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,José Francisco Ramalho
ENGENUEIRO
..•. .. ,
'EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 02"
VARA DO TRABALHO DE SIMÕES FILHO - BAHIA

PROCESSO W 0000607-86.2010.5.05.0102 RTOrd'

!. , .. RECLAMANTE: Lourival da Costa ..
.RECLAMADO: Petrol Industrial S.A.
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PROl. Nn.l0~ 02,11. 0007:::6

0000607-86-2010-5-05--0 102-~~r::r,j
De:; t i.no; Sf'iF - JG.2
16/02/il 11:52

. :

José Francisco. Alves de Miranda Ramalho Filho, abaixo assinado,

e~genhei~o civil, qe minas e de segurança do trabalho ieg~larm~nteinscrito
no CREAIBA, perito judicial nomeado na reclamação trabalhista epigratàda,
após ~as diligências necessárias e criterioso exame da matéria em questão,
vem apresentar suas conclusões, consubstanciadas no laudoÇjue se segue.
Requer, por oportuno, que sejam levados em consideAção os valores
estimados em planilha demonstrativa anexa ao laudo quando do arbitramento
dos honorários definitivos, sendo ainda informado caso homologado acordo
entre as partes, conciliação ou quando da prolação da sentença.
c
"1'" Nestes termos . ~'

. Pede deferimento .
. .. ~,

\'!V~dk2d, f'""lm d, 2011

ri: r n ISCO ama

erito do Juízo . . '.
CREA 15127-D BA
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, ~ Rua Mário Rego dos Santos, 17, Edifício Aura; Apt. 202, Vjl~l Launl- Salvador _ BA CEP: ;0270-200
~, • o.' TEL (71 ~3740-7027 I FAX (71) 3328-5884 c-mui!: jntarl-lmalho@ig.cilm.l)r

.;. ..
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 José Francisco Ramalho
ENGENUEIRO

LAUDO PERICIAL DE INSALUBRIDADE

01- DAS ALEGAÇÕES DAS PARTES E DO PEDIDO

O Reclamante alegou, na inicial, que "... foi admitido pela Reclamada em

01/07/2002, para exercer a função de Torneiro Mecânico. Foi dispensado
semjusta causa ou motivo em 10/03/2010.
[...}
Apesar de haver sido contratado para o exercício da função de Torneiro
Mecânico, o Reclamante era constantemente alocado para suprir o papel de
Mecânico de Manutenção, Eletricista e Montador.
Comprovam os anexos laudos periciais que os exercícios de todas asfunções
supra descritas, para as quais era determinado ao Reclamante que
efetuasse,foram conceituadas como Insalubres, segundo avaliação dos mais
diversos peritos. Diariamente, submetia-se o Reclamante ao contato direto
com as mais diversas espécies de produtos químicos e ruído excessivo, razão
pela qual pugna pelo adicional devido.
Conforme aduz o artigo 192 da CL T, o exercício de trabalho em condições
insalubres assegura a percepção de adicional de insalubridade nos
percentuais de 40%, 20% e 10% sobre o salário mínimo.
Como a Reclamada só fornecia parte dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) não era possível a neutralização ou a eliminação
satisfatória das condições insalubridades do ambiente de trabalho, nos
moldes do artigo 191, 11 da CLT".

Diante das alegações formuladas o Rec!am[mte pleiteou, no item "d" do seu

rol de pedidos, O recebimento do adicional de insalubridade no percentual
de 40% que lho entende devido pelo Reclamado, o MM. Juizo determinando
a realização da correspondente perícia técnica para o deslinde e
esclarecimento dos fatos

O Reclamado, ao contestar o pedido formulado, alegou que "O reclamante,

da admissão atéjaneiro/2005, inclusive, exerceu afunção de 'Torneiro N4 '.
A partir de 01.02.2005 e até afinal do vinculo empregatício, o reclamante
exerceu na reclamada afunção de 'Torneiro N5'.
[. . .}
Sustenta o reclamante que teria laborado, durante todo o vínculo
empregaticio mantido com a reclamada, exercendo as funções de torneiro
mecânico, eletricista, mecânico de manutenção e morrfador e que, no
exercício dessas funções, submetia-se diariamente ao contato direto com as
mais diversas espécies de produtos químicos e ruído excessivo, motivo pelo
 José Francisco Ramalho
ENGENIIEIRO

qual reclama o pagamento do adicional de insalubridade no percentual de

40% sobre o salário mínimo durante todo o vínculo empregatício.
{
. .}
Outrossim, fica também contestada a alegação do reclamante de que ficava
exposto a produtos químicos e ruídos excessivos.
O documento de fi. 69 revela que o elemento ruído encontrava-se nafaixa de
85 decibéis, portanto, dentro do limite permitido pela NR J 5, além do que,
como já dito, a reclamada fornecia protetores auriculares por extrema
r>nllfnlrt
.........
~•.. , /) '1
~"......•.....•. /T'III? nliVVli'l/lrt"n
•..•...........•. /'I11nlrt1Joll'
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"•...•..........•

No que diz respeito ao elemento químico (óleo solúvel), o referido óleo

também não constituía risco ao reclamante haja vista que o mesmo era
misturado em água, numa proporção de 80% de água para 20% de óleo,
além de que, para dirimir qualquer eventual ação do referido agente a
reclamada fornecia os EPl'S necessários à sua neutralização, a exemplo do
creme, conforme atestam os recibos anexos".

02- DAS DILIGE~~CIASPERICIAIS

Realizadas em 08/02/2011, a partir das 13h30, nas instalações do

Reclamado, com endereço na Via Periférica l, ClA, Simões Filho, Bahia, as
partes notificadas previamente, certidão fls. 375, com a seguinte sequência
de ações, respeitados os ditames do CPC:

• Vistoria e exame geral nas áreas do setor de produção e de montagem

de peças do Reclamado, formando uma visão global das condições
ambientais de trabalho presentes, avaliando in loco a possibilidade da
existência de áreas, condições ou agentes insalubres, particularmente
associadas às atividades que foram aquelas realizadas pelo Reclamante;

• Avaliação e análise das condições de trabalho que foram as do

Reclamante, mediante o acompanhamento pessoal das atividades e tarefas
realizadas por outros trabalhadores a serviço do Reclamado nos mesmos
ambientes laborais que foram os daquele;

• Entrevista com outros empregados do Reclamado, ouvidos na

qualidade de testemunhas (CPC, art. 429);

• Estudo e análise dos autos do processo, literatura técnica e jurídica

pertinente ao assunto, consulta a fontes especializadas e a laudos simi lares
anteriormente elaborados pelo perito;
 José Francisco Ramalho
Io:NGENIIEIRO

o Reclamante compareceu, pessoalmente, acompanhando o transcurso das

diligências periciais de campo, descrevendo quais as suas atividades laborais
desenvolvidas nas instalações periciadas, os respectivos, locais de trabalho e
tudo o mais que entendeu ser relevante para o esclarecimento dos fatos, o
Reclamado tendo sido representado, na ocasião, pelo Sr. Sílvio Costa Santos,
engenheiro de segurança do trabalho da empresa.

Na qualidade de testemunhas, embora não compromissadas, valiosas fontes

subsidiárias de informações, foram contatados e ouvidos, nos seus postos de
trabalho, individualmente, os seguintes empregados do Reclamado,
conhecidos e contemporâneos de trabalho dos Reclamantes:

• Clóvis Bonatti, engenheiro mecânico;

• Gileno Dourado, torneiro mecânico;
• Antonio da Silva santos, ajustador mecânico.

As descrições das atividades laborais desenvolvidas pelo Reclamante

fornecidas pelas testemunhas foram coincidentes entre si, corroborando o
que foi visto pelo perito ao avaliar a execução das tarefas realizadas nas
dependências fabris do Reclamado pelos diversos trabalhadores em serviço
no setor de produção e de montagem de peças.

04- DOS AMBIENTES E DAS ATIVIDADES LABORAIS DOS

RECLAMANTES

o Reclamado é uma empresa dedicada ao ramo de prestação de serviços c

fabricação de peças e equipamentos voltados para os setores químico,
petroquímico e de prospecção de petróleo, tendo como seu principal cliente a
Petrobrás, o seu quadro funcional sendo composto por sessenta e três
empregados contratados e sete trabalhadores terceirizados.
As instalações de propriedade do Reclamado possuem linhas de produção,
escritórios administrativos, instalações sanitárias, refeitório, vestiários,
almoxarifado, salas de supervisão, tudo em satisfatório estado de
conservação, apresentando sinalização de segurança e equipamentos de
proteção coletiva nas suas diversas áreas, com bons níveis de iluminação e
ventilação natural e artificial nas dependências do setor de produção.
Os equipamentos fabricados pelo Reclamado são produzidos, basicamente, a
partir do aço carbono, aço de baixa liga e aço inoxidável, sendo utilizados,
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~ 'José Francisco Ramalho

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':, : aÍrida'bronze a]umínio emoneI, materiais que são adquiridos nas forinas de
.: ~.. fuiídid~s, forlados elaminados, do tipo barras e tubos, !3- fabricação dos
'< • equipamentôsrealizada em etapas de produção, sequenciadás, tudo conforme
" informado e apresentado, em campo, ao perito. .
o "As etapas de produção das peças e equipamentos ocorrem em um Galpão de
Usinagem, onde são realizadas, as ,operações iniciais de corie e usinagem, e
, . no Galpão de Montagem, local de' realização das operações de tratamento'
".. térmico, soldagem, fosfatizaçã~;jateamento, pintur~,' montagem /
". -'-,~~-p.;:;'h~
r~aprn p tp~tp
_..-o-._~- --~-- h-i,.-lrrH;,t6til"'A
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, " O: galpão destinado à produção das peças, local de trabalho que foi o do
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.:' f. Rec)amantt;:,. ocupa uma área ,de ;aproximados . 2.000 m2, com piso em
.cimento, pé direito de aproximados 6,0 metros, com cobertura 'em telhas do
" . tipo camiletase fechamentos laterais em paredes de alvenaria de blocos, o
"~o
ambiente iluminado natural e artificialmente e ventilado naturalmente.
.;
;j
-~Ó Re~lam~te laborou tias atividades de torneiro, realizando serviços de
'';~

..to'rnea'na nas peças em processo. de fabricação, sendo que, de forma

esporádica, realizava pequenos 'serviços mecânicos nas borribas d~s tomos .
. Também de forma esporádica, oReç]amante realizava a montagem das peças
cJoseqliipamentos fabricados, tarefa que .. era realizada no galpão de
j,.
" ., 'mõntagem e encaixotamento, localizado na região posterior' da área da '.
•", unid~de fabril do Reclamado ,..' .' .
. , ,. riàbálhou o ReClamante, principalmeni~: ematividadede t~mearia, q~e ,jem
< ,.;;:ser o processo de trabalhamento,das peças realizado com'equipamentos do -
tipo tornos, na presença de lima solução em massa de aproximadamente
2;25% de óleo. solúvel em água (20, litros' de água e 0,5 litr.os de óleo
. solúvel), que é utilizado no resfriamento e lubrificação da peça em usinagem
"e ferr3;menta de corte. ' .
9 tomo mecânico é uma máquina operatriz extremamente versátil utilizada
, ~ 'rj~' confecção ou acabamento em peças, fazendo uso de placas para fixação
iAa peça a ~er trabalhada, basicamente composto de uma unidad~ em forma
'., . decaixaque sustenta uma estrutura chamada cabeçote fixo, a composição da
.~, 'Í11á.-quina .:contendo;. ainda, . duas superfícies orientadoras" chamadas
. ~ barramentó,que, por 'exigências de durabilidade e precisão, são temperadas e
retificadas:" ';. :-."'. .'~ ..•, ,~: ... '. .' .. . ..
-O toTIleamento é a operação re;Uizadapelo torno, tratando-se da combínação
.•.. de dàis movimentos: rotação da peça e movimento de avanço da ferramenta,
. E.!U algumas aplicações, a peça ,pode ser estacionária, Com a ferramenta
. : girando ao seu redor para cortá-la; mas basicamente o princípio e o mesmo.
i(". Q. !TI0vimento.de avanço da ferramenta pode ser ao longo da peça, o que
.• ";: s!gnifiéaque o diâmetro' da peça será torneado para um tamanho menor.
'] );r'A}ternativamente' a',ferrainei1tap9êI~. avançar em- direção ao centro, jJara. o
~:.>finàl da peça, ó,qut;:significa que apeça será faceada
.•. <._~;t"'.>i:',Jf
.• ' _,.... " -'t", >'/'.
~::".".:'" '.~,:'.' '-",' .-.:,;. ,,,' .
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l .. José Francisco Ramalho
ENGENIIEIRO

D~ránte otorneamento das peças, asolução de óleoresfriaclor com a lim'alha

;
,'" ge~ada cai na bacia coietora da "máquina, havendo a filtragem em uma tela
., 1
." q~e deixa passar ,a solução e ret~m a limalha, o processo sendo contínuo até a
~i .".' cóncliisão da usinagem da peça,"sendo que as' caixas de engrenagens e
. \"'sistemashidráulicos das máquipas deusinagem são lubrificadas, com óleo,
J
, qu~ 'é reposto ...~.
de acordo com a necessidade de manutenção. .
I ,,~.,...- ~ -
-r:..

, , . São as seguintes as máquinas e equipamentos existentes na etapa da tornearia

,,'~ . ~"ü,$inagem das' ~eç,as: . ..~ ",",'

- 09 tornos convéncionais; J •

.,: "-'ÔS'tornos de coÍ1troJenumérico (CNC);

f .' . ."'~. '" - Ol15runidôra'
..-.'
'~~", .... , _~. ; .. -.' " ," :

",:' -Ol'fresámanual; c'

. , .,~- 02 fr~sas de controle numérico;. ,.
~
.. "
.,:'02rriaridrilhadoras; .
", - 03.máquinas de' afiação de ferrâmentas; .
:~
.,
.. ~:,.',.~~'O~l- furadei~as ~e bâIlcada; . .
,i
•

. ~~'OI plaina limadora; .

,_ . - 02 serras fitas:
>~
02 policor:tes;
., "- .•: oi. retifica cilíndrica; ..
J '. '.'
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, - Orr~tifica plana;
., . ,.,.. '~01 afiàdora:'.' , •
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. : .•••r '~ , . . ~"

". . • '.' c 02.esmeris. .

,",'
. .:.,.
~ -.
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Trabalhou O' Reclamante, ainda,. embora dé. forma'" esporádica .

e
yi de,scontimiada, nos serviços de montagem, etapa do proç~sso J?O qual as
. peças são montadas para compor o equipamento em fabricação, ocasião em
I
, que é feita a preparação da embalagem de madeira onde será colocada a peça I,
','. oü,:<'equipame.nto produzido, sendo utilizada serra elétridâ para preparar a
embalagem. de madeira de aconjo.' com as dimensões da peça ou
I
.:(equipamento.. ....
Aproximad~mente 50% da'produção final constitue-se de equipamentos que i
"
~
I
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.- '.. necessitam sereni,montados e outra' metade da produção é vendida como a I
"", .- peça separada. ' " "' ,. . "
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. ~"'1!- ..•. . • , M
';,,' q~Reclamado comprovou o fornecimento de equipamentos de proteção
indi;idl.lal. mediante a apresentação dos originais dos registros em fichas !
I
individuais assinadas pelo Reclamante, cópias fls. 345/346/347/348 dos j
.,"" autqs, bem como apresentando as cópias do PPRA e PCMSO atualizadas ..
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 José Francisco Ramalho
ENGENIIf:IHO

05- DAS AVALlAÇÕES AMBIENTAIS

Foram feitas as seguintes mensurações e avaliações das condições

ambientais de trabalho presentes no locais que foram os ambientes de
trabalho habituais do Reclamante, conforme, a seguir, explicitados:

• NPS, níveis de pressão sonora, da ordem média de 79,9 dB(A) nas

dependências do setor de produção do Reclamado, o valor mais crítico
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n~C' ~.,.,....~rI~<:l,...Ã~(:'
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• Temperatura ambiental média da ordem de 30° C, inexistindo fontes

artificiais de frio ou calor associadas às atividades que foram aquelas
realizadas pelo Reclamante;

• Inexistência de agentes químicos ou biológicos, poeiras ou partículas

em suspensão, calor ou frio excessivo e originário de fontes artificiais,
radiações, ionizantes ou não, umidade ou vibrações em todos os locais
avaliados, constatação qualitativa;

Mencione-se a utilização de óleo mineral nos serviços de tornearia, em

massa de aproximadamente 2,25% de óleo solúvel em água (20 litros de
água e 0,5 litros de óleo solúvel), utilizado no resfriamento e lubrificação da
peça em usinagem, bem como da ferramenta de corte, embora o Reclamante
trabalhasse sem manter contato direto com o produto, além de haver o
fornecimento de luvas protetoras adequadas, por parte do Reclamado.
Os níveis de pressão sonora locais foram monitorados com a utilização de
equipamento Sound Levei Metter, de marca Simpson, tipo analógico, Type 2
/ 886, devidamente aferido, operando no circuito de compensação "A" e
circuito de resposta lenta, as temperaturas obtidas através de termômetro
digital lnstrutherm, servindo apenas como complemento das avaliações dc
campo, posto a não necessidade de monitorar-se o lBUTG, diante da
normalidade da temperatura ambiental e da inexistência de fontes artificiais
de calor.

05.01- DA INSALUBRlDADE

O Art.189 da CLT define, de forma elucidativa e explícita, que "serão

consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerânciajixados em razão
 José Francisco Ramalho
ENGENH[IRO

da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus

efeitos.:

A Portaria N° 3.214, de 08/06/1977, que aprova as Normas

Regulamentadoras, NRs, do Capítulo V, Título TI da CLT, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho, dentre as quais, particularmente, a NR
15 - Atividades e Operações Insalubres - define, nos seus anexos, os agentes
e as atividades ou operações consideradas legalmente insalubres, os seus
rp<.'np."tl"t>c:!
.-- .....•....
- "' l1Tnltp(;!
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_._ .. _._, nl1~nrl()
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.. -----"

adotados para a sua avaliação e caracterização, com os correspondentes

adicionais devidos, percentualmente, para os casos identificados.

ANEXO ATIVIDADES OU OPERAÇÕES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR A.

01 Níveis de ruído contínuo ou íntermitente acima do limite de tolerância
02 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância
03 Exposição ao calor com valores de 1BUTG superiores aos limites de
tolerância.
04 Níveis de iluminamento inferiores (Revoflado pela Portaria 3. 751/90)
05 Níveis de radiação ionizante com radioatividade superior aos limites de
tolerância
06 Trabalho sob condições hiperbáricas
07 Radiações não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção
realizada no local de trabalho
08 Vibrações insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho
09 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho
10 Umidade consíderada insalubre em decorrência de inspeção realizada no
local de trabalho
11 Aflentes Químicos cujas concentrações sejam acima dos limites de tolerância
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de
tolerância
13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, considerados
insalubres em decorrência de insnecc10realizada no local de trabalho
14 Aflentes biolóflicos

Assim, quanto à insalubridade, não constatou o perito que as atividades do

Reclamantes fossem realizadas acima dos limites de tolerância previstos nos
anexos nO01, 02, 03, 05, I I e 12 da NR 15; em atividade de trabalho sob
condições hiperbáricas; em atividades ou operações envolvendo agentes
químicos considerados insalubres a partir de inspeção localizada no local de
trabalho, bem corno em contato com agentes biológicos, avaliação
qualitativa; não foi constatado, também, as atividades realizadas pelo
Reclamante como desenvolvidas em ambientes com radiações ionizantes, ou
 ,
/',V1
, ' 1
(1'

Assim, pugna o Reclamante pela condenação da Reclamada, quanto ao

pagamento do disposto pelas referidas Cláusulas.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Apesar de haver sido contratado para o exercICIO da função de Tomeiro

Mecânico, o Reclamante era constantemente alocado para suprir o papel de Mecãnico de
Manutenção, Eletricista e Montador.

Comprovam os anexos laudos periciais que os exercicios de todas as funções

supra descritas, para as quais era determinado ao Reclamante que efetuasse, foram
cuiiceituadas ceme ~ilse:!:..:bres, $eg~:;do 2va!!açãa dos ma!s diverso~ peritos Diariamente.
submetia-se o Reclamante ao contato direto com as mais diversas espécies de produtos
químicos e ruído excessivo, razão pela qual pugna pelo adicional devido.

Conforme aduz o artigo 192 da CLT, o exercicio de trabalho em condições

insalubres assegura a percepção de adicional de insalubridade nos percentuais de 40%, 20% e
10% sobre o salário mínimo.

Como a Reclamada só fomecia parte dos Equipamentos de Proteção Individual

(EPI) não era possivel a neutralização ou a eliminação satisfatória das condições insalubridades
do ambiente de trabalho, nos moldes do artígo 191, " da CLT.

Evidencia-se, portanto, o direito do Reclamante em receber o adicionai d"

insalubridade referente a todo o período laborado nas condições que o caracterizam, cumulado
com a multa descrita pelo artigo 201, CLT, e todos os seus reflexos em oSR, férias vencidas e
proporcionais acrescidas de um terço constitucional, 13° salário, verbas rescisórias, depósitos do
FGTS e multa de 40%.

00 ACUMULO DE FUNÇÃO:

O Reclamante que foi admitido para o exercício da função de Tomeiro Mecánico,

conforme consta registrado em sua CTPS. Ocorre que, conforme provará na fase adequada,
freqüentemente era direcionado ao exercicio das funções de Eletricista, Montador e Mecánico de
Manutenção.

Desta forma, por ter exercido cumulativamente as funções para as quais era
direcionado, atividades estas para as quais não fora contratado, possui o Reclamante o du-eilo
ao recebimento de contraprestação pelo acúmulo de atividades, na base legal do piso da
categoria, evitando assim o enriquecimento sem causa por parte da Reclamada, diante da
proibição legal do trabalho com vinculo subordinativo, sem a respectiva remuneração.

Neste mesmo norte os nossos pretórios e excelsos Tribunais Regionais do

Trabalho se posicionam, senão vejamos:

ACÚMULO DE FUNÇÕES - CARACTERIZADD -

Exercendo o recorrente função para a qual nã" foi
contratado, concomitantemente com as tarefas de seu
cargo, tem ele o direito ao recebimento de
contraprestação pelo exercício da função de vend~dor,
Rll~ WaldcJn:J, FlIJc..iio,n" 227, ShoppjJ)8 HorJo Centcr. S:JJ~04. i:3rolnSo, SlIiv.ador/B:JhiJ.l, Ct.:p 40.2%-71 O. Td 9 J rg-5(AW/R20..;.- ...f
 ...
~~:~~ r.:t.'~".
,;-:'~~:'::".-r.'.>,-
": - para assim se evitar o enriquecimento sem' causa por
~..
.':"
.. ' , parte.da segunda reclamada, sendo certo, igualmente,
que: é defeso '0 trabalho com vinculo subordinativo, sem
.' . a respectiva remuneração. Recurso Ordinário ao qual se'
~....~_"'.>~.'{~>.,..' dá. parcial" provimento para acrescer à condenação o

..'J,;:':';' :' .....

, ", :"1".;' .,.
:f~~~s~r~:sp~~~~nt~ àt:~~~O :~: v~:~~~'
repercussÕes respectivas sobre todos os demais titulos
~~r:,or:~
'~}"', da condenação, (TRT 6" R. - RO 1145/:2000 - 3" 1. -
• " ,';.: .. ' ':; .• _';" Rei" Juíza Zeneide Gomes ;'da Costa ..,.. DOEPE
,',S';'''A'h, .. ., c" 26,08.2000)
. '\5~1t,:,
...","Isto' posto, requer o Reclamante que a Reclamada seja condenada a "pagar o
.acúmulo
....
de função por todo periodo trabalhado,
, . .•
no percentual de. 30
.
%
.
sobre
- sua 'remuneração, '

'",

DOS PEDIDOS:
;.O • :--t">Jtl:~; '''" . ':..
." "l"~"
,Isto 'pósto, REQUER o RECLAMANTE a VOSSA EXCELENCIA, se digne em
L ,determinar.a notificação da Reclamada na pessoa de seu representante legal, sobre o
, . , '..... , ajuizamento da presente RECLAMAÇÃO. TRABALHISTA, e,não conciliando, sendo' em
. ~, J. éonseqüência a RECLAMADA condenada a pagar ao RECLAMANTE e fazer o que segue: .
.~"~~~j.:;-~,,,:,
,f. • . . \" . ' . .~- .- -
~ 4: -:-
'".,,< "

a) Se digne V.Exa, em reconhecer o vinculo empregaticio

"_.~
existente entre as
partes, tendo em vista o principio da primazia da realidade, as características do
'contrato e'da relação existente entre as partes demonstrando que o mesmo foi
contratado como empregado, delimitando, portanto a competência desse Juízo
para processar e julgar o presente feito, tendo como conseqüência a retificação
da CTPS do Reclamante;
"".'~'

;o -,,' :.,'f< ,. ~b) Vez reconhecida à estabilid~dê gozada e face à dispensa' arbitrária, requer a
.. ,. ~:~ reintegraçãO do Reclamante ao labor exercido, sendo efetuado o computo do seu
--;c. '~;'~;,:~2;'. ,período de trabalho e, sequencialmente, concedida a aposentadofiia devida, ante
" ,-.," ,. "," .0 temPo de 35 anos e 08 meses de labor do Reclamante. ' -

'~FTI~¥~~/?)~~o:f:~~:~~~~Ç:r~'it~:~~~rp~l~;~~~n~~I~e ~~~~smoasd:~I:~: ~~~~o~;~ ~~~~:~~

,'~o ", sobre tpdos os direitos e verbas legais. ..' ,
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.'.' : di Seja a Reclamada condenada ao pagamento do adicional de insalubridade no

", percentual de 40% sobre osalário mínimo de todo o periodo laborado, a apurar;
......

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~~jr;~~~} e;t~~l;~;:ra~f:;~~~a~~~~s!e~1:~:~~~e~.~i~~~a:
.Requer b'Reclamante que sej'~ ~econhecido o acúmulo de funções para os demais
. , '.; "'•...,:'" cargos no percentual de 300,;0, durante todo período trabalhado.
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" ,,;j .,' "'9) Seja a Reclamada condenada ao pagamento das obíigações dispostas
\~~~{i.,;Iã":f"!"5' , "d, c,"~o~" C,lffiiw d" M,m"~iro" 200W201
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:-'~-~ ..Ruô.Waidcmar Falcão, n" 227, Shopping Horto Center, sola-04; Brotas. Saivudor/Bahia, Cep 40.29ú~710 .. '1\:19] Q.-i~5úg():g2(}.:l-
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',' h) Pagamento do DSR. em' d6bro : (dobra dos domingos)," de toda relação de
, emprego, nos termos da Lei 605/49 e art. 7°, inciso XV da CF/88, tendo em vista
que o RECLAMANTE laborara normalmente em todos os feriados para os quais
fora convocado. ' .

.i). C~so não sejam pagas nâ primeira audiência as verbas incontroversas, aplicação
do art. 467 da CLT. ,

'. • ". ," - J'} Seja oficiado o INSS para cobrança dos recolhimentos previdenciários, relativos.
..•• _~"""'"':~i.'
ao contrato de trabalho celebrado entre as partes. . .
~.
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,;,-.~' J' '

", .'finalizando, junta o RECLAMANTE, anexo ao presente petitório, os

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. , dOCumentos necessários à propositura da presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, ao tempo
-!" ,,: em qYê. íôqüar., ~ p.:"odl:çõc de tcd() tipo de P!"0\!E. em D!re!to, admitido, p.spp.r.ialmente o
depoimento pessoal representante da RECLAMADA, sob pena de confissão quanto à matéria de
fato; a oitiva de testemunhas, bem comO a juntada posterior de documentos em prova e contra- .
. prova, etc., e que, após os trãmites legais, seja a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
julgada procedente em todos os seus termos, por ser de direito e justiça. •.... ,. ..

'. . Valor da Causa: R$ 150.000:00, (cento e cinqüenta mil reais) para efeito de rito
processual ordinário., . '. ..' " . . .' \

~".
Nestes termos, .
"-. Pedé deferimento.
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. ,- .~.
Salvador (Ba), 05 de maio de 2010 .. ,'

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'.-' .', .' :~mILLO AUGUST8 DE CARVALHO CARDOSO
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ADE BORGES DOS REIS
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 José Francisco Ramalho
ENGENII[IR()

sujeitos a vibrações, frio ou umidade, tudo dentro do explicitado nos anexos

na 07, 08, 09 e 10 e dos demais da NR 15 da Portaria 3.214, de 08/06/1978,
que regulamenta a matéria.

06- CONCLUSÂO

NÃO É RECONHECIDA PELO PERITO, TÉCNICA E LEGALMENTE, EMBASADO

NAS CONSTATAÇÕES FÁTICAS E NA LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO QUE
l{t:(jULAMcNIAM A MATÉRIA, PARTICULARMENTE OS COMANOOS
EMANADAOS DA CLT E DA NR 15 DA PORTARIA 3.214/78, AS ATIVIDADES
DESEMPENHADAS PROFISSIONALMENTE PELO RECLAMANTE COMO DO
TIPO INSALUBRE, CONCLUSÃO QUE É SUBMETIDA A SUPERIOR
APRECIAÇÃO DO MM. JUÍZO.

07- RESPOSTAS AOS QUESITOS EXPLICATIVOS

07.01- Quesitos do Reclamado, fls. 376/377:

1) Queira o Sr. perito discriminar quais as funções desenvolvidas pelo

reclamante no curso do vínculo de emprego mantido com a reclamada.

Resposta: As atividades desenvolvidas pelo Reclamante encontram-se

detalhadamente descritas no item 04 deste laudo pericial.

2) Queira o Sr. perito discriminar quais eram os postos de trabalho do

reclamante.

Resposta: Os postos de trabalho ocupados pelo Reclamante encontram-se

detalhadamente descritos no item 04 deste laudo pericial

3) O reclamante trabalhava exposto a algum agente nocivo? No caso

afirmativo favor discriminar qual ou quais, bem como, explicitar o tempo de
exposição dos mesmos.

Resposta: Não fIcou caracterizada a exposição do Reclamante a qualquer

agente ou condição de trabalho insalubre, tudo conforme explicitado e
fundamentado, técnica e legalmente, nos itens 04 e 05 deste laudo pericial

4) A reclamada fornecia equipamentos de proteção individual ao reclamante':'

A reclamada dispunha de equipamentos de proteção coletiva?

Resposta: O perito constatou, visualmente, que todos os trabalhadores em

 José Francisco Ramalho
• ENGF:NHEIRO

atividades nas instalações do Reclamado encontravam-se devidamente

equipados para a realização das suas tarefas, bem como havendo a
comprovação formal mediante a apresentação, quando solicitados, dos
originais das fichas de fornecimento individuais ao Reclamante, cópias fls.
345 a 348.

5) Na hipótese de vir a ser reconhecido que o reclamante trabalhava exposto

a agente nocivo, os equipamentos de proteção fornecidos pela reclamada
eram eficazes ao ponto de neutralizar a ação desse agente?

Resposta: Não ficou caracterizada a exposição do Reclamante a qualquer

agente ou condição de trabalho insalubre, tudo conforme explicitado e
fundamentado, técnica e legalmente, nos itens 04 e 05 deste laudo pericial.

6) Levando-se em consideração as condições de trabalho do reclamante,

pode-se afirmar que o mesmo não trabalhou em condições insalubres?

Resposta: Não ficou caracterizada a exposição do Reclamante a qualquer

agente ou condição de trabalho insalubre, tudo conforme explicitado e
fundamentado, técnica e legalmente, nos itens 04 e 05 deste laudo pericial

07.01- Quesitos do Reclamante, fls. 379:

1) Queira o Sr Perito descrever o ambiente de trabalho do Reclamante,

precisando-lhe todas as tarefas que desempenhava na Reclamada?

Resposta: As atividades laborais desempenhadas pelo Reclamante

encontram-se devidamente descritas e detalhadas no item 04 deste laudo
pericial.

2) Quais os tipos de EPI'S eram utilizados pelo Reclamante, e se os mesmos

eram esterilizados?

Resposta: Protetores auriculares, botas, luvas, creme de proteção para mãos e

braços, óculos e botas de segurança, cabendo ao Reclamante zelar pelo seu
uso e higienização.

3) Se a Reclamada fornecia todos os Equipamentos de Proteção Individual

(EPI) para a neutralização ou a eliminação satisfatória das condições
insalubridades do ambiente de trabalho, nos moldes do artigo 191, 11 da
CLT.
•

i
José Francisco Ramalho
ENGENIIEIRO
Resposta: Sim, conforme constatado pelo perito e comprovado por meio da
apresentação das fichas de fornecimento individual ao Reclamante.

4) Se álcool a 70% é suficiente para desínfectar óculos de proteção?

Resposta: O álcool é um agente de limpeza eficaz para óculos de segurança

do trabalho.

5) Se o Reclamante mantinha contato direto com as mais diversas espécies

r1p - - - mlímic,{).~ e mírl{) excessivo. ra7.ão nela aual nU!l11a
nrorlllt{)~
- - r - - --_.~! -. -. _. - - - .. ,~.... •••..•
nela adicional
.•

máximo devido.

Resposta: O esclarecimento ao quesito está devidamente prestado no item 05

deste laudo pericial, com a correspondente fundamentação técnica e legal.

6) Em razão das respostas aos quesitos supra e da apreciação técnica do Sr.

Perito, pode-se dizer que laborava o Reclamante em ambiente insalubre em
Grau máximo?

Resposta: Não restou caracterizado, a partir das diligências penclals

realizadas e conforme explanado e fundamentado, técnica e legalmente, nos
ítens 04 e 05 deste laudo pericial, que as atividades laborais desempenhadas
pelo Reclamante possuissem enquadramento como insalubres em qualquer
grau.

11-
Na foto à esquerda, operador de torno, e à direita trabalhador na montagem de peças,
atividades que foram aquelas realizadas pelo Reclamante.
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~, ' José Francisco Ramalho
ENGENHEIRO
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" ponderàção e bom 'senso, vemo perito requerer o arbitrameritodosseLis
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,hpf!ofái'ios'pei-isiaisdefinitivos e!Ílb~sadpsno ciemonstrativo abaixo, ,', ,
v,~ ._ '.
, 'Baseiarp~se 'Os cálculos nas horas efetivamente gastas nas diligências
,~,p-er.iciais:de campoe na elaboração do~presente laudo, ressalvapdo-se que
,; ',':~iodâsas'despesas Gom aeslocam'entbs,pesqu'isas, estudos, papel, impressão e
. ~ . '.;<"~1;+:"rt.(''''~~;'''1C'tf'\;'-::arlr"'l-"",c+rotl~Il"'\~ fr'lr~~ ~rp"l~~p.ntp.. <::lln{)rt~'r1~<::.- n~r:;:t () hf".l .
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,,'cumprimento, da tarefa," } • - ,''

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...• -... -~ . :'" --: ,"."
... DeslOdinentos e observações de campo .,',
;: ,~
.02 horas
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Leitura,' estudo e análise dos autos" " 02 horas'

'"," P;e.~quisas,ellJ:boração, digitação e revisão do laudo pericial ", O{horas',
.::~ ,.TraslaaOpara
. ......,.-~ . _.
retirada e . devolução . dos autos' ' ',~
02 hora'
ft.~;: •. l" •
TOTAÍi:~ "",;.' ,', 09 horas
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..,. 'O:perit9 atri~Ji o :valor corresporíde~te ao total de 5,0 (cinco) salários
o 'mínimos oficiais os seus honorários definitivos; proporcionais ao total de
~' hOras:efetivamente empregadas na realização da tarefa, requerendo, que tal
, quantificação' seja 'levada, em'. copta 'pelo MM, Juízo ,,"quando do seu
, ,', " ,-arbitnimento,.', ,:
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