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PARTE 1

Introdução
 A “crise da Igreja” não foi ainda assunto que eu me debruçasse porque
eu fui orientada a não dar importância para isso e me dedicar à doutrina
da Igreja.
 Ralph Martin, por outro lado, está preocupado e palestrando sobre a
crise da verdade desde 1980, pretendendo combater o ceticismo sobre a
autoridade da Sagradas Escrituras, a mudança do verdadeiro evangelho
e o ataque a moralidade sexual tradicional. E essas palestras
cresceram, ganharam terreno, conquistaram sacerdotes e leigos, e
também fez muita raiva em quem estava disposto a contribuir com a
“hermenêutica da ruptura” pós-CVII.
 Ler p. 17
 Como essa ameaça a verdade ressurge com a renúncia de Bento XVI, o
livro “Crise da Verdade” foi revisado, com uma abordagem da crise
vigente.
 Parte I – fala sobre a confusão e o divisionismo que vivemos na Igreja
hoje. Parte II – fala sobre como devemos agir a favor da Igreja nesses
tempos para a renovação genuína do Evangelho.

Capítulo 1

 Nossa preocupação não é com um papa devasso ou que ensine


heresias, mas com uma liderança que emite documentos confusos e
ambíguos, que participa de eventos embaraçosos. O próprio autor diz
que ele fica numa situação difícil, já que reconhece o Papa Francisco
como o legítimo sucessor de São Pedro, e não vê com bons olhos o
ataque extremado ao pontífice nem pode acatar tudo sem um olhar
crítico. P. 27 (Com certeza, ele não propaga...) P. 29 (Mesmo que um
novo...)
 Fora da Igreja existem forças intelectuais que cooperam com o diabo
para a destruição da fé. De acordo com Henri de Lubac, as principais
são Auguste Comte, Ludwig Feuerbach, Karl Marx e Nietzsche.
Essas correntes trabalham para encarcerar nossas mentes na vida
presente, nos fazendo esquecer completamente da morte e da
eternidade. A linguagem da Igreja deve retomar essa realidade (p.34).
 A questão da comunhão de casais em segunda união é uma dessas
frentes de batalha e divisão na Igreja. A intercomunhão com
protestantes, outra. A leniência com o pecado da homossexualidade,
outra. Teve também o Sínodo da Amazônia, a desmotivação com a
pregação do evangelho aos povos indígenas.
 Só no primeiro capítulo já começa a embrulhar o estômago com coisas
que o Papa Francisco deixou de fazer pela afirmação da doutrina
tradicional católica e também pelo que ele objetivamente fez. Como, por
exemplo, a desconfiguração do Instituto Teológica João Paulo II para as
Ciências do Matrimônio e da Família. Os professores especialistas no
ensinamento de João Paulo II foram removidos e foram colocados
pessoas claramente contrárias a esses ensinamentos!
 A coisa fica muito pior com os escândalos em relação a
homossexualidade no clero e a relação estreia que o Papa Francisco
teimou em manter com o cardeal Theodore McCarrik.
 P. 42 “Entretanto...a vasta improbidade financeira...”
 P. 46 – destaque

Capítulo 2

 As Sagradas Escrituras como lugar seguro contra a crise (Bíblia,


Cadernos do Scott Hahn, Catena Áurea de Santo Tomás de Aquino).
 O ataque à interpretação tradicional das doutrinas bíblicas é usado para
introduzir o relativismo moral na Igreja. Como a questão da
homossexualidade. Pe. Arturo Marcelino Sosa falou sobre o divórcio e o
recasamento “Ninguém estava lá com um gravador para sabermos
realmente o que Jesus disse...”, p. 48. Pe. Richard Rohr falou sobre o
comportamento homossexual “A questão é precisamente se o
julgamento bíblico está correto”.
 Outro assunto que mais se esconde é sobre o juízo final. É a praga do
universalismo. P. 50 (trecho destacado)
 Uso de parênteses no texto para resumo ou ocultação de trechos
conflitantes com a cultura, ou abrandamento por causa da “dificuldade
psicológica”. Trechos de salmos imprecatórios, sobre a ira de Deus,
sobre peste e castigos etc. Agora eu entendo porque a mentalidade
católica é meio difusa do Evangelho. Porque alguns católicos parecem
nunca ter escutado algumas passagens bíblicas... eles não escutaram
mesmo.
 Ler p. 54-55 “Se continuarmos a editar a Palavra de Deus...”
 A leitura segura das Escrituras e sua aplicação no contexto atual está
nos limites da Tradição, e não na pressão modernista, relativista
moderna. Se não for assim, nos igualaremos aos protestantes. P. 59
(desenvolvimento da doutrina) p. 60 (Newman e São Vicente de Lérins)
p.61 “Se a Igreja Católica não se mantiver clara...”

Capítulo 3

 “...Não somos fundamentalistas” (Olavo de Carvalho – Eric Voegelin


“que se agarra aos termos, mas não os enche de significados)
 Se olharmos para o Evangelho de São Mateus encontraremos mais de
60 textos que falam sobre as consequências de não obedecermos a
Deus e crermos em Nosso Senhor Jesus Cristo.
- A porta larga e a porta estreita
- O caminho largo e o caminho estreito
- Vasos de ira e de misericórdia
- o joio e o trigo
Mas a ideia de que Deus não pode punir os infiéis está disseminada na
cabeça dos católicos, uma passividade diante do pecado. Como isso foi
acontecer?
 Na minha opinião, isso acontece por falta de excomunhão, pura e
simplesmente. Karl Rahner, Hans Urs von Balthasar e David Hart
aparecem aqui no capítulo 3 como exemplo desses teólogos que
deveriam ter sido excomungados, pregando o universalismo
abertamente.
 P. 71 (trechos) – desde 1992 que essa ideia está cada vez mais
assertiva, mais abusada, mas tem gente tentando remediar isso, embora
eu ache que o próprio Papa Francisco devia estar ansioso para
combater essa porcaria. O autor cita o Dr. Michael McClymond, e depois
ele resume um livro que ele mesmo escreveu. O título é (tradução livre)
“Muitos serão salvos? O que o CVII realmente ensina e quais suas
implicações para a nova evangelização?”.

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