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Quarta-feira, 18 de Junho dc 2014 I Série-N.

° 115

DIÁÍ1I0 DÂ REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 280,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço dc cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República l.° e 2.° série é de Kz: 75.00 e para
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SUMÁRIO Angolanas, Afonso Carlos Neto, do cargo de Chefe da Direcção de


Electrotecnia da Direcção Principal de Armamento e Técnica do
Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, Artur Valente
Presidente da República de Oliveira, do cargo de Chefe da Direcção de Quadros da Direcção
Principal de Pessoal e Quadros do Estado Maior General das Forças
Decreto Presidencial n.° 160/14: Armadas Angolanas, Hugo Alexandre Gamboa dos Passos, do cargo
Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Hospitalares e de de Chefe da Direcção de Pessoal da Direcção Principal de Pessoal e
Serviços de Saúde. — Revoga toda a legislação que contrarie o Quadros do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas,
Erasmo da Silva Rocha, do cargo de Chefe de Direcção de Mecânica
disposto no presente Diploma.
da Direcção Principal de Armamento e Técnica do Estado Maior
Decreto Presidencial n.° 161/14: General das Forças Armadas Angolanas, Joaquim Miguel Martinho,
Aprova o Acordo de Facilidade de Crédito a celebrar entre a República do cargo dc Director da Polícia Judiciária Militar do Estado Maior
de Angola, representada pelo Ministério das Finanças e o Banco General das Forças Armadas Angolanas, David Manuel Cavanda, do
Africano de Desenvolvimento, no valor de USD 1.000.000.000,00 e cargo de Comandante da 6.“ Divisão de Infantaria da Região Militar
Sul, Amílcar David Etossi Eugênio, do cargo de Comandante da
autoriza o Ministro das Finanças a proceder à assinatura do referido
l.a Divisão da Região Militar Cabinda, José Walter Freitas Gomes,
acordo e toda documentação conexa. do cargo de Chefe da Direcção de Instrução e Ensino do Estado Maior
Decreto Presidencial n.° 162/14: do Exército, Joaquim Constanlino, do cargo de 2.° Comandante do
Aprova o Acordo entre o Governo da República de Angola e o Governo 1 .* Corpo do Exército, Gildo Carvalho dos Santos, do cargo de Chefe
da Direcção de Preparação Combativa do Exército, Domingos Wilson
do Reino de Espanha sobre a Supressão Reciproca de Vistos para os
Melgaço, do cargo de Chefe da Direcção de Logística do Exército,
Titulares de Passaporte Diplomático. — Revoga toda a legislação que
António Mário Guimarães Alves, do cargo de Conselheiro do
contrarie o disposto no presente Diploma. Comandante do Exército, Simão Carlitos Wala, do cargo de Chefe da
Decreto Presidencial n.° 163/14: Direcção de Operações do Exército, Afonso Seteco, do cargo de
Estabelece as Regras Especiais de Ingresso nas Carreiras e de Passagem a Conselheiro do Comandante do Exército, João Serafim Kileculo, do cargo
de 2.° Comandante da Região Militar Centro, Manuel Tony Inácio
Reforma dos Funcionários Públicos que cessaram funções de chefia,
Kembo, do cargo de Comandante da Servidão Militar do Grafanil,
no âmbito da vigência dos Decretos Legislativos Presidenciais
Joaquim Guilherme Tchilóia, do cargo de 2.° Comandante da Região
n.os 2/13, de 25 de Junho e 3/13, de 23 de Agosto. Militar Sul, Filipe Femandes Berardi, do cargo de Comandante da
Decreto Presidencial n.° 164/14: Brigada de Engenharia e Construção do Exército, Fabiano Hiyepa,
Exonera os Oficiais Generais Apollo Pedro Felino Yakuvela, do cargo do cargo de Comandante da Região Militar Leste, Eugênio Figueiredo,
de Comandante da Região Militar Sul, Joaquim António Lopes, do do cargo de Comandante da Região Militar Cabinda, Nicolau Puna,
cargo de Comandante da Região Militar dc Luanda do Estado Maior do cargo de 2.° Comandante da Região Militar Cabinda, António
General das Forças Armadas Angolanas, António Leio, do cargo de Rodrigues Itembc, do cargo de 2.° Comandante da Região Militar
Conselheiro do Comandante do Exército, Raúl Pedro Hendrick da Leste, Luís Domingos Manuel, do cargo de Comandante da Região
Silva, do cargo de Chefe da Direcção Principal de Logística do Estado Militar Norte, António dc Jesus Miguel Femandes, do cargo de Chefe
Maior General das Forças Armadas Angolanas, Manuel dos Santos da Direcção de Educação Patriótica da Direcção Principal de Educação
Hilário, do cargo de Comandante da Região Militar Centro do Exército, Patriótica/EMG FAA, Carlos Chivunda, do cargo de Chefe da Direcção
Tonta Afonso de Castro, do cargo de Conselheiro do Chefe do Estado de Intendência da Direcção Principal de Logística do Estado Maior
Maior General das Forças Armadas Angolanas, Álvaro dc Sousa General das Forças Armadas Angolanas, Eugênio Saturnino de Oliveira,
Queirós Júnior, do cargo de Chefe do Estado Maior da Região Militar do cargo de Conselheiro do Comandante do Exército, Alcides dos
de Luanda do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, Santos Adelino Cangila, do cargo de Inspector Geral da Força Aérea
Américo Gaspar da Costa Santos, do cargo de Chefe da Direcção de Nacional, José Manuel de Almeida Tavira, do cargo de Chefe da
Comunicação e Imagem da Direcção Principal de Educação Patriótica Direcção de Reconhecimento e Informações da Força Aérea Nacional,
do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, Avelino Adelino da Conceição Botelho de Carvalho, do cargo dc 2.° Comandante
da 4.a Divisão dc Infantaria da Região Militar Centro, António José
Luís da Costa, do cargo de Comandante do Centro de Comunicações
da Conceição Cambanda, do cargo de Comandante da 21? Brigada
Permanente do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas,
de Infantaria da 2? Divisão de Infantaria da Região Militar Norte,
Vasco Mbundi Chimuco Inácio, do cargo de 2o Comandante da
Graciano Nungulo, do cargo de Comandante da 42? Brigada de
Região Militar Luanda do Estado Maior General das Forças Armadas
DIÁRIO DA REPÚBL1cA

2774

. ra-dido Ventura Samucuanha, PRESIDENTE DA REPÚBLICA


infantaria da Região MiliiarNo«e,C de Infantaria da Região
do cargo de Comandame da x B 8 dc Comandanie
Militar Leste. Antonio Samuel Ch p^HarNortcjacintoDumbo
daSrBrigadadelntomn^R^ Regiâ0 Militar de Decreto Presidencial n.° 160/14
dc 18 dc Junho
Graciano. do cargo de Ch de 2 ° Comandante da 2.
Cabinda, Luzeu Jorge Kcnnet^d . rio Jorge Miranda,
A existência de resíduos da prestação de cuidados de
Divisão de Infantaria daRcgiaoM lnrantariada 4? Divisão
do cargo de Comandante da 4 L Miguci Francisco Salvador Isaúde a seres humanos e a animais, incluindo as actividades
dc Infantaria da Reg.ao da Academia Militar ,médicas de prevenção, diagnóstico, tratamento e investiga­
Machado Jumor, do cargo • de Comandante da 32.’
d0 Exército, Antonio Menezes, ^fantaria da Região Mililar ção,
' constitui um importante problema de saúde pública e
Brigada de Infantaria da 3. Comandante da 3.a Divisão de ambiental, e determina a crescente preocupação e atenção do
ríSSBss-s:
Executivo na salvaguarda dos efeitos negativos que podem
afectar as populações;
Considerando a necessidade de se legislar sobre a
Chefe do Estado Maior da 3,s Divisão de Infantaria da Rtg execução de uma correcta e eficaz política de gestão de
uste José blicolau Simba, do cargo de Chefe do Estado Mato da
resíduos hospitalares e de serviços de saúde, definidas no
2’ Divisão de Infantaria da Região Militar Norte Or ando Alves
Luakuti do cargo de Comandante da 31 ,a Brigada de Infantaria da Plano Estratégico de Gestão de Resíduos, aprovado pelo
3 > Divisão de Infantaria da Região Militar Leste, Simão Safa Cotripa, Decreto Presidencial n.° 196/12, de 30 de Agosto, que
do cargo de Comandante da 71.a Brigada de Infantaria da Região assume o objectivo da elaboração do Plano Estratégico de
Militar Norte, Francisco Pedro Manuel, do cargo de Chefe do Estado
Maior da 4.* Divisão de Infantaria da Região Militar Centro, Didimo Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde até
João Capingana, do cargo de Chefe do Estado Maior do 1Corpo do 2014, com vista a melhorar o sistema de recolha, deposição,
Exército, Abílio Nachingue Paquissi, do cargo de Chefe-Adjunto da
armazenamento, transporte, tratamento e eliminação deste
Direcção de Armamento e Técnica do Exército, Domingos Filipe
Kicongo, do cargo de Chefe do Estado Maior da Região Militar Sul, tipo de resíduos, bem como a elevação do bem-estar e da
Remígio do Espirito Santo, do cargo de Chefe do Estado Maior da
Região Militar Centro, Tomás Dias Hilukilua, do cargo de Chefe do qualidade de vida dos cidadãos;
Havendo necessidade de se regular a gestão de Resíduos
Estado Maior da Região Militar Leste, Fernando José Pascoal, do
cargo de Comandante da 3O.a Brigada de Infantaria da 3.a Divisão de hospitalares e de serviços de saúde, em conformidade com
Infantaria da Região Militar Leste, Sapalo BaptistaTchimuhenguele, o disposto no n.° 2 do artigo 19.° da Lei n.° 5/98, de 19 de
do cargo de Comandante da 2O.a Brigada de Infantaria da 2.a Divisão
de Infantaria da Região Militar Norte, Paulo Ramires Júnior, do cargo Junho, que aprova a Lei de Bases do Ambiente;
de 2.° Comandante da 5.a Divisão de Infantaria da Região Militar Sul, O Presidente da República decreta, nos termos da alínea 1)
Luís Benjamim Nkosi, do cargo de Comandante da 4O.a Brigada de
do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituição
Infantaria da 4.* Divisão de Infantaria da Região Militar Centro, André
Alberto António Kizua, do cargo de Chefe da Direcção de Educação
Patriótica do Exército, Antero de Jesus de Oliveira Gonçalves, do
da República de Angola, o seguinte:
cargo de Chefe-Adjunto do Gabinete de Intercâmbio e Cooperação ARTIGO l.°
Internacional do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, (Aprovação)
Paulo Maria Bravo da Costa, do cargo de Chefe da Direcção de É aprovado o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos
Planeamento e Organização da Direcção de Logística do Estado Maior
General das Forças Armadas Angolanas, José Carlos Sebastião, do Hospitalares e de Serviços de Saúde, anexo ao presente Decreto
cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Armamento e Técnica da
Força Aérea Nacional, Emanuel Mendes Vasconcelos, do cargo de Presidencial e que dele é parte integrante.
Inspector Geral-Adjunto da Força Aérea Nacional, Casimiro Titino
Franque, do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Aviação da Força
ARTIGO 2.°
Aérea Nacional, Apolinário dos Santos Cardoso, do cargo de Chefe (Revogação)
do Gabinete de Apoio ao Conselho de Disciplina da Força Aérea
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Nacional, Abraão Faria dos Santos, do cargo de Comandante-Adjunto
para Educação Patriótica da Região Aérea Norte, Amadeu Norberlo presente Diploma.
Chapanga Chiteculo, do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de
ARTIGO 3.°
Logística da Força Aérea Nacional, João Francisco Quimás, do cargo
(Dúvidas c omissões)
de Comandante-Adjunto para Educação Patriótica da Região Aérea
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação
Sul, Carlos Manuel Martins Xavier de Pina, do cargo de Chefe-Adjunto
da Direcção de Preparação Combativa da Força Aérea Nacional, André aplicação do presente Decreto presidencial são resolvida
Alfredo Neto, do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Defesa
Anti-Aerea da Força Aérea Nacional, José Manuel Domingos Cardoso pelo Presidente da República.
do cargo de Chefe-Adjunto da Direcção de Estudos e Investigação
Militar do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas c ARTIGO 4.°
nZhmòç ala *i/Crrelra Fáias’d0 cargo de Dire«or-Adjunto do (Entrada cm vigor)
O presente Diploma entra em vigor 90 (noventa) dias apó
M» ò rS 1 ín‘C° Mdllar Pa,a0r8ani»tçâo Militar do Estado
Maior General das Forças Armadas Angolanas.
a sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
Ministério dos Petróleos
Decreto Executivo n.° 171/14*
aos 2 de Abril de 2014.
Publique-se.

Luanda, aos 4 de Junho de 2014.


O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
ISÉRIE-N.0 115-DE 18DEJLTNH0 DE 2014 2775

REGULAMENTO SOBRE A GESTÃO em consonância com as exigências do órgão


DE RESÍDUOS HOSPITALARES
ambiental competente;
E DE SERVIÇOS DE SAÚDE
f) «Desinfecção Química», tratamento químico que
consiste numa série de processos em que os resí­
CAPÍTULO I
duos são envolvidos e/ou injectados com soluções
Disposições Gerais
desinfectantes e germicidas, tais como hipocloritos
ARTIGO I.° de sódio, óxido de etileno e formaldeído;
(Objecto)
g) «Desinfecção», processo de tratamento alternativo
O presente Diploma visa estabelecer normas que regulam à incineração, que permite o destino dos resíduos
a gestão dos resíduos hospitalares e de serviços de saúde.
gerais sem qualquer perigo para a saúde pública
ARTIGO 2.° e ao ambiente;
(Âmbito)
h) «Estação de Transferência de Resíduos de Serviços
O presente Diploma aplica-se as seguintes Instituições: de Saúde», unidade com instalações exclusivas,
a) As instituições produtoras de resíduos hospitalares com licença ambiental expedida pelo órgão com­
e de serviços de saúde, relacionados com o aten­ petente, para executar transferência de resíduos
dimento à saúde humana ou animal e de investi­ gerados nos serviços de saúde;
gação científica; i) «Fluidos Corporais ou Líquidos Corpóreos», líqui­
b) Os serviços de assistência domiciliar e de trabalho dos originários dos corpos de pessoas ou animais
de campo; laboratórios analíticos de produtos tais como: cefalorraquidiano, pericárdio, pleural,
para saúde; laboratórios de análises clínicas; ascítico e articular, bílis, sémen, sangue, saliva,
necrotérios; funerárias e serviços onde se realizam líquido amniótico;
actividades de embalsamamento (tanatopraxia e j) «Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de
somatoconservação); Saúde», conjunto de procedimentos planeados e
c) Os serviços de medicina legal, drogarias e farmácias; implementados a partir de bases científicas, téc­
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de nicas, financeiras e normativas, com o objectivo
saúde; centros de controlo de zoonoses; distribui­ de minimizar a produção de resíduos gerados e
dores de produtos farmacêuticos; proporcionar um destino seguro de forma eficiente
d) Os importadores, distribuidores e produtores de mate­ mediante as operações de deposição, recolha,
riais para diagnóstico in vitro; unidades móveis transporte, armazenamento, tratamento, valoriza­
de atendimento à saúde; serviços de acupunctura; ção e sua eliminação, incluindo a monitorização
serviços de tatuagem, entre outros similares. dos locais e destino final após o encerramento das
ARTIGO 3.° respectivas instalações, visando a protecção dos
(Definições) trabalhadores, preservação da saúde pública, dos
Para efeito do presente Regulamento, entende-se por: recursos naturais e do ambiente;
a) «Ambiente», conjunto dos sistemas físicos, químicos, k) «Incineração», Processos e procedimentos que
biológicos, ecológicos e suas relações e dos factores alteram as características físicas, físico-químicas,
económicos, sociais e culturais com efeito directo químicas ou biológicas dos resíduos e conduzam
ou indirecto, mediato ou imediato sobre os seres a minimização do risco à saúde pública e a quali­
vivos e a qualidade de vida dos seres humanos; dade do ambiente ou tratamento de resíduos por
b) «Armazenamento Temporário», depósito no local via térmica, com ou sem recuperação do calor

apropriado, antes da recolha definida pela empresa produzido por combustão, nomeadamente por

licenciada para o efeito; incineradores;


c) «Aterros», instalações de eliminação utilizadas para l) «Licenciamento Ambiental», procedimento admi­

deposição controlada de resíduos, acima ou abaixo nistrativo pelo qual a entidade responsável pela
política do ambiente, verifica a observância das
da superfície do solo;
condições legais e técnicas, licencia a localização,
d) «Decaimento Radioactiva» processo de desintegra­
ção de um núcleo através de emissão de energia instalação, ampliação e a operação de empreen­
dimentos e actividades utilizadoras de recursos
em forma de radiação;
naturais consideradas efectivas ou potencialmente
e) «Deposição Final de Resíduos de Serviços de
poluidoras, ou que, sob qualquer forma, possam
Saúde», destino final a dar aos resíduos no solo
causar degradação e/ou modificação ambiental, e
previamente preparado, de acordo com os critérios
as normas técnicas aplicáveis ao caso;
técnico-construtivos e operacionais adequados,
DIÁRIO DA REPÚBLICA

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de saúde, do armazenamento de resíduos até '
unidade de tratamento ou deposição final•
w) «Redução de Carga Microbiana», processo que visa
íXXdZSà^u°satéasua
a inactivação microbiana das cargas biológicas
contidas nos resíduos;
deposição final;
x) «Resíduos Hospitalares e Resíduos de Serviços

relacionados direcWmeMe com o processo d de Saúde», resíduos produzidos em unidades


de prestação de cuidados de saúde, incluindo as
assistência aos pacientes,
o) «Materiais Perfurocortantes ou Escarificantes», actividades médicas de diagnóstico, tratamento
objectos e instrumentos contendo cantos, bordas e prevenção de doenças dos seres humanos ou
ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de animais, e ainda as actividades de investigação,
cortar ou perfurar; bem como demais serviços e estabelecimentos
p) «Material Radioactivo» qualquer material ou subs- referidos no âmbito deste diploma, que pelas suas
tância que emita radiação ionizante, características, necessitam de processos diferen­
q) «Microondas», consiste na desinfecção dos resíduos ciados em seu manuseamento, exigindo ou não
a uma temperatura elevada (entre 95° e 150° C), os tratamento prévio a sua deposição final;
quais são triturados antes ou depois desta operação; y) «Resíduos Perigosos Biológicos», resíduos que con­
r) «.Operações de Tratamento de Resíduos Hospitala­ têm agentes biológicos, organismos e fragmentos
res e de Serviços de Saúde», compreende desig­ com informação genética e que representam risco
nadamente a incineração, desinfecção (química, potencial para a saúde humana e para o ambiente
térmica e microondas) e autoclavagem; em geral;
s) «Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospi­ z) «Resíduos Radioactivos» material, qualquer que seja
talares e de Serviços de Saúde», documento que a sua forma física, que resta da actividade, acções
contém informação técnica sistematizada que ou intervenções para o qual não está previsto
visa minimizar a geração de resíduos das acções qualquer outro uso subsequente e que contém ou
relativas ao seu manuseamento, no âmbito das está contaminado com substâncias radioactivas
instituições produtoras de resíduos hospitalares e tem uma concentração de actividade mais ele­
e de serviços de saúde mencionadas no artigo 2.° vada do que o nível estabelecido para isenção de
do presente diploma, contemplando os aspectos autorização para tratamento ou cuja exposição
referentes à produção, segregação, acondicio­
não seja excluída nos termos do presente diploma,
namento, recolha, transporte, armazenamento, aa)«RHSS», Resíduos hospitalares e de serviços de saúde,
tratamento, valorização, eliminação e deposição bb) «Risco» perigo ou possibilidade de consequências
final de resíduos, incluindo a monitorização dos
nocivas ou prejudiciais vinculadas às exposições
locais de descargas durante e após o encerramento
das respectivas instalações, bem como os seus reais e potenciais;
cc) «Segregação», separação dos resíduos no momento
planos de gestão para a protecção à saúde pública
e no local em que são produzidos, de acordo com
e ao ambiente;
as características físicas, químicas, biológieas,
t) «Poluição», deposição no ambiente de substâncias
ou resíduos, independentemente da sua forma, estado físico e os riscos envolvidos;
dd) «Sistema de Tratamento de Resíduos de Serviços
bem como a emissão de luz, som e outras formas
de Saúde», conjunto de unidades, processos e
de energia, de tal modo e em qualidades tais que
procedimentos que alteram as características físi
o afecta negativamente;
u) «Prião», proteína patogénica (molécula complexa cas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos

que induz doenças), especificamente a psialo- resíduos, podendo promover a sua descaracteri
zação, visando a minimização do risco para saúde
proteína patogénica, a qual tem alterada a sua
estrutura secundária, tendo uma incorrecta for­ pública, a preservação da qualidade do ambiente,
mação na sua estrutura terciária, composto por a segurança e a saúde do trabalhador;
ammoácidos e não apresenta material genético, ee) «Sobras de Amostras», restos de sangue, fezes, urina,
sendo também um agente etiológico das diversas suor, lágrimas, leite, colostro, espermatozóides,
formas de encefalites e espongiforme; saliva, secreções nasal, peniana e vaginal, pelos e
V) «Recolha e Transporte de Resíduos», consiste na unhas que permanecem nos tubos de colecta após
remoção dos Resíduos hospitalares e de serviços a retirada do material necessário para a realização
de investigação;
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ff) «Tratamento», consiste na aplicação de métodos, 2. Cada unidade de saúde, pública ou privada, que produz
técnicas ou processos que modifiquem as carac­ resíduos deve elaborar um plano de gestão de resíduos hospita­
terísticas inerentes aos resíduos, reduzindo ou lares e de serviços de saúde, antes do início da sua actividade.
eliminando o risco de contaminação, de acidentes 3.0 Plano referido no número anterior, deve ser elaborado
ocupacionais ou de danos ao ambiente; por um técnico qualificado e submetido aos Ministérios do
gg)«Unidades de Saúde», estabelecimento público ou Ambiente e da Saúde para efeitos de parecer e aprovação.
privado, destinado à realização de actividades 4. Os dirigentes ou responsáveis técnicos dos serviços
de promoção, prevenção, tratamento, produção, de saúde podem ser responsáveis pela elaboração e imple­
recuperação ou reabilitação e pesquisa da saúde mentação do Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares e de
ou que esteja a ela relacionada; Serviços de Saúde.
hh) «Esterilização por Auto Clavagem», tratamento 5. A elaboração do Plano de Gestão de Resíduos Hospitalar
físico de resíduos hospitalares contaminadas e dos Serviços de Saúde deve obedecer os critérios técnicos,
que permite eliminar ou reduzir para níveis não à legislação ambiental, às normas de recolha e transporte
nocivos potenciais agentes patogénicos, pelo dos serviços locais de limpeza urbana, bem como às normas
contacto do material com vapor de água a altas e outras orientações contidas no presente Diploma e demais
temperaturas através de círculos de compreensão legislação em vigor.
e descompressão. 6. As unidades produtoras de resíduos podem transferir a
responsabilidade de gestão de resíduos hospitalares e de serviços
CAPÍTULO II
de saúde a empresas devidamente licenciadas para o efeito.
Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde
7. A transferência de responsabilidade de gestão dos
ARTIGO 4.° resíduos hospitalares e de serviços de saúde para as empresas
(Classificação dc resíduos hospitalares c dc serviços de saúde)
de gestão é objecto de contrato escrito.
1. Para efeitos do presente diploma e em função de suas
8. Os custos de gestão dos resíduos são suportados pelo
características, os resíduos hospitalares e de serviços de saúde
respectivo produtor.
são classificados de acordo com o Anexo I do presente Diploma.
9. São obrigações das unidades produtoras de resíduos
2. Os resíduos não caracterizados no Anexo I do presente
hospitalares e de serviços de saúde, nos termos do contrato
Diploma, devem estar contemplados no Plano Estratégico
referido no n.° 7 do presente artigo, as seguintes:
de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde,
a) Entregar à empresa responsável pela gestão de resí­
devendo a sua gestão seguir as orientações específicas de
duos hospitalares e de serviço de saúde a totalidade
acordo com a legislação vigente ou em conformidade com o
dos resíduos produzidos;
órgão ambiental competente.
b) Cumprir o que a empresa de gestão determinar para
CAPÍTULO III efeitos de remoção de resíduos, triagem na fonte,
Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde acondicionamento temporário em local apropriado,
SECÇÃO I horário diário de recolha;
Responsabilidade de Gestão c) Fornecer todas as informações exigidas pela empresa
de gestão, nomeadamente no que se refere a
ARTIGO 5.°
(Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares natureza, tipo, quantidade e características dos
c dc Serviços de Saúde) resíduos produzidos;
1. Compete aos Ministérios do Ambiente e da Saúde ela­ d) Disponibilizar equipamento apropriado para o pes­
borar o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares soal treinado para a triagem, recolha e depósito
e de Serviços de Saúde nos termos definidos na alínea s) do temporário dos resíduos hospitalares e de serviço
artigo 3.° do presente Diploma. de saúde.
2.0 Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares 10. Caso o estabelecimento seja composto por mais de
e de Serviços de Saúde referido no número anterior é aprovado um serviço com certificado sanitário individualizado, o Plano
por Decreto Executivo Conjunto dos Ministérios do Ambiente de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde
e da Saúde. deve ser único e contemplar todos os serviços existentes, sob
ARTIGO 6.° a responsabilidade técnica do estabelecimento.
(Responsabilidade pela gestão dc resíduos hospitalares
11.0 estabelecimento deve possuir cópia do Plano de
e dc serviços dc saúde)
Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde
1- A responsabilidade pelo destino final dos resíduos
disponível para consulta sob solicitação da autoridade sanitária
hospitalares e de serviços de saúde é das unidades produ­
ou ambiental competente, dos funcionários, dos pacientes e
toras dos resíduos até ao envio destes para as unidades de
do público em geral.
tratamento licenciadas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2778

4. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados


—o “ “(o, do Saúdo • » recipientes constituídos de material compatível com o líqu^
armazenado, resistentes, rígidos e estancados, com ta °
de roscas. p
5. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde devem
ainda ser acondicionados de acordo com as orientações
Certificado de Habitabihdade.
dos serviços locais de limpeza urbana, utilizando-se sacos
B os procedimentos referidos no número antenor, devem impermeáveis, contidos em recipientes e serem identificados
ser cumpridos no prazo máximo de 30 dias a part.r da data
segundo o código de cores, nomeações e símbolos constantes
de entrada do processo.
do Anexo II do presente Diploma.
SECÇÃO II 6. Os cadáveres de animais podem ser acondicionados
Triagem, Segregação, Acondicionamento, Identificação,
Transporte, Armazenamento, Tratamento c Ehminaçao de forma diferenciada, de acordo com o porte do animal, sob
proposta do responsável pela recolha, transporte e deposição
ARTIGO 7.”
final, e submetido à aprovação pelo órgão ambiental competente.
(Triagem)
1. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde devem 7. Os resíduos químicos constantes no Anexo III devem ser
acondicionados, observadas as exigências de compatibilidade
ser segregados em vários grupos, tendo em conta as suas
características e perigosidade, visando a sua correcta triagem. química dos resíduos entre si, assim como de cada resíduo
2. A triagem referida no número anterior tem carácter com os materiais das embalagens de forma a evitar reacção
obrigatório na fonte onde são produzidos os resíduos e deve química entre os componentes do resíduo e da embalagem,
ser feita em todos os serviços das unidades produtoras de enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou ainda a possi­
resíduos, de acordo com a categoria e características de bilidade de que o material da embalagem seja permeável aos
resíduos produzidos pelas suas actividades. componentes do resíduo.
3. Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos 8. Quando os recipientes de acondicionamento forem cons­
prestadores de serviços de saúde, antes de serem lançados na tituídos de Polietileno de Alta Densidade, deve ser observada
rede pública de esgoto ou em corpo receptor, devem atender a compatibilidade constante do Anexo IV.
as directrizes estabelecidas pelo órgão ambiental, gestores 9. Os resíduos gerados pelos serviços de assistência
de recursos hídricos e de saneamento básico competentes. domiciliar devem ser acondicionados, identificados e reco­
lhidos pelo técnico de atendimento e encaminhados à unidade
ARTIGO 8.°
(Segregação) sanitária de referência.
1. A separação dos resíduos hospitalares e de serviços de 10. Os resíduos contendo Mercúrio devem ser acondi­
saúde deve ser feita no momento e local de sua geração, de cionados em recipientes sob selo d'água e encaminhados
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o
para recuperação.
seu estado físico e os riscos envolvidos. 11. Os resíduos radioactivos líquidos devem ser acondicio­
2. Os materiais perfurocortantes contaminados com radio-
nados em frascos de até dois litros ou em bidões de material
nuclídeos, devem ser descartados separadamente, no local de
compatível com o líquido armazenado, sempre que possível
sua geração, imediatamente após o uso, em recipientes estan­ de plástico, resistentes, rígidos e estanques, com tampa de
ques, rígidos, com tampa, devidamente identificados, sendo
rosca, acomodados em bandejas de material inquebrável e com
expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes
profundidade suficiente para conter, com a devida margem
para o seu reaproveitamento.
3. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas junta­ e segurança, o volume total do resíduo.

mente com as seringas, não sendo permitido reencapá-las ou ARTIGO 10.°


proceder a sua retirada manualmente. (Identificação)
Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde devem
ARTIGO 9.° ser mantidos em sacos e recipientes que permitem o seu
(Acondicionamento)
1. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde, devem conhecimento, informação e correcto manuseamento.
ser segregados e embalados em sacos ou recipientes que evitem A identificação deve estar impressa nos sacos de acondi-
vazamentos e resistam às acções de perfuração e ruptura. onamento, recipientes de recolha, recipientes de transporte,
2. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ocais de armazenamento e locais de fácil visualização, de
ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. ai. Perrnanente, utilizando-se símbolos, cores e frases,
3. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material d e outras exigências relacionadas com a identificação
lavável, resistente à perfuração, ruptura e vazamento, com conteúdo e do risco específico de cada grupo de resíduos,
tampa provida de sistema de abertura sem contacto manual int S reS,dUOS radio-t.vos são representados pelo símbolo
com cantos arredondados e ser resistente à queda. cional de presença de radiação ionizante (trifólio de
ac agenta)ern rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,
° da expressão «Resíduo Radioactivo», indicando o
I SÉRIE-N.0 115 - DE 18 DE JUNHO DE 2014
2779

principal risco que apresenta aquele material, além de informa­ ARTIGO 12.°
ções sobre o conteúdo, nome do elemento radioactivo, tempo (Armazenamento)
de decaimento, data de geração, nome da unidade geradora, 1. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde devem
conforme consta no Anexo V. ser armazenados temporariamente, em ambiente exclusivo, nos
4. Os recipientes para os materiais perfurocortantes con­ locais próximos dos pontos em que são produzidos, visando
taminados com radionuclídeo devem receber a inscricão de
agilizar a recolha dentro da unidade sanitária.
«Perfurocortante» conforme consta no Anexo V! e a inscrição
2. O armazenamento temporário não pode ser feito com
«Resíduo Radioactivo».
deposição directa dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a
5. Após o decaimento do elemento radioactivo a níveis
conservação dos mesmos em recipientes de acondicionamento.
do limite de eliminação estabelecidos pela norma da Agência
3.0 armazenamento temporário pode ser dispensado nos
Reguladora de Energia Atómica, o rótulo de «Resíduo
Radioactivo» deve ser retirado e substituído por outro rótulo, casos em que a distância entre o ponto de produção de resíduos
de acordo com o grupo do resíduo em que se enquadrar. e o armazenamento externo o justifiquem.
6. O recipiente com rodas de transporte interno de resíduos 4. A sala para o armazenamento de recipientes de transporte
radioactivos deve ser provido com sistema de blindagem e interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e
tampa para acomodação de sacos de resíduos radioactivos e resistentes ao tráfego dos recipientes colectores.
ser monitorizado a cada operação de transporte submetendo-o 5. A sala deve possuir ponto de iluminação artificial e
à descontaminação, independentemente do seu volume, não área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes
podendo possuir válvula de drenagem no fundo. colectores, para a posterior transladação até à área de arma­
7. O recipiente referido no número anterior deve conter zenamento externo.
identificação com inscrição, símbolo e cor compatíveis com 6. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de
o resíduo radiactivo, conforme consta no Anexo V. resíduos, deve estar identificada como «Sala de Resíduos».
ARTIGO 11.° 7. A sala para o armazenamento temporário pode ser par­
(Transporte)
tilhada com a sala de utilidades, devendo para o efeito a sala
1. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde devem dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, para armazenar,
ser transportados por empresas especializadas e licenciadas dois recipientes colectores para posterior transladação até à
nos termos da legislação em vigor. área de armazenamento externo.
2. Os resíduos são transportados de forma separada e em
8. No armazenamento temporário não é permitido a retirada
recipientes específicos tendo em conta as características de
dos sacos de resíduos dos recipientes.
cada grupo de resíduos.
9. Os resíduos de fácil putrefaeção que venham a ser
3. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde podem
recolhidos por período superior a 24 horas de seu armaze­
ser transportados dentro ou fora das unidades sanitárias.
namento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando
4. Os recipientes para transporte interno nas unidades
não for possível, submetidos a outro método de conservação.
de saúde devem ser constituídos de material rígido, lavável,
10.0 armazenamento de resíduos químicos deve ser feito
impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo
em área autorizada pelo órgão ambiental competente, espe­
do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem iden­
rando reciclagem, recuperação, tratamento ou deposição final
tificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo
adequada, desde que atenda as condições básicas de segurança.
neles contidos, de acordo com o presente Diploma.
11.0 armazenamento externo dos resíduos hospitalares e de
5. O transporte interno dos resíduos hospitalares e de
serviços de saúde, deve ser feito em ambiente exclusivo, com
serviços de saúde deve ser realizado de acordo com o roteiro
acesso externo facilitando à recolha separada, atendendo aos
previamente definido e em horário não coincidente com a
distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos vários grupos de resíduos hospitalares e de serviços de saúde.
de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de actividades. 12. O local de armazenamento deve ser dimensionado

6. A transladação dos resíduos deve ser feita dos pontos de de acordo com o volume de resíduos gerados, capacidade de

produção até ao local destinado ao armazenamento temporário armazenamento compatível, periodicidade de recolha dos

ou externo aguardando a recolha. resíduos hospitalares e de serviços de saúde.

O transporte externo dos resíduos hospitalares e de 13.0 local de armazenamento deve ser revestido de material

serviços de saúde deve ser realizado de forma exclusiva e cm liso, lavável e de fácil limpeza, com aberturas para ventilação,
lntervalos não superiores a 24 horas. de dimensão equivalente no mínimo, a 1/20 (um vigésimo) da

O transporte de resíduos hospitalares e de serviços de área do piso, com rede de protecção contra insectos.
Sai,de na via pública deve ser efectuado com as necessárias 14. Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde podem
daptações, obedecendo as disposições constantes na legis- ainda ser armazenados nos termos das normas contidas no
Mo em vigor. Regulamento Sanitário de Angola e na Legislação em vigor.
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2780

revestimento resistente à abrasão, superfície plana, regular


ARTIGO 13.°
(Armazenamento externo) antiderrapante e rampa.
I. O armazém externo deve ser construído em ambiente ARTIGO 14.°
(Tratamento) '>
exclusivo, com acesso externo facilitando a recolha, pos­
suindo no mínimo um compartimento separado para atender Os resíduos hospitalares e de serviços de saúde, devem
o armazenamento de recipientes de resíduos infecciosos, ser tratados atendendo a classificação respectiva, nos termos
juntamente com os resíduos perfurocortantes e um ambiente do disposto no Anexo 1 do presente Diploma.
para os resíduos gerais. 2. O tratamento pode ser aplicado na própria unidade
2.0 armazém extemo deve ser identificado e restrito aos sanitária produtora dos resíduos ou em outro estabelecimento
funcionários que manuseiam os resíduos, ter fácil acesso para observando nestes casos, as condições de segurança, saúde e
os recipientes de transporte e para os veículos colectores. ambiente para o transporte entre o estabelecimento produtor
3.0 armazém extemo de resíduos deve ser dimensionado
e o local de tratamento.
de acordo com o volume de resíduos gerados, com capacidade 3. O tratamento de resíduos hospitalares e de serviços de
de armazenamento compatível com a periodicidade de recolha
saúde são objecto de licenciamento ambiental, nos termos da
do sistema de limpeza urbana local.
legislação em vigor.
4.0 piso deve ser revestido de material liso, impermeável,
4. O processo de autoclavagem aplicado em laboratórios
lavável e de fácil limpeza, com inclinação indicando para
para redução de carga microbiana de culturas e stock de
os canais de escoamento de águas para a rede de esgoto do
microrganismos não carece de licenciamento ambiental,
estabelecimento e raio sifonado com tampa que permita a
ficando sob a responsabilidade dos serviços garantir a eficácia
sua vedação.
dos equipamentos mediante controlo químico e biológico
5. As paredes internas devem ser constituídas de alvenaria
revestidas de material liso, lavável e de fácil limpeza, com periódico devidamente registado.
5.0 sistema de tratamento térmico por incineração de resí­
aberturas para ventilação, de dimensão equivalente a, no
duos hospitalares e de serviços de saúde deve ser documentado
mínimo, 1/20 (um vigésimo) da área do piso, com rede de
protecção contra insectos. por meio de registo de dados da fonte geradora, contendo, no
6.0 armazém referido no presente artigo, deve ter portas mínimo, informações relativas à data de recepção, quantidade
providas de redes de protecção contra roedores e vectores, e classificação dos resíduos quanto ao grupo a que pertencem.
de largura compatível com as dimensões dos recipientes de
ARTIGO 15.°
recolha externa, pontos de iluminação e de água, tomada (Deposição final c eliminação)
eléctrica, canais de escoamento de águas para a rede de esgoto Os resíduos gerados pelos Hospitais e Serviços de Saúde
do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita passíveis de serem depositados devem ser previamente prepa­
a sua vedação. rados de modo a verificar os critérios de admissão de resíduos
7. A área interna do armazém deve possuir cobertura,
em aterros, nos termos da legislação em vigor.
dimensões compatíveis com os equipamentos que são sub­
metidos à limpeza, ponto de água, preferencialmente quente SECÇÃO 111
Tratamento dc Resíduos Gerais, Infecciosos,
e sob pressão. Perfurocortantes, Químicos c Radioactivos
8. Os resíduos químicos devem ser armazenados em local
exclusivo com dimensão compatível com as características ARTIGO 16.°
(Tratamento de Resíduos Gerais)
quantitativas e qualitativas dos resíduos gerados.
1. Os resíduos líquidos provenientes de esgoto e de águas
9.0 armazém dos resíduos químicos, quando necessário,
servidas de unidade de saúde devem ser tratados antes do
deve ser projectado e construído em alvenaria, fechado, dotado
lançamento no corpo receptor ou na rede colectora de esgoto,
apenas de aberturas para ventilação adequada, com redes de
sempre que não houver sistema de tratamento de esgoto
protecção contra insectos e roedores.
10.0 armazém de resíduos químicos deve estar identificado, colectivo atendendo a área onde está localizado o serviço.
em local de fácil visualização, com sinalização de segurança: 2. Os resíduos orgânicos, flores, resíduos de podas de
«Resíduos Químicos», com o respectivo símbolo. árvore e jardinagem, sobras de alimento e de pré-preparo
11.0 armazenamento de resíduos perigosos deve contemplar desses alimentos, e de outros que não tenham mantido contacto
ainda as orientações contidas no Regime Sanitário de Angola. com secreções, excreções ou outro fluido corpóreo podem ser
12.0 armazém de resíduos hospitalares e de serviços de encaminhados ao processo de compostagem.
saúde deve possuir área específica de limpeza e desinfecção 3. Os restos e sobras de alimentos citados no ponto anterior
simultânea dos recipientes colectores e demais equipamentos só podem ser utilizados para fins de ração animal, se forem
utilizados no manuseio dos resíduos. submetidos ao processo de tratamento que garanta a inocuidade
13. O trajecto para transladação de resíduos desde a do composto, devidamente avaliado e comprovado por órgão
geração até ao armazenamento externo deve permitir livre competente da Agricultura e de Vigilância Sanitária.
acesso dos recipientes colectores de resíduos, possuir piso com 4. Os resíduos gerais podem ser encaminhados para
reciclagem ou destino dos resíduos urbanos.
I SÉRIE-N.° 115-DE 18 DE JUNHO DE 2014
2781

ARTIGO 17.° ARTIGO 18.°


(Tratamento dc Resíduos Infccciosos) (Tratamento dc resíduos perfurocortantes)
1. Os resíduos infecciosos devem ser inicialmente acondi­ 1. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados
cionados de maneira compatível com o processo de tratamento separadamente, no local de sua geração em recipientes
a ser utilizado. rígidos, resistentes à perfuração, ruptura e vazamento, com
2. Os resíduos infecciosos devem ser submetidos a tra­ tampa, devidamente identificados pelo símbolo de substância
tamento, utilizando- se processo físico ou outros processos infectante, sendo expressamente proibida a sua reutilização.
que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou 2. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente
eliminação da carga microbiana, em equipamento compa­ com as seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder a
tível com o Nível III de Inactivação Microbiana definido sua retirada manualmente.

no Anexo VII do presente Diploma. 3. Os recipientes devem estar identificados pelo símbolo
de substância infectante constante do Anexo IX com rótulo
3. Se não houver descaracterização física das estruturas,
de fundo branco, desenho e contornos pretos, com símbolo
devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem
internacional de risco biológico acrescido da inscrição de
ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou
«Perfúrocortante» e os riscos adicionais, químico ou radiológicos.
pelo menos uma vez a cada 24 horas e identificados pelo
4. Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente
símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo
biológico de Classe de Risco 4 nos termos do Anexo X e
branco, desenho e contornos pretos conforme o Anexo VIII
XI do presente Diploma, microrganismos com relevância
do presente Diploma.
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de
4. Havendo a descaracterização física das estruturas doença emergente que se tome epidemiologicamente impor­
dos resíduos infecciosos, podem ser acondicionados como tante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido,
resíduos gerais. devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo
5. A manipulação em ambiente laboratorial de investigação físico ou outros processos que vierem a ser validados para
científica, ensino ou assistência deve seguir as orientações a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana,
dos Ministérios da Saúde e do Ambiente. em equipamento compatível com o Nível III de Inactivação
6. Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade Microbiana deste Diploma.
geradora, o acondicionamento para transporte deve ser em 5. Os recipientes dos resíduos perfurocortantes devem ser
recipiente rígido, resistente à perfuração, ruptura e vazamento, descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capa­

com tampa e devidamente identificado, com símbolo de cidade ou o nível de preenchimento ficar a 5 cm de distância

substância infectante de forma a garantir o transporte seguro da boca do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento
ou reaproveitamento.
até à unidade de tratamento conforme o Anexo IX.
6. Os materiais perfurocortantes devem ser acondicionados
7. As sobras de amostras de laboratório contendo sangue
em sacos brancos leitosos e identificados pelo símbolo de
ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas após tratamento
substância infectante constante do Anexo VIII.
prévio no sistema de recolha de esgotos, obedecendo as
ARTIGO 19.°
directrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores
(Tratamento de resíduos químicos)
de recursos hídricos e de saneamento básico competentes.
1. Os resíduos químicos no estado sólido, quando não
8. As peças anatóm icas após o registo no local de geração,
tratados, devem ser incinerados ou depositados em aterro de
devem ser encaminhadas para sepultamento em cemitério,
resíduos perigosos.
desde que haja autorização do órgão competente ou tratamento
2. Os resíduos químicos no estado líquido devem ser
térmico por incineração ou cremação, em equipamento devi­
submetidos a tratamento específico, sendo vedado o seu
damente licenciado para esse fim. encaminhamento para deposição final em aterros.
9. Os órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfu­ 3. Os resíduos de substâncias químicas constantes do
rocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da Anexo XII e XIII deste diploma, quando não fizerem parte
atenção à saúde humana ou animal, com suspeita ou certeza de mistura química, devem ser obrigatoriamente segregados
de contaminação com príons, devem ser encaminhados ao e acondicionados de forma isolada.
S1stema de incineração estabelecido. 4. Os citostáticos não devem ser diluídos e descarregados
10. Os resíduos infecciosos gerados pelos serviços de no esgoto.
assistência domiciliar, devem ser acondicionados e reco­ 5. Os cuidados com o manuseamento de excreções e
lhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa secreções corporais contaminadas por fármacos antineoplási-

treinada para a actividade, de acordo com o presente diploma cos devem ser mantidos até 48 horas após a última aplicação

e encaminhados ao estabelecimento de saúde de referência. de quimioterapia.


DIÁRIO DA REPÚBLICA

2782

serem submetidos a outro método de conservação durante


6 Os citotóxicos e genotóxicos e os resíduos contaminados :
período de controlo do elemento radioactivo.
com estas substâncias devem ser incinerados a temperaturas
5. A eliminação de resíduos radioactivos líquidos ou gasosos
superiores a 1100°C. . - • no ambiente deve ser realizada mediante a prévia autorização
7. As embalagens e materiais contaminados por substancias
da autoridade competente em matéria de Energia Atómica
que apresentam risco à saúde ou ao ambiente, quando não
6. O transporte externo de resíduos radioactivos, quando
forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou
reciclagem, devem ser submetidos a tratamento ou deposição necessário, deve obedecer as normas específicas da autoridade

final especifica de acordo com a substância que as contaminou. competente em matéria de Energia Atómica.

8. As excretas de pacientes tratados com quimioterápicos


7. A metodologia de trituração destes alimentos na sala '

antineoplásicos podem ser eliminadas no esgoto, desde que de decaimento pode ser adoptada para o sistema de esgotos,
haja Sistema de Tratamento de Esgotos na região onde se desde que haja sistema de tratamento de esgotos na região

encontra o serviço. onde se encontra a unidade.


9. Caso não exista sistema de tratamento de esgoto refe­ 8.0 tratamento para decaimento deve prever mecanismo de
rido no número anterior, as excretas de pacientes devem ser blindagem de maneira a garantir que a exposição ocupacional
submetidas a tratamento prévio no próprio estabelecimento. esteja de acordo com os limites definidos na legislação em vigor.
10. Resíduos de produtos hormonais e produtos antimi- 9. Quando o tratamento for realizado na área de manipulação
crobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; ou na sala de decaimento devem ser utilizados recipientes
digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descar­ individualizados ou paredes blindadas para o acondicionamento
tados por serviços assistenciais de saúde, farmácias, drogarias dos resíduos radioactivos.
e distribuidores de medicamentos ou apreendidos, devem 10. Para serviços que realizem actividades de Medicina
ser submetidos a tratamento ou deposição final específicos. Nuclear e possuam mais de três equipamentos de diagnóstico
11. Os reveladores utilizados em radiologia devem ser ou pelo menos um quarto terapêutico, o armazenamento para
submetidos a processo de neutralização para alcançarem pH decaimento deve ser feito em uma sala de controlo de resíduos
entre 7 e 9, sendo posteriormente lançados na rede de drenagem radioactivos com no mínimo 4m2.
de águas residuais ou em corpo receptor, desde que atendam 11. A sala de controlo dos resíduos radioactivos deve ter o
as directrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores seu acesso controlado, devendo estar sinalizada com o símbolo
de recursos hídricos e de saneamento básico competentes. internacional de presença de radiação ionizante constante do
12. Os fixadores usados em radiologia podem ser subme­ Anexo V e acesso restrito, dispondo de meios para garantir
tidos a processo de recuperação da prata ou encaminhados ao condições de segurança contra acção de eventos adversos.
Aterro de Resíduos Perigosos.
13.0 descarte de baterias e acumuladores de carga contendo CAPÍTULO IV
Chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e Mercúrio (Hg) e seus compostos, Segurança Ocupacional
devem ser tratados nos termos da legislação em vigor.
ARTIGO 21.°
14. Os demais resíduos sólidos contendo metais pesados (Exames médicos c imunização)
devem ser encaminhados ao Aterro de Resíduos Perigosos ou O pessoal envolvido directamente com os processos de
serem submetidos a tratamento de acordo com as orientações limpeza, recolha, transporte, tratamento e armazenamento
do órgão local do ambiente, em instalações licenciadas para
de resíduos hospitalares e de serviços de saúde, deve ser
este fim.
submetido a exame médico admissional, periódico, de retorno
ARTIGO 20.° ao trabalho, de mudança de função e demissional, conforme
(Tratamento de resíduos radioactivos)
estabelecido na legislação em vigor.
1. Os resíduos radioactivos devem ser armazenados em
condições adequadas, para o controlo do elemento radioactivo. ARTIGO 22.°
(Capacitação)
2.0 armazenamento deve ser realizado na própria sala de
L O pessoal envolvido directamente com a gestão de
manipulação ou em sala específica, identificada como sala de
resíduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e
controlo de elementos radioactivos.
mantido sob educação contínua para as actividades de manuseio
3. Os resíduos infecciosos de fácil putrefaeção, contami­
de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene
nados com radionuclídeos, devem observar as condições de
conservação sob refrigeração e quando não for possível, serem pessoal, dos materiais e do ambiente de serviço.
submetidos a outro método de conservação. 2. Todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo
4. As sobras de alimentos provenientes de pacientes os que actuam temporariamente ou não estejam directamente
submetidos à terapia com lodo 131, depois de atendidos os envolvidos nas actividades de gestão de resíduos, devem
respectívos elementos de acondicionamento e identificação conhecer o sistema adoptado para a gestão de resíduos e a
de «Resíduo Radioactivo», devem observar as condições de prática de segregação dos mesmos, reconhecer os símbolos,
conservação sob refrigeração, e quando não for possível, expressões, padrões de cores adoptados, conhecer a localização
dos abrigos de resíduos, entre outros factores indispensáveis à
1 SÉRIE-N.0 115 - DE 18 DE JUNHO DE 2014
2783

completa integração ao plano de gestão de resíduos hospitalares 5.0 pedido de licenciamento deve ainda ser acompanhado
e dos serviços de saúde. dos seguintes elementos:
a) Croquis de localização, passado pela Administra­
CAPÍTULO V
ção Local;
Instalação e Funcionamento das Unidades
b) Estudo de impacte ambiental, nos termos do Decreto
ou Equipamentos de Valorização e Eliminação
n.°51/04, de 23 de Julho;
ARTIGO 23.° c) Plano de gestão de resíduos hospitalares e de serviços
(Instalação c funcionamento) de saúde a efectuar.
1. A instalação e funcionamento das unidades, dos equipa­ 6. Recebido o pedido de licenciamento, procede-se a análise
mentos de valorização e eliminação dos resíduos hospitalares da conformidade dos documentos apresentados.
e de serviços de saúde, devem ser licenciados pelo órgão 7. Decorridos 30 dias sobre o pedido de quaisquer infor­
ambiental competente e submetidos á monitorização de acordo mações ou esclarecimentos ao proponente sem que os mesmos
com parâmetros, periodicamente definidos na licença ambiental. sejam prestados, o pedido de licenciamento caduca.
2. Os equipamentos podem ser fixos ou móveis, devendo 8. A emissão da licença ambiental é proferida no prazo de
90 dias, a contar da data da recepção dos documentos.
de preferência, serem certificados pelo Instituto Angolano de
9. Considera-se deferido o pedido, se decorrido o prazo
Normalização e Qualidade (IANORQ).
estabelecido no número anterior, não for proferida a decisão.
3. Os equipamentos móveis devem ser autorizados pela
ARTIGO 26.°
Direcção Nacional de Medicamento e Equipamentos a operar
(Vistoria)
em localizações diferentes das constantes da licença de funcio­
1.0 licenciamento das unidades ou equipamentos depende
namento, ouvido o respectivo Director Provincial de Saúde.
da realização de vistoria, a requerer pelo interessado ao
4. As alterações a realizar nas unidades de saúde devem Ministério do Ambiente, com a antecedência mínima de
ser autorizadas pela Inspecção Geral da Saúde. 30 dias úteis relativamente á data prevista.
5. As alterações nos equipamentos de grande porte, carecem 2. A vistoria é realizada por representantes dos Ministérios
de aprovação da autoridade reguladora do sector farmacêutico do Ambiente que coordena, da Saúde e do Interior, sem
do Ministério da Saúde. prejuízo das competências atribuídas aos outros órgãos da
6. A instalação de equipamentos de eliminação de resíduos Administração Local.
na própria unidade geradora deve obedecer a um estudo prévio 3. A data de realização da vistoria é comunicada pelo
Ministério do Ambiente ao requerente com a antecedência
de impacte ambiental.
mínima de oito dias úteis.
ARTIGO 24.°
ARTIGO 27.°
(Localização)
(Taxa)
Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a localização de
A concessão de licença ambiental para gestão de resíduos
unidades de valorização e eliminação de resíduos hospitalares
hospitalares e de serviços de saúde nos termos do presente
e de serviços de saúde está sujeita ao parecer dos Ministérios
diploma, está sujeita ao pagamento de uma taxa, a fixar por
do Ambiente e da Saúde, sem prejuízos das competências
Decreto Executivo Conjunto dos Ministros das Finanças e
atribuídas aos órgãos da Administração Local.
do Ambiente.
ARTIGO 25.° ARTIGO 28.°
(Pedido de licenciamento) (Renovação da licença)
1.0 pedido de licenciamento ambientai da unidade sanitária 1. A licença ambiental é emitida por um período não
ou do equipamento é feito mediante requerimento dirigido ao
inferior a um ano.
Ministério do Ambiente.
2. A licença ambiental deve ser renovada, decorrido o prazo
2.0 pedido de licenciamento ambiental é aprovado desde nele previsto, devendo para o efeito, o respectivo titular indicar
que obtenha previamente o parecer favorável do Ministério todas as alterações e exploração que não constem das descrições
da Saúde. anteriores, apresentadas no pedido de licenciamento ambiental
3. O parecer referido no número anterior é emitido pelo ou de pedidos anteriores de renovação da licença ambiental.
Ministério da Saúde no prazo máximo de 30 dias.
CAPÍTULO VI
4. O pedido de licenciamento deve ser acompanhado de
cinco exemplares do projecto de instalação da unidade ou Fiscalização, Muitas e Sanções

equipamento, dos quais deve constar: ARTIGO 29.°


(Fiscalização)
a) A quantidade, o tipo e a proveniência dos resíduos
1 A fiscalização, acompanhamento e controlo das medidas
a tratar;
b) A descrição da tecnologia de tratamento; estabelecidas no presente diploma são da responsabilidade da
c) A indicação das quantidades e formas de gestão dos Inspecção Geral da Saúde e do Serviço Nacional de Fiscalização
Ambiental, sem prejuízo da competência atribuída a outros
resíduos resultantes do tratamento, nomeadamente
órgãos da administração pública.
cinza, lamas e fumo.
DIÁRIO DA REPÚBLICa

2784
ARTIGO 35.°
2 As autoridades policiais podem accionar as medidas (Destino das multas)
cautelares que entenderem convenientes para evitar o desa-
O valor das multas resultantes das infracções ao presente
parecimento das provas. diploma dá entrada na Conta Única do Tesouro.
ARTIGO 30.°
ARTIGO 36.°
(Multas)
(Reclamação c recurso)
1. As infracções aos preceitos do presente Diploma são
Das decisões e medidas ordenadas nos termos do presente
punidas com multas e sanções acessórias.
2. As multas referidas no número anterior são graduadas Regulamento são passíveis de reclamação e recurso nos tennos
entre um mínimo de AKz: 100.000,00 (cem mil kwanzas e um gerais do direito.
máximo de AKz: 20.000.000,00 (vinte milhões de kwanzas).
CAPÍTULO VII
3. Para determinação das multas tem-se em consideração o
dano ou perigo de dano real resultante da infracção, o grau de Disposições Finais e Transitórias
intenção ou de negligência com que foi cometida, a situação ARTIGO 37.°
económica do infractor, o benefício que este retirou da prática (Adequação dos equipamentos)
da infracção ou outras situações relevantes. 1. As unidades de saúde devem proceder a adequação
4. Se as infracções cometidas ao presente diploma resul­
do seu equipamento e obter o respectivo licenciamento no
tarem em danos graves à saúde pública, o infractor pode ser
prazo máximo de 12 meses, a contar da data de publicação
responsabilizado civil e criminalmente nos termos da legislação
civil e penai vigente. do presente Diploma.
2. Para efeitos do número anterior, a adequação pode ser
5. As multas previstas no presente Diploma são actualizadas
por Decreto Executivo Conjunto dos Ministros das Finanças parcial, com a introdução de uma empresa especializada para
e do Ambiente. a gestão de resíduos.
ARTIGO 31.° ARTIGO 38.°
(Procedimentos de aplicação da multa) (Anexos)
1. A multa é aplicada com base em processo específico Os Anexos são parte integrante para a implementação do
a ser iniciado pelo Auto de Notícia e constituído ainda pelo
disposto no presente Diploma.
respectivo mandado.
2. A aplicação da multa não exclui a aplicação de outras ARTIGO 39.°
(Símbolos)
sanções ao infractor.
3. A responsabilidade pelo pagamento das multas incumbe Todas as áreas, mercadorias ou serviços que acarretam
ao inrractor. risco potencial para a saúde dos utentes e trabalhadores
devem ser sinalizados de acordo com os símbolos interna­
ARTIGO 32.°
(Sanções acessórias) cionais adoptados no presente Regulamento e constantes
L Podem os Ministérios que superintendem o Ambiente do Anexo XIV do presente Diploma.
e a Saúde aplicar as seguintes sanções acessórias:
a) Suspensão da licença;
b) Cancelamento da licença; anexo I
c) Embargo de obra; que se refere o n.°l do artigo 4.°
d) Interdição da actividade; ficação dos Resíduos Hospitalares
e) Apreensão de equipamentos e produtos; OsResí e de ServiÇ°s Saúde
fi Encerramento do estabelecimento. -se nos sepuinf ^°SPlía,ares e de Serviços de Saúde classificam-
2.0 infractor é obrigado a remover as causas da infracção
c&u,ntes grupos:
e a reconstituir a situação anterior à sua prática.
São os quenã^P° ~~ Resíduos ferais:
radiológicoàsaúd a^resentarn r,sco biológico, químico ou
ARTIGO 33.°
(Reincidência) aos resíduos nrk ° °U a° arn^,ente> podendo ser equiparados
1. Em caso de reincidência, os limites mínimos e máximos
das multas aplicáveis são elevados para o dobro. Papei USS°
nicod 6 ° °mead“
’ nSandar, e:
° e baldas, absorventes higié-
2.0 período de reincidência referido no número anterior utili S’?e^as descartáveis de vestuário, material
é de 3 anos, a contar da data da infracção. ses ° em andssePs,a e hemoestasia de venócli-
, equipamentos de soro e outros similares não
ARTIGO 34.°
(Prazo para pagamento da multa)
b)Bol ClU,dosnogrup°B;
O prazo para o infractor pagar voluntariamente a multa (je transfundidas vazias ou contendo menos
correspondente a infracção é de 30 dias, a contar da data em hpm de Pr°duto residual, como sangue ou
que lhe for notificado a decisão do valor da multa, findo o ^componentes;
qual é remetido ao tribunal. aj. 1 mentos comuns e da confecção dos
c/ oobras Ha Qr
er|tos aos doentes não incluídos no Grupo B;
!SÉRIE-N.° 115-DE 18 DE JUNHO DE 2014 2785

d) Resíduos provenientes dos serviços de apoio, tais 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
como jardins, armazéns e outros; tenha sido solicitado pelo paciente ou familiares;
7. Kits de linhas arteriais, endovenosas e as de diálises,
e) Materiais passíveis de reciclagem, embalagens em
geral; quando descartados;
8. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada;
J) Cadáveres de animais vadios ou domésticos, assim
membrana filtrante de equipamento médico hospitalar e de
como camas desses animais e suas forragens;
pesquisa, entre outros similares;
g) Resíduos provenientes de serviços gerais, tais como
9. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes
gabinetes, salas de reuniões, sala de convívio,
contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes
instalações sanitárias, vestiários; que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes de
h) Embalagens e invólucros comuns, como papel, car­ Classe de Risco 4 e nem apresentem relevância epidemiológica
tão, mangas mistas e outros de idêntica natureza; e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença
i) Material de protecção individual utilizado nos ser­ emergente que se tome epidemiologicamente importante ou
viços gerais de apoio, com excepção do utilizado cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com
na recolha de resíduos; suspeita de contaminação com priões;
j) Embalagens vazias de medicamentos ou de produ­ 10. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração,
tos de uso clínico ou comum, com excepção dos lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que
incluídos no grupo B e C; gere este tipo de resíduo; espécimes de laboratório de análises
k) Frascos de soros não contaminados, com excepção clínicas e patologia clínica, gesso, luvas, esparadrapo, algodão,
gases, compressas, equipamento de soro e outros similares, que
dos do Grupo B
tenham tido contacto ou não com sangue, tecidos ou fluidos
GRUPO B — Resíduos Infecciosos: orgânicos não contaminados;
São os resíduos com possível presença de agentes bioló­ 11. Recipientes e materiais resultantes do processo de
gicos que, por suas características de maior virulência ou alta assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos
concentração de elementos patogênicos tais como (bactérias, corpóreos na forma livre;
vírus, parasitas e fungos) podem apresentar risco de infecção, 12. Peças anatómicas identificáveis como placentas, cordão
umbilical e outros resíduos provenientes de procedimentos
quando em exposição.
1. Cultura de microrganismos infecciosos; agentes infecciosos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confir­
provenientes de laboratórios; cultura e stock de microrganismos, mação diagnóstica;
13. Resíduos de pacientes infectados localizados em pavi­
resíduos de fabricação de produtos biológicos, excepto os
hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos lhões ou áreas de isolamento, tais como fezes, roupa, fluidos
corporais, gases, algodão, luvas e outros materiais similares;
ou atenuados; meios de cultura e instrumentos utilizados para
14. Resíduos provenientes das práticas de hemodiálises
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
como filtros, toalhas, vestuário e outros equipamentos;
laboratórios de manipulação genética; 15. Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfu­
2. Resíduos resultantes do atendimento à saúde a indivíduos
rocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes
ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica
da atenção à saúde do indivíduo ou animal, com suspeita ou
por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância
certeza de contaminação com priões;
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença 16. Resíduos provenientes de cirurgias e autópsias pratica­
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou das a pessoas com doenças infecciosas, como tecidos, peças
cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, anatómicas, bem como materiais e equipamentos que tenham
3. Bolsas de transfusão contendo sangue ou hemocompo- estado em contacto com sangue e outros fluidos corporais.
nentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação,
GRUPO C — Resíduos Perfurocortantes ou Escarificantes:
ou com prazo de validade vencido e aquelas oriundas de
Incluem-se neste grupo todos os utensílios pontiagudos ou
colecta incompleta; cortantes que podem cortar ou picar a quem os manipula, estando
4. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue os mesmos infectados ou não infectados tais como qualquer
ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do tipo de agulhas; bisturis; lâminas de barbear, escalpes, ampolas
processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
corpóreos na forma livre; lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas;
5. As carcaças, peças anatómicas, vísceras e outros lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
resíduos provenientes de animais submetidos a processos de quebrados no laboratório; pipetas, tubos de colecta sanguínea
experimentação com inoculação de microorganismos, bem e placas de Petri e outros similares.
como os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores
GRUPO D — Resíduos Químicos:
de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco
São os que contêm substâncias químicas que representam
de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
risco à saúde pública ou ao ambiente, produzidos durante os
anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica, trabalhos experimentais em diagnósticos de doenças, trabalhos
6. Peças anatómicas (membros) do ser humano, produto de de limpeza, desinfestação e manutenção de equipamentos
fecundação sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e instrumentos médicos. Este grupo refere-se também às
Ou estatura inferior a 25 cm ou idade gestacional inferior a
DIÁRIO Da REPÚBL.iç^
2786

substâncias que podem causar danos ao material genético, tais Acido fluorídrico anidro,
Amónia (aquosa ou anidra)
fluoreto de hidrogénio
como teratogénicos, mutagénicos e genotóxicos, bem como
Acido cianídrico, anilinas, Óxidos dTcrom^Vl—
os materiais por elas contaminadas. Acido nítrico concentrado Sulfeto de Hidrogénio, líquidos e gases combus­
1. Os medicamentos, drogas e produtos farmacêuticos tíveis, ácido acético, ácido cròmico.

expirados, recipientes que contêm estes materiais, assim Acido oxálico Prata e Mercúrio

como os invólucros e materiais utilizados na sua aplicação, Anidrido acético, álcoois, Bismuto e suas ligas
Acido perclórico
papel, madeira
tais como: frascos, luvas, máscaras, seringas, algodão e gases.
Acido sulfúrico Cloratos, percloratos, permanganatos e água
2. Produtos hormonais e produtos anti-microbianos,
citostáticos, anti- neoplásicos, imunossupressores, digitál icos, Alquil alumínio Agua

imunomoduladores e antirretrovirais. Mercúrio, Cloro, Flipoclorito de cálcio, lodo,


Amónia anidra
Bromo, Ácido Fluorídrico
3. Resíduos de saneamento, desinfectantes, desinfestantes, Compostos contendo hidroxil tais como etile­
Anidrido acético
resíduos contendo metais pesados, reagentes para laboratórios, noglicol, Ácido Perclórico
inclusive os recipientes contaminados por estes. Anilina Acido nítrico, Peròxido de hidrogénio
4. Efluentes de processadores de imagem tais como Azida sódica Chumbo, Cobre e outros metais
reveladores e fixadores. Benzeno, Hidróxido dc amónio, benzina de petróleo,
5. Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados Bromo e Cloro Hidrogénio, acetileno, etano, propano, buladicnos,
pós-metálicos.
em análises clínicas e demais produtos considerados perigosos,
Dicromactos, permanganatos, acido nítrico, Ácido
nos termos da legislação em vigor. Carvão activo
sulfúrico, Hipoclorito de Sódio
Amónia, acetileno, butadieno, butano, outros gases
GRUPO E — Resíduos Radioactivos: dc petróleo, Hidrogénio, Carbeto de sódio, turpen-
Cloro
Enquadra-se neste grupo os resíduos radioactivos ou conta- tine, benzeno, metais finamente divididos, benzínas
minados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de e outras fraeções do petróleo
análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, Cianetos Ácidos e álcalis.

restos de materiais contaminados com radioactividade que Cloractos, perclorados, Sais de amónio, ácidos, metais em pó, matérias
clorato de potássio orgânicas particuladas, substâncias combustíveis
resultam do uso de equipamentos de radioterapia e radiologia
refere-se aos materiais contaminados com radioactividade e Cobre metálico Acetileno, Peròxido de hidrogénio, azidas
resultam do uso de equipamentos de radioterapia e radiologia. Dióxido de cloro Amónia, metano, Fósforo, Sulfeto de hidrogénio
Flúor Isolado dc tudo

Fósforo Enxofre, compostos oxigenados, cloractos, per-


cloractos, nitractos, permanganatos______________ _
ANEXOU Halogênios (Flúor, Cloro,
A que se refere o n.° 5 do artigo 9.° Bromo e Iodo) Amoníaco, acetileno e hidrocarbonetos

Código de cores e as suas correspondentes Hidrazida Peròxido de hidrogénio, ácido nítrico e outros
para identificação de resíduos gerais. nomeações oxidantes _____ _____ —
Hidrocarbonetos (butano,
propano, lolueno) Acido cròmico, flúor, cloro, bromo, peróxidos
__________
o lodo Acetileno, Hidróxido de amónio, Hidrogénio

Líquidos inflamáveis Acido nítrico, Nitrato de amónio, Oxido de cromo


Plástico— VI, peróxidos, Flúor, Cloro, Bromo, Hidrogénio----- _
Mercúrio
Acetileno, Acido fulmínico, amónia.
Vidro— Dióxido de carbono, Tetracloreto de carbono, outros
Metais alcalinos
hidrocarbonetos clorados_____ _______________ _—
Nitrato de amónio Ácidos, pós-metálicos, líquidos inflamáveis, elore
Resfajos orgânicos—_ _ _
tos, Enxofre, compostos orgânicos em pó___ _——
Nitrato de sódio
Nitrato de amónio e outros sais de amónio ___
Metais-.
óxido de cálcio
Água __ -
Óxido de cromo VI Ácido acético, glicerina, benzina de petróleo, lí<lul
ANEXO III dos inflamáveis, naftaleno,______________ —~~
A que se refere o n.° 7 do artigo 9.° Oxigénio Óleos, graxas, Hidrogénio, líquidos, sólidos e gases
Tabela de Incompatibilidade das Principais Substâncias inflamáveis _________ ________-—
Pcrclorato de potássio
Ácidos_________________________________ _ -
utilizadas em Serviços de Saúde Pennanganato de potássio
----------- r—------------------------------------- -7 Glicerina, etilenoglicol, Ácido sulfúrico
■-Acetileno
--- ----- Cloro, Bromo, Flúor, Cobre, Prata, Mercúrio Peròxido de hidrogénio Cobre, Cromo, Ferro, álcoois, acetonas, substâncias
, Acido acético Acido cròmico, Acido perclórico, peróxidos, per- combustíveis ____ __________ ——'
Acido acético, Anidrido acético, benzaldeído, etanol,
manganatos, Ácido Nitrico, etilenoglicol--------------- Peròxido de sódio
Acetona Misturas de Ácidos sulfúrico e nítrico concentrados, metanol, etilenoglicol, Acetaclos dc melila e eti a,
Peròxido de hidrogénio.______________________ furfural________ __________ ~
Acido cròmico Acido acético, naftaleno, cânfora, glicerol, turpen- 'j Prata c sais de Prata Acetileno, Ácido tartárico, Ácido oxálico, compos
tine, álcool, outros líquidos inflamáveis tos de amónio _____________ ____ —
Acido hidrociâníco Sódio Dióxido de carbono, Tetracloreto dc carbono, outros
Acido nítrico, álcalis
hidrocarbonetos clorados____________ —-------------
Sulfeto de hidrogénio
Ácido nítrico fumegante, gases oxidantes
1 SÉRIE-N.0 115 — DE 18 DE JUNHO DE 2014
2787

ANEXO IV ANEXO VI
A que se refere o n.° 8 do artigo 9.° A que se refere o n.° 4 do artigo 10.°
Lista das Principais Substâncias Utilizadas Símbolo utilizado internacionalmente e adoptados
em Saúde que Reagem com Serviços Embalgens no presente Regulamento para caracterizar
Polietileno de Alta Densidade o resíduo pérfurocortante
Ácido butírico Dietil benzeno

Ácido nítrico Dissulfcto de carbono

Ácidos concentrados Etcr

Bromo Fenol/clorofórmio

Bromofórmio Nitrobenzeno

Álcool bcnzilico O-diclorobenzeno

Anilina Óleo de canela

Butadicno Óleo dc cedro

Ciclohcxano P-diclorobenzeno

Cloreto de etila, forma líquida Percloroetileno


PÉRFURO­
Cloreto de tionila Solventes bromados & fiuorados CORTANTE
Bromobenzeno Solventes clorados

Cloreto de Amila Tolueno


ANEXO VII
A que se refere o n.° 2 do artigo 17.°
Cloreto de viniliden Tricloroeteno Níveis de Inactivação Microbiana
Cresol Xileno

ANEXO V
A que se refere o n.° 11 do artigo 20.° Inativação de bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos com
Nível 1
redução igual ou maior que 6LoglO
Símbolo utilizado internacionalmente e adoptado
no presente Regulamento para caracterizar
os resíduos radioactivos

Ativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e


Nível II hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior
que óLoglO

Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e


hidrofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior
Nivcl 111 que 6Logl 0, e inativação de esporos do B. stearothermophilus ou de
esporos do B. subtilis com redução igual ou maior que 4LoglO.

Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus


lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e micobactérias, e inativação de
Nível IV esporos do B. stearothermophilus
com redução igual ou maior que 4LoglO.
diário da república
2788

ANEXO VIII ANEXO X


A que se refere o n.° 3 do artigo 17.° e n.° 6 artigo 18.° A que se refere o n.°4 do artigo 18.°
(Saco branco leitoso identificado pelo símbolo Classificação de Agentes Etiológicos Humanos
de substância Infectante utilizado internacionalmente e Animais Classe de Risco 4
e adoptado no presente Regulamento)
Bactérias Nenhuma “

Fungos Nenhum

Parasitas Nenhum

Agentes da Febre Hemorrágica (CrimriaCo^T^-


Vírus c Micoplasmas Junm, Machupo, Sabiá, Guanarito e outros ainda não
identificados)

Herpesvírus simiae (Monkey B vírus)

Micoplasma agalactia (caprina)

Micoplasma mucóides (pleuropncumonia contagiosa


bovina)

Peste equina africana

Peste suína africana

Varíola caprina

Varíola de camelo

Vírus da dermatite nodular contagiosa

Vírus da doença de Nairobi (caprina)

Vírus da doença de Teschen

Vírus da doença de Wesselsbron

Vírus da doença hemorrágica dc coelhos

ANEXO IX
A que se refere o n.° 6 do artigo 17.° Vírus da doença vesicular suína

(Símbolo utilizado internacionalmente Vírus da enterite virai dos pactos, gansos e cisnes
e adoptado no presente Regulamento
para caracterizar os resíduos infecciosos) Vírus da febre aflosa (todos os tipos)

Vírus da febre catarral maligna

Vírus da febre efemera dc bovinos

Vírus da febre infccciosa petcquial bovina

Vírus da hepatite virai do pato

Vírus da louping Hl

Vírus da lumpy skin

Vírus da peste aviária

Vírus da peste bovina

Viris da peste dos pequenos ruminantes

Vírus da peste suína clássica (amostra selvagem)

Vírus de Marburg

Vírus dc Akabane

1
Vírus do exantema vesicular

Vírus Ébola
|SÉRIE-N.° 115 - DE I8DE JUNHO DE 2014 2789

ANEXO XI ANEXO XII


A que se refere o n.° 4 do artigo 18.° A que se refere o n.° 3 do artigo 19.°

Quadro Resumo das Normas de Biossegurança Símbolo utilizado internacionalmente


e adoptado no presente Regulamento para caracterizar
Para o Nível Classe de Risco 4
os resíduos químicos
Segurança
Equip. Barreiras
Segurança Primárias
Agentes Práticas
Barreiras Instalações
Primárias Barreiras
Secundárias
-Agentes exóticos -Práticas padrões Todos os procedi­ Edifício separado
ou perigosos que de microbiologia - mentos conduzidos ou área isolada
impõem um alto Acesso controlado em Cabines de Porta de acesso
risco dc doenças - Avisos de risco Classe 111 ou dupla com fecha­
que ameaçam a biológico Classe I ou 11, mento automático
vida; -Precauções com juntamente com Ar de exaustão não
-Infecções labora- objetos pcrfurocor- macacão de recirculante - Fluxo
toriais transmiti- tantes pressão positiva dc ar negativo den­
das via aerossol -Manual de Bios com suprimento tro do laboratório
ou relacionadas a segurança que de ar. Sistema dc COSO 11
agentes com risco defina qualquer abastecimento e
desconhecido de descontaminação escape, a vácuo,
transmissão dc dcjectos ou nor­ c de Descontami­
ANEXO XIII
mas de vigilância nação.
A que se refere o n.° 3 do artigo 19.°
medica -Descon­
Substâncias que devem ser Segregadas Separadamente
taminação de todo
1. Líquidos inflamáveis Ácidos;
o resíduo
2. Bases Oxidantes;
Descontaminação
3. Compostos orgânicos não halogenados;
da roupa usada no
4. Compostos orgânicos halogenados,
laboratório antes de
5. Óleos;
ser lavada
6. Materiais reactivos com o ar;
Amostra sorológica
7. Materiais reactivos com a água;
- Mudança de roupa
8. Mercúrio e compostos de Mercúrio;
antes de entrar
9. Brometo de etídio;
Banho de duche na
10. Formalina ou Formaldeído;
saída
11. Mistura sulfocrômica;
Todo o material
12. Resíduo fotográfico;
dcscontaminado
13. Soluções aquosas corrosivas;
na saída das insta­
14. Explosivas, venenos;
lações 15. Carcinogénicas, mutagénicas e teratogénicas;
16. Ecotóxicas sensíveis ao choque criogénicas;
17. Asfixiantes, combustão espontânea de gases comprimidos;
18. Metais pesados
DIÁRIO DA REPÚb| |(?a

GRUPO II.
ANEXO XIV
A que se refere o artigo 39.°
(Símbolos utilizados internacionalmente e adoptados
no presente Regulamento para caracterizar os riscos)

GRUPO I.

Produto transgénico.

Risco radiológico.
1. Perigosas para o ambiente.

2. Tóxicas.

Risco biológico.
3. Gás sob pressão.

4. Corrosivos.

Substância infcctante. 5. Explosivos.

6. Inflamáveis.

uidado - utilizado para os riscos de saúde menos

g^ves, como irritação da pele.

8- Oxidantes.
ê° prazo, riscos para a saúde, tais como carcinoge-

nicidadeesenSibilidaderesp.ratór.a
SÉRIE-N? 115 - DE 18 DE JUNHO DE 2014 2791

GRUPO III

CLASSE E EXEMPLO DE MERCADORIA | COR DE II


LEGENDA FUNDO || ETIQUETA

Fulminactos
Nitroglicerina
Dinamite
Amarelo !
Algodão Pólvora
Classe 1 Ocre
Nitrocelulose
EXPLOSIVO ITINTEC S
Cloreto de Potássio
3*
Pólvora
TNT

Anidrido Carbónico
Classe 2 Nitrogénio Verde
GÁS COMPRIMIDO Freón ITINTEC S
NÃO INFLAMÁVEL Argónio 7*
Hélio

Acetileno
Vermelho
Classe 2 Propano
ITINTEC S / Mm
GÁS INFLAMÁVEL Butano
1*
Hidrogénio

Brometo de Etilo
Cloro Branco
Classe 2 ITINTEC S /< y
Cloreto de Etilo X MKIM X
GÁS VENENOSO
Acetileno 12*
Amoníaco
Éter
Acetona
Benzeno Vermelho
Classe 3 Crus e derivado do petróleo
LÍQUIDO ITINTEC S
Thinner 1*
INFLAMÁVEL
Álcoois
Gasolinas

Branco com
Nitractos listras
Piridina vermelhas
Classe 4 Enxofre
SÓLIDO INFLAMÁVEL verticais
Fósforo branco vermelho ITINTEC S
Farinha de peixe 12*
DIÁRIO DA REPÚBL1Ca

rm

ITINTEC S
1*

Metade
superior
branco
Metade
Classe 4 Fósforo branco
inferior
ESPONTANEAMENTE Farinha de peixe
INFLAMÁVEL
vermelho
Sódio metálico
ITINTEC S
12*
ITINTEC S
1*

Classe 4 Azul
PERIGOSO EM ÁGUA Sódio metálico ITINTEC S
9*

Acido Nítrico Amarelo


Classe 5 Nitratos ITINTEC S X. /
AGENTE OXIDANTE Cloreto de Potássio 2*
Hipocloritos
Hipobromitos

Classe 5
PERÒXIDO ORGÂNICO Água Oxigenada 30% ou mais Amarelo /$\
ITINTEC S
2*

Estricnina
Sulfuretode Carbono
Classe 6
Cianetos
VENENO Branco
Insecticidas
ITINTEC S
Arsénio
12*
Arseniactos
Formol
Classe 7
SUBSTÂNCIA Polónio Branco.
cont . ADI0
r radioactivo
Conteúdo activa principal
Urânio Na parte
Rádio inferior
^■vidade do conteúdo Cobalto uma listra
curies Césio vermelha
Estrôncio vertical
ITINTEC S
SÉRIE-N.0 115-DE 18 DE JUNHO DE 2014
2793

12*
ITINTEC S
1*

Metade
superior
amarelo,
Classe 7
metade
SUBSTÂNCIA Polónio inferior
Urânio branco com
RADIOACTIVA
Conteúdo radioactivo principal
Actividade do conteúdo—
Rádio
Cobalto
duas listras
verticais. XJWMCW3 f
Césio ITINTEC S
curies
Estrôncio 2*
índice do transporte
ITINTEC S
12*
ITINTEC S
1*
Metade
superior
Classe 7
Polónio amarelo,
SUBSTÂNCIA
Urânio metade
RADIOACTIVA inferior
Rádio
Conteúdo radioactivo principal branco,
Cobalto
Actividade do conteúdo— com três
Césio
curies Estrôncio listras
índice do transporte vermelhas
verticais
Metade
superior
Ácidos branca,
Álcalis metade
Classe 8 Água Oxigenada inferior
CORROSIVO Fenóis preta
Bromo ITINTEC S
Soda e Potassa Cáustica 12*
ITINTEC S
13*

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


3034_____________________ _______________________ _____
^2^,

2 o__ É autorizado o Ministro das Finanças ap. '
Despacho Presidencial n.° 137/14
dc 16 de Julho à assinatura do referido Acordo de Financiam^
Tendo em conta que o Governo da República de Angola tem documentação relacionada com o mesmo, podendo ,
esta competência a outras entidades.
como um dos objectivos fundamentais a redução da pobreza
3 as dúvidas e omissoes resultantes da mterpr^
mediante o aumento dos serviços sociais básicos, entre os
aplicação do presente Despacho são resolvidas pelo
quais se encontra o acesso à energia eléctrica;
Considerando que o Programa de Desenvolvimento do da República.

Sector da Energia 2013-2017 tem por objectivo potencializar a 4 o _ o presente Diploma entra em vlgor na

capacidade de produção do Sector, expandindo a infra-estrutura sua publicação.

de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica; Publique-se.


O Presidente da República determina, nos termos das Luanda, aos 10 de Julho de 2014.
disposições combinadas da alínea d) do artigo 120.° e do
0 prP.idente da República, Josfe Eduardo dos SAWí
n.° 5 do artigo 125.°, ambos da Constituição da República de
Angola, o seguinte:
1 ,°—É aprovado o Projecto Fotovoltaico para as Províncias
CONSELHO SUPERIOR
do Kwanza-Sul, Cuando Cubango e Lunda-SuL
2. °— É aprovada a minuta de Contrato para a Instalação
DA MAGISTRATURA JUDICIAL
de Kit's Fotovoltaicos de Auto Consumo, Iluminação
Pública Fotovoltaica, nas Províncias do Kwanza-Sul, Cuando Resolução n.° 19/14
Cubango e Lunda-Sul, no valor total em Kwanzas a de 16 de Julho

Kz: 6.012.222.000,00 (seis biliões, doze milhões e duzentos Reunido no passado dia 11 de Abril de 2014, procedes
e vinte e dois mil Kwanzas). nos termos das disposições contidas nos artigos 44.° do Esta
3. °—É autorizado o Ministro da Energia e Águas a celebrar dos Magistrados, 23.° a) e 26.° n.° 1 a) da Lei n.° 1#
o Contrato para a Instalação de Kit's Fotovoltaicos de Auto de 18 de Março, deliberando, o Plenário do Conselho Supa
Consumo, Iluminação Pública Fotovoltaica, nas Províncias do da Magistratura Judicial, nomeou para o exercício das ftirçi
Kwanza-Sul, Cuando Cubango e Lunda-Sul, com a Empresa de Presidentes dos Tribunais Provinciais, os Juízes de Dire
L.T.P Energias, S.A. abaixo indicados:
4. ° —O Ministro das Finanças deve assegurar a disponi­ 1. Benguela — Manuel Victor Assuilo;
bilidade de recursos financeiros necessários à implementação 2. Bié — Octávio Dinis Chipindo;
do Projecto. 3. Cabinda — Adão Chiovo;
5- As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e 4. Cunene — Lucas Alberto;
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente 5. Kuando Kubango — João Pedro Fuantoni;
da República. 6. Lobito — Osvaldo Luacuti Estêvão;
6* presente Diploma entra em vigor na data da 7. Luanda — Domingos C. Mesquita;
sua publicação. 8. Lunda-Norte — Pinheiro C. Capitango;

Publique-se. 9. Namibe — Daniel Modesto;


10. Zaire — Eugênio Domingos.
Luanda, aos 14 de Julho de 2014.
Luanda, aos 2 de Maio de 2014.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. O Presidente, Cristiano André — Presiden16

Tribunal Supremo.
Despacho Presidencial n.° 138/14
de 16 dc Julho
Havendo necessidade de serem implementados projectos TRIBUNAL SUPREMO
integrados no Programa de Investimento Público, em conformi­
dade com a Política de Investimento para o Desenvolvimento
Económico e Social do País; Despacho n.° 1463/14
de 16 de Julho
O Presidente da República determina, nos termos da foi
Considerando que por razões imperiosas
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
concurso para o preenchimento de vagas, nas ca
Constituição da República de Angola, o seguinte:
Escrivão de Direito de 3.a Classe, Ajudante de Es
° — É aprovado o Acordo de Financiamento entre o
l.
Direito de 3.a Classe, Oficial de Diligências eTécnic
Ministério das Finanças, em representação da República de
de 3.a Ciasse;
Angola, e o Banco Angolano de Investimentos — BAI, no
Sendo que após a sua realização foram aPura^°S’
valor global de USD. 500.000.000,00 (quinhentos milhões
de dólares norte-americanos). dos e nomeados os candidatos, relativamente a cada
referidas categorias;
I SÉRIE-N.0 132 —DE 16 DE JULHO DE 2014 3035

Nos termos dos artigos 9.° do Decreto n.° 25/91, de 29 de Adilson João Geremias;
Junho, 25.° do Decreto Presidencial n.° 102/11,9.° n.° 4 e 10.° Algeciro de Assunção Paulo.
do Decreto Presidencial n.° 104/11, ambos de 23 de Maio, d) Técnico Médio de 3a Classe:
e 30.° n.° I a) e Lei Orgânica do Tribunal Supremo, aprovada Alex Abel Tchissengue;
pela Lei n.° 13/11, de 18 de Março; Benvindo Pedro Moni;
Ordeno: Adriano Silva de Melo;
A publicação integral no Diário da República das listas de Délcio Lukeni Barreto Domingos;
Job José Carneiro Caricoquila;
nomeação dos candidatos nas respectivas categorias:
Filomena Panzo Ziquidi;
a) Escrivão de Direito:
Adilson Walter Manuel André;
Domingos Fernando Feca;
Abel Faustino Neves Kyssaqui;
Diendanda Ferreira Manuel;
Amélia Georgina Quina Custódio;
Adilson Matamba Mendes Zumba;
Ana Marcela Victória Neto Jacinto;
Amor de Fátima Francisco Mateus;
Maria da Conceição Mateus Xavier Sebastião;
Carla Alexandrina João Paulo; Marinela Domingos de Melo;
Mário Victor Baião Afonso; Eude Francisco dos Santos Bunga;
Fernando José Calunga; Yuri Fortunato da Rosa.
Chissola Francisco de Carvalho da Silva Rêgo; Cumpra-se.
Alves René de Sousa Laurino;
Luanda, 16 de Abril de 2014.
Catila Engrácia de Carvalho Faria;
O Juiz Conselheiro-Presidente, Cristiano André.
Kisoka Nzizu;
Altino Marcelino Kavimbi.
b) Ajudante de Escrivão de 3.a Classe: MINISTÉRIO DA GEOLOGIA E MINAS
Sara Miguel Tuta;
Manuel Felício Tukondjeni; Despacho n.° 1464/14
Daniela de Fátima Costa de Almeida; de 16 de Julho

Domingas da Piedade Cutacala; Considerando que a implementação do Programa de


Francisco Tomas Joaquim; Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos ins­
Mário Domingos Sidrak Sebastião; trumentos operativos do Programa de Governação até 2017,
Tutre Kieleka António; estando, entre os seus objectivos, a intensificação da actividade

Margareth dos Santos Constantino Correia; de prospecção e exploração de minerais para a construção civil,
envolvendo tanto o Sector Público quanto o Sector Privado
Maria da Conceição Pedro Gomes;
da nossa economia;
Gil Varela Matias António;
Tendo em conta que, cumprindo com o disposto na alínea b)
Joelsa Milonga da Silva Sampaio;
do n.° 1 do artigo 97.° do Código Mineiro, a empresa EAB
Ricardina Neto Armando;
requereu os direitos para o exercício dos correspondentes
Sandra Cristina Lopes da Silva;
direitos mineiros;
Gerson de Brito Teles Cardoso; Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
Jacira Catumbila de Castro; da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
Jacinto Miguel Figueira; República de Angola, e de acordo com as disposições com­
José Manuel Aniel da Silva; binadas da alínea c) do n.° 1 do artigo 89° e os n.“ 3 e 4 do
Lourença Tatiana Paulo Octávio; artigo 333.°, ambos do Código Mineiro, determino:
Lemos Domingos Gambo Kizomba; ARTIGO 1.°
(Autorização)
Lucas Cassoma Chinha;
Marco Aurélio da Silva Coimbra; É aprovada a concessão de direitos mineiros a favor da

Milagre de Jesus Eyanga; empresa EAB — Limitada, para a exploração de calcário, na


localidade de Luhongo, Município de Catumbela, Província
Ruth Ana Diogo Ferreira Suingue;
de Benguela, com uma extensão de 16,5 hectares.
Manuel Rodrigues Tavares.
c) Oficial de Diligências: ARTIGO 2.°
(Demarcação mineira)
Augusto Pinto Sambambi Mece;
Danilson Luís Sebastião Lata; A área exacta de concessão está inscrita no respectivo

Nádia Patrícia Gomes Neto; croquis de localização, não podendo exceder o raio de um

Adão Alberto Luciano; quilómetro quadrado.


DIÁRIO DA REPÚto j

artigo 3? ARTIGO 6.°


(Associação) (Alvará Mineiro)
L Piara â execução das actividades necessárias ao exercí­ 11
A Direcção Nacional de Licenciamento e ca(J I;
cio dos direitos mineiros referidos no presente Despacho, a
Mineiro fica desde já autorizada a emitir o corresp0n^
Concessionária node associar-se a Terceiros com idoneidade
financeira e capacidade técnicas comprovadas desde que Alvará Mineiro, após confirmação do pagamento dastUi
desta associação nào resulte outro ente jurídico nem estes emolumentos devidos pelo exercício da actividade. 'i
detenham o controlo,
ARTIGO 7.°
2, Porem, se desta associação resultar novo ente jurídico
(Legislação mineira)
a Pane Angolana nào devera dispor de menos de dois terços
(23) do caphal social e devera conservar os poderes de admi­ A Concessionária e suas Associadas obrigam-se^
nistração e outros txxJeres que lhe permitam ler o controlo cumprimento das disposições do Código Mineiro, da Lei
efecrivo da sociedade,
Investimento Privado, do Código Civil e demais disposiç^
ARTIGO 4*
(Programa de actividades)
legais e regulamentares aplicáveis à actividade geológico-minein

1. A Concessionária deverá apresentar ao Ministério da ARTIGO 8.°


Geologia e Minas, para aprovação, programas de actividades (Dúvidas e omissões) •
anuais, elaborados com a indicação das tarefas de estudo,
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação
sua duração, objectivos a atingir e demais requisitos, de
conformidade com as directrizes contidas no Código Mineiro. aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Minista
2. Os programas de actividades anuais deverão ser apre­ da Geologia e Minas.
sentados até ao dia 30 de Novembro de cada ano.
ARTIGO 9.°
ARTIGO 5.° (Entrada cm vigor)
(Relatórios da actividade)
O titular de direitos mineiros concedidos ao abrigo deste O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação,
Despacho fica obrigado a prestar ao Ministério da Geologia Publique-se.
e Minas as informações económicas e técnicas decorrentes da
sua actividade, bem como a apresentar os relatórios periódicos Luanda, aos 9 de Julho de 2014.
por lei exigidos.
O Ministro, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.

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