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SINTAXE

Frase: estrutura nominal, sem verbo, mas com sentido completo.


Ex.: Bom dia, flor do dia!

Oração: estrutura com verbo.


Ex.: Você está bem?

Período: enunciado com sentido completo, podendo ser formado por mais de uma oração. (conta-se a quantidade
de oração pelas quantidades de verbos/locução verbal).
Ex.: Você estava no quarto que tinha duas camas. (Período formado por duas orações)

ANÁLISE SINTÁTICA
identificação da função dos termos em uma oração.

PERÍODO SIMPLES
Oração formada por um verbo ou locução verbal.
Ex.1: As pessoas resolveram o problema.
Ex.2: As pessoas tinham resolvido o problema.
O período simples é formado pelos termos da oração, que podem ser: essenciais, integrantes ou acessórios.

TERMOS ESSENCIAIS: sujeito e predicado.


- Sujeito: é o termo da oração que realiza ou sofre alguma ação.

a) Determinado: localizado implícita ou explicitamente. Pode ser simples ou composto.

- Sujeito Simples: 1 núcleo (palavra mais importante).


Ex.1: “As decisões tomadas na última reunião não obedeceram aos pedidos do governo.”
Quem ou o que obedeceram aos pedidos do governo?
“As decisões tomadas na última reunião.” é o sujeito simples (preposto), sendo decisões é a
palavra mais importante, ou seja, o núcleo da oração.
Ex.2: Na última reunião da presidência ocorreu, dentre tantas manifestações de protesto, um
ataque ao Presidente.
Quem ou o que ocorreu na última reunião da presidência?
“Um ataque ao Presidente.” é o sujeito simples (posposto), sendo ataque a palavra mais
importante, ou seja, o núcleo da oração.

- Sujeito Composto: + de 1 núcleo (mais de uma palavra importante).


Ex.1: “Alegria, fé e esperança fazem parte da minha vida.”
Quem ou o que fazem parte da minha vida?
“Alegria, fé e esperança” é o sujeito composto, sendo alegria, fé e esperança os núcleos da
oração.
Ex.2: “A economia dos estados mais atingidos pela pandemia e a organização financeira do
Estado Maior encontraram obstáculos no FMI”.
Quem ou o que encontraram obstáculos no FMI?
“A economia dos estados mais atingidos pela pandemia e a organização financeira do Estado
Maior” é o sujeito composto, sendo economia e organização financeira os núcleos da oração.
Curiosidade: Normalmente, o sujeito composto preposto vem no plural. Porém, em casos de sujeito composto
posposto, quando o primeiro núcleo vier no singular, o verbo virá no singular.
Ex.: “Faz parte da vida a Alegria, a fé e a esperança”

- Sujeito oculto, desinencial ou elíptico: Sujeito que não aparece na estrutura (observa-se a
desinência do verbo para identificar a pessoa).
Ex.: “Já vivemos muito preocupados com a saúde.”
Quem ou o que vive muito preocupado com a saúde?
“Vivemos”, primeira pessoa do plural. Logo, o sujeito oculto é “nós”.
Curiosidade: O sujeito oculto sempre será: Eu, tu, ele (singular); nós, vós (plural).
Não existe sujeito oculto ELES!
b) Indeterminado: Alguém que pratica a ação do verbo, mas que não se pode identificar.

- 3. pessoa do plural (sem referente): Não aparece o pronome ELES, mas sabemos que está
na 3. pessoa pelo contexto da oração.
Ex.: Divulgaram o número de desaparecidos.
Quem ou o que divulgaram o número de desaparecidos?
“Divulgaram”, terceira pessoa do plural. Porém, ELES não pode ser sujeito oculto. Logo, o
sujeito é indeterminado.
Curiosidade: Se o pronome ELES aparecer escrito, será considerado sujeito simples ou composto, conforme a frase.
Ex.: “Eles divulgaram o número”, como ELES aparece escrito, será classificado como sujeito simples.

- Verbo na 3. pessoa do singular + SE (índice de indeterminação do sujeito): Esse verbo


sempre será Transitivo Indireto, Intransitivo ou de Ligação.
Ex.: VTI: Assiste-se ao descaso com a sociedade. (Sujeito Indeterminado)
VI: Vive-se calmamente nas cidades campestres. (Sujeito Indeterminado)
VL: Foi-se feliz na época da infância. (Sujeito Indeterminado)

c) Inexistente: Ninguém pratica a ação do verbo (verbo impessoal).


- Haver -> sentido existencial.
Ex.: Há muitos problemas/ houve muitos problemas.
- Fazer, ser, estar -> Tempo.
Ex.: São duas horas da tarde.
- Fenômenos da natureza.
Ex.: Choveu muito essa noite.
Curiosidade: Quando o fenômeno da natureza aparecer em sentido conotativo, poderá possuir sujeito.
Ex.: “Choveu lágrima no cinema”. Lágrima será o sujeito simples da oração.

- Predicado: é o termo da frase formado por um verbo, que faz referência ao sujeito. Pode ser nominal, verbal
ou verbo-nominal.

a) Verbal: Verbo de ação (VA).


Ex.: “O juiz julgou o homem”.
“O juiz” – Sujeito Simples. “julgou o homem” – Predicado Verbal, sendo julgou o verbo de ação.

b) Nominal: Verbo de ligação + predicativo do sujeito.


Ex.: “O homem é inocente”.
“O homem” – Sujeito Simples. “é inocente” – Predicado Nominal, sendo é o verbo de ligação e
inocente o predicativo do sujeito.

c) Verbo-Nominal: Verbo de ação + predicativo do sujeito ou do objeto.


Ex.1: “O homem chegou atrasado”.
“O homem” – Sujeito Simples. “Chegou atrasado” – Predicado Verbo-Nominal, sendo chegou o verbo
de ação e atrasado o predicativo do sujeito.
Ex.2: “O juiz julgou o homem inocente”.
“O Juiz” – Sujeito Simples. “julgou o homem inocente” – Predicado Verbo-Nominal, sendo julgou o
verbo de ação e inocente o predicativo do objeto.

Curiosidade:
Verbo de ligação: liga o sujeito ao predicativo do sujeito.
Predicativo do Sujeito: atributo/qualificação/estado do sujeito.
Predicativo do Objeto: qualifica o objeto da oração, seja ele direto ou indireto.

TERMOS INTEGRANTES: Complemento verbal, complemento nominal e agente da passiva.


- Complemento Verbal: Verbos transitivos.

a) Objeto direto (OD): sem preposição, ou seja, Verbo Transitivo Direto.


Ex.: “João recolheu os brinquedos.”
“João” – Sujeito Simples. “recolheu os brinquedos” – Predicado Verbal, sendo recolheu o verbo de
ação e brinquedos o objeto. Como “recolheu” é um VTD, não possui preposição, tornando brinquedos um objeto
direto.

b) Objeto indireto (OI): com preposição, ou seja, Verbo Transitivo Indireto.


Ex.: “João pensava muito em questões de português”.
“João” – Sujeito Simples. “pensava muito em questões de português”. Predicado Verbo-Nominal,
sendo pensava o verbo de ação, questões o objeto e português o predicativo do objeto. Como “pensava” é um VTI
com preposição em, então questões é um objeto indireto.

Curiosidade: Em casos de Verbo Transitivo Direto e Indireto, a oração terá ambos os objetos, ou seja, o direto e o
indireto.
Ex.: “João deu a bola ao amigo”.
“João” – Sujeito Simples. “deu a bola ao amigo” – Predicado Verbal, sendo deu o verbo de ação, bola e amigo o objeto.
Como “deu” é um VTDI, então bola é um objeto direto e amigo um objeto indireto.

- Complemento Nominal: completa a significação dos nomes, isto é, dos substantivos, adjetivos e advérbios.
a) sempre é preposicionado (qualquer preposição);
b) Complementa os substantivos abstratos, os adjetivos e advérbios;
c) Ideia de passividade;
Ex.1: “João estava preocupado com a situação”.
João (sujeito simples) estava (verbo de ligação) preocupado (Predicado do sujeito/adjetivo) com a situação
(complemento nominal).
Ex.2: “A construção da ponte terminou atrasada”
A construção da ponte (sujeito simples) terminou (Verbo Intransitivo) atrasada (predicativo do sujeito).
Como construção é um sujeito abstrato (ato de construir, não o prédio em si), então “da ponte” complementa
o substantivo, além de estar preposicionado (da = de + a) e a ponte sofre a ação de ser construída. Logo, “da ponte”
é um complemento nominal.

- Agente da Passiva: pratica a ação expressa pelo verbo, porém na voz passiva.
a) Introduzida por preposição;
b) Verbo na voz passiva analítica;
c) pratica a ação do verbo, mas está no predicado.
d) sujeito paciente sofre a ação.
Ex.: “A ponte foi construída pelos trabalhadores”.
A ponte (sujeito paciente) foi construída (verbo na voz passiva analítica) pelos (preposição – por + os)
trabalhadores (agente da passiva).
Curiosidade:
Voz na passiva analítica: verbo ser + verbo particípio.
Sujeito paciente: sujeito simples quando sofre a ação.

TERMOS ACESSÓRIOS: vocativo, o aposto, o adjunto adverbial e o adjunto adnominal.

- Adjunto Adverbial: circunstancial, facilmente deslocado. Pode ter qualquer um dos significados dos
advérbios.
Ex.1: “Ele morreu de fome”.
Morreu é um VI, ou seja, não precisa de complemento. De fome aparece de forma acessória, representando
causa.
Ex.2: Ele falava bem”.
Falava é um VI, ou seja, não precisa de complemento. Bem aparece de forma acessória, representando modo.
Ex.3: Eu moro aqui.
Moro é um VI, ou seja, não precisa de complemento. Aqui aparece de forma acessória, representando lugar.
- Adjunto adnominal: utilizado para atribuir, determinar, modificar, classificar um substantivo.
a) acompanha substantivos concretos e abstratos;
b) pode ser introduzido por preposição (geralmente DE);
c) ideia de ativo;
d) ideia de posse;
e) pode se representado morfologicamente por artigo, numeral, pronome, adjetivo ou locução
adjetiva.
Ex.: “Aquelas duas lindas bonecas de porcelana são caras.”
Aquelas (adjunto adnominal/pronome) duas (adjunto adnominal/numeral) lindas (adjunto
adnominal/adjetivo) bonecas (núcleo/substantivo concreto) de porcelana (adjunto adnominal/ locução adjetiva) são
caras (predicado nominal).

- Aposto: explicação ou especificação.


a) aposto explicativo: é pontuado.
Ex.: João da Silva, o presidente, foi lembrado na cerimônia.
“o presidente”, entre vírgulas, explica quem é “João”. Logo, é um aposto explicativo.

b) aposto especificativo: sem pontuação.


Ex.: O presidente Trump foi no evento.
“Trump”, sem vírgulas, especifica de o termo “presidente”. Logo, é um aposto especificativo.

- Vocativo: chamamento, evocação. Sempre pontuado.


Ex.: Maria, saia de onde se escondeu!

PERÍODO COMPOSTO
Formado por mais de um verbo/locução verbal.
Ex.: “João estava estudando quando o pai chegou”.
O período composto pode ser formado por coordenação ou subordinação.

COORDENAÇÃO: Orações independentes sintaticamente.

- Orações Coordenadas Assindéticas: sem conjunção e marcadas pela pontuação.


Ex.: “João estudou muito, fez uma boa prova, passou rápido”.
As orações não necessitam uma da outra para fazer sentido, ou seja, são independentes. Ainda, por não
possuírem conjunções, mas sim vírgulas, são classificadas como orações coordenadas assindéticas.

- Orações Coordenadas Sindéticas: com conjunção.


Ex.: “João acordou cedo e fez o café para o pai”.
As orações não necessitam uma da outra para fazer sentido, ou seja, são independentes. Ainda, por possuir
conjunção (conjunção aditiva E), a segunda oração é classificada como oração coordenada sindética, enquanto a
primeira oração permanece como assindética.
As orações coordenadas sindéticas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

- Oração coordenada sindética aditiva: e, nem, não só... mas também, não só... como também.
- Oração coordenada sindética adversativa: mas, contudo, porém, todavia, entretanto, no entanto.
- Oração coordenada sindética alternativa: ou, ou; ora, ora; seja, seja; quer, quer.
- Oração coordenada sindética conclusiva: logo, portando, assim, por conseguinte, desse modo, pois
(depois de verbo).
- Oração coordenada sindética explicativa: pois (antes do verbo), que, porque, já que.

SUBORDINAÇÃO: oração dependente sintaticamente (Oração principal + oração subordinada).

- Orações Subordinadas Substantivas: Possui uma oração principal incompleta (Pode faltar sujeito,
predicativo, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva ou aposto), sendo a oração
subordinada o complemento faltante e a ligação entre elas ocorre por conjunção integrante (QUE, SE, COMO) ou
pronomes.
- Oração subordinada substantiva subjetiva: faz papel de sujeito (Verbo de ligação + Predicativo do
sujeito).
Ex.1: “É possível que o Estado proíba a saída”. (que – conjunção que separa as orações)
É (Verbo Ligação) possível (Predicativo Sujeito) – Oração principal incompleta (falta sujeito)
“Que o Estado proíba a saída” (faz papel de sujeito da oração principal) – Oração subordinada
substantiva subjetiva.

Ex.2: “não se sabe que assunto estava no discurso”. (que – conjunção que separa as orações)
Não se (partícula apassivadora) sabe (VTD)
Curiosidade:
Partícula apassivadora - é a palavra “se”, quando usada para indicar um verbo na voz passiva (Pronome apassivador
"se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto).

- Oração subordinada substantiva predicativa: faz papel de predicativo (Sujeito + Verbo de Ligação).
Ex.: O importante é que você seja meu amigo”.
O importante (Sujeito Simples) é (Verbo de Ligação) – Oração Principal.
“que você seja meu amigo” (faz papel de predicativo) – Oração subordinativa substantiva predicativa.

- Oração subordinada substantiva completiva nominal: faz papel de complemento nominal.


Ex.: “Eu tinha medo de que João estivesse errado”.
Eu (Sujeito Simples) tinha (Verbo Transitivo Direto) medo (objeto direto) – Oração Principal
“de que João estivesse errado” (faz papel de complemento nominal – preposição de) - Oração
subordinada substantiva completiva nominal.
Curiosidade:
A preposição é facultativa na Oração substantiva completiva nominal.
Ex.: “Eu tinha medo de que João estivesse errado” e “Eu tinha medo que João estivesse errado” (ambas estão corretas
e são completivas nominais).

- Oração subordinada substantiva objetiva direta: faz papel de objeto direto.


Ex.: “Esperava que meu amigo voltasse logo.” (que – conjunção que separa as orações)
Esperava (Verbo Transitivo Direto) – Oração Principal (o sujeito é oculto: eu esperava)
“Que meu amigo voltasse logo” (Faz papel de objeto direto) – Oração subordinada substantiva
objetiva direta.

- Oração subordinada substantiva objetiva indireta: faz papel de objeto indireto (com preposição).
Ex.: “Eu duvidava de que João estivesse sozinho”.
Eu (Sujeito Simples) duvidava (Verbo Transitivo Indireto) – Oração Principal
“De que João estivesse sozinho” (faz papel de objeto indireto – preposição de) – Oração subordinada
substantiva objetiva indireta.
Curiosidade:
A preposição é facultativa na Oração substantiva objetiva indireta.
Ex.: “Eu duvidava de que João estivesse sozinho” e “Eu duvidava que João estivesse sozinho” (ambas estão corretas e
são objetiva indireta).

- Oração subordinativa substantiva apositiva: faz papel de aposto, sendo a única oração substantiva
que aceita pontuação.
Ex.: “João tinha um desejo: que a prova fosse adiada”
João (Sujeito Simples) tinha (Verbo Transitivo Direto) um desejo (Objeto Direto) – Oração Principal.
: (a pontuação pode ser “,” ou “:”)
“Que a prova fosse adiada” (faz papel de aposto) – Oração subordinativa substantiva apositiva.

- Oração subordinativa substantiva agente da passiva: faz papel de agente da passiva.


Ex.: “A casa foi demolida por quem a comprou”.
A casa (Sujeito Paciente) foi demolida (Verbo Passivo Analítico) – Oração Principal
“por quem a comprou” (faz papel de agente da passiva, sendo por a preposição e quem o elemento
de ligação [pronome]) - Oração subordinativa substantiva agente da passiva
- Oração Subordinada Adverbial: Possui uma oração principal completa, sendo a oração subordinada um
complemento que apresenta uma circunstância. São iniciadas com uma conjunção adverbial (ou locução), isto é,
aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).

- Oração subordinada adverbial causal: exprimem causa ou o motivo. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, etc.
Ex.1: “Não fomos à festa, pois estava chovendo muito”.
Ex.2: “Ele não foi à escola hoje, porque estava doente”.

- Oração subordinada adverbial comparativa: exprimem comparação. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual,
tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).
Ex.1: “Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão”.
Ex.2: “Luísa estava nervosa na reunião tal como eu”.

- Oração subordinada adverbial concessiva: exprimem permissão. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que,
mesmo que, em que pese, etc.
Ex.1: “Luciana gosta muito de dançar, embora esteja com o pé quebrado.”
Ex.2: “Por mais que Rosana não queira, ela vai à apresentação.”

- Oração subordinada adverbial condicional: exprimem condição. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.
Ex.1: “Iremos à festa, desde que não chova”.
Ex.2: “Caso José apareça, falaremos sobre a reunião”.

- Oração subordinada adverbial conformativa: exprimem conformidade. As conjunções


subordinativas adverbiais utilizadas são: conforme, segundo, como, consoante, de acordo, etc.
Ex.1.: “Consoante às regras de conduta criadas, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho”.
Ex.2: “Faremos o bolo conforme as dicas dadas pela Maria Elisa”.

- Oração subordinada adverbial consecutiva: exprimem consequência. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que, etc.
Ex.1: “O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.”
Ex.2: “Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou concretizando-os.”

- Oração subordinada adverbial final: exprimem finalidade. As conjunções subordinativas adverbiais


utilizadas são: a fim de que, para que, que, porque, etc.
Ex.1: “Estamos aqui para trabalhar”.
Ex.2: “Escolhemos fazer o curso para que possamos trabalhar na área desejada”.

- Oração subordinada adverbial temporal: exprimem circunstância de tempo. As conjunções


subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes
que, depois que, logo que, etc.
Ex.1: “Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos”.
Ex.2: “Assim que passar no exame final, irei de férias”.

- Oração subordinada adverbial proporcional: exprimem proporção. As conjunções subordinativas


adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais,
quanto menos, etc.
Ex.1: “À medida que o tempo passa, estamos mais distantes”.
Ex.2: “Quanto mais estudava para a prova, mais confiante ficava”.

- Orações subordinadas adjetivas: Possui uma oração principal completa, sendo a oração subordinada um
complemento restritivo ou explicativo, não possuindo conjunção, mas sim pronome relativo (QUE, QUEM, QUAL,
CUJO, ONDE, COMO, QUANTO).
- Orações subordinadas adjetivas explicativa: funciona como aposto, referindo-se a um conjunto ou
unidade de seres ou coisas ou fazendo uma generalização, marcada pela pontuação.
Ex.: “O Brasil, que luta pela democracia, passou por uma forte crise.”
“O Brasil passou por uma forte crise” – Oração Principal Completa
“que luta pela democracia” (explica a unidade Brasil) - Orações subordinadas adjetivas explicativa

- Orações subordinadas adjetivas restritiva: funciona como adjunto adnominal, referindo-se a uma
parte de um grupo, sem pela pontuação.
Ex.: “As crianças que estão no parque foram atendidas.”
“As crianças foram atendidas” – Oração Principal Completa
“que estão no parque” (restringe as crianças do parque) - Orações subordinadas adjetivas restritiva

ORAÇÕES DESENVOLVIDAS VS REDUZIDAS

- Orações desenvolvidas: Possuem conjunção ou pronome relativo e verbo conjugado.

- Orações reduzidas: representação da desenvolvida, não possuindo conjunção ou pronome relativo,


podendo aparecer preposição no lugar destas, e verbo na forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

- Orações reduzidas por gerúndio: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª
conjugação terminam em -endo e os da 3.ª conjugação terminam em -indo.
Reduzida: Precisando de ajuda, fale comigo.
Desenvolvida: Caso precise de ajuda, fale comigo.

- Orações reduzidas de particípio: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ado e os verbos da 2.ª
e da 3.ª conjugação terminam em -ido. Caso os verbos possuam particípio irregular, estes terminam habitualmente
em -to ou -do.
Reduzida: Arrependido, tentou resolver a situação.
Desenvolvida: Uma vez que se arrependeu, tentou resolver a situação.

- Orações reduzidas de infinitivo: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ar, os da 2.ª conjugação
terminam em -er e os da 3.ª conjugação terminam em -ir. Nas orações reduzidas, os verbos podem aparecer também
no infinitivo pessoal, sendo flexionados em número e pessoa.
Reduzida: É essencial comparecer no evento.
Desenvolvida: É essencial que você compareça no evento.

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