UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

Solo Grampeado

Prof. Gregório Luís Silva Araújo, D.Sc.

Brasília, DF
 Solo Grampeado (Soil Nailing)

 Os grampos não são protendidos

O solo grampeado é uma estrutura deformável  cuidado com estruturas vizinhas.

Por vezes, a combinação entre cortina atirantada e solo grampeado pode ser utilizada
para minimizar deslocamentos de estruturas vizinhas. Recomendável para alturas
maiores que 4,0 m.

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

Solo Grampeado (Soil Nailing)

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

Solo Grampeado (Soil Nailing)

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Diferenças em Relação às Cortinas Atirantadas

Cortina Atirantada Solo Grampeado

 Face mais delgada;

 Face em concreto armado;
 Interação com o solo no bulbo;
 Menos deslocável.
 Interação com o solo ao longo de
todo o comprimento do grampo;
 Equipamento mais leve;
 Mais fácil execução;
 Mais deslocável.

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Solo Grampeado (Soil Nailing)

Malásia

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Solo Grampeado (Soil Nailing)

FHWA-NHI-14-007 (2015)

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

FHWA-NHI-14-007 (2015)

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

Solo Grampeado (Soil Nailing)

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Fases Executivas

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Fases Executivas - Faceamento

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Fases Executivas - Faceamento

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Fases Executivas

 diâmetros dos furos

normalmente variam
entre 75 e 100 mm

 diâmetros
das barras
variam entre
10 e 25 mm

 concreto projetado e
tela de aço ou
cobertura vegetal

Silva (2009)

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Metrô, Trecho de Águas Claras – DF

Grandes frases da humanidade:

“Esse é um ponto de vista acadêmico”

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Solo Grampeado – Perfuração (Metrô de Brasília - Águas Claras)

Estruturas de Contenção – Prof. Gregório Luís S. Araújo

Solo Grampeado (Soil Nailing)

Solo Grampeado – Metrô de Brasília - Águas Claras

Concreto projetado

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Solo Grampeado – Metrô de Brasília-Águas Claras

Armação da face

Cabeça de grampo c/ barras soldadas

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Solo Grampeado (Soil Nailing)

Solo Grampeado – Metrô de Brasília-Águas Claras

Drenagem da face

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Cabeças de Grampos

Diâmetros de barra  20mm Diâmetros de barra < 20mm

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Algumas Obras no Brasil

Icharay, Niteroi, RJ (Este Engenharia) - 1984

 Construção de prédio na porção
superior

 Barra f = 25 mm e furo f = 90 mm

 Espaçamento de 1,5 m (Vertical e

horizontal)

 Concreto projetado com 150 mm

 Algumas trincas observadas ao final

da obra na crista. Posteriormente nada
mais foi observado.

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Algumas Obras no Brasil

Contenção de talude em filito sob a fundação de viaduto ferroviário, SP (Este

Engenharia)

Sv= 2 m e Sh = 1,5 m
 Concreto projetado com face inclinada e espessura de 50 mm

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Algumas Obras no Brasil

Túnel da Covanca, Linha Amarela, RJ (Fundação GeoRio)

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Algumas Obras no Brasil

Linha Amarela, RJ (Fundação GeoRio)

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Algumas Obras no Brasil

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Métodos de Análise
Quanto à posição da superfície de ruptura em relação à massa reforçada:

De forma geral, programas de análise de estabilidade de taludes (incorporando os

reforços) são utilizados. Existem algumas soluções para pré-dimensionamentos
em forma de gráficos.

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Métodos de Análise

Geotecnia 03 – Prof. Gregório Luís S. Araújo

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Métodos de Análise
Método de Juran et al. (1986)

• Admite superfície de deslizamento em forma de espiral logaritmica;

• Pode levar em conta ou não a resistência ao cisalhamento e à flexão do grampo.

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Métodos de Análise
Método de Juran et al. (1986)

O espaçamento entre grampos é calculado em função da resistência à tração

normalizada do grampo:

Onde Td = resistência à tração admissível do grampo (resistência à tração da barra

de aço dividida por um fator de segurança  2); g = peso específico do solo, H =
altura da estrutura, sv e sh = espaçamentos vertical e horizontal entre grampos
(usualmente admitidos iguais), respectivamente.

Carga na cabeça do grampo (p/ dimensionamento estrutural da face)  0,85 x carga

máxima no grampo.

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Métodos de Análise

Método de Juran et al. (1986)

Solução para grampos perfeitamente flexíveis.

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Métodos de Análise
Método de Juran et al. (1986)

O comprimento dos grampos é calculado por:

Com:

Onde: L = comprimento total do grampo, F = fator de segurança contra ruptura por

ancoragem, tult = aderência entre grampo e solo.

Tempo de Cura é um fator relevante.

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Métodos de Análise

Estimativa de qs inicial

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Métodos de Análise

Aumentando a pressão de injeção

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Ensaio de Arrancamento:
Deflectometro ou
LVDT ou TD

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Ensaio de Arrancamento:

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Ensaio de Arrancamento:

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Comportamento do arrancamento x campo

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 Solo Grampeado (Soil Nailing)

Comportamento do arrancamento x campo

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EXERCÍCIO:

Pré-dimensionar a estrutura em solo grampeado abaixo pelo método de Juran et al.

(1986)

Diâmetro do grampo (D) = 0,10m

Diâmetro da barra = 25,4mm (aço CA-50)

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EXERCÍCIO:
Espaçamento entre grampos:
Resolução

Espaçamento entre grampos:

c/gH = 10/(20 x 5) =0,1

f = 30o

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EXERCÍCIO:

Comprimento dos grampos:

Resolução

Comprimento dos grampos:

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