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paqara
nerertes
Histórica da Moeda no
15
AErolução Brasil
No Brasi a evolução do sisten monetário segue um ordenam
maior parte das econc
melhante a0
oenado na economias ocidentais,
tais, o
to históico

aqui, que
a história do político social ervand
desenvolvimento e
. tambem paralelos.
caas
No Brasil, os fatos históricosolea hiund.
moeia seguem mais
a hitórna
da moeda
foram:
impactar
udanças na estrutura sistema de do oder e no
a 25
peração da fase colonial-mercantintilista pelos movimentgoverno - a su-

conduziram à Independência, a consolidação e a decadênciaiberais


do t.e
que
República; oImpé-
rio, a proclamação da

bi a disputa entre os metalistas elistas, nas últimas


décac
Império e nos primeiros anos da República, de que resultaran das do
trovérsias ainda não inteiramente superadas quanto àà fixac
fixação dos
principios que devem regular o processo emissor;
c) o envolvimento do Pais em conflitos belicos-a Guerra do Paraomu
Primeira e a Segunda Guerras Mundiais;
d) 20corência de crises econömicas na primeira metade do século, nota
damente a Grande Depressão dos anos 30;e
e) a recorência de movimentos inflacionários agudos, nos anos 60 e 80e
na primeira metade dos anos 90. Em cada um desses momentos históri-
cOS OSuprimento, a aceitação e as próprias funções da moeda foram
tortemente atingidos, reavaliando-se as concepções entäão dominantes
Sobre a estrutura dos sistemas monetário e financeiro.

padrao em que se fundamentou o primeiro sistema monetário em vigenc


no srasl loi estabelecido em 4 de agosto de 1688 e modificado em 4 de abril ar

36 ECONOMIA MONETÁRIA
podiam
e prata, que
a
bimetalismo.
O ouro
taxa
fixada a
f u n c l a m e n t a v a - s e
no
tendo sido
sistema a moeda legal, de ouro
O constituían oftava
1722. limitaçócs, legal de
uma
sem
de 1:16. O preço de
cunhados dois m c t a i s
0,1 c o n t o
valiam
ser entrc os monetárias de prata
cobre.
conversão as peças moedas de
de reis, enq|uanto utilizavam-se

conlo de fracionárias,
de 1,6 operações colonial
era
Paralelamente,
para Brasil durante
o período
no
réis. circulação
quanto à
em pesagem,
c u r s o legal
moedas de
inobservancia

decorréncia de clássico de
As
Portugal. Em lucrativo: um caso
cunhadas e m em negócio descrédito
eam
transtormou-se

manifestações de
de cunhagem diferentes
processo
prazo implicaria monetários
o a longo de instrumentos
senboriagem, que multiplicidade
nas tro
surgimento de
uma
moeda
o utilizadas como
no padrao
legal e diversas
mercadorias
eram
de moeda
serviam
"Assim é que barras de ouro
paralelos.
agriculturae de
criação; o pó e
principais cen-
de estavam os
cAsem regiòes do Rioe da Bahia, onde
regiðes do litoral,
na
nas colônia, em Portugal,
cunhadas n a
em Minas; várias moedas, circu-
circulavam
das metrópoles
tros
comerciais,
européias. As peças trazidas
o u t r a s metrópoles Minas desvalori-
fundição de
-

Espanha e e m cunhadas e m c a s a s de
lado das que
eram de prata e
lavam a o Também circulavam
duas outras moedas
às primeiras. de ouro; o
zadas em relação meio circulante e r a m
de peças monetárias
Cerca de 2/3 desse n o Brasil
de cobre. D. João VI e n c o n t r o u
e cobre. Foi isso o que
restante
dividia-se entre prata
1808."7
à s u a chegada, circulante era constituído de
de D. João VI, todo o meio
Quando da chegada papel-moeda,
denominado
u m primeiro vestígio de
metálicas. Havia, porém, de
peças recolhimentos metálicos na Casa
Tratava-se de recibos de
bilbete de permuta. transferência por endosso.
aceito liquidação de transações, mediante
Moeda, para
curso. Mas, c o m o conjunto
maio de 1803 havia legalizado o s e u
Um alvará de 13 de (aber-
com a chegada do Príncipe Regente
das medidas liberalizantes implantadas
concessão de franquias comerciais e instituição
da liberdade de ini-
tura dos portos,
as transações econômicaas
ciativa para implantação de indústrias), multiplicaram-se
no mercado interno e, a despeito
da multiplicidade das moedas em circulação, aas
indefinições quanto ao monetário e a heterogeneidade dos meios de paga-
padrão
mento estavam atuando como freios do crescinmento econômico. Além do mais, a
défi-
saída de ouro (geralmente a caminho de Londres), para equilibrar persistentes
cits comerciais, estreitava a liquidez da economia colonial.
A criação do primeiro Banco do Brasil, em 1808, foi inspirada nas exigências
de fortalecimento dos sistemas monetário e financeiro. A esse banco foi facultado o
privilégio de emitir notas representativas, com garantia de conversibilidade de

6. Ver ORTIGÃO, Ramalho. A moeda circulante no Brasil. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do
Comércio, 1914; e SOUZA, Carlos Inglez. A anaruia monetária e suas conseqiüências. São Pau-
lo: Cia. Monteiro Lobato, 1924.
7. HUGON, Paul. A moeda: introduç:io à análise e às politicas monetárias e à moed:a no Brasil. São
Paulo: Pioneira/Eclusp, 1967. Ver
"Evolução nonetiria da Independència até a reforma
monetária de 1846", p. 138-1-14.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


37

C Goiss
RYRI IOTECCa
engencias
da Corte, notacdamen as
s w(parasufocari novimentos

Bahid e Peas
por para sustentar ;
faciliclades de as con
fm,
Audonaros em
2 Que as
es
emissoes se tornaram
eriores a garantia metálica
daas
eepmonpdreersSasaimnteome
, As
versveis em daschg
as gara

licos não
unmplkar

paurarquerimentos metálic
sitadas
cessassem, a
e l hjollo
o de.
en8a
de 1821, praticamente fazs
em

l Pedro
D. Pedro I dep
cOwersih
17a
Portugal,

Banco do com uma sity


odeDjaio
e o
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NNiro Acha1a-se.
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que i de recursos para financiar as despesasreito de emissay
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te foi a cunhagem de moedas de
pelo.
n e i k i a
tomadas

s
transtormaram, juntamente com not: cobre
Dancátnas
pea
no Brasil.
a s

formas de
moeda Mas
nicas
ciculação,
nas
únicas
fon
somadasàs
crescentes exi
Ocs flexíveis regras que regulavam
em Tesouro,
deterioração dessa segunda oproce
tentativa de immpan,
pa
ri
pelo
c u n h a g e m , conduzirama

"Em 1827, era fals


& A U N s

sólido no País.
se a
maior
pare tas
m o n e t á r i o

sixema ação, o que motivou um decreto imperial, de 27 den


deu m
emitidas pelo Tes de o
circulaçà,
Cacao notas
em
de cobre por
decobre de moedas
autorizacaTesoura
meizs
ca de
roca
moedas

ordenando
a
importância, sendo a primeira

O
decreto foi
de extraordin.
moeda pelo governo. osteriormente, o papel-moed legl
depape-moec notas do Ran
Banco do Rta d
2ara
a
emissio

substtuiria
completamente as notas
compleiamente
Brasil." p
do nrimeiro Banco do Brasil e criado
Nacional
Tesouro um t
1829 foi
decretada aliquidação
assinada
pelo governo, sendo proibidos todos CK
com notas
sisema
monetáio,
remanescentes do Banco do Brasil foram convertidas en
notas
emissão. As
pos de
que as recolheu,
resgatar tando-as progressivamente.
obrigacoes do govemo,
foram, a partir
de criação de bancos de emissåo
836, a
Os passos seguintes
a um sistema
misto definido em lei: teto máximoecober
em vánios Estados, sujeitos
forte inspiração metalist sistema moneáio
o
integral Apartir de 1846, sob
1:15,625 a relacão lenl
tura
tendo sido fixada em
brasieiro retomou 20 padrão-ouro,
mais a corrente metalista,
entre oouro ea prata.
Em 1849, fortaleceu-se ainda
reduzindo as peças monetárias de praa
implantando-seoregime monometálicoe e ha
nova reforma foram rápidas
à condição de moeda auxiliar. As reações à
de minas de ouro na Caliör
Vorveis, notadamente a partir das novas descobertas
nia e na Austrália (1851), que quadruplicaram a produção
mundial do metal. Coma

8. PELAEZ, Carlos Manuel, SUZIGAN, Wilson. História monetária do Brasik análise da pon

1976. Ver "Monopoin


ento e nstituições monetárias. Rio de Janeiro: Ipea/Inpes,
serviços bancários', p. 31-57.

FCONOMA MONETARIA
1esouro
emissões
do
fortaleceu-se; as
de cámbio
Ouro, a taxa
clo
abundância a
favoráveis
Cstabilizaram-se.
as
condiçoes
de 1846 preparou na
a reforma impulso
Como registra Hugon," considerável
lesenvolvimento
econômico, que ganhou economica
do
do na história
retomada inaugurou novo período
metade do século e atenuadas a s opo
restabelecida,
sCgunda interna foi
cle 1850, a tranqüilidade insegurança
dos siste
País. A partir unidade do País. Enquanto
a
e retorçacla a risco à uniti-
siçoes regionais imensidão territorial
do País um

monetário fazia da essa


financeiro e mostrou que
mas saneamento do sistema monetário
mercado nacional,
o consti-
caçao do de diversidade de recursos,

fonte de abundância e mais


imensiclão era ent o,
mesma econômico. O meio estava,
elemento decisivo
de progresso
tuindo industrial vinha propor-
a revoluç ào
beneficiar do progresso técnico que balança
a se desenvolveu-se e a
apto ocidental. O comércio exterior
mundo c o m exceção
cionando n o de 1854 até o final do Império,
favorável, partir
a
comercial t o r n o u - s e
o Banco
Comercial do Rio de Janeiro
a n o s . Neste m e s m o período,
quatro Banco do
dando origem, e m 1851, a u m segundo
de apenas
de Mauá fundiram-se,
e o Banco bancos privados,
emissão dos outros
Brasil. Este adquiriu os direitos de bancárias. Este n o v o
a emissão de notas
restabelecendo-se o monopólio para
do Tesouro. Seu li-
de substituir por s u a s notas a s
Banco do Brasil foi encarregado Subordinado a o
fixado no dobro do capital disponível.
mite de emissão foi dle
monetário adotou, entào, a fixação
princípioda unidade de emnissão, o sistema
teto máxcimo.
finanças públicas voltaram
a
Com a Guerra do Paraguai (1864-1870), as

enfraquecer-se. fez atravéés do processo emissor. O teto para


O financiamento se
em relação a o capital.
Em
emissão do Banco do Brasil foi elevado até cinco vezes
da guerra, o ritmo de
1866, o direito de emissão retornou ao Tesouro. Com o fim
emissões diminuiu. Mas, durante largo período, as notas em circulação eram garan-
tidas por um sistema de reserva proporcional, cujas taxas de garantia eram alteradas
em função da disponibilicdade metálica e das exigências quanto às variações do
meio circulante. Somente em 1888, restabeleceram-se condições para a conversi-
bilidade plena, com a abundância do ouro. Outra reforma monetária foi então im-
plantacda, retornando o País ao regime de pluralidade de emissões, novamente re
gido pelo sistema de teto máximo.
Em 1889, com a República, reabriram-se as controvérsias entre os metalistas e
Os papelisteus. Nesse ano, o Visconde de Ouro Preto apresentou um programa de
reorganização do sistema monetário, prevendo o resgate do papel-moeda, a con-
versibilicdadde em ouro das notas em circulação e a criação de um banco central,
para controlar a emissão nmonetária e fiscalizar os bancos comerciais. Mas o sistema

9. HUGON, Paul. Op. cit. Cap. 1, "A moeda brasileira", item 2, "Evoluçào monetária da reforma de
1846 atéo tim do Império". p. 1+1-150.

INTRODUÇAO AO ESTUDO DA IOEDA 39


t i r e à oo p O s t a , sob inspi
emissores múltiplos.
m u t i p l o s

dos ad.
issào. Autor
Autorizac
hancas
deemIssaO.
rzaçdes para
hinequatro.
sonomicase poi
b a n c o s

mplantaran+Se d» a l i a d a sà s d i f i c u l d a
uldades econô
um periodo de de forte esp
ilhamento:

nisao
ela mo
relação ao
maePacoesssadosante.embc
ntemente ultrapassado e,
meio circulante em
Os chr
diu-se. Foi uma epoca deati preq
tancpu
sd srias e
sórias
de
nocivas
especulaca

critica do sistema de Law


cOmer
ado i l .
enquezas
Hn sistema
Rua(uincanmposr
atingiu
d u r a m e n t e o
bancácário, ranga.
a n .
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c i s e ,
que .
e
de
or
estabelecimentos."1o coma
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Brasil
em

zainene implantou-s
lo XX,
do
Kano

Murtinho. Incineraram-se COnt


p a r a o s é c u l o

contidocéduasem
unio

emisSor foi
processo en
do
A
i
etalista valorizada,
da oo
processo

h i a foi
de apenas 2,14%
cidi do
Tesouro

mas,
ia
das
emissoões

1913,
Mas
Guerra Mundiaptro
exigidas para o fortal
em

A chegou
3250 C ndicões
a
1 2 , 6

cits comerciais comprimimiram a níveis


défici
RAZDRt
trimestre M
NEan7: brusa

Os no ulimo

processo emissee1913to
c a m b i a l .

conseqüencia,
i o Ccanc Em
b r uilibrio notas. O
das s u a s
conversibilidade das.
emissões de notas
do Tesouro aumer
a as
aipendeare 1914-19 sugpendeu

ntre
1914-1920,
voltou t aasofrer
sofrer reduçoes, recuando àta
o
goremo

meta
metálico
e n c a L x e

ia se aproximava
o m o n e t á r i a

enquanto

cujas operações haviam sid


refomna

2 a r a m a .

Nova

5% em
1920. Banco do Brasil,
do. rea
1923, o das emissões e, em 1926
lhode monopólio
da para
reassumiu
o
do
País, o padrão monetário foi r
l1906, metálicas

Cvzdas
em

com as
reservas

corresponder a.200 mg de ouro. Cric


mpanblizá-lo a
COmgeu mil-zéis passou de operar os processos de con-
modiica2d
o
encarregada
de
enle

então uma
Caixa de
Estabilização,
notas.
Tratava-se de um órgo encarm
arregado
ouro e
de ouro em ao lastr do SIStema
ersaode
notas em
decisão do governo quanto
estárel a
última deci de 200 mg de oum
por
de manter circulante, a garantia
o volume
do meio de reserva propo
monetána Dado nos t e r m o s
do s i s t e n a
a uma
cobertura,
mi-ris corespondia
ional, de 37%. novamente muito
conversão durou
de
Aestabilização do
lastro e da garantia iniciada
Depressão dOs 30, anos
foi desarticulado com a grande
0 sistema café e de suas co
comércio mundial do
pouco.
inal de 1929. Com a brusca queda do da
o
tornaram-se
inevitáveis o déficit
acoes fo valor-Ouro da saca de café caiu 80%), n
inferiores a0s
cambial. Esta recuou a níveis
Dalança comercial queda
e a da taxa

. HGON, Paul. Op. ci. Cap. 1, "A moeda brasileira", i t e m 3 , "A e v o l u ç ã o m o n e t a n , de pa da proce

mação da República até a crise mundial de 1929-30", p. 151-160.

ECONONMA MONETÁRIA
Gaixa de
e em divisas da
torina que as r e s e r v a s em ouro
conversao, (le tal tendo sido
4Xa de de 0,5% (1931)
reduziram-se de 37% (1926) para menos

1stabilizaçao bilaterais. A
nas transaçoes
pAIses credores ou com superávit
absorvidas pelos somente ocorre-
licquidada. A recomposição das
reservas

de Estabilizaçao foi das ex-


Caixa e incremento
a Segunda Gucrra, com a reduçio das importações
ria durante
da cobertura monetária para
45%, apesar do
a expansão
portaçoes, possibilitando Tesouro Nacional.
na cpoCa, das emissoes de papel-moeda pelo
crescimento, ins-
no Brasil, ogoverno
desse novo capítulo da história da moeda
No decurso mantendo porém a
como unidade monetária, no lugar do mil-réis
tituiu o cruzeiro de substituição
duas unidades monetárias, durante o periodo
equivalência entre as internamente incon-
circulante. Não obstante o cruzeiro fosse declarado
do meio em ouro e em
di-
a ter como freio uma garantia
o processo emissor passou
versível, limite proporcional
de 25% do total do meio circulante. Mas este
visas conversíveis
em 1945, estabeleceu-se a liberdade de
emissão sem limitação
não foi respeitado e, Internacional o valor
o Brasil comunicou ao Fundo Monetário
de lastro. Em 1948, fins de
de ouro fino ao título de 900 milésimos, para
do cruzeiro: 0,0480363 gramas A partir
Esse valor correspondia a Cr$ 18,50 por USS 1,00.
fixação de taxas cambiais. constantes
definitivamente suspenso, após sucessivas e
de 1961, este padro foi
então totalmente fidu
desvalorizações cambiais. O sistema monetário tornou-se
lastro metálico e inconversível.
ciário, sem
unifi-
A emissão do cruzeiro, desatrelada de lastros metálicos, permaneceu
da Moeda e do
cada, confiada ao Tesouro Nacional. A Sumoc, Superintendência
De-
Crédito, foi criada na época como órgào para implementar a politica monetaria.
veria operar como um banco central, no qual se converteria com o correr do tempo.
Suas atribuições, no entanto, se afunilaram na direção de regulamentar e fiscalizar
os negócios bancários. O Banco do Brasil manteve a tradiç o de atuar, em parte,
como autoridade monetária; em parte, como agente financeiro do Tesouro Na-
cional. A regulagem do meio circulante e o processo emissor ficaram mais subor-
dinados às requisições financeiras do Tesouro Nacional do que propriamente às
reais exigências de liquidez do sistema econômico
Em 1964, foi criado o Banco Central do Brasil, em substituição à Sumoc. Pas-
saram então à sua privativa competência a emissåo de papel-moeda e de moedas
metálicas, bem como a execução dos serviços do meio circulante. O Tesouro Na-
cional, todavia, não perdeu o controle do processo emissor; o Banco Central per-
maneceu defato atrelacdo às autoridades fiscais, não conquistando independência
operacional. O meio circulante e a emissao de moeda primária permaneceram, na
realidade, subordinados às exigências de cobertura de déficits resultantes das ope-
rações do complexo constituído pelas autoridades fiscais e nmonetárias. O Banco do
Brasil, através de uma conta movimento, manteve-se na posiço de banco co-
responsável pelo processo emissor, via ajustamento das contas das autoridades
monetárias e do T'esouro Nacional.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA 41

PUS Ooda
B BALIOTECA
Monetário Na
s i od o C o n s e l h e Ona
do Br
EmboradessaoSudbjpconta
essão CC
een
nco
ntrale
rimemej. o
e t o emissor, a supressão cle
Banco Brasil.

. B doe as monetári as
autoricd.

acional. As mudanças
e n i r e

e l a g o e s

as

. t a n naB a n c o
2 e n t e

odoxos dos anosintro


Banional coleo Tesouro Nacional.
com
os
Choques heterod

Isto g
anco
C e n t r a

Ce órgao
emissor emissor do
papel-moeda enifica
Banco

o
o o
enre

RUKY*S niu ainda como


kran
.28

Central
do
Brasil
na
banco ccen
zÄr

Decreto-lei nn° 2.283, nova


forma monetár
1Q86.
1986,
pelo
Pede uma i 1oeda, o crnuzado, Cz$.
t 1.00 e sob escala variável «
is, omde de co
de Cr$ 1.00
ga
i n i c i a l
Cr$
perdeu
seu seu valor liberatorio, não tendo.
ampirdide
de um
ano,

cruzado.
Esta rma monetári: mais
todavia
ão do
E
azo
ri
n o processo de aur
so de aumento do
E u
s
3 ano ap dançaS Suido
Substantivas
sub

de financiar o lesouro
meio ci
Nacional..este
m u d a n ç a s

proibido

não foi
inplicou
não
des monetárias
amem

O
Ranco
Central

gando
sobre
todo. A austeridade
as
autoridades
as
exigênci
ciasd
a i r n d a c o n d i n u o u d e s c a r e g a n

públicos
púb.
como um
a

emiss ra, re
das
o n g a m e n t o s

moeda
uma
o
nova forte, crUZado, perman
à estrutura institucio neceu
a i e l a m e n t o

de
sUSentação
monetária
reforma
extensão da
a
uerda para
Onpronenda pela. nco Central e os demais centros de detenção do poder do

adosiniciou-se em junho de 1986. Pelas disposições led


is
irade fevereiro de 1986, o meio circulante deveria ser inte
disposiçao contrário do Can. ano. salvo em
reite subsituido no prazo de um
só deveriam estar circulando as novas cédulas. e moe
s Nacional, após esse prazo
das meadicas com valor de face expresso em crUzados, quando o cruzeiro rderia
ovalor liberatório enão teria mais curso legal. Mas o prazo de prescrição foi esten.
dido por tempo não determinado passou a ser constituído Dor e o meio Circulante
cuzads e cruzeiros O público, sem restrições, habituou-se ao
uso dos dois
pa-
dröes, procedendo às conversões de valores de face que haviam sido
quando da criação da nova moeda. O cruzado, porém, teve vida estabelecidas
190, pela Lei n8.024, foi reinstituído o curta. Em abril de
de do meio circulante. cruzeiro, Cr$, restabelecendo-se a unicida-
Mas, mesmo após a
0, 0meio circulante
continuou
reinstituição do antigo padrão moneta
A
com cédulas e moedas
metálicas dos dois padrões.
Unicdade plena só seria restabelecida
uando antigas cédulas de cruzados gradualmente, durante quase dois anos
2s
seu valor
efetivo, em já haviam
função de corrosão perdido substantiva parcela de
u

Passados três anos, em decorrente da inflaçao.


duziu aumaanova julho de 1993, o
mudança na processo inflacionário recorrente Con
co
42
FCONOMIA MONETÁRIA dada moeda. A
unidade do sisdenominação
mo
si
a nova
procedendo-se
c r u z e i m real,
CRS, de
menos
denominar-se durou
brasilciro passOU a monetária
netário denominaçao
circulante. A nova
do meio junho de 1994.
substituiçao
pelo eal, R$,
em
substituída a
tendo siclo entre todas as que
ano, arquitetada
um mais bem resul-
monetária de 1994 foi a
como pelos
A reforma medidas preparatórias
nos a n o s 80 e 90, tanto pelas ajuste das contas
antecederam foram o
antecedentes mais importantes indexador, a
mecdiclas
As duas um n o v o
tados. e a criação de 1USS).
medidlas fiscais de emergència, (1 URV
=

públicas, por com paridade


fixa em relaçao a o dólar
valor, unidade de conta,
URV, unidade real de brasileiro u m a n o v a
no sistema monetário a
Introduzia-se, assim, salários, passaram
compulsoriamente pelos
todos os preçOs,
Começando cruzeiro real, que
se-
à qual de conta se deteriorava
era o
convetidos. A
unidade que em URV
esti-
ser de conversão de preços
rea, tào logo o processo
ria substituido pelo sociedade. A URV foi,
assim, o embrião
estabelecido de fato e
assimilado pela denominação)
vesse
Quando os preços
"novos" (expressos pela nova

da nova moeda. a
denominar-se, sim-
assimilados, esta nova unidade de conta passaria atribu-
estivessem
então se introduziria c o m o nova
moeda, com todos os
plesmente, real, que física como
ter expressão
de um instrumento monetário completo
-

requeridos en-
de meio de pagamento. O tempo
tos
servir
meio circulante, ter poder liberatório e da nova
assimilação como unidade de conta e a criação
tre a criação da URV, sua
meses, final de fevereiro
foi de apenas quatro
unidade monetária substituta, o real,
a final de junho
de 1994.
no Brasil as funçõesclássicas da moeda, n o só a
Com o real, regeneraram-se
irrecusabilidade de seu poder liberatório, mas também a adoção como unidade de
econômicas internas, como ainda a de ser-
conta universal, para todas as transações
antecederam (o cnuzeiro, o c r t -
vir como reserva de valor. Todas as unidades que o
o novo cruzado, o novo cruzeiro e o cruzeiro rea)
deixa-
zeiro nov0, o cruzado,
ram de exercer essas funções, pela falta de disciplina em suas emissões e pela ine
xistência ou deterioração de uma âncora de referência. Conseqüentemente, o siste-
ma de pagamentos do Brasil passou a ser constituido de uma multiplicidade de
"moedas" que serviam como unidade de conta e reserva de valor. Essas "moedas"
eram os indices de variação de preços usados para "indexar" os valores das transa-
çoes. E não existiam apenas índices "oficiais", usados para indexar os tributos, os
salários, os aluguéis, as aplicações financeiras eo cambio, em intervalos assimétri
cOs. Os inclices "oficiais" coabitavam o complexo sistema de indexação instalado
no país com um grande número de indices "privados", adotados em contratos e
transaçoes.
Como registra G. Franco, "a regeneração da moeda no Brasil procurou trilhar
o caminho inverso daquele que a destruiu". O Estado
reapropriou-se das funçòes
que havia parcialmente perdido para os agentes privados. Coma URV unificou-se a

11. FRANCO, GustavoH. B. OPlano Reale outros ensaios. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. Ver
apitulo 2, "O Plano Reale a URV:
Fundmentos da Reforma Monetária Brasileira de 1993-94."
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA
função prepar:
oficial, c o m a

teiro
ratória de senvi
Oneo atrquandylbduiedapa
d e n a t u r e z ao f i c i a

stituir-sepor inte na moeda


conta
e
oficial,
tendo
lo-lhe sidocorenme ng.
unidade
odav
d e de de
conta, antes

nl Omo de valor e de:


Odmw-* a
fungioonetinis de
esrmanescentes
de s de reserva

UR um sistema
aA
vveram, aSsim,

avafundamentada
Com

entada na convivên
bimonemetario,
ntre uma unj
de curso legal e poder liberatório
de
pagamento
chianguienuracomeinua istema (R$) reunificficou essas
o
de
e m e r g i u
deso

letou-se com uma operaçao de gue hun.


vied(CAS).Anoa
moea
xda
que
URV Como unidade ade de coonta e o
CR$ No
ído pelas Como
engnhaso
processo
Supimival a
ser
subst
oedas mett
apenas a substitu
assou
a p e n a s

E
buscou:
não s e
a e p g a n e n t oq u
E v

oem e i ocird
R$. E ar e a de
paridade e n t r e o
URV
em
ix
xante
« isto:
a
paridade
indexadns
foies
n o 1 a
m o e d a ,

Mais
que
credibilidade
ao novo
xador o
as ciäulas

crulantepor
da
dà outro.
hl
np ae
vm
dado
i ae n t a r m e n t e ,
e
cunmprin
rindo uma de suas;funçöe
ordinou-se a uma
i c a e

que
incora
sub
A
c z m b e i m à n o 1 7m o e d a . C o m p l e m
Banco
Central
nova
ru
da nova moeda
a n i d
o

da
moeda,
o
para
a
emissão
moeda, ao
g u a r d i à o
q u aa
n nttiitta
attiiv
vos
lativos, que poderian abalr as
er l i m i t e s

especulat
2de
d á w a x

aliza
e m i v o r a ,
com

espondia
a
ataques

relação
cambial
real/dólar
fiança da
helecidas-da nova moeda.
da
~ncarzs
o tempoem
d es U s e n t a
e s t a b i l i z a ç ã o
valor
do valo
foi mais
mais tbem
bem suc
sucedido
de. r e a l foi
programa zmade nova
moeda, o
no valo da Brasil nos anos e
806 i n
aTakde do
do valor
monetários
c r i a d o s no.
de m
de moedas
e s t a b i z a ç ã o

à un
u ni
idda
adde
ess met
Quanto
novospadrões circulante,ulante, e
emm
mostra a compo-
A Tabela 1.3
meio
composição
do
m oeda.
moeda.
Compo
90.4propria éxito da
êxito da
nova
n ova

2000 evolução
ee a evolução do mix de
wde o de 20
icas e de
aédulas,
comprova

do Brasil em
dezembro

nova
moeda brasileira restabe r
ciculante
94-2000. A
meio nto monetário: a
siiodo período instrumento
no
atribuem a u m
a
m e t i l i c a s / c é d u l a s

se
a valores, a de
moedas
hunções que Se
referenciar

principais para
leceudefato,as
conta
só unidade
de
de reserva de valor.
economia uma alternativa

deoferecerà ser uma


e a de
meio de pagamento de face, passarama
servir como baixo valor
moedas metálicas, de valor. Essas peças
de 50anos, as mais alto
Apsmais cédulas de
de pagamento, repre
com as
ser udlizadas pela sociedade, junto como
instrumento
moeda
do meio circulante
fimaram-se também
embora 2,7% do total da
em espécie, baixo valor
de
1ace
Senando 70,646 do meio circulante, de mais
as cédulas +>0
em valor. Em contrapartida, mais de
nanual expressa as moedas
metálicas, ondiam a
junto com
Tede)Te15)representavam, de cem reais, COreopu apen
circulante. Já as cédulas de mais alto valor,
meo «
Havia em
circulação

06% do meio circulante emmunidades, no final de 2000. física do


o circu-

dessas cada 14 habitantes. A disponibilidade


Le CEODi
Rant
a para
toual ea de 402 moedas metálicas e 12,9 cédulas por habilal

ECONOMIA MONETÁRIA
circulante do Brasil, no final de 2000.
TABELA 1.3 Composição do meio
Valor em RS mil
Unidades
% sobre
Valor de face % sobre Valor
Totals total
total

Moedas metálicas

2.368.386.610 35,5 23.683.866,10 2,7


de real
1 centavo 72.831.742,55 8,3
centavos de real 1.456.634.851 21,8
5 156.199.893,40 17,7
centavos de real 1.561.998.934 23,4
10 14,9
526.662.396 7,9 131.658.349,00
centavos de real
25 29,5
real 520.577.551 7,8 260.288.775,50
50 centavos de 26,9
237.445.661 3,6 237.445.661,00
1 real
6.671.648.003 100,0 882.108.287,55 100,0
Total
Cédulas
733.762.367 36,0 733.762. 367,00 2,3
1 real
202.614.981 9,9 1.013.074.905,00 3,2
5 reais
644.156.340 31,6 6.441.563.400,00 20,3
10 reais
446.619.049 21,9 22.330.952.450,00 70,3
50 reais
100 reais
12.312.759 0,6 1.231.275.900,00 3,9
2.039.465.496 100,0 31.750.629.022,00 100,0
Total
Total Geral 8.711.113.499 32.632.710.109,55

RELAÇÕES
A. Moedas metálicas/cédulas

Moedas metálicas Cédulas


Final de períodos % sobre
Unidades % sobre
total
Unidades
total
1994 2.737.886.755 73,4 994.884.251 26,6
1996 4.337.410.247 78,2 1.206.684.865 21,8
2000 6.671.648.003 76,6 2.039.465.496 23,4
B.
Disponibilidade per capita
População Unidades do meio circulante per
Final de períodos capita
(milhões) Moedas metálicas Cédulas
1994 153,7 17,8 6,5
1996 158,0 27,5 7,6
2000 166,0 40,2
12,9
Fonte: Banco Central do Brasil.
Departamento do Meio Circulante. Relatórios anuais de 1995,
2000. 1996e

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA

818LA0TEC
ema
aOs metOs de pagamen to do
TABELA 1
ComprsiçaO
de moeda, R$ milhões. Brasil,
comencional
em
segundo o.o conce
Moeda manual

Pape-moeda
Reservass Papel-moeda Moeda
Final de fora de em poder do
penoaos
emitido"

circulação público escritural Meios de


(3)= (1)-(2)
pagamento
(1 (2) (4)
10.046 1.346 8.700
(3)+(4)
1994 14.073
1.871 15.317
1996 17.188
2.982 21.185
14.491 22.773
1998 24.167 29.522 29.807
2000 24.266 3.497 20.769
39.125 50.707
59.894
a Meio crculante total, expresso em valor financeiro.
bReservas em espécie no Banco Central e caxa de instituições bancárias
c Depósitos a vista em bancos criadores de moeda.
d Dados até final de outubro.

Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil. v. 36, n. 12. Brasília, dez. 2000.

1.6 AMoeda e a Atividade Econômica


Conciuindo esta introdução geral ao estudo da moeda, mostraremos agora, de
maneira esquemática, de que forma se interligam, por meio da moeda, os princ-
pas agentes que transacionam em um sistema econômico moderno. Não preten
EnOs, por ora, discutir se a moeda afeta ou não a atividade econômica, nem esu
pico
40Scanais porintermédio dos quais ela penetra na vida econômica. ESte
apEnas se destina a descrever, com ática sim
apoio em uma representaçao coq
Pes, 0s principais fluxos
monetários existentes em uma economla.

46
ECONOMIA MONETÁRIA
as
1.I.
anceiro), amiliares, ba), transaçies
é Como ali
constituída por externas se
esso governoe empresas
ução, econômico, intermediári(parcyue (que verifica, uma
todosconsumo envolvendo-seosnasfinanceiros.
um
m e produtorconjunto depressupõem economia
quatro agentesexistência
e
a

aclos em luxos acumulação (ou tres


os
Esses parque distribuido
ativos:
reais e
correspondentsãoes essas de capital).básicas partde iatividade:
monetários, formaçãocategorias
a
agentes
cipam do pro
seguintes:atividades. Os principais
os A
moeda estå pro
presente fluxos, agru-

EMPRESAS
(Parque
produtor
e distribuidor)

15 10
B
UNIDADES
FAMILIARES Em-
Go 9

presas verno
FORMAÇÃO
DE CAPITAL GOVERNO
14
16
12

SISTEMA 13
FINANCEIRO
(Intermediários
bancáriose
não bancários)

FIGURA 1.1
Representaçio
fuxos reais ( esquemática dos fluros
liza esses ) em uma economiamonetários (
res, as
fluxos, estabelecendo fechada. edos
A moeda
ligações
empresas, governo sistema entre as unidades viabi-
o
e o
financeiro. familia-

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


47
cem recursos de produçâ às.
formecem
lades de produçào e de
d a sa t i v i d a d e s

naodsenolNimento
unidhdes

senios
lamulares

(1)
Em contrapartio

do
pgamentod
as empresas

as
irOs,trbauguiga
remuner
unicdac
ades tanilig
A s
n m e r o

remuneraçoes,

por dessas
e an
e
De pos de suas necessidades, os be.
pens eservio
t e n sS a i l i a r e s

de d es
rikndas(2). satistação
(3), retornand
Is ses bens e serviços, uma para estas,
ara
a epresas
msunofomecidos
S a d g u i e n m ,p a r ap e l a s

ben parte
por
e s s e s

te das ten
mercadO

unidades familiares
res (6).
nO

PRyaspgos
d a sr e e b i d a s( 4 2
empresas
(5), (S)e do
f i n a n c e i r o s ( 7 ) i n p o s t o s
os diretos e indireto
das
O g n e m o
ebe
r e e b e

serviços consumo (8) 6


bens e
untemertiáinas
das
esas
empresas
vese
(9)
a d q u i r e

c a p i t a l
entre si uma indescritíve rede de fomec
um
ais de si
destinados à
e n t r e

lomnação
estabelecem de
em
e
outros
bens
bens
formaçao d
enpresIS
(equipamentos
para
reprocessamento),
repro servindose
As is (insumos
m e n t a s
i n a i s

ediários efetivar o s p a g a m e n t o s

correspondentes (10).
e

da
m o e d a
para

forma de oupança das unidades ami


a
da,ssob (13), são canaliza
t a m b e m

da
renda, g o v e r n o os a0 Sis
do
ercedentes
(12) e deia esses recursos, destinando- ao f
Os empresas
s i n t e m e d e i a

familiares (14), doocapital d


financeiro
que
das nidades
unidades

ema
c o n s u m o

de capital das empresas e do go


nanciamento.
do formação
e da
npresas(15)
Temo (16).
fundamentais, apresentadas de de forma simples e
fun m o dderno
e r n o . sistema econômico
tansaçðes em um
dessas efetivar-se
Aén podemefeti viabiliza todas elas, co
muitas
outras
noeda é que
da moeda
csquemáidicz,
enfatizar que
a
utilização
empresas
ou governd um poder
enas familiares,
detentores
(unidades.

presente
ou no turo, transações
futur
fenindo 2
seus
transações, a
idar, no
para liquida
moeda esá
indispensável essas
iberatóinio que
é V1abilizar
Ao interme
ou no presente. lhe são exigidas;
ealizadas no passado básicas que
maior parte
das funções diferidos.
desempenhando a de p a g a m e n t o s
medida de valor,
e padrão
diána de trocas,

QUESTÕES PARA REVISÃO


CT

agrupamentos
humanos, C rque
tempos, os primeiros
dos
e s c a m b o . Explique
porqut
NO avorecer o Iona*
relacion
nomades, não conheciam a moeda e pratica rudimentares
de
e
oescambo só subsiste enquanto se praticam formas da mo p a r e c i m e n t o

levaram ao
mento econömico, mostrando as razões que.
da.

48 ECONONMA MONETÁRIA
facilidade, a exisS
por que em economias primitivas se verifica, com

2. Explique ed0-
de desejos (precondição para o surgimento
tência de dupla coincicdencia modernas economias, com a
desenvolvimento do escambo), enquanto
nas

tal precondiçào se torna praticamente impossivel.


visão do trabalho,
desenvolvimento
Discuta por que a criaçào da moeda é fundamental para o
3,
econömico.

moeda.
4. Cite explique sucintamente as seis principais funções da
e

caracterizada como razão


5. Uma das funçòes essenciais da moeda, geralmente
aparecimento, é a de servir como intermediária de
trocas.
principal de seu

Destaquee comente pelo menos tres benefícios resultantes dessa função.

6. Em determinada economia, são oferecidos para troca 500 produtos diferentes.


difíceis
Explicando em que consistem as relações de troca, mostre como seriam
nesse mercado as trocas diretas e por que se tornaria necessário um de
nominador comum de valores.

7. Para a moeda intermediária de trocas é necessário que


ser seja medida de valor?
Justifique sua resposta.

8. A moeda não é o único ativo que pode ser utilizado como reserva de valor. Hâ,
porém, razões que levam os agentes econômicos a preferirem a moeda para
essa função. Cite essas razões.

9. A administração racional de empresas é possível em um mundo sem moeda?


Justifique sua resposta.
10. A aceitação geral da moeda, e o seu poder liberatório podem ser, ambos, im-
postos pelo Estado, de cima para baixo? Ou derivam da própria coletividade,
podendo haver forte correlação entre o poder liberatório e o grau em que a
moeda é aceita pela sociedade? Justifique sua resposta.
11. Que denominação se dá à função da moeda que resulta de sua capacidade de
facilitar a distribuiço de pagamentos ao longo do tempo? Dê exemplos dessa
função e discuta sua importância nas modernas economias.
12. Reflita sobrea seguinte
afirmação de Keynes: "E preferível que um homem ti-
ranize saldo bancário do que os seus concidadãos,
o seu
e, embora a primeira
tirania
seja algumas vezes um meio de levar à segunda, em certos casos é
menos uma alternativa." Esta
pelo
afirmaço seria uma justificativa suficiente para
todos os usos da moeda como instrumento de
poder?
13. Relacione características mais importantes que a moeda deve ter
as
para o bom
desempenho de suas funções. Citando exemplos, mostre como a inexistência
dos requisitos relacionados
dificultou o uso da maior parte das moedas-
mercadoria.
14. Qualquer bem econômico pode ser utilizado como moeda?
resposta, justifique-a. Seja qual for a sua

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


49
or de
troca. o y
troca Mostre por que
de
ne
da comoesteMogi
tulor
ada
usomeralorig
mercadoria
e po ser
ria possa usa
orde
kreminadka
de
m I e t a i s

como instrumemos
de metais nào
e n p r e g O

teu a substituiçâ.
o deu

melais mon
se

Consderado
por

equir i d e r a d o s
que
com0
tários por
Sg
efRa[P),
a moeda
amàutilizaçioda o
esentativa ou.
ou moeda.
u v

particularmente após o Re
2aed de custódia, particuB

Renas
casts
de c novo tipode.moeda.
ciamoaparmento o
as

cteristicasda moed 2da representativa (ou moeda


iária(oupape-moeda).
I N
gulamentar as.
Estado
stado
pasc
passou
a regula

cobertura
cob integral, de
emissoes
cada um.reserna
o
G u em o n e t á r i o s :
de
2MmenO
em

característica icas de
de ca
t a e aE SSATEemas
2as Descreva
Descreva
as
Äo witima disco e
A i

20
marm0.

da
moeda
fiduciária
obre o
p a r a a.
maior parte dos
países,
e histórica
a

Hoje
xnaile e r o l u ç ã o

moeda.
m o e d a .
Hoje,
oa di
sintexe essa
GEssa

12Str0

n a

O
ha pad),
esta
modalidade de moedae
i no O
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e ancária?
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C O I I N E

E m e d a

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m e md e n o m i n a d a e s c r i t u r a l ?

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E 7 qU
consolidadas

se
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fossen
s e fossem
E se
consolidadas todas
economi2,

patrimönior
p a t r i m ö n i o ?

pante do
do
2 Em
uma
dada
como o parte dos bancose
dos do governo, pare
apareteria empresas,

zeh das
tamilas,
das nacional?

scontas
da nqueza
como pane
ceria

VERDADEIRO-FALSO

humanos sempre se
agrupamentos
todos Os
e lugares,
F LEm todas as épocas de moeda.
utilizaram de alguma forma econômico evoluíram,
relacionamento

VF 2Quando as
formas primitivas de diversificando-se a produção,0
tomando-se mais complexa a
vida social e
Surgiram,
indiretos de pagamento.
escambo foi cedendo lugar a processos
as
asSim, tormas de moeda.
primeiras
desde o mo
um reservatório de poder aquisitivo,
3.
AmOedarepresenta dada em pagan
momento em que é
mento em que é recebida até o
de outra transação.
Deciali-

VF
.Aexisencia da moeda não é condição necessária para quc
larga
b escala.

praticadas em
49 Ea divisäo social do trabalho sejam
50
ECONOMIA MONETÄRIA
VF 5. A utilizaçao da
moeda aumenta a liberdade de escolha dos agentes econo
micos.

cconomia de escambo, as relações de troca substituem perteita-


v F 6. Em uma
todos os
mente a unidade-padrão, à qual são convertidos os valores de
produtos em uma economia monetarizada.
7. A moeda ë a unica forma aceitável de reserva de valor.
VF
de incerteza quanto às possibilidades futuras de conversão de
v F 8. Pelos graus
outras formas de ativo, a moeda é um reservatório por excelència de po-
der de compra.
yF 9. Os graus de liquidez da moeda e de outras formas de ativo não sâo signifi-
cativamente diferentes.

y F 10.O poder liberatório da moeda é garantido pelo Estado.


y F 11. Desde que o Estado garanta o poder liberatório da moeda, está também
garantindo automaticamente sua aceitação geral.
yF 12. O desenvolvimento da contabilidade, a administração racional das empre
sas, o cálculo de grandes agregados econômicos e a expansão das opera-
ções de crédito só se tornaram possíveis porque a moeda, além de inter-
mediária de trocas, é também padrão de pagamentos diferidos.

VF 13.Qualquer bem que seja inalterável e divisível preenche satisfatoriamente


os requisitos exigidos para ser moeda.
VF 14. A senboriagem consiste na imposição, pelo Estado, quando da cunha-
gem da moeda, de um valor nominal mais alto, comparativamente ao va
lor intrínseco da base metálica.
VF 15.O ouro e a prata, pelo menos até a segunda metade do século XIX, foram
utilizados como metais monetários por excelência, devido ao seu caráter
simbólico, ao seu valor mítico, à sua relativa escassez e ao adequado cres-
cimento mundial de sua produção.
VF 16. A platina, mais escassa ainda que o ouro e a prata, poderia exercer a fun-
ção de um padrão monetário ideal.
VF 17.Dá-se denominaço
a
papel-nnoeda aos certificados de depósito, emiti-
dos por casas de custódia, com lastro integral, desde que utilizados como
meios de pagamento.
V F 18. Em
qualquer sistema ficduciário com lastro, é possível a todos os detento-
res depapel-moeda proceder, a qualquer momento, à sua conversão em
metais.
VF 19. Moeda
representativa e moeda-papel sào expressões sinônimas.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


51
NC Gold
B7MOTECA
mpre foSoi ent
Eado

sistenmas
emasmon
monetário
são, em sua
Aualnente, as
I F .

mxdi
ncirna
b a n m a n a
resenta,
representa,
nas
na
modernas
as economia
gundo o conceito
olidad
nomias, amaiore
matoder
paganme
F2A

venci onal
nmeias
de
das modema,
economiamoderna,. dema, desde
deso que sejam simulta
renda sleetaneos
ao de renda einterd
e x c o n o m i a

I F E n
unma
deprodu
de geração c

ostluxas
ientes da moeda.
da moeda.
de
ndem da
eaistencia

didsipspënendidiko
ESCOLHA
MULIIPLA
TESTESDE
. Ofunconamento do sistema económico melhora sensivelmente com
ucão de um benm que serve de intermediário de troca porque
conando como moeda:
Com ante
esse bem,
13 Toma possvel,deaforma progressiva, a divisão do trabalho.

transaçðes intermediári: poupando tem


b) Elimina po.
de compra e de venda,
Separa as operações aumentando :
escolha dos agentes
econömicos.
erdade t
id Todas as alternativas anteriores sao corretas.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

2 Oualquer bem econõmico que serve de intermediärio de trocas e de r


mea
valor pode ser considerado moeda desde que: da de

(a) 0 govemo imponha o seu curso forçado.


(b) 0 seu valor intrínseco seja elevado.
(c) Acoletividade o aceite de forma
geral.
(d) Seja também reserva de valor.
e) Nenhuma das alternativas
anteriores.
3. Considere, em uma economia de
rentes. Para escambo, a existência de 1.000 produtos dite
que cada um possa ser
as
relagies de troca diretamente trocado com os demais, quar
(a) Cerca de precisam ser estabelecidas?
1.00.
b) Cerca de
10.000.
52
ECOXOMIA MONETÁRIA
(c)Cercade 100.000.

(d) Cerca de 500.000.

(c) Nenhuma das alternativas anteriores.

A Cxistência de um denominador comum de valores resulta da função da moe-


da como:

(a) Padrão de pagamentos diferidos.

(b) Intermediária de trocas.

(cInstrumentode poder.
(d) Reserva de valor.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

A moeda é considerada a
liquidez por excelência em decorrência:
(a) De sua prontae imediata aceitaço, quando da deciso de convertë-la em
outros ativos.

(b) Do lastro que a garante.


(c) De se constituir em reserva de valor.

(d) Demanter inalterado, sob qualquer circunstância, o seu


poder de compra.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

5. A função de padro de
paganmentos diferidos, exercida pela moeda, possibilita:
(a) A distribuição, no tempo, de um série de
pagamentos.
(b) As formas diferenciadas de adiantamentos
economias. praticadas nas modernas
(c)Asoperações de crédito e financiamento.
(d) Todas alternativas anteriores são corretas
as

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

A
substituição das moedas-mercadoria primitivas pela moeda
ao fato de que: metálica deve-se
(a) Os nmetais têm
características mais adequadas
funções monetárias. para o bom desempenho de
(b) Os metais såo, em
geral, mais abundantes do que outras
mercadorias
primitivamente usadas como moeda.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


53
maior valor intrínseco
por
tinham
xrdis-men:ndoria
tinh.
ria

( A s
m r u

dos
m e r

Co
metais, comparativa
unidad
de
taxrdisen:ndoria
Atnlgih
Menadonia,
prodiç:io

e n n o h e
dades,
maiores dificuldades, o
que
com 2s de
d
dTOnzaHO.
dific
riores.
anterior

alemanVas

dias
ieNenbun2
impuseram, por
ir esistves rat
se
que
quais os
s K z U n l e sm e t a i s ,

metais
mo ários por excelência?
c o m o

tisicas,
icase

cobr:
Femo e
a

niquel.
Excanho e
b
Chunboe alminio.

bronze.

Platina e
(d) a l t e m a t i v a s
anteriores.

das
Nenhuma
le)
rSalmente
universalmente
como
co
padrðes monetário
foram
usados
arios en
ouroea
prata
O
porque:
z daplatina raros do que a plati tina.
eram
mais
ouro e
a prata
a) O
liosa do que o
valiosa
uro e a prata.
era mais
b) Aplatina
eram suficieni nte raros para manter estabilid
c O ouro e aprata acompanhou de forma adequada
a sua prodiução
alor, além do que
senvolvimento dos negócios.
era restrita a poucos países.
(d) Aprodução de platina
anteriores.
e) Nenhuma das alternativas

10. Dáse adenominação senboriagem:


a) Acunhagem de metais não preciosos para fins monetários.

b) Acunhagem de metais para fins monetários, com a efigie do governanee


o brasão do Estado
gAaua, pela cunhagem, de lingotes de ouro, utilizáveis em operdagoc
mercantis fora das fronteiras do
país.
emde
Una especie de tributo, cobrado pelo Estado, quando da cunnage
metais para fins
monetários.
e) Nenhuma das alternativas
anteriores.
S ECONONMA AMONETÁRIA
de custódia, o s de
florescimento das casas

Renascimento,
quando do
o sem
11. Apo moedia
r e p r e s e n t a t i v a :

momento
e
de qualquer
tentores a lastreava a
metais
Podiam
trocá-la pelos que
100%e a garantia
de plena conversibil
(a) dadoO seu lastro de
prévio aviso, rece
o
dade. moeda, sem que
com essa
pagamentos
efetuar q u a i s q u e r
(b)
Podiam
bedor pudesse recusá-la.
como
meio de
metálica, mas não usá-la
reconversão
solicitar s u a
Podiam
(c)
troca.
pagamento.
meio de
reserva de valor, mas não como
mante-la c o m o
(d) Podiam
alternativas anteriores.
Nenhuma das
(e)
conversibilidade e emissão não
limitada de
inferior a 100%, garantia
12. Lastro Estado são características:
regulamentada pelo
Da moeda representativa.
(a)
quando de seu surgimento.
(b) Da moeda fiduciária,
Das notas inconversíveis.
(c
escritural.
(d) Da moeda
anteriores.
Nenhuma das respostas
(e)

em seqüência à moeda representativa,


13. A moeda fiduciária, quando
apareceu

apresentava lastro,
era conversívele era emitida por governos e particulares.
Hoje, a moeda fiduciária é:
(a) Conversível, tem lastro metálico, mas é emitida só pelo governo.
(b) Inconversível, tem lastro metálico, e é enmitida por particulares e pelo go-
verno.

(c) Inconversível, não tem lastro metálico e é emitida apenas pelo governo.
(d) Conversível, tem lastro metálico e é emitida tanto por particulares como
por governos.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

14. O primeiro vestígio de papel-moeda no meio circulante do Brasil:

(a) Só ocorreu na Primeira República, com a prevalència da corrente pa-


pelista.
(b) Foio chamado bilbete de
permuta, aceito mediante transferência por en-
dosso, legalizado em 1803.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOEDA


55
PUC Goiás
31BLIOTECA

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