ESTUDO 10

PERDÃO ILIMITADO

Texto Básico: Mateus 18.21-35

O perdão é um dos temas mais importantes da Bíblia. O cristianismo é a religião do perdão,

pois sem ele não há salvação, comunhão com Deus, mudança de vida e santificação de caráter.
O perdão de Deus é a única solução para o pecado e culpa humana. Deus nos perdoa e ele quer
que perdoemos uns aos outros. O Cristianismo é a religião exclusiva da graça e do perdão.

Um casamento ou qualquer outro tipo de relacionamento não sobrevive sem o perdão. Somos
imperfeitos e casamos com uma pessoa imperfeita. “Não há homem justo sobre a terra que faça
o bem e que não peque” (Ec 7.20). Precisamos perdoar e sermos perdoados, principalmente,
porque recebemos o perdão de Deus. Phillip Yancey diz: "Ser cristão é perdoar o imperdoável
nos outros, pois Deus perdoou o imperdoável em nós”. Temos uma dívida com Deus que jamais
poderemos pagar, precisamos de sua graça e de sua misericórdia. Há um conceito que distingue
graça e misericórdia: Graça é receber o que não é merecido; misericórdia é não receber o que é
merecido. Ambas nos trouxeram o perdão de Deus, por meio de Jesus. Trata-se de um perdão
total e incondicional.

Vamos aprender hoje, pelo ensino de Jesus Cristo, o que é o perdão verdadeiro. Perdoar é a
decisão de deixar o outro livre de uma dívida com você. É não querer que a pessoa pague pelo
pecado que cometeu contra você. Isto vai custar o seu orgulho. Um homem conversando com
John Wesley, fez, certa vez, o seguinte comentário: "eu nunca perdoo". Wesley, sabiamente,
respondeu: "Então, eu espero que o senhor nunca peque." Infelizmente, temos muita dificuldade
em perdoar aqueles que nos magoam.

Na parábola do credor incompassivo, Jesus ilustra o seu ensino sobre o perdão. Ela se divide
em três atos. Primeiro, um rei perdoa a dívida altíssima de um servo (vv.23-27). Este ato
simboliza o perdão de Deus para conosco. Segundo, o servo perdoado não perdoa outro
conservo que lhe devia uma ninharia (vv.28-31). Esse representa a mim e a você quando não
perdoamos as ofensas que recebemos. Terceiro, O rei pune o servo que foi perdoado por ele,
mas que se recusou a perdoar seu irmão (vv.32-34).
Vamos estudar hoje este precioso ensino de Jesus. Vamos aplicá-lo aos nossos relacionamentos,
principalmente, na esfera do casamento, da família e da igreja.

Questões

1. Pedro pergunta a Jesus sobre quantas vezes devemos perdoar um irmão que nos ofende
(v.21). Ele não fala de pessoas ímpias, mas de irmãos. Lucas acrescenta “sete vezes ao dia” (Lc
17.3-4). Qual foi a resposta de Jesus e o que ela significa (v.22).

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2. Qual foi o limite do perdão que Jesus Cristo nos deu? (Ef 4.32; Cl 3.13).

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3. Você acha o perdão humanamente possível ou precisamos do poder de Deus para perdoar?

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4. Nos versos 23-27, Jesus descreve o perdão que recebemos de Deus. Identifique três
características deste perdão.

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5. A quem é negado o perdão de Deus? (Mc 11.25-26; Jo 8.24; Lc 13.2-5; Mc 3.28-29).

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6. O servo que recebeu do rei o perdão imerecido, completo e definitivo de uma dívida altíssima
não perdoa um conservo que lhe devia uma ninharia (vv.28-30). O que essa atitude nos ensina
sobre a maneira com que tratamos nossos devedores?

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7. Você se identifica com este servo, que não tinha consciência do perdão que recebeu de Deus?

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8. Quais são os danos que a falta de perdão pode trazer para o casamento e para todos os nossos
relacionamentos interpessoais?

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9. Como Deus nos pune por termos recebido o perdão dele, se recusarmos a perdoar o nosso
irmão (vv.32-34)? Quem são os “verdugos” (v.34)?

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10. A expressão: “até que lhe pagasse toda a dívida” indica que a pena seria eterna, pois a dívida
era impagável. Qual o preço, segundo Jesus, a ser pago por aquele que se recusa a perdoar a
seu irmão (v.35)?

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11. Você é grato a Deus pelo perdão que recebe dele? Você está consciente de que todo pecador
perdoado por Deus deve sempre perdoar aos seus devedores?

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12. Quem não perdoa, adoece (Tg 5.15-16). “A pior prisão do mundo é a prisão de um coração
rancoroso e amargurado”. Você quer tratar disso hoje? Agora?

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