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O processo que veio a me levar a escolher o curso de pedagogia não foi algo
em linha reta, pois na adolescência o meu desejo era outro, mas vou explicar um pouco
da minha experiência de desenvolvimento desde a infância. Desde muito pequena
brincava muito com meus amigos que moravam na mesma rua que a minha de
“escolinha”, sempre gostei bastante de participar das “aulas” que os meus amigos mais
velhos ministravam, isso é algo muito marcante na minha memória, foi nesse período da
infância que surgiu a minha vontade de ser professora, pois eu admirava o fato de outra
pessoa poder transmitir conhecimento, e por serem pessoas que estavam comigo, no
meu meio de convivência.
Recordo-me que eu era muito pequena e foi uma “brincadeira” que durou
muito tempo, todos os finais de semana brincávamos. Uma coisa bastante interessante
de pontuar é que, mesmo sendo uma brincadeira de crianças, tínhamos tarefas e dever
de casa que todos os finais de semana era entregue aos “professores”, e também
falávamos o quanto aprendemos nas aulas da semana na escola, e isso era muito
interessante porque trocávamos experiencias, conversávamos tudo que tínhamos
aprendido durante a semana, assim tanto os “professores” que eram os meus amigos
mais velhos nos repassavam o que eles tinham aprendido durante a semana, hoje eu vejo
que isso é muito rico, pois ali estávamos trocando experiências uns com os outros.
De primeiro momento foi um choque, pois não estava esperando e foi algo
que aconteceu muito rápido. No mês de junho nós encerramos o semestre com as
crianças e posso afirmar que me encontro no lugar certo, é muito bom ver a evolução de
cada criança dentro de sala e poder observar que os conhecimentos que estamos
adquirindo na faculdade estamos colocando em pratica dentro da sala de aula, sem
contar que tem vários outros fatores que a faculdade não nos ensina, e vamos
aprendendo com a convivência dentro da sala de aula
Sobre os parques eólicos, desde cedo estudei que apesar de ser uma energia
limpa e renovável, sua instalação e manutenção provoca mudanças significativas no
ambiente, e por conseguinte, à flora, à fauna e às comunidades humanas locais.
No texto de Farias, ela tem uma visão sobre tendências pedagógicas e ação
didática, veremos nas citações abaixo:
[...] não é demais lembrar que a ação didática é uma prática social que
acontece em um determinado contexto e orientada por ideias de escola e de
sociedade. É fruto de certos pressupostos e propósitos, deixando transparecer
a cada ato, fala o silêncio, o que somos, acreditamos e defendemos.
(FARIAS, 2014, p. 41).
Não podemos duvidar de que conhecemos muitas coisas por causa de nossa
prática. Não podemos duvidar, por exemplo, de que sabemos se vai chover ao
olhar o céu e ver as nuvens com uma certa cor. Sabemos até se é chuva
ligeira ou tempestade a chuva que vem. Desde muito pequenos aprendemos a
entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes mesmo de aprender a ler e a
escrever palavras e frases, já estamos "lendo”, bem ou mal, o mundo que nos
cerca. Mas este conhecimento que ganhamos de nossa prática não basta.
Precisamos de ir além dele. Precisamos de conhecer melhor as coisas que já
conhecemos e conhecer outras que ainda não conhecemos. (FREIRE, 1989).
-REFERÊNCIAS-
FARIAS, Isabel Maria Sabino de. (et. al.) Didática e docência: aprendendo a profissão.
4ª. Ed. Brasília: Liber Livro, 2014.
FREIRE, Paulo, 1921 – F934i. A importância do ato de ler. em três artigos que se
completam / Paulo Freire. – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. (Coleção
polêmicas do nosso tempo; 4)