Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3
2. DADOS DO ESTABELECIMENTO.................................................................................................3
3. OBJETIVO...................................................................................................................................3
4. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA.............................................................................................4
5. BREVE RESUMO.........................................................................................................................4
5.1 FACHADA...........................................................................................................................4
5.2 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO...............................................................................................5
5.3 SISTEMAS DE VENTILAÇÃO................................................................................................5
5.4 ABASTECIMENTO DE ÁGUA...............................................................................................5
5.5 INSTALAÇÕES DE ÁGUA SERVIDA.......................................................................................5
6. DESCRIÇÃO DOS RISCOS AOS COLABORADORES.......................................................................5
7. DESCRIÇÃO DOS RISCOS AOS CLIENTES.....................................................................................6
8. ATIVIDADE, MOBILIÁRIO E MATERIAIS DE ACABAMENTO.........................................................6
9. RELAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS........................................................................................6
10. RESÍDUOS DE SAÚDE.............................................................................................................7
11. PREVENÇÃO DOS RISCOS.......................................................................................................7
12. NORMATIVAS.........................................................................................................................8
13. TRATAMENTO DOS ARTIGOS MATERIAIS..............................................................................8
13.1 ARTIGOS NÃO CRÍTICOS.................................................................................................8
14. TRANSPORTE INTERNO..........................................................................................................9
15. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO.........................................................................................9
16. SERVIÇO PRESTADO...............................................................................................................9
17. COLABORADORES..................................................................................................................9
18. EQUIPAMENTO....................................................................................................................10
19. VENDA DE PRODUTOS.........................................................................................................10
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................11
2
1. INTRODUÇÃO
Para abertura da Liberta depilação a laser, a Vigilância Sanitária precisa ser consultada a respeito
dos riscos de transmissão de agentes infecciosos. Justifica-se a relevância deste tema, a grande
possibilidade de contrair alguma infecção com a manipulação de artigos e equipamentos
utilizados que podem colocar em risco o profissional e/ou cliente. Esses centros são considerados
de saúde e podem representar um risco se boas práticas não forem adotadas.
É de extrema importância e responsabilidade conhecer as possibilidades e os riscos, noções de
higiene, todos os processos sobre desinfecção de utensílios, instrumentos e os cuidados
fundamentais na prestação desse tipo de serviço com qualidade.
2. DADOS DO ESTABELECIMENTO
ATIVIDADE PRINCIPAL
9602-5/02 - Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza
ATIVIDADE SECUNDÁRIA
4772500 - Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
CARTÃO CNPJ
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Razão Social: XXXX (Centro; Espaço; Nome) de Estética e Depilação a Laser LTDA
Nome Fantasia: Liberta Laser Estética
Natureza Jurídica: Sociedade Empresária Limitada
3. OBJETIVO
O presente memorial tem por finalidade descrever as atividades a serem desenvolvidas pela
franquia “Liberta Laser”, vinculado aos Registros de Responsabilidade Técnica emitidos para
satisfação das exigências para emissão de alvará sanitário, além de oferecer subsídios aos
profissionais da clínica para desenvolver as atividades de trabalho com segurança, minimizando
riscos e possíveis danos a sua saúde e de seus clientes.
3
4. BREVE RESUMO
A clínica possui uma recepção que proporciona condições de recebimento e espera para ser
atendido. Na parte funcional, conta com sala de atendimento individualizada para a execução do
serviço e uma sala de avaliação. O cliente é recepcionado e encaminhado para a profissional que
irá atendê-lo. Durante o procedimento, o uso desta sala é restrito ao cliente e ao profissional.
Os materiais de uso nas salas em sua maioria são descartáveis. Já os materiais não descartáveis e
que não são passíveis de esterilização, como cubetas e espátulas serão lavados com água e sabão
e ao final do dia higienizados com clorexidina, inclusive a ponteira do equipamento é higienizado.
Na sala de atendimento há lavatório e dispenser com sabão líquido e papel toalha para o
profissional e cliente. Ressalta-se que as profissionais fazem uso de luva descartável durante o
procedimento. O próprio profissional será responsável por sua sala de atendimento, o que
garante uma higiene permanente e um baixo risco de contaminação.
5. INFRAESTRUTURA
A clínica possui sala de atendimento individualizada, banheiro, uma recepção que proporciona
condições de recebimento e espera para ser atendido e uma exposição de produtos. Na parte
funcional conta com uma sala para avaliação e uma sala para atendimento. O cliente é
recepcionado e encaminhado para uma das salas. Após o atendimento, o cliente é encaminhado
diretamente à recepção, não havendo circulação intensa na clínica.
AMBIENTES ÁREA
Sala de Avaliação 10 m²
Sala de Atendimento 10 m²
5.1 FACHADA
A fachada da clínica é em ACM Azul Marinho (Azul Marinho - Brilho) com marquise em Rosê Gold
(Alto brilho), pintura lisa na cor Suvinil Naval SW6244, com a logomarca.
4
5.2 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
Com relação ao sistema de iluminação implantado, a clínica conta com iluminação artificial
adequada, que proporciona uma boa claridade. Esta iluminação se faz necessária pelo tipo de
atividade desenvolvida. Todas as luminárias possuem lâmpada de LED, trazendo economia e
responsabilidade de consumo, além de adequadas ao tipo de estabelecimento de saúde.
A clínica possui ambientes climatizados com sistema de ar condicionado, com todas as limpezas e
manutenções em dia atestadas por laudos feitos por empresa responsável.
As instalações de água servida (água escoada pelas pias, banheiros e descargas) estão ligadas com
a rede de coleta de esgoto.
• Riscos ergonômicos: qualquer fator que interfira nas características psicofisiológicas tais
como: postura inadequada que pode levar a problemas de coluna, ritmo excessivo de trabalho,
movimentos repetitivos.
• Riscos biológicos: qualquer fator que tenha contato com vírus, bactérias, parasitas, fungos
e bacilos. As atividades prestadas no centro de estética, se não realizadas de acordo com as
normas de biossegurança, favorecem tais riscos, portanto, tornam-se necessárias medidas
profiláticas eficientes.
5
• Riscos físicos: qualquer fator que tenha risco físico as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiação
ionizante e não ionizante, vibração, etc.
O mobiliário segue todas as premissas de exigência do estabelecimento, bem como suas medidas
e padrões estabelecidos pela franquia no projeto arquitetônico.
Os materiais de acabamento do piso será porcelanato, a parede será emassada e pintada
com tinta acrílica e o teto, pintura lisa PVA na cor branco.
RECEPÇÃO/ESPERA DE CLIENTES: na entrada da unidade com balcão de atendimento e espaço de
espera. No local haverá um aparador com água e café, balcão de trabalho e poltronas.
BANHEIRO: bancada em granito branco, bacia sanitária com caixa acoplada, pia de apoio e
torneira.
A clínica oferece serviço de depilação a laser. O profissional que realiza o procedimento possui
aptidão e habilitação profissional para o manuseio do equipamento.
6
10. RESÍDUOS DE SAÚDE
No que diz respeito à prevenção dos riscos, são adotadas diariamente medidas de biossegurança
como a correta higienização do ambiente (pisos e paredes, mobiliários e banheiros), de modo que
a limpeza ocorra no sentido da área mais limpa para a mais suja, da área menos contaminada para
a mais contaminada, respeitando o sentido de cima para baixo, removendo as sujidades sempre
no mesmo sentido e direção. O equipamento utilizado na unidade é limpo com clorexidina de
modo a inibir a proliferação bacteriana.
As mãos do colaborador são mantidas limpas, por meio da lavagem correta de acordo com as
normas. Ressalta-se a utilização obrigatória dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual), como
luvas de procedimento descartáveis, máscaras, sapatos fechados, jaleco e óculos de proteção. Os
cabelos das colaboradoras, quando longos, devem ser mantidos presos, unhas aparadas, roupas
limpas.
7
12. NORMATIVAS
8
cada um destes existe seu tipo correto de descarte.
Consiste em não translado dos resíduos do ponto de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a
coleta.
O transporte interno é realizado em horários pré-estabelecidos, após o término do
atendimento.
Quando necessário, por estar a lixeira com mais de 2/3 de sua capacidade, o transporte é
realizado após o término do atendimento de um paciente.
9
O centro de estética conta com uma colaboradora para atendimento e consultoria comercial ao
cliente, uma auxiliar de serviços gerais que será diarista e a aplicadora do laser.
QUANTIDADE PROFISSIONAL
1 Gestor
1 Consultor Comercial
1 Aplicadora do Laser
Com relação ao equipamento utilizado, sua manutenção e limpeza diária a cargo da aplicadora. O
equipamento terá local fixo, não havendo trânsito do mesmo pela clínica. Sobre este cabe
ressaltar que nenhum depende de voltagem especial nem proteção ao sistema de fornecimento
além do usual utilizado pelo prédio.
10
Ocorrerá a exposição e venda de produtos dermocosméticos que são indicados como
complemento ao tratamento oferecido. O armazenamento fica a critério da disposição em
armários. A exposição e venda ocorre na área da recepção.
ASSAD, Carla; COSTA, Gloria. Manual básico de limpeza hospitalar. Companhia Municipal de Limpeza
Urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Imprensa da Cidade, 1999.
ANVISA. Biossegurança. Ver Saúde Pública. Vol. 39 no. 6. Dez /2005. São Paulo. Disponível
em:<www.scielo.br/rsp/v39n6/26998.pdf>. Acessado em: 17 fev. 2012.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução nº 5 de
5/8/1993. Dispõe sobre o plano de gerenciamento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos de
serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.
CODIGO SANITÁRIO ESTADUAL, Lei 10.083 de 23 de setembro de 1998.
DECRETO 20.931 DE 11/01/1932 – Regulariza e Fiscaliza o exercício da medicina, odontologia e medicina
veterinária e das profissões de farmacêutica, parteira, enfermeira, no Brasil e estabelece penas.
DECRETO 12.342 DE 27/09/78 – aprova o regulamento a que se refere o DECRETO Lei 211 de 30/03/70, que
dispõe sobre Normas de Promoção, Preservação e Recuperação da Saúde no campo de competência da
Secretaria de Estado da Saúde.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de controle de infecção hospitalar. Centro de Documentação do Ministério
da Saúde, 2ª Edição. Brasília, 1986.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 15 de 23/8/1988: Normas para registro dos 39
Saneamentos.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, GM Portaria nº 3523 de 28/8/1998: Regulamento Técnico contendo medidas
básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por
métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas
de climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e Prevenção de Riscos à Saúde dos ocupantes
de ambientes climatizados.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde.
Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, 1ª edição - 1993.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de
saúde, parte I: Esterilização a calor. Campinas, S.P: Komedi, 2000. [7] BRASIL. Processamento de artigos e
superfícies em estabelecimentos de saúde. Ministério da Saúde. Brasília. 1994. 39p.
SCHMIDLIM, K.C.S. Biossegurança na estética: Equipamentos de Proteção Individual –
E.P.I. Revista Personalité. São Paulo, ano VIII, n.44, p.80-101, dez.2005/jan.2006. Disponível em:
<www.revistapersonalite.com.br/biossegurança>. Acessado em: 17 fev. 2012.
11
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Vigilância Sanitária. São Paulo: Disponível em:
http://<www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude>. Acessado em: 17
fev.2012.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida,
seja mecânico, eletrônico, ou qualquer outro, sem autorização prévia escrita da Liberta
Franchising.
12