Você está na página 1de 1

Eu – enfermeiro

Murilo – Amigo de faculdade, enfermeiro, pai de minha afilhada

Claudia – esposa do Murilo

Fernanda – filha do Murilo, afilhada

É só mais um dia como outro qualquer, acordo com gosta amargo da noite passada que foi
regada a bebidas, drogas e amores liquefeitos.

Sento a beira da cama e fico olhando meu reflexo na janela, e ao fundo vejo um casal de
pássaros felizes namorando, se pudesse adivinhar diria que eles devem ter menos que 2 anos
de relação.

Pipipipipipipipipipipipipi, é o barulho ensurdecedor do despertados, não sei pq ainda deixo isso


ligado se não preciso do mesmo para acordar, a verdade é que preciso de um clonazepam para
dormir isso sim.

Lembro que não tomei banho ainda como um zumbi vou caminhando até banheiro, ligo o
chuveiro e deixo a água quente percorrer todo meu corpo, me sinto em paz neste momento é
quando meu celular toca, é alguém do hospital, o plantão não é meu, mas isso nunca foi um
empecilho para que me ligassem.

Sem olhar já sei que deve ser o Murilo, eu o amo, mas as vezes penso em desligar o telefone,

Atendo sem falar nada, e como de costume ele fala “e aí mano como vc está?” sei que ele está
preocupado, mas acho que já passei da idade de ter uma babá.

Estou bem eu acho! Não foi desta vez que acordei em um beco escuro sem meu rim, risadas
seguidas de um silencio mortal.

Hj vou fazer lasanha se vc quiser passa lá em casa a Cláudia e a Fernanda estão perguntando
por vc, ainda lembra que tem uma afilhada com nome de Fernanda né?

Mais risadas, seguidas de um sim prolongado.

Você também pode gostar