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Definição: Dizemos que uma matriz quadrada A é diagonalizável se ela for seme-
lhante a alguma matriz diagonal D, ou seja, se existir alguma matriz invertível P tal
que D = P −1 AP é diagonal. Nesse caso, dizemos que P diagonaliza A.
O Teorema a seguir estabelece um critério para identificar se uma matriz A é di-
agonalizável e relaciona esta definição os conceitos de autovalores e autovetores da
aula passada.
Para
λ1 = 0, temos:
1 − (0) 0 1 x 0
0 2 − (0) 0 y = 0
1 0 1 − (0) z 0
x + z = 0
2y = 0
x+z =0
x
O conjunto de autovetores (autoespaço) é 0 , x ∈ R .
−x
1
Podemos então utilizar uma base que é formada pelo autovetor p1 = 0 .
−1
Para
λ2 = 2, temos:
1−2 0 1 x 0
0 2−2 0 y = 0
1 0 1−2 z 0
−x + z = 0
0=0
x−z =0
x
O conjunto de autovetores (autoespaço) é y , x, y ∈ R
x
1
Podemos então utilizar uma base formada pelos autovetores p2 = 0 e p3 =
1
0
1 .
0
Assim,
é possível
obter duas matrizes
que diagonalizam
A:
0 0 0 1 1 0
D= 0 2 0 P = 0 0 1
0 0 2 −1 1 0
Conforme o Teorema estudado, para estas matrizes, ocorre a igualdade D = P −1 AP .
−1 2 0
Exemplo 2: Explique por quê a matriz 1 0 1 não é diagonalizável.
2 0 1
Solução:
Como visto na aula 30, esta matriz
possui
λ1 = −1 e λ2 = 2. Para
autovalores
x
λ1 = −1, o conjunto de autovetores é 0 , x ∈ R e para λ2 = 2 o conjunto
−x
z
2
de autovetores (autoespaço) é 3z , z ∈ R . Portanto, não é possível obter três
4
z
autovetores linearmente independentes para A, ou seja, A não é diagonalizável.
Exercícios
1) Verifique
se cada matriz a seguir é diagonalizável.
2 8
a)
1 4
2 1
b)
−1 0
4 2 0
c) 0 4 1
0 0 2