Manual de Normalização APM

Manual para
Normalização de Publicações
Técnico-Científicas
da Academia de Polícia Militar
de Minas Gerais
3ª edição
Belo Horizonte
2023
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
M663g MINAS GERAIS. Polícia Militar. Academia de Polícia Militar. Centro

de Pesquisa e Pós-Graduação.
Manual para normalização de publicações técnico-científicas da
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais. 3. ed. rev. - Belo
Horizonte: Academia do Prado Mineiro, 2023.
123 p.
ISBN 978-65-89353-26-3
1. Metodologia da pesquisa. 2. Normalização de trabalhos

científicos. 3. Pesquisa científica. 4. Trabalhos acadêmicos. I. Título.
CDU001.8
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação - Regina Simão Paulino – CRB -6/1154
ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais
Quartel do Comando-Geral
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Serra Verde. Belo Horizonte
Minas Gerais – Brasil – CEP: 31.630-900
SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO

Seção de Pesquisa do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
Rua Diábase, n.º 320, Prado. Belo Horizonte
Minas Gerais – Brasil – CEP: 30.411-060
E-mail: cpp@pmmg.mg.gov.br
PUBLICAÇÃO
Editora Academia do Prado Mineiro / Centro de
Pesquisa e Pós-Graduação
Rua Diábase, n.º 320, Prado. Belo Horizonte
Minas Gerais - Brasil – CEP: 30.411-060
Tel.: (31) 2123-9513
GOVERNADOR DO ESTADO
Romeu Zema Neto
COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Rodrigo Piassi do Nascimento
CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG

Cel PM Marcelo Ramos de Oliveira
CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR

Cel PM Carlos Frederico Otoni Garcia
COMANDANTE DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

Cel PM Eugênio Pascoal da Cunha Valadares
SUPERVISÃO TÉCNICA
Ten Cel PM Vanderlan Hudson Rolim
1ª edição - 2020 2ª edição revista – 2022

Ten Cel PM Ederson da Cruz Pereira Cel PM QOR Sílvio José de Sousa Filho
Maj PM Francis Albert Cotta Ten Cel PM Vanderlan Hudson Rolim
Maj PM Ricardo Luiz Amorim Gontijo Foureaux Maj PM Francis Albert Cotta
Cap PM Antônio Hot Pereira de Faria Maj PM Ricardo Luiz Amorim Gontijo Foureaux
FC Aryadina Mara Ribeiro Cap PM Antônio Hot Pereira de Faria
FC Resângela Pinheiro de Sousa FC Aryadina Mara Ribeiro
Cb PM Paulo Tiego Gomes de Oliveira (colaborador) FC Resângela Pinheiro de Sousa
3ª edição revista – 2023 (Comissão constituída por meio da Designação n.º 10.088.3.2023-EMPM)
Editoração Revisão ortográfica
Ten Cel PM Vanderlan Hudson Rolim Cap PM André Silva Lopes
Maj PM Francis Albert Cotta 1º Sgt PM Márcia Daniela Bandeira Silva
Cap PM Tiago Farias Braga 2º Sgt PM Emanuele Garbero L. Reis
FC Aryadina Mara Ribeiro Sd 1ª Cl PM Stephanie Mayra de Moraes
Diagramação
3º Sgt PM Aníbal Francisco Gonçalves Júnior
PROJETO GRÁFICO, ARTE E CAPA

3º Sgt PM Aníbal Francisco Gonçalves Júnior
REVISÃO FINAL
Cel PM Eugênio Pascoal da Cunha Valadares
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Nota de rodapé....................................................................................... 21

Figura 2 - Numeração de páginas .......................................................................... 22
Figura 3 - Referência .............................................................................................. 23
Figura 4 - Capa do Projeto de Pesquisa ................................................................. 25
Figura 5 - Folha de rosto ........................................................................................ 27
Figura 6 - Sumário de projeto de pesquisa ............................................................. 30
Figura 7 - Disposição dos elementos que compõem o trabalho acadêmico ........... 38
Figura 8 - Formatação da página ........................................................................... 39
Figura 9 - Espaçamento entre o título e o subtítulo ................................................ 41
Figura 10 - Espaçamento entre citações longas....................................................... 42
Figura 11 - Capa de monografia ............................................................................... 44
Figura 12 - Lombada ................................................................................................ 45
Figura 13 - Folha de rosto ........................................................................................ 47
Figura 14 - Ficha catalográfica ................................................................................. 48
Figura 15 - Dedicatória ............................................................................................. 49
Figura 16 - Agradecimentos ..................................................................................... 50
Figura 17 - Epígrafe .................................................................................................. 51
Figura 18 - Resumo .................................................................................................. 52
Figura 19 - Resumo em idioma estrangeiro.............................................................. 53
Figura 20 - Lista de Ilustrações ................................................................................ 54
Figura 21 - Lista de abreviaturas e siglas ................................................................. 54
Figura 22 - Sumário de monografia .......................................................................... 56
Figura 23 - Paginação .............................................................................................. 57
Figura 24 - Utilização de alíneas e subalíneas ......................................................... 58
Figura 25 - Modelo das zonas concêntricas de Burgess .......................................... 60
Figura 26 - Planta geral de Belo Horizonte (1895) ................................................... 60
Figura 27 - Identificação de apêndice ....................................................................... 66
Figura 28 - Identificação de anexo ........................................................................... 66
Figura 29 - Título em língua vernácula e em língua estrangeira............................... 71
Figura 30 - Como evidenciar os nomes dos autores em artigos............................... 72
Figura 31 - Modelo de resumo e abstract de artigo .................................................. 73
Figura 32 - Agressão com armas em Belo Horizonte entre janeiro de 2008 e
dezembro de 2010 .................................................................................................... 90
Figura 33 - Inserção da chamada da citação pelo sistema autor-data ..................... 96
Figura 34 - Trecho traduzido .................................................................................. 102
Figura 35 - Citação de citação ................................................................................ 102
Quadro 1 - Cronograma da pesquisa ........................................................................ 34
Quadro 2 - Organização do Estado-Maior de um Regimento de Cavalaria (1764) .. 61
Quadro 3 - Critérios para valoração e interpretação dos padrões de repetição das
unidades federativas nos tercis de interesse e nos clusters ..................................... 93
Gráfico 1 - Frequência de eventos por criminoso em série - Belo Horizonte 2011 a

2012 ......................................................................................................................... 63
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - População de Belo Horizonte (1940-2010).............................................. 62

Tabela 2 - Relação estatura versus peso em meninos de 13 anos .......................... 91
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APM Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
CNE Conselho Nacional de Educação
CPP Centro de Pesquisa e Pós-Graduação
CTP Centro de Treinamento Policial
EFAS Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos
EFO Escola de Formação de Oficiais
EFSd Escola de Formação de Soldados
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NBR Norma Brasileira
PMMG Polícia Militar de Minas Gerais
PUC MG Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
UNIMONTES Universidade Estadual de Montes Claros
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09
2 RESENHA ........................................................................................................ 12
2.1 Regras gerais para elaboração ........................................................................ 13
2.2 Estrutura da resenha ......................................................................................... 15
3 PROJETO DE PESQUISA ............................................................................... 19
3.1 Regras gerais para elaboração ........................................................................ 20
3.2 Estrutura .......................................................................................................... 23
3.3 Folha de rosto .................................................................................................. 26
3.4 Sumário ............................................................................................................ 28
3.5 Elementos textuais do projeto de pesquisa ....................................................... 30
3.6 Elementos pós-textuais do projeto de pesquisa ............................................... 35
4 MONOGRAFIA ................................................................................................. 36
4.1 Estrutura .......................................................................................................... 37
4.2 Configurações de página e do texto ................................................................. 39
4.3 Fonte, espaçamentos entrelinhas e parágrafos ............................................... 40
4.4 Estilos para títulos de seções e subseções ..................................................... 42
4.5 Parte externa da monografia ............................................................................ 43
4.6 Parte interna da monografia ............................................................................. 46
4.7 Elementos textuais ........................................................................................... 63
4.8 Elementos pós-textuais .................................................................................... 64
5 ARTIGO ........................................................................................................... 67
5.1 Redação de artigo científico ............................................................................. 68
5.2 Estrutura .......................................................................................................... 69
5.3 Formatação e apresentação do texto ............................................................... 70
6 PROJETO DE INTERVENÇÃO ....................................................................... 76
6.1 Delimitação do tema ........................................................................................ 77
6.2 Definição da situação-problema e formulação da pergunta norteadora ............ 78
6.3 Estrutura para elaboração do projeto de intervenção ....................................... 78
7 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO .............................................................. 86
7.1 Alíneas e subalíneas ........................................................................................ 87
7.2 Siglas ............................................................................................................... 88
7.3 Equações e fórmulas ....................................................................................... 88
7.4 Ilustrações ........................................................................................................ 89
7.5 Tabelas ............................................................................................................ 90
7.6 Quadros ........................................................................................................... 93
8 CITAÇÕES ....................................................................................................... 94
8.1 Normas de apresentação de citações para o sistema autor-data..................... 95
8.2 Pontuações nas referências ............................................................................. 98
8.3 Citações ........................................................................................................... 98
8.4 Interpolação, supressão, ênfase e erro ortográfico original ........................... 100
8.5 Tradução de citações ..................................................................................... 101
8.6 Citação de citação .......................................................................................... 102
9 TIPOLOGIA DE REFERÊNCIAS ................................................................... 103
9.1 Regras gerais de apresentação ..................................................................... 104
9.2 Modelos de referências .................................................................................. 105
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 122
REFERÊNCIAS............................................................................................... 123
1
INTRODUÇÃO
Manual para Normalização de Publicações Técnico-científicas
INTRODUÇÃO
As Ciências Policiais, de acordo com o Ministério da Educação, fazem parte do rol de

ciências estudadas no Brasil, conforme Parecer nº 945/2019, do Conselho Nacional
de Educação (CNE), homologado por despacho do ministro de Estado da Educação1,
no ano de 2020. Para consolidar esse campo do saber, é necessário aprimorar as
ferramentas teórico-metodológicas utilizadas para planejar, realizar e apresentar as
pesquisas.
A diversidade dos objetos de pesquisa das Ciências Policiais possibilita estudos inter
e multidisciplinares, ao mesmo tempo em que constrói uma epistemologia própria.
Dessa relação dialética, emerge a necessidade de compartilhar com os pesquisadores
da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) um instrumento que seja útil no processo
de construção e apresentação dos estudos realizados.
As pesquisas realizadas no âmbito das Ciências Policiais têm como objetivos melhorar
o entendimento de questões organizacionais específicas e criar soluções para
problemas operacionais e administrativos no campo da segurança pública e cumprir
a missão constitucional. Os resultados, após analisados, podem ser utilizados pela
PMMG. Os investimentos realizados nos cursos de formação e nas pós-graduações
dos policiais militares retornam para a sociedade.
O Manual para Normalização de Publicações Técnico-científicas da Academia de

Polícia Militar de Minas Gerais (APM) tem por objetivo normalizar os resultados das
pesquisas por meio dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), provenientes da:
Escola de Formação de Oficiais (EFO), Escola de Formação e Aperfeiçoamento de
1 Cf. Despacho de 8 de junho de 2020 do Ministério da Educação/Gabinete do Ministro, publicado no

Diário Oficial da União, em 9 de junho de 2020, edição 109, seção: 1, à página 22. Disponível em:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/despacho-de-8-de-junho-de-2020-260786948. Acesso em: 3 ago.
2020.
10
Sargentos (EFAS) e Escola de Formação de Soldados (EFSd), do Centro de

Treinamento Policial (CTP) e do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação (CPP).
O Manual para Normalização tem uma perspectiva teleológica que busca aprimorar
as pesquisas produzidas na Academia de Polícia Militar para cumprimento da missão
institucional, integrada às dimensões do trabalho policial, das ciências, da cultura, da
tecnologia e do desenvolvimento nacional.
Os trabalhos produzidos pelos pesquisadores policiais-militares ampliam os impactos

positivos junto à sociedade mineira, por meio da solução de problemas e da melhoria
na prestação dos serviços policiais, ao mesmo tempo em que se estabelecem
diálogos com pesquisadores que debruçam sobre os temas relacionados à segurança
pública e às Ciências Policiais.
O Manual segue as recomendações atualizadas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT NBR 10520:2023) e incorpora aquelas que são pertinentes à
apresentação de trabalhos acadêmicos. Está estruturado em seções que trazem
informações sobre os principais trabalhos acadêmicos produzidos pelos
pesquisadores da APM: resenha, projeto de pesquisa, monografia, artigo científico,
projeto de intervenção e estudo de caso. Ele fornece orientações sobre como citar e
referenciar.
A seção intitulada Elementos de Apoio apresenta informações para a elaboração de

partes constituintes dos trabalhos acadêmicos. Nesse esforço, juntam-se orientações
para a correta utilização de figuras, tabelas, quadros e gráficos.
A normalização das publicações técnico-científicas contribui para os processos de

pesquisa e para as dinâmicas de ensino-aprendizagem nos diversos cursos
oferecidos pela APM, ao estabelecer procedimentos comuns tanto para os
pesquisadores quanto para os avaliadores dos trabalhos acadêmicos.
11
2
RESENHA
RESENHA
A resenha é um gênero discursivo que se constitui em uma avaliação crítica de uma

produção intelectual em uma área do conhecimento. No caso da resenha de um livro,
é realizada a análise das partes consideradas relevantes. Ela apresenta, descreve,
avalia e recomenda, ou não, a produção científica, acadêmica, literária ou jornalística.
2.1 Regras gerais para elaboração
 Quanto ao formato
Os textos devem ser digitados em cor preta, fonte Arial. Utilizar papel branco, no
formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior
de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.
A fonte a ser utilizada deve ser tamanho 12 para todo o texto, excetuadas as citações
de mais de três linhas, notas de rodapé, numeração das páginas, legendas e fontes
das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas em tamanho 10.
A paginação da resenha inicia-se na folha de abertura, a numeração deve constar no

canto superior direito (fonte tamanho 10). A numeração deve ser feita com algarismos
arábicos, dentro da margem direita superior, a 2 cm da borda superior, ficando o último
algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
13
 Quanto ao espaçamento
Todo texto deve ser digitado com espaçamento de 1,5 entrelinhas. As citações com
mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das
tabelas devem ser digitadas com espaçamento simples entrelinhas.
 Quanto às notas de rodapé
A margem inferior acomodará a nota de rodapé, que deverá ser separada do texto por
uma linha contínua de 5 cm, a partir da margem esquerda. A notas serão alinhadas,
a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra,
de forma a destacar o expoente numérico sem espaço entre elas, com fonte Arial,
tamanho 10.
 Quanto às seções
As resenhas não possuem seções, pois o texto é produzido inteiramente em uma

única seção.
 Quanto ao parágrafo
O parágrafo moderno será adotado para a elaboração da resenha. Além disso, deverá
ser justificado, com espaçamento de 1,5 entrelinhas e entre os parágrafos.
 Quanto às referências
As referências serão transcritas imediatamente após o término do texto, sem quebra

de página, com espaço simples entrelinhas, alinhadas à margem esquerda do texto e
separadas entre si com espaço simples. Para outros exemplos de referências, confira
o disposto na Seção 9 deste Manual.
14
2.2 Estrutura da resenha
A resenha apresenta a seguinte estrutura obrigatória: 1) elementos pré-textuais

(cabeçalho, tipo do trabalho acadêmico, dados da produção resenhada e nome do
autor da resenha); 2) elemento textual (análise crítica da produção resenhada) e 3)
elementos pós-textuais (referências).
 Elementos pré-textuais
 Cabeçalho
Antecede o início da resenha. Não há quebra de página entre o cabeçalho e o texto

da resenha, ficam localizados na mesma página. Na primeira linha do cabeçalho será
grafado o nome Academia de Polícia Militar de Minas Gerais (centralizado, em caixa
alta, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento de 1,5 entrelinhas); na linha abaixo, o
nome da escola ou centro (centralizado, em caixa baixa, fonte Arial, tamanho 12,
espaçamento de 1,5 entrelinhas).
Exemplo:
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Escola de Formação de Oficiais
 O tipo de trabalho acadêmico
A palavra “resenha” será digitada abaixo do nome da “escola ou centro”. Adicionar

espaço depois do parágrafo (centralizada, em caixa alta, negrito, fonte Arial, tamanho
12, espaçamento de linha 1,5).
Exemplo:
RESENHA
15
 Dados do livro resenhado
Serão apresentados de acordo com as normas da ABNT: sobrenome do(s) autor(es);

título; subtítulo, local de publicação; editora e ano (caixa baixa, fonte Arial, tamanho
12, espaçamento simples entrelinhas, texto justificado – distribuído uniformemente
entre as margens.
Exemplo:
ALVES, Lívia Neide de Azevedo; GONÇALVES, Denise dos Santos. 40 anos da

Mulher na Polícia Militar de Minas Gerais: uma história de pioneiras. Belo
Horizonte: Academia do Prado Mineiro, 2021.
 Nome do autor da resenha
Utilizar fonte Arial em caixa baixa, itálico, tamanho 12, espaçamento de 1,5
entrelinhas, alinhado à direita.
Exemplo:
Resenhado por (nome completo do autor da resenha)
 Local e data
Utilizar fonte Arial em caixa baixa, itálico, tamanho 12, espaçamento de 1,5
entrelinhas, alinhado à direita.
Exemplo:
Belo Horizonte, 26 de junho de 2023.
16
 Elemento textual
O texto da resenha crítica é escrito no parágrafo posterior ao nome do autor da

resenha. Entre o nome do autor da resenha e o início do texto, coloca-se um espaço
depois do parágrafo.
Segundo Motta-Roth e Hendges (2010), a resenha é um gênero discursivo que deve

ser escrito em quatro partes. Cada parte pode ser compreendida em um ou mais
parágrafos, de acordo com a necessidade do autor. Como cada parte possui
subdivisões, o autor pode, se necessário, optar por fazer um parágrafo para cada uma
delas. Da mesma forma, se considerar válido, pode aglutinar uma ou mais subdivisões
em um mesmo parágrafo. A estrutura textual da resenha deve apresentar
objetivamente as seguintes ações:
 Apresentar
Questões a serem respondidas por quem elabora a resenha: qual o tópico geral da
obra? Quem é seu público-alvo? Quais são as referências sobre o autor da obra?
Quais generalizações iniciais podem ser feitas sobre a sua importância? Em qual
ciência ou disciplina essa obra se situa?
 Descrever
Responder às seguintes perguntas: como a obra se organiza de forma geral

(quantidade de páginas, de capítulos, de divisões internas)? Qual o tópico de cada
capítulo (descrito de forma sucinta)? Quais outros materiais intertextuais podem ser
citados que dialogam com essa obra (livros, filmes, programas de TV, reportagens e
revistas)?
 Avaliar as partes
Quais pontos específicos e motivos que tornam essa obra merecedora de indicação?
Quais pontos específicos prejudicam a qualidade do livro, e por quê?
17
 Recomendar ou não
A obra resenhada merece ser recomendada ou desqualificada? Merece ser

recomendada apesar de algumas falhas? Descrever o porquê.
 Elemento pós-textual
 Referências
Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que

permite sua identificação individual. Elaboradas conforme Seção 9 deste Manual.
A estrutura da resenha terá a forma do seguinte exemplo:
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Escola de Formação de Oficiais
RESENHA
ALVES, Lívia Neide de Azevedo; GONÇALVES, Denise dos Santos. 40 anos da

Mulher na Polícia Militar de Minas Gerais: uma história de pioneiras. Belo
Horizonte: Editora Academia do Prado Mineiro, 2021.
Resenhado por (nome completo do autor da resenha)

Local e data
Início do texto da resenha que conterá quatro partes (apresentar, descrever, avaliar,
recomendar, ou não).
18
3
PROJETO DE
PESQUISA
PROJETO DE PESQUISA
O projeto de pesquisa é o instrumento utilizado para planejar e organizar os passos,

recursos e etapas da investigação científica. Ele apresenta a proposição de uma
pesquisa. O projeto de pesquisa apresentado às escolas e centros da Academia de
Polícia Militar de Minas Gerais poderá variar entre 15 e 20 páginas no total.
3.1 Regras gerais para elaboração
 Quanto ao formato do texto
Digitar em fonte Arial cor preta. Utilizar papel branco, no formato A4 (21 cm x 29,7
cm).
Configurar a margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
Utilizar a fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de

três linhas, notas de rodapé, número da página, legendas e fontes das ilustrações e
das tabelas, que estarão em tamanho 10.
 Quanto ao espaçamento entrelinhas
Digitar o texto com espaçamento de 1,5 entrelinhas, excetuando-se as citações de

mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das
tabelas e descrição da finalidade do projeto de pesquisa, que serão digitados em
espaço simples.
20
 Quanto às notas de rodapé
As notas de rodapé serão digitadas dentro das margens, separadas do texto por um
espaço simples entrelinhas e por uma linha contínua de 5 cm, a partir da margem
esquerda. Serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente numérico sem
espaço entre elas e com fonte tamanho 10 (FIG. 1).
Figura 1 - Nota de rodapé
A administração pública direta1 é composta de órgãos que estão

diretamente ligados ao chefe do poder executivo...
____________________
1 Administração pública direta é o próprio ente da Federação. Fazem parte da estrutura
federativa brasileira a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
Fonte: Elaborado pelos autores.
 Quanto aos indicativos de seção
O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço, em algarismos arábicos. Os títulos das seções primárias
começam no anverso (frente), na parte superior da mancha gráfica e serão separados
do texto que os sucede por um espaço de 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos
das subseções serão separados do texto que os precede e que os sucede por um
espaço de 1,5 entrelinhas. Títulos que ocupem mais de uma linha serão digitados a
partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
 Quanto aos títulos sem indicativo numérico

Os títulos sem indicativo numérico, tais como: errata, lista de ilustrações, lista de
abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s),
anexo(s) e índice(s) serão centralizados.
21
 Quanto à paginação
Todas as folhas, a partir da folha de rosto (a capa não é contada), serão contadas
sequencialmente considerando somente o anverso (frente). As folhas ou páginas pré-
textuais serão contadas, mas não numeradas. A numeração figurará, a partir da
primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, tamanho da fonte
10, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, o último algarismo
ficará a 2 cm da borda direita da folha (FIG. 2).
Figura 2 - Numeração de páginas
22
 Quanto ao parágrafo
Utilizar o parágrafo moderno, justificado, com espaçamento entre linhas de 1,5. O

espaçamento entre parágrafos é de 1,5.
 Quanto às referências
Elaborá-las em espaçamento entrelinhas simples, alinhadas à margem esquerda do

texto e separadas entre si com espaço simples (FIG. 3).
Figura 3 - Referência
Para outros exemplos de referências, verifique a Seção 9 deste Manual.
3.2 Estrutura
Segundo a Norma Brasileira (NBR) nº 15287 (ABNT, 2011), a estrutura de um projeto

de pesquisa compreende três elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais.
23
 Elementos pré-textuais (obrigatórios):
 Capa.
 Folha de rosto.
 Sumário.
Apresentam-se, a seguir, os componentes obrigatórios de uma capa:
- nome da Instituição de Ensino Superior (IES) - Academia de Polícia Militar de

Minas Gerais - (fonte Arial, tamanho 12, caixa alta não negritada, centralizada);
- nome da escola ou centro (fonte Arial, tamanho 12, caixa baixa não negritada,
centralizada);
- nome do autor (fonte Arial, tamanho 12, caixa baixa não negritada);
- título do projeto de Pesquisa (fonte Arial, tamanho 12, caixa alta, negritada);
- subtítulo (se houver, sendo precedido de dois pontos, negritado, caixa baixa, fonte
Arial, tamanho 12);
- local (cidade);
- ano (entrega).
 Elementos textuais (obrigatórios)
 Introdução.
 Desenvolvimento.
 Cronograma.
 Elementos pós-textuais
 Referências (obrigatório).
 Anexos (opcional).
 Apêndices (opcional).
24
A Figura 4 apresenta um exemplo de capa de projeto de pesquisa, com as orientações

quanto à formatação.
Figura 4 - Capa do Projeto de Pesquisa
3 cm
Instituição de ensino em CAIXA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

ALTA e a escola em caixa baixa, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação
fonte Arial, tamanho 12,
texto centralizado, não negritado,
espaçamento de 1,5 entrelinhas.
Nome do autor em caixa baixa, Nome(s) do(s) autor(es)

fonte Arial, tamanho 12,
Título em CAIXA ALTA, fonte

TÍTULO: subtítulo (se houver)
Arial, tamanho 12, texto
centralizado, negritado,
espaçamento de 1,5 entrelinhas,
separado por dois pontos do
subtítulo.
2 cm
Subtítulo em caixa baixa, fonte
Arial, tamanho 12, negritado,
texto centralizado, espaçamento
de 1,5 entrelinhas.
3 cm
Cidade e ano em caixa baixa, Belo Horizonte

fonte Arial, tamanho 12, texto 2023
centralizado, não negritado,
2 cm
25
3.3 Folha de Rosto
São elementos obrigatórios que integram a folha de rosto:
- nome(s) do(s) autor(es);
- título;
- subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título);
- descrição da destinação do projeto de pesquisa em relação ao curso (Curso de

Formação de Soldados, Curso de Formação de Sargentos, Curso Especial de
Formação de Sargentos, Curso de Formação de Oficiais, Curso de Habilitação de
Oficiais, Curso de Especialização em Segurança Pública, Curso de Especialização
em Gestão Estratégica em Segurança Pública); à escola ou centro (Escola de
Formação de Soldados, Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos,
Escola de Formação de Oficiais e Centro de Pesquisa e Pós-graduação) da Academia
de Polícia Militar de Minas Gerais; e ao requisito parcial (para conclusão do curso,
para a disciplina Metodologia de Pesquisa).
- nome do orientador, coorientador, coordenador ou professor;
- local (cidade) onde será apresentado o projeto de pesquisa;
- ano (de depósito ou entrega).
A Figura 5 apresenta um exemplo de folha de rosto, com as orientações sobre a

formação.
26
Figura 5 - Folha de rosto
3 cm
Nome do autor em caixa baixa, Nome do autor

fonte Arial, tamanho 12, texto
Título em CAIXA ALTA, fonte Arial, TÍTULO: subtítulo (se houver)

tamanho 12, texto centralizado,
negritado, espaçamento de 1,5
entrelinhas.
Subtítulo em caixa baixa, fonte Arial,

tamanho 12, negritado, texto
centralizado, espaçamento de 1,5
entrelinhas
3 cm
2 cm
Projeto de Pesquisa apresentado ao Centro de

Descrição da natureza do trabalho
Pesquisa e Pós-Graduação da Academia de
em caixa baixa, fonte Arial, tamanho Polícia Militar de Minas Gerais.
10, recuado em 7 cm da margem
esquerda, espaçamento simples
entrelinhas, não negritado. Orientador:
Orientador do trabalho em caixa

baixa, fonte tamanho 10, recuado em
7 cm da margem esquerda,
espaçamento simples entrelinhas,
não negritado.
Cidade e ano em caixa baixa, fonte

Arial, tamanho 12, texto centralizado,
Belo Horizonte
não negritado, espaçamento de 1,5
entrelinhas. 2023
2 cm
27
3.4 Sumário
É o último elemento pré-textual, conforme a NBR 6027 (ABNT, 2012).
A palavra “sumário” será centralizada e com a mesma tipologia da fonte (Arial)

utilizada para as seções primárias.
A subordinação dos itens do sumário será destacada pela apresentação tipográfica

utilizada no texto.
Os elementos pré-textuais não constarão no sumário (capa, folha de rosto, lista de

ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas).
Os indicativos das seções que compõem o sumário serão alinhados à esquerda,

conforme a NBR 6024 (ABNT, 2012).
Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Serão

alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso, inclusive os elementos
pós-textuais.
 Quanto às seções
Serão utilizados algarismos arábicos na numeração, conforme a NBR 6024 (ABNT,

2012).
Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.
O título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) será

colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um
espaço.
Ponto final, hífen, travessão, parênteses e qualquer sinal gráfico não serão utilizados
entre o indicativo da seção e o título.
28
O indicativo das seções primárias será grafado em números inteiros a partir de 1.
O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a

que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.
Títulos com indicação numérica que ocupem mais de uma linha, a partir da segunda
linha, serão alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
Os títulos das seções serão destacados tipograficamente, de forma hierárquica, da

primária à quinaria. Devem ser utilizados os recursos gráficos de maiúscula, negrito e
itálico, conforme exemplo a seguir:
Exemplo de disposição das seções nos trabalhos acadêmicos na Academia de Polícia

Militar de Minas Gerais:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, FONTE TAMANHO 12);

1.1 Seção secundária (caixa baixa, negrito, fonte tamanho 12);
1.1.1 Seção terciária (caixa baixa, itálico, fonte tamanho 12);
1.1.1.1 Seção quaternária (caixa baixa, itálico, negrito, fonte tamanho 12);
1.1.1.1.1 Seção quinária (caixa baixa, sem negrito, tamanho 12);
A Figura 6 apresenta um exemplo do sumário de projeto de pesquisa.
29
Figura 6 - Sumário de projeto de pesquisa
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
1.1 Contextualização e delimitação do tema ..................................................... 3
1.2 Caracterização do objeto .............................................................................. 5
1.3 Problema de pesquisa ................................................................................... 7
1.4 Hipótese ......................................................................................................... 8
1.5 Objetivos ........................................................................................................ 9
1.5.1 Geral ................................................................................................................ 9
1.5.2 Específicos ...................................................................................................... 9
1.6 Justificativa .................................................................................................. 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 11
3 METODOLOGIA.............................................................................................. 13
4 CRONOGRAMA .............................................................................................. 14
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 15
3.5 Elementos textuais do projeto de pesquisa
 Introdução.
 Referencial teórico.
 Metodologia.
 Cronograma.
 Quanto à introdução
A introdução é composta por elementos dispostos numa sequência lógica,

fundamentais para a pesquisa científica. Parte-se do geral para o específico. É
necessário apresentar o contexto do tema, esse será delimitado e na sequência, será
apresentado o objeto de pesquisa. Esse objeto será problematizado em forma de uma
pergunta. Nesse segmento, coloca-se a hipótese e os objetivos. Por fim, mostra-se a
relevância da realização da pesquisa. Essas etapas são detalhadas a seguir.
30
 Contextualização - é uma breve revisão das publicações sobre o tema que

será estudado, disponíveis em forma de livros, teses, dissertações, monografias e
artigos científicos. Apresenta-se o Estado da Arte, que é a situação atual de
conhecimento sobre o tema.
 Delimitação do tema - em termos espaciais, temporais, é o “recorte” do tema

a ser pesquisado, o eixo em cujo entorno a investigação será construída.
 Objeto de pesquisa - é o que será efetivamente pesquisado. Será a partir do

objeto de pesquisa que se inicia a problematização (que são questionamentos
construídos a partir da caracterização do objeto).
 Problema - é a pergunta central, clara e precisa. A elaboração de um

problema de pesquisa gera a hipótese.
 Hipótese - é uma conjectura que responde ao problema de pesquisa

colocado, uma solução que se pretende demonstrar e deve ser testada no decorrer
da pesquisa por meio das evidências coletadas.
 Objetivos - se dividem em geral e específicos. O objetivo geral define o que

se quer alcançar com a pesquisa; deve ser claro, preciso e conciso. Deve expressar
apenas uma ideia (busca desenvolver determinados processos; chegar a
determinados resultados; e/ou responder a determinadas perguntas). Os objetivos
específicos definem etapas a serem seguidas para alcançar o objetivo geral. Tanto
o objetivo geral quanto os específicos devem ser escritos em termos claros e
precisos, expressos por meio de verbos no infinitivo, tais como: analisar, comparar,
investigar, identificar, detectar, distinguir, entre outros. Os objetivos traduzem aquilo
que o pesquisador pretende fazer, comprovar, discutir no trabalho. São as metas a
serem atingidas pela pesquisa.
 Justificativa - demonstra as relevâncias social, acadêmica e institucional que

justificam a realização da pesquisa. Em pesquisas realizadas nas Ciências
Policiais, a relevância social está ligada ao direito social à segurança pública, aos
direitos fundamentais e ao papel social da polícia numa sociedade democrática de
direito. Em termos de relevância acadêmica, a pesquisa está ligada ao avanço de
áreas de conhecimento, tais como: Ciências Policiais, Segurança Pública,
Administração Pública, Direito Penal ou Administrativo Militar, Educação, entre
outras. A relevância institucional está relacionada ao aprimoramento e continuidade
31
na prestação dos serviços de segurança pública pela Polícia Militar de Minas

Gerais.
 Quanto ao referencial teórico
Na introdução do projeto de pesquisa, realizou-se uma breve revisão das produções

sobre o tema, o que possibilitou a contextualização, a caracterização do objeto e a
formulação do problema. Nesse momento, intitulado referencial teórico, o pesquisador
buscará as teorias que permitam compreender, analisar e interpretar o fenômeno a
ser estudado. Poderá eleger uma teoria ou optar por um arcabouço teórico, que é
composto por várias teorias. A escolha dependerá da conjugação entre o objeto,
problema e hipótese. Essas opções impactarão nos métodos e técnicas de pesquisa.
Nessa fase de projeto, a articulação teórica, mesmo que preliminar, deve ser efetiva
para se cumprir os propósitos de apresentar e articular referenciais e conceitos
teóricos. Assim, a seção em questão tanto no projeto quanto no relato posterior da
pesquisa (i.e. artigo, monografia, dissertação, tese e afins) deve ser, de fato, um
referencial teórico, não se limitando a um mero “amontoado” de citações diretas e
indiretas, sem que essas sejam alvo de reflexões, críticas e complementos. Esse
aspecto será retomado na Seção 8 deste Manual, que aborda o tema citações.
 Quanto à metodologia
A metodologia é o estudo dos métodos, dos procedimentos e das estratégicas para

obtenção dos dados. Ela esclarece como a pesquisa será realizada. Demonstra o
caminho a ser percorrido pelo pesquisador. Os métodos são regras de procedimentos
que proporcionarão a produção do conhecimento científico. O pesquisador enuncia as
técnicas, as ferramentas e os processos que irá utilizar na identificação, seleção,
coleta e análise dos dados. Nesse segmento, algumas informações são
imprescindíveis, entre elas:
32
 métodos de pesquisa: hipotético-dedutivo, dedutivo, indutivo,

fenomenológico, etnográfico, entre outros;
 delineamento da pesquisa quanto à abordagem: quantitativa, qualitativa ou

mista;
 tipo de pesquisa quanto aos procedimentos: bibliográfica, documental,

experimental, de campo, survey, estudo de caso, observação participante
observação não-participante, etnográfica;
 população e amostra: extensão da população, processo de extração da

amostra;
 técnicas de coleta de dados:
 observação direta ou indireta;

 análise documental;
 entrevista;
 análise do conteúdo ou do discurso;
 grupo focal;
 questionário.
 Quanto ao cronograma de execução
É necessário indicar o tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da

pesquisa, delimitando-se o início e o final de cada uma. O cronograma se refere à
execução da pesquisa e não ao projeto de pesquisa (QUADRO 1).
33
Quadro 1 - Cronograma da pesquisa
Meses
Atividades
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Confirmação do problema,
objetivos, referencial
teórico e da metodologia
junto ao orientador
Encontros para orientação
Coleta de dados
Análise dos dados
Escrita do TCC
Avaliação do relatório final

pelo orientador
Revisão ortográfica e
metodológica
Depósito do TCC para

análise da banca
examinadora
Elaboração da
apresentação
Defesa pública do TCC
Depósito final do TCC com

incorporação das
observações da banca
examinadora
Observa-se a presença do orientador em todos os momentos da pesquisa, que se

inicia com a confirmação do problema, objetivos, referencial teórico e metodologia;
continua com a coleta / análise dos dados e a escrita do relatório de pesquisa; e
finaliza com a defesa púbica do trabalho e entrega da versão final do relatório
pertinente.
34
3.6 Elementos pós-textuais do projeto de pesquisa
 Referências
As referências são um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de

uma fonte (livro, tese, dissertação, monografia, artigo, lei, ata, fotografia, filme,
depoimento, entre outras) que permite a identificação individual do texto. As
referências serão elaboradas conforme a Seção 9 deste Manual.
35
4
MONOGRAFIA
MONOGRAFIA
Monografia é um estudo sobre um tema específico, com suficiente valor representativo

e que obedece a rigorosa metodologia. Trata-se de um trabalho escrito, sistemático e
completo, com temática específica de uma área do conhecimento, realizado por meio
de um estudo detalhado.
4.1 Estrutura
A monografia é composta por uma parte externa (capa e lombada) e por uma parte
interna, que compreende o texto elaborado, sendo composto por elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais, conforme esquema a seguir.
 Parte externa:
 capa (elemento obrigatório);
 lombada (opcional).
 Parte interna:
 elementos pré-textuais:
 folha de rosto (obrigatório);
 folha de aprovação (obrigatório);
 dedicatória (opcional);
 agradecimentos (opcional);
 epígrafe(opcional);
 resumo na língua vernácula (obrigatório);
 resumo em língua inglesa (obrigatório);
 lista de ilustrações (opcional);
 lista de tabelas (opcional);
 lista de abreviaturas e siglas (opcional);
 sumário (obrigatório).
37
 elementos textuais:
 introdução;
 desenvolvimento;
 conclusão.
 elementos pós-textuais:
 referências (obrigatório);
 glossário (opcional);
 apêndices (opcional);
 anexo (opcional).
A Figura 7 apresenta a disposição dos elementos que compõem um trabalho

acadêmico, organizados em pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Figura 7 - Disposição dos elementos que compõem o trabalho acadêmico
Fonte: PUC Minas, 2022, p. 48
38
4.2 Configurações de página e do texto
A cor do papel será branca, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
O texto será impresso apenas no anverso da folha.
A cor da fonte do texto deverá ser preta. Outras cores podem ser usadas, mas
somente nas ilustrações.
As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm (FIG.

8).
Figura 8 - Formatação da página
39
4.3 Fonte, espaçamentos entrelinhas e parágrafos
Todo o texto será digitado obedecendo aos seguintes parâmetros:
- parágrafo moderno (sem recuo ao iniciar), justificado;
- um espaço de 1,5 entre os parágrafos;
- espaço de 1,5 entrelinhas;
- fonte: tipo Arial, tamanho 12, incluindo os títulos das seções e subseções;
- citações longas, notas de rodapé, legendas e fonte das ilustrações: espaço

simples entrelinhas e fonte tamanho 10;
- palavras escritas em língua estrangeiras devem ser grafadas em itálico;
- cor da fonte: preta.
Os títulos das seções que possuem numeração serão digitados alinhados à esquerda.
Obedecem à numeração progressiva e serão separados por um espaço de caractere,
sem utilização de pontos, traços ou outras marcas tipográficas. Os títulos das seções
que não possuem numeração (sumário, referências etc.) serão centralizados.
Entre os títulos das seções e subseções e o texto coloca-se um espaço de 1,5 em

branco. Da mesma forma, entre o texto e o título seguinte, coloca-se um espaço de
1,5.
Para as seções primárias, deixam-se dois espaços de 1,5 entre o título da seção
primária e o texto. Para os demais níveis (seções secundárias, terciárias etc.), deixa-
se um espaço de 1,5 entre o título da seção e o texto, antes e depois do título. As
seções primárias serão iniciadas em uma nova página (FIG. 9).
40
Figura 9 - Espaçamento entre o título e o subtítulo
2 TEORIA DO PENSAMENTO COMPLEXO E O MÉTODO IN VIVO
2 espaços 1,5
Títulos e subtítulos A Teoria do Pensamento Complexo, proposta por Edgar Morin, veio
alinhados à esquerda,
separados do indicador fazer frente ao pensamento simplista, simplificador, raso, de
numérico por um reducionismo excessivo (Petraglia, 2011). Em contraponto ao
espaço de caractere e
espaçamento determinismo, Morin (2015, p. 13) pensa a complexidade como um
entrelinhas de 1,5.
“tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações,
determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomênico (...).”
1 espaço 1,5
2.1 O ator-pesquisador e a autoetnografia

1 espaço 1,5
Em uma pesquisa cujo o caminho escolhido foi o etnográfico, buscou-se

dialogar com aspectos da observação participante e da autoetnografia.
Uma vez que essas estratégias metodológicas possibilitam olhares que
desnudam partes do real, das práticas cotidianas dos atores sociais em
seu fazer-se.
Fonte: Machado Júnior, Cotta, 2022.
A Figura 10 apresenta um exemplo de espaçamento para citações longas. O

espaçamento deve ser de 4cm a partir da margem já determinada para a formatação
geral das margens. Deve-se manter o padrão do texto justificado, com letra fonte 10.
41
Figura 10 - Espaçamento entre citações longas
Nesse sentido, em uma pesquisa sobre Segurança Pública, o

pesquisador-etnógrafo se debruça em como os integrantes de uma
comunidade se portam diante da temática estudada. Conforme
explica Perovano (2014, p. 111):
1 espaço 1,5
O pesquisador-etnógrafo pode centrar seu trabalho no

Citação longa, recuo 4,0 estudo de determinado fenômeno na área da Segurança
cm, fonte Arial 10, Pública e saber como membros de certa comunidade
espaçamento simples convivem com o seu advento, como constroem
significados sobre o fato estudado, a descrição das
entrelinhas. características desta comunidade, realizados por
intermédio do trabalho de campo, com exaustivo, intenso
e prolongado com a cultura ou grupo em estudo.
1 espaço 1,5
Geertz (2008) apresenta como procedimentos etnográficos a

observação passiva e a observação participante ativa. Para o
antropólogo, o ritual de observação expõe a necessidade de o
pesquisador-etnógrafo ter a capacidade de visualizar determinado
fenômeno social e refleti-lo na escrita, descrevendo de forma
pormenorizada essa realidade.
Fonte: Machado Junior, Cotta, 2022.
4.4 Estilos para títulos de seções e subseções
As seções do trabalho que são numeradas (introdução, desenvolvimento e conclusão)

recebem indicativos numéricos com algarismos arábicos, alinhados à esquerda e
separados por um espaço de caractere.
Os títulos das seções primárias devem ser inseridos na parte superior e separados do
texto que os sucede por dois espaços entrelinhas de 1,5. Nos demais níveis (seções
secundárias, terciárias etc.), os títulos das respectivas subseções devem ser
separados do texto que os precede e sucede por um espaço entrelinhas de 1,5.
42
Os títulos que ocupam mais de uma linha devem ser alinhados, a partir da segunda
linha, abaixo da primeira letra da primeira palavra do título (ABNT, 2011).
As seções do documento devem ser organizadas conforme preconiza a NBR 6024:
a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;

b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e
quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem
esquerda, separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha;
d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser
utilizados entre o indicativo da seção e seu título;
e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a
partir de 1;
g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na
sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo
em relação às demais seções (ABNT, 2012, p. 3).
Todos os títulos que não têm indicação numérica (agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos,
sumário, referências, apêndice, anexo) devem ser centralizados e com o mesmo
modelo de destaque das seções primárias (ABNT, 2011).
4.5 Parte externa da monografia
 Capa
As informações são apresentadas na seguinte ordem:
 identificação da instituição: localizada na margem superior, centralizada, caixa

alta, fonte Arial, tamanho 12;
 nome do(s) autor(es): com iniciais maiúsculas, centralizado, fonte tamanho 12;
mais de um autor, manter ordem alfabética;
 título: em caixa alta, centralizado, deve ser claro e preciso, identificando o

conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação, fonte tamanho
12, em negrito;
43
 subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua

subordinação ao título;
 número do volume: se houver mais de um, a especificação deve constar em

cada capa do respectivo volume;
 cidade onde o trabalho foi apresentado e ano de depósito no final da folha,

centralizado (ABNT, 2011).
Figura 11 - Capa de monografia
Instituição de ensino em CAIXA

ALTA e a escola em caixa baixa, ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
fonte Arial, tamanho 12, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação
Dez espaços até o nome do
autor.
Nome do autor em caixa baixa,

fonte Arial, tamanho 12, Autor da monografia
Dez espaços.
Título em CAIXA ALTA, fonte

centralizado, negritado, TÍTULO DA MONOGRAFIA:
espaçamento de 1,5 entrelinhas, subtítulo da monografia
separado por dois pontos do
subtítulo.
Subtítulo em caixa baixa, fonte

Arial, tamanho 12, negritado,
texto centralizado, espaçamento
de 1,5 entrelinhas. Deve estar
abaixo do título. Do subtítulo até
a cidade colocar 15 espaços.
Cidade e ano em caixa baixa,

espaçamento de 1,5 entrelinhas. Belo Horizonte
Depois do ano, colocar dois 2023
espaços antes da margem
inferior.
44
 Lombada
A lombada corresponde à espessura do trabalho, na qual se faz a fixação das folhas

denominada dorso. Conforme a ABNT (2004, p. 2), devem-se incluir informações na
seguinte ordem:
 nome da instituição e natureza do trabalho;
 nome(s) do(s) autor(es) impresso verticalmente, do alto para o pé da lombada,

sentido do comprimento. Se houver mais de um autor, os nomes devem ser
impressos um abaixo do outro e separados por sinais de pontuação, espaços ou
sinais gráficos [...], omitindo-se o(s) prenome(s), quando necessário, no caso de
autores pessoais;
 título: deve ser impresso no mesmo sentido que o nome do autor, abreviado,
quando necessário;
 elementos de identificação: volume 1 e data, se houver;
 espaço 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as

informações, quando da fixação de etiqueta de localização no acervo (FIG. 12).
Figura 12 - Lombada
Fonte: PUC Minas, 2019.
45
4.6 Parte interna da monografia
 Folha de rosto
Elemento obrigatório da monografia. Possui os seguintes dados e ordem:
 nome do(s) autor(es) - caixa baixa, centralizado;
 título principal - caixa alta, negrito, centralizado;
 subtítulo, se houver, precedido de dois pontos - caixa baixa, negritado,

centralizado;
 número do volume: se houver mais de um, deve constar a especificação;
 natureza: tipo do trabalho “monografia”; nome da instituição a que é

submetido; área de concentração;
 nome do orientador;
 local (cidade) da instituição onde foi apresentado o trabalho.
 ano de depósito (da entrega) (ABNT, 2011).
A Figura 13 apresenta o modelo de folha de rosto.
46
Figura 13 - Folha de rosto
Nome do autor em caixa baixa, Nome do autor

Colocar 10 espaços até o título.
Título da monografia CAIXA ALTA,

centralizado, negritado, espaçamento TÍTULO DA MONOGRAFIA:
de 1,5 entrelinhas. subtítulo da monografia
Subtítulo em caixa baixa, fonte Arial,
tamanho 12, negritado, texto
centralizado, espaçamento de 1,5
entrelinhas.
Colocar 10 espaços até a
especificação do trabalho.
Monografia apresentada ao Centro de

Descrição da destinação do trabalho em caixa Pesquisa e Pós-Graduação da Academia de
baixa, fonte tamanho 10, recuo de 7 cm da margem Polícia Militar de Minas Gerais como requisito
esquerda, espaçamento simples entrelinhas. parcial para obtenção do título de
Especialista em Segurança Pública.
Orientador do trabalho em caixa baixa, fonte
tamanho 10, recuado em 7 cm da margem Orientador:
esquerda, espaçamento simples entrelinhas, não
negritado. Coorientador: (se houver)
Colocar um espaço simples entre a descrição do
trabalho e o Orientador.
Do nome do orientador até a Cidade são 13
espaços.
Cidade e ano em caixa baixa, fonte

espaçamento de 1,5 entrelinhas. Belo Horizonte
Depois do ano, colocar dois 2023
espaços antes da margem inferior.
47
 Ficha catalográfica
É o registro das informações que identificam a publicação, conhecida como dados

internacionais de catalogação (ABNT, 2015). É elemento obrigatório para os cursos de
pós-graduação da Academia de Polícia Militar que tenham a monografia como trabalho
de conclusão de curso.
A ficha catalográfica será elaborada por um(a) bibliotecário(a), conforme as normas

institucionais da Academia de Polícia Militar. Depois de pronta, será inserida no verso
da folha de rosto. Para isso, o trabalho deverá ser enviado em sua íntegra à biblioteca,
em formato PDF, solicitando a elaboração da ficha catalográfica. A Figura 14 apresenta
uma ficha catalográfica.
Figura 14 - Ficha catalográfica
M663g MINAS GERAIS. Polícia Militar. Academia de Polícia Militar. Centro de

Pesquisa e Pós-Graduação.
Manual para normalização de publicações técnico-científicas da
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais. 3. ed. rev. - Belo Horizonte:
Academia do Prado Mineiro, 2022.
129 p.
ISBN 978-65-89353-18-8
1. Metodologia da pesquisa. 2. Normalização de trabalhos científicos.

3. Pesquisa científica. 4. Trabalhos acadêmicos. I. Título.
CDU001.8
Fonte: Minas Gerais, 2022.
 Folha de aprovação
Seguir o padrão determinado pela Instrução de Educação da Polícia Militar em

vigor.
 Dedicatória (opcional)
Constitui-se uma homenagem do autor para as pessoas especiais; deve ser breve e
sem muitos adjetivos. Não contém título, não se deve escrever o título “Dedicatória”.
48
Quanto ao formato, deve seguir os seguintes parâmetros: fonte Arial tamanho 12,
itálico, espaço simples entrelinhas; inserida na folha seguinte à folha de aprovação e
escrita no final da folha recuada para a direita. O recuo à direita é de 7,5 cm, a partir
da margem estipulada. A Figura 15 apresenta um exemplo de dedicatória.
Figura 15 - Dedicatória
Fonte Arial, tamanho 12, itálico,

espaçamento simples entrelinhas, Aos homens e mulheres que
integram a Polícia Militar de
alinhado à direita. Recuo à direita de Minas Gerais.
7,5 cm a partir da margem estipulada.
49
 Agradecimentos
Quanto ao formato, os agradecimentos às pessoas ou instituições que contribuíram

para a elaboração da pesquisa devem seguir os seguintes parâmetros: fonte tamanho
12, espaço de 1,5 entrelinhas; inseridos na folha seguinte à dedicatória. O título
“agradecimentos” deve ser escrito em caixa alta, negrito e centralizado. O texto deve
ser escrito em fonte tamanho 12, normal (sem itálico) com paragrafação igual ao
texto (FIG. 16).
Figura 16 - Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, por clarear o caminho e tornar possível a execução

deste trabalho.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES), pela bolsa de estudos.
À Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Centro Integrado de

Informações de Defesa Social (CINDS) pela disponibilização dos dados
para a execução da pesquisa.
Aos familiares, pela compreensão da ausência, apoio e incentivo para

alcançar sucesso nesta empreitada.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização do

presente trabalho.
50
 Epígrafe (opcional)
Elaborada conforme a NBR10520 (ABNT, 2011).
É um texto em que o autor da pesquisa insere uma citação, seguida da indicação

da autoria. Deve estar relacionada com o assunto tratado na pesquisa. Deve-se
fazer a chamada (autoria) e, ao final, a referência completa da publicação de onde
a epígrafe foi retirada. Não se escreve o título Epígrafe.
Podem constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.
A epígrafe segue os seguintes parâmetros: fonte Arial 12, itálico, espaço entrelinhas
1,5, alinhado à direita; inserida na folha seguinte aos agradecimentos (FIG. 17).
Figura 17 - Epígrafe
Fonte Arial, tamanho 12, itálico, “Nem cora o livro de ombrear co’o sabre,
espaçamento entrelinhas de Nem cora o sabre chamá-lo irmão”.
1,5, alinhado à direita.
Castro Alves
51
 Resumo no idioma vernáculo (obrigatório)
É a apresentação sucinta dos pontos relevantes da pesquisa em um parágrafo único,

formatado em espaço simples, fonte Arial, tamanho 12. Deve-se ressaltar objetivos,
métodos utilizados, resultados e considerações finais. Usar o verbo na voz ativa e na
terceira pessoa do singular, não deve conter nomes de autores e obras. Logo abaixo
do resumo pontuam-se as palavras-chave que representam o conteúdo do estudo
(mínimo de três e máximo de cinco).
De acordo com a NBR 6028 (ABNT, 2021), as palavras-chave devem figurar logo
abaixo do resumo, sem espaço, antecedidas da expressão Palavras-chave, seguida
de dois pontos, separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por ponto. Devem
ser grafadas com as iniciais em letra minúscula, com exceção dos substantivos
próprios e nomes científicos. Quanto à sua extensão, o resumo da monografia deve
ter de 150 a 500 palavras (FIG. 18).
Figura 18 - Resumo
RESUMO
Interpretou-se o processo de construção da “disciplina militar” e suas dimensões a partir da

trajetória pessoal de Lippe e seu contexto sociocultural, marcados por suas redes familiares e de
sociabilidades, seus processos de escolarização, suas experiências como militar e governante,
como criador de uma Academia Militar; identificaram-se nos seus escritos e em suas ações, os
saberes escolhidos para serem transmitidos, os materiais e métodos utilizados no processo de
ensino-aprendizagem, os sujeitos envolvidos nas práticas educativas, e os tempos e espaços a elas
destinados; analisou-se como os saberes contidos nos escritos de Lippe e/ou decorrentes do seu
pensamento foram utilizados pelos administradores e comandantes militares na América
portuguesa. Em termos metodológicos utilizou-se dos “jogos de escalas de análises”. Os escritos,
bem como os militares foram percebidos como mediadores culturais, numa dinâmica de circulação
de saberes e de pessoas. As variações da escala de observação permitiram passar de uma história
a outra, sem perder as singularidades, as negociações, as intencionalidades e as subjetividades
dos atores. Aspectos que podem ser observados por meio das culturas visual-oral-escrita, e dos
elementos materiais da cultura militar. Da interpretação das fontes (“escritos militares”,
correspondências e iconografias) percebeu-se que a disciplina militar direcionou as práticas
educativas e estaria sustentada no tripé: educar-vigiar-punir. Inicialmente era necessário ensinar as
leis e regulamentos, proporcionando os conhecimentos que estavam relacionados à utilidade e à
conduta do militar. Na sequência, era preciso vigiar os comportamentos, por meio de uma teia de
olhares pluridirecionais, que envolviam hierarquicamente superiores, pares e subordinados. Por fim,
era necessário punir os transgressores contrários às condutas esperadas do “bom e leal vassalo”
militar. As dimensões da disciplina militar, baseadas nos princípios propostos pelo Conde de Lippe,
teriam permanecido na América portuguesa, sendo possível identificá-las em elementos materiais
da cultura militar.
Palavras-chave: práticas educativas militares; escritos militares; mediadores culturais; elementos
materiais da cultura militar; disciplina militar.
Fonte: Cotta, 2021.
52
 Resumo em idioma estrangeiro
Possui as mesmas características do resumo em língua portuguesa. Os resumos

(língua estrangeira e língua portuguesa) devem e s t a r em folhas separadas. As
traduções do resumo em língua vernácula poderão ser em inglês (abstract), em
espanhol (resumen), em francês (resume) e em italiano (riassunto).
A Figura 19 apresenta um exemplo do resumo na língua inglesa, usada nos trabalhos

acadêmicos da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais.
Figura 19 - Resumo em idioma estrangeiro
ABSTRACT
Despite the great interest in the study of the crime and their relationship with the environment where it
occur, few studies are addressed to the protagonists of this event, i.e., the offenders and their crime
location choices. The importance of studying the criminal behavior at individual level arises from the fact
that, in spite of being usually considered as a set of events, the criminal events are phenomena caused
by individuals. In this context, there are still the habitual offenders, whose antisocial careers are featured
by habitual criminal conduct. These individuals are responsible for a number of crimes not proportional to
their own amount. This work aims to investigate the spatial patterns of crime at the individual level
considering the longitudinal series of crimes committed by offenders, in order to understand the hardened
criminals’ spatial behavior in Belo Horizonte, from 2011 to 2013. A total of 114 habitual offenders, who
were responsible for 1259 events, in Belo Horizonte, during the review period, were investigated. The
methodological approach brings in techniques from the theoretical quantitative geographic school to
analyze the spatial dispersion patterns of the events, centrographic analysis, journey to crime and
geographic profiling, in order to examine the habitual offender incident locations and the relationship with
their residence and the urban landscape. The findings have showed both general crimes and those
committed by habitual offenders are locational events, i.e., they are related to the places where they occur.
It has been also possible to verify both phenomena have a high spatial correlation, i.e., they explain
themselves. In terms of location choice, the study has pointed out a delimited area for each offender related
to the facilities distribution and the urban connection ways. Based on the analysis of journey to crime, it
has observed the decay prediction in the distance of the crimes frequency in relation to their residence,
verified in the set of events, is not applicable to individual cases. Based on the geographic profiling, it has
been possible to delimit the most likely offenders operational places and to classify the offenders in two
criminal spatial behavior basic types, the marauders, who commit crimes in the places near
theirresidences, and the commuters, who commit crimes in delimited areas but more distant from their
residences.
Key-words: behavioral geography; criminal behavior; habitual ofender; geographic profiling.
Fonte: Faria, 2018.
53
 Lista de Ilustrações (opcional)
Pela escolha em criá-las, recomenda-se a elaboração de uma lista única para

todos os tipos de ilustração (FIG. 20).
Figura 20 - Lista de Ilustrações
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Notas de rodapé ..................................................................................................................................................................21

Figura 2 - Numeração de páginas .......................................................................................................................................................22
Figura 3 - Referências .........................................................................................................................................................................23
Figura 4 - Capa do projeto de pesquisa ..............................................................................................................................................25
Figura 5 - Folha de rosto .....................................................................................................................................................................27
Figura 6 - Sumário de projeto de pesquisa .........................................................................................................................................29
Figura 7 - Cronograma ........................................................................................................................................................................33
Figura 8 - Disposição dos elementos que compõem o trabalho acadêmico ......................................................................................37
Figura 9 - Formatação da página ........................................................................................................................................................37
Quadro 1 - Organização das "Instruções Gerais" do Conde de Lippe (1762) ....................................................................................52

Quadro 2 - Critérios para valoração de repetição das unidades federativas .....................................................................................59
Gráfico 1 - Frequência de eventos entre 2011 a 2012 .......................................................................................................................60

Nota: As tabelas devem compor uma lista separada das de ilustrações.
 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
A lista de abreviaturas e siglas consiste na relação alfabética daquelas utilizadas no

corpo do texto, seguidas das palavras e expressões correspondentes grafadas por
extenso. Na primeira vez que a sigla aparece no texto, deve-se pontuar a expressão
por extenso, seguida da sigla entre parênteses; nas outras vezes, cita-se somente a
sigla, inserida normalmente no texto (FIG. 21).
Figura 21 - Lista de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APM Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
CPP Centro de Pesquisa e Pós-graduação
NBR Norma Brasileira
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PMMG Polícia Militar de Minas Gerais
54
 Sumário
A elaboração do sumário segue os seguintes parâmetros, de acordo com a NBR 6027

(ABNT, 2012):
 deve ser localizado como último elemento pré-textual;

 a palavra “sumário”, em caixa alta, será centralizada, fonte Arial, tamanho 12;
 a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto;
 os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
 os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser
alinhados à esquerda;
 os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções.
Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais
extenso, inclusive os elementos pós-textuais.
 Seções
Seguem as recomendações da NBR 6024 (ABNT, 2012):
 utilizar algarismos arábicos na numeração;

 limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
 o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e
quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem
esquerda, separado por um espaço;
 ponto, hífen, travessão, parênteses e qualquer outro sinal gráfico não podem
ser utilizados entre o indicativo da seção e seu título;
 grafar o indicativo das seções primárias em números inteiros a partir de 1;
 o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções;
55
 títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a
partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do
título;
 os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma
hierárquica, da primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos de
maiúscula, negrito e itálico.
Figura 22 - Sumário de monografia
O espaçamento entre a
numeração e o título deve SUMÁRIO
obedecer ao título com maior
numeração.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 05
2 CRIMINOSOS EM SÉRIE: UMA ABORDAGEM CONCEITUAL ................................................ 15

2.1 Carreiras criminais e Criminologia .......................................................................................... 17
2.2 Infratores em série .................................................................................................................... 27
2.2.1 Critérios para definição de criminosos em série .......................................................................... 31
2.2.2 Motivação primária para o cometimento de crimes ..................................................................... 41
3 CRIME E ESPAÇO ..................................................................................................................... 52

3.1 Teorias clássicas da criminologia ambiental .......................................................................... 55
3.1.1 Precedentes históricos: Escola Cartográfica de Criminologia ..................................................... 57
3.1.2 Teoria da Ecologia Humana ........................................................................................................ 65
3.1.3 Desorganização Social ................................................................................................................ 75
4 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 86
5 ANÁLISE DOS DADOS .............................................................................................................. 97
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 110
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 116
56
 Paginação
Para aplicar a numeração das páginas, deve-se contar a partir da folha de rosto. A
partir da Introdução, a numeração será impressa, as folhas preliminares (antes da
Introdução) são apenas contadas e não numeradas.
A numeração deve ser feita com algarismos arábicos, dentro da margem direita
superior, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita
da folha.
Se houver apêndices e anexos, as folhas devem ser numeradas de forma contínua e

sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Figura 23 - Paginação
2 cm
O número da página deve ser grafado com
fonte 10, sem negrito, espaçamento simples 05
entrelinhas. 2 cm
1 INTRODUÇÃO
A incidência criminal e o medo do crime são desafios sociais prementes para as instituições
públicas e para as comunidades. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
estabeleceu que a Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos.
57
 Alíneas
Os assuntos das subdivisões de um documento que não possuem título próprio,

dentro de uma mesma seção, devem ser subdivididos em alíneas.” O texto que as
antecede termina em dois pontos (ABNT, 2013, p.3).
São indicadas pelas letras sequenciais do alfabeto: a), b), c) etc., em letras
minúsculas e suas sentenças terminam em ponto e vírgula, exceto a última, que
termina com ponto final.
Os textos aos quais se referem são iniciados em letras minúsculas. Para as

subdivisões dentro das alíneas, devem ser utilizados símbolos. Recomenda-se
utilizar sempre os mesmos símbolos em todo o texto (ABNT, 2012) (FIG. 24).
Figura 24 - Utilização de alíneas e subalíneas
Alínea:
Recuo esquerda: 0,63 Subalínea:
Deslocamento: 0,63 Recuo esquerda: 1,27
Deslocamento: 0,63
Subalínea:
Recuo esquerda: 1,9
Deslocamento: 0,63
58
 Ilustrações
As ilustrações são representações que têm a função de auxiliar na interpretação dos

dados obtidos no trabalho acadêmico.
Devem ser inseridas na ordem apresentada no texto. Podem ser do tipo: desenho,
esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato,
figura, imagem, tabelas, entre outros.
Quanto ao título das ilustrações, a identificação aparece na parte superior, indicada por
um número de ordem no texto, em algarismos arábicos, travessão e o título respectivo.
As ilustrações devem ser posicionadas no texto e inseridas o mais próximo possível da
informação a que se referem.
A indicação da fonte da ilustração é elemento obrigatório, devendo essa informação

ser inserida na parte inferior (alinhada à esquerda) da ilustração; tamanho da fonte 10,
espaço simples entrelinhas e destaque em negrito. Deve-se citar autor, data e o
número de localização da página consultada e constar, nas referências do trabalho, a
referência completa do texto de onde a ilustração foi retirada. Na fonte da ilustração,
não se deve citar endereços eletrônicos, os quais devem constar apenas na lista de
referências.
Caso a ilustração seja elaborada, criada, fotografada, desenhada pelo próprio autor,
utilizam-se as expressões: “Elaborado pelo autor”, “Fotos do autor”, “Desenho do autor”
ou “Arquivo Pessoal”. Quando os dados são extraídos da própria pesquisa (quadros,
gráficos e tabelas), devem-se utilizar as expressões: “Dados da Pesquisa” ou
“Resultados da Pesquisa”.
Para ilustrações criadas ou adaptadas a partir de outras ilustrações, deve-se usar as

expressões: “Adaptado de...” ou “Criado pelo autor com dados extraídos de...”.
A Figura 25 é um exemplo de uma ilustração retirada de um livro.
59
Figura 25 - Modelo das zonas concêntricas de Burgess
Fonte: Burgues, 1925, p. 55.
Toda figura deverá possuir uma borda com espessura de 1 pt.
A Figura 26 apresenta o exemplo de uma fonte iconográfica extraída de um fundo

arquivístico.
Figura 26 - Planta geral de Belo Horizonte (1895)
Fonte: Acervo iconográfico do Arquivo da Cidade de Belo Horizonte.
60
 Quadros, tabelas e gráficos
O quadro apresenta dados textuais. Da mesma forma que as demais ilustrações, deve
estar localizado o mais próximo possível do texto ao qual se refere. Além disso, essas
ilustrações seguem os seguintes parâmetros:
 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,

centralizado, travessão e título, tamanho da letra 12;
 na parte inferior, colocar a fonte (referência ao documento de onde foram
extraídas as informações/dados, elemento obrigatório) e legendas, se for o caso,
tamanho de letra 10.
 deve-se usar o mesmo tipo de letra e o tamanho pode ser diminuído até um
limite que não prejudique a leitura;
 será alinhado de acordo com as margens do texto ou centralizado. O espaço
entre os quadros e texto deve ser de 1,5;
 as laterais do quadro devem ser abertas (QUADRO 2).
Quadro 2 - Organização do Estado-Maior de um Regimento de Cavalaria (1764)
Quantidade/Posto/função
Oficiais Artífices
01 – Sargento-Mor [Major] 04 – Ajudantes do cirurgião
01 – Ajudante (Tenente) 01 – Picador
01 – Quartel Mestre (Tenente) 01 – Correeiro ou seleiro
01 – Capelão 01 – Espingardeiro
01 – Auditor 01 – Coronheiro
01 – Cirurgião 01 – Timbaleiro
06 oficiais 09 artífices
Fonte: Lippe, 1764.
61
 Tabela
A tabela apresenta dados numéricos tratados estatisticamente. Deve estar localizada

mais próximo possível do texto a que se refere e padronizada conforme o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística quanto à identificação:
 abertas nas laterais, com espaços verticais separando as colunas e sem

espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho;
 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,
centralizado, travessão e título, tamanho da letra 12 em negrito;
 na parte inferior, a fonte referência ao documento de onde foram extraídas as
informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for ocaso), tamanho de
letra 10;
 deve ser apresentada no mesmo tipo e tamanho de letras adotadas no texto
(12) ou diminuídas até um limite que não prejudique a leitura;
 deve ser alinhada de acordo com as margens do texto. O espaço entre a tabela
e o texto deve ser de 1,5 (TAB. 1).
Tabela 1 - População de Belo Horizonte (1940-2010)

Ano População Aumento
1940 211.377 -
1950 352.724 141.347
1960 693.328 340.604
1970 1.235.855 542.527
1980 1.780.855 545.000
1991 2.106.908 326.053
2000 2.238.526 131.618
2010 2.375.151 136.625
Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000, 2010.
62
 Gráfico
O gráfico é utilizado para representar dados numéricos, com vistas a facilitar a análise
e interpretação. Pode ser de inúmeros formatos, cada qual adequado para
determinado tipo de análise.
Gráfico 1 - Frequência de eventos por criminoso em série

em Belo Horizonte de 2011 a 2012
Fonte: Faria; Diniz, 2020.
O gráfico deve possuir bordas

com espessura 1 pt, na cor preta.
4.7 Elementos textuais
Conforme a NBR14724, a “nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a

critério do autor.” (ABNT, 2011, p. 5). Para obter uma exposição clara e ordenada, um
trabalho acadêmico é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento ou
argumentação e conclusão.
 Introdução
A introdução corresponde à abertura dos elementos textuais do trabalho, portanto deve

apresentar o tema a ser discutido ao longo do texto. É uma apresentação sucinta do
63
objeto de estudo abordado e sua contextualização, é a “parte inicial do texto, onde

devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema do trabalho” (ABNT, 2005, p. 6).
 Desenvolvimento
É a parte do texto que “contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.

Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do
método” (ABNT, 2005, p. 6).
É organizado em quantidade suficiente de seções para que apresente o embasamento

teórico do trabalho, a caracterização do objeto de estudo, os procedimentos
metodológicos, a apresentação, análise e interpretação dos dados.
 Conclusão
Compreende a parte final do trabalho, oportunidade em que o autor retoma os objetivos

e hipóteses levantadas a priori, com a finalidade de apresentar o conhecimento
produzido com a pesquisa.
Pode ser organizada em conclusões (o que o trabalho produziu de conhecimento a

partir dos objetivos propostos), sugestões (a partir dos conhecimentos produzidos, qual
a sugestão pode-se deixar como fruto da pesquisa) e limites, restrições e sugestões
para futuros trabalhos (abrange o que não foi possível ou não era escopo da pesquisa,
deixando-se como sugestões para novos trabalhos, a partir do que foi elaborado).
4.8 Elementos pós-textuais
 Referências
É a listagem de todas as fontes utilizadas na elaboração do trabalho. Segundo a ABNT

(2002), é o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
64
documento, que permite sua identificação” no todo ou em parte (ABNT, 2002, p. 2). As
referências devem ser:
 listadas no final do trabalho em ordem alfabética pelo último sobrenome do

primeiro autor;
 independentemente do suporte físico, livro, artigo de periódico, slide, CD-
ROM, DVD, fotografia, documentos em meio eletrônico, obras consultadas devem
estar em uma lista única;
 utiliza-se o negrito para destaque no título das publicações e dos periódicos;
 alinhadas à esquerda;
 separadas entre si por um espaço simples;
 elementos complementares podem ser acrescentados, sempre que
necessário, para facilitar a identificação do documento;
 ao escolher pelo uso de elementos complementares, estes devem ser
incluídos em todas as referências daquela lista, como, por exemplo, o número total
de páginas de um livro ou o número do ISBN.
 Apêndices
Os apêndices são elementos opcionais, constituídos de textos ou documentos

elaborados pelo autor “a fim de complementar sua argumentação” (ABNT, 2012b).
Como exemplos, têm-se os instrumentos de coleta de dados utilizados na pesquisa,

tais como: questionário aplicado, roteiro de entrevista etc. O título “apêndice” deverá
ser centralizado, com letras em caixa alta e negrito. Recebe identificação alfabética
com letras maiúsculas, travessão e seu respectivo título (FIG. 27).
65
Figura 27 - Identificação de apêndice
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS
Fonte: ABNT, 2012.
 Anexos
Os anexos são elementos opcionais, constituídos de documentos ou textos não

produzidos pelo autor. Deve ser precedido da palavra “ a n e x o ” , identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título, caixa alta e negrito (FIG.
28).
Figura 28 - Identificação de anexo
ANEXO A – MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO
 Glossário
O glossário é uma lista de palavras ou de conceitos utilizados no texto que merecem

ser definidos para melhor compreensão do trabalho. O título “glossário” será
centralizado no alto da página, com letras em caixa alta e destaque em negrito.
66
5
ARTIGO
ARTIGO
Os princípios gerais para elaboração e apresentação de elementos que constituem os

artigos são regidos pela NBR 6022 (ABNT, 2018). De acordo com a norma, os artigos
podem ser:
 artigo científico de revisão bibliográfica: resultado de uma investigação

bibliográfica que procura explicar um problema com base em referências teóricas
publicadas em artigos, livros, dissertações, teses etc. Parte de uma publicação que
resume, analisa e discute informações publicadas.
 artigo científico original: é aquele que demonstra tema e abordagem

inéditos. Explora e expande as fronteiras do conhecimento humano.
 artigo técnico e/ou científico: é aquele que segue um protocolo específico

e restrito, respeitando o método científico. É responsável pela maior parte da
criação de conhecimento e tecnologia.
5.1 Redação de artigo científico
A linguagem do artigo deve ser clara, científica e impessoal. Todo o texto deve ser
redigido na terceira pessoa do singular. As palavras não devem expressar sentido
ambíguo, os termos técnicos devem ser explicitados na primeira vez em que
aparecem no texto. Sugere-se que frases curtas sejam utilizadas ou, se
necessariamente longas, devidamente pontuadas. Advérbios terminados em “mente”
devem ser evitados: profundamente, extremamente, raramente, fortemente etc. Opte
por “é raro”, ao invés de “raramente”.
Ao iniciar parágrafos novos, seja criativo, não repita as palavras com frequência para
que a leitura não seja cansativa para o leitor. Exemplo: O autor... O autor... O autor...
Sugere-se que, após a redação final do texto, seja feita uma leitura atenta para
68
detectar possíveis problemas, bem como uma revisão que não considere apenas o
plano formal (de acordo com os padrões da norma culta da língua), mas o semântico-
conceitual (o que faz com que ele tenha sentido) e o plano pragmático (que detecta
se ele cumpre sua função informacional e comunicativa).
5.2 Estrutura
É constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
 Elementos pré-textuais:
 título no idioma do documento (obrigatório);

 título em outro idioma (obrigatório);
 autor (obrigatório);
 resumo no idioma do documento (obrigatório);
 palavras-chave no idioma do documento (obrigatório);
 resumo em outro idioma – inglês (obrigatório);
 palavras-chave em língua estrangeira – inglês (obrigatório);
 em artigos apresentados como trabalho de conclusão de curso (TCC):
identificação do curso, da instituição e do orientador em notas de rodapé
(obrigatório);
 datas de submissão e aprovação do artigo para artigos submetidos a
periódicos (obrigatório).
As palavras-chave no idioma do documento ou língua estrangeira (inglês) devem

conter no mínimo 3 e no máximo 5 palavras.
 Elementos textuais:
 introdução (obrigatório);
 desenvolvimento (obrigatório);
 considerações finais (obrigatório).
69
 Elementos pós-textuais:
 referências (obrigatório);
 apêndices (opcional);
 anexos (opcional);
 agradecimentos (opcional).
5.3 Formatação e apresentação do texto
O artigo deve conter no mínimo 15 e no máximo 20 laudas. Os elementos pós-textuais

não serão contados. O tamanho da fonte é 12. Utilizar espaço de 1,5 entrelinhas, fonte
Arial, texto na cor preta, uma única coluna; utilizar folha branca A4 (21 cm x 29,7 cm).
As folhas devem apresentar margens que permitam a encadernação e a reprodução.

O artigo deve ter margens esquerda e superior de 3 cm, e margens direita e inferior
de 2 cm.
A paginação do artigo inicia-se na folha de abertura, a numeração deve constar no

canto superior direito (fonte tamanho 10). A numeração deve ser feita com algarismos
arábicos, dentro da margem direita superior, a 2 cm da borda superior, ficando o último
algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
Se houver apêndices e anexos, as folhas devem ser numeradas de forma contínua e

sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
As citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes das ilustrações devem ser
digitadas em espaço simples entrelinhas, fonte tamanho 10.
Os títulos das seções devem ser digitados, alinhados à esquerda, obedecendo à

numeração progressiva e separados por um espaço de caractere. Entre os títulos das
seções e subseções e o texto, deve-se deixar um espaço de 1,5. Entre o texto e o
título seguinte, deve-se deixar um espaço de 1,5.
O parágrafo deve ser o moderno, com espaço entre os parágrafos de 1,5.
70
 Título e subtítulo em português
Devem figurar na página de abertura do artigo, no caso de subtítulo, separado por

dois pontos (:) e na língua do texto. Título e subtítulo negritados, fonte Arial, tamanho
da fonte 12, justificado, espaço simples entrelinhas (FIG. 30).
 Título em língua estrangeira (inglês)
Devem figurar logo após o título na língua do texto. Título e subtítulo em negrito, itálico,
fonte Arial, tamanho da fonte 12, justificado, espaço simples entrelinhas (FIG. 29).
Figura 29 - Título em língua vernácula e em língua estrangeira
Avaliação da conciliação medicamentosa como atividade do serviço de farmácia clínica de

um Hospital Militar de médio porte
Evaluation of medication reconciliation as an activity of the clinical pharmacy service of a medium-

sized Military Hospital
Fonte: Oliveira et al., 2022.
 Nome dos autores
Havendo mais de um autor, os nomes serão numerados com números arábicos

sobrescritos e grafados na mesma linha, separados por vírgula. Inserir currículos dos
autores em notas de rodapé, que os qualifiquem na área de conhecimento do artigo.
O currículo, com no máximo quatro linhas, deve aparecer em notas de rodapé indicado
por números arábicos, sobrescrito, na página de abertura.
71
 Artigos apresentados como trabalho de conclusão de curso
O nome do autor e do orientador serão grafados na mesma linha, separados por

vírgula, o número arábico sobrescrito ao nome do autor e orientador, deve direcionar
a uma nota de rodapé inserida na página de abertura do artigo. Colocar como nota de
rodapé a informação: “Artigo apresentado como trabalho de conclusão do curso da
pós-graduação lato sensu em [Nome do Curso]”, nome da instituição, breve currículo
do discente e do orientador (FIG. 30).
Figura 30 - Como evidenciar os nomes dos autores em artigos
Tiago Farias Braga1, Francis Albert Cotta2, Vanderlan Hudson Rolim3
____________________________________________________
1 Capitão da Polícia Militar de Minas Gerais. Chefe da Supervisão de Ensino do Centro de
Pesquisa e Pós-graduação da Academia de Polícia Militar. Doutor em Comunicação
(Unisinos). Mestre em Gestão Integrada do Território (Univale).
2 Major da Polícia Militar de Minas Gerais. Subchefe do Centro de Pesquisa e Pós-
graduação da Academia de Polícia Militar. Doutor em História Social da Cultura (UFMG).
Mestre em Educação (UFMG).
3 Tenente Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais. Chefe do Centro de Pesquisa e Pós-
graduação da Academia de Polícia Militar. Mestre em Administração (FEAD).
 Resumos
 Resumo no idioma do artigo (obrigatório)
Elaborado em um único parágrafo. Deve ter de 100 a 250 palavras. A fonte será Arial,
tamanho 12, espaçamento simples entrelinhas. Conterá, apenas: os objetivos, a
metodologia, os resultados e as considerações finais. Deve-se utilizar no texto a voz
ativa e terceira pessoa do singular e não conter citações.
As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão

“Palavras-chave”, seguida de dois-pontos, separadas entre si por ponto e vírgula e
finalizadas por ponto. Devem ser grafadas com as iniciais em letra minúscula, com
exceção dos substantivos próprios e nomes científicos. Devem conter no mínimo três
e no máximo cinco.
72
 Resumo na língua estrangeira (obrigatório)
Elemento obrigatório, sendo uma versão exata do conteúdo do resumo em português,

agora grafada em inglês. Deve-se utilizar espaço simples entrelinhas.
As palavras-chave em língua estrangeira devem conter no mínimo três e no máximo

cinco palavras. Elas devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão
Keywords, seguida de dois-pontos, separadas entre si por ponto e vírgula e
exceção dos substantivos próprios e nomes científicos (FIG. 31).
Figura 31 - Modelo de resumo e abstract de artigo
RESUMO
Analisou-se o conjunto de manifestações do “mundo do crime” no Aglomerado da

Serra, localizado na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Como fio condutor
utilizou-se de aspectos teórico-metodológicos da Teoria da Complexidade. Para tanto,
estabeleceu-se o método in vivo, onde o pesquisador está no campo e interage com
ele. O emprego da autoetnografia proporcionou uma observação participante sobre as
organizações criminosas atuantes no aglomerado. Dessa forma, o ator-pesquisador
vivenciou a dinâmica sócio-histórico-cultural do Aglomerado da Serra e sua relação
com o crime organizado e imergiu nas entranhas do tráfico de drogas, demonstradas
pela iconografia do “mundo do crime”. Concluiu-se que o crime, principalmente o crime
de homicídio e o tráfico de drogas, apresentam multifacetas causais, as ações de
controle sobre essas modalidades criminosas necessitam ser multidimensionais, como
se observou por meio das ações policiais e políticas públicas estudadas.
Palavras-chave: Teoria da Complexidade; Mundo do crime; Aglomerado da Serra;

iconografia.
ABSTRACT
The set of manifestations of the “world of crime” in the Aglomerado da Serra, located
in the city of Belo Horizonte, in Minas Gerais, was analyzed. As a guiding principle,
theoretical-methodological aspects of Complexity Theory were used. Therefore, the in
vivo method was established, where the researcher is in the field and interacts with it.
The use of autoethnography provided participant observation of the criminal
organizations operating in the cluster. In this way, the actor-researcher experienced the
socio-historical-cultural dynamics of the Aglomerado da Serra and its relationship with
organized crime and immersed himself in the entrails of drug trafficking, demonstrated
by the iconography of the “world of crime”. It was concluded that crime, especially the
crime of homicide and drug trafficking, have causal multifacets, control actions over
these criminal modalities need to be multidimensional, as observed through the police
actions and public policies studied.
Keywords: Complexity Theory; Crime world; Mountain Agglomerate; iconography.
Fonte: Machado Júnior, 2022.
73
 Elementos textuais
 Introdução
É a primeira parte do artigo. Nela estarão presentes: a contextualização, a

caracterização do objeto de pesquisa, a definição do problema, a hipótese e os
objetivos. Na introdução não são incluídos ilustrações, tabelas e gráficos.
 Desenvolvimento
Parte que contém a exposição ordenada e pormenorizada do tema pesquisado.

Divide-se em seções e subseções que variam em função do tipo de abordagem. Nela
estão presentes os referenciais teóricos, os mapas conceituais e outros tópicos que o
pesquisador julgar conveniente. Para padronização de destaque tipográfico das
seções, de forma hierárquica, da primária a quinaria, vide o “Exemplo de disposição
das seções nos trabalhos acadêmicos na Academia de Polícia Militar de Minas Gerais”,
constante na Seção 3.4 do presente Manual.
 Metodologia
Deve-se detalhar os aspectos essenciais para compreender como foi realizada a

pesquisa. Essa explicação permite uma avaliação crítica sobre a investigação.
Descreve-se, de forma clara e precisa, como foram obtidos os dados. Evita-se utilizar
o verbo na primeira pessoa. Essa seção deve ser organizada da seguinte forma:
 quando o estudo for realizado fora do ambiente controlável do

laboratório é necessário descrever o local onde foi realizado e quais eram as
condições;
 descrever como os dados foram coletados. Detalhar para que o outro
pesquisador, lendo o texto, tenha condição de repetir o estudo;
 descrever como os dados foram analisados. Indicar qual e como foi
utilizado o método e que tipo de análise foi empregada para responder cada
questão de pesquisa para testar as hipóteses do estudo;
 descrever a infraestrutura e configurações da pesquisa.
74
Para artigos apresentados como TCC, os modelos de questionários, roteiros de

entrevistas ou qualquer outro material complementar usado na pesquisa serão
apresentados em apêndices ou anexos.
 Resultados e discussão
Expõe de forma detalhada, racional, objetiva e clara o resultado da pesquisa,

permitindo ao leitor completa assimilação do estudo realizado. Dependendo do estilo
do autor ou da necessidade, a discussão pode ser apresentada separadamente dos
resultados.
 Considerações finais
É a parte final do trabalho e deve incluir uma resposta para o problema proposto na
introdução. Serão breves, concisas e trarão as hipóteses levantadas e discutidas
anteriormente, comprovadas, validadas ou não. O autor pode expor seu ponto de vista
com base nos resultados que avaliou e interpretou. Nesse item, podem ser incluídas
as recomendações e/ou sugestões para outras pesquisas.
 Referências
Consistem em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um

documento e que permitem a identificação individual, conforme capítulo específico
disposto na Seção 9 deste Manual.
 Apêndices e anexos
Devem ser apresentados de acordo com a seção específica deste Manual.
75
6
PROJETO DE
INTERVENÇÃO
PROJETO DE INTERVENÇÃO
O projeto de intervenção tem como locus as unidades operacionais ou administrativas

da PMMG, nas quais os discentes, a partir do estudo de um contexto real, articulam
conhecimentos de áreas específicas dos seus cursos com as competências
requeridas pela natureza do trabalho. Dessa forma, apropriam-se e ressignificam sua
prática laboral.
O projeto deve seguir parâmetros científicos, de modo que apresente uma

sustentação teórica e metodológica consistente para resolução de problemas e
produção de novos conhecimentos.
Embora varie em sua estrutura, um Projeto de Intervenção deve trazer os seguintes

elementos essenciais:
1) o que pretende pesquisar;
2) por que se pretende pesquisar;
3) o que se propõe;
4) a partir de que trabalhos e autores a pesquisa será desenvolvida;
5) como se pretende desenvolver a pesquisa.
6.1 Delimitação do tema
É o ponto de partida para transformar o tema abrangente em um problema de

pesquisa. A partir das propostas de estudos apresentadas, o discente estabelecerá
critérios que o ajudarão a delimitar o tema, devendo formular perguntas sobre o tema
para provocar sua problematização.
As unidades da PMMG poderão encaminhar para análise da Academia de Polícia Militar

os problemas/situações decorrentes das atividades de Segurança Pública, em sua
dimensão administrativa ou operacional, para serem objetos de estudo e intervenção.
77
6.2 Definição da situação-problema e formulação da pergunta norteadora
A definição da situação-problema é uma etapa importante no projeto de intervenção

visto que trará uma dificuldade teórica ou prática, e para qual se deve encontrar uma
possível solução.
O problema é uma situação que se deseja resolver ou melhorar. De posse do

problema central será utilizado o método de análise das causas e consequências do
problema. É importante formular uma pergunta norteadora a partir do problema
central. A intervenção agirá nas causas do problema.
6.3 Estrutura para elaboração do projeto de intervenção
Elementos pré-textuais
 capa (obrigatório)
 folha de rosto (obrigatório)
 folha de aprovação (obrigatório)
 resumo na língua vernácula (obrigatório)
 resumo em língua estrangeira (obrigatório)
 lista de ilustrações (opcional)
 lista de tabelas (opcional)
 lista de abreviaturas e siglas (opcional)
 lista de símbolos (opcional)
 sumário (obrigatório)
Elementos textuais
 tema;
 introdução;
 justificativa;
 objetivos;
 referencial teórico;
 metodologia;
78
 descrição do campo de pesquisa;

 caracterização: dos sujeitos da intervenção; procedimentos da intervenção;
recursos materiais/humanos/ financeiros.
 cronograma de execução;
 acompanhamento, avaliação e controle;
 considerações finais.
Elementos pós-textuais
 referências (obrigatório)
 glossário (opcional);
 apêndice(s) (opcional);
 anexo(s) (opcional).
Eles antecedem o trabalho propriamente dito e ajudam em sua identificação e

utilização. São estruturados a partir da capa, folha de rosto, folha de aprovação,
resumo na língua portuguesa e sumário, todos sendo elementos obrigatórios para o
projeto de intervenção.
 Capa
Nela são transcritas as informações indispensáveis à sua identificação e nela devem

constar: nome da instituição de ensino e sua respectiva escola o, nome(s) do(s)
discente(s), título do projeto, subtítulo, se houver, local e ano.
 Folha de rosto
A folha de rosto deve conter:
 o(s) nome(s) do(s) discente(s) em caixa baixa, centralizado;

 título principal em caixa alta, centralizado, negrito;
79
 subtítulo, se houver, será precedido de dois pontos, caixa baixa negrito

e centralizado;
 natureza, destinação e objetivo do projeto: “Projeto de Intervenção
apresentado ao Curso de Bacharelado em Ciências Militares da Escola de
Formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, como
requisito parcial para conclusão do curso;
 nome do orientador;
 local e data.
Na folha de rosto, o orientador deve ser identificado pela maior titulação que
possuir de forma abreviada, seguido do nome completo.
Doutor: Dr.
Doutora: Dra.
Especialista: Esp.
Mestra: Ma. ou M.a
Mestre: Me. ou M.e
 Folha de aprovação
Inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do(s) discente(s) do trabalho,
título do trabalho e subtítulo (se houver), tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição
a que é submetido, data da aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes
da banca examinadora e instituições a que pertencem.
 Resumo na língua vernácula
O resumo terá de 100 a 250 palavras, sendo constituído de uma sequência de frases
concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. Usa-se o verbo
na voz ativa e na terceira pessoa do singular e não deve conter nomes de autores e
obras. O resumo não apresenta recuos e parágrafos. Trata-se de um texto corrido que
aborda: objetivo, método, resultados e conclusões.
80
 Palavras-chave
As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão

Palavras-chave, seguida de dois pontos, separadas entre si por ponto e vírgula e
exceção dos substantivos próprios e nomes científicos. Serão digitadas de 3 a 5
palavras que representem o conteúdo abordado no projeto de intervenção.
 Resumo em língua estrangeira (abstract) e palavras-chave (keywords)
É uma versão do resumo e de suas palavras-chave, agora na língua inglesa.
 Lista de ilustrações
É composta por ilustrações (gráficos, gravuras, fotografias, mapas, esquemas

desenhos, tabelas, fluxogramas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
A lista é elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou
página.
 Lista de tabelas
É elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado
por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.
Elaboração de acordo com a Seção 7 deste Manual.
 Lista de abreviaturas e siglas
Consiste na relação alfabética de abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas

das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Elaboração de
acordo com a Seção 7 deste Manual.
81
 Lista de símbolos
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.
 Sumário
Consiste na enumeração das divisões, seções e outras partes de um documento, na

mesma ordem e grafia refletindo a organização do texto. As informações do sumário
devem ser exatamente iguais às informações contidas no texto.
 Elementos textuais
 Introdução
Parte inicial do projeto de intervenção. Nela deve constar: a contextualização, a

delimitação do tema tratado, o objeto de estudo, o problema a ser abordado, os
objetivos a serem atingidos.
 Justificativa: virá da introdução e serve para demonstrar a relevância

do estudo, a aplicabilidade do projeto de intervenção e responderá às seguintes
perguntas: por quê? Para quê? Para quem? Esse é o momento de apresentar
as razões que tornam importante a implementação do projeto de intervenção,
apontando a relevância institucional, social, científica ou prática.
 Objetivos: expressos de forma concisa e clara. Definem o que se

pretende alcançar. São subdivididos em objetivos geral e específicos:
- objetivo geral: vincula-se ao objetivo maior e aponta uma direção ao

projeto;
- objetivos específicos: desdobram o objetivo geral em ações a serem
realizadas.
82
 Referencial teórico
Diz respeito às concepções que darão sustentação ao projeto de intervenção. Dialoga

com autores que irão sustentar e respaldar a proposta de intervenção.
 Metodologia
Define o caminho a ser percorrido para alcançar os objetivos. É o conjunto de

procedimentos adotados para investigar o problema de pesquisa. Indica o que fazer e
o como fazer. Define os instrumentos a serem utilizados.
Constituem elementos da metodologia do projeto de intervenção:
 contexto da pesquisa (onde): descreve como é o local no qual será

desenvolvida a intervenção. Aborda as características e peculiaridades do local
que estão ligadas ao problema;
 caracterização dos sujeitos da intervenção (quem): descreve quais

sujeitos estarão envolvidos;
 procedimentos da intervenção (como): descreve de que forma

pretende intervir no contexto local, detalha as atividades que serão
desenvolvidas a fim de direcionar as ações de intervenção. Informa com que
frequência será realizada;
 recursos (com que): matérias e humanos necessários para o

desenvolvimento da intervenção.
 Cronograma
É a descrição das etapas de execução com a previsão de tempo que será gasto na
realização do trabalho. Deve ser organizado de forma a contemplar as ações previstas
e o tempo em que cada uma dessas ações será realizada, com datas de início e
término.
83
 Acompanhamento, avaliação e controle
Descrever os instrumentos para acompanhar, monitorar e avaliar o projeto durante a

fase de aplicação. Assim, é possível verificar os processos realizados e fazer
correções futuras.
Na avaliação dos resultados é importante considerar se os objetivos foram

alcançados, se produziu mudanças com a intervenção, a efetividade das mudanças
produzidas com a implementação do programa.
 Considerações finais
Apresentação dos principais pontos observados durante a pesquisa, especialmente,

durante a execução da intervenção. É uma breve síntese das mudanças produzidas
com a intervenção e/ou sugestões e estudos futuros para aquele contexto que foi
objeto de estudo.
 Referências
Consistem em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de uma

fonte e que permite sua identificação individual. Os exemplos estão no Capítulo 9
deste Manual.
 Anexo
Documento utilizado e não elaborado pelo autor, sua paginação deve ser contínua a
do texto. O título “ANEXO” deve aparecer com as letras maiúsculas, travessão e pelo
respectivo título do documento (Cf. FIG. 28, p. 66).
84
 Apêndice
É um texto ou documento elaborado pelo autor para completar sua argumentação,

sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Será precedido da palavra apêndice,
identificado por letras maiúsculas, travessão e pelo respectivo título (Cf. FIG. 27, p.
66).
No sumário, os apêndices e anexos são colocados após as referências (FIG. 7).
A formatação do projeto de intervenção seguirá as recomendações inseridas neste

Manual.
85
7
ELEMENTOS DE
APOIO AO TEXTO
ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
Esta seção apresenta seis grupos de elementos de apoio ao texto, a saber: alíneas e
subalíneas; siglas; equações e fórmulas; ilustrações; tabelas; quadros.
7.1 Alíneas e subalíneas
As alíneas e subalíneas são utilizadas quando é necessário enumerar assuntos de

uma mesma seção que não possuem título próprio. As alíneas e subalíneas seguem
a NBR 6024 (ABNT, 2012a). De acordo com a norma:
● o texto que antecede as alíneas termina em dois-pontos;

● as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida
de parênteses;
● as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à
margem esquerda;
● o texto das alíneas deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e
vírgula, exceto a última alínea, que termina em ponto final;
● o texto das alíneas deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
● a segunda e as seguintes linhas do texto das alíneas começam sob a primeira
letra do texto da própria alínea.
Quanto às subalíneas
● começam por travessão seguido de espaço;

● apresentam recuo em relação à alínea;
● o texto da subalínea começa por letra minúscula e terminar em ponto e vírgula.
A última subalínea termina em ponto final, se não houver alínea subsequente;
● a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a
primeira letra do texto da própria subalínea.
87
7.2 Sigla
A sigla é a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma

denominação ou título. Quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser
indicada entre parênteses, precedida pela forma completa.
Exemplo:
[...] a Academia de Polícia Militar (APM) (primeira menção no texto).

[...] referente aos alunos da APM [...] (a partir da segunda menção no texto).
Após a primeira aparição no texto, quando o termo for mencionado no mesmo

parágrafo mais de uma vez, o autor pode alternar a utilização (em sigla ou por extenso,
ou até mesmo substituindo por um termo sinônimo) para que não ocorra sua repetição.
7.3 Equações e fórmulas
As equações e fórmulas aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura.

Na sequência do texto é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus
elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo, são
centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando fragmentadas em mais
de uma linha, por falta de espaço, elas serão interrompidas antes do sinal de igualdade
ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Exemplo:
X2 + Y2 = Z2 (1)
(X2 + Y2)/5 = n (2)
88
7.4 Ilustrações
As ilustrações apresentam-se como desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. A identificação
aparece na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número
de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título
explicativo de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e à fonte.
As ilustrações se enquadram às margens adotadas no texto e devem estar dentro de

molduras e/ou quadros.
Serão centralizadas na página e impressas em local tão próximo quanto possível do

trecho onde são mencionadas no texto. A legenda, as notas e as outras informações
necessárias à sua compreensão, se houver, estarão em fonte de tamanho menor que
a do texto.
Após a ilustração, na parte inferior, deve-se indicar a fonte consultada, a origem da

informação. A fonte é elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor.
Duas ou mais ilustrações podem constar da mesma página, cada uma contendo sua
designação, número e título.
Quando se tratar de ilustrações relacionadas, essas serão agrupadas sob um mesmo

título e número, com identificação para cada uma.
A referência completa constará, ao final, no item Referências. A ilustração será

inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.
A Figura 32 é um exemplo de figura de acordo com as normas da ABNT.
89
Figura 32 - Agressão com armas em Belo Horizonte entre janeiro de 2008 e

dezembro de 2010
Fonte: Silva et al., 2017.
7.5 Tabelas
É o conjunto de dados estatísticos, dispostos em determinada ordem de classificação,

que expressam as variações qualitativas e quantitativas de um fenômeno. É aberta
nas laterais. Sua finalidade básica é resumir ou sintetizar dados.
A construção de tabelas deve levar em consideração os critérios abaixo, estabelecidos

pelo IBGE (1993):
 toda tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto e

estar o mais próximo possível do trecho a que se refere;
 o título deve ser precedido pela palavra Tabela sem negrito (apenas com a
inicial T maiúscula), seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos e um hífen;
 as tabelas podem ser numeradas consecutivamente por capítulo ou no
documento como um todo. Quando a numeração for feita por capítulo, o número de
ordem deve ser precedido do número do capítulo e um ponto.
90
Exemplo:
Tabela 1 – Pesquisa de opinião sobre sensação de segurança

Tabela 2 – Análise da frequência do perfil da vítima
Ou
(Tabelas do capítulo 4)
Tabela 4.1 – Pesquisa de opinião sobre sensação de segurança

Tabela 4.2 – Análise da frequência do perfil da vítima
A tabela será colocada, preferencialmente, em posição vertical, facilitando a leitura

dos dados. Caso não haja espaço suficiente, será colocada em posição horizontal,
com o título voltado para a margem esquerda da folha.
Quando houver necessidade, a tabela pode continuar na folha seguinte. Nesse caso,
o final da primeira folha não será delimitado por traço horizontal na parte inferior e o
cabeçalho será repetido na folha seguinte. As folhas terão as seguintes indicações:
termo “Continua”, na primeira folha; “Continuação”, nas demais folhas e “Conclusão”,
na última folha.
As colunas não serão delimitadas por traços verticais e os traços horizontais

superiores e inferiores ao cabeçalho devem ser mais fortes. As fontes consultadas
para a construção da tabela e outras notas devem ser colocadas após o traço inferior
(TAB. 2).
Tabela 2 - Relação estatura versus peso em meninos de 13 anos
Peso Estatura
35 128
38 140
45 140
52 150
50 130
38 110
30 140
Fonte: Duarte, 1985, p. 19.
91
 Fonte
As tabelas e quadros devem possuir as fontes, mesmo que seja produção do próprio
autor.
Exemplo:
Fonte: Elaborado pelo autor(es), ano.
 Notas gerais
Registram observações ou comentários para conceituar ou esclarecer o conteúdo das

tabelas, indicar o critério adotado no levantamento dos dados ou o método de
elaboração das estatísticas derivadas.
 Notas referentes a uma parte específica da tabela
Sempre que possível, a tabela terá a data em que foram colhidos os dados.
 Notas para registrar uso ou transformação de dados
Quando o autor do trabalho usar todos ou alguns dados de responsabilidade de

terceiros para montar outra tabela, essa informação deve ser registrada, bem como a
fonte original dos dados.
Exemplo:
Fonte: França; Vasconcellos, 2021, p. 116.

Nota: Dados trabalhados pelo autor.
No caso de ter ocorrido alterações dos dados da fonte original, identificar o

responsável em nota geral ou específica. A fonte deve vir antes das notas.
92
7.6 Quadros
Formados por linhas verticais e horizontais, sendo que as laterais serão abertas. São
utilizados para apresentar conteúdo teórico, de natureza mais qualitativa, tais como:
classificações, comparações e dados numéricos sem tratamento estatístico. O título
deve ser inserido na parte superior, com indicativo em número arábico, centralizado,
travessão e título, tamanho da letra 12.
Na parte inferior deve constar a fonte (referência ao documento de onde foram

extraídas as informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for o caso),
tamanho de letra 10 alinhada à esquerda.
Deve-se usar o mesmo tipo e tamanho de letras adotados no texto ou diminuídas até
um limite que não prejudique a leitura. O entrelinhamento, no quadro, é simples.
Os quadros devem ser alinhados de acordo com as margens do texto. O espaço entre
os quadros e o texto deve ser de 1,5 (QUADRO 3).
Quadro 3 - Critérios para valoração e interpretação dos padrões de repetição das

unidades federativas nos tercis de interesse e nos clusters
DESCRITOR PARÂMETRO VALORAÇÃO INTERPRETAÇÃO
Estados presentes em
sete ou mais anos da Possui relevância O enquadramento de um estado
Nível elevado de
série histórica elevada para a neste parâmetro confirma sua
padrão
pesquisa condição, conforme o tercil/cluster
(10  n  7)
Estados presentes em O enquadramento de um estado

cinco ou seis anos da Possui relevância
Nível médio de neste parâmetro indica “tendência
série histórica reduzida para a
padrão de confirmação” de sua condição,
pesquisa
(n = 5 ou n = 6) conforme o tercil/cluster
Estados presentes em O enquadramento de um estado

menos de cinco anos Não possui
Nível baixo de neste parâmetro é inconclusivo no
da série histórica relevância para a
padrão sentido de confirmar sua condição,
pesquisa
(n < 5) conforme o tercil/cluster
Fonte: Milagres, 2022.
93
8
CITAÇÕES
CITAÇÕES
Na elaboração de trabalhos científicos e acadêmicos é muito comum a utilização de

dados, informações e conhecimentos elaborados e/ou apresentados em outras
produções. Nesses casos, deve-se utilizar a citação da fonte, a fim de dar os créditos
ao autor original do que se está utilizando.
Os tipos de citação são:
 direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado;
 indireta: texto baseado na obra do autor consultado;
 citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se obteve

o acesso ao texto original, utilizando-se de uma citação realizada em uma obra
consultada.
O sistema autor-data deve ser adotado ao longo de todo o trabalho, permitindo sua
correlação na lista de referências ou em notas de rodapé (ABNT NBR 10520, 2023).
As citações não devem ser apenas parte de um emaranhado ou amontoado ilustrativo

de ideias e informações alheias, servindo de acessório para atingir o limite mínimo de
páginas de um determinado trabalho acadêmico, mas sim constituir um meio de
efetivas apropriação e articulação teórico-epistêmicas.
8.1 Normas de apresentação de citações para o sistema autor-data
No texto, a indicação da obra utilizada como fonte é feita colocando-se o sobrenome

do autor ou nome da instituição/entidade responsável pela publicação, ou, ainda, a
primeira palavra do título da publicação, quando não houver indicação de autoria
(FIG. 33).
95
Figura 33 - Inserção da chamada da citação pelo sistema autor-data
Conforme João Bosco de Castro (2010) Nome completo como parte do

texto
ou
Conforme Castro (2010) Sobrenome como parte do texto
ou
(Castro, 2010) Após a citação, sem CAIXA ALTA
 Autor único
Segundo Emile Durkheim (2011, p. 40), fato social é “[... ] toda a maneira de fazer,
fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior [...]”.
Ou
Fato social é “[...] toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer
sobre o indivíduo uma coerção exterior [...]” (Durkheim, 2011, p. 40).
 Dois autores
Mapas mentais são conceituados por Smith e Patterson (1980, p. 205) como “uma
descrição mental de um ambiente”.
Compondo o texto, fora dos parênteses, Autor 1 e Autor 2 (ano, p. ). Entre o

sobrenome dos autores virá o conectivo “e”
Ou
Mapas mentais são “uma descrição mental de um ambiente” (Smith; Patterson,

1980, p. 205).
96
 Três autores (até três autores, todos devem ser citados)
Um espaço de atividade, conforme Jakle, Brunn e Roseman (1976), contêm as

áreas que compõem a geografia habitual de uma pessoa, composta de locais
visitados rotineiramente e suas vias de conexão.
Fora dos parênteses, deve-se usar Autor 1, Autor 2 e Autor 3 (ano).

Por se tratar de citação indireta não é obrigatória a indicação da página em que
citação foi retirada.
Ou
Um espaço de atividade contém as áreas que compõem a geografia habitual de

uma pessoa, composta de locais visitados rotineiramente e suas vias de conexão
(Jakle; Brunn; Roseman, 1976).
Dentro dos parênteses deve-se usar (Autor 1; Autor 2; Autor 3, ano).
 Quatro ou mais autores
Para citações de fontes com quatro ou mais autores, pode ser citado o primeiro autor
seguido da expressão et al., embora na referência constem todos os autores.
Segundo Brent Snook et al. (2005), quase todas as metodologias contemporâneas

aplicam modelos quantitativos que utilizam princípios geográficos fundamentais.
Ou
Quase todas as metodologias contemporâneas aplicam modelos quantitativos que

utilizam princípios geográficos fundamentais (Snook et al., 2005).
97
8.2 Pontuação nas referências
Conforme a NBR 10520/2023: “o ponto final deve ser usado para encerrar a frase
e não a citação” (ABNT, 2023, p. 12).
“Nesse conceito existem dois elementos importantes para a prevenção criminal

por meio do espaço: o lugar onde ocorre o crime e a pessoa que o comete”
(Ricardo; Siqueira; Marques, 2013, p. 203).
A seleção de alvos pelos infratores depende de modelos mentais usados para

encontrá-los (Brantingham, 1993).
Não utilizar o ponto final antes dos parênteses.
8.3 Citações
 Citação indireta
Quando se faz uma citação da ideia do autor que se utiliza como fonte, trata-se de
uma citação indireta. Nesse tipo de citação, a indicação da página de onde se tirou a
citação é opcional, considerando-se que a ideia pode ter sido tirada a partir da leitura
da obra como um todo.
Tanto delinquentes quanto os não criminosos obtêm seu espaço de consciência

por meio dos mesmos processos gerais de condução de atividades rotineiras
(Brantingham, 1993).
Segundo Rossmo (1999, p, 15), a área em que um indivíduo transita regularmente

para fins legítimos é denominada seu espaço de atividade, e está contida no
espaço de consciência de um indivíduo.
98
 Citação direta
Quando se faz uma transcrição literal da fonte consultada, trata-se de uma citação
direta. Nesse caso, é obrigatória a indicação do autor, data e da página em que
retirou o trecho transcrito. Deve-se indicar, caso haja, o volume, tomo ou seção.
 Citação direta curta
É aquela com até três linhas. Será inserida de maneira sequencial ao texto (mesma
fonte), sendo delimitada por aspas duplas ( “ ).
Segundo Faria, Alves e Abreu (2018, p. 1013), o “terceiro ponto de destaque na

distribuição espacial de roubos em Belo Horizonte é a porção norte da cidade”.
Se na fonte consultada já existirem aspas, deve-se indicar as aspas existentes no

documento consultado no texto elaborado com aspa ( ‘ ).
“A medida mais apropriada do desempenho do perfil geográfico é ‘porcentagem

de pontuação acertada / custo de pesquisa’. É a proporção da área pesquisada
antes da base do infrator, para a área total de busca” (Faria, 2020, p. 63).
 Citação direta longa
É aquela que tem mais de três linhas. A sua apresentação será feita sem aspas, com
fonte menor que o restante do texto (fonte tamanho 10), espaçamento simples e com
recuo de 4 cm da margem esquerda.
A medida mais apropriada do desempenho do perfil geográfico é

“porcentagem de pontuação acertada / custo de pesquisa”. É a proporção
da área pesquisada (seguindo a priorização do perfil geográfico) antes
da base do infrator, para a área total de busca. Quanto menor este índice,
melhor será o foco do geoprofile. Não há desvantagens intrínsecas a esta
medida (Faria, 2020, p. 63).
99
Ou
Sobre o perfil geográfico, Faria (2020, p. 52) afirma que:
[...] é uma técnica de análise espacial que avalia as localizações

conhecidas de eventos criminais, os quais são conectados
geograficamente a uma base operacional desconhecida, a fim de
determinar sua localização provável. A base de operações pode ser a
casa do infrator, seu local de trabalho, a casa de um amigo ou algum
outro local frequentado pelo ofensor.
8.4 Interpolação, supressão, ênfase e erro ortográfico original
Os casos especiais inseridos em citações diretas serão informados na chamada da

citação, sendo:
 interpolação: acréscimo ao texto original, normalmente com comentário ou

explicação de termo ou expressão. O comentário deve ser inserido após o termo
explicado delimitado por colchetes [ ];
 supressão: corte ou retirada de parte do texto citado. A supressão indicada

na citação direta com utilização de colchetes e reticências [...];
 ênfases ou destaques: são utilizados para chamar a atenção para termos,

expressões ou partes da citação direta. Deve-se padronizar a apresentação ao
longo do texto, podendo-se utilizar as diversas formas de grifo (itálico, negrito,
sublinhado). Lembrando-se que o itálico será utilizado obrigatoriamente para
indicar termos ou expressões em idiomas estrangeiros. Se a ênfase foi realizada
pelo autor que está sendo citado, deve-se indicar na chamada da citação (grifo do
autor, após a indicação da página), caso a ênfase seja dada por quem está citando,
deve-se indicar (grifo nosso, após a indicação da página).
100
 erro ortográfico: quando houver erro ortográfico no texto que se utiliza como
fonte, deve-se indicar após o termo a expressão (sic).
Isto implica que, quando percorrem distâncias maiores, há uma tendência maior a se concentrar
intensamente em uma determinada área, como acontece com um viajante regular [commuter], em
vez de se espalhar por uma área específica.
Interpolação para explicar um termo.
[...] é uma técnica de análise espacial que avalia as localizações

conhecidas de eventos criminais, os quais são conectados
geograficamente a uma base operacional desconhecida, a fim de
determinar sua localização provável. A base de operações pode ser a
casa do infrator, seu local de trabalho, a casa de um amigo ou algum
outro local frequentado pelo ofensor (Faria, 2020, p. 52).
Supressão de parte do período.
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito [...]” (Brasil, 1988, grifo nosso).
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los em negrito, indicando

essa alteração com a expressão “grifo nosso” entre parênteses.
“O homem disse que o produto custava ‘dez real’ (sic)” (Rodrigues, 2014, on-line).
O erro de concordância será sucedido da expressão (sic)
8.5 Tradução de citações
A inserção de citações obtidas em documentos em idiomas diversos do português

deve ser realizada por meio da tradução do trecho. A indicação de que o trecho foi
traduzido deve ocorrer na chamada da citação, após a indicação da página. O texto
original deve ser inserido em nota de rodapé (FIG. 34).
101
Figura 34 - Trecho traduzido
O conceito de carreira criminal foi definido por Blumstein et al. (1986, p.12,
tradução nossa¹) como “[...] a caracterização da sequência longitudinal de
crimes cometidos por um delinquente individual”.
_______________________
¹ A criminal careerist the characterization of the longitudinal sequence of crimes
committed by an individual offender.
Fonte: Faria, 2018. Texto original em notas de rodapé
8.6 Citação de citação
Quando não se tem acesso a uma obra original, mas é necessário realizar a citação
de um determinado trecho, utiliza-se a fonte secundária como fonte de acesso.
Entretanto, deve-se indicar que a citação ocorreu por este meio. Utiliza-se a expressão
apud, em itálico, ou “citado por”, para indicar que foi feita a citação de citação (FIG.
35).
O livro ou artigo em que se teve acesso constará da lista de referências ao final do

trabalho e a obra original constará da nota de rodapé.
Figura 35 - Citação de citação
Geographic profiling, ou perfil geográfico, é o processo de determinação da

área mais provável de se encontrar a base de atividades de um criminoso
através dos locais de cometimento de crime (Rossmo, 1999, p. 23¹ apud
Faria, 2020, p. 52).
_______________________
¹ ROSSMO, D. Kim. Geographic profiling. Boca Raton, FL: CRC Press, 1999.
Fonte: Faria, 2018..
102
9
TIPOLOGIA DE
REFERÊNCIAS
TIPOLOGIA DE REFERÊNCIAS
A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida

de elementos complementares. A NBR 6023:2018 estabelece os elementos a serem
incluídos em referências.
 Elementos essenciais
São as informações indispensáveis à identificação do documento e estão estritamente

vinculados ao suporte documental.
 Elementos complementares
São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor

caracterizar os documentos.
Os elementos essenciais e complementares são retirados da fonte pesquisada e

devem refletir os dados desse documento. Na inexistência desses dados, utilizam-se
outras fontes de informação e indicar entre colchetes.
9.1 Regras gerais de apresentação
 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser

apresentados em sequência padronizada.
 Para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos

essenciais, conforme os modelos apresentados neste Manual.
104
 Digitar as referências em espaço simples, alinhado à margem esquerda do

texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples. Quando
estiverem em notas de rodapé, deverão ser alinhadas à margem esquerda do texto.
 A pontuação será uniforme para todas as referências.
 Para documento em formato on-line, além dos elementos essenciais e

complementares, deve-se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão
Disponível em (:) e a data de acesso, precedida da expressão Acesso em (:)
 As referências, ordenadas em uma única lista, deverão ser padronizadas

quanto ao recurso tipográfico. O recurso tipográfico (negrito) utilizado para destacar
o elemento título deve ser uniforme em todas as referências. Isso não se aplica às
obras sem indicação de autoria, ou, de responsabilidade, cujo elemento de entrada
seja o próprio título, destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra,
incluindo artigo (definido ou indefinido) e palavra monossilábica inicial (se houver).
9.2 Modelos de referências
 Autoria
É a pessoa(s) física(s) e entidade(s) responsáveis pela criação do conteúdo intelectual

do documento. As entidades podem ser organizações, empresas, instituições,
comitês, eventos etc.
 Autor pessoa física (um autor)
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do

sucesso das organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010a.
 Autor repetido e mesmo ano
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2010b.
105
 Autor repetido e ano diferente
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal:

como agregar talentos à empresa. 7. ed. Barueri: Manole, 2009.
 Dois autores
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
 Três autores
BECKER, Brian; HUSELID, Mark; ULRICH, Dave. Gestão estratégica de

pessoas com scorecard: interligando pessoas, estratégia e performance. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2001.
 Quatro autores ou mais – Citar todos (ABNT NBR 10520:2023)
SERRA, Fernando Ribeiro; FERREIRA, Manuel Portugal; TORRES, Alexandre

Pavan; TORRES, Maria Cândida. Administração estratégica: conceitos e
casos. São Paulo: Atlas, 2014.
 Organizador/colaborador/coordenador
FRANÇA, Fábio Gomes de (org.). Pesquisa em Segurança Pública. João

Pessoa: Idea, 2020.
 Com restrição
Informações retiradas de Intranet devem ser citadas e referenciadas da mesma forma

que as retiradas da internet. A diferença é que, após a data de acesso, deve ser
colocada essa informação, pois computadores de fora da empresa não têm acesso.
FREITAS CONTABILIDADE. Balanço patrimonial. 2013. Disponível em:

http://Intranet. freitascontabilidade.com/bp2013. Acesso em: 2 jun. 2020. Dados
da Intranet com acesso restrito.
106
 Autor entidade
Entidades podem ser organizações, comissões, Estados, dentre outros, que forem os
responsáveis pela criação da obra. Sua entrada é pelo próprio nome por extenso.
BRASIL. Ministério da Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias:

parâmetros curriculares nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Média e
Tecnológica, 1999.
 Monografia no todo
Inclui o livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, entre
outros) e trabalho acadêmico (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso,
entre outros), conforme ver-se-ão os exemplos respectivos desta seção.
Os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se houver),
edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
 Livro
COTTA, Francis Albert. Breve História da Polícia Militar de Minas Gerais. 2.

ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.
 Dicionário
GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri (org.). Dicionário técnico jurídico. 13. ed.

São Paulo: Rideel, 2010.
 Folheto
BRASIL. Superior Tribunal Militar. Regulamento da ordem do mérito judiciário

militar: aprovado na 79ª sessão extraordinária do Conselho da Ordem em 7 de
agosto de 1991. Brasília, DF, 1991.
107
 Manual
VIEIRA, Diógenes Gomes. Manual prático do militar: direito militar, penal,

administrativo, constitucional, previdenciário e processual. 2. ed. Natal, RN: D&F
Jurídica, 2014.
 Trabalho acadêmico
Os elementos para a referência de trabalho acadêmico são: autor, título, subtítulo (se
houver), ano de depósito, orientador, tipo do trabalho (tese, dissertação, monografia),
curso (especialização, mestrado, doutorado, entre outros), vinculação acadêmica,
local e ano de aprovação.
MACHADO JÚNIOR, Renato Quirino. Olhares da complexidade no

Aglomerado da Serra em Belo Horizonte. Notas autoetnográficas sobre
segurança pública, homicídios e cidadania. 2022. Orientador: Francis Albert
Cotta. Dissertação (Mestrado em Segurança Pública e Cidadania) – Faculdade
de Políticas Públicas e Gestão de Negócios, Universidade do Estado de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 2022.
 Monografia em meio eletrônico
Inclui livros e/ou folhetos e trabalhos acadêmicos em meio digital ou eletrônico

(disquetes, CD-ROM, DVD, on-line e outros).
Para documentos em meio eletrônico, as referências devem obedecer aos padrões

indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas da descrição física
do suporte (CD, DVD, pen drive, e-book, blu-raydisc e outros).
BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin

(Org.). Projetos de filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book.
Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/ pucrs/projetosdefilosofia.pdf. Acesso em:
21 ago. 2020.
108
Quando utilizar material de acesso restrito, faz-se a referência normal, depois o link
da biblioteca virtual e a data de acesso. Como nem todos têm acesso, após a data,
colocar a seguinte informação: acesso exclusivo ou acesso restrito.
TURCHI, Sandra. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo:

Atlas, 2012. Disponível em:
http://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522474899/pages/67 974756.
Acesso em: 3 out. 2020. Edição exclusiva para assinantes da Minha Biblioteca.
Acesso restrito.
 Monografia, dissertações e teses em meio eletrônico
PEREIRA, Ederson da Cruz. A violência doméstica e familiar contra a mulher

no município de Montes Claros no período de 2011 a 2014 e seu enfrentamento
por meio da patrulha de prevenção à violência doméstica, 2015. Orientador
[colocar o nome]. Monografia (Especialização em Gestão Estratégica de
Segurança Pública), Academia de Polícia Militar de Minas Gerais e Fundação
João Pinheiro, Belo Horizonte, 2015. Disponível em:
https://www.policiamilitar.mg.gov.br/ebookweb/menu_consultasaoacervo. Acesso
em: 3 out. 2020.
 Dicionário em meio eletrônico
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,

1998. Disponível em: http:/priberam.pt/dlDLPO. Acesso em: 8 ago. 2020.
 Parte de monografia
Inclui seção, capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor e/ou
título próprios. Os elementos essenciais são: autor e título da parte, seguidos da
expressão In: ou Separata de e da referência completa da monografia no todo. No
final da referência, deve-se informar a descrição física da parte.
RODRIGUES, Ana Lúcia Aquilas. Aspectos éticos. In: RODRIGUES, Ana Lúcia
Aquilas. Impacto de um programa de exercícios no local de trabalho sobre o
nível de atividade física e o estágio de prontidão para a mudança de
comportamento. 2009. Orientador: [colocar o nome]. Dissertação (Mestrado em
Fisiopatologia Experimental) - Faculdade de Medicina, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2009. f. 19-20.
109
 Parte de monografia em meio eletrônico
FELISBERTO, João Alberto da Matta. Gestão de Riscos. In: FELISBERTO, João

Alberto da Matta. Percepção sobre os Desafios na Administração de
Catástrofes: um ponto de partida para a manutenção da qualidade de riscos de
acidentes naturais em Belo Horizonte. 2014. Orientador [colocar o nome].
Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Ciências Empresariais,
Fundação Mineira de Educação e Cultura – Universidade FUMEC, Belo
Horizonte, 2014. Disponível
em:https://www.policiamilitar.mg.gov.br/ebookweb/menu_consultasaoacervo.
Acesso em: 9 set. 2020.
 Correspondência
Inclui bilhete, carta, cartão, entre outros. Os elementos essenciais são: remetente
(autor), título ou denominação, destinatário (se houver), precedido pela expressão
Destinatário: local, data e descrição física (tipo). Quando necessário, acrescentam-se
elementos complementares para melhor identificar o documento.
GOMES, Pedro. [Carta]. Destinatário: SANTOS, Milton. Curitiba, 2019. 1 carta.
 Publicação periódica
Inclui o todo ou partes de: coleção, fascículo ou número de revista, jornal, artigos
científicos e jornalísticos, comunicação, editorial, entrevista, recensão, reportagem,
resenha e outros.
 Artigo de periódico científico com autoria
OLIVEIRA, Steevan Tadeu Soares de. A Tragédia de Heysel e seus impactos no

policiamento de futebol e de eventos multitudinários. O Alferes, Belo Horizonte:
Academia do Prado Mineiro, v. 33, n. 82, p. 171-196, jan./jun. 2023.
 Artigo de periódico sem autoria
UM ANO DE SUPERAÇÃO. Exame, São Paulo, v. 44, n. 13, p. 51-53, jul. 2011.
110
 Entrevista publicada em periódico
MENDONÇA, Lenny; SUTTON, Robert. Como obter sucesso na era do código

aberto. Entrevistado: Mitchekk Baker. HSM Management, São Paulo, ano 12, v.
5, n. 70, p. 102-106, set./out. 2008.
 Artigo de periódico com autoria e em meio eletrônico
OLIVEIRA, Steevan Tadeu Soares de. A Tragédia de Heysel e seus impactos no

policiamento de futebol e de eventos multitudinários. O Alferes, Belo Horizonte:
Academia do Prado Mineiro, v. 33, n. 82, p. 171-196, jan./jun. 2023. Disponível
em: https://revista.policiamilitar.mg.gov.br/index.php/alferes/issue/view/120.
Acesso em: 23 out. 2023.
 Matéria de jornal em caderno especial
Primeiro, os dados do Jornal e, depois, o nome do caderno e da paginação.
FARINA, Erik. Diversão pesa no bolso. Zero Hora, Porto Alegre, 29 jul. 2012.
Dinheiro, p. 8.
 Relatório Institucional
USIMINAS. Relatório anual 2023. Minas Gerais, 2023.
 Governamental
BRASIL. Presidente (1995-2002 - Fernando Henrique Cardoso). Três anos de

Real: construindo um Brasil melhor. Brasília: Presidência da República, 1997.
 Normas técnicas
Elementos essenciais: órgão normalizador. Número da norma: título da norma. Local

(cidade), ano.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:

informação e documentação: Artigos em publicações técnicas e/ou científica.
elaboração. Rio de Janeiro, ABNT, 2018.
111
 Trabalhos apresentados em eventos
Inclui o conjunto dos documentos resultantes de evento (atas, anais, proceedings,

entre outros). Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver),
ano e local (cidade) de realização, título do documento, seguidos dos dados de local,
editora e data da publicação.
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA, 3, 2020, Brasília, proceedings

[...]. Brasília: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, 2020.
 Trabalho apresentado em evento
O evento foi em determinado ano e a publicação no ano seguinte, nesse caso o ano
que aparece na referência é o que ocorreu o evento.
MACHADO, Lucília. Regina. Souza. Sistema de gestão e educação profissional e

tecnológica. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA, 1, 2006. Brasília, DF. Anais [...] Brasília, DF: Ministério da
Educação, 2007, p. 135-143.
 Evento como um todo
SEMINÁRIO SURDEZ, CIDADANIA E EDUCAÇÃO: refletindo sobre os processos

de exclusão e inclusão, 1998, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto
Nacional de Educação de Surdos, 1998.
 Trabalho apresentado em evento de meio eletrônico
XAVIER, A. Avaliação da eficácia do sistema de apoio e venda de um CRM. In:

ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
ADMINISTRAÇÃO, 30, 2006, Salvador. Anais eletrônicos [...] Salvador:
ANPAD, 2006. Disponível em:
http://www.anpad.org.br/evento.php?acao=trabalho&cod_edicao_trabalho=5195.
Acesso em: 20 jan. 2007.
112
 Vade mecum
ANGHER, Anne Joyce. (Org.). Vade mecum acadêmico de direito Rideel. 30.
ed. atual. e ampl. São Paulo: Rideel, 2020, 2528 p.
 Artigo retirado de site da internet e sem data oficial da atualização
ABDALA NETO, João. Marketing de serviços. [20--]. Disponível em:

http://www.sebraesp.com.br/PortalSebraeSP/Biblioteca/Setores/Multissetorial/
Paginas/MarketingdeServicos.aspx#. Acesso em: 10 out. 2020.
 Informação retirada de portal de notícias
GASPARIN, G. Sobe uso de aplicativos para táxi e cooperativas pedem

regulamentação. G1, São Paulo, 2014. Disponível em:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/sobeusode-aplicativos-para-taxi-
ecooperativas-pedem-regulamentacao.html. Acesso em: 14 out. 2020.
 Entrevista televisiva
Batalhão ROTAM. TV PMMG. [10 mai. 2020]. Entrevistado por: Flávio Jackson
Ferreira Santiago. Belo Horizonte. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=CXk0wfYlSak. Acesso em: 17 Set. 2020.
 Quando o documento tiver paginação irregular
Nas obras que não possuem paginação ou contêm paginação irregular deve-se
descrever estas informações na referência do documento.
SILVEIRA, João Botelho. Epidemias no Século XXI. Rio de Janeiro: Campus,

2004. Não paginado.
113
 Patente
Os elementos essenciais são: AUTOR(ES). Título. Depositante e/ou titular:

Procurador (se houver): Número da patente. Data de depósito: Data de concessão da
patente (se houver).
CRUVINEL, Paulo Estevão. Medidor digital multissensor de temperatura para

solos. Depositante: Embrapa. Procurador: Unidade de Apoio, Pesquisa e
Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). BR n. PI
8903105-9. Depósito: 26 jun. 1989. Concessão: 30 maio. 1995.
 Patente em meio eletrônico
GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fátima Brito. Process to obtain na

Intercalated or exfoliated polyester with clay hybrid nanocomposite
material. Depositante: Universidade Estadual de Campinas. Rhodia Ster S/A.
WO2005/030850A1. Deposito: 1 Oct.2003. Concessão: 7 Apr. 2005. Disponível
em:http://www.iprvillage.Info/portal/servlet/DLLDirect?CC=WO&PN=2005030850
&DT=A1&SrcAuth=Wila&Token=UtWHB3Mmc98t05i1AVPmaGE5dYhs00Nlt38dp
AEfn Oosue2 GSz63ySsliuk TB8VQWW32IISV87n4
_naNBY8lhYY30Rw1UeDo_. Acesso em: 27 ago. 2020.
 Documento
Segundo a NBR 6023, de 2018, documento diz respeito a qualquer suporte que
contenha informação registrada, que possa servir para consulta, estudo ou prova,
incluindo impressos, manuscritos e registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e
eletrônicos, entre outros.
 Documentos jurídicos
Inclui legislação, jurisprudência e atos administrativos normativos.
114
● Legislação
Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Emenda à Lei Orgânica,

Lei Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida Provisória,
entre outros.
Os elementos essenciais são: JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE.

Epígrafe. Ementa transcrita conforme publicada. Dados da publicação. No caso de
epígrafe e ementas demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde
que não alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre
colchetes. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o
título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre
parênteses. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à
referência para melhor identificar o documento.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do

Brasil. Organizado por Cláudio Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor,
2002.
BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14
dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a
organização da Administração federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa, e dá outras providências. In: VADE mecum. Porto Alegre: verbo
Jurídico, 2007. 1 CD-ROM, p. 1-90.
BRASIL. Projeto de Lei nº 3493, de 1993 (do Senado federal) PLS nº 10/92.
Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras
Providências. Diário do Congresso Nacional, Brasília, Seção I, 4 fev.1993, p.
2800-2804.
● Jurisprudência
Acórdão, decisão interlocutória, despacho, sentença, súmula, entre outros.
Elementos essenciais: JURISDIÇÃO; nome da corte ou tribunal; turma e/ou região

(entre parênteses, se houver); tipo de documento (agravo, despacho, entre outros);
115
número do processo (se houver); ementa (se houver); vara, ofício, cartório, câmara
ou outra unidade do tribunal; nome do relator (precedido da palavra Relator, se
houver); data de julgamento (se houver); dados da publicação. Vara competente, título
(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator,
local, data e dados da publicação.
Habeas-corpus
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de
dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais,
São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.
 Atos administrativos normativos
Ato normativo, aviso, circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital,

estatuto, instrução normativa, ofício, ordem de serviço, parecer normativo, regimento,
regulamento e resolução, entre outros.
Os elementos essenciais são: JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE;

epígrafe: tipo, número e data de assinatura do documento; ementa; dados da
publicação.
Quando necessário, acrescentam-se ao final da referência, como notas, elementos

complementares para melhor identificar o documento, como: retificações, ratificações,
alterações, revogações, dados referentes ao controle de constitucionalidade, vigência,
eficácia, consolidação e atualização.
 Apelação cível
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível no 42.441-PE

(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada:
Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de
março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São
Paulo, v. 10, n. 103, p. 558- 562 mar. 1998.
116
 Edital
MINAS GERAIS. Academia de Polícia Militar. Edital de credenciamento de

docente nº 01/2019. Abertura do processo de credenciamento de docentes das
categorias Auxiliar I e II para os cursos da Escola de Formação de Oficiais. Belo
Horizonte: Academia de Polícia Militar, 24 maio. 2019. Disponível em:
https://www.policia militar.mg.gov.br/portal-pm/apm/principal.action. Acesso em:
14 set. 2020.
 Regimento
MINAS GERAIS. Regimento Interno. Resolução nº 4845 de 16 de outubro de

2019. Aprova o Regimento Interno da Academia de Polícia Militar e dá outras
providências. BGPM nº 80, de 22 de outubro de 2019, Belo Horizonte, p.3-53.
 Documentos civis e de cartórios
Elementos essenciais: JURISDIÇÃO, nome do cartório ou órgão expedidor, tipo de

documento com identificação; data de registro, precedida pela expressão Registro
em:
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º

Subdistrito de São Carlos. Certidão de nascimento [de] Maria da Silva.
Registro em: 9 ago. 1979.
 Documental áudio visual
Inclui imagens em movimento e registros sonoros nos suportes: disco de vinil, DVD,
blu-ray, CD, fita magnética, vídeo, filme em película, entre outros.
Elementos essenciais: TÍTULO, diretor e/ou produtor, local, empresa produtora ou

distribuidora, data e especificação do suporte em unidades físicas. O diretor e/ou
117
produtor, local, empresa produtora ou distribuidora devem ser transcritos se

constarem no documento.
CASOS POLICIAIS. Treinamento Tático. Produção: Polícia Militar de Minas

Gerais. Belo Horizonte: Centro de Treinamento Policial, [2013?]. 1 DVD (112
min), son.,color.
 DVD, Vídeos no YouTube e em outros sites
AÇÕES DA PMMG em Brumadinho. Polícia Militar de Minas Gerais. Belo

Horizonte: TVPMMG, 1 fev.219. 1 vídeo ( 2min.41s). Publicado por TVPMMG.
Disponível em: https://youtub.be/BotfkvqDI8U. Acesso em: 2 jun. 2021.
 Documento sonoro no todo
Documento que contém o registro de vibrações sonoras (palavra, canto, música, entre
outros).
Elementos essenciais: TÍTULO, responsável pela autoria, compositor, intérprete,

ledor, entre outros, local, gravadora, data e especificação do suporte. Para audiolivros,
a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título.
 Podcast
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]:Christian Gutner. [S. l.]:
Escriba Café, 19 mar. 2010. Podcast. Disponível em:
http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasil-parte-3-a-republica/. Acesso em: 4
out. 2020.
 Partitura
Partitura inclui partituras impressas e em meio eletrônico. Seus elementos essenciais

são: COMPOSITOR, título, instrumento a que se destina (desde que não faça parte
do título), local, editor, data e descrição física.
118
BRAHMS, Johannes. Sonate für Klavier und Violoncello: e-mol opus 38.
München: G. Henle, 1977.1 partitura.
 Documento iconográfico
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,

material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.
Elementos essenciais: AUTOR, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação “Sem título”, entre colchetes), data e especificação do
suporte. Nos documentos em meio eletrônico, acrescentar as informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD_ROM, on-line, entre outros).
 Pintura
FERRARI, León. [Sem título]. 1990. Pintura, pastel e tinta acrílica sobre
madeira, 160 x 220 x 5 cm.
 Documento tridimensional
Inclui esculturas, maquetes, objetos (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais

empalhados e monumentos), entre outros.
Elementos essenciais: autor (criador, inventor, entre outros), título (quando não existir,
deve-se atribuir uma denominação, entre colchetes).
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, borracha

colorida e cordel.
119
 Documento cartográfico
Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros.
Elementos essenciais são: AUTOR, Título, subtítulo (se houver), local, editora, data
de publicação, descrição física e escalas (se houver).
BAHIA. Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia Superintendência de

Estudos Econômicos e Sociais. Territórios de identidade: Estado da Bahia.
Salvador: Secretaria do Planejamento, 2007. 1 mapa, color. Escala: 1:2.000.000.
 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico
Inclui bases de dados, listas de discussão, programas de computador, redes sociais,

mensagens eletrônicas, entre outros.
Elementos essenciais: AUTOR(ES), título da informação ou produto, versão ou

edição (se houver), local, data e descrição física do meio eletrônico.
 Homepage
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de

Segurança Pública. Ano 13, 2019. Disponível em:
https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica//. Acesso em:
31 ago. 2020.
 Homepage Institucional
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA (MJSP). Curso Saúde

Mental dos Agentes de Segurança Pública. Brasília, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-justica-promove-
curso- voltado-para-a-saude-mental-de-agentes-de-seguranca-publica. Acesso
em: 31 ago. 2021.
120
 Base de dados
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da

Violência 2020. 3 Novembro 2019. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/downloads. Acesso em: 13 out. 2021.
 Redes Sociais, Twitter e Blogs
MEDEIROS. T. G. Prefiro deixar para ver no cinema filmes com mais ação e
efeitos sonoros, o restante vou à videolocadora onde o pessoal já me
conhece. Porto Alegre, 10 jun. 2012. Twitter: @meutwitter. Disponível em:
http://twitter.com/#!/meutwitter. Acesso em: 13 out. 2021.
 Intranet
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Procedimento Operacional Padrão COVID-19.

Belo Horizonte, 2020. Disponível em:
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/intranet/newPrincipalaction#qtde=15.
Acesso em: 14 set. 2021. Acesso restrito para usuários da Intranet PM.
 E-mail
SALES, MARIA. Doação de sangue. Destinatário: Divisão de Ensino da APM.

Belo Horizonte, 4 set. 2020. 1 mensagem eletrônica.
 Mensagem Painel Administrativo
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR. Medalha de Mérito Intelectual. Destinatário:

Seção de Políticas Pedagógicas. Belo Horizonte, 14 set. 2020. 1 mensagem
eletrônica Intranet.
 Informação retirada de site
ROVEDA, Vinicius. 8 dicas para abrir seu primeiro negócio.

Administradores.com, 2014. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/8dicas -
para-abrir-seu-primeiro-negocio/75472/. Acesso em: 6 jun. 2021.
121
10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta 3ª edição do Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas da

Academia de Polícia Militar de Minas Gerais incorporou as últimas recomendações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em especial da ABNT
10520:2023, publicada em 19 de julho de 2023. O Manual aprimorou orientações para
a produção acadêmico-científica necessárias aos pesquisadores, docentes e
discentes dos diversos cursos de nível superior (graduação, especialização e
mestrado profissional) ofertados pela Academia de Polícia Militar.
A ABNT conceitua a norma como um documento estabelecido por consenso e

aprovado por um organismo reconhecido e que fornece regras e diretrizes para a
realização de atividades com vistas à obtenção de um grau de ordenação. A norma
apresenta as características, a padronização, a eficiência e a intercambialidade,
necessárias à produção e apresentação dos trabalhos acadêmicos e científicos.
Para atingir os objetivos propostos nas Diretrizes de Educação da Polícia Militar de

Minas Gerais, este Manual se apresenta como uma ferramenta útil e necessária à
comunidade acadêmica das escolas e centros que integram a Academia de Polícia
Militar do Prado Mineiro, bem como de outras instâncias institucionais ligadas à
produção do conhecimento científico.
Quartel em Belo Horizonte, 16 de outubro de 2023.
(a) RODRIGO PIASSI DO NASCIMENTO, CORONEL PM

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
122
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028: informação e

documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação

e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação

e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: Artigo em

Publicação Periódica técnica e/ou cientifica. Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

documentação: referências. Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2020 versão corrigida.

documentação: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro:
ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNTNBR 6027: informação e

documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº

945/2019. Brasília: Ministério da Educação, Portal do MEC, 2019. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1328
81-pces945-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 06 mar.
2020.
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para Normalização de

Publicações Técnico-Científicas. 10. ed. Belo Horizonte: Ed UFMG, 2021.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de

apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em:
http://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/livros/liv23907.pdf. Acesso em: 08 out. 2021.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de

Graduação. Sistema Integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de
trabalhos científicos: projeto de pesquisa, teses, dissertações, monografias, relatório
entre outros trabalhos acadêmicos, conforme a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). 2. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, 2022.
ROTH-MOTTA, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção Textual na

Universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
123

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Manual para

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

M663g MINAS GERAIS. Polícia Militar. Academia de Polícia Militar. Centro

1. Metodologia da pesquisa. 2. Normalização de trabalhos

SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG

CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR

COMANDANTE DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

1ª edição - 2020 2ª edição revista – 2022

PROJETO GRÁFICO, ARTE E CAPA

Figura 1 - Nota de rodapé....................................................................................... 21

Gráfico 1 - Frequência de eventos por criminoso em série - Belo Horizonte 2011 a

Tabela 1 - População de Belo Horizonte (1940-2010).............................................. 62

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

As Ciências Policiais, de acordo com o Ministério da Educação, fazem parte do rol de

O Manual para Normalização de Publicações Técnico-científicas da Academia de

1 Cf. Despacho de 8 de junho de 2020 do Ministério da Educação/Gabinete do Ministro, publicado no

Sargentos (EFAS) e Escola de Formação de Soldados (EFSd), do Centro de

Os trabalhos produzidos pelos pesquisadores policiais-militares ampliam os impactos

O Manual segue as recomendações atualizadas da Associação Brasileira de Normas

A seção intitulada Elementos de Apoio apresenta informações para a elaboração de

A normalização das publicações técnico-científicas contribui para os processos de

A resenha é um gênero discursivo que se constitui em uma avaliação crítica de uma

2.1 Regras gerais para elaboração

A paginação da resenha inicia-se na folha de abertura, a numeração deve constar no

 Quanto às notas de rodapé

As resenhas não possuem seções, pois o texto é produzido inteiramente em uma

As referências serão transcritas imediatamente após o término do texto, sem quebra

2.2 Estrutura da resenha

A resenha apresenta a seguinte estrutura obrigatória: 1) elementos pré-textuais

Antecede o início da resenha. Não há quebra de página entre o cabeçalho e o texto

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

 O tipo de trabalho acadêmico

A palavra “resenha” será digitada abaixo do nome da “escola ou centro”. Adicionar

 Dados do livro resenhado

Serão apresentados de acordo com as normas da ABNT: sobrenome do(s) autor(es);

ALVES, Lívia Neide de Azevedo; GONÇALVES, Denise dos Santos. 40 anos da

 Nome do autor da resenha

Resenhado por (nome completo do autor da resenha)

Belo Horizonte, 26 de junho de 2023.

O texto da resenha crítica é escrito no parágrafo posterior ao nome do autor da

Segundo Motta-Roth e Hendges (2010), a resenha é um gênero discursivo que deve

Responder às seguintes perguntas: como a obra se organiza de forma geral

A obra resenhada merece ser recomendada ou desqualificada? Merece ser

Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que

A estrutura da resenha terá a forma do seguinte exemplo:

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

ALVES, Lívia Neide de Azevedo; GONÇALVES, Denise dos Santos. 40 anos da

Resenhado por (nome completo do autor da resenha)

O projeto de pesquisa é o instrumento utilizado para planejar e organizar os passos,

3.1 Regras gerais para elaboração

 Quanto ao formato do texto

Configurar a margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.

Utilizar a fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de

 Quanto ao espaçamento entrelinhas

Digitar o texto com espaçamento de 1,5 entrelinhas, excetuando-se as citações de

 Quanto às notas de rodapé

Figura 1 - Nota de rodapé

A administração pública direta1 é composta de órgãos que estão

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Quanto aos indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

 Quanto aos títulos sem indicativo numérico

Figura 2 - Numeração de páginas