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QUESTÕES SAEB

Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
2021
ESCALAS DE PROFICIÊNCIA

Componente curricular
Ano/série Link

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BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 1
Localizar informações explícitas em um texto
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2015).
1. Leia o texto abaixo e responda.

Por que o xixi muda de cor?

Ele pode mudar de cor por causa de pigmentos contidos em alguns alimentos e remédios que ingerimos
ou em decorrência de alguma doença. Em condições normais, a coloração do xixi varia de um amarelo
clarinho, quase transparente, até o amarelo-escuro. Esse tom amarelado vem de três pigmentos
sanguíneos — o urocromo, a bilirrubina e a creatinina —, que são filtrados pelos rins enquanto a urina é
produzida. Quanto mais água ingerimos, mais diluímos esses pigmentos e, consequentemente, mais claro
fica o xixi. "Por isso, urina clara é quase sempre sinal de que estamos bem hidratados", diz Cláudio Luders,
nefrologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-o-xixi-muda-de-cor. Último acesso em 23/09/2013.

De acordo com o texto, a urina clara quase sempre sinaliza que estamos
(A) infectados
(B) hidratados.
(C) desidratados.
(D) pigmentados.
1. De acordo com o texto, a urina clara quase sempre sinaliza que estamos
(A) infectados
(B) hidratados.
(C) desidratados.
(D) pigmentados.
NÍVEL 5. 300 A 324. (PROVA BRASIL 2017).
2. Leia o texto abaixo e responda.

Hierarquia

Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e
esta lhe dissera poucas e boas.
Eis que, subitamente, o leão defronta com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e,
enquanto o rato forçava inutilmente pra escapar, o leão gritava: "Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na
criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que
lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!" E soltou-o.
O rato correu o mais que pode, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: "Será que V. Excelência poderia escrever isso
pra mim? Vou me encontrar com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!".
Moral: Afinal ninguém é tão inferior assim.
http://www2.uol.com.br/millor/fabulas/043.htm - (adaptada).

2. Diz que um leão andava chateado, sentia-se “não muito rei dos animais” porque
(A) brigou com o rato.
(B) brigou com a sua mulher.
(C) encontrou uma lesma nojenta.
(D) encontrou um rato insignificante.
2. Diz que um leão andava chateado, sentia-se “não muito rei dos animais” porque
(A) brigou com o rato.
(B) brigou com a sua mulher.
(C) encontrou uma lesma nojenta.
(D) encontrou um rato insignificante.
NÍVEL 6.325 A 349: (PROVA BRASIL 2017).
3. Leia o texto abaixo e responda.

Existe vida fora da Terra?

Até onde se sabe, não. Não existe nenhuma evidência oficial, já que todos os casos registrados são
apenas suposições. Mas isso não desanima os cientistas. “É bastante razoável que exista vida fora da
Terra. Só que as probabilidades diminuem quando procuramos por vida inteligente”, conta Samuel Rocha
de Oliveira, físico do departamento de Matemática Aplicada da Unicamp. Para achar vida como a
conhecemos, mesmo que formas primitivas, planetas com as mesmas características da Terra precisam
ser encontrados. Satélites como o Corot e o Kepler caçam essas estruturas e, até junho deste ano, já
haviam encontrado 563 delas.
Mundo Estranho, ed. 114, ano 10, n. 8, ago. 2011, p. 31.

Segundo o texto, existe vida na Terra?


(A) Há vida fora da Terra, mas ainda não foram encontrados seres como do nosso planeta.
(B) Há vida fora da Terra, mas não inteligente como a do nosso planeta.
(C) Não há nenhuma evidência oficial, apenas algumas suposições de vida fora da Terra.
(D) Os satélites que caçam vida fora da terra até hoje não encontraram nenhum tipo de ser parecido com
os da Terra e nem planetas parecidos com o nosso.
3. Segundo o texto, existe vida na Terra?
(A) Há vida fora da Terra, mas ainda não foram encontrados seres como do nosso planeta.
(B) Há vida fora da Terra, mas não inteligente como a do nosso planeta.
(C) Não há nenhuma evidência oficial, apenas algumas suposições de vida fora da Terra.
(D) Os satélites que caçam vida fora da terra até hoje não encontraram nenhum tipo de ser
parecido com os da Terra e nem planetas parecidos com o nosso.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2015).
4. Leia o texto a seguir e responda.

É verdade que “banana” é a única palavra igual em todos os idiomas?

Na realidade, não existe uma palavra igual em todos os idiomas. Atualmente, são cerca de 6 mil línguas, sem contar
os dialetos, que tiveram origens diferentes. Por esse motivo, é difícil existir uma expressão que se repita em todos os
cantos do mundo, a não ser que uma palavra se refira a algo que surgiu em determinado local, como “sushi”. “Pode
até ser que inventos recentes tenham o mesmo nome em vários idiomas, mas, ainda nesses casos, existem línguas
que usam termos diferentes para nomeá-los”, explica Paulo Chagas de Souza, professor do departamento de
linguística da USP. Só para ter uma ideia, “banana” é ndizi, em suaíli, falado na Quênia; kelá, em hindi, falada na
Índia; e xiangjiao, em chinês.
E nem é preciso ir tão longe para exemplificar: nossos hermanos de língua hispânica chamam a fruta de plátano.
Mundo Estranho, ed. 119, ano 10, n. 13, dez. 2011, p. 42.

De acordo com o texto, a palavra “banana” não é igual em todos os idiomas porque
(A) é uma fruta brasileira e, por isso, não é conhecida no mundo todo.
(B) os objetos recebem o nome de acordo com a cultura e pronúncia de cada nação.
(C) não existe uma palavra igual em todas as línguas.
(D) somente os inventos recentes têm o mesmo nome em vários idiomas.
4. De acordo com o texto, a palavra “banana” não é igual em todos os idiomas porque
(A) é uma fruta brasileira e, por isso, não é conhecida no mundo todo.
(B) os objetos recebem o nome de acordo com a cultura e pronúncia de cada nação.
(C) não existe uma palavra igual em todas as línguas.
(D) somente os inventos recentes têm o mesmo nome em vários idiomas.
NÍVEL 3. 250 A 279. (PROVA BRASIL 2019).
5. Leia o texto abaixo:

O PULO

A Onça encontrou com o Gato e pediu:


– Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
– Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando.
Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
– Vamos ver quem pula naquela pedra?
–Vamos lá!
– Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.
Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
A Onça ficou vermelha de raiva:
– É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
E o Gato respondeu cantando:
– O pulo de lado é o segredo do Gato!
MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.
5. De acordo com o texto, o segredo do Gato é
(A) “... – zuuum – pulo em cima da pedra”.
(B) o pulo de lado.
(C) “... – procotó – pulo traiçoeiro”.
(D) pulo rápido e ágil.
5. De acordo com o texto, o segredo do Gato é
(A) “... – zuuum – pulo em cima da pedra”.
(B) o pulo de lado.
(C) “... – procotó – pulo traiçoeiro”.
(D) pulo rápido e ágil.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2017).
6. Faça a leitura a seguir.

BANHO COM CELULAR?

Quando você desliga o celular? Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Solution e pela revista
“Connect”, 61% das pessoas desligam os celulares no teatro; 64% no cinema; 60% na igreja/templo e
58% nas reuniões de trabalho. Na “balada”, eles permanecem ligados para 67% dos pesquisados. Em
casa, 65% das pessoas dormem com os celulares funcionando e 85% tomam banho com os aparelhos
ligados.
Rio de Janeiro, Jornal O Globo, Caderno INFOetc, p.2, 22jan2007.

Considerando os percentuais indicados no texto, pode-se tirar a seguinte conclusão:


(A) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os celulares desligados.
(B) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os seus celulares ligados.
(C) A maioria das pessoas só mantém o celular desligado em ambientes sociais como no teatro, no
cinema, na igreja/templo e nas reuniões de trabalho.
(D) A maioria das pessoas mantém o celular desligado na “balada”, quando dormem e tomam banho.
6. Considerando os percentuais indicados no texto, pode-se tirar a seguinte conclusão:
(A) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os celulares
desligados.
(B) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os seus celulares
ligados.
(C) A maioria das pessoas só mantém o celular desligado em ambientes sociais como no
teatro, no cinema, na igreja/templo e nas reuniões de trabalho.
(D) A maioria das pessoas mantém o celular desligado na “balada”, quando dormem e tomam
banho.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL – 2019).
7. Leia o texto a seguir:

Aposta na prevenção

A prevenção da obesidade deve ser feita desde o nascimento e uma das ferramentas mais eficazes é a amamentação. “Bebês
amamentados no peito têm menos chances de se tornarem adultos gordos porque, no esforço de sugar o seio, desenvolvem a
percepção da saciedade, ou seja, sentem que a fome acaba e param de mamar”, afirma o médico pediatra Fábio Ancoria
Lopes. Já o leite oferecido na mamadeira, além de chegar à boca com mais facilidade, o que faz o bebê receber mais alimento
do que necessita, costuma ser muito calórico, principalmente se for engrossado com farinhas e adoçado. Para saber se o bebê
caminha para ser um adulto com peso normal ou um obeso, basta ficar de olho na balança.
De acordo com o padrão internacional de pediatria, no primeiro ano de vida é normal que ele triplique o peso que tinha ao
nascer. A partir do segundo aniversário e até a adolescência, a criança pode ganhar em média de 2 a 3 quilos, por ano.
Revista crescer, ano 2001.

De acordo com esse texto, qual alimento que pode evitar que o bebê se torne um adulto gordo?
(A) Misturas calóricas.
(B) Mamadeiras.
(C) Leite materno.
(D) Farinhas.
7. De acordo com esse texto, qual alimento que pode evitar que o bebê se torne um adulto
gordo?
(A) Misturas calóricas.
(B) Mamadeiras.
(C) Leite materno.
(D) Farinhas.
NÍVEL 2. 225 A 249. (PROVA BRASIL 2017).
8. Leia o texto abaixo.

Como surgiu o baralho

Não se sabe ao certo nem quando nem onde os jogos de cartas apareceram pela primeira vez. Provavelmente, as
cartas surgiram na China, derivadas de papel-moeda, no século X. No início eram simples tiras de papel,
marcadas com conchas, pedras, flechas e ossos, usadas em rituais de adivinhação. Por volta de 1300, as cartas
chegaram à Europa, levadas pelos árabes. Eram conhecidas como tarots, em baralhos de 22 cartas, que foram
combinadas, no final do século XIV, com o baralho oriental, de 56 cartas. Foram os franceses, no século XVI, que
introduziram o baralho moderno, de 52 cartas, deixando o tarô apenas para previsões. Os naipes mais comuns
eram taças, moedas, espadas e bastões. Da França, o baralho ganhou o mundo, e os naipes evoluíram até as
atuais copas, ouros, espadas e paus. Hoje em dia se conhece mais de uma centena de jogos de cartas,
envolvendo raciocínio e, principalmente, sorte.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111336.shtml>.
Acesso em: 3 jun. 2011.
De acordo com esse texto, o baralho surgiu primeiro, provavelmente,
A) na França.
B) na Europa.
C) na China.
D) na Arábia.
8. De acordo com esse texto, o baralho surgiu primeiro, provavelmente,
A) na França.
B) na Europa.
C) na China.
D) na Arábia.
NÍVEL 2. 225 A 249. (PROVA BRASIL 2017).
9. Leia o texto abaixo.

Estoura 20

Objetivo: Chegar com somas ao número 20 ou mais próximo dele. Participantes: 2 a 4 participantes.

Material necessário: Dado, tabuleiro e canetinha.

Como jogar: Decidam quem vai começar. O primeiro participante joga o dado, anota o número que cair no quadro
de cima do tabuleiro. Os outros participantes também jogam o dado e fazem a anotação. Na próxima rodada, ao
jogar o dado, o participante soma o número com o anterior e coloca o resultado no quadrinho de baixo. Se o
jogador perceber que a soma dá um número próximo de 20 pode parar e avisa dizendo “Parei”, se outro jogador
quiser continuar jogando o dado pode continuar. Quem chegar primeiro em 20 ou ficar mais próximo ganha o
jogo. Quem ultrapassar perde.
Disponível em: <http://www.escolasanti.com.br/content.php?Categ=4&contentID=503>. Acesso em: 26 mar. 2014.

De acordo com esse texto, ganha o jogo quem


A) anotar o número que sair no dado.
B) chegar primeiro no 20.
C) colocar o resultado no quadrinho.
D) ultrapassar o número 20.
9. De acordo com esse texto, ganha o jogo quem
A) anotar o número que sair no dado.
B) chegar primeiro no 20.
C) colocar o resultado no quadrinho.
D) ultrapassar o número 20.
NÍVEL 3. 250 A 274. (PROVA BRASIL 2017).
10. Leia o texto abaixo.
O perfume
A arte da perfumaria iniciou-se logo que o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas
desprendiam fragrâncias agradáveis quando queimadas.
O nome “perfume” deriva do latim per fumum ou pro fumum, que significa “através da fumaça”. Isso vem demonstrar a
mais antiga aplicação da mistura de fragrâncias de plantas aromáticas, que eram utilizadas como oferendas.
Durante séculos, centenas de culturas desenvolveram atos simbólicos e religiosos onde plantas raras e resinas aromáticas,
queimadas nos altares dos templos, eram oferecidas como sacrifícios, em busca do favor dos deuses. Com este objetivo eram
utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de cálamo e vetiver, bem como substâncias resinosas como mirra, incenso,
benjoim e cedro do Líbano.
Poucas composições aromáticas da época foram transmitidas por escrito. Entretanto, uma está registrada no livro do Êxodo,
capítulo 30.
A composição utilizava quatro ingredientes naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de forma mais refinada:
mirra, cássia, cortiça de árvore de canela e óleo de cálamo aromático.
Disponível em: <http://migre.me/IPOeh>. Acesso em: 17 jun. 2011.

De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir


A) da descoberta do fogo.
B) da narrativa bíblica.
C) dos atos religiosos.
D) dos ingredientes naturais.
10. De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir
A) da descoberta do fogo.
B) da narrativa bíblica.
C) dos atos religiosos.
D) dos ingredientes naturais.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
11. Leia o texto abaixo.

Máquinas voadoras

O ser humano sempre admirou a capacidade de voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários registros de tentativas de voo, sempre
frustradas, mas que deixaram clara a busca do homem pela conquista dos ares. É até engraçado imaginar como eram essas tentativas,
imagine só: usar um par de asas feitas de madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que eram colocadas nos braços e a ideia é que se
movimentassem como asas. Agora pode mesmo parecer engraçado, mas eles levavam muito a sério!
O fato é que quem primeiro pensou em algum instrumento mais viável para voar, através de um estudo científico, foi Leonardo da Vinci,
que criou um protótipo de avião no século XV.
Outro fato marcante para a história da aviação foi a invenção dos planadores, por Otto Lilienthal. [...]
Entre essas máquinas voadoras maravilhosas, não podemos nos esquecer dos balões, que viraram “febre” em 1783, ano da primeira
ascensão de um balão tripulado. O problema que logo ficou evidente é que não havia como controlá-los, e nem sempre eles desciam onde as
pessoas queriam.
Este problema foi solucionado somente cem anos depois, em 1898, quando o brasileiro Alberto Santos Dumont construiu o primeiro
balão semirrígido, chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu motor era movido à gasolina. Os dirigíveis foram usados para fins
comerciais por algum tempo, até que um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou fogo ao pousar em um aeródromo dos EUA.
Finalmente, o parente mais próximo do avião que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez em 1906: era o 14 Bis, também criado
por Santos Dumont. [...]
Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/especiais/maquinas-voadoras.html>. Acesso em: 17 abr. 2012. Fragmento.

De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou


A) o parente mais próximo do avião.
B) o protótipo de um avião.
C) os balões.
D) os planadores.
11. De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou
A) o parente mais próximo do avião.
B) o protótipo de um avião.
C) os balões.
D) os planadores.
NÍVEL 3. 250 A 274 (PROVA BRASIL 2019).
12. Leia o texto abaixo.

Por que micro-organismos são importantes para as plantas?

Plantas e micro-organismos têm tudo a ver. Prova disso é a relação entre a ação das bactérias e o desenvolvimento dos
vegetais. Preste atenção...
Para se desenvolver, as plantas necessitam de alguns elementos químicos, como o nitrogênio. O nitrogênio é um gás que
os vegetais não conseguem captar sozinhos. As bactérias, por sua vez, captam o nitrogênio do ar, o fixam no solo, tornando-o
acessível às raízes das plantas.
A bactéria Azospirillum brasilense é um desses micro-organismos que é bom para as plantas. Ela fica na rizosfera, a região
do solo próxima da raiz dos vegetais, onde a atividade das bactérias é intensa. Por que há muitas bactérias ali? Porque as
raízes fornecem açúcares, aminoácidos, hormônios e vitaminas – substâncias que alimentam esses micro-organismos.
Enquanto se nutre, a Azospirullium brasilense fixa o nitrogênio ainda mais: produz hormônios, substância que ajuda no
crescimento das plantas.
Ciência hoje das crianças. Instituto Ciência Hoje. Ano 24. n. 221. Mar. 2011. p. 12. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.

De acordo com esse texto, o nitrogênio é um


A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.
12. De acordo com esse texto, o nitrogênio é um
A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017).
13.Leia o texto abaixo.

Qual é a cor do cavalo?

A piada é sem graça de tão velha: qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? Pois a resposta é: depende de quem o retratou.
Usar um cavalo branco ajuda a distinguir o protagonista de outros elementos presentes em uma pintura, por isso o uso
frequente. Mas os artistas registraram o general francês em cavalos de várias cores.
Jacques-Louis David representou Napoleão Bonaparte sobre um grande corcel branco – a imagem mais famosa do general
em ação – em “Napoleão Cruzando os Alpes”. Pois há um quadro, de 1848, que é uma versão mais realista da mesma cena.
Depois de ver a pintura de David no Museu do Louvre, que julgou implausível (um cavalo empinando no alto de uma
montanha?), o pintor de Paul Delaroche decidiu colocar Napoleão montado numa mula castanha. Outro pintor, Jean-Léon
Gérome, que registrou a invasão francesa ao Egito, mostra o general contemplando as pirâmides sobre um cavalo marrom. Na
campanha da Rússia, Napoleão usou uma mula – branca.
“Ele deve, sim ter usado muitos cavalos brancos, mas trocava de montaria durante as batalhas, que eram muito longas”, diz
a professora da UNESP Beatriz Westin, autora de “A Arte como Expressão da Glória – Napoleão Bonaparte”.
Disponível em: <http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/qual-e-cor-do-cavalo.html>. Acesso em: 23 fev. 2014.

De acordo com esse texto, na pintura de Jean-Léon Gérome, Napoleão Bonaparte montava
A) um cavalo marrom.
B) um corcel branco.
C) uma mula branca.
D) uma mula castanha.
13. De acordo com esse texto, na pintura de Jean-Léon Gérome, Napoleão Bonaparte
montava
A) um cavalo marrom.
B) um corcel branco.
C) uma mula branca.
D) uma mula castanha.
NÍVEL 3. 250 A 274. (PROVA BRASIL 2017).
14. Leia o texto abaixo.

O perfume

A arte da perfumaria iniciou-se logo que o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas
desprendiam fragrâncias agradáveis quando queimadas.
O nome “perfume” deriva do latim per fumum ou pro fumum, que significa “através da fumaça”. Isso vem demonstrar a
mais antiga aplicação da mistura de fragrâncias de plantas aromáticas, que eram utilizadas como oferendas.
Durante séculos, centenas de culturas desenvolveram atos simbólicos e religiosos onde plantas raras e resinas aromáticas,
queimadas nos altares dos templos, eram oferecidas como sacrifícios, em busca do favor dos deuses. Com este objetivo eram
utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de cálamo e vetiver, bem como substâncias resinosas como mirra, incenso,
benjoim e cedro do Líbano.
Poucas composições aromáticas da época foram transmitidas por escrito. Entretanto, uma está registrada no livro do
Êxodo, capítulo 30.
A composição utilizava quatro ingredientes naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de forma mais refinada:
mirra, cássia, cortiça de árvore de canela e óleo de cálamo aromático.
Disponível em: <http://migre.me/IPOeh>. Acesso em: 17 jun. 2011.

De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir


A) da descoberta do fogo.
B) da narrativa bíblica.
C) dos atos religiosos.
D) dos ingredientes naturais.
14. De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir
A) da descoberta do fogo.
B) da narrativa bíblica.
C) dos atos religiosos.
D) dos ingredientes naturais.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
15. Leia o texto abaixo.

Máquinas voadoras

O ser humano sempre admirou a capacidade de voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários registros de tentativas de
voo, sempre frustradas, mas que deixaram clara a busca do homem pela conquista dos ares. É até engraçado imaginar como
eram essas tentativas, imagine só: usar um par de asas feitas de madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que eram
colocadas nos braços e a ideia é que se movimentassem como asas. Agora pode mesmo parecer engraçado, mas eles levavam
muito a sério!
O fato é que quem primeiro pensou em algum instrumento mais viável para voar, através de um estudo científico, foi
Leonardo da Vinci, que criou um protótipo de avião no século XV.
Outro fato marcante para a história da aviação foi a invenção dos planadores, por Otto Lilienthal. [...]
Entre essas máquinas voadoras maravilhosas, não podemos nos esquecer dos balões, que viraram “febre” em 1783, ano da
primeira ascensão de um balão tripulado. O problema que logo ficou evidente é que não havia como controlá-los, e nem
sempre eles desciam onde as pessoas queriam.
Este problema foi solucionado somente cem anos depois, em 1898, quando o brasileiro Alberto Santos Dumont construiu o
primeiro balão semirrígido, chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu motor era movido à gasolina. Os dirigíveis
foram usados para fins comerciais por algum tempo, até que um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou fogo ao
pousar em um aeródromo dos EUA.
Finalmente, o parente mais próximo do avião que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez em 1906: era o 14 Bis,
também criado por Santos Dumont. [...]
Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/especiais/maquinas-voadoras.html>. Acesso em: 17 abr. 2012. Fragmento.
15. De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou
A) o parente mais próximo do avião.
B) o protótipo de um avião.
C) os balões.
D) os planadores.
15. De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou
A) o parente mais próximo do avião.
B) o protótipo de um avião.
C) os balões.
D) os planadores.
NÍVEL 3. 250 A 274 (PROVA BRASIL 2019).
16. Leia o texto abaixo.

Por que micro-organismos são importantes para as plantas?

Plantas e micro-organismos têm tudo a ver. Prova disso é a relação entre a ação das bactérias e o desenvolvimento dos
vegetais. Preste atenção...
Para se desenvolver, as plantas necessitam de alguns elementos químicos, como o nitrogênio. O nitrogênio é um gás que os
vegetais não conseguem captar sozinhos. As bactérias, por sua vez, captam o nitrogênio do ar, o fixam no solo, tornando-o
acessível às raízes das plantas.
A bactéria Azospirillum brasilense é um desses micro-organismos que é bom para as plantas. Ela fica na rizosfera, a região
do solo próxima da raiz dos vegetais, onde a atividade das bactérias é intensa. Por que há muitas bactérias ali? Porque as raízes
fornecem açúcares, aminoácidos, hormônios e vitaminas – substâncias que alimentam esses micro-organismos. Enquanto se
nutre, a Azospirullium brasilense fixa o nitrogênio ainda mais: produz hormônios, substância que ajuda no crescimento das
plantas.
Ciência hoje das crianças. Instituto Ciência Hoje. Ano 24. n. 221. Mar. 2011. p. 12. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.

De acordo com esse texto, o nitrogênio é um


A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.
16. De acordo com esse texto, o nitrogênio é um
A) aminoácido.
B) gás.
C) micro-organismo.
D) vegetal.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017).
17. Leia o texto abaixo.

Qual é a cor do cavalo?

A piada é sem graça de tão velha: qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? Pois a resposta é: depende de quem o
retratou. Usar um cavalo branco ajuda a distinguir o protagonista de outros elementos presentes em uma pintura, por isso o
uso frequente. Mas os artistas registraram o general francês em cavalos de várias cores.
Jacques-Louis David representou Napoleão Bonaparte sobre um grande corcel branco – a imagem mais famosa do general
em ação – em “Napoleão Cruzando os Alpes”. Pois há um quadro, de 1848, que é uma versão mais realista da mesma cena.
Depois de ver a pintura de David no Museu do Louvre, que julgou implausível (um cavalo empinando no alto de uma
montanha?), o pintor de Paul Delaroche decidiu colocar Napoleão montado numa mula castanha. Outro pintor, Jean-Léon
Gérome, que registrou a invasão francesa ao Egito, mostra o general contemplando as pirâmides sobre um cavalo marrom. Na
campanha da Rússia, Napoleão usou uma mula – branca.
“Ele deve, sim ter usado muitos cavalos brancos, mas trocava de montaria durante as batalhas, que eram muito longas”,
diz a professora da UNESP Beatriz Westin, autora de “A Arte como Expressão da Glória – Napoleão Bonaparte”.
Disponível em: <http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/qual-e-cor-do-cavalo.html>. Acesso em: 23 fev. 2014.

De acordo com esse texto, na pintura de Jean-Léon Gérome, Napoleão Bonaparte montava
A) um cavalo marrom.
B) um corcel branco.
C) uma mula branca.
D) uma mula castanha.
17. De acordo com esse texto, na pintura de Jean-Léon Gérome, Napoleão
Bonaparte montava
A) um cavalo marrom.
B) um corcel branco.
C) uma mula branca.
D) uma mula castanha.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017).
18. Leia o texto abaixo.

Quando eu chegar ao Céu!

Quando eu chegar ao Céu, de manhã, de tarde ou de noite, não sei ainda, pedirei para ir à biblioteca, onde curiosamente
bisbilhotarei – com respeito – algumas obras. Quero reler a Invenção de Orfeu, de nosso Jorge de Lima, sofredor, telúrico1 e
místico, homem bom, cirenaico2, assim lhe chamou Rachel de Queiróz, quando ele morreu, novembro, 15, do ano de 1953.
E pedirei, sim, para conversar com Manu, Manuel Bandeira, que se chamava Neném. Matarei saudades do dentuço Manuel,
que foi o melhor ser humano que conheci, neste mundo. E gostaria de conhecer Chiquita do Rio Negro, que recusou casar-se
com Ataulfo Nápoles de Paiva, conviva do baile da Ilha Fiscal. Escrevi sobre Chiquita. Li a sua biografia, escrita por
Garrigou-Lagrange.
Meu Deus, convocaria Jaime Ovalle, o tio Nhonhô, que morreu com a idade de Jorge de Lima. Ali, na biblioteca do Céu,
conheceria o estupendo Ovalle, o do Azulão [...], o amigo de Manuel, íntimo de Londres e de Nova York.
Por fim, suplicaria para falar com João Guimarães Rosa, poliglota, com quem tão poucas vezes falei. E evocaria a posse do
seu sucessor, na Casa de Machado. Esqueci-me completamente dessa posse, ai de mim.
E fui. Lá estava eu, 1968. Um ano depois da morte de Rosa. Mário Palmério falou sobre ele, como seu herdeiro. E gostei
tanto do discurso, equilibrado, lúcido, original. Se me lembro. Foi procurar cartas íntimas de Rosa para grande amigo, médico e
fazendeiro em Minas, Moreira Barbosa. Cartas de outrora. Deliciosas, fraternais, confiantes, de pura entrega. Reveladoras do ser
complexíssimo, fechado, carente, que gostava de disfarçar, despistar, ir e vir, comensal3 do mistério. Saudarei a uns e outros na
largueza dadivosa do Céu, turbilhão de amor, como dizia o insaciável Léon Bloy.
*Vocabulário:
1
Telúrico: relativo ao que pertence à Terra.
2
Cirenaico: relativo aos que entendem o prazer como fim principal da vida.
3
Comensal: alimentado de; nutrido de.
VILLAÇA, Antônio Carlos. Disponível em: <http://sitenotadez.net>. Acesso em: 26 maio 2011. Fragmento.

18. De acordo com esse texto, o amigo de Manuel, íntimo de Londres e de Nova York, era
A) Jorge de Lima.
B) Ataulfo Nápoles.
C) Jaime Ovalle.
D) Moreira Barbosa.
18. De acordo com esse texto, o amigo de Manuel, íntimo de Londres e de Nova York, era
A) Jorge de Lima.
B) Ataulfo Nápoles.
C) Jaime Ovalle.
D) Moreira Barbosa.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017).
19. Leia o texto abaixo.

O tempo não apaga

Há alguns anos, quase todo dia de manhã, quando eu abria o portão para ir ao trabalho, via um garotinho sorridente que
passava por mim, a caminho da escola, e eu correspondia o sorriso sem palavras. Certo dia muito frio, percebi que ele
estava de tênis, mas sem meias, apenas com uma calça curta e uma blusinha de uniforme. Perguntei se poderia lhe dar
algumas roupas dos meus filhos, e ele, todo feliz, disse que precisava apenas de meias, mas que seu irmão precisava do
restante. Combinei que no dia seguinte, quando ele passasse, lhe entregaria o material. Juntei todas as meias que pude, de
todos os tamanhos e cores e dito e feito: com um “muito obrigado, senhora”, ele se foi. De vez em quando, ainda o via, mas
com o passar do tempo não o vi mais... Até que certo dia a campainha soou e fui atender. Era um rapaz alto, mas aquele
sorriso era o mesmo, me agradecendo mais uma vez pelas “meias” e, com um cesto de verduras verdinhas, me fez chorar...
Ele me contou que as meias duraram muitos anos e em momento algum esqueceu o meu gesto. Às vezes, uma atitude tão
simples faz toda a diferença na vida de alguém.
Seleções. Jan. 2011. p. 60.

No final desse texto, o rapaz demonstrou ser


A) agradecido.
B) debochado.
C) divertido.
D) orgulhoso.
19. No final desse texto, o rapaz demonstrou ser
A) agradecido.
B) debochado.
C) divertido.
D) orgulhoso.
NÍVEL 5. 300 A 324:(PROVA BRASIL 2017) –
20. Leia o texto abaixo.

Operação rango

Já eram sete horas da noite. Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos, [...]. Preparou o
lanche antes que a mãe e a irmã voltassem do supermercado.
Beto embrulhou tudo em papel alumínio, colocou num saco plástico e amarrou na ponta do fio que pendia do
terracinho.
Lá em cima, Miguel devorou os dois sanduíches de presunto com queijo, reforçados com gostosos ovos fritos,
especialidade do amigo, acompanhados de refrigerante e do delicioso bolo da Marlene.
Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu umas batidinhas na porta e sussurrou:
– Miguel?
– Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito bom... Beto...Você não contou nada pra Bel, né?
– Eu não.
– E o Dunga, apareceu?
– Que nada, continua sumido. A Bel está superchateada, ela tinha acabado de ganhar o gato da menina – Beto
lembrou-se de um detalhe importante.
A dona Maria ligou lá em casa, brava, disse que está procurando você há meia hora e mandou você ir jantar. Eu disse
que você estava no banheiro.
– Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua mãe me convidou pra jantar, aliás já fala de uma vez que eu vou
dormir na sua casa.
FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. São Paulo: Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento.
20. No trecho “Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos,” (ℓ.
1-2), o autor quis ressaltar que o garoto estava
A) apavorado.
B) apressado.
C) curioso.
D) eufórico.
NÍVEL 3. 250 A 274: (PROVA BRASIL 2015).
21. Leia o texto abaixo.

O segredo do enigma

Susy Cleveland acabava de chegar a Water Jewel após uma longa viagem de comboio. Desceu na estação, pousou a sua
volumosa e pesada mala no chão, e olhou em volta. Não havia ninguém por perto, somente ela. Podia ouvir o vento soprar de
mansinho, vindo dos corredores escuros e antigos. Retirou do bolso um bilhete dobrado em quatro, desdobrou-o, e releu a
carta que recebera a semana passada:
“Olá Susy. Como estás? A última vez que nos vimos já foi há algum tempo, lembras-te? Ajudaste-me a mim e à vila inteira
a resolver o mistério da fonte. Pois bem, tenho outro enigma para ti: o conde Lawrence foi-se embora da vila, por motivo
desconhecido, sem avisar, mas deixou uma mensagem em sua casa, na biblioteca, em que fala sobre a ilusão e imaginação. E,
mais importante, quem decifrar o enigma encontra um tesouro escondido na vila! Eu sei o que estás a pensar, este sítio tem
imensos segredos por desvendar e parece que cada vez existem mais. Contudo, sei que não és capaz de recusar um desafio
como este e muito menos controlar a tua curiosidade apurada. És a única que o pode decifrar. Os habitantes de Water Jewel
contam contigo!”
Tio Greg.
Susy já era bastante conhecida por aqueles lados pela sua capacidade de raciocínio e dedução. O seu tio admirava-a
imenso, tinha orgulho nela, pois não lhe restava mais ninguém, vivia sozinho. Os pais de Susy viajavam permanentemente por
causa dos seus empregos, mas nem a própria filha sabia ao certo o que faziam. Greg insistia, de cada vez que a sobrinha o
visitava, de gracejar “Lá andam eles a espiar e prender criminosos por esse mundo afora! Onde estão desta vez?” e de seguida
dava uma gargalhada. Estava convencido de que eram espiões. Susy adorava-o, e por essa razão prontificou-se logo a partir.
Voltou a guardar a carta no bolso e preparava-se para sair da estação, quando de repente sentiu uma tontura e desmaiou. [...]
BOLTON, Jeff. Disponível em: <http://aninhacontos.wordpress.com>. Acesso em: 7 jun. 2011. Fragmento.
21. De acordo com esse texto, Susy era conhecida em Water Jewel
A) pela capacidade de raciocínio e dedução.
B) pela mania de viajar de camboio.
C) por carregar uma volumosa mala.
D) por costumar reler as cartas.
21. De acordo com esse texto, Susy era conhecida em Water Jewel
A) pela capacidade de raciocínio e dedução.
B) pela mania de viajar de camboio.
C) por carregar uma volumosa mala.
D) por costumar reler as cartas.
NÍVEL 5. 300 A 324: (SAEB 2019-PROVA BRASIL).
22. Leia o texto abaixo:

Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos

É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes —
presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos é mais
cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência
do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha.
Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de
piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.

PASTORE, Karina. O Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo: Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.

Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer” é:


(A) a venda de narcóticos.
(B) a falsificação dos remédios.
(C) a receita de remédios falsos.
(D) a venda abusiva de remédios.
22. Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer” é:
(A) a venda de narcóticos.
(B) a falsificação dos remédios.
(C) a receita de remédios falsos.
(D) a venda abusiva de remédios.
NÍVEL 2. 225 A 249:(PROVA BRASIL 2015).
23. Leia o texto abaixo:

Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas

Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde
de uma festa.
Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam.
— Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar
a pobre velhinha sozinha, não é?
— O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro.
Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
— Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
— Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
— Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram?
— Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!

De acordo com o texto, os pais não acreditam em:


(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.
23. De acordo com o texto, os pais não acreditam em:
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.
NÍVEL 6. 325 A 349: (Prova Brasil 2017). Minha sombra, eu só queria
24. Leia o texto abaixo: ter o humor que você tem,
ter a sua meninice,
Minha Sombra ser igualzinho a você.

De manhã a minha sombra E de noite quando escrevo,


com meu papagaio e o meu macaco fazer como você faz,
começam a me arremedar. como eu fazia em criança:

E quando eu saio Minha sombra


a minha sombra vai comigo você põe a sua mão
fazendo o que eu faço por baixo da minha mão,
seguindo os meus passos. vai cobrindo o rascunho dos meus poemas
sem saber ler e escrever.
Depois é meio-dia.
LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958.
E a minha sombra fica do tamaninho
de quando eu era menino.
De acordo com o texto, a sombra imita o menino:
(A) de manhã.
Depois é tardinha.
(B) ao meio-dia.
E a minha sombra tão comprida
(C) à tardinha.
brinca de pernas de pau.
(D) à noite.
24. De acordo com o texto, a sombra imita o menino:
(A) de manhã.
(B) ao meio-dia.
(C) à tardinha.
(D) à noite.
NÍVEL 1. 200 A 224: (Prova Brasil 2017).
25. Leia o texto abaixo:

Prezado Senhor,

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a


aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa
História, como era o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e
filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse
importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso,
resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito.
O tema de interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.
25. O tema de interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.
NÍVEL 2. 225 A 249: (Prova Brasil 2015).
26. Leia o texto abaixo:

A pipoca surgiu há mais de mil anos, na América, mas ninguém sabe ao certo como foi. Um nativo pode ter
deixado grãos de milho perto do fogo e, de repente: POP! POP! eles estouraram e viraram flocos brancos e
fofos.
Que susto!
Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles conheceram a pipoca
como um salgado feito de milho e usado pelos índios como alimento e enfeite de cabelo e colares.
Arqueólogos também encontraram sementes de milho de pipoca no Peru e no atual estado de Utah, nos
Estados Unidos. Por isso, acreditam que
ela já fazia parte da alimentação de vários povos da América no passado.
Disponível em: <www.recreionline.abril.com.br>

De acordo com esse texto, no século 15, chegaram ao continente americano os


A) nativos.
B) índios.
C) europeus.
D) arqueólogos.
26. De acordo com esse texto, no século 15, chegaram ao continente americano os
A) nativos.
B) índios.
C) europeus.
D) arqueólogos.
NÍVEL 1. 200 A 224:(PROVA BRASIL 2017).
27. Leia o texto abaixo e responda à questão.
Caipora

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o
chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos.
Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair
suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de pai ou
Mãe-do-mato, Curupira e Caapora. Para os índios Guaranis, ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto
montando um porco do mato.
http://www.arteducação.pro.br

De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora sevem para
A) atrair suas vítimas
B) despistar caçadores
C) montar um porco do mato
D) proteger as matas
27. De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora sevem para
A) atrair suas vítimas
B) despistar caçadores
C) montar um porco do mato
D) proteger as matas
NÍVEL 6. 325 A 349: (Prova Brasil 2017.
28. Leia o texto e responda e responda à questão abaixo.

Naquela sexta-feira, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota
no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava
no local — cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam
muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa.
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssimas,
dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa,
escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado.
Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam de súbito
que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno vôo! Um impacto que seria pior
do que a erupção de 13 vulcões! E então, na última fração de segundo antes da batida fatal, as duas frearam
violentamente seus veículos! Mas tão de repente que a possante vassoura da bruxa inglesa se assustou e
empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto isso a bruxa russa conseguiu desviar seu
famoso pilão para um vôo rasante, por pouco não raspando o chão!
BELINY, Tatiana. In. Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus alunos. Revista Nova Escola, edição especial, vol. 4. p 16.
28. Por que a vassoura da bruxa inglesa empinou como um cavalo xucro?
A) porque ela saiu apressadíssima.
B) porque ela freou violentamente.
C) porque a noite era tempestuosa.
D) porque a bruxa russa desviou seu pilão.
28. Por que a vassoura da bruxa inglesa empinou como um cavalo xucro?
A) porque ela saiu apressadíssima.
B) porque ela freou violentamente.
C) porque a noite era tempestuosa.
D) porque a bruxa russa desviou seu pilão.
NÍVEL 1. 200 A 224: (Prova Brasil 2017.
29. Leia o texto para responder a questão abaixo:

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram
uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na
carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os
homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e
tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser
o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de
1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

Segundo o texto, as mulheres da fábrica reivindicavam:


a) melhores condições de moradia.
b) melhores condições de estudo.
c) melhores condições de trabalho.
d) melhores condições de transporte.
29. Segundo o texto, as mulheres da fábrica reivindicavam:
a) melhores condições de moradia.
b) melhores condições de estudo.
c) melhores condições de trabalho.
d) melhores condições de transporte.
NÍVEL 2.225 A 249: (Prova Brasil 2019).
30. Leia o texto para responder a questão abaixo:

Nomear

Francisco. Escolha de minha avó. Meu pai nasceu Francisco, nome frequente na família. Tio-avô, tios, primos, compadres e
afilhados. Admiração da família por São Francisco de Assis. Nenhum dos Franciscos da família nascidos em 4 de outubro.
Nenhum. Nascessem qualquer data: Francisco. Também os que ainda vão nascer: netos, bisnetos... Franciscos. Espera-se.
Gregório é sobrenome familiar. Descendência holandesa. Espalhados, a partir de Recife, pelas cidades do Nordeste, os
holandeses chegaram ao Vale do Açu, Rio Grande do Norte, e por lá constituíram família em parcerias com os “nativos”
(caboclos, índios, negros).
Francisco Gregório, meu pai. Minha avó, muito atenta e participativa, observou que em sua cidade muitos dos principais
cidadãos assinavam seus nomes em suas casas comerciais: Açougue Preço Bom de Sebastião da Silva; Farmácia Saudade de
Jacinto da Silva; Armazém tem tudo de Josué da Silva; Consultório Médico do Dr. Manoel da Silva; Escritório do Advogado
Tenório da Silva etc. Muitos eram os compadres e comadres da Silva. Pois bem, decidido pela minha avó: Francisco Gregório
da Silva, inaugurando na família o sobrenome comunitário: Silva.
Francisco Gregório Filho. Lembranças amorosas. SP: GLOBAL Editora 2000.

Ao batizar Francisco Gregório da Silva, a avó


(A) resgatou a origem holandesa da família.
(B) homenageou São Francisco, santo de sua devoção.
(C) constituiu família junto aos nativos caboclos.
(D) lançou na família o sobrenome Silva.
30. Ao batizar Francisco Gregório da Silva, a avó
(A) resgatou a origem holandesa da família.
(B) homenageou São Francisco, santo de sua devoção.
(C) constituiu família junto aos nativos caboclos.
(D) lançou na família o sobrenome Silva.
NÍVEL 1. 200 A 224: (Prova Brasil 2017).
31. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Rua do Sol
[...]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma estranha
agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianças, vigiá-las, evitar que
ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automóvel circulava. Era
uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada lembrava dos
bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]
LESSA, Orígenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.

O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi


(A) a circulação do primeiro automóvel nas ruas da cidade.
(B) a confraternização dos pais e das crianças nas ruas barulhentas.
(C) a atitude das crianças frente aos trens barulhentos.
(D) a lembrança do barulho dos carros nos trilhos.
31. O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi
(A) a circulação do primeiro automóvel nas ruas da cidade.
(B) a confraternização dos pais e das crianças nas ruas barulhentas.
(C) a atitude das crianças frente aos trens barulhentos.
(D) a lembrança do barulho dos carros nos trilhos.
NÍVEL 3. 250 A 274: (Prova Brasil 2017).
32. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Pandas ainda correm perigo na China

Inverno agrava escassez de bambu provocada pelo terremoto de maio do ano passado

O terremoto que matou 70 mil pessoas em maio do ano passado na província de Sichuan, no sudoeste da China, comoveu o
mundo também por causa da situação dos pandas. Sichuan é a região onde vive a maior parte desses ursos, em reservas e
centros de pesquisa. [...]
Quase um ano depois, a escassez de bambu é considerada a maior ameaça à sobrevivência dos pandas. No inverno, os
pandas continuam a se alimentar dessa planta. "O impacto destrutivo do terremoto será maior que o de 1983", disse Zhang
Hemin, diretor do Centro de Pesquisa e Conservação de Pandas Gigantes de Wolong. Zhang se refere a uma mortandade de
40% da população de pandas, naquele ano, devido a uma praga que devastou as florestas de bambu.
ANDRÉ FONTENELLE
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ - 14/01/2009

A mortandade de 40% da população de pandas em 1983 ocorreu por causa


(A) do terremoto na província de Sichuan, que matou 70 mil pessoas.
(B) do grande impacto destrutivo do terremoto ocorrido naquela época.
(C) da praga que na época devastou as florestas de bambu.
(D) da alimentação dos pandas no inverno continuar a ser bambu.
32. A mortandade de 40% da população de pandas em 1983 ocorreu por causa
(A) do terremoto na província de Sichuan, que matou 70 mil pessoas.
(B) do grande impacto destrutivo do terremoto ocorrido naquela época.
(C) da praga que na época devastou as florestas de bambu.
(D) da alimentação dos pandas no inverno continuar a ser bambu.
NÍVEL 8. 375 A 399: (Prova Brasil 2017).
33. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Entre ovelhas e esportes radicais


Antonella Kann

Pegue a hospitalidade canadense, a praticidade americana e a bucólica paisagem britânica. Acrescente direitos humanos,
qualidade de vida, liberdade de imprensa e pontualidade suíça. E, para ficar melhor ainda, nesta receita não entra
corrupção. Pronto: você tem um blend para definir a Nova Zelândia, um pequeno país-ilha no sudoeste do Oceano Pacífico,
a 2000 km da Austrália. A maioria dos 4 milhões de kiwis (como o povo local é carinhosamente chamado), descendentes de
europeus, vive num ambiente em que tudo funciona, da máquina administrativa à infraestrutura turística. E no quesito
natureza, os cenários tiram o fôlego.
[...]
O Globo, 16/01/2017.
Vocabulário
“[...] você tem um blend para definir a Nova Zelândia[...]” = [...]você tem uma mistura para definir a Nova Zelândia.

De acordo com o texto, é característica da Nova Zelândia


(A) possuir a maioria dos habitantes descendentes de asiáticos.
(B) ter belíssimas paisagens naturais.
(C) situar-se a menos de mil quilômetros da Austrália.
(D) apresentar muitos problemas de infraestrutura turística.
33. De acordo com o texto, é característica da Nova Zelândia
(A) possuir a maioria dos habitantes descendentes de asiáticos.
(B) ter belíssimas paisagens naturais.
(C) situar-se a menos de mil quilômetros da Austrália.
(D) apresentar muitos problemas de infraestrutura turística.
NÍVEL 5. 300 A 324: (Prova Brasil 2019).
34. Leia o texto para responder a questão a seguir:

http://www.blogger.com/feeds/1820070946129031883/posts/default
34. O garoto da tirinha é o Calvin. Pelo texto podemos perceber que Calvin
(A) é um menino muito organizado e calmo.
(B) guarda sua jaqueta dentro do armário.
(C) procura tranquilamente por sua jaqueta.
(D) acha estranho guardar as roupas no armário.
34. O garoto da tirinha é o Calvin. Pelo texto podemos perceber que Calvin
(A) é um menino muito organizado e calmo.
(B) guarda sua jaqueta dentro do armário.
(C) procura tranquilamente por sua jaqueta.
(D) acha estranho guardar as roupas no armário.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições


que contribuem para a continuidade de um texto.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2015).
35. Leia o texto abaixo.
Emagrecer melhora saúde, mas não melhora humor, indica estudo [...] A pesquisa observou 1,9 mil pacientes
britânicos acima do peso com mais de 50 anos, aconselhados a perder peso por questões de saúde. O estudo [...]
afirma que pessoas que perderam mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensas a sentir mau
humor.
A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder peso deve
procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade. [...] As 278 pessoas que emagreceram
também registraram queda na pressão e no nível de lipídios. Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior
de se sentir tristes, em comparação com aqueles que mantiveram o peso.
Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma dieta, como, por exemplo,
resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam refeições. “Não queremos desestimular as pessoas a
tentar perder peso, porque isso traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de
que emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a doutora Sarah Jackson, que
coordenou a pesquisa. [...]
Disponível em: <http://migre.me/kZQMG>. Acesso em: 12 ago. 2014. Fragmento .

No trecho “... isso traz enormes benefícios de saúde...” (3° parágrafo), o termo em destaque refere-se a
A) perder peso.
B) manter uma dieta.
C) evitar encontros com amigos.
D) desestimular as pessoas.
35. No trecho “... isso traz enormes benefícios de saúde...” (3° parágrafo), o termo em
destaque refere-se a
A) perder peso.
B) manter uma dieta.
C) evitar encontros com amigos.
D) desestimular as pessoas.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2015).
36. Leia o texto abaixo.

Humor de adolescência

A convivência com os adolescentes é cheia de surpresas, pois esse ser mutante e complexo
apresenta constantes alterações de humor. [...] São seres indecisos e carentes, mas também
são rebeldes e defensivos.
A adolescência é uma fase que deixa marcas por toda uma vida. Nessa fase descobre-se a
sexualidade, o desejo de ser independente, a ousadia de experimentar o diferente e, entre
outras coisas, descobre-se também a beleza da liberdade e o valor do respeito.
A escola é, certamente, um dos locais em que as descobertas da adolescência ganham
maior evidência, pois é ali que adolescentes se relacionam com outros adolescentes, trocando
experiências e medos.
Os comportamentos dos adolescentes, tais como rebeldia, humor alterado, arrogância e
outros podem até ser explicados pela frequente metamorfose física e mental decorrente dessa
fase, porém, é preciso que o adolescente aprenda a respeitar os limites. E por mais difícil que
seja, professores, pais e amigos precisam lidar com essa complexa fase da vida.
A compreensão é, sem dúvida, fundamental, pois o adolescente necessita sentir-se num
ambiente amigável e confiável para assim agir de forma natural, espontânea e sensata. [...]
Quando há essa resistência em relacionar-se com respeito, surgem os maiores problemas,
pois os adolescentes partem para as provocações, rebeldia exagerada, descontrole e desprezo
por tudo que possa contrariá-los. Nenhuma relação suporta o desrespeito contínuo, e, quando
se trata de adolescente, os adultos – pais e educadores – podem
encontrar grandes e verdadeiros conflitos de relacionamento pela frente.
Apesar de não haver uma receita pronta, cabe aos adultos a tarefa de educarem os mais
jovens, mostrando o valor do respeito, da liberdade e da confiança, lembrando que o melhor
exemplo deve ser a própria conduta do adulto.
FRANÇA, Cláudia. Disponível em: <http://eaprender.ig.com.br/liquid.asp?RegSel=24&Pagina=1#materia>. Acesso em: 20 abr. 2017.

36. No trecho “... e desprezo por tudo que possa contrariá-los.” (6° parágrafo), a palavra
destacada substitui
A) adolescentes.
B) adultos.
C) educadores.
D) pais.
36. No trecho “... e desprezo por tudo que possa contrariá-los.” (6° parágrafo), a palavra
destacada substitui
A) adolescentes.
B) adultos.
C) educadores.
D) pais.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017).
37. Leia o texto abaixo.

Quais os efeitos do calor no corpo?


Batimentos a mil
Os vasos do coração também se dilatam com o calor. Com isso, a pressão arterial cai e ele passa a bater mais
rápido, aumentando a frequência cardíaca. Em casos de exposição solar intensa, podemos desenvolver um quadro
de insolação, com sintomas como febre, falta de ar, dor de cabeça, tontura, náuseas e até desmaio.
Nariz desprotegido.
O aumento da temperatura causa a dilatação dos vasos do nariz, o que intensifica a circulação de sangue ali e
leva à congestão. Sem a lubrificação adequada, os pelos nasais perdem a capacidade de filtrar as partículas do ar,
favorecendo a entrada de vírus e bactérias.
Manchas à vista.
O tempo quente e ensolarado provoca a superprodução de melanina, o pigmento encarregado de absorver a
radiação solar e dar o tom bronzeado à pele. Isso pode levar ao aparecimento de manchas escuras no corpo [...].
Baixando o termômetro.
Para impedir que a temperatura vá às alturas, as glândulas sudoríparas, localizadas logo abaixo da pele,
produzem suor – líquido rico em sais minerais, como o sódio e o potássio. Essa suadeira toda, se combinada a um
ambiente úmido, pode contribuir para o desenvolvimento de micoses, principalmente em áreas de dobras, como
virilhas, axilas e entre os dedos dos pés. Um adulto pode produzir dois litros de suor em um dia quente – 99%
desse líquido é constituído de água e 1% de sais minerais.
Proteja-se!
Opte por roupas claras e leves, de preferência de algodão. Esse tecido absorve a transpiração
e permite que a pele respire. Coma frutas, principalmente melão, morango e melancia. Por
conterem muita água, elas ajudam a repor o líquido perdido com o suor. Fuja do sol entre 10 e 15
horas, período de maior intensidade dos raios ultravioleta. Tenha sempre um filtro solar à mão e,
se possível, reaplique-o a cada duas horas. Hidrate-se. O ideal é ingerir sete ou oito copos d’água
diariamente para evitar a perda de sais minerais.
Saúde é vital. n. 331, dez. 2010, Ed. Abril, p.30-31. Fragmento.

37. No trecho “Com isso, a pressão arterial cai e ele passa a bater...”, a palavra destacada
refere-se à
A) alteração da frequência cardíaca.
B) ampliação dos vasos do nariz.
C) dilatação dos vasos do coração.
D) exposição excessiva ao sol.
37. No trecho “Com isso, a pressão arterial cai e ele passa a bater...”, a palavra destacada
refere-se à
A) alteração da frequência cardíaca.
B) ampliação dos vasos do nariz.
C) dilatação dos vasos do coração.
D) exposição excessiva ao sol.
NÍVEL 1. 200 A 224: (Prova Brasil 2017).
38. Leia o texto abaixo:

A floresta do contrário

Todas as florestas existem antes dos homens.


Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios,
casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também.
Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem
poluídas, feia, suja, meio neurótica.
Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela
sujeira e se instalaram no lugar.
É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo
beija-flor.
Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor
por ali, ele já sapecava um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem
melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir
sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra
florzinha, era melhor não atrapalhar.

LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.

38. No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,” (2° parágrafo), a palavra destacada
refere-se a:
(A) flores.
(B) casas.
(C) florestas.
(D) árvores.
38. No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,” (2° parágrafo), a palavra destacada
refere-se a:
(A) flores.
(B) casas.
(C) florestas.
(D) árvores.
NÍVEL 5.300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
39. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Linguagem Publicitária

[...]
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe
um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e não perecível.
[...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de extraordinário
para falar sobre coisas banais”.
[...]
CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.

No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e
exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra destacada está no mesmo campo de significado de
(A) confuso.
(B) perfeito.
(C) ideal.
(D) encanto.
39. No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos
jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra
destacada está no mesmo campo de significado de
(A) confuso.
(B) perfeito.
(C) ideal.
(D) encanto.
NÍVEL 1. 200 A 224: (PROVA BRASIL 2017).
40. Leia o texto para responder à questão abaixo:
Minha bicicleta
Sérgio Caparelli

CAPARELLI, Sergio.Tigres no quintal. Porto Alegre, Kuarup,1990.

A repetição do verso “Com minha bici” reforça


(A) a ideia de velocidade das brincadeiras infantis do eu do texto.
(B) a sensação de que a bicicleta é um objeto mágico para o eu do texto.
(C) a visão infantil do eu do texto frente aos problemas da vida.
(D) a necessidade de uso da bicicleta como meio de transporte.
40. A repetição do verso “Com minha bici” reforça
(A) a ideia de velocidade das brincadeiras infantis do eu do texto.
(B) a sensação de que a bicicleta é um objeto mágico para o eu do texto.
(C) a visão infantil do eu do texto frente aos problemas da vida.
(D) a necessidade de uso da bicicleta como meio de transporte.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
40. Leia o texto para responder à questão abaixo:
Dois e Dois são Quatro
Ferreira Gullar
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena

Como teus olhos são claros


E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena A repetição da expressão “como dois e dois são
quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no
Como um tempo de alegria título do poema reforça a ideia de
Por trás do terror me acena (A) certeza de que vale a pena viver.
E a noite carrega o dia (B) esperança frente às dificuldades da vida.
No seu colo de açucena (C) facilidade para conseguir o pão de cada dia.
(D) certeza da necessidade de lutar pela liberdade.
— sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
Fonte: http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/
40. A repetição da expressão “como dois e dois são quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e
4 e no título do poema reforça a ideia de
(A) certeza de que vale a pena viver.
(B) esperança frente às dificuldades da vida.
(C) facilidade para conseguir o pão de cada dia.
(D) certeza da necessidade de lutar pela liberdade.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2017).
41. Leia o texto para responder à questão a seguir:

A Máquina
Lúcia Carvalho
Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, separar e dividir
as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda
confusão.
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem.
– Mãe! Maiê!
– Faaala.
Eles apareceram, esbaforidos.
– Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein?
– Depende. Que é?
Eles falavam juntos, animadíssimos.
– Ééé... uma máquina, mãe.
– É só uma máquina meio velha.
– É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
– Sei.
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a
gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na
mesma hora, eu juro!
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de
escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava.
– ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não
precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever
olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na
outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E
nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora.
– Nossa, filha...
(Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD, 2007.)

41. A repetição das vogais no trecho “..ligaaar, .esperar hoooras,...” pretende realçar
(A) o som de eco, dada a amplitude da casa da menina.
(B) o pouco tempo que o computador demora para inicializar.
(C) a falta de qualidade na impressão de um documento.
(D) o longo tempo de inicialização do computador.
41. A repetição das vogais no trecho “..ligaaar, .esperar hoooras,...” pretende realçar
(A) o som de eco, dada a amplitude da casa da menina.
(B) o pouco tempo que o computador demora para inicializar.
(C) a falta de qualidade na impressão de um documento.
(D) o longo tempo de inicialização do computador.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2015). Com o bichão aí sentado?
42. Leia o texto abaixo e responda. O meu pai não vê o bicho, deve estar ruim de vista.
Podia me deixar dormindo, enquanto ia ao oculista...
Espera um pouco, papai...
Não precisa ser agora.
daqui a cinco minutos o elefante vai embora!
Mas meu pai insiste tanto, que eu levanto, carrancudo.
Vou pra escola, que remédio,
Com o bicho nas costas e tudo!

Na frase: "— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar".


A repetição da palavra "levanta", significa
(A) insistência do pai.
(B) os gritos do pai.
(C) a preguiça do filho.
Toca o despertador e meu pai vem me chamar: (D) o desânimo do filho.
— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar.
Uma coisa, no entanto, impede que eu me levante: sentado
nas minhas costas, há um enorme elefante.
Ele tem essa mania, todo dia vem aqui.
Senta em cima de mim, e começa a ler gibi.
O sono, que estava bom, fica ainda mais pesado.
Como eu posso levantar
42. Na frase: "— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar".
A repetição da palavra "levanta", significa
(A) insistência do pai.
(B) os gritos do pai.
(C) a preguiça do filho.
(D) o desânimo do filho.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017.
43. Leia o texto abaixo e responda.
Londres, 29 de junho de 1894
Lenora, minha prima

Perdi o sono, por que será? Mamãe uma visita diferente. Depois do jantar ouvimos um barulho enorme. Eram
cavalos relinchando. Alguém bateu à porta. Watson, nosso mordomo, foi abrir.
Era um homem esquisito: branco, magro, vestido de preto. Meu cão Brutus começou a latir. O homem ficou
parado na porta. Disse Watson que uma roda de sua carruagem havia se quebrado. Mamãe convidou o
desconhecido para entrar. Ele deu um sorriso largo, estranho.
Talvez eu estivesse com sono, mas quando ele passou diante do espelho, ele não apareceu. Mamãe ofereceu
chá ao estrangeiro. Ele disso que seu nome era Drácula e que morava num lugar chama Transilvânia. E dá dormir
com tudo isso? Escreve.
Edgard

A frase "mamãe ofereceu chá ao estrangeiro" também poderia ser escrita da seguinte forma: mamãe ofereceu
chá
(A) a seu visitante.
(B) ao visitante dele.
(C) a meu visitante.
(D) a ela.
43. A frase "mamãe ofereceu chá ao estrangeiro" também poderia ser escrita da seguinte
forma: mamãe ofereceu chá
(A) a seu visitante.
(B) ao visitante dele.
(C) a meu visitante.
(D) a ela.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2015).
44. Leia o texto abaixo e responda.
A bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do
presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? – perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada não...

(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)
44. No diálogo entre pai e filho, a repetição dos termos liga, manual de instrução, faz e bola é
explorada pelo autor para
(A) destacar o fato de que os dois dão o mesmo valor a essas palavras.
(B) caracterizar o desencontro entre duas visões do mesmo objeto.
(C) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.
(D) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.
44. No diálogo entre pai e filho, a repetição dos termos liga, manual de instrução, faz e bola é
explorada pelo autor para
(A) destacar o fato de que os dois dão o mesmo valor a essas palavras.
(B) caracterizar o desencontro entre duas visões do mesmo objeto.
(C) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.
(D) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017).
45. Leia o texto abaixo e responda.

População mundial a caminho do empate

[...] Muito em breve – provavelmente ainda nos próximos anos –, a metade da humanidade terá apenas filhos suficientes para
repor o seu tamanho. Isto é, grande parte dos casais terá entre dois e três filhos, no máximo, o que permitirá apenas a
reposição e não o crescimento da população do mundo daquele momento. Traduzindo em linguagem demográfica, a taxa de
fertilidade da metade do mundo será de 2,1 ou menos. [...]
Segundo a ONU, 2,9 bilhões de pessoas, quase a metade do total mundial de 6,5 bilhões, vivem em países com 2,1 ou
menos de taxa de fertilidade. Para o início da década de 2010, a população mundial está estimada em 7 bilhões e a quantidade
de pessoas com esta taxa de fertilidade será de 3,4 bilhões.
A queda da taxa de fertilidade, em nível de reposição, significa uma das mais radicais mudanças na história da
humanidade. Isso tem implicações na estrutura e na vida familiar, mudando o cotidiano das pessoas, mas também em relação
às políticas públicas em níveis global e local, a serem implementadas pelos diferentes países ou sugeridas por instituições
como a ONU.
FRANCESCONE, Léa; SANTOS, Regina Célia Bega dos. Carta na escola. fevereiro de 2016. Fragmento.

No trecho “Isso tem implicações na estrutura e na...” (ℓ. 11), o pronome destacado retoma
A) quantidade de pessoas.
B) queda da taxa de fertilidade.
C) história da humanidade.
D) cotidiano das pessoas.
45. No trecho “Isso tem implicações na estrutura e na...” (ℓ. 11), o pronome destacado
retoma
A) quantidade de pessoas.
B) queda da taxa de fertilidade.
C) história da humanidade.
D) cotidiano das pessoas.
NÍVEL 5. 300 A 324 (PROVA BRASIL 2017).
46. Leia o texto abaixo.

Plástico de bactérias

Sacos de supermercado, garrafas de refrigerantes, vasilhas e brinquedos são só alguns dos incontáveis objetos
que podem ser feitos de plástico.
Há um plástico diferente que é produzido por bactérias. Ele é biodegradável – ou seja, decompõe-se com
grande facilidade, desaparecendo do meio ambiente em cerca de doze meses: tempo muito menor do que o
plástico convencional.
O plástico biodegradável é feito de polihidroxialcanoatos. O nome é tão difícil de pronunciar que os
pesquisadores usam a sigla PHAs para facilitar. Mas o que são os PHAs?
São moléculas produzidas por inúmeros micro-organismos. [...] Ela produz essas moléculas
em seu interior na forma de grânulos e as utiliza como fonte energética. Manipulados pelos cientistas, os PHAs
adquirem propriedades similares às do plástico convencional.
O plástico biodegradável tem muitas utilidades: pode ser usado na fabricação de embalagens para produtos de
limpeza, higiene, cosméticos e medicamentos, entre outros. Na área médica, o bioplástico serve também para
fazer fios de sutura, próteses ósseas e cápsulas ─ que, inseridas debaixo da pele, liberam gradualmente
medicamentos na corrente sanguínea.
A grande vantagem do plástico biodegradável é reduzir a poluição do meio ambiente.
Enquanto o plástico comum depende de uma fonte que pode acabar (o petróleo) e se acumula, sujando rios,
lagos e terrenos, o bioplástico desaparece com rapidez. [...]
Ciência Hoje. nov. 2010, p. 15.

46. No trecho “Ele é biodegradável ─...” (2° parágrafo), a palavra destacada refere-se a
A) brinquedo.
B) meio ambiente.
C) micro-organismo.
D) plástico.
46. No trecho “Ele é biodegradável ─...” (2° parágrafo), a palavra destacada refere-se a
A) brinquedo.
B) meio ambiente.
C) micro-organismo.
D) plástico.
NÍVEL 5. 300 A 324 (PROVA BRASIL 2017).
47. Leia o texto abaixo.

Um mundo caótico

Na origem, nada tinha forma no universo. Tudo se confundia, e não era possível distinguir a terra do céu e
do mar. Esse abismo nebuloso se chamava Caos. Quanto tempo durou? Até hoje não se sabe.
Uma força misteriosa, talvez um deus, resolveu pôr ordem nisso. Começou reunindo o material para moldar
o disco terrestre, depois o pendurou no vazio. Em cima, cavou a abóbada celeste que encheu de ar e de luz.
Planícies verdejantes se estenderam na superfície da terra, e montanhas rochosas se ergueram acima dos vales.
A água dos mares veio rodear as terras. Obedecendo à ordem divina, as águas penetraram nas bacias, para
formar lagos, torrentes desceram das encostas, e rios serpentearam entre os barrancos.
Assim foram criadas as partes essenciais de nosso mundo por essa força misteriosa. Elas só esperavam seus
habitantes. Os astros e os deuses logo iriam ocupar o céu, depois, no fundo do mar, os peixes estabeleceriam seu
domicílio, o ar seria reservado aos pássaros e a terra a todos os outros animais.
Era necessário um casal de divindades para que novos seres e deuses fossem gerados. Foram Urano, o Céu, e
Gaia, a Terra, que puseram no mundo uma porção de seres estranhos.
(Claude Pouzadoux, Contos e lendas da Mitologia Grega)
47. Assinale a alternativa em que os episódios da criação do mundo, segundo a Mitologia Grega, estão na mesma ordem
apresentada no texto “Contos e lendas da Mitologia Grega”:
(A) Surge uma força misteriosa – o caos se instaura – Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo – Terra, céu, rios e
mares são criados – Deuses, astros e animais habitam o mundo.
(B) Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo – Terra, céu, rios e mares são criados – Deuses, astros e animais habitam
o mundo – surge uma força misteriosa – o caos se instaura.
(C) Existia apenas o caos – surge uma força misteriosa – Terra, céu, rios e mares são criados – Deuses, astros e animais
habitam o mundo – Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo.
(D) Existia apenas o caos – Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo – Terra, céu, rios e mares são criados – Deuses,
astros e animais habitam o mundo – surge uma força misteriosa.
47. Assinale a alternativa em que os episódios da criação do mundo, segundo a Mitologia
Grega, estão na mesma ordem apresentada no texto “Contos e lendas da Mitologia Grega”:
(A) Surge uma força misteriosa – o caos se instaura – Urano e Gaia são gerados para cuidar do
mundo – Terra, céu, rios e mares são criados – Deuses, astros e animais habitam o mundo.
(B) Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo – Terra, céu, rios e mares são criados –
Deuses, astros e animais habitam o mundo – surge uma força misteriosa – o caos se instaura.
(C) Existia apenas o caos – surge uma força misteriosa – Terra, céu, rios e mares são criados –
Deuses, astros e animais habitam o mundo – Urano e Gaia são gerados para cuidar do
mundo.
(D) Existia apenas o caos – Urano e Gaia são gerados para cuidar do mundo – Terra, céu, rios e
mares são criados – Deuses, astros e animais habitam o mundo – surge uma força misteriosa.
NÍVEL 5. 300 A 324 (PROVA BRASIL 2017).
48. Leia o texto abaixo.
Menina apaixonada oferece
um coração cheio de vento
onde quem quiser pode soprar
três sementes de sonho.
O coração da menina
ilumina as noites escuras
como se fosse um farol.
É um coração como todos os outros:
às vezes diz sim
às vezes diz não
às vezes diz sim
às vezes diz não
e tem sempre uma enorme
fome de sol.
MURRAY, Roseana. Classificados poéticos. Miguilim.
A repetição dos versos “às vezes diz sim / às vezes diz não” pretende provocar no leitor a sensação de
A) desarmonia em relação à estrutura dos versos.
B) humor em relação a algo sugerido a respeito da menina.
C) oposição em relação aos versos anteriores.
D) movimento e ritmo em relação às batidas do coração da menina.
48. A repetição dos versos “às vezes diz sim / às vezes diz não” pretende provocar no
leitor a sensação de
A) desarmonia em relação à estrutura dos versos.
B) humor em relação a algo sugerido a respeito da menina.
C) oposição em relação aos versos anteriores.
D) movimento e ritmo em relação às batidas do coração da menina.
NÍVEL 8. 375 A 399: (PROVA BRASIL 2019).
49. Leia o texto abaixo.

Ana Terra

Ana sentia-se animada, com vontade de viver. Sabia que, por piores que fossem as coisas que estavam por vir, não
podiam ser tão horríveis como as que já tinha sofrido. Esse pensamento dava-lhe uma grande coragem. E ali
deitada no chão, a olhar para as estrelas, ela se sentia agora tomada por uma resignação que chegava quase a ser
indiferença.
Tinha dentro de si uma espécie de vazio: sabia que nunca mais teria vontade de rir nem de chorar. Queria
viver, isso queria, e em grande parte por causa de Pedrinho, que afinal de contas não tinha pedido a ninguém
para vir ao mundo. Mas queria viver também de raiva, de birra. A sorte andava sempre virada contra ela, pois Ana
estava agora decidida a contrariar o destino. Ficaria louca de pensar no dia em que deixara Sorocaba para vir
morar no Continente. Vezes sem conta tinha chorado de tristeza e de saudade daqueles cafundós.
VERÍSSIMO, Érico. Ana Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 70-71. Fragmento.

No trecho “...que chegava quase a ser indiferença.” (1° parágrafo), a palavra destacada refere-se ao termo
A) pensamento.
B) resignação.
C) vazio.
D) vontade.
49. No trecho “...que chegava quase a ser indiferença.” (1° parágrafo), a palavra destacada
refere-se ao termo
A) pensamento.
B) resignação.
C) vazio.
D) vontade.
NÍVEL 5. 300 A 324 (PROVA BRASIL 2019).
50. Leia o texto abaixo.
Estimulantes, o alívio imediato

Às vezes, o cansaço é tão grande que a vontade que dá é a de tirar um cochilo ali mesmo: na mesa do escritório, bem na frente
do computador. Se os alimentos energéticos reduzem o cansaço físico, os estimulantes combatem a fadiga mental. Os principais
representantes do gênero são o chá e o café. “Uma xícara de chá ou de café logo após a refeição não só melhora a digestão, como
também proporciona um pique extra para enfrentar o período da tarde”, garante Tâmara Mazaracki. Tanto o chá como o café são
ricos em cafeína, um estimulante que reduz a fadiga e melhora a concentração. Mas, para algumas pessoas, três ou quatro xícaras
de café por dia já são suficientes para causar efeitos prejudicais ao organismo, como ansiedade e irritação. Na dúvida, vale a pena
conferir: uma xícara de chá contém de 50 a 80 mg de cafeína, enquanto uma lata de refrigerante, de 40 a 75 mg. Uma xícara de
café forte pode chegar a 200 mg da substância. Ao chá e café, a nutricionista Gisele Lemos acrescentaria o bom e velho chocolate.
“Os alimentos estimulantes são considerados infalíveis porque proporcionam um revigoramento mental, quase instantâneo”,
justifica. Já a nutricionista Letícia Pacheco recomenda o ainda pouco conhecido suco de clorofila. Vale lembrar que qualquer
vegetal verde tem clorofila em sua composição. Por isso mesmo, a lista de opções é grande e inclui folhas de couve, talos de
brócolis e hortelã. Você pode misturá-las com frutas, como limão, abacaxi ou laranja.
Revista Viva Saúde, número 76, Escala, p. 17.

No trecho “Você pode misturá-las com frutas, ...” (final do último parágrafo), o pronome em destaque refere-se
A) xícaras de café.
B) xícaras de chá.
C) folhas verdes.
D) frutas.
50. No trecho “Você pode misturá-las com frutas, ...” (final do último parágrafo), o pronome
em destaque refere-se
A) xícaras de café.
B) xícaras de chá.
C) folhas verdes.
D) frutas.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017).
51. Leia o texto abaixo.

Sondagem

O carteiro, conversador amável, não gosta de livros. Tornam pesada a carga matinal, que na sua opinião, e dado
seu nome burocrático, devia constituir-se apenas de cartas. No máximo algum jornalzinho leve, mas esses pacotes
e mais pacotes que o senhor recebe, ler tudo isso deve ser de morte!
Explico-lhe que não é preciso ler tudo isso, e ele muito se admira:
– Então o senhor guarda sem ler? E como é que sabe o que tem no miolo?
– Em primeiro lugar, Teodorico, nem sempre eu guardo. Às vezes dou aos amigos, quando há alguma coisa que
possa interessar a eles.
– Mas como sabe que pode interessar, se não leu?
Esclareço a Teodorico que não leio de ponta a ponta, mas sempre abro ao acaso, leio uma página ou umas
linhas, passo os olhos no índice, e concluo.
Meu crédito diminui sensivelmente a seus olhos. Não lhe passaria pela cabeça receber qualquer coisa do
correio sem ler inteirinha.
– Mas, Teodorico, quando você compra um jornal se sente obrigado a ler tudo que está nele?
– Aí é diferente. Eu compro o jornal para ver os crimes, o resultado do seu-talão-vale-um-milhão etc. Leio
aquilo que me interessa.
– Eu também leio aquilo que me interessa. [...]
Ficou pensativo, à procura de argumento? Enquanto isso, eu meditava a curiosidade de um carteiro que se
queixa de entregar muitos livros e ao mesmo tempo reprova que outros não os leiam integralmente.
– Tem razão. Não adianta mesmo escrever.
– Como não adianta? Lava o espírito.
– No meu fraco raciocínio, tudo é encadeado neste mundo. Ou devia ser. Uma coisa nunca acontece sozinha
nem acaba sozinha. Se uma pessoa, vamos dizer, eu, só para armar um exemplo, se eu escrevo um livro, deve
existir um outro – o senhor, numa hipótese – para receber e ler esse livro. Mas se o senhor não liga a mínima,
foi besteira eu fazer esse esforço, e isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.
ANDRADE, Carlos Drumond. In: WERNECK, Humberto. Boa companhia: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.31-33.

No trecho “... isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.” (final do último parágrafo), o pronome
destacado refere-se ao fato de o narrador
A) ter diminuído o crédito com o carteiro.
B) presentear sempre os amigos com livros.
C) ler apenas uma página ou umas linhas.
D) dar pouca importância a um livro recebido.
51. No trecho “... isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.” (final do último
parágrafo), o pronome destacado refere-se ao fato de o narrador
A) ter diminuído o crédito com o carteiro.
B) presentear sempre os amigos com livros.
C) ler apenas uma página ou umas linhas.
D) dar pouca importância a um livro recebido.
NÍVEL 9. 400 A 425: (PROVA BRASIL 2019).
52. Leia os textos abaixo.

A Terceira Margem do Rio

Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que
testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele
não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto.
Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu
que, certo dia, nosso pai mandaram fazer para si uma canoa.
Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como
para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para
dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que
nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no
tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo,
calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira.
E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.
Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras
palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia
esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: – “Cê vai, ocê fique, você nunca
volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos.
Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito
perguntei: – “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a
bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai
entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré,
comprida longa.
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. 15º ed. Rio de Janeiro. Nova fronteira. 2001. p 79. fragmento. Adaptado: Reforma ortográfica.

No trecho “...nosso pai mandou fazer para si uma canoa.” (2° parágrafo), o termo destacado corresponde
A) à canoa.
B) ao olhar.
C) à mãe.
D) ao pai.
52. No trecho “...nosso pai mandou fazer para si uma canoa.” (2° parágrafo), o termo
destacado corresponde
A) à canoa.
B) ao olhar.
C) à mãe.
D) ao pai.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 3

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.


NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
53. Leia o texto abaixo e responda.

VERDE

No Nordeste brasileiro, as estações do ano são só duas: o inverno, de fevereiro a maio, é o tempo das chuvas; depois é o longo
verão sem chuvas, de junho a janeiro.
Em julho, a folha do mato começa a mudar. De agosto a setembro, as folhas secam e caem. De outubro em diante, o verde já
desapareceu dos campos e das árvores. É só o chão ruivo e nu, as árvores de galhos secos parecem mortas. Verdes, só de longe
em longe alguns juazeiros, que não perdem as folhas.
A gente de lá adora o inverno, com suas águas, mas também gosta do tempo seco.
Aquele sol de verão parece que purifica. Por ali não existem essas doenças dos climas úmidos, como impaludismo, as feridas
bravas, a sapiranga nos olhos, tantas outras. Todo mundo colheu e guardou o milho e o feijão. Tendo mais uma cabra para dar
leite às crianças, as galinhas no quintal, mandioca para fazer farinha, os sertanejos acham que é uma boa vida.
Assim mesmo, a terra seca do verão não deixa de ser triste e até feia. Mas então, por fins de janeiro, começo de fevereiro,
de repente, dá uma grande chuva, passa um dia e uma noite chovendo. E, na manhã seguinte, quando a gente se levanta,
descobre um milagre.
O chão, as moitas, as árvores – está tudo coberto de verde! Os galhos secos se encheram de rebentos verdes, e a terra está
feito um tapete cerrado de brotos verdes que o povo chama babugem.
O sertão ressuscita, vestido de verde, e é a coisa mais linda do mundo.
QUEIROZ, Rachel de. Memórias de Menina. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
53. Nesse texto, “babugem” (penúltimo parágrafo) é o mesmo que
A) cabra para dar leite às crianças.
B) mandioca para fazer farinha.
C) terra muito seca do verão.
D) terra coberta de brotos verdes.
53. Nesse texto, “babugem” (penúltimo parágrafo) é o mesmo que
A) cabra para dar leite às crianças.
B) mandioca para fazer farinha.
C) terra muito seca do verão.
D) terra coberta de brotos verdes.
NÍVEL 5. 300 A 324 (PROVA BRASIL 2017).
54. Leia o texto abaixo.

História da hora

Ele já estava alguns minutos atrasado. A namorada dele havia pedido que ele estivesse lá no relógio do shopping às oito
horas em ponto porque a sessão começaria às oito e quinze.
O chefe dele pediu para que ele terminasse um serviço. Mesmo ele correndo para dar tempo de fazer tudo, ele acabou se
atrasando na hora de sair do trabalho. Quando ele se deu conta, já eram sete e quarenta e cinco. Imediatamente ele se
lembrou de que o estacionamento onde estava o carro dele fechava às dezenove e trinta da noite. Mesmo tendo perdido a
hora, ele foi correndo para ver se dava tempo de ele ainda pegar o carro. Tarde demais!
O tiozinho do estacionamento disse ao rapaz da relojoaria vizinha que ele não poderia esperar por mais ninguém. Ele
tinha que fechar o estabelecimento na hora certa por conta de um compromisso importantíssimo que ele tinha às oito horas
da noite lá no centro da cidade.
Ele olhou para o relógio. Já eram sete e cinquenta e oito. Ele resolveu ligar para a namorada e dizer a ela que,
infelizmente, apesar de ele ter corrido contra o relógio, ele não conseguiria chegar a tempo de assistir ao filme que ela há
tantos dias esperava ver.
Ela deu um tempo e pensou. Depois, num gesto de extrema compreensão, disse ao rapaz:
Tudo bem, amor! Não vai faltar tempo e nem oportunidade para que, no futuro, a gente possa assistir a esse filme da
hora.
SILVA, Edson Rodrigues. Disponível em: <http://recantodacronica.blogspot.com.br/2010/10/texto-cronica-historia-da-hora-cronicas.html>. Acesso em: 17 nov. 2015.
54. Nesse texto, no trecho “Quando ele se deu conta,” (2° parágrafo), a expressão destacada
significa
A) fazer um cálculo.
B) pagar uma dívida.
C) perceber algo.
D) ter capacidade.
54. Nesse texto, no trecho “Quando ele se deu conta,” (2° parágrafo), a expressão destacada
significa
A) fazer um cálculo.
B) pagar uma dívida.
C) perceber algo.
D) ter capacidade.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017).
54. Leia o texto abaixo.

Bancos e cadeiras

Era uma vez um homem que fazia bancos. Aprendeu desde pequeno a arte de fazer bancos e, como era rápido e vendia a
mercadoria com facilidade, nunca quis fazer outra coisa.
Ao lado da oficina do homem que fabricava bancos, instalou-se um outro artesão. Mas este só fabricava cadeiras. Os
clientes começaram a dividir-se.
Alguns continuavam a comprar bancos, que eram mais baratos, mas outros preferiam comprar cadeiras, um pouco mais
caras, mas mais cômodas.
O homem que fazia bancos enervou-se. Para poder vender bem o produto do seu trabalho, baixou para metade o preço dos
bancos. Os bancos continuavam do mesmo tamanho, o preço é que era mais baixo.
O concorrente ao lado fez o mesmo. Uma cadeira passou a ser tão barata que até dava vontade de rir.
Aproveitando a baixa de preços, cada vez iam mais clientes às oficinas. Mas aquilo era um disparate, tanto maior quanto,
descendo os preços, de dia para dia, chegou uma altura em que os bancos e as cadeiras eram dados.
Os dois artesãos fartavam-se de trabalhar, noite e dia, para responder aos pedidos. Arruinavam-se. Isto
mesmo lhes disse Joaquim, um amigo de ambos.
Por que é que vocês não se juntam e formam uma sociedade que venda cadeiras e bancos, ao mesmo tempo e por um
preço razoável? A princípio, eles não queriam. Estavam habituados a trabalhar sozinhos e cada qual tinha as suas razões de
queixa do outro. Mas conformaram-se, a ver no que dava. Deu certo. A Sociedade Banco & Cadeira, formada pelos dois
antigos rivais, agora amigos, vai de vento em popa.
TORRADO, Antonio. Disponível em: <http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leituraeinterpretacao.htm>. Acesso em: 4 mar. 2014.

54. Nesse texto, no trecho “Mas aquilo era um disparate,” (6° parágrafo), a palavra destacada tem
sentido de
A) absurdo.
B) bobagem.
C) brincadeira.
D) problema.
54. Nesse texto, no trecho “Mas aquilo era um disparate,” (6° parágrafo), a palavra destacada
tem
sentido de
A) absurdo.
B) bobagem.
C) brincadeira.
D) problema.
NÍVEL 3. 250 A 274 (PROVA BRASIL 2019).
55. Leia o texto abaixo.

Querida Ângela,
Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um tempão andando pela casa que nem barata tonta, achando
tudo muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar as outras férias para brincar outra vez com você, me
dava vontade de sair gritando de raiva. Mamãe me deu um picolé para eu ficar contente, mas a raiva era tanta que eu mastiguei
toda a ponta do pauzinho, até ficar franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar para brincar. Nós ficamos
pulando corda na calçada, e depois sentamos no muro e ficamos brincando de botar apelidos nos meninos. O Carlinhos ficou
sendo o Carlão-sem-sabão. Toda vez que a mãe dele chamava para tomar banho, ele volta depois com outra roupa, mas com a
mesma cara. A Cláudia disse que o Carlinhos abre o chuveiro só pra mãe dele ouvir o barulho, mas vai ver ele fica sentado na
privada vendo a água correr. Aí troca de roupa, e pronto.
A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo. Então, o apelido dele ficou sendo mesmo
“Chico-não-valeu”. Não deu para inventar mais apelido porque os meninos ficaram loucos da vida, quiseram tomar a corda da
gente e começaram a puxar nosso cabelo. No fim cansou, a gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do
Fernando.
Eu voltei para casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi dizendo: “Tá tristinha porque a priminha foi embora?
Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que raiva! Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma
irmã do meu tamanho como você!
Um beijo,
Marisa
Disponível em: <http://migre.me/n6vSo>. Acesso em: 25 nov. 2014.
55. No trecho “... que nem barata tonta,...” (2° parágrafo), a expressão destacada tem o
sentido de
A) estar doente.
B) estar preocupado.
C) ficar cansado de rodar.
D) ficar sem saber o que fazer.
55. No trecho “... que nem barata tonta,...” (2° parágrafo), a expressão destacada tem o
sentido de
A) estar doente.
B) estar preocupado.
C) ficar cansado de rodar.
D) ficar sem saber o que fazer.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
56. Leia o texto abaixo.

Bucolismo

Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o caráter dos
costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do Arcadismo. A base material do
progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e, consequentemente,
redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os
indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do
burburinho citadino. Eles tinham preferência pela vida nos campos, próxima à natureza.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo>. Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento.

Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino.”, a palavra
destacada tem o sentido de
A) agitação.
B) buzina.
C) cansaço.
D) sussurro.
56. Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do
burburinho citadino.”, a palavra destacada tem o sentido de
A) agitação.
B) buzina.
C) cansaço.
D) sussurro.
NÍVEL 3. 250 A 274: (PROVA BRASIL 2019).
57. Leia o texto abaixo.

A origem das Revespécies

Você já deve ter quebrado muito a cabeça pra responder àquela velha pergunta sobre o ovo e a galinha... Ora,
convenhamos, desde que os cientistas anunciaram o parentesco entre a dita-cuja e os dinossauros, não é
preciso nenhum Charles Darwin para matar essa charada...
Por um capricho da natureza, ficou decidido que os dinossauros pulariam de grandalhões para a categoria
peso-pena, passariam a acordar com as galinhas e seriam bichos muito bons de bico. Daí, foi só uma
tiranossauro botar um ovo com um pintinho dentro para dar início à era das galináceas no planeta. Pronto: o
ovo veio primeiro.
E já que estamos falando sobre as transformações no reino animal, é bom lembrar que a evolução não é
privilégio apenas das cocoriquentas. Tempos depois de um cavalo amarelo-malhado ter tomado chá de
trepadeira e ficado com as folhas entaladas na garganta, transformou-se numa girafa. Quando um
camundongo gigante cansou de levar seus filhos a tiracolo e amarrou uma bolsa na barriga, virou um canguru.
Já a gelatina que teve a sorte de ser resgatada do Mar Morto por um salva-vidas, ah, virou uma água-viva!
E os reveses nas espécies não param por aí. Tem exemplos de revespécie pra dar e vender: Veja só:
Quem já era devagar quase parando virou preguiça.
Quem tinha samba no pé, virou cuíca.

Quem era bicho-papão ficou barrigudo.


Quem era cheio de pneuzinhos, borrachudo. [...]
CAMARGO, Maria Amália. Nova Escola. Edição especial. p. 13. Fragmento.

57. No trecho “Você já deve ter quebrado muito a cabeça...” (1° parágrafo), a expressão em destaque
significa
A) distrair.
B) ferir.
C) machucar.
D) pensar.
57. No trecho “Você já deve ter quebrado muito a cabeça...” (1° parágrafo), a expressão
em destaque
significa
A) distrair.
B) ferir.
C) machucar.
D) pensar.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2017).
58. Leia o texto abaixo.

Novo acordo ortográfico

Após várias tentativas de se unificar a ortografia da Língua Portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar
no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas
regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.
Algumas modificações foram feitas no sentido de promover a união e proximidade dos países que têm o português como
língua oficial: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
No entanto, não é necessário que haja aversão às alterações, pois são simples e fáceis de serem apreendidas! Além
disso, há um prazo de adaptação que dá calmaria a todo processo de mudança! [...]
A ABL (Academia Brasileira de Letras) dispõe de um link para quem tiver dúvidas sobre o acordo, é só acessar
www.academia.org.br e procurar o serviço “ABL Responde” à direita na página. No entanto, não há prazo para que as
respostas sejam enviadas, já que cada pergunta passará por análise da comissão de lexicografia e lexicologia.
Visite esta seção e tire todas as suas dúvidas de maneira rápida e objetiva, proporcionada por uma linguagem simples e
prazerosa. Fique sabendo de todas as mudanças ortográficas significativas para o Brasil! É só clicar e informar-se!
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/acordo-ortografi co/>. Acesso em: 30 jun. 2016. Fragmento.

No trecho “É só clicar e informar-se!” (5° parágrafo), o verbo destacado pode ser substituído por
A) apertar.
B) acessar.
C) estalar.
D) fixar.
58. No trecho “É só clicar e informar-se!” (5° parágrafo), o verbo destacado pode ser
substituído por
A) apertar.
B) acessar.
C) estalar.
D) fixar.
NÍVEL 3. 250 A 274: (PROVA BRASIL 2017).
59. Leia os textos abaixo.
Não estresse: você tem mais tempo do que pensa

Um novo livro ensina a usá-lo bem – sem estresse nem ansiedade

Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução simples, embora de aplicação difícil: mude-se para
Vênus. Lá, o dia dura 243 vezes a duração do dia na Terra [...]. Imagine só. Daria para trabalhar, pegar um cineminha,
encontrar os amigos, cuidar do cachorro, tirar uma soneca depois do almoço [...]. Deve ser por isso que nunca se viu um
venusiano reclamar de estresse. Diante das 5 832 horas do dia de Vênus, é compreensível que os terráqueos se queixem
tanto de seus dias de 24 horas. Segundo a escritora americana Laura Vanderkam, porém, reclamamos de barriga cheia. Seu
livro 168 hours. You have more time than you think (168 horas. Você tem mais tempo do que pensa), ainda não lançado no
Brasil, tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns em obras sobre organização do tempo. A primeira é que
somos bem menos ocupados do que imaginamos. A segunda é que a melhor maneira de aproveitar bem o tempo é não se
preocupar tanto assim com ele.
Nossa vida é tão corrida que livros sobre como administrar o tempo se tornaram um gênero à parte nos últimos anos
[...]. Em geral, eles partem de uma premissa: o dia é curto para tantas tarefas. A melhor maneira de lidar com isso, segundo
eles, é preenchê-lo [...]. De forma rigorosa, cumprindo todas as tarefas de trabalho sem procrastinar e planejando o tempo
restante para aproveitar cada segundo com a família [...] ou praticando esportes. [...]
OSHIMA, Flávia Yuri. Disponível em: <http://migre.me/fAudK>. Acesso em: 23 jul. 2013. Fragmento.
59. No Texto, no trecho “... porém, reclamamos de barriga cheia.” (1° parágrafo), a
expressão em destaque tem o mesmo sentido de
A) com pressa.
B) com raiva.
C) sem fome.
D) sem motivo.
59. No Texto, no trecho “... porém, reclamamos de barriga cheia.” (1° parágrafo), a
expressão em destaque tem o mesmo sentido de
A) com pressa.
B) com raiva.
C) sem fome.
D) sem motivo.
NÍVEL 7. 350 A 374 (Prova Brasil 2017).
60. Leia o texto abaixo:

Realidade com muita fantasia

Nascido em 1937, o gaúcho Moacyr Scliar é um homem versátil: médico e escritor, igualmente atuante nas duas áreas.
Dono de uma obra literária extensa, é ainda um biógrafo de mão cheia e colaborador assíduo de diversos jornais brasileiros.
Seus livros para jovens e adultos são sucesso de público e de crítica e alguns já foram publicados no exterior.
Muito atento às situações-limite que desagradam à vida humana, Scliar combina em seus textos indícios de uma
realidade bastante concreta com cenas absolutamente fantásticas. A convivência entre realismo e fantasia é harmoniosa e
dela nascem os desfechos surpreendentes das histórias.
Em sua obra, são frequentes questões de identidade judaica, do cotidiano da medicina e do mundo da mídia, como, por
exemplo, acontece no conto “O dia em que matamos James Cagney”.
Para Gostar de Ler, volume 27. Histórias sobre Ética. Ática, 1999.

60. A expressão sublinhada em “é ainda um biógrafo de mão cheia” (1° parágrafo) significa que Scliar é
(A) crítico e detalhista.
(B) criativo e inconsequente.
(C) habilidoso e talentoso.
(D) inteligente e ultrapassado.
60. A expressão sublinhada em “é ainda um biógrafo de mão cheia” (1° parágrafo) significa
que Scliar é
(A) crítico e detalhista.
(B) criativo e inconseqüente.
(C) habilidoso e talentoso.
(D) inteligente e ultrapassado.
NÍVEL 6. 325 A 349: (Prova Brasil 2017).
61. Leia o texto abaixo: 61. No verso "e a minha alcova tem a tepidez de um ninho" (v. 6), a
expressão sublinhada dá sentido de um lugar:
Duas Almas (A) aconchegante.
(B) belo.
Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada, (C) brando.
entra, e sob este teto encontrarás carinho: (D) elegante.
eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
vives sozinha sempre, e nunca foste amada...

A neve anda a branquear, lividamente, a estrada,


e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,


essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!
Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...
WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM.
61. No verso "e a minha alcova tem a tepidez de um ninho" (v. 6), a expressão sublinhada dá
sentido de um lugar:
(A) aconchegante.
(B) belo.
(C) brando.
(D) elegante.
NÍVEL 7. 350 A 374 (PROVA BRASIL 2019).
62. Leia o texto para responder à questão abaixo:

O Pavão

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri
que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a
luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz
ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em
mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

No 2º parágrafo do texto, a expressão “ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES” significa o artista


(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
62. No 2º parágrafo do texto, a expressão “ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES” significa o
artista
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
NÍVEL 6. 325 A 349 (PROVA BRASIL 2017).
63. Leia o texto para responder à questão a seguir:

Pã, uma divindade rural

De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos rebanhos e dos pastores.
Morava em grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou dirigindo as danças das ninfas (divindades
dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da música, inventou a avena, uma flauta, que tocava
exemplarmente.
Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as matas durante a noite, pois as trevas e a solidão desses
lugares predispunham as pessoas a medos e superstições. Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram
atribuídos a Pã e chamados de pânico.

Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia. Rio de Janeiro: Ouro, 1967

Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se


(A) às montanhas.
(B) aos vales.
(C) aos bosques.
(D) às matas.
63. Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se
(A) às montanhas.
(B) aos vales.
(C) aos bosques.
(D) às matas.
NÍVEL 6. 325 A 349:
64. Responder à questão a seguir:

A Casa da Moeda do Brasil

Se o governo brasileiro precisa emitir dinheiro, você sabe quem se encarregará de produzi-lo? A Casa da Moeda do Brasil.
Além de cédulas e moedas, ela confecciona selos e medalhas.
A Casa da Moeda foi fundada em Salvador, em 1694, por ordem do governo português, para cunhar moedas com o ouro
extraído da mineração. Inicialmente, foram cunhadas somente moedas de ouro e prata, mas depois se passou a produzir
moedas de cobre para pequenos valores.
[...] Ela compreende quatro repartições: o Departamento de células, o de Moedas e Medalhas, a Gráfica Geral e o
Departamento de Engenharia de Produtos e o desenvolvimento de Matrizes, que é o responsável pela concepção técnica e
artística dos artigos elaborados pela instituição.
O Estado de S. Paulo. 20 fev. 2007. Estadinho. (Fragmento).

O terceiro parágrafo do texto é iniciado pela palavra “Ela...”. Esta palavra substitui o seguinte termo
(A) A Casa da Moeda. (2° parágrafo)
(B) da mineração. (2° parágrafo)
(C) a Gráfica Geral. (3° parágrafo)
(D) concepção técnica e artística. (3° parágrafo)
64. O terceiro parágrafo do texto é iniciado pela palavra “Ela...”. Esta palavra substitui o
seguinte termo
(A) A Casa da Moeda. (2° parágrafo)
(B) da mineração. (2° parágrafo)
(C) a Gráfica Geral. (3° parágrafo)
(D) concepção técnica e artística. (3° parágrafo)
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
65. Leia o texto para responder à questão a seguir:

Por que a girafa não tem voz

[...] O dia da corrida foi logo marcado. O leopardo, certo de que ia vencer, convocou todos os animais da floresta para
vê-lo derrotar a grandona. Os bichos acorreram para se divertir e torcer pela derrota da girafa.
Assim que foi dada a largada, os dois saíram lado a lado, mas logo o leopardo tomou a dianteira. Corria tanto que
acabou chocando-se contra uma árvore e teve de abandonar a competição.
A bicharada ficou muito decepcionada ao ver a girafa se tornar campeã.
Depois da vitória, ela ficou mais faladora ainda.
Ninguém tinha mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável. Até que o macaco, esperto como ele só,
resolveu dar um jeito na questão.
Ele tirou um bocado de resina de uma árvore e misturou-a na ramaria que a girafa costuma mastigar. Depois,
escondeu-se, esperando a falastrona chegar para comer.
As folhas prenderam-se no comprido pescoço da girafa e, por mais que ela tossisse e cuspisse, ficaram grudadas em
sua garganta, calando-a para sempre. Daí em diante, seus descendentes passaram a nascer sem voz.
Barbosa, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar. SP:Editora do Brasil, 200
65. No trecho “... mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável,” (5° parágrafo)
a expressão destacada
(A) revela um tipo de música cantada pela girafa.
(B) ressalta o falatório da girafa.
(C) ratifica o grito de vitória da girafa.
(D) reforça a decepção dos animais com a vitória da girafa.
65. No trecho “... mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infindável,” (5° parágrafo) a
expressão destacada
(A) revela um tipo de música cantada pela girafa.
(B) ressalta o falatório da girafa.
(C) ratifica o grito de vitória da girafa.
(D) reforça a decepção dos animais com a vitória da girafa.
NÍVEL 8. 375 A 399: (PROVA BRASIL 2019).
66. Leia o texto abaixo e responda.

EDUCAÇÃO DE HOJE ADIA O FIM DA ADOLESCÊNCIA

Há pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi o conteúdo dela
que fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se identificavam. Para ser clara, vou reproduzi-la:
“Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo menos, aos 23 anos?!
Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história: que a criança pode ser criança quando é tratada como
tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira,
contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das grandes
mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente, assumia total responsabilidade sobre sua vida e
tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se sentir como adolescentes muito tempo antes da
puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de
responsabilidade dos adultos e educadores?
Fonte: Disponível em: http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf. Acesso em: 30 mai 2018. Adaptado.

No primeiro parágrafo, a palavra “fisgou” tem sentido de


A) levou.
B) indicou.
C) chamou.
D) identificou.
66. No primeiro parágrafo, a palavra “fisgou” tem sentido de
A) levou.
B) indicou.
C) chamou.
D) identificou.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
67. Leia o texto abaixo.

A surdez da bisavó

— Vó, jã são horas — diz o meu pai para a minha bisavó, depois do jantar. Mas a minha bisavó nem se mexe na cadeira.
Então a minha mãe afirma que é preciso explicar-lhe melhor as coisas. Chega perto dela e diz:
— Vó, já são horas de ir para a cama.
Mas a minha bisavó, continua sem se mexer na cadeira.
— Está cada vez mais surda, coitada - murmura meu pai.
E minha mãe insiste, mais uma vez:
— Vó, já são horas de ir para a cama porque está muito frio.
A minha bisavó nem se mexe, os olhos colados na TV no fundo da sala. [...]
— Vó, jã são horas de ir para a cama porque está muito frio e não queremos que fique gripada porque depois fica com febre
e precisa tomar remédio.
A minha bisavó, nem um piu.
Até que meu pai tira a mesa e não pensa mais no assunto. E a minha mãe volta a 15 suspirar profundamente e vai lavar a
louça.
— Eu não sou surda - murmura então para mim a minha bisavó, com um sorriso no canto da boca e apontando para a
televisão — mas não vou para a cama sem saber o restante. Quer dizer, sem saber se a moça loira e rica casa com o rapaz
moreno e pobre.
Encosta-se na cadeira e lá fica.
Eu ia jurar que, alguns minutos depois, a ouvi roncar. Mas devia ser impressão minha.
— Vi tudo até o fim — garante-me ela no dia seguinte...
VIEIRA, Alice. A surdez da bisavó. In: Livro com cheiro de baunilha. São Paulo: Texto Editores, 2009, p. 6-7. Fragmento.

No trecho “A minha bisavó, nem um piu.” (10° parágrafo), a expressão destacada significa que a bisavó
A) continuou muda.
B) dormia sem roncar.
C) estava sem se mexer.
D) ficou vendo TV
67. No trecho “A minha bisavó, nem um piu.” (10° parágrafo), a expressão destacada significa
que a bisavó
A) continuou muda.
B) dormia sem roncar.
C) estava sem se mexer.
D) ficou vendo TV
NÍVEL 8. 375 A 399: (PROVA BRASIL 2017).
68. Leia o texto abaixo.

CONVERSA DE BOTEQUIM Telefone ao menos uma vez


Para três quatro quatro três três três
Seu garçom faça o favor de me trazer depressa E ordene ao seu Osório
Uma boa média que não seja requentada Que me mande um guarda-chuva
Um pão bem quente com manteiga à beça Aqui pro nosso escritório
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada Seu garçom me empresta algum dinheiro
Feche a porta da direita com muito cuidado Que eu deixei o meu com o bicheiro
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol Vá dizer ao seu gerente
Vá perguntar ao seu freguês do lado Que pendure esta despesa
Qual foi o resultado do futebol No cabide ali em frente
Se você ficar limpando a mesa
Noel Rosa/Vadico (gif-www.pmf.sc.gov.br/…/notas_musicais.gif)
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro, Na oração “Que pendure esta despesa”, que significado a
Não se esqueça de me dar palitos expressão em destaque assume no texto?
Vá dizer ao charuteiro (A) o freguês quer ver a conta pendurada no cabide.
Que me empreste umas revistas, (B) o freguês ficará devendo a despesa.
Um isqueiro e um cinzeiro (C) o freguês quer a conta para pagar.
(D) quem pagará a conta será o garçom.
Seu garçom faça o favor de me trazer depressa…
68. Na oração “Que pendure esta despesa”, que significado a expressão em destaque
assume no texto?
(A) o freguês quer ver a conta pendurada no cabide.
(B) o freguês ficará devendo a despesa.
(C) o freguês quer a conta para pagar.
(D) quem pagará a conta será o garçom.
NÍVEL 8. 375 A 399: (PROVA BRASIL 2019).
69. Leia o texto abaixo.

O CABOCLO, O PADRE E O ESTUDANTE

Um estudante e um padre viajavam pelo interior, tendo como guia um caboclo. Deram a eles, numa casa, um pequeno
queijo de cabra. Não sabendo como dividir, pois, que o queijo era pequeno mesmo, o padre resolveu que todos dormissem
e o queijo seria daquele que tivesse, durante a noite, o sonho mais bonito (pensando, claro, em engambelar os outros dois
com seu oratório). Todos aceitaram e foram dormir. À noite, o caboclo acordou, foi ao queijo e comeu-o.
Pela manhã, os três sentaram à mesa para tomar café e cada qual teve que contra seu sonho. O padre disse que sonhou
com a escada de Jacó e a descreveu lindamente. Porém lá, ele subia triunfalmente para o céu. O estudante então contou
que sonhara já estar no céu esperando o padre que subia. O caboclo riu e contou:
— Sonhei que via seu padre subindo a escada e seu doutor lá no céu, rodeado de amigos. Eu fiquei na terra e gritei:
— Seu doutor, seu padre, o queijo! Vosmicês esqueceram o queijo! Então vosmicês responderam de longe, do céu:
— Come o queijo, caboclo! Come o queijo, caboclo! Nós estamos no céu, não queremos queijo.
— O sonho foi tão forte que eu pensei que era verdade, levantei enquanto vocês dormiam e comi o queijo…
http://victorian.fortunecity.com/postmodern/135/caboclo.htm
69. Observe o seguinte trecho da narrativa: “(…) Vosmicês esqueceram o queijo! (…).
Com a grafia da palavra em negrito, o autor da narrativa quis
(A) destacar a alta escolaridade do caboclo.
(B) destacar uma marca de linguagem regional.
(C) tornar o texto mais acessível ao leitor.
(D) empregar uma variação temporal.
69. Observe o seguinte trecho da narrativa: “(…) Vosmicês esqueceram o queijo! (…).
Com a grafia da palavra em negrito, o autor da narrativa quis
(A) destacar a alta escolaridade do caboclo.
(B) destacar uma marca de linguagem regional.
(C) tornar o texto mais acessível ao leitor.
(D) empregar uma variação temporal.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2017).
70. Leia o texto abaixo.

MOBÍLIA DE CARA NOVA

O sofá já mudou de lugar três vezes, as almofadas já foram trocadas, mas a aparência da sala de estar continua a mesma. Se
você enjoou dos seus móveis, pense duas vezes antes de passá-los adiante ou jogá-los fora: seguindo a onda da
sustentabilidade, customizar a mobília se tornou uma opção criativa e ecologicamente correta para mudar a cara da sua casa.
Uma demão de tinta colorida e uma nova estampa para o estofado podem dar outra vida àquela cadeira velha.
Fonte: http://vejario.abril.com.br/especial/reforma-moveis-635741.shtml

“Se você enjoou dos seus móveis, pense duas vezes antes de passá-los adiante ou jogá-los fora...”
No trecho acima, os segmentos sublinhados referem-se
(A) aos sofás.
(B) aos estofados.
(C) aos móveis.
(D) aos armários.
70. “Se você enjoou dos seus móveis, pense duas vezes antes de passá-los adiante ou
jogá-los fora...”
No trecho acima, os segmentos sublinhados referem-se
(A) aos sofás.
(B) aos estofados.
(C) aos móveis.
(D) aos armários.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 4

Inferir uma informação implícita em um texto.


NÍVEL 5. 300 A 324: (Prova Brasil 2017).
71. O texto conta a história de um homem que “entrou pelo cano”.

O Homem que entrou pelo cano

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi
seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em
torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu
numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo
interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.

O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não foi o esperado porque:
(A) a menina agiu como se fosse um fato normal.
(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.
(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram.
(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
71. O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O
resultado não foi o esperado porque:
(A) a menina agiu como se fosse um fato normal.
(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.
(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram.
(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
NÍVEL 5. 300 A 324: (Prova Brasil 2019).
72. Leia o texto abaixo:

O Drama das Paixões Platônicas


na Adolescência

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de
qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino
Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é
simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia - justo a maior "crânio" da escola.
E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.

Pode-se deduzir do texto que Bruno:


(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.
72. Pode-se deduzir do texto que Bruno:
(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
73. Leia o texto para responder à questão abaixo:

O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS

“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas,
restingas e lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que cientistas saibam
explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações — vírus, redução de
habitat e mudanças climáticas, por exemplo — mas ainda não há resposta para o mistério, cuja consequência é o aumento
do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”
O Globo. Rio de Janeiro, 23/06/2003.

Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para


A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) a falta de explicação dos cientistas.
C) as explicações do mistério da natureza.
D) o perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
73. Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) a falta de explicação dos cientistas.
C) as explicações do mistério da natureza.
D) o perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017). — Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não
74. Leia o texto para responder à questão abaixo: trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a
véspera.
Vaguidão Específica — Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo
de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele
— Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. reclama como na outra noite.
— Junto com as outras? — Está bem, vou ver como.
FERNANDES, Millôr. La Insignia. Brasil, fevereiro de 2005.
— Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir
alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do
outro dia.
— Sim senhora. Olha, o homem está aí. 74. O texto é um diálogo
— Aquele de quando choveu? a) entre dois homens.
— Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no b) entre duas crianças.
domingo. c) entre um homem e uma mulher.
— Que é que você disse a ele? d) entre duas mulheres.
— Eu disse pra ele continuar.
— Ele já começou?
— Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde
quisesse.
— É bom?
— Mais ou menos. O outro parece mais capaz.
— Você trouxe tudo pra cima?
74. O texto é um diálogo
a) entre dois homens.
b) entre duas crianças.
c) entre um homem e uma mulher.
d) entre duas mulheres.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
75. Leia o texto para responder à questão abaixo:

A canícula
Artur Xexéo

A cena aconteceu num restaurante do Flamengo. Cinco pessoas à mesa comentavam o calor que fazia lá fora — e alguém
comenta alguma outra coisa ultimamente na cidade? [...]
Desde então, não penso em outra coisa. Que fim levou o ventinho que fazia parte do verão carioca? Foi sugado pelo
aquecimento global? Escapou pelo buraco da camada de ozônio? Cadê aqueles tempos em que, no auge do calor, a gente ia se
refrescar à beira–mar? [...]
Que fim levou o cine Metro-Copacabana? Mais precisamente, que fim levou o ar refrigerado “com clima de montanha”
que tornava as matinês de quintafeira, dia em que mudava o filme em cartaz, num oásis contra a canícula?[...]

Considerando o tema do texto e a necessidade de um oásis (3 ° parágrafo), pode-se entender que o significado do título “A
canícula” é
(A) O calor muito forte.
(B) A brisa refrescante.
(C) A matinê de quinta-feira.
(D) O aquecimento global
75. Considerando o tema do texto e a necessidade de um oásis (3 ° parágrafo), pode-se
entender que o significado do título “A canícula” é
(A) O calor muito forte.
(B) A brisa refrescante.
(C) A matinê de quinta-feira.
(D) O aquecimento global
(PROVA BRASIL 2019).
76. Leia o texto para responder a questão a seguir:

Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a
nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu
riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de
força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.
(MACHADO DE ASSIS. Apud Luft, Celso Pedro.
Vestibular do português).

Vocabulário: Transplantação - transferir de um lugar ou contexto para outro.

Ao ler o texto, concluímos que


(A) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas.
(B) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.
(C) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.
(D) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência européia.
76. Ao ler o texto, concluímos que
(A) as mudanças do português da Europa para o Brasil evitaram inserir ao idioma riquezas novas.
(B) as alterações da língua estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.
(C) o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.
(D) os falantes do campo usam expressões atuais da língua mesmo sem sofrerem influência européia.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
77. Leia o texto para responder à questão a seguir:

A Mulher no Brasil

A história da mulher no Brasil, tal como a das mulheres em vários outros países, ainda está por ser escrita. Os estudiosos
têm dado muito pouca atenção à mulher nas diversas regiões do mundo, o que inclui a América Latina. Os estudos
disponíveis sobre a mulher brasileira são quase todos meros registros de impressões, mais do que de fatos, autos-de-fé
quanto à natureza das mulheres ou rápidas biografias de brasileiras notáveis, mais reveladoras sobre os preconceitos e a
orientação dos autores do que sobre as mulheres propriamente ditas. As mudanças ocorridas no século XX reforçam a
necessidade de uma perspectiva e de uma compreensão históricas do papel, da condição e das atividades da mulher no
Brasil.
(fragmento) Hahner, June E.

Considerando o fragmento lido, podemos afirmar que


(A) quanto à existência de um estudo histórico sobre seu papel na sociedade, a mulher brasileira assemelha-se à de várias
partes do mundo.
(B) excetuando-se as rápidas biografias de brasileiras notáveis, as demais obras sobre a mulher no Brasil estão impregnadas
de informações sobre o seu valor na sociedade.
(C) as modificações de nosso século reforçam a necessidade de que se escreva uma verdadeira história da mulher no Brasil.
(D) os estudos disponíveis sobre a mulher brasileira são registros baseados em fatos inquestionáveis numa perspectiva
histórica.
77. Considerando o fragmento lido, podemos afirmar que
(A) quanto à existência de um estudo histórico sobre seu papel na sociedade, a mulher
brasileira assemelha-se à de várias partes do mundo.
(B) excetuando-se as rápidas biografias de brasileiras notáveis, as demais obras sobre a
mulher no Brasil estão impregnadas de informações sobre o seu valor na sociedade.
(C) as modificações de nosso século reforçam a necessidade de que se escreva uma
verdadeira história da mulher no Brasil.
(D) os estudos disponíveis sobre a mulher brasileira são registros baseados em fatos
inquestionáveis numa perspectiva histórica.
NÍVEL 8. 375 A 399: (PROVA BRASIL 2019).
78. Leia o texto abaixo.
O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas
milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do
afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia?
Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes. O prazer é físico,
independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar
descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua
vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma
caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer.
Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez
mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição.
Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as
namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa
quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não
ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem
roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.
LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.
78. O autor pretende influenciar os leitores para que eles:
(A) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.
(B) excluam de sua vida todas as atividades incentivadas pela mídia.
(C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.
(D) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.
NÍVEL 3. 250 A 274: (PROVA BRASIL - 2017).
79. Leia o texto abaixo e responda.

O boto e a Baía da Guanabara

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os
outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
— A “mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara. Os outros
botos zombavam dele:
— Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heróica? Uma cidade que expulsou as baleias,
destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade
jogou aqui dentro!
— Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito
tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha
que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da
destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20.
79. Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
79. Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 5

Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso


(propagandas, quadrinhos, fotos etc)
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2015)
80. Leia o texto abaixo.

No último quadrinho desse texto, o menino


A) deitou no chão para assustar alguém.
B) desmaiou de susto ao se ver no espelho.
C) levou um tombo.
D) pegou no sono.
80. No último quadrinho desse texto, o menino
A) deitou no chão para assustar alguém.
B) desmaiou de susto ao se ver no espelho.
C) levou um tombo.
D) pegou no sono.
NÍVEL 6.325 A 349: (Prova Brasil 2017). Leia o texto abaixo:
81. Leia o texto abaixo:

A atitude de Romeu em relação a Dalila revela:


(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.
81. A atitude de Romeu em relação a Dalila revela:
(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
82. Leia o texto para responder à questão abaixo:

82. Pela resposta do Garfield, as coisas que acontecem no


mundo são
(A) assustadoras.
(B) corriqueiras.
(C) curiosas.
(D) naturais.
82. Pela resposta do Garfield, as coisas que acontecem no mundo são
(A) assustadoras.
(B) corriqueiras.
(C) curiosas.
(D) naturais.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
83. Leia o texto abaixo.

Fonte: http://planetamongo.wordpress.com/category/comics-quadrinhos/mafalda/ (último acesso em 01/11/2018)

Mafalda faz gestos com significados emocionais, com isso conclui que Mafalda estar
A) com medo, ela faz gestos de uma pessoa quando está assustada.
B) com raiva, faz gestos onde não quer falar, ouvir e nem olhar.
C) com desprezo, nos passa a sensação de mal-estar.
D) atenta ao que estar fazendo sem perceber sua autoestima.
83. Mafalda faz gestos com significados emocionais, com isso conclui que Mafalda estar
A) com medo, ela faz gestos de uma pessoa quando está assustada.
B) com raiva, faz gestos onde não quer falar, ouvir e nem olhar.
C) com desprezo, nos passa a sensação de mal-estar.
D) atenta ao que estar fazendo sem perceber sua autoestima.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
84. Leia os textos abaixo.

O homem está incomodado, porque o rapaz está


A) destruindo patrimônio público.
B) fazendo barulho excessivo.
C) sujando a parede da casa.
D) utilizando material poluente.
84. O homem está incomodado, porque o rapaz está
A) destruindo patrimônio público.
B) fazendo barulho excessivo.
C) sujando a parede da casa.
D) utilizando material poluente.
(PROVA BRASIL 2017).
85. Leia o texto abaixo.

Ao final desse texto, infere-se que


A) a mãe entendeu o pedido do filho.
B) a mãe pediu ajuda através do telefone.
C) o cachorro era aleijado.
D) o menino adotou dois bichinhos.

Disponível em: <http://tirinhastdm.blogspot.com/>. Acesso em: 17 mar. 2010.


85. Ao final desse texto, infere-se que
A) a mãe entendeu o pedido do filho.
B) a mãe pediu ajuda através do telefone.
C) o cachorro era aleijado.
D) o menino adotou dois bichinhos.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
86. Leia o texto abaixo.

No terceiro quadrinho, conclui-se que o anjo está


A) chateado.
B) confuso.
C) constrangido.
D) surpreso.

Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira9.htm>. Acesso em: 21 mar. 201


86. No terceiro quadrinho, conclui-se que o anjo está
A) chateado.
B) confuso.
C) constrangido.
D) surpreso.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
87. Observe a imagem a seguir.

A legenda mais adequada para a imagem


(A) “As amizades devem sempre ser preservadas”.
(B) “As novas tatuagens disponíveis no mercado”.
(C) “A união entre diferentes é tema de encontro”.
(D) “Os avanços tecnológicos e o ser humano”.

Fonte: Dispon咩el em: http://larissanaty.blogspot.com. Acesso em: 20/05/2018


87. A legenda mais adequada para a imagem
(A) “As amizades devem sempre ser preservadas”.
(B) “As novas tatuagens disponíveis no mercado”.
(C) “A união entre diferentes é tema de encontro”.
(D) “Os avanços tecnológicos e o ser humano”.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
88. Leia o texto abaixo.

A legenda adequada para a imagem é


(A) A Terra cabe em nossas mãos.
(B) O futuro da Terra depende de nós.
(C) As mãos do homem abraçam a Terra.
(D) A Terra precisa de mãos que a segurem.
88. A legenda adequada para a imagem é
(A) A Terra cabe em nossas mãos.
(B) O futuro da Terra depende de nós.
(C) As mãos do homem abraçam a Terra.
(D) A Terra precisa de mãos que a segurem.
NÍVEL 6. 325 A 349: (PROVA BRASIL 2019).
89. Observe a imagem e responda:

O texto adequado para a imagem é


(A) O trabalho infantil ainda é um problema grave no Brasil. Mais
de 5 milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no
país, apesar da lei estabelecer 16 anos como a idade mínima
para o ingresso no mercado de trabalho.
(B) No Brasil, assim como em outras partes do mundo, em
diferentes culturas e classes sociais, independente de sexo ou
etnia, crianças e adolescentes são vítimas cotidianas da violência
doméstica.
(C) É por meio do simples ato de brincar, iniciado já na primeira
infância, fase que vai de 0 a 6 anos, que os pequeninos começam
a se relacionar com o ambiente ao seu redor.
(D) O parque de diversões recebe hoje 4 mil crianças de baixa
renda, todas na faixa de 6 a 12 anos, de 61 instituições vindas de
todos o Estado de São Paulo.

Fonte: Disponível em
http://www.badaueonline.com.br/dados/imagens
/trabalhoinfantil.jpg Acesso em 12 mai 2010.
89. O texto adequado para a imagem é
(A) O trabalho infantil ainda é um problema grave no Brasil. Mais de 5 milhões de jovens
entre 5 e 17 anos de idade trabalham no país, apesar da lei estabelecer 16 anos como a
idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho.
(B) No Brasil, assim como em outras partes do mundo, em diferentes culturas e classes
sociais, independente de sexo ou etnia, crianças e adolescentes são vítimas cotidianas da
violência doméstica.
(C) É por meio do simples ato de brincar, iniciado já na primeira infância, fase que vai de 0 a 6
anos, que os pequeninos começam a se relacionar com o ambiente ao seu redor.
(D) O parque de diversões recebe hoje 4 mil crianças de baixa renda, todas na faixa de 6 a 12
anos, de 61 instituições vindas de todos o Estado de São Paulo.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
90. Leia o texto abaixo.

No último quadrinho desse texto, o cachorro


A) derrubou os brinquedos do menino.
B) queria brincar com o gato.
C) queria deitar na almofada do gato.
D) tentou pular no colo do menino.

Disponível em: <http://loycarecursos.blogspot.com/2009_05_01_archive.html>.


Acesso em: 25 abr. 2018.
90. No último quadrinho desse texto, o cachorro
A) derrubou os brinquedos do menino.
B) queria brincar com o gato.
C) queria deitar na almofada do gato.
D) tentou pular no colo do menino.
NÍVEL 3. 250 A 274: (PROVA BRASIL 2017).
91. Leia o texto abaixo.

De acordo com esse texto, o homem de terno se


espantou porque
A) encontrou o seu carro arranhado.
B) ficou com medo de molhar a sua roupa.
C) pensou que o rapaz fosse escorregar.
D) viu o rapaz pisando no teto do carro.

Disponível em: <http://www.arionaurocartuns.com.br/cartum49.shtml>. Acesso em: 23 out. 2016.


91. De acordo com esse texto, o homem de terno se espantou porque
A) encontrou o seu carro arranhado.
B) ficou com medo de molhar a sua roupa.
C) pensou que o rapaz fosse escorregar.
D) viu o rapaz pisando no teto do carro.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2017).
92. Leia o texto para responder a questão abaixo:

No segundo quadrinho, pode-se deduzir pela fala


da personagem que
(A) não existem maridos perfeitos.
(B) não há segredos para um casamento perfeito.
(C) não há mulheres felizes.
(D) não há homens infelizes.
92. No segundo quadrinho, pode-se deduzir pela fala da personagem que
(A) não existem maridos perfeitos.
(B) não há segredos para um casamento perfeito.
(C) não há mulheres felizes.
(D) não há homens infelizes.
NÍVEL 2. 225 A 249: (PROVA BRASIL 2019).
93. Leia o texto abaixo.

http://1.bp.blogspot.com/_t1zMfzMpdfs/S_KY_kWyomI/AAAAAAAAAoo/73Iky9ZJDNQ/s1600/etica-e-moral.jpg (último acesso em 01/11/2011)

Observando a imagem e os valores éticos, conclui-se que


A) se tem uma boa informação a respeito da ética.
B) haja um meio de informar e ensinar sobre a ética.
C) a ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, que ninguém saia prejudicado.
D) ética é respeitada por maioria das pessoas.
93. Observando a imagem e os valores éticos, conclui-se que
A) se tem uma boa informação a respeito da ética.
B) haja um meio de informar e ensinar sobre a ética.
C) a ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, que ninguém saia
prejudicado.
D) ética é respeitada por maioria das pessoas.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2019).
94. Leia o texto abaixo.

De acordo com as imagens desse texto, a história acontece


A) na cozinha.
B) na sala.
C) no banheiro.
D) no quarto.

GALHARDO, Caco. Os pescoçudos. Folha de S. Paulo, 04/05/19.


94. De acordo com as imagens desse texto, a história acontece
A) na cozinha.
B) na sala.
C) no banheiro.
D) no quarto.
95.

A tirinha apresenta cenas entre Jon e seu gato, Garfield. Da


leitura da sequência em quadrinhos, pode-se entender que
(A) Garfield piorou a manhã de Jon.
(B) Jon estava tendo um bom dia.
(C) Jon fica mal-humorado de manhã.
(D) Garfield acordou bem-humorado.

http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/search?updated-max=2010-04-15T07%3A05%3A00-03%3A00&max-results=7
95. A tirinha apresenta cenas entre Jon e seu gato, Garfield. Da leitura da sequência em
quadrinhos, pode-se entender que
(A) Garfield piorou a manhã de Jon.
(B) Jon estava tendo um bom dia.
(C) Jon fica mal-humorado de manhã.
(D) Garfield acordou bem-humorado.
96.

96. No último quadrinho, o tigre – Haroldo – dá um enorme


grito com seu dono –Calvin–, porque o tigre
(A) desejou dormir sozinho na cama.
(B) resolveu assustar seu dono.
(C) ficou muito irritado com o dono.
(D) desejou acordar as outras pessoas da casa.

comosempre.files.wordpress.com
96. No último quadrinho, o tigre – Haroldo – dá um enorme grito com seu dono –Calvin–,
porque o tigre
(A) desejou dormir sozinho na cama.
(B) resolveu assustar seu dono.
(C) ficou muito irritado com o dono.
(D) desejou acordar as outras pessoas da casa.
NÍVEL 5. 300 A 324: (PROVA BRASIL 2017).
97. Leia o texto abaixo.

No último quadrinho, a fala do menino insinua que


A) ele é impaciente.
B) ele é preguiçoso.
C) o pai é ocupado.
D) o pai é repetitivo.
97. No último quadrinho, a fala do menino insinua que
A) ele é impaciente.
B) ele é preguiçoso.
C) o pai é ocupado.
D) o pai é repetitivo.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 6
Identificar o tema de um texto
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324:
98. Leia o texto abaixo e responda à questão.

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se
juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos,
no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem
os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros
podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um
colaborava com o outro e a parceria deu certo.
www.recreionline.com.br

O assunto tratado nesse texto é a


A) relação entre homens e cães.
B) profissão de zoológico
C) amizade entre os animais.
D) alimentação dos cães.
98. O assunto tratado nesse texto é a
A) relação entre homens e cães.
B) profissão de zoológico
C) amizade entre os animais.
D) alimentação dos cães.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349:
99. Leia o texto para responder a questão abaixo:

O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade

Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em
seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global.
Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia,
Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as
espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma
está por aqui. A explicação para tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território
brasileiro englobam várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semi-árida do Nordeste e a subtropical do Sul.
A variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas biogeográficas
distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida do mundo (a Amazônia).
http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/Biodiversidade.htm

Pode-se afirmar que o tema do texto é


(A) a biodiversidade das florestas tropicais.
(B) a megadiversidade da Colômbia e do Peru.
(C) a imensa biodiversidade do Brasil.
(D) a variedade de climas do território brasileiro.
99. Pode-se afirmar que o tema do texto é
(A) a biodiversidade das florestas tropicais.
(B) a megadiversidade da Colômbia e do Peru.
(C) a imensa biodiversidade do Brasil.
(D) a variedade de climas do território brasileiro.
PROVA BRASIL 2015 :NÍVEL 5. 300 A 324:
100. Leia o texto para responder a questão a seguir:
Epitáfio
Sérgio Britto
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer O tema central da letra da música é
Devia ter arriscado mais (A) a eternização do amor como solução para os
E até errado mais problemas da vida.
Ter feito o que eu queria fazer... (B) o arrependimento por não ter podido aproveitar
Queria ter aceitado mais as coisas da vida.
As pessoas como elas são (C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas
Cada um sabe a alegria situações de vida.
E a dor que traz no coração... (D) o sentimento de morte que perpassa todas as
[...] simples situações da vida.
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]
http://letras.terra.com.br/titas/48968/
100. O tema central da letra da música é
(A) a eternização do amor como solução para os problemas da vida.
(B) o arrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida.
(C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.
(D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida.
PROVA BRASIL 2017:NÍVEL 6. 325 A 349:
101. Leia o texto abaixo e respondas.

O problema ecológico

Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não
habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado
cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. grosso modo, a tal
civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade
do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo
há muito
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
Disponível em http:www.syntonia.com/textos/textoseecologia/
problemaecológico.htm – (Censo 2006)

Da maneira como o assunto é tratado no Texto, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque:
(A) a destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
101. Da maneira como o assunto é tratado no Texto, é correto afirmar que o meio ambiente
está degradado porque:
(A) a destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349:
102. Leia o texto para responder à questão a seguir:

O Amazonas, com mais de um milhão e meio de quilômetros quadrados (1.500.000 km²) de belezas naturais, é o maior
estado da Região Norte.
A capital do estado é Manaus, principal portão de entrada do Amazonas e que se destaca pelas inúmeras oportunidades
turísticas. A cidade oferece passeios pelo Rio Amazonas e seus afluentes, pesca esportiva e hospedagem nos hotéis da selva.
Por causa da grandiosidade do Rio Amazonas e da magnífica floresta tropical, o Estado do Amazonas é um pólo do
ecoturismo, isto é, o turismo voltado para a ecologia e a natureza.
A mais conhecida praia de Manaus é a da Ponta Negra onde há grande número de bares e restaurantes com comidas
típicas ou não.
É possível também conhecer um pouco da fauna local no Zoológico, mantido pelo Exército Brasileiro e que abriga mais de
setenta (70) espécies.
Há, ainda, o Jardim Botânico com trilhas para caminhadas e vegetação variada.
Manaus guarda, em muitos edifícios, em palácios e no Teatro Amazonas, a memória de uma época de riqueza – o Ciclo
da Borracha.
Conhecer Manaus é um privilégio, e os turistas estrangeiros ficam deslumbrados com tudo o que a cidade oferece.
Revista Isto é - Férias no Brasil/4.Norte e Centro-Oeste. (adaptação)

O texto fala principalmente sobre:


(A) a Cidade de Manaus.
(B) a Região Norte.
(C) o Rio Amazonas.
(D) uma cidade nova.
102. O texto fala principalmente sobre:
(A) a Cidade de Manaus.
(B) a Região Norte.
(C) o Rio Amazonas.
(D) uma cidade nova.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349
103. Leia o texto abaixo.
TRÁGICO ACIDENTE DE LEITURA

Tão comodamente que eu estava lendo, como quem viaja num raio de lua, num tapete mágico,
num trenó, num sonho. Nem lia: deslizava. Quando de súbito a terrível palavra apareceu,
apareceu e ficou, plantada ali diante de mim, focando-me: ABSCÔNDITO. Que momento passei!
... O momento de imobilidade e apreensão de quando o fotógrafo se posta atrás da máquina,
envolvidos os dois no mesmo pano preto, como um duplo monstro
misterioso e corcunda... O terrível silêncio do condenado ante o pelotão de fuzilamento,
quando os soldados dormem na pontaria e o capitão vai gritar: Fogo!
QUINTANA, Mário. Nova Antologia Poética. 5ª ed. São Paulo: Globo, 1995.

O conteúdo central do texto aborda


A) a emoção do autor ao encontrar uma palavra desconhecida.
B) o prazer da leitura, ao mesmo tempo, cômica e trágica.
C) o desejo do autor de se entregar aos prazeres da leitura.
D) a admiração do autor pelas belezas da arte do fotógrafo.
103. O conteúdo central do texto aborda
A) a emoção do autor ao encontrar uma palavra desconhecida.
B) o prazer da leitura, ao mesmo tempo, cômica e trágica.
C) o desejo do autor de se entregar aos prazeres da leitura.
D) a admiração do autor pelas belezas da arte do fotógrafo.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374:
104. Leia o texto abaixo e responda.

Política

A palavra “política” compreende muitos significados. Pode se referir tanto às práticas adotadas por uma pessoa ou instituição,
como também representar a arte do bem governar, cuidar das coisas públicas. Por ora falaremos da política quanto ao seu
sentido eleitoral.
Muitos dizem que odeiam a política, que querem distância dela, que é suja etc. Na verdade toda essa ojeriza é devido à
politicagem. Por ela devemos sentir antipatia e lutar para que desapareça de nosso meio.
[...] O verdadeiro sentido da política consiste em despertar nas pessoas o papel de cidadãs, ou seja, convidá-las a participar
das decisões, conscientizá-las de seus direitos, fazer com que sejam construtoras da sociedade em que vivem. Dessa forma
aprenderão a amar aquilo que ajudaram a construir, fazendo com que a política encontre na real democracia o seu verdadeiro
significado. Essa maneira de entender a política faz com que ela se torne ética, buscando o bem supremo. Sendo ética, a
atividade política incorpora uma função pedagógica de transformação dos indivíduos em cidadãos.
MACEDO, Alexander Fernandes. Carta dos leitores.
Mundo Jovem. fev. 2010. p. 4.

O tema desse texto é


A) a arte de bem governar.
B) as práticas ligadas à política.
C) o verdadeiro sentido da política.
D) os direitos dos cidadãos.
104. O tema desse texto é
A) a arte de bem governar.
B) as práticas ligadas à política.
C) o verdadeiro sentido da política.
D) os direitos dos cidadãos.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 7
Identificar a tese de um texto
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
105. Leia o texto abaixo:

O mercúrio onipresente
(Fragmento)

Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para
controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos.
Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos
conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas
quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal
potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.

A tese defendida no texto está expressa no trecho:


(A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
(B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
(C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
(D) o total controle dos venenos ambientais é impossível.
105. A tese defendida no texto está expressa no trecho:
(A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
(B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
(C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
(D) o total controle dos venenos ambientais é impossível.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 8. 375 A 399:
106. Leia o texto abaixo e responda a questão:

O HOMEM DO OLHO TORTO

No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas —
falava cuspindo, espumando como um sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que
ganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua.
Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça.
No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre até que tentou colocar seu
olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
RAMOS, Graciliano. Histórias de Alexandre. Editora Record. In revista Educação, ano 11, p. 14

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?


(A) O fato de Alexandre falar muito.
(B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
(C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
(D) A caçada de Alexandre a uma onça.
106. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
(A) O fato de Alexandre falar muito.
(B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
(C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
(D) A caçada de Alexandre a uma onça.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349). Cumpri todo o meu dever
107. Leia o texto abaixo. Um atraso é muito justo
Quando há explicação
O TREM ATRASOU Sou um chefe de família
Preciso ganhar meu pão Patrão
Patrão, o trem atrasou Patrão, o trem atrasou
Por isso estou chegando agora Por isso estou chegando agora
Eu trago aqui um memorando da Central Eu trago aqui um memorando da Central
O trem atrasou, meia hora O trem atrasou, meia hora
O senhor não tem razão pra me mandar embora! O senhor não tem razão pra me mandar embora!
Demônios da Garoa
Patrão, o trem atrasou
Por isso estou chegando agora
Eu trago aqui um memorando da Central
O trem atrasou, meia hora
O senhor não tem razão pra me mandar embora! Com base na leitura atenta desse texto, depreende-se que há
Senhor tem a paciência uma ideia defendida em
Precisa compreender (A) “Patrão, o trem atrasou / Por isso estou chegando agora”
(B) “O trem atrasou meia hora”
Sempre fui obediente
(C) “Sempre fui obediente / Cumpri todo o meu dever”
Cumpri todo o meu dever (D) Um atraso é muito justo / Quando há explicação”
Um atraso é muito justo
Quando há explicação
107. Com base na leitura atenta desse texto, depreende-se que há uma ideia defendida em
(A) “Patrão, o trem atrasou / Por isso estou chegando agora”
(B) “O trem atrasou meia hora”
(C) “Sempre fui obediente / Cumpri todo o meu dever”
(D) Um atraso é muito justo / Quando há explicação”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
108. Leia o texto a seguir e responda.

PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA

Há cerca de 6 mil anos, as pessoas só se comunicavam por meio de fala e gestos. Não tinham como preservar a
história e o relato de fatos importantes, a não ser que os guardassem na memória.
O primeiro estágio da escrita ocorreu quando os seres humanos passaram a desenhar. Na ideografia, cada
desenho continha uma ideia e qualquer pessoa podia entender a mensagem, mesmo não conhecendo a língua do
indivíduo que havia feito os desenhos. Depois, o ser humano passou a usar a logografia, expressando as ideias
indiretamente por meio de símbolos em lugar de palavras faladas. Em vez de desenhar cinco carneiros, para
mostrar que seu rebanho era composto de cinco animais, podia-se desenhar apenas um sinal significando o
numeral cinco e outro, representando carneiro.
Gradualmente os homens aprenderam a utilizar um sistema silábico, no qual o sinal que expressava uma
palavra podia ser usado tanto para se referir a ela como para qualquer combinação fonética que soasse como
aquela palavra. Essa forma de escrita é chamada rébus. Se usássemos a escrita rébus em português, o sinal que
expressasse a palavra sol e o que expressasse a palavra dado, juntos, passariam a significar soldado.
http://www.klickeducacao.com.br/enciclo/encicloverb/0,5977,POR-515,00.html
108. Após a leitura, percebe-se que o texto defende a seguinte ideia:
(A) A princípio, a escrita utilizou um processo chamado logografia.
(B) A forma conhecida como rébus foi o estágio inicial da forma de escrita.
(C) A escrita surgiu da necessidade de o homem armazenar e preservar sua história.
(D) Só o sistema silábico permitia a comunicação entre os homens.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324:
109. Leia o texto, abaixo e responda.

Por que mexemos a cabeça para dizer “sim” e “não”?


por Fred Linardi

Não se sabe bem o motivo de esses gestos serem assim. Mas é certo que tudo está ligado aos processos evolutivos de cada
espécie, que determinam os tipos de comportamento e gesticulações. Até os animais desenvolvem e utilizam códigos para
se expressar. “Aliado a isso, existem fatores culturais, que acabam diferenciando ou invertendo esses movimentos. Desde
quando nascemos, aprendemos esses gestos observando nossos pais e outras pessoas”, explica Esdras Vasconcellos,
professor de psicologia da Universidade de São Paulo. Ou seja, a maneira de gesticular é diferente em algumas regiões,
porque vai de acordo com particularidades e com a cultura de cada país.

DIGA SIM, DIGA NÃO


Alguns gestos podem parecer universais, mas sempre existem aqueles que fogem à regra. Saiba como afirmar e negar em
algumas regiões do mundo.

NÃO
PARA CIMA E PARA BAIXO
Em alguns países os gestos de sim e não são o contrário do que estamos acostumados. Para dizer que não, eles mexem a
cabeça para cima e para baixo. Isso acontece na Bulgária e em algumas regiões do Japão, da Grécia, da Itália e do Irã. Na
Turquia, o gesto é semelhante, mas ao negar eles também fazem um barulho com a boca.
SIM
VIRANDO A CABEÇA PARA OS LADOS
Nas regiões onde dizer “não” parece um “sim”, o gesto para a afirmação também é invertido.
Então, se quiser concordar com alguém, vire a cabeça para os lados, como se estivesse negando.

SIM
TOMBANDO A CABEÇA
Para dizer que “sim”, na Índia, é bem diferente. As pessoas fazem um rápido movimento tombando a cabeça para os lados.
Para fazer isso, eles mantêm os ombros parados e inclinam a cabeça uma vez ou mais para concordar.

SIM
ERGUENDO AS SOBRANCELHAS
É assim nas Filipinas. As pessoas erguem as sobrancelhas como sinal de acordo.
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/mexemos-cabeca-dizer-sim-nao-585099.shtml>. Acesso em: 08 set. 2010.

Qual é o principal objetivo comunicativo desse texto?


A) Alertar para o perigo de não conhecer diferenças culturais.
B) Apresentar curiosidades a respeito de diferenças culturais.
C) Interpretar diversas formas de comunicação não verbal.
D) Orientar a respeito de comportamentos sociais diversos.
109. Qual é o principal objetivo comunicativo desse texto?
A) Alertar para o perigo de não conhecer diferenças culturais.
B) Apresentar curiosidades a respeito de diferenças culturais.
C) Interpretar diversas formas de comunicação não verbal.
D) Orientar a respeito de comportamentos sociais diversos.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 8. 375 A 399
110. Leia o texto abaixo e responda.

Sobre a origem da poesia


Arnaldo Antunes

A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.


Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não
poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso
muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas,
conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas.
Como se ela restituísse, através de um uso específico da língua, a integridade entre nome e coisa — que o tempo e as
culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da história.
A manifestação do que chamamos de poesia hoje nos sugere mínimos flashbacks de uma possível infância da linguagem,
antes que a representação rompesse seu cordão umbilical, gerando essas duas metades — significante e significado.
Houve esse tempo? Quando não havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia? Quando o nome da coisa
era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu peso? Quando os laços entre os sentidos ainda não se
haviam desfeito, então música, poesia, pensamento, dança, imagem, cheiro, sabor, consistência se conjugavam em
experiências integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras? [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermediam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato
direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso
sensível mais direto entre nós e o mundo.[...]
Incluído no libreto do espetáculo “12 Poemas para dançarmos”, dirigido por Gisela Moreau, São Paulo
110. A tese defendida pelo autor do texto é de que
A) poesia e linguagem são inseparáveis.
B) a linguagem verbal não é poesia.
C) poesia integra nome e coisa.
D) a linguagem poética nos liga ao mundo.
110. A tese defendida pelo autor do texto é de que
A) poesia e linguagem são inseparáveis.
B) a linguagem verbal não é poesia.
C) poesia integra nome e coisa.
D) a linguagem poética nos liga ao mundo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 8. 375 A 399
111. Leia o texto abaixo.

Passe um dia sem carne

O que os brasileiros comem no dia a dia? Você ficaria sem “mistura” uma vez por semana? Motivos há de sobra para atender a
esse convite. A intenção é incentivar as pessoas a deixarem de consumir carne ao menos uma vez por semana. A ideia é boa
para a saúde pessoal e para a do planeta.
Uma campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira – também adotada pela Prefeitura de São Paulo – quer estimular esse
hábito. Ao diminuir o consumo de carne, reduz-se, ao mesmo tempo, o desperdício de água, o desmatamento, a desertificação,
a extinção de espécies, a destruição de habitats e até de biomas inteiros. A pecuária é responsável pela emissão de cerca de
17% dos gases de efeito estufa no planeta. Mais da metade da produção mundial de alimentos é destinada à ração para animais
de abate. [...]
Uma dieta sem carnes favorece a prevenção de doenças crônicas degenerativas, como hipertensão arterial, doenças
cardiovasculares, colesterol elevado, diversos tipos de câncer e diabetes, segundo a Associação Diabética Americana.[...]
A campanha é um convite para repensar nossa alimentação cotidiana, muitas vezes pobre em nutrientes pelo simples
desconhecimento da variedade de hortaliças e verduras disponíveis.
JORGE, Eduardo. Galileu, n. 2201, nov. 2009. Fragmento.

Nesse texto, qual é a tese defendida pelo autor?


A) Deve-se repensar a alimentação vegetariana.
B) Evitar o consumo de carnes é bom para a saúde.
C) Gasta-se muita ração com animais de abate.
D) Incentivar a pecuária prejudica o planeta.
111. Nesse texto, qual é a tese defendida pelo autor?
A) Deve-se repensar a alimentação vegetariana.
B) Evitar o consumo de carnes é bom para a saúde.
C) Gasta-se muita ração com animais de abate.
D) Incentivar a pecuária prejudica o planeta.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 8. 375 A 399
112. Observe a imagem e responda.

De acordo com a leitura da imagem, a idéia defendida pelo texto é


A) a má qualidade dos aparelhos eletrônicos.
B) a violência na TV.
C) a situação de pânico vivida pela sociedade atual.
D) os conflitos cada vez mais crescentes no mundo.
112. De acordo com a leitura da imagem, a idéia defendida pelo texto é
A) a má qualidade dos aparelhos eletrônicos.
B) a violência na TV.
C) a situação de pânico vivida pela sociedade atual.
D) os conflitos cada vez mais crescentes no mundo.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 8. 375 A 399
113. Leia o texto abaixo.

Para leitor, não há motivo para impedir uso de bermuda no trabalho


Vi uma reportagem nessa semana sobre um cidadão que foi trabalhar de saia no Rio de Janeiro porque no
trabalho dele não é permitido para homens o uso de bermuda, e ele não estava mais aguentando o calor no
escritório. [...]
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigarem os funcionários a usar calça é no mínimo ilógico.
Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos de países europeus, de clima
temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a mudar esse panorama e
desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, [...].
2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar condicionado cerca de 2°C
ou 3°C mais quente. Para um prédio grande, isso é uma economia de algumas centenas ou milhares de reais por
mês.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar bermuda e camisa e
estar alinhado. [...]
Oliver Abreu Küffner
De Munique (Alemanha)
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/meuolhar/2014/02/1408399-para-leitor-nao-ha-motivo-para-impedir-uso-debermuda-no-trabalho.shtml>.
Acesso em: 31 jan. 2014.
113. Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?
A) As empresas deveriam adaptar os costumes ao clima brasileiro.
B) As vestimentas vindas da Europa são usadas no Brasil.
C) Os cidadãos sofrem para trabalhar com o calor do Rio de Janeiro.
D) Os homens devem ser autorizados a usar saias no verão.
113. Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?
A) As empresas deveriam adaptar os costumes ao clima brasileiro.
B) As vestimentas vindas da Europa são usadas no Brasil.
C) Os cidadãos sofrem para trabalhar com o calor do Rio de Janeiro.
D) Os homens devem ser autorizados a usar saias no verão.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 7. 350 A 374
114. Leia o texto abaixo e responda.

Maturidade

A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, há 15 anos, foi uma grande conquista da sociedade brasileira, um
passo à frente na democratização do Estado e um ganho para os que até então eram considerados simplesmente menores,
sem direito à cidadania, proteção ou dignidade. Hoje vislumbramos um cenário de grandes possibilidades para a realização
dos direitos humanos da criança como cidadã.
Nestes 15 anos muito se caminhou, apesar de ainda estarmos longe de um cenário ideal. A evolução pode ser claramente
notada quando olhamos para trás e vemos que parte do percurso foi vencida pela formatação de uma política pública de
proteção que trouxe para o âmbito da Justiça infanto-juvenil leis que podem e devem ser acatadas.
É preciso dar continuidade à batalha, integrar as políticas da infância ao dia-a-dia das gestões municipais. Podemos ser
cidadãos mais conscientes do nosso papel na convivência com as crianças e adolescentes. É nosso dever trazê-los para perto
das possibilidades de estudo, de novas informações, de sua formação integral. Como isso seria possível? Não facilmente,
claro, mas com obstinação, atuando em organizações governamentais ou não-governamentais. Podemos começar pelo nosso
bairro ou pelo nosso trabalho, levantando o que no entorno existe para o encaminhamento de crianças. Podemos tomar
conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar nas cidades e subprefeituras das metrópoles.
A consciência do dever é só o princípio que deve nos impulsionar à aplicação do que aprendemos em 15 anos de ECA.
Precisamos colaborar para que os próximos 15 anos mostrem que é possível criar nossas crianças dentro das escolas, dentro
dos seus direitos, para que em sua vida adulta tenham consciência dos direitos das futuras gerações.
Jornal O Globo. www.jornaloglobo.com. Último acesso em 24/09/2013.
114. A tese defendida no texto é
(A) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas há ainda muito o
que fazer para sua total implantação.
(B) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira porque atingiu a sua
total implantação.
(C) o ECA poderia constituir uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas ainda não
começou a ser implantado.
(D) o ECA foi completamente implantado mas não constituiu uma grande conquista para a
sociedade brasileira.
114. A tese defendida no texto é
(A) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas há ainda muito o
que fazer para sua total implantação.
(B) o ECA constituiu uma grande conquista para a sociedade brasileira porque atingiu a sua
total implantação.
(C) o ECA poderia constituir uma grande conquista para a sociedade brasileira, mas ainda não
começou a ser implantado.
(D) o ECA foi completamente implantado mas não constituiu uma grande conquista para a
sociedade brasileira.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
115. Leia o texto a seguir e responda.

A velocidade do cérebro

Quando uma pessoa queima o dedo, a dor é um sinal que o tato envia ao cérebro. Este, por
sua vez, transmite outro sinal aos músculos, que reagem afastando a mão do fogo. A
velocidade de circulação dessas mensagens surpreende: elas viajam a 385 km/h, mais rápido
que um carro de Fórmula 1.
“curiosidade”, retirada do Coquetel – Grande Titã, nº 180.

Qual tese pode ser identificada nesse texto?


(A) A dor é um sinal que o tato envia ao cérebro.
(B) É surpreendente a velocidade com que o sinal chega ao cérebro.
(C) A reação de se afastar do fogo.
(D) A reação diante de uma queimadura.
115. Qual tese pode ser identificada nesse texto?
(A) A dor é um sinal que o tato envia ao cérebro.
(B) É surpreendente a velocidade com que o sinal chega ao cérebro.
(C) A reação de se afastar do fogo.
(D) A reação diante de uma queimadura.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
116. Leia o texto abaixo.

Integral ou desnatado?

A nutricionista Ana Beatriz Barrella [...] explica que a diferença entre leite integral, desnatado e semidesnatado
está na redução da gordura. Adolescentes devem optar por integral, já que a gordura é um nutriente fundamental
para o bom funcionamento do corpo e, se consumida dentro das quantidades recomendadas, desempenha
diversas funções, que vão de dar energia a manter a temperatura corporal constante, além de proteger os órgãos
vitais do corpo, entre outros benefícios.
Todateen. jan. 2011. Ano 16. n 182, p. 36. Fragmento.

A ideia defendida nesse texto é que


A) a gordura deve ser consumida em medidas recomendadas para trazer benefícios à saúde.
B) a gordura do leite integral é bastante reduzida em relação ao desnatado e ao semidesnatado.
C) os adolescentes devem consumir leite integral para o bom funcionamento do corpo.
D) os órgãos vitais necessitam de leite integral para que possam funcionar adequadamente.
116.A ideia defendida nesse texto é que
A) a gordura deve ser consumida em medidas recomendadas para trazer benefícios à
saúde.
B) a gordura do leite integral é bastante reduzida em relação ao desnatado e ao
semidesnatado.
C) os adolescentes devem consumir leite integral para o bom funcionamento do corpo.
D) os órgãos vitais necessitam de leite integral para que possam funcionar adequadamente.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
117. Leia o texto abaixo.
Por que tanta pressa?

A primeira palavra que me vem em mente quando penso na vida moderna é dispersão.
Existe uma competição constante pela nossa atenção entre os produtores de novas tecnologias, de comida, de roupas; há
uma necessidade crescente de estarmos “ligados” com o que está acontecendo, e já não basta rádio e televisão; tem que ser
pelo Facebook, pelo Twitter, pelo Google Plus e um bando de outras redes sociais.
[...] Se esquecemos nosso celular em casa, é como se tivéssemos perdido um dedo ou outra parte do corpo. [...].
[...] Sei que isso está parecendo papo de velho, atravancado com os avanços tecnológicos.
Mas não é nada disso; eu mesmo tenho todos os brinquedos tecnológicos que existem e os uso como todo mundo, com
muito prazer. [...] Muita gente me pergunta se o tempo está mudando, passando mais rápido. Essa é uma percepção
psicológica da passagem do tempo, que nada tem a ver com a passagem física do tempo. A duração do dia muda muito
lentamente, e muda no sentido inverso, aumentando e não diminuindo, devido à fricção gravitacional das marés causadas
pela atração entre Terra, Lua e Sol.
O tempo está passando mais rapidamente, ou assim o percebemos, porque cada vez temos menos controle sobre ele. O
ócio1 é algo [...] quase que pecaminoso [...].
Olhar para o céu é algo que raramente fazemos, especialmente nas grandes cidades. [...]
Para resgatarmos nosso controle sobre o tempo, é necessário retornarmos à natureza, criarmos espaço para a
contemplação das formas de vida, das árvores, das fl ores e animais; [...].
Vocabulário:
1. Ócio: espaço de tempo em que se descansa.
GLEISER, Marcelo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1382257-por-que-tanta-pressa.shtml>.
Acesso em: 19 mar. 2014. Fragmento.
117. A ideia defendida pelo autor desse texto está relacionada à
A) ausência da natureza no ambiente urbano.
B) criação de espaços para observação da natureza.
C) competição entre produtores de tecnologias.
D) velocidade da passagem do tempo.
117. A ideia defendida pelo autor desse texto está relacionada à
A) ausência da natureza no ambiente urbano.
B) criação de espaços para observação da natureza.
C) competição entre produtores de tecnologias.
D) velocidade da passagem do tempo.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 8
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustenta-la.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
118. Leia o texto abaixo:

O que é ser adotado

Os alunos do primeiro ano, da professora Débora, discutiam a fotografia de uma família.


Um menino na foto tinha os cabelos de cor diferente dos outros membros da família.
Um aluno sugeriu que ele talvez fosse adotado e uma garotinha disse:
– Sei tudo de filhos adotados porque sou adotada.
– O que é ser adotado? – outra criança perguntou.
– Quer dizer que você cresce no coração da mãe, em vez de crescer na barriga.
DOLAN, George. Você Não Está Só. Ediouro

O aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada porque:


A) os cabelos dela eram diferentes.
B) estava na foto da família.
C) pertencia a uma família.
D) cresceu na barriga da mãe.
118. O aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada porque:
A) os cabelos dela eram diferentes.
B) estava na foto da família.
C) pertencia a uma família.
D) cresceu na barriga da mãe.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
119. Leia o texto abaixo.
O LEÃO E O RATO
Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com
a mulher e esta lhe dissera poucas e boas.
Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o
ratinho menor que ele já tinha visto.
Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura,
estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou lhe deixar com vida
apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho,
rato!” E soltou-o.
O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência
poderia escrever isso para mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir
isso para ela com as mesmas palavras”.
FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas.

O rato queria repetir as mesmas palavras para a lesma, porque


A) achou bonitas as palavras que o leão lhe disse e queria agradar a lesma.
B) conhecia a lesma e sabia que ela gostava de palavras bonitas e difíceis.
C) foi humilhado pelo leão e descontava sua raiva na lesma, que era menor que ele.
D) tinha brigado também com a mulher, que por raiva, lhe dissera poucas e boas.
119. O rato queria repetir as mesmas palavras para a lesma, porque
A) achou bonitas as palavras que o leão lhe disse e queria agradar a lesma.
B) conhecia a lesma e sabia que ela gostava de palavras bonitas e difíceis.
C) foi humilhado pelo leão e descontava sua raiva na lesma, que era menor que ele.
D) tinha brigado também com a mulher, que por raiva, lhe dissera poucas e boas.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
120. Leia o texto abaixo.
SUSTENTABILIDADE

Se todos desejarem ter o estilo de vida de alto consumo do Ocidente, o implacável crescimento no consumo, no
uso de energia, na produção de resíduos e emissão de gases pode ser catastrófico. A natureza não agüentaria.
Fazendo as contas, seria preciso pelo menos mais 2 planetas Terra.
Para compreendermos melhor os conflitos no mundo onde vivemos é interessante partirmos de premissas
básicas, simples, insofismáveis e que obedeçam às leis da física. Uma delas afirma: tudo que temos ou que
consumimos vem dos recursos naturais do planeta Terra, os quais são finitos. Exemplo simples: um automóvel é a
mistura de bauxita (alumínio), minério de ferro (chapas), areia (vidros) e petróleo (borrachas e plásticos). Para o
homem produzir riquezas, desde tijolos, tecidos, computadores, até aviões e satélites, necessita de recursos
naturais, somados à energia, trabalho e tecnologia, que é sinônimo de conhecimento.
Fonte: http://textos_legais.sites.uol.com.br/sustentabilidade.htm (último acesso em 01/11/2011)

O texto nos mostra um meio de sustentabilidade que temos com o meio ambiente. O autor se excita em informar
que o consumo alto pode ser catastrófico, que é demonstrado na frase
A) “... seria preciso pelo menos mais 2 planetas Terra.”
B) “... conflitos no mundo onde vivemos...”
C) “... recursos naturais do planeta terra...”
D) “... o homem produzir riquezas...”
120. O texto nos mostra um meio de sustentabilidade que temos com o meio ambiente. O
autor se excita em informar que o consumo alto pode ser catastrófico, que é demonstrado na
frase
A) “... seria preciso pelo menos mais 2 planetas Terra.”
B) “... conflitos no mundo onde vivemos...”
C) “... recursos naturais do planeta terra...”
D) “... o homem produzir riquezas...”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
121. Leia o texto abaixo.

Presente sem preço

Quantas vezes você já ouviu que o dinheiro compra tudo menos a felicidade?
Na hora de buscar presentes de fim de ano, pense nisso e use a criatividade e a participação. Conversávamos
sobre isso [...] e surgiram várias ideias interessantes.
Por exemplo, bombons reembalados por uma criação sua e materiais comprados em papelaria ganharão
enorme personalidade. Um simples óleo de massagem de menos de R$10,00 pode valer muito mais se vier com a
massagem, que você oferece, assim como um livro para a criança deve vir acompanhado da respectiva leitura. Que
tal comprar apenas um baralho, chamar os amigos e dar o conjunto (baralho + amigos) de presente para que
quem o receba ganhe horas de diversão em boa companhia? Ou compre um DVD e acrescente no embrulho uma
pipoca de micro-ondas, que vale a combinação de ver o filme junto? Quando você participa, o presente, como diz
a propaganda, não tem preço.
CHARLAB, Sérgio. Seleções Reader´s Digest, Dezembro 2009. p. 5.

Nesse texto, qual é a ideia defendida pelo autor?


A) A criatividade e a participação devem fazer parte do presente.
B) A propaganda defende que presente tem que ser caro.
C) O dinheiro compra tudo menos a felicidade.
D) O livro deve vir acompanhado da respectiva leitura.
121. Nesse texto, qual é a ideia defendida pelo autor?
A) A criatividade e a participação devem fazer parte do presente.
B) A propaganda defende que presente tem que ser caro.
C) O dinheiro compra tudo menos a felicidade.
D) O livro deve vir acompanhado da respectiva leitura.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349).
122. Leia o texto a seguir e responda.

XENOFOBIA ARBÓREA - Artur da Távola


Cuidado, irmãos, estão se propondo a mexer nas árvores do Rio de Janeiro com um argumento - espantem-se -
nacionalista... A Fundação Parques e Jardins, bem intencionada, é certo, descobriu (só agora...) que das 600 mil
árvores existentes na cidade, apenas 16% são nativas. 84% são o que eles chamam de “origem exótica”, o que
quer dizer: vieram de outros países.
E daí?, dá vontade de perguntar. Estão há séculos em nosso meio ambiente e só embelezam. Imaginem o que
seria do Rio sem amendoeiras, palmeiras imperiais, mangueiras, jaqueiras, flamboaiãs, os ciprestes da Lagoa
Rodrigo de Freitas (no lado da Borges de Medeiros) e os Fícus, por exemplo, do Morro da Viúva, verdadeiras
maravilhas. Isso só para citar - de passagem - algumas espécies chamadas exóticas.
Parece que o pessoal de Parques e Jardins não está radical, xenófobo nem furibundo com a desnacionalização.
O que pretende é equilibrar espécies nativas, próprias ao nosso ecossistema. Mas na fala deles há expressões
perigosas: substituir 500 mil árvores exóticas por nativas, li na ótima reportagem de Túlio Brandão para O Globo.
Ora, isso será um “arboricídio”! Usam também uma expressão que me assustou, pois parece oriunda de um
radicalismo político injustificável no caso de árvores: “colonialismo verde”, “invasão estrangeira”.
Isso assusta. De repente um paisagista ou botânico radical, com algum poder nas mãos resolve mexer em algo
que é infelizmente desordenado, mas é das mais lindas características de nosso Rio: suas árvores centenárias,
apenas porque são de origem estrangeira. Cuidado, portanto, fiquemos alerta, mesmo acreditando nas boas
intenções dos nacionalistas verdes.
Deviam, sim, estar preocupados com a erva de passarinho que invade milhares de árvores na cidade e vai secando-as aos
poucos. Pessoa que vive a olhar para as árvores da cidade, afirmo que o Departamento de Parques e Jardins está a deixar a
erva de passarinho, aquela praga, sufocar centenas, senão milhares de árvores no Rio.
Sejamos razoáveis. O Rio não tem que discutir se a árvore é nacional ou estrangeira.
Árvore de rua tem uma obrigação: fazer sombra, ter uma copa protetora do calor que, isso sim é do interesse da
população. E embelezar.
Fonte: www.arturdatavola.com/Cronicas (adaptado)

Segundo o texto, mais importante que eliminar as árvores estrangeiras é


(A) defender as árvores nacionais.
(B) acabar com a "erva de passarinho".
(C) equilibrar espécies nativas.
(D) fazer um ato em prol da ecologia.
122. Segundo o texto, mais importante que eliminar as árvores estrangeiras é
(A) defender as árvores nacionais.
(B) acabar com a "erva de passarinho".
(C) equilibrar espécies nativas.
(D) fazer um ato em prol da ecologia.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
123. Leia a fábula a seguir e responda.

As Formigas e o Gafanhoto
(Esopo)
Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor do sol, colocando para secar
todos os grãos que haviam coletado durante o verão.
Então um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio pedir um
pouco de comida.
As formigas perguntaram surpresas: “Como? Então você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de
contas você esteve fazendo durante o último verão?”
E respondeu o Gafanhoto: “Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão ocupado fazendo e
tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao fim.”
As formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: “Fazendo música, todo tempo você esteve? Muito bem,
agora é chegada a hora de você dançar!”.
E dando às costas para o Gafanhoto, continuaram a realizar o seu trabalho.
Fonte: ESOPO. Fábulas. Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/cfab.htm. Acesso em: mai.2010.

Considerando a história das formigas e do gafanhoto, a moral mais adequada é


(A) “Quem tudo quer, tudo perde”.
(B) “Não permita que suas fantasias o façam esquecer a realidade”.
(C) “O menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso”.
(D) “Há sempre um tempo para o trabalho e um tempo para a diversão”.
123. Considerando a história das formigas e do gafanhoto, a moral mais adequada é
(A) “Quem tudo quer, tudo perde”.
(B) “Não permita que suas fantasias o façam esquecer a realidade”.
(C) “O menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso”.
(D) “Há sempre um tempo para o trabalho e um tempo para a diversão”.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
124. Leia o texto a seguir e responda.

PAIS E FILHOS
(Fragmento)
A ideia defendida no trecho da música é
É preciso amar as pessoas (A) a necessidade de amar as pessoas.
Como se não houvesse amanhã (B) a necessidade de compreendermos nossos pais.
(C) a necessidade de nossos pais nos compreenderem.
Porque se você parar para (D) o amanhã é duvidoso.
Pensar, na verdade não há.
Sou uma gota d’água
Sou um grão de areia.
Você me diz que seus pais
Não entendem.
Mas você não entende seus pais.
Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá. As quatro
estações, EMI, 1995.
124. A ideia defendida no trecho da música é
(A) a necessidade de amar as pessoas.
(B) a necessidade de compreendermos nossos pais.
(C) a necessidade de nossos pais nos compreenderem.
(D) o amanhã é duvidoso.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
125. Leia o texto abaixo.

Os animais do futuro
O que você não viu, mas verá já nesta década, é a revolução no jeito de lidar e cuidar dos animais de
estimação. No Brasil, existem 20 milhões de cães domésticos. Os gatos são 16 milhões. A paixão dos donos por
essa multidão de peludos instigou a ciência. E ela passou a estudar a fundo o físico e o comportamento dos
melhores amigos do homem. E as descobertas são impressionantes.
Essa moda animal também estimulou a indústria tecnológica, que vem descobrindo um novo e gigantesco
filão. Para o futuro próximo, ou seja, nos anos em que você estará vivinho para acompanhar e aproveitar, coisa
de, no máximo, 50 anos, os animais que circulam lado a lado conosco vão mudar.
Os bichos do futuro poderão ser clonados, terão características inéditas por causa da mistura de raças, serão
mais dóceis, ganharão membros biônicos ou acabarão substituídos por robôs. Ah, e acredite: eles vão usar até
celular!
Galileu, mar. 2010. p. 38. Fragmento.

Qual é a estratégia de argumentação utilizada pelo autor desse texto?


A) Citação de descobertas científicas.
B) Dados estatísticos.
C) Descrição de experiências realizadas.
D) Relatos pessoais.
125. Qual é a estratégia de argumentação utilizada pelo autor desse texto?
A) Citação de descobertas científicas.
B) Dados estatísticos.
C) Descrição de experiências realizadas.
D) Relatos pessoais.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 9
Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
126. Leia o texto abaixo:

Necessidade de alegria

O ator que fazia o papel de Cristo no espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão compenetrado da magnitude da tarefa que,
de ano para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na representação como na vida rotineira.
Não que pretendesse copiar o modelo divino, mas sentia necessidade de aperfeiçoar-se moralmente, jamais se
permitindo a prática de ações menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio.
Sua vida tornou-se complicada, pois os amigos de bar o estranhavam, os colegas de trabalho no escritório da Empetur
(Empresa Pernambucana de Turismo) passaram a olhá-lo com espanto, e em casa a mulher reclamava do seu alheamento.
No sexto ano de encenação do drama sacro, estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão sombria no olhar, e
repetia maquinalmente as palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a desejar.
Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia ser durante o ano um homem alegre, descontraído, para tornar-se
perfeito intérprete da Paixão na hora certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém, Jesus era jovial e costumava ir a
festas.
Ele não atendeu às ponderações, acabou destituído do papel, abandonou a família, e dizem que se alimenta de
gafanhotos no agreste.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei.2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 56.
126. Qual é a informação principal no texto “Necessidade de alegria”?
(A) A arte de representar exige compenetração.
(B) O ator pode exagerar em contenção e silêncio.
(C) O ator precisa ser alegre.
(D) É necessário aperfeiçoar-se.
126. Qual é a informação principal no texto “Necessidade de alegria”?
(A) A arte de representar exige compenetração.
(B) O ator pode exagerar em contenção e silêncio.
(C) O ator precisa ser alegre.
(D) É necessário aperfeiçoar-se.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
127. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Animais no espaço

Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.


Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres
humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com
as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro
anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se
parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as
outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves,
quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o
espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou
são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de
banana durante as refeições.
(Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)
127. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
(B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”.
(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.
127. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
(B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”.
(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
128. Leio o texto abaixo e responda.

O MEU AMIGO PINTOR

Pra mim, vermelho é cor de coisa que eu queria entender.


Uma vez (isso foi no ano retrasado, eu ainda ia fazer nove anos) a minha prima veio aqui com uma colega que
se chamava Janaína e que tava toda vestida de vermelho. O vestido tinha manga grande, era muito mais
comprido que o vestido da minha irmã e a minha prima usavam, e sem nada de outra cor: só aquele vermelhão
que todo mundo na sala ficou olhando. E aqui na testa, feito jogador de tênis, a Janaína botou uma tira do vestido
que ela estava usando.
Aí eu fui e me apaixonei por ela.
E de noite eu falei no jantar:
— Eu estou apaixonado pela Janaína.
Todo mundo achou que eu estava fazendo graça; e a minha irmã disse que a Janaína tinha quinze anos.
— E daí? Por que que eu não posso me apaixonar por uma mulher mais velha?
— Imagina! — e todo mundo riu.
Achei melhor não dizer mais nada. Mas continuei apaixonado. Quer dizer, eu acho que era paixão; eu não
tinha bem certeza, mas cada vez que eu pensava na Janaína (e eu pensava nela todo o tempo) eu sentia dentro de
mim uma coisa diferente que eu não entendia o que era mas que era vermelha, porque é claro que eu só pensava
na Janaína vestida naquele vermelhão todo.
Um dia, a minha prima veio outra vez a Petrópolis com a Janaína. Meu coração quase saiu pela boca quando
eu ouvi a minha mãe falando:
— Olá, Janaína.
Corri pra sala. Nem deu para acreditar: a Janaína estava de calça azul e blusa branca! E na testa, em vez de
tira, uma franja.
Quanto mais eu olhava pra Janaína mais eu ia me desapaixonando. Quando ela saiu eu fui lá em cima e
contei pro meu Amigo Pintor (acho que é melhor escrever o meu amigo com letra maiúscula) tudo que tinha
acontecido. Ele acendeu o cachimbo, ficou pela janela feito coisa que não ia mais parar de olhar, e depois falou:
— Vermelho é mesmo uma cor complicada.

Lygia Bojunga Nunes, O meu amigo pintor

Assinale a alternativa que expressa a idéia central do texto.


(A) A amizade entre o menino e seu amigo pintor ficou estremecida.
(B) A paixão despertada pelo vermelho.
(C) O romance vivido por Janaína e o narrador.
(D) Os sentimentos impedem as pessoas de agirem com firmeza.
128. Assinale a alternativa que expressa a idéia central do texto.
(A) A amizade entre o menino e seu amigo pintor ficou estremecida.
(B) A paixão despertada pelo vermelho.
(C) O romance vivido por Janaína e o narrador.
(D) Os sentimentos impedem as pessoas de agirem com firmeza.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
129. Leia o texto abaixo.

História em esmolas

Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para oferecer aos índios. Desde então, a história do Brasil é uma
história de esmolas dos poderosos para os humildes.
Ao mesmo tempo em que matavam os índios, os colonizadores distribuíam esmolas para eles.
A independência também foi uma esmola: no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um
imperador, filho do rei da metrópole.
A libertação dos escravos foi incompleta como uma esmola: não distribuíram as terras, não colocaram seus filhos na
escola. Deram-lhes uma esmola de liberdade.
Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola. Foi proclamada, não constituída. Para
proclamá-la, bastou um marechal, em cima de um cavalo, com sua espada, em um dia de novembro no Rio de Janeiro, mas
para construí-la são necessários milhões de professores, em dezenas de milhares de escolas espalhadas por todo o território,
durante muitas décadas.
BUARQUE, Cristovam. Os instrangeiros. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. Fragmento.

O fragmento que contém a principal informação desse texto é:


A) “Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para os índios.”.
B) “... a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para os humildes.”.
C) “... no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um imperador,...”.
D) “Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola.”.
129. O fragmento que contém a principal informação desse texto é:
A) “Quando aqui chegaram, os portugueses traziam bugigangas para os índios.”.
B) “... a história do Brasil é uma história de esmolas dos poderosos para os humildes.”.
C) “... no lugar de um presidente brasileiro, eleito por nosso povo, tivemos um imperador,...”.
D) “Nossa república foi proclamada, mas de um modo insuficiente, como uma esmola.”.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
130. Leia o texto abaixo.

A tartaruga e a lebre
Esopo

A lebre estava caçoando da lerdeza da tartaruga. A tartaruga se abespinhou e desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito sabida e correta.
A tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a adversária e, vendo que ia
ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou assustada e correu como louca. Na linha de chegada, a tartaruga
esperava a lebre toda contente.
Devagar se vai ao longe.
BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes.
O principal objetivo desse texto é
A) descrever um local.
B) evidenciar uma moral.
C) falar sobre uma aposta.
D) relatar um fato científico.
130. O principal objetivo desse texto é
A) descrever um local.
B) evidenciar uma moral.
C) falar sobre uma aposta.
D) relatar um fato científico.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
131. Leia o texto abaixo.

OS ANÕES PODEM TER FILHOS NORMAIS

De modo geral, dependendo do tipo de doença, indivíduos afetados por essa anomalia podem ter desde um
baixo risco até, no máximo, 50% de risco de passar o gene alterado para os filhos. Portanto, pessoas afetadas
podem sim ter fi lhos normais. Indivíduos que têm estatura muito baixa pertencem a quadros de nanismo, cuja
causa mais freqüente são alterações ósseas chamadas de displasias esqueléticas. Essa anomalia faz parte de um
grupo de doenças causadas por uma alteração no tecido ósseo que impede a pessoa de crescer adequadamente.
Este grupo de patologias tem causa genética monogênica, isto é, é causado por um gene específico, e pode ter
várias formas de herança de acordo com o tipo específico de doença.
CERNACH, Mirlece Cecília Soares Pinho. Os anões podem ter fi lhos normais. Revista Globo Ciência, maio 1998. *
Adaptado: Reforma Ortográfica.

A ideia principal desse texto é a de que filhos de anões podem


A) pertencer a quadros de nanismo.
B) ter displasia esquelética.
C) ter filhos normais.
D) ter impedimento para crescer.
131. A ideia principal desse texto é a de que filhos de anões podem
A) pertencer a quadros de nanismo.
B) ter displasia esquelética.
C) ter filhos normais.
D) ter impedimento para crescer.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
132. Leia o texto abaixo.

Escrever: vicioso ofício

Há mais de quarenta anos (estou com 56, comecei cedo, aos 9) me revezei entre oito profissões para ganhar a vida.
Me acostumei a, quanto me interessava e precisava, exercer uma ou outra atividade e muitas vezes fazer tudo ao mesmo
tempo. Tenho sido professor de pós-graduação, compositor, dramaturgo, roteirista de cinema e televisão, criativo,
publicitário, marketeiro político e treinador de executivos em web business.
Nos intervalos, nunca deixei de ser poeta e, talvez por isso, ter uma montanha de livros de poesia para crianças, jovens e
adultos, e estar com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, o que, no Brasil, até a mim espanta. Daí, de três anos para
cá, resolvi ser apenas escritor profissional.
A decisão foi difícil, mas estou satisfeito pelo seu principal efeito colateral: como meu status caiu de um carro importado
para um fusquinha, nunca mais serei rico a ponto de atrair mulheres interesseiras.
Quem me amar vai me amar pelo que eu sou: um poeta tupiniquim, apaixonado, mas duro. [...]

TAVARES, Ulisses. Escrever: vicioso ofício. In: Discutindo Literatura, ano II, n° 9, 2008, p. 24.

Qual é a ideia principal desse texto?


A) As milhares de vendas do autor.
B) As diversas profissões do autor.
C) A paixão do autor pela arte de ser poeta.
D) A difícil decisão de ser escritor profissional.
132. Qual é a ideia principal desse texto?
A) As milhares de vendas do autor.
B) As diversas profissões do autor.
C) A paixão do autor pela arte de ser poeta.
D) A difícil decisão de ser escritor profissional.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
133. Leia o texto e responda.

A raposa e a cegonha

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que
a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma
gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se
a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da
raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O
jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa,
amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito
bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui
grosseira com ela primeiro”.
MORAL: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
(ASH, Russel e HIGTON, Bernard. Fábulas de Esopo. São Paulo: Cia das Letrinhas, 1994.)

O fragmento que contém a informação principal do texto é


(A) “A raposa fingiu que estava preocupada.”
(B) “Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro.”
(C) “O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome.”
(D) “Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar.”
133. O fragmento que contém a informação principal do texto é
(A) “A raposa fingiu que estava preocupada.”
(B) “Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro.”
(C) “O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome.”
(D) “Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar.”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
134. Leia o texto a seguir e responda.

QUAL É A FUNÇÃO DE UM JARDIM?

A palavra jardim vem do hebreu e significa “proteger”. Um jardim, portanto, é um local de cultivo e proteção das
plantas. Ele pode servir para pequenos propósitos, como o simples desejo de desfrutar a beleza das flores, ou
até trazer benefícios à saúde.
Na verdade, as características e funções dos jardins mudaram ao longo dos anos. Para não nos perdermos
nesse caminho, melhor dividirmos os jardins em tipos, com características próprias e que representem
diferentes fases da História.
(Revista Ciência Hoje das Crianças, número 200, pág.3)

Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária, que é
(A) proteger as plantas.
(B) cultivar as plantas.
(C) desfrutar a beleza das flores.
(D) representar diferentes fases da História.
134. Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária,
que é
(A) proteger as plantas.
(B) cultivar as plantas.
(C) desfrutar a beleza das flores.
(D) representar diferentes fases da História.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
135.

(Adão. Folha de S.Paulo, 14 de junho de 2003. Folhinha)

Observando a imagem e o texto da figura, é correto afirmar que a ideia principal é mostrar
que, através dos tempos,
(A) o homem evoluiu fisicamente.
(B) o homem apresenta atitudes ideais de comportamento.
(C) as atitudes humanas ainda permanecem distantes do ideal.
(D) o homem aprendeu a dirigir automóvel com tranquilidade.
135. Observando a imagem e o texto da figura, é correto afirmar que a ideia principal é
mostrar que, através dos tempos,
(A) o homem evoluiu fisicamente.
(B) o homem apresenta atitudes ideais de comportamento.
(C) as atitudes humanas ainda permanecem distantes do ideal.
(D) o homem aprendeu a dirigir automóvel com tranquilidade.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
136. Leia o texto a seguir e responda.

Nascimento do Brasil

Era uma vez, num reino chamado Portugal, um príncipe regente medroso, glutão e viciado em coxas de galinha
chamado João. No dia 29 de novembro de 1807, ele juntou a mãe (uma rainha louca), a mulher (uma princesa
espanhola), os filhos e cerca de 11 mil pessoas e partiu para o distante Brasil, uma colônia que pertencia a seus
domínios e ficava do outro lado do Oceano Atlântico. A razão da mudança? O medo de ser deposto pelo exército
francês, comandado pelo imperador Napoleão Bonaparte. Em terras brasileiras, o príncipe ficou por 13 anos,
realizou alguns feitos importantes, tornou-se rei após a morte da mãe e fez do filho, Pedro, seu sucessor. Depois,
quando Napoleão já havia perdido a guerra, voltou para sua terra natal.
É assim, de forma resumida, que muitos brasileiros estudam a vinda da família real portuguesa para o Brasil.
ARAÚJO, Paulo. Nova Escola. São Paulo: abril, ano 23, n. 209, 2008. p. 54. Fragmento.

A informação principal desse texto é a


A) chegada da família real portuguesa ao Brasil.
B) formação do império de Napoleão Bonaparte.
C) guerra perdida por Napoleão Bonaparte.
D) prática de viagens de um príncipe português.
136. A informação principal desse texto é a
A) chegada da família real portuguesa ao Brasil.
B) formação do império de Napoleão Bonaparte.
C) guerra perdida por Napoleão Bonaparte.
D) prática de viagens de um príncipe português.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
137. Leia o texto abaixo.

Isotônico pode dar cárie

Ele repõe sais minerais e glicose, é verdade. Mas o isotônico, aquela bebida colorida consagrada pela geração
academia, também pode causar danos à saúde da boca. Um estudo da Universidade de Nova York, nos Estados
Unidos, revelou que o consumo destemperado do produto causa erosão do esmalte dos dentes, abrindo alas
para cáries e deterioração dentária. “O dente perde mais minerais do que deveria por causa de um desequilíbrio
químico provocado pelo ácido cítrico presente no isotônico”, explica o cirurgião-dentista Rodrigo Bueno,
consultor da Associação Brasileira de Odontologia. “Por isso, a bebida deve ser consumida de quatro em quatro
horas, que é o tempo necessário para que a saliva neutralize a acidez bucal.” Nesse intervalo, procure beber
apenas água se estiver praticando alguma atividade física.
Saúde, maio 2009, p. 62.

A informação principal desse texto é que o isotônico


A) repõe sais minerais e glicose.
B) provoca desequilíbrio químico.
C) pode prejudicar a saúde bucal.
D) deve ser trocado pela água.
137. A informação principal desse texto é que o isotônico
A) repõe sais minerais e glicose.
B) provoca desequilíbrio químico.
C) pode prejudicar a saúde bucal.
D) deve ser trocado pela água.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 10

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
138. Leia o texto abaixo.
A lenda da gralha azul

Há muito tempo, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante às outras de sua espécie.
Um dia, a gralha azul resolveu pedir para Tupã lhe dar uma missão que a faria muito útil e importante. Tupã lhe deu um
pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte
mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando-a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde
havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto.
Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado a semente uma pequena araucária. Então, toda feliz,
a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela
começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias.
Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem à floresta
de araucária. Quando Tupã viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para
que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e sua dedicação. Assim, a gralha, que era parda, tornou-se
azul.
Disponível em: <http://zip.net/bmghi5>. Acesso em: 11 fev. 2015.

Essa história termina quando


A) a gralha enterra uma parte do pinhão.
B) a gralha resolve cuidar da araucária.
C) Tupã dá um pinhão para a gralha.
D) Tupã pinta as penas da gralha.
138. Essa história termina quando
A) a gralha enterra uma parte do pinhão.
B) a gralha resolve cuidar da araucária.
C) Tupã dá um pinhão para a gralha.
D) Tupã pinta as penas da gralha.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
139. Leia o texto abaixo:

O que dizem as camisetas


(Fragmento)

Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada
escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz propaganda do voto
em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência política ou é um
sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a sua
responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem
inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.
(...).

DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.
139. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de:
(A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição.
(B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica.
(C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade.
(D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta.
139. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de:
(A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição.
(B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica.
(C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade.
(D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
140. Leia o texto abaixo:

A beleza total

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto,
recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de
Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil
estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez,
perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora
Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão
em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz,
sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para
sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido
ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.
140. O conflito central do enredo é desencadeado
A) pela extrema beleza da personagem.
B) pelos espelhos que se espatifavam.
C) pelos motoristas que paravam o trânsito.
D) pelo suicídio do mordomo.
140. O conflito central do enredo é desencadeado
A) pela extrema beleza da personagem.
B) pelos espelhos que se espatifavam.
C) pelos motoristas que paravam o trânsito.
D) pelo suicídio do mordomo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
141. Leia o texto abaixo.
E.C.T.

Tava com um cara que carimba postais


Que por descuido abriu uma carta que voltou levou um susto que lhe abriu a boca
Esse recado veio pra mim, não pro senhor.

Recebo crack, colante, dinheiro parco embrulhado


Em papel carbono e barbante, até cabelo cortado Retrato de 3 x 4 pra batizado distante
Mas isso aqui meu senhor, é uma carta de amor

Levo o mundo e não vou lá

Mas esse cara tem a língua solta


A minha carta ele musicou
Tava em casa, a vitamina pronta
Ouvi no rádio a minha carta de amor
Dizendo “eu caso contente, papel passado, presente Desembrulhado, vestido, eu
volto logo me espera
Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos filhos
O professor me ensinou a fazer uma carta de amor”

Leve o mundo que eu vou já

Nando Reis, Marisa Monte, Carlinhos Brown

O verso “Tava com um cara que carimba postais” é um exemplo de linguagem


A) coloquial.
B) formal.
C) jornalística.
D) literária.
141. O verso “Tava com um cara que carimba postais” é um exemplo de linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) jornalística.
D) literária.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374
142. Leia o texto para responder à questão abaixo:
A outra noite

Rubem Braga

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando
vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das
nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima,
enluaradas, colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
— O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlameada e torpe havia uma outra − pura, perfeita e linda.
— Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
— Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.
142. O fato que desencadeou a história foi
(A) a viagem a São Paulo.
(B) o mau tempo em São Paulo.
(C) o agradecimento do taxista.
(D) a conversa ouvida pelo taxista.
142. O fato que desencadeou a história foi
(A) a viagem a São Paulo.
(B) o mau tempo em São Paulo.
(C) o agradecimento do taxista.
(D) a conversa ouvida pelo taxista.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
143. Leia o texto abaixo.

O LOBO DESATENTO

Certa noite, um lobo andavam pela floresta em busca de comida. E já estava empenhado nessa tarefa havia
um bom tempo, sem qualquer resultado prático, quando sentiu no aro cheiro de carneiros. “Até que enfim”, foi o
pensamento que lhe veio à cabeça de imediato, e então, imaginando o que de bom poderia encontrar mais
adiante para aplacar a fome que sentia, ele caminhou rapidamente na direção que o seu faro indicava.
Logo à frente, as árvores davam lugar a uma grande área coberta de relva, e era nesse pedaço de chão que os
carneiros descansavam protegidos por um cão. O lobo não se preocupou com isso. O que fez foi sair andando
passo a passo, o mais devagar que podia, procurando se aproximar do ponto que ficava mais distante do vigia,
onde algumas das possíveis presas dormiam sossegadas.
E já estava quase lá, quando uma de suas patas traseiras descuidou-se um momento e pisou em um pedaço
de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob o peso do animal, e o barulho que fez soou tão alto em meio ao
silêncio da noite que acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição ao lobo
desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão fugir em desabalada carreira, esfomeado
e sem alimento.
Moral da história: Quem não presta atenção no que faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.
Disponível em: <http://WWW.fernandodannemann.recantodasletras.com.br>.
Acesso em: 5 abr. 2010.
143. Nesse texto, o que deu origem aos fatos narrados foi o
A) cão perseguir o lobo quando ele pisou na tábua.
B) cão vigiar os carneiros que dormiam sossegados.
C) lobo andar desatento à noite pela floresta.
D) lobo sentir cheiro de carneiros na floresta.
143. Nesse texto, o que deu origem aos fatos narrados foi o
A) cão perseguir o lobo quando ele pisou na tábua.
B) cão vigiar os carneiros que dormiam sossegados.
C) lobo andar desatento à noite pela floresta.
D) lobo sentir cheiro de carneiros na floresta.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
144. Leia o texto abaixo.

O REFORMADOR DO MUNDO

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia
asneiras.
– Asneiras, Américo?
– Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas
pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o
contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a
aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?
LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d.

Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava


A) num pomar.
B) num rio.
C) numa floresta.
D) numa praça.
144. Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava
A) num pomar.
B) num rio.
C) numa floresta.
D) numa praça.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
145. Leia o texto abaixo.

O príncipe sapo

Uma feiticeira muito má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa desmancharia o
feitiço.
Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar
livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao
pedido do sapo: deu-lhe um beijo.
Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.
SEIESZKA, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p].

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?


A) O beijo da princesa.
B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.
D) O pedido do sapo.
145. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
A) O beijo da princesa.
B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.
D) O pedido do sapo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
146. Leia o texto e responda.

Maurício de Souza. Turma da Mônica.


146. O problema da narrativa se resolve quando
A) o Cebolinha resolve fazer uma massagem.
B) o Cebolinha sai da massagem cheio de dor.
C) a Mônica dá “aquele” abraço no Cebolinha.
D) a Mônica fica sem entender o que aconteceu.
146. O problema da narrativa se resolve quando
A) o Cebolinha resolve fazer uma massagem.
B) o Cebolinha sai da massagem cheio de dor.
C) a Mônica dá “aquele” abraço no Cebolinha.
D) a Mônica fica sem entender o que aconteceu.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
147. Leia o texto abaixo.
Tormento não tem idade

─ Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.


─ O que é que ele queria?
─ Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.
─ E o que é que você disse?
─ Disse que não sabia, mas achava que você iria aceitar o convite.
─ Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.
─ Mas meu filho, o Jorge gosta tanto de você...
─ Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?
─ Claro que não. Mas...
─ Mas o que, mamãe?
─ Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.
─ Ah, é? E por quê?
─ Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é
um quarto muito lindo. Tem até a TV a cabo.
─ Eu não gosto de tevê.
[...]
─ Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho. Você vai ver.
─ Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma
coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é
meu aniversário. Você esqueceu?
─ Esqueci mesmo. Desculpe, filho.
─ Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite com
sua mãe, não é verdade?
SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo, 3 set. 2001, p. C2.

O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é


A) “─ Ah, é? E por quê?”.
B) “─ Eu não gosto de tevê.”.
C) “─ Amanhã é meu aniversário.”.
D) “─ Esqueci mesmo. Desculpe, filho.”.
147. O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é
A) “─ Ah, é? E por quê?”.
B) “─ Eu não gosto de tevê.”.
C) “─ Amanhã é meu aniversário.”.
D) “─ Esqueci mesmo. Desculpe, filho.”.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324 Minha mãe ficava sentada cosendo
148. Leia o texto abaixo. olhando para mim:
– Psiu... Não acorde o menino.
Infância Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo. Lá longe, meu pai campeava
Meu irmão pequeno dormia. no mato sem fim da fazenda.
Eu sozinho menino entre mangueiras E eu não sabia que minha história
lia a história de Robinson Crusoé, era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
comprida história que não acaba mais.
ANdRAdE, Carlos drummond de. disponível em:
<http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema002.htm> Acesso em: 19 jul. 2008.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a
ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu Nesse poema, a terceira estrofe evidencia o
chamava para o café. A) espaço da narrativa.
Café preto que nem a preta velha B) narrador em 1ª pessoa.
café gostoso C) narrador em 3ª pessoa.
café bom. D) tempo da narrativa.
148. Nesse poema, a terceira estrofe evidencia o
A) espaço da narrativa.
B) narrador em 1ª pessoa.
C) narrador em 3ª pessoa.
D) tempo da narrativa.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
149. Leia o texto abaixo.

MINUTAS

Um homem chega num balcão e tenta chamar a atenção da balconista para atendê-lo.
– Senhorita...
– Um minutinho.
O homem vira-se para outro ao seu lado e diz:
– Ih, já vi tudo.
– O que foi?
– Ela disse “um minutinho”. Quer dizer que vai demorar. No Brasil, um minuto dura sessenta
segundos, como em qualquer outro lugar, mas “um minutinho” pode durar uma hora.
O homem tenta de novo:
– Senhorita...
– Só um instantinho.
– Ai...
– O que foi?
– Ela disse “um instantinho”. Um “instantinho” demora mais que um minutinho.
Parece que um minutinho é feito de vários instantinhos, mas é o contrário. Um
“instantinho” contém vários
“minutinhos”. Senhorita!
– Só dois segundinhos!
O homem começa a se retirar.
– Aonde é que o senhor vai?
– Ela disse “dois segundinhos”. Isso quer dizer que só vai me atender amanhã.

VERÍSSIMO, Luís Fernando.

O fato que gerou o conflito foi


A) a impaciência da balconista.
B) a insistência do comprador.
C) a rapidez da balconista.
D) as respostas da balconista.
149. O fato que gerou o conflito foi
A) a impaciência da balconista.
B) a insistência do comprador.
C) a rapidez da balconista.
D) as respostas da balconista.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
150. Leia o texto abaixo e responda.

FUGA

Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um
barulho infernal.
– Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas; não estava fazendo
barulho, estava só empurrando uma cadeira.
– Pois então para de empurrar a cadeira.
– Eu vou embora – foi a resposta.
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas,
enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um
resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? – a mãe mais tarde irá dizer), metade
de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
A calma que baixou na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino.
Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão.
– Viu um menino saindo desta casa? Gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da
rua, sentado no meio-fio.
– Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele. [...]
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e
retirar a chave, como ele fizera com a despensa.
– Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
– Fico, mas vou empurrar esta cadeira.
E o barulho recomeçou.
SABINO, Fernando. Fuga. In: Para gostar de ler. V. 2 Crônicas. São Paulo: Ática, 1995. p. 18-19.

O conflito gerador desse texto tem início, quando o menino


A) arruma uma trouxinha de coisas.
B) começa a empurrar a cadeira.
C) continua a empurrar a cadeira.
D) cumpre a ameaça de ir embora.
150. O conflito gerador desse texto tem início, quando o menino
A) arruma uma trouxinha de coisas.
B) começa a empurrar a cadeira.
C) continua a empurrar a cadeira.
D) cumpre a ameaça de ir embora.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349
151. LEIA O TEXTO

O LAZER DA FORMIGA

A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Até aí,
nada demais, porque não é costume exibir bilhete de entrada a formigas.
Elas gozam de certos privilégios, sem abusar deles.
O filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção para
recomeçar do princípio, já que ela não estava entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios falavam de
comédia. Desistiu da idéia; talvez o cômico estivesse nisso mesmo.
A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu pipoca à
formiga. — Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. — Compreendo, disse a moça, ultimamente há
muitas razões para não comer pipoca.
A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua espécie.
Você será a 70001 de minha coleção, disse ele, esfregando as mãos de contente.
E abrindo uma caixinha de rapé, colocou dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Fonte: Projeto (Con)seguir – Duque de Caxias – RJ
151.Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato representante da complicação da
narrativa:
(A) “A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta (...)”
(B) “A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção.”
(C) “A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona.”
(D) “Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, (...)”
151. Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato representante da complicação da
narrativa:
(A) “A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta (...)”
(B) “A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção.”
(C) “A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona.”
(D) “Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, (...)”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
152. Leia o texto a seguir e responda.

O AVENTUREIRO ULISSES
(Ulisses Serapião Rodrigues)

Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou a moeda. Ficou
com ela na mão fechada.
Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.
Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.
Ah! muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba.
Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina?
Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o
jeito de olhar dela.
Bobagens. O melhor é ir andando.
Foi.
Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha.
É verdade. Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um malestar horrível. As
mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés?
Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos
assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura.
Levantou as calças acima dos tornozelos.
Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.
MACHADO, Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002. p.122.
Fonte: Guia de Elaboração de Itens, CAEd Ufjf 2008.

152. O enredo se desenvolve a partir da


(A) elegância do personagem.
(B) alegria do personagem.
(C) fome do personagem.
(D) penúria do personagem.
152. O enredo se desenvolve a partir da
(A) elegância do personagem.
(B) alegria do personagem.
(C) fome do personagem.
(D) penúria do personagem.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374 E num lugar escondido
153. Leia o texto a seguir e responda. Outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu
HOJE A NOITE NÃO TEM LUAR O brilho das estrelas no chão
(Renato Russo) Tenho certeza que não sonhava
A noite linda continuava
Ela passou do meu lado E a voz tão doce que me falava
“Oi, amor”, eu lhe falei O mundo pertence a nós
- Você está tão sozinha E hoje a noite não tem luar
Ela então sorriu pra mim E eu estou sem ela
Foi assim que a conheci Já não sei onde procurar
Naquele dia junto ao mar Não sei onde ela está
As ondas vinham, beijar a praia E hoje a noite não tem luar
O sol brilhava de tanta emoção E eu estou sem ela
Um rosto lindo como o verão Já não sei onde procurar
E um beijo aconteceu Onde está meu amor.
Nos encontramos a noite http://letras.terra.com.br/renato-russo/74502/. Fonte: Projeto (Con)seguir –
Duque de Caxias – RJ
Passeamos por ali
153. A letra da música acima constitui um texto narrativo, identifique o trecho que
representa o clímax dessa narrativa.
(A) “Ela passou do meu lado (...)”.
(B) “ (...) Ela então sorriu pra mim (...)”
(C) “(...) E um beijo aconteceu (...)”
(D) “(...) outro beijo lhe pedi(...)”
153. A letra da música acima constitui um texto narrativo, identifique o trecho que
representa o clímax dessa narrativa.
(A) “Ela passou do meu lado (...)”.
(B) “ (...) Ela então sorriu pra mim (...)”
(C) “(...) E um beijo aconteceu (...)”
(D) “(...) outro beijo lhe pedi(...)”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
154. Leia o texto a seguir e responda.

Urubus e Sabiás

Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza
becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se
tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá,
mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes
e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes
pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu
titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência.
Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi
invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os
sabiás...Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás
e canários para um inquérito. “Onde estão os documentos de seus concursos?” E as pobres aves se olharam
perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas de
canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar,
mas cantavam, simplesmente... Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à
ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...

MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ.


ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81- 2.

154. O que motivou o início dessa narrativa foi a


A) busca por um juiz.
B) distração de seu Bruno.
C) proposta de nomes.
D) reunião dos meninos.
154. O que motivou o início dessa narrativa foi a
A) busca por um juiz.
B) distração de seu Bruno.
C) proposta de nomes.
D) reunião dos meninos.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 11

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.


PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
155. Leia o texto e responda:
Bucolismo

Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o
caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do Arcadismo. A
base material do progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e,
consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. A natureza acenava com a ordem nos
prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma
vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino. Eles tinham preferência pela vida nos campos, próxima à
natureza.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo>. Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento.

Nesse texto, uma relação de causa e efeito está em:


A) “... o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre [...], característica do arcadismo.”.
B) “Mudava o mundo, [...] consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos.”.
C) “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino.”.
D) “... tinham preferência pela vida nos campos, próxima à natureza.”.
155. Nesse texto, uma relação de causa e efeito está em:
A) “... o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre [...], característica
do arcadismo.”.
B) “Mudava o mundo, [...] consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados
urbanos.”.
C) “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino.”.
D) “... tinham preferência pela vida nos campos, próxima à natureza.”.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
156. Leia o texto abaixo:
A função da arte

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava
na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!

GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.

O menino ficou tremendo, gaguejando porque


(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
156. O menino ficou tremendo, gaguejando porque
(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324 Minha terra tem primores,
157. Leia o texto para responder à questão Que tais não encontro eu cá;
abaixo: Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Canção do exílio Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá, Não permita Deus que eu morra,
As aves, que aqui gorjeiam, Sem que eu volte para lá;
Não gorjeiam como lá. Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Nosso céu tem mais estrelas, Sem qu’inda aviste as palmeiras;
Nossas várzeas têm mais flores, Onde canta o Sabiá.
Nossos bosques têm mais vida, Gonçalves Dias
Nossa vida mais amores.
Na poesia, o poeta pretende
Em cismar, sozinho, à noite, (A) não retornar mais à sua pátria apesar de suas belezas.
Mais prazer encontro eu lá; (B) enaltecer sua pátria, considerando-a superior à terra do exílio.
Minha terra tem palmeiras, (C) demonstrar as belezas naturais de sua pátria.
Onde canta o Sabiá. (D) recordar os bosques, as várzeas, as palmeiras e o canto do Sabiá.
157. Na poesia, o poeta pretende
(A) não retornar mais à sua pátria apesar de suas belezas.
(B) enaltecer sua pátria, considerando-a superior à terra do exílio.
(C) demonstrar as belezas naturais de sua pátria.
(D) recordar os bosques, as várzeas, as palmeiras e o canto do Sabiá.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349 Pense, fale, compre, beba
158. Leia o texto para responder a questão abaixo: Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Admirável Chip Novo Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Pitty [...]
Pane no sistema alguém me desconfigurou Fonte: http://letras.terra.com.br/pitty/
onde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
A forma como os verbos são utilizados nas segunda e
Parafuso e fluído em lugar de articulação
terceira estrofes da letra da música reforça a ideia de
Até achava que aqui batia um coração
(A) ordem, pois o eu da música é governado por um
Nada é orgânico é tudo programado
sistema.
E eu achando que tinha me libertado
(B) alegria, pois o eu do texto concorda com o sistema.
Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão
(C) desejo, pois o eu da música era livre.
fazer:
(D) revolta, pois o eu do texto critica o sistema.
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba


Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
158. A forma como os verbos são utilizados nas segunda e terceira estrofes da letra da
música reforça a ideia de
(A) ordem, pois o eu da música é governado por um sistema.
(B) alegria, pois o eu do texto concorda com o sistema.
(C) desejo, pois o eu da música era livre.
(D) revolta, pois o eu do texto critica o sistema.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
159. Leia o texto para responder à questão abaixo:
Quintais
Adriana Lisboa
Na casa do meu avô, havia quatro quintais.
No principal, o portão se abria para a rua, e ali ficava a casa propriamente dita, e por cima
do muro baixo a gente via as cabeças das pessoas que passavam pela rua, sempre tão
devagar. Às vezes vinha dar na varanda o cheiro do rio, um cheiro de pano e de barro. Na
garagem descoberta, sobre os cascalhos, dormia a Variant marrom do meu avô.
À esquerda, separado por um muro com uma passagem, ficava o universo dos abacateiros
e o quartinho que o meu avô chamava de Petit Trianon. Nós apanhávamos abacates para
fazer boizinhos com palitos de fósforo. O Petit Trianon eu não me lembro para que servia,
ficava quase sempre fechado. Mas eu tinha pesadelos com ele.
À esquerda, separado por outro muro com outra passagem, ficava um universo híbrido em
que cabiam orquídeas numa estufa, galinhas, goiabeiras [...]
À direita do quintal principal, ficava o último, e quase proibido. Havia o muro, mas na
passagem tinha um portãozinho baixo de madeira, que às vezes a gente pulava por prazer. [...]
Fonte: http://www.releituras.com/adrilisboa_quintais.asp
159. No trecho do terceiro parágrafo “Mas eu tinha pesadelos com ele.”, a palavra grifada
se refere ao
(A) muro com uma passagem.
(B) avô.
(C) quartinho.
(D) cheiro de chuva.
159. No trecho do terceiro parágrafo “Mas eu tinha pesadelos com ele.”, a palavra grifada
se refere ao
(A) muro com uma passagem.
(B) avô.
(C) quartinho.
(D) cheiro de chuva.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
160. Leia o texto e responda:
Essas meninas

As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus namorados. As alegres
meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da
professora; essas meninas; essas coisas sem importância.
O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia.
Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem.
Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava
uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A
selvageria de um tempo que não deixa mais rir.
As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas mulheres.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 72.

Qual é a relação de causa e conseqüência destacada nesse conto?


A) O tempo gera o envelhecimento das meninas.
B) O uniforme gera a despersonalização das meninas.
C) O riso provoca a diferenciação das meninas.
D) O crime provoca o amadurecimento das meninas.
160. Qual é a relação de causa e consequência destacada nesse conto?
A) O tempo gera o envelhecimento das meninas.
B) O uniforme gera a despersonalização das meninas.
C) O riso provoca a diferenciação das meninas.
D) O crime provoca o amadurecimento das meninas.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 12

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349

161. Leia o texto abaixo.

Dor de ouvido

Coloque compressas quentes sobre o ouvido doente. As compressas podem ser panos quentes, sacos de água
quente, etc. Tome cuidado para que ela não esteja quente demais e queime a orelha da pessoa. Essas compressas
são para colocar em cima da orelha, como se estivesse tampando-a e não para colocar dentro do ouvido. Nunca
coloque nada quente dentro do ouvido, como gotas, óleos, etc., a menos que seja uma receita do médico. Não
deixe a pessoa assoar o nariz com força, isso aumentará a dor. Isso tudo é só para aliviar a dor, só o médico pode
dizer o que a pessoa tem e receitar um remédio. Fique ligado!

Disponível em: <http://iguinho.ig.com.br/primeiro-socorros.html>. Acesso em: 15 abr. 2011.

Esse texto serve para


A) apresentar um medicamento.
B) contar um caso médico.
C) dar orientações ao leitor.
D) explicar os motivos da dor.
161. Esse texto serve para
A) apresentar um medicamento.
B) contar um caso médico.
C) dar orientações ao leitor.
D) explicar os motivos da dor.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
162. Leia o texto abaixo.

Disponível em:
<http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas
/2013/combate_a_dengue/Ad_DengueMS_210
x280.jpg>. Acesso em: 4 mar. 2014.
162.Esse texto tem a finalidade de
A) conscientizar sobre a limpeza das ruas.
B) criticar a falta de recolhimento do lixo.
C) divulgar ações de combater à dengue.
D) orientar a formação de equipes esportivas.
162.Esse texto tem a finalidade de
A) conscientizar sobre a limpeza das ruas.
B) criticar a falta de recolhimento do lixo.
C) divulgar ações de combater à dengue.
D) orientar a formação de equipes esportivas.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 8. 375 A 399

A antiga Roma ressurge em cada detalhe

Dos 20.000 habitantes de Pompéia, só dois escaparam da fulminante erupção do vulcão Vesúvio em 24 de
agosto de 79 d.C. Varrida do mapa em horas, a cidade só foi encontrada em 1748, debaixo de 6 metros de cinzas.
Por ironia, a catástrofe salvou Pompéia dos conquistadores e preservou-a para o futuro, como uma jóia ar
queológica. Para quem já esteve lá, a visita é inesquecível.

A profusão de dados sobre a cidade permitiu ao Laboratório de Realidade Virtual Avançada da Universidade
Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criar imagens minuciosas, com apoio do instituto Americano de
Arqueologia. Milhares de detalhes arquitetônicos tornaram-se visíveis. As imagens mostram até que nas casas
dos ricos se comia pão branco, de farinha de trigo, enquanto na dos pobres comia-se pão preto, de centeio.

Outro megaprojeto, para ser concluído em 2020, da Universidade da Califórnia, trata da restauração virtual da
história de Roma, desde os primeiros habitantes, no século XV a.C., até a decadência, no século V. Guias
turísticos virtuais conduzirão o visitante por paisagens animadas por figurantes. Edifícios, monumentos, ruas,
aquedutos, termas e sepulturas desfilarão, interativamente. Será possível percorrer vinte séculos da história num
dia. E ver com os próprios olhos tudo aquilo que a literatura esforçou-se para contar com palavras.Revista
Superinteressante, dezembro de 1998, p. 63.
163. A finalidade principal do texto é
(A) convencer.
(B) relatar.
(C) descrever.
(D) informar.
163. A finalidade principal do texto é
(A) convencer.
(B) relatar.
(C) descrever.
(D) informar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374

164. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Servidão Humana

A maior migração forçada da História começou lentamente e acompanhou a expansão européia de conquista e
comércio. Os primeiros escravos africanos chegaram ao Novo Mundo em 1509, mas foram poucos até 1530,
quando Portugal, primeira nação européia a negociar com os reinos negros da África Ocidental, começou a mandar
escravos para as plantações de cana-de-açúcar no Brasil. O sofrimento da travessia era imenso. Arrancados às
famílias, acorrentados e levados a pé até o litoral, amontoados em barracões para o embarque, a degradação dos
escravos não tinha fim. Ficavam semanas, meses, acorrentados em porões de navios, lado a lado com doentes e
agonizantes, sem saber que destino teriam.
Revista VEJA. Especial do Milênio. São Paulo:
Editora Abril, ano 31, n. 51, dez. 1999. p. 110
164. A finalidade desse texto é
(A) convencer.

(B) informar.

(C) divertir.

(D) recomendar.
164. A finalidade desse texto é
(A) convencer.

(B) informar.

(C) divertir.

(D) recomendar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
165. Leia o texto para responder a questão abaixo:

História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova
Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de
trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho
diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um
homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi
incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março
passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.
Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações
Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm
165. A finalidade do texto é:
A) informar.
B) fazer humor.
C) defender opiniões sobre um tema.
D) emocionar.
165. A finalidade do texto é:
A) informar.
B) fazer humor.
C) defender opiniões sobre um tema.
D) emocionar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
166. Leia o texto para responder à questão abaixo:
Palavras apenas
Palavras ao vento
Palavras pequenas
Ando por aí querendo te encontrar
Palavras, momento
Em cada esquina paro em cada olhar
Palavras, palavras
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Palavras, palavras
Que o nosso amor pra sempre viva
Palavras ao vento...
Minha dádiva
Marisa Monte / Moraes Moreira
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
O texto é uma música que fez muito sucesso na voz da
Palavras apenas
cantora Cássia Eller.
Palavras pequenas
Podemos dizer que o texto tem a finalidade de:
Palavras
A) defender um ponto de vista.
B) informar.
Ando por aí querendo te encontrar
C) emocionar.
Em cada esquina paro em cada olhar
D) anunciar um produto.
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
166. O texto é uma música que fez muito sucesso na voz da cantora Cássia Eller.
Podemos dizer que o texto tem a finalidade de:
A) defender um ponto de vista.
B) informar.
C) emocionar.
D) anunciar um produto.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
167. Leia o texto abaixo.

O QUE É E COMO SE CALCULA O ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO?

O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local,
representado em milímetros. Para chegar a esse índice, as centenas de estações meteorológicas espalhadas pelo
país utilizam um aparelho conhecido como pluviômetro. Há vários modelos diferentes, mas o instrumento
constitui-se, basicamente, de funil de captação e básculas que enviam sinais elétricos para uma estação
meteorológica. Com base em todos os aparelhos instalados na cidade, é possível chegar à média de precipitação
observada na área total.
SOUZA, Ester Maria. Nova Escola. Abril, ano 24, nº 223, p. 26.

A finalidade desse texto é


A) divertir.
B) informar.
C) instruir.
D) relatar.
167. A finalidade desse texto é
A) divertir.
B) informar.
C) instruir.
D) relatar.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 7. 350 A 374
168. Leia o texto abaixo.

Artigo 29

I) Todo homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua
personalidade é possível.
II) No exercício de seus direitos e liberdades todo o homem estará sujeito apenas às limitações determinadas
pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de
outrem e de satisfazer as justas exigência da moral, da ordem pública e do bem estar de uma sociedade
democrática.
III) Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e
princípios das Nações Unidas.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos integra.htm Acesso
ago. 2008)

Esse texto tem por objetivo


(A) apresentar uma opinião.
(B) conscientizar os homens.
(C) estabelecer comunicação.
(D) indicar direitos e deveres.
168. Esse texto tem por objetivo
(A) apresentar uma opinião.
(B) conscientizar os homens.
(C) estabelecer comunicação.
(D) indicar direitos e deveres.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
169. Leia o texto abaixo.
A tecnologia brasileira está ajudando a população de Angola a identificar e desarmar
milhares de minas terrestres ainda existentes por lá, consequência de uma guerra civil de
três décadas. Uma empresa de São José dos Campos especializada em informações
geográficas vem dando treinamento aos angolanos para a identificação de minas por meio
de imagens de satélite. Atualmente, são registradas 400 vítimas das minas por ano em
Angola.
(Revista Veja, 23 jul. 2008)

De acordo com esse texto, qual a finalidade da tecnologia brasileira em Angola?


(A) Desarmar os angolanos.
(B) Destruir imagens de satélite.
(C) Fazer exportações de produtos.
(D) Identificar minas terrestres.
169. De acordo com esse texto, qual a finalidade da tecnologia brasileira em Angola?
(A) Desarmar os angolanos.
(B) Destruir imagens de satélite.
(C) Fazer exportações de produtos.
(D) Identificar minas terrestres.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
169. Leia o texto abaixo.

No Dia do Beijo

Quem nunca caprichou em um beijo daqueles de cinema? Todos nós, meros mortais, já nos esforçamos em
performances de lábios colados. Para divertir e informar, Cláudya Toledo elenca alguns tipos de beijos e suas
representações:
* Beijo flex: com muita língua, saliva e mordidinhas. Representa prazer.
* Beijo power: o beijo em que um dita o ritmo para o outro. Representa posse.
* Beijo surpresa: aquele roubado, que causa susto e prazer inesperado; faz rir. Representa alegria.
* Beijo tântrico: tem uma evolução, sem hora para terminar. Representa êxtase.
Fonte:
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2010/04/13/no-dia-do-beijo-aprenda-dicas-e-truques-com-especialistas.htm(ultim
o acesso em 23/11/2011)

A finalidade do texto é
a) esclarecer os tipos de beijos e suas reações.
b) alertar os riscos de beijos.
c) criticar os tipos de beijos.
d) informar de como se deve beijar.
169. A finalidade do texto é
a) esclarecer os tipos de beijos e suas reações.
b) alertar os riscos de beijos.
c) criticar os tipos de beijos.
d) informar de como se deve beijar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
170. Leia o texto abaixo.

Tulipas da Holanda

Todos os anos, durante a primavera, gente de todo o mundo procura um pequeno parque colorido e perfumado,
cheio de lagos e flores, na Holanda.
Ali se encontra a famosa tulipa, a flor nacional do país. A floricultura é uma fonte de renda na Holanda e a cultura
dessa flor constitui a base dessa renda.
O valor das tulipas está no tamanho das flores e na sua coloração. Suas cores são variadas, mas a Rainha da Noite é
a mais apreciada pela sua raridade. É também conhecida como tulipa negra, embora sua cor seja azul-roxo bem
escuro.
DIAS, Ieda; CARVALHO, Aciléia. Tulipas da Holanda. In: Bolhas de sabão. Belo Horizonte: Vigília, 1987. Fragmento.

Esse texto apresenta


A) um divertimento.
B) uma advertência.
C) uma informação.
D) uma reclamação.
170. Esse texto apresenta
A) um divertimento.
B) uma advertência.
C) uma informação.
D) uma reclamação.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 3. 250 A 274
171. Leia o texto abaixo.

O leão e o ratinho

Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O
leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
– Segue em paz, ratinho; não tenhas medo de teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, bateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso
no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
– Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma
das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxavam, pode o leão
deslindar-se e fugir.
Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1958. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

A finalidade desse texto é


A) analisar o comportamento dos animais.
B) apresentar um ensinamento moral.
C) descrever as características dos animais.
D) mostrar um traço da personalidade do leão.
171. A finalidade desse texto é
A) analisar o comportamento dos animais.
B) apresentar um ensinamento moral.
C) descrever as características dos animais.
D) mostrar um traço da personalidade do leão.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
172. Leia o texto abaixo.

Cuidado com o peso!

As crianças têm andado curvadas para a escola por causa do peso das mochilas imensas? Elas não deveriam
passar por isso. Nem você. Veja como prevenir dores e lesões.
Torne as mochilas mais leves. Não carregue mais de 25% do seu peso numa mochila, que deve ficar bem
ajustada às costas para não balançar. Carregar 11 quilos pode cortar o fluxo sanguíneo para os braços depois de
apenas 10 minutos, causando cansaço e perda de mobilidade dos dedos.
Mantenha o objeto próximo do seu corpo, especialmente enquanto se agacha e se ergue, diz o Dr. Kevin Gill, do
Centro de estudos sobre a Coluna, da Universidade do Texas, nos EUA. E evite os suportes lombares (usados
frequentemente por pessoas que carregam muito
peso). Um estudo recente mostrou que esses equipamentos não previnem a dor lombar.
Seleções Reader’s Digest. jan. 2009. p. 40.

A finalidade desse texto é


A) divulgar um produto.
B) divulgar uma pesquisa.
C) fazer um alerta.
D) narrar um fato.
172. A finalidade desse texto é
A) divulgar um produto.
B) divulgar uma pesquisa.
C) fazer um alerta.
D) narrar um fato.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
173. Leia o texto abaixo e responda.
Texto 1

A vespa

A vespa faz parte da ordem dos himenópteros. É um inseto que possui dois pares de asas membranosas, dos
quais o posterior é menor. A vespa caça diferentes insetos, como as lagartas, para alimentar suas próprias larvas,
o que acaba sendo benéfico para as plantas. Por outro lado, atraída pelo odor das nossas refeições, ela vem nos
incomodar e nos amedrontar no verão, por causa de suas picadas doloridas. Mas ela só ataca quando se sente
ameaçada. E faz isso com a ajuda de um ferrão existente na extremidade do abdome e ligado a uma glândula de
veneno. Ao contrário das abelhas, a vespa guarda o ferrão assim que pica alguém e, assim, é capaz de picar várias
vezes seguidas.
Existem mais de 9 mil espécies de vespas, cujo tamanho pode variar de 1 a 2 cm de comprimento. Seu abdome,
normalmente listrado de amarelo e preto, pode também ser preto e vermelho. Todas possuem um par de olhos
compostos e três ocelos. Entre as inúmeras espécies, algumas são solitárias (caçadoras), outras são sociais e
vivem em grupo num ninho chamado vespeiro.
DE BECKER, Geneviéve (trad.). Insetos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Ltda, 2008. p.12.
Texto 2
A abelha

Assim como as vespas, as abelhas fazem parte da ordem dos himenópteros. Existem 20 mil espécies de abelhas,
das quais mil são sociais, como a abelha-europeia. Insetos extremamente úteis, elas nos proporcionam mel e
cera e desempenham um importante papel ecológico para as plantas. A abelha se alimenta de néctar e também
de pólen que, espalhado sobre seu corpo, é transportado de uma flor para outra. Isso favorece a polinização das
plantas.
As abelhas são espetaculares na organização de sua sociedade e de seus comportamentos sociais. Em seu ninho,
chamado colmeia, existem inúmeros indivíduos, cada um com um importante papel a desempenhar. A rainha põe
os ovos (até 2.500 por dia); milhares de operárias recolhem o néctar que, colocado nos alvéolos, dará o mel, com
o qual elas se alimentam. Dependendo da idade, uma operária também se ocupa da postura (ovos, larvas e
ninfas), faz a aeração, arruma e repara a colmeia. Quando sai à procura de alimento, uma abelha é capaz de
comunicar às companheiras a exata localização do “banquete”, indicando o caminho por meio de danças.
DE BECKER, Geneviéve (trad.). Insetos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Ltda, 2008. p. 14. *Adaptado: Reforma Ortográfica

O objetivo desses dois textos é


A) advertir.
B) convencer.
C) informar.
D) opinar.
173. O objetivo desses dois textos é
A) advertir.
B) convencer.
C) informar.
D) opinar.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 3. 250 A 274 Modo de Preparo:
174. Leia o texto a seguir e responda. Tempere o tomate, a cenoura e o alface com o sal, azeite
e orégano. Passe a margarina/manteiga no pão de forma.
RECEITINHA: SANDUÍCHE NATURAL Depois coloque todos os ingredientes entre as duas fatias
de pão. Se preferir coloque o pão para esquentar antes
Ingredientes: de comer, assim ele fica mais crocante. Agora é só
1/2 xícara de alface picado saborear.
3 fatias de tomate
cenoura ralada a gosto http://corujasantenadas.blogspot.com/2010/04/receitin
1 colher de chá de margarina ou manteiga ha-sanduiche-natural.html
2 fatias de queijo mussarela
2 fatias de pão de forma integral O texto tem a finalidade de
sal a gosto (A) comentar o preparo de um sanduíche.
azeite a gosto (B) relatar o preparo de um sanduíche.
orégano a gosto (C) discutir a importância dos ingredientes.
(D) ensinar como se prepara um sanduíche
174. O texto tem a finalidade de
(A) comentar o preparo de um sanduíche.
(B) relatar o preparo de um sanduíche.
(C) discutir a importância dos ingredientes.
(D) ensinar como se prepara um sanduíche
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 13
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 3. 250 A 274
175. Leia o texto abaixo.

Como se formam as pérolas?

A pérola não é uma pedra preciosa. Ela nasce dentro de uma ostra (um molusco que vive no mar) como
resultado de uma reação natural desse bicho contra invasores. Quando um grão de areia, plâncton ou pedaço
de coral entra na concha da ostra, o organismo dela parte para o ataque!
1. A ostra se irrita
O invasor entra na concha e segue direto para a região do manto, uma pele fina que protege todos os órgãos
internos da ostra. Isso causa um tipo de irritação no bicho.
2. Hora da imobilização
O manto reage dobrando-se sobre o invasor como se fizesse um embrulho. Assim, isola o que entrou e mantém
o corpo e os órgãos do molusco bem protegidos.
3. Defesa em ação
A ostra libera uma substância brilhante (o nácar ou madrepérola), que endurece bem rápido e forma uma
camada protetora ao redor do intruso. É a defesa da ostra!
4. Em camadas
O bicho continua a liberar mais e mais substância, formando uma bolota dura, que é a pérola. Como a ostra
não para de mandar nácar, a pérola cresce cada vez mais.
Formatos diferentes de pérolas
A pérola pode ter formas muito variadas. Por exemplo: se o invasor gruda no manto do molusco, ela fica
irregular. Se ele for envolvido pelo manto, a pérola se forma bem redonda.
Por que as pérolas têm cores diferentes?
Esta joia pode ser branca, rosa, preta, dourada... A cor muda de acordo com o tipo de ostra e com a região
em que ela vive: minerais e proteínas presentes na água podem dar cores diferentes à pérola.
Disponível em: <http://migre.me/fW5bF>. Acesso em: 3 set. 2013.

Nesse texto, palavras como “molusco” (1° parágrafo), “plâncton” (1° parágrafo), “manto” (3° parágrafo) e
“nácar” (7° parágrafo) são geralmente utilizadas
A) por profissionais da ciência.
B) entre pessoas de uma região.
C) em entrevistas de emprego.
D) em conversas de adolescentes.
175. Nesse texto, palavras como “molusco” (1° parágrafo), “plâncton” (1° parágrafo), “manto”
(3° parágrafo) e “nácar” (7° parágrafo) são geralmente utilizadas
A) por profissionais da ciência.
B) entre pessoas de uma região.
C) em entrevistas de emprego.
D) em conversas de adolescentes.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
176. Leia o texto abaixo:
O homem que entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E,
com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma
seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava.
Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água
límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem
dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.

Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia.” (4° parágrafo), o verbo empregado repre¬senta, no contexto,
uma marca de:
(A) registro oral formal.
(B) registro oral informal.
(C) falar regional.
(D) falar caipira.
176. Na frase “Mamãe, tem um homem dentro da pia.” (4° parágrafo), o verbo empregado
repre¬senta, no contexto, uma marca de:
(A) registro oral formal.
(B) registro oral informal.
(C) falar regional.
(D) falar caipira.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
177. Leia o texto abaixo:

A velha Contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta,
com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da
velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou
e então o fiscal perguntou assim pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva
nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontologista, e
respondeu:
– É areia! [...]
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba,
dentro daquele maldito saco. [...]
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço.
Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém,
mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espia”? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
– É lambreta.
Disponível em: <http://pt.shvoong.com/books/1647797-velha-contrabandista/> Acesso em: 22 out. 2010.

Esse texto é engraçado porque


A) o policial estava desconfiado da velhinha.
B) o objeto contrabandeado era a lambreta.
C) a velhinha tinha poucos dentes na boca.
D) a velhinha carregava um saco de areia.
177. Esse texto é engraçado porque
A) o policial estava desconfiado da velhinha.
B) o objeto contrabandeado era a lambreta.
C) a velhinha tinha poucos dentes na boca.
D) a velhinha carregava um saco de areia.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
178. Leia o texto abaixo.

Três de Julho – 1957

Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do governo de Montes Claros na passagem do primeiro centenário da
criação desta cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para aqueles que plantaram nos
chapadões sertanejos a semente da cidade querida — que é, hoje, motivo de orgulho para todos nós. Saudemos
com emoção os pioneiros do progresso de Montes Claros. A sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós —
que lutaram e sofreram sob os nossos céus lavados e límpidos — Montes Claros cresce. É através da lição dos
batalhadores de ontem, que recolhemos o exemplo e o estímulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento
da jornada. Na comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta terra. O nosso
abraço é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre nós, amando e servindo a cidade generosa e
hospitaleira, que os acolheu com carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua presença, a
celebração de centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa saudação afetuosa. Cem anos.
Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor, cheia de vida, atinge a cidade de Montes Claros o seu primeiro
centenário.
Nesta oportunidade, renovemos o compromisso de bem servi-la.

Geraldo Athayde
178. Observando a linguagem do texto, podemos dizer que:
A) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros.
B) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço.
C) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.
D) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos.
178. Observando a linguagem do texto, podemos dizer que:
A) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros.
B) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço.
C) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.
D) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
179. Leia o texto abaixo e responda à questão.
Domingão
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para o Zeca.
— E aí, cara? Vamos ao cinema?
— Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....
— Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha
começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima sessão.
Saímos de lá, comentando:
— Que filme massa!
— Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de trampo e eu
detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais.
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com

Os dois personagens que conversam nesse texto são


A) adultos
B) crianças
C) idosos
D) jovens.
179. Os dois personagens que conversam nesse texto são
A) adultos
B) crianças
C) idosos
D) jovens.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
180. Leia o texto e responda.

Goiabada
Carlos Heitor Cony

Goiabada tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas qualquer
pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro íntimo que Goiabada tinha
cara de goiabada.
Eu o conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a escalação,
mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era bom de gênio.
[...]
Perdi-o de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso me
ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a atenção: dando
o desconto do tempo, o cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se ele era o
Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
[...]
O tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma flanela, ia se retirando em
busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia ter umas 40, não
vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E ficou de mãos vazias,
olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm

Ao iniciar o texto com a frase – “Goiabada tinha cara de goiabada mesmo”, o produtor causa no leitor
(A) expectativa para descobrir o que é “cara de goiabada mesmo”.
(B) surpresa pela forma de explicar o que é goiabada.
(C) confusão para entender o significado das palavras.
(D) indignação pela crítica à goiabada.
180. Ao iniciar o texto com a frase – “Goiabada tinha cara de goiabada mesmo”, o
produtor causa no leitor
(A) expectativa para descobrir o que é “cara de goiabada mesmo”.
(B) surpresa pela forma de explicar o que é goiabada.
(C) confusão para entender o significado das palavras.
(D) indignação pela crítica à goiabada.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374 Só me concentro em apostilas
180. Leia o texto para responder à questão coisa tão normal
abaixo: Leio os roteiros de viagem
Enquanto rola o comercial
Nada Tanto Assim
Leoni / Bruno Fortunato
Conheço quase o mundo inteiro
Só tenho tempo por cartão postal
pras manchetes no metrô Eu sei de quase tudo um pouco
E o que acontece na novela e quase tudo mal.
Alguém me conta no corredor www.letrasterra.com.br

Escolho os filmes O trecho que aponta uma consequência da falta de


que eu não vejo no elevador tempo do eu do texto é
Pelas estrelas (A) “Só tenho tempo pras manchetes no metrô”
que eu encontro (B) “Só me concentro em apostilas coisa tão normal”
Na crítica do leitor (C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal”
Eu tenho pressa (D) “E tanta coisa me interessa”
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
180. O trecho que aponta uma consequência da falta de tempo do eu do texto é
(A) “Só tenho tempo pras manchetes no metrô”
(B) “Só me concentro em apostilas coisa tão normal”
(C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal”
(D) “E tanta coisa me interessa”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
181. Leia o texto para responder à questão a seguir:

A Máquina
Lúcia Carvalho

Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana,
separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado
pelo chão, uma tremenda confusão.
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem.
– Mãe! Maiê!
– Faaala.
Eles apareceram, esbaforidos.
– Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein?
– Depende. Que é?
Eles falavam juntos, animadíssimos.
– Ééé... uma máquina, mãe.
– É só uma máquina meio velha.
– É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que
escreve?
– Sei.
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio.
Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na
mesma hora, eu juro!
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de
escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava.
– ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não
precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever
olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na
outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E
nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora.
– Nossa, filha...
(Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD, 2007.)
181. Encontramos o registro da linguagem informal em
(A) “Morreu uma tia minha.”
(B) “Eles apareceram esbaforidos.”
(C) “Ela nem aí comigo.”
(D) “E nem precisa colocar na tomada.”
181. Encontramos o registro da linguagem informal em
(A) “Morreu uma tia minha.”
(B) “Eles apareceram esbaforidos.”
(C) “Ela nem aí comigo.”
(D) “E nem precisa colocar na tomada.”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374
182. Leia o texto para responder à questão a seguir:
Com a fúria de um vendaval

Em uma certa manhã acordei entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de julho. Não pudera
viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre.
Não tinha nada para fazer e isso estava me matando de aborrecimento.
Embora soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser
humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Não esperava ver nada de
original, ou mesmo interessante. Como é triste o tédio! Logo que me aproximei, vi uma senhora alta,
extremamente gorda, discutindo com um feirante.
O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora. Não sei por que
brigavam, mas sei o que vi: a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda (monstruosa), erguia seus enormes
braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela
destruísse a barraca (e talvez o próprio homem) devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando
com sua raiva crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates ou até mais.
De repente, no auge de sua ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando em alguns tomates
podres que estavam no chão, caiu, tombou, mergulhou, esborrachou-se no asfalto, para o divertimento do
pequeno público que, assim como eu, assistiu àquela cena incomum.
http://lportuguesa.malha.net/content/view/27/1/
182. Dos fragmentos abaixo, aquele que exemplifica o narrador-personagem da narrativa é
(A) “Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre”.
(B) “O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora”.
(C) “a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda (monstruosa), erguia seus enormes
braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante.”
(D) “Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando cada vez mais
vermelha, assim como os tomates ou até mais.”
182. Dos fragmentos abaixo, aquele que exemplifica o narrador-personagem da narrativa é
(A) “Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre”.
(B) “O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora”.
(C) “a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda (monstruosa), erguia seus enormes
braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante.”
(D) “Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando cada vez mais
vermelha, assim como os tomates ou até mais.”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fim
183. Leia o texto para responder à questão a Nêgo era moço, e a vida, um brinquedo prá mim
seguir: Mas o tempo passou
Terra seca Essa terra secou ...ô ô
Ary Barroso A velhice chegou e o brinquedo quebrou ....
O nêgo tá, moiado de suó Sinhô, nêgo véio tem pena de ter-se acabado
Sinhô, nêgo véio carrega este corpo cansado
Trabáia, trabáia, nêgo / Trabáia, trabáia nêgo
(refrão) cifrantiga3.blogspot.com/2006/05/terra-seca.html

As mãos do nêgo tá que é calo só


Trabáia, trabáia nêgo O traço da linguagem informal utilizada pelos escravos está
Ai “meu sinhô”nêgo tá véio indicado no seguinte trecho:
Não aguenta essa terra tão dura, tão seca, (A) “Não aguenta esta terra tão dura, tão seca, poeirenta...”
poeirenta... (B) “O nêgo não pode mais trabaiá.”
(C) “Era mais vivo e ligeiro do que o saci.”
O nêgo pede licença prá falá (D) “estes campos sem fim”.
O nêgo não pode mais trabaiá
Quando o nêgo chegou por aqui
Era mais vivo e ligeiro que o saci
183. O traço da linguagem informal utilizada pelos escravos está indicado no seguinte trecho:
(A) “Não aguenta esta terra tão dura, tão seca, poeirenta...”
(B) “O nêgo não pode mais trabaiá.”
(C) “Era mais vivo e ligeiro do que o saci.”
(D) “estes campos sem fim”.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
184. Leia o texto abaixo e responda.
Londres, 29 de junho de 1894
Lenora, minha prima

Perdi o sono, por que será? Mamãe uma visita diferente. Depois do jantar ouvimos um barulho enorme.
Eram cavalos relinchando. Alguém bateu à porta. Watson, nosso mordomo, foi abrir.
Era um homem esquisito: branco, magro, vestido de preto. Meu cão Brutus começou a latir. O homem ficou
parado na porta. Disse Watson que uma roda de sua carruagem havia se quebrado. Mamãe convidou o
desconhecido para entrar. Ele deu um sorriso largo, estranho.
Talvez eu estivesse com sono, mas quando ele passou diante do espelho, ele não apareceu. Mamãe ofereceu
chá ao estrangeiro. Ele disso que seu nome era Drácula e que morava num lugar chama Transilvânia. E dá dormir
com tudo isso? Escreve.
Edgard

Assinale a alternativa que indica quem escreveu e quem recebeu a carta.


(A) Edgard e Drácula.
(B) Lenora e Watson.
(C) Edgard e Lenora.
(D) Drácula e Watson.
184. Assinale a alternativa que indica quem escreveu e quem recebeu a carta.
(A) Edgard e Drácula.
(B) Lenora e Watson.
(C) Edgard e Lenora.
(D) Drácula e Watson.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349 E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
185. Leia o texto abaixo e responda. Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
via láctea soneto XIII
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo BILAC, Olavo, Soneto XIII. In: Via láctea. São Paulo: abril Educação, 1980,
p. 18.
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto... O poeta conversa diretamente com o leitor no seguinte
verso:
E conversamos toda a noite, enquanto (A) “Ora (direis) ouvir estrelas!”
A Via-Láctea, como um pálio aberto, (B) “E abro as janelas, pálido de espanto
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, (C) “E conversamos toda a noite,”
Inda as procuro pelo céu deserto. (D) “Inda as procuro pelo céu deserto.”

Direis agora: "Tresloucado amigo!


Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
185. O poeta conversa diretamente com o leitor no seguinte verso:
(A) “Ora (direis) ouvir estrelas!”
(B) “E abro as janelas, pálido de espanto
(C) “E conversamos toda a noite,”
(D) “Inda as procuro pelo céu deserto.”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
186. Leia o texto abaixo.

O MENINO, O BURRO E O CACHORRO

Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando ao
meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou:
— Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Então, o jumento virou-se para ele e respondeu:
— É claro, não é você quem vai levar!
O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao
chegar em casa, quase sem fôlego, disse:
— Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela
na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: "É claro, não é você quem vai levar!".
O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o:
— Você tá dando pra mentir agora? Onde já se viu tal absurdo? Animais não falam! Nesse momento, o cachorro
que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou:
— É verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava
encostado na parede e ergueu-o para ameaçá-lo.
Foi então que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e, então,
virou-se para ele e disse:
— O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!
Fonte: O MENINO, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados. Disponível em:
<http://www.sitededicas.com.br>.
Acesso em: 24 jan. 2009.

A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo
(A) burro.
(B) pai.
(C) menino.
(D) machado.
186. A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo
(A) burro.
(B) pai.
(C) menino.
(D) machado.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
187. Leia o texto abaixo.
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa,
desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!. .. E em voz alta:
– Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e
pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados.
Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
– Muito bem! – exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo,
limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas ... como lá vêm vindo
três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigo Có-có-ri-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez
a festa, sim? Até logo. E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia. (Monteiro Lobato. Fábulas)
Esse texto é narrado
(A) pelo galo.
(B) pela raposa.
(C) pelo cachorro.
(D) pelo narrador observador.
187. Esse texto é narrado
(A) pelo galo.
(B) pela raposa.
(C) pelo cachorro.
(D) pelo narrador observador.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
188. Leia o texto abaixo.
Pássaro contra a vidraça

Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia viúva e
sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais-velha!
Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela
Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou tudo tão legal, um barato mesmo.
Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera da Madame Tussaud, que era uma francesa que
viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que
eram levados para a guilhotina em praça pública. Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E
hoje existe em Londres um museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do
mundo inteiro em tamanho natural.
Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do museu, perguntou pra uma
mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na gargalhada, porque tinha perguntado pra uma figura de
cera que era sensacional de tão perfeita, parecia mesmo uma policial.
NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992.
188. Nesse texto, palavras como “legal”, “barato”, “vidrado”, “gozado” evidenciam um falante
que também usa
A) expressões de gíria.
B) expressões regionais.
C) linguagem culta.
D) linguagem técnica.
188. Nesse texto, palavras como “legal”, “barato”, “vidrado”, “gozado” evidenciam um falante
que também usa
A) expressões de gíria.
B) expressões regionais.
C) linguagem culta.
D) linguagem técnica.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
189. Leia o texto abaixo.

O discutível amigo
O homem é o maior amigo do cão...

Há um pouco de ironia, é claro, nessa verdade. A coleira que o diga. Poucos animais têm, como o homem o
instinto da propriedade, o sentido de posse. Pelo que eu observei, ao longo do meu latir pela vida, a frase devia
ser modificada: o homem é o maior amigo do seu cão. Gosta do que é dele, raramente suporta o dos outros. Mas
há milhões de cães pelo mundo afora com um homem, ou toda uma família, a seu favor. Às vezes tratados como
cães. Às vezes reconhecidos como gente. Principalmente quando na família há essa coisa boa que chamam
criança.
LESSA,Orígenes Confissões de um vira-lata. Rio de Janeiro. Ediouro.28.09.1972.

Esse texto mostra a opinião de


A) uma criança.
B) uma família.
C) um cachorro.
D) um homem.
189. Esse texto mostra a opinião de
A) uma criança.
B) uma família.
C) um cachorro.
D) um homem.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
190. LEIA O TEXTO.

EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste


E belo, apesar da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza De acordo com o poema acima, o pronome oblíquo nos que
Mas das mudanças do tempo, aparece no quinto e no sexto verso se refere
Que ora nos traz esperanças (A) ao emissor do poema.
Ora nos dá incerteza... (B) ao destinatário do poema.
Nem importa, ao velho Tempo, (C) ao emissor e ao destinatário.
Que sejas fiel ou infiel... (D) a todos nós.
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

QUINTANA, Mário. Eu escrevi um poema triste. A cor do


invisível. Porto Alegre, Globo, 1994. Fonte: Projeto (Con)seguir
– Duque de Caxias – RJ
190. De acordo com o poema acima, o pronome oblíquo nos que aparece no quinto e no
sexto verso se refere
(A) ao emissor do poema.
(B) ao destinatário do poema.
(C) ao emissor e ao destinatário.
(D) a todos nós.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
191. Leia a crônica a seguir para responda.

A moça e a calça
Stanislaw Ponte Preta

Foi no Cinema Pax, em Ipanema. O filme em exibição é ruim: “O menino mágico.” Se mágico geralmente é chato,
imaginem menino. Mas isto não vem ao caso. O que vem ao caso é a mocinha muito da redondinha, condição que
seu traje apertadinho deixava sobejamente clara. A mocinha chegou, comprou a entrada, apanhou, foi até a porta,
mas aí o porteiro olhou pra ela e disse que ela não podia entrar:
— Não posso por quê?
— A senhora está de “Saint-Tropez”.
— E daí?
Daí o porteiro olhou pras exuberâncias físicas dela, sorriu e foi um bocado sincero: - Por mim a senhora
entrava... Mas o gerente tinha dado ordem de que não podia com aquela calça bossa-nova e, sabe como é... ele
tinha que obedecer, de maneira que sentia muito, mas com aquela calça não.
— O senhor não vai querer que eu tire a calça.
Nós, que estávamos perto, quase respondemos por ele: - Como não, dona! – Mas ela não queria resposta.
Queria era discutir a legitimidade de suas apertadas calças “Saint-Tropez”. Disse então que suas calças eram tão
compridas como outras quaisquer. O cinema Pax é dos padres e talvez por causa desse detalhe é que não pode
“Saint-Tropez”. A calça, de fato, era comprida como as outras, mas embaixo. Em cima era curta demais. - Quer
dizer que com minhas calças eu não entro? – Quis ela saber ainda uma vez. E vendo o porteiro balançar a cabeça
em sinal negativo, tornou a perguntar: — E de saia?

De saia podia. Ela então abriu a bolsa, tirou uma saia que estava dentro, toda embrulhadinha (devia ser pra
presente). Desembrulhou e vestiu ali mesmo, por cima do pomo de discórdia. No caso, a calça “Saint-Tropez”.
Depois, calmamente, afrouxou a calça e deixou que a dita escorresse saia abaixo. Apanhou, guardou na bolsa e
entrou com uma altivez que só vendo.
Fonte: PRETA, Stanislaw Ponte (Sérgio Porto). In: SANTOS, Joaquim F. dos [org.]. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Com cortes.

A partir do que conta o narrador, o leitor descobre que „Saint-Tropez‟ é uma calça de cintura
(A) apertada.
(B) dobrada.
(C) baixa.
(D) larga.
191. A partir do que conta o narrador, o leitor descobre que „Saint-Tropez‟ é uma calça de
cintura
(A) apertada.
(B) dobrada.
(C) baixa.
(D) larga.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
192. Leia o texto abaixo e responda.

TEXTO DO CAIPIRA

O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso, veio um automóvel e o motorista gritou para o
caipira:
– Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinquenta cavalos! – E – vrruuum! – saiu em disparada!
O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte.
Ai, o caipira falou pro motorista:
– Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?

Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho de maçã. Fonte: SAEB / 2001

Que palavra do texto indica o modo de falar de uma pessoa que mora no meio rural?
A) Cumpadre
B) Disparada
C) Passo
D) Tropa
192. Que palavra do texto indica o modo de falar de uma pessoa que mora no meio rural?
A) Cumpadre
B) Disparada
C) Passo
D) Tropa
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 14

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.


PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
193. Leia o texto a seguir e responda.

PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA

Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu
o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é
bem difícil de se saber se é verdade.
SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos:
Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p.16. Fragmento

A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela


(A) é muito bonita.
(B) é pálida, de olhos claros.
(C) tem cabelos quase brancos.
(D) vive num castelo.
193. A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela
(A) é muito bonita.
(B) é pálida, de olhos claros.
(C) tem cabelos quase brancos.
(D) vive num castelo.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
194. Leia o texto abaixo:

As enchentes de minha infância

Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu
invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a
casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia,
casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde
chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos,
depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no
meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de
arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas
ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às
vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos,
torcíamos para ele subir mais e mais.
Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da
cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma
fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo,
tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a
enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as
enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.

A expressão que revela uma opinião sobre o fato “... vinham todos dormir em nossa casa” (3° parágrafo), é
(A) “Às vezes chegava alguém a cavalo...”
(B) “E às vezes o rio atravessava a rua...”
(C) “e se tomava café tarde da noite!”
(D) “Isso para nós era uma festa...”
194. A expressão que revela uma opinião sobre o fato “... vinham todos dormir em nossa casa”
(3° parágrafo), é
(A) “Às vezes chegava alguém a cavalo...”
(B) “E às vezes o rio atravessava a rua...”
(C) “e se tomava café tarde da noite!”
(D) “Isso para nós era uma festa...”
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
195. Leia o texto para responder à questão abaixo:

No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos
queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura,
Jornal do Telecurso.

A opinião do autor em relação ao fato comentado está em


(A) “os mandacarus se erguem”
(B) “aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais de seca brava, terrível!!”
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.
195. A opinião do autor em relação ao fato comentado está em
(A) “os mandacarus se erguem”
(B) “aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais de seca brava, terrível!!”
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
196. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Os livros e suas vozes

Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas
estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental,
muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu
principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e também
achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o
mundo.
MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.

O trecho em que se identifica a opinião da autora é


(A) “Sempre gostei muito de livros...”
(B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
(C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”
196. O trecho em que se identifica a opinião da autora é
(A) “Sempre gostei muito de livros...”
(B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
(C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
197. Leia o texto para responder à questão abaixo:[

Cidadania, direito de ter direitos

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento.
[...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no
trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à
coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.

O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é


(A) ...“é o direito de ter uma idéia e poder expressá-la...”.
(B) ...“É poder votar em quem quiser...”.
(C) ...“revelam estágios de cidadania:...”
(D) ... “Foi uma conquista dura.”
197. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é
(A) ...“é o direito de ter uma idéia e poder expressá-la...”.
(B) ...“É poder votar em quem quiser...”.
(C) ...“revelam estágios de cidadania:...”
(D) ... “Foi uma conquista dura.”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
198. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Há saída para os jovens

O Brasil tem hoje um grande exército de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma possibilidade de apresentar ao
mercado de trabalho o seu potencial. O maior drama deste exército juvenil é a ausência de vagas oferecidas àqueles que
procuram o seu primeiro emprego. [...]
Além disso, parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego também afeta
gravemente os chefes de família, que desesperados, aceitam qualquer coisa. [...]
Apesar de tudo [...], há saídas para os jovens [...]. Por não haver alternativas individuais para todos, apenas para alguns, o
país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento que viabilize o crescimento econômico em mais de 5,5% ao ano e por
toda uma década.
Fonte: http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259

O trecho do texto que revela uma opinião é


(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento[...]”
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos [...]”
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens [...]
(D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os chefes de família [...]”
198. O trecho do texto que revela uma opinião é
(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento[...]”
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos [...]”
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens [...]
(D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os chefes de família [...]”
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374
199. Leia o texto abaixo.

Iracema

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que
seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua
guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia
a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais
fresca do que o orvalho da noite. [...]
ALENCAR, José de. Iracema. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br> Acesso em: 29 jul. 2009. Fragmento.

O trecho desse texto que apresenta uma opinião sobre Iracema é:


A) “... além daquela serra [...] nasceu Iracema.”. (1° parágrafo)
B) “O favo da jati não era doce como seu sorriso;...”. (3° parágrafo)
C) “... ela repousava em um claro da floresta.”. (5° parágrafo)
D) “Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica,...”. (último parágrafo)
199. O trecho desse texto que apresenta uma opinião sobre Iracema é:
A) “... além daquela serra [...] nasceu Iracema.”. (1° parágrafo)
B) “O favo da jati não era doce como seu sorriso;...”. (3° parágrafo)
C) “... ela repousava em um claro da floresta.”. (5° parágrafo)
D) “Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica,...”. (último parágrafo)
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
200. Leia o texto abaixo.

A MIGRAÇÃO NO ESTADO DE RORAIMA

Pessoalmente penso que a migração trouxe vários benefícios para o nosso estado.
Segundo dados históricos, Roraima foi formada por migrantes que vieram de todas as regiões do país,
principalmente do Maranhão. Os migrantes contribuíram para o crescimento e desenvolvimento do comércio,
para a educação, como também para a implantação de pequenas indústrias de hoje, agricultura e etc.
Muitas pessoas aqui em nosso estado falam que a migração traz vários problemas para a região como:
desemprego, crescimento da miséria, violência, sobretudo o crescimento desordenado da população.
Mas podemos perceber que isso não é só um problema de Roraima, mas de todo o Brasil. Logo, confirmo
que a migração é de suma importância para o crescimento da nossa região.

Ismael Alexandre da Silva Nascimento – E.M.E.I.F. Edisonina de Barros – Vila Boa Vista, Roraima.

Nesse texto, qual é a frase que expressa uma opinião do autor?


A) “...penso que a migração trouxe vários benefícios para o nosso estado.”.
B) “...Roraima foi formada por migrantes que vieram de todas as regiões do país,...”.
C) “Os migrantes contribuíram para o crescimento e desenvolvimento do comércio,...”.
D) “...como também para a implantação de pequenas indústrias...”.
200. Nesse texto, qual é a frase que expressa uma opinião do autor?
A) “...penso que a migração trouxe vários benefícios para o nosso estado.”.
B) “...Roraima foi formada por migrantes que vieram de todas as regiões do país,...”.
C) “Os migrantes contribuíram para o crescimento e desenvolvimento do comércio,...”.
D) “...como também para a implantação de pequenas indústrias...”.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 15

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,


advérbios etc.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
201. Leia o texto abaixo e responda.

Na frase “Já estão valendo as novas regras


[...]”, a palavra destacada estabelece uma
relação de

A) causalidade.
B) finalidade.
C) modalidade.
D) temporalidade.

Disponível: < http://www.colegiosantosanjos.com.br/blog/tirinha_blog_0001.jpg.>


201. Na frase “Já estão valendo as novas regras [...]”, a palavra destacada estabelece uma
relação de
A) causalidade.
B) finalidade.
C) modalidade.
D) temporalidade.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
202. Leia o texto abaixo:

MAR MORTO

Para quem não sabe nadar, entrar na água do mar ou na piscina é sempre complicado. Precisa de colo de alguém
ou de bóia de plástico.
Mas existe um mar em que nada afunda, de tanto sal que existe em sua água. Esse mar fica entre dois países
do Oriente, Israel e a Jordânia, e se chama Mar Morto. Na verdade, não é um mar: é um grande lago, onde
deságua o rio Jordão. Ele está 392 metros abaixo do nível do mar, e é o ponto mais baixo de toda a superfície do
planeta. De tão grande, parece mesmo um mar: tem 85 quilômetros de comprimento e 17 quilômetros de largura.
É tanto sal em suas águas que não tem peixe, alga ou camarão que consiga viver ali dentro.
Por isso o nome de Mar Morto.
A lama que existe no fundo faz muito bem para a pele e tem propriedades medicinais. As pessoas vão ao Mar
Morto também para fazer tratamento de beleza com lama! Não é preciso mergulhar no sal para ir atrás dessa
poção mágica de beleza. Perto dali, existem lojinhas que vendem sabonete feito com a lama do fundo do lago. O
Mar Morto é realmente um lugar diferente!
Só vendo para acreditar.

Disponível em: <www.recreioonline.com.br> Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.


202. No trecho “... que consiga viver ali dentro.”, a palavra destacada indica
A) tempo.
B) modo.
C) lugar.
D) intensidade.
202. No trecho “... que consiga viver ali dentro.”, a palavra destacada indica
A) tempo.
B) modo.
C) lugar.
D) intensidade.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
203. Leia o texto abaixo.
O que significa Uhuru
[...] Filho, esta história inteira, desde o início até o fim, é sobre o seu nome, o meu nome, e o nome de nossos
antepassados desde a época de Muzamba. O povo de Muzamba falava uma língua chamada swahili. [...]
No exato dia em que meu pai me contou porque eu me chamava Uhuru, decidi que meu filho teria o mesmo
nome, mesmo que ele pareça tão estranho para quem não conhece esta história.
− Mas, pai, o que significa Uhuru, afinal?
− Você ainda não sabe? Tente adivinhar...
Uhuru parou e pensou. Olhou para cima e viu a lua cheia, brilhando e deixando a noite clara como nunca.
Ouviu os grilos cantando no jardim, e os sapos coaxando na lagoa próxima. [...] De longe, ele julgou ouvir um grito
de um falcão, quando a resposta lhe veio à mente, escapando de sua boca quase como um grito.
− Liberdade!
− Muito bem, meu filho! Uhuru significa liberdade na língua swahili. [...] LIBERDADE!
LOBÃO. Alexandre Santos. O que significa Uhuru. In: Uhuru – uma história de liberdade.Brasília: LGE Editora, 2009. p. 97-8. Fragmento.

No trecho “Ouviu os grilos cantando no jardim,...” (5° parágrafo), a expressão destacada exprime circunstância de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
203. No trecho “Ouviu os grilos cantando no jardim,...” (5° parágrafo), a expressão destacada
exprime circunstância de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324

204. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Os pancararés

Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante passava,
ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés vive na Baixa do
Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições de vida sejam bastante
simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a-pique e recebem água de um poço
artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de milho e feijão e à criação de gado.
www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/população.

No trecho “...quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.”, a expressão destacada
demonstra uma circunstância de
(A) dúvida.
(B) condição.
(C) tempo.
(D) comparação.
204. No trecho “...quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.”, a
expressão destacada demonstra uma circunstância de
(A) dúvida.
(B) condição.
(C) tempo.
(D) comparação.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
205. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Maneira de amar

O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma
cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse
homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o
rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca,
entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente
não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a
mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o
tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a
minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1997.
205. No trecho “Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças” (2° parágrafo), o termo em destaque refere-se ao
seguinte termo do 1° parágrafo:
(A) cravina (linha 3).
(B) gerânio (linha 4).
(C) girassol (linha 4).
(D) homem bonito (linha 5).
205. No trecho “Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças” (2° parágrafo), o termo em destaque refere-se ao
seguinte termo do 1° parágrafo:
(A) cravina (linha 3).
(B) gerânio (linha 4).
(C) girassol (linha 4).
(D) homem bonito (linha 5).
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
206. Leia o texto para responder à questão a seguir:

Quanto tempo resistimos sem comer nem beber?

Há registros de pessoas que suportaram até 200 dias sem comer, mas esse tempo sempre varia conforme a
estatura. Sem água, porém, a resistência é bem menor e o estado de saúde torna-se bastante grave após cerca
de 36 horas. Ficar sem comer por um ou dois dias normalmente não ocasiona problemas que possam afetar
gravemente a pessoa. Essa situação não costuma causar mais que tonturas e dor de cabeça. “O jejum
não tem indicação para ser usado de forma rotineira sob o ponto de vista médico, mas tem sido praticado desde
a Antiguidade como preceito religioso para a purificação do espírito”, diz o endocrinologista Danilo Alvarenga de
Carvalho. Quando feito sem controle médico, porém, o jejum pode implicar sérios riscos para a saúde, inclusive
levando à morte. Sem a ingestão de alimentos, o organismo começa a queimar suas reservas de energia,
principalmente as gorduras.
Depois delas, consome as proteínas que compõem os tecidos. Ficar muito tempo sem se alimentar também
provoca diversas alterações metabólicas e hormonais, com perda de vitaminas e sais minerais, alterações da
pressão arterial, desmaios e problemas psicológicos. Mas a falta de água é bem mais grave. Um homem de
estatura média contém em seu corpo aproximadamente 40 litros de água, necessária para resfriar o corpo.
Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição para serem eliminadas pelos rins
e intestinos. Numa pessoa saudável, existe um equilíbrio entre a quantidade de líquidos ingeridos e eliminados. A
perda desse equilíbrio em poucos dias é o suficiente para matar.
(Superinteressante Especial: Mundo estranho, ago.2001.)

No trecho “Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição...” (3º parágrafo), a
expressão destacada desempenha a função de
(A) adição de ideias.
(B) comparação entre dois fatos.
(C) consequência de um fato.
(D) finalidade de um fato enunciado.
206. No trecho “Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição...”
(3º parágrafo), a expressão destacada desempenha a função de
(A) adição de ideias.
(B) comparação entre dois fatos.
(C) consequência de um fato.
(D) finalidade de um fato enunciado.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 6. 325 A 349
207. Leia o texto para responder à questão a seguir:

Todo acontecimento da cidade, da casa do vizinho, meu avô escrevia nas paredes. Quem casou, morreu, fugiu, caiu,
matou, traiu, comprou, juntou, chegou, partiu. Coisas simples como a agulha perdida no buraco do assoalho, ele
escrevia. A história do açúcar sumido durante a guerra estava anotada. Eu não sabia por que os soldados tinham
tanta coisa a adoçar.[...]. E a casa de corredor comprido, ia ficando bordada, estampada de cima a baixo. As paredes
eram o caderno do meu avô.
Cada quarto, cada sala, cada cômodo, uma página (...). Conversa mais indecente ele escrevia bem no alto. Era
preciso ser grande para ler, ou aproveitar quando não tinha ninguém em casa.(...).
Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias sobre cada pedaço da parede. A casa do meu avô foi o meu
primeiro livro. (...) Apreciava meu avô e sua maneira de não deixar as palavras se perderem.

Trecho extraído de Bartolomeu Campos Queirós. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995.

O uso da palavra “Enquanto”, no 2° parágrafo, estabelece a seguinte relação com o 1° parágrafo:


(A) Simultaneidade entre as ações do avô e os pensamentos do menino.
(B) Comparação entre os pensamentos do avô e os do menino.
(C) Atemporalidade nas ações e pensamentos dos personagens.
(D) Contradição nos aspectos específicos entre avô e neto.
207. O uso da palavra “Enquanto”, no 2° parágrafo, estabelece a seguinte relação com o 1°
parágrafo:
(A) Simultaneidade entre as ações do avô e os pensamentos do menino.
(B) Comparação entre os pensamentos do avô e os do menino.
(C) Atemporalidade nas ações e pensamentos dos personagens.
(D) Contradição nos aspectos específicos entre avô e neto.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
208.Leia o texto abaixo.

CAMPANHA ESCLARECE A POPULAÇÃO SOBRE HANSENÍASE

No último domingo, dia 29 de janeiro, foi celebrado o Dia Internacional de Combate à Hanseníase, doença que
atinge grande parte da população brasileira. Com esta preocupação, a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de
Caxias (SMS), através do Departamento de Vigilância em Saúde, iniciou, nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, a
Campanha Informativa sobre Hanseníase, que aconteceu no Centro Municipal de Saúde (CMS), no Centro, e se
estenderá pelos quatro distritos da cidade.
Uma macha como esta, com perda de sensibilidade, é um sinal de alerta.
Fonte: http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/index./noticias/Campanha-esclarece-a-populao-sobre-Hanseniase

O trecho do texto que dá a ideia de lugar é


(A) “No último domingo...”
(B) “Dia Internacional de Combate à Hanseníase,...”
(C) “... grande parte da população brasileira.”
(D) “... aconteceu no Centro Municipal de Saúde,...”
208. O trecho do texto que dá a ideia de lugar é
(A) “No último domingo...”
(B) “Dia Internacional de Combate à Hanseníase,...”
(C) “... grande parte da população brasileira.”
(D) “... aconteceu no Centro Municipal de Saúde,...”
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
209. Leia o texto abaixo.

Caminhos da realeza

A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro.
Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.
Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.
Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias unidades
de conservação estaduais e federais.
CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho de 2008.

Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.”, o termo destacado indica
A) dúvida.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
209. Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.”, o termo destacado
indica
A) dúvida.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
210. Leia o texto e responda:

Como uma onda No Texto, a palavra destacada em “A vida vem em ondas,


como um mar” (v. 4) exprime uma ideia de
Nada do que foi será A) alternância.
De novo do jeito que já foi um dia B) comparação.
Tudo passa, tudo sempre passará C) finalidade.
A vida vem em ondas, como um mar D) oposição.
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir,
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
E aqui dentro sempre
Como uma onda no mar

SANTOS, Lulu; MOTA, Nelson. Como uma onda. In:


SANTOS, Lulu. CD O último romântico. BMG Ariola
255157-2, 1987.
210. No Texto, a palavra destacada em “A vida vem em ondas, como um mar” (v. 4) exprime
uma ideia de
A) alternância.
B) comparação.
C) finalidade.
D) oposição.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
211. Leia os textos abaixo.

Cajuína

Existirmos, a que será que se destina?


Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina.
www.caetano_veloso.cajuina.buscaletra.com.br

No verso “Pois quando tu me deste a rosa pequenina”, o termo destacado expressa a idéia de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
211. No verso “Pois quando tu me deste a rosa pequenina”, o termo destacado expressa a
idéia de
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 8. 375 A 399
212. Leia os textos abaixo.

Ar puro para a vida


Leonardo Boff

No início do ano, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – um organismo da ONU que
congrega cerca de 2.500 cientistas de 130 países – informou que já vivemos os efeitos do aquecimento global do
planeta.
Nossa casa comum poderá, desde já, ficar muito mais quente, oscilando entre 1,4 e 6 graus Celsius. Esses
números, apesar de aparentemente inofensivos, são capazes de desencadear grandes transtornos climáticos e
uma devastação inimaginável de seres vivos. Muitos lugares ficarão inabitáveis. Haverá grande emigração para
regiões de temperaturas mais amenas.
Anualmente, são lançados 27 bilhões de toneladas de dióxido de carbono no ar. Isso equivale, se condensado,
a uma montanha de 1,5 quilômetro de altura com uma circunferência de base de 19 quilômetros. Como a Terra
pode assimilar esses resíduos invisíveis e mortais?
O receio, o medo, até o pavor que está tomando conta de muitos cientistas, economistas e políticos
ecologicamente despertos como Gorbachev e Al Gore, entre outros, é que estamos nos aproximando de um
momento crítico. Se as coisas seguirem como estão, fatalmente iremos ao encontro do pior.
No entanto, podemos minorar os efeitos maléficos e mudar a situação se os Estados, as grandes empresas, as
instituições e cada pessoa deixarem de queimar lixo, de contaminar o ar e controlarem a emissão de gases dos
carros mediante energias alternativas e menos poluentes. Só assim, a Terra, que tem força de regeneração,
conseguirá garantir ar puro para a vida.
Revista Brasil Almanaque de Cultura Popular, Ano 9,
agosto 2007, no 100. Pág. 8.

Segundo esse texto, o que causará a emigração para regiões de temperaturas mais amenas?
A) A elevação da temperatura em vários lugares.
B) A identificação dos efeitos do aquecimento global.
C) A inevitável aproximação de um momento crítico.
D) A preocupação com o dióxido de carbono no ar.
212. Segundo esse texto, o que causará a emigração para regiões de temperaturas mais
amenas?
A) A elevação da temperatura em vários lugares.
B) A identificação dos efeitos do aquecimento global.
C) A inevitável aproximação de um momento crítico.
D) A preocupação com o dióxido de carbono no ar.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 16

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.


PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
213. Leia o texto abaixo.

AS DUAS NOIVAS

O ônibus parou e ela subiu. Ele se encolheu, separando-se da outra, as mãos enfiadas entre os joelhos e
olhando para o lado – como se adiantasse, já tinha sido visto. A noiva s orriu, agradavelmente surpreendida:
Mas que coincidência!
E sentou-se a seu lado. Você ainda não viu nada – pensou ele, sentindo-se perdido, ali entre as duas. Queria
sumir, evaporar-se no ar. Num gesto meio vago, que se dirigia tanto a uma como a outra, fez a apresentação com
voz sumida:
— Esta é minha noiva...
— Muito prazer – disseram ambas.

Fonte: Sabino, Fernando. Obra Reunida. Volume III, Editora Nova Aguilar S.A. – Rio de Janeiro, 1996, p. 148.Com cortes.

No texto, a ironia está no fato de que as moças


A) se conheciam.
B) se cumprimentaram.
C) falaram ao mesmo tempo.
D) noivaram com o mesmo rapaz.
213. No texto, a ironia está no fato de que as moças
A) se conheciam.
B) se cumprimentaram.
C) falaram ao mesmo tempo.
D) noivaram com o mesmo rapaz.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
214. Leia o texto abaixo.

A fonte dos desejos é um mito criado para fim de realização


pessoal. A imagem retrata um desejo de um homem
fazendo o pedido a fonte, percebe que a imagem há
A) uma lenda, pois nenhuma fonte pode transformar um
homem em cachorro.
B) discussão ao relacionarmos mulher rica com uma
transformação em um cachorro.
C) falha e mito já que é impossível conseguir realização de
seus próprios desejos.
D) humor onde é logo percebida em comparar estilo de
mulher rica com um cachorro.

Fonte:
http://www.piadas.com.br/imagens-engracadas/fonte-dos-desejos-mulh
er-rica (ultimo acesso em 01/11/2011)
214. A fonte dos desejos é um mito criado para fim de realização pessoal. A imagem retrata
um desejo de um homem fazendo o pedido a fonte, percebe que a imagem há
A) uma lenda, pois nenhuma fonte pode transformar um homem em cachorro.
B) discussão ao relacionarmos mulher rica com uma transformação em um cachorro.
C) falha e mito já que é impossível conseguir realização de seus próprios desejos.
D) humor onde é logo percebida em comparar estilo de mulher rica com um cachorro.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299

214. Nesse texto, o efeito de humor está


A) na expressão do cachorro dormindo.
B) na interpretação feita por Franjinha.
C) no comentário da mãe no segundo quadrinho.
D) no fato do menino dormir com o cachorro.

Disponível em:
<http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira37.thm
214. Nesse texto, o efeito de humor está
A) na expressão do cachorro dormindo.
B) na interpretação feita por Franjinha.
C) no comentário da mãe no segundo quadrinho.
D) no fato do menino dormir com o cachorro.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
215. Leia o texto abaixo.

Congresso internacional do medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,


que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos,
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, [...]
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra Completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1967. Granã Drummond. p. 105. Fragmento.

Nesse texto, há presença de ironia no verso:


A) “Provisoriamente não cantaremos o amor,”. (v. 1)
B) “Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,”. (v. 3)
C) “cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,”. (v. 8)
D) “e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.”. (v. 10)
215. Nesse texto, há presença de ironia no verso:
A) “Provisoriamente não cantaremos o amor,”. (v. 1)
B) “Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,”. (v. 3)
C) “cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,”. (v. 8)
D) “e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.”. (v. 10)
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
Leia o texto abaixo.

216.O que tornou esse texto engraçado foi o fato de o menino


A) sentar-se em um banco baixinho.
B) fazer um desenho de si mesmo.
C) usar a palavra “porta-retratos” com outro sentido.
D) conversar com o pássaro sobre porta-retratos.

LIMA, Lucas. Nicolau e seus queridos vizinhos. Araraquara:


Enquadrinho, 2009. p. 66.
216.O que tornou esse texto engraçado foi o fato de o menino
A) sentar-se em um banco baixinho.
B) fazer um desenho de si mesmo.
C) usar a palavra “porta-retratos” com outro sentido.
D) conversar com o pássaro sobre porta-retratos.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
217. Leia o texto abaixo:

O cabo e o soldado

Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em
círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
— Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e,
sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu.

Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.

No texto, o traço de humor está no fato de:


(A) o cabo e um soldado terem dobrado a esquina.
(B) o cabo ter ido verificar do que se tratava.
(C) todos terem olhado para o cabo.
(D) ter sido um burro a vítima do atropelamento.
217. No texto, o traço de humor está no fato de:
(A) o cabo e um soldado terem dobrado a esquina.
(B) o cabo ter ido verificar do que se tratava.
(C) todos terem olhado para o cabo.
(D) ter sido um burro a vítima do atropelamento.
Leia o texto para responder à questão abaixo:

218. No texto, o traço de humor está


(A) na constatação de que a vó nunca tira sua bolsa de
debaixo do braço.
(B) no ato de surpresa da expressão do vovô.
(C) na forma com que a Super-Vó trata o Vovô ao chamá-lo
de “meu bem”.
(D) no fato de os vestidos da Super-Vó serem todos iguais.

Adolar – Super –Vó. Em folha de S. Paulo, 13/9/2003.


218. No texto, o traço de humor está
(A) na constatação de que a vó nunca tira sua bolsa de debaixo do braço.
(B) no ato de surpresa da expressão do vovô.
(C) na forma com que a Super-Vó trata o Vovô ao chamá-lo de “meu bem”.
(D) no fato de os vestidos da Super-Vó serem todos iguais.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
219. Leia o texto para responder à questão abaixo:

O traço de humor do texto pode ser identificado no fato de


(A) o homem ver um rato roubando um biscoito.
(B) o rato conseguir fugir do homem e do gato.
(C) o gato pegar o biscoito e não o rato.
(D) o gato correr atrás do rato.

http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
219. O traço de humor do texto pode ser identificado no fato de
(A) o homem ver um rato roubando um biscoito.
(B) o rato conseguir fugir do homem e do gato.
(C) o gato pegar o biscoito e não o rato.
(D) o gato correr atrás do rato.
220. PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
Leia o texto para responder à questão a seguir:

O humor do texto está na


(A) pergunta feita pelo menino no primeiro quadrinho.
(B) resposta dada pela mulher no segundo quadrinho.
(C) resposta dada pela mulher no terceiro quadrinho.
(D) conclusão que o menino faz no último quadrinho.
220. O humor do texto está na
(A) pergunta feita pelo menino no primeiro quadrinho.
(B) resposta dada pela mulher no segundo quadrinho.
(C) resposta dada pela mulher no terceiro quadrinho.
(D) conclusão que o menino faz no último quadrinho.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
221. Leia o texto abaixo.

Juquinha, o terrível

Sabendo que o filho não era chegado a assuntos religiosos, a mãe estranha ao ver Juquinha
ajoelhado no quarto, de mãos postas.
– O que está fazendo, meu filho?
– Rezando para que o Rio Amazonas vá para a Bahia – responde o menino.
– Mas por quê?
– Porque foi isso que eu escrevi na prova de Geografia.
Almanaque Brasil, maio 2001.
O que torna esse texto engraçado é a
A) curiosidade da mãe sobre o filho.
B) mãe estranhar a atitude do filho.
C) primeira resposta do filho.
D) segunda resposta do filho.
221. O que torna esse texto engraçado é a
A) curiosidade da mãe sobre o filho.
B) mãe estranhar a atitude do filho.
C) primeira resposta do filho.
D) segunda resposta do filho.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
222. Leia o texto abaixo e responda.

Esse texto é engraçado, porque


A) o predador queria pegar o filhote.
B) o macaco fingiu que era predador.
C) a mãe enganou o filhote para dar-lhe banho.
D) a mãe fugiu com seu filhote para o lago.

Recreio. São Paulo: abril, ano 10, n. 479, p. 24, 14 maio 2009.
222. Esse texto é engraçado, porque
A) o predador queria pegar o filhote.
B) o macaco fingiu que era predador.
C) a mãe enganou o filhote para dar-lhe banho.
D) a mãe fugiu com seu filhote para o lago.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 3. 250 A 274
223. Leia o texto abaixo:

Essa história é engraçada, porque


A) o dragão realmente engoliu um rei.
B) o homem está com medo do dragão.
C) o rei está fora da história.
D) a princesa está zangada.
223. Essa história é engraçada, porque
A) o dragão realmente engoliu um rei.
B) o homem está com medo do dragão.
C) o rei está fora da história.
D) a princesa está zangada.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 3. 250 A 274
224. Leia o texto abaixo.

Nesse texto, o humor está no fato de


A) A menina querer bater no menino.
B) A menina sair calada.
C) O anjo cair do céu
D) O anjo apanhar da menina.
224. Nesse texto, o humor está no fato de
A) A menina querer bater no menino.
B) A menina sair calada.
C) O anjo cair do céu
D) O anjo apanhar da menina.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
225. Leia o texto abaixo.

O humor do texto está centrado no fato de o menino


(A) estar escrevendo uma carta para um amigo de
correspondência.
(B) afirmar que tem perdido muito tempo vendo programas
de TV.
(C) pedir desculpas ao amigo por não escrever
seguidamente.
(D) concluir a carta porque vai ver seu programa de TV
favorito.

http://www.telaquente.com.br/portal2/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=542&Itemid=54
225. O humor do texto está centrado no fato de o menino
(A) estar escrevendo uma carta para um amigo de correspondência.
(B) afirmar que tem perdido muito tempo vendo programas de TV.
(C) pedir desculpas ao amigo por não escrever seguidamente.
(D) concluir a carta porque vai ver seu programa de TV favorito.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
226. Leia o texto abaixo e, em seguida.

Em qual das falas abaixo se percebe um traço de humor?


(A) “Não, eu não. Você vai.”
(B) “Eu só quero herdar o dinheiro.”
(C) “Eu decidi que quando crescer eu quero ser um
milionário.”
(D) “Bem, você vai ter que trabalhar duro para conseguir um
milhão de reais.”

Waltterson, bill, disponível em: http://depositodocalvin.blogspot.com


226. Em qual das falas abaixo se percebe um traço de humor?
(A) “Não, eu não. Você vai.”
(B) “Eu só quero herdar o dinheiro.”
(C) “Eu decidi que quando crescer eu quero ser um milionário.”
(D) “Bem, você vai ter que trabalhar duro para conseguir um milhão de reais.”
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 17

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.


PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
227. Leia o texto abaixo:

Eu sou Clara

Sabe, toda a vez que me olho no espelho, ultimamente, vejo o quanto eu mudei por fora. Tudo cresceu:
minha altura, meus cabelos lisos e pretos, meus seios. Meu corpo tomou novas formas: cintura, coxas, bumbum.
Meus olhos (grandes e pretos) estão com um ar mais ousado. Um brilho diferente. Eu gosto dos meus olhos. São
bonitos. Também gosto dos meus dentes, da minha franja... Meu grande problema são as orelhas. Acho orelha
uma coisa horrorosa, não sei por que (nunca vi ninguém com uma orelha bonitona, bem-feita). Ainda bem que
cabelo cobre orelha!
Chego à conclusão de que tenho mais coisas que gosto do que desgosto em mim. Isso é bom, muito bom. Se
a gente não gostar da gente, quem é que vai gostar? (Ouvi isso em algum lugar...) Pra eu me gostar assim, tenho
que me esforçar um monte.
Tomo o maior cuidado com a pele por causa das malditas espinhas (babo quando vejo um chocolate!). Não
como gordura (é claro que maionese não falta no meu sanduíche com batata frita, mas tudo light...) nem tomo
muito refri (celulite!!!). Procuro manter a forma. Às vezes sinto vontade de fazer tudo ao contrário: comer, comer,
comer... Sair da aula de ginástica, suando, e tomar três garrafas de refrigerante geladinho. Pedir cheese bacon com
um mundo de maionese.
Engraçado isso. As pessoas exigem que a gente faça um tipo e o pior é que a gente acaba fazendo. Que droga!
Será que o mundo feminino inteiro tem que ser igual? Parecer com a Luíza Brunet ou com a Bruna Lombardi ou sei
lá com quem? Será que tem que ser assim mesmo?
Por que um monte de garotas que eu conheço vivem cheias de complexos? Umas porque são mais gordinhas.
Outras porque os cabelos são crespos ou porque são um pouquinho narigudas.
Eu não sei como me sentiria se fosse gorda, ou magricela, ou nariguda, ou dentuça, ou tudo junto. Talvez
sofresse, odiasse comprar roupas, não fosse a festas... Não mesmo! Bobagem! Minha mãe sempre diz que beleza é
“um conceito muito relativo”. O que pode ser bonito pra uns, pode não ser pra outros. Ela também fala sempre que
existem coisas muito mais importantes que tornam uma mulher atraente: inteligência e charme, por exemplo. Acho
que minha mãe está coberta de razão!
Pois bem, eu sou Clara. Com um pouco de tudo e muito de nada.
RODRIGUES, Juciara. Difícil decisão. São Paulo: Atual, 1996.

No trecho “...nem tomo muito refri (celulite!!!).” (ℓ.25), a repetição do “ponto de exclamação” sugere que a
personagem tem
(A) incerteza quanto às causas da celulite.
(B) medo da ação do refrigerante.
(C) horror ao aparecimento da celulite.
(D) preconceito contra os efeitos da celulite.
227. No trecho “...nem tomo muito refri (celulite!!!).” (ℓ.25), a repetição do “ponto de
exclamação” sugere que a personagem tem
(A) incerteza quanto às causas da celulite.
(B) medo da ação do refrigerante.
(C) horror ao aparecimento da celulite.
(D) preconceito contra os efeitos da celulite.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
228. Leia o texto para responder à questão abaixo:

Boa Ação

(...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de
ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no
vestido.
Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta cabeça no
mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da
casa: “Me salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.

O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela


(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
228. O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela
(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
229. Leia o texto e responda.

De frente aos espelhos – identidade


O uso da exclamação no final do verso “A vida é uma
boa!” demonstra
(A) admiração.
(B) contentamento.
(C) ilusão.
(D) susto.
229. O uso da exclamação no final do verso “A vida é uma boa!” demonstra
(A) admiração.
(B) contentamento.
(C) ilusão.
(D) susto.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
230. Leia o texto e responda.

Tintura milionária

A apresentadora Angélica recebeu uma proposta de 1,5 milhões de reais de uma gigante de tinturas para cabelos
para pintar de ruivo suas louras melenas. Não topou. Não porque se importe de ficar ruiva – mas é que achou
pouco.
(VEJA, nº19, 12 de maio de 2004, p. 37)

O travessão foi usado no texto para


(A) comentar a quantia que seria paga.
(B) destacar a opinião do autor.
(C) explicar a cor da tintura.
(D) iniciar a fala da apresentadora.
230. O travessão foi usado no texto para
(A) comentar a quantia que seria paga.
(B) destacar a opinião do autor.
(C) explicar a cor da tintura.
(D) iniciar a fala da apresentadora.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
231. Leia o texto abaixo.

SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
QUINTANA, Mário. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 1984. p. 40.

Nesse texto, o uso das reticências sugere que o eu lírico está


A) confuso.
B) esperançoso.
C) eufórico.
D) pensativo.
231. Nesse texto, o uso das reticências sugere que o eu lírico está
A) confuso.
B) esperançoso.
C) eufórico.
D) pensativo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
232. Leia o texto a seguir e responda.

O sapo com medo dӇgua

O sapo ・esperto. Uma feita o homem agarrou o sapo e levou-o para os filhos brincarem. Os meninos judiaram
dele muito tempo e, quando se fartaram, resolveram matar o sapo. Como haviam de fazer?
— Vamos jogar o sapo nos espinhos!
— Espinho não fura meu couro – dizia o sapo.
— Vamos queimar o sapo!
— Eu no fogo estou em casa!
— Vamos sacudir ele nas pedras!
— Pedra não mata sapo!
— Vamos furar de faca!
— Faca não atravessa!
— Vamos botar o sapo dentro da lagoa!
Aí o sapo ficou triste e começou a pedir, com voz de choro:
— Me bote no fogo! Me bote no fogo! Na água eu me afogo! N’àgua eu me afogo!
— Vamos para a lagoa – gritaram os meninos.
Foram, pegaram o sapo por uma perna e, t”xim bum, rebolaram lá no meio. O sapo mergulhou, veio em cima
d’água, gritando, satisfeito:
— Eu sou o bicho d’água! Eu sou bicho d’água!
Por isso, quando vemos alguém recusar o que mais gosta, dizemos:
— É sapo com medo d’água...
Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil. 8ェed. S縊 Paulo: Global, 2000.

No penúltimo parágrafo, em “Foram, pegaram...”, as vírgulas foram utilizadas para


(A) indicar uma circunstância de lugar, como a lagoa.
(B) separar as várias ações realizadas pelos meninos.
(C) intercalar uma expressão desconhecida, como “t” xim bum”.
(D) isolar orações que introduzem falas de personagens. No caso, a dos meninos.
232. No penúltimo parágrafo, em “Foram, pegaram...”, as vírgulas foram utilizadas para
(A) indicar uma circunstância de lugar, como a lagoa.
(B) separar as várias ações realizadas pelos meninos.
(C) intercalar uma expressão desconhecida, como “t” xim bum”.
(D) isolar orações que introduzem falas de personagens. No caso, a dos meninos.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 18

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.


PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
233. Leia o texto abaixo.

Amor e outros males


Rubem Braga

Uma delicada leitora me escreve: não gostou de uma crônica minha de outro dia, sobre dois amantes que se
mataram. [...] Mas o que a leitora estranha é que o cronista "qualifique o amor, o principal sentimento da
humanidade, de coisa tão incômoda". E diz mais: "Não é possível que o senhor não ame, e que, amando, julgue
um sentimento de tal grandeza incômodo".
[...] Não sei se vale a pena lhe contar que a minha amada era linda; não, não a descreverei, porque só de
revê-la em pensamento alguma coisa dói dentro de mim. [...]
A história acaba aqui; é, como vê, uma história terrivelmente sem graça, e que eu poderia ter contado em uma
só frase. Mas o pior é que não foi curta. Durou, doeu e – perdoe, minha delicada leitora – incomodou.
Eu andava pela rua e sua lembrança era alguma coisa encostada em minha cara, travesseiro no ar; era um
terceiro braço que me faltava, e doía um pouco; era uma gravata que me enforcava devagar, suspensa de uma
nuvem. A senhora acharia exagerado se eu lhe dissesse que aquele amor era uma cruz que eu carregava o dia
inteiro e à qual eu dormia pregado; então serei mais modesto e mais prosaico dizendo que era como um mau jeito
no pescoço que de vez em quando doía como bursite. [...]

No texto, a frase “era uma gravata que me enforcava devagar”, (último parágrafo) dá ideia de
(A) algo muito incômodo.
(B) uma dor intensa.
(C) um ato desesperado.
(D) um grande sacrifício.
233. No texto, a frase “era uma gravata que me enforcava devagar”, (último parágrafo) dá ideia
de
(A) algo muito incômodo.
(B) uma dor intensa.
(C) um ato desesperado.
(D) um grande sacrifício.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
234. Leia o texto abaixo.

Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi


utilizada para
A) indicar duplo sentido.
B) mostrar exagero.
C) fazer uma crítica.
D) apresentar uma definição.

Disponível em: <http://migre.me/iodBS>. Acesso em: 18 mar. 2014.


234. Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi utilizada para
A) indicar duplo sentido.
B) mostrar exagero.
C) fazer uma crítica.
D) apresentar uma definição.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
235. Leia o texto abaixo.
O gafanhoto
Era uma vez, numa noite bonita e quente de verão. O gafanhoto apanhou seu violino e sentou-se sobre uma
pedra, à margem do riacho. Depois de afinar seu instrumento, começou a tocar. Era uma música lenta e muito
bonita. Sempre que esta canção soava, fazia-se silêncio na floresta. Os animais formavam um círculo em volta do
talentoso músico e escutavam admirados e quietinhos os acordes da música.
Mas, uma noite, a música não foi tocada e ninguém soube explicar por que o gafanhoto havia desaparecido. Mas
o ouriço havia observado que um menino pegara o pequeno músico e o colocara dentro de uma caixa. Os animais
saíram da floresta e o ouriço levou-os até a casa onde o menino morava. A caixa aberta estava junto da janela. O
gafanhoto, porém, sentado tristemente dentro dela, não mais queria tocar o seu violino. A floresta e os outros
animais faziam-lhe falta.
A raposa entrou silenciosamente na casa e libertou o gafanhoto da prisão, carregando-o sobre as costas para
fora. Os dois retornaram à floresta, com todos os seus amigos. Lá chegando, o gafanhoto tocou seu violino até o
amanhecer. Ele estava tão feliz, que tocava com muita perfeição, como nunca havia tocado, e todos os animais
ouviam encantados.
Uma história por dia. São Paulo: Todo livro, s/d. p. 114.
Nesse texto, a expressão “Era uma vez,” (ℓ. 1) foi utilizada para
A) marcar que o narrador não participou da história.
B) indicar que não se sabe o momento em que a história ocorreu.
C) enfatizar uma atitude da personagem principal da história.
D) destacar uma passagem importante da história.
235. texto, a expressão “Era uma vez,” (ℓ. 1) foi utilizada para
A) marcar que o narrador não participou da história.
B) indicar que não se sabe o momento em que a história ocorreu.
C) enfatizar uma atitude da personagem principal da história.
D) destacar uma passagem importante da história.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
236. Leia o texto e responda.

Camelô caprichado
“Senhoras, senhoritas, cavalheiros! — estudantes, professores, jornalistas, escritores, poetas, juízes — todos
os que vivem da pena, para a pena, pela pena! – esta é a caneta ideal, a melhor caneta do mundo (marca
Ciclone!), do maior contrabando jamais apreendido pela Guardamoria! (E custa apenas 100 cruzeiros!).
“Esta é uma caneta especial que escreve de baixo para cima, de cima para baixo, de trás para diante e de
diante para trás! — (Observem!) Escreve em qualquer idioma, sem o menor erro de gramática! (E apenas por 100
cruzeiros!).
“Esta caneta não congela com o frio nem ferve com o calor; resiste à umidade e pressão; pode ir à Lua e ao
fundo do mar, sendo a caneta preferida pelos cosmonautas e escafandristas. Uma caneta para as grandes
ocasiões: inalterável ao salto, à carreira, ao mergulho e ao vôo! A caneta dos craques! Nas cores mais modernas e
elegantes: verde, vermelha, roxa... (apreciem) para combinar com o seu automóvel! Com a sua gravata! Com os
seus olhos!... (Por 100 cruzeiros!)
“Esta caneta privilegiada: a caneta marca Ciclone, munida de um curioso estratagema, permite mudar a cor da
escrita, com o uso de duas tintas, o que facilita a indicação de grifos, títulos, citações de frases latinas, versos e
pensamento inseridos nos textos em apreço! A um simples toque, uma pressão invisível (assim!) a caneta passa a
escrever em vermelho ou azul, roxo ou cor-de-abóbora, conforme a fantasia do seu portador. (E custa apenas 100
cruzeiros!).
“Adquirindo-se uma destas maravilhosas canetas, pode-se dominar qualquer hesitação da escrita: a caneta
Ciclone escreve por si! Acabaram-se as dúvidas sobre crase, o lugar dos pronomes, as vírgulas e o acento
circunflexo! Diante do erro, a caneta pára, emperra – pois não é uma caneta vulgar, de bomba ou pistão, mas
uma caneta atômica, sensível, radioativa, (E custa apenas 100 cruzeiros: a melhor caneta, do maior
contrabando).
(MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho. 2ª ed.
Rio de Janeiro. Record, 1996. p.22-23)
A expressão “todos os que vivem da pena, para pena, pela pena”, refere-se a:
(A) todos aqueles que querem uma caneta colorida.
(B) todos aqueles que têm o sentimento de pena.
(C) todos aqueles que têm a escrita como ofício.
(D) todos aqueles que compram em camelôs.
236. A expressão “todos os que vivem da pena, para pena, pela pena”, refere-se a:
(A) todos aqueles que querem uma caneta colorida.
(B) todos aqueles que têm o sentimento de pena.
(C) todos aqueles que têm a escrita como ofício.
(D) todos aqueles que compram em camelôs.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
237. LEIA O TEXTO

A PRINCESA E A RÃ

Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu
castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe
muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no
entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo
castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos
filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de
um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
— Eu, hein?... nem morta!
Luis Fernando Veríssimo

Na frase “— Eu, hein?... nem morta”! (último parágrafo) a expressão destacada sugere que a princesa
(A) pensará sobre a proposta da rã.
(B) nunca aceitará a proposta da rã.
(C) depois do jantar aceitará a proposta da rã.
(D) um dia se casará com a rã.
237. Na frase “— Eu, hein?... nem morta”! (último parágrafo) a expressão destacada sugere
que a princesa
(A) pensará sobre a proposta da rã.
(B) nunca aceitará a proposta da rã.
(C) depois do jantar aceitará a proposta da rã.
(D) um dia se casará com a rã.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
238. Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
A namorada
Manoel de Barros
Havia um muro alto entre nossas casas.
Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira
E então era agonia.
No tempo do onça era assim.
Disponível em: http://www.releituras.com/manoeldebarros_namorada.asp. Acesso em 21/02/2013.

No trecho “O pai era uma onça,” a palavra destacada sugere que o pai era
(A) violento.
(B) esperto.
(C) rápido.
(D) rígido.
238. No trecho “O pai era uma onça,” a palavra destacada sugere que o pai era
(A) violento.
(B) esperto.
(C) rápido.
(D) rígido.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
239. Texto: Tirinha. (Garfield)

O que o personagem John quer dizer com a expressão “pronto”?


(A) Que ele acabou de lavar o carro.
(B) Que ele ainda ia lavar o carro.
(C) Que estava esperando chover para lavar o carro.
(D) Ele não lavou direito o carro.
239. O que o personagem John quer dizer com a expressão “pronto”?
(A) Que ele acabou de lavar o carro.
(B) Que ele ainda ia lavar o carro.
(C) Que estava esperando chover para lavar o carro.
(D) Ele não lavou direito o carro.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 6. 325 A 349
240. Leia o texto abaixo e responda

Poema
(Ivanei Nunes)
A corrupção veste terno e gravata
Discursa no plenário, engorda o próprio salário
É insensível com a fome e a miséria
Honestidade banida do seu dicionário. Em que oração, adaptada no texto, ocorre a personificação
do político corrupto?
A covardia usa fuzil AR-15 (A) Discursa no plenário.
Assedia criança pobre, influencia a área nobre (B) Opta pelo lado animal e não pelo humano.
Toma conta do morro, da favela (C) A corrupção veste terno e gravata.
Infiltra-se no poder, na justiça, ela tudo pode (D) A indiferença anda pelas ruas.

A indiferença anda pelas ruas


Esconde-se num pano, troca o carro todo ano
Não vê o verdadeiro valor da vida
Opta pelo lado animal e não pelo lado humano.
240. Em que oração, adaptada no texto, ocorre a personificação do político corrupto?
(A) Discursa no plenário.
(B) Opta pelo lado animal e não pelo humano.
(C) A corrupção veste terno e gravata.
(D) A indiferença anda pelas ruas.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
Tirinha. (Hagar)

241. No 2º quadrinho a expressão “Pensei que só tinha que fazer isso...” refere-se:
(A) Ao fato de sentar-se à mesa.
(B) À ideia de lavar as mãos.
(C) À hipótese de receber visita.
(D) Ao fato de dar desculpas.
241. No 2º quadrinho a expressão “Pensei que só tinha que fazer isso...” refere-se:
(A) Ao fato de sentar-se à mesa.
(B) À ideia de lavar as mãos.
(C) À hipótese de receber visita.
(D) Ao fato de dar desculpas.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
242. Leia o texto abaixo e responda.

Por trás de uma ironia bem-humorada, esses avisos cumprem uma exigência legal de nos revelar:
(A) Que sorrir com frequência faz bem à saúde.
(B) A tecnologia não exerce nenhum controle sobre nós.
(C) A rotina dos reality shows.
(D) Ser controlado com o auxílio da tecnologia já é uma realidade no cotidiano de muita gente.
242. Por trás de uma ironia bem-humorada, esses avisos cumprem uma exigência legal de nos revelar:
(A) Que sorrir com frequência faz bem à saúde.
(B) A tecnologia não exerce nenhum controle sobre nós.
(C) A rotina dos reality shows.
(D) Ser controlado com o auxílio da tecnologia já é uma realidade no cotidiano de muita gente.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
243. Leia o texto abaixo e responda.

Apelo
(Dalton Trevisan)

Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar
tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por
engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão,
ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte
de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a
todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.

Ao reescrever a frase "Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo", (2° parágrafo) a alternativa
que mantém o sentido do texto é:
(A) O canário ficou mudo porque a casa se tornara um corredor deserto.
(B) Porque o canário ficara mudo a casa se tornou um corredor deserto.
(C) A casa toda parecia um corredor deserto enquanto o canário ficara mudo.
(D) A casa se transformou num corredor deserto já que o canário ficara mudo.
243. Ao reescrever a frase "Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo",
(2° parágrafo) a alternativa que mantém o sentido do texto é:
(A) O canário ficou mudo porque a casa se tornara um corredor deserto.
(B) Porque o canário ficara mudo a casa se tornou um corredor deserto.
(C) A casa toda parecia um corredor deserto enquanto o canário ficara mudo.
(D) A casa se transformou num corredor deserto já que o canário ficara mudo.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
244. Leia o texto abaixo e responda.

Fragmento
(Carlos Drummond de Andrade)

De repente da calma fez-se o vento


Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

A palavra “chama” destacada no texto nos revela:


(A) Um olhar profundo.
(B) A intensidade de uma ardente paixão.
(C) Um incêndio.
(D) Nenhuma está correta
244. A palavra “chama” destacada no texto nos revela:
(A) Um olhar profundo.
(B) A intensidade de uma ardente paixão.
(C) Um incêndio.
(D) Nenhuma está correta
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
245. Leia o texto abaixo.

Novato

Aquele advogado recém-formado montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Avenida Paulista e botou
na porta uma placa dourada: “Dr. Antônio Soares – Especialista em Direito Tributário”.
No primeiro dia de trabalho, chegou bem cedo, vestindo o seu melhor terno, sentou-se atrás da escrivaninha e ficou
aguardando o primeiro cliente. Meia hora depois, batem à porta.
Rapidamente, ele apanha o telefone no gancho e começa a simular uma conversa:
─ Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranquilo! Nós vamos ganhar esse negócio! O juiz já deu parecer favorável! Sei...
Sei... Como? Meus honorários? Não se preocupe, o senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem! É claro!... O
senhor me dá licença agora que eu tenho um outro cliente aguardando, ok? Obrigado... Um abraço!
Bate o fone no gancho com força e vai atender o rapaz que o aguarda:
─ Pois não, o que o senhor deseja?
─ Eu vim instalar o telefone...

Disponível em: <http://www.lucas.morais95@terra.com.br>. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Se a conversa fosse verdadeira, o trecho “Nós vamos ganhar esse negócio!” evidenciaria um advogado muito
A) atencioso.
B) confiante.
C) debochado.
D) orgulhoso.
245. Se a conversa fosse verdadeira, o trecho “Nós vamos ganhar esse negócio!” evidenciaria
um advogado muito
A) atencioso.
B) confiante.
C) debochado.
D) orgulhoso.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
246. Leia o texto abaixo.

29 de julho de 1846
Nascimento da princesa Isabel

A princesa Isabel foi a segunda filha do imperador D. Pedro II. Seu nome era Isabel Cristina Leopoldina Augusta
Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. Ufa! Com 14 anos, ela prestou um juramento para se tornar a primeira princesa
do Brasil. Ela se casou com Luís Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, príncipe francês, com quem teve três filhos. A
princesa Isabel ficou muito conhecida porque, no dia 13 de maio 1888, assinou a Lei Áurea, que dava liberdade a
todos os escravos brasileiros de qualquer idade. Mas, com a Proclamação da República, a Família Imperial foi para a
Europa e perdemos nossa princesa.
Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br> Acesso em: 27 jun. 09.

Nesse texto, a palavra “Ufa!” indica


A) alívio.
B) decepção.
C) desejo.
D) susto.
246. Nesse texto, a palavra “Ufa!” indica
A) alívio.
B) decepção.
C) desejo.
D) susto.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 19

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.


PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 275 A 299
247. Leia o texto abaixo.

AO APAGAR DAS LUZES


Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem combinação nenhuma, que naquela noite haveria o grande
desvendamento.
Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade, abrir o peito, rasgar as vestes da postura comida, e abrir as
pernas e parir a si mesmo e suas verdades na cara dos demais, Eram uma família normal, uma gente cotidiana,
que trabalhava para pagar suas contas, que mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao cansaço e à
resignação que à lealdade e ao amor.
Pais e filhos, uns casados, outros solteiros, reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao desejo da
mãe, à ordem do pai, e à sua própria resignação.
O pai era um homem normal, cumpridor metódico de seus deveres, prazeres poucos, e ao cabo de tantos
anos já não sabia direito o que eram seus desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia realidade tediosa...
(O Estado de S. Paulo, 10/04/2002)

No fragmento acima quem conta a história


a) O pai
b) A mulher
c) O narrador
d) Os filhos
247. No fragmento acima quem conta a história
a) o pai
b) a mulher
c) o narrador
d) os filhos
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 4. 275 A 299
248. Leia o texto abaixo.

Uma vida melhor que a encomenda

[...] Domingo passado, comentei sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem Alves também participou [...].
Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para perguntar como havia planejado
sua vida para chegar onde chegou, qual foi a fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que chegou onde
chegou porque tudo que havia planejado deu errado.
Planejar serve para colocar a pessoa em movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela
acabará esperando sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por merecimento
cósmico.
É preciso querer alguma coisa – já alcançar é facultativo, explico por quê.
Uma vez determinado o rumo a seguir, entra a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você que
sonha em ser um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns, pôs-se em
ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que não estava nos planos. Dependendo do
conteúdo, seus posts podem levá-lo a um convite para lecionar no interior, [...] a estagiar com um tio engenheiro,
a fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa Rica, onde conhecerá a mulher da sua
vida e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo da hotelaria.
Não é assim que as coisas acontecem, emendando uma circunstância na outra?
A vida está repleta de exemplos de arquiteta que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou
maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop, economista que virou
fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou economista, fez uma bela carreira como
economista e morreu economista. A vida é surpreendente.
Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem
chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito certo. A vida
joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas continuar apostando.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: <http://cadeomeuabraco.blogspot.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2014. Fragmento.

Nesse texto, a expressão “caia do céu” (2° parágrafo) foi usada para
A) ironizar o comportamento das pessoas sonhadoras.
B) mostrar a mudança repentina de atitude das pessoas.
C) reforçar o sentimento de passagem repentina do tempo.
D) sugerir a inércia das pessoas para atingir um objetivo.
248. Nesse texto, a expressão “caia do céu” (2° parágrafo) foi usada para
A) ironizar o comportamento das pessoas sonhadoras.
B) mostrar a mudança repentina de atitude das pessoas.
C) reforçar o sentimento de passagem repentina do tempo.
D) sugerir a inércia das pessoas para atingir um objetivo.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
249. Leia o texto para responder à questão abaixo:
A CHUVA
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as
praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com
sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a
sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A
chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva
derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva
tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de
pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A
chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A
chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A
chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva
mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou
ao sol.

Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para
(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos.
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva.
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.
249. Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para
(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos.
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva.
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
250. Leia o texto abaixo.
A gansa dos ovos de ouro
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)
Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo dia, ela
botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo ele começaram achar que podiam ficar muito
mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem
parar, imaginando o que fariam com tanto ouro.
- Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro dela um
jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava.
- Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não precisa
mais da gansa.
- E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico.
E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura...
E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais.

A palavra Isso marcada no texto se refere a:


(A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.
(B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
(C) Um modo de produzir ouro.
(D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.
250. A palavra Isso marcada no texto se refere a:
(A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.
(B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
(C) Um modo de produzir ouro.
(D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
250. Leia o texto abaixo e responda.

Grampo na linha

Me grampearam! A voz era cavernosa:


– Senhor Domingos?
– Sim.
– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando?
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me passar um trote assim, tocou a campainha. Era um
mototaxista, que nem tirou o capacete:
– Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa avisando: você vai
ouvir agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone. Ouça bem se não são conversas
com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas reticências, em seguida vêm as gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que hora é?
– Certo, certo...
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a conversa. – É claro que essa história de papa e Vaticano é uma senha,
pois o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo terrorista! E continua a conversa... [...]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. – Quanto acha que vale essa fita? E o que acha que a gente devia
fazer com ela?...
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2005. V.
33. * Adaptado:Reforma Ortográfica.

Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (9° parágrafo) sugere


A) crítica.
B) gravidade.
C) hesitação.
D) musicalidade.
250. Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (9° parágrafo) sugere
A) crítica.
B) gravidade.
C) hesitação.
D) musicalidade.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 3. 250 A 274
251. Leia o texto abaixo.

Porquinho-da-índia

Quando eu tinha seis anos


Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v. 9)
indica
A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.
251. No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6)
e “ternurinhas” (v. 9) indica
A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.
252. Leia os textos abaixo.

NEVES, Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.

A disposição das últimas palavras desse texto sugerem


A) dor.
B) giro.
C) queda.
D) volta.
252. A disposição das últimas palavras desse texto sugerem
A) dor.
B) giro.
C) queda.
D) volta.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 4. 250 A 274
253. Leia o texto abaixo.

Barba Ruiva

Aqui está a lagoa de Paranaguá, limpa como um espelho e bonita como noiva enfeitada.
Espraia-se em quinze quilômetros por cinco de largura, mas não era, tempo antigo, assim grande, poderosa
como um braço de mar. Cresceu por encanto cobrindo mato e caminho, por causa do pecado dos homens.
Nas salinas, ponta leste do povoado de Paranaguá, vivia uma viúva com três filhas. O rio Fundo caía numa lagoa
pequena no meio da várzea.
Um dia, não se sabe como, a mais moça das filhas da viúva adoeceu e ninguém atinava com a moléstia. Ficou
triste e pensativa.
Estava esperando menino e o namorado morrera sem ter ocasião de levar a moça ao altar.
Chegando o tempo, descansou a moça nos matos e querendo esconder a vergonha, deitou o filhinho num tacho
de cobre e sacudiu-o dentro da lagoa.
O tacho desceu e subiu logo, trazido por uma Mãe-d’Água, tremendo de raiva na sua beleza feiticeira.
Amaldiçoou a moça que chorava, e mergulhou.
As águas foram crescendo, subindo e correndo, numa enchente sem fim, dia e noite, alagando, encharcando, atolando,
aumentando sem cessar, cumprindo uma ordem misteriosa. Tomou toda a várzea, passando por cima das carnaubeiras e
buritis, dando onda como maré de enchente na lua.
Ficou a lagoa encantada, cheia de luzes e de vozes. Ninguém podia morar na beira, porque, a noite inteira, subia do fundo d’
água um choro de criança, como se chamasse a mãe para amamentar.
Ano vai e ano vem, o choro parou e, vez por outra, aparecia um homem moço, airoso, muito claro, menino de manhã, com
barbas ruivas ao meio-dia e barbado de branco ao anoitecer.
Muita gente o viu e tem visto. Foge dos homens e procura as mulheres que vão bater roupa. Agarra-as só para abraçar e beijar.
Depois, corre e pula na lagoa desaparecendo.
Nenhuma mulher bate roupa e toma banho sozinha, com medo do Barba Ruiva. Homem de respeito, doutor formado tendo
encontrado o Filho da Mãe-d’Água, perde o uso de razão, horas e horas.
Mas o Barba Ruiva não ofende a ninguém. Corre sua sina nas águas de Paranaguá, perseguindo mulheres e fugindo dos
homens.
Um dia desencantará. Se uma mulher atirar na cabeça dele água benta e um rosário indulgenciado. Barba Ruiva é pagão e
deixa de ser encantado sendo cristão.
CASCUDO, Luís Câmara. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. p. 39-40.

No trecho “As águas foram crescendo, subindo e correndo...” (8° parágrafo), a ordem em que as palavras destacadas aparecem
nesse texto sugere
A) exagero.
B) gradação.
C) oposição.
D) repetição.
253. No trecho “As águas foram crescendo, subindo e correndo...” (8° parágrafo), a ordem em
que as palavras destacadas aparecem nesse texto sugere
A) exagero.
B) gradação.
C) oposição.
D) repetição.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
254. LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA:
O MÁGICO ERRADO

Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas,
se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão.
Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da
cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava
tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com
ar solene e voz emocionada.
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010.

Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, (último parágrafo) o maior mágico do mundo!”

A palavra grifada foi dividida em sílabas para


(A) imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
(C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) indicar que a mágica será muito perigosa.
254. A palavra grifada foi dividida em sílabas para
(A) imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
(C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) indicar que a mágica será muito perigosa.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
255. Leia o texto abaixo e responda:

Para mostrar a diminuição da luz, o autor do poema


(A) deixou a palavra diminuindo cada vez mais clara, até
que ela sumisse por completo.
(B) escreveu apenas uma letra da palavra diminuindo e
foi acrescentando mais letras, até que a palavra
aparecesse por completo.
(C) foi reduzindo a palavra diminuindo até que suas letras
ficassem todas grudadas.
(D) começou escrevendo a palavra diminuindo completa
e foi retirando letra por letra, até que restasse apenas a
primeira letra da palavra.
255. Para mostrar a diminuição da luz, o autor do poema
(A) deixou a palavra diminuindo cada vez mais clara, até que ela sumisse por completo.
(B) escreveu apenas uma letra da palavra diminuindo e foi acrescentando mais letras, até
que a palavra aparecesse por completo.
(C) foi reduzindo a palavra diminuindo até que suas letras ficassem todas grudadas.
(D) começou escrevendo a palavra diminuindo completa e foi retirando letra por letra, até
que restasse apenas a primeira letra da palavra.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
256. Leia o texto abaixo e responda.

Belém do Pará

Bembelelém!
Viva Belém!

Belém do Pará porto moderno integrado na equatorial

Beleza eterna da paisagem


Bembelelém!
Viva Belém!

Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de delinqüente: O apedrejador de mangueiras)

Bembelelém!
Viva Belém!
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré (...)

BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel


Bandeira.SeleçãoFrancisco de Assis Barbosa. São Paulo: Global.1984.p.78.

256. As palavras “Bembelelém, Belém”, com repetição de sons semelhantes sugerem


A) brincadeira com palavras.
B) evocação do repicar de sinos.
C) homenagem a Belém do Pará.
D) leveza da estrutura do poema.
256. As palavras “Bembelelém, Belém”, com repetição de sons semelhantes sugerem
A) brincadeira com palavras.
B) evocação do repicar de sinos.
C) homenagem a Belém do Pará.
D) leveza da estrutura do poema.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
257. Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

O último poema
Manuel Bandeira

Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais que fosse
ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se
consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm, acessado em 07 de novembro de 2012.

A repetição do termo que no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de


(A) ênfase
(B) continuidade
(C) dúvida.
(D) hesitação.
257. A repetição do termo que no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de
(A) ênfase
(B) continuidade
(C) dúvida.
(D) hesitação.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 2. 225 A 249
257. Leia o texto abaixo.

A expressão “AHHH!!”, no terceiro


quadrinho, demonstra
A) alegria.
B) animação.
C) dúvida.
D) susto.
257. A expressão “AHHH!!”, no terceiro quadrinho, demonstra
A) alegria.
B) animação.
C) dúvida.
D) susto.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 20

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de


textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 4. 275 A 299
258. Compare os dois textos a seguir.
TEXTO I

Abertura

Era uma vez um homem que contava histórias,


Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
[...]
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. Fragmento.
TEXTO II
Lobato

No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura brasileira para crianças.
Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do
Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais.
Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais influentes do Brasil
na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do
petróleo.
Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em São Paulo, a
Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande
agitador do mercado de livros no Brasil. [...]

Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.

258. Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de


(A) contarem sobre a vida de alguém.
(B) narrarem feitos maravilhosos.
(C) noticiarem um acontecimento.
(D) possuírem a mesma estrutura.
258. Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de
(A) contarem sobre a vida de alguém.
(B) narrarem feitos maravilhosos.
(C) noticiarem um acontecimento.
(D) possuírem a mesma estrutura.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
259. Leia os textos para responder à questão a seguir:
Texto I
Viagem ao centro da Terra

Não consigo descrever meu desespero. Nenhuma palavra em língua de gente daria conta de meus
sentimentos. Eu estava enterrado vivo, com a perspectiva de morrer torturado pela fome e pela sede.
Minha primeira reação foi passar as mãos ansiosas pelo chão. Como aquela rocha me pareceu ressecada!
Mas como eu abandonara o curso do córrego? Sim, porque, afinal de contas, ele não estava mais lá! Compreendi
então por que eu estranhara tanto o silêncio na última vez em que procurei escutar algum chamado de meus
companheiros. Ao tentar apenas ouvir vozes, no momento em que dei o primeiro passo no caminho errado, não
notei a ausência do córrego. É evidente que, naquele momento, devo ter entrado numa bifurcação, enquanto o
Hansbach, obedecendo às exigências de outra rampa, partia com meus companheiros em rumo às profundezas
desconhecidas!
Como voltar? Pistas não havia. Meu pé não deixava nenhuma marca naquele granito. Eu quebrava a cabeça
tentando achar solução para um problema insolúvel. Minha situação podia ser resumida numa única palavra:
perdido!
VERNE, Júlio. Viagem ao centro da Terra. tradução de Cid Knipel Moreira, São Paulo: Ática, 1993.
Texto II
(...)
Encontraram muitas coisas maravilhosas, mas nada que fosse espantoso. Descobriram que a ilha tinha cerca de
cinco quilômetros de comprimento por meio quilômetro de largura e que a praia mais próxima estava separada por
um canal estreito de no máximo uns duzentos metros de largura. Ficaram nadando durante quase uma hora e só
voltaram.
Para o acampamento lá pelo meio da tarde. Estavam com fome demais para ir pescar, mas comeram presunto
à vontade e depois se deitaram à sombra para conversar. Mas a conversa foi morrendo pouco a pouco.

Twain, Mark. As aventuras de Tom Sawyer. Tradução de Duda Machado, São Paulo: Ática, 1995.

Nos textos acima podemos dizer que


(A) há narração em 1ª pessoa no texto I e narração em 3ª pessoa no texto II.
(B) há narração em 3ª pessoa no texto I e há narração em 1ª pessoa no texto II.
(C) ambos são narrados em 1ª pessoa.
(D) ambos são narrados em 3ª pessoa.
259. Nos textos acima podemos dizer que
(A) há narração em 1ª pessoa no texto I e narração em 3ª pessoa no texto II.
(B) há narração em 3ª pessoa no texto I e há narração em 1ª pessoa no texto II.
(C) ambos são narrados em 1ª pessoa.
(D) ambos são narrados em 3ª pessoa.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
260. Leia o texto abaixo e responda.

Texto 1
De nada adianta ficar-se de fora.
Sei lá... a vida tem sempre razão A hora do sim é o descuido do não.
Tem dias que eu fico pensando na vida Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
E sinceramente não vejo saída. Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. Disponível em: <http://
letras.terra.com.br/toquinho/87372/>.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.

A gente nem sabe que males se apronta.


Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
Texto 2
E sem nenhuma lembrança
Canção do dia de sempre
Das outras vezes perdidas,
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu... QUINTANA, Mário. Disponível em: <http://www.
pensador.info/textos_sobre_vida/> .
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança... Esses dois textos apresentam ideias
A) complementares.
E a rosa louca dos ventos B) convergentes.
Presa à copa do chapéu. C) opostas.
D) similares.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,


Tudo vai recomeçar!
260. Esses dois textos apresentam ideias
A) complementares.
B) convergentes.
C) opostas.
D) similares.
BANCO DE QUESTÕES

ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

DESCRITOR 21

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões


relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
261. Leia os textos abaixo.

Texto 1

Aterros sanitários

Cerca de 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários. Neles, o lixo sólido é depositado em
áreas planejadas. O lixo comum e os entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais possibilidade
de reciclagem ou reutilização. Os aterros são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do
contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os
líquidos e os gases resultantes da decomposição que esses resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por
bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Apesar disso, muitos aterros
sanitários não foram construídos de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos
hídricos.

THOMPSON, Miguel. Carta fundamental. jun/jul. 2010. Fragmento.


Os Textos 1 e 2, em relação ao assunto abordado, são
A) complementares.
B) contraditórios.
C) excludentes.
D) semelhantes.
261. Os Textos 1 e 2, em relação ao assunto abordado, são
A) complementares.
B) contraditórios.
C) excludentes.
D) semelhantes.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
262. Leia os textos para responder à questão abaixo:

Texto 1
Mapa Da Devastação

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram
mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa
imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território
brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média
anual de desmatamento mais do que dobrou.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.
Texto 2
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas

Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do
reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço
equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de
desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus
habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como
cafezais.

Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.

Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é


(A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio seguro encostas ameaçadas de desabamento.
263. Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
(A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio seguro encostas ameaçadas de desabamento.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
264. Leia os textos para responder à questão abaixo:

Texto I

Soltar Pipas

Hoje quando eu estava voltando para casa, e passando por um bairro mais afastado do centro, vi dois meninos
soltando pipa, ou papagaio como alguns chamam. Nesse instante me veio uma série de recordações da infância em
que brincávamos de soltar pipa com os amigos da vizinhança.
Até mesmo participei uma vez de um concurso de pipas, onde tinha vários critérios como beleza, tipo e voar mais
alto. Na época fiz um modelo conhecido por Bidê que lembra um pouco o 14 bis, foi muito divertido e ainda levei a
medalha para casa. [...]
Hoje as brincadeiras mudaram bastante, hoje as crianças preferem os brinquedos eletrônicos, videogames,
computadores…
Texto II

Soltar Pipas

As férias escolares vêm chegando e, com elas, as brincadeiras ganham as ruas. [...] É preciso ter cuidado quando a
turma resolve soltar pipas.
O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e vidro, que os garotos passam na linha para disputar a pipa do
outro. Embora pareça divertido, inúmeros casos de morte são registrados por cortes da linha. Segundo dados da
Associação Brasileira de Motociclistas, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 25% deles são fatais.
[...]
Os animais também correm riscos, principalmente, aqueles que voam mais alto, como urubus, gaviões e corujas. As
aves de médio porte, como pombas e passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente conseguem sobreviver.
www.acessa.com/infantil/arquivo/dicas

Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que


(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da brincadeira de pipas e o texto II mostra os perigos desta brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e o texto II mostra as consequências negativas da
brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar pipas e o texto II alerta para a necessidade do uso de cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as novas e o texto II ressalta o comportamento das pessoas que
soltam pipas.
264. Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que
(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da brincadeira de pipas e o texto II mostra os
perigos desta brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e o texto II mostra as consequências
negativas da brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar pipas e o texto II alerta para a
necessidade do uso de cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as novas e o texto II ressalta o
comportamento das pessoas que soltam pipas.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 5. 300 A 324
265. Leia o texto abaixo.

Texto 1

O açúcar

O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu
dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se
dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim.
Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de
uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar.
FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro
Texto 2
O Trabalho e o Lavrador

O que disse o pão ao padeiro?


Antes de pão, eu fui farinha, Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de:
Farinha que o moinho moía A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador.
Debaixo do olhar do moleiro. B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos.
O que disse a farinha ao moleiro? C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo.
Um dia fui grão de trigo D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.
Que o lavrador ia colhendo
E empilhando no celeiro.
O que disse o grão ao lavrador?
Antes de trigo, fui semente,
Que tuas mãos semearam
Até que me fizesse em flor.
O que disse o lavrador às suas mãos?
Com vocês, lavro essa terra,
Semeio o trigo, colho o grão,
Moo a farinha e faço o pão.
E a isso tudo eu chamo trabalho.
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008.
Adaptado Reforma Ortográfica.
265. Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de:
A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador.
B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos.
C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo.
D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374
266. Leia os textos abaixo.

Texto 1

CARTA A EL-REI D. MANUEL

[...] E dali houvemos vista d’homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8, segundo os navios pequenos disseram,
por chegarem primeiro. [...] A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes,
bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas
vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto [...]
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de ferro; nem
lho vimos. A terra, porém, em si, é de muito bons ares, assim frios e temperados como os d’Antre Doiro e Minho,
porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá.
Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das
águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a
principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil. Intr., atual. Do texto e notas de M.
Viegas Guerreiro; leit paleogr. de Eduardo Nunes. Lisboa: Imprensa Nacional, 1974.
Texto 2

ÍNDIOS

Quem me dera, ao menos uma vez,


Levando em consideração o tema “Índios”, qual é a principal
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
diferença de opinião presente nesses textos?
Que era prova de amizade A) O Texto 1 apresenta os índios como seres exóticos, e o Texto 2
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha. como enganados.
B) O Texto 2 apresenta uma crítica aos índios, e o Texto 1 um
Quem me dera, ao menos uma vez, elogio aos colonizadores.
Esquecer que acreditei que era por brincadeira C) O Texto 1 relata a vida dos índios, e o Texto 2 critica a vida dos
Que se cortava sempre um pano de chão indígenas colonizados.
De linho nobre e pura seda [...] D) O Texto 2 relata um fato histórico sobre os índios, e o Texto 1
como isso tudo aconteceu.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente [...]

Nos deram espelhos e vimos um mundo


doente – Tentei chorar e não consegui.

RUSSO, Renato. Legião Urbana. Dois. (CD).


*Adaptado: Reforma Ortográfica.
266. Levando em consideração o tema “Índios”, qual é a principal diferença de opinião presente
nesses textos?
A) O Texto 1 apresenta os índios como seres exóticos, e o Texto 2 como enganados.
B) O Texto 2 apresenta uma crítica aos índios, e o Texto 1 um elogio aos colonizadores.
C) O Texto 1 relata a vida dos índios, e o Texto 2 critica a vida dos indígenas colonizados.
D) O Texto 2 relata um fato histórico sobre os índios, e o Texto 1 como isso tudo aconteceu.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 7. 350 A 374

267. Leia os textos abaixo.

Texto 1

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso


que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.
Texto 2

DECLARAÇÃO DE AMOR
Clarice Lispector

Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi
profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com
um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e
alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem
escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma
frase.[...]
Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>

Esses dois textos


A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.
B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.
C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.
D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.
267. Esses dois textos
A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.
B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.
C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.
D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 7. 350 A 374
268. Leia os textos abaixo.

Texto 1
Bate-papos musicais

Mesmo quem nunca tocou um instrumento musical, nem sabe distinguir um acorde maior de um acorde
menor, pode acompanhar os improvisos do jazz com grande prazer.
Aliás, até a década de 1950, grande parte dos jazzistas não teve a chance de freqüentar conservatórios ou
escolas de música. Mas o fato de não saberem ler uma partitura não os impedia de se entenderem com os
jazzistas escolados. Quando alguém perguntava ao veterano Lester Young qual era o segredo de seus elegantes
improvisos, ele ensinava:
“Você precisa contar uma história”.
Com essa analogia, o mestre do sax oferece uma valiosa pista, para quem não domina tecnicamente a
linguagem musical, do que acontece entre os jazzistas durante os improvisos. A relação entre os músicos de um
quarteto, por exemplo, é similar a de um bate-papo. Na hora do improviso, o jazzista pode “contar histórias”, pode
“conversar” com os parceiros ou mesmo “discutir” com eles. E ainda que todos usem a mesma linguagem, o
vocabulário, o sotaque, a personalidade de cada contribuem para que cada improviso seja único, inédito.
CALADO, Carlos. O que você precisa ouvir. In: Cultura & elegância. São Paulo: Editora Contexto, 2005, p. 70.
Texto 2

Sempre que me perguntam se eu fiz faculdade de música, sinto um certo constrangimento. Não sei ler
partituras. Sei quase nada de teoria musical. Mas algumas vezes quis muito saber. Frequentei um curso de teclado
quando mais nova, então me vi enganando a professora, decorando simplesmente as melodias que precisava
treinar. Até lia em modo tartaruga algumas coisas, mas era só alguém executar a peça uma vez que eu já
armazenava na memória. Não tinha paciência comigo, com a minha leitura míope.
Preferia o meu ouvido amigo. E ainda por cima fiquei sabendo que o Paul McCartney também não lia. Aí que
eu não ia ter ânimo pra aprender mesmo...
Quando fui ensinada a tocar violão popular, lendo as cifras no caderninho, desenvolvi com o tempo a
habilidade de emular as músicas que ouvia no rádio, fita cassete ou LP.
Claro que eram sempre coisas menos complicadas, mas já ficava toda feliz dando conta
daquelas canções que queria cantar e tocar.
Estado de Minas, Cultura, 8 dez. 2009, p. 10. Fragmento.

Nesses dois textos, a respeito da habilidade de improvisar, as opiniões dos autores são
A) complementares.
B) confusas.
C) diferentes.
D) excludentes.
268. Nesses dois textos, a respeito da habilidade de improvisar, as opiniões dos autores são
A) complementares.
B) confusas.
C) diferentes.
D) excludentes.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 6. 325 A 349
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
269. Leia os textos abaixo. A rosa com cirrose
Antirrosa atômica
Texto 1 Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
A ROSA DE HIROSHIMA

Pensem nas crianças Moraes, Vinicius de. In: Ítalo Moriconi (Org.).
Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de
Mudas telepáticas Janeiro: Objetiva, 2001. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
Texto 2

HIROSHIMA

1945
Em 1945, Hiroshima tinha apenas 350 mil habitantes, dos quais morreram cerca de 140 mil no momento do
ataque ou meses depois. Incluindo os desaparecidos e aqueles que morreram de doenças como o câncer
(consequência da explosão, que liberou uma onda de choques, raios de calor e radiação), as autoridades de
Hiroshima calculam um número total de mortos de cerca de 237 mil pessoas.
Disponível em: <http://www.google.com.
br/#q=hiroshima&hl=pt-BR&rlz=1W1ADSA_pt->. Acesso em: 08 mar. 2010.

Em relação ao tema tratado, esses textos apresentam abordagens


A) complementares.
B) idênticas.
C) opostas.
D) subjetivas.
269. Em relação ao tema tratado, esses textos apresentam abordagens
A) complementares.
B) idênticas.
C) opostas.
D) subjetivas.
PROVA BRASIL 2019: NÍVEL 7. 350 A 374
270. Leia o texto a seguir e responda.

TEXTO I

QUEIMADAS

A prática de realizar queimada promove uma série de problemas de ordem ambiental, tal fato tem ocorrido em
diferentes pontos do planeta, os países subdesenvolvidos são os que mais utilizam esse tipo de recurso.
As queimadas são mais frequentes em áreas rurais que praticam técnicas rudimentares de preparo da terra,
quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e
preparar o solo, esse recurso não requer investimentos financeiros.
Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o desenvolvimento da agricultura é uma ação
totalmente negativa, uma vez que o solo perde nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes
no mesmo que garante a fertilidade, dessa forma, a fina camada da superfície fica empobrecida e ao decorrer de
consecutivos plantios a situação se agrava gradativamente resultando na infertilidade.

http://www.alunosonline.com.br/geografia/queimadas.html
TEXTO II
Em relação a essa leitura, é possível afirmar que
A QUEIMADA (A) os textos I e II não estão relacionados tematicamente.
(B) apenas o texto II trata de um problema grave provocado
(...) pelas queimadas.
A queimada! A queimada é uma fornalha! (C) os textos I e II apresentam uma crítica a respeito do uso das
A irara — pula; o cascavel — chocalha... queimadas.
Raiva espuma o tapir! (D) o texto II apresenta uma crítica aos países que utilizam as
... E às vezes sobre o cume de um rochedo queimadas.
A corça e o tigre — náufragos do medo —
Vão trêmulos se unir!
(...)
Então passa-se ali um drama augusto...
N'último ramo do pau-d'arco adusto
O jaguar se abrigou...
Mas rubro é o céu... Recresce o fogo em mares...
E após... tombam as selvas seculares...
E tudo se acabou!...

Castro Alves
http://poetacastroalves.blogspot.com/2008/03/queimada-c
astro-alves
270. Em relação a essa leitura, é possível afirmar que
(A) os textos I e II não estão relacionados tematicamente.
(B) apenas o texto II trata de um problema grave provocado pelas queimadas.
(C) os textos I e II apresentam uma crítica a respeito do uso das queimadas.
(D) o texto II apresenta uma crítica aos países que utilizam as queimadas.
PROVA BRASIL 2015: NÍVEL 5. 300 A 324
271. Leia as cartas de leitor a seguir e responda.

Texto 1

Pedágios

"Depois de um ano de esforço estudantil, minha filha foi recompensada com a aprovação no vestibular da
Unesp. Fui, então, levá-la de carro até Assis. Há muito tempo não ia para aqueles lados e fiquei muito surpreso
com a boa qualidade da estrada até a cidade: pistas duplas, bom asfalto etc. Só que tive uma outra surpresa
muito desagradável: a quantidade exagerada de pedágios e as tarifas exorbitantes.
Para um trecho de 430 km, enfrentei 9 pedágios, ou melhor, 18 --contando a volta--, e tive de pagar cerca
de R$ 140, mais ou menos o mesmo que gastei de gasolina.
Depois disso, acho que este modelo de gestão privatista de estradas precisa ser revisto. A excelência das
estradas estaduais não pode ser justificada com pedágios tão caros, até porque já recolhemos aos cofres
públicos altas taxas de IPVA."
MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP)
Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2015. Adapt.
Texto 2

Pedágios

"Quando as pessoas desandam a atacar os pedágios nas estradas paulistas, por mera questão política, será
que não atentam para a qualidade das rodovias paulistas? Será que não enxergam que as estradas duplicadas,
bem conservadas e bem-sinalizadas, têm contribuído para que muitas vidas sejam preservadas? É só comparar os
índices de acidentes e de mortes nas estradas paulistas com outras do país; e olha que São Paulo tem a maior
frota de veículos. É só comparar os acidentes e mortes nas próprias estradas paulistas antes e depois da
duplicação das rodovias. Eu não teria coragem de sair da minha cidade, Jaú, no centro do Estado, e seguir até São
Paulo, numa extensão de 300 quilômetros, se não tivesse todas as rodovias duplicadas --rodovias Engenheiro
Paulo Nilo Romano, Washington Luiz, Anhanguera e Bandeirantes--, mesmo tendo que desembolsar entre ida e
volta cerca de R$ 85 de pedágio. Eu prefiro segurança."

JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP)


Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível
em:http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.
271. Considerando-se as duas cartas, pode-se dizer que
(A) Em ambos os textos, os leitores concordam com as cobranças caras nos pedágios das
estradas paulistas.
(B) no texto 1, o leitor não se surpreende com a qualidade das rodovias que vão para o interior.
No texto 2, o leitor faz o mesmo, só que em outras palavras.
(C) no texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se incomodar com o valor dos
pedágios. No texto 1, o leitor afirma a mesma coisa, só que com outras palavras.
(D) no texto 1, o leitor se surpreendeu com a boa qualidade das estradas, mas afirma que os
pedágios são muito caros. No texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se
incomodar com o valor dos pedágios.
271. Considerando-se as duas cartas, pode-se dizer que
(A) Em ambos os textos, os leitores concordam com as cobranças caras nos pedágios das
estradas paulistas.
(B) no texto 1, o leitor não se surpreende com a qualidade das rodovias que vão para o interior.
No texto 2, o leitor faz o mesmo, só que em outras palavras.
(C) no texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se incomodar com o valor dos
pedágios. No texto 1, o leitor afirma a mesma coisa, só que com outras palavras.
(D) no texto 1, o leitor se surpreendeu com a boa qualidade das estradas, mas afirma que os
pedágios são muito caros. No texto 2, o leitor afirma que prefere segurança e diz não se
incomodar com o valor dos pedágios.
PROVA BRASIL 2017: NÍVEL 5. 300 A 324
272. Leia o texto a seguir e responda.

TEXTO I
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada.
MANUEL BANDEIRA. “Evocação do Recife.” In Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
TEXTO II
Defesa da inventividade popular (“o povo é o inventa-línguas”, Maiakovski) contra os burocratas da sensibilidade,
que querem impingir ao povo, caritativamente, uma arte oficial, de ‘boa consciência’, ideologicamente retificada,
dirigida.
(...)
Mas o povo cria, o povo engenha, o povo cavila. O povo é o inventa-línguas, na malícia da mestria, no matreiro da
maravilha. O visgo do improviso, tateando a travessia, azeitava o eixo do sol... O povo é o melhor artífice.

* Maiakovski – poeta russo que viveu entre 1893 e 1930.


Haroldo de Campos. “Circulado de Fulô”, in Isto não é um livro de viagens. 16 fragmentos de “Galáxias”. CD gravado no Nosso
Estúdio, São Paulo, para a Editora 34, Rio de Janeiro, 1992

Em relação aos textos I e II, observa-se a valorização do falar do povo brasileiro. No entanto, há um trecho do
texto I que apresenta uma crítica negativa em relação a esse falar.
Marque a opção que contém essa crítica.
(A) “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros”
(B) “Vinha da boca do povo na língua errada do povo”
(C) “Língua certa do povo”
(D) “Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”
Em relação aos textos I e II, observa-se a valorização do falar do povo brasileiro. No entanto, há
um trecho do texto I que apresenta uma crítica negativa em relação a esse falar.
Marque a opção que contém essa crítica.
(A) “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros”
(B) “Vinha da boca do povo na língua errada do povo”
(C) “Língua certa do povo”
(D) “Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”

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