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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE GOIÁS

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
DESENVOLVIMENTO URBANO

MEMORIAL DESCRITIVO

SISTEMA DE PROTEÇÃO DESCARGAS


ATMOSFÉRICAS
OBRA: CONSTRUÇÃO DA SEDE ADMINISTRATIVA
DO MUNÍCIPIO RIO VERDE GOIÁS

Novembro/2021
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE GOIÁS
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
DESENVOLVIMENTO URBANO

SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO 3

2. APRESENTAÇÃO 3

3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 3

4. RESUMO 3

5. MATERIAIS APLICADOS 4

5.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO 4

5.1.1 CABO DE COBRE NÚ 4

5.1.2 CAPTOR FRANKLIN 5

5.1.3 PARAFUSO FENDIDO E PARAFUSO AUTOBROCANTE 5

5.1.4 TERMINAL AÉREO 6

5.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA 6

5.3 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO 7

6. EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL 8

7. INSPEÇÃO 8

Alessandro Alves de Azevedo


Engenheiro Eletricista
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1. IDENTIFICAÇÃO

OBRA: Construção da Sede Administrativa do Município Rio Verde Goiás.


ENDEREÇO: Rua Rg-12, Esq./prolongamento Av. Flamboyant, Área Institucional,
Residencial Gameleira, Rio Verde – GO.

2. APRESENTAÇÃO

O objetivo deste memorial descritivo é especificar os materiais e equipamentos e


orientar a execução dos serviços relativos ao projeto de SPDA- Sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, para atendimento da Construção da Sede Administrativa
do Município Rio Verde, Goiás.
Propõe-se com este memorial descritivo complementar as informações contidas
nos projetos, elaborar procedimentos e rotinas para a execução dos trabalhos, a fim de
assegurar o cumprimento da qualidade da execução, a racionalidade, economia e
segurança, tanto dos usuários, como dos funcionários da empresa contratada.

3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

O Projeto foi elaborado de acordo com as seguintes normas técnicas:


• ABNT NBR- 5419:2015: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
• ABNT NBR 5410:2004: Instalações elétricas de baixa tensão.

4. RESUMO

Não há dispositivos ou métodos capazes de modificar os fenômenos climáticos


naturais a ponto de se prevenir a ocorrência de descargas atmosféricas. As descargas
atmosféricas que atingem estruturas (ou linhas elétricas e tubulações metálicas que
adentram nas estruturas) ou que atingem a terra em suas proximidades são perigosas às

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pessoas, às próprias estruturas, seus conteúdos e instalações. Portanto, medidas de


proteção contra descargas atmosféricas devem ser consideradas.
Desta forma foi elaborado o Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas da Construção da Sede Administrativa do Município Rio Verde Goiás, com
registro de anotação de responsabilidade técnica junto ao CREA-GO.

5. MATERIAIS APLICADOS

5.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO

A avaliação de risco do empreendimento foi calculada conforme a Norma


Brasileira Regulamentadora 5.419 de 2015.
O Sistema de Proteção é composto dos subsistemas de captação, descida e
aterramento. Nesta subseção é apresentado as características e como foi aplicado os
materiais utilizados no subsistema de captação do S.P.D.A. da Sede Administrativa do
Município Rio Verde, Goiás.

5.1.1 CABO DE COBRE NÚ

O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas é do tipo Gaiola de


Faraday. Visto que, a Gaiola de Faraday consiste em instalar um sistema de captores
formado por condutores horizontais interligados em forma de malha, método muito
utilizado na Europa, e tem como função proteger o estabelecimento de descargas
atmosféricas.
A Seção do condutor utilizado na captação é de 35 mm² do tipo cabo de cobre nú,
apresentado na figura 1. Esses condutores se interligam com os vergalhos de aço
galvanizados REBAR 50mm² na parte superior da edificação. Os condutores da captação
são fixados com presilhas e terminais aéreos (ver detalhes no projeto).

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Figura 1 – Cabo de Cobre Nú

5.1.2 CAPTOR FRANKLIN

O Captor Franklin é utilizado nas pontas dos mastros de obstáculos. É projetado


para captar raios, antes que estes se choque com a edificação, demonstrado na figura 2.

Figura 2 – Captor Franklin

5.1.3 PARAFUSO FENDIDO E PARAFUSO AUTOBROCANTE

O Parafuso Fendido quando instalado, mantém os cabos tensionados e são


ajustados utilizando-se Chave Inglesa adequada. Já o Parafuso Autobrocante fixa tanto os

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terminais aéreos, como os isoladores reforçados do subsistema de captação. Denotados


nas figuras 3 e 4, respectivamente.

Figura 3 – Parafuso Autoperfurante


Figura 4 – Parafuso Fendido

5.1.4 TERMINAL AÉREO

Recomenda-se a instalação do terminal aéreo, apresentado na figura 5, para


preservação dos cabos de danos térmicos no caso de descargas diretas sobre eles.

Figura 5 – Terminal Aéreo

5.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA

O sistema de descida é executado através do RE-BAR 50mm², no qual devem ser


embutidos nos pilares, e especificamente nos pilares da torre do prédio, em sua fase mais

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externas, a suas amarrações devem ser feitas com arame cozido aos estribos, de maneira
segura. Denotando-se que as descidas devem ser ligadas ao RE-BAR 80mm²,
desempenhando a função de malha de aterramento na viga baldrame.
As emendas entre os RE-BAR’s, deverão ser utilizados conectores de aperto, três
conectores – clips galvanizados, considerando um espaçamento de no mínimo 20cm entre
as barras.
Os condutores de aço galvanizado a fogo, RE-BAR’s, devem ser instalados dentro
da estrutura, primeiramente nas fundações, atravessando os blocos de fundação e
entrando nos pilares de concreto, de modo a garantir a continuidade desde a fundação até
o topo do prédio, sendo todas as descidas integradas ao subsistema captor da cobertura.
Nos locais onde ocorrer deslocamento da posição dos pilares, ao mudar de laje,
ou redução de seção do mesmo, o RE-BAR deverá fazer o desvio necessário, garantindo
a continuidade elétrica. O uso de um vergalhão de aço galvanizado a fogo RE-BAR
adicional às ferragens existentes (Anexo D/NBR-5419) tem a função específica de
garantir continuidade desde o solo até o topo do prédio.
Obs.: No cruzamento das armaduras verticais de todos os pilares com as
armaduras horizontais das vigas, lajes e blocos, as barras devem ser interligadas por ferro
comum, sobra de outros ferros da obra, em forma de l com 20x20cm, amarradas com
arame recozido comum. Essas amarrações devem ser repetidas em todas as lajes, com
todos os pilares que pertencem ao corpo do prédio.

5.3 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO

O sistema de aterramento é responsável pelo escoamento das descargas elétricas


ao solo, tendo sua resistividade conforme as normas da NBR 5419:2015.
A instalação da RE-BAR 80mm², independente do modelo da estaca, será dentro
das fundações, com três clipes galvanizados para garantir sua continuidade, respeitando
a distância do solo de 20cm, visto que a acidez presente no solo danifica à barra.
Na viga baldrame, ao nível do solo, a instalação da RE-BAR 80mm² é executada
horizontalmente para que seja interligada as RE-BAR 50mm², que estão nos pilares.
Dessa forma tem-se o aterramento em anel.

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6. EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL

O barramento de equalização (BEP) é executado no térreo, já que é necessário


ficar próximo ao ponto de entrada (medição) e contendo 11 terminais 20x20x10cm.
Tendo como objetivo equipotencializar o sistema elétrico, telefônico e as massas
metálicas consideráveis tais como: tubulação de incêndio, recalque, cobre, central de gás
entre outros.

7. INSPEÇÃO

As inspeções visam assegurar que todos os componentes do SPDA estão em bom


estado, as conexões e fixação estão firmes e livres de corrosão.
Deverá ser feita inspeções durante a instalação do sistema, após o término da
instalação do SPDA, após qualquer modificação ou reparo no SPDA e quando for
constatado que o sistema foi atingido por uma descarga atmosférica. Uma inspeção visual
deverá ser feita anualmente, e inspeções completas deverão ser feitas a cada 3 anos.

NOTA: Além destas especificações técnicas e orientações sobre o sistema, as


documentações: estudo de seletividade e o projeto da malha de aterramento, consta
informações pertinentes para o SPDA da Sede Administrativa do Município Rio Verde,
Goiás.
Por fim, afirmo que Sistema de Proteção Contra descargas que foi projetado
atende as exigências da Norma Brasileira Regulamentadora 5.419 de 2015.

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Eng. Alessandro Alves de Azevedo
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