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São Paulo é um estado brasileiro da região Sudeste.

Trata-se da unidade
de federação mais populosa do país, com 46 milhões de pessoas, e abriga
também a cidade com maior concentração de habitantes do Brasil, que é
a sua capital.

O estado possui clima Tropical e relevo caracterizado pela presença de


planaltos e depressões. Ainda no século XX, São Paulo se tornou um dos
principais centros econômicos do Brasil.

Leia também: Espírito Santo – quarto menor estado brasileiro em


extensão territorial

Tópicos deste artigo


1 - Dados gerais de São Paulo
2 - Geografia de São Paulo
Clima de São Paulo
Relevo de São Paulo
Vegetação de São Paulo
Hidrografia de São Paulo
3 - Mapa de São Paulo
4 - Demografia de São Paulo
5 - Divisão geográfica de São Paulo
6 - Economia de São Paulo
7 - Governo de São Paulo
8 - Bandeira de São Paulo
9 - Infraestrutura de São Paulo
10 - Cultura de São Paulo
11 - História de São Paulo
Dados gerais de São Paulo
Região: Sudeste

Capital: São Paulo

Governo: democracia representativa

Área territorial: 248.219,481 km² (IBGE, 2020)

População: 46.289.333 habitantes (estimativa IBGE, 2020)

Densidade demográfica: 166,23 hab./km² (IBGE, 2010)

Fuso: Horário Padrão de Brasília (GMT -3)

Clima: Tropical

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Geografia de São Paulo
São Paulo fica na região Sudeste do Brasil. Possui área territorial de
248,21 mil km², sendo assim o 12º estado brasileiro em extensão. A
leste, dispõe de uma faixa costeira de aproximadamente 622 km. Faz
divisa:

ao norte, com Minas Gerais

a leste, com Rio de Janeiro


a sul e sudoeste, com Paraná

a oeste, com Mato Grosso do Sul

Clima de São Paulo


O clima predominante no estado de São Paulo é o Tropical, havendo
variações nas porções mais elevadas do território (Tropical de Altitude) e
também nas áreas litorâneas (Tropical Atlântico).

No geral, os invernos são mais amenos e os verões são quentes. As


temperaturas médias no estado ficam entre 18 ºC e 22 ºC, sendo a região
oeste consideravelmente mais quente do que as terras mais elevadas e a
leste. Os invernos tendem a ser secos na maior parte de São Paulo, e no
verão, há a estação chuvosa. O volume anual de chuvas supera os 2000
mm no litoral, enquanto varia de 1500 mm, nas áreas centrais, até 1000
mm ou menos, nas cidades a oeste.

Relevo de São Paulo


O relevo paulista é formado por planaltos e depressões, concentrando as
maiores elevações na porção oriental do território, próximo do litoral. As
médias altimétricas variam na faixa dos 300 m aos 900 m.

Segundo a classificação proposta por Jurandyr Ross, o relevo paulista


pode ser dividido em três unidades morfológicas. A primeira, que se
estende pelo oeste, corresponde aos Planaltos e Chapadas da Bacia do
Paraná. Abrangendo a faixa central do estado de norte a sul, temos a
Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná. A oeste dessa
unidade, estão situados os Planaltos e Serras de Leste-Sudeste.
As principais elevações do estado são as serras do Mar e da Mantiqueira,
situadas a leste. Fica na Mantiqueira o pico dos Marins, com 2420 metros.
Na divisa com o Rio de Janeiro, fica a pedra da Mina, a 2798 metros de
altitude.

Vista da serra da Mantiqueira em Campos do Jordão (SP).


Vegetação de São Paulo
As formações vegetais características do Cerrado (32,7% da área
estadual) e da Mata Atlântica (67,3%) recobrem o estado, enquanto no
litoral são encontrados mangues e restingas, além das formações
pioneiras nas áreas úmidas tanto da costa quando das zonas fluviais.

Hidrografia de São Paulo


O sistema de drenagem de São Paulo está dividido entre as bacias
hidrográficas do Paraná e do Atlântico Sudeste. O rio Tietê é o principal
do estado, atravessando-o de noroeste a sudeste. Outros importantes rios
são o Grande, Paraíba do Sul, Paranapanema, Mogi Guaçu, Piracicaba e
Ribeira do Iguape.

Veja também: Rio São Francisco – um dos mais importantes cursos


d’água do Brasil

Mapa de São Paulo

Fonte: IBGE.
Demografia de São Paulo
O estado de São Paulo é o mais populoso do Brasil. De acordo com as
estimativas do IBGE para 2020, a população paulista é de 46.289.333
pessoas, valor equivalente a 21,9% da população brasileira. A densidade
demográfica do estado era de 166,23 hab./km² à época do Censo de
2010. Atualmente esse valor chega a 186,48 hab./km², tendo em vista
que São Paulo ganhou mais de cinco milhões de habitantes em uma
década.

A taxa de urbanização do estado é de 95,9%. A cidade de São Paulo é seu


município mais populoso e também a maior capital do país, reunindo
hoje 12.325.232 habitantes. Outros dois municípios possuem população
acima de um milhão de habitantes: Guarulhos, na Região Metropolitana
de São Paulo, e Campinas. Destacam-se, ainda, São José dos Campos, São
Bernardo do Campo e Santo André.

A população do estado vem passando por um gradual processo de


envelhecimento, caracterizado pelo aumento do número de pessoas com
65 anos ou mais e pela redução dos habitantes com menos de 15 anos. A
expectativa de vida ao nascer é de 78,9 anos, conforme o IBGE.

O município de São Paulo é o mais populoso do estado e também do


Brasil.
Divisão geográfica de São Paulo
O estado de São Paulo é composto por 645 municípios. O IBGE agrupa
essas unidades territoriais em 53 regiões geográficas imediatas, as quais
se subdividem em 11 regiões intermediárias:

São Paulo

Sorocaba

Bauru
Marília

Presidente Prudente

Araçatuba

São José do Rio Preto

Ribeirão Preto

Araraquara

Campinas

São José dos Campos

Economia de São Paulo


O Produto Interno Bruto (PIB) de São Paulo é o maior entre as unidades
federativas brasileiras. De acordo com o IBGE, o PIB paulista é de R$ 2,21
trilhões, valor que corresponde a cerca de 31,6% do PIB do Brasil. É o
único estado a registrar um valor que ultrapassa a casa dos bilhões de
reais.

O setor terciário lidera a economia de São Paulo, com maior participação


referente ao comércio e às atividades relacionadas ao setor financeiro, de
seguros e outras inclusas no mesmo ramo. Uma parcela de 67,48% do
PIB do estado é oriunda desse setor, com exceção da administração
pública, conforme indicam os dados do IBGE.

A indústria do estado é bastante ampla e diversificada, composta por


uma série de polos industriais bem distribuídos espacialmente e que são
especializados em setores variados, como a produção sucroalcooleira,
aeroespacial, automotiva, de couros e calçados, química e petroquímica,
têxtil, de fármacos, e de alimentos e bebidas.

A agropecuária é responsável por uma fatia muito pequena do PIB,


embora suas atividades integrem algumas das mais importantes cadeias
produtivas do estado. Destacam-se nesse setor os cultivos de cana-de-
açúcar, café, algodão, milho, soja e frutas, como a laranja, além dos
rebanhos bovinos e da produção de carne e leite.

Veja também: Agrossistemas – conjunto de técnicas produtivas no


espaço agrário

Governo de São Paulo


São Paulo é uma democracia representativa, o que significa que a
população elege os seus governantes periodicamente, a cada quatro
anos, por meio das eleições estaduais. O chefe do Poder Executivo é o
governador. O Legislativo é representado por três senadores, 70
deputados federais e 94 deputados estaduais.

Bandeira de São Paulo

Infraestrutura de São Paulo


O transporte rodoviário é o principal modal utilizado para o
deslocamento de pessoas e cargas em São Paulo. O estado possui uma
densa rede rodoviária de 37 mil km, contabilizando as estradas federais e
estaduais. Entre as vias federais que cruzam o território paulista estão:
um trecho da BR-050 conhecido como Rodovia Anhanguera (SP-030), BR-
101, BR-116, BR-153, BR-364 e outras.

A malha ferroviária paulista é importante para o transporte de cargas


derivadas, principalmente, do setor primário exportador, fazendo a
conexão das áreas produtoras com outros modais, como a Hidrovia Tietê-
Paraná, e com os portos tanto em São Paulo quanto em estados vizinhos.
O Porto de Santos, localizado no litoral paulista, é atualmente a principal
via de exportação nacional e um dos maiores complexos portuários da
América Latina.

Ficam na região metropolitana de São Paulo e na cidade de Campinas, no


interior do estado, três dos maiores aeroportos de São Paulo, que são,
respectivamente, Guarulhos, na cidade de mesmo nome, Congonhas, na
capital, e Viracopos.

A matriz energética estadual é composta majoritariamente pela


hidrelétrica, destacando-se também a biomassa derivada da cana-de-
açúcar como uma das fontes renováveis utilizadas na região.

Cultura de São Paulo


A cultura de São Paulo é bastante plural, o que se deve à sua composição
populacional diversa. Encontram-se aspectos derivados das populações
indígenas, africanas, europeias e de vários outros locais do mundo. Vivem
atualmente em São Paulo mais de três milhões de imigrantes que vieram
de outras regiões do país e diversas nações, contribuindo de maneira
direta para a diversidade cultural observada no estado.
Acontecem anualmente uma série de festas regionais e celebrações de
cunho folclórico e religioso, como as Festas Juninas, Folia de Reis, Festa
do Divino, Festa de Nossa Senhora Aparecida e outras. Na capital, a
Virada Cultural se tornou fixa no calendário de eventos e reúne diversas
apresentações em vários espaços da cidade.

O artesanato, além de uma manifestação cultural que expressa a


identidade de um determinado grupo, tornou-se uma importante fonte de
renda em diversas áreas do estado. Destacam-se a cerâmica, as
esculturas feitas em madeira, os crochês, os trançados diversos
característicos do Vale do Paraíba, e diversos outros trabalhos que
utilizam matérias-primas naturais.

O prato tradicional do estado é o famoso virado à paulista.

Virado à paulista, prato típico de São Paulo.


História de São Paulo
As populações indígenas eram predominantes no território paulista
quando da chegada dos primeiros portugueses, que aconteceu logo no
início da colonização. Martim Afonso de Souza aportou no litoral de São
Paulo e fundou a Vila de São Vicente, no ano de 1532. O povoamento das
terras situadas além da faixa costeira teve início com os padres jesuítas
da Companhia de Jesus, que construíram o chamado Colégio São Paulo
de Paraitinga, em 1554. A edificação fica no atual centro histórico da
capital paulista sob o nome de Pátio do Colégio.

São Paulo era o local de partida das expedições conhecidas como


bandeiras, que tinham como objetivos a captura de indígenas para se
tornarem mão de obra escravizada e a descoberta de metais preciosos
pelo interior do Brasil nos séculos XVII e XVIII.
O desenvolvimento econômico da região se deu de forma acelerada com
a introdução das lavouras cafeeiras no interior paulista, no século XIX.
Com a abolição da escravidão no final do período, intensificou-se a
entrada de imigrantes no estado. A economia cafeeira possibilitou um
grande acúmulo de renda e o despontar tanto da infraestrutura de
transportes, com o advento das ferrovias, quanto da indústria.

O processo de urbanização se intensificou nos séculos XX e XXI, ao


mesmo tempo em que houve a ampliação e diversificação da indústria
paulista, consolidando São Paulo como um dos principais centros
econômicos e industriais do país.

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