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Período: enunciado com sentido completo, podendo ser formado por mais de uma oração. (conta-se a quantidade
de oração pelas quantidades de verbos/locução verbal).
Ex.: Você estava no quarto que tinha duas camas. (Período formado por duas orações)
ANÁLISE SINTÁTICA
identificação da função dos termos em uma oração.
PERÍODO SIMPLES
Oração formada por um verbo ou locução verbal.
Ex.1: As pessoas resolveram o problema.
Ex.2: As pessoas tinham resolvido o problema.
O período simples é formado pelos termos da oração, que podem ser: essenciais, integrantes ou acessórios.
- Sujeito oculto, desinencial ou elíptico: Sujeito que não aparece na estrutura (observa-se a
desinência do verbo para identificar a pessoa).
Ex.: “Já vivemos muito preocupados com a saúde.”
Quem ou o que vive muito preocupado com a saúde?
“Vivemos”, primeira pessoa do plural. Logo, o sujeito oculto é “nós”.
Curiosidade: O sujeito oculto sempre será: Eu, tu, ele (singular); nós, vós (plural).
Não existe sujeito oculto ELES!
b) Indeterminado: Alguém que pratica a ação do verbo, mas que não se pode identificar.
- 3. pessoa do plural (sem referente): Não aparece o pronome ELES, mas sabemos que está
na 3. pessoa pelo contexto da oração.
Ex.: Divulgaram o número de desaparecidos.
Quem ou o que divulgaram o número de desaparecidos?
“Divulgaram”, terceira pessoa do plural. Porém, ELES não pode ser sujeito oculto. Logo, o
sujeito é indeterminado.
Curiosidade: Se o pronome ELES aparecer escrito, será considerado sujeito simples ou composto, conforme a frase.
Ex.: “Eles divulgaram o número”, como ELES aparece escrito, será classificado como sujeito simples.
- Predicado: é o termo da frase formado por um verbo, que faz referência ao sujeito. Pode ser nominal, verbal
ou verbo-nominal.
Curiosidade:
Verbo de ligação: liga o sujeito ao predicativo do sujeito.
Predicativo do Sujeito: atributo/qualificação/estado do sujeito.
Predicativo do Objeto: qualifica o objeto da oração, seja ele direto ou indireto.
Curiosidade: Em casos de Verbo Transitivo Direto e Indireto, a oração terá ambos os objetos, ou seja, o direto e o
indireto.
Ex.: “João deu a bola ao amigo”.
“João” – Sujeito Simples. “deu a bola ao amigo” – Predicado Verbal, sendo deu o verbo de ação, bola e amigo o objeto.
Como “deu” é um VTDI, então bola é um objeto direto e amigo um objeto indireto.
- Complemento Nominal: completa a significação dos nomes, isto é, dos substantivos, adjetivos e advérbios.
a) sempre é preposicionado (qualquer preposição);
b) Complementa os substantivos abstratos, os adjetivos e advérbios;
c) Ideia de passividade;
Ex.1: “João estava preocupado com a situação”.
João (sujeito simples) estava (verbo de ligação) preocupado (Predicado do sujeito/adjetivo) com a situação
(complemento nominal).
Ex.2: “A construção da ponte terminou atrasada”
A construção da ponte (sujeito simples) terminou (Verbo Intransitivo) atrasada (predicativo do sujeito).
Como construção é um sujeito abstrato (ato de construir, não o prédio em si), então “da ponte” complementa
o substantivo, além de estar preposicionado (da = de + a) e a ponte sofre a ação de ser construída. Logo, “da ponte”
é um complemento nominal.
- Agente da Passiva: pratica a ação expressa pelo verbo, porém na voz passiva.
a) Introduzida por preposição;
b) Verbo na voz passiva analítica;
c) pratica a ação do verbo, mas está no predicado.
d) sujeito paciente sofre a ação.
Ex.: “A ponte foi construída pelos trabalhadores”.
A ponte (sujeito paciente) foi construída (verbo na voz passiva analítica) pelos (preposição – por + os)
trabalhadores (agente da passiva).
Curiosidade:
Voz na passiva analítica: verbo ser + verbo particípio.
Sujeito paciente: sujeito simples quando sofre a ação.
- Adjunto Adverbial: circunstancial, facilmente deslocado. Pode ter qualquer um dos significados dos
advérbios.
Ex.1: “Ele morreu de fome”.
Morreu é um VI, ou seja, não precisa de complemento. De fome aparece de forma acessória, representando
causa.
Ex.2: Ele falava bem”.
Falava é um VI, ou seja, não precisa de complemento. Bem aparece de forma acessória, representando modo.
Ex.3: Eu moro aqui.
Moro é um VI, ou seja, não precisa de complemento. Aqui aparece de forma acessória, representando lugar.
- Adjunto adnominal: utilizado para atribuir, determinar, modificar, classificar um substantivo.
a) acompanha substantivos concretos e abstratos;
b) pode ser introduzido por preposição (geralmente DE);
c) ideia de ativo;
d) ideia de posse;
e) pode se representado morfologicamente por artigo, numeral, pronome, adjetivo ou locução
adjetiva.
Ex.: “Aquelas duas lindas bonecas de porcelana são caras.”
Aquelas (adjunto adnominal/pronome) duas (adjunto adnominal/numeral) lindas (adjunto
adnominal/adjetivo) bonecas (núcleo/substantivo concreto) de porcelana (adjunto adnominal/ locução adjetiva) são
caras (predicado nominal).
PERÍODO COMPOSTO
Formado por mais de um verbo/locução verbal.
Ex.: “João estava estudando quando o pai chegou”.
O período composto pode ser formado por coordenação ou subordinação.
- Oração coordenada sindética aditiva: e, nem, não só... mas também, não só... como também.
- Oração coordenada sindética adversativa: mas, contudo, porém, todavia, entretanto, no entanto.
- Oração coordenada sindética alternativa: ou, ou; ora, ora; seja, seja; quer, quer.
- Oração coordenada sindética conclusiva: logo, portando, assim, por conseguinte, desse modo, pois
(depois de verbo).
- Oração coordenada sindética explicativa: pois (antes do verbo), que, porque, já que.
- Orações Subordinadas Substantivas: Possui uma oração principal incompleta (Pode faltar sujeito,
predicativo, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva ou aposto), sendo a oração
subordinada o complemento faltante e a ligação entre elas ocorre por conjunção integrante (QUE, SE, COMO) ou
pronomes.
- Oração subordinada substantiva subjetiva: faz papel de sujeito (Verbo de ligação + Predicativo do
sujeito).
Ex.1: “É possível que o Estado proíba a saída”. (que – conjunção que separa as orações)
É (Verbo Ligação) possível (Predicativo Sujeito) – Oração principal incompleta (falta sujeito)
“Que o Estado proíba a saída” (faz papel de sujeito da oração principal) – Oração subordinada
substantiva subjetiva.
Ex.2: “não se sabe que assunto estava no discurso”. (que – conjunção que separa as orações)
Não se (partícula apassivadora) sabe (VTD)
Curiosidade:
Partícula apassivadora - é a palavra “se”, quando usada para indicar um verbo na voz passiva (Pronome apassivador
"se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto).
- Oração subordinada substantiva predicativa: faz papel de predicativo (Sujeito + Verbo de Ligação).
Ex.: O importante é que você seja meu amigo”.
O importante (Sujeito Simples) é (Verbo de Ligação) – Oração Principal.
“que você seja meu amigo” (faz papel de predicativo) – Oração subordinativa substantiva predicativa.
- Oração subordinada substantiva objetiva indireta: faz papel de objeto indireto (com preposição).
Ex.: “Eu duvidava de que João estivesse sozinho”.
Eu (Sujeito Simples) duvidava (Verbo Transitivo Indireto) – Oração Principal
“De que João estivesse sozinho” (faz papel de objeto indireto – preposição de) – Oração subordinada
substantiva objetiva indireta.
Curiosidade:
A preposição é facultativa na Oração substantiva objetiva indireta.
Ex.: “Eu duvidava de que João estivesse sozinho” e “Eu duvidava que João estivesse sozinho” (ambas estão corretas e
são objetiva indireta).
- Oração subordinativa substantiva apositiva: faz papel de aposto, sendo a única oração substantiva
que aceita pontuação.
Ex.: “João tinha um desejo: que a prova fosse adiada”
João (Sujeito Simples) tinha (Verbo Transitivo Direto) um desejo (Objeto Direto) – Oração Principal.
: (a pontuação pode ser “,” ou “:”)
“Que a prova fosse adiada” (faz papel de aposto) – Oração subordinativa substantiva apositiva.
- Orações subordinadas adjetivas: Possui uma oração principal completa, sendo a oração subordinada um
complemento restritivo ou explicativo, não possuindo conjunção, mas sim pronome relativo (QUE, QUEM, QUAL,
CUJO, ONDE, COMO, QUANTO).
- Orações subordinadas adjetivas explicativa: funciona como aposto, referindo-se a um conjunto ou
unidade de seres ou coisas ou fazendo uma generalização, marcada pela pontuação.
Ex.: “O Brasil, que luta pela democracia, passou por uma forte crise.”
“O Brasil passou por uma forte crise” – Oração Principal Completa
“que luta pela democracia” (explica a unidade Brasil) - Orações subordinadas adjetivas explicativa
- Orações subordinadas adjetivas restritiva: funciona como adjunto adnominal, referindo-se a uma
parte de um grupo, sem pela pontuação.
Ex.: “As crianças que estão no parque foram atendidas.”
“As crianças foram atendidas” – Oração Principal Completa
“que estão no parque” (restringe as crianças do parque) - Orações subordinadas adjetivas restritiva
- Orações reduzidas por gerúndio: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ando, os da 2.ª
conjugação terminam em -endo e os da 3.ª conjugação terminam em -indo.
Reduzida: Precisando de ajuda, fale comigo.
Desenvolvida: Caso precise de ajuda, fale comigo.
- Orações reduzidas de particípio: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ado e os verbos da 2.ª
e da 3.ª conjugação terminam em -ido. Caso os verbos possuam particípio irregular, estes terminam habitualmente
em -to ou -do.
Reduzida: Arrependido, tentou resolver a situação.
Desenvolvida: Uma vez que se arrependeu, tentou resolver a situação.
- Orações reduzidas de infinitivo: os verbos da 1.ª conjugação terminam em -ar, os da 2.ª conjugação
terminam em -er e os da 3.ª conjugação terminam em -ir. Nas orações reduzidas, os verbos podem aparecer também
no infinitivo pessoal, sendo flexionados em número e pessoa.
Reduzida: É essencial comparecer no evento.
Desenvolvida: É essencial que você compareça no evento.