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Amina Sumaila Amisse
Amina Sumaila Amisse
TURMA: E18
CADEIRA: FARMAGOLOGIA
TEMA: MALÁRIA
DOCENTE:BENILDO MUAGIRO
NAMPULA
2023
AMINA SUMAILA AMISSE
TURMA: E18
CADEIRA: FARMAGOLOGIA
TEMA: MALÁRIA
NAMPULA
2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................4
A MALÁRIA................................................................................................................................5
ETIOLOGIA.................................................................................................................................5
EPIDEMIOLOGIA DA MALÁRIA............................................................................................6
PREVENÇÃO DA MALÁRIA....................................................................................................7
O TRATAMENTO DA MALÁRIA.............................................................................................8
CONCLUSÃO............................................................................................................................10
REFERENCIAS..........................................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Na introdutiva deste trabalho foi de tanto esforço para a pesquisa deste, e consegue muitas
informações que me levaram a muita carga mental sobre a mesma informação, mas dizer que a
mais importante destas é sobre o a prevenção. E dizer pude perceber que para prevenir a malária
deve-se administrar aos viajantes para áreas endémicas quimioprofilaxia (ver tabela Fármacos
usados para prevenir a malária). Informações sobre países onde a malária é endêmica estão
disponíveis no Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (ver CDC: Yellow Fever and
Malaria Information, by Country e CDC: Malaria); informações incluem os tipos de malária,
padrões de resistência, distribuição geográfica e profilaxia recomendada.
A MALÁRIA
É causada por quaisquer das quatro espécies de Plasmodium. Cerca de metade da população
mundial corre risco de ter malária. A malária é endêmica na África, na Índia e em outras regiões
do sul e sudeste da Ásia, nas Coreias do Sul e do Norte, no México, na América Central, no Haiti,
na República Dominicana, na América do Sul (partes do norte da Argentina), no Oriente Médio
(Turquia, Síria, Irã e Iraque) e na Ásia Central. Os Centers for Disease Control and Prevention
(CDC) fornecem informações sobre cada específicos onde há transmissão de malária (ver CDC:
Yellow Fever and Malaria Information, by Country), os tipos de malária, os padrões de
resistência e a profilaxia recomendada (ver CDC: Malaria).
Em 2020, houve aproximadamente 241 milhões de casos de malária, com 95% deles na África
(ver 2021 World Malaria Report). Estima-se que 627 mil pessoas morreram de malária em 2020,
maioritariamente crianças 5 anos de idade. Desde 2000, as mortes por malária diminuíram em
cerca de 30% por causa de esforços do RBM RBM (Roll Back Malaria) Partnership to End
Malaria, que tem 500 parceiros (inclusive países endêmicos e várias organizações e instituições).
Apesar de décadas de declínio, a quantidade de mortes aumentou em 2020 como resultado de
interferências decorrentes da pandemia de covid-19.
ETIOLOGIA
Desde 2700 a.C., na antiguidade chinesa, que são encontradas ao longo de toda a História escrita
referências à febre periódica característica da malária.A malária pode ter contribuído para o
declínio do Império Romano, onde era uma doença tão comum que chegou a ser conhecida como
"febre romana". Várias regiões do império eram consideradas de risco devido à presença de
condições favoráveis aos vetores de malária, como o sul de Itália, a ilha de Sardenha, as lagoas
Pontinas, as regiões baixas da costa da Etrúria e a cidade de Roma ao longo do rio Tibre. A
presença de água estagnada nas terras alagadas e derivada da agricultura proporcionava aos
mosquitos condições ideais de reprodução.
O termo malária tem origem no italiano medieval mala aria, ou "maus ares"; a doença era
anteriormente denominada "ague" ou "febre dos pântanos" devido à sua associação com os
terrenos alagados.A malária era comum em grande parte da Europa e da América do Norte, onde
já não é endémica, embora continuem a ser registados casos importados.
EPIDEMIOLOGIA DA MALÁRIA
A Malária é uma doença endêmica na maior parte dos trópicos. No Brasil, a região endêmica para
essa patologia é a Amazónia, factores socioambientais, variação climática e bioma estão
integralmente relacionados com a incidência da doença, devido a isso, na região Norte, há um
favorecimento da proliferação do protozoário. Ademais, é um local precário financeiramente,
com baixa assistência médica, o que beneficia o alto índice da doença. Estima-se que no ano de
2019 houveram cerca de 219 milhões de casos confirmados no mundo, além disso, todos os anos
são relatados cerca de 2000 casos da doença nos EUA em pessoas que viajam para regiões
tropicais.
PREVENÇÃO DA MALÁRIA
Deve-se administrar aos viajantes para áreas endémicas quimioprofilaxia (ver tabela Fármacos
usados para prevenir a malária). Informações sobre países onde a malária é endêmica estão
disponíveis no Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (ver CDC: Yellow Fever and
Malaria Information, by Country e CDC: Malaria); informações incluem os tipos de malária,
padrões de resistência, distribuição geográfica e profilaxia recomendada.
A Malária durante a gestação é uma ameaça grave à mãe e ao feto. Cloroquina pode ser usada
durante a gestação nas áreas onde Plasmodium spp são suscetíveis, mas não há nenhum outro
esquema profilático seguro e eficaz, assim as gestantes devem evitar viajar para áreas resistentes
à cloroquina sempre que possível. O tratamento da malária durante a gestação depende da espécie
de Plasmodium infectante e dos padrões de resistência conhecidos na área de aquisição (ver
CDC: Treatment of Malaria: Guidelines For Clinicians (United States): Alternatives for Pregnant
Women).
A segurança da mefloquina durante a gestação não foi documentada, mas experiência limitada
sugere sua utilização quando se julga que os benefícios excedam os riscos. Doxiciclina,
atovaquona/proguanil, primaquina e tafenoquina não devem ser usadas durante a gestação.
As artemisinas têm meia-vida curta e não devem ser usadas para profilaxia.
Usar spray de inseticidas residuais de permetrina ou contendo permetrina (que têm ação
prolongada);
Colocar telas nas portas e janelas;
Utilizar mosquiteiro (preferencialmente impregnados com permetrina ou piretrum) em
torno das camas;
Tratar roupas e equipamentos (p. exp., botas, calças, meias e barracas) com produtos
contendo 0,5% de permetrina, que continuam protegendo mesmo após várias lavagens
(existem roupas já pré-tratadas que podem ter efeito protetor mais prolongado);
Aplicar repelentes de mosquitos como DEET (dietiltoluamida) 25 a 35% à pele exposta;
Usar camisas de manga longa e calças compridas protetoras, especialmente entre o
anoitecer e o amanhecer, quando os mosquitos Anopheles estão ativos.
As pessoas que planejam usar repelentes que contêm DEET devem ser instruídas a
Aplicar repelentes somente na pele exposta, conforme indicado no rótulo e usar com
moderação perto das orelhas (não devem ser aplicados ou pulverizados nos olhos ou na
boca);
Lavar as mãos após a aplicação;
Não permitir que crianças manuseiem repelentes (adultos devem aplicar o repelente nas
mãos primeiro, então espalhá-los delicadamente sobre a pele da criança);
Aplicar o repelente em quantidade apenas suficiente para cobrir a área exposta;
Remover o repelente depois de retornar para ambientes internos;
Lavar as roupas antes de usá-las novamente a menos que indicado do contrário na etiqueta
do produto.
A maioria dos repelentes pode ser usada em bebés e crianças < 2 meses. A Environmental
Protection Agency não recomenda precauções adicionais para a utilização de repelentes
registrados para crianças ou gestantes ou nutrizes.
O TRATAMENTO DA MALÁRIA
Fármacos antimaláricos
A malária grave requer tratamento urgente, preferencialmente com artesunato intravenoso, que é
o único fármaco disponível nos EUA para tratamento parenteral da malária grave (ou para
pacientes que não podem tomar fármacos por via oral). Se o artesunato não estiver imediatamente
disponível, iniciar a terapia oral temporária com artemeter/lumefantrina, atovaquona/proguanil,
sulfato de quinina (mais doxiciclina ou clindamicina por via intravenosa) ou, se nada mais estiver
disponível, mefloquina. Em pacientes que apresentam vômitos, um antiemético pode ser útil.
Aqueles que não são capazes de deglutir (p. ex., por causa de delirium) podem receber
comprimidos esmagados de artemeter/lumefantrina ou atovaquona/proguanil via sonda
nasogástrica.
CONCLUSÃO
Depois de tanto foco e determinação da investigação desta matéria, cheguei a conclusão que a
malária grave requer tratamento urgente, preferencialmente com artesunato intravenoso, que é o
único fármaco disponível nos EUA para tratamento parenteral da malária grave (ou para
pacientes que não podem tomar fármacos por via oral). Se o artesunato não estiver imediatamente
disponível, iniciar a terapia oral temporária com artemeter/lumefantrina, atovaquona/proguanil,
sulfato de quinina (mais doxiciclina ou clindamicina por via intravenosa) ou, se nada mais estiver
disponível, mefloquina. Em pacientes que apresentam vômitos, um antiemético pode ser útil.
Aqueles que não são capazes de deglutir (p. ex., por causa de delirium) podem receber
comprimidos esmagados de artemeter/lumefantrina ou atovaquona/proguanil via sonda
nasogástrica.
REFERENCIAS
Ferreira MU, Nobrega de Sousa T, Rangel GW, et al: Monitoring Plasmodium vivax resistance to
antimalarials: persisting challenges and future directions. Int J Parasitol Drug-Drug Resist 15:9-
24, 2021. doi:10.1016/j.ijpddr.2020.12.001