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Caracterização Matemática
Ax = λx
Onde λ é um número.
Em notação matricial:
( A − λI ) ⋅ x = 0
Autovalores e Autovetores
Esse sistema linear homogêneo de equações tem uma
solução não trivial se e somente se o determinante da
matriz dos coeficientes é zero. Assim:
Teorema 2:
− 5 2
A=
2 − 2
− 5 2 x1 x1
A⋅ x =
2 − 2 x = λ x
2 2
−5−λ 2
D (λ ) = det( A − λI ) = =0
2 −2−λ
(− 5 − λ )(−2 − λ ) − 4 = 0
λ2 + 7λ + 6 = 0
λ1 = −1
λ2 = −6
Autovalores e Autovetores
b) Determinação dos autovetores
λ = λ1 = −1
− 4 2 x1 0
2 − 1 x = 0
2
λ = λ1 = −6
1 2 x1 0
2 4 x = 0
2
2
x1 =
− 1
Autovalores e Autovetores
Aplicações na Engenharia
d 2 x1
m1 2
= − k1x1 + k2 ( x2 − x1 )
dt
d 2 x2
m2 2
= k2 ( x1 − x2 ) + k3 x2
dt
Autovalores e Autovetores
Se x = (x1,x2)t é o vetor deflexão, então podemos
reescrever as equações acima na forma:
d 2x
2
= A⋅ x
dt
Uma solução desta equação diferencial é dada por:
x = veiwt
Onde:
v é um vetor
eiwt = cos( wt ) + i ⋅ sin( wt ), com i = - 1
d2y M
=
dx 2 EI
Onde:
d2y
2
é a curvatura
dx
M é o momento de curvatura
E é o módulo de elasticidade
I é o momento de inércia da seção transversal sobre o eixo neutro
Autovalores e Autovetores
Considerando o corpo livre na Figura abaixo, o momento
de curvatura em x é M = -Py. Então:
d2y
+ p2 y = 0
dx 2
Onde:
P
p2 =
EI
Autovalores e Autovetores
Para esse sistema, sujeita às condições de contorno y(0)
= y(L) = 0, a solução geral é dada por:
n 2π 2 EI
p= 2
, n = 1,2,K
L
Isto pode ser entendido como uma deformação da carga
porque elas representam os níveis nos quais as colunas
movimentam-se em cada deformação sucessiva. Na
prática, em geral, o autovalor correspondente a n = 1 é o
de interesse porque a quebra usualmente ocorre quando a
primeira coluna se deforma. Assim, a carga crítica pode
ser definida como:
π 2 EI
pcrit =
L2
Autovalores e Autovetores
Soluções Numéricas
n
sk = ∑ xik , 1 ≤ k ≤ n
i =1
Então:
k −1
∑ ai sk −i + kak = 0, k = 1,2,K, n
i =0
O polinômio procurado é:
P ( x) = x3 − 6 x 2 + 11x − 6
[
P (λ ) = (−1) n λn − p1λn−1 − p2λn−2 − K − pn−1λ − pn ]
Autovalores e Autovetores
Método de Leverrier
Ou seja:
A soma dos autovalores
s1 = p1 = tr ( A) de A é igual ao traço de
A.
Autovalores e Autovetores
Então, desde que os autovalores de Ak são a ka potência
dos autovalores de A, temos:
sk = tr ( Ak )
1 1 − 1
A= 0 0 1
− 1 1 0
2 0 0
s2 = tr ( A2 ), A ⋅ A = − 1 1 0, s2 = 5
− 1 − 1 2
2 2 − 2
s3 = tr ( A3 ), A2 ⋅ A = − 1 − 1 2 , s3 = 1
− 3 1 0
p1 = s1 ⇒ p1 = 1
2 p2 = s2 − p1s1 ⇒ p2 = 2
3 p3 = s3 − p1s2 − p2 s1 ⇒ p3 = −2
Assim:
λ1 > λ2 ≥ K ≥ λn
Seja ainda a seqüência yk definida por:
yk +1 = Ayk , k = 0,1,2,K
Conseqüências do Teorema:
zk +1 = Ayk
1
yk +1 = zk +1
α k +1
Onde:
α k +1 = max ( zk +1 ) r
1≤ r ≤ n
Autovalores e Autovetores
Exemplo:
1
y0 = 1
1
Autovalores e Autovetores
Assim:
4
z1 = Ay0 = 6
11
α1 = max ( z1 )r = max( 4 , 6 , 11 ) = 11
0.3636
1
y1 = z1 = 0.5455
α1
1
2.0908
z2 = Ay1 = 3.8182
7.5454
1.8313
z3 = Ay2 = 3.5662
7.1204
λ1 ≥ λ2 ≥ K ≥ λn−1 > λn
Onde:
α k +1 = max ( zk +1 ) r
1≤ r ≤ n
E, portanto:
( zk +1 )r
λ−n1 =
( yk )r
Autovalores e Autovetores
zk +1 = A−1 yk ⇒ Az k +1= yk
Exemplo:
2 1 0
A = 2 5 3
0 1 6
Solução:
1
y0 = 1
1
Autovalores e Autovetores
Assim:
2 1 0 1 0.5715
Az1 = y0 ⇒ 2 5 3 z1 = 1 ⇒ z1 = − 0.1429
0 1 6 1 0.1905
α1 = max ( z1 )r = 0.5715
1
1
y1 = z1 = − 0.2500
α1 0.3333
2 1 0 1 0.7024
Az2 = y1 ⇒ 2 5 3 z2 = − 0.2500 ⇒ z2 = − 0.4048
0 1 6 0.3333 0.1230
α 2 = max ( z2 )r = 0.7024
Autovalores e Autovetores
Assim:
1
1
y2 = z2 = − 0.5763
α2
0.1751
2 1 0 1 0.7377
Az3 = y2 ⇒ 2 5 3 z3 = − 0.5763 ⇒ z3 = − 0.4754
0 1 6 0.1751 0.1084