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Escola Secundária D.

Inês de Castro
10º ano
Disciplina de Filosofia
19/03/2021

Trabalho realizado por:


Afonso Oliveira – 10º SEA nº1

Diana Nogueira – 10º CTE nº2

Inês Matias – 10º SEA nº6

Joana Lopes – 10º SEA nº7

Leonardo Fernandes – 10º SEA nº10


Índice

Introdução....................................................................................................................................2

Desenvolvimento.........................................................................................................................3

Conclusão.....................................................................................................................................4

Recursos.......................................................................................................................................5

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Introdução

Assassinos. Quando somos alvo de questionamento acerca deste assunto, nós, a Humanidade,
dizemos que eles estão na prisão ou que pelo menos é esse o local a que eles pertencem. Mas o
que é certo é que todos somos assassinos ou compactuamos com eles, uma vez que, atualmente
deparamos-mos com várias questões e problemas sobre o excessivo consumo animal e os seus
impactos no meio ambiente. Por ser um tema muito controverso, leva-nos a encontrar milhares
de informações sobre a erradicação animal e os seus prós e contras. Será este assunto um novo
tabu para a sociedade?

Desde que há registo, o Homem sobrevive à base de sustento animal, mas, recentemente, com o
aumento da população mundial e com os avanços tecnológicos, veio a descobrir-se que, a
elevada produção animal associada ao excessivo consumo de carne apresenta uma grande
pegada ecológica, sendo uma das principais causas de matar e degradar o nosso planeta. O
filósofo Han Jonas escreve: “Age de tal forma que as consequências da tua ação sejam
compatíveis com a permanência de uma vida autêntica humana na Terra”. Dito isto, será que é
moralmente correto matar um animal? Serão os animais alvo de consideração moral?

No nosso trabalho, temos intenções de refletir sobre o “Consumo animal no mundo de hoje em
dia”. É nesta linha de pensamento que surgiram questões como: Que direitos têm os animais?
Porque será errada a crueldade contra os animais? Em que medida estamos dispostos a causar
sofrimento aos animais em prol dos nossos próprios interesses?
Para a elaboração deste nosso portfólio podemos e devemos assumir a nossa posição de defesa à
redução do consumo animal mundial na crença de uma mudança para um mundo melhor em que
existe livre-arbítrio e que as nossas decisões em nada são determinadas. Por isso, e tendo por
base as palavras, queremos mostrar que não devemos ter medo da mudança, e que esta há de ter
por base as questões às quais o ser-humano nunca alcançou a resposta. Por sua vez, estas
respostas só poderiam ser compreendidas se a Humanidade fizesse uso da ação humana com as
suas próprias características, como o modo consciente e voluntário de agir.

Antes de iniciar a nossa reflexão argumentativa basta salientar que os nossos argumentos serão
sustentados por recursos sabiamente escolhidos de modo a compungir a mentalidade das
pessoas.

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Desenvolvimento
Uma imagem vale por mil palavras e, no anexo 1, podemos ver uma criança na sua pura e
inocente infância brincando feliz com o seu fiel amigo de quatro patas. Pelo sentimento e
emoção que esta captação fotográfica deixa transparecer é sempre legítimo interrogarmo-nos
acerca dos direitos dos animais. Porque é que cuidamos de alguns animais com tanto amor e
existem outros que só servem de sustento alimentar? Atualmente o mundo está a passar por um
momento de grande tensão e os animais de estimação, os nossos companheiros ajudam-nos a
ultrapassar estes tempos difíceis onde deve coexistir o distanciamento social e o confinamento
de cada membro da população na sua respetiva casa. Os nossos amigos de quatro patas têm uma
importante participação na nossa vida. Os seres humanos que convivem com animais têm
menos possibilidades de adquirir problemas de saúde, principalmente, doenças psicológicas,
como a depressão e a ansiedade, uma vez que, os níveis de stress e solidão são, incrivelmente,
menores quando se convive com animais.
Com a aproximação da nossa independência, aos 18 anos, somos cada vez mais responsáveis
por nós próprios e pelas nossas escolhas. A nossa geração é conhecida por ser a defensora da
sustentabilidade e do ambiente e a que exige a mudança. Assim, ao chegar a carta de condução,
vem com ela uma pertinente questão com que nós jovens nos deparamos; mas será que em vez
de conduzirmos um carro, passássemos a conduzir um carro de bois, ajudaria no combate contra
o aquecimento global? Na base da nossa educação escolar, sempre nos foi ensinado que a maior
fonte de poluição ambiental são os combustíveis fósseis, mas a verdade não é essa. A atual
maior fonte de poluição mundial é a produção agropecuária, principalmente o gado bovino e a
emissão de gases, por parte desta indústria, como podemos comprovar no anexo 2.
No nosso grupo temos a sorte de conviver com dois membros com ideias completamente
diferentes. A Joana depois de ter assistido um documentário intitulado por “Cowspiracy”,
mudou completamente o seu estilo de alimentação, o documentário teve um profundo impacto
na sua vida. A Joana depois de ter visto o documentário, afirma que foi a decisão mais óbvia e
que ficou triste, por não ter pensado em se tornar vegetariana antes. O nosso outro membro do
grupo, o Afonso, aceita os ideais que a Joana tem, mas defende-se com as suas ideias, que ter
uma alimentação vegetariana não é fácil para todos que dispõem de um reduzido poder de
compra. Além de nem toda a gente possuir de um poder de compra necessário para obter
produtos vegetarianos, nem toda a gente fica satisfeita com este determinado tipo de
alimentação e o seu organismo manifesto necessidade de mais proteína. O Afonso não é
vegetariano, mas concorda com todos os ideais de Joana e espera num futuro próximo reduzir o
seu consumo de carne.

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Conclusão
Sintetizando, nós não acreditamos no determinismo radical, pois, por mais insignificantes que
estas possam parecer, todos nós tomamos as nossas decisões. Assim, defendemos um
determinismo moderado/ compatibilismo, uma vez que, as nossas escolhas têm consequências
para os outros e estes não podem fazer nada para as mudar. Devido às escolhas dos nossos
antepassados, e à situação atual do nosso planeta, reduzir o consumo de carne deixou de ser uma
escolha, mas sim uma obrigação, uma vez que, é uma das principais causas para a degradação
do mesmo. Esta escolha deixa de ser livre, no momento em que estamos a colocar em risco a
própria vida das gerações vindouras.
Perante os problemas apresentados anteriormente, achamos que a decisão de reduzir o consumo
de carne tem de deixar de ser um tabu e ser levada como a realidade mais séria e alarmante que
é. Para tal, tem de ser disponibilizada mais informação, de maneira a que a população adquira
mais conhecimento e saiba educar as novas gerações para que possamos respeitar mais o nosso
planeta.
Como foi mencionado no texto sobre o anexo 2, a produção agropecuária é a atual maior fonte
de poluição no mundo e, consequentemente, é uma das principais razões para o aquecimento
global. Dito isto, queremos que fica clara a urgência da redução do consumo animal,
principalmente, da carne bovina.
Esperemos que pelo menos umas das três razões que identificámos “abra os olhos” à
humanidade, pois não é a fechar a torneira da água enquanto lavamos os dentes que
conseguimos salvar a vida do nosso planeta, (apesar de esta ser uma boa maneira de ensinar aos
pequenos a importância dos recursos naturais que a Terra nos oferece).
Mais uma vez, nós não temos o intuito de obrigar as pessoas a parar de comer carne de um dia
para o outro, até porque o mundo não está preparado para isso, mas se todas as famílias
optassem por uma refeição vegetariana, pelo menos, metade das vezes que comem carne, já era
um grande passo para nos redimirmos pelas ações dos nossos pais, avós, bisavós.

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Recursos

Anexo 1
OIP.XMDLoukcl06J7oUNI2i-5wHaE8 (474×316) (bing.com)

Anexo 2
https://www.dn.pt/ciencia/biosfera/vacas-e-ovelhas-poluem-mais-do-que-os-carros-
1262025.html

Anexo 3
Cowspiracy: O segredo da sustentabilidade | Netflix
Em relação ao anexo 3, apresentamos dois testemunhos:
Afonso - https://1drv.ms/u/s!AmR9Bo0kQDI3olU9jjxddyiRddZZ?e=b2PEm6
Joana - https://1drv.ms/b/s!AmR9Bo0kQDI3ok1nFdi-5_nxUuMT?e=hMUCPW

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