Burle Marx é considerado o maior paisagista brasileiro, considerado um dos
maiores paisagista do século XX no Brasil, sendo autor de praças e jardins do Plano Piloto. Marx trouxe em seus projetos a ideia de arte e arquitetura moderna, rejeitando as flores exóticas, as quais são compostas em jardins públicos e particulares, onde ele trouxe para os espaços, as vegetações nativas. O seu pensamento era em todos os aspectos do meio, sendo eles: a topografia, meio ambiente, a arquitetura e na plasticidade em projetar jardins e praças. As plantas nativas são expostas às condições populares da região, o que faz com que a importância das plantas nativas seja elevada pois estão perfeitamente adaptadas à todas as variações climáticas e físicas da região, tornando-se ótima opção para a implantação de vegetações originária do lugar. Entre outras importâncias das plantas nativas, esta em conservar a qualidade do ar e do dolo, onde o gás carbônico é absorvido pelas plantas, maior quantidade do que das espécies que são apenas compatíveis a região. O movimento moderno no paisagismo, significa ruptura e construção. A ruptura deixa de lado os modos de projetar do Ecletismo, do qual se conserva a prática de lidar com vegetações nativas, já desenvolvidas. A construção apesenta novos espaços, os quais se identificam com a paisagem local, da qual extraem elementos para a execução da construção e partem de novos hábitos sociais que se delineiam no período de sua geração. No paisagismo moderno brasileiro, apresenta a forma de utilização das plantas de forma vinculada onde a ideia de criação espaços de estar e de setorização. A vegetação participa do espaço como elementos, aos quais tridimensional o espaço. A composição apresenta canteiros de formas puras geométricas ou orgânicas, com utilização de massas de cor, em pisos e elementos verticais e valorização de espécies nativas e de formas esculturais, implantando espaços de lazeres, sob estruturação de maneiraria formal e funcional do espaço.