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RELATÓRIO DE VIAGEM E
INTERVENÇÕES ARTE EDUCATIVAS
EM COMUNIDADES
Salvador Ba
14 de dezembro de 2022
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Sumário
Chegada 3
Oficina em Mucambo 4
Vivencias 5
Desenvolvimento de performance 6
Concluoes.................................................................................................................................. 8
Salvador Ba
14 de dezembro de 2022
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Chegada
A Viagem para Igatu e Mucambo com toda a certeza foi incrível em muitos aspectos, as
trocas de conhecimento e vivencia tanto com os colegas de classe quanto os próprios
moradores da região tornaram a viagem de suma importância para meu crescimento enquanto
universitário, profissional e pessoa. Desde a chegada que foi um dos momentos mais surreais
que vivi, olhar para todas aquelas casas de pedra entrelaçadas a mata nativa tornou-se um dos
cenários mais cativantes que já vi e a cada passo dado naquela estrada de pedra me causou
sensações de encantamento, não tem como explicar direito é algo para vivenciar e sentir, e
dessa forma foi em grande parte a vigem.
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Oficina em Mucambo
Vivenciei momentos únicos na oficina de mascaras africanas que foi feita em mucambo, dia
24 de novembro de 2022, onde discutimos com os alunos a origem, a função, e a
disseminação das máscaras no mundo moderno, esclarecendo seus significados e possíveis
paralelos em suas vidas, além de desenvolver máscaras com eles trabalhando sua parte motora
e cognitiva. Experimentar pela primeira vez o ato de leccionar para uma classe de crianças de
08 a 10 anos, foi realmente considerável para meu crescimento, embora não curse licenciatura
e de início ter pensado que não conseguiria realizar a oficina por causa de um certo
nervosismo, consegui concluir e tive a oportunidade de passar algo que aprendi para uma
nova geração, porem oque me deixou mais feliz foi a “contra partida” que recebi das crianças,
a curiosidade e a riqueza criativa queles mostrarão foi uma das trocas mais enriquecedoras da
viagem.
Ajudar elas a moldar usas mascaras e observar o quanto de coisas que elas foram cases de
fazer a partir doque foi passado por nos oficineiros é de se admirar, além de todo o carinho e
acompanhamento receptividade das professoras, que desde o início tiveram todo um cuidado
em nos ajudar.
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VIVÊNCIAS
Acima de tudo isso vivenciado por todos enquanto corpo coletivo, acho importante falar das
relações e vivencias e geradas com nossos companheiros de quarto, já que passamos dia e
noite acordando, dormindo, tomando café da manhã, almoço e jantando juntos, criando
verdadeiros vínculos de comunidade e companheirismo além de aprender o respeito do espaço
do outro.
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DESEMVOLVIMENTO DE PERFOMACE
Dentro da performance tentei inserir a terracota já destruída e moída quase como uma areia
fina, da qual eu levava em uma bacia com uma pedra para moer cada vez mais esse material e
essa era a premissa básica da minha performance individual, da qual o material que escolhi
mostrariam os resquícios da minha herança e dentro disso fui tentando me mesclar na
performance coletiva. Trazendo outras questões e sentimentos para o corpo conjunto.
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CONCLUSÕES
Por fim respondendo a questão feita no texto introdutório do programa de intervenções arte
educativas em comunidades “quem sou eu antes e depois dessa vivencia comuinversitaria?”
Posso dizer que sou outro. Entendendo meu espaço nesse mundo que é enorme e diverso, que
é rico e distinto em tudo que produz, que somos vários, mas somos um só, que nossos corpos
são instrumentos artísticos que mais do que tudo precisamos aprender com as novas gerações
e aceitar que minha verdade não é única e que series humanos são cruéis como também somos
bons pois também crescemos e evoluímos, que a força do grupo pode trazer renovação, assim
como uma única voz que conhece seus direitos pode parar um ônibus. Sou outro depois dessa
vivencia comuinversitaria, pois criei laços e afetos, pois vivi intensamente cada momento
durante todo esse processo, desde primeiro dia de aula até o ultimo. E com toda certeza
lembrarei com carinho desse período.
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