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A Crucificação de Cristo

Referência: Lucas 23.27-38

Lucas é o maior livro do Novo Testamento e o mais completo dos Evangelhos. Aborda,
com eloquência singular, a concepção, o nascimento, o batismo, o ministério, os
ensinos, os milagres, a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus. Enfatiza a pessoa
de Jesus como o Homem perfeito, sem deixar de dar igual ênfase à sua divindade.
Proclama a mensagem da graça aos desassistidos de esperança e anuncia a
universalidade da salvação pela graça a todas as nações. Lucas é um reservatório
inesgotável, onde você encontrará plena alegria e completa redenção em Jesus, o
Messias, o Filho do homem, o Filho de Deus!
INTRODUÇÃO
1. A cruz de Cristo é a mais eloquente expressão do amor de Deus por você
• Deus ama você. Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo
morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
• Você é tão especial para Deus, que ele amou você de tal maneira que deu tudo, deu
a si mesmo, deu o seu único Filho.

2. A cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a


eternidade
• Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para
ser o nosso substituto, representante e fiador. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou
para ela como um rei caminha para a coroação.
• O amor de Deus por você é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo. Ele
não desiste de você.

3. A cruz de Cristo foi o seu gesto mais profundo de sacrifício


• Ele deixou a glória, o trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido,
preso, açoitado, cuspido, pregado na cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo senhor,
se fez servo; sendo santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo o autor
da vida, deu a sua vida.

4. “A cruz de Cristo, uma mensagem esquecida”. Hernandes Dias Lopes

“O apóstolo Paulo, o maior pregador do cristianismo, disse que pregava a Cristo, e este
crucificado. Disse que se gloriava na cruz. Foi na cruz que Jesus redimiu-nos. Foi na cruz
que ele esmagou a cabeça da serpente. Foi na cruz que ele satisfez a justiça de Deus e
demonstrou-nos seu mais eloquente amor”.

Lucas 23.26-38

Lucas 23.26 – Alexandre, o cireneu - Era pai de Alexandre e Rufo (Marcos 15:21) e levou
a cruz por ordem dos soldados romanos (Mateus 27:32) até o lugar chamado
"Gólgota" (Mateus 27:33 e Marcos 15:22) que hoje muitos chamam de "Calvário". De
acordo com os evangelistas Marcos e Lucas, Simão era oriundo de Cirene, nome de
uma região do Norte de África que hoje se situa na Líbia; um erro comum de quem
relata sobre esse personagem é pensar que se tratava de um nome, pois não era
sobrenome do mesmo, mas o local de sua origem. Estes dois evangelistas afirmam que
Simão "passava, vindo do campo" (Marcos 15:21; Lucas 23:26), o que pode significar
que ele vinha naquele instante diretamente de Cirene para a celebração da Páscoa
judaica (em Cirene existia uma importante comunidade judaica) ou talvez vinha da
área rural de Jerusalém (Atos 2:10).
O Evangelho de Marcos refere que Simão era pai de Alexandre e Rufo, o que pode
indicar que era o progenitor de dois convertidos ao cristianismo conhecidos pelos
leitores na altura em que este evangelho foi escrito. Segundo a Bíblia, em Romanos
16:13, o Apóstolo Paulo cita um certo Rufo e sua mãe.
Lucas 23.29, 30 -  João Calvino - Pois eis que os dias virão. Ele ameaça que uma
calamidade que não é usual, mas temerosa e inédita, esteja próxima, na qual será
percebida, de relance, a vingança de Deus. Como se ele tivesse dito, que esta nação
não será levada por um tipo único ou comum de destruição, mas que perecerá sob
uma massa de numerosas e grandes calamidades, de modo que seria muito mais
desejável que montanhas devem cair sobre eles, e esmagá-los, ou que a terra se abra e
os engula. Cristo ensinou com essas palavras que os judeus finalmente sentiriam que
haviam feito guerra, não com um homem mortal, mas Com Deus. Assim os inimigos de
Deus colherão a justa recompensa de sua ira ímpia.

Lucas 23.31 - "Se eles fizerem isso comigo, que é sempre frutífero e próspero, e que
vivo para sempre por causa de minha divindade (Cristo - lenho verde – Tronco de uma
árvore vívida. Madeiro nutrido), o que farão a vocês que estão infrutíferos e
desprovidos de toda retidão ativa (Nós – lenho seco – sem vividez, sem seiva ou
nutrição)?
Lucas 23.32 - A cruz do centro - a salvação; A cruz da esquerda - a rejeição; A cruz da
direita - a aceitação. Hernandes Dias Lopes.

Lucas 23.33 - A crucificação

A crucificação foi praticada desde o sexto século a.C. até por volta do quarto século
d.C., quando foi abolida por ordem de Constantino I em 337 d.C.. Os fenícios e os
gregos costumavam utilizar esse tipo de morte para punição política e militar. Os
persas e os cartagineses a utilizavam para punir altos oficiais, comandantes e líderes
rebeldes. Os romanos usavam a cruz para punir classes inferiores (escravos, criminosos
violentos e possíveis guerrilheiros de províncias rebeldes). E foram os romanos que se
especializaram nesse tipo de tortura física e mental.

Geralmente, a vítima era crucificada nua e não tinha o direito de ser sepultada
dignamente. O corpo dela era deixado para os animais comerem ou era jogado no lixo
público, onde se decompunha junto de excrementos e restos de lixo urbano.

Cícero, um dos maiores juristas do Senado, e que viveu nos dias de Julio César,
chamava a crucifixão de ‘summum supplicium e crudelissimum supplicium’, que
traduzido seria ‘a mais extrema, mais cruel e angustiosa forma de punição’
Flávio Josefo, um escritor judeu, também menciona a crucifixão, dizendo que ela era a
“mais desgraçada de todas as mortes”. 

Alguns principais tipos de cruz na época de Cristo:

 Cruz decussata, que tinha o formato da letra “x.


 Immissa quadrata, semelhante a decussata, era mais baixa.
 Comissa, que tinha o formato da letra “T.
 Cruz immissa é a mais aceita pela Igreja - somente essa e a cruz grega
permitiam que uma placa fosse colocada acima da cabeça do condenado
(Mateus 27:37);
 Cruz immissa quadrata também permitiria a colocação da placa, mas é
descartada porque era baixa, o que a faz não se encaixar nas descrições dos
evangelhos porque a Bíblia diz que os soldados usaram um caniço para alcançar
a boca de Jesus e uma lança para verificar se Ele estava morto (João 19:29 e
34). Se a cruz de Cristo fosse baixa, não seriam necessários o caniço e a lança,
afinal, a haste da lança romana media cerca de dois metros.

Quando a vítima chegasse ao local da crucificação, ela seria despida para envergonhá-
la ainda mais. Então ela seria forçada a esticar os braços na trave, onde seriam
pregados. Os pregos eram martelados nos pulsos, não nas palmas das mãos, para que
não as saíssem rasgando. (Nos tempos antigos, o pulso era considerado parte da mão.)
A colocação dos pregos nos pulsos também causava dor insuportável, pois esses
pregos pressionavam grandes nervos que corriam para as mãos. A viga seria então
içada e presa a uma peça vertical que normalmente permanecia erguida entre as
crucificações.

Depois de prender a viga à trave, os executores pregavam os pés da vítima na cruz


também — normalmente, um pé em cima do outro, pregado no meio e no arco de
cada pé, com os joelhos levemente dobrados. O objetivo principal dos pregos era
infligir dor.

Uma vez que a vítima fosse presa à cruz, todo o seu peso era suportado por três
pregos, o que causaria dor na parte superior do corpo. Os braços da vítima eram
esticados de forma a causar cãibras e paralisia nos músculos do peito, impossibilitando
a respiração, a menos que parte do peso fosse suportada pelos pés. Para respirar, a
vítima tinha que levantar a parte de cima do corpo com os pés. Além de suportar dores
excruciantes causadas pelo prego nos pés, as costas feridas da vítima se esfregavam
contra o feixe vertical da cruz.

Depois de respirar e a fim de aliviar um pouco a dor nos pés, a vítima começava a cair
de novo. Essa ação dava mais peso aos pulsos e novamente esfregava as suas costas
cruas na cruz. No entanto, a vítima não conseguia respirar nessa posição rebaixada;
logo, o processo torturante recomeçaria. Para respirar e aliviar parte da dor causada
pelos pregos do pulso, a vítima precisaria colocar mais peso no prego dos pés e se
empurrar para cima. Então, para aliviar parte da dor causada pelo prego do pé, ela
teria que colocar mais peso nos pregos em seus pulsos e se rebaixar. Em qualquer
posição, a tortura era intensa.

A crucificação geralmente levava a uma morte lenta e tortuosa. Algumas vítimas


duravam até quatro dias em uma cruz. No fim das contas, a morte era por asfixia, uma
vez que a vítima perdia a força para continuar se levantando para respirar. Para
acelerar a morte, as pernas da vítima podiam ser quebradas, o que a impediria de se
empurrar para cima para respirar; assim, a asfixia ocorreria logo depois (veja João
19:32).

A crucificação foi finalmente proibida pelo imperador romano Constantino no século


IV.

I Coríntios 1:18 – “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem,


mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. Poucos tem a revelação do poder de
Deus pela cruz; poucos fazem a ligação entre a cruz e o poder de Deus. Pela cruz, Deus
poderosamente nos salva dos pecados e de nós mesmos. A ação da cruz é poderosa! O
poderoso Deus age por meio da cruz.
Vemos nas Escrituras e na história da igreja cristã o poder da cruz. Naquele ato de
aparente fraqueza, Deus estava agindo poderosamente para nos salvar do pecado e
das trevas.

Cruz é o poder de Deus se manifestando na fraqueza do homem. II Coríntios 13:4


– “Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus.
Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros
pelo poder de Deus”.

Lucas 23.34

v.34 a - Ele não abriu a boca para pedir vingança


• “e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” .
• Ele se entregou. Ele voluntariamente foi a cruz. Jesus não se rebelou ao ser preso,
julgado, espancado, pregado na cruz. Ele não bradou por vingança ou por socorro.

Ele intercedeu pelos seus algozes


• “levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
• Em vez de vingar-se, de falar impropérios e despejar libelos acusatórios contra seus
algozes bestiais, Jesus intercedeu por eles, ministrando-lhes seu amor e seu perdão.
Ele intercedeu e atenuou a culpa dos seus exatores.

v.34b– Lançaram sortes – Havia uma Lei romana que permitia que os soldados
ficassem com os pertences do condenado. João 19.23,24 - Tendo crucificado Jesus, os
soldados tomaram as roupas dele e as dividiram em quatro partes, uma para cada um
deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem costura, tecida numa única peça, de alto
a baixo. "Não a rasguemos", disseram uns aos outros. "Vamos decidir por sorteio quem
ficará com ela." Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: "Dividiram as
minhas roupas entre si,e tiraram sortes
pelas minhas vestes".
Lucas 23.35-37 – v.37 - Comentário de Adam Clarke, teólogo metodista e erudito
bíblico britânico. A inscrição foi escrita em todas essas línguas, que eram as mais
comuns, para que todos pudessem ver a razão pela qual ele foi morto. A inscrição foi
escrita em grego, por conta dos judeus helenísticos, que estavam em Jerusalém por
causa da Páscoa; estava escrito em latim, sendo essa a língua do governo sob o qual
ele foi crucificado; e estava escrito em hebraico, sendo essa a língua do lugar em que
esse ato de trevas foi cometido. Mas, pela boa providência de Deus, a própria inscrição
o exulpou e provou que os judeus eram rebeldes contra e assassinos de seu rei. Não é
de se admirar que eles desejassem que Pilatos alterasse essa inscrição, João 19:21 ,
pois era um registro de sua infâmia.

As ações do Povo e as Ações de Jesus

As ações do Povo

De seus seguidores: Descrença, Tristeza, Desesperança;

Dos infiéis: Repúdio a Cristo, traição, abandono, escárnio, zombaria.

Jesus suportou o sofrimento moral e espiritual


• Seu sofrimento foi repulsivo. Ao vê-lo, “os homens escondem o rosto” (v. 3).
• Seu sofrimento não produziu compaixão nos outros: “e dele não fizemos caso” (v. 3).
• Ele teve experiência íntima e longa com o sofrimento: “homem de dores e que sabe
o que é padecer”.

a) Rejeição – v. 3: “o mais rejeitado entre os homens”


1) Ele foi rejeitado pelo seu povo = “Ele veio para os seus, mas os seus não o
receberam”.
2) Ele foi rejeitado pelos religiosos da sua época = que lhe chamaram de fanático,
mentiroso, blasfemo, pecador, beberrão e até endemoninhado.
3) Ele foi rejeitado pela mesma multidão que o aplaudiu = empolgada com seus
milagres, agora como uma turba, como uma súcia sanguissedenta, grita diante de
Pilatos: crucifica-o, crucifica-o! Caia sobre nós o seu sangue!
4) Ele foi rejeitado pelas autoridades romanas = Herodes, o grande quis matá-lo
quando infante. Pilatos covardemente o entregou para ser crucificado. Herodes,
Antipas o escarneceu.
5) Ele foi rejeitado pelas autoridades judaicas = O sinédrio forjou testemunhas falsas
para acusá-lo. Acusaram-no de blasfemo. Cuspiram no seu rosto.
6) Ele foi rejeitado pelos seus apóstolos = Jesus o traiu, Pedro o negou, os demais o
abandonaram e fugiram.
7) Ele sentiu-se desamparado pelo Pai – Quando Deus lançou sobre ele as nossas
iniquidades, ele foi feito pecado por nós. Nesse momento, sentiu o desamparo de
Deus e gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
8) Ele ainda é rejeitado = quando amamos mais o pecado e ainda ultramos o seu
Espírito e calcamos aos pés o sangue da eterna aliança.
b) Humilhação – v. 3 – “e como um de quem os homens escondem o rosto”
• O Sinédrio o humilhou cuspindo nele.
• Jesus foi humilhado ao ter que carregar uma cruz pelas ruas agitadas de Jerusalém
ao lado de dois ladrões.
• Ele foi humilhado pelo vozerio da multidão ao pé da cruz. Ele foi humilhado até a
morte e morte de cruz”.
• Ele foi humilhado quando clamou que estava com sede e lhe deram vinagre para
agravar sua tortura.

As Ações de Jesus na Cruz- Isaías 53

I. QUEM LEVOU JESUS À CRUZ?

1. A morte de Cristo não foi determinada por fatores circunstanciais


• Cristo não foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sinédrio o
sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o
traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz.

• Quem levou Jesus à cruz, então? Nossos Pecados e o Pai

a) Os nossos pecados levaram Jesus à cruz


• Isaías 53. 5 – “ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades”.
• Isaías 53. 8b – “por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido”.
• Isaías 53. 12 – “levou sobre si o pecado de muitos”.
• Isaías 53. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si”.
• O que matou Jesus não foram os açoites, nem os soldados, nem o suplício da cruz,
fomos nós, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi moído pelos
nossos pecados. Na cruz ele sorveu o cálice da ira de Deus sobre o pecado.
• Na cruz ele foi feito pecado por nós. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso
substituto.

b) O Pai o levou à cruz


• Isaías 53. 6 – “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
• Isaías 53. 10 – “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”
• Isaías 53. 4b – “e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
• Jesus não foi à cruz porque a multidão sanguissedenta critou: crucifica-o, crucifica-o.
Ele não foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por
ganância; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados o pregaram na cruz por
crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.

c) Jesus voluntariamente foi à cruz


• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si”.
• V. 10 – “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”.
• V. 11 – “O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque
as iniquidades deles levará sobre si”.
• O apóstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si
mesmo se entregou por nós.

2. Jesus suportou o sofrimento físico

a) Semblante desfigurado – v. 2 “…”


• Não havia beleza nele. Ele não aparência nem formosura. A nossa feiúra moral
estava sobre ele. Todos os nossos horrendos pecados foram lançados sobre ele. Seu
rosto ficou desfigurado. Ele foi feito pecado, maldição.
• Seu corpo foi ferido. Ele ficou ensanguentado. Seu corpo tornou-se cheio de
hematomas e chagas. Toda a nossa tragédia foi lançada sobre ele.
b) Torturas crudelíssimas – v. 4b,5,10
• Ele ficou aflito, ferido, oprimido, traspassado, moído. Sofreu castigo. Ficou cheio de
pisaduras. Ele foi moído e enfermou.
• Na noite em que foi preso, sua alma estava angustiada até à morte. Sendo o
libertador, foi preso. Sendo santo, foi escarnecido como criminoso. Sendo o criador foi
cuspido pela criatura.

• Sob a ótica da Medicina Jesus foi um Politraumatizado

a) Contusão = É uma ferida produzida por um instrumento grosso e cego. Esta ferida
resultaria de um golpe com vara, como profetizado em Miquéias 5:1: “Ferirão com
vara a face ao juiz de Israel” e Mt 26:67: “O esbofetearam” e Jo 18:22: “Um dos
guardas deu uma bofetada em Jesus”.
b) Laceração = É um ferimento produzido por um instrumento que rasga. O chicote
romano era uma tira de couro com várias extremidades, cada uma com uma ponteira
de metal. “Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo”. Seu corpo foi todo lacerado. Sua
carne foi rasgada.
c) Penetração = Trata-se de um ferimento profundo causado por um instrumento
pontiagudo. Esse ferimento foi causado pela coroa de espinhos que fez sangrar sua
cabeça (Jo 19:2). “tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça” (Mt 27:30).
d) Perfuração = Perfurar vem do latim “passar através de”. As mãos e os pés de Jesus
foram traspassados. Os cravos de ferro eram cravados entre os ossos seprando-os sem
quebrá-los.
e) Incisão = É um corte produzido por um instrumento pontiagudo e cortante. “Um dos
soldados lhe abriu o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34).

A GLORIOSA RECOMPENSA DA CRUZ


1. Jesus venceu a morte
• Jesus venceu a morte. Ele tirou o aguilhão da morte. Ele matou a morte. A morte
agora não tem a última palavra. Tragada foi a morte pela vitória.
• V. 10: “verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor
prosperará nas suas mãos”.
• Ele ressurgiu. Ele está vivo. Ele venceu a morte. Ele rompeu os grilhões da morte. Ele
abriu o túmulo de dentro para fora. Ele conquistou para nós imortalidade. Aleluia!
2. Jesus remiu um povo para Deus
• Ele nos comprou com seu sangue. Ele tirou-nos da maldição, da escravidão, do
império das trevas, da potestade de Satanás, do jugo do pecado. Agora somos livres,
somos filhos de Deus.
• Agora temos a justificação. Somos perdoados. Temos toda a justiça de Cristo em
nossa conta.
• Agora somos filhos, herdeiros, adotados na família de Deus!
3. Jesus chama um povo para si
• V. 11 – “Ele verá o fruto do seu penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito”
• V. 11 – “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte”.
• Hb 12:2 – “o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não
fazendo caso da ignomínia”.
• A recompensa de Jesus é VOCÊ. É seu arrependimento. É sua volta para ele. É sua
conversão.
Rejeitar Jesus é crucificá-lo de novo. É cuspir no seu rosto outra vez. Recebê-lo traz-lhe
alegria. Cristo suportou tudo para conquistar você. Ele ama você. Você é sua
reconpensa.
• Hoje, o Pai quer lhe trazer a Jesus, para alegria de Jesus, para celebração de uma
festa no céu!

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