Física Experimental 1 (FI72N)

A Apêndices
A.1 Média ponderada
A média ponderada é definida como:

∑
N

wi xi
i=0 w1 x1 + w2 x2 + w3 x3 + . . .
x̄ = = (1)
∑ N w1 + w2 + w3 + . . .
wi
i=0

onde os wi são os pesos.

Para calcular uma média ponderada pelas incertezas, adotamos os pesos como sendo o inverso da
variância:
1
wi = (2)
σi2
Neste caso, ficamos com:

∑
N
1
xi 1 1 1
σi2 2 x1 + 2 x2 + 2 x3 + . . .
i=0 σ σ2 σ3
x̄ = = 1 (3)
∑1N 1 1 1
+ + + ...
σ12 σ22 σ32
σi2
i=0

Por sua vez, a incerteza da média ponderada resultará ser:

v v
u 1 u
u u 1
σx̄ = u N =u
u (4)
u∑ t 1 1 1
u 1 + 2 + 2 + ...
t 2
σ1 σ2 σ3
σi2
i=0

A.2 Transferência das barras de erro de X para Y

Suponhamos que se tenha uma série de dados experimentais X e Y , com as respectivas incertezas σX e
σY . Desejamos fazer um ajuste linear levando em conta ambas as incertezas. Para isso, devemos primeiro
transferir todas as incertezas para o eixo Y .
O primeiro passo é propagar as incertezas de X para Y usando a regra usual de propagação. Se a
relação funcional entre estas grandezas é linear, a função Y (X) é a reta Y = AX +B. Então a propagação
é: ( )2
2 dY 2
σY,prop = σX (5)
dX
dY
sendo que dX = A é o prório coeficiente angular da reta, que é justamente o que se pretende determinar.
Aqui, emprega-se uma estimativa preliminar de A. Isto é, deve-se fazer um ajuste linear com os pontos
X, Y ignorando as incertezas. O valor de A assim obtido é inserido na equação 5.
O segundo passo é combinar quadraticamente esta incerteza propagada (σY,prop ) com a incerteza
(σY ) que já existia no eixo Y . O resultado final será:
2
σY,total = σY2 + σY,prop
2
(6)