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ESCOLA: EEF Josias Vieira da Silva ALUNO (A): _______________________________________ NOTA

PROFESSOR (A): _________________________________________ DATA: ___/___/____

Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.


5 A gralha vaidosa

Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou
uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria
declarado rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho
e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos
10 outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram
muito feias.
"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo
chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi
deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado
chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo
mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os
outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a
uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.

Disponível em: http://devittefontes.blogspot.com.br/ Acesso em: 26 março 2018


No desfecho dessa história, a gralha
A conseguiu manter o disfarce e continuou enganando a todos.
B Foi declarada oficialmente o rei dos pássaros.
C Teve suas falsas penas arrancadas pelos outros pássaros.
D usou as penas dos outros pássaros para fingir que eram suas.

QUESTÃO 02 – D15

No trecho “...só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida...” (ℓ. 4-5), o
termo destacado estabelece uma relação de

A adição.
B adversidade
C causa.
D condição.

QUESTÃO 03 – D1

De acordo com o texto, as penas da gralha eram muito feias, por isso ela
A foi escolhida a mais vistosa entre os pássaros.
B foi tomar banho e alisar suas penas.
C recebeu ajuda de seus amigos para se arrumar.
D tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida.

QUESTÃO 04 – D4
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
5 No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há
liberdades que não podem ser toleradas.

Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a
uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua
10 natureza a levar a engolir alfinetes?”, indaguei. Lamento dizer que a resposta foi puro
vitupério*.

No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde


engolirá alfinetes, tomará venenos, cairá de uma janela alta ou de outra forma chegará
ao mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem
demais, fumam até enjoar, apanham resfriado por molhar os pés, e assim por diante
15 além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a
capacidade de resposta de Eliseu**.

Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam
fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e
autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.

* vitupério: palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou


a honra de alguém; afronta.
**Eliseu é um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes
zombou dele. O profeta amaldiçoou-os em nome do Senhor. Imediatamente, saíram da
floresta dois ursos, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes (II Reis. 2.
23-25). No texto, ao falar de anciãos que não possuem capacidade de resposta de
Eliseu, o autor quer dizer que há anciãos que não podem se defender das zombarias
de crianças.

FONTE: RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. In: SAVIOL I, F. Platão; FIORIN, José L uiz. Para entender o
texto. leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. p. 90. (fragmento)

De acordo com o texto, o autor


A acredita que todo tipo de liberdade deve ser tolerado.
B defende que a criança é capaz de se educar sozinha.
C apoia a ideia que não se deve proibir nada a uma criança.
D discorda do excesso de liberdade na educação das crianças.

QUESTÃO 05 – D3
No trecho “... as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta.”
(ℓ.11-12), a expressão em destaque tem o sentido de

A agir com inteligência.


B demonstrar impaciência.
C fazer o que tiver vontade.
D ter ações planejadas.

QUESTÃO 06 – D17

Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.


5 Eu te amo, bicho

Qual é o melhor amigo do homem? Apesar de o ditado popular ter consagrado o


cachorro como dono desse título, esse é o tipo de questão que depende da preferência
de cada um. Mas, quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão: o
10 primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão. Ou, para ser mais preciso, um
ancestral comum dos lobos e cachorros atuais. A relação começou na pré-história, há
cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo — como China, Europa e América
do Norte. Era uma troca: os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.
Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de
animais de estimação.
15 Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos. De cada 100 famílias, 62
abrigam algum animalzinho, enquanto só 36 têm crianças, segundo os dados mais
recentes do IBGE, de 2013. E essa relação traz uma série de benefícios para o corpo
e a mente: “O convívio com animais produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema
imunológico e aumenta as chances de sobrevida para quem tem problemas cardíacos.
20 Além disso, eleva as possibilidades de interação social”, explica a pesquisadora da
Universidade de São Paulo (USP), Carine Redígolo, estudiosa do comportamento
animal.
A ligação entre os humanos e os bichos é tão poderosa que chega a interferir nos
nossos hormônios. Pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, descobriram
que basta uma simples troca de olhares entre o cão e o dono para aumentar o nível da
ocitocina – a substância que ajuda a formar os laços entre mães e filhos.
Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência.
Interagir com essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais
variadas formas.

Disponível em: https://www.acessaber.com.br/atividades/interpretação-. Acesso em 26 março 2018


No trecho “...há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo — como
China, Europa e América do Norte.” (ℓ. 5-6), o uso do travessão introduz uma
A citação.
B comparação.
C exemplificação.
D oposição.

QUESTÃO 07 – D9
A informação principal desse texto está contida no trecho:
A “... o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.” (ℓ. 3-4).
B ... os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.” (ℓ. 6-7).
C “... o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais...” (ℓ.
7-8).
D “... essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente.” (ℓ. 11).

QUESTÃO 08 – D19

Por que ler ?


Uma pergunta frequente em círculos de pedagogos é: por que o brasileiro lê tão
pouco? Antes de mais nada, note-se, eles esquecem que ler não é apenas ler livros. Ler
a imprensa também é primordial. Pode verificar as estatísticas: os maiores índices de
leituras de jornais e revistas estão nos países mais desenvolvidos do mundo. E agora há
a leitura pela Internet.
Mas, claro, a falta do hábito de ler livros é triste. Não vamos falar em
analfabetismo funcional, pobreza etc. Pense nos que podem ler e não leem. Que
desculpas dão? A mais comum é falta de tempo. Balela. Esta falta de tempo não as impede
de ver em média mais de três horas de TV por dia. Outra desculpa: dinheiro. Concordo
que livros são caros no Brasil, por um misto de razões (escala, cartelização,
incompetência), mas muita gente que vai ao cinema duas vezes por semana - R$ 20, mais
estacionamento - não compra um livro por semana ou por quinzena, ao mesmo preço. (...)
E há uma terceira e mais grave desculpa: preguiça. "Ah, tenho preguiça de ficar lendo
aquela coisa lenta, chata, comprida." É curioso como o adjetivo "chato" se tornou auto
justificável: "Então, você gostou do filme?" "Não, achei muito chato." Não se dão nem o
crédito de perguntar se eles é que não perceberam o interesse que há naquele filme. Mas
voltemos aos livros. As pessoas acham chato ler porque estão perdendo a capacidade de
concentração, de sustentar em silêncio uma atenção contínua, num mundo carregado de
trânsito, videoclipe e cançãozinha. Mas reservar meia horinha por dia ou duas horas no
fim de semana para a leitura de bons livros é bem mais simples do que parece. (...)
Então quem é o bom leitor? É aquele que não troca o ardor pelo argumento, mas
que sabe que bom argumento é o que tem ardor (entusiasmo). É o que não se ofende por
uma opinião diferente e realmente está aberto a novas ênfases (ideias) (...). É o que se
concentra nas grandes ideias, não nos pequenos erros. É uma ave rara. (...)
Fonte: PISA, Daniel. Leituras, livros, leitores. São Paulo, O Estado de S. Paulo, (adaptado)
Nesse texto, no trecho “...reservar meia horinha por dia...” (ℓ. 18), o uso do
diminutivo sugere que é preciso
A reservar um tempo, mesmo que curto, para a leitura.
B ser um leitor que usa o tempo de forma prazerosa.
C ter algumas horas de descanso no fim de semana.
D utilizar o tempo de maneira carinhosa.

QUESTÃO 09 – D18

O autor do texto, utilizou a expressão “É uma ave rara.” (ℓ. 23), para dizer que
A a leitura permite criar asas.
B é comum haver bons leitores.
C existem poucos bons leitores.
D o leitor é como uma ave.

QUESTÃO 10 – D13

Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.


Pássaro contra a vidraça
Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só
do bem, a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super
mais-velha!
Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda
a sua viagem pela Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou
tudo tão legal, um barato mesmo. Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera
da Madame Tussaud, que era uma francesa que viveu na época da Revolução. Ela
aprendeu a fazer imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que eram
levados para a guilhotina em praça pública.
Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E hoje existe em Londres
um museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do
mundo inteiro em tamanho natural.
Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do
museu, perguntou pra uma mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na
gargalhada, porque tinha perguntado pra uma figura de cera que era sensacional de tão
perfeita, parecia mesmo uma policial.

Fonte: NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992.
Nesse texto, o trecho “... ficou tudo tão legal, um barato mesmo.” (ℓ. 5-6), é um
exemplo de linguagem comum em:

A conversas entre amigos.


B entrevistas de emprego.
C palestras formais.
D revistas científicas.

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