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Leia o texto abaixo:


Além de parecer não ter rotação, a Terra parece também estar imóvel no meio dos céus.
Ptolomeu dá argumentos astronômicos para tentar mostrar isso. Para entender esses
argumentos, é necessário lembrar que, na antiguidade, imaginava-se que todas as estrelas
(mas não os planetas) estavam distribuídas sobre uma superfície esférica, cujo raio não
parecia ser muito superior à distância da Terra aos planetas. Suponhamos agora que a Terra
esteja no centro da esfera das estrelas. E assim parece realmente ocorrer: em qualquer noite,
de horizonte a horizonte, é possível contemplar, a cada instante, a metade do zodíaco. Se, no
entanto, a Terra estivesse longe do centro da esfera estelar, então o campo de visão à noite
não seria, em geral, a metade da esfera: algumas vezes poderíamos ver mais da metade,
outras vezes poderíamos ver menos da metade do zodíaco, de horizonte a horizonte.
Portanto, a evidência astronômica parece indicar que a Terra está no centro da esfera de
estrelas. E se ela está sempre nesse centro, ela não se move em relação às estrelas.
(MARTINS, Roberto de A. Introdução Geral ao Commentariolus, de Nicolau Copérnico)
No texto lido, verificamos a predominância da seguinte função da linguagem:
Escolha uma:
a. emotiva.
b. fática.
c. metalinguística.
d. poética.
e. referencial.
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Texto da questão

A BANDA
Estava à-toa na vida,
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
O homem sério que contava dinheiro parou,
O faroleiro que contava vantagem parou,
A namorada que contava as estrelas parou
Pra ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu,
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
Estava à-toa na vida,
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou.
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela.
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu,
A lua cheia que vivia escondida surgiu,
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
Mas para meu desencanto,
O que era doce acabou,
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou.
E cada qual no seu canto,
Em cada canto uma dor,
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor.
(Holanda, Francisco [Chico] Buarque de, “A banda”. In Long-playing XRLP-5303, São
Paulo, RGE)
 
Para o autor, a passagem da banda:
Escolha uma:
a. levou cada um, egoisticamente, a preocupar-se com a sua própria dor.
b. levou a população a se preocupar com o futuro e a fazer algo de bom pela sua cidade.
c. libertou o povoado, por momentos, do tédio e da rotina em que vivia.
d. trouxe ao povo uma grande melancolia dos tempos que não voltam mais.
e. desbotou os sentimentos líricos de cada um de seus moradores.
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Analise as frases a seguir e assinale a alternativa em que elas estão em correta relação
lógica e sintática:
I. O homem age de forma predatória sobre a natureza.
II. A natureza resiste à atuação predatória do homem.
III. A natureza mantém vivas algumas espécies.
Escolha uma:
a. A natureza resiste ao homem para manter vivas algumas espécies, já que ele age de
maneira predatória sobre ela.
b. Enquanto o homem age de maneira predatória sobre a natureza, ela lhe resiste se
mantiver vivas algumas espécies.
c. A natureza resiste ao homem, mantendo vivas algumas espécies, desde que ele aja de
forma predatória sobre ela.
d. Apesar de o homem agir de forma predatória sobre a natureza, ela resiste, mantendo vivas
algumas espécies.
e. Como resiste mantendo vivas algumas espécies, o homem age de forma predatória sobre
a natureza.
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Questão 4
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Identifique a alternativa que contém a variação linguística existente na suposta fala do


trecho abaixo:
Para um bom prato é necessário: aipim, abóbora e carne–seca, ou macaxeira, jerimum e
carne-de-charque, como costuma falar a minha cozinheira. Enfim, a diferença de vocabulário
não importa, pois seja, por exemplo, misturando carne-seca ou carne-de-charque com
jerimum ou abóbora e aipim ou macaxeira ou, ainda, mandioca, teremos um saboroso prato.
Escolha uma:
a. estilo
b. social
c. familiar
d. profissional
e. regional
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Questão 5
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Leia:
A definição clássica de democracia a descreve como o governo do povo, pelo povo e para o
povo. Há aqui, de saída, uma homogeneização da cidadania.
No trecho acima, o advérbio sublinhado, de valor referencial, se aplica especificamente:
Escolha uma:
a. ao Brasil
b. à definição clássica de democracia
c. às sociedades capitalistas
d. a uma sociedade de classes
e. à real idade em que há exploradores e explorados
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Questão 6
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Faça a associação entre as colunas, indicando os vários significados em que se


empregou a palavra “fino”, depois, assinale a alternativa CORRETA.

1) apurado, esmerado (......) Ele mora num apartamento


bastante fino.
2) afiado (......) Aquele senhor é muito fino, trata bem as pessoas.
3) educado, amável (......) O aroma fino das flores embriagava-me.
4) elegante, seleto (......) Aquela joia tem um acabamento fino.
5) suave, aprazível (......) A lâmina fina cortou-lhe a pele.

Escolha uma:
a. 2 – 1 – 3 – 5 – 4
b. 1 – 3 – 4 – 5 – 2
c. 4 – 5 – 2 – 3 – 1
d. 1 – 3 – 5 – 4 – 2
e. 3 – 1 – 2 – 5 – 4
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Questão 7
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Texto da questão

Classifique os trechos abaixo em:


1. DESCRIÇÃO OBJETIVA
2. DESCRIÇÃO SUBJETIVA
A seguir, assinale a alternativa correspondente.
I – (.....) Carlos tem 16 anos. É moreno, de olhos e cabelos castanhos. 1,65 m de altura e
pesa 68 kg. Estuda a 1ª série do Ensino Médio.
II – (.....) Eu não tinha esse rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro. Nem estes
olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
III – (.....) Manoel, nascido à beira do rio Negro, era seleiro de profissão, tinha pêlos compridos
nas narinas e chorava sem fazer careta; palavra por palavra: papudo, vagabundo, vingativo,
ordinário, mau.
Escolha uma:
a. 1 – 1 – 2
b. 2 – 1 – 1
c. 1 – 2 – 1
d. 2 – 2 – 1
e. 1 – 2 – 2
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Questão 8
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Numere a coluna B de acordo com a coluna A. Depois, marque a alternativa CORRETA:


COLUNA A COLUNA B
( 1 ) Tempo (.....) O lugar onde se passa o que se narra.
( 2 ) Espaço (.....) Pode ser cronológico e psicológico.
( 3 ) Ação (.....) A sequência dos acontecimentos.
( 4 ) Assunto (.....) A sucessão dos fatos que compõem a
história.
Escolha uma:
a. 2 – 4 – 1 – 3
b. 1 – 2 – 4 – 3
c. 4 – 1 – 2 – 3
d. 3 – 1 – 4 – 2
e. 2 – 1 – 4 – 3
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Questão 9
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A BANDA
Estava à-toa na vida,
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
O homem sério que contava dinheiro parou,
O faroleiro que contava vantagem parou,
A namorada que contava as estrelas parou
Pra ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu,
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
Estava à-toa na vida,
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou.
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela.
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu,
A lua cheia que vivia escondida surgiu,
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor.
Mas para meu desencanto,
O que era doce acabou,
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou.
E cada qual no seu canto,
Em cada canto uma dor,
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor.
(Holanda, Francisco [Chico] Buarque de, “A banda”. In Long-playing XRLP-5303, São
Paulo, RGE)
Um exemplo de atitude séria, sisuda nos é apresentada, no texto, na figura:
Escolha uma:
a. do homem que contava dinheiro.
b. da moça triste e calada.
c. da namorada que contava as estrelas.
d. do faroleiro.
e. da meninada assanhada.
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Questão 10
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Assinale a alternativa em que a palavra “calor” tem sentido conotativo:


Escolha uma:
a. Frio ou calor, chuva ou sol, nada o impediria de ir ao cinema.
b. O calor do fogo provocou o derretimento dos objetos plásticos.
c. Existiria calor mais insuportável do que o das chamas daquele incêndio?
d. Ninguém se exporia ao perigo de enfrentar o calor do deserto.
e. No calor de uma discussão interminável, poucos se lembraram de que o grito é a arma
daqueles que não têm razão.
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