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Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou
uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria
declarado rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho
e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos
10 outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram
muito feias.
"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo
chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi
deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado
chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo
mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os
outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a
uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.
QUESTÃO 02 – D15
No trecho “...só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida...” (ℓ. 4-5), o
termo destacado estabelece uma relação de
A adição.
B adversidade
C causa.
D condição.
QUESTÃO 03 – D1
De acordo com o texto, as penas da gralha eram muito feias, por isso ela
A foi escolhida a mais vistosa entre os pássaros.
B foi tomar banho e alisar suas penas.
C recebeu ajuda de seus amigos para se arrumar.
D tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida.
QUESTÃO 04 – D4
Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
5 No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há
liberdades que não podem ser toleradas.
Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a
uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua
10 natureza a levar a engolir alfinetes?”, indaguei. Lamento dizer que a resposta foi puro
vitupério*.
Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam
fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e
autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.
FONTE: RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. In: SAVIOL I, F. Platão; FIORIN, José L uiz. Para entender o
texto. leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. p. 90. (fragmento)
QUESTÃO 05 – D3
No trecho “... as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta.”
(ℓ.11-12), a expressão em destaque tem o sentido de
QUESTÃO 06 – D17
QUESTÃO 07 – D9
A informação principal desse texto está contida no trecho:
A “... o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.” (ℓ. 3-4).
B ... os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.” (ℓ. 6-7).
C “... o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais...” (ℓ.
7-8).
D “... essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente.” (ℓ. 11).
QUESTÃO 08 – D19
QUESTÃO 09 – D18
O autor do texto, utilizou a expressão “É uma ave rara.” (ℓ. 23), para dizer que
A a leitura permite criar asas.
B é comum haver bons leitores.
C existem poucos bons leitores.
D o leitor é como uma ave.
QUESTÃO 10 – D13
Fonte: NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992.
Nesse texto, o trecho “... ficou tudo tão legal, um barato mesmo.” (ℓ. 5-6), é um
exemplo de linguagem comum em: