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RELATÓRIO EXTERNA TREZE x VASCO 30/04/2014

Segue abaixo dados do evento:

12 câmeras HD sendo distribuídos da seguinte forma:

POSIÇÃO NOMENCLATURA CÂMERA LENTE AMBIENTE PAINEL SISTEMA

1 GERAL HDC 1550 22x NÃO 1 1


2 DETALHE HDC 1550 42x NÃO 2 2
3 SUPER SLOW HDC 2500 42x NÃO 3 3
4 CAMMATE GRASVALLEY 22x SIM 11 11
4A DETALHE HXC 100 22x SIM 9 9
5 CAMMATE GRASVALLEY 22x SIM 12 12
5B DETALHE HXC 100 22x SIM 10 10
6 IMPEDIMENTO HXC 100 22x NÃO 6 6
7 IMPEDIMENTO HXC 100 22x NÃO 7 7
8 INVERTIDA HXC 100 36x NÃO 14 8
CL 1 CABO LINK REP.1 HXC 100 22x SIM 4 4
CL 2 CABO LINK REP.2 HXC 100 22x SIM 5 5
REDE 1 GOPRO
REDE 2 GOPRO

No termino usamos os CL para o vestiário, para isso foi configurado a câmera para o
áudio do repórter, vir pela câmera e o retorno do repórter ir por ela.

Tivemos 02 repórteres para GLOBO RIO e mais 02 repórteres para SPORTV por esse
motivo fizeram as mandadas de áudio e vídeo da seguinte forma:

 PGM L1
o Vídeo pela mesa titular, com áudio da mesa titular embedded, 04
canais: 01 – L, 02 – R, 03 – repórter globo, 04 – repórter sportv;

 PGM BY
o Vídeo pela mesa by, com áudio da mesa by embedded, 04 canais: 01 –
L, 02 – R, 03 – repórter globo, 04 – repórter sportv;

 PGM SPORTV
o Vídeo pelo painel de corte auxiliar da mesa by, passando pelo frame 2
para embedded do áudio da mesa titular, 04 canais: 01 – L, 02 – R, 03 –
repórter globo, 04 – repórter sportv;
Distribuição dos sinais:

 SNG TITULAR GLOBO RIO


o Cadeia principal – PGM L1;
o Cadeia reserva – PGM L1;

 SNG RESERVA GLOBO RIO


o Cadeia principal – CÂMERA 1;
o Cadeia reserva – CÂMERA 1;

 SNG SPORTV
o Cadeia principal – FRAME 2;
o Cadeia reserva – FRAME 2;

Observação:

A GLOBO RIO usa o mesmo sinal nas duas cadeias do SNG, pois se o mesmo precisar
fazer manobra não se faz necessário informar ao DTV para ir para mesa reserva, só se
der problema no SNG e passar para o SNG reserva, ai sim, se pedi para o DTV fazer o
corte na by pois ela esta com a câmera 1, que é usada para mandar para o controle
para o narrador ter a imagem sempre da câmera do geral.

Recursos usados na transmissão:

Foi disponibilizado o EPSIO e o SUPER SLOW ficando a seguinte configuração nos


SLOW:

 EVS 1 - EPSIO
o 6, 7, 1, 2, CL 1, CL 2;

 EVS 2 – SUPER SLOW


o 3 SUPER, 8, PGM, 4, 5;

 SLOW 3
o 4A, 5B, REDE 1, REDE 2, PGM CLEAN EVS 1, PGM CLEAN EVS 2;

Na operação de vídeo tivemos 04 operadores mais 01 match da seguinte forma:

 OP. VIDEO 2
o 3, 4A, 5;

 OP. VIDEO 3
o 8, 4, 5B;
 OP. VIDEO 3
o 6, 7, CL 1, CL 2;

 OP. VIDEO 4
o 1, 2;

 MATCH
o REDE 1, REDE 2;

ÁUDIO:

Usamos no campo nossa estrutura de áudio composta por: 01 ROCKNET para recepção
dos ambientes, e 01 medusa de 28 vias para recepção dos repórteres e mandada de
retorno, já que não iríamos ter vias suficientes no ROCKNET.

Os nossos microfones sem fio ficaram para SPORTV já que se trata de mic de 50mw
enquanto eles usam os de 250mw.

Em relação os ambientes usaram todos os nossos e ainda tiveram que simular stereo
na torcida.

A configuração ficou a seguinte:

MESA TITULAR VISTA 5

 AMBIENTES
o STEREO, canal 1 e 2;

 REPÓRTERES GLOBO RIO


o PELO GRUPO STEREO 3, canal 3;

 REPÓRTERES SPORTV
o PELO AUXILIAR STEREO 4 L, canal 4;

Com isso peguei o canal AES 2 e coloquei no mux no lugar do DOLBY-E.


MESA BY DM-1000

 AMBIENTES
o STEREO, canal 1 e 2;

 REPÓRTERES GLOBO RIO


o PELO BUS 1, canal 3;

 REPÓRTERES SPORTV
o PELO BUS 2, canal 4;

Com isso peguei o canal AES 2 e coloquei no mux no lugar do DOLBY-E.

OBSERVAÇÕES GERAIS:

VÍDEO:

 Não tivemos problema em atender o que nos foi solicitado, no entanto, como
apareceu a demanda de um corte paralelo para SPORTV e não tínhamos o
segundo switcher, tivemos que usar a botoneira de corte auxiliar do DTV, sendo
assim o coordenador não ficou no lugar destinado a coordenação, para poder
fazer o segundo corte.
 Sentimos falta de mux reserva, por isso, usei o frame para fazer o papel do
mesmo já que tínhamos disponível na UM, fora o mux PGM L1 e o do BY ainda
têm o PGM CLEAN.
 Tivemos dificuldade de instalar a CCU da GRASVALLEY na nossa UM, devido ao
cabeamento esta na medida certa para nossas CCU´s, por isso tive que instalar
a CCU de cabeça para baixo para que os conectores ficassem mais próximos aos
cabos, e ainda tive que arrancar duas abraçadeiras de acabamento para que os
cabos chegassem à mesma. Fora isso, como as CCU´s só chegaram na quarta à
tarde, ficou muito em cima para configurar a mesma, já que ninguém tinha
conhecimento do equipamento tivemos diversas dificuldades, gerando
transtornos antes do evento, um deles foi a comunicação com o remoto que
não aceitava, como a conexão é via cabo de rede, tivemos que solicitar a Athos
que fizesse o cabo e ajudamos ele a passar, sem falar que teve que refazer já
que o conector tinha que ser CROSS por se tratar de ponto a ponto. Como não
tínhamos tempo de ver o TALLY, usamo-la nos cammates e passamos a
comunicação por fora, através de beltpack;
 Como não temos TIMECODE no painel externo, tive que pegar o timecode do
SLOW 3 e jogar via pacth para o painel;
 PG, como ainda não temos o timecode pelo GPS, tive que jogar o mesmo para
interno e ajustar o horário para que o sistema de SCOUT montado no estádio
pudesse receber a informação e enviar para emissora para devida leitura;
 Tivemos problema em um dos cabos de comunicação da GOPRO, que estava na
rede 1, ficava variando o vídeo.

ÁUDIO:

 O operador de áudio da GLOBO RIO que veio, fez diversos questionamentos em


relação as nomenclaturas da mesa titular, junto com o direcionamento da
mesma, falando que a mesa não estava operacional, já que ela estava sendo
usada para distribuir os sinais, empatando a operação, já que isto muda de
operador para operador, e não podia deixar fixo auxiliares até mesmo que a
mesa esta limitada a um numero pequeno de auxiliares monos e digitais
instalados na mesa, de igual forma as saídas monos e AES também já estavam
destinadas para distribuição. Outro questionamento foi a nomenclatura tinha
sido colocada no lugar errado, já que o campo que estava, é destinado ao
operador escrever o que esta operando.

 Mediante a tal questionamento, foi onde passei a maior parte do evento


configurando as saídas com o operador em uma outra cena, para que ele
pudesse trabalhar conforme esta acostumado, contudo tive que após a
configuração sair vendo por onde poderia pegar o áudio para mandada e para
usar a monitoração.

 Como o áudio era stereo, e estávamos com repórteres da GLOBO e SPORTV


sentimos dificuldade de monitorar o áudio na cabine, já que não estava
conseguindo configurar os caixas LS e RS para que ele pudesse usar para
monitoração, ele teve que usar só os LF, RF e C.

OBSERVAÇÕES FINAIS:

 Faço questão de ressaltar o apoio de Klauber no áudio externo, foi de extrema


importância para o desenvolvimento do serviço, e que não precisássemos ficar
intervindo já que tem total domínio dos equipamentos usados.
 Quero também ressaltar o desempenho do Cícero na comunicação, que por
sua vez foi o mais questionado na transmissão, mais em momento nenhum
deixou de tentar dar uma solução para o problema, no entanto maiores
informações no relatório já enviado pelo mesmo.
 Houve questionamento como sempre, em relação ao ar condicionado, a
temperatura muito baixa na parte da operação, em quanto na central continua
esquentando, creio que quando fizer a redistribuição vai ficar de bom agrado à
todos.
 Após o evento conversei com o operador de áudio sobre o 5.1, o mesmo
passou as seguintes observações:

o Para um bom funcionamento no quesito campo, se faz necessário o uso


de 01 cabeça olofone para captação 7.1;
o 02 mics stereo, usados por ele UP88
o Na UM a distribuição fica a seguinte:
 AES 1 = L / R;
 AES 2 = DOLBY-E 5.1;
 AES 3 = PGM MONO / AMB. MONO;
 AES 4 = SPORTV (só passagem nada de mixagem)

 No DOLBY-E a configuração é a seguinte:


o 1 = LF;
o 2 = RF;
o 3 = C;
o 4 = LFE;
o 5 = LS;
o 6 = RS;
o 7 = ST L;
o 8 = ST R.
 Isso vai para o AES 2, e abre na emissora.

 Outra observação é que, onde fica o DTV, seria bom colocar pelo menos outro
caixa menor no meio, para quando se fizer 5.1 eles terem o retorno dos
repórteres no Center, e este retorno, pode vir por uma das saídas de
monitoração do decoder.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por ser nossa primeira transmissão para a GLOBO RIO, e pelo que conheço deles, não
deixamos nada a desejar no quesito UM e muito menos na transmissão, tudo que nos
foi solicitado atendemos, e por se tratar de uma transmissão dupla, gostaram muito do
que foi feito.

Pelo que pude fazer, para atender a terceiros, e pelo que nós fazemos em nossas
transmissões, temos total condições de atender a todos, isso se vale não só pela
estrutura oferecida, mais, principalmente pelos profissionais envolvidos,
desempenhando suas funções com excelência para que possa ter um ótimo produto
no final.

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