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Ax = λx.
Exemplo
1 0 0
Sendo A = tem-se para x = eλ=2
0 2 3
1 0 0 0
Ax = λx ⇔ =2
0 2 3 3
donde
λ =2 é um valor próprio de A associado ao vector próprio
0
x=
3
Uλ = {x : Ax = λx},
incluindo o vector nulo, é um subespaço, designado por subespaço próprio
associado ao valor próprio λ.
À dimensão do subespaço próprio chama-se multiplicidade geométrica do
valor próprio λ
−1 1 −1 x 0
−7 7 −1 y = 0
−6 6 0 z 0
O sistema reduz-se a x = y , z = 0, sendo então o conjunto solução,
constituı́do por vectores da forma:
x
x ,
0
tendo-se, o subespaço próprio associado a λ = −2:
Teorema
Duas matrizes semelhantes têm os mesmos valores próprios.
Demonstração
Sejam A e B duas matrizes semelhantes. Então existe uma matriz S, invertı́vel
tal que B = SAS −1 .
Assim, vejamos que têm iguais polinómios caracterı́sticos
pB (λ) = |B − λI | = |SAS −1 − λ(SS −1 )| = |SAS −1 − SλS −1 |
= |A − λI | =
= pA (λ)
Maria Antónia Forjaz DMat 9 de dezembro de 2021 13 / 22
Teorema
Sejam A e B matrizes semelhantes.
Se x é um vector próprio de A associado ao valor próprio λ, então S −1 x é
vector próprio de B associado ao valor próprio λ.
Demonstração:
Seja B semelhante a A, ou seja, existe S, invertı́vel, tal que: B = S −1 AS.
Se x é um vector próprio de A associado ao valor próprio λ, então
Ax = λx ⇒ S −1 ASS −1 x = S −1 λx
⇒ (S −1 AS)(S −1 x) = λ(S −1 x)
⇒ B(S −1 x) = λ(S −1 x)
ou seja S −1 x é vector próprio de B associado ao valor próprio λ.
−2 1 1 4 −1/3 1/3 −1 0
e então D = SAS −1 = =
1 1 2 3 1/3 2/3 0 5
Note-se que:
dimUλ=−1 + dimUλ=5 = 1 + 1 = 2 = n
Então:
1 S é uma matriz invertı́vel;
2 D = S −1 AS
AS = A(v1 v2 . . . vn )
= (Av1 Av2 . . . Avn )
= (λ1 v1 λ2 v2 . . .λn vn )
λ1 0 . . . 0
0 λ1 0 0
= (v1 v2 . . . vn ) .
. .. ..
. . ... .
0 0 . . . λn
= SD
De AS = SD vem, multiplicando ambos os membros, à esquerda, por S −1 ,
que D = S −1 AS.
Maria Antónia Forjaz DMat 9 de dezembro de 2021 17 / 22
Definição
Uma matriz é diagonalizável se for semelhante a uma matriz diagonal.
Ou seja se existir uma matriz S, invertı́vel, tal que
D = S −1 AS
Teorema
Uma matriz de ordem n é diagonalizável se e só se tem n vectores próprios
linearmente independentes.
Corolário
Uma matriz de ordem n é diagonalizável se e só se existir uma base de R n
formada vectores próprios de A.
dim(Uλ1 ) + · · · + dim(Uλk ) = n,
Exemplo
A matriz
1 4
A=
2 3
é diagonalizável, uma vez que tem dois valores próprios distintos -1 e 5.