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MANUAL DE FORMACAO ° itfa _ Oe Cultura, comunicagao e média - CLC_5 ae SOhoras ‘bjetivo(s) + Compreende as diferentes utilizacies da lingua nas comunicagBes radio, adequando-as as necessidades dda organizacio do seu quotidiana, = Identifica as mais valias da sistematiza¢30 da informagao disponibilizada por via eletrénica em contextos socioprofissionais. + Reconhece os impactos dos mass media na constituig3o do poder meditico e sua influéncia na regulacdo institucional + Desenvolve uma atitude critica face aos contetidos disponibilizados através da internet e dos mefos de comunicagio social no geral ‘CONTEUDOS Novas formas e expresses de Cultura: evolucao e impacto social das tecnologias de informacao € comunicagao cores] Tecnologias de Informacao e Comunicaco; meméria coletiva; arte digital, museu virtual, arte interativo; lazer; otimizagdo e rentabtizagao do trabalho; macroeletrénico; microeletrénica; ergonomia do trabalho. Temas: ‘© As tecnologias de informacdo e comunicagao (TIC) 0 servigo da meméria coletiva;, + Adifusdo da arte e da cultura pelas tecnologias de informagio e comunicac3o quanto & acessibilidade e celeridade no acesso a informasao/formagao; consequincias no conceito de cultura; + AReinvencdo da Arte através do ciberespaco: a Arte Digital e os Museus Virtuais; + Alteracao do conceito de propriedade autoral: Arte Interativa; + Reflexos da alterago das coordenadas espago/tempo do ciberespaco na construgao @ apropriagio de elementos culturais; ‘+ Gesto das diversas dimensées do quotidiano com recurso as TIC: gestdo dos recursos domésticos, novas formas de lazer e novas nogdes de qualidade de vida Vantagens trazidas pela evolucio das tecnologias de informago e camunics 30 no coletivo profisional; Novos métodos de otimizacio e rentablizacio do trabalho e de gestio da comunicaclo; ‘Micro e macro eletrénica a0 servigo da ergonomia do trabalho; ‘Armazenamento e recuperagao de dados. KKK Construcao linguistica da intervenco cultural e comunicacional com recurso as tecnologias de informacao e comunicacao Gereeisaive | Pesquisa, selegao e tratamento de informagao; iconografia; comunicagdo em suporte eletronico; intencionalidade comunicativa; discurso oral: Temas: ‘= Teécnicas de pesquisa, selegio e tratamento de informagae, com objetivas pessoals © profissionals, através do recurso a ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias de informago e comunicagao (processador de texto e folha de calculol; + Adequacio a situagbes de comunicagao em suporte eletrénico; ‘+ Percecao das intencionalidades comunicativas implicitas e expicitas na comunicaggo em linha; + Produgo de discurso oral em presenga ea distancia: consciencializagio dos mecanismos linguistcos supressores da auséncia do interlocutor; + Construgio de uma ou mais identidades eletrdnicas e mobilizag3o de recursos linguisticas adequadas & participacao em comunidades cibernéticas (Netiquette); + Interpretacao de textos argumentativos, crénicas e discursos politicos para intervencao sustentada em comunidades de opiniao em linha; ‘+ Mecanismos de Lingua para sistematizag3o da informagao, em contexto socioprofssional; + Adequacdo linguistica e caracteriza¢2o comunicacional das diversas ferramentas das tecnologias de informacao «© comunicagdo: mensagens eletrGnicas, fax, texto processado, folhas de célculo, ASCII, Visual Basic, HTML; ‘+ Resposta a aniincios e construso de Curriculum Vitae em madelos diversos; + Ohipertexto como recurso comunicativo lingustico verbal e no verbal ao servigo da capacidade de intervenca0. ‘na acdo das instituigoes: paginas pessoais, blogs, entre outros; Formas de intervengao critica sobre a informagao mediatizada: resumo e sintese de textos informatives construgio de folhetos informativos para apropriago e esclarecimento das mensagens veiculadas pelos média. ‘0s média e a alteracao dos processos de comunica¢ao, intervencao e participacao publica Gencetssciwe’ | Comunidade; comunicagdo global: identidade local; identidade eletronico; opinido publica; pensamento critico @ escala global Temas = Reformulagio do conceite de comunidade por efeito das potencialidades comunicativas das tecnologias de informacao e comunicacao; 1+ Alteragao do perfil das interrelagies humanas; nogio de Identidade eletr nica; + Comunicagao global vs identidade local; + Oppader dos média: importancia da imagem e de novas formas de linguagem e de comunicagao na formulagdo f preservasio de uma opiniae publica; +A importancia da seguranca dos sistemas de informac3o em contextos profissionais e institucionais: enquadramento legal e exploracao dos instrumentos disponivels pare uma comunicagéo organizacional com Vista 8 minimizagao de riscos; ‘+ Percecao da iconografia come linguagem preferencial dos diversos suportes tecnoldgicos e seu relacionamento pertinente com os tipos de texto e de comunicacio inerentes; A universalizagao dos grandes debates de Humanidade: interven¢io comuri pensamento critico numa conjuntura de globalizacao. ia © a formulacio de <= Cir ii NM cmrrsoncaremconesone Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expressdes de Cultura: evolucao e impacto social das tecnologias de informacao e comunicacéo * As tecnologias de informagao e comunicagao (TIC) ao servico da meméria coletiva aN TICS TECNOLOGIAS DA INFORMACAO E COMUNICACAO ma Ss ou O que séo Tics? Tecnologias da informacao e comunica¢io (TICs) é uma expresso que se refere ao papel da comunicagio ns moderna tecnologia da informacao. Entende-se que TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informago € auxiiar na comunicaco, o que inclui o hardware de computadores, rede, teleméveis, bem como todo software necessério. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissio de informacées correspondem a todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnoldgicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funcdes de hardware, software e telecomunicacdes, a automacdo e comunicagio dos processos de negécios, da pesquisa cientifica, de ensino e aprendizagem entre outras. Diariamente, novas formas de integracdo das TICs so criadas. Uma das dreas mais favorecidas com as TICs & a educacional. Na educagSo presencial, as TICs so vistas como potencializadoras dos processos de ensino- aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento ~ aprendizagem - comunicagao entre as pessoas com necessidades educacionais especiais. Para pensar 1. No seu dia a dia qual o recurso de TIC mais utilizado? co 2, Descreva brevemente quais 0s recursos e meios que teria de lancar mo caso tivesse que, momentaneamente, substituir essa TIC? — x © que é “meméria coletiva”? Memaria coletiva é a meméria de um grupo de pessoas, tipicamente passadas de uma geracao para a seguinte, ou ainda meméria compartilhada de um grupo, familia, grupo religioso, étnico, classe social ou nagao. Pierre Nora definiu como "a meméria, ou o conjunto de memérias, mais ou menos conscientes de uma experiéncia vivida ou mitificada por uma comunidade, cuja identidade é parte integrante do sentimento do pasado”. ‘Maurice Halbwachs usa o termo meméria coletiva para designar 0 fendmeno que surge da interacao social. Paya pensar 3. Descreva uma meméria coletiva da sua familia que permanece relembrada por geracées. Como a histéria é contada e recontada? O advento da Internet ~ 0 Google esté a nos deixar estupidos? ~ 11d alguns ans tenho a imprassdo de que algo esté a mexer com meu cérebro, remapeand os eircultos neuronais, epragramando 22 meméria. Minha mente esté 2 mudar. Ndo estou mais @ pensar como costumava pensar. Percebo isso de modo mais acentuado ‘quando estou a ler. Mergulhar num livro, ow num longo artigo, castumava ser facil. Minha mente se enredava na narrativa ou nas voltas do argumento e eu gassava horas lendo longos trechos de prosa, Isso raramente ocorre atualmente. Agora minha atengio omega a divagar depo's de duas ou trés pginas. Eu fico inquieto, perc o fo de meada, comeco a procurar outras coisas para fazer. Sinto como se estvesse sempre a arastar meu cérebro divagante de volta 2o texto. A letura fuida e profunda que costumava ser ‘o natural para mim agora se tornou uma luta Creio que sei o que ast a acontecer. Por mais de uma década venho passando mais tempo nln, a procurar, surfando e algumas vvezes acrescentando informacio a grande biblioteca da internet. internet tem sido uma dadiva para um escritor como eu. Pesquisas ue antes exigiam dias de procura em jornals ou na biblioteca agora podem ser feitas erm minutos. Algumas procuras no Google, alguns cliques répidos em hiperlinks eeu consigo os fatos reveladores ou as citagdes exatas que procurava. Mesmo quando nfo estou 2 trabalhar acabo me surpreendendo, mals frequentemente do que deveria caca de informacona web ou lendo e escrevendo e mails, a escanzar manchetese blogs, assistindo videos, owvindo podcasts ou apenas vagando de um ink para outro. lo contrério das nnotas de rodape, 35 quais eles s80 comparados, hpertnks no apenas nos referem a trabalnos relacionados; eles nos arremiessam em direcio a eles. ‘internet esté se tornando um meio universal, condulte por onde passa a maior parte da informacdo que chega aos meus olhos, ‘owvidos e mente. As vantagens de ter acesso répido 2 quantidades inacreditavelmente ricas de informacio sB0 muitas, elas tem sido extensivamente deserias e justamente aplaucidas. Mas iso tem seu prego. Como disse 0 teérica da comunicagso Marshall ‘Meluhan nos anos 1960, a midia ndo é apenas um canal passiva pars o tréfego de informacio. la fornece a matéria, mas também ‘molda 0 processo de pensamento, Eo que. internet parece fazer ¢ pulverizar minha capacidace de concentracao © contemplac30. ‘Minha mente agora espera absorverinformaco do modo como a internet as distribu: num fluxo veloze intermitente de partculas. Antes eu era um mergulhador num mar de palavras. Agora eu deslizo pela superficie. Jas Car (2008. Google Mating Us Stupid? Whot the internet i doing to ou Brains. Disponvel em https: /wwu theatanticcom/magazine/archive/2008/07/s google-making-usstupi/05368/ Para fazer 4. Pesquise e faga uma linha do tempo sobre os principals elementos da evoluglo das TICs nos tltimes SO anos ed ovoid en sina Cir it ne Nome: BR_1 | TRABALHO INDIVIBUAL, Google como enna ase camo uncon pessoas ao ca phone amo nso tlemovel ‘io ont iphone pro ao nc pewoas no acebook ‘ao conta’ atu praia am ncaa yoo bartor {sis nro ‘me encanta empree | O QUE E, O QUE € 7722? 5. Pesquise e descreva os termos técnicos frequentemente utilizados em TIC? ciberespaco ~ Cyberspace Internet Hipertink 6. Enumere outros termos técnicos de TIC que utilizas e descreva o seu significado, Bom trabalho! (Whi ME vcwressveeavomctsanss Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expressées de Cultura: evolusao e impacto social das tecnologias de informagio e comunicacio ©] Adifusdo da arte e da cultura pelas tecnologias de informagao e comunicacaio quanto a acessibilidade e celeridade no acesso a informacio/formacao; consequéncias no conceito de cultura Arte e cultura em tempos de disperséo da informacao ae : = ; terete reese (2457) ee Veer en Gop Fate Nera enggimessor. arial intador na Guta de eee un do so de te rpesre mae foros orm, ons: pacha cote facaer ‘Grate am astral do arta Bari UX. forte teen bans ek) O que é ARTE? Arte do termo latino ars, significando técnica e/ou habilidade pode ser entendida como a atividade humana ligada as manifestacées de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, musica, dana, teatro e cinema, em suas variadas combinacées @ processos. As artes moderna e contemporanea, em todas as suas expressbes, sofreram grande impacto nas novas tecnologias de informacdo e comunicacdo do século XX, muito em funcdo da sua difusdo em parcelas da sociedade no pertencentes as elites culturais. O que é cutTuRA? Cultura do termo latino cultura, culturae, que significa “ado de tratar”, “cultivar” ou “cultivar @ mente € os conhecimentos”. Pode ser descrito como um processo, um conjunto de atividades e modos de agir pensar, os costumes e instrugiies de um povo. £0 melo pelo qual o homem se adapta &s condigBes de existéncia transformando a realidade. Para pensar 1. Quando ouves a palavra “arte” qual é a primeira coisa quem vem a mente? Descreva resumidamente, oF 2. Quando ouves a palavra “cultura” qual 6 a primeira coisa quem vem a mente? Descreva resumidamente. (Thi DE scrmotoncarmuconeron TEXTO ‘A Arte e as TIC sempre fizeram e fazem parte da vida do homem, de sua cultura e de sua organizagao social; é um fator essencial no proceso de humaniza¢o. Constituindo-se como um dos meios pelos quails o homem interage com o ‘mundo em que vive, constr6i conhecimento, responde e/ou elabora novos questionamento sobre sie o mundo, ordena, significa 2 vida e a consciéncia de existr. Por melo da Arte e das TIC, o homem constréi e (re) constrél o percurso da histérla humana, produz artefatos, musicas, filmes, pinturas, dancas, pecas teatrais, entre outros que expressam as representagies imagindrias das diferentes culturas. Constréi, assim, uma hist6ria social de produgdes culturais e compdem 0 patrimonio artistico e cultural da humanidade. esse modo, é importante compreender a Arte e as TIC’s em suas inter-relagBes com a sociedade, a formactio humana ea educagao, Estabelece-se como primeiro plano da discussao a articulagao entre a educacao, a cultura e as linguagens artisticas, com Vistas a compreender a arte como um elemento cultural enriquecedor da formacio humana omnilateral, uma educaco integral, que abranja as dimensdes intelectuais, criativas, estéticas, expressivas, emocionais e éticas, rats Me Vaodaes, 2044-0 ensna cas as eas TI esse posisades. Carpe ibereomercano de Cenc, Teer, mcrae yEavoee, Dsponel em htas/ewa.cees/nstarica/argesoz0 memo" acte/t 3a Para pensar e fazer 3. Imagine e descreva uma atividade artistica e/ou cultural e sua difusdio através das TICs disponiveis atualmente. TICs, arte e cultura: consequéncias no processo de difusao Como podemos perceber, 0 advento das novas tecnologias de informago e comunicaco alteraram os processos de difusdo artistica e cultural em nossa sociedade. Contetidos que antes estavam disponiveis para 0 a acesso {fisico) de poucos hoje, tomam as redes e sao vistas por milhares instantaneamente. Com certeza, tais processos das TICs trouxeram uma ampliacdo de acesso e maior democratizagao e conhecimento puiblico. Mas a analisar de maneira mais ampla e critica, parece que algumas coisas foram e esto sendo perdidas no meio do caminho. A concentracao, 0 tempo necessario e a profundidade requeridas pelos processos culturais parecem nao serem ‘mais o mesmo. A rapidez em registar em fotografia, fazer um post e passar para o préximo item parecem hoje ser prioridade nos processos de difuséo, © que pensas disso tudo? Os aspetos negativos (rapidez, superficialidade, desatencdo) suplantam os positivos (maior e melhor difusio cultura)? OF fprcose ve 4 Para.o préximo encontro de formacao traga algumas “antigas” tecnologias que tens em casa de audigdo de musica (discos de vinil, fitas k7, CDs, players diversos). Vamos pesquisar e x entender como os processos artisticos e culturais que envolvem a musica esto em desenvolvimento nos dias atuais. <= (wth NE scmooserncacomconenssoue Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expressdes de Cultura: evolucdo e impacto social das tecnologias de informacao e comunicacao " AReinvencio da Arte através do ciberespaco: a Arte Digital e os Museus Virtuais Arte em tempos de ciberespaco Ciberespaco e cibercultura Com o advento da internet € a criago de novos espacos virtuais, surgiram novos formatos de divulgacao de informacdes. Os vefculos de comunicagio migraram para este novo melo, criando espacos de interaco com seus piiblicos. Grandes portals oferecem a cada dia mais servigos aos seus usudrios. Os meios virtuais nao apresentam os mesmos problemas de restrico ou censura prévia dos meios impressos, o que pode ampliar as relacdes entre temas ea consequente mescla de tendéncias e visdes. Com a revolucao tecnoldgica os espacos da arte estao em um proceso de reinvencdo didria Na medida em que vo surgindo novas tecnologias, aparecem novas denominacdes. Como em inglés o espaco virtual é chamado de ciberspace este, traduzido, denomina-se ciberespaco, significando, basicamente, 0 conjunto de computadores, servigos e toda atividade que constitui a internet. © ciberespago é uma projecao e representacio das relagdes sociais na rede, uma virtualizacdo da realidade, do mundo real para um mundo de interacSes virtuais. ‘A conscientiza¢ao desta nova realidade altera a defini¢do que tinhamos sobre o significado de localiz O ciberespaco: ndmade urbanistico, genio informatico, pontes ¢ caladas liquidas do Espago do saber. Ele traz consigo maneiras de perceber, sentir, lembrar-se, trabalhar, jogar e estar junto. € uma arquitetura do interior, um sistema inacabado dos equipamentos coletivos da inteligéncia, uma estonteante cidade de tetos de signos. A administracio do ciberespaco, o melo de comunicacSo e de pensamento dos grupos humanos, ser4 uma das principals dreas de atuacSo estética e politica do préximo século, rir colt, So Fav 9 ay, ere 13884 a ° itfa FE vcr ro20vwnc somo ressow.w O que so museus virtuais? ‘Museu virtual é um espaco virtual de mediacao e de relagao do patriménio com seus usuérios através da internet. € também conhecido como museu online, museu eletrénico, hypermuseu, museu digital, cibermuseu ou museu na web. € um museu paralelo e complementar, que privilegia @ comunicago como forma de envolver e dar a conhecer determinado patriménio. Nesse sentido, os museus virtuais so aqueles que trabalham 0 patriménio por meio de agdes museoldgicas, mas que no necessariamente tém suas portas abertas ao puiblico em seu espaco fisico. EUROPA Louvre - https://www.louvre-fr/en/visites-en-ligne Van Gohg - https://wunw.vangoghmuseum.nl/en/explore-the-collection PORTUGAL Museu Nacional de Historia Natural e da Ciéncia - https://museus.ulisboa.pt/pt-pt/visita-virtual Museu Calouste Gulbenkian - httos://zulbenkian,pt/museu/colecoes/visita-virtual, Visita virtual 20 Pavitho do Conhecimento - https://www..pavconhecimento.pt/media/tour_virtual/preview_visita.html BRASIL Museu Virtual de Arte - http://aww.acervosvirtuais.com.br/layout/museuvirtualdearte/ (irha NC rmrossnensoremciomssoue Cultura, comunicacgao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expressdes de Cultura: evolugao e impacto social das tecnologias de informacdo e comunicacao + Alteracdo do conceito de propriedade autoral: Arte Interativa Alterac&o do conceito de propriedade autoral: Arte Interativa A propriedade intelectual é um conjunto de direitos que abrange as criagSes do conhecimento humanos - criacdes intelectuais e divide-se em duas grande éreas - Direito de Autor e Direitos Conexos e Propriedade Industrial. © Direito de Autor visa a protegao das obras lterdrias e artisticas e abrange direitos de cardcter patrimonial e direitos de natureza pessoal, denominados direitos morais. A protecdo ou 0 registo do direito de autor nao é obrigatério para os criadores mas é muito importante pois garante a quem regista uma obra literdria ou artistica a presuncao da titularidade do direito sobre a obra. © regime aplicdvel ao registo esté contemplado no Decreto-Lein.? 143/2014 de 26 de setembro. So muitas as obras que podem ser protegidas e registadas e este constitui um elemento muito importante e acrescido de protecdo do direito dos autores e titulares de direitos conexos sobre as suas obras, especialmente nos dias de hoje em que, num click, as obras literdrias e artisticas podem ser veiculadas em ambiente digital para o mundo inteiro. Podem ser registadas as criagdes intelectuais dos dominios literdrio, cientifico e artistico protegidas nos termos do Codigo do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, entre as quais temos, designadamente: * Livros, folhetos, revistas, jornais e outros escritos, conferéncias, ligGes, alocucdes e sermoes; + Obras dramaticas e dramatico-musicais e a suua encenagao, obras coreograficas e pantomimas, cuja expresso se fixa por escrito ou por qualquer outra forma e composicées musicais, com ou sem palavras; * Obras cinematogréficas, televisivas, fonograficas, videogréficas ou radiofénicas e obras de desenho, tapecaria, pintura, escultura, cerdmica, azulejo, gravura, litografia e arquitetura; = Obras fotogréficas ou produzidas por quaisquer processos andlogos aos da fotografia e obras de arte aplicadas, desenhos ou modelos industriais e obras de design que constituam criacao artistica, independentemente da protecSo relativa & propriedade industrial; + Ilustragdes e cartas geogréficas, projetos, esbocos e obras plésticas respeitantes & arquitetura, ao urbanismo, a geografia ou as outras ciéncias; + Lemas ou divisas, ainda que de cardcter publicitario, se se revestirem de originalidade, parddias e outras composicées literdrias ou musicals, ainda que inspiradas num tema ou motivo de outra obra; Programas de computador que tenham cardcter criativo e bases de dados; <= Citi NE wsmsosonmomomassoue * As tradugdes, arranjos, instrumentagdes, dramatizagdes, cinematizacdes e outras transformagdes de qualquer obra, ainda que esta néo seja objeto de protecio; + Os sumérios e as compilagdes de obras protegidas ou ndo, tais como seletas, enciclopédias e antologias que, pela escolha ou disposicao das matérias, constituam criagdes intelectuais; + As compilacdes sistematicas ou anotadas de textos de convengées, de leis, de regulamentos e de relatérios ou de decisées administrativas, judiciais ou de quaisquer outros érgdos ou autoridades do Estado ou da Administragao Publica. Nao so protegidos e ndo podem ser registados os seguintes elementos ou obras: = Asidelas; = Qs processos; = Os sistemas; © Qs métodos operacionai © Osconceitos; Os prineipios ou as descobertas; © Asnoticias do dia e os relatos dos acontecimentos diversos com cardcter de simples informages de qualquer modo divulgados; = Qs requerimentos, alegacdes, queixas e outros textos apresentados por escrito ou oralmente perante autoridades ou servicos puiblicos; = Qs textos propostos ¢ os discursos proferidos perante assembleias ou outros érgdos colegiais, politicos & administrativos, de émbito nacional, regional ou local, ou em debates publicos sobre assuntos de interesse comum; * Os discursos politicos. LEGISLACAO ASSOCIADA ~ Lein.2 45/85, de 17 de setembro = Lei n.2 114/91, de 3 de setembro - DL n.° 252/94, de 20 de outubro - Portaria n.2 238/2011, de 16 de junho: - DL n.2 143/2014, de 26 de setembro, Direitos de Autor e o mundo digital © conceito e a aplicagio da legislaco vigente dos direitos de autor, tanto no contexto portugués como no europeu tem sofrido intimera alteragdes com a evolucdo dos sistemas digitais de compartilhamento de informagies e dados. Atualmente, a maior parte de obras musicais, por exemplo, tem passagem garantida através de plataformas como o YouTube, Netflix e Spotify. Diariamente, milhares de videos, muisicas, podcasts 880 partilhados e visualizados imediatamente por usuarios que permanecem conectados a Internet. Assim, @ producdo de conteidos, em que pese 0 necessario respeito pela legislacio vigente de propriedade intelectual, tem sido pressionada no sentido de acompanhar a répida mobilizacdo de um “mercado digital” cada vez mais sedento por informagées instanténeas. Pressionadas pelos produtores de contedidos em funcao de violagées de direitos de autor, essas plataformas tém criado sistemas automatizados de protegdo e notificagdo dos usuarios que partilham contetidos dos quais no possuem direitos. Outro ponto muito discutido tem sido a rentabilizaco e o pagamento pela visualizacdo destes contetides. Youtiy Ta e Spotify Ns) ° 9G semmossnmtstroncianersue DRA | TRABALHO INDIVIDUAL, Para pensare fazer 1 Faca um projeto de produgao de um contetidos cultural/artistico para ser descarregado na plataforma YouTube. 0 trabalho deverd ter trés etapas e ser descrito em um trabalho a ser enviado ao formador. A saber: = Nome do projeto (titulo); - Conceito ¢ tipologia do video; - Planeamento (devers descrever 0s cuidados com a producdo, quais tecnologias foram tilizadas e se o video respeita os direitos de autor estudados); - Link do video descarregado no YouTube; - Reflexao final importante: = Caso 0 formando nao possua uma conta Google deverd fazer o cadastro para ter acesso a0 processo de compartilhamento de video; - O video pode ser mantido como “privado” e posteriormente apagado apés a verificagdo e feedback do trabalho. ° 3G remeron romcienerson.e Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expresses de Cultur evolugio e impacto social das tecnologias de informagiio e comunicacao = Reflexos da alteracdo das coordenadas espago/tempo do ciberespaco na construcio e apropriacao de elementos culturais areyZny {As coordenadas tradicionais de espago/tempo, frutos da revolugao cientifica do século XX com o advento e consolidagao da Teoria da Relatividade de Alberto Einstein tém merecido uma especial atenc3o com a consolidagao de espacos e tempos virtuais. Assim, os elementos culturais desta radical transformacio das ultimas décadas estdo a vista de todos e, por isso mesmo, devem ser pensados. Em primeiro lugar, vamos rever alguns conceitos basicos desta alterago. Hoje, tempo € espaco também devem ser pensados em termos de cyberespaco. TEXT CIberespago é um espaco existente no mundo de comunicagao em que no é necesséria a presenga fisica do homem para constitulr a comunicago como fonte de relacionamento, dando énfase ao ato da imaginagao, necessaria para ‘a criagio de uma imagem anénima, que tera comunhdo com os demas, E 0 espago virtual para a comunicacio que surge da interconexdo das redes de dispositivos digitals interligados no planeta, incluindo seus documentos, programas e dados, portanto nao se refere apenas a infraestrutura material da comunicagio digital, mas também 20 universo de informagdes que ela abriga. Oconceita de ciberespago, a0 mesmo tempo, inclui os sujeitos e instituigBes que participam da interconectividade © 0 espaco que interliga pessoas, documentos e maquinas. O ciberespaco representa a capacidade dos individuos de se relacionar criando redes que estdo cada vez mais conectadas @ um nGmero maior de pontos, tornando-se as fontes de informagio mais acessiveis. Porém, 0 ciberespago se compreende no sé como um ambiente de divulga¢do de informago, mas também de entretenimento e cultura, no qual os individuos podem expressar suas singularidades e, a0 mesmo tempo, se relacionar criando novas e diversas pluralidades. Isto & possivel porque o ciberespago & considerado um espaco de acesso livre e descentrado, onde todos 0s tipos de texto, voz, imagens, videos, etc. sio traduzidos a uma unica linguagem: a informatica. Pierre Levy diz que 0 ciberespago & “o novo meio de comunicago que surge da interconexdo mundial dos computadores. O termo especifica ndo apenas a infraestrutura material da comunicaco digital, mas também 0 universo oceanico de informagdes que ele abriga, assim como os seres humano que navegam e alimentam esse universo” (2000, p.17). Com essa afirmativa Pierre Levy no apenas entende o ciberespago como meio de comunicago construtor de um universo paralelo, como também agrega a0 conceito as estruturas de liga¢do do mundo material ao mundo imaterial, levando a uma maior compreensdo da interligaco entre ambos os espacos. nt Wipeka <= (TTF ME vcmmnoncaronaanesone Para pensar e fazer Eu, o tempo e 0 espaco, 1, Recorde teus 10 anos de idade e descreva em até 10 linhas os espacos que visitava, os melhores amigos e 0 tempo para a realizago das atividades do dia a dia. Quanto tempo gastava para estar, presencialmente, com 0s amigos e familiares? Pesquise o facto histérico mais importante daquele ano e a invencdo tecnolégica mais relevante que todos comentavam. 2. Agora, descreva os espacas e tempos atuais. Onde passa a maioria parte dos dias? Qual o tempo dedicado aos amigos e familiares? Qual o tempo investido nas redes sociais, comunicacdes & internet? ae Referénclas Wikipedia -hitos:/pt wikipedia.org) ABE, Gavia 1952). cond os madera: uma pesquisa sobre a gens ca mudangs cual. 5. S50 Pau: Loa ey, ete 200), iowa, Tradkyae de Caves ine da Cota. 2 S50 Paulo cata 3k. ° 3G remeron romcienerson.e Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO! Novas formas e expresses de Cultur evolugio e impacto social das tecnologias de informagiio e comunicacao * Gesto das diversas dimensées do quotidiano com recurso as TIC: gestéo dos recursos domésticos, novas formas de lazer e novas nogdes de qualidade de vid Y Vantagens trazidas pela evolucao das tecnologias de informacéio e comunicacao no coletivo profissional; Y Novos métodos de otimizacéo e rentabilizag’io do trabalho e de gestio da comunicacao; Y Micro e macro eletrénica ao servico da ergonomia do trabalho; ¥_Armazenamento e recuperagio de dados. Gestao das diversas dimensdes do quotidiano com recurso as TIC Como ja percebemos, o tempo e espaco — no contexto atual de advento do ciberespaco — alterou © quotidiane das ages e a produgdo de técnicas, habilidades e competéncias. Ouvimos cada vez mais de todas as pessoas: “no tenho tempo” ao passo que sio multiplicadas as horas online nas redes sociais e plataformas de disponibilizagdo de contetidos na Internet. Assim, cade vez mais se impée a necessidade de uma nova gestdo nas diversas dimensées da vida atual. Para tanto, 05 instrumentos possibilitados pelas tecnologias de Informacao e comunicacao so fundamentals para a criagdo de um espaco de otimizaggo de tempos e recursos. Administrar, como nunca, é fundamental em tempos de uma vida em muitas dimensdes e com acréscimos de responsabilidades. OTIMIZAR Dar a uma maquina, a uma empresa, a uma acio, etc., 0 rendimento timo, criando as condicées mais favoréveis ou tirando o melhor partido possivel. Cir Fi NE vornrossvmncorsenarursione Vantagens trazidas pela evolucao das tecnologias de informacao e comunicacao no coletivo profissional As TICs alteraram, radicalmente, o ambiente profissional nos tiltimos 40 anos. Muitas sao as vantagens observadas, todos os dias, pelos instrumentos e ferramentas na érea da comunicacao e informaco. Imagine, hoje, pensar num dia de trabalho sem 0 uso de correio eletrénico, telemével, redes sociais, Skype, Google etc. Neste sentido, em especial na drea da comunicagdo, 0 uso de softwares facilitadores e que reduziram o custo das comunicagGes “regulares”, tiveram 0 condo de aproximar diferentes tipos de coletivo de trabalho, colocando, na “mesma sala”, técnicos € profissionais que podem estar do outro lado do mundo a discutir pela web de maneira instantanea. Da mesma forma, consultar informagGes distintas ~ hoje ~ requer muito menos tempo e recursos. Com a formagio de uma verdadeira “teia” de partilha na Internet, boa parte do que estava antes apenas em livros ou manuais, permanece a disposigao das teclas e ecrd de um computador ou telemével Assim, vamos pensar algumas vantagens dentro do coletivo profissional com 0 advento das TICs. Pense e registe, pelo menos, 5 vantagens que observa no seu quotidiano de trabalho, estudo: Y v ( itPa 9G snrnroso cence oma rnasou# Novos métodos de otimizagao e rentabilizacao do trabalho e de gest3o da comunicacao Com o advento das TICs no ambiente de trabalho, novos métodos de rentabilizar tempo e dinheiro nos espacos foram, paso a paso, assumindo uma posigao de centralidade na gestdo das atividades profissionais. Ha muitos métodos de ctimizaco utilizados na administracio e que tém sido relevantes para a chamada rentabilizac3o das aces e atividades. Vejamos alguns, 5 Porqués (SW) Os "5 Porqués” é uma técnica para encontrar a causa raiz de um defeito ou problema. € uma técnica de andlise que parte da premissa que apés perguntar 5 vezes 0 porque um problema esta acontecendo, sempre relacionado a causa anterior, sera determinada a causa raiz do problema ao invés da fonte de problemas. Esta ferramenta é muito usada na drea de qualidade, mas na pratica se aplica em qualquer drea, e inclusive pode ser muito util em seu dia a dia. E uma ferramenta simples de resolucao de problemas que foi desenvolvida por Taiichi Ono, pai do Sistema de Producio Toyota e consiste em formular a pergunta “Por qué” cinco vezes para compreender 0 que aconteceu (a causa-raiz). Nada impede, porém, que mais (ou menos) do que 5 perguntas sejam feitas. O numero 5 vem da observacdo de Ono de que esse numero costuma ser suficiente para se chegar a causa raiz Ele usa um conjunto especifico de etapas, com instrumentos associados, para encontrar a causa priméria do problema, de modo que voce podk ¥ Determinar o que aconteceu. ¥ Determinar por que isso aconteceu. Y Descobrir 0 que fazer para reduzir a probabilidade de que isso vai acontecer novamente. Por qual motivo séo 5 porqués? A raaio é que geralmente quando indagados sobre o que causa um problema, o ser humano tende a culpar alguma coisa ao invés de raciocinar e realmente procurar a causa Geralmente se diz que: ¥ No.1? porqué, temos um sintoma Y No 22 porque, temos uma desculpa ¥ No.3? porqué, temos um culpado Y No.2 porque, temas uma causa ¥ NOS? porque, temos a causa raiz (iF NE rorrossvenoremnctomassoure Técnica “Pomodoro” (© nome Pomodoro vem do italiano e significa “tomate”. A escolha do nome é do Francesco Cirillo, que usou um daqueles cronémetros de cozinha com formato de tomate para gerenciar o seu tempo. A Tecnica de Pomodoro 2 ® ¥ © @ 162. 3. 4 5. DECIDA a tarefa (@LoaVE um TRABALHE na FAGA uma, FACA uma, que PRECISA —(RONOMETRO para TAREFA até que o —-PEQUENA pause, PAVSA de ser feita 15 minutos erondrmetro toque de minutos 15 50 minutos Pomodoro se baseia na ideia de fluxos de trabalho divididos em blocos para melhorar a agilidade do cérebro & estimular 0 foco. Depois de diversas pesquisas, Francesco chegou na seguinte técnica: Selecione todas as suas tarefas e monte uma lista das principais; Determine 25 minutos para fazer apenas uma das tarefas principals; ‘Mantenha todo 0 seu foco apenas nela; Quando 0 despertador tocar, faca uma pausa de 5 minutos. Nesse periodo vale levantar, fazer um exercicio, caminhar, alongar, meditar. Procure algo que te ajuda @ relaxar; Risque a tarefa da sua lista depois que terminé-la; Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos); A cada quatro “pomodoros’, faca uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho. KKK KAN Adela € que, com 0 passar do tempo, vocé descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai te ajudar a estimar prazos). Hé muitas técnicas € metodologias disponiveis atualmente. Faca uma pesquisa na web € encontre, pelo menos, 3 métodos para otimizar e rentabilizar a gestdo do trabalho e comunicago v v <= Cir Fi NM seroiosencsrromcionaresoue Micro e macro eletrénica ao servico da ergonomia do trabalho Ergonomia A.ergonomia é a aplicag3o do conhecimento cientifico no design de objetos, sistemas e tecnologia utilizada pelo ser humano com o objetivo de garantir a satide e a seguranca dos trabalhadores e aumentar os niveis de produtividade Qs principios ergonémicos séo aplicados em diversas atividades humanas como o trabalho, o lazer ou 0 desporto. O objetivo é garantir que as pessoas tiram o maximo de proveito das atividades realizadas em condicdes de sua satide e seguranca. A ergonomia é fundamental na érea da higiene seguranca no trabalho mas nao é exclusiva desta No entanto, no mundo do trabalho ha quatro preocupagées centrais para ergonomia. Essas condigdes chave sao: seguranca, saiide, eficiéncia e produtividade ‘A Ergonomia contribul para a higlene e seguranca no trabalho porque quando aplicada permite evitar: Y Auséncias dos trabalhadores por motivos de sade; Y Acidentes de trabalho; ¥ Necessidade de recolocacéo profissional devido 20 desgaste fisico; Ignorar a aplicaco dos principios ergonémicos no mundo do trabalho pode resultar em repercuss6es muito sérias, que ndo se ficam pelos danos causados nos trabalhadores. A prépria organizacao pode sofrer ao nivel da produtividade e motivagio dos empregados. So muitos os acidentes de trabalho graves que podem ser evitados quando se aplicam 05 principios ergonémicos. Para aplicar os principios ergonémicos de forma eficaz sao varios os aspetos que tém de ser considerados, podendo estes ser divididos em trés categorias mais genéricas: Atarefa a ser desempenhada e as exigéncias desta; © equipamento utilizado (tamanho, forma, a adaptabilidade); A informacao utilizada (como é apresentada, acedida e alterada); Aatmosfera onde é desempenhada a tarefa (temperatura, niveis de humidade, iluminacao, ruido, vibracdes); Ambiente social (trabalho de equipa, apoio da administra¢ao); KKK KK Capacidade fisica: Tamanho e volume do corpo do individuo; Resisténcia e forca; Postura; Sentidos: visdo, audi¢ao, tato; Resisténcia muscular e ligamentos; KKK KS Capacidade mental: ¥ Capacidades mentai Y Personalidade; Y Conhecimento; ¥ Experiéncia; Ergonomia em ambientes de escritorio (office) e comércio O.comércio e as atividades 20 nivel do escritdrio so muito semelhantes uma vez que ambos envolvem longos periodos em que os trabalhadores esto sentados. Porém, por vezes estes periodos so intercalados com 0 carregamento de alguns objetos para substituir stocks ou para pesquisar em arquivos. A ergonomia nestas atividades nao se fica pelas preocupagées com a forma como os empregados esto sentados. & também muito importante fazer com que os trabalhadores se sintam confortavels para poderem realizar as tarefas de que esto encarregues de forma mais produtiva (Thi ME verse ssvenarioncinorinae Nos escritérios, os computadores, nomeadamente o teclado e 0 rato, exigem grande preocupacdo para minimizar 0 impacto do cansaco e do desconforto que estes podem causar. No entanto, hé outros aspetos que também séo fundamentais para melhorar a eficdcia dos trabalhadores, nomeadamente, a temperatura ambiente, o ruido e a iluminagao. Por exemplo, quando se passa grande parte do dia sentado para manter os niveis de concentracao é essencial trabalhar num ambiente bem iluminado e com niveis de ruido baixos. Por outro lado, se o trabalho disser respeito ao transporte de materiais, a temperatura deve ser fresca, uma vez que 0 corpo vai gerar calor por si, sendo que os niveis de iluminaco e ruido no so tdo importantes. Problemas Ergonémicos mais frequentes nesta Area Y Ecrd incorretamente posicionado, estando demasiado afastado/préximo, alto/baixo ou pouco centrado em relacdo ao trabalhador; © rato incorretamente posicionado, exigindo que o trabalhador faga um esforgo para o utilizar; Cadeiras mal ajustadas, fazendo com que o utilizar se sente em posicies desconfortéveis e pouco naturais; Pausas insuficientes ou atividades mondtonas; Equipamento e programas desadequados as tarefas realizadas, causando stress e frustracao no utilizador; Cargas demasiado pesadas que requerem um esforco desadequado ao trabalhador Levantamento de cargas repetitivo; Movimentos de corpo pouco naturais Transporte manual de cargas realizado num piso pouco apropriado; Carregamento de materiais realizado com prazos apertados, restando pouco tempo para fazer pausas; Expetativas irrealistas em relaco ao trabalho dos empregados; Falta de apoio dos colegas/patronato; Excesso de trabalho. KERR KKK Pode ser relativamente facil encontrar solugdes para os problemas quando estes so bem identificados. Algumas sugestées sao. Y Fornecer aos trabalhadores cadeiras cuje altura pode ser alterada de acordo com as necessidades do utilizador; Y Retirar possiveis obstaculos existentes debaixo das mesas para criar espaco suficiente para as pernas; Y Arrumar os materiais mais pesados e mais utilizados em prateleiras a altura da cintura para que a sua movimentaco exija pouco esforco; Introduzir um sistema de rotacao nas tarefas realizadas para evitar a fatiga mentale fisica; Alterar a posico das secretérias para evitar 0s reflexos de luz nos ecras; Formacao sobre as posturas a adotar na utilizagdo do material informatio e sobre as doencas que comportamentos incorretos podem causar. KKK Postura Correta ao Sentar em Frente ao Computador Bere as — —— lecinia detente [ ‘Punto em una pasion oc oma rear samt Jctos dramas — “ee FP — een aE S- CiTha NM seroiosencsrromcionaresoue Armazenamento e recuperacao de dados NS “eS que é armazenamento de dados? Armazenamento de dados é a retengdo de informacdes usando uma tecnologia especificamente desenvolvida para guardar esses dados e manté-los acessiveis conforme necessério. Armazenamento de dados refere-se a0 uso de midia de gravacdo para reter dados usando computadores ou outros dispositivos. As formas mais predominantes de armazenamento de dados séo armazenamento de arquivos, armazenamento de bloco e armazenamento de objetos, cada um sendo ideal para diferentes finalidades. O que recuperacio de dados? Recuperacao de dados é 0 proceso de recuperacao e tratamento dos dados contidos em midias de armazenamento secundério danificadas, falhadas, corrompidas ou inacessiveis quando ela ndo pode ser acessada normalmente. Dispositivos de armazenamento de dados Atualmente, ha muitas op¢des disponiveis no mercado para esta importante tarefa. Como, por exemplo, HD (hard disks), rede de servidores interligados, pen-drives, cartdes de memérias, etc. Entretanto, tem ganhado muito forea, 0 armazenamento através de backup em dispositivos eletrénicos em nuvem (cloud) disponibilizados por varias empresas diferentes. Pesquise na Internet e registe, pelo menos, 3 softwares/empresas que fornecem o servigo de armazenamento de dados por nuvem. Y v v ae Referénclas Wikipedia -hitos:/pt wikipedia.org) APSE” p/w apse plates de atuacaosequancs-aeatahaerganomia <= Cir hi NE vorossvencorsencarrsiosce Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO II Construcao linguistica da intervencdo cultural e comunicacional com recurso as tecnologias de informag&o e comunicag30 Técnicas de pesquisa, seleglo e tratamento de informacdo, com objetivos pessoais e profissionals, através do recurso a ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias de informagdo e comunicagao (processador de texto e folha de céleulo}; #Adequacio a situagdes de comunicagio em suporte eletrénico. Processadores de textos e folhas de calculo Entre os softwares mais utilizados em contexto das Tecnologias de Informagdo e Comunicagdo (TICs) nos dias atuais, os processadores de textos e as folhas (planilhas) de calculos est3o entre os mais importantes © requisitados. Seja em ambiente pessoal, académico ou profissionais, 0 conhecimento elementar da utilizag3o destas tecnologias é fundamental para o desempenho de atividades basicas como, por exemplo, escrever cartas, relatérios, manuais ou organizar planilhas para a otimizagao de célculos ou organizagao de cronogramas de trabalho. Entre os softwares ou ambientes mais utilizados podemos citar: - Word ¢ Excel do sistema Microsoft Windows; = Documentos (Docs) ¢ Folhas de Célculo (Sheets) do Google. Embora esteja instalado em quase todos os computadores, os softwares da Microsoft so do tipo “proprietario” ou seja sdo pagos e néo podem ser alterados pelo usuario. Os softwares do Google esto disponiveis na sua plataforma online e pode ser acedida na pagina httosi//www.google.com/docs/about/ . Caso 0 usuario tenha uma conta Google (Gmail), os ficheiros podem ser salvos no Google Drive. hice ‘aura, comunicaqao e mada CLe 5 roses oo ‘an ro Printcreen de um ficelrodo too document deservolvdo na ckima vers3ocspontve! do Microsoft Word, (\ tid DE vcrnroso rence romuclonerssoue B S38 wae Beas ae mao Printscreen de um ficeic do tipo flha de clcula desenvohdo na tima versio disponivel do Microsc Eee ere By ereserasSes —Formutirios nw : Google r oars Printcreen da pégna de apresentapio da plataforms de softwares eletréncos do Google, } Para fazer 1. _Elabore uma carta de apresentagdo para ser enviado a uma empresa juntamente com 0 seu Curriculum Vitae. Faga um texto padrao e desenvalva nos dois pracessadores de texto. ite MM vervosoonenrmeinesone CORREIO ELETRONICO Come escrever um e-mail formal Quer seja para uma empresa, para um cliente, para 0 seu chefe ou para um professor, é importante saber como escrever um e-mail formal carretamente. Dizemos-Ihe como escrever um e-mail formal perfeito, para que nao desperdice a ‘oportunidade de impressionar e passar 2 mensagem (e a imager) correta, Escolher 0 assunto do e-mail Comece pelo campo do assunto para no correr o risco de enviar um e-mail sem titulo. Coloque o assunto de forma direta: se esté a escrever um email formal para envio de curriculo escreva: “Candidatura de X para o trabalho Y"; se vai pedir uma carta de recomendacao, entao escolha: "Pedido de carta de recomendacao”; se quer informagGes sobre algo coloque: “Pedido de informacées’ se escrever um email formal de agradecimento pode dizer simplesmente: "Agradecimento” ou "Obrigad Comecar a escrever um email formal Utilize palavras como “Caro”, “Prezado” e "Exmo.” no inicio do e-mail para se dirigir 4 pessoa. Se souber o nome da pessoa deve inclutt. Tradicionalmente refere-se o cargo do recetor, como por exemplo: “Dr(a)., Diretor(a) de..”, ou “Sr(a), responsdvel por. Escrever 0 corpo do’ Seja conciso no texto do e-mail. 0 recetor tem tendéncia a nio ler textos grandes, saltando informago que pode ser importante. Mencione apenas aquilo que é relevante. Utilize uma fonte simples para o texto e coloque negritos e sublinhados s6 em caso de necessidade. Nao escreva em Caps Lock, nem utilize sorrisos (emojis). Nao dispense o corretor ortogratico, para no deivar passar erros despercebidos. Sé conseguird ser levado a sério se a sua escrita for irrepreensivel ‘Come terminar um e-mail formal Para terminar um e-mail formal deve agradecer a atenco dispensad e deixar uma saudacio cordial, como por exemple: “Melhores cumprimentos” e “Atentamente”. Se aplicével, pode referir até quando precisa de uma resposta. Assinar o e-mail Para fechar o e-mail formal nao dispense a assinatura. Deve colocar 0 seu nome, titulo e contacto. Uttimas recomendagBes Antes de enviar o e-mail formal, confirme estes aspetos: © Lela e releia o e-mail que escreveu antes de enviar, ‘© Revela se inseriu 0s anexos referidos no corpo do e-mail, bem como o titulo do e-mail ‘© Coloque o seu endereso de e-mail em bec, para garantir que 0 envio ocorre. Para fazer 2. _Elabore um mail para apresentaclo de candidatura a um trabalho. PE serrossomncacomatomerssone Cultura, comunicacgao e média — CLC_5 MODULO II Construgao linguistica da intervencdo cultural e comunicacional com recurso as tecnologias de informacao e comunicacao SessBes = Percegio das intencionalidades comuniativas implictas e explicitas na comunicagio em linha; 26-32 * Produgdo de discurso oral em presenga e a distancia: consciencializagao dos mecanismos linguisticos supressores da auséncla do interlocutor; * Construcdo de uma ou mais identidades eletronicas © mobilzagdo de recursos linguisticos adequados & participagSo em comunidades cibernéticas (Netiquette) Percecdo das intencionalidades comunicativas implicitas e explicitas na comunicacao em linha ‘A comunicago (do latim communicatio-onis, que significa "a¢ao de participar") 6 um processo que envolve a troca de formages entre dois ou mais interlocutores por meio de signos e determinadas regras mutuamente percebidas. Trata-se de um proceso social primério, que permite criar e interpretar mensagens que provocam uma resposta. Os pasos bésicos da comunicago so as motivacdes ou a intengéo de comunicar, a composi¢go da mensagem, a codificagéo e transmisso das mensagens codificadas, 2 recec&o dos sinais, a decodificagao e finalmente a interpretacéo da mensagem por parte do recetor. O proceso da comunicacdo se define pela tecnologia da comunicagio, as caracteristicas dos emissores e recetores da informagiio, seus cédigos culturais de referéncia, seus protocolos de comunicagdo e 0 alcance do processo. ‘A comunicagao inclui temas técnicos (por exemplo, as telecomunicagées), biolégicos (por exemplo, fisiologia, funcso @ evolugao) e sociais (por exemplo, jomnalismo, relagGes publicas, publicidade, audiovisual e midia). No processo de comunicacSo em que esta envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz~ se que hd uma comunicagao mediada. ( itPa NE scrosencaromuoners e SSS A comunicacdo em linha possui algumas caracteristicas adicionais em fungao da capacidade ou nao de percecio da ‘mensagem por parte dos participantes da agdo de comunicar. O elemento fundamental para ultrapassar os obstaculos, para além da adogao de técnicas e boas praticas de comunicacao, ¢ a dedicacao e motivacao a0 processo e a percesio das caracteristicas implicitas e explicitas da comunicagio. Produco de discurso oral em presenca e a distancia: consciencializacSo dos mecanismos linguisticos supressores da auséncia do interlocutor A comunicagao pode ocorrer em presenga fisica e, como ocorre muito nos dias atuais, através de meios eletrénicos. ‘Na comunicagao presencial, embora possa ocorrer muitos ruidos e barreiras para uma boa comunicacao, o contato, 08 gestos, 0 contexto podem facilitar 0 entendimento a partir da construgao do relacionamento entre as partes. O desafio da atualidade é a evolucdo deste facilitadores ao ambiente digital e que, mesmo com a auséncia fisica do interlocutor, possa produzir um contexto de boa relacao comunicacional Neste sentido, a producio de um discurso oral/escrito é fundamental para ultrapassar possiveis problemas de comunicagao em especial em contexto laboral. Vejamos algumas dicas: ouvir Saber ouvir € o factor mais importante para 0 sucesso na comunicac3o . Desenvolva a escuta ativa, porque a escuta ativa & a expressiio de uma atitude de abertura ao didlogo, de respeito e consideracdo pelo interlocutor. D8 oportunidade aos outros de exporem as suas ideias e alcance a plenitude do relacionamento humano. Expresse-se com clareza Seja vocé mesmo. A naturalidade acima de tudo. Ao comunicar seja natural, ndo existe melhor técnica do que a sua prépria naturalidade. Utilize sempre um vocabulério adequado & pessoa ou ao publico em questo e preocupe-se em prenunciar bem as palavras, para além disso também é importante discursar sempre a um ritmo adequado, nem muito, lento, nem acelerado demais. Utilize gestos adequados E importante usar sempre gestos moderados e adequados a linguagem. Utilize os gestos como complemento da sua mensagem. Comunique de forma objetiva © discurso tem principio, meio ¢ fim, por isso é importante ter as suas ideias organizadas e manter o foco no tema central Atengéo: mantenha o olhar concentrado Um olhar concentrado, atencéo, para além de transmitir seguranca, também demonstra atenco e entusiasmo, Se estiver a comunicar para uma plateia é importante que veja e seja visto por todos. Crie Empatia Habitue-se a sorrir, desenvolva o bom-humor e assim crie um agradavel ambiente de interacdo. <= (Thi ME verse ssvenarioncinorinae Construgao de uma ou mais identidades eletrénicas e mobilizagao de recursos linguisticos adequados & participaco em comunidades cibernéticas (Netiquette) Por identidade eletronica é entendido 0 processo de cadastro para acesso a redes de comunicaco e informago. Hi pouco tempo, quase todo processo deveria ser realizado a preencher formulérios eletrénicos e prestar informacdes pessoais para a obtencdo de login e palavra-passe de acesso. Atualmente e, daqui para frente, cada vez mais as plataformas tém simplificado este proceso, utilizando as contas préprias nas redes sociais e de partilha como, por exemplo, Facebook, Twitter, Instagram, conta Google, etc. Pava fazer 1. Caso ndo possua, aceda as plataformas Instagram e Spotify e verifique o que ¢ solicitado para a criago de uma conta gratuita de usuario, Abaixo descreva 0 processo e requisites. vt Netiqueta (do inglés "network" e “etiquette") & uma etiqueta que se recomenda observar na internet. A palavra pode ser considerada como uma gitia, decorrente da fusdo de dus palavras: o termo inglés net (que significa “rede") eo termo “etiqueta® (Conjunto de normas de conduta socais). Trata-se de um conjunto de recomendagées para eviter mal-entendidos em comunicagées via internet, especialmente em e-mails, chats, listas de discussio, etc. Serve, também, para regrar condutas em situagbes especificas (por exemplo, o colocar-se a resenha de um lvro na internet, informar que naquele texto existem spoilers; citar nome do site, do autor de um texto transcrito, etc). ‘Alguns exemplos de regras: evitar enviar mensagens exclusivamente em maitisculas, grifos exagerados, ou em HTML [Nao usar recursos de formatacio de texto, como cores, tamanho da fonte, tags especials, etc, em excesso. Respeitar para ser respeitado e tratar 0s outros como gostaria de ser tratado. Lemibrar-se de que dialogar com alguém através do computador ndo o isenta das regras comuns da sociedade, por exemplo, 0 respeito a0 préximo. Usar sempre a forga das ideias e dos argumentos, Nunca responder com palavrdes. Apesar de compartilhar apenas virtual mente um ambiente, ninguém é obrigado a suportar ofensas e mé-educagao. Evitar enviar mensagens curtas em varias inhas.. Ninguém é obrigado a usar a norma culta, mas é preciso usar um minimo de pontuag3o. Ler um texto sem pantuacio, principalmente quando é grande, gera desconforto e aumenta as chances de ele ser mal interpretado. Nas redes sociais, respeitar 0s espacos de outras pessoas. Nao usar 05 comentarios de uma postagem, por exemplo, para Julgamentos, acusages ou insinuacdes a respeito do autor. Ater-se ao tema da conversa. Se quer falar de outro assunto, erie outro tépik Evitar escrever em outra lingua quando no solicitado. Evitar ser arrogante ou inconvenient. [Nao interromper 0 assunto tratado por outra pessoa. Evitar a0 maximo usar emoticons de letras, palavras e coisas do género. Usar a funcionalidade de se determinar um status ou estado como ausente, se po: Procurar ser 0 mais caro possivel para ndo gerar confusdo. [Nao sair do mensageiro sem se despedir da pessoa com quem esta "falando". Em féruns e listas de discussao, deixar o papel de moderador para o préprio moderador. Em textos muito longas, deixar uma linha em branco em algumas partes do texto, paragrafando-o. Dependendo do destinatario de seu texto, evitar 0 uso de acronimos e do internetés. [Nao copiar textos de sites ou qualquer outra fonte que possua contetide protegido por registro e que no permita c6pias. Quando a cépia for autorizada, semore cite as fontes. KKK KKK « ‘ou postagem, em seu préprio perfil KKK KKK KKK KKK ae Referencias Wikipedia -hitas://pt.wikpedia. org) Cir Fi NM seroiosencsrromcionaresoue Cultura, comunicagao e média- CLC_5 MODULO II Construcdo linguistica da intervencdo cultural e comunicacional com recurso as tecnologias de informac¢So e comunicaco * Mecanismos de Lingua para sistematizacdo da informacio, em contexto socioprofissional; * Resposta a antincios e construciio de Curriculum Vitae em modelos diversos; * Ohipertexto como recurso comunicativo linguistico verbal e nao verbal ao servi¢o da capacidade de intervengo na ago das instituicdes: paginas pessoais, blogs, entre outros; Mecanismos de Lingua para sistematizacao da informacao, em contexto socioprofissional © correto e bom uso da lingue formal é fundamental para uma clara comunicagdo em ambiente socioprofissional Neste ambiente, a linguagem formal, em especial na producdo de relatérios, correio eletrénico etc € exigido independente da flexibilidade ou abertura da empresa e colaboradores. Objetividade e clareza so dois pontos fundamentais na linguagem formal. Ela precisa sempre chegar a algum lugar e deve deixar claro onde este lugar fica 0 mais répido 0 possivel. Por isso, imagine que esteja escrevendo um e-mail profissional © primeiro passo seria garantir que 0 assunto da sua correspondéncia va direto ao ponto. Assim, nem vocé nem seu leitor perdem tempo durante a troca de informagées. A cordialidade é outro trago tipico da linguagem formal. Bor dia, boa tarde e boa noite devem sempre fazer parte da redaco de um e-mail profissional para que ele seja visto como tal. Algum tipo de cumprimento também pode ajuda- lo. Fazer uma boa revisdo ortografica e evitar abreviagdes que podem nao ser compreendidas pelo seu leitor é outro dos aspetos que vai transformar o seu discurso em algo mais formal. Evitar a caixa alta também ajuda a passar a impressio de que polidez. Pava fazer Simule a escrita de uma mensagem através de correio eletrénico a relatar um problema com um colega no ambiente profissional. Revise todos os aspetos para um bom entendimento, Utilize nomese situaces hipoteéticas. ° DE vcrmnomoencremactornnecon.e Resposta a antincios e construcao de Curriculum Vitae em modelos diversos © curriculum vitae (do latim "trajetéria de vida"), também abreviado para CV ou apenas curriculo (por vezes utiliza-se © termo curricula, como forma no plural do termo) é um documento de tipo histérico, que relata a trajetéria educacional e as experiéncias profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades competéncias. De modo geral, o curriculum vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situacdes académicas. CO ccurriculum vitae é uma sintese de aptidées e qualficagdes, na qual o candidato a alguma vaga de emprego descreve, dados pessoais para contato, formacao académica e experiéncia profissional. Ainda é a forma que muitas empresas usam para preencher vagas de emprego. A entrega do curriculo é apenas a primeira fase da admissio em uma instituicdo, as fases posteriores compreendem em entrevista e prova de conhecimentos. Atualmente ha muitas opcdes para ums elaboracgo funcional de um curriculum. Plataformas online oferecem design @ espacos jé determinados para um preenchimento mais atrativo aos empregadores. Também os processadores de texto como, por exemplo, o Word, oferecem modelos de ficheiros pré-configurados. ava fazer ‘Aceda 2 plataforma EUROPASS e produza um curriculum com suas prOprias informac6es para ser 7 enviado para empresas, Faca também uma carta de apresentacdo. Salve em PDF e copie as informactes. ‘Apos faca um outro CV a utilizar as ferramentas do Word. ( itfa YE sermroso scorn ssnu O hipertexto como recurso comunicativo linguistico verbal e nao verbal ao servico da capacidade de intervencao na aco das instituigdes: paginas pessoais, blogs, entre outros Texto normal TEXTO Hipertexto é um conceito associado as tecnologias da informacio e que faz referéncia 3 escrita eletronica, Desde sua origem, o hipertexto vem mudando a nocdo tradicional de autoria, uma vez que ele contempla diversos textos. Trata-se, portanto, de uma espécie de obra coletiva, ou seja, apresenta textos dentro de ‘outros, formando assim, uma grande rede de informacées interativas. Nesse sentido, sua maior diferenca é justamente a forma de escrita e leitura. Assim, num texto tradicional a leitura segue uma linearidade, enquanto no hipertexto ela é ndo-linear. Essa nova forma de leitura e escrita contempla as diversas transformagées da sociedade moderna. Ou seja, a partir da proliferacao de computadores, os textos adquirem uma nova dindmica interativa. Isso tudo de acordo com a rapidez das informacdes que atualmente recebemos, Essa nova organizaco multilinear de informagBes tem sido muito utilizada na educacio. Como forma de facilitar o entendimento apresenta uma nova estrutura de texto: a narrativa hipertextual, © conceita de hipertexto foi criado na década de 60 pelo fildsofo e socidlogo estadunidense Theodor Holm Nelson. A ideia era determinar a nova leitura ndo-linear € interativa que surgiu com a informatica e o advento da internet, Fonte: s/w odamateriacom.tr/o-que-ehipertext! <= Cir Ft NC semsoveacremciomersaus Cultura, comunicagao e média — CLC_5 MODULO II Construcdo linguistica da intervencdo cultural e comunicacional com recurso as tecnologias de informag&o e comunicag30 = Interpretacdo de textos argumentativos, crénicas e discursos politicos para intervencdo sustentada em comunidades de opinido em linha; = Formas de intervencao critica sobre a informacao mediatizada: resumo e sintese de textos informative e construc de folhetos informativos para apropriagio e esclarecimento das mensagens veiculadas pelos média. O79 INTERPRETACAO DE TEXTOS, CRONICAS E DISCURSOS POLITICOS Como sabemos, um texto ¢ um conjunto de ideias organizadas em forma gréfica ou icénica, cujo objetivo principal é a expresso de um argumento, opinigo a outrem. Hé inumeras tipologias de TEXTO cada qual com tempos e espacos para que 2 mensagem possa chegar melhor ao publico-alvo. Vejamos a defini¢ao basica dos principais tipos de textos qués sao utilizados para expresso um opinio politica nos dias atu: TEXTO ARGUMENTATIVO Todo e qualquer texto argumentativo, como ja dito, visa a0 convencimento de seu ouvinte/leitor. Por isso, ele sempre se baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer esse interlocutor. Nos géneros argumentativos escritos, sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira clara, logo de inicio e que, depois, através duma argumentacéo objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida, com vistas a0 mencionado convencimento. A estrutura geral de um texto argumentativo consiste de introdugao, desenvolvimento e conclusdo, nesta ordem. ° ( itfa PR soereceenenees CRONICA A crénica , primordialmente, um texto escrito para ser publicado em jornais e revistas. Assim o fato de ser publicada nesses meios jé Ihe determina vida curta, pois crénica de hoje seguem-se muitas outras nas, préximas edigdes. Ha semelhancas entre a cr6nica e 0 texto exclusivamente informativo. Assim como 0 repérter, 0 cronista se inspira nos acontecimentos didrios, que constituem a base da crénica. Entretanto, hd elementos que distinguem um texto do outro. Apés cercar-se desses acontecimentos didrios, 0 cronista dé-lhes um toque préprio, incluindo em seu texto elementos como: ficcdo, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo nao contém. ARTIGO DE OPINIAO artigo de opinido é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde 0 autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome. Possui as caracteristicas de um texto jornalistico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto. Assim, a argumentagao € o principal recurso retdrico utilizado nos artigos de opinido, que surgem sobretudo, nos textos disseminados pelos meios de comunicaco, seja na televisdo, radio, jornais ou revistas. DISCURSO Discurso é uma exposicao oral de um texto escrito que trata um ou mais assuntos e que é normalmente preparado e organizado com antecedéncia para ser proferido em pubblico. Embora o objetivo seja a expressio oral, é um texto com exposi¢io ordenada sobre um dado assunto utilizado para dar credibilidade do expositor ao publico pretendido. “J Pava fazer Leia com atengio os 3 textos a seguir sobre o tema “abstengio nas eleicées europelas 2019". No processo, separe e ordene a/as idela/s principais e o argumento do interlocutor. ela da Ny a et eed esumapos pouch. II es 2 ms ox is 425% 268% 695% "5 PRDRSD BE DUCE. COSHP PAN ALANA OUTROS <= ° (ith SC ericeesieecrmres TEXTO1 EUROPEIAS 2019 Abstencdo ¢ falhanco das elites politicas, diz Rui Tavares “A maneira como os partidos dominantes tém conduzido esta campanha é um aspecto dessa falta de vontade de falar da UE”, acusa candidato do Livre. © cabeca de lista do Livre a0 Parlamento Europeu (PE), Rui Tavares, considerou esta quinta-feira que a abstencdo em eleiges europeias anteriores é “sintoma de um falhanco” das elites politicas nacionais, que recusam falar sobre a Europa “O que se passa em termos de abstencao ou de baixa taxa de participacao dos portugueses em eleicdes europeias é um sintoma de um falhanco das nossas elites politicas”, declarou & agéncia Lusa Rui Tavares, 4 margem de uma reunigo na Associagao Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em lisboa Na opinio do candidat, que também é um dos fundadores do Livre, o partidos portugueses que jd tém assento no PE “nao quiseram acompanhar a importancia crescente que a Unido Europeia (UE)" teve em Portugal. “Foi indiscutivel nos anos 80 porque as coisas corriam bem, entravam subsidios [no pais], toda a nossa elite politica era europeista. Quando comegaram a vir mas noticias, houve uma espécie de ‘europeismo da bonanga’ que se transformou num ‘europeismo da tormenta’, sublinhou © cabeca de lista do Livre criticou também PS, PSD, CDS-PP, PCP e BE por centrarem a campanha para as eleicdes europeias em assuntos nacionais: “Quanto mais nos aproximamos das eleigdes, mais trazem casos politicos que nao tém que ver com a Unido Europeia.” “A maneira como 05 partidos dominantes tém conduzido esta campanha é um aspecto dessa falta de vontade de falar da UE”, acrescentou, para “evitar, no fundo, revelar que entre PCP e Bloco de Esquerda, do lado eurocatastrofista do debate, e PS, PSD e CDS, do lado euroinstitucionalista do debate”, as diferencas “so quase nenhumas”. Rui Tavares vincou ainda que “o Livre tem uma posi¢o muito consistente” em relacdo a importéncia da Unio Europeia para Portugal e que “cada vez mais gente reconhece” esse esforgo do partido em eleigées para o Parlamento Europeu. “O que se vota, no fundo, no dia 26, n&o so os milhées de euros que os partidos se auto-atribuem em financiamento para saturar visualmente, para poluir visualmente 0 pais com outdoors que dizem, na maior parte, banalidades”, afirmou. Por isso, 0 candidato salientou que os portugueses precisam que os “partidos digam 0 que querem para a Europa” e nisso “o Livre 6 muito claro”. Fonte n/t pubes /2019/05/16potca/nctica/euopsas sstencae hares hts pots ruaares 1872505 itFa DE verwovencromuioneresoe TEXTO2 ELEICOES EUROPEIAS Avencedora das Europeias: a abstencao Luis Rosa Em vez de assumir a maior derrota do PSD em eleigdes nacionais, Rio foi o exemplo perfeito de um lider autista, cismando que a sua estratégia de acordos de regime com o PS esté correta Nao, no foi o sol e praia que fizeram com que mais de dois tercos dos eleitores nao fossem votar. Mais de 68% dos eleitores nao foram votar porque no quiseram. € se querem procurar dois culpados, concentremo-nos nestes: classe politica portuguesa e a Unido Europeia. Primeiro, 0s politicos. De acordo com a sondagem publicada este sabado pelo Expresso, apenas 55% dos portugueses sabiam que as eleicBes do dia seguinte servia para eleger os membros do Parlamento Europeu (PE). € uma percentagem incrivelmente baixa mas que demonstra bem o afastamento colossal que os portugueses sentem em relacdo ao 6rgao legislativo europeu. E por que razio existe esse afastamento? Em primeiro lugar, 0s eleitores ndo sabem 0 que fazem os seus representantes porque estes simplesmente nao Ihes prestam contas. Cada vez mais, e com o alargamento de competéncias do PE, decidem-se questdes fundamentais em Bruxelas para a vida dos portugueses mas nenhum dos eurodeputados nacionais consegue comunicar o que quer seja com o seu eleitorado. Vo viver para Bruxelas e s6 do sinais de vida ao fim de cinco anos — para tentarem renovar um novo mandato. Logo, no nos podemos admirar quando sé 31% consegue dizer o nome de um eurodeputado portugues. ‘Acresce a tudo isto 0 facto de os eurodeputados portugueses serem muito pouco influentes e da classe politica portuguesa ter desde sempre uma relacdo claramente subserviente com Bruxelas. Tudo pormenores que no ajudam a reforgar a confianca entre eleitores e eleitos ‘Agora a Unido Europeia. Nao deixa de ser uma forte e grande irania que Portugal seja um dos paises que historicamente menos vota nas europeias — a abstencdo acima dos 60% comegou em 1994 — quando € o pais em que os fundos estruturais europeus mais pesam no investimento piiblico nacional: sio 84,2%. Mais outro nimero: jé recebemos mais de 100 mil milhdes de euros de fundos estruturais desde que entrou para Unido Europeia e mais de 69% dos portugueses discorda que 0 pais tivesse futuro fora Unio Europeia, segundo o Eurobarémetro. Talvez por isso mesmo, os portugueses vejam a Unio Europeia como algo seguro — e uma fonte permanente de financiamento. O que no deixa de ser uma segunda ironia quando a UE nunca esteve sob um ataque to forte como agora, com as forcas populistas e de extrema-direita a ultrapassarem a fasquia dos 100 deputados (podem chegar 20s 115) eleitos este domingo para o PE. Os partidos eurocéticos ganharam no Reino Unido, Franca, Itéliae ficaram bem posicionados noutros paises. € porqué? Porque a UE continua a carecer de uma forte legitimidade democratica, tanto por os sucessivos avangos do projeto europeu serem feitos nas costas dos eleitorados europeus, como por a elite em Bruxelas apenas admitir um caminho possivel contra ventos e mares: 0 aprofundamento do federalismo europeu. ° iti GE wenciesocunensemess TEXTO3 ELEICOES EUROPEIAS OPINIAO ABSTENGAO? AFINAL, HOUVE MAIS GENTE A VOTAR EM PORTUGAL DO QUE HAS ANOS Rui Tavares Guedes Diretor Executivo - Visio Um milhao de eleitores a mais e uma abstengao de quase 99% no estrangeiro fez subir a percentagem final para numeros histéricos Se olharmos unicamente para as mesas de voto instaladas no territério nacional, a abstencSo diminuiu face as europeias de 2014: 0 nimero de votantes chegou aos 35,32% (correspondente 2 3 300 409 votos), ligeiramente superior aos 34,66% (3 278 481 votantes) registados no escrutinio de maio de hé cinco anos. A percentagem de votantes de apenas 31,40% que aparece nos numeros finais - correspondente a uma abstencao de 68,60% - tem grande parte da sua explicagao no voto no estrangeiro, onde, entretanto, 0 ntimero de inscritos aumentou em quase um milhdo, mas a taxa de participacdo continuou em valores muito baixos, com a abstencao a rondar 05 99%. Embora 0 numero de votantes no estrangeiro até tenha triplicado, em valores absolutos, face aos resultados de 2014 (passou de 4485 para 12 146), a verdade é que esse aumento foi uma pequena gota de égua num universo que, nestas eleicées, “explodiu" de 217 990 para 1 205 117 inscritos. Consequéncia: a taxa de participagao no estrangeiro até baixou de 2,06% para 1,01 por cento Em Franca, por exemplo, apenas votaram 1200 dos 386 916 eleitores inscritos - uma taxa de participacdo de 0,31 por cento. Nas mesas instaladas em territério nacional, a participacgo eleitoral aumentou - tanto a nivel de votos como de percentagem - na maioria das grandes cidades, como se observa nos concelhos de Lisboa (taxa de participagio de 45,33%), Porto (44,53%), Braga (39,03%), Coimbra (38,359) e Aveiro (36,58%). No campo oposto, o ntimero de votantes diminuiu nos distritos de Faro (participacao de 26,92%, Braganca (28,47%), Vila Real (28,79%), Viseu (30,53%) e Acores (18,71%), entre outros, Fonte os 0 300 pt/pinan/2019 05-27 Astecap- Ain howe msi gets voter Rotuga do que a oe

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