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A história bíblica que escolhi foi de Hamã e Mordecai, está escrita no livro de Ester, começa

no capítulo 1 e vai até o final desse mesmo livro. Naquela época o rei da Pérsia era Xerxes,
ele colocou no cargo de primeiro-ministro, função de muita importância, um homem que se
chamava Hamã, este era amalequita. O rei ordenou que todos os funcionários do palácio se
curvassem e se ajoelhassem diante de Hamã em sinal de respeito. E todos os funcionários
começaram a fazer isso, menos Mordecai; ele não se curvava, nem se ajoelhava. Esse fato
chamou atenção dos servos, ao ver aquela desobediência e eles perguntavam a Mordecai o
porquê de não se curvar e prostrar diante de Hamã, ele respondia que não obedecia aquela
ordem do rei porque era judeu.

Um exemplo bíblico que fica explícito a ideia de Emile Durkheim e retrata muito bem a
sociologia. Podemos pensar sobre a sociedade e o que ela impõe sobre nós. Mordecai
manteve sua consciência individual, tornando singular no meio de uma multidão que fazia o
que era errado perante o que ele mesmo acreditava. Mordecai não usou da consciência
coletiva, que é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns aos membros de uma
sociedade, mas pelo contrário, prevaleceu nele a ideia de manter-se um indivíduo único,
zelando pela consciência individual.

Nos dias atuais temos que refletir muito sobre esse assunto. Em meio a uma sociedade que
nos impõe e nos ensinam algo totalmente contrário do nosso pensamento e contrário da
nossa forma de agir, em uma sociedade perversa que nos ensina a fazer algo que
consideramos errado e que não agrada o coração de Deus, que se preocupam somente com
as coisas terrenas, em que muitas pessoas vivem sem propósito nenhum, vivem como se não
existisse um Criador, vivem amando o mundo, e nós, na contra mão dele, precisamos ser
como Mordecai, nos posicionar e não nos deixar ser moldados aos padrões e princípios
desse mundo. Que tenhamos uma maneira de pensar e agir coerentes com a nossa fé em
Deus. (Isaías 26:3 – ‘’Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é
firme; porque ele confia em ti.’’)

Devemos nos manter firmes e com uma vida pautada nos princípios bíblicos. A palavra
“princípio” significa a origem, a causa, um rudimento, uma verdade absoluta. Um princípio é
algo que não muda, difere-se de uma opinião, de uma boa ideia, não é relativo e não está
preso a um contexto histórico, a uma época específica ou a um costume. Portanto, nossa
vida deve estar sempre conforme essa verdade absoluta, na Bíblia, onde o que está escrito
ali são verdades eternas, pois os princípios da Palavra de Deus nos trazem a revelação de
–––quem é o próprio Deus. Nossa vida deve estar sempre de acordo e em obediência à
verdade, que é Cristo (João 14:6 - "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a
vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."). QUE SEJAMOS FIEL AQUILO QUE CREMOS, OS
NOSSOS PRINCÍPIOS.

Jesus disse para nós em João 17:16 – “Eles não são do mundo, assim como também eu não
sou.” Então, nós que somos de Cristo e que vivemos para Cristo devemos entender que nós
somente estamos aqui, porém não somos daqui. A Bíblia diz em Filipenses 3:20 – “Pois a
nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo’’.
Se não somos daqui, devemos andar e agir de acordo com aquilo que realmente somos,
filhos de Deus, que buscam proclamar e espalhar as boas novas do evangelho, não como
filhos das trevas, mas filhos da luz que estão todos os dias querendo mais do Senhor, que
tem intimidade com Ele, obedece aquilo que Deus diz, tem coração quebrando e é reto em
todos os seus caminhos, avançando e prosseguindo para o alvo, que é Jesus Cristo.

Enfim, nós, como verdadeiros seguidores de Jesus, devemos continuar com os ensinos da
Bíblia, e não deixar com que as pessoas coloquem em nossa mente as coisas mundanas, mas
que possamos estar firmes em Deus, ter os pensamentos do próprio Jesus e andar seguindo
nosso propósito, para que dessa forma, mostremos ao mundo o imenso amor de Deus por
nós e levemos a mensagem da cruz para aqueles que ainda não conhecem Jesus e aquilo que
Ele fez por nós. Dessa forma, não nos deixar levar pela consciência coletiva, que é a teoria de
Emile Durkheim, mas seguir a consciência particular.

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