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EMPREENDEDORISMO FEMININO:
Panorama e aplicabilidade mercadológica
VESPASIANO - MG
2021
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EMPREENDEDORISMO FEMININO:
Panorama e aplicabilidade mercadológica
VESPASIANO – MG
2021
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EMPREENDEDORISMO FEMININO:
Panorama e aplicabilidade mercadológica
RESUMO
LISTA DE IMAGENS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
Introdução .................................................................................................................. 7
1 MULHER E MERCADO ........................................................................................... 9
1.1 Mulher, sociedade e mercado de trabalho ......................................... 10
1.2 A mulher no mundo dos negócios ...................................................... 12
1.3 O empreendedorismo feminino no Brasil em números .................... 15
2 APROVEITANDO OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS .............................. 20
2.1 Foco nas estratégias ............................................................................ 20
2.2 Formalização do negócio ..................................................................... 25
2.3 O impacto do Marketing Digital ........................................................... 28
3 EMPREENDENDO COM FERRAMENTAS DE MARKETING .............................. 34
3.1 O modelo Canvas ................................................................................. 35
3.2 Elaborando plano de ação com 5W2H ................................................ 39
3.3 A análise SWOT após implantação do negócio ................................. 41
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 46
Referências ............................................................................................................. 48
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Introdução
1 MULHER E MERCADO
Para falar sobre o empreendedorismo feminino e suas atuais conquistas,
faz-se necessário remontar ao passado, relembrando as lutas enfrentadas pelas
mulheres para que hoje elas tenham a liberdade da qual gozam.
Ao longo dos tempos, uma série de mudanças afetou a vida social e familiar
das mulheres. Foi visto um movimento da mulher fazendo parte da força de trabalho
nas fábricas, pelo advento da Revolução Industrial, quando as mulheres eram mal
remuneradas, mas aceitavam tal posto para colaborar com a renda familiar.
Nos períodos das duas Guerras Mundiais, a mão de obra feminina também
foi um forte diferencial devido ao fato de muitos homens serem convocados para
servir ao Exército, deixando um déficit nas forças de trabalho. Enquanto os maridos
estavam em guerra, as mulheres eram responsáveis pela família e manutenção de
seu sustento. Quando os homens retornavam, muitos estavam incapacitados para o
trabalho, sem levar em conta as baixas que os Exércitos sofriam em batalha,
fazendo com que a mulher permanecesse no controle de algumas famílias.
O pós-Segunda Guerra mundial é um período marcante também, pois foi
quando o homem resolve retomar o comando da casa, da família e,
concomitantemente, das finanças, levando a mulher para o lugar que ocupava antes
das mudanças sociais provocadas pela Revolução Industrial: seu papel de mãe,
esposa, a que cuida para que tudo esteja ao gosto do marido quando este retorna
do trabalho.
Vendo-se perder direitos “conquistados”, as décadas de 1960 e 1970 foram
decisivas no que tange a movimentos de emancipação feminina. Houve vários
protestos mundo afora com o objetivo de restabelecer a liberdade de trabalhar,
garantir sua renda e sua autonomia.
Até hoje essa luta feminina perdura, entretanto, pode-se ver maior liberdade
entre as mulheres, muitos direitos foram, de fato, conquistados, mesmo que ainda
haja desvalorização da mão de obra feminina e que o número de mulheres na
posição de liderança de grandes empresas e na representatividade política ainda
seja pequeno, o número de mulheres empreendendo traz certo alento e esperança
para a realidade social e financeira feminina, colocando a mulher em uma condição
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que há, por exemplo, 40 anos, ela não imaginaria: a posição de dona da sua própria
vida e do seu próprio negócio.
décadas de 1960 a 1980 o Brasil estava sob o domínio de uma ditadura militar que
coibia manifestações e movimentos populares, dificultando as ações dos grupos
feministas, chegando, inclusive, a prisões e exílio de manifestantes.
O exílio dessas mulheres na década de 1970, especialmente em Paris,
possibilitou a troca de experiências e o contato com o feminismo europeu,
enriquecendo ainda mais o movimento feminista no Brasil (MENDES, VAZ e
CARVALHO, 2015).
No Brasil, a época de ebulição da militância feminista se deu na década de
1980, devido à redemocratização do regime político e, com isso, ocorreu a
aproximação de diversos grupos e coletivos à causa feminina, levantando assuntos
importantes como violência, igualdade no casamento, orientação sexual, dentre
outros (PINTO, 2010, p.17, apud MENDES, VAZ e CARVALHO, 2015).
A luta das mulheres é recorrente. Com o passar dos anos, novas pautas vão
sendo acrescentadas às reivindicações, conquistas vão sendo adicionadas ao
movimento feminista, falar sobre empoderamento feminino já não é mais algo tão
distante. Corrêa (2019) aponta que o empoderamento feminino como base na luta
pela equiparação de gêneros é uma forma da mulher ter consciência de sua força
individual e coletiva, resgatando sua dignidade como ser humano.
Emponderadas, mulheres vão à luta, conquistam espaço no mercado de
trabalho, têm autonomia para construírem conhecimento e assumirem seu
protagonismo. Sendo assim, pode-se afirmar que o empreendedorismo feminino tem
sua origem no empoderamento feminino e que este empoderamento faz o mercado
girar.
empresas, muitas vezes cargos de posição elevada, para desbravarem o mundo dos
próprios negócios, visando maior rentabilidade e autonomia sobre sua vida
profissional e pessoal.
De acordo com Núsia (2019), o número de mulheres nos negócios é grande
e suas histórias são referência de sucesso, entretanto, a barreira do preconceito em
relação ao gênero ainda é significativa, levando pessoas a pensar que a mulher é
menos capacitada para assumir posições de liderança.
Núsia (2019) chama atenção para o grande número de mulheres que não se
veem realizadas em carreiras corporativas e embarcam no mundo do
empreendedorismo, mas se frustram por enfrentarem dificuldades com seu negócio,
e salienta que é necessário que busquem sempre um diferencial num mundo que se
desenvolve cada vez mais e apresenta tantas oportunidades.
Para Lima (2019), diversas razões levam a mulher a empreender: o
desemprego, a aposentadoria e a vontade de atuar em uma área diferente. A autora
considera que o empreendedorismo é um movimento já arraigado no mercado
brasileiro, que vem promovendo transformações sociais e garantindo mais
independência para mulheres de todas as faixas etárias.
Ter o próprio negócio de fato pode proporcionar maior liberdade,
especialmente, para mulheres que necessitam conciliar o trabalho fora de casa com
os cuidados com os filhos e afazeres domésticos. Entretanto, não basta somente ter
a vontade de empreender. É necessário planejamento e investimento. Lima (2019)
ainda aponta que querer abrir um negócio seguindo tendências de mercado sem que
este não tenha propósitos semelhantes com a vida da empreendedora não é o
suficiente, caso contrário, corre-se o risco que esse empreendimento não se
consolide.
Segundo Machado (2012, apud TEIXEIRA e BOMFIM, 2016), os
empreendedores são bem-vistos socialmente, porém, há uma diferença entre
homens e mulheres: o empreendedorismo ainda é visto como “coisa de homem”,
sobretudo em algumas atividades ditas “menos femininas”. Teixeira e Bomfim (2016)
chamam atenção para as dificuldades enfrentadas pela mulher que toca seu próprio
negócio, em especial quando tentam expandir seu empreendimento.
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Conforme relata Rodrigues (2019), em uma pesquisa feita pela Rede Mulher
Empreendedora em 2018, o perfil da empreendedora brasileira são jovens com
curso superior, média de idade de 39 anos, casadas e com filhos. Outra informação
levantada pela pesquisa é que a motivação de empreender dessas mulheres está na
possibilidade de trabalhar com o que gostam, no horário flexível, em poder estar
mais perto da família, melhoria na renda e possibilidade de ser inspiração para
outras pessoas que também desejam ter o próprio negócio.
Um ponto importante a ser elucidado no empreendedorismo é a diferença na
gestão de empresas por homens e por mulheres. De acordo com Robins e Coulter
(1998 apud FRANCO, 2014, p.4):
As diferenças nos valores e princípios morais cultuados por homens e
mulheres muitas vezes levam estas a preferirem um formato organizacional
diferente do tradicional, de estrutura burocrática e rigidez hierárquica, o que
permite caracterizar o modelo feminino de gestão como aquele que mais
valoriza os indivíduos como seres humanos.
Pesquisas apontam que empresas dirigidas por mulheres têm obtido tempo
de vida maior que os padrões médios de micro e pequenas empresas em geral, o
que aponta a gestão feminina como encorajadora para a participação de outras
pessoas, que as mulheres estimulam, valorizam e motivam mais os outros para o
trabalho (OLIVEIRA; SOUZA NETO, 2010; GOMES, 2004, apud FRANCO, 2014).
Com base nessas afirmações, pode-se concluir que a tendência da mulher
a ser mais paciente e tranquila que os homens é um diferencial nos negócios.
Entretanto, não se deve prender-se a sentimentos e deixar de lado o investimento
em aprendizado e aperfeiçoamento profissional, que faz grande diferença no
sucesso de uma empresa.
Olhando para o panorama mercadológico atual, não é difícil perceber o
quanto o empreendedorismo feminino tem sido um fato tangível e a forma que isso
aquece a economia do país, uma vez que, como foi dito acima, empresas lideradas
por mulheres têm uma tendência menor à falência e maior propensão a engajar mais
pessoas a empreenderem também, fazendo com o que o mercado fique cada vez
mais em movimento.
A mulher gera renda, postos de trabalho, transformação social, mas não está
sozinha nesse processo. Organizações como o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) promovem cursos e programas de capacitação, como “Sebrae
para mulheres de negócios”, “Sebrae Delas” e uma série de outros projetos que
visam oferecer apoio para acelerar e expandir empresas, ofertar qualificação e
ferramentas de gestão e inovação, ampliar a visão de mercado e auxiliar na
formalização dos negócios.
Mulheres
• Nenhum funcionário: 86,5%
• De 01 a 05 funcionários: 9,9%
• De 06 a 10 funcionários: 1,9%
• De 11 a 50 funcionários: 1,3%
• 51 funcionários ou mais: 0,4%
abaixo:
Por fim, uma informação relevante obtida pelo Sebrae (2019a) diz respeito
às sociedades formadas por mulheres: 81% das mulheres empreendedoras não
possuem sócios, 19% estão em sociedades entre uma a cinco pessoas e apenas
0,2% têm entre seis ou mais sócios.
Macedo (2018, apud ROCHA e VALIM, 2018), afirma que é preciso buscar
sempre novidades, especialmente, em um segmento regido pelo dinamismo, sendo
necessário encontrar uma metodologia que ofereça novas soluções para questões já
existentes.
Pereira e Bernardo (2016, p.295) apontam que:
Apesar de ser um ambiente de grandes empresas consagradas, as micro e
pequenas empresas também podem beneficiar-se das oportunidades
trazidas pela Internet e do desenvolvimento das Tecnologias da Informação
e Comunicação (TICs). Entra em cena a discussão sobre o
empreendedorismo, que tem se consolidado no Brasil e no mundo como
fator de desenvolvimento social e econômico, estando associado
principalmente à geração de emprego e renda.
Além do Facebook Ads, a rede social também permite que usuários criem
perfis empresariais, conhecidos como fanpages, que não oferecem nenhum custo ao
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usuário e funciona como uma página institucional, sendo de grande relevância para
a distribuição de Marketing de conteúdo.
Ainda falando de ferramentas voltadas para o Marketing digital, um aplicativo
aparentemente simples, mas capaz de atingir uma quantia exorbitante de público é o
Instagram que, conforme Rocha e Valim (2018), foi criado primeiramente para a
plataforma de celulares iOS (Apple) e depois para os demais dispositivos e, embora
possa ser acessado também pelo computador, tem seu foco na utilização pelos
smartphones.
O Instagram funciona como um mural de fotos, geralmente descritas em
textos curtos, seguidos das já populares hashtags, que são palavras ou expressões
precedidas do símbolo “#” que, ao serem postadas, transformam-se em links que
levam para uma página com outras publicações relacionadas ao mesmo tema.
O Instagram também oferece um recurso chamado Instagram Stories que,
de acordo com Rocha e Valim (2018), é um exemplo de uso de realidade
aumentada, onde se misturam imagens reais estáticas ou em movimento captadas
pelas câmeras dos celulares, com animações e figuras do próprio aplicativo.
Os Instagram Stories permitem uma interação bem dinâmica entre os
usuários, principalmente pelo fato de só ficarem no ar durante 24 horas, e não
arquivados como o feed, como é chamado o mural principal do aplicativo. Assim
como o Facebook, o Instagram é uma boa ferramenta para a utilização do Marketing
de conteúdo e também permite que sejam feitas postagens patrocinadas para
divulgar um produto ou serviço, de maneira semelhante ao Facebook Ads.
Por fim, mas não menos importante para uma campanha de Marketing
digital, existe o e-mail marketing, que, segundo Borges (2019), trata-se de uma
estratégia que baseia-se no envio de e-mails, seja para uma lista de contatos
cadastrada anteriormente ou gerada através da captura de leads gerados por outras
estratégias. Já considerado spam ou comunicação intrusiva, o autor considera o e-
mail marketing uma das melhores maneiras de entregar as mensagens certas, para
as pessoas certas, na hora certa.
Apesar de popular e ser uma estratégia simples de ser aplicada, Rocha e
Valim (2018) afirmam que é necessário alto conhecimento de produto/marca e uma
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Então, o que o Canvas tem tanto a ver com inovação e mercado? Através do
planejamento é possível programar e planejar com uma ferramenta que oferece
respostas objetivas, possibilitando relacionar os blocos do modelo Canvas entre si,
tendo uma visão panorâmica do negócio, proporcionando rápidas tomadas de
decisão e ajustes que se façam necessários tanto no começo do negócio, quanto
depois, quando ele já estiver em operação.
Dentro do modelo Canvas é viável observar questões técnicas,
mercadológicas e os rescursos financeiros e de pessoal de forma integrada, o que
pode determinar sucesso ou fracasso de um novo negócio. O Canvas é baseado na
inovação, visando o desenvolvimento de novas tecnologias de produtos e serviços
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quadros. Existem também sites que oferecem tabelas prontas para utilização, com
formatação padrão, para que até a parte visual facilite o uso.
Paula (2016) afirma que a medotologia 5W2H funciona também como uma
ponte, ligando as diferentes áreas de uma empresa que conta com vários
colaboradores, com atividades completamente distintas.
O 5W2H pode ser usado para funções variadas, como por exemplo, a
expansão de um empreendimento, a contratação de um colaborador, um calendário
de treinamentos, um planejamento para atender clientes mais rapidamente, e assim
por diante. Para entendimento do 5W2H de maneira prática, segue o exemplo de um
modelo 5W2H para a ampliação em uma confecção que uma empreendedora fictícia
pretende fazer:
abertas. Mas e depois, o que pode ser feito para que esse empreendimento continue
rentável, saudável e, principalmente, matenha-se em funcionamento?
Um dos caminhos que a empreendedora deve seguir é fazer um bom
planejamento estratético que, segundo Albuquerque et al (2017, p.222):
[…] é um assunto de fácil compreensão, basicamente ele é um método que
busca aprimorar os objetivos a serem alcançados de uma organização, é
como um diagnóstico das ações passadas, das ações do presente, podendo
então projetar alternativas a fim de obter metas para o futuro e conseguir
permanecer em um mercado dinâmico e competitivo. Para que isso
aconteça, uma das ferramentas principais para conduzir os rumos de uma
companhia é a análise SWOT.
Oliveira (2010, apud ALBUQUERQUE et al, 2017, p.225) fala também sobre
a análise do ambiente interno:
A análise de ambiente interno tem como finalidade saber quais os pontos
fortes e fracos que a empresa apresenta, evidenciando as qualidades e os
defeitos diante do seu segmento de mercado. Nesse ponto devem ser
levadas em conta as perspectivas de comparação com outras organizações,
fazendo assim um benchmarking, ou seja, processos de avaliação de uma
empresa em relação a outra. A empresa deve ter ciência de quais são os
seus pontos fracos para que eles passem a ser trabalhados e não se
tornem um problema, evitando que outras empresas ataquem essa falha,
bem como de seu ponto forte, para saber qual o seu diferencial dentre as
outras, tornando esse ponto um meio de ser competitiva.
Conhecer suas forças não quer dizer que a empresa pode se convencer que
é melhor que seus concorrentes e se acomodar no mercado. A utilidade de conhecer
suas forças está em poder investir mais em determinado ponto do negócio, já com a
consciência que o resultado será promissor.
Saber quais são suas fraquezas também não implica em desanimar porque
alguns pontos não vão bem, pelo contrário, deve-se considerar como uma
oportunidade de reparar o que for preciso para se sobressair no mercado. Abaixo,
exemplos de forças e fraquezas.
Forças:
• Bom posicionamento no mercado
• Preços competitivos
• Indicações feita por clientes
• Qualidade dos produtos ou serviços prestados
• Rede própria de distribuição
Fraquezas:
• Baixa capacidade técnica
• Problemas interpessoais entre colaboradores
• Preço alto
• Baixa qualidade
• Ponto comercial em local desfavorável
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Conclusão
Através desta pesquisa foi possível entender com mais clareza a relação da
mulher com o mercado de trabalho a partir da Revolução Industrial, as
transformações não só na economia, mas também na sociedade. Após o término da
Segunda Guerra Mundial houve um movimento da mulher retornando ao seu papel
de “rainha do lar”, onde cabiam-lhes os cuidados domésticos e maternos, sendo o
homem o responsável pela liderança e sustento familiar.
Este trabalho levantou informações, através de pesquisa bibliográfica, sobre
como a mulher retornou ao mercado de trabalho, após muita luta e reivindicações
dos Movimentos Feministas pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos e
Europa, em especial, das décadas de 1960 e 1970. O Brasil também participou de
tais movimentos, sendo os anos de 1980 o período mais intenso de movimentações,
mesmo o país estando sob um estado de ditadura militar.
Com essas tentativas de emancipação e busca de maior liberdade feminina,
foi possível constatar o número de mulheres que buscam sua independência,
sobretudo financeira, através de ideias para terem seu próprios negócios, que estão
em maior número na área da alimentação, da moda e da beleza.
Através da pesquisa, conclui-se que esse número de mulheres
empreendedoras é crescente, todavia, da mesma forma que no mercado de trabalho
a mulher ainda é menos remunerada que o homem, no mundo empreendedor isso
também acontece, além da mulher empenhar mais horas do seu dia no seu
empreendimento.
De acordo com dados levantados, o número de empreendedores ainda é
maior que de empreendedoras e foi constatado também que o porte dos negócios
masculinos é maior que dos femininos, sendo assim, a mulher ainda gera menos
empregos. Um dado importante é que as pesquisas mostraram que os
empreendimentos das mulheres têm sobrevivido por mais tempo e o grau de
escolaridade das mulheres empreendedoras é mais alto em relação aos homens.
Um fato que foi observado em todos os materiais avaliados é que todos os
especialistas na área de negócios e Marketing concordam que ainda falta muita
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REFERÊNCIAS
AHLGREN, Matt. Facebook: estatísticas e fatos para 2021. 2021. Disponível em:
<https://www.websitehostingrating.com/pt/facebook-statistics>. Acesso em: 01 de Fevereiro de
2021.
ANTINORO, Fábio. Formalização para começar bem: como formalizar seu negócio
– manual do participante. Brasília: Sebrae. 2014.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra.
1977.
ROCHA, Ivone Ananias dos Santos; VALIM, Rodrigo Dupas. Marketing digital.
Londrina: Educacional. 2018.