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SUJEITO: TIPOLOGIA
NÚCLEO
É a palavra base do sujeito (ou de qualquer termo da oração: núcleo da agente da passiva, do
objeto, do predicado, do complemento nominal, etc.). O núcleo pode ser preenchido por qualquer
classe gramatical.
Ex.:
TIPOS DE SUJEITO
1. SUJEITO DETERMINADO
Ex.:
O poleiro de galinhas da casa de minha avó era uma árvore forte e antiga.
b) composto - Possui dois ou mais núcleos.
Ex.:
c) desinencial, elíptico, oculto ou implícito – não está preenchido lexicalmente, mas tem
referência explícita mediante a desinência verbal.
Ex.:
2. SUJEITO INDETERMINADO
O sujeito não está expresso na oração, e não se pode identificá-lo por meio de outro termo.
Constrói-se das seguintes formas:
Ex.:
Estiveram na praça.
Quebraram o jarro.
NOTA:
Caso haja alguma referência implicando o contexto pragmático-discursivo, o sujeito será
desinencial.
Ex.:
Ex.:
Preocupou-se com a saúde dos pais.
Preocupar: verbo transitivo indireto
Se: índice de indeterminação do sujeito
Com: preposição
(Com) a saúde dos pais: objeto indireto
Precisa-se de operários.
2º caso: VI + SE (+ ADVÉRBIO)
3º caso: VL + SE
É: verbo de ligação
se: índice de indeterminação do sujeito
feliz: PDS (predicativo do sujeito, qualidade)
naquela família: advérbio (onde?)
Também não admite voz passiva analítica.
NOTAS:
1: O pronome SE que acompanha o verbo transitivo indireto, intransitivo ou de ligação (sempre
na 3ª pessoa do singular) para indeterminar o sujeito é denominado índice de indeterminação do
sujeito (IIS).
Ex.:
Fazer, Ser e Estar – constroem oração sem sujeito quando usados como tempo decorrido,
hora, data ou fenômeno da natureza.
Verbos que expressam fenômenos da natureza: chover, anoitecer, nevar, ventar, gear,
trovejar, relampejar, etc.
NOTA:
Os verbos que indicam fenômenos da natureza podem ser pessoais (com sujeito), quando usados
em sentido figurado, metafórico.
Basta de bobagens!
Chega de mentiras!
Já passa de meia-noite.
NOTA:
O verbo ser, impessoal, concorda com o predicativo, podendo ficar na 3ª pessoa do plural.
Referências
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo
ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
CUNHA. Celso Ferreira da; CINTRA, Luís Felipe Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 32. ed. Rio de
Janeiro: J. Olympio, 1994.