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PREÂMBULO
Art. 2º A CJAM, não decide por si mesmo os litígios submetidos às suas Câmaras de
Conciliação e Arbitragem; apenas instrui a operacionalização e regulamenta o
desenvolvimento dos procedimentos da Mediação, Conciliação e Arbitragem nos
parâmetros definidos por este Regimento Interno.
Parágrafo Único A CJAM, não decide por si mesmo os litígios submetidos às suas
Câmaras de Conciliação e Arbitragem; apenas instrui a operacionalização e regulamenta
o desenvolvimento dos procedimentos da Mediação, Conciliação e Arbitragem nos
parâmetros definidos por este Regimento Interno.
Art. 8º A CJAM tem competência em todo Território Nacional e nos Países integrantes
do Mercosul.
Art. 9º A CJAM é regida por uma diretoria executiva composta de Presidente e Vice-
Presidenta.
IV. Prover, no sentido de que sejam aplicados o presente Regimento, os demais atos
normativos expedidos pela, CJAM, dirimindo as dúvidas suscitadas pelas
Câmaras Arbitrais-franqueadas;
XI. Velar pelo bom andamento da CJAM, dos órgãos que lhe são subordinados e das
Câmaras Arbitrais - franqueadas;
XIX. Aprovar todas as questões relacionadas com a atuação das Regiões nos
respectivos Estados e das Câmaras de Conciliação e Arbitragem;
XXV. Delegar funções e constituir procuradores, salvo nos casos previstos nos incisos
anteriores;
II. Exercer as funções específicas que lhe seja delegadas pelo Presidente;
§ 2º Julgar:
§ 3º Decidir sobre:
Parágrafo Único.
1ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Goiás;
2ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Distrito
Federal;
3ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Mato Grosso
do Sul;
4ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Mato Grosso;
5ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Rondônia;
6ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Acre;
7ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Amazonas;
8ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Roraima;
9ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Pará;
10ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Amapá;
11ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Tocantins;
12ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Maranhão;
13ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Piauí;
14ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Ceará
15ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Rio Grande do
Norte;
16ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Paraíba;
17ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Pernambuco;
18ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Alagoas;
19ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Sergipe;
20ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Bahia;
21ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Espírito Santo;
22ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Rio de
Janeiro;
23ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Minas Gerais;
24ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – São Paulo;
25ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Paraná;
26ª Região - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Santa
Catarina;
27 ªRegião - Câmara de Justiça Arbitral e Mediação do Mercosul – Rio Grande do
Sul;
III. Opinar sobre quaisquer assuntos que lhe seja submetido pela CJAM;
VIII. Assinar conjuntamente com os demais responsáveis, por ele constituído, cheques
e demais títulos de crédito e movimentação bancária da Câmara de Conciliação e
Arbitragem;
IX. Nomear procuradores judiciais e extrajudiciais, nas questões que não envolvam
poder de decisão, salvo poder especial para tanto;
X. Assinar documentos particulares ou públicos que contraem responsabilidades
para com a Câmara de Conciliação e Arbitragem, conjuntamente com os demais
Árbitros designados para o ato;
XII. Representar junto a CJAM, o Árbitro que manter conduta em desacordo com os
bons costumes e a ordem publica e que contrarie a moral e a imagem da Câmara
de Conciliação e Arbitragem para o início do Processo Disciplinar
Administrativo;
XVIII. Cumprir e fazer cumprir esse Regimento Interno e as demais normas deliberadas
pela CJAM ou pela Câmara de Conciliação e Arbitragem;
XXI. Submeter parecer ao Presidente da CJAM resultado final sobre o exercício dos
Árbitros integrantes da Câmara de Conciliação e Arbitragem na data definida
por este.
Parágrafo Único Fica neste ato estabelecido que o Árbitro Titular é o Sócio-Gestor na
Franquia.
Art. 20 Pode ser Árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
II. Tenha intervindo na solução do litígio, como mandatário judicial de uma das
partes, prestado depoimento como testemunha, atuado como perito ou
apresentado parecer;
III. For cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou na colateral, até o
terceiro grau inclusive, de uma das partes;
IV. For cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou na colateral, até o
segundo grau inclusive, do advogado ou procurador de uma das partes;
VII. Alguma das partes for seu credor ou devedor, ou de seu cônjuge, ou de parente
em linha reta ou colateral até o terceiro grau;
VIII. For herdeiro presuntivo, donatário, empregador ou empregado de uma das
partes;
IX. Receber dádivas antes ou depois de iniciado o litígio, aconselhar alguma das
partes acerca do objeto da causa ou fornecer recursos para atender às despesas
do processo.
XII. For a pessoa que trouxe a causa para a CJAM, seja como procurador, Árbitro ou
que tenha algum interesse no litígio;
Parágrafo Único Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos incisos anteriores,
compete ao Árbitro, a qualquer momento, declarar seu impedimento e recusar sua
nomeação, ou apresentar sua renúncia mesmo que tenha sido indicado por ambas as
partes, ficando pessoalmente responsável pelos danos que vier a causar pela
inobservância desse dever.
§ 1º O mesmo procedimento aplicar-se-á nos casos em que uma das partes solicite
unilateralmente que a Câmara de Conciliação e Arbitragem atue em um procedimento
de Mediação e/ou Arbitragem com o fim de resolver o conflito que mantém com a parte
contrária.
I – Conciliação
II – Mediação
III – Arbitragem
Assinam:
CONTRATANTE CONTRATADO
§ 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais
§ 2º É lícito formular pedido genérico quando não for possível determinar, desde logo,
a extensão da obrigação.
Art. 42 Transcorrido o prazo mencionado no item anterior, caso o (a) requerido (a) se
manifeste a favor da instituição de Mediação/Conciliação, será lavrado o contrato
conforme discriminado no artigo 51.
Art. 43 Caso não haja manifestação da parte requerida, ou, em havendo, tenha sido
contrária, será comunicada a parte requerente por escrito e arquivar-se-á a solicitação
sem prejuízo de ser renovada oportunamente.
Parágrafo Único Nova convocação poderá ser expedida se assim entender válido o
Árbitro Titular da Câmara de Conciliação e Arbitragem, desde que haja comum acordo
com a parte requerente.
I. O nome, qualificação e endereço das partes, bem como dos seus respectivos
procuradores ou advogados, se houver, e caso acordado entre as partes,
delegação à Câmara de Conciliação e Arbitragem que designe o(s)
Mediador/Conciliador(s);
V. O lugar da Mediação/Conciliação.
I. A agenda de trabalho;
III. Solicitar às partes que procurem toda informação técnica e legal necessária para
a tomada de decisões.
Art. 63 O Mediador não poderá ser responsabilizado por quaisquer das partes por ato
ou omissão relacionado com a mediação conduzida de acordo com as normas éticas e
regras com as partes acordadas.
Art. 64 Os procedimentos são sigilosos, sendo vedado aos media e poderão realizar-se
em horário de conveniência das partes, desde que previamente ajustado, conforme
dispuserem as normas de organização da instituição.
Art. 65 Os prazos que serão fixados pelo Conciliador ou Mediador serão peremptórios
e improrrogáveis, computando-se os dias úteis e não úteis. Se o dia do vencimento do
prazo não for útil no lugar do desenvolvimento do processo de Mediação/Conciliação,
tal vencimento prorrogar-se-á até o primeiro dia útil imediato seguinte.
Art. 66 Se houver acordo total ou parcial, serão consignados de forma clara e precisa
os pontos do acordo, determinando as obrigações de cada parte, os prazos para seu
adimplemento, montante e demais acordos devidamente especificados. Na Conciliação
ou Mediação parcial, serão determinados os pontos em discórdia.
SEÇÃO IX - ENCERRAMENTO DO PROCEDIMENTO DE CONCILIAÇÃO
OU MEDIAÇÃO
II. Por uma declaração escrita pelo Conciliador ou Mediador, no sentido de que não
se justifica aplicar mais esforços para buscar a composição;
III. Por uma declaração conjunta das partes, dirigida ao Conciliador ou Mediador,
com o efeito de encerrar o procedimento;
IV. Por uma declaração escrita de uma parte para a outra e para o Conciliador ou
Mediador, com o efeito de encerrar o procedimento.
Art. 73 A parte que desejar recorrer à arbitragem deverá solicitá-la à Câmara de Justiça
Arbitral e Mediação do Mercosul em requerimento por escrito, do qual corresponde a
Petição Inicial, que constarão necessariamente, os requisitos previstos na Lei nº.
5.869/73 Código de Processo Civil, no artigo 282, com as devidas modificações para
trâmites na Justiça Arbitral. Dispõe o artigo 282 do Código de Processo Civil:
§ 1º Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados, desde
logo, a nomear mais um árbitro. Não havendo acordo, requererão as partes ao órgão do
Poder Judiciário a que tocaria, originariamente, o julgamento da causa a nomeação do
árbitro, aplicável, no que couber, o procedimento previsto no art. 7º da Lei 9.307/96.
Art. 76 Poderão ser indicados para a função de Árbitro, a critério das partes, tanto os
membros do quadro de árbitros da Câmara de Conciliação e Arbitragem, quanto outros
que dela não façam parte, desde que tenham seu nome aprovado pela Secretaria da
Câmara de Conciliação e Arbitragem.
Parágrafo Único A pessoa indicada como árbitro, antes de aceitar a função, deverá
revelar todas as circunstâncias que possam gerar dúvidas justificadas acerca de sua
imparcialidade ou independência, firmando TERMO DE INDEPENDENCIA junto à
Câmara de Conciliação e Arbitragem, que fornecerá cópia às partes.
Art. 77 Se o Árbitro escusar-se antes de aceitar a nomeação, ou, após a nomeação, vier
a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função ou sendo acolhida a sua
recusa assumirá seu lugar o substituto indicado no COMPROMISSO ARBITRAL.
Nada constando na Convenção de Arbitragem ou diante da impossibilidade de assunção
pelo substituto anteriormente indicado, o substituto será designado pelo Árbitro Titular
da Câmara de Conciliação e Arbitragem, se houver esta previsão no Compromisso
Arbitral.
Art. 78 Nada dispondo a Convenção de Arbitragem e não chegando as partes a um
acordo sobre a nomeação do Árbitro a ser substituído, procederá a parte interessada da
forma prevista no artigo 7º da Lei 9.307/96, a menos que as partes tenham declarado,
expressamente, na Convenção de Arbitragem não aceitar substituto.
Art. 80 A convocação é o ato pelo qual se chama a juízo arbitral o requerido a fim de
comparecer à audiência de conciliação, para firmar a convenção de arbitragem por meio
do compromisso arbitral, quando poderá tentar solução amigável que atenda aos seus
interesses e aos do reclamante.
I. A convocação será feita em registro postal ou por meio de pessoa designada para
tal ato.
II. A convocação constará a data da audiência de conciliação e arbitragem.
I. O nome, qualificação e endereço das partes, bem como dos seus respectivos
procuradores ou advogados, se houver,
III. O nome e qualificação dos Árbitros pelas partes indicados, bem como dos seus
respectivos substitutos, se assim for convencionado pelas partes;
VII. A autorização para que os Árbitros julguem por equidade ou pelo ordenamento
jurídico se assim for convencionado pelas partes.
§ 2º Não havendo acordo nos termos propostos as partes sairão cientes da data da
audiência de instrunção e julgamento devendo, neste momento, apresentar rol de
testumunhas para a devida convocação.
§ 5º Não requerendo a parte interessada a citação a que se refira o presente artigo, fica
extinto o procedimento arbitral pagando-se as custas e os honorários do (s) Árbitro (s)
conforme firmado no compromisso arbitral.
§ 1º O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em local, dia e hora
previamente comunicados, por escrito, e reduzido a termo, assinado pelo depoente, ou a
seu rogo, e pelo(s) Árbitro(s).
Art. 95 As partes podem apresentar todas as provas que julgarem úteis à instrução do
processo e ao esclarecimento do(s) Árbitro(s).
Art. 97 Todas as provas serão produzidas perante o(s) Árbitro(s) que notificará à outra
parte para, em prazo definido, sobre elas se manifestar.
Art. 101 Salvo se as partes convencionarem de modo diverso, o(s) Árbitro(s) proferirá
a sentença em até 30 (trinta) dias, contados do término da última audiência realizada,
podendo tal prazo, ser prorrogado pelo Árbitro(s) se julgar oportuno, observando o
previsto na Lei 9.307/96.
Art. 102 Quando forem vários os Árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não
houver decisão unânime, prevalecerá o voto do presidente do Tribunal Arbitral da
causa. O Árbitro que divergir da maioria poderá declarar seu voto em separado.
Art. 103 A sentença arbitral será assinada pelo Árbitro ou por todos os Árbitros. Na
hipótese de um ou alguns dos Árbitros não puder ou não querer assinar a sentença,
certificar-se-á tal fato.
Art. 105 Da sentença arbitral constará também a fixação das custas com a Arbitragem,
inclusive os honorários dos Árbitros e perito(s), bem como da responsabilidade de cada
parte pelo pagamento destas verbas, cujos valores serão extraídos de conformidade com
o contido na Tabela de Custas e Honorários da CJAM, observando-se o contido na
Convenção de Arbitragem.
Art. 107 As partes ficam obrigadas a cumprir a sentença arbitral, tal como proferida, na
forma e prazo consignados. A Sentença Arbitral de natureza condenatória constitui
Título Executivo Judicial.
III. Honorários periciais, bem como qualquer outra despesa decorrente de assistência
requerida pelo (s) Árbitro (s) da Câmara de Conciliação e Arbitragem;
IV. Despesas suportadas pelas testemunhas, na medida em que sejam aprovadas pela
Câmara de Conciliação e Arbitragem;
Art. 112 Se, ainda assim, tal depósito não for efetuado, o Árbitro Titular da Câmara de
Conciliação e Arbitragem poderá suspender o procedimento arbitral, sem prejuízo da
cobrança das importâncias efetivamente devidas.
Art. 113 Todas as despesas que incidirem ou forem incorridas durante a arbitragem
serão suportadas pela parte que as requereu, ou pelas partes, igualmente, se decorrentes
de providências requeridas pelo(s) Árbitro(s).
Art. 115 A Tabela de Custas e Honorários elaborada pela CJAM poderá ser por ela
periodicamente revista, respeitado quanto às arbitragens, mediações ou conciliações já
iniciadas o previsto na tabela então vigente.
Art. 117 Salvo estipulação em contrário das partes, aplicar-se-á a versão do Regimento
vigente na data da protocolização, na Câmara de Conciliação e Arbitragem, da Pedido
Inicial ou autorização para ação de cobrança.
Art. 119 Desde que preservada a identidade das partes, ou ainda quando houver
interesse destas, comprovado através de expressa e conjunta autorização, poderá a
Câmara de Conciliação e Arbitragem divulgar em ementários e/ou excetos a sentença
arbitral ou termo de mediação/conciliação.
Art. 120 A Câmara de Conciliação e Arbitragem poderá fornecer a qualquer das partes,
mediante solicitação escrita, e, recolhidas as custas devidas, cópias certificadas de
documentos relativos aos procedimentos.
Publique-se e cumpra-se.