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Licenciatura/Bacharelado em Fı́sica
Unidade III 01/04/2024
Solução:
Solução:
Geometricamente, multiplicar um vetor (x, y) em R2 pela matriz A corresponde a uma reflexão
no eixo y. Ou seja, se v = (x, y), então
−1 0 x −x
Av = = .
0 1 y y
A Figura 1 ilustra que os únicos vetores refletidos em múltiplos escalares de si mesmos são
aqueles que estão sobre o eixo x ou o eixo y.
(3) Os vetores (a) v = (5, 2) e (b)v = (2, 1) são autovetores (vetores próprios) do operador linear
T : R2 → R2 , T (x, y) = (4x + 5y, 2x + y)?
Solução de (a):
Sim, pois:
T (5, 2) = (4 · 5 + 5 · 2, 2 · 5 + 2)
= (20 + 10, 10 + 2)
= (30, 12)
= 6(5, 2)
= 6(v).
⇒ T (5, 2) = 6λ,
Solução de (b):
Vejamos
T (2, 1) = (4 · 2 + 5 · 1, 2 · 2 + 1)
= (8 + 5, 4 + 1)
= (13, 5).
(4) Seja T : R2 → R2 dada por T (x, y) = (y, 4x). Encontre os autovalores de T , os respectivos
subespaços próprios e a multiplicidade geométrica de cada autovalor.
Lembrete: A multiplicidade geométrica do autovalor λ é a dimensão do autoespaço de A associado
ao autovalor λ. qualquer vai ser simplesmente o conjunto de vetores que satisfazem essa equação.
Solução:
λ ∈ R é um autovalor de T se e somente se existir (x, y) 6= (0, 0) tal que T (x, y) = λ(x, y),
ou seja, se e somente se existir (x, y) 6= (0, 0) tal que (y, 4x) = (λx, λy). Isto equivale a que o
sistema ( (
y = λx y − λx = 0
=⇒
4x = λy 4x − λy = 0
possua uma solução não trivial. Isto acontece se e somente se o determinante da matriz for
igual a zero:
−λ 1
det = λ2 − 4 = 0.
4 −λ
Como este determinante é λ2 − 4, vemos que os únicos autovalores de T são λ1 = −2 e λ2 = 2.
Temos
V (−2) = {(x, y) ∈ R2 ; (y, 4x) = −2(x, y)} = {(x, y) ∈ R2 ; −2x = y} = [(1, −2)].
Assim, a multiplicidade geométrica de 2 é um. Note que (1, −2) é um autovetor associado ao
autovalor −2 e (1, 2) é um autovetor associado ao autovalor 2.
(5) Ainda com relação ao exercı́cio anterior, encontre a matriz de T com relação à base (1, −2) e
(1, 2) formada pelos autovetores de T .
Solução:
Temos
(6) Faça o mesmo que se pede no exercı́cio (4) para a transformação T (x, y) = (−y, x).
Solução:
λ ∈ R é um autovalor de T se e somente se existir (x, y) 6= (0, 0) tal que T (x, y) = λ(x, y), ou
seja, se e somente se existir (x, y) 6= (0, 0) tal que (−y, x) = (λx, λy). Isto equivale a que o
sistema ( (
−y = λx λx + y = 0
=⇒
x = λy x − λy = 0
possua uma solução não trivial. Isto acontece se e somente se o determinante da matriz for
igual a zero:
λ 1
det = −λ2 − 1 < 0.
1 −λ
Como este determinante é −λ2 − 1 < 0, vemos que não existem autovalores associados à
transformação T .
(7) Seja T : R3 → R3 dada por T (x, y, z) = (x, y, x). Encontre os autovalores de T , os respectivos
subespaços próprios e a multiplicidade geométrica de cada autovalor.
Solução:
possua uma solução não trivial. Isto acontece se e somente se o determinante da matriz for
igual a zero:
1−λ 0 0
det 0 1−λ 0 = λ(1 − λ)2 = 0.
−1 0 λ
Como este determinante é λ(1 − λ)2 , vemos que os únicos autovalores de T são λ1 = 0 e
λ2 = 1.
V (1) = {(x, y, z) ∈ R3 ; (x, y, x) = (x, y, z)} = {(x, y, z) ∈ R3 ; x = z} = [(0, 1, 0), (1, 0, 1)].
(8) Considere o operador T : R2 → R2 dado por T (x, y) = (x + y, 2x). Quais são os autoespaços
associados aos números 1 e 2?
Solução:
Com isso obtemos que λ = 1 não possui nenhum autovetor associado e, portanto, não é um
autovalor do operador.
Agora para λ = 2:
(9) Determine todos os autovalores do operador sobre R2 dado por T (x, y) = (x + y, 6x).
Solução:
Queremos aqui determinar que para valores de λ existe um vetor não nulo (x, y) ∈ R2 tal que
T (x, y) = λ(x, y), isto é, (x + y, 6x) = (λx, λy). Assim temos o sistema:
( ( (
x + y = λx x + y − λx = 0 (1 − λ)x + y = 0
=⇒ =⇒
6x = λy 6x − λy = 0 6x − λy = 0
que é um sistema homogêneo nas incógnitas x e y e queremos que haja soluções além da trivial.
Apelando para forma matricial do sistema, temos
1−λ 1 x 0
=
6 −λ y 0
e, de modo a que o sistema tenha infinitas soluções, exigimos que o determinante da matriz
seja igual a zero:
1−λ 1
det = λ2 − λ − 6 = 0,
6 −λ
ou seja, λ2 − λ − 6 = 0, possui solução λ = −2 ou λ = 3. Para todos os outros valores de λ, o
sistema admite apenas a solução trivial e, consequentemente, não há autovetores associados.
Dessa forma, os únicos autovalores do operador T são λ = −2 e λ = 3.
Solução:
mas, como a segunda equação é obtida multiplicando a primeira por 2, o sistema é equivalente
apenas à equação 3x + y = 0. Dessa forma, A−2 (T ) = {(x, y) ∈ R2 ; 3x + y = 0}.
mas, como a segunda equação é obtida multiplicando a primeira por −3, o sistema é equivalente
apenas à equação −2x + y = 0. Dessa forma, A3 (T ) = {(x, y) ∈ R2 ; y = 2x}.
(11) Considere a matriz A dada por:
6 −3
A= .
2 1
Determine a equação caracterı́stica de A e encontre seus autovalores. Em seguida, explique
como esses autovalores estão relacionados aos valores que satisfazem a equação caracterı́stica
pA (λ) = det(A − λI) = 0, onde I é a matriz identidade. Indique os valores especı́ficos de λ
que satisfazem essa equação e os correspondentes autovalores de A.
Solução:
Assim, os autovalores de um operador linear, cuja matriz associada a alguma de suas bases é
A, serão os valores que tornam pA (λ) = 0, ou seja, λ = 3 e λ = 4.
(12) Considere o operador linear T : P1 → P1 definido por T (ax + b) = −a, onde a e b são
constantes. Determine os autovalores de T e descreva o autoespaço correspondente em relação
à base {x, 1}.
Solução:
O operador T : P1 → P1 dado por T (ax + b) = −a tem, em relação à base {x, 1}, a forma
matricial:
a 0 0 0 a
T = =
b −a −1 0 b
assim seus autovalores serão raı́zes do polinômio caracterı́stico pT (t) = det(A − λI), no qual
0 0
A= .
−1 0
Realizando os cálculos, obtemos pT (t) = t2 , cuja única raiz real é o 0 e, assim, o operador T
possui apenas o autoespaço A0 (T ) = N (T ) não trivial.
Obs: ∗ Quando um operador linear possui um autoespaço não trivial, significa que existem ve-
tores, além do vetor nulo, que são contraı́dos ou comprimidos pelo operador sem mudar de direção.
Isto é, esses vetores são multiplicados por um escalar chamado de autovalor correspondente.
∗ Na notação N (T ), o N representa o núcleo (ou espaço nulo) do operador linear T. O núcleo
é o conjunto de todos os vetores v que são mapeados para o vetor nulo 0 por T:
N (T ) = {v ∈ V |T (v) = 0}.