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Diversos artistas que trabalharam para a corte espanhola fizeram autorretratos para
que fossem exibidos juntamente com os da família real,o espanhol Diego Velázquez
(1599-1660), que em 1656 pinta o quadro As Meninas, em que retrata toda a família
real, os criados, o rei, a rainha, e o próprio artista, todos juntos, em seu
estúdio. ele lança a ideia de um olhar refletido, como se todos os personagens não
olhassem para o pintor, Velázquez, que está também retratado ao lado deles. É como
se todos se voltassem ao espectador do quadro, e ao fundo, pode-se ver um espelho
onde está o reflexo do rei e da rainha.
Francisco de Goya (1746-1828) em 1799 produziu sua famosa série de gravuras “Os
caprichos”, em que fazia uma sátira à sociedade espanhola do século XVIII.
ele colocou na folha de rosto uma gravura com seu próprio autorretrato, com uma
expressão enigmática,
Suas pinturas ilustram a definição da pintura Romântica feita pelo filósofo Georg
Hegel (1770-1831). Ele argumentava que a pintura e a música românticos não
expressavam somente o espírito das épocas e dos indivíduos, mas também a vida
subjetiva – a aflição, a agonia, os sentimentos profundos, o medo, o amor.
Alguns artistas como Cézanne e Monet saíram dos ateliês para pintar ao ar livre, os
artistas de vanguarda, rejeitavam a pintura histórica, gênero mais em voga na
época. Por este motivo, eram acusados de não se darem ao trabalho de terminar seus
quadros, como se eles aparentassem inacabados. Aliás, por que buscar retratar a
realidade se as máquinas fotográficas já o faziam? (HARRISON, 2001).
Vincent Van Gogh (1853-1890) foi um pintor holandês que pintou a si mesmo mais de
20 vezes,cores vibrantes, poucos contrastes de claro e escuro e com pinceladas
marcadas, estilo que ficou conhecido como neoimpressionismo. Van Gogh utilizava
seus retratos como forma de expressão. Em uma das cartas que escreveu a seu irmão
Theo, Van Gogh declara que apesar de as pessoas falarem que é difícil conhecer a si
mesmo, ele considerava que pintar a si mesmo também não era tarefa fácil, ainda
mais se fosse para ser diferente de uma fotografia (GAY, p. 121, 2008).