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MODELO REGULAR

Autoria

Prof. Me. Thiago Souza Moreira

Unidade

Unidade 1 - Definições, Pressupostos Importância e Metodologia da Teologia Bíblica.

Tópicos abordados

1. Definição de Teologia Bíblica

2. Pressupostos da Teologia Bíblica

3. Importância da Teologia Bíblica

4. Metodologia da Teologia Bíblica

Objetivos da Unidade

 Definir o conceito de Teologia Bíblica do Novo Testamento

 Abordar sobre o valor dos pressupostos na elaboração de uma Teologia Bíblica do


Novo Testamento

 Destacar a importância e benefícios da Teologia Bíblica do Novo Testamento

 Discutir sobre a metodologia utilizada na elaboração de uma Teologia Bíblica do


Novo Testamento
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Teologia Bíblica do Novo Testamento

Seja bem-vindo(a) às nossas discussões sobre Teologia Bíblica do Novo Testamento.


Saiba que esta disciplina tem como propósito auxiliar na compreensão do processo de
desenvolvimento dos principais temas teológicos presentes nos livros do Novo Testamento.
Ao final desta disciplina desejamos que você seja capaz de analisar as perspectivas dos
autores bíblicos sobre os principais temas e de elaborar um esboço do conteúdo teológico de
cada livro.

Nesta primeira unidade iremos tratar alguns aspectos introdutórios sobre a Teologia
Bíblica do Novo Testamento, incluindo sua definição, seus pressupostos, sua importância e
sua metodologia. Vamos conhecer cada um destes aspectos?

1. Definição de Teologia Bíblica

Devemos iniciar os estudos da Teologia Bíblica do Novo Testamento definindo os


termos presentes no próprio título da disciplina:

Teologia – se refere ao estudo sobre Deus, seu caráter, plano e ações no mundo. É uma
palavra composta por dois termos gregos: theos (Deus) e logos (palavra).

Bíblica – faz referência ao meio pelo qual podemos estudar Deus, através de sua
revelação, a Bíblia.

Novo Testamento – delimita a extensão do nosso estudo, concentrando a atenção nos


27 livros presentes no Novo Testamento.

Tendo este entendimento inicial em mente podemos partir para uma definição mais
elaborada sobre a disciplina. James Hamilton (2016, Posição 155 da versão do Kindle) define
Teologia Bíblica como:

A perspectiva interpretativa refletida no modo como os autores bíblicos


apresentaram sua compreensão de Escrituras anteriores, da história redentiva, e dos
eventos que eles descrevem, relatam, celebram, ou tratam nas narrativas, poemas,
provérbios, cartas e apocalipses.

Note que a definição de Hamilton destaca a forma com os autores bíblicos


compreenderam três realidades: 1) os textos bíblicos que já haviam sido escritos
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anteriormente; 2) a história do mundo, desde a sua criação; e, 3) os eventos que estavam


descrevendo. Dessa forma, tal definição destaca que os autores bíblicos não escreviam sem
fundamentos, pelo contrário, avaliavam as circunstâncias e eventos de sua época tendo como
base a história e a própria Escritura.

Outra definição, ainda mais específica, nos é fornecida por Marcos Granconato (2014,
p.15), fazendo referência exclusivamente à Teologia Bíblica do Novo Testamento:

Teologia do Novo Testamento é o arranjo ordenado das doutrinas reveladas ou


reafirmadas por Deus no século 1, detectadas nos escritos neotestamentários e
usadas com o fundamento singular e intocável na construção do pensamento, da
ética e do padrão funcional da igreja cristã autêntica.

Nesta definição podemos notar algumas questões que serão importantes durante a
nossa discussão. Em primeiro lugar, Teologia Bíblica do Novo Testamento é um arranjo
ordenado de doutrinas. Isso significa que há uma organização que facilite o entendimento do
que os autores bíblicos escreveram. Em segundo lugar, tais doutrinas foram reveladas ou
reafirmadas por Deus, indicando que Ele é quem revela a sua vontade. Por fim, outro ponto
importante é a constatação que a teologia do Novo Testamento é o fundamento da vida da
igreja cristã autêntica, desde o primeiro século.

[Por dentro da história] O estudo da Teologia Bíblica como disciplina formal surgiu no
período da Reforma Protestante, tendo como objetivo principal a correção das especulações
teológicas contrárias à Bíblia promovidas pela igreja da época. Entretanto, influenciada pelo
racionalismo iluminista, posteriormente a disciplina passou a ter como propósito avaliar e
arbitrar, por meio da razão humana, não apenas os ensinos da igreja, mas o próprio conteúdo
presente nas Escrituras (THIELMAN, p.24).

Evidentemente, não é esta a abordagem que seguiremos em nossa discussão. Pelo


contrário, analisaremos a perspectiva teológica dos autores do Novo Testamento ao entender
que seus escritos são verdadeiros, confiáveis e ausentes de erros, como será aprofundado no
próximo tópico que aborda a questão dos pressupostos da teologia bíblica. Vamos aprender
juntos?

[Indo além] Segue recomendação de vídeo para auxiliar na definição de teologia


bíblica: https://youtu.be/eW3NqujSu4g
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2. Pressupostos da Teologia Bíblica

Uma questão importante no debate sobre o estudo teológico envolve a questão dos
pressupostos do pesquisador. Até que ponto os pressupostos do pesquisador interferem no
resultado de sua pesquisa? É possível fazer uma pesquisa absolutamente neutra de
pressupostos? Os pressupostos são sempre negativos, ou existem pressupostos positivos na
pesquisa teológica? G. K. Beale (2018, p.26) responde algumas destas questões da seguinte
maneira:

Todos os intérpretes têm pressupostos, e alguns deles são negativos e distorcem o


sentido originalmente pretendido em textos antigos, enquanto outros pressupostos
são positivos e realmente conduzem o intérprete à verdade dos textos. Os
pressupostos dos próprios escritores bíblicos manifestos nas Escrituras são capazes
de corrigir, por meio da atuação do Espírito Santo, as lentes dos pressupostos de
seus leitores.

Assim, a presença de pressupostos por parte do pesquisador e intérprete do Novo


Testamento não é apenas inevitável como também pode ser benéfica quando utilizada de
maneira adequada. Diante disso, vamos ver juntos alguns pressupostos fundamentais para a
interpretação da Bíblia?

a) A existência do Deus Criador

O primeiro pressuposto fundamental para a pesquisa da Teologia Bíblica do Novo


Testamento está relacionado à existência de um Deus que cria o Universo e tudo o que nele
há. Fazer teologia sem o pressuposto da existência de Deus implica em estudar apenas fábulas
e mitos indignos de serem estudados.

b) A Bíblia como revelação inspirada de Deus

Outro pressuposto importante relaciona-se ao entendimento de que as Escrituras do


Antigo e Novo Testamento são revelação de Deus para que o ser humano possa conhecer Seu
caráter e plano. Tal revelação é inspirada e por isso é ausente de erros e repleta de autoridade
para direcionar a vida humana.
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[Tabela 1] Os livros do Novo Testamento

Fonte: http://www.pibci.org.br/2014/conteudo.asp?codigo=1311

c) A compreensibilidade da revelação

Este terceiro pressuposto indica que a revelação inspirada por Deus, fornecida por
meio dos autores humanos, é possível de ser compreendida de maneira clara e suficiente, o
que torna possível o exercício da pesquisa na área.

Portanto, podemos concluir que os pressupostos são importantes para uma


hermenêutica saudável do texto bíblico, orientando-nos para um caminho adequado na
pesquisa da Teologia Bíblica.

[Indo além] Para se aprofundar mais sobre o tema, segue indicação de leitura da parte
um: introdução (p.11-210) do livro “Teologia Sistemática”, volume 1 de Norman Geisler.
Disponível em: https://bibliogratuita.curatoriaeditora.com.br/mod/scorm/player.php?
currentorg=StQIlRITxrmUs_organization&a=6081&scoid=12156&sesskey=CBx3mK9jdb&d
isplay=popup&mode=normal
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3. Importância da Teologia Bíblica

Após considerarmos a definição e os pressupostos da Teologia Bíblica, veremos agora


a importância desta disciplina. Assim, elencaremos cinco motivos fundamentais para
estudarmos Teologia Bíblica. Vamos ver cada um deles?

a) A Teologia Bíblica exibe o progresso da revelação divina

O estudo da Teologia Bíblica favorece a compreensão da revelação de Deus de


maneira progressiva. Como destaca o autor da epístola aos Hebreus, Deus se revelou em
diversos momentos e de diversas maneiras na história (Hb 1.1-2). Isso significa que a
compreensão do caráter e plano de Deus não se deram instantaneamente em um único período
da história, pelo contrário, Deus se revelou de várias maneiras e em diversos contextos, que
quando somados auxiliam na compreensão desta revelação progressiva.

b) A Teologia Bíblia protege contra desvios doutrinários

Outro ponto importante no estudo da Teologia Bíblica é o elemento doutrinário.


Através de uma boa Teologia Bíblica não apenas compreendemos melhor as doutrina
ensinadas na Palavra de Deus, como também podemos evitar e corrigir falsas concepções
presentes em nossa cultura. Tal exercício é fundamental para a vida de todo cristão, pois como
afirma Granconato (2014, p.23), “a teologia do Novo Testamento, além de definir os
contornos do verdadeiro cristianismo, protege o crente da superstição, capacita-o a fugir das
vãs filosofias e torna a vida do santo mais fértil para o florescimento de retidão ainda maior”.

c) A Teologia Bíblica valoriza o contexto histórico-cultural da revelação

Como dito acima, a revelação de Deus foi dada de maneira progressiva na história,
sendo fornecida dentro uma grande diversidade cultural. Assim, a boa Teologia Bíblica não
aborda a revelação de maneira genérica e atemporal, pelo contrário, considera e valoriza o
contexto histórico-cultural da sociedade em que a revelação foi dada ao entender que tal
consideração é fundamental para uma interpretação adequada das passagens bíblicas, pois,
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como afirma Zuck (1994, p.89) “em qualquer cultura ou época, os escritores de um
documento, assim como os leitores, sofrem a influência do contexto social.”

[Indo além] Para se aprofundar mais sobre o tema, segue indicação de leitura do
capítulo quatro: a transposição do abismo cultural (p.87-111) do livro “A Interpretação
Bíblica”, de Roy B. Zuck. Disponível em:
https://bibliogratuita.curatoriaeditora.com.br/mod/scorm/player.php?
currentorg=RNjunnIOx6Vkh_organization&a=7056&scoid=14108&sesskey=CBx3mK9jdb&
display=popup&mode=normal

d) A Teologia Bíblica valoriza e se utiliza de uma boa exegese bíblica

Outro ponto importante no estudo da Teologia Bíblica é que esta disciplina se


fundamenta em uma firme e robusta exegese bíblica, evitando o uso de textos fora do seu
contexto para provar determinadas visões doutrinárias. “A Teologia Bíblica alivia, até certo
ponto, a situação triste da qual até as doutrinas fundamentais da fé parecem depender,
principalmente do testemunho isolado de textos-prova” (VOS, 2010, p.30)

Teologia Prática
Como mudar e crescer
Teologia Histórica
Beneficiando-se dos servos do passado
Teologia Sistemática
Unifica "fruto" da teologia bíblica
Teologia Bíblica
Afirmações proposicionais, doutrina
Exegese
Tradução, vocabulário, gramática, sintaxe
Hermenêutica
Método gramatical, histórico
Cânon
Inspiração, inerrância, autoridade, suficiência

[Figura
1]: Pirâmide Teológica
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Fonte: Baseado em MACDONALD, 2016, p.120.

A figura acima, chamada de pirâmide teológica, destaca que toda boa teologia deve ser
alicerçada em uma firme base hermenêutico-exegética. Da mesma forma, esta base deve
conduzir aos pontos mais altos da pirâmide, produzindo teologias bíblico-sistemáticas que
estão arraigadas em uma pesquisa bíblica séria e profunda.

e) A Teologia Bíblica unifica a visão do plano redentor de Deus

Por fim, o último aspecto que queremos acrescentar à nossa discussão para destacar a
importância da Teologia Bíblica é a capacidade desta disciplina em transmitir uma visão
unificada do plano redentor de Deus através da história. Ao abordar a teologia dos autores
bíblicos dentro do contexto histórico-cultural de suas épocas, a Teologia Bíblica ajuda-nos a
montar um quadro global sobre como o plano redentor de Deus se desenvolveu, e continua a
se desenvolver, em cada etapa da história humana.

Assim, desejamos que você tenha compreendido o valor e a importância da Teologia


Bíblica para os seus estudos. E tendo isso em mente, partiremos agora para discutir qual deve
ser a metodologia de uma boa Teologia Bíblica. Vamos descobrir juntos?

4. Metodologia da Teologia Bíblica

Antes mesmo de tratarmos sobre a metodologia da Teologia Bíblica do Novo


Testamento, precisamos abordar brevemente sobre a legitimidade da pesquisa nesta área. Em
sua teologia do Novo Testamento, Howard Marshall (2007, p.15-16) destaca que alguns
críticos se posicionaram contra a legitimidade de tal pesquisa, levantando quatro motivos para
isso: (1) história e teologia não deveriam se misturar, e por isso, os estudiosos do Novo
Testamento deveriam restringir seu papel à uma abordagem histórica do período do Novo
Testamento; (2) a própria natureza do material restringe o estudioso a escrever apenas um
relato histórico dos primeiros cristãos; (3) a análise restrita aos documentos neotestamentários
é uma limitação imposta de maneira artificial; e, (4) a diversidade teológica presente nos
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escritos impede a extração de uma única teologia do Novo Testamento. Porém, tais
argumentos já foram refutados por diversos outros estudiosos, e talvez, a resposta mais
convincente para a legitimidade da pesquisa em Teologia do Novo Testamento seja o grande
número de obras escritas por diversos estudiosos ligados a linhas teológicas distintas, mas
unidos na mesma proposta de estudo.

Dessa forma, alicerçados na pesquisa destes diversos estudiosos do Novo Testamento,


podemos compreender quais são os métodos utilizados para se chegar a uma boa Teologia
Bíblica. Como afirma Vos (2010, p.28), “o método da teologia bíblica é, predominantemente,
determinado pelo princípio da progressão histórica”. Marshall (2007, p.21) também aborda a
questão ao afirmar que:

O propósito de quem estuda a teologia do Novo Testamento é investigar a evolução


dos pensamentos dos escritores do Novo Testamento a respeito de Deus e do mundo,
mais especificamente do mundo dos seres humanos, bem como a forma como ambos
se relacionam.

Por outro lado, Roy Zuck (2008, p.14) destaca um ponto interessante ao afirmar que
“como o Novo Testamento foi escrito em um período de tempo muito mais condensado que o
Antigo Testamento, um “período de tempo” ou organização diacrônica dos escritos, conforme
feito em algumas teologias do Antigo Testamento, não é exequível.” Isso significa que,
diferentemente de algumas abordagens relacionadas a períodos históricos, utilizadas no
Antigo Testamento, a abordagem utilizada para a Teologia do Novo Testamento leva em
consideração alguns outros aspectos. Vamos ver quais são eles? (ZUCK, 2008, p.14-18).

a) Organização por autor com base nas categorias da Teologia Sistemática

Nesta metodologia, o estudioso do Novo Testamento se utiliza das divisões propostas


pela Teologia Sistemática (Teologia Própria, Bibliologia, Angelologia, Cristologia,
Pneumatologia, Antropologia, Hamartiologia, Soteriologia, Eclesiologia e Escatologia),
buscando analisar como cada autor do Novo Testamento trata destas áreas doutrinárias.

b) Organização por indivíduos com base na categoria teológica utilizada por eles
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Nesta abordagem, os indivíduos podem ser escritores ou não escritores do Novo


Testamento. Um exemplo comum é a abordagem sobre a contribuição teológica de Jesus nos
Evangelhos, mesmo que Jesus não tenha escrito nenhum deles. Além disso, esta metodologia
não se limita às grandes divisões da Teologia Sistemática, abordando ênfases teológicas
destacadas por cada indivíduo.

c) Organização conciliadora entre as categorias da Teologia Sistemática e dos escritores

Esta metodologia utiliza as grandes divisões doutrinárias da Teologia Sistemática


como uma macroestrutura unificadora, porém, aborda cada divisão e subdivisão de um autor
neotestamentário por vez.

d) Organização fundamentada na história e na crítica

Esta metodologia está alicerçada em documentos históricos e abordagens críticas de


tais documentos, em uma tentativa de reconstruir a teologia presente nestes documentos
históricos do período neotestamentário.

Em nosso material, faremos uso da segunda abordagem: organização por indivíduos


com base na categoria teológica utilizada por eles, pois acreditamos que tal abordagem
demonstra melhor a perspectiva e ênfases dos autores e indivíduos do Novo Testamento,
deixando em segundo plano a abordagem de categorias pré-formuladas que podem
condicionar a leitura do estudante do Novo Testamento. Além disso, tal abordagem concentra
seu foco no cânon do Novo Testamento, partindo do pressuposto que os 27 livros são
inspirados por Deus, e por isso, dignos de confiança.

[Indo além] Para se aprofundar mais sobre o tema, segue indicação de leitura do capítulo um:
Como fazer uma teologia do Novo Testamento? (p.15-44) do livro “Teologia do Novo
Testamento”, de I. Howard Marshall. Disponível em:
https://bibliogratuita.curatoriaeditora.com.br/mod/scorm/player.php?
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currentorg=teologia_do_novo_testamento_organization&a=7261&scoid=14520&sesskey=6k
n9JNQhSB&display=popup&mode=normal

Por fim, Marshall (2007, p.42-44) resume a abordagem sobre a metodologia para a
construção de uma Teologia do Novo Testamento com algumas diretrizes úteis para o
estudioso das Escrituras:

a) O próprio cânon define a extensão da pesquisa (os 27 livros do Novo Testamento)

b) A compreensão dos escritos neotestamentários deve se dar dentro do contexto de


alguns elementos: as escrituras judaicas, o pensamento de mundo da época, a evolução
do pensamento cristão primitivo, e a literatura cristã posterior.

c) A obra e os ensinamentos de Jesus devem ser alvo de total atenção por parte do
estudioso do Novo Testamento, pois são o fundamento para o desenvolvimento da visão
teológica dos autores bíblicos.

d) Os escritos do Novo Testamento devem ser analisados no âmbito da missão cristã


instituída por Jesus e seus discípulos.

e) A Teologia do Novo Testamento é composta de algumas fases: descrição da teologia de


cada livro neotestamentário; análise das ênfases teológicas de cada autor/indivíduo; e,
síntese harmônica das teologias presentes em todo o cânon do Novo Testamento.

[Resumindo] Nesta primeira unidade abordamos alguns aspectos introdutórios sobre a


Teologia Bíblica do Novo Testamento. Primeiramente, estabelecemos o conceito de Teologia
Bíblica do Novo Testamento abordando alguns termos e definições que estudiosos da área
apresentam sobre o assunto. Também tratamos a respeito do valor dos pressupostos na
construção de uma Teologia Bíblica, destacando alguns pressupostos fundamentais na tarefa
de interpretação bíblica. Em terceiro lugar, discutimos sobre a importância da Teologia
Bíblica, ressaltando alguns benefícios desta disciplina. Por fim, investimos na discussão sobre
a metodologia que deve ser utilizada na elaboração de uma Teologia Bíblica do Novo
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Testamento, apresentando alguns modelos metodológicos e ressaltando algumas diretrizes que


norteiam a tarefa do estudioso das Escrituras.

Esperamos que você tenha usufruído da discussão introdutória sobre a disciplina


Teologia Bíblica do Novo Testamento. Aguardamos você na próxima unidade, na qual
trataremos sobre a Teologia presente nos Evangelhos. Até lá!

Expandindo o Conhecimento

 Livros:

GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.

LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.

MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003

 Sites:

O que é Teologia Bíblica?


https://bibotalk.com/textos/o-que-e-teologia-biblica/

 Vídeos:

Por que uma Teologia Bíblica do Novo Testamento?


Disponível em: https://youtu.be/wFZEXfY_REU

Referências Bibliográficas:

BEALE, G.K. Teologia Bíblica do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2018.

GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Volume 1. São Paulo: CPAD, 2011.

GRANCONATO, Marcos. Fundamentos da Teologia do Novo Testamento. São Paulo:


Mundo Cristão, 2014.

HAMILTON, James M. Jr. O que é Teologia Bíblica? São José dos Campos: Fiel, 2016.
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MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003.

THIELMAN, Frank. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Shedd Publicações, 2007.

ZUCK, Roy B., editor. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

ZUCK, Roy B. A interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1994.

MACDONALD, James; KELLEMEN, Bob; VIARS, Steve. Aconselhamento bíblico


cristocêntrico. São Paulo: EBR, 2016.

VOS, Geerhardus. Teologia Bíblica – Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Cultura
Cristã, 2010.

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