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ARTILHARIA
N.º 1061 a 1063 - JANEIRO A MARÇO DE 2014
REVISTA DE ARTILHARIA
SUMÁRIO:
Págs.
A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS ....................................................................... 3
Pelo Major de Artilharia Vítor Manuel Ferreira Lopes.
ARTILHEIROS EM MISSÃO
CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA .............................................................................................................. 59
Pelo Major de Artilharia José Carlos Pinto Mimoso.
ESPAÇO ACADÉMICO
OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS 69
Pelo Alferes de Artilharia João Duarte Caeiro Chora.
EXPEDIENTE
Toda a correspondência relativa à Revista deve ser dirigida para "REVISTA DE
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PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL
2.ª S É R I E
Depósito Legal N.º 1359/83
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VICE-PRESIDENTE
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COLABORADOR
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1100-471 LISBOA C. N. DE OLIVEIRA Alameda das Figueiras, 13 – 3 B
www.revista-artilharia.pt Major-General 2665-501 Venda do Pinheiro
A ARTILHARIA NA ESCOLA
DAS ARMAS
Pelo Major de Artilharia
VÍTOR MANUEL FERREIRA LOPES
I. INTRODUÇÃO
3
REVISTA DE ARTILHARIA
4
A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS
Fig.2 – Quadro Orgânico da Escola das Armas – Estrutura de topo (Direções).
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A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS
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A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS
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A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A ARTILHARIA NA ESCOLA DAS ARMAS
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REVISTA DE ARTILHARIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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UMA RECORDAÇÃO DO BATALHÃO DE ARTILHARIA 778 NA CAPELA DOS ARTILHEIROS
UMA RECORDAÇÃO DO
BATALHÃO DE ARTILHARIA 778
NA CAPELA DOS
ARTILHEIROS
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia
PEDRO MARQUÊS DE SOUSA
15
REVISTA DE ARTILHARIA
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UMA RECORDAÇÃO DO BATALHÃO DE ARTILHARIA 778 NA CAPELA DOS ARTILHEIROS
O INIMIGO CAIU
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
A HISTÓRIA DE DOIS
ARTILHEIROS NA PRIMEIRA
GUERRA MUNDIAL
Pelo Major de Infantaria
FERNANDO MANUEL DA SILVA RITA
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REVISTA DE ARTILHARIA
O ARTILHEIRO DA FLANDRES
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
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REVISTA DE ARTILHARIA
O ARTILHEIRO DE MOÇAMBIQUE
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A HISTÓRIA DE DOIS ARTILHEIROS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
FONTES E BIBLIOGRAFIA
1. Fontes Manuscritas
Arquivo Geral do Exército (AGE)
Folhas de Matricula:
Soldado António Antunes Madaleno Júnior; Processo 25 740 / 1º Cabo Júlio da
Fonseca da Rita; Processo 28 032.
Arquivo Histórico Militar (AHM)
2ª Divisão / 7º Secção/ Caixa 43/ Doc nº 1. Relatório do Coronel Sousa Rosa, Comandante
da 4ª Expedição Militar a Moçambique / Operações; datado de 4 de Outubro de 1915;
Fichas do Corpo Expedicionário Português (Serviço de Estatística):
Soldado António Antunes Madaleno Júnior.
Arquivo Histórico Ultramarino (AHU):
Assentamentos de Praças de Praças de Pré que vão servir na Expedição de
Moçambique; 3 Livros; Cotas: 542/543/663 1B.
2. Fontes Impressas
Testemunhos, Memórias e Relatórios:
BRUN, Major André, A Malta das Trincheiras: Migalhas da Grande Guerra, 1917-
1918, Lisboa, Guimarães Editores, 1923.
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REVISTA DE ARTILHARIA
Documentos Oficiais:
Ordens do Exército; 1ª Série (1914/1918). Corpo Expedicionário Português,
Organização, Parte I, França, 1919; Funcionamento dos Diversos Serviços, Parte II,
França, 1919; Serviço Interno nas Unidades e Formações, França, 1919. Coleção
dos Boletins Militares das Colónias, (1914-1918), Lisboa, Imprensa Nacional.
Publicações Periódicas:
Almanaque do Exército; Lisboa, (1914-1918) / Ilustração Portuguesa; Lisboa, (1914-1918).
Revista Militar; Lisboa, (1914-1923) / Revista “A Guerra” da Liga dos Combatentes da Grande
Guerra; Lisboa; (1926-1936); Cadernos Coloniais, Edições Cosmos, Lisboa, (1939).
3. Bibliografia
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
O COMANDO, CONTROLO E
COMUNICAÇÕES NA
ARTILHARIA DE CAMPANHA
O Caso do GAC/BrigMec
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia
LUÍS MANUEL GARCIA DE OLIVEIRA
1. INTRODUÇÃO
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REVISTA DE ARTILHARIA
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
3. DIREÇÃO DO TIRO
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REVISTA DE ARTILHARIA
1 Momento em que uma decisão tática é exigida para que a missão possa prosseguir. Estes IP
podem ser implementados ao longo dos órgãos intervenientes numa missão de tiro, de forma a
acelerar, ou condicionar uma missão de tiro.
2 Guidance – Orientações de Comando referentes ao processo de Targeting, priorização da aplicação
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
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REVISTA DE ARTILHARIA
6Matriz onde, para cada tipo de objetivo é determinado quando deve ser atacado e os efeitos
nele pretendido. Estabelece ainda os prioritários e respetivos pesos, de forma a priorizá-los.
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
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REVISTA DE ARTILHARIA
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
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REVISTA DE ARTILHARIA
6. AS COMUNICAÇÕES NO GAC
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
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REVISTA DE ARTILHARIA
12 Bn FD 1, 2, and 3 (D).
13 “quickfire linkages”.
14 Numa das três redes de tiro, consoante indicação da estação diretora de rede
15 Numa das três redes de tiro, consoante indicação da estação diretora de rede e apenas quando
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
20 Bn TA/Intel (D).
21 Dado que o S3 está no PCmd do GAC, liga-se ao PCT/GAC por LAN ou fio.
22 Dado que o S3 está no PCmd do GAC, liga-se ao PCT/GAC por LAN ou fio.
23 Bn Admin/Log (F).
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REVISTA DE ARTILHARIA
GAC
Rede Comando do GAC (fonia)
Redes de Tiro F1, F2 e F3 (dados)
Rede das operações/tiro (dados)
Rede de Aquisição de Objetivos/Informações (dados)
Rede Administrativo/logística (fonia)
Btrbf
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
1 Sec
Sec Tm 1 2 Sec
PCT/Btrbf
Sec Man
3Sec
Cmdt Btr
SecTm 2
4Sec
COB/Btrbf
Sec Mun 5 Sec
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REVISTA DE ARTILHARIA
24 Com o SACC, os comandos de tiro são transmitidos digitalmente do PCT para as bf, sem que
o Cmdt da Bateria de Tiro tenha acesso aos mesmos. A intervenção humana é pequena não
existindo a coordenação das ações que nesse momento estão a decorrer na posição.
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
8. CONCLUSÕES
A aposta num Obus, que equipa o Exército português apenas há onze
anos é clara, bem como a intenção de lhe proporcionar os meios rádios
para se ligarem com o PCT da Bateria. A introdução destes rádios nos
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REVISTA DE ARTILHARIA
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O COMANDO, CONTROLO E COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA
BIBLIOGRAFIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE APOIO À PAZ (OAP)
A ARTILHARIA DE
CAMPANHA NAS
OPERAÇÕES DE APOIO À
PAZ (OAP)
… da opinião à decisão …
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia
LUÍS FILIPE DE SOUSA LOPES
1. SITUAÇÃO
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REVISTA DE ARTILHARIA
2. ENQUADRAMENTO
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A ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE APOIO À PAZ (OAP)
1 Apenas existe possibilidade de obter dados a partir de 2008, data em que se iniciou a criação
de códigos de unidade FND no SIAPE.
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REVISTA DE ARTILHARIA
2 No período em questão, 2009 a 2012, a participação das Unidades ENG na UNIFIL, afetam a
análise dos resultados globais.
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A ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE APOIO À PAZ (OAP)
3 No período em questão, 2009 a 2012, a participação das Unidades ENG na UNIFIL, afetam a
análise dos resultados globais.
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE APOIO À PAZ (OAP)
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REVISTA DE ARTILHARIA
5. PROPOSTAS
Como corolário deste trabalho, foram apresentados duas propostas no
sentido de melhorar a situação relativa à participação dos Artilheiros em FND e
assim concretizar aquele que é o desejo manifestado pela Arma, designadamente:
a. Prever a nomeação regular de Sec/Pel/Btr de Artilharia e militares de
Artilharia no EM da Força, a atuar em ambiente OAP, incluídos na
UEC/UEB levantadas numa das habituais Unidades aprontadoras das
respetivas Brigadas. Estes lugares terão de estar claramente explicitados
na Estrutura Operacional de Pessoal (EOP) da FND, devendo recair
nas Unidades de Artilharia da Brigada com responsabilidade de
aprontamento da FND.
b. Prever o aprontamento de um Grupo de Artilharia como UEB FND,
a atuar em ambiente de OAP, incluído na normal rotação das UEB
das Brigadas, levantado no respetivo Regimento/Quartel de Artilharia,
com responsabilidade de aprontamento da força. Este Grupo deverá
incluir na sua estrutura, militares da BtrAAA da respetiva Brigada
e militares de Artilharia das Forças de A/G.
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CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS EUA
ARTILHEIROS EM MISSÃO
CURSO DE COMANDO E
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DOS ESTADOS UNIDOS DA
AMÉRICA
Pelo Major de Artilharia
JOSÉ CARLOS PINTO MIMOSO
1. INTRODUÇÃO
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REVISTA DE ARTILHARIA
3. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Tendo em consideração alguns constrangimentos no âmbito da gestão
de pessoal do Exército dos EUA, causado pelos seus múltiplos empenhamentos
operacionais, há duas edições anuais do Commandand General Staff Officer
Course, a classe de verão que decorre de agosto a junho e a classe de inverno,
frequentada pelo autor do artigo, que decorre de fevereiro a dezembro.
A Classe de Inverno de 2012 foi frequentada por 335 alunos (289
americanos 1 e 46 internacionais de 45 países 2 ). Os alunos do CGSOC foram
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CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS EUA
Indonésia, Iraque, Jamaica, Jordânia, Lesoto, Lituânia, Malawi, Moldávia, Nova Zelândia,
Noruega, Paquistão, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Senegal, Suazilândia, Sudão
do Sul, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Tanzânia, Tailândia, Togo, Trinidad e Tobago, Uganda e Zâmbia.
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REVISTA DE ARTILHARIA
3 Para a obtenção do grau de mestre o autor redigiu a sua dissertação de mestrado sobre o tema
“The Community of Portuguese Speaking Countries (CPLP) Organizations: A Strategic
Analysis as a Security Enhancement Intergovernmental Organization”. Esta dissertação
encontra-se disponível em formato digital na Combined Arms Research Digital Library.
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CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS EUA
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CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS EUA
5. EXPERIÊNCIAS VIVIDAS
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CURSO DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO DOS EUA
7. CONCLUSÕES
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
ESPAÇO ACADÉMICO
OS ALVOS AÉREOS NA
ARTILHARIA ANTIAÉREA DO
EXÉRCITO PORTUGUÊS
Pelo Alferes de Artilharia
JOÃO DUARTE CAEIRO CHORA
INTRODUÇÃO
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REVISTA DE ARTILHARIA
1 As operações de conduta do tiro compreendem seis fases sendo elas: “Deteção, Análise da
Evolução da Ameaça, Aquisição, Preparação do Tiro, Execução do Tiro e Observação do Tiro
ou Guiamento” (EME, 1997).
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
CAPÍTULO 1
O ATUAL CONTEXTO OPERACIONAL
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REVISTA DE ARTILHARIA
2 De acordo com o EME (2012, p.58), uma função de combate é: “um grupo de tarefas e sistemas
(pessoas, organizações, informação e processos) unidos por uma finalidade comum que os
comandantes aplicam para cumprir missões operacionais e de treino. As funções de combate
são combinadas de forma a gerar potencial de combate para o decurso das operações sejam elas
decisivas, de moldagem ou de sustentação. A acrescentar o facto de, em cada função de combate,
podermos variar a combinação de efeitos letais e não-letais de acordo com os efeitos pretendidos”.
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
Figura 2.2 – Alcance dos mísseis Figura 2.3 – Alcance dos mísseis cruzeiro da
cruzeiro do Irão. Coreia do Norte.
Fonte: http://www.reuters.com/article/ Fonte: http://news.bbcimg.co.uk/media/images
slideshow/idUSL0925390620080710.jpg /59119000/jpg/_59119706_north_korea_ranges_2.jpg
3 “É usado para definir uma aeronave ou plataforma civil que é avaliada como operando de
modo a criar a suspeição de poder ser utilizada como arma num ataque terrorista” (tradução
livre do Standing Defence Plan 10901D Active Fence).
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REVISTA DE ARTILHARIA
4 “São operações militares simuladas ou não, que envolvem planeamento, preparação, execução
e análise, com a finalidade de treinar e avaliar a doutrina e os procedimentos aplicados, e as
capacidades e prontidão das forças envolvidas” (Pinto, 2011, p.5).
5 Permite através da prática sistemática e planeada, de carácter individual ou coletivo, manter
ou aperfeiçoar as capacidades, saberes e aptidões obtidas através do Ensino e da Formação.
Tem por finalidade manter a eficiência e a eficácia do desempenho dos militares nas suas
funções (Pinto, 2011).
6 É onde se encontram as orientações, calendário, prioridades e mecanismos de coordenação e
financiamento para os exercícios do ano de 2008 até 2013 (Azevedo, 2011).
7 “Contém as orientações para a preparação, planeamento e conduta do treino coletivo NATO e
cooperação militar” (Azevedo, 2011).
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
as Forças militares nacionais e forças de outros países, podendo ser ou não realizados em
território nacional. (Pinto, 2011).
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REVISTA DE ARTILHARIA
sempre uma mistificação dos treinos e resulta quase sempre num efeito
desmoralizador, pelo que é necessário considerar a criação de condições
ideais ou próximas do ideal, para se realizar o tiro de AA de forma segura e
que permita simultaneamente a avaliação operacional das guarnições e a
avaliação técnica dos sistemas de armas. Deixando de parte os simuladores,
uma vez que não nos permitem caracterizar a atitude psicológica do atirador
nem as reais aptidões técnicas, para efetuar o correto treino da AAA é
necessária uma zona em que seja possível instalar um mínimo de 6 armas
no caso do sistema canhão, ou 2 armas, no caso de sistema míssil, e de ter cerca
de 2km de área para instalar um sistema de alvos aéreos evoluídos, e nessa
área definida efetuar o tiro antiaéreo e a respetiva avaliação das secções.
Segundo o Comandante do GAAA/RAAA1 (comunicação pessoal, 21 de
fevereiro de 2013), revela-se fundamental a necessidade de se proceder à
avaliação das competências adquiridas pelos militares, tanto a nível tático
como técnico, bem como a nível individual e coletivo, uma vez que a defesa
antiaérea baseia a sua eficiência no resultado das sinergias obtidas pelos
seus subsistemas, sendo que um exemplo avaliativo recente foi o
estabelecimento de uma defesa aérea aquando da visita do Papa Bento XVI.
Deste modo devem existir dois tipos de avaliações nas unidades de
antiaérea: a avaliação tática e a avaliação técnica. Sendo a avaliação global
e integrada, esta é obtida através da análise dos exercícios, nomeadamente o
exercício militar Relâmpago 2013, e através de operações reais,
nomeadamente a proteção aérea estabelecida na visita do Papa Bento XVI.
A avaliação tática consiste na avaliação das funções dos diferentes
elementos da unidade antiaérea na vertente tática, envolvendo
deslocamentos, reconhecimento, escolha, ocupação, organização e segurança
de posições de tiro, consolidando o treino efetuado anteriormente. A
avaliação técnica consiste na avaliação dos procedimentos das diversas
secções da unidade e guarnições das armas antiaéreas, desde a preparação
para o tiro com simuladores, nomeadamente os sistemas S11, Stinger Troop
Proficiency Trainer (STPT), o Field Handling Trainer (FHT) e o Tracking
Head Trainer (THT), até às operações de manutenção antes do tiro,
passando pela instrução preliminar de seguimentos com a colaboração da
Força Aérea (FA) ou através da utilização de alvos aéreos. A execução dos
fogos reais é o culminar do ciclo operacional, que tem como objetivo validar
as competências obtidas nas fases anteriores da avaliação, permitindo assim
avaliar o nível de treino e instrução dos militares em ambiente, o mais
semelhante possível do real, complementando a formação ministrada
previamente e preparar ao nível psicológico as guarnições para situações em
que seja necessário o empenhamento real.
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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REVISTA DE ARTILHARIA
11 “Meios de identificação eletrónica, como é o caso dos dispositivos Identification, Friend or Foe
(IFF), foram criados com o objetivo de distinguir os meios aéreos inimigos dos amigos (EME,
2002, p. 1-1).
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
CAPÍTULO 2
OS ALVOS AÉREOS NO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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REVISTA DE ARTILHARIA
tiro de AA, que é a destruição do alvo aéreo, este seria o indicado para tal.
No entanto como limitações deste sistema, este alvo aéreo depende seria-
mente da habilidade do operador, o qual deveria de ter conhecimentos
básicos de engenharia, alto nível de destreza manual e muito boa acuidade
visual (SecForm, 2013).
Pode ser consultado no Anexo D mais informações referentes a este alvo
aéreo.
O alvo aéreo LZS 5000, que pode ser observado na Figura 3.6, é um
sistema para a simulação realista de alvos aéreos que teve origem na
utilização de fogos pirotécnicos, tendo sofrido evoluções até chegar a este
sistema de alvo aéreo. Embora possua uma boa flexibilidade de emprego e
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
2.2. SIMULADORES
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REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
CAPÍTULO 3
O FUTURO DOS ALVOS AÉREOS
3.1 GENERALIDADES
O futuro dos alvos aéreos encontra-se em alvos à escala real, pois é uma
característica que se torna primordial para o seguimento e o respetivo
empenhamento da guarnição que está a efetuar o respetivo treino, uma vez
que o comportamento do míssil varia de acordo com a geometria e a
assinatura magnética que o alvo possui (Schneider, 2005).
Existe atualmente um alargado espectro de alvos aéreos disponíveis no
Exército americano para simular as diferentes ameaças e para testar os
sistemas de armas de AA. Existem alvos tripulados que são utilizados para
testar os sensores e outros testes não destrutivos. Existem por sua vez
outros alvos aéreos não tripulados que são utilizados para o seguimento e
teste dos sistemas de armas. Em termos de alvos não tripulados são
utilizados em escala real o alvo QF-4, sendo que, em escala reduzida são
utilizados os alvos MQM-107, BQM-34, BQM-74E, e o AQM-37. No que diz
respeito a alvos aéreos para simular ameaça UAV são utilizados UAV
operacionais do Exército Americano para efetuar o respetivo seguimento
através de sensores. Para testar os sistemas de armas é utilizado o MQM-
171A Broadsword. Em termos de alvos aéreos tripulados, para efetuar o
seguimento e teste dos sensores dos equipamentos, são utilizados os alvos
aéreos AT-38 e C-12, que pertencem ao 46th Test Group de Holloman
integrando na componente aérea americana. São também utilizadas as
aeronaves UH-1, UH-72 e C-12 que se encontram presentes na componente
aérea do Exército, mais concretamente na carreira de tiro de White Sands
Missile Range localizada em Fort Bliss, podendo ainda ser utilizada também
outras aeronaves através de um contrato (Ferrari, 2012).
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REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
O sistema MQM-107D,
que pode ser observado na
Figura 4.4, entrou ao serviço
dos EUA em 1987 e destaca-se
por ser uma variante do sis-
tema MQM-107B, sendo alte-
rado o motor que passou a ser
o Microturbo TRI-60-5 Modelo Figura 4.4 – Sistema MQM-107D.
Fonte: http://www.designation-systems.net/dusrm
220 (Ibidem, 2004). /mqm-107d.jpg
Este sistema é composto por duas versões que são o BQM-34A, que pode
ser observado na Figura 4.6, tendo sido atribuído à Marinha dos EUA, e o
91
REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
Este alvo aéreo, também é denominado por Chukar III, sendo um alvo
recuperável através de páraquedas em terra ou mar até 24 horas. Este alvo
está habilitado a treinar os sistemas de armas Stinger e Chaparral que
possuímos atualmente no Exército Português (Northrop Grumman, 1998).
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REVISTA DE ARTILHARIA
O sistema MQM-171
Broadsword, que pode ser
observado na Figura 4.10 é
a evolução do modelo atual-
mente utilizado pelas forças
operacionais de AAA, sendo
muito parecido, com o
MQM-170A Outlaw. Tal como
o Outlaw, este pode ser lan-
Figura 4.10 – Sistema MQM-171 Broadsword. çado através de uma cata-
Fonte: http://www.designation-systems.net/dusrm/171a.jpg pulta pneumática e recupe-
rado através do trem de
aterragem que pode ser incorporado. É um alvo que se encontra equipado
com uma fuselagem média e é possível anexar ao mesmo mais depósitos de
combustível ou alguns payloads até 54kg. É controlado via Ground Control
System que se baseia numa série de computadores em que é apresentado o
estado do alvo aéreo, bem como todas as informações necessárias à operação
do mesmo. É de referir ainda, a possibilidade de controlo manual e de
controlo automático via GPS, é do mesmo modo que no Outlaw.
CONCLUSÕES
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
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REVISTA DE ARTILHARIA
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OS ALVOS AÉREOS NA ARTILHARIA ANTIAÉREA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
BIBLIOGRAFIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
http://www.wsmr.army.mil/WWA/Documents/White%20Sands%20Missile%20Range%2
02015%20Strategic%20Plan.pdf
HDA, (1978). TM 9-1340-418-14 TECHNICAL MANUAL OPERATOR, ORGANIZATIONAL,
DS AND GS MANINTENANCE MANUAL FOR BALLISTIC AERIAL TARGET
SYSTEM (BATS). Washington: Headquarters Department of The Army.
HDA, (1992). TM 9-6920-429-12 OPERATOR´S AND ORGANIZATIONAL MAINTENANCE
MANUAL. Washington: Headquarters Department of The Army.
HDA, (2000a). FM 3-01.7 AIR DEFENSE ARTILLERY BRIGADE OPERATIONS.
Washington: Headquarters Department of The Army.
HDA, (2000b). FM 3-01.11 AIR DEFENSE ARTILLERY REFERENCE HANDBOOK.
Washington: Headquarters Department of The Army.
Jerónimo, C. (2013). Programa de Exercícios do Exército para 2013 – Anexo A.
Maldonado, J. (2007). Alvos Aéreos. Boletim da Artilharia Antiaérea, N.º 7, II Série.
MAV, (2001). SAMA/JET. Portugal.
Moreira, E. (1997). Homenagem ao Snipe MK-15 em serviço do Exército Português.
Boletim da Artilharia Antiaérea 1997.
NATO, (2013a). NATO Education Training Exercise and Evaluation. Retirado: 17 de
março de 2013, de http://www.act.nato.int/e-learning/etee.html
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Santos, B., Covita, G. & Santos A. (2012) – Caraterização da atual situação estratégica
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http://www.af.mil/information/factsheets/factsheet.asp?id=13226
SecForm (2013). Dossier de Alvos Aéreos. Queluz.
98
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RAAA 1
99
REVISTA DE ARTILHARIA
100
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
101
REVISTA DE ARTILHARIA
102
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RA 4
103
REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO GAC/BrigMec
3ª Un CRC
104
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
105
REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DA BAA/BrigMec
106
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
107
REVISTA DE
REVISTA DE ARTILHARIA
ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RG 2
Decorreu no periodo de 25 a 26 de
fevereiro de 2014 o exercício da Bateria de
Artilharia Antiaérea (BtrAAA) intitulado
CANHAO 141, num total de 26 militares
envolvidos.
O exercício teve como finalidade o treino
dos militares da BtrAAA, na execução de
Operações de Apoio à Paz. Durante o exercício
foram realizados uma série de incidentes, de
acordo com uma matriz, que pretendia
verificar a formação e treino desenvolvidos em
instruçoes ministradas, bem como, reforçar o
espírito de coesão entre os militares desta
subunidade.
REVISTA DE ARTILHARIA
108
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RG 3
109
REVISTA DE ARTILHARIA
110
PARTE OFICIAL
PARTE OFICIAL
I. LEGISLAÇÃO
a. PORTARIAS
(1) Ministério da Defesa Nacional
Portaria nº 22/2014
Aprova o Regulamento da Academia Militar e revoga a Portaria n.º 425/91, de 24 de Maio.
b. DESPACHOS
(1) Despacho n.º 1 581/2014 do Ministério da Defesa Nacional
Construção da nova Escola de Comunicações e Sistemas de Informação.
(2) Despacho n.º 7/CEME/2014 do Estado Maior do Exército
Nomeação do Major-General DARH.
(3) Despacho n.º 661/2014 do Estado Maior do Exército
Delegação de competências no Vice-Chefe de Estado-Maior do Exército para a prática de
atos no âmbito do Comando do Pessoal.
II. PESSOAL
A. OFICIAIS
1. CONDECORAÇÕES
II
REVISTA DE ARTILHARIA
B. SARGENTOS
1. CONDECORAÇÕES:
2. OBITUÁRIO
II
II
Campo de Santa Clara, 62 - 1100-471 Lisboa • Telefs. Militar: 423 334 - Civil 21 888 01 10
www.revista-artilharia.pt
N.º 1064 A 1066 – ABRIL A JUNHO DE 2014
x
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL
2.ª S É R I E
Depósito Legal N.º 1359/83
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO
TESOUREIRO
COLABORADOR
_________
Redacção e Administração DIRECTOR Execução gráfica
Campo de Santa Clara,62 ULISSES JOAQUIM DE JMG – Art. Gráficas e Public., Lda.
1100-471 LISBOA C. N. DE OLIVEIRA Alameda das Figueiras, 13 – 3 B
www.revista-artilharia.pt Major-General 2665-501 Venda do Pinheiro
REGULAMENTO DO PRÉMIO
DE MELHOR ARTIGO PUBLICADO
NA REVISTA DE ARTILHARIA
Artigo 1.º
Âmbito
1. O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer a forma de
atribuição de um prémio anual que distinga o Autor do melhor artigo
publicado na Revista de Artilharia (RA) em cada ano civil.
2. O Prémio é denominado “Prémio Revista de Artilharia”.
3. A instituição do prémio tem em vista relevar os autores distinguidos
assim como, contribuir para o desenvolvimento da própria RA.
4. O prémio destina-se aos autores dos artigos publicados nas
edições regulares da RA, sendo considerados os das edições do
4º trimestre do ano anterior e 1º, 2º e 3º trimestres do ano civil
em questão.
5. O prémio será atribuído a partir do ano civil de 2014.
113
REVISTA DE ARTILHARIA
Artigo 2.º
Prémio
Em cada ano civil será atribuído um prémio podendo, pontualmente, ser
atribuído mais do que um prémio.
Artigo 3.º
Júri
1. O júri para cada atribuição do prémio é constituído pelos elementos
do Conselho de Cultura Artilheira e Militar (CCAM) e do Conselho
Editorial da Comissão Executiva da revista, ao abrigo do Artigos 34.º
e 36.º do Estatuto da RA.
2. O júri será presidido pelo Presidente da Comissão Executiva, ao
abrigo do Artigo 28.º do Estatuto da RA.
3. O júri é soberano, decidindo em total autonomia.
4. As decisões do júri não poderão ser objeto de reclamação.
Artigo 4.º
Procedimento
1. Dos artigos publicados nas quatro edições trimestrais da RA, do 4º
trimestre do ano anterior e 1º, 2º e 3º trimestres do ano civil em
questão, cada membro da Comissão Executiva selecionará um total
de 4 (quatro) que considere meritórios, enviando a relação dos mesmos
para o Conselho Editorial.
2. O Conselho Editorial procederá à contagem dos artigos escolhidos
individualmente por cada membro da Comissão Executiva, listando
os quatro mais escolhidos, os quais serão submetidos a avaliação
para atribuição do prémio.
3. A relação de artigos selecionados deve constar de ata lavrada para
o efeito.
4. Os artigos selecionados serão enviados para os membros do júri, que
os avaliarão individualmente e os ordenarão por ordem decrescente
de avaliação, de acordo com os parâmetros de avaliação.
5. Após a ordenação dos artigos por parte por parte de cada membro do
júri, o Conselho Editorial procede a contagem e consequente ordenação
classificativa dos artigos.
114
REGULAMENTO DO PRÉMIO DE MELHOR ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA
Artigo 5.º
Parâmetros de Avaliação
115
REVISTA DE ARTILHARIA
Artigo
Pontuação Total
Verificação
Critério Descrição
Sim Não
O título descreve a essência do artigo de forma
1 lógica, rigorosa e breve.
116
REGULAMENTO DO PRÉMIO DE MELHOR ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA
Artigo 6.º
117
REVISTA DE ARTILHARIA
Artigo 7.º
Divulgação de resultados
Artigo 8.º
Entrega do prémio
Artigo 9.º
Disposições finais
118
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
O CORPO DA ARTILHARIA
PESADA INDEPENDENTE
1.ª Parte
Pelos Coronel de Artilharia
CARLOS ALBERTO BORGES DA FONSECA
e Tenente de Artilharia
JOÃO PEDRO MARTINS PEREIRA
1. INTRODUÇÃO
119
REVISTA DE ARTILHARIA
1. A GRANDE GUERRA
120
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
Os Franceses de forma a
tentar acompanhar o desenvol-
vimento Alemão, em termos
de Artilharia Pesada, além de
irem buscar o seu material à
Artilharia de Costa pediram
auxílio a Portugal por duas
vezes (Almeida, 1968, p.221).
Nos estudos de Martins
(1938), Almeida (1968) e Afonso
e Gomes (2003) o primeiro
pedido surgiu em Setembro
Figura Nº 1 – Schneider 75mm.
de 1914 e tinha o intuito de
obter a cedência do material, que equipava as unidades de Artilharia, do
campo entrincheirado de Lisboa 1 , Schneider 75mm 2 .
1 Fortificação construída no final do século XIX, na qual, e conjuntamente com o respectivo contin-
gente formaram um importante plano de defesa contra possíveis invasões (Santos, 2009).
2 Ver Figura Nº 1 – Schneider 75mm.
121
REVISTA DE ARTILHARIA
3 Contudo existe uma opinião divergente, a do comandante do 1º Grupo do CAPI. De acordo com
o autor houve efectivamente empréstimo do nosso material ao Exército Francês. c.f.
PT/AHM/1/35/1345/3 Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – Do princípio da
Grande Guerra à criação do C.A.P.I.
4 “Diplomata francês, que representou o seu país em Portugal, tendo feito entrega das credenciais em
militar, vindo a escolha a recair em Tancos, o qual é inaugurado em 14 de Outubro de 1886 com a
presença do rei D. Luís e do Ministro da Guerra Fontes Pereira de Melo (Exercito, 2010).
6 13 de Maio de 1917.
122
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
123
REVISTA DE ARTILHARIA
de serviço ou de tiro que resultam da disposição relativa de um, dois ou três panos de
identificação (…)” (Fernandes, 1917, p. 85).
15 Com o intuito de “obter os 39 homens de que se compõe a guarnição de uma peça de 320mm”
124
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
16 Equipamento utilizado para o uso em bocas-de-fogo bem como para acções de levantamento
topográfico.
17 Os níveis “formam uma linha aberta que permite alinhar rapidamente, embora de modo
mínima percorrida por um barco entre dois pontos da terra é um arco de circunferência e não
uma linha recta.
21 Consultar ponto 9, Anexo A – mapa da região de intervenção e mobilização do CAPI.
22 Consultar ponto 2, Anexo A – mapa da região de intervenção e mobilização do CAPI.
125
REVISTA DE ARTILHARIA
126
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
25 Entretanto promovido
127
REVISTA DE ARTILHARIA
128
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
levou como ofensa a sua inacção e ofereceu os seus serviços ao Alto Comando
Francês, enviando ao General Herr 31 , a 26 de Março, a seguinte nota:
129
REVISTA DE ARTILHARIA
130
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
131
REVISTA DE ARTILHARIA
3.2 O MATERIAL
132
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
45 Idem.
46 Comprimento do tubo.
47 “parte móvel do mecanismo de carregamento das armas de fogo de retrocarga, destinada a
mente em arco de círculo, com os vários ramais, tantos quantos as peças, dispostos de forma a
facilitar a regulação do tiro de todas as peças sem perdas de tempo” (Afonso e Gomes, 2003, p.445).
50 c.f. PT/AHM/1/35/1345/3 - Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – A Missão
do C.A.P.I.
51 “veículo ferroviário, que pode ser automotora, destinado normalmente a transporte de mercadorias”
133
REVISTA DE ARTILHARIA
54 c.f. PT/AHM/1/35/1345/3 – Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – A Missão
do C.A.P.I.
55 “conjunto de militares e de viaturas que fornecem à unidade a que pertencem apoio de
abastecimentos, evacuação e manutenção” (Costa, J. A., & Melo, A. S., 1997, p.1786).
56 “modalidade de estacionamento militar, com utilização de edificações já existentes no local;
do C.A.P.I.
58 “(…) material de via-férrea para arranjos e adaptações na linha,(…)” (Afonso e Gomes, 2003,
p.445).
59 c.f. PT/AHM/1/35/1345/3 – Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – A Missão
do C.A.P.I.
60 Idem.
61 Idem.
62 Sistema usado na altura para se fazer a referenciação de lugares usando um sistema de
coordenadas.
63 c.f. PT/AHM/1/35/1345/3 – Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – A Missão
do C.A.P.I.
64 Idem.
134
O CORPO DA ARTILHARIA PESADA INDEPENDENTE
65 Idem.
66 “Ângulo agudo vertical formado pela linha de sítio com o horizonte da arma. Pode ser positivo
ou negativo” (EME, 2007, pp.7).
67 É o ângulo horizontal medido entre o plano de projeção e o plano vertical que contém a origem e
do C.A.P.I.
70 Idem.
71 Idem.
72 Idem.
73 Denominado ponto de regulação.
74 c.f. PT/AHM/1/35/1345/3 - Monografia do CAPI pelo Major Luciano José Cordeiro – A Missão do C.A.P.I.
75 “sistema electromagnético de transmissão de sinais escritos à distância” (Costa, J. A., & Melo,
do C.A.P.I.
135
REVISTA DE ARTILHARIA
18
“A ARTILHARIA ANTIAÉREA: PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS”
“A ARTILHARIA ANTIAÉREA:
PERSPECTIVAS ATUAIS E
FUTURAS”
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia
JOSÉ CARLOS PATRONILHO
1. INTRODUÇÃO
137
REVISTA DE ARTILHARIA
x Sistemas de armas;
x Radares;
x Comando e controlo (C2).
2. SISTEMAS DE ARMAS
138
“A ARTILHARIA ANTIAÉREA: PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS”
À luz do QO de 24.0.17,
de 29 de Junho de 2009 o
SMLC deverá ser substituído
por um sistema míssil ligeiro
tipo “Avenger”, um sistema que
cumpra os requisitos elencados
neste mesmo Quadro Orgânico,
nomeadamente a mobilidade e
proteção idênticas às das uni-
dades de manobra da BrigInt.
Quanto ao Sistema Míssil
Portátil Stinger, equipa atual- Fig. 1 – Avenger Weapon System.
mente os pelotões de AA da Fonte: www.militaryphotos.net
BAAA da Brigada de Reação
Rápida e das Forças de Apoio Geral, o míssil guiado de interceção aérea
FIM-92 STINGER versão RPM. Esta versão do míssil tem vindo a revelar
algumas limitações, nomeadamente contra alvos com reduzida área de
superfície. Para colmatar esta limitação está já disponível a versão RMP
block 1 Stinger, que faz deste míssil uma arma eficaz contra alvos de
reduzida área de superfície nomeadamente os UAS.
No que diz respeito ao Sistema Canhão Bitubo, pode-se forma afirmar
que se trata de um sistema obsoleto, por apresentar algumas limitações em
função da evolução da ameaça aérea, nomeadamente:
x A carência de radares de conduta e perseguição do tiro;
x Mobilidade limitada pelo facto de se tratar de um sistema rebocado;
139
REVISTA DE ARTILHARIA
Quanto ao aviso prévio, a nossa AAA está equipada com dois sistemas
radares, nomeadamente:
x Radar FAAR – ao serviço de Portugal desde 1991;
x Radar P-STAR – ao serviço de Portugal desde 2003.
140
“A ARTILHARIA ANTIAÉREA: PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS”
141
REVISTA DE ARTILHARIA
com Sistemas de Armas do tipo Counter Rocket, Artillery, and Mortar (C-
RAM); possibilidade de integração de um Radar secundário com a função de
IFF; grande capacidade de deteção de Helicópteros, UAV’s, Mísseis
Cruzeiros e pequenos alvos aéreos. Destaca-se ainda pela sua elevada
mobilidade e capacidade de se integrar com as diversas formas do terreno,
dificultando a deteção inimiga.
Estes radares deverão ser interoperáveis com qualquer Sistema de
Armas e com qualquer Sistema C2 de AAA.
8 Diretiva Operacional N.º 004/CEMGFA/2010 (Defesa Aérea em Tempo de Paz), de 15Jan 2010,
de S.Exª o GEN CEMGFA.
142
“A ARTILHARIA ANTIAÉREA: PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS”
5. CONCLUSÕES
143
REVISTA DE ARTILHARIA
BIBLIOGRAFIA
144
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL
DE EMPREGO MILITAR:
Estudo comparativo da utilização de
instrumento optrônico de medição angular
no âmbito dos subsistemas topografia, linha de
fogo e observação, do sistema operacional
apoio de fogo da artilharia de campanha,
sob o contexto da guerra moderna1
Pelos Capitão de Artilharia
LEANDRO RODRIGUEZ CALDAS 2
e Major de Artilharia
RAFAEL SOARES PINHEIRO DA CUNHA 3
RESUMO
Os conflitos modernos são marcados por serem de intensa volatilidade,
frentes indefinidas e amplas, inimigos híbridos, forte cobertura midiática e
operações de amplo espectro, continuados e eminentemente urbanos. Tal
situação depreende uma diferente forma de apoiar pelo fogo, cujas idiossincrasias
1 O artigo encontra-se redigido com a ortografia em uso no Brasil.
2 Capitão de Artilharia do Exército Brasileiro. Mestre em Ciências Militares pela Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) – Brasil. Especialista pelo Curso Avançado de Defesa
Aérea- Venezuela. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN) – Brasil.
3 Major de Artilharia do Exército Brasileiro. Doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de
Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) – Brasil.
Doutorando em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) –
Brasil. Mestre em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) – Brasil.
Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) – Brasil.
145
REVISTA DE ARTILHARIA
1. INTRODUÇÃO
146
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
147
REVISTA DE ARTILHARIA
1.1 OBJETIVO
1.2 HIPÓTESE
148
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
2. METODOLOGIA
149
REVISTA DE ARTILHARIA
150
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
151
REVISTA DE ARTILHARIA
Precisão na
Teste (T1) e as questões 1.a) do
determinação
questionário.
de coordenadas
Precisão na
Teste (T1) e a questão 1.e), do
Topografia determinação
questionário.
de distâncias
Velocidade
Teste (T1).
operativa
Rapidez na
entrada em Teste (T2).
posição
Pesquisa bibliográfica e
Dispersão dos
documental na literatura de
meios
referência.
Linha de Precisão na
Subsistema Fogo pontaria e
Teste T2.
da execução do
Artilharia tiro
de Capacidade de
Campanha operar Testes “T2” e “T3”.
diuturnamente
Precisão na
determinação Teste “T3”.
dos alvos
Rapidez na
locação de
alvos de Teste “T3”.
Observação grande
fugacidade
Pesquisa bibliográfica e emissão
Alcance da
de fachos laser a distâncias
observação
aleatórias para ratificação do dado
investigado.
Capacidade de
Testes “T2” e “T3” e a questão 3.b),
operar
do questionário.
diuturnamente
152
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
2.2 AMOSTRA
Conforme apresentado na definição operacional das variáveis, a fim de
complementar o estudo, foram remetidos questionários aos Oficiais de
Operações (S3) ou de Topografia (Adj S2) de todas as vinte e nove Unidades
de Artilharia de Campanha do EB (Quadro 3), em função de suas expertise
na utilização de instrumentos optrônicos.
UNIDADE LOCALIZAÇÃO
1° GAC/SL MARABÁ-PA
2° GAC L ITÚ-SP
3° GAC AP SANTA MARIA-RS
4° GAC JUIZ DE FORA-MG
5° GAC AP CURITIBA-PR
6° GAC RIO GRANDE-RS
6° GLMF/CIF FORMOSA-DF
7° GAC OLINDA-PE
8° GAC PQDT RIO DE JANEIRO-RJ
9° GAC NIOAQUE-MS
10° GAC/SL BOAVISTA-RR
11° GAC RIO DE JANEIRO - RJ
12° GAC JUNDIAÍ-SP
13° GAC CACHOEIRA DO SUL-RS
14° GAC POUSO ALEGRE-MG
15° GAC AP LAPA-PR
16° GAC AP SÃO LEOPOLDO-RS
17° GAC NATAL-RN
18° GAC RONDONÓPOLIS-MT
19° GAC SANTIAGO-RS
20° GAC L BARUERI-SP
21° GAC NITERÓI-RJ
22° GAC URUGUAIANA-RS
25° GAC BAGÉ-RS
26° GAC GUARAPUAVA-PR
27° GAC IJUÍ-RS
28° GAC CRICIÚMA-SC
29° GAC CRUZ ALTA-RS
31° GAC (Es) RIO DE JANEIRO-RJ
Quadro 3 – Relação de amostragem.
Fonte: o autor.
Outrossim, a amostra foi a própria população, uma vez que foram
consultados todos os elementos constituintes do universo considerado.
153
REVISTA DE ARTILHARIA
154
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
155
REVISTA DE ARTILHARIA
Indicadores da
dimensão GB AGLS
“Desempenho técnico”
1) Angular: 1”’
2) Telemétrica:
Precisão 1) Angular: 1”’ - 50 < x< 1500 metros:
precisão de ± 2 m;
2) Telemétrica: Não há. - x < 50 metros e 1500 <
x < 3000 m: precisão de
± 5 m.
Alcance da telemetria Não há 3 Km
Existe interoperabilidade
Interoperabilidade Não há com SACC (não adquirido
pelo EB)
1) Preventiva: operador
2) Corretiva: Pq R Mnt 1) Preventiva: operador
Manutenção (escassez de peças 2) Corretiva: fabricante
de reposição)
Material militarizado
Material militarizado e
Rusticidade e não dispõe de
dispõe de componentes
componentes
eletrônicos
eletrônicos
Capacidade da visão
Não há Não há
noturna
Quadro 4 – Quadro Comparativo da variável independente.
Fonte: o autor.
156
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
3.2.1 Topografia
P = \dE² + dN² /S
Do exposto, podem ser definidas as diferenças de coordenadas entre os
valores reais e o obtido experimentalmente e a distância aferida por meio do
telêmetro, intrínseco ao aparato:
– dE (diferença na Coordenada “E”) = 56756 – 56747 = 09 metros;
– dN (diferença na Coordenada “N”) = 19343 – 19340 = 03 metros;
– dH (diferença na Coordenada “H”) = 437 – 436 = 01 metro;
– S (Distância entre a EO e o Ponto Visado) = 1512 metros.
Com os valores mensurados aplicados à fórmula e arredondados para a
centena imediatamente inferior, tem-se:
157
REVISTA DE ARTILHARIA
158
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
159
REVISTA DE ARTILHARIA
160
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
Indicadores
GB AGLS
para a dimensão
(Processo clássico)
“Topografia”
Equivalentes
– 1/100, se empregado o telêmetro
Precisão na
1/500 Vectronix PLRF 15;
determinação de
– 1/500, se empregado sistema de
coordenadas
telemetria com precisão centi-
métrica.
– Mais vantajoso
– Não realiza medições – Variável, de acordo com o número
Precisão na
de distâncias; de lados do caminhamento;
determinação de
– Quando efetuada a – 1/3000, se empregado sistema
distâncias
dupla trenada, a precisão de telemetria com precisão centi-
é de 1/3000. métrica.
161
REVISTA DE ARTILHARIA
– Mais vantajoso
Tempo superior a
Velocidade
25 Min para 3 min e 32 segundos para o
operativa
caminhamento de caminhamento
1512 m.
Quadro 5 – Quadro-comparativo da dimensão “Topografia”.
Fonte: o autor.
162
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
163
REVISTA DE ARTILHARIA
164
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
Indicadores para a
dimensão Linha GB AGLS
de Fogo
Rapidez equivalente entre os instrumentos
Rapidez na entrada Tempo equivalente para providenciar a orientação,
em posição pontaria inicial e pontaria recíproca para ambos os
instrumentos.
– Mais vantajoso
Dispersão dos meios Por não ser eletrônico, não
dispõe de interface com o
Interoperabilidade com
SACC, dificultando a
SACC, via rádio, e
manutenção da
determinação de posição
centralização do tiro, no
das Peças, individualmente.
caso de peças muito
dispersas.
Precisão equivalente
Precisão na pontaria – A precisão angular é de 1”’;
e execução do tiro – Folgas mecânicas podem
– A precisão angular é de 1”’.
acarretar danosos problemas
na precisão
– Mais vantajoso
– Não há sistema de ilumi-
nação do retículo e, sim,
emissão de laser que orienta
a visada do aparato;
165
REVISTA DE ARTILHARIA
3.2.3 Observação
166
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
x dE = 56756 – 56747 = 09 m;
x dN = 19340 – 19343 = 03 m;
x dH = 437 – 436 = 01 m.
167
REVISTA DE ARTILHARIA
168
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
169
REVISTA DE ARTILHARIA
170
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
Indicadores para
a dimensão GB AGLS
Observação
– Mais vantajoso
– No caso de locação por “inspe-
ção na carta”, a precisão é Precisão de 10 m, nas
Precisão na hectométrica (100 m); Coor “E”, “N” e “H”,
determinação dos – No caso de GB, requer o pro- segundo o Teste “T3”
alvos cesso de locação polar ou inter-
secção avante, os quais não
permitem a consecução do
fechamento.
– Mais vantajoso
– Requer o processo de inter- – Determinação do primeiro
secção avante – mais demo- alvo: três minutos; e
171
REVISTA DE ARTILHARIA
4. CONCLUSÃO
172
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
173
REVISTA DE ARTILHARIA
174
A MODERNIZAÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
175
REVISTA DE ARTILHARIA
176
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR COM A REPÚBLICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
ARTILHEIROS EM MISSÃO
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR
COM A REPÚBLICA DE S. TOMÉ
E PRÍNCIPE
Projeto N.º 2
Pelos Major de Artilharia
JOÃO AFONSO GÓIS PIRES
e Tenente de Artilharia
PEDRO FILIPE CARRAZEDO BARBOSA
1. INTRODUÇÃO
177
REVISTA DE ARTILHARIA
2. CARACTERIZAÇÃO
178
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR COM A REPÚBLICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
3. COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR
179
REVISTA DE ARTILHARIA
180
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR COM A REPÚBLICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
4.2. CARACTERIZAÇÃO DO
UNIVERSO DOS ALUNOS
DO CFS
O CFS era constituído, na sua totalidade,
por militares que até à data de admissão ao
curso se encontravam nas fileiras, na efeti-
vidade de serviço e em regime de contrato.
O Curso foi inicialmente constituído
por 31 alunos, sendo 24 do Exército e 7 da Figura 8 – Alunos do CFS no
Guarda Costeira. Dos 31, 27 eram do sexo decorrer de uma instrução.
181
REVISTA DE ARTILHARIA
4.3. A FORMAÇÃO
182
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR COM A REPÚBLICA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
183
REVISTA DE ARTILHARIA
18
184
REDES INTERNAS DO GAC
ESPAÇO ACADÉMICO
INTRODUÇÃO
1 “O ambiente operacional constitui uma noção elementar da ciência militar caracterizado por
um conjunto de condições, circunstâncias e influências que afetam o emprego de forças militares e
suportam as decisões do comandante, não sendo no entanto imutável, uma vez que varia ao longo
do tempo, na região, nas forças envolvidas e nos interesses em jogo” (Romão & Grilo, 2008, p. 7).
2 A não linearidade do espaço de batalha conduz à dispersão das unidades, criando vazios (áreas
não ocupadas por forças), o que provoca alterações da zona de Acão (ZA) das unidades de AC
que deixam de se confinar ao acompanhamento as unidades de manobra, passando a incluir os
flancos, as retaguardas e os intervalos não controlados pelas forças. Esta nova ZA implica um
aumento dos alcances e capacidade de apoio em 360º (Romão & Grilo, 2008).
185
REVISTA DE ARTILHARIA
186
REDES INTERNAS DO GAC
CAPÍTULO 1
SISTEMA AUTOMÁTICO DE COMANDO E CONTROLO
7 Em 2005.
8 Sistema de comando e controlo de origem americana.
187
REVISTA DE ARTILHARIA
O AFATDS é um sistema
de C2 do AF, que se destina a
auxiliar o Cmdt em diversas
áreas do AF: planeamento e
execução do AF, controlo de movi-
mentos das unidades de AC e
outros elementos presentes no
Espaço de Batalha, apoio logís-
tico e Direção do Tiro (Almeida,
2009). Proporciona o comando,
controlo e comunicações para
sistemas canhão, foguetes, mis-
seis, morteiros, CAS (Close Air
Figura 1 – AFATDS. Support) e sistemas de Arti-
Fonte: (Santos, 2006) lharia Naval (AN). Possibilita o
planeamento, coordenação, controlo e execução de fogos em todo o espectro
de operações, incluindo CAS, Contrabateria, Interdição Aérea (IA) e
Supressão da Defesa Aérea Inimiga (SEAD). Este sistema favorece ainda
um fluxo de informação que permite a sincronização de todos os tipos de
meios de AF e facilita o planeamento de AF, ao fazer o tratamento de todos
os dados relativos às operações, mantendo uma constante atualização de
toda a informação necessária ao desenrolar das operações, através da
análise de objetivos e da atualização da situação das várias unidades de tiro
e também dos meios de aquisição 9 (Raytheon Company, 2005).
Este subsistema possui duas portas digitais, a partir das quais é apenas
possível executar a transmissão digital de dados, e duas portas digital/analógico
que permitem a transmissão de dados analogicamente. O AFATDS tem
como tipo de comunicação preferencial a transmissão de dados digitalmente,
de forma a maximizar a segurança das comunicações (Santos, 2006).
O AFATDS possui a capacidade de introduzir a intenção do Cmdt 10 ,
visando a determinação da melhor solução possível, de acordo com as
orientações definidas nessa intenção (Raytheon Company, 2005). Os princi-
pais utilizadores deste subsistema do SACC são o OAF (Oficial de Apoio de
Fogos)/Brig, o OAF/Bat (Batalhão), o S2 (Oficial de Informações) e o S3
(Oficial de Operações) do GAC e o PCT (Posto Central de Tiro) /GAC.
9 Como por exemplo os Radares.
10 Guidances.
188
REDES INTERNAS DO GAC
11 Simulator/Stimulator.
189
REVISTA DE ARTILHARIA
190
REDES INTERNAS DO GAC
bf, etc.
18 AFATDS e FOS.
191
REVISTA DE ARTILHARIA
192
REDES INTERNAS DO GAC
cações, e realizou-se uma sessão de Fogos Reais com o Obus M119 105mm
Light Gun (LG) de forma a ser testado todo o sistema automático. O Sell-off
culminou com a entrega de 18 GDU-R que viriam a equipar as secções de bf,
tendo ainda sido entregues versões atualizadas de software para os vários
subsistemas.
Ainda em 2007, foram ministrados, no RA4 em Leiria, os primeiros
Cursos de Formação dos subsistemas, nomeadamente do GDU-R 24 onde
participaram os comandantes e os serventes apontadores das secções de bf
do GAC/BrigRR,, do AFATDS 25 com a participação de nove formandos
vindos do GAC e do FOS 26 onde participaram seis formandos do GAC. O
teste do sistema em exercícios iniciou-se em Dezembro de 2007 no exercício
“TANGO 07”, tendo sido utilizado o SACC pela primeira vez na realização
de sessões de fogos reais. Esta foi uma sessão em que os vários subsistemas
estavam montados em bancada e com um dispositivo de forma concentrada,
sendo utilizados os meios de transmissão por fio (TPF) e o protocolo
TACFIRE 27 , tendo assim alcançado sucesso nas várias missões de tiro
testadas, apesar de alguma lentidão na transmissão de dados, e sem se
conseguir usufruir de todas as possibilidades do sistema, nomeadamente ao
nível da segurança da transmissão (Almeida, 2009).
Em 2008 o GAC/BrigRR recebeu as viaturas IVECO para equipar os
Elementos de Apoio de Fogos (EAF) de Brig e Bat, o PCT do Grupo e das Btrbf,
e as secções de Operações e Informações, em conjunto com os rádios PRC-525.
No início de 2009, já com os rádios PRC-525, evoluiu-se para um sistema
de comunicações sem fio e criou-se uma rede de dados que permitisse o fluxo
de informação com validade ao nível da Direção Técnica e Tática do Tiro de
Artilharia. Foi elaborada também uma base de dados com a definição dos
dados gerais de cada entidade presente no sistema de AF da BrigRR.
Durante o ano de 2010 foi feito um grande esforço no sentido do
aperfeiçoamento técnico dos operadores, em sala e durante os exercícios de
treino operacional do tipo FTX 28 e LFX 29 , onde foram identificados os
principais problemas e “bugs” 30 de software.
Desde 2011 foi criado um grupo de trabalho multidisciplinar 31 , com o
objetivo de procurar formas de resolver os problemas encontrados ao nível das
24 De 24 a 26 de setembro.
25 De 1 de outubro a 16 de novembro.
26 De 15 a 24 de outubro.
27 Protocolo de comunicação que será explicado no Capítulo III deste trabalho.
28 Field Training Exercise.
29 Live Fire Exercise.
30 Problemas ou erros no sistema em termos de software.
31 Com intervenientes do RA4, da Direção de Comunicações e Sistemas de Informação (DCSI) e da EID.
193
REVISTA DE ARTILHARIA
CAPÍTULO 2
ANÁLISE DAS REDES INTERNAS DO GAC
32 Da família SINCGARS.
33 Nesta altura o GAC/BrigRR apenas tem levantadas duas Btrbf.
194
REDES INTERNAS DO GAC
tiro voz que é aquela que está no modelo doutrinário e temos uma rede de
tiro de dados que é aquela que está a trabalhar com o SACC. A rede de tiro
de dados, que ainda não é doutrinária, é utilizada para direção técnica e
tática do tiro.
Em relação à transmissão de dados, e segundo as especificações do
fabricante, todos os canais deveriam suportar modulações digitais, contudo
tal não se tem verificado com os canais 5 e 7 (AFATDS), canal 1 (FOS) e
canais 1 e 2 (BCS) 34 , verificando-se que nenhum dos subsistemas reconhece
o PRC-525 como sendo um rádio digital nos canais anteriormente referidos.
O objetivo seria que toda a informação fosse transmitida por modo digital,
contudo, tal só se verificou quando se colocou em funcionamento uma rede
digital (texto cifrado e salto de frequência no modo SECOM-V), com
equipamentos iguais (AFATDS - AFATDS), em que a transmissão de dados
entre equipamentos é feita com celeridade, segurança e sem quebra de
comunicação. Quando se pretende conectar sistemas diferentes, em parti-
cular o FOS e o AFATDS, a transmissão de dados já não se mostra fiável,
sendo que na maioria das vezes nem sequer é conseguida, por quebra de
comunicação entre os sistemas. Este problema tem como causa o facto de os
dois subsistemas não reconhecerem o rádio PRC 525 como sendo um rádio
digital, originando consequentemente a falha da transmissão dos dados. Em
relação ao BCS, este subsistema não faz comunicação digital quando se
coloca o rádio PRC 525 no modo SECOM-V com TRANSEC e COMSEC
(texto cifrado e salto de frequência), porque não reconhece o PRC-525 como
sendo um rádio digital em nenhum dos seus canais, o que torna impossível o
estabelecimento de Redes de Tiro com modulação NRZ 35 , permitindo
comunicar apenas quando se utiliza frequência fixa com transmissão
analógica de dados. A comunicação analógica de dados é francamente mais
lenta e, do ponto de vista das transmissões, é uma comunicação não segura,
logo, compromete o cumprimento da missão.
Outra limitação prende-se com o facto de ainda não ter sido possível
implementar as 3 redes de tiro de dados, pois o AFATDS do PCT/GAC, que
serve de EDR, que é a única que trabalha em simultâneo nas três redes de
tiro, apenas pode estabelecer duas redes de tiro (dados) com os
intervenientes doutrinários, pois só dispõe de 2 canais 36 que possibilitam
ligar o rádio PRC-525 em modo analógico, dado que, desde o OAv, passando
34 Testes efetuados na EID confirmam que os canais tipo “analógico/digital” permitem comunicações
digitais, no entanto não possuem dados suficientes para criar um interface de compatibilidade
com o PRC-525.
35 Esta modulação permite maior velocidade, salto de frequência e encriptação de dados
36 Canais 5 e 7.
195
REVISTA DE ARTILHARIA
Figura 1 – Esquema da
Organização atual das Redes
Internas.
37 Modulação analógica.
196
REDES INTERNAS DO GAC
197
REVISTA DE ARTILHARIA
para o OAF/Brig, que, por sua vez, vai autorizar ou negar esse mesmo
pedido de tiro. Caso o pedido de tiro seja negado, o OAF/Bat deve enviar
uma mensagem no modo freetext ao OAv para o mesmo ficar informado da
situação e, consequentemente, apagar o ficheiro do seu pedido de tiro do
subsistema FOS.
O segundo modo mais aconselhado é o centralizado, em que os pedidos
de tiro são enviados para o PCT/GAC, que por sua vez pede autorização ao
OAF/Bat através do envio desse mesmo pedido, que vai autorizar ou negar a
continuação da missão de tiro.
Por último, o OAv poderá optar pelo modo autónomo, enviando o pedido
de tiro diretamente para o PCT/Btrbf. Este modo de processamento das
missões de tiro não é aconselhável, devendo apenas ser utilizado quando
exista a necessidade de o OAv ter que comunicar de forma direta com o
PCT/Btrbf (Headquarters Department of the Army, 2003).
Sempre que o OAv por alguma razão alterar o modo de processamento
das missões de tiro que está a utilizar, deve informar o OAF/Brig através do
envio de uma mensagem freetext.
198
REDES INTERNAS DO GAC
2.3.1 1ª Modalidade
199
REVISTA DE ARTILHARIA
Por fim, existe uma rede de transmissão de dados por LAN (a laranja
na figura) que tem como objetivo o fluxo de informação pertinente, entre o
S3, o S2 e o PC/PCT do GAC.
Esta configuração de redes já pressupõe a impossibilidade da
transmissão de dados por modo digital entre o AFATDS e o BCS, adotando-
se o modo analógico de transmissão de dados com o objetivo de ser possível a
continuidade do fluxo de dados entre o PC/PCT do GAC e os PCT/Btrbf.
Cada rede corresponde a uma frequência ou gama de frequências, onde
todas as entidades presentes podem comunicar diretamente umas com as
outras, bastando para tal selecionar no sistema o nome ou código que
corresponde a cada entidade. Dentro deste esquema existe sempre uma rede
primária, uma secundária e pode eventualmente haver uma terciária,
através das quais são criadas ligações diretas e indiretas no caso das
primeiras falharem. Para além disso, são sempre configuradas máquinas
que fazem o papel de outras (por exemplo: o EAF/Brig pode também fazer o
papel de um EAF/Bat ou vice-versa, em caso de deslocamento, ou no caso de
uma das máquinas se desligar por qualquer motivo). Desta forma existe, por
assim dizer uma redundância de meios, importante para manter sempre, e
em qualquer situação imprevista, o sistema de AF ativo.
Como meio de alternativa às comunicações digitais, pode ser criada
uma rede analógica/radiofónica, que possibilita a reativação das redes de
tiro (voz) anteriores do GAC (T1, T2 e T3) quando necessário (Santos, 2013).
200
REDES INTERNAS DO GAC
2.3.2 2ª Modalidade
A 2ª modalidade que me propus a estudar, criada em 2013, deriva da
configuração de redes que foi proposta para o SACC ainda antes da
implementação do sistema no GAC/BrigRR, e que já está inserida no projeto
para Manual do GAC mais recente, pelo que se torna imprescindível
caracterizar, primeiramente, este esquema.
Tal como a configuração de redes da doutrina nacional em vigor, é
constituída pela rede de Comando e Direção do Tiro (CT1 e CT2), pelas 3
redes de Tiro e por uma rede de Aquisição de objetivos. A diferença entre as
duas configurações prende-se com o facto de que, no caso da configuração de
redes doutrinária no Regulamento do GAC de 1979, o fluxo de informação
que deriva entre as entidades presentes nas 3 redes de Tiro e na rede de
aquisição de objetivos é executado por meio de dados, mais concretamente
por modo de transmissão digital. A Rede de Comando e Direção do Tiro
(CT1) mantém-se nos mesmos moldes da configuração anterior, ou seja, por
voz, contudo a Rede de Comando e Direção alternativa (CT2) sofre uma
modificação ao nível do modo de transmissão da informação, que passa de
voz para dados. A criação da Rede CT2 de dados baseia-se na rede das
operações presente na doutrina americana, e tem como intervenientes o S3
(EDR), o S2, o PC/PCT do GAC, o EAF/Brig, os EAF/Bat e os 3 PCT/Btrbf.
Verificamos que as redes internas (dados) doutrinárias no Exército Norte-
Americano foram previstas pelos planeadores do SACC em Portugal, ficando
de parte a rede de operações/tiro (dados), tendo em conta que através de
ligações indiretas e usando o PCT/GAC como relé, é possível a qualquer
OAF/Bat comunicar com o OAF/Brig para efeitos de planeamento e coordenação
dos fogos, à custa do tráfego das três Redes de Tiro. Ao nível do material de
transmissões necessário, contabilizamos um total de 32 rádios PRC-525, que
estão distribuídos da seguinte forma: 4 unidades no PC/PCT do GAC, 2
unidades no EAF/Brig, 2 unidades para cada OAF/Bat, 2 unidades em cada
PCT/Btr, uma unidade para o S3 e uma unidade para o S2, uma unidade
para cada OAv e uma unidade para cada secção do Pelotão de Aquisição de
Objetivos 42 (PAO). A distribuição de rádios depende da quantidade de redes
em que cada entidade está incluída, o que permite às entidades estarem
disponíveis 24 horas em cada rede, sem haver a necessidade de mudanças de
frequência. Analisando as redes acima descritas verifica-se que, nesta
doutrina, o OAF/Brig planeia e coordena os fogos na rede das operações
(dados), em conjunto com os OAF/Bat, estando numa das redes de tiro como
meio alternativo. Caso a rede das operações (dados) falhe, os OAF/Bat podem
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REVISTA DE ARTILHARIA
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REDES INTERNAS DO GAC
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REDES INTERNAS DO GAC
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REVISTA DE ARTILHARIA
CONCLUSÕES
A AC portuguesa, na procura de acompanhar e adaptar-se ao ambiente
operacional contemporâneo, investiu num aperfeiçoamento tecnológico ao
nível dos materiais utilizados, que culminou com a aquisição do SACC.
O SACC comprova-se de grande utilidade ao nível do C2 de AF, inserindo-se
nos vários órgãos participantes no processo, através dos seus vários subsistemas.
Este é um sistema tecnologicamente avançado, que possibilita a
realização do planeamento e a execução do AF de uma forma automática,
valorizando assim a rapidez de processos e a segurança das comunicações, o
que permite aumentar o desempenho da Direção Tática e da Direção Técnica
do Tiro, ligando os vários subsistemas e os vários órgãos digitalmente. Com
a aquisição e implementação do SACC, a AC portuguesa procura cumprir as
suas missões, com base nos vários fatores característicos do ambiente
operacional contemporâneo 50 , destacando que as possibilidades ilimitadas
48 Nos 2 canais tipo “analógico/digital”, o AFATDS não reconhece o PRC-525 como sendo um
rádio digital.
49 Nos 4 canais tipo “analógico/digital”, o BCS não reconhece o PRC-525 como sendo um rádio digital.
50 A não linearidade do espaço de batalha conduz à dispersão das unidades, criando vazios
(áreas não ocupadas por forças), o que provoca alterações da ZA das unidades de AC que
deixam de se confinar ao acompanhamento as unidades de manobra, passando a incluir os
flancos, as retaguardas e os intervalos não controlados pelas forças. Esta nova ZA implica um
aumento dos alcances e capacidade de apoio em 360º (Romão & Grilo, 2008).
206
REDES INTERNAS DO GAC
207
REVISTA DE ARTILHARIA
208
REDES INTERNAS DO GAC
BIBLIOGRAFIA
Almeida, P. (2009). Implementação do SACC. Boletim'09 do RA4, pp. 6-11.
EID. (s.d.). PRC-525 Combat Net Radio. Obtido em 3 de Março de 2013, de
http://www.eid.pt/prod/7/prc-525_combat_net_radio
EME. (1979). Regulamento do Grupo de Artilharia de Campanha. Lisboa: Estado-
Maior do Exército.
209
REVISTA DE ARTILHARIA
210
ELEIÇÃO DOS ÓRGÃOS DA COMISSÃO EXECUTIVA DA REVISTA DE ARTILHARIA
1. Presidência:
a. Presidente:
Major-General Fernando Joaquim Alves Cóias Ferreira;
b. Vice-Presidente:
Coronel Tirocinado António Joaquim Ramalhoa Cavaleiro;
c. Secretário:
Capitão de Artilharia Nuno Miguel dos Santos Rosa Calhaço;
2. Tesouraria:
Capitão de Artilharia Diogo Lourenço Serrão;
3. Conselho Editorial:
a. Editor:
Capitão de Artilharia Sérgio Timóteo Coelho Rodrigues;
211
REVISTA DE ARTILHARIA
b. Adjunto:
Alferes de Artilharia Felipe Furlan Goncalves;
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RAAA 1
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REVISTA DE ARTILHARIA
214
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RA 4
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REVISTA DE ARTILHARIA
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
REVISTA DE ARTILHARIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
220
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
221
REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DA BAA/BrigMec
222
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
223
REVISTA DE ARTILHARIA
224
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RG 2
225
REVISTA DE ARTILHARIA
226
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
REVISTA DE ARTILHARIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RG 3
BTRAAA/ZMM PARTICIPA NO EXERCÍCIO
“RELÂMPAGO 14”
Inserido no planeamento anual de atividades do Regimento de Guarnição
nº 3 (RG3) do ano de 2014, realizou-se na região de Fonte dos Morangos –
Vieira de Leiria, de 12 a 16 de maio, o exercício “RELÂMPAGO 14”.
Os exercícios da série
RELÂMPAGO estão inseridos
na categoria dos exercícios seto-
riais de nível Exército, sendo
por excelência exercícios dos
Elementos da Componente Ope-
racional do Sistema de Forças
no âmbito da proteção antiaérea,
nomeadamente a Metralhadora
Bitubo 20mm AA M/81, Sis-
tema Míssil Ligeiro Chaparral
Figura nº 1 – Posição Bitubo 20mm no tiro diurno. M48A2E1 e FIM-92 Stinger.
Este exercício tem como finalidade exercitar as unidades de Artilharia
Antiaérea (AAA) do Sistema de Forças do Exército e permitir através da prática,
de carácter individual e coletivo, manter ou aperfeiçoar as capacidades, conhecimentos
e competências, de forma a manter a eficiência e a eficácia das unidades de AAA,
através do desempenho dos militares que as integram nas respetivas funções.
A Bataria de Tiro do Sistema Canhão foi constituída por 4 secções, uma
da Zona Militar da Madeira (ZMM), outra da Zona Militar dos Açores, outra
do Regimento de Artilharia Antiaérea nº1 e uma do Curso de Formação de
Sargentos da Escola de Sargentos do Exército.
A Bataria de Artilharia Antiaérea (BtrAAA) da ZMM projetou para o
terreno duas secções e o comando do pelotão, num total de 12 elementos,
tendo como objetivo a realização de duas sessões de tiro real, uma noturna e
outra diurna. Nestas sessões houve oportunidade de fazer tiro com munições
desintegráveis, DM10A1 e tracejantes, num total de 1626 munições.
Os alvos foram construídos e colocados por uma Equipa de Alvos
Aéreos, num total de 39 balões de hélio, 2 alvos fixos e o sistema MQM-170A
Outlaw (operados por uma equipa americana).
O exercício "RELÂMPAGO 14" foi o culminar do treino operacional
para alguns elementos da BtrAAA/ZMM, com a realização de fogos reais da
Metralhadora Bitubo 20mm AA M/81. O desempenho da BtrAAA/ZMM foi
elogiado pelas várias entidades presentes na sessão de fogos reais.
228
PARTE OFICIAL
PARTE OFICIAL
I. LEGISLAÇÃO
a. DECRETOS-LEIS
(1) Ministério das Finanças
Resolução n.º 29/2014
Constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos programas relativos à
aquisição de equipamentos militares (EH-101, P-3 Orion, C-295, torpedos, F-16,
submarinos, Pandur II).
b. DESPACHOS
(1) Despacho n.º 5 453-A/2014 do Ministério das Finanças e da Defesa Nacional
Promoções dos Militares das Forças Armadas para 2014.
(2) Despacho n.º 4 899/2014 do Ministério da Defesa Nacional
Plano de reestruturação do Apoio Social das Forças Armadas.
c. PROTOCOLOS
Protocolo de cooperação entreo Exército Português e a Sociedade de Geografia de Lisboa.
II. PESSOAL
A. OFICIAIS
1. CONDECORAÇÕES
Medalha de serviços distintos – Grau Ouro
TGen (10110879) Frederico José Rovisco Duarte.
II
REVISTA DE ARTILHARIA
2. OBITUÁRIO
Março 02 Cor Art (50041311) Luís Carlos Santos Veiga Vaz;
B. SARGENTOS
1. CONDECORAÇÕES:
Medalha de Serviços Distintos – Grau Cobre
SCh Art (08060782) Vítor Manuel Lourenço Duarte.
Medalha de Mérito Militar – 4ª Classe
SAj Art (00672590) Dário José de Jesus Aleixo;
1Sarg Art (05921091) Paulo António Pécurto Cabeças;
lSarg Art (03013193) Florival Lopes Paulino.
Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 4ª Classe
SAj Art (16052084) Ricardo Jorge Santos Gonçalves.
Medalha Comportamento Exemplar – Grau Ouro
SCh Art (11166683) Pedro Manuel Sá Gonçalves;
SCh Art (07942783) José Henrique Paiva Costa.
Medalha Comportamento Exemplar – Grau Cobre
2Sarg Art (03112009) Pedro André Ramos Lopes.
2Sarg Art (10009202) Hugo Ricardo Andrade Resende.
Medalha comemorativa de comissões de serviço especiais
1Sarg Art (03013193) Florival Lopes Paulino “Bósnia 2003”;
1Sarg Art (11597699) Marco Paulo Gaspar Alexandre “Kosovo 2007-08”.
2. OBITUÁRIO
Novembro 17 SCh Art (50584911) António Paulo Figueira.
II
II
Mais de um Século de:
“Saber, Erudição, Dedicação e Serviço”
Campo de Santa Clara, 62 - 1100-471 Lisboa • Telefs. Militar: 423 334 - Civil 21 888 01 10
www.revista-artilharia.pt
N.º 1067 A 1069 – JULHO A SETEMBRO DE 2014
REVISTA DE ARTILHARIA
SUMÁRIO:
Págs.
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS” ..................................................................... 231
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia João Alberto Cabecinha Quaresma Furtado
de Almeida.
ARTILHEIROS EM MISSÃO
A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA ...... 277
Pelos Major de Artilharia Nuno Ferreira Lopes.
ESPAÇO ACADÉMICO
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA: ATUALIDADE E PROSPETIVA ... 293
Pelo Alferes de Artilharia Ricardo Jorge Alves Mainha.
EXPEDIENTE
Toda a correspondência relativa à Revista deve ser dirigida para "REVISTA DE
ARTILHARIA, CAMPO DE SANTA CLARA, 62 – 1100-471 LISBOA".
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PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL
2.ª S É R I E
Depósito Legal N.º 1359/83
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO
TESOUREIRO
COLABORADOR
_________
Redacção e Administração DIRECTOR Execução gráfica
Campo de Santa Clara,62 ULISSES JOAQUIM DE JMG – Art. Gráficas e Public., Lda.
1100-471 LISBOA C. N. DE OLIVEIRA Alameda das Figueiras, 13 – 3 B
www.revista-artilharia.pt Major-General 2665-501 Venda do Pinheiro
“A ARTILHARIA NO
EXÉRCITO FRANCÊS”
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia
JOÃO ALBERTO CABECINHA QUARESMA
FURTADO DE ALMEIDA
1. NOTA INTRODUTÓRIA
231
REVISTA DE ARTILHARIA
232
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
x 1 Brigada de Transmissões;
x 1 Brigada de Informações;
x 1 Brigada Logística. De destacar que esta Brigada Logística é
composta por 5 Batalhões de Transportes, 1 Batalhão Médico/
/Sanitário, 1 Batalhão Logístico.
233
REVISTA DE ARTILHARIA
3. A ARTILHARIA FRANCESA
234
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
235
REVISTA DE ARTILHARIA
x TRAJAN:
236
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
O Regimento, cons-
titui-se como a Unidade
Tipo de AC Francesa e
equivale ao nosso Grupo
de Artilharia de Campa-
nha (GAC). Por sua vez,
cada GAC é composto
por, 3 a 5, Baterias de
Bocas-de-fogo (BBF). Cada
BBF é composta por 2
Pelotões de AC, a 4
Bocas-de-fogo (BF) cada.
Assim, como referimos
anteriormente, as Briga-
das de Decisão (Brigade
Figura 8 – Organização para o combate de Unidades Blindée), partilham os
de AC equipadas com o CAESER. meios do SAC. Um dos
Fonte: Imagem cedida pela EAI/ExFr Abr14 GAC, equipado com MLRS,
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“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
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“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
Figura 13 – Demonstração de
capacidades do SAC
CAESER/Abr14.
Fonte: Imagem do autor
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“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
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“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
247
REVISTA DE ARTILHARIA
5. CONCLUSÃO
248
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
CAESAR 155mm/52cal
Ano de fabrico: Desenvolvido em 1990 pela GIAT Industries; Calibre: 155 mm - calibre 52.
Apresentado ao público em 1994. O 1º modelo foi
produzido em 1998.
Ano de entrada ao serviço do Exército Francês: 2003. Alcance: Dos 4.5 Km aos 42 km na versão de “Extended
Range”, Full Bore (ERFB) projétil, e mais de 50 km com
projétil com motor foguete (RAP).
Finalidade: Apoio ao Combate. Campo de tiro: Vertical até +1200 mils. Horizontal 300
mils.
Meio de locomoção: Veículo de rodas com possibilidade de Velocidade inicial: Dado não disponível
ser aéreo transportável.
Outros dados: Culatra de parafuso filetado; Granada de Peso das granadas: HE 41.5 a 43.3 Kg;
carregamento separado; motor a diesel; Entrada em
posição em 60s e saída em 40s; Transporta 18 munições Iluminante: 43.8 Kg;
155mm; Aerotransportado por aeronaves tipo C130, A400, Fumos: 45.1 Kg;
IL76, C17.
BONUS: 44.6 Kg.
Observações:
249
REVISTA DE ARTILHARIA
TRAJAN 155mm/52cal
Ano de entrada ao serviço do Exército Francês: Não Alcance: Dos 4.5 Km aos 42 km na versão de “Extended
disponível. Range”, Full Bore (ERFB) projétil, e mais de 55 km com
projétil com motor foguete (RAP).
Finalidade: Apoio ao Combate. Campo de tiro: Vertical dos -36 até +1298 mils. Horizontal
533 mils.
Meio de locomoção: Rebocado. Tem capacidade de auto- Velocidade inicial: Dado não disponível
locomoção em pequenos trajetos.
Outros dados: Culatra de parafuso filetado; Granada de Peso das granadas: HE 41.5 a 43.3 Kg;
carregamento separado; motor a diesel; Entrada e saída
em 90s; Aerotransportado por aeronaves tipo A400M, Iluminante: 43.8 Kg;
IL76, C17. Fumos: 45.1 Kg;
BÔNUS: 44.6 Kg.
Observações:
250
“A ARTILHARIA NO EXÉRCITO FRANCÊS”
______________________________________
A “BÔNUS” é uma granada de artilharia 155 mm, projetada para a deteção, designação/escolha e ataque em
profundidade a veículos blindados.
Os seus dois módulos de ataque inteligentes, estão vocacionados para destruir 2 CC simultaneamente e ainda
de bater uma variada panóplia de alvos em movimento no campo de batalha moderno.
O programa “BÔNUS”, foi iniciado em 1993 e é gerido num quadro de uma cooperação entre Nexter Muntions e
BAE Systems, para os exércitos suecos e franceses.
251
REVISTA DE ARTILHARIA
BIBLIOGRAFIA
x http://fr.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%A9e_de_terre_(France)
x http://en.wikipedia.org/wiki/Modern_equipment_of_the_French_Army
x http://en.wikipedia.org/wiki/GCT_155mm
x http://www.army-guide.com/eng/product4975.html
REVISTA DE ARTILHARIA
18
252
ESPAÇO MEMÓRIA – ARTILHEIROS ILUSTRES
ESPAÇO MEMÓRIA
ARTILHEIROS ILUSTRES
“General Bernardo de Faria e Silva”
(1863/1928)
Pelo Capitão de Artilharia
LUÍS MIGUEL REBOLA MATALOTO
1. OS PRIMEIROS ANOS
1 A Escola Politécnica de Lisboa ("Escola Polytechnica de Lisboa", segundo a grafia da época) foi
criada por Decreto de 11 de janeiro de 1837 referendado pelo visconde de Sá da Bandeira e por
António Manuel Lopes Vieira de Castro, respetivamente secretários de Estado interinos da
Guerra e da Marinha, no âmbito de um processo de reforma do ensino superior e militar.
Tinha como objetivo, ministrar um ensino preparatório científico aos candidatos a oficiais do
Exército e da Marinha - que seria depois completado em escolas especializadas (Escola do
Exército e, mais tarde, Escola Naval) - segundo o modelo da École Polytechnique de Paris.
253
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ESPAÇO MEMÓRIA – ARTILHEIROS ILUSTRES
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ESPAÇO MEMÓRIA – ARTILHEIROS ILUSTRES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
258
“O NIASSA”
“O NIASSA”
Pelo Tenente-Coronel de Artilharia (Ref)
JOÃO JOSÉ DE SOUSA CRUZ
259
REVISTA DE ARTILHARIA
e Tete de 1586 a 1597,e refere o rio Chire e o Grande lago, no livro “Etiópia
Oriental”, datado de 1603.Também em 1624 o padre Luís Mariano foi de Sena a
Marávi,e refere o comércio dos portugueses com os habitantes da região.
Em 1616 Gaspar Bocarro, partiu de Tete para Quíloa, no sentido Sul
Norte, até ao rio Rovuma.
Em 1655 Francisco de Sousa refere as tentativas dos jesuítas
alcançarem a Etiópia pelo lago Niassa. O padre Manuel Godinho publica
uma descrição do lago e sua localização. Nos séculos seguintes XVIII e XIX
foram amiudadas as viagens e expedições científicas.
x O capitão de fragata Dr. Lacerda e Almeida viajou de Tete (ou antes
de Sena onde era governador), ao Cazengue em Angola, onde morre
de paludismo em 1798;
x De 1806 a 1811 os pombeiros 1 Anastácio e Baptista viajaram do
Pungo Andongo em Angola, até Tete em Moçambique, regressando
depois a Angola.
x De 1831 a 1832, Gamito e Correia Monteiro viajaram da Zambézia a
Luanda e regressaram à Zambézia.
x Em 1832 João de Jesus Maria vai de Quelimane ao Niassa, tomando
posse em nome de Portugal das zonas do rio Chire e do lago Chirua.
x Desde 1846 Cândido da Costa Cardoso mantém comércio com os
habitantes das margens do lago e do rio Chire.
x De 1852 a 1856 Silva Porto viajou desde Angola à ilho do Ibo nas
Quirimbas, visitando o Barotze e o Alto Zambeze.
x Em 1885 o major Serpa Pinto e o guarda marinha Augusto Cardoso
vão do Ibo até ao lago Niassa, percorrendo a área no sentido
Nascente-Poente.
x Em 1888 o capitão tenente Augusto Maria Cardoso percorre as áreas
do lago Niassa.
x Em 1889 o primeiro tenente João Azevedo Coutinho, ataca o régulo
Mataca sem êxito e Serpa Pinto derrota os macucolos, dando origem
ao Ultimatum inglês de 11 de Janeiro de 1890.
x Em 11 de Junho de 1891, as fronteiras entre Moçambique e as
Rodésia e Niassalândia, ficam demarcadas pelo Tratado de Lisboa.
Em 1907 o engenheiro Eduardo Neuparth estudou a geografia do
Lago Niassa.
1 Negociantes que tratavam com os indígenas e atravessavam os sertões. Por vezes eram
escravos que eram libertos e faziam o comércio pelos seus patrões.
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“O NIASSA”
E esta zona tinha cartas, mas para norte do lago, tudo era desconhecido.
Estas duas imagens, figuras 8 e 9,são da mesma carta geográfica, mas
foram separadas para poderem ser ampliadas e dar melhor visão do trajecto
inicial. As cartas originais foram oferecidas pelo autor à Sociedade de
Geografia de Lisboa.
267
REVISTA DE ARTILHARIA
1 – Vanguarda:
x Cipaios da Boror, tendo à sua esquerda os
x Cipaios da maganja e à direita os
x Cipaios do Bívar 9 .
2 – Rectaguarda:
x Cipaios do Marral e
x A Cavalaria.
3 – No meio:
x A artilharia e a infantaria, protegidos em todas as faces
pelos cipaios.
x O comboio de carregadores, deslocava-se no meio da tropa
europeia, depois da segunda secção da infantaria.
9 Guerreiro da Zambézia, arrendatário dos prazos Mugovo e Goma, condecorado com a Torre
Espada na campanha da Maganja.
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“O NIASSA”
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REVISTA DE ARTILHARIA
10 Fortificação em uso na Zambézia, feita de paus entrelaçados, duma altura variável de 1,5
a 2 metros.
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“O NIASSA”
Em 23 um primeiro combate com dois mortos e seis feridos nas NT. Stucky
queixa-se de temperaturas elevadas, chegando a 49º à sombra. A 31 está-se em
Cuamba e só em 6 de Setembro se chega ao lago Chiuta. Em 10 chegaram a
Napulu, a leste do lago Amaramba. Num dia no início da marcha, desertaram
cerca de 200 carregadores, mas era vulgar morrerem a 4 a 5 por dia.
Note-se na figura 16, a distribuição das instalações do pessoal,
construído encostado ao lago Amaramba, para segurança das tropas.
271
REVISTA DE ARTILHARIA
Aqui vai ficar o Forte D. Carlos, e vai permanecer uma pequena guarnição.
Entre 29 e 30 de Setembro o estado sanitário da coluna é péssimo e são
evacuados 32 praças e 4 oficiais.
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“O NIASSA”
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“O NIASSA”
REVISTA DE ARTILHARIA
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo
Ortográfico.
18
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
ARTILHEIROS EM MISSÃO
1. INTRODUÇÃO
277
REVISTA DE ARTILHARIA
2. ÁREA DE MISSÃO
a. SOMÁLIA
(1) Situação Geográfica
(a) Com uma área de 637.657 km2 e
uma população de 10.085.638
habitantes (Estimativa em 2012),
apresenta uma densidade popu-
lacional de 16,12 hab/km2;
(b) Os principais grupos étnicos
são os Somalis (85%) e os
Benadirs, os Bantus e outros
não-Somalis (15%).
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
b. UGANDA
(1) Situação Geográfica
(a) Com uma área de 241.038 km2
e uma população de 34.758.809
habitantes (Estimada em 2013),
conta com uma densidade popu-
lacional de 115 hab./km2;
(b) O Uganda tem uma grande
diversidade de grupos étnicos
que segundo o Censos de 2002
conta com: Baganda 17.3%,
Banyakole 9.8%, Basoga 8.6%,
282
A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
Bakiga 7%, Iteso 6.4%, Langi 6.1%, Acholi 4.7%, Bagisu 4.6%,
Lugbara 4.2%, Bunyoro 2.7%, entre outros 29.6%.
(b) Ameaças
x Terrorismo – Intimidação da AS pela sua participação na
AMISOM (note-se que o Uganda sofreu um atentado terrorista
reivindicado pela AS em 2010) – O Risco Potencial é Médio em
Kampala e Baixo no restante território;
283
REVISTA DE ARTILHARIA
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
b. ORGANIZAÇÃO GERAL
285
REVISTA DE ARTILHARIA
c. CONCEITO DE TREINO
(1) A EUTM concentrava o seu trabalho de formação das SNSF nas áreas de
Comando e Controlo, formação de especialistas e na formação de formadores,
com a intenção de transferir o conhecimento para os atores locais
(2) Estado Final Desejado – Preparar 4 companhias de Infantaria
capazes de realizar operações militares básicas e formar 60 de
Formadores especialistas.
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
d. LOCALIZAÇÃO NO TO
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
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REVISTA DE ARTILHARIA
a. PESSOAL
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A PARTICIPAÇÃO DO MAJ ART NUNO FERREIRA LOPES NA EUTM SOMÁLIA
REVISTA DE ARTILHARIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
291
REVISTA DE ARTILHARIA
18
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
ESPAÇO ACADÉMICO
SISTEMAS DE ARMAS DE
ARTILHARIA ANTIAÉREA:
Atualidade e Prospetiva
Pelo Alferes de Artilharia
RICARDO JORGE ALVES MAINHA
INTRODUÇÃO
1 O primeiro balão de observação militar do mundo “foi construído em 1793 em França” (Dias,
2010, p. 171).
293
REVISTA DE ARTILHARIA
CAPÍTULO 1
REVISÃO DE LITERATURA
294
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
295
REVISTA DE ARTILHARIA
296
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
transportam uma ogiva ou uma carga letal” (Department of the U.S. Army,
2000, p. A-7). Podem ser lançados “a partir de distâncias desde os 150 aos
3000 km, a sua precisão permite-lhes o ataque a alvos aéreos de dimensões
muito reduzidas, independentemente da sua natureza” (Rodrigues, 2007, p.
7). A proliferação deste tipo de mísseis, segundo Benrós (2005), é mais difícil
de controlar em comparação com os mísseis balísticos. Enquanto nos mísseis
balísticos a tecnologia que incorporam, não estando ao alcance de todos os
países, é quase toda derivada da propulsão, a tecnologia incorporada nos CM
é de múltipla utilização.
A ameaça RAM começou a ser alvo de estudo por parte da NATO a
partir de 2005, sendo que a sua interceção é uma “missão que competirá à
AAA resolver” (Benrós, 2005, p. 22). Esta ameaça inclui “munições de
artilharia de campanha (de dimensões difíceis de detectar através dos
Radares AAA) ou de morteiros lançados de forma pouco convencional e
expedita, sem recorrer aos respetivos sistemas de lançamento tradicionais”
(Casinha, 2011, p. 14). Refere Paradelo (2010) que a utilização desta ameaça
nos TO contra forças e instalações é uma constante, o que se deve a um
conjunto de vários fatores. Entre eles, a existência destes meios em
abundância, a facilidade da sua utilização e o seu baixo custo. Apesar da
pouca precisão, permite que a ameaça RAM seja altamente remuneradora
por parte de quem a utiliza.
Os UAV caraterizam-se pela capacidade de serem manobrados por
controlo remoto em tempo real ou operar através de uma rota previamente
estabelecida. Possuem grande autonomia, fraca assinatura térmica, ótica e
eletromagnética o que dificulta a sua deteção. Podem desempenhar missões
de vigilância e reconhecimento independentemente das condições atmos-
féricas, passando também pela “aquisição e designação de objetivos e,
particularmente, pelas missões de combate” (Rodrigues, 2007, p. 7).
A ameaça aérea, em suma, é considerada como dominante, possuindo
grandes velocidades e uma elevada manobrabilidade, sendo capaz de voar a
altitudes muito baixas. Possui ainda uma superfície radar muito diminuta,
podendo “caracterizar-se, de uma forma muito sintética, como
extremamente difícil de detetar obrigando a tempos de resposta muito
curtos” (Rodrigues, 2007, p. 8). Estas ameaças que, para além de realçarem
a “necessidade dum sistema integrado de defesa aérea com os meios
existentes, projetam as capacidades para novos e mais eficazes sistemas de
defesa antiaérea SHORAD e para a necessidade de novos sistemas HIMAD”
(Borges, 2005, p. 15).
297
REVISTA DE ARTILHARIA
CAPÍTULO 2
O SUBSISTEMA DE ARMAS DE AAA COMO UM DOS
COMPONENTES DO SISTEMA DE AAA
298
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
7 A versão naval deste sistema encontra-se atualmente a equipar os navios da Classe Vasco da
Gama da Marinha Portuguesa.
8 O FLIR fornece uma capacidade de aquisição melhorada em vários ambientes: noite, fumo,
chuva e neblina, possuindo ainda um detetor automático que fornece o auto seguimento das
ameaças aéreas detetadas.
299
REVISTA DE ARTILHARIA
9 A torre tem capacidade de rodar em 360 graus e incorpora uma unidade de controlo ambiental,
proteção contra perigos de ataques biológicos e químicos e campos de tiro desobstruídos.
10 Esta potencialidade consiste na capacidade da torre rodar automaticamente quando uma ameaça
é detetada pelo radar, sem intervenção do apontador, melhorando e aumentando a
probabilidade de impacto contra a ameaça aérea.
300
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
301
REVISTA DE ARTILHARIA
2.2.2 NASAMS 12 II
302
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
riormente, cujo alcance chega aos 100 km, pode-se considerar como um
sistema com pouco alcance. No entanto, essa desvantagem é compensada
com a capacidade deste sistema usar um padrão de defesa disperso, o que
possibilita uma extensão de cobertura e uma rede existente de radares com
ligação de dados por via rádio.
2.2.3 Patriot-PAC3
O Patriot é um sistema de
defesa AA de média e alta altitude
todo-o-tempo com alcance máximo
de 40 km, e que está atualmente
equipado com a última versão,
PAC3. No entanto, “decorrente da
evolução tecnológica possível para
sistemas tipo PATRIOT encontra-
se a ser desenvolvido o PATRIOT
PAC-3/MSE 14 (Missile Segment
Enhancement) que irá integrar o
sistema MEADS” (Mouta, 2011, p. 35).
Este sistema carateriza-se por
ser eficaz contra mísseis balísticos,
CM, UAV e aeronaves pilotadas
que revelem intenções hostis. O Figura 6 – PATRIOT-PAC3/MSE.
Patriot desempenha a função de Fonte: (Mouta, 2011, p. 37)
“defesa aérea na fronteira entre a baixa e alta altitude devido ao ser poder
de fogo, alcance e altitude.” (Department of the U.S. Army, 2007, p. 2-1).
Devido a estas caraterísticas, este sistema foi exportado, estando para além
dos EUA, ativo em mais 13 países. 15 O Patriot PAC-3 é o primeiro a utilizar
a tecnologia hit-to-kill capaz de garantir maior letalidade contra TBM e
ADM. É ainda possível “cada plataforma de lançamento conter 16 mísseis
PAC-3, aumentando assim o poder de fogo e a sua capacidade de defesa
antimíssil” (AUSA, 2009, p. 335). Esta versão PAC-3 possui melhoramentos
303
REVISTA DE ARTILHARIA
2.2.4 THAAD
O Terminal High-
Altitude Area Defence
denominado por THAAD,
é um elemento vital para
o Sistema de Defesa Anti-
míssil Balístico (Ballistic
Missile Defense System
– BMDS)17 , pois fornece
componentes que são
rapidamente projetados
para ser criada uma
Figura 7 – THAAD. defesa antimíssil. Tem a
Fonte: (Salvado, 2006, p. 48) caraterística de “apro-
fundar, ampliar e com-
plementar o BMDS para que qualquer Comandante tenha capacidade de
eliminar mísseis balísticos de todos os tipos e de todos os alcances bem como
em todas as fases de voo” (AUSA, 2009, p. 335). O THAAD carateriza-se por
ser um sistema com grande mobilidade destinado à proteção de forças
militares, centros populacionais e pontos vitais, contra ataques de TBM.
304
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
Este sistema tem um alcance de 200 km e até a uma altitude de 150 km, o
que torna difícil a tarefa à ameaça míssil de lançar contra medidas para
enganar os mísseis intercetores do THAAD. Além disso, estes mísseis são
capazes de atenuar os efeitos das ADM, antes de chegar ao solo. De acordo
com a AUSA (2009), o THAAD tem a capacidade de negar os efeitos das
ADM a um alcance de interceção muito além da área defendida, através da
combinação da grande altitude de intervenção com o longo alcance e a
letalidade através de hit-to-kill. Esta combinação aliada à “capacidade de
intercetar ameaças dentro e fora da atmosfera, aumentam o campo de
batalha permitindo o aumento das oportunidades de interção de mísseis
balísticos durante as várias fases da sua trajetória” (AUSA, 2009, p. 335).
305
REVISTA DE ARTILHARIA
CAPÍTULO 3
AAA, TRANSFORMAÇÕES EM CURSO
3.1.1 MEADS
306
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
3.1.2 SLAMRAAM
307
REVISTA DE ARTILHARIA
22 O míssil AMRAAM é uma arma particularmente eficaz no combate ar-ar, com alcances que
variam entre 50km e 165km, dependendo da versão e velocidade do avião lançador, ou 10 a
30km contra aviões em fuga. “Este míssil equipa já algumas aeronaves F-16 da Força Aérea
Portuguesa, substituindo o míssil Sidewinder, da família do MIM-72 que equipa o sistema
Chaparral” (Silva N. , 2011, p. 25).
23 A proposta inicial visava utilizar veículos tipo Humvee, mas com a experiência no TO do
Afeganistão, o Exército norte-americano considerou que a blindagem desses veículoso não
conferia proteção suficiente à guarnição.
308
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
309
REVISTA DE ARTILHARIA
duas Coreias, Índia e Paquistão, e Irão e Israel” (Peruzzi, 2012, p. 6). Estas
defesas antimíssil cada vez requerem mais importância, visto que os países
intervenientes nas crises anteriormente referidas possuem mísseis
balísticos. No caso da NATO, entre os países-membros que fornecem
sistemas de armas de AAA, “o Patriot de fabrico norte-americano é o sistema
mais utilizado globalmente, mas que será substituído pelo programa
transatlântico MEADS, no entanto, é também utilizado o sistema de armas
de europeu Aster SAMP/T” (Peruzzi, 2012, p. 6).
A Defesa Antimíssil da NATO foi estabelecida em setembro de 2005,
tendo sido designada por Programa ALTBMD 24 , para proteção das forças
destacadas da Aliança em nos vários teatros de operações. A arquitetura
deste programa fornece ao Comandante da NATO a capacidade de defender
as forças da NATO “que estejam localizadas dentro ou fora da Área de
Responsabilidade da organização contra a ameaça representada pelos TBM
com alcances que podem chegar aos 3000 km.” (Kiefer, 2011). Após a criação
deste programa, vários estudos referentes à fiabilidade do mesmo foram
efetuados por vários países-membros. Como consequência, e após as
Cimeiras da NATO de Lisboa em novembro de 2010 e de Chicago em maio
de 2012, o programa foi expandido para incluir também a proteção do
território europeu e da população dos países membros da Aliança. À
capacidade interina 25 de defesa contra os TBM, criada em 2010, seguiu-se a
capacidade interina de defesa territorial em maio de 2012.
Já os EUA, ao longo de vários anos, têm desenvolvido, testado e ao
mesmo tempo implementado uma defesa antimíssil própria. O objetivo desta
defesa visa a defesa contra mísseis balísticos de todos os alcances, utilizando
uma defesa integrada por camadas que fornece múltiplas oportunidades
para destruir as ameaças aéreas antes de chegarem ao seu objetivo.
A AAA, desempenha um papel bastante importante, quer se esteja a
falar das defesas antimíssil da NATO ou dos EUA. Os sistemas de armas de
AAA 26 fornecem os mísseis intercetores terrestres mas, ainda assim, o seu
papel restringe-se ao empenhamento apenas durante a fase terminal de voo
dos mísseis balísticos.
310
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
CAPÍTULO 4
PROSPETIVAS DE FUTURO
311
REVISTA DE ARTILHARIA
312
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
313
REVISTA DE ARTILHARIA
CONCLUSÕES
314
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
BIBLIOGRAFIA
315
REVISTA DE ARTILHARIA
316
SISTEMAS DE ARMAS DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
18 317
REVISTA DE ARTILHARIA
18
PEDIDO DE RETIFICAÇÃO
Pedido de Retificação
Nos termos do artº 25º da lei nº 2/99, de 13 de Janeiro, o Tenente
Coronel Pedro Alexandre Marquês de Sousa solicitou a retificação ao meu
artigo de Dezembro de 2013 referindo que “a origem do projeto não surgiu de
uma ideia resultante de brainstorming promovido pelos oficiais do Gabinete
de Artilharia, mas sim de uma ideia original do TCor Artª Marquês de
Sousa, autor da ideia conforme consta no registo de patente de invenção
publicado no Diário da República (Boletim de Propriedade Industrial nº7 de
2005) relativo ao registo de patente de Projétil de Artilharia de Combate a
Incêndios”
Embora subsistam dúvidas se a lei 2/99 se aplica à RA, por ser uma
publicação privada dos seus membros, efetua-se a publicação da solicitada
retificação, relativamente à qual, nos termos do nº6 do artº 26 da lei 2/99 de
13 de Janeiro, se oferece a breve anotação:
319
REVISTA DE ARTILHARIA
320 18
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
321
REVISTA DE ARTILHARIA
322
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RAAA1
323
REVISTA DE ARTILHARIA
324
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
18
325
REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RA 4
326
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
x no dia 14 de junho de
2014 o XVI Grande
Prémio de Orientação
do RA4 na região de
Quiaios – Figueira da
Foz em parceria com o
Clube de Orientação do
Centro, com a partici-
pação de 347 atletas de
vários Clubes.
x no dia 18 de julho de
2014 pelas 21h 30m no
Teatro José Lúcio da Silva à excelente actuação da Orquestra
Ligeira do Exercito, tendo estado presentes cerca de 600 pessoas.
APRONTAMENTO DA LIGHTARTYBTY/NRF2015 –
EXERCÍCIO HÉSTIA 14
327
REVISTA DE ARTILHARIA
328
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
329
REVISTA DE ARTILHARIA
NOTÍCIAS DA GAC/BrigMec
330
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
331
REVISTA DE ARTILHARIA
332
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RG 3
333
REVISTA DE ARTILHARIA
334
NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
A COMISSÃO ORGANIZADORA
Fernando Limão
335
REVISTA DE ARTILHARIA
18
PARTE
PARTEOFICIAL
OFICIAL
PARTE
PARTE OFICIAL
OFICIAL
I.I.LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
a.a. LEIS
LEIS
(1)
(1)Assembleia
Assembleiada daRepública
República
Lei n.º 35/2014
Lei n.º 35/2014
Lei
LeiGeral
GeraldodoTrabalho
Trabalhoem
emFunções
FunçõesPúblicas.
Públicas.
b.b. DECRETOS
DECRETOSDO
DOPRESIDENTE
PRESIDENTEDA
DAREPÚBLICA
REPÚBLICA
(1)
(1)Presidência
Presidênciada daRepública
República
Decreto
Decretodo doPresidente
PresidentedadaRepública
Repúblican.ºn.º49/2014
49/2014
Ratifica
Ratificao oAcordo
AcordoQuadro
Quadroentre
entrea aRepública
RepúblicaPortuguesa
Portuguesae eo oGoverno
GovernodadaRepública
Repúblicadada
Turquia
Turquiasobre
sobreCooperação
CooperaçãoMilitar,
Militar,assinado
assinadoememLisboa,
Lisboa,em
em6 6dedemaio
maiodede2013.
2013.
c.c. RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃODA
DAASSEMBLEIA
ASSEMBLEIADA
DAREPÚBLICA
REPÚBLICA
(1)
(1)Assembleia
Assembleiada daRepública
República
Resolução
Resolução daAssembleia
da AssembleiadadaRepública
Repúblican.ºn.º29/2014
29/2014
Aprova
Aprova o Acordo Quadro entre a RepúblicaPortuguesa
o Acordo Quadro entre a República Portuguesae eo oGoverno
Governodadarepública
repúblicadada
Turquia
Turquiasobre
sobreCooperação
CooperaçãoMilitar,
Militar,assinado
assinadoem
emlisboa,
lisboa,em
em6 6dedeMaio
Maiodede2013.
2013.
d.d. DESPACHOS
DESPACHOS
(2)
(2)Ministério
Ministérioda
daDefesa
DefesaNacional
Nacional
Gabinete do Ministro
Gabinete do Ministro
Despacho
Despachon.ºn.º7 7234-A/2014
234-A/2014
Diretiva
DiretivaMinisterial
MinisterialComplementar
Complementarpara
paraa areforma
reformaestrutural
estruturalnanaDefesa
DefesaNacional
Nacionale enas
nas
Forças Armadas.
Forças Armadas.
(3)
(3)Direção-Geral
Direção-Geralde deArmamento
Armamentoe eInfraestruturas
Infraestruturasde deDefesa
Defesa
Despacho n.º 7 284/2014
Despacho n.º 7 284/2014
Ratificação
RatificaçãodedeSTANAG
STANAG2 2190190JINT
JINT(Edition
(Edition2)2)(Ratification
(RatificationDraft
Draft1)1)– –Allied
AlliedJoint
Joint
Doctrine
Doctrine for Intelligence, Counter – Intelligence and Security – AJP-2 EditionA.A.
for Intelligence, Counter – Intelligence and Security – AJP-2 Edition
II
REVISTA
REVISTA DE
DE ARTILHARIA
ARTILHARIA
Despacho
Despacho n.ºn.º 77 286/2014
286/2014
Ratificação
Ratificação de STANAG
de 613 Edition
STANAG 22 613 Edition 11 —— Retrograde
Retrograde ofof Materiel.
Materiel.
Despacho
Despacho n.ºn.º 77 287/2014
287/2014
Ratificação
Ratificação de
de STANAG 459 I-AMMO
STANAG 22 459 I-AMMO (Edition
(Edition 3)
3) —— The
The Procedures
Procedures for
for Ammunition
Ammunition
Interchangeability.
Interchangeability.
Despacho n.º 7 349/2014
Despacho n.º 7 349/2014
Ratificação
Ratificação de
de STANAG 299 Edition
STANAG 22 299 Edition 11 –– Guidance
Guidance for
for the
the Application
Application of
of Tactical
Tactical
Military
Military Activities
Activities in
in Counterinsurgency.
Counterinsurgency.
Despacho
Despacho n.ºn.º 77 351/2014
351/2014
Ratificação
Ratificação de
de STANAG 614 Edition
STANAG 22 614 Edition 11 –– Convoy
Convoy Operations.
Operations.
Despacho n.º 7 352/2014
Despacho n.º 7 352/2014
Ratificação
Ratificação de
de STANAG
STANAG 22 512512 Edition
Edition 22 –– Allied
Allied Joint
Joint Doctrine
Doctrine for
for Modes
Modes of
of
Multinational
Multinational Logistic
Logistic Support.
Support.
Despacho
Despacho n.ºn.º 77 353/2014
353/2014
Ratificação
Ratificação de
de STANAG 961 Edition
STANAG 22 961 Edition 33 –– Classes
Classes of
of Supply
Supply ofof Nato
Nato Forces.
Forces.
II.
II. PESSOAL
PESSOAL
A.
A. OFICIAIS
OFICIAIS
1.
1. CONDECORAÇÕES
CONDECORAÇÕES
Medalha
Medalha de
de Mérito
Mérito Militar
Militar –– 2ª
2ª Classe
Classe
TCor Art (18968289) Carlos Manuel Branco Valentim.
TCor Art (18968289) Carlos Manuel Branco Valentim.
Medalha
Medalha D.D. Afonso
Afonso Henriques
Henriques –– Mérito
Mérito do
do Exército
Exército 2ª
2ª Classe
Classe
Maj
Maj Art
Art (13624889)
(13624889) Pedro
Pedro Melo
Melo Vasconcelos
Vasconcelos de
de Almeida.
Almeida.
Medalha
Medalha D.D. Afonso
Afonso Henriques
Henriques –– Mérito
Mérito do
do Exército
Exército 3ª
3ª Classe
Classe
Cap Art (14838597) Rui Manuel da Silva Almeida Simões Soares;
Cap Art (14838597) Rui Manuel da Silva Almeida Simões Soares;
Cap
Cap Art
Art (06972796)
(06972796) Marco
Marco Paulo
Paulo da
da Conceição
Conceição Sobreira
Sobreira Gomes;
Gomes;
Cap
Cap Art
Art (08096498)
(08096498) José
José Filipe
Filipe Sousa
Sousa Cruz
Cruz Pereira.
Pereira.
Medalha
Medalha Comportamento
Comportamento Exemplar
Exemplar –– Grau
Grau Ouro
Ouro
TCor Art (02951882) José Fernando Duque Luciano Paulo.
TCor Art (02951882) José Fernando Duque Luciano Paulo.
Medalha
Medalha Comemorativa
Comemorativa de de Comissões
Comissões dede Serviços
Serviços Especiais
Especiais
TCor
TCor Art (02951882) José Fernando Duque Luciano Paulo “Guiné
Art (02951882) José Fernando Duque Luciano Paulo “Guiné 2011-12”;
2011-12”;
TCor
TCor Art
Art (11205186)
(11205186) Carlos
Carlos Manuel
Manuel da
da Silva
Silva Caravela
Caravela “Angola
“Angola 2012-13”;
2012-13”;
Maj
Maj Art
Art (14393193)
(14393193) Nuno
Nuno Alexandre
Alexandre Rosa
Rosa Morais
Morais dos
dos Santos
Santos “Angola
“Angola 2013-14”.
2013-14”.
2.
2. OBITUÁRIO
OBITUÁRIO
Maio
Maio 24
24 Cor
Cor Art
Art (50270311)
(50270311) Manuel
Manuel Lourenço
Lourenço Pires.
Pires.
II
II
PARTE
PARTEOFICIAL
OFICIAL
B.B.SARGENTOS
SARGENTOS
1.1.CONDECORAÇÕES:
CONDECORAÇÕES:
Medalha
MedalhaD.D.Afonso
AfonsoHenriques
Henriques– –Mérito
Méritodo
doExército
Exército– –4ª4ªClasse
Classe
SAj
SAjArt
Art(05523187)
(05523187)Carlos
CarlosJosé
JoséRepolho
RepolhoNarciso.
Narciso.
2.2.PROMOÇÕES
PROMOÇÕES
Primeiro-Sargento
Primeiro-Sargento
1Sarg
1SargArt
Art(06743492)
(06743492)José
JoséAlberto
AlbertoCeroula
CeroulaTavares.
Tavares.
REVISTA DE ARTILHARIA
3.3.OBITUÁRIO
OBITUÁRIO
Maio
Maio2121SCh
SChArt
Art(50589111)
(50589111)Manuel
ManuelJoaquim
JoaquimGranadeiro
GranadeiroBatata.
Batata.
18 IIIIII
REVISTA DE ARTILHARIA
18
REVISTA DE ARTILHARIA
18
Mais de um Século de:
“Saber, Erudição, Dedicação e Serviço”
Campo de Santa Clara, 62 - 1100-471 Lisboa • Telefs. Militar: 423 334 - Civil 21 888 01 10
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REVISTA DE ARTILHARIA N.º 1070 A 1072 • OUTUBRO / DEZEMBRO DE 2014
EXPEDIENTE
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x
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL
2.ª S É R I E
Depósito Legal N.º 1359/83
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
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TESOUREIRO
COLABORADOR
_________
Redacção e Administração DIRECTOR Execução gráfica
Campo de Santa Clara,62 ULISSES JOAQUIM DE JMG – Art. Gráficas e Public., Lda.
1100-471 LISBOA C. N. DE OLIVEIRA Alameda das Figueiras, 13 – 3 B
www.revista-artilharia.pt Major-General 2665-501 Venda do Pinheiro
EDITORIAL
Pelo Major-General
ULISSES JOAQUIM DE CARVALHO
NUNES DE OLIVEIRA
339
REVISTA DE ARTILHARIA
Bem hajam.
340
MENSAGEM DE SUA EXCELÊNCIA O GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
341
REVISTA DE ARTILHARIA
342
MENSAGEM DE SUA EXCELÊNCIA O GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
343
REVISTA DE ARTILHARIA
05 de dezembro de 2014.
344
ALOCUÇÃO DO EXMO. TENENTE-GENERAL DIRETOR HONORÁRIO DA ARMA DE ARTILHARIA
345
REVISTA DE ARTILHARIA
curso, cientes que também poderão contar com toda a atenção do Comando
do Exército no desenvolvimento dos mesteres da Arma, incluindo no âmbito
da preservação da sua cultura e saber.
346
ALOCUÇÃO DO EXMO. TENENTE-GENERAL DIRETOR HONORÁRIO DA ARMA DE ARTILHARIA
347
REVISTA DE ARTILHARIA
348
ALOCUÇÃO DO EXMO. TENENTE-GENERAL DIRETOR HONORÁRIO DA ARMA DE ARTILHARIA
Artilheiros,
Numa antiga revista da Escola de 1978, A Sulipanta, num artigo do
Tenente-coronel de Artilharia Espírito Santo, então seu segundo coman-
dante, lê-se que a "caserna" não é uma alienação do indivíduo, quando a
caserna for servida por profissionais competentes.
349
REVISTA DE ARTILHARIA
350
“JOINT FIRES OBSERVER”
INTRODUÇÃO
351
REVISTA DE ARTILHARIA
352
“JOINT FIRES OBSERVER”
353
REVISTA DE ARTILHARIA
1 Este tipo de controle é utilizado quando o JTAC quer controlar os ataques, mas, avalia que a
aquisição visual da aeronave e do alvo no lançamento das armas não é possível ou quando as
aeronaves não estão em condições de adquirir a marca ou o alvo antes de lançar as suas
armas (ataque de aeronaves à noite; tempo adverso,etc).
2 É utilizado quando a avaliação do risco tático indica que os ataques CAS impõe um baixo risco
de fratricídio. Os pilotos podem iniciar o ataque dentro dos parâmetros impostos pelo JTAC
previamente autorizado pelo Comandante da Unidade de Manobra.
354
“JOINT FIRES OBSERVER”
CURSO JFO
355
REVISTA DE ARTILHARIA
3 A taxa de reprovação em 2008 foi de 16%, atualmente é de 20% (Para colmatar esta taxa de
reprovação executam um pré-curso, a grande dificuldade está na terminologia especifica do
JTAC, muitos termos técnicos).
356
“JOINT FIRES OBSERVER”
357
REVISTA DE ARTILHARIA
358
“JOINT FIRES OBSERVER”
359
REVISTA DE ARTILHARIA
360
“JOINT FIRES OBSERVER”
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
361
REVISTA DE ARTILHARIA
18
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
SISTEMA INTEGRADO DE
COMANDO E CONTROLO
PARA A ARTILHARIA
ANTIAÉREA (SICCA3)
Pelo Capitão de Artilharia
NUNO MIGUEL LOPES DA SILVA
1. INTRODUÇÃO
363
REVISTA DE ARTILHARIA
364
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
365
REVISTA DE ARTILHARIA
366
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
367
REVISTA DE ARTILHARIA
5. Capacidades do SICCA3
368
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
369
REVISTA DE ARTILHARIA
370
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
7. FUNCIONALIDADES E DESCRIÇÃO
DO MÓDULO FDC
Nesta shelter trabalham três operadores, sendo que dois estão diretamente
ligados às operações de defesa aérea e o terceiro tem responsabilidades sobre
a monitorização dos links de comunicações e sistemas de informação.
371
REVISTA DE ARTILHARIA
372
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
373
REVISTA DE ARTILHARIA
8. CONCLUSÃO
O objetivo do C2EA é maximizar a eficácia das operações militares que
utilizam o espaço aéreo, promovendo a capacidade das forças em operar de
maneira eficiente, integrada e flexível, com o mínimo de interferência e sem
restrições e riscos desnecessários às forças amigas e todos os utilizadores do
espaço aéreo. Para atingir estes objetivos, é necessário implementar um
sistema de C2EA, de modo a minimizar as interferências aos utilizadores do
espaço aéreo, e permitir o empenhamento seguro sobre forças inimigas. A
Autoridade de Controlo do Espaço Aéreo é quem define o equilíbrio entre
estas funções.
Com a introdução ao serviço do SICCA3 o Exército dá mais um passo na
sua modernização no sentido da eficiência, economia e maximização dos
374
SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLO PARA A ARTILHARIA ANTIAÉREA
GLOSSÁRIO
375
REVISTA DE ARTILHARIA
BIBLIOGRAFIA
376
In Memoriam GENERAL GABRIEL AUGUSTO ESPÍRITO SANTO (1936-2014)
In Memoriam
GENERAL GABRIEL AUGUSTO
DO ESPÍRITO SANTO
(1936-2014)
Pelo Coronel Tirocinado
LUÍS ANTÓNIO MORGADO BAPTISTA
377
REVISTA DE ARTILHARIA
(…)
378
PEDIDO DE RECTIFICAÇÃO
PEDIDO DE RECTIFICAÇÃO
Foi solicitado pelo Tenente Coronel Pedro Alexandre Marquês de Sousa
direito de resposta às anotações publicadas na RA nº1067 de Jul/Set 2014,
que se interpreta por pedido de retificação, pois não está configurado o
direito de resposta, que só poderia ser invocado havendo ofensa à reputação
ou bom nome do visado, o que manifestamente não aconteceu.
Assim, embora continuem a subsistir dúvidas se a lei 2/99 se aplica à RA,
relativamente à qual se aguarda parecer da Entidade Reguladora para a
Comunicação Social (ERC), no respeito pelo artº 25º da lei nº 2/99 de 13 de
Janeiro, publica-se retificação na sua íntegra, apesar dos conteúdos dos pontos 1
e 2 serem transcritos voluntariamente, pois configuram uma segunda
oportunidade de retificação, não obrigatória para a RA, algo que a lei não prevê.
379
REVISTA DE ARTILHARIA
380
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
ARTILHEIROS EM MISSÃO
FND/KFOR
Março 2013 a Outubro 2013
KM – LNO/KFOR HQ
Pelo Major de Artilharia
ADELINO JOSÉ DE SOUSA JACINTO
1. INTRODUÇÃO
381
REVISTA DE ARTILHARIA
2. ENQUADRAMENTO
382
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
383
REVISTA DE ARTILHARIA
3. KOSOVO FORCE
384
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
385
REVISTA DE ARTILHARIA
386
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
387
REVISTA DE ARTILHARIA
A KTM, pré-posicionou
uma das suas companhias
(CCoy (HUN)) e respetivo
Posto de Comando Avan-
çado numa Zona de Reu-
nião Avançada (ZRnAv) e
elevou o seu grau de
prontidão, pronto a atuar
à ordem do Comandante
da KFOR. Manteve ainda
pré-localizada num Campo
Militar da KFOR próximo
da cidade de Mitrovica uma
outra companhia (BCoy
(PRT)), com um grau de
prontidão superior ao
normal.
388
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
389
REVISTA DE ARTILHARIA
390
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
5. EXPERIÊNCIA PESSOAL
391
REVISTA DE ARTILHARIA
392
FND/KFOR MARÇO 2013 A OUTUBRO 2013 – KM – LNO/KFOR HQ
393
REVISTA DE ARTILHARIA
19 de setembro de 2014,
Major de Artilharia Paraquedista Adelino José de Sousa Jacinto
2ºCmdt do GAC/RA4/BrigRR
394
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
ESPAÇO ACADÉMICO
A BATERIA HIMAD DO
GRUPO DE ARTILHARIA
ANTIAÉREA
Pelo Alferes de Artilharia
JOÃO NUNO ROÇADO CARDOSO PINA
INTRODUÇÃO
395
REVISTA DE ARTILHARIA
396
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
CAPÍTULO 1
ESTADO DA ARTE
397
REVISTA DE ARTILHARIA
398
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
399
REVISTA DE ARTILHARIA
CAPÍTULO 2
A BATERIA HIMAD DO GAAA
400
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
401
REVISTA DE ARTILHARIA
402
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
ASTER
NASAMS PATRIOT
SAMP/T MEADS
II PAC-3
30
Prontos a
6 16 8 12
disparar
Míssil Velocidade Mach 4 Mach 5 Mach 4 Mach 5
Alcance 75 km 70 km 120 km 70 km
Altitude 15 km 24 km 20 km 24 km
Radar Alcance 75 km 100 km 100 km nd
3 “A capacidade hit-to-kill consiste na habilidade de intercetar o alvo com impacto direto a grande
velocidade, de forma a obter a sua desintegração. Com esta capacidade evita-se a separação de alvos
de grande porte (tipo TBM) em dois ou mais fragmentos de grandes dimensões. Na eventualidade de
ogivas Biológicas-Químicas pretende-se anular os efeitos dos agentes.” (Benrós, 2005, p. 24).
4 Neste quadro, no campo correspondente a um dado cuja informação não foi possível aceder, foi
403
REVISTA DE ARTILHARIA
5 Devido aos elevados gastos o programa MEADS não irá percorrer todas as suas fases de
desenvolvimento e dificilmente será concluído conforme o previsto (Imperial, Azevedo,
Henriques, & Ramos, 2013).
404
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
6 Cada critério é classificado individualmente através de uma escala que varia de 1 valor (pouca
capacidade) a 5 valores (muita capacidade). No TOTAL é realizada a soma de todos os valores
atribuídos aos critérios referentes a cada sistema HIMAD.
405
REVISTA DE ARTILHARIA
406
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
7 Dentro dos parâmetros de modularidade caraterística da AAA, este Pel, apesar da sua
existência na estrutura orgânica, pode não ser levantado e ser fornecido apenas quando
necessário.
407
REVISTA DE ARTILHARIA
408
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
409
REVISTA DE ARTILHARIA
410
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
Para Santos (2007) esta ausência por parte da AAA deve-se ao atraso
tecnológico relativamente a qualquer outro exército aliado, que poderia ser
solucionado com a aquisição de sistemas de armas, C2, e deteção e alerta
credíveis e operacionais. Por sua vez Carvalho (2009, p. 500) considera “que
existiu, em certas situações, necessidade de dotar as FND com meios de
AAA”, mas que esta necessidade não pôde ser satisfeita uma vez que os
equipamentos e sistemas de armas da nossa AAA se encontram num nível
muito inferior ao dos nossos aliados. Apesar disso, considerando o Sistema
Míssil Ligeiro Stinger um sistema atual e o radar PSTAR equipamento
moderno, defende a inserção numa FND de um módulo de AAA constituído
por estes dois componentes, faltando apenas o sistema de C2 real e credível
(Carvalho, 2009).
Segundo a entrevista ao Tenente Coronel Monsanto (2014), se a nossa
AAA possuísse meios HIMAD e estes fossem utilizados no âmbito das FND,
seriam para a proteção de um Posto de Comando (PC) ou de uma Área de
ApSvc (AApSvc), de uma grande força, nomeadamente de uma Brigada
(Brig). Uma vez que Portugal não possui capacidade para projetar uma força
desse escalão, esses meios seriam integrados numa força multinacional, e
seriam responsáveis pela defesa AA dos órgãos dessa força. Por outro lado se
possuíssemos este tipo de sistemas, e consequentemente a doutrina associada
(com os procedimentos e técnicas necessários), facilmente poderíamos
estabelecer ligações e integrar outros sistemas HIMAD no âmbito de forças
multinacionais.
Segundo a entrevista realizada ao Capitão Casinha (2014), na
eventualidade da projeção da Btr HIMAD, esta pode, se necessário, ser
empregue apenas como um módulo numa força multinacional. Esta
perspetiva vai de encontro à capacidade eminentemente modular dos
sistemas de AAA que anteriormente constatámos.
411
REVISTA DE ARTILHARIA
412
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
413
REVISTA DE ARTILHARIA
8 A capacidade C-RAM é assegurada por sistemas canhão de alta tecnologia, contra a ameaça
perpetuada por meios RAM. Possibilita a prevenção, a deteção, o aviso e a interceção contra a
ameaça RAM, assim como garante proteção à força e infraestruturas e, graças ao seu aviso,
possibilita o contra-ataque com a Artilharia de Campanha (AC) (Paradelo, 2009b).
414
A BATERIA HIMAD DO GRUPO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
CONCLUSÕES
9 O pedido de auxílio por parte deste país surgiu após a queda de projeteis sírios sobre o
território turco em outubro de 2012 que causaram cinco mortos (NEWS, 2013). Ao todo foram
enviados por parte dos EUA, Alemanha e Holanda seis Btr PATRIOT, duas de cada país,
para proteger a Turquia de eventuais ataques sírios com mísseis balísticos (Silva, 2013).
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RAAA1
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Bitubo.
O Exercício contou com a presença de S. Ex.ª o Comandante da Brigada
de Intervenção, Major General Carlos Henrique de Aguiar Santos Duarte,
S. Ex.ª o Comandante da Brigada Mecanizada, Major General Luís Nunes
da Fonseca e do 2ºCmdt da Brigada de Reação Rápida, Coronel Tirocinado
Pedro Miguel Andrade da Fonseca Lopes que puderam constatar a eficácia
da sessão de fogos reais e muito especialmente o profissionalismo e a
eficiência do trabalho desenvolvido por todos os militares empenhados no
Exercício “NEPTUNO 142”.
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
NOTÍCIAS DO RA 4
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APRONTAMENTO DA LIGHTARTYBTY/NRF2015
– EXERCÍCIO APRONTEX 144
Inserido no aprontamento da Light Artillery Battery atribuída à
Immediate Response Forces/NATO Response Force 2015 (LightArtyBty/
NRF2015), o Exercício APRONTEX 144 decorreu no Campo de Tiro
(Alcochete, de 27OUT14 a 01NOV14) e na Escola das Armas (Mafra, de 01 a
06NOV14), envolvendo 109 militares e 26 viaturas.
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
Militares da LightArtyBty/NRF2015
a operar em ambiente químico.
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
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NOTÍCIAS DO RA 5
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
A Brigada de Intervenção
(BrigInt), no âmbito da prepara-
ção e treino do seu Comando e
Estado-Maior, realizou, no período
de 06 a 15 de outubro, no concelho
de Moimenta da Beira, o Exercício
“DRAGÃO14”, na modalidade de
Command Post Field Exercise
(CFX), com o objetivo de treinar e
avaliar a BrigInt na condução de operações. Simultaneamente foi realizada,
pela IGE, uma CREVAL à CCS/BrigInt. O RA5 através do seu Grupo de
Artilharia de Campanha (GAC) participou no exercício com uma célula de
resposta, em Vendas Novas, no período de 12 a 15 de outubro.
O Exercício “DRAGÃO14” permitiu
ao GAC melhorar a sua proficiência
operacional no planeamento, coorde-
nação e controlo do apoio de fogos
num espetro de conflito de paz ins-
tável e em ações de alta intensidade
conduzindo uma operação de tipologia
defensiva. Foi testada a capacidade
de coordenação, controlo e conduta de
operações táticas, procedimentos de
apoio de serviços e de integração do
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
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NOTÍCIAS DO GAC/BrigMec
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
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NOTÍCIAS DA BAA/BrigMec
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
Em 10 de Dezembro de 2014
decorreu um treino conjunto entre
a Esquadra 502 da Força Aérea
Portuguesa (FAP) e a Bateria de
Artilharia Antiaérea (BtrAAA) da
Brigada Mecanizada no Campo
Militar de Santa Margarida.
Este treino técnico, com a
duração de aproximadamente uma
hora, teve lugar por iniciativa da
FAP e visou o treino de Guerra
Eletrónica por parte da Esquadra 502 com meios de defesa antiaérea do
Exército, bem como a adoção de medidas de reação à deteção e
empenhamento por sistemas de Antiaérea. Para tal a Esquadra 502
participou com uma aeronave C-295 e a BtrAAA com dois sistemas míssil
ligeiro M-48 A3 Chaparral, um Radar de aviso local AN/MPQ 49B Forward
Area Alerting Radar (FAAR) e 20 militares dos Pelotões de Chaparral e
Radar. A atividade iniciou-se com a
aterragem da aeronave na pista,
tendo desembarcado dois pilotos em
fase de qualificação com aeronave
dotados de meios de comunicações
com a mesma, que foram posicio-
nados junto a cada sistema de armas.
Posteriormente a aeronave descolou e
iniciou várias abordagens à zona de
posições das Secções Chaparral, que
estavam equipadas com um míssil de
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No período de 24 a 28 de
Novembro de 2014 teve lugar o exer-
cício sectorial da Bateria de Artilharia
Antiaérea (BtrAAA), “RAPOSA 142”,
que decorreu no campo militar de
Santa Margarida (CMSM), na região
das Portas da Mariola e nas ime-
diações da pista de aviação, inserido
no ciclo do treino operacional do 2º
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NOTÍCIAS DA NOSSA ARTILHARIA
No dia 19 de novembro
realizou-se o habitual jantar
de Artilharia do Instituto de
Estudos Superiores Militares
(IESM). Este jantar contou
com a presença de Oficiais de
Artilharia, antigos professores
do Instituto de Altos Estudos
Militares e do atual corpo
docente do IESM. Estiveram
também presentes todos os Oficiais que frequentam cursos no IESM,
nomeadamente, os auditores do Curso de Promoção a Oficial General,
os alunos do Curso de
Estado-Maior Conjunto
e do Curso de Promoção
a Oficial Superior. O
REVISTA DE ARTILHARIA convívio proporcionou
agradáveis momentos
de confraternização arti-
lheira entre várias gera-
ções e contou com a
presença de 52 Oficiais
de Artilharia.
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O Editor
TIAGO SOARES DE CASTRO
Cap Art
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PARTE
PARTEOFICIAL
OFICIAL
PARTE
PARTE OFICIAL
OFICIAL
I.I.LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
a.a. RESOLUÇÕES
RESOLUÇÕESDA DAASSEMBLEIA
ASSEMBLEIADA
DAREPÚBLICA
REPÚBLICA
Resolução da AR n.º 82/2014
Resolução da AR n.º 82/2014
Prorrogação
Prorrogação dodo prazo
prazo dede funcionamento
funcionamento dada Comissão
Comissão Parlamentar
Parlamentar dede Inquérito
Inquérito aos
aos
Programas
Programas Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares (EH-101, P-3 Orion,C-295,
Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares (EH-101, P-3 Orion, C-295,
torpedos,
torpedos,F-16,
F-16,submarinos,
submarinos,Pandur
PandurII)
II)
b.b. DESPACHOS
DESPACHOS
(1)
(1)Comando
Comandodo
doExército
Exército
Gabinete
Gabinetedo doCEME
CEME
Despacho
Despacho n.º 12824/2014:
n.º 12 824/2014:
Delegação
Delegaçãodedecompetências
competênciasnonoMajor-General
Major-GeneralDiretor-Coordenador
Diretor-CoordenadordodoEME
EME
Despacho
Despachon.º n.º12
12973/2014:
973/2014:
Delegação
Delegaçãodedecompetências
competênciasnonoTenente-General
Tenente-GeneralVCEME
VCEME
II.
II.PESSOAL
PESSOAL
A.A.OFICIAIS
OFICIAIS
1.1.CONDECORAÇÕES
CONDECORAÇÕES
Medalha
Medalhade deServiços
ServiçosDistintos
Distintos– –Grau
GrauPrata
Prata
TCor Art (10836685) José Manuel Vinhas Nunes;
TCor Art (10836685) José Manuel Vinhas Nunes;
TCor
TCorArt
Art(04626886)
(04626886)João
JoãoAlberto
AlbertoCabecinha
CabecinhaQuaresma
QuaresmaFurtado
FurtadodedeAlmeida.
Almeida.
Medalha
Medalhade deMérito
MéritoMilitar
Militar– –2ª2ªClasse
Classe
TCor Art (05539186) António Jaime Gago Afonso.
TCor Art (05539186) António Jaime Gago Afonso.
II
REVISTA DE ARTILHARIA
REVISTA DE ARTILHARIA
2. PROMOÇÕES
2. PROMOÇÕES
Coronel
Coronel
TCor Art (10717084) José António de Figueiredo Rocha.
TCor Art (10717084) José António de Figueiredo Rocha.
Tenente-Coronel
Tenente-Coronel
Maj Art (17926187) António João Guelha da Rosa;
Maj Art (17926187) António João Guelha da Rosa;
Maj Art (10075390) Renato Afonso Gonçalves de Assis;
Maj Art (10075390) Renato Afonso Gonçalves de Assis;
Maj Art (01931587) Luís Filipe Ventura dos Santos.
Maj Art (01931587) Luís Filipe Ventura dos Santos.
Major
Major
Cap Art (02337795) Paulo Sérgio de Almeida Rodrigues;
Cap Art (02337795) Paulo Sérgio de Almeida Rodrigues;
Cap Art (13124096) Rodolfo Luís Carvalho Martins Gomes;
Cap Art (13124096) Rodolfo Luís Carvalho Martins Gomes;
Cap Art (08096595) Henrique Manuel Mota de Azevedo;
Cap Art (08096595) Henrique Manuel Mota de Azevedo;
Cap Art (15683195) António Costa Macedo Sousa Franco.
Cap Art (15683195) António Costa Macedo Sousa Franco.
Alferes
Alferes
Asp Al (00098211) Tiago David Henriques Silva;
Asp Al (00098211) Tiago David Henriques Silva;
Asp Al (05519104) Diogo Daniel dos Santos Ferreira;
Asp Al (05519104) Diogo Daniel dos Santos Ferreira;
Asp Al (15886310) Fábio José Lemos Oliveira;
Asp Al (15886310) Fábio José Lemos Oliveira;
Asp Al (17810410) Ana Cláudia de Fernandes e Rouquinho;
Asp Al (17810410) Ana Cláudia de Fernandes e Rouquinho;
Asp Al (01480711) João Nuno Roçado Cardoso Pina;
Asp Al (01480711) João Nuno Roçado Cardoso Pina;
Asp Al (09418510) João Filipe Heleno Picaró;
Asp Al (09418510) João Filipe Heleno Picaró;
II
II
PARTE OFICIAL
PARTE OFICIAL
B. SARGENTOS
B. SARGENTOS
1. CONDECORAÇÕES:
1. CONDECORAÇÕES:
Medalha de Serviços Distintos – Grau Cobre
Medalha de Serviços Distintos – Grau Cobre
SAj Art (00941987) José António Farinha Ferreira.
SAj Art (00941987) José António Farinha Ferreira.
Medalha Cruz de São Jorge – 3.ª Classe
Medalha Cruz de São Jorge – 3.ª Classe
SMor Art (17706382) Luís Filipe dos Santos Figueiredo.
SMor Art (17706382) Luís Filipe dos Santos Figueiredo.
Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 3ª Classe
Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 3ª Classe
SMor Art (16209381) Orlando José Pinho Ribeiro.
SMor Art (16209381) Orlando José Pinho Ribeiro.
Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 4ª Classe
Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 4ª Classe
SCh Art (17891982) Manuel Francisco do Vale Pereira;
SCh Art (17891982) Manuel Francisco do Vale Pereira;
SAj Art (03864386) Joaquim José Bravo dos Santos;
SAj Art (03864386) Joaquim José Bravo dos Santos;
IIIIII
REVISTA DE ARTILHARIA
REVISTA DE ARTILHARIA
2. PROMOÇÕES
2. PROMOÇÕES
Sargento-Mor
Sargento-Mor
SCh Art (07390981) Etelvino Serras Aparício;
SCh Art (07390981) Etelvino Serras Aparício;
SCh Art (11166683) Pedro Manuel de Sá Gonçalves.
SCh Art (11166683) Pedro Manuel de Sá Gonçalves.
Sargento-Chefe
Sargento-Chefe
SAj Art (04635787) José António Malveiro da Glória;
SAj Art (04635787) José António Malveiro da Glória;
SAj Art (06398783) Eduardo Hígino do Nascimento Moreira;
SAj Art (06398783) Eduardo Hígino do Nascimento Moreira;
SAj Art (15815786) José Carlos Ramos Gaspar.
SAj Art (15815786) José Carlos Ramos Gaspar.
Sargento-Ajudante
Sargento-Ajudante
1Sarg Art (09956192) Luís Manuel Pereira Lavado;
1Sarg Art (09956192) Luís Manuel Pereira Lavado;
1Sarg Art (06145792) Humberto Manuel Carpinteiro Renga;
1Sarg Art (06145792) Humberto Manuel Carpinteiro Renga;
1Sarg Art (12137692) Luís Filipe de Medeiros Borges.
1Sarg Art (12137692) Luís Filipe de Medeiros Borges.
Segundo-Sargento
Segundo-Sargento
Furr Al (09101005) Fábio Miguel Ferreira do Nascimento;
Furr Al (09101005) Fábio Miguel Ferreira do Nascimento;
Furr Al (15990011) André da Silva Simões;
Furr Al (15990011) André da Silva Simões;
Furr Al (12139310) João Fernando da Silva Pavão Madaleno;
Furr Al (12139310) João Fernando da Silva Pavão Madaleno;
Furr Al (06060905) Nuno Venâncio Gomes Abreu;
Furr Al (06060905) Nuno Venâncio Gomes Abreu;
Furr Al (14331305) António José Moderno Pereira;
Furr Al (14331305) António José Moderno Pereira;
Furr Al (09589809) Ricardo André da Silva Fernandes;
Furr Al (09589809) Ricardo André da Silva Fernandes;
Furr Al (05798809) Luís Carlos dos Santos Calado;
Furr Al (05798809) Luís Carlos dos Santos Calado;
Furr Al (04278101) Luís Miguel Pereira Nunes;
Furr Al (04278101) Luís Miguel Pereira Nunes;
Furr Al (16125710) Tiago André Ribeiro Bragança de Jesus Simões;
Furr Al (16125710) Tiago André Ribeiro Bragança de Jesus Simões;
Furr Al (16345611) Philippe Alexandre Gomes da Costa.
Furr Al (16345611) Philippe Alexandre Gomes da Costa.
3. PASSAGEM À SITUAÇÃO DE RESERVA
3. PASSAGEM À SITUAÇÃO DE RESERVA
SMor Art (04617978) Henriques José Rosa de Carvalho;
SMor Art (04617978) Henriques José Rosa de Carvalho;
SMor Art (04692779) João Carlos Chumbaça Carvalho;
SMor Art (04692779) João Carlos Chumbaça Carvalho;
SCh Art (07351983) Armindo Manuel Veiga Cardoso;
SCh Art (07351983) Armindo Manuel Veiga Cardoso;
SCh Art (02518782) Luís Daniel Alves.
SCh Art (02518782) Luís Daniel Alves.
4. PASSAGEM À SITUAÇÃO DE REFORMA
4. PASSAGEM À SITUAÇÃO DE REFORMA
SAj Art (11270782) Rui José Martins de Matos.
SAj Art (11270782) Rui José Martins de Matos.
IV
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“Saber, Erudição, Dedicação e Serviço”
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