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Apostila de apoio
Maio/2020
Sumário
1 Sobre a autora da apostila 2
2 Introdução 3
9 Banhos de Folhas 24
9.1 Folhas para banhos e seus benefícios energéticos . . . . . . . . 26
10 A cabaça de Ossayn 27
10.1 As folhas de cada Orixá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
10.2 Os orixás e suas folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
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1 Sobre a autora da apostila
Pedagoga formada pela Universidade de
São Paulo (USP), ativista do movimento
negro e do movimento social, Doula e
membro do Coletivo Doulas Pretas, - O
primeiro coletivo de Doulas negras do Bra-
sil. aromaterapeuta e iniciada para Oyá
desde 2017. Maranhense, bisneta de Fran-
cisca Salazar, que foi Mãe de Santo de
Tambor de Mina e Terecô na cidade de São
Luís – MA. O Curso de Ervaria e essa apostila é reflexo do intenso mergulho
realizado com o intuito de resgatar os saberes e a identidade de sua bisavó
juntamente com seu legado e história. Mergulho que acontece desde 2013
e se intensificou em 2017. “É preciso fazer o movimento de voltar, baixar
e ouvir, aprender com nossos ancestrais, mesmo que eles não estejam mais
na terra em matéria física. É essencial procurar resgatar quem foram, o que
sabiam, o que eles gostariam de passar para nós e ensinar, para dessa forma,
seguirmos em frente, honrando aqueles que vieram antes de nós”
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2 Introdução
Saudações aos ventos ancestrais que te trouxeram a essa formação que é
acima de tudo um resgate da herança deixada para nós por nossos ancestrais.
Esse curso é parte de um intenso processo de resgate da minha ancestra-
lidade e dos saberes de minhas mais velhas, minhas avós e tias. Inspirado
na sabedoria e nos rezos da Encantaria Maranhense, saberes quilombolas e
indígenas.
Aproximar-se das ervas com o intuito de cura e espiritualidade é retornar
o contato com as práticas dos nossos mais velhos, aproximar de nós nossos
guias espirituais.
É importante ressaltar que movimentar a ervaria com base nos saberes
ancestrais, é algo que necessita ser feito com responsabilidade, seriedade,
afeto e sinceridade.
Este curso é um ponta pé inicial de um resgate ancestral individual seu,
que certamente já tem acontecido cada uma a seu nível e só acrescentará
nessa caminhada.
Aqui compartilharei com vocês as receitas e práticas de minha família, de
minha casa de asé, de muito estudo e dedicação.
Eu te convido a partir daqui, fazer o movimento de busca dos saberes
das tuas ancestrais, avós, tias. Fazer isso é se dedicar a ouvir, estudar,
experimentar. Retornar ao lugar de criança e aprender, para assim levar
adiante, para tua descendência, saberes que estão no teu dna.
Em tempos de internet e tecnologia, onde tudo encontramos, te convido
a retornar ao papel, lápis, ouvidos, olhos, curiosidade e respeito.
Resgatar saberes que curaram vidas, almas e que são responsáveis por
nossa existência nos dias de hoje. Sem os saberes dos nossos mais velhos,
talvez não estivéssemos aqui. Seja bem vinda a esse mergulho!
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3 Conhecendo as folhas – um resgate ancestral
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Não é incomum termos em nossa memória as recordações de nossos avós
medicando alguém de nossa família num momento de necessidade. Remédios
que não eram encontrados em farmácias, remédios muitas vezes mais efetivos
que muitos comprimidos. Usados para baixarem febres, dores de garganta,
estômago, ulceras, pedras nos rins, útero, ovários. São muitas formas e muitas
lembranças, inúmeros parentes nossos foram curados através do uso das folhas
muitas vezes colhidas no fundo do quintal. É preciso voltar ao início de
tudo para o que se perdeu em tempos de industrialização farmacêutica e do
ceticismo, que faz com que muitos desprezem todos as potencialidades que a
sabedoria ancestral e tradicional possui.
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4 O despertar das folhas
A fitoterapia não é algo incomum na so-
ciedade. Plantas são usadas há milênios
para a cura de doenças. Uma planta con-
segue captar grande parte da energia vi-
tal presente na atmosfera. Desta forma, as
plantas possuem grande energia vital acu-
mulada. Quando essa energia é desperta da forma correta, dá a seu manipu-
lador condições de colocar sob a planta suas intenções que deseja, por isso,
ao manipular uma erva, é necessário foco, concentração e intenção definida.
Ativação
Para ativar uma erva ensino duas técnicas.
4.1 Técnica 1
A primeira é acender uma vela e apresentá-la aos guias superiores, conversa
e mostrar sua intenção para eles, em oração. Lavar as folhas e colocá-las ao
lado da vela em um vaso com água por 2h, logo após colocá-la no sereno, caso
esteja de dia, colocá-la ao ar livre, na sombra, dentro do vaso ou recipiente
com água.
4.2 Técnica 2
A segunda técnica deve ser feita em ambiente silencioso em que você consiga
se concentrar e se conectar consigo mesma. Coloque as folhas sob um pano
branco, feche os olhos e imponha as mãos sob as ervas, imagine um facho
de luz verde prateado, saindo do meio de sua cabeça e de suas mãos. Após
esse momento, pegue as folhas e ainda de olhos fechados, gire-as no sentido
anti-horário. Pronuncie sua intenção para essa erva, o que vai fazer o que
precisa. Retorne as ervas para o pano branco e inicie o processo de produção
do seu banho, chá, sumo.
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5 Efeitos Medicinais das Folhas
Chás e curativos
Chás, pomadas e curativos com bases em ervas são utilizados há séculos
pelos povos tradicionais, indígenas e quilombolas. Feitos para auxiliar em
tratamentos de acidentes ou mesmo doenças. Os chás tem poderes que au-
xiliam no fortalecimento do sistema imunológico, desconfortos estomacais,
intestinais, no sistema digestivo e etc.
As pomadas também são grandes conhecidas para o tratamento de ma-
chucados, assim como as ervas que ajudam no processo curativo de feridas
ou irritações.
5.1 Chás
Conhecer as ervas, aromas, formatos e texturas, são essenciais para que os
efeitos desejados se realizem. Não é incomum que diversas pessoas se confun-
dam quanto as ervas. Por isso tocar, sentir o aroma e conhecer o formato são
indispensáveis. Até mesmo as grandes marcas que produzem chás tendem a
vendê-los de forma errada, nas fotos das embalagens de chás, é comum as
ervas descritas no nome da embalagem não correspondam ao que vem no
produto. Por isso é tão importante que se possível montemos nosso jardim
de ervas e flores em nossa casa ou quintal. Além da segurança de que a erva
que você está usando de fato é a correta, há também outro axé (poder), em
uma planta que é cuidada por nossas próprias mãos.
Os chás são tão poderosos, que estão presentes em diversos processos
iniciáticos das religiões de matrizes africanas (vale ressaltar que as religiões
de matrizes africanas ultrapassam a umbanda e o candomblé, mas os chás
também são muito utilizados nos processos iniciáticos dessas religiões), como
parte dos resguardos. Além dos efeitos medicinais (que são o que abor-
daremos mais neste ponto da apostila), também tem forte relação com o
fortalecimento do espirito e do Ori.
Como pontuamos no início da apostila o ceticismo é um dos principais
motivos que nos levaram ao afastamento da sabedoria popular tradicional e
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ancestral.
O desprezo pela forma séria com que devemos tratar as ervas podem nos
fazer cair em diversos erros e frustrações, por isso é importante compreender
que apesar de naturais, as ervas também possuem substancias químicas que
podem tornar-se risco real para a saúde. Outra coisa que é importante ter
atenção são as doses de ervas que utilizamos para um chá. É incrível, mas
apesar dos chás serem uma sabedoria milenar, no mundo ocidental, poucos
sabem fazer um chá que realmente tenha o efeito desejado e não se torne
tóxico. Nos aprofundaremos nesse aspecto mais a frente.
Aqui na apostila abordarei alguns chás e seus efeitos para e formas de
auxiliarem nossa saúde e recuperação física e espiritual. Podemos preparar
chás de duas formas: a infusão e a decocção.
5.1.1 Infusão
5.1.2 Decocção
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Quanto de folhas/cascas devo usar?
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Deixar repousar por 5 minutos e ingerir. Não é recomendado o adoçamento
deste chá.
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Efeitos: equilibra a produção hormonal, é calmante e antidepressivo, com-
bate a depressão pós parto, combate sentimentos negativos e obsessivos, di-
minui a irritabilidade, tem efeito relaxante muscular, combate a insonia, tem
ação analgésica e expectorante, combate gripes e resfriados, combate o coles-
terol, ajuda na prevenção de câncer, é antioxidante.
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altas, combate problemas cardiovasculares, fortalece o sistema imunológico,
é antifúngico e antibacteriano, combate a tosse e dores de garganta.
5.2 Curativos
As possibilidades de uso das ervas são diversas, neste momento entraremos no
universo curativo das ervas. As práticas naturais de tratamentos de doenças
e ferimentos externos no corpo sempre foram usadas pelos povos tradicionais
quilombolas e indígenas.
Aprenderemos aqui como usar uma erva pilada ou macerada para ser
posta sobre feridas ou mesmo tratar doenças como o surgimento de tumores,
irritações na pele causadas por problemas sanguíneos ou baixa imunidade.
Este aprendizado é parte essencial das nossas ancestrais que devem ser res-
gatadas.
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5.2.1 Ervas e seu modo de uso para curativos e doenças de pele
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dor suspender o uso. Outra forma de uso é colocar três dentes de alho em um
copo de vinho, deixar repousar por 3h e após isso colocar sob a região afetada.
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6 Tinturas para tratamentos caseiros
As tinturas medicinais são extratos con-
centrados compostos de ervas medicinais
e álcool. As tinturas permitem que as
propriedades medicinais das ervas utiliza-
das sejam conservadas durante um período
longo. Em contato com o álcool é extraído
das folhas, cascas ou raízes suas propri-
edades. Muito comuns em farmácias de
manipulação e lojas de produtos naturais,
podem ser facilmente produzidas de forma
caseira, com álcool de cereais, conhaque,
vinagre de maçã, água de chuva ou vodca,
flores ou folhas secas/frescas. Como esta-
mos estudando até aqui, conseguimos observar que há diversas formas de
extrair suas substâncias. Cada um desses processos é capaz de extrair dife-
rentes quantidades da substancia que se deseja. É importante ressaltar que
as tinturas possuem alta quantidade de substanciais medicinais e como vimos
logo no inicio, folhas, se usadas de forma incorreta podem tornar-se perigo-
sas. Por isso, no que se refere as tinturas, é sempre aconselhável diluí-las em
água para ingestão. As tinturas podem ser utilizadas via oral, emplasto ou
compressa, o que determinará o uso é a erva que será utilizada.
Gosto de utilizar o álcool de cerais, mas a vodca e a água ardente tam-
bém são válidas. As tinturas podem ser utilizadas de diversas formas, como
por exemplo na preparação de cosméticos, perfumes, sabonetes e etc. Além
das propriedades medicinais as tinturas também podem ser utilizadas para
perfumar ambientes ou mesmo criar perfumes. A baunilha e a canela são
exemplos de ervas capazes de tornar uma tintura extremamente aromática.
As tinturas possuem o mesmo poder fitoterápico e terapêutico das folhas ou
seja, suas propriedades seguem as mesmas, sem alteração. A tintura só fica
atrás da extração de óleos essenciais no que se refere a extração de propri-
edades e substancias medicinais. Podemos criar a tintura de cascas, raízes,
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folhas, flores e até mesmo frutos estando frescos ou secos.
Para criar uma tintura vamos precisar de:
• Folhas, flores, raízes + 1 pote de palmito + álcool de cereais
• Folhas, flores, raízes + garrafa de vidro escura + água
• Folhas, flores, raízes + garrafa de vidro escuro + 1/2 água 1/2 álcool
Acrescente as ervas e cubra com o líquido. Fechar a garrafa ou pote e con-
servar por até 3 semanas em local escuro, seco e arejado. Após o período
em processo de conserva, coar as a tintura e conservá-la em uma garrafa de
vidro escura.
∗Obs: jamais coloque a tintura em garrafa de plástico isto interfere na
qualidade e pureza do produto.
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Jasmim: calmante, revigorante, relaxante, analgésico, combate os sintomas
da menopausa, TPM e cólicas, é anti-inflamatória, ajuda na cicatrização de
feridas e machucados.
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7 Retomando cuidados ancestrais – Xaropes
O uso dos xaropes para tratar gripes, res-
friados, irritações e alergias, sempre foram
ferramentas muito utilizadas pelos mais
velhos. Até 10 anos atrás tratávamos fe-
bres, e gripes, principalmente em crianças
com os Xaropes. Provavelmente você fez
uso de algum xarope ainda pequeno e nesta
parte da apostila vamos resgatar as formas
de feitio dos xaropes e deixarei aqui dicas
de alguns xaropes.
Com o avanço da medicina ocidental e
a industria farmacêutica o uso dos xaropes
foram substituídos por analgésicos e os remédios para gripe ou antialérgico.
Mas, os xaropes ainda são utilizados para amenizar os desconfortos causa-
dos por tosses sintomáticas, gripes fortes, resfriados e alergias. Mediante a
propriedade de cada folha ou elemento medicinal ali utilizado de acordo com
cada tipo de problema e por isso deve ser preparado de formas diferentes.
Exitem xaropes expectorantes, antitussígeno que tem ação direta nas tosses
secas e também existem os xaropes antialérgicos. Lembrando que os xaropes
são medicamentos que não devem ser utilizados de forma indiscriminada. É
necessária atenção no feitio e na ingestão deste medicamento.
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com rolha)
∗ Ideal para tosses secas e descongestionamento das vias aéreas.
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de 1 ano de idade e gestantes. Tomar de 7 a 10 dias.
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8 A sabedoria ancestral das garrafadas
Garrafadas e Beberagens
As garrafadas e beberagens são he-
ranças deixadas pelos povos tradi-
cionais. As garrafadas existem a
séculos e permanecem no cenário
da sabedoria popular, seus poderes
medicinais e espirituais firmam sua
presença no cenário contemporâneo
para aqueles que se dispõem a bus-
car seus efeitos e formas de uso.
As garrafadas podem ser utilizadas com vinho, água ardente ou mesmo
água, acrescentadas com diversas cascas, raízes ou folhas. É possível produzir
uma garrafada com até 56 ervas/cascas/raízes. A sabedoria das beberagens
e garrafadas se perderam com o avanço da industria farmacêutica. Se tornou
incomum a presença de folhas e cascas que antes eram facilmente achadas
em qualquer quintal, nas casas pelo Brasil a fora.
O feitio de garrafadas e beberagens seguem sendo muito presentes no Ma-
ranhão e nas comunidades e terreiros de Tambor de mina, Terecô e Tambor
da Mata. Seguem sendo ensinadas pelas mães, pais de santo, encantados e
pretos velhos.
Uma garrafada pode ser rezada e geralmente é feita com uma vela acesa
ao lado e concentração, intenção.
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(o uso pode ser prolongado dependendo do nível de anemia). Tomar 3x ao
dia. Recomendado tomar suco rico em vitamina C após a garrafada, para
potencializar seus efeitos.
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Garrafada para ovários e útero
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9 Banhos de Folhas
Os banhos de folhas são fundamen-
tais para nossa conexão do nosso ser
com a espiritualidade, nossos guias,
Orixás e ancestralidade. Os banhos
de folha servem para limpar, puri-
ficar e nos reenergizar. Cada folha
tem fundamento e dono, são capa-
zes de afastar más energias, fadigas, desgastes espirituais e mentais, as folhas
nos aproximam dos nossos guardiões. Para tomar um banho de folha é pre-
ciso acima de tudo fé. Não se toma banho de folha de qualquer forma, menos
ainda se toma banho de folha apenas por tomar. Deve haver uma real ne-
cessidade para realizar o banho de folhas.
Qualquer folha, por mais simples que seja, deve ser utilizada da forma
correta. Combinações de ervas para banho feitas de qualquer jeito podem
acarretar problemas energéticos e espirituais graves, efeitos reversos e inde-
sejados. Um banho de folha pode estagnar ou ativar, diminuir ou acelerar
energias.
Aqui destrincharemos algumas ervas e algumas combinações de banho
que devem ser feitos e tomados com responsabilidade e cuidado.
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∗Macerar as folhas em 1 litro de água e tomar do pescoço para baixo.
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9.1 Folhas para banhos e seus benefícios energéticos
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10.2 Os orixás e suas folhas
• Oxalá: alecrim, algodão, boldo, erva cedreira, funcho, girassol, evante,
malva.
• Erês: alecrim, alfazema, amoreira, hortelã, laranjeira, manjericão, rosa
branca, sálvia.
• Exú: arruda, beladona, cactos, cana de açúcar, carqueja, comigo nin-
guém pode, mamona, mangueira, picão preto, pimenta da costa, pinhão
roxo, unha de gato, urtiga.
• Iansã: bambu, dormideira, espada de Iansã, louro, manjericão, pitan-
gueira, romã
• Iemanjá: alfazema, anis, chapéu de couro jasmim, lágrima de Nossa
Senhora, lavanda, mastruço, pata de vaca, unha de vaca.
• Irokô: cajueiro, colônia, jaqueira, noz moscada.
• Logunedé: Todas as ervas de seu pai Oxossi e sua mãe Oxum, além
das suas próprias que são piperegum amarelo e piperegum verde.
• Nanã Buruku: alfavaca, assa peixe, avenca, cipreste, crisântemo roxo,
erva-cidreira, manacá, oriri, quaresmeira, pinhão roxo.
• Obá: alteia, bambu, cambuí amarelo, cordão de frade, cravo da índia,
dormideira, espirradeira, hortelã, lírio do brejo, louro, manjericão roxo,
maravilha bonina.
• Ogum: abre-caminho, agrião, aroeira, carqueja, espada de São Jorge,
flecha de ogum, jatobá, jurupitã, losna, pata de vaca, pinhão roxo,
vence tudo.
• Omolú/Obaluaê: alfavaca roxa, babosa, canela de velho, fruta de
pomba, gervão, mamona, mostarda, velame.
• Ossain: Mamona, Pitangueira, Erva-Vintém, Jureba roxa, Nos-de-
cola, Espada de São Jorge, Bredo
• Oxossi: alecrim do campo, alfavaca, carapiá, eucalipto, guiné caboclo,
jurema, salgueiro, samambaia.
• Oxum: alfavaca, arnica, camomila, erva-cidreira, gengibre, ipê ama-
relo, rosa amarela, rosa branca.
• Oxumaré/Bessen: alteia, angelicó, araticum-de-areia, graviola, ingá-
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bravo, língua de vaca.
• Pretos velhos: arruda, eucalipto, guiné, manjerona, pinhão roxo.
• Xangô: alfavaca roxa, café (folhas), cipó-mil-homens, erava de São
João, flamboiant, hortelã, levante, mangueira, manjerona, mentrasto,
nega-mina.
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