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Feira de Santana
2023
SINTIA NASCIMENTO FERREIRA
Feira de Santana
2023
DIREITO AO TERRITÓRIO: UMA ANÁLISE JURÍDICA DOS CONFLITOS
POSSESSÓRIOS NA COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA DE SANTIAGO
DO IGUAPE.
___________________________________________________________________
Prof. Dr .Paulo Rosa Torres - Orientador Universidade Estadual de Feira de
Santana - UEFS
___________________________________________________________________
Profa. Msc. Mirna Silva Oliveira - Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
___________________________________________________________________
Profa. Dra. Maria Medrado Nascimento - Universidade Estadual de Feira de Santana
- UEFS
Resultado: __________________________
Feira de Santana
2023
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho aos meus pais, LUCIENE e ADEMIR, registro a minha
homenagem e agradecimento por tudo que fazem por mim. Vocês são os Melhores!
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que me apresentou pessoas excelentes ao longo
desse percurso, onde em cada dificuldade vencida, eu entendesse que não seria
fácil, porém, valeria a pena acreditar e persistir. E vos digo, como essa persistência
valeu a pena! Acredito que nada nessa vida acontece sem a permissão de Deus,
pois ele nunca levou-me, onde a sua graça infinita, não pudesse me guiar.
GRATIDÃO.
Aos meus pais, LUCIENE e ADEMIR, alicerces da minha formação pessoal,
pois não há motivação maior do que seus exemplos de vida! E por não medir
esforços para contribuir para esse momento acontecer. A vocês minha imensa
Gratidão.
Aos meus irmãos com os quais compartilho o fruto de muita dedicação, o
qual não teria conseguido, ou não teria o mesmo sabor sem a presença e apoio de
vocês, amores eternos!
A minha sobrinha Isabella, que nos meus momentos de tensão, com a
escrita da dissertação, batia na porta do meu quarto e me perguntava se eu podia
ensinar-lá suas atividades da escola, e eu rapidamente respondia, não posso, estou
concentrada nas minhas leituras, e ela com seus sete aninhos e seu poder
persuasivo argumentava, mas eu nao sei fazer sozinha, e eu dava uma pausa no
meu tempo para ensiná la, porque conhecimento bom é conhecimento
compartilhado. E não tem nada mais gratificante em ensinar o pouco que se sabe
aqueles que querem aprender.
A minha comunidade remanescente de quilombo, Santiago do Iguape,
pautada numa história de luta e resistência que resistiu e resiste ao tempo! Portanto,
aos meus ancestrais que deram origem a minha linhagem e, assim, possibilitaram a
minha chegada até aqui. MINHA ETERNA GRATIDÃO!
Ao meu Orientador Paulo Rosa Torres, por sua larga experiência, paciência,
compreensão, correções, sugestões e direcionamento, fazendo desta pesquisa um
relevante trabalho. Deixo aqui registrado a minha GRATIDÃO.
Gratidão a Universidade Estadual de Feira de Santana, por me abrir as
portas do saber acadêmico.
Ao professor Pedro Diamantino pela cooperação com o material didático
sobre a comunidade, e que junto com os diversos outros materiais enviados pelo
meu orientador, ajudou de forma imprescindível para o desenvolvimento deste
trabalho. Muito Obrigada!
Não poderia deixar de agradecer aos colegas da minha eterna “equipe de
sempre”, por serem tão acolhedores, parceiros, solidários, pelas risadas e pelo
amparo nos momentos difíceis ao longo desses semestre.
Aos meus familiares, em especial minha tia Adenildes que acreditou e
amadureceu esse sonho, a minha avó Maria com sua vasta sabedoria, de suas
memórias históricas sobre o território do qual pertencemos, contribui e muito para os
esclarecimentos das dúvidas que surgiam no decorrer desse percurso.
A todos os amigos e colegas que me acompanharam durante essa trajetória,
deixado a mais leve.
“Por menos que conte a historia; Eu nao te
esqueço meu povo; Se palmares não existe
mais; Faremos Palmares de novo”. (Trecho
do poema de José Carlos Limeira).
RESUMO
O objetivo deste estudo é descrever o processo de construção identitária e a
formação política organizacional no autorreconhecimento da comunidade de
Santiago do Iguape, enquanto território quilombola. Aliada a uma história marcada
por lutas e resistência dos seus antepassados no período escravocrata, vivenciado
pela sociedade brasileira. Atualmente a comunidade enfrenta constantes ameaças
de desterritorialização, por meio de conflitos possessórios com fazendeiros locais
que detém o domínio de uma boa parcela de terras da região. O interesse do Estado
em nome dos grandes empreendimentos construídos nas proximidades do território
contribui para o processo moroso e burocrático na finalização da regularização
fundiária e a concessão do título à comunidade como remanescente de quilombo.
ABSTRACT
The objective of this study is to describe the process of identity construction and
organizational political formation in the self-recognition of the community of Santiago
do Iguape, as a quilombola territory. Allied to a history marked by struggles and
resistance of their ancestors in the slavery period, experienced by Brazilian
society.The community currently faces constant threats of deterritorialization, through
possessory conflicts with local landowners who own a good portion of land in the
region. The State's interest in the name of large enterprises built in the vicinity of the
territory contributes to the lengthy and bureaucratic process in finalizing land
regularization and granting title to the community as a remnant of quilombo.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Imagem de satélite da comunidade de Santiago do Iguape Cachoeira,
Bahia...........................................................................................................................30
Figura 2 - Mapa das comunidades do vale do Iguape...............................................30
Figura 3 - Fotos da área da propriedade em litígio Judicial.......................................35
Figura 4 - Tabela elaborado pelo Incra sobre processos de RTID em aberto..........38
LISTA DE SIGLAS
AATR Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais
ABA Associação Brasileira de Antropologia
ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
CF Constituição Federal
CONAQ Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais
Quilombolas
CRAS Centro de Referencia de Assistencia Social
FCP Fundação Cultural Palmares
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
MDA Ministério de Desenvolvimento Agrário
OIT Organização Internacional do Trabalho
RESEX Reserva Extrativista
RTID Relatório Técnico de Identificação e Delimitação
UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana
UFBA Universidade Federal da Bahia
UFRB Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
UnB Universidade de Brasília
UPA Unidade de Pronto Atendimento
SNUC Sistema de Unidades de Conservação da Natureza
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
1.2 BREVE HISTÓRICO: SANTIAGO DO IGUAPE E O SEU RECONHECIMENTO
COMO COMUNIDADE QUILOMBOLA.....................................................................14
1.3 O que é ser quilombola: Identidade e Pertencimento.....................................13
1.4 Os caminhos percorridos no processo para o autorreconhecimento ,
reconhecimento e a demarcação do território.......................................................18
2. O DIREITO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL COMO SÍMBOLO DE LIBERDADE.......21
2.1 Um Diálogo Normativo com os Artigos 231 CF e 68 ADCT............................22
2.2 É constitucional ou inconstitucional o Pagamento de Foro de Chão em
Território Quilombola?.............................................................................................24
2.3. A quem pertence o Território?........................................................................28
2.3.1 Reserva extrativista Baía do Iguape..............................................................32
3 ANÁLISES DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS...........................................................33
3.1 O contexto da regularização fundiária na região............................................36
3.2 Conflitos Possessórios: Ameaças de Desterritorialização............................40
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................43
REFERÊNCIAS
12
1 INTRODUÇÃO
“Pisando no meu chão, faço a Revolução”.
(AATR-BA, 2022)
Neste sentido, a questão do território vai além do geógrafico por que ele é
também cultural, e aborda as dimensões simbólicas e a apropriação do espaço
através da identidade social. que nos leva a um olhar atento aos sujeitos que estão
envolvidos no seu processo de apropriação e o significado que este tem para eles.
De acordo com Haesbaert,
3 Essa definição negros fungidoss encontra-se na Veja-se Lei Provincial nº 157 de 9 de Agosto de
1848, do Estado do Rio Grande do Sul e o artigo 12 da Lei n.o 236 de Agosto de 1847 da Assembléia
Provincial do Maranhão (ver Boletim... 1996).
16
pertencimento com o território. No tocante contexto, Siglia Dória (1995) salienta que
a identidade de grupos rurais negros se constrói sempre numa correlação profunda
com o seu território e é, precisamente, esta relação que cria e informam o seu direito
a terra. Assim, a terra como condição de território étnico, vem garantido ao longo
dos anos o sentimento de pertencimento indenitário de determinado grupo com o
lugar onde vive. Uma herança cultural 6 e material que lhe confere uma referência
presencial no sentimento de ser e pertencer a um lugar específico e a um processo
histórico de resistência, deflagrado no passado, é evocado para constituir resistência
hoje (SCHIMITT; TURATTI; CARVALHO, 2002, p. 5). Na medida em que, é nele que
se produz e reproduz a vida material da comunidade, no sentido de que as relações
sociais entre os membros do próprio grupo ou entre outros grupos, são
reconstruídas. Pois, são estas relações que criam e informam o seu direito à terra e
é no território que se cria e recria a identidade quilombola. (MALCHER, 2008). A
relação de identidade é ínsita à vida cultural.
Quando a constituição prestigia o modo de viver, fazer e sentir desses
grupos e as suas formas de expressão está dando em absoluto a esses grupos a
capacidade de autodefinição, de dizerem o que são. Cabe certamente ao judiciário
verificar, mas jamais cabe ao judiciário, ao administrador ou a qualquer um de um
grupo diverso dizer o que aquele grupo é (PEREIRA, Deborah Duprat de Brito.
Seminário Internacional - As Minorias e o Direito. Série Cadernos do CEJ, 24, p.240
-249).
Portanto, a identidade é compreendida como um processo de construções
de caráter simbólico e de domínio da luta política para assegurar a diferença do
grupo, com interesse de garantir a continuidade de seus valores e modo de vida. A
vista disso, o território é uma condição imprescindível, para distinção de quem ou o
que são as “comunidades negras”, onde estão e porque se mantêm naquele lugar.
famílias, ligadas pela consanguinidade e pela manutenção de seus hábitos nos mesmos locais que
seus antepassados.
6 Essa herança Cultural é preservada e cultivada pela comunidade através dos grupos de samba de
roda, dança afro, dos festejos do dia da Consciência Negra, do grupo de capoeira e nos terreiros de
Candomblé.
18
7 Paulo Rosa Torres. Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1974), Especialista
em Direito Processual Civil (1992), Mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social pela
UCSAL (2011).Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social pela UCSAL (2020).
Sócio-fundador da AATR. Professor Adjunto da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Autor dos livros: Terra e Territorialidade das Áreas de Fundos de Pasto no Semiárido baiano e
Remanescentes de Quilombos: escravatura, disputas territoriais e racismo institucional. É organizador
do livro Distopias e utopias entre os escombros do nosso tempo. Atua como consultor na área de
Direito Fundiário rural e urbano.
19
10 As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se à sua posse permanente, cabendo-
lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes (BRASIL, 2023).
11 Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é
reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos (BRASIL,
2023).
25
12 Apesar da expressa disposição legal, o código civil de 2002, a qual proíbe a constituição de novos
aforamentos em relação a terras particulares, ainda se encontra presente nos dias atuais.
13 Terrenos com destinação para construção de casas.
26
14 Fórum da cidade de Cachoeira, Cartório de Registro de imóveis, livro 2º 3E nº 1.485 (pg. 92).
27
16
‘Não me sinto segura, tenho a sensação de que a qualquer
momento chegará uma ordem judicial para me retirar de um imóvel
que eu paguei por ele, um valor em espécie, na época, a moeda era
o cruzeiro, onde hoje está erguida a minha moradia! Sempre paguei,
mas desde do ano de 2006 que não pago, aqui é uma comunidade
quilombola, certificada, meus antepassados trabalharam tanto na
condição de escravo nessas terras, não pagarem mais nada por um
território que é nosso por direito o que nos falta é só a titulação’.
Essa questão nos leva a refletir, será que estamos diante de velhos hábitos
do passado camuflados por novas práticas de exploração? O que se observa com a
fala da moradora entrevistada em trabalho de campo, é que, mesmo nos dias atuais,
com os avanços de direitos garantidos aos remanescentes de comunidades
quilombolas trazidos pelos dispositivos constitucionais, é que, os moradores da
comunidade continuam submetidos a pagar o forro da terra que ocupam de forma
ininterrupta a séculos para os herdeiros da família Rangel, mesmo que de forma
diversificada de pagamentos ou com intensidade diferente. Para os moradores esse
17 Informações adquiridas informalmente a partir de uma roda de conversa promovida pelo Curso
Resiliências Climáticas oferecido à comunidade em 06/05/2023, pela Organização Não-
Governamental Italiana (COSPE - Cooperação para o Desenvolvimento dos Países Emergentes).
Diante da indisponibilidade dos dados oficiais das comunidades quilombolas do município de
Cachoeira/BA, no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE.
18 Centro de Referência de Assistência Social
30
Por todo o exposto salientamos que a proteção e afirmação dos direitos das
comunidades remanescentes de quilombos passam necessariamente pela
regularização fundiária dos territórios ocupados. Neste sentido, Machado (2016) traz
que, a trajetória de Santiago carrega elementos de violência em todas as dimensões
da vida, desde o período de escravização até a atualidade. Podemos perceber que
as diversas opressões sofridas pelos seus antepassados não são distintas das
vivenciadas na contemporaneidade. São inúmeras situações de negligência estatal,
32
Diante do exposto acima será feita uma análise das principais ações
possessórias envolvendo a comunidade objeto deste estudo. A primeira peça judicial
a ser analisada trata-se de uma ação de reintegração de posses com pedido de
liminar, cumulada com perdas e danos contra a associação quilombola de Santiago
do Iguape, o objeto da lide é uma área classificada pelo requerente como sendo de
pequena propriedade, medido 59 hectares, fazendo limites com a reserva extrativista
baía do Iguape. Propriedade essa que vem sendo cultivada com pequenos roçados
por posseiros que residem no local e exercem a posse mansa, pacífica e de boa-fé.
No dia 30 de outubro de 2006, o suposto proprietário com objetivo de
deslegitimar o movimento, registra uma queixa crime na delegacia da cidade de
Cachoeira na tentativa de criminalizar a luta da comunidade pela terra, denominado
como ‘facções do movimento auto-intitulado quilombola, como mostra trecho retirado
do processo de nº 2007.33.00.019009-8, “a proteção que vem sendo dada à questão
quilombola acaba por subjugar outros direitos, como gerar possibilidade de
reconhecimento de quilombola a quem não é descendente de quilombola”.
Um outro ponto a ser analisado é a fragilidade das provas carreadas aos
autos pelo autor. Algumas imagens foram anexadas em preto e branco, o que as
torna pouco nítidas, sendo impossível de se verificar a existência de área desmatada
e sua respectiva autoria.
35
Fonte: Incra
20 No total existem 16 comunidades certificadas pela FCP, porém existem mais duas comunidades
em processo de autoreconhecimento (Palmeiras e Acutinga) totalizando 18 comunidades que se
reconhecem como remanescentes de quilombo.
21 Fontes site da Fundação Cultural Palmares
39
Quadro 2.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARRUTI, José Maurício. Quilombos. In: PINHO, Osmundo; SANSONE, Lívio. Raça:
novas perspectivas antropológicas. Salvador/Brasília: Edufba/ABA, 2008, p. 48.
CARVALHO, Edson Ferreira de. Manual didático de direito agrário. Curitiba: Juruá,
2010.
DÓRIA, Siglia Z. O Quilombo do Rio das Rãs. in: O 'Dwyer, Eliana C. (Org) Terra de
Quilombos. Edição ABA - Associação Brasileira de Antropologia. Rio de Janeiro.
1995.
46
GOMES, Orlando, Direito Reais, 19ª edição, Rio de Janeiro, Editora Forense, 2009;
p.307.
OLIVEIRA, Lorena Cordeiro de. O Poder Judiciário do Rio Grande do Norte e a luta
pela terra: Um estudo a partir das ações possessórias em face da ocupação do MST
nos municípios de Touros e São Gonçalo do Amarante. João Pessoa, 2017.
REIS, João José. Recôncavo rebelde: revoltas escravas nos engenhos baianos.
Afro-Ásia - Centro de Estudos Afro-Orientais. v. 15. Salvador, UFBA, 1992.
1. UF
2. CÓDIGO DO IBGE
3. MUNICÍPIO
4. NOME DA ASSOCIAÇÃO
5. NOME DA COMUNIDADE
6. COORDENADAS GEOGRÁFICAS
7. CNPJ DA ASSOCIAÇÃO
8. DATA DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO
9. PROCESSO DE TITULAÇÃO ( ) INCRA ( ) ITERPA ( )SEM PROCESSO
10. TITULADA ( ) SIM ( ) NÃO
11. Nº DO PROCESSO
12. ÁREA/HA DA COMUNIDADE
13. NÚMERO DE FAMÍLIAS
14. EDITAL RTID NO DOU
15. PORTARIA NO DOU
16. DECRETO NO DOU
17. DATA DE TITULAÇÃO
18. CERTIFICADA ( ) SIM ( ) NÃO
19. NÚMERO DO PROCESSO
20. DATA DA ABERTURA DO PROCESSO
21. DATA DE EMISSÃO DO D.O.U.
50
Nome da Comunidade:_________________________________Data:____/_____/_______
Nome do Entrevistado:_____________________________________Apelido: Idade:
___________Sexo: ___Masc___Fem. Escolaridade:______Profissão: Caso o entrevistado
(a) não seja o(a) responsável pela família informe a posição familiar: 1 - Local de origem dos
formadores da família: Homem______________Mulher__________ 2 - Sua Família sempre
trabalhou na terra: ( )sim ( ) Não. Se a resposta for não. Desde quando está na terra?
_________ Chegou vindo de uma Zona__Rural __Urbana. 3 - Modalidade de acesso à terra
antes da emissão do título quilombola: ( )compra ( )ocupação ( )concessão de uso ( )
herança ( ) arrendamento ( ) 4 - Modalidade de acesso à casa: ( ) Própria ( ) Alugada ( )
Cedida 5 - Quantas pessoas moram na residência: 6 - Com quem aprendeu a trabalhar com
a terra? ( ) Avós () Pai ( ) Mãe () Parentes () Amigos () Técnicos 7 - Participa de alguma
organização ou grupo comunitário? Cooperativa ( ) Sindicato ( ) Igreja Católica ( ) Igreja
Evangélica (___________) ( ) Outros: Especificar: 8 - Na sua opinião qual o grau de
importância da organização? ( ) Fundamental ( ) Importante ( ) Pouco importante ( ) Não é
necessária 9 - Na sua opinião quais os principais problemas da comunidade ( ) Problemas
Econômicos ( ) Problemas Sociais ( ) outros 10 - Atividade agrícola: Tem roça ( ) sim ( ) não
Porque: Quantos participam da atividade agrícola? M( ) F( ) 11- Atividades coletivas na
comunidade: Qual a importância da terra para você? O que produzem? Comercialização
como é feita?