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Diagramação e Edição: GENILDO LOPES

Coordenação: VANESSA CRISTINA DA SILVA LOPES E GENILDO LOPES


Autor: GENILDO LOPES

Edição 2
Genildo Lopes

Militar

Um mamífero é um animal que respira


oxigênio, tem coluna (ou espinha) verte-
bral e desenvolve pelos ou cabelos em
algum ponto de sua vida. Além disso,
todas as fêmeas dos mamíferos têm
glândulas que produzem leite. Os mamí-
feros estão entre os mais inteligentes de
todos os seres vivos.
Uma grande variedade de animais faz
parte da classe dos mamíferos, desde os
gatos até os seres humanos e as baleias.
Há cerca de 5 mil espécies, ou tipos, de
mamíferos. Mais da metade dessas es-
pécies é constituída de roedores, um
grupo que inclui os camundongos e os
esquilos.
Onde vivem os mamíferos
Os mamíferos são encontrados em pra-
ticamente todos os habitats do mundo.
Muitos deles vivem em terra firme: no
solo, nas árvores ou mesmo debaixo da
terra. Alguns mamíferos, como as lon-
tras, os castores e as focas, vivem tanto
em terra quanto na água. As baleias, os
golfinhos e os peixes-boi são mamíferos
que passam a vida inteira na água.
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia
trevas sobre a face do abismo; e o Es-
O relato da criação é encontrado em Gê- pírito de Deus se movia sobre a face
nesis 1-2. A sua linguagem deixa claro das águas.
que toda a criação foi formada a partir E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
do nada em seis literais períodos de 24 E viu Deus que era boa a luz; e fez
horas, sem qualquer tempo transcorren- Deus separação entre a luz e as trevas.
do entre eles. Isto é evidente porque o E Deus chamou à luz Dia; e às trevas
contexto requer um literal período de 24 chamou Noite. E foi a tarde e a manhã,
horas. O evento é descrito especifica- o dia primeiro.
mente de uma forma que uma leitura Gênesis 1:1-5
normal e de senso comum entende-o co-
mo um dia literal: "Houve tarde e ma-
nhã, o primeiro dia" (Gênesis 1:5). Além
disso, cada frase na língua original come- E disse Deus: Haja uma expansão no
ça com a palavra "e". Esta é uma boa gra- meio das águas, e haja separação en-
mática hebraica e indica que cada frase é tre águas e águas.
construída sobre a afirmação anterior, E fez Deus a expansão, e fez separa-
indicando claramente que os dias eram ção entre as águas que estavam de-
um após o outro e não separados por baixo da expansão e as águas que es-
qualquer período de tempo. O relato de tavam sobre a expansão; e assim foi.
Gênesis revela que a Palavra de Deus é E chamou Deus à expansão Céus, e foi
autoritária e poderosa. A maioria do tra- a tarde e a
balho criativo de Deus é feito por falar, o manhã, o dia
que é mais uma indicação do poder e au- segundo.
toridade de Sua Palavra. Gênesis 1:6-8
E disse
Deus:
Ajuntem-
se as
águas de-
baixo dos
céus num
lugar; e
apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao E disse Deus: Haja luminares na expan-
são dia e a noite; e sejam eles para si-
ajuntamento das águas chamou Mares; e
viu Deus que era bom. nais e para tempos determinados e para
dias e anos. dos céus, para haver separa-
E disse Deus: Produza a terra erva verde,
erva que dê semente, árvore frutífera que ção entre o
E sejam para luminares na expansão dos
dê fruto segundo a sua espécie, cuja se-
mente está nela sobre a terra; e assim foi. céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando se- E fez Deus os dois grandes luminares: o
luminar maior para governar o dia, e o
mente conforme a sua espécie, e a árvore
frutífera, cuja semente está nela confor- luminar menor para governar a noite; e
fez as estrelas.
me a sua espécie; e viu Deus que era
bom. E Deus os pôs na expansão dos céus pa-
ra iluminar a terra, E para governar o dia
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
Gênesis 1:9-13 e a noite, e para fazer separação entre a
luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
Gênesis 1:14-19
E disse Deus: Produza a terra alma vi-
vente conforme a sua espécie; gado, e
répteis e feras da terra conforme a sua
espécie; e assim foi.
E fez Deus as feras da terra conforme a
sua espécie, e o gado conforme a sua
espécie, e todo o réptil da terra confor-
me a sua espécie; e viu Deus que era
bom.
E disse Deus: Façamos o homem à nos-
E disse Deus: Produzam as águas abun- sa ima-
dantemente répteis de alma vivente; e gem,
voem as aves sobre a face da expansão conforme
dos céus. a nossa
E Deus criou as grandes baleias, e todo seme-
o réptil de alma vivente que as águas lhança; e
abundantemente produziram confor- domine
me as suas espécies; e toda a ave de sobre os
asas conforme a sua espécie; e viu peixes do mar, e sobre as aves dos
Deus que era bom. céus, e sobre o gado, e sobre toda a
E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai terra, e sobre todo o réptil que se move
e multiplicai-vos, e enchei as águas nos sobre a terra.
mares; e as aves se multipliquem na E criou Deus o homem à sua imagem; à
terra. imagem de Deus o criou; homem e mu-
E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. lher os criou.
Gênesis 1:20-23 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse:
Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar e sobre as aves dos céus,
e sobre todo o animal que se move so-
bre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado
toda a erva que dê semente, que está
sobre a face de toda a terra; e toda a
árvore, em que há fruto que dê semen-
te, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da
terra, e a toda a ave
dos céus, e a todo o
réptil da terra, em
que há alma vivente, Assim os céus, a terra e todo o seu exér-
toda a erva verde se- cito foram acabados.
rá para mantimento; E havendo Deus acabado no dia sétimo a
e assim foi. obra que fizera, descansou no sétimo dia
de toda a sua obra, que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo, e o santi-
ficou; porque nele descansou de toda a
sua obra que Deus criara e fizera.
Gênesis 2:1-3

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e


eis que era muito bom; e foi a tarde e a
manhã, o dia sexto.

Gênesis 1:24-31
PRIMATAS
Os primatas são animais mamíferos
que possuem muitas características físi-
cas semelhantes.
Características principais:
Entre as características físicas que os
primatas possuem em comum, pode-
mos citar:
- Sistema de visão desenvolvido com
dois olhos dispostos lateralmente; CHIROPTERA (QUIRÓPTERO)
- Cérebro desenvolvido;
Os morcegos são os únicos mamíferos
- Face de tamanho pequeno;
capazes de voar, pertencem à clas-
- Duas mamas no peito;
se Mammalia e à ordem Chiroptera, no-
- Capacidade para ficar em pé;
me que se origina do grego chiro = mão
- Presença de cinco dedos nas mãos e
e ptero = asa, mão em forma de asa.
nos pés;
Eles existem há 50 milhões de anos.
- Narinas posicionadas para frente.
A Chiroptera é a segunda maior ordem
Exemplos
em número de espécies conhecidas
Exemplos de espécies de primatas: go-
(mais de 980 formas), somente supera-
rila, chimpanzé, babuíno, orangotango,
da pela ordem Rodentia à qual perten-
lêmure, mico, macaco-prego, bugio,
cem os ratos e cutias, por exemplo.
muriqui, entre outros.
Os morcegos têm uma grande capacida-
de de adaptação a diversos ambientes
(só não são encontrados em lugares
muito frios como, por exemplo, os pó-
los) e enorme variedade de formas e
tamanhos. O maior morcego do mundo
é o megaquiróptero, habita na Ásia, ali-
menta-se de frutas, pesa mais de 1 kg e
sua envergadura pode ultrapassar os 2
metros. O menor deles é o morcego fo-
cinho-de-porco, vive na Tailândia e sua
envergadura é de 15 cm.
RODENTIA
O maior grupo
de mamíferos é a Ro-
dentia. A maioria dos
mamíferos não-
voadores são roedo-
res: existem cerca de 1.500 espécies de
roedores vivos (de cerca de 4.000 mamí-
feros que vivem geral). A maioria das
pessoas estão familiarizadas com ca-
mundongos, ratos, hamsters e porqui-
nhos da índia, que são comumente man-
tidos como animais de estimação. O Ro-
dentia também inclui castores,
muskrats, porcos-espinhos, marmotas,
esquilos, esquilos, cães da pradaria,
marmotas, chinchilas, ratazanas,
lemmings, e muitos outros. (Aliás, o Ro-
dentia não inclui
coelhos;.. Coe-
lhos diferem dos
roedores em ter
um par extra de
incisivos e em
outras caracte-
rísticas do esqueleto coelhos, lebres, e
algumas outras espécies compõem oLa-
gomorpha Shrews, toupeiras e ouriços
também não
são roedores
pois eles são
classificados
na Insectivora).
CARNÍVOROS
- Grande parte das espécies de carní-
O que são
voros possuam hábitos noturnos e
Os animais
são gregários (vivem em grupos).
carnívoros
- São encontrados em praticamente
são aqueles
todas as regiões do mundo.
que se alimentam, principalmente, de
- Possuem olfato, audição e visão
carne de outros animais. São predado-
bem desenvolvidos.
res, pois atacam e matam suas presas
- Podem se alimentar de outros car-
para poder se alimentar da carne delas.
nívoros ou de animais herbívoros
A maioria dos mamíferos carnívoros é
(que se alimentam de vegetais).
de vida terrestre ou arborícola (que vi-
- Podem caçar sozinhos ou em gru-
vem principalmente nas árvores).
pos.
Principais características
Exemplos de animais carnívoros
- Dentição forte com presença de den-
- Leão, tigre, guepardo, onça, pante-
tes caninos curvados para dentro. Os
ra, lobo, hiena, gambá, raposa, cha-
dentes são usados para agarrar, segurar
cal, guaxinim, quati, gato, cachorro,
e matar a presa. Também servem para
lontra, leão marinho, foca, morsa, ur-
comer a carne. O quarto pré-molar
so marrom, furão, lince, texugo-
(superior e inferior) é muito afiado e
americano
usado para rasgar a carne e quebrar os-
sos, facilitando assim a mastigação.
- Assim como seus dentes, suas man-
díbulas também são muito fortes e
resistentes.
- Presença de pés com 4 ou 5 dedos,
sendo que estes possuem garras
(também atuam favoravelmente no
momento da caça).
MARSUPIAIS
Os marsupiais são animais mamíferos
que se caracterizam pela presença de
uma bolsa central, situada na região ab-
dominal e conhecida como marsúpio.
Nesta bolsa, as fêmeas carregam e ama-
mentam seus filhotes.
A espécie de marsupial mais conhecida
no mundo é o canguru, animal típico da
Austrália.
No Brasil, o marsupial mais conhecido é
o gambá, famoso pelo mau cheiro que
exala quando está em situação de peri-
go.
Outras características dos marsupiais:
- Caixa do crânio pequeno e de formato
estreito;
- Presença de palato fenestrado;
- Existem espécies terrestres e arbóreas;
- As fêmeas possuem duas vaginas late-
rais;
- A gestação é curta, variando de 8 a 42
dias de acordo com a espécie;
- Os filhotes nascem bem pequenos (de
2 a 5 cm).
Exemplos
de marsu-
piais:
- Canguru;
gambá, di-
abo da Tas-
mânia, co-
ala, cuíca
SIRÉNIOS
Os sirénios, sirênios, ou sirenídeos • os ossos nasais estão reduzidos ou
(latim científico Sirenia) pertencem a ausentes e a abertura nasal chega
uma ordem de mamíferos marinhos her- até perto das órbitas;
bívoros, de que fazem parte o dungongo • o osso dentário é excepcionalmente
e os manatins, por vezes apelidados de largo;
• o osso timpânico é semicircular;
peixe-boi ou vaca-marinha.
• o osso petrosal é maciço e tem uma
Estes animais passam toda a sua vida na articulação fraca com o basicrânio;
água e, para isso, têm várias adaptações: • os dentes também são incomuns e
Os membros anteriores estão transfor- variáveis de acordo com a família.
mados em nadadeiras; • Os sirénios são membros de um gru-
Os membros posteriores estão reduzidos po denominado subungulados e pa-
a um pelvis vestigial; recem ter um antepassado em co-
A cauda é alargada e achatada horizon- mum com os elefantes, sendo ambas
talmente, formando um "remo". ordens parte da irradiação dos
Algumas espécies atingem grande tama- Afrotheria. Conhecem-se fósseis des-
nho, pesando mais de uma tonelada. Os te grupo desde o Eoceno (há 20-30
lábios são grandes e móveis, cobertos de milhões de anos), como o do gênero
cerdas rígidas. As narinas estão localiza- Prorastomus, mas nessa altura já as
das na parte superior do focinho e fe- famílias actuais estavam estabeleci-
cham-se com válvulas. Os ouvidos não das; pensa-se, por isso, que a sua ori-
têm "pinae". Os olhos não têm pálpe- gem tenha sido anterior a essa épo-
bras, mas podem fechar-se por um me- ca.
canismo que funciona como um esfínc- • São herbívoros e sociais, podendo
ter. Os ossos são mais densos que o da formar grandes grupos.
maioria dos mamíferos (um fenómeno
chamado paquiosteose), tornando-os
mais pesados, o que facilita a sua posi-
ção na água.
O crânio dos sirénios tem algumas carac-
terísticas únicas:
• as pre-maxilas são grandes e viradas
para a região ventral;
XENARTHRA
Ou xenartros, ou edentatos, são mamífe-
ros placentários originários da América
do Sul, com distribuição geográfica que
vai do Centro sul da América do Norte,
passando pelas América Central até o sul
da América do Sul.
Este grupo é representado pelos extintos
gliptodontes, preguiças gigantes e tatus
gigantes (pampatérios); e pelos atuais
tatus, preguiças e tamanduás, compre-
endendo aproximadamente trinta espé-
cies, que podem habitar ambientes flo-
restais, e áreas abertas, como savanas e
desertos.
Dotados:
• de dedos com garras;
• e carapaça rígida, ou placas articula-
das;
• se alimentam principalmente de inse-
tos - ou folhas, no caso das preguiças;
• possuem nenhum ou poucos dentes,
desprovidos de esmalte, e que cres-
cem continuamente.
• seus ossos não possuem cavidade me-
dular,
• e suas costelas se encontram presas
aos ossos da cintura.
Além disso, as vértebras possuem mais
articulações que
outros grupos de
mamíferos, dan-
do origem ao no-
me do grupo, que
significa
“articulação es-
tranha”.
LAGOMORPHOS
Os Lagomorfos não devem ser confun-
didos com roedores. Existem algumas
diferenças básicas que começam por:
nem todo animal que rói é classificado
cientificamente como roedor!
Os lagomorfos (latim científico: Lago-
morpha) constituem uma ordem de
pequenos mamíferos herbívoros que
inclui os coelhos, lebres e ocotonídeos,
na qual se incluem duas famílias: Lepo-
ridae (coelhos e lebres) e Ochotonidae
(pikas).
Características
Embora exteriormente os lagomorfos
se assemelhem a roedores, há diferen-
ças que justificam a sua inclusão numa
ordem à parte. Elas são:
1. quatro (em vez de dois) dentes inci-
sivos na maxila
2. o escroto do macho está em frente
do pênis
3. o pênis não tem ossos como nos ro-
edores
Tal como os roedores, os lagomorfos
têm dentes que crescem continuamen-
te, necessitando portanto de atividade
constante para evitar que fiquem gran-
des demais.
PINNÍPEDES
Sistemática
O nome “pinípede” deriva dos termos
em latim pinna e pedis que significa “pé
em forma de pena”, referindo-se aos
membros anteriores e posteriores
dos animais com extensas membranas
interdigitais, usados para locomoção
na água. Todos os pinípedes moder-
nos são animais adaptados para o
meio aquático membros da Ordem
Carnivora e se dividem em 3 famílias
monofiléticas: Otariidae (lobos- e
leões-marinhos), Odobenidae (morsas)
e
Phocidae (focas).
Atualmente se reconhecem 33 espécies
de pinípedes, espalhados por todo o
mundo:
18 focídeos, 14 otarídeos e a morsa. Ve-
ja o Quadro 1 para uma lista completa
das espécies.
De uma estimativa de 50 milhões de
pinípedes existentes, aproximadamen-
te 90% são
focídeos e os 10% restantes são otarí-
deos e odobenídeos.
ARTIODÁCTILOS
Quando caminham, os artiodáctilos se
A ordem dos artiodáctilos é uma das que apoiam nos dois dedos médios de cada
reúnem animais de maior importância pé; a única exceção é o hipopótamo, cujos
para o homem, por seu significado tanto quatro dedos tocam o chão. Todos os ar-
na alimentação e vestuário (caso dos tiodáctilos recentes, salvo o camelo, pos-
bois, carneiros, cabras, porcos), como no suem cascos. E grande parte deles, especi-
transporte em regiões inóspitas (camelos, almente os machos, ostentam pares de
lhamas). Incluindo também os veados, protuberâncias frontais, na forma de chi-
antílopes e hipopótamos, o grupo tem fres ou galhadas. Têm focinho comprido e
certamente como maior e mais belo re- crânio relativamente pequeno. A clavícula
presentante a girafa, que chega a ter cin- não existe. Contam-se sete vértebras no
co metros de altura. pescoço, de 12 a 16 no tórax, mas o núme-
Características ro de vértebras torácicas e lombares nun-
ca excede 19; há ainda as do sacro e da
Chamam-se artiodáctilos todos os mamí- cauda. A distribuição dos dentes é a se-
feros ungulados cujo eixo principal dos guinte: três incisivos, um canino, quatro
membros (mãos e pés) passa entre o ter- pré-molares e três molares em cada lado
ceiro e o quarto dedos, ou seja, suas ex- das maxilas inferior e superior, num total
tremidades apresentam número par de de 44 dentes.
dedos. Cada um desses dedos é bem de- O estômago divide-se em três ou quatro
senvolvido e de tamanho equivalente, seções, geralmente especializadas. As
mas o segundo e o quinto são considera- glândulas mamárias localizam-se na região
velmente menores ou inteiramente au- inguinal e, em algumas espécies como a
sentes. Nesse último caso, os ossos meta- dos suínos, na regi-
podiais ão abdominal. As
fun- glândulas odoríferas
dem-se distribuem-se por
em um várias partes do cor-
"osso po, inclusive pelas
ca- regiões inguinal, ab-
nhão" dominal, dorsal, na
único e frente do olho, tes-
as ta, pés e cauda. Mui-
unhas tos artiodáctilos
se mo- possuem olfato de-
dificam senvolvido e acuida-
em cas- de auditiva, mas têm
cos. a visão menos evo-
luída.
Os artiodáctilos são terrestres. Algumas
espécies, como as cabras, podem subir
pelas montanhas e escarpas, enquanto
outras, como o hipopótamo, preferem
viver na água, mas nenhuma é arbórea
ou integralmente aquática. Com exceção
dos suínos -- onívoros --, todos são herbí-
voros. A maioria dos gêneros e espécies
tem vida gregária, e alguns, particular- A subfamília mais importante é a dos suí-
mente certos antílopes, bisões e caribus, nos, que apareceram na Europa há cerca
agrupam-se em centenas de milhares de de 25 milhões de anos. Seu arquétipo, o
indivíduos. Palaeochoerus, data provavelmente de
Todos os gêneros de artiodáctilos existen- fins do oligoceno. O gênero Sus, a que
tes ou já extintos pertencem a três subor- pertencem os porcos atuais, surgiu na Eu-
dens: suiformes (famílias dos suídeos, tai- ropa no mioceno superior, espalhando-
açuídeos e hipopotamídeos); tilópodes se pela Ásia durante o plioceno. Outros
(camelídeos); e ruminantes (tragulídeos, membros da família do porco são o javali,
cervídeos, girafídeos, antilocaprídeos e o porco pigmeu asiático e o porco fluvial
bovídeos). africano.
Taiaçuídeos. Os caititus verdadeiros, da
família dos taiaçuídeos, diferem dos suí-
deos principalmente pela forma dos cani-
nos superiores, que se projetam para bai-
xo, e não para fora e para cima, assim co-
mo pela presença de uma glândula odorí-
fera complexa (sebácea e sudorípara) no
meio do dorso. Os caititus são hoje repre-
sentados por du-
as espécies na
América tropical:
o caititu ou pecari
Suídeos. Embora tenham o estômago di- (Tayassu tajacu),
vidido em seções, os suídeos não são ru- que vive em di-
minantes. Possuem dentes incisivos infe- versos tipos de
riores projetados para a frente, caninos ambiente, e o
bem desenvolvidos e molares guarneci- queixada, mais
dos de tubérculos (bunodontes). Não comum nas flo-
possuem chifres. restas.
Hipopotamídeos. A família dos hipopota-
mídeos, tipicamente africana e aquática, São hoje representados por duas espécies
compõe-se de três gêneros: o Hexaproto- do Velho Mundo, ambas domesticadas: o
don, já extinto; o Hippopotamus, repre- camelo árabe (Camelus dromedarius), de
sentado pela mais conhecida espécie des- uma só giba, e o bactriano (C. bactri-
sa família, a do hipopótamo anus), de duas gibas. Os camelídeos da
(Hippopotamus amphibius), com até qua- América do Sul pertencem ao gênero La-
tro metros de comprimento e 3.500kg de ma e espalham-se pelos Andes e a Pata-
peso, que passa os dias na água, podendo gônia. Há duas espécies selvagens: a vicu-
ficar até dez minutos submerso; e o nha (L. vicugna) e o guanaco (L. glama
Choeropsis, cujo representante é o hipo- guanicoe). A lhama e a alpaca (L. glama
pótamo pigmeu ou anão africano glama e L. g. pacos) são as raças domésti-
(Choeropsis liberiensis), animal solitário e cas do guanaco.
menos ligado à água. Nesses dois últimos Os xifodontídeos, a que pertencem os pri-
gêneros os caninos inferiores e os incisi- mitivos selenodontes do eoceno médio e
vos laterais superiores são enormes. oligoceno inferior da Europa, assemelha-
Tilópodes. Apesar de diferirem dos ver- vam-se muito aos camelídeos, mas não
dadeiros ruminantes pela estrutura dos
são seus ancestrais.
pés e da dentição, os tilópodes também Ruminantes. Subordem mais difundida,
são ruminantes e dividem-se em duas fa- variada e abundante de todos os ungula-
mílias: camelídeos, constituída pelos gê- dos, os ruminantes são o grupo de herbí-
neros Camelus e Lama, e xifodontídeos, voros existente no mundo inteiro. Apare-
extinta. Os camelos apareceram na Amé- ceu há cerca de trinta milhões de anos. A
rica do Norte durante o eoceno superior, denominação deriva da ruminação a que
há cerca de quarenta milhões de anos, e o animal submete os alimentos.
apenas no pleistoceno se espalharam pe-
la Ásia e América do Sul.
O mais primitivo dos ruminantes recen-
tes é o trágulo, da família dos tragulí-
deos, que surgiu provavelmente no mi-
oceno e ocorre na região indomalaia.
Os hipertragulídeos compõem outra
família de artiodáctilos extintos, a que
pertencem ancestrais dos ruminantes
atuais, como o Archaeomeryx, do eo-
ceno superior da Mongólia, e o Lepto-
meryx, do oligoceno norte-americano.
A família do veado, cervídeos, evoluiu
a partir de tragulóides primitivos, du-
rante o oligoceno. O ramo americano
dessa família apareceu entre 29 e trin-
ta milhões de anos atrás. A família da
girafa, girafídeos, surgiu há cerca de 25
milhões de anos no mioceno da Ásia,
de onde se espalhou pela Europa e
África. Os gêneros existentes incluem
as girafas africanas (Giraffa) e os ocapis
(Okapia). Os antilocaprídeos aparece-
ram durante o mioceno da América do
Norte. Possuem chifres bifurcados, co-
mo os veados. A mais diversificada fa-
mília de ruminantes é a dos bovídeos.
Surgiu durante o mioceno, na Ásia, e
espalhou-se pela Europa, África e Amé-
rica.
CETÁCEOS
Os cetáceos, mais conhecidos como ba-
leias e golfinhos, compreendem uma
ordem de mamíferos marinhos aerodi-
nâmicos, com aproximadamente 78 es-
pécies. Neste grupo se encontra o mai-
or ser vivente atual, a baleia azul.
Os cetáceos atuais se dividem em duas-
subordens: Odontoceti ou odontocetos
e Mysticeti ou misticetos. Da primeira
fazem parte os golfinhos (ex. boto-cinza
e golfinho-rotador) e os narvais. São ca-
racterizados por possuírem dentes que
aparecem ao final da lactação, em for-
mato cônico, no geral, e iguais; com ex-
ceção aos narvais, que, no caso dos ma-
chos, possuem um único dente especia-
lizado que se prolonga para fora da bo-
ca, formando uma es-
trutura comprida e
pontiaguda. Possuem,
em sua maioria, corpo
pequeno e crânio mo-
dificado, prolongado
na região anterior, e
um orifício respirató-
rio.
• Redução na quantidade de pelos – na
evolução desse grupo houve redução
Do grupo dos misticetos fazem parte, na quantidade de pelo corporal, estes
em geral, os grandes cetáceos (ex. ba- estando presentes somente na fase
leia franca, baleia-azul e baleia jubarte), fetal e quando filhotes, na região dor-
tendo como maior característica a pre- sal do rosto (“focinho”).
sença de barbatanas, estruturas res- • Locomoção por propulsão pela cauda
ponsáveis por filtrar o alimento da em posição horizontal
água, constituídas de cerdas queratini- • Redução dos membros posteriores.
zadas. Além disso, possuem dois orifí- • Modificação dos membros anteriores
cios respiratórios. em nadadeiras. Estes membros não
Essa ordem é mundialmente conhecida possuem dedos individualizados exter-
como “whales”, termo que traduzindo namente. Possuem a função de forne-
para o português significa “baleias”, o cer estabilidade corporal.
que gera certa confusão na denomina- • Aquisição de uma espessa camada de
ção dos representantes do grupo. De gordura sob a pele, que os protegem
modo geral, na classificação popular, as do frio.
espécies com mais de 4 metros de com- • Migração das narinas para o alto da
primento são chamadas de baleias e as cabeça.
espécies menores são chamadas de gol-
finhos. Como exceção, temos as orcas e
as cachalotes, que de acordo com as
suas características são golfinhos
(grupo Odontoceti), mas são ampla-
mente chamadas de baleias.
Assim como todos os mamíferos aquáti-
cos, os cetáceos apresentam adapta-
ções a este tipo de ambiente. As princi-
pais adaptações desse grupo são:
• Corpo hidrodinâmico – forma corpo-
ral que os permitem deslizar facil-
mente no ambiente marinho.
• Sistema circulatório que possui um
mecanismo fisiológico de troca de
calor denominado contracorrente,
que é uma adaptação ao frio.
• Artiodáctilos
As nadadeiras dos cetáceos podem ser
(Ungulados)—
de três tipos: laterais, dorsais e caudais.
Cavalos, são
É importante destacar que a estrutura
muito utilizados
mais ou menos triangular presente no
como meios de
dorso de algumas espécies de cetáceos
transporte.
e até mesmo nos tubarões (peixes carti-
Além disso, aju-
laginosos) é denominada nadadeira
dam o homem
dorsal e não barbatana, como muitos
do campo em
dizem.
serviços mais
Outra confusão bastante comum em
pesados, puxando carroças e arados.
relação aos cetáceos refere-se à falsa
• Artiodáctilos—(bois e vacas), Além de
ideia de que eles ejetam um esguicho
alimentos, como a carne e o leite, po-
de água pela narina (no caso dos odon-
dem também nos fornecer o couro.
tocetos, ou narinas, no caso dos misti-
• Artiodáctilos—(Ovelha ) – A lã
cetos). Esse esguicho parece ser de
• Carnívoros (cão) – Oferece companhia,
água, mas não é. Na verdade, o que
segurança, meio de transporte, guia de
ocorre é que o ar quente eliminado pe-
cegos, etc.
los pulmões ao entrar em contato com
• Xenrathra—(tamanduá) – come cupins
a atmosfera se condensa, formando
e formigas, equilibrando o meio ambi-
partículas de água.
ente
• CHIROPTERA — (morcegos) - a polinização
é feita por muitos outros animais. Um
deles é o morcego. Ele é capaz de poli-
nizar um número enorme de vegetais.
Além disso, como a maioria deles se ali-
menta de frutos, eles espalham as se-
mentes por vários ambientes, fazendo
com que novas plantas nasçam.
• Carnívoros — (gato) - caçam ratos
(nocivos ao homem)
• Boto cor de rosa;
• Tucuxi;
• Primatas (macacos, Saguis, mico • Boto de Burmeister;
leões, etc..) — Transmissão do vírus • Golfinho dos Ganges;
da Febre Amarela, tuberculose; • Golfinho Rio de Prata.
• Rodentia (ratos, hamsters e porqui-
nhos da índia) – Transmissor da peste
Baleia Azul
bubônica e leptospirose.
(Balaenoptera musculus) é um mamífero
• Artiodáctilos (porco) – Transmissor da
marinho pertencente à Subordem Mystice-
traquinose, Cisticercose e fogo selva-
ti dos cetáceos. Com até 30 m de compri-
gem.
mento e mais de 180 t de peso, são um dos
• Carnívoros—(Raposas, chacal gambas)
maiores animais que alguma vez existiram.
— Atacam galinheiros;
Como é o caso das ou-
• Lagomorphos — (Coelho, lebre)
tras espécies perten-
Tramsissor de Tularémia, Taenia pisi-
centes à subordem
formis ou Doença das Lebres ou Coe-
Mysticeti, a dieta das
lhos;
baleias-azuis consiste
• Carnívoros (leão, onça, tigre, etc...) -
quase que exclusiva-
ser ferido ou devorado por eles)
mente de pequenos
crustáceos conheci-
dos como krill, os
quais filtram da água
do mar usando lâmi-
• Baleia Azul ( o maior mamífero); nas córneas em sua cavidade bucal. Porém,
• Baleia Cachalote; elas também podem se alimentar de peque-
• Baleia Orca; nos peixes e lulas
• Baleia Jubarte;
• Baleia Bicuda;
• Baleia Cinzenta;
• Baleia Corcunda;
• Baleia Unicórnio do Mar;
• Baleia Baleote;
• Baleia de Biscaia
MUSARA-
NHO ANÃO
( o menor
mamífero do
mundo)

O Musaranho-anão (Suncus etruscus) é


um micromamífero pertencente à Or-
dem Soricomorpha (Aulagnier, 2008). É
conhecido por ser o menor mamífero
conhecido no mundo.
Na região do Mediterrâneo, o musara-
nho-anão prefere bosques abandonados
com olivais, vinhas e outras áreas culti-
vadas invadidas por arbustos do Medi-
terrâneo. Ocorre também em jardins,
maquis mediterrâneos, matagais e flo-
restas abertas de carvalhos e pinheiros
do Mediterrâneo, com muros de pedra,
usados como abrigos. Apesar de ingerir
praticamente alimentos de origem ani-
mal, há relatos em que o musaranho-
anão se alimenta parcialmente de azei-
tonas, possivelmente por o seu alto teor
de óleo (López-Fuster, 2002). Na ausên-
cia ou escassez habitual de alimento, o
canibalismo pode ocorrer.
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www.zoo.ba.gov.br/wp-content/files/
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Rattery Brasil "Lagomorfos x Roedores" -
http://
ratterybrasil.blogspot.com.br/2012/09/
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MANUAL 08

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