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subistituindo
A Figura 1 acentua os nós que são conectados por esta fórmula. Tal esquema gráco
ilustrando a estrutura da equação é chamado molécula.
A equação (1) e a Figura 1 sugerem uma avaliação organizada por níveis de tempo. Todos
os nós com o mesmo índice formam o v - ésimo nível de tempo. Para xo os valores wi,v+1 para
todo i do nível de tempo v + 1 são calculados. Então avançamos para o próximo nível de tempo.
A fórmula (1) é uma expressão explícita para cada um dos wi,v+1 ; os valores w no nível v + 1
não são acoplados. Já que (1) fornece uma fórmula explícita para todo wi,v+1 (i = 0, 1, . . . , m),
este método é chamado método explícito ou método diferença direta.
Início: Para v = 0 os valores de wi0 são dados pelas condições iniciais
wi0 = y(xi , 0) para y de (4.4), 0 ≤ i ≤ m .
Os w0v e wmv para 1 ≤ v ≤ vmax são xados por condições de contorno. Nas próximas
páginas, para simplicar, denimos articialmente w0v = wmv = 0. As condições de contorno
corretas são adiadas para a Seção 4.4.
Para a análise a seguir, é útil coletar todos os valores w do tempo nível v em um vetor,
1
O próximo passo em direção a uma notação vetorial do método explícito é introduzir a
matriz tridiagonal constante (m − 1) × (m − 1)
1 − 2λ λ 0 ... 0
.. .. .
.
λ 1 − 2λ . .
.
.. .. ..
A:=Ampli:= 0 . . . 0
. .. .. ..
.
. . . . λ
0 ... 0 λ 1 − 2λ
(2)
(v+1)
w = Awv para v = 0, 1, 2, . . . (3)
A formulação de (2) com a matriz A e a iteração (3) são necessárias apenas para investigações
teóricas. Um programa de computador real preferiria usar a versão (1). O índice do loop
interno i não ocorre explicitamente no notação vetorial de (2). Para ilustrar o comportamento
do método explícito, realizamos um experimento com um exemplo articial, onde as condições
iniciais e as condições de contorno não são relacionadas a nanças.
Exemplo
yτ = yxx , y(x, 0) = sin πx, x0 = 0, xm = 1, condições de contorno y(0, τ ) = y(1, τ ) = 0 (ou
seja, w0v = wmv = 0). O objetivo é calcular uma aproximação w para um (x, τ ), por exemplo,
π2τ
para x = 0, 2 , τ = 0, 5. A solução exata é y(x, τ ) = e sin πx, tal que y(0.2, 0.5) = 0.004227....
Realizamos dois cálculos com o mesmo ∆x = 0, 1 (daí 0, 2 = x2 ), e dois ∆τ diferentes:
a) ∆τ = 0, 0005 ⇒ λ = 0, 05 0,5 = τ1000 , w2,1000 = 0.0, 00435(b)∆τ = 0, 01 ⇒ λ = 1, 0, 5 =
τ50 , w2 , 50 = 1, 5108 (os números reais dependem do computador)
Acontece que a escolha de ∆τ em (a) levou a uma aproximação razoável, considerando que
a escolha em (b) causou um desastre. Aqui temos um problema de estabilidade!
Método implícito
No método explícito na Subseção 4.2.3, aproximamos a derivada temporal com uma difer-
ença directa, forward como visto de o v -ésimo nível de tempo. Agora tentamos a diferença
retrógrada
A equação (4) relaciona o nível de tempo com o nível de tempo v − 1. Para o transição de
v−1 para apenas o valor wi,v−1 no lado direito de (4) é conhecido, enquanto no lado esquerdo
2
da equação três incógnitas valores de w esperam para serem calculados. A equação (4) acopla
três incógnitas.
A molécula correspondente é mostrada na Figura 3. Não há fórmula explícita simples com
a qual o desconhecido pode ser obtido um após o outro. Mais do que um sistema devem ser
considerados, todas as equações simultaneamente. Uma notação vetorial revela a estrutura de
(4): Com a matriz
2λ + 1 −λ 0
.. ..
−λ . .
A := Ampli := .. .. ..
. . .
.. ..
0 . .
(v)
O vetor w é implicitamente denido como solução do sistema de equações lineares
(v)
Aw = wv−1 para v = 1, . . . , vmax
aqui novamente assumimos w0 = wm = 0. Para cada nível de tempo tal sistema de equações
deve ser resolvido. Este método às vezes é chamado de método implícito . Mas para distingui-lo
de outros métodos implícitos, nós o chamamos de totalmente implícito, ou método de diferença
retrógrada, ou, mais precisamente, tempo inverso esquema de espaço centrado (TIESC). O
método é incondicionalmente estável para todos ∆τ > 0. Isso é mostrado de forma análoga ao
caso explícito ( Exercício 4.2). Os custos deste método implícito são baixos, porque a matriz
A é constante e tridiagonal. Inicialmente, para v = 0, a LR-decomposição ( Apêndice C1) é
calculado uma vez. Então os custos para cada são apenas da ordem de O(m).
Método Crank-Nicolson
∂y
Para os métodos da seção anterior as discretizações de são da ordem O(∆τ ). Parece
∂τ
∂y 2
preferível usar um método em que a discretização do tempo tem a melhor ordem O(∆τ ),
∂τ
e a estabilidade é incondicional. Consideremos novamente a equação (4.2), o equivalente à
equação de Black-Scholes,
3
∂y ∂ 2y
=
∂τ ∂y 2
Crank e Nicolson sugeriram calcular a média do avanço e do recuo pelo método da diferença.
Para fácil referência, coletamos as abordagens subjacentes de cima:
Avançar para v:
wi,v+1 − wiv wi+1,v − 2wiv + wi−1,v
=
∆τ ∆x2
Recuar para:v +1
wi,v+1 − wiv wi+1,v − 2wi,v+1 + wi−1,v+1
=
∆τ ∆x2
Rendimentos de avanço:
wi,v+1 − wiv 1
= (wi+1,v − 2wiv + +wi−1,v + wi−1,v+1 − 2wi,v+1 + wi−1,v+1 )
∆τ 2∆x2
(5)
A equação (5) envolve em cada um dos níveis de tempo v e v+1 três valores w (Figura 3).
Esta é a base de um método eciente. Suas características estão resumidas no Teorema 4.4.
4
1. A ordem do método é O(∆τ 2 ) + O∆x2 ).
2. Para cada v um sistema linear de uma estrutura tridiagonal simples deve ser resolvido.
Prova:
1. ordem: Uma notação prática para o quociente de diferença simétrica de segundo ordem
para yxx é
Aplique o operador δx2 à solução exata y. Então pela expansão de Taylor para y C 4 pode-se
mostrar
∂2 ∆x2 ∂ 4
δx2 yiv = 2
yiv + 4
yiv + O(∆x4 )
∂x 12 ∂x
O erro de discretização local descreve quão bem a solução exata y de (4.2) satisfaz o
esquema de diferença,
yi,v+1 − yiv 1 2
ε := − (δx yiv + δx2 yi,v+1 ).
∆τ 2
ε =O(∆τ 2 ) + O∆x2 ).
( Exercício 4.3)
∆τ
2. sistema de equações: Com λ := a equação (5) é reescrita
∆x2
λ λ λ λ
− wi−1,v+1 + (1 + λ)wi,v+1 − wi+1,v+1 = wi−1,v + (1 − λ)wiv + wi+1,v
2 2 2 2
(7)
Os valores do novo nível de tempo v+1 são dados implicitamente pelo sistema de equações
(8). Para as condições de contorno mais simples w0v = wmv = 0 A equação (8) é um
sistema de m−1 equações. Com matrizes
5
− λ2
1+λ 0
.. ..
− λ2 . .
A := ACN :=
.. ..
. . − λ2
0 − λ2 1+λ
λ
1−λ
2
0
λ .. ..
. .
A := BCN :=
2
.. ..
. . λ
2
λ
0 2
1−λ
(8)
−1
2 0
.. ..
λ −1
. .
λ
A = I + G, G := ,B = I − G
2 .. .. 2
. . −1
0 −1 −2
2I
| +{zλG} w
v+1
= (2I − λG)w(v)
= (AI − 2I − λG)w(v) (10)
= (AI − C)w(v)
(12)
6
w(v+1) = (4C −1 − I)w(v)
(13)
Os autovalores µC
k para k = 1, . . . , m − 1 são conhecidos do Lema 4.3,
kπ 2 kπ
µC G
k = 2 + λµk = 2 + λ(2 − 2 cos m ) = 2 + 4λ sin 2m
Calcule a LR-decomposição de A
∂u ∂u
+a =0
∂t ∂x
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Esquema contra o vento
A abordagem FTCS padrão para (6.21) não leva a um esquema estável. A EDDP (6.21)
tem soluções na forma de ondas viajantes,
u(x, t) = F (x − at),
onde F (ξ) = u0 (ξ) caso as condições iniciais u(x, 0) = u0 (x) sejam incorporadas. Para
a > 0, o perlF (ξ) utua na direção x positiva: o vento golpes para a direita. Visto de um
ponto da grade (j, v), o nó da vizinhança (j − 1, v) está a favor do vento e (j + 1, v) está a favor
do vento. Aqui o j indica o nó xj e v o instante de tempo tv . A informação ui de montante
para jusante nós. Assim, o esquema de diferença de primeira ordem
Gk := 1 − γ + γe−ik ∆x (15)
a∆t (v)
Aqui γ = é o número de Courant de (6.18). O requisito de estabilidade é que ck k
∆x
permanece limitado para qualquer k e v → ∞. Então |Gk| ≤ 1 deve manter. É fácil ver que
γ ≤ 1 =⇒ |Gk| ≤ 1 (16)
(O leitor pode esboçar o plano G complexo para compreender a situação.) condição |γ| ≤ 1
é chamada de condição de Courant-Friedrichs-Lewy (CFL). A análise acima mostra que esta
condição é suciente para garantir estabilidade do esquema upwind (4) aplicado ao EDDP
(6.21) com condições iniciais prescritas.
Caso a ≤ 0, o esquema em (6.22) não é mais upwind. O esquema upwind para a≤0 é
1 1
wj,v+1 = (wj+1,v + wj−1,v ) − γ(wj+1,v − wj−1,v ) (18)
2 2
é chamado esquema de Lax-Friedrichs. É estável se e somente se a condição CFL é satisfeito.
Um cálculo simples mostra que o esquema Lax-Friedrichs (6.25) pode ser reescrita na forma
8
∆x2 2
δ wjv
2∆t x
representando o EDDP
Ou seja, a estabilização é realizada pela adição de difusão articial ζuxx. Diz-se que o
esquema (6.26) tem dissipação numérica.
∂u
Voltamos ao problema do modelo (6.15) com b > 0. Para a discretização do a termo
∂x
agora aplicamos o esquema upwind apropriado de (6.22) ou (6.24), dependendo do sinal da
constante de convecção a. Este não centrado esquema de diferença de primeira ordem pode ser
escrito
1 − sign(a) 1 + sign(a)
wj,v+1 = wjv − γ (wj+1,v − wji ) − γ (wjv−wj−1,v ) + λ(wj+1,v − 2wjv+wj−1,v )
2 2
(20)
com os parâmetros γ, λ denidos em (6.18). Para a > 0, os fatores de crescimento são
9
Chamada europeia, k = 13, r = 0, 15, = 0, 01, T = 1. Aproximação V (S, 0), calculado
∂v
com esquema upwind para e ∆t = 0, 01, ∆S = 0, 1. Comparação com os valores exatos de
∂s
Black-Scholes (tracejado)
1
λ≤ (21)
1 + |β|
Esta desigualdade é válida para ambos os sinais de a ( Exercício 6.3). Para λ ≤ β a
1
desigualdade (6.28) é menos restritiva que (6.20). Por exemplo, uma hipótese valor de λ =
50
leva ao limite |β| ≤ 10 para o esquema FTCS (6.16) e ao limite |β| ≤ 48 para o esquema upwind
(6,27).
As Figuras 6.5 e 6.6 mostram a solução Black-Scholes (curva tracejada) e uma aproximação
obtida usando o esquema upwind como em (6.27). Não oscilações são visíveis, mas a ordem
baixa da aproximação pode ser vista do gradiente moderado, que não reete o gradiente ín-
greme do realidade. As ondulações espúrias desapareceram, mas o perl íngreme é fortemente
manchado. Portanto, o esquema upwind discutido acima é uma motivação para procurar mel-
hores métodos (na Seção 6.6).
Dispersão
As ondulações espúrias são atribuídas à dispersão. A dispersão é o fenômeno de diferentes
modos viajando em diferentes velocidades. Explicamos a dispersão para a EDP simples ut +
aux = 0. Considere para t=0 um perl inicial u representado por uma soma de modos de
Fourier, como em (6.17). Por causa da linearidade é suciente estudar como o k -ésimo modo
eikx é transmitido para t > 0. O equação diferencial ut + aux = 0 transmite o modo sem
ik[x−at]
mudança, porque e é uma solução. Para um observador que viaja com velocidade a ao
longo do eixo x, o modo aparece congelado.
isso não vale para o esquema numérico. Aqui a amplitude e a fase do modo k -ésimo pode
mudar. Ou seja, o perl inicial especial
ik[x−0]
1·e
c(t) · eik[x−d(t)]
onde c(t) é a amplitude e d(t) a fase (até a distância do viajante no). Seus valores devem
ser comparados com os da solução exata. Para ser especíco, aplique a expansão de Taylor ao
esquema upwind para ut + aux = 0(a > 0),
w(x, t + ∆t) − w(x, t) w(x, t) − w(x − ∆x, t)
+a =0
∆t ∆x
para derivar a equação diferencial equivalente
10
Figure 5:
Uma solução pode ser obtida para o PDE truncado wt + awx = ζwxx + ξxxx . Substituindo
w = ei(ωt+kx) com frequência indeterminada ω dá ω e
11
Para vários esquemas numéricos, valores relacionados de ζ e ξ foram investigados. Para a
inuência de dispersão ou dissipação ver, por exemplo, [St86], [Th95], [QSS00], [TR00]. A
dispersão é esperada para números esquemas que operam nas versões da equação de Black-
Scholes que tem um termo de convecção. Isso vale em particular para os métodos-θ descritos
na Seção 4.6.1 e para o esquema upwind. Esquemas numéricos para a versão livre de convecção
yτ = yxx não sofre dispersão.
References
[1] RUDIGER, U; Seydel; Tools for computational Finace: , Editora Spring, 2009,
rd
3 Edition
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