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RUIPM (R-123)

REGULAMENTO DE
UNIFORMES E INSÍGNIAS
DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Belo Horizonte - MG
Quartel do Comando-Geral
2024
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Romeu Zema Neto

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Rodrigo Piassi do Nascimento

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG


Cel PM Marcelo Ramos de Oliveira

CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR


Cel PM Carlos Frederico Otoni Garcia

DIRETORA DE APOIO LOGÍSTICO DA PMMG


Cel PM Lívia Neide de Azevedo Alves

CHEFE DA QUARTA SEÇÃO DO ESTADO-MAIOR - PM/4


Ten Cel PM Antônio Carlos Correa Júnior

CHEFE DA SEÇÃO DE ARMAMENTO, EQUIPAMENTO E FARDAMENTO - DAL/6


Ten Cel PM Josmar Henrique Garcia

REDAÇÃO:
Ten Cel PM Josmar Henrique Garcia
Cap PM Richard Rausch Géa Silva
1º Ten PM Elisângela Rodrigues do Nascimento
1º Ten PM Stéfani Cristina de Souza
Sd 1ª Classe PM Ana Cláudia Tavares Caetano

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO


1º Sgt QPR Aurélio Rodrigues de Lima

Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG.


Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.
Edição atualizada em 05 de fevereiro de 2024.

CONTATOS E INFORMAÇÕES
DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO - DAL
Avenida Amazonas, nº 6455, Bairro Gameleira
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 30510-000
Tel: (31) 2123-1078
E-mail: dal@pmmg.mg.gov.br
COMANDO-GERAL

RESOLUÇÃO Nº 5.345, DE 05 DE FEVEREIRO DE 2024

Aprova o Regulamento de Uniformes e Insígnias


da Polícia Militar de Minas Gerais

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS


GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso III do §
1º do art. 93 da Constituição do Estado de Minas Gerais, de 21 de setembro
de 1989, c/c o art. 28 da Lei Delegada nº 174, de 26 de janeiro de 2007, em
conformidade com os incisos I, alínea “l”, e XI do art. 6º do R-100, aprovado
pelo Decreto Estadual nº 18.445, de 15 de abril de 1977,

RESOLVE:

Art. 1º – Aprovar o Regulamento de Uniformes e Insígnias da Polícia


Militar de Minas Gerais - RUIPM, que passa a fazer parte integrante desta
Resolução.

Art. 2º – Fica revogada a Resolução nº 4.362, de 05 de dezembro de 2014.

Art. 3º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação

Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2024.

RODRIGO PIASSI DO NASCIMENTO, CEL PM


COMANDANTE-GERAL
SUMÁRIO

CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 10
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 10

CAPÍTULO II ......................................................................................................................................... 15
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL .......................................................................................................... 15
Seção I - Da apresentação pessoal da militar ...................................................................... 15
Seção II - Da apresentação pessoal do militar ..................................................................... 18

CAPÍTULO III ....................................................................................................................................... 20


DA CODIFICAÇÃO, DA CLASSIFICAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO E DO USO DOS UNIFORMES .............. 20
Seção I - Da codificação e da classificação ........................................................................... 20
GRUPO A - Uniformes de Cerimônia, Gala e Desfile .................................................20
GRUPO B - Uniformes Operacionais, de Serviço e de Campanha ........................... 20
GRUPO C - Uniformes Administrativos ...................................................................... 21
GRUPO D - Uniformes para Delegações e Práticas Desportivas ............................. 21
Seção II - Das regras gerais de uso dos uniformes da PMMG ............................................. 21
Seção III - Da composição e do uso ...................................................................................... 24
Subseção I - Dos uniformes de gala, cerimônia e desfile ........................................ 24
A1 - Uniforme de Cerimônia Branco ......................................................................... 24
A2 - Uniforme de Cerimônia Marrom ....................................................................... 25
A3 - Uniforme de Cerimônia Cinza ............................................................................ 26
A4 - Uniforme de Gala e Desfile dos Cadetes da APM .............................................. 27
A5 - Uniforme de Gala e Desfile “Dragões da Inconfidência” ................................... 29
A6 - Uniforme de Gala e Desfile para Guarda Governamental ................................. 29
A6.a - Uniforme de Gala e Desfile para Banda de Música ........................................ 30
A7 - Uniforme “Alferes Tiradentes” ........................................................................... 31
A8 - Uniforme de Desfile e Representação dos Cadetes da APM ........................... 32
Subseção II - Dos uniformes operacionais, de serviço e de campanha .................... 33
B1 - Uniforme para Policiamento Ostensivo Geral .................................................... 33
B2 - Uniforme para Policiamento de Trânsito Rodoviário e com Motocicleta .......... 34
B3 - Uniforme para o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes - RCAT ............. 35
B4 - Uniforme para Policiamento de Meio Ambiente ................................................ 35
B4.a - Uniforme para Operações em Mananciais e Áreas de Floresta ..................... 36
B5 - Uniforme para Batalhão de Operações Especiais- BOPE ................................. 37
B6 - Uniforme para Policiamento Aéreo .................................................................... 38
B6.a - Equipamento de Proteção Individual - EPI - para Policiamento Aéreo ....... 39
B7 - Uniforme para Controle de Distúrbios ............................................................... 40
B8 - Uniforme para Policiamento com Bicicleta ....................................................... 40
B9 - Uniforme para Recobrimento - Rondas Táticas Metropolitanas- ROTAM ....... 41
B10 - Uniforme de Campanha ................................................................................... 42
B11 - Uniforme de serviço para Manutenção ............................................................ 43
B12 - Uniforme de Adaptação .................................................................................... 43
B13 - Uniforme Assistencial de Trânsito e Expediente para Pessoal do Quadro de Saúde
(QOS, QOE Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde) ............................................... 44
Subseção III - Dos uniformes de trânsito e expediente ............................................. 45
C1 - Uniforme de Trânsito e Expediente .................................................................... 45
C2 - Uniforme de trânsito e expediente para Pessoal do Quadro de Saúde (QOS, QOE
Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde) ................................................................. 47
C3 - Uniforme para Gestantes ................................................................................... 48
Subseção IV - Dos uniformes para delegações e práticas desportivas .................... 49
D1 - Uniforme de Educação Física ............................................................................ 49
D2 - Agasalho de Educação Física ............................................................................. 51
D3 - Uniforme de Defesa Pessoal ............................................................................. 52
D4 - Uniforme para Provas Hípicas ............................................................................ 53
D4.a - Uniforme para Provas Hípicas ......................................................................... 53
D5 - Uniforme de Natação .......................................................................................... 54
Seção IV - Do Uso de Óculos ................................................................................................... 55
Subseção I - Dos óculos de Sol .................................................................................. 55
Subseção II - Dos óculos de grau ............................................................................... 56
Seção V - Do Uso de Trajes Civis em Dependências da Corporação ..................................... 56
Seção VI - Do Traje para Formaturas, Bailes e Coquetéis ..................................................... 57

CAPÍTULO IV ........................................................................................................................................ 59
DA RESPONSABILIDADE PELA AQUISIÇÃO DOS UNIFORMES DA PMMG ....................................... 59
Seção I - Dos uniformes adquiridos pela PMMG ................................................................... 59
Seção II - Dos uniformes adquiridos pelo Militar .................................................................. 59
CAPÍTULO V .......................................................................................................................................... 60
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS INSÍGNIAS ................................................................................. 60

CAPÍTULO VI ........................................................................................................................................ 65
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DOS DISTINTIVOS ............................................................................. 65
Seção I - Dos distintivos de uso comum ................................................................................. 65
Seção II - Dos distintivos de curso aprovados na PMMG ....................................................... 70

CAPÍTULO VII ...................................................................................................................................... 71


DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS CONDECORAÇÕES ................................................................... 71
Seção I - Da classificação das condecorações ....................................................................... 71
Seção II - Do uso das condecorações ..................................................................................... 72

CAPÍTULO VIII ...................................................................................................................................... 77


DAS PEÇAS COMPLEMENTARES, DOS EQUIPAMENTOS E DOS ACESSÓRIOS ................................ 77
Seção I - Das peças complementares .................................................................................... 77
Seção II - Dos equipamentos .................................................................................................. 81
Seção III - Dos acessórios ...................................................................................................... 82

CAPÍTULO IX ........................................................................................................................................ 84
DAS DISPENSAS DE USO DO FARDAMENTO EM SERVIÇO ............................................................... 84

CAPÍTULO X ......................................................................................................................................... 85
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .................................................................................... 85

ANEXO A - Correspondências com os uniformes das forças armadas e com trajes civis ................. 90
ANEXO B - Figuras indicativas de nível de calvície ............................................................................. 91
ANEXO C - Corte de cabelo feminino - Modelos de corte e penteado ................................................ 92
ANEXO D - Corte de cabelo masculino - Corte padronizado ............................................................. 93
ANEXO E - Relação das principais condecorações institucionais e dos poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário do Estado de Minas Gerais, para orientação de uso pelos condecorados ................... 94
ANEXO F - Mapeamento processo de criação, alteração ou extinção de distintivos de curso/estágio
ou pedido de autorização de uso de distintivo de curso/estágio realizado fora da instituição ........ 96
ANEXO G - Mapeamento do processo de criação, alteração ou extinção dos demais itens do RUIPM . 97
ANEXO H - Modelo de designação de comissão para assessoria técnica ......................................... 98
ANEXO I - Minuta de resolução para criação ou alteração de distintivo de curso ou estágio ....... 100
ANEXO J - Posição dos grupos de distintivos de curso/estágio e de comandante nos diversos
uniforme autorizados ...................................................................................................................... 103
ANEXO K - Características dos grupos de distintivos de cursos ou estágio .................................... 107
ANEXO L - Mapeamento do processo de pedido de autorização de uso de condecoração não publicada
em BGPM ........................................................................................................................................... 110
CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O presente Regulamento de Uniformes e Insígnias da Policia


Militar - RUIPM - tem por finalidade definir, classificar, padronizar
e regulamentar o uso e a posse do fardamento, dos distintivos, das
insígnias, das peças complementares, das condecorações, das armas
e dos acessórios especiais da Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG,
bem como descrever essas peças de forma geral.

Art. 2º - É dever do militar usar corretamente os uniformes, fator


primordial na apresentação pessoal, no fortalecimento da disciplina,
da identidade institucional e do bom conceito da Instituição perante a
opinião pública.

Art. 3º - Constitui obrigação de todo militar zelar por seus uniformes


e demais peças tratadas neste Regulamento, assim como fiscalizar a
apresentação de seus subordinados.
Parágrafo único - O zelo e o capricho do militar com as peças de
uniforme são uma demonstração de disciplina e respeito à farda
que veste e, mais do que isso, externam o seu ânimo profissional e o
seu entusiasmo com a carreira militar, sendo importante observar a
limpeza, a manutenção do polimento nos metais, o brilho dos calçados
e a apresentação dos vincos verticais nas peças de fardamento.

Art. 4º - Todas as peças de fardamento pertencem à Polícia Militar


de Minas Gerais, concedidas mediante indenização, devendo ser
recolhidas junto à Seção Administrativa (SAdm) ou equivalente, em
virtude de falecimento, exclusão ou deserção do policial militar. Da
mesma forma, também devem ser recolhidas as peças de fardamento
inservíveis.
§1º - O fardamento de que trata este Regulamento é de uso exclusivo
dos integrantes da PMMG.
§2º - É proibido o empréstimo, a venda ou a doação do fardamento de
que trata o caput a qualquer pessoa que não seja servidor militar da
Instituição.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 5º - É proibido aos militares da PMMG:
I - a confecção e/ou utilização de uniformes incompletos, em desalinho
ou em desacordo com o estabelecido e padronizado neste Regulamento;
II - a utilização de peças de uniformes não previstas ou combinadas
de forma diferente das estabelecidas neste Regulamento, ou em atos
dele decorrentes;
III - quando fardados, a utilização de insígnias ou distintivos não
previstos neste Regulamento ou em atos dele decorrentes, ou com os
quais não tenham sido agraciados.

Art. 6º - Cabe à Quarta Seção do Estado-Maior, à Diretoria de Apoio


Logístico - DAL, às P/4 das Unidades de Direção Intermediária da PMMG
e às Unidades de Execução Operacional exercerem ação fiscalizadora
junto a corporações, empresas e organizações de qualquer natureza,
que utilizam uniformes, de modo a não permitir que esses possam ser
confundidos com os previstos neste Regulamento.
Parágrafo único - É proibido o uso, por militar, de peças de uniformes
da PMMG em conjunto com trajes civis.

Art. 7º - Cabe, ainda, aos Comandantes, Diretores ou Chefes das


Unidades mencionadas no artigo anterior, exercerem ação fiscalizadora
junto aos estabelecimentos que vendem ou comercializam o
fardamento, nos termos da Lei Estadual nº 16.299/2006, do Decreto
Estadual nº 46.051/2012 e legislação complementar.
Parágrafo único - Será mantida pela DAL uma relação atualizada
na Intranet PM - Área Logística, dos estabelecimentos autorizados
a vender ou comercializar fardas, equipamentos e acessórios que
compõem o enxoval da PMMG.

Art 8º - Fica proibida a edição de normas diversas deste Regulamento


para tratar de assuntos referentes ao uso de fardamento, distintivos,
insígnias ou condecorações da PMMG.
Parágrafo único - Excetuam-se do ordenamento do caput deste artigo
os distintivos de curso ou estágio devidamente autorizados e publicados
em BGPM, que serão tratados em Resolução específica.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 9º - É admitido o uso dos itens abaixo relacionados, exceto nos
casos expressamente proibidos neste Regulamento:
I - crachá de identificação, quando exigido pela segurança orgânica, no
âmbito de órgãos específicos;
II - equipamentos e materiais de proteção individual e de higiene
previstos em normas específicas, estritamente quando do acesso
a ambientes que requeiram essa utilização, tais como máscaras,
capacetes, botas, toucas, luvas, dentre outros.

Art. 10 - É vedado ao militar o uso de peças ou uniformes de outras


forças regulares nacionais ou estrangeiras.
§1º - Excetuam-se do ordenamento do caput deste artigo as
condecorações e os distintivos de cursos ou estágios devidamente
autorizados e publicados em BGPM.
§2º - Excetuam-se ainda do ordenamento do caput deste artigo as
ocasiões em que o militar da PMMG estiver à disposição de outras
forças, nacionais ou estrangeiras, cujos regulamentos exigirem o uso
de uniforme próprio.

Art. 11 - Para fins deste Regulamento, estendem-se aos Aspirantes-


a-Oficial as prescrições referentes aos Oficiais e, aos Alunos do Curso
de Habilitação de Oficiais, as prescrições referentes aos Cadetes do
Curso de Formação de Oficiais - CFO.

Art. 12 - Os integrantes da PMMG, quando em cursos fora da Corporação


ou à disposição de outro órgão/instituição, usarão os uniformes da
PMMG, salvo se o Regulamento do anfitrião dispuser o contrário.
Parágrafo único - A autorização de que trata este artigo se restringe
às situações em que o militar estiver efetivamente empenhado
nas atividades de ensino, treinamento ou de emprego do órgão ou
instituição.

Art. 13 - Os integrantes de outras instituições, matriculados em cursos


de formação na PMMG, deverão usar o fardamento previsto neste
Regulamento, exceto no Ato Solene de Formatura.

Art. 14 - O militar que comparecer a solenidade civil, em representação


à Instituição, utilizará a farda determinada em Ordem de Serviço ou
em outra norma reguladora do evento.
Parágrafo único - É vedado o uso de fardamento em solenidade civil,
não estando o militar representando a Instituição.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 15 - Nas reuniões e manifestações de caráter político-partidário e
no exercício de qualquer atividade estranha à Polícia Militar, é proibido
o comparecimento de Oficiais e Praças uniformizados.

Art. 16 - Em solenidade interna, cabe ao Comandante, Diretor ou Chefe


definir o uniforme da cerimônia, em entendimento com o escalão
superior no caso de participação deste.

Art. 17 - Cabe ao Comandante-Geral proibir os militares da reserva


ou reformados de usar uniformes, temporária ou definitivamente, em
virtude da prática de atos indignos, nos termos do §2° do Art. 25, da
Lei nº 5.301, de 16 de outubro de 1969, que contém o Estatuto dos
Militares do Estado deMinas Gerais - EMEMG.

Art. 18 - O militar da reserva que for convocado ou designado para


prestar serviço à PMMG ou à Justiça Militar deverá usar o fardamento
descrito neste Regulamento, adequado à função exercida.
Parágrafo único - Os uniformes para o pessoal da reserva são os
mesmos previstos para o militar da ativa.

Art. 19 - Os termos técnicos, abrangidos por este Regulamento,


deverão ser usados em sua acepção estrita, proibidas interpretações
analógicas, extensivas ou quaisquer outras que não sejam as previstas
nesta norma.
§1º - Farda: uniforme utilizado exclusivamente pelas forças regulares
do País, para a identificação do militar em suas diversas atuações
no cenário da segurança pública ou defesa da Pátria. Para fins deste
Regulamento, farda é o uniforme de uso exclusivo da PMMG.
§2º - Uniforme: qualquer peça de vestuário que tenha por finalidade
padronizar a apresentação visual do usuário. Todas as peças de
uniforme, insígnias ou distintivos oficiais previstos neste regulamento
são de uso exclusivo dos militares da PMMG.
§3º - Condecoração: peça que simboliza distinção honrosa, com
o fim exclusivo de premiar e recompensar o militar, levando-se em
consideração o mérito do agraciado, em obediência às normas
específicas.
§4º - Insígnia: sinal que identifica uma instituição, um cargo ou um
estatuto de determinada pessoa, usada, normalmente, sob a forma de
emblema ou distintivo.
§5º - Distintivo: peça física que serve para estabelecer distinção
nos diversos uniformes ou peças complementares previstos neste
Regulamento.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
§6º - Farda ajustada ao corpo: é aquela de caimento perfeito, que não
adere nem marca os contornos corporais.
§7º - Local coberto: para fins de uso das coberturas que compõem
os uniformes deste Regulamento, entende-se por local coberto o
interior de edificações, tais como gabinetes, templos, repartições civis
ou militares e restaurantes; não são considerados locais cobertos
aqueles destinados a circulação ou espera, tais como corredores
externos, abrigos de transportes coletivos, tendas, marquises e demais
estruturas prediais.

Art. 20 - É proibido ao militar fardado o uso de qualquer acessório,


distintivo, insígnia ou outra peça de fardamento que não seja prevista
neste Regulamento, salvo aqueles expressamente autorizados, após
publicação do ato concedente em BGPM.

Art. 21 - Qualquer militar interessado, Unidade ou empresa credenciada


poderá apresentar proposta de criação, alteração ou extinção de
qualquer item tratado neste Regulamento.
§1º - A proposta apresentada é de inteira responsabilidade do
interessado, devendo ser encaminhada em conformidade com os
fluxos de ações apresentados nos Anexos F ou G, conforme for o caso,
instruída com a motivação, vantagem tática, minuta de Resolução e
protótipo dentro das especificações, vídeo, foto, imagem, figura, vetor,
dentre outros que forem necessários para análise do caso.
§2º - As deliberações que resultarem em alteração do presente
Regulamento serão publicadas em BGPM, via Resolução do
Comandante-Geral.
§3º - A sugestão que for considerada pertinente e cuja implantação
implicar custos para a PMMG, somente poderá ser adotada após a
inclusão, no Orçamento Estadual, do crédito necessário para o seu
custeio.
§4º - A sugestão que for considerada pertinente e cuja implantação não
implicar custos para a PMMG, será adotada após o prazo estipulado na
publicação da Resolução que modificar o presente Regulamento.
§5º - Em casos excepcionais, para analisar e dar parecer em proposta
prevista no caput deste artigo, o Chefe do Estado-Maior poderá
designar comissão, conforme anexo H, para assessorar a decisão do
Comandante-Geral, a qual será composta por um ou mais militares
especialistas ou com experiência na matéria em lide e pelos atores
envolvidos no mapeamento do processo, contidos nos Anexos F ou G,
conforme for o caso.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO II

DA APRESENTAÇÃO PESSOAL

Art. 22 - A correta apresentação pessoal do militar fardado, além de


constituir elemento necessário para a consolidação da disciplina,
é fator de importância no tocante à visibilidade e credibilidade da
Instituição perante a opinião pública. Dessa forma, o uso adequado da
composição dos uniformes deve ser rigorosamente observado, com
o cumprimento das prescrições relativas à apresentação individual
contidas neste Capítulo.
Parágrafo Único - Os militares que exercem função no Sistema de
Inteligência da Polícia Militar - SIPOM e Corregedoria da Polícia
Militar - CPM, no que tange à apresentação pessoal, serão regidos por
regulamento próprio.

Art. 23 - É vedado ao militar fardado o uso de piercing e alargadores.

Art. 24 - É vedada a aplicação de tatuagem visível em qualquer parte


do corpo, que se torne incompatível com o exercício da atividade
militar, quando estiver trajando quaisquer dos uniformes constantes
neste Regulamento, nos termos do Art. 5º, inciso X, da Lei nº 5.301/69
- EMEMG.

Seção I

Da Apresentação Pessoal da Militar

Art. 25 - A militar, ao usar os uniformes constantes deste Regulamento,


deve fazê-lo com especial esmero, observando as seguintes
prescrições:
I - A maquiagem deve ser usada com moderação e em tons discretos,
sempre em conformidade com as condições e exigências do ambiente
(baile, representação, formatura, instrução, serviço);
II - as unhas devem ser tratadas com comprimento máximo limitado
pelo alinhamento da ponta dos dedos, e podem ser pintadas com
esmalte nas seguintes cores:

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
a) incolor (base);
b) branco (transparentes, cremosos e cintilantes);
c) tons claros de rosa;
d) tons de vermelho e vinho (cintilantes e cremosos);
e) “francesinha” com esmalte branco e unha com esmalte
transparente;
f) tons de marrom, bege e creme;
Parágrafo único - A pintura das unhas deve ser feita em uma única
cor, sendo vedado o uso de adornos como adesivos, desenhos, strass
e esmaltes com glitter.

Art. 26 - A militar uniformizada poderá fazer uso somente dos seguintes


adornos:
I - brincos: um em cada orelha, em tamanho que não ultrapasse, em
mais de um centímetro, o final do lóbulo da orelha;
II - anel: até três, incluindo a aliança e anel de formatura, nas cores
dourada e prateada;
III - relógio: um, de pulso, com pulseira metálica, de couro ou de
plástico nas cores cinza, dourada, prata, preta ou marrom;
IV - um cordão no pescoço e uma pulseira no pulso, metálicos, cor
dourada e/ou prateada, de fina espessura e formados por uma única
volta e com diâmetro máximo de três milímetros para os aros.
§1º - Nenhum dos adornos especificados neste Regulamento pode
destoar pela cor ou pelo tamanho, do conjunto do uniforme, não sendo
permitido o uso de quaisquer outros além dos mencionados acima.
§2º - Havendo mais de um furo na orelha, o brinco será usado naquele
existente no lóbulo.

Art. 27 - As militares manterão os cabelos penteados e alinhados, de


acordo com o comprimento do cabelo.
§1º - A coloração artificial do cabelo deve ser feita com moderação,
utilizando as cores naturais em tonalidades discretas e compatíveis
com o uso do uniforme militar.
§2º - Com a cobertura as orelhas devem ficar à mostra, exceto no caso
de uso da touca de lã.
§3° - O penteado pode ter franja, desde que ela não apareça quando
com cobertura.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§4° - Os adornos de cabelo permitidos são grampos simples ou presilha
tipo “tic-tac”, elásticos, rede e tiara com até 5 mm de espessura, todos
nas cores preta ou marrom.
§5° - Em solenidades é permitido o uso de acessórios discretos com
strass.

Art. 28 - O cabelo curto poderá ser usado solto, com todos os uniformes.
§1° - É considerado cabelo curto aquele cujo comprimento fique até a
parte inferior do colarinho, estando a militar na posição ereta.
§2° - Fica proibido à militar raspar a cabeça com máquina inferior a
nº 5.
§3° - É vedado o uso de corte de cabelo tipo “topete”, “moicano” ou
cabelo levantado na parte anterior da cabeça, com ou sem gel fixador.

Art. 29 - O cabelo médio ou longo deverá ser usado preso firmemente,


sem pontas soltas, em penteados que mantenham o cabelo acima da
gola do uniforme.
§1° - Se o cabelo estiver preso em coque, será obrigatório o uso de tela
confeccionada em nylon ou algodão, tipo “redinha” nas cores marrom
e preta.
§2° - Se o cabelo estiver preso em trança, a ponta do cabelo deverá ser
embutida na própria trança ou dado o acabamento com coque.
§3° - Será permitido o uso dos cabelos médios e longos presos na
parte posterior da cabeça com penteado “rabo de cavalo” ou trança
única, com os uniformes para a prática de atividade física.
§4° - Nas situações descritas no §3º deste artigo, os cabelos serão
totalmente presos com elástico, evitando mechas caídas.
§5º - É vedado o uso de bandana, faixa ou lenço na cabeça.
§6º - Às militares que possuem enfermidades ou estão em uso de
medicamento que tenham como efeito colateral a queda dos cabelos,
será permitido o uso de lenço liso, nas cores preta ou marrom ou
peruca, até que o crescimento capilar se restabeleça.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Seção II

Da Apresentação Pessoal do Militar

Art. 30 - O militar masculino, ao usar os uniformes constantes deste


Regulamento, deve fazê-lo com especial esmero, podendo fazer uso
somente dos seguintes adornos:
I - anel: até dois, incluindo a aliança e anel de formatura, nas cores
dourada e prateada, com largura máxima de 1,0 cm cada;
II - relógio: um, de pulso, com pulseira metálica, de couro ou de
plástico nas cores cinza, dourada, prata, preta ou marrom;
III - um cordão no pescoço e uma pulseira no pulso, metálicos, prata,
dourado ou preto, de fina espessura e formados por uma única volta e
com diâmetro máximo de três milímetros para os aros.

Art. 31 - Fica adotado para os militares masculinos, o uso do corte de


cabelo denominado “aparado curto”.
§1º - Entende-se como “aparado curto” o corte de cabelo apresentado
nas imagens constantes no Anexo D, em que se usa para a parte inferior
(nuca) e lateral do crânio a máquina nº 2 e, para a parte superior do
crânio, a máquina nº 3; o “pé do cabelo” deverá ser aparado com
tesoura ou com navalha.
§2º - Para os militares que possuem o cabelo crespo, será utilizada
a máquina nº 1 na nuca e na lateral e máquina nº 2 ou nº 3 na parte
superior ou, em sua integralidade, a máquina nº 1.

Art. 32 - O corte de cabelo deverá ser renovado em períodos não


superiores à 30 dias, excetuando-se, quando em curso, situação em
que a frequência será determinada pelo Comandante da APM.
Parágrafo único - É vedado o uso de corte de cabelo tipo “topete”,
“moicano” ou cabelo levantado na parte anterior da cabeça, com ou
sem gel fixador.

Art. 33 - É proibido o uso de costeleta.


Parágrafo único - Considera-se costeleta a porção de barba e cabelo
que se deixa crescer na parte lateral do rosto.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 34 - Ao militar calvo é permitido raspar a cabeça.
Parágrafo único - Para fins deste Regulamento, calvo é aquele cuja
queda de cabelo tenha atingido área superior a 40% da superfície do
couro cabeludo (figura IV e seguintes do quadro constante no Anexo B).

Art. 35 - É permitido o uso do bigode, desde que devidamente aparado na


linha do lábio, não podendo as suas pontas ultrapassar as comissuras
labiais.
§1º - Chama-se comissura labial o ângulo de inserção dos lábios
inferior e superior (canto da boca).
§2º - O bigode é aparado 2,0 mm acima da linha do lábio superior.
§3º - É vedado o uso de bigode para os militares em curso de formação.

Art. 36 - É vedado o uso de barba, cavanhaque ou barbicha no queixo.


Parágrafo único - A dispensa da obrigação de raspar a barba,
comprovada por meio de prescrição médica publicada no Boletim
Interno (BI) da Unidade, implica no uso de trajes civis adequados à
ocasião, conforme correspondência com o uniforme C1 estabelecida
no Anexo A deste Regulamento, assim como na proibição do uso de
qualquer uniforme fora do quartel.

Art. 37 - Os adornos de que trata este Capítulo não devem fazer apologia
à violência ou a qualquer outro assunto de natureza depreciativa, que
atente contra a ética e a disciplina militares.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
CAPÍTULO III

DA CODIFICAÇÃO, DA CLASSIFICAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO


E DO USO DOS UNIFORMES

Seção I

Da Codificação e da Classificação

Art. 38 - Os uniformes previstos neste Regulamento apresentam as


seguintes classificações e codificações:
GRUPO A - Uniformes de Cerimônia, Gala e Desfile
A1 - Uniforme de Cerimônia Branco
A2 - Uniforme de Cerimônia Marrom
A3 - Uniforme de Cerimônia Cinza
A4 - Uniforme de Gala e Desfile dos Cadetes da APM
A5 - Uniforme de Gala e Desfile “Dragões da Inconfidência”
A6 - Uniforme de Gala e Desfile para Guarda Governamental
A6a - Uniforme de Gala e Desfile para Banda de Música
A7 - Uniforme de Gala e Desfile “Alferes Tiradentes”
A8 - Uniforme de Desfile e Representação dos Cadetes da APM
GRUPO B - Uniformes Operacionais, de Serviço e de Campanha
B1 - Uniforme para Policiamento Ostensivo Geral
B2 - Uniforme para Policiamento de Trânsito Urbano e Rodoviário
B3 - Uniforme para o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes -
RCAT
B4 - Uniforme para Policiamento de Meio Ambiente
B4.a - Uniforme para Operações em Mananciais e Áreas de Floresta
B5 - Uniforme para Batalhão de Operações Especiais - BOPE
B6 - Uniforme para Policiamento Aéreo
B6.a - Equipamento de Proteção Individual (EPI) para Policiamento
Aéreo
B7 - Uniforme para Controle de Distúrbios
B8 - Uniforme para Policiamento com Bicicleta
B9 - Uniforme para Recobrimento - Rondas Táticas Metropolitanas -
ROTAM

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
B10 - Uniforme de Campanha
B11 - Uniforme de Serviço para Manutenção
B12 - Uniforme de Adaptação
B13 - Uniforme Assistencial de Trânsito e Expediente para Pessoal do
Quadro de Saúde (QOS, QOE Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde)
GRUPO C - Uniformes Administrativos
C1 - Uniforme de Trânsito e Expediente
C2 - Uniforme de Trânsito e Expediente para Pessoal do Quadro de
Saúde (QOS, QOE Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde)
C3 - Uniforme para Gestantes
GRUPO D - Uniformes para Delegações e Práticas Desportivas
D1 - Uniforme de Educação Física
D2 - Agasalho de Educação Física
D3 - Uniforme de Defesa Pessoal
D4 - Uniforme para Provas Hípicas
D4.a - Uniforme para Provas Hípicas
D5 - Uniforme de Natação
Parágrafo único - São considerados uniformes operacionais de
serviço, aqueles com os quais o trânsito do militar fardado é restrito às
situações de empenho operacional ou administrativo, sendo vedados
os deslocamentos nas demais situações.

Seção II

Das Regras Gerais de Uso dos Uniformes da PMMG

Art. 39 - O militar deve primar pela boa apresentação pessoal e


manutenção da padronização no uso dos uniformes constantes neste
Regulamento, obedecendo as seguintes regras gerais:
I - o uniforme deve ser usado limpo, alinhado, isento de manchas
e bem passado;
II - o cinto de nylon deve estar transpassado no cós da calça ou
da saia, preso pelas presilhas. Sua ponta deve ultrapassar a
fivela e estar presa na primeira presilha à esquerda da fivela, da
direita para a esquerda;

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - a camisa ou a blusa devem ser colocadas para dentro da calça
ou da saia;
IV - a calça deve possuir bainha lisa para dentro (tradicional) e
estar rente à parte superior do salto do sapato nos uniformes
dos Grupos A e C e deve ser passada de forma a apresentar
vinco vertical único na frente e atrás;
V - nos uniformes operacionais a calça deverá possuir vinco
vertical único na frente e atrás; a barra deverá estar alinhada
com a parte superior do cano do coturno de forma a encobrir
totalmente a meia, ou por dentro da bota naqueles compostos
com esse tipo de calçado;
VI - é proibido o vinco na camisa, na blusa e no blusão, exceto nas
mangas, nas quais é obrigatório;
VII - a saia, em relação ao comprimento, deve cobrir completamente
o joelho e possuir bainha lisa;
VIII - os bolsos da camisa e da blusa devem estar abotoados;
IX - a frente da camisa, da blusa e do blusão devem estar totalmente
abotoados, exceto o botão do colarinho;
X - a túnica deve estar com todos os botões abotoados e sobrepor
a calça e a saia;
XI - a túnica não possui vinco nas mangas;
XII - a amarração do coturno deve ser do tipo “paraquedista” (pqd)
ou padrão cruzado (nas atividades em meio aquático, poderá
ser utilizada a amarração de “Soltura Rápida”);
XIII - o blusão deve ser usado completamente abotoado, por fora da
calça e devidamente ajustado ao corpo;
XIV - o cinturão deve ser usado devidamente ajustado à cintura;
quando o uniforme for composto com blusão, irá sobrepô-lo,
mantendo o ajuste à cintura;
XV - as mangas do blusão poderão ser dobradas até a altura do
cotovelo;
XVI - é obrigatório o uso de camiseta branca de gola olímpica em
composição aos uniformes A4 e A5 e sob a blusa e a camisa
dos uniformes administrativos, do blusão e do macacão dos
uniformes operacionais previstos neste Regulamento, à exceção
do B8 e do C3, sendo neste, facultativo;
XVII - os uniformes B5 e B9 serão compostos com a camiseta na cor
preta;
XVIII- os uniformes B3, B4, B4.a e B7 serão compostos com a
camiseta na cor cáqui.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
XIX - o distintivo básico, em sua versão menor (garruchinha), será
disposto nas pontas do colarinho da camisa e da blusa, de
forma que o cabo da garrucha fique encostado na costura de
acabamento, sem ultrapassá-la;
XX - o distintivo básico, em sua versão maior (garruchão), será
disposto na lapela das túnicas, na altura do nó da gravata e com
a base voltada para a direção do primeiro botão da túnica;
XXI - a plaqueta deve ser colocada na tampa do bolso direito da
camisa e da blusa, à distância aproximada de 1,0 cm abaixo da
costura de junção da tampa com a blusa;
XXII - a tarjeta deve ser costurada ou afixada por meio de velcro,
aproximadamente 3,0 mm acima e tampa do bolso direito dos
blusões dos uniformes operacionais, dos macacões, da jaqueta
de couro, da jaqueta branca e da jaqueta dupla face;
XXIII- a tarjeta, em tamanhos próprios, deve ser usada
simultaneamente na farda e na capa do colete;
XXIV- estando o uniforme composto com a capa de colete, a luva
removível será colocada em apenas uma das peças, devendo
a luva removível estar sempre completamente visível e sem
sobreposição de insígnias;
XXV - a cobertura deve ser transportada sob o braço esquerdo ou
guardada em pasta, bolsa ou mochila, quando o militar quiser
retirá-la, estando em locais cobertos.

Art. 40 - É obrigatório o uso da cobertura em locais descobertos.


§1º - No serviço operacional, o militar deve permanecer com a
cobertura, ainda que seu posto seja em local coberto.
§2º - À regra imposta no § 1º, excetua-se o militar em serviço de
despachante e de rádio operador.

Art. 41 - Os militares que transitam na área de manobras de aeronaves


ficam dispensados do uso de qualquer tipo de cobertura, exceto nas
situações julgadas cabíveis.
Parágrafo único - Entende-se por área de manobras aquela destinada
a operação de aeronaves, onde ocorre o pouso, a decolagem e o
taxiamento.

Art. 42 - É facultado o uso da cobertura no interior de viaturas PM, de


veículos oficiais e particulares, além de outros meios de transporte de
caráter coletivo.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Seção III

Da Composição e do Uso

Subseção I

Dos Uniformes de Gala, Cerimônia e Desfile

Art. 43 - A1 - Uniforme de Cerimônia Branco


I - uniforme de posse obrigatória para Oficial, Praça Especial e Praça
integrante da Orquestra Sinfônica da PMMG.
II - composição feminina:
a) chapéu cinza com florão do posto/graduação correspondente;
b) túnica branca;
c) gravata preta;
d) blusa social branca de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) saia social cinza;
g) meia fina cor fumê;
h) sapato social preto de salto, tipo scarpin.
III - composição masculina:
a) quepe cinza com florão do posto/graduação correspondente;
b) túnica branca;
c) gravata preta;
d) camisa social branca de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) calça social cinza;
g) meia social preta;
h) sapato social militar preto com cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) em solenidade cívico-militar, formatura, apresentação da
Orquestra Sinfônica e em outras ocasiões, quando determinado
em escala ou ordem de serviço;
b) nos deslocamentos externos à OPM;
c) pelo Oficial, em seu próprio matrimônio, e, excepcionalmente,
pelo Subtenente e pelo Sargento. Tais situações deverão ser
autorizadas pelo Comandante, Diretor ou Chefe;
d) em cúpula de aço, mediante autorização do Comandante,
Diretor ou Chefe do nubente.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§1º - Excepcionalmente, havendo solicitação por parte de seus
componentes, as bandas de música poderão ser autorizadas pelo
Comandante Regional a se apresentar com o A1.
§2º - Havendo a autorização contida no §1º, o uso deve ser previsto
na Ordem de Serviço que regular o evento, sendo vedado o uso em
situações diversas da apresentação da agremiação musical.
§3º - O uniforme será custeado pelos integrantes das Bandas de Música,
com recursos próprios. A utilização dos recursos da Indenização de
Fardamento nesta aquisição não deve afetar a aquisição dos uniformes
de posse obrigatória, nem prejudicar a sua apresentação pessoal.

Art. 44 - A2 - Uniforme de Cerimônia Marrom


I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição feminina:
a) chapéu marrom com florão do posto/graduação
correspondente;
b) túnica marrom;
c) gravata preta;
d) blusa social bege de manga comprida,
e) cinto preto de nylon;
f) saia social marrom;
g) meia fina cor da pele;
h) sapato social preto de salto, tipo scarpin.
III - composição masculina:
a) quepe marrom com florão do posto/graduação
correspondente;
b) túnica marrom;
c) gravata preta;
d) camisa social bege de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) calça social marrom ;
g) meia social preta;
h) sapato social militar preto com cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) em solenidade cívico-militar, formatura, apresentação da
Orquestra Sinfônica e em outras ocasiões, quando determinado
em escala ou ordem de serviço;
b) nos deslocamentos externos à OPM;

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
c) pela Praça, em seu próprio matrimônio, desde que autorizado
pelo Comandante, Diretor ou Chefe.
Parágrafo único - A militar poderá usar o uniforme A2 composto com
a calça social em substituição à saia nas situações em que não estiver
compondo pelotão de formatura ou de desfile.

Art. 45 - A3 - Uniforme de Cerimônia Cinza


I - uniforme de posse obrigatória e uso exclusivo para Oficial e Praça
Especial.
II - composição feminina:
a) chapéu cinza com florão do posto/graduação correspondente;
b) túnica cinza;
c) gravata preta;
d) blusa social branca de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) saia social cinza;
g) meia fina cor fumê;
h) sapato social preto de salto, tipo scarpin.
III - composição masculina:
a) quepe cinza com florão do posto/graduação correspondente;
b) túnica cinza;
c) gravata preta;
d) camisa social branca de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) calça social cinza;
g) meia social preta;
h) sapato social militar preto com cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) em solenidade cívico-militar, formatura, e em outras ocasiões,
quando determinado em escala ou ordem de serviço;
b) nos deslocamentos externos à OPM;
c) pelo Oficial, em seu próprio matrimônio, desde que autorizado
pelo Comandante, Diretor ou Chefe;
d) em cúpula de aço, mediante autorização do Comandante,
Diretor ou Chefe do nubente.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 46 - São regras para uso para dos uniformes A1, A2 e A3:
I - os uniformes devem ser usados completos, com todas as
peças que os compõem;
II - é permitido retirar a túnica durante o trânsito em veículo
particular ou oficial, devendo ser vestida no ato do desembarque;
III - a camisa ou a blusa interna deve ser usada sem o distintivo
básico (garrucha) no colarinho;
IV - a camisa ou a blusa do A2 terá bolsos e terá os distintivos
Tiradentes e bandeira do estado de Minas Gerais nas mangas.
§1º - O uso do uniforme A1 pela Praça integrante da Orquestra Sinfônica
é restrito às apresentações da agremiação.
§2º - Fica facultado à militar o uso do sapato mocassim do uniforme C1
durante desfile ou formatura militar, estando ela integrando o pelotão
de formatura, a guarda de honra ou a comissão de recepção, desde
que previsto na ordem de serviço que regular o evento.

Art. 47 - É peça complementar de uso obrigatório nos uniformes A1, A2


e A3, o distintivo institucional, composto por duas garruchas cruzadas,
em metal, disposto na lapela das túnicas, na altura do nó da gravata,
apostas com as bases voltadas para a direção do primeiro botão da
túnica, tangenciando as linhas da costura de borda da gola.
Parágrafo único - Os Oficiais e Praças dos Quadros de Especialistas
e do Quadro de Saúde usarão os uniformes citados no caput com a
insígnia designativa da especialidade em substituição ao distintivo
institucional.

Art. 48 - A4 - Uniforme de Gala e Desfile dos Cadetes da APM


I - uniforme de posse exclusiva da APM.
II - composição feminina:
a) barretina ou chapéu azul petróleo com florão;
b) túnica azul petróleo;
c) cinto preto de nylon;
d) cinturão preto com talabarte, bordas e fundo vermelho;
e) saia azul petróleo;
f) luva branca com punho curto;
g) talim preto;
h) meia fina cor fumê;
i) sapato social preto de salto alto, tipo scarpin.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - composição masculina:
a) barretina ou quepe azul petróleo com florão;
b) túnica azul petróleo;
c) cinto preto de nylon;
d) cinturão preto com talabarte, bordas e fundo vermelho;
e) calça azul petróleo;
f) luva branca com punho curto;
g) talim preto;
h) meia social preta;
i) sapato social militar preto, com cadarço e polaina branca.
IV - ocasiões para uso:
a) solenidade cívico-militar, desfile, guarda fúnebre e guarda de
honra, devendo o usuário estar armado com espada, espadim
ou fuzil;
b) pelo Oficial, em seu próprio matrimônio, desde que autorizado
pelo Comandante, Diretor ou Chefe.
V - são regras para uso do uniforme A4:
a) a barretina, chapéu ou quepe são de uso obrigatório em locais
descobertos, salvo disposição em contrário;
b) o uniforme A4 deve ser usado completo, com todas as peças
que o compõem. É permitido tirar a túnica, estando a tropa
embarcada, nos deslocamentos;
c) o cinturão com talabarte deve sobrepor a túnica;
d) o uso da barretina implica, obrigatoriamente, a utilização de
polaina branca para o militar masculino;
e) a túnica do Oficial terá detalhes alusivos ao oficialato nasmangas;
f) o penacho da barretina terá a cor branca para o Oficial e
vermelha para os Cadetes.
VI - são peças complementares:
a) platina removível, indicativa do posto ou do ano de curso do
Cadete para as duas composições;
b) o alamar dourado, afixado do lado esquerdo da túnica para as
duas composições.
c) o fiador de espada, no mesmo material e cor do alamar.
Parágrafo único - É facultado à militar o uso do sapato mocassim do
uniforme C1 em composição ao uniforme A4, em desfile e formatura
militar, desde que previsto na escala ou ordem de serviço que regular
o evento.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 49 - A5 - Uniforme de Gala e Desfile “Dragões da Inconfidência”
I - uniforme de posse exclusiva do Regimento de Cavalaria Alferes
Tiradentes – RCAT.
II - composição única:
a) capacete dourado com penacho vermelho;
b) jaqueta longa (túnica), tipo fraque, punhos vermelhos,
ornamentado com linhas douradas no punho, detalhes dourados
e gola alta com as lanças de cavalaria bordadas em dourado,
botões dourados;
c) dragonas (dourada para Oficiais e vermelha para Praças);
d) faixa vermelha acima da jaqueta e abaixo do cinto-talabarte;
e) cinto preto de nylon;
f) cinto-talabarte em couro trabalhado com a inscrição RRCM
1775 em dourado;
g) culote azul ferrete com bombacha;
h) luva de couro preta com punho longo;
i) meia preta;
j) bota preta;
k) perneiras de sobrepor longas até o joelho, estilo hussardo;
l) espora de metal prata ou dourada.
III - Ocasiões para uso:
a) de uso exclusivo do cavalariano em solenidade cívico-militar,
desfile, guarda de honra e em outras ocasiões, quando
determinado em escala ou ordem de serviço.
IV - são regras para uso do uniforme A5:
a) o uniforme A5 deve ser usado completo, com todas as peças
que o compõem; é permitido tirar a túnica, estando a tropa
embarcada, nos deslocamentos;
b) o cinto-talabarte deve sobrepor à túnica.
Parágrafo único - Este uniforme não possui peças de uso facultativo,
exceto o uso de insígnias e distintivos.

Art. 50 - A6 - Uniforme de Gala e Desfile para Guarda Governamental


I - uniforme de posse exclusiva do Batalhão de Polícia de Guardas.
II - composição única:
a) capacete branco;
b) jaqueta marrom;

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
c) lenço branco;
d) braçadeira branca, com inscrito “BPGd” na cor vermelha;
e) cinturão com talabarte e acessórios, em couro branco;
f) calça marrom;
g) cinto de nylon preto;
h) luva de pelica branca, com punho longo;
i) meia preta;
j) coturno de couro preto com cano de lona, com cadarço branco.
III - Ocasiões para uso:
a) solenidade cívico-militar, em desfile ou guarda de honra e em
outras ocasiões, quando determinado em escala ou ordem
deserviço.

Art. 51 - A6.a – Uniforme de Gala e Desfile para Banda de Música


I - uniforme de posse exclusiva da APM e das Unidades que tenham
previsão de Banda de Música no DD/QOD.
II - composição única:
a) boina preta;
b) jaqueta marrom;
c) calça marrom;
d) cinto de nylon preto;
e) cinturão;
f) lenço branco;
g) meia preta;
h) coturno preto.
III - Ocasiões para uso:
a) solenidade cívico-militar, em desfile e em outras ocasiões,
quando determinado em escala ou ordem de serviço.
IV - São regras para uso dos uniformes A6 e A6.a:
b) cobertura de uso obrigatório;
c) devem ser usados completos, com todas as peças que os
compõem;
d) não é permitido retirar a jaqueta;
e) jaqueta colocada para fora da calça e completamente abotoada;
f) calça colocada para dentro do coturno.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§1° - Será permitido o uso do Uniforme A6.a pelos militares do Batalhão
de Polícia de Trânsito, quando empregados em escolta de autoridades.
§2° - Estes uniformes não possuem peças de uso facultativo.

Art. 52 - A7 - Uniforme “Alferes Tiradentes”


I - uniforme de posse exclusiva do Regimento de Cavalaria Alferes
Tiradentes - RCAT.
II - composição única:
a) chapéu tricórnio na cor preta, com as bordas brancas, com laço
português;
b) jabô em renda, com babados fixados ao pescoço sobre a véstia;
c) dragonas de cavalaria (douradas para Oficiais e vermelhas para
Praças);
d) túnica na cor azul-ferrete, com botões grandes, na cor prata,
forrada por vermelho vivo, com abertura na altura da cintura no
centro, proporcionando funcionalidade para montar, que chega
próximo ao meio das coxas, com botões no fim do segmento, mas
que as pontas sejam abotoadas, gola dobrada na cor vermelha,
com botões e ornamentos na cor prata, galões dobrados com
segmentos de botões decorativos na cor prata;
e) véstia em azul-ferrete com botões menores na cor prata,
com bolsos no fim do segmento na altura do início das coxas,
abertura traseira facilitando a sua utilização montada;
f) blusa branca com detalhes em renda;
g) calção azul-ferrete sem bombachas;
h) cinto preto de nylon;
i) cinto-talabarte de couro preto com talim para espada e bornal;
j) faixa vermelha na transversal da esquerda para direita para
oficiais;
k) bornal em couro com o brasão da Coroa Portuguesa;
l) meias brancas até o joelho;
m) botas pretas;
n) perneiras dobradas até a altura dos joelho;
o) espora de metal prata.
III - Ocasiões para uso:
a) de uso exclusivo pelos cavalarianos em solenidades cívico-
militares, nos desfiles e guardas de honra e em outras ocasiões,
quando determinado em escala ou ordem de serviço.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
IV - são regras para uso do uniforme A7:
a) cobertura de uso obrigatório;
b) o uniforme A7 deve ser usado completo, com todas as peças
que o compõem; não é permitido tirar a túnica;
c) a véstia deverá ser abotoada até a altura do cinto e desabotoada
na parte inferior;
d) o cinto será colocado por cima da véstia, na altura da cintura;
e) o culote não deve possuir vinco e deve ser colocado para dentro
da bota.
Parágrafo único - Este uniforme não possui peças de uso facultativo,
exceto o uso de insígnias e distintivos.

Art. 53 - A8 - Uniforme de Desfile e Representação dos Cadetes da


APM
I - uniforme de posse exclusiva de cadetes da APM;
II - composição única:
a) capacete branco;
b) camisa bege de manga longa do uniforme A2;
c) gravata preta vertical com as pontas enfiadas entre o 2º e o 3º
botões da camisa;
d) cinto de nylon preto;
e) calça marrom do uniforme C1;
f) cinturão com talabarte e acessórios, em couro branco;
g) luva de pelica branca, com punho longo;
h) meia preta;
i) coturno de couro preto com cano de lona e cadarço branco.
III - Ocasiões para uso:
a) uso em solenidade cívico-militar, em desfile ou guarda de honra
e em outras ocasiões, quando determinado em escala ou ordem
de serviço.
§1º - são regras para uso do uniforme A8:
a) capacete de uso obrigatório para os cadetes;
b) deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem;
c) camisa ou blusa colocada para dentro da calça e completamente
abotoada, sem o distintivo básico na gola;
d) uso obrigatório da plaqueta de identificação e platina removível.
§2° - Este uniforme não possui peças de uso facultativo.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Subseção II

Dos Uniformes Operacionais, de Serviço e de Campanha

Art. 54 - B1 - Uniforme para Policiamento Ostensivo Geral


I - uniforme de posse obrigatória para todos os policiais militares.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári cáqui;
c) calça operacional cáqui;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão preto, em couro ou nylon;
f) meia preta;
g) coturno preto.
III - ocasiões para uso:
a) no policiamento ostensivo geral, radiopatrulhamento, guarda
de aquartelamentos, sede dos poderes públicos, em operações
de choque, no policiamento de trânsito urbano e de guardas;
b) nos deslocamentos externos à OPM;
c) em atividades de treinamento;
d) nas atividades administrativas, em solenidades, durante a
realização de cursos ou estágios e em outras ocasiões, quando
determinado em escala ou ordem de serviço;
e) pelo militar na função de motorista de ambulância.
f) nas atividades de suporte ao serviço operacional, pelos militares
do quadro de saúde.
IV - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se ainda, no uso do
uniforme B1, o seguinte:
a) cobertura tipo boina utilizada obrigatoriamente em locais
descobertos, devendo a boina ser posicionada de forma
horizontal na cabeça;
b) é facultado o uso da camiseta do uniforme D1 no interior de
aquartelamento, em substituição ao blusão safari, para os
militares empenhados em atividades administrativas, quando
autorizado;
c) fiel retrátil em polímero, na cor preta, preso ao cinturão;
d) é facultado o uso do uniforme B1 sem o cinturão, no interior
dos aquartelamentos, quando o militar estiver empenhado em
atividades administrativas.

33
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
V - são peças complementares ao uniforme B1:
a) o capacete de eventos branco e os óculos de proteção, utilizados
em situações especiais previstas em escala ou ordem de serviço;
b) o boné regulável branco nas atividades de policiamento de
trânsito e a boina preta para as demais atividades;
c) a capa lisa ou modular do colete balístico;
d) braçadeira, em modelo específico.

Art. 55 - B2 - Uniforme para Policiamento de Trânsito Urbano e


Rodoviário
I - uniforme de posse obrigatória para o militar empregado no
policiamento de trânsito urbano e rodoviário.
II - composição única:
a) boné regulável branco;
b) blusão safári cáqui;
c) calça operacional cáqui no mesmo modelo do B1;
d) cinturão preto, em couro ou nylon;
e) cinto preto de nylon;
f) meia preta;
g) coturno preto.
III - ocasiões para uso:
a) no policiamento com motocicleta, inclusive em escoltas e como
batedor;
b) no policiamento de trânsito urbano e rodoviário;
c) nos deslocamentos externos à OPM;
d) em atividades de treinamento.
IV - são peças complementares ao uniforme B2:
a) a jaqueta de couro preta;
b) luva preta para motociclista;
c) o capacete de segurança, na cor branca, de uso obrigatório
durante os deslocamentos em motocicleta. Estando parado
e sem capacete, em local descoberto, o militar usará
obrigatoriamente a cobertura;
d) estando o militar fardado, na condução de motocicleta
particular, deverá usar o capacete nas cores predominantes
branca ou preta.

34
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
V - excepcionalmente, nos dias chuvosos, o motociclista poderá
utilizar bota de borracha ou polaina específica para motociclista, na
cor preta, em composição ao agasalho de chuva, quando na execução
do policiamento em motocicleta, ou estando fardado em motocicleta
particular.

Art. 56 - B3 - Uniforme para o Regimento de Cavalaria Alferes


Tiradentes - RCAT
I - uniforme de posse obrigatória para os policiais militares do RCAT.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári com estampa camuflada;
c) camisa gola olímpica na cor cáqui;
d) culote com bombacha, com estampa camuflada;
e) cinto preto de nylon;
f) cinturão preto, em couro ou nylon;
g) meia preta;
h) bota de couro, na cor preta, com modelo hípico/militar específico
para policiamento montado;
i) espora, de metal prateada para policiais militares possuidores
de cursos básicos de Policiamento Montado, e de metal dourada
para militares formados pela Escola de Equitação do Exército
Brasileiro ou instituição internacional equivalente.
III - ocasiões para uso:
a) no policiamento montado;
b) em atividades de treinamento.
IV - além das regras gerais do art. 39, o uso do uniforme B3 observará
o seguinte:
a) deve ser usado completo, com todas peças que o compõem;
b) uso obrigatório da cobertura;
c) em composição ao B3, o colete balístico será acondicionado na
capa com a mesma estampa do uniforme;
d) permitido o uso do brevê do Curso de policiamento Montado.
Parágrafo único - A luva preta modelo hípico e o pingalim preto são de
uso facultativo em provas hípicas e/ou treinamentos.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 57 - B4 - Uniforme para Policiamento de Meio Ambiente
I - uniforme de posse obrigatória e de uso exclusivo do militar
empregado no policiamento de Meio Ambiente.
II - composição geral:
a) gorro com pala e folho com estampa camuflada;
b) blusão safári com estampa camuflada;
c) calça operacional com estampa camuflada;
d) camiseta de gola olímpica cáqui;
e) cinto preto de nylon;
f) cinturão preto, em couro ou nylon;
g) meia de algodão preta;
h) bota de couro preta com modelo específico para policiamento
ambiental.
III - ocasiões para uso:
a) no policiamento ambiental.
§1º - Nas atividades de cunho educativo, o B4 será composto com o
chapéu aba larga.
§2º - Em composição ao B4, o colete balístico será acondicionado na
capa com a mesma estampa do uniforme.
§3º - Para a execução do policiamento ambiental em embarcação, a
composição do B4 será a seguinte:
a) bermuda camuflada, no mesmo modelo do uniforme B8;
b) camiseta gola olímpica cáqui;
c) gorro com pala e folho;
d) cinturão preto, em couro ou nylon;
e) tênis predominantemente preto;
f) meia de algodão preta.
§4º - Na composição para o policiamento ambiental em embarcação,
poderá ser acrescido o blusão safári sobre a camiseta, em composição
com a bermuda, quando as situações climáticas justificarem (frio,
vento, etc.) e observado o disposto no Art. 129.
§5º - Nos períodos chuvosos, poderá ser usada a capa de chuva.
§6º - Para a execução do policiamento tático repressivo da patrulha
embarcada, a composição do fardamento será a constante no inciso
II, com a substituição da bota de couro preta pelo coturno preto e
acréscimo do colete balístico flutuante.
§ 7º - O uniforme deve ser usado completo, com todas as peças que o
compõem.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 58 - B4.a - Uniforme para Operações em Mananciais e Áreas de
Floresta
I - uniforme de posse obrigatória e de uso exclusivo dos militares que
desenvolvem a atividade-fim do Comando de Operações em Mananciais
e Áreas de Floresta (COMAF).
II – composição geral:
a) chapéu selva;
b) blusão safári com estampa camuflada;
c) calça operacional com estampa camuflada;
d) camiseta de gola olímpica cáqui;
e) cinto preto de nylon;
f) cinturão verde de nylon;
g) meia preta;
h) coturno na cor coyote.
III – ocasiões para uso:
a) nas atividades do COMAF.
§1º - O chapéu selva será na mesma camuflagem do uniforme e a
calça operacional será sobreposta ao coturno sem bombacha.
§2º - Em composição ao B4.a, o colete balístico será acondicionado
em capa modular na cor verde.
§3º - Durante a atuação em ambiente rural e de matas, o militar
poderá utilizar luvas, balaclava, bandana e shemagh para auxiliar na
camuflagem.
§4º - O uniforme B4.a será de uso exclusivo nas operações em
mananciais e áreas de floresta, sendo vedado o trânsito ou o uso em
outro tipo de atividade administrativa ou operacional, situação em que
usarão o B1.

Art. 59 - B5 – Uniforme para Batalhão de Operações Especiais - BOPE


I - uniforme de posse exclusiva e obrigatória do militar pertencente ao
Batalhão de Operações Especiais.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári preto;
c) calça operacional preta;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão preto de nylon com coldre de perna;
f) meia preta;
g) coturno preto.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - o uniforme B5 é de uso exclusivo nas ações, operações e treinamento
específicos do grupamento.
IV - o uniforme deve ser usado completo, com todas as peças que o
compõem, exceto na situação prevista no item V, letra“a”.
V - em razão da especificidade das missões que lhes são afetas, fica
facultado aos militares do BOPE:
a) o uso da camiseta de gola olímpica na cor preta em substituição
ao blusão no interior do aquartelamento;
b) o uso da capa tática sobre o colete balístico, ambos na cor preta;
c) o uso de capuz ou balaclava em situações determinadas pelo
Comandante da Operação;
d) o distintivo do Curso de Operações Especiais.
Parágrafo único - Fica vedado o uso de distintivos e insígnias no B5,
além dos previstos neste artigo.

Art. 60 - B6 - Uniforme para Policiamento Aéreo


I - uniforme de posse obrigatória do militar na função de comandante
de aeronave, comandante de operações aéreas, tripulante operacional,
mecânico de aeronaves ou apoio de solo, nas atividades relacionadas
ao voo e facultativa para os demais integrantes das Unidades de
radiopatrulhamento aéreo.
II - composição única:
a) boina preta;
b) macacão cáqui;
c) coldre auxilar ou capa modular para colete balístico;
d) meia preta;
e) bota de segurança preta;
f) cinturão preto, em couro ou nylon.
III - são ocasiões para uso do uniforme B6, as atividades desenvolvidas
pelo militar, na função de comandante de aeronave, comandante de
operações aéreas, tripulante operacional, mecânico de aeronaves ou
apoio de solo, exceto as relacionadas ao voo, ocasiões em que estes
usarão o B6.a.
IV - regras para uso do uniforme B6:
a) uso da boina em locais descobertos;
b) macacão completamente fechado, ajustado ao corpo, sem
amarrotamentos e com características que denotem limpeza e
perfeito estado de conservação;

38
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) uso de coldre auxilar, capa de colete modular ou cinturão em
couro ou nylon.
d) devidamente ajustada ao corpo, quando a atividade assim o
requerer.
Parágrafo único - Os militares das Unidades de Radiopatrulhamento
Aéreo, que não exerçam as funções relacionadas no caput, poderão usar
o B6 nas atividades específicas da Unidade, sendo vedado o trânsito
ou o uso em outro tipo de atividade administrativa ou operacional,
situações em que usarão o B1.

Art. 61 - B6.a - Equipamento de Proteção Individual (EPI) para


Policiamento Aéreo
I - equipamento de proteção individual de posse obrigatória e de uso
exclusivo do militar na função de comandante de aeronave, comandante
de operações aéreas, operador aerotático, mecânico de aeronaves ou
técnico de apoio de solo, nas atividades relacionadas ao voo, estando
vedada a sua utilização em deslocamento não relacionado à atividade
operacional.
II - composição única:
a) boné regulável em tecido antichama;
b) macacão em tecido antichama;
c) coldre axilar ou capa modular para colete balístico (quando
aplicável);
d) luva de voo em tecido antichama;
e) meia preta;
f) bota preta;
g) cinturão preto, em couro ou nylon (quando aplicável).
III - regras para uso do B6.a:
a) uso do boné regulável em locais descobertos;
b) macacão antichama completamente fechado, ajustado ao
corpo, sem amarrotamentos e com características que denotem
limpeza e perfeito estado de conservação de suas características
originais;
c) uso de coldre auxilar ou capa de colete lisa ou modular,
devidamente ajustada ao corpo, quando a atividade assim o
requerer;
d) utilização de luva de voo pelos tripulantes embarcados na
aeronave e militares de apoio de solo em atividades voltadas ao
manejo de combustíveis.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
§1° - O B6.a é composto por jaqueta que será utilizada de forma
complementar ao equipamento.
§2° - O capacete de voo deverá ser utilizado em operações aéreas e
em complementação aos demais equipamentos de proteção individual.

Art. 62 - B7 - Uniforme para Controle de Distúrbios


I - uniforme de posse obrigatória para o militar pertencente ao Batalhão
de Polícia de Choque (BPCHQ), à Cia PM Ind ROCCA, aos BPEs e às
Cias PM Ind PE.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári com estampa camuflada;
c) calça operacional com estampa camuflada;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão, em couro ou nylon;
f) meia preta;
g) coturno preto.
III - uniforme de uso exclusivo na execução das ações ou operações de
controle de distúrbios e nas atividades operacionais do BPCHQ, Cia PM
Ind ROCCA, BPEs e Cias PM Ind PE.
IV - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme B7, o seguinte:
a) deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem;
b) uso obrigatório da cobertura;
c) em composição ao B7, o colete balístico será acondicionado na
capa com a mesma estampa do uniforme.
Parágrafo único - O uso do uniforme B7 é exclusivo aos militares que
tenham o Curso de Operações de Controle de Distúrbios ou Treinamento
Complementar equivalente para os integrantes do BPCHQ e da Cia PM
Ind ROCCA e, para os integrantes dos BPEs e Cias PM Ind PE, aqueles
possuidores do aludido curso, do Curso de Radiopratrulhamento GER
ou do Curso de Procedimentos ROTAM, todos ministrados conforme
definições da DEPM.

Art. 63 - B8 – Uniforme para Policiamento com Bicicleta


I - uniforme de posse obrigatória para o militar empregado no
policiamento com bicicleta.
II - composição única:
a) boina preta;

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
b) camiseta branca em modelo específico;
c) bermuda cáqui;
d) tensor preto;
e) cinto preto de nylon;
f) cinturão preto, em couro ou nylon;
g) meia soquete branca;
h) tênis predominantemente preto.
III - uniforme de uso exclusivo na execução do policiamento com
bicicleta.
IV - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme B8, o seguinte:
a) o capacete de segurança, específico para ciclista e os óculos de
proteção são de uso obrigatório na execução do policiamento;
b) o tensor será usado sob a bermuda, sem aparecer;
c) a camisa será colocada para dentro da bermuda, devidamente
ajustada ao corpo e sem dobras nas mangas.
V - são peças complementares ao uniforme B8:
a) a capa modular do colete balístico, que será usada em
substituição ao cinturão;
b) a jaqueta dupla face sobre a camiseta nos períodos de frio;
c) luva preta para ciclista.
§1º - Nos períodos chuvosos, o militar empenhado no policiamento em
bicicleta usará o agasalho de chuva previsto para o motociclista.
§2º - Este uniforme não possui peças de uso facultativo.

Art. 64 - B9 – Uniforme para Recobrimento - Rondas Táticas


Metropolitanas - ROTAM
I - uniforme de posse obrigatória para militares do Batalhão ROTAM.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári com estampa camuflada;
c) calça operacional com estampa camuflada;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão preto, em couro ou nylon;
f) meia preta;
g) coturno preto.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - uniforme de uso exclusivo na execução das ações ou operações de
recobrimento do tipo Rondas Táticas, realizadas pelo Batalhão ROTAM.
IV - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme B9, o seguinte:
a) deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem;
b) uso obrigatório da cobertura;
c) em composição ao B9, o colete balístico será acondicionado
na capa lisa, com a mesma estampa do uniforme, ou na capa
modular na cor preta, conforme modelo padrão PMMG;
d) facultativo o uso da camiseta de gola olímpica na cor preta em
substituição ao blusão no interior do aquartelamento.

Art. 65 - B10 - Uniforme de Campanha


I - uniforme de posse obrigatória para militares alunos de Cursos de
Formação e Habilitação.
II - composição única:
a) boné cáqui;
b) blusão safári cáqui;
c) calça operacional cáqui;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão preto, em couro ou nylon;
f) meia preta;
g) coturno preto.
III - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme B10, a autorização para uso do cantil e de outros acessórios
no cinturão, desde que previstos no documento que regular a atividade.
IV - são peças complementares ao uniforme B10:
a) o capacete de eventos branco, utilizado em situações especiais
previstas em escala ou ordem de serviço;
b) o boné regulável branco, usado pelos militares empenhados na
sinalização de trânsito nos deslocamentos externos da tropa.
§1º - O B10 é de uso exclusivo nas atividades de ensino e treinamento,
estando os militares devidamente comandados.
§2º - Este uniforme pode ser utilizado pelos demais envolvidos
diretamente na atividade, desde que previsto na escala ou ordem de
serviço. Os instrutores poderão utilizar o boné regulável preto.
§3º - O B10 não possui peças de uso facultativo.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 66 - B11 - Uniforme de Serviço para Manutenção
I - uniforme de uso pelos militares empregados em atividade de
manutenção das oficinas, manutenção de telecomunicações, nos
serviços técnicos externos a Unidade, nas reservas de armas, nos
almoxarifados e pelos especialistas veterinários.
II - composição única:
a) boina preta;
b) camisa de manutenção cáqui;
c) calça de manutenção cáqui;
d) cinto preto de nylon;
e) meia preta;
f) bota preta de segurança.

Art. 67 - B12 - Uniforme de Adaptação


I - uniforme de uso para os militares que estão em curso de formação,
e são oriundos do meio civil.
II - composição única:
a) camiseta branca de gola olímpica, do Uniforme D1;
b) calça jeans azul escuro, modelagem larga, com dois bolsos
dianteiros e dois traseiros, sem detalhes de brilho ou cor;
c) boné cáqui para soldados e gorro sem pala para Cadetes;
d) tênis predominantemente preto;
e) cinto preto de nylon dos uniformes dos Grupos A, B, C e do D4;
f) meia branca do uniforme D1.
III - ocasiões para uso:
a) uniforme de uso exclusivo no período inicial dos cursos de
formação;
b) circulação restrita ao interior dos aquartelamentos.
IV - é peça complementar ao uniforme B12 a braçadeira exclusiva da
APM.
V - regras gerais para uso:
a) a calça jeans deverá ter modelagem mais larga de modo que
permita a aposição de vinco ao passar; fica proibido o uso
de calça com cós baixo, com zíper de tamanho inferior a 12
centímetros;
b) a camiseta de gola olímpica deve ser usada para dentro da calça;
c) as policiais deverão utilizar sob a camiseta top ou maiô na cor
azul;

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
d) fica proibido o uso do Uniforme B12 sobreposto com outras
peças de vestuário, exceção feita à jaqueta dupla face, em
tempos de frio, sendo que deve ser observada a uniformidade
da tropa para uso.
Parágrafo único - Até que seja definido o nome de chamada e
providenciada a camiseta definitiva, o aluno usará qualquer camiseta
básica de malha branca e gola olímpica, sem detalhes.

Art. 68 - B13 - Uniforme Assistencial de Trânsito e Expediente para


Pessoal do Quadro de Saúde (QOS, QOE Auxiliar de Saúde, QPE
Auxiliar de Saúde)
I - uniforme de uso do quadro de saúde, de posse obrigatória do Oficial
e da Praça que o compõem.
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão branco de manga curta ou longa, ou bata para gestantes,
usadas para fora da calça;
c) calça branca;
d) meia na cor branca;
e) sapato branco, fechado, sem cadarço.
III - ocasiões para uso:
a) nos serviços de assistência à saúde;
b) nos ambulatórios, enfermarias, clínicas, hospital, NAIS/SAS,
Centro Odontológico;
c) em atividades assistenciais tipo suporte de urgências/
emergência.
IV - é peça complementar para o uniforme B13 a jaqueta branca, usada
sobre o blusão, quando a situação climática exigir.

Art. 69 - São peças complementares de uso obrigatório nos uniformes


do Grupo B, exceto o B12:
a) luva removível preta, com bordado indicativo do posto, graduação
ou ano de curso (para os Cadetes e Alunos da APM);
b) insígnia (divisa) bordada tipo etiqueta, em tecido, indicativa da
graduação, costurada na manga esquerda, fixada 1,0 cm abaixo
do final do Distintivo Tiradentes e, na manga direita, fixada
simetricamente à da manga esquerda;
c) tarjeta de identificação conforme estabelecido no Art. 117.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 70 - Os uniformes B3, B4, B4.a, B5, B6, B6.a, B7, B9 e B13 são
classificados como “de serviço” e têm o seu uso restrito à execução
da atividade principal a que se destinam e não podem ser usados em
nenhuma outra atividade, tais como:
I - policiamento ostensivo geral;
II - treinamento policial básico;
III - cursos de formação e especialização, exceto os específicos da
missão principal de cada atividade.
Parágrafo único - Os uniformes diferenciados pela aplicação da
estampa camuflada ou com a adoção da cor preta:
I - visam uma dissimulação positiva no ambiente, potencializando
a ação surpresa em face da mimetização do policial militar, nos
vários ambientes operacionais, proporcionando, ainda, um impacto
psicológico causado pela especificidade do treinamento e do nicho
operacional da tropa especializada;
II - devem receber o mínimo de interferência decorrente da aposição
de elementos que possam prejudicar essa característica, pelo que
fica vedado o uso de distintivos de curso além daquele referente ao
Treinamento Complementar (TC) específico de cada serviço, nos
uniformes B3, B4, B4.a, B5, B7 e B9.

Subseção III

Dos Uniformes de Trânsito e Expediente

Art. 71 - C1 – Uniforme de Trânsito e Expediente


I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição feminina:
a) boina preta;
b) blusa bege de manga curta;
c) calça ou saia marrom;
d) cinto preto de nylon;
e) meia fina cor da pele;
f) sapato feminino social preto, tipo mocassim ou o scarpin do A2;
g) gorro sem pala (bibico/casquete), em substituição à boina,
para Cadetes e Alunos da APM.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - composição masculina:
a) boina preta;
b) camisa bege de manga curta;
c) calça marrom;
d) cinto preto de nylon;
e) meia social preta;
f) sapato social militar preto com cadarço;
g) gorro sem pala (bibico/casquete), em substituição à boina, para
Cadetes e Alunos da APM.
IV - ocasiões para uso:
a) nas atividades administrativas;
b) em solenidades;
c) durante a realização de cursos ou estágios ou quando
determinado;
d) nos deslocamentos externos à OPM.
V - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme C1, o seguinte:
a) a substituição da boina e do gorro pelo chapéu e pelo quepe do
uniforme A2 em solenidades e atos de representação;
b) a substituição do mocassim pelo modelo ortopédico previsto para
o C2, na cor preta, mediante prescrição de médico ortopedista e
limitado ao período em que perdurar a enfermidade;
c) o gorro deve ser transportado na cintura, preso pelo cinto de
nylon quando o militar estiver transitando em locais cobertos.
VI - são peças de uso facultativo no C1:
a) a meia fina, pela militar, quando o uniforme estiver com calça
comprida;
b) o uso do cinturão do B1, exclusivamente durante o trânsito,
sendo vedada a permanência com este no serviço administrativo.
VII - são peças complementares para o uniforme C1, a blusa de lã
na cor preta e a jaqueta dupla face, usadas sobre a blusa e a camisa,
quando a situação climática exigir:
a) na composição do uniforme, as pontas do colarinho da camisa
ou da blusa do C1 deverão ser posicionadas para dentro da gola
da blusa de lã.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 72 - C2 - Uniforme de trânsito e expediente para Pessoal do
Quadro de Saúde (QOS, QOE Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde)
I - uniforme de uso exclusivo do quadro de saúde, de posse obrigatória
do Oficial e da Praça que o compõem.
II - composição feminina:
a) boina preta;
b) blusa branca de manga curta;
c) calça ou saia-calça branca;
d) cinto branco de nylon;
e) meia fina cor da pele em composição com a saia e a saia-calça
de cor branca com a calça.
f) sapato feminino branco, tipo mocassim ou ortopédico.
III - composição masculina:
a) boina preta;
b) camisa branca manga curta;
c) calça branca;
d) cinto branco de nylon;
e) meia social branca;
f) sapato social branco sem cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) nas atividades administrativas;
b) em solenidades;
c) nos serviços de assistência à saúde;
d) nos ambulatórios, enfermarias, clínicas, hospital, NAIS/SAS;
e) em atividades assistenciais tipo suporte de urgências/
emergência.
V - são peças complementares para o uniforme C2 a blusa de lã branca
e a jaqueta branca, usadas sobre a blusa e a camisa, quando a situação
climática exigir:
a) na composição do uniforme, as pontas do colarinho da camisa
ou da blusa do C2 deverão ser posicionadas para dentro da gola
da blusa de lã.
VI - Os modelos dos sapatos e da jaqueta branca obedecerão as
especificações técnicas constantes no Catálogo de Fardamento.

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 73 - Durante o atendimento, será obrigatório o uso do jaleco
assistencial em sobreposição ao uniforme C2.

Art. 74 - Fica permitido o uso do uniforme C1 pelos militares do Quadro


de Saúde nas atividades administrativas e no trânsito.

Art. 75 - Os militares do QPPM que atuam na área de saúde, quando


servindo no HPM, Centro Odontológico, Centro Farmacêutico, Junta
Central de Saúde e NAIS/SAS usarão o uniforme C1.
Parágrafo único - Nas Unidades Operacionais, o militar que atua no
NAIS/SAS, estando em condições de emprego operacional, deverá
usar o mesmo uniforme do pessoal da administração.

Art. 76 - C3 - Uniforme para Gestantes


I - uso obrigatório para gestantes.
II - composição básica:
a) boina preta;
b) bata bege;
c) vestido marrom ou calça marrom com cós em elástico;
d) meia fina cor da pele em composição com o vestido e com a
calça;
e) sapato social, tipo mocassim, na cor preta.
III - composição do quadro de saúde:
a) boina preta;
b) bata branca;
c) vestido branco, ou calça branca com cós em elástico;
d) meia fina cor da pele em composição com o vestido e com a
calça;
e) sapato social, tipo mocassim, na cor branca.
IV - além das regras gerais do Art. 39, aplica-se, ainda, no uso do
uniforme C3, a determinação de que a bata deve ser usada para fora da
calça, com botões totalmente abotoados, exceto o botão do colarinho.
V - a plaqueta será aposta no lado direito, centralizada, à altura de
20,0cm abaixo da costura do ombro quando a gestante estiver usando
vestido e a platina correspondente ao posto ou à graduação será usada
nos ombros do vestido ou da bata.

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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§1º - Durante o período de gravidez, podem ser aceitas pequenas
alterações nas peças deste uniforme, desde que não descaracterizem
o fardamento e sejam previamente autorizadas pelos respectivos
Comandantes, Diretores ou Chefes, a partir de recomendação médica,
tais como o uso de outro modelo de sapato, mais confortável, desde
que mantida a cor padrão, a retirada da meia fina ou sua substituição
por meia de compressão, ou ainda, o uso do vestido sobre a camiseta
de gola olímpica branca, em substituição à blusa do C1 e do C2.
§2º - O uniforme C3 é de uso exclusivo no interior dos quartéis,
substituindo os demais uniformes, enquanto durar a gestação.

Art. 77 - São peças complementares de uso obrigatório nos uniformes


do Grupo C:
a) platina removível preta, com bordado, indicativo do posto,
graduação ou ano de curso (para os Cadetes e Alunos da APM);
b) insígnia (divisa) bordada tipo etiqueta, em tecido de cor preta,
indicativa da graduação, costurada na manga esquerda, fixada
1,0cm abaixo do final do Distintivo Tiradentes e, na manga
direita, fixada simetricamente à da manga esquerda;
c) plaqueta de identificação em metal, com fundo preto, com nome
de chamada em letras douradas, fixada no centro da tampa do
bolso direito e alinhada à costura superior;
d) quando a situação climática exigir, a blusa de lã preta e jaqueta
dupla face no C1, a blusa de lã branca e a jaqueta branca
no C2, e no C3, a que corresponder ao quadro da gestante.

Subseção IV

Dos Uniformes para Delegações e Práticas Desportivas

Art. 78 - D1 - Uniforme de Educação Física


I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição feminina:
a) camiseta branca de gola olímpica em modelo específico;
b) calção preto para a oficial e azul para a praça;
c) top ou maiô, de uso obrigatório, preto para a oficial e azul para
a praça;

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REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
d) tensor, de uso obrigatório, preto para a oficial e azul para a
praça;
e) meia soquete branca;
f) tênis predominantemente preto.
III - composição masculina:
a) camiseta branca de gola olímpica em modelo específico;
b) calção preto para o oficial e azul para a praça;
c) tensor, de uso facultativo, preto para o oficial e azul para a praça;
d) meia soquete branca;
e) tênis predominantemente preto.
IV - ocasiões para uso:
a) no interior dos aquartelamentos, exclusivamente para a prática
de atividades físico- desportivas;
b) fora dos aquartelamentos em competições oficiais devidamente
comandadas, ou em atividades programadas.
V - são regras para uso do uniforme D1:
a) camiseta branca de gola olímpica em modelo específico:
1. terá a inscrição do posto ou graduação e o nome de chamada do
militar bordados na cor preta, na altura do peito, do lado direito;
2. usada para dentro do calção;
3. caso a camiseta saia do calção no decorrer da atividade física,
deve ser recolocada tão logo cessem os movimentos que
interferiram na composição original;
4. o militar que comandar a atividade poderá autorizar aos policiais
masculinos e femininos a retirada da camiseta, sendo que neste
caso será obrigatório o uso do maiô pela militar, no decorrer da
prática física; contudo, o uniforme deverá estar composto nos
deslocamentos e na formação;
5. para os alunos dos cursos de formação e de habilitação, será
inscrito, acima do nome de chamada, o distintivo indicativo do
ano do curso (CFO e CHO) e, para os demais alunos, a abreviatura
do nome do curso de formação, turma e ano, conforme o caso;
6. as camisetas com ribanas em cores distintas do branco (azul,
verde oliva, vermelho e amarelo ouro) são de uso exclusivo
durante os cursos de formação e podem ser adotadas por ato
do Comandante da Unidade em que o curso é executado.
b) o comprimento do calção deve alcançar a metade da coxa, e
a parte superior do cós deve ser colocada, aproximadamente,
cinco centímetros abaixo do umbigo (entre a cintura e o quadril);

50
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) o tensor, de uso obrigatório para as militares, deverá ser
usado sob o calção e possuir comprimento acima do joelho,
proporcional ao comprimento do calção;
d) a meia soquete é totalmente branca, não poderá ser dobrada e
deve possuir cano com altura entre 10 e 15 centímetros;
e) excepcionalmente, para a prática de corrida o responsável pela
atividade física poderá autorizar a substituição do tênis preto
por outro, exclusivamente enquanto durar o exercício;
f) nas formaturas deve ser observada a padronização da tropa.
Parágrafo único - O calção do D1, exceto para Cabos e Soldados, terá
uma listra nas laterais, sendo branca para os Oficiais, Subtenentes e
Sargentos e vermelha para os Cadetes e Alunos.

Art. 79 - D2 – Agasalho de Educação Física


I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição única:
a) blusão azul de educação física;
b) camiseta branca, de gola olímpica (mesma utilizada no D1);
c) calça azul de educação física;
d) meia soquete branca;
e) tênis predominantemente preto.
III - ocasiões para uso:
a) no interior do aquartelamento, exclusivamente nas atividades
físicas, em solenidades (previsto em Ordem de Serviço) e em
competições esportivas de caráter oficial;
b) em ocasiões específicas, que não se enquadrem na letra “a”, a
critério do Comandante da APM e das Companhias de Ensino e
Treinamento;
c) excepcionalmente, no interior de estádios de futebol, para os
militares que atuam junto ao gramado, ou em competições
desportivas de caráter oficial, em função específica a ser
estabelecida na Ordem de Serviço que regular o empenho;
d) nos casos em que o militar estiver atuando no interior de
estádios de futebol, o uniforme poderá ser composto com
calçado adequado ao piso, na cor preta, em substituição ao
tênis;

51
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
e) para os militares que apresentam restrição de uso de
fardamento por motivo de dispensa saúde, limitado o seu uso
ao serviço interno aos aquartelamentos ou equivalente ou
em locais previstos para o emprego destes militares, através
de norma, escala, ordem de serviço ou afins, sendo vedado o
trânsito externo.
IV - são regras para uso do uniforme D2:
a) camiseta de gola olímpica:
1. usada para dentro da calça;
2. caso a camiseta saia da calça no decorrer da atividade física,
deve ser recolocada tão logo cessem os movimentos que
interferiram na composição original.
b) a meia soquete não poderá ser dobrada e será totalmente
branca.
§1º - Para os casos previstos no item III, o uniforme deverá ser usado
completo e o zíper do agasalho deverá estar completamente fechado,
sendo vedado dobrar ou arregaçar as mangas.
§2º - A calça do D2, exceto para Cabos e Soldados, terá uma listra nas
laterais, sendo amarela para os Oficiais, branca para os Subtenentes e
Sargentos e vermelha para os Cadetes e Alunos.

Art. 80 - É peça complementar para os uniformes D1 e D2 o boné


regulável, confeccionado em nylon ou tactel na cor branca e seu uso
será restrito às atividades físico-desportivas e aos deslocamentos.

Art. 81 - D3 - Uniforme de Defesa Pessoal


I - uniforme de posse facultativa para militares em atividades de
treinamento específico.
II - composição única:
a) blusão Waqui;
b) calça Shitabaki;
c) faixa Obi, na cor correspondente ao nível de adestramento do
usuário;
d) chinelo preto.
III - uso restrito às atividades de treinamento específico.
IV - são regras para uso do uniforme D3:
a) sob o uniforme de Defesa Pessoal é obrigatório o uso da sunga
de natação para o militar e o maiô para a militar.
Parágrafo único - Não existe peça complementar ou de uso facultativo
para o uniforme D3.

52
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 82 - D4 - Uniforme para Provas Hípicas
I - de uso em demonstrações e treinamentos equestres, provas hípicas
e solenidades, ou quando determinado.
II - composição única:
a) quepe (somente para solenidade ou representação)
b) capacete de hipismo preto;
c) túnica marrom (A2);
d) gravata preta;
e) camisa social bege de manga comprida;
f) cinto preto de nylon;
g) culote com bombacha ou modelo hípico;
h) meia preta;
i) bota preta de montaria;
j) espora, conforme previsão do 56, inciso II, alínea “i”.
III - ocasiões para uso:
a) em demonstrações e treinamentos equestres, provas hípicas,
solenidades e deslocamentos.
§1º - O uniforme D4 somente será usado com todas as peças que o
compõem.
§2º - O uso do capacete ocorrerá durante o período em que o militar
estiver montado ou sendo facultado durante deslocamentos a pé e
premiações dos concursos hípicos;
§3º- O uso do quepe ocorrerá, a pé, em solenidade ou representação;
§4º - A luva preta modelo hípico e o pingalim preto são de uso facultativo
em provas hípicas e/ou treinamentos.

Art. 83 - D4.a - Uniforme para Provas Hípicas


I - de uso em demonstrações e treinamentos equestres, provas hípicas
e solenidades internas ou quando determinado.
II - composição única:
a) capacete de hipismo preto;
b) boina;
c) camisa social bege de manga curta (C1);
d) cinto preto de nylon;
e) culote com bombacha ou modelo hípico;
f) meia preta;
g) bota preta de montaria;
h) espora, conforme previsão do 56, inciso II, alínea “i”.

53
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
III - ocasiões para uso:
a) em demonstrações e treinamentos equestres, provas hípicas,
solenidades e deslocamentos.
§1º - O uniforme D4.a somente será usado com todas as peças que o
compõem.
§2º - O uso do capacete ocorrerá durante o período em que o militar
estiver montado ou sendo facultado durante deslocamentos a pé.
§3º - A luva preta modelo hípico e o pingalim preto são de uso facultativo
em provas hípicas e/ou treinamentos.

Art. 84 - D5 - Uniforme de Natação


I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição feminina:
a) maiô preto para a oficial e azul-marinho para a praça;
b) chinelo preto.
III - composição masculina:
a) sunga preta para o oficial e azul-marinho para a praça;
b) chinelo preto.
IV - uso restrito às atividades de natação.
§1º - O uniforme D5 será obrigatoriamente complementado com
o calção e a camiseta do uniforme D1 para a formatura e para os
deslocamentos, tanto na composição feminina quanto na masculina.
§2º - Não existe peça de uso facultativo para o uniforme D5.

Art. 85 - Os professores de educação física, militares e civis, devidamente


habilitados pela PMMG ou por instituição de ensino superior, pública
ou privada, quando em atividade, deverá utilizar a camiseta branca com
nome de identificação do lado direito do peito e três faixas nas cores
heráldicas nos ombros, compondo os uniformes D1, D2 e D5.
§1º - O professor civil, de ambos os sexos, comporá o uniforme com
tênis, calção ou calça de agasalho e agasalho predominantemente na
cor preta, excetuando a marca do produto, sem listras.
§2º - O professor militar, de ambos os sexos, usará o calção com duas
listras laterais paralelas, na cor branca, na composição do uniforme
D1.

54
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§3º - O professor militar e o civil, quando participando de competição
oficial e representativa de interesse institucional, poderá utilizar
a camiseta prevista no caput deste artigo, com logomarca oficial
do evento, devendo o uso ser previsto no documento que regular a
participação.
§4º - O uso da camiseta é restrito às atividades acadêmicas e
profissionais, vedado o uso em composição aos uniformes da PMMG
em situações diversas das previstas neste artigo.

Seção IV
Do Uso de Óculos

Subseção I
Dos Óculos de Sol

Art. 86 - Com os uniformes previstos neste Regulamento, está


autorizado o uso de óculos de sol com armações metálicas douradas
ou prateadas e de outros materiais nas cores preta, marrom ou
transparente, de tamanho médio e lentes nas cores preta ou marrom,
no modelo semelhante ao estilo “aviador”.
§1º - Os óculos autorizados para uso no caput só poderão ser usados
quando o militar estiver em ambientes externos e expostos a raios
solares e devem ser retirados no contato com o cidadão, durante o
atendimento de ocorrências e ao se dirigir a superior hierárquico, ao
par e ao subordinado.
§2º - Não estando em uso, os óculos deverão ser guardados no bolso
ou em outro recipiente apropriado, sendo proibido colocá-los sobre a
testa, sobre a cabeça, pendurados na farda ou na capa do colete.
§3º - É vedado o uso de óculos com lentes espelhadas ou coloridas.
§4º - É vedado o uso de suportes tipo correntinhas, fitas, correias e
similares.
§5º - É vedado uso de óculos de sol quando o militar estiver em
dispositivo de formatura, salvo se expressamente comprovada a
necessidade, através de prescrição médica.

55
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Subseção II
Dos Óculos de Grau

Art. 87 - Para os óculos de grau, é permitido o uso de armação


transparente ou nas cores cinza, dourada, preta, prata e marrom, com
lentes transparentes ou fotocromáticas.
§1º - É permitido portar os óculos de grau dentro do bolso da camisa
ou da blusa, desde que o bolso não fique deformado.
§2º - É vedado o uso dos óculos de grau sobre a testa, sobre a cabeça,
pendurados na farda ou na capa do colete.
§3º - É vedado o uso de lentes de contato coloridas ou que apresentem
desenhos, mesmo que de grau.
§4º - É vedado o uso de suportes tipo correntinhas, fitas, correias e
similares.

Seção V
Do Uso de Trajes Civis em Dependências da Corporação

Art. 88 - É permitido o uso de traje civil por militares, nos quartéis,


repartições e estabelecimentos da Polícia Militar, nas seguintes
condições e situações:
I - a entrada ou saída durante o horário de expediente
administrativo;
II - a entrada, saída e permanência, fora do horário de expediente
administrativo, quando em descanso, de folga, férias,
dispensa ou licença;
III - a entrada, saída e permanência, nas dependências de praças
de esportes, campos esportivos, pistas de atletismo, capelas,
bibliotecas e livrarias, quando não estando de serviço;
IV - a permanência nas dependências dos Colégios Tiradentes
na condição de pais ou responsáveis pelo aluno do
estabelecimento, resolvendo problemas relativos ao ensino;
V - a permanência nas dependências do Hospital da Polícia
Militar, do Centro Odontológico, do Centro Farmacêutico,
do Núcleo de Assistência Integral à Saúde - NAIS, das
Seções de Assistência à Saúde - SAS - e demais Unidades
voltadas ao atendimento médico e laboratorial, marcação de
consultas, consultas, aquisição de medicamentos, condução
de dependentes e visitas a pacientes internados;

56
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
VI - a entrada, a saída e a permanência em agências bancárias,
existentes nas dependências da Corporação, com a
finalidade exclusiva de fazer serviços afins, durante o tempo
estritamente necessário;
VII - a entrada, a saída e a permanência, durante o horário de
expediente, quando de férias, se convocado para tratar de
assuntos administrativos, durante o tempo estritamente
necessário.
Art. 89 - O militar a serviço do SIPOM, da CPM, do Gabinete Militar
do Governador, da Assessoria Institucional, ou empenhado em
dispositivos de segurança de dignitários, poderá permanecer nos
quartéis, repartições ou estabelecimentos, em traje civil, desde que
esteja autorizado pelo respectivo Comandante ou Chefe ou em serviço
cuja natureza assim o exija e, devidamente identificado por crachá ou
similar.
§1º - O disposto neste artigo não se aplica quando o militar estiver
empenhado em operações nas quais o sigilo da identidade seja fator
preponderante para o exercício da atividade.
§2º - A critério do Comandante, Diretor ou Chefe, a autorização de que
trata este artigo poderá ser estendida, em caráter transitório, a outras
situações consideradas especiais.

Art. 90 - Em face das peculiaridades da Academia de Polícia Militar,


o Comandante daquele Estabelecimento poderá adequar o disposto
neste Regulamento ao expediente escolar e aos outros aspectos de
interesse didático pedagógico.
Parágrafo único - Estender-se-ão às Companhias de Ensino e
Treinamento as adequações previstas no caput deste artigo.

Seção VI
Do Traje para Formaturas, Bailes e Coquetéis

Art. 91 - Nos bailes de formatura, de comemoração do aniversário da


Corporação e demais eventos institucionais, quando não for exigido
o uso de um dos uniformes de gala e cerimônia previstos neste
Regulamento, os militares participantes na condição de convidados
usarão o traje passeio completo, conforme estabelecido no Anexo A.

57
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 92 - Para as solenidades ficam estabelecidos os seguintes
uniformes:
I - Para o CEGESP, o CESP, o CFO, o CHO e o EAdO:
a) Formandos/Alunos: A1;
b) Oficiais Chefes de Curso, Coordenadores e Cmt de Escola/Chefe
de Centro: A1;
c) Oficiais e Praças convidados ou em representação: A2.
II - Para o CASP, o CFS e o CEFS:
a) Formandos/Alunos: A2;
b) Oficiais e praças convidados ou em representação: A2 ou C1
com quepe.
III - Para o CFSD:
a) Formandos: A2, B1 ou C1 com quepe, conforme o horário da
formatura e condições de clima da localidade;
b) Oficiais e praças convidados ou em representação: B1 ou C1
com quepe.
§1° - Os formandos usarão, no baile ou coquetel, o mesmo uniforme
previsto para a solenidade de formatura.
§2° - Na situação prevista na letra “b” do item II, o fardamento definido
será o mesmo para oficiais e praças.
§3° - Nas situações previstas nas letras “a” e “b” do item III, o
fardamento será definido na ordem de serviço que regular o evento.
§4° - A alteração dos uniformes previstos nesta Seção dependerá de
autorização do Comandante-Geral.

58
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE PELA AQUISIÇÃO
DOS UNIFORMES DA PMMG

Seção I
Dos Uniformes Adquiridos pela PMMG

Art. 93 - Dos uniformes constantes neste Regulamento, têm sua


aquisição e sua distribuição realizadas pela Instituição, os seguintes:
I - Uniforme de gala e desfile dos Cadetes da APM - A4;
II - Uniforme de gala e desfile para os Dragões da Inconfidência - A5;
III - Uniforme de gala e desfile para a Guarda Governamental - A6;
IV - Uniforme de gala e desfile para Banda de Música - A6.a;
V - Uniforme de gala e desfile Tiradentes - A7;
VI - Uniforme de Cerimônia Branco - A1, para os integrantes da
Orquestra Sinfônica.
§1º - Também serão adquiridos e distribuídos aos Almoxarifados das
Unidades envolvidas, o EPI constante no Art. 61 e as luvas, o capacete
e o talabarte do uniforme A8.
§2º - Serão adquiridas e distribuídas pela Instituição somente as peças
dos uniformes referidos no caput que não são comuns aos outros
uniformes previstos neste Regulamento.

Seção II
Dos Uniformes Adquiridos pelo Militar

Art. 94 - Cada militar é responsável pela aquisição do fardamento de


posse obrigatória para o seu posto ou graduação, para seu quadro ou
atividade.

Art. 95 - A aquisição dos uniformes B3, B4, B4.a, B5, B6, B7, B8 e B9
deve ser precedida de autorização do Comandante, Diretor ou Chefe,
e realizada exclusivamente nas lojas autorizadas a comercializá- los.
§1º - A autorização de compra será enviada, via mensagem eletrônica,
à DAL, pela Unidade a que pertence o militar, e pode contemplar mais
de um militar.
§2º - A autorização prevista no caput deste artigo será emitida em uma
via nominal a cada adquirente, e o lojista fará o lançamento no sistema
próprio, mantendo em arquivo a via impressa recebida do militar.
§3º - Após a compra, o militar entregará no Almoxarifado da Unidade
a que pertença, as peças substituídas, para que sejam descartadas de
forma controlada.
59
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS INSÍGNIAS

Art. 96 - Os oficiais, aspirantes a oficiais, cadetes, alunos e subtenentes


são identificados por insígnias usadas no sentido longitudinal das
platinas, de acordo com a descrição seguinte:
I - Oficiais Superiores:
a) Coronel: três estrelas compostas;
b) Tenente-Coronel: duas estrelas compostas, seguidas por uma
estrela-base;
c) Major: uma estrela composta, seguida por duas estrelas-base.
II - Oficiais Intermediários e Subalternos:
a) Capitão: três estrelas-base;
b) Primeiro-Tenente: duas estrelas-base;
c) Segundo-Tenente: uma estrela-base.
III - Aspirante-a-Oficial: uma estrela de cinco pontas, cheia.
IV - Cadetes (CFO) e Alunos do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO)
usarão insígnias correspondentes aos respectivos cursos, conforme
descrição abaixo:
a) Cadetes: estrela dourada de cinco pontas, vazia, inscrita em
círculo, com barras verticais também douradas, correspondentes
aos seguintes anos de curso:
I - CFO 3: três barras verticais posicionadas ao lado do conjunto
círculo eestrela;
II - CFO 2: duas barras verticais posicionadas ao lado do conjunto
círculo e estrela;
III - CFO 1: uma barra vertical posicionada ao lado do conjunto
círculo e estrela.
b) Alunos do CHO: triângulo vermelho vazado, inscrito em círculo;
c) No gorro será utilizada insígnia em metal dourado, afixada do
lado esquerdo, da seguinte forma:
I - para os Cadetes: uma estrela de cinco pontas, vazada,
inscrita em círculo, com barras verticais também douradas,
correspondente ao ano docurso;
II - para os Alunos: um triângulo vazado, inscrito em círculo.
V - Subtenente: triângulo equilátero dourado, vazio, posicionado com
uma de suas pontas voltada para o botão que prende a platina.

60
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
§1º - A estrela composta é colocada próxima à costura da manga das
camisas, blusas, batas, túnicas, blusões, jaquetas, capotes, macacões,
seguida dasestrelas-base.
§2º - O Comandante-Geral, o Chefe do Estado-Maior e o Chefe do
Gabinete Militar do Governador usarão insígnias distintas dos demais
coronéis:
a) insígnia do Comandante-Geral: formada por bordado de
estrela de cinco pontas, em cor dourada, ao centro de um
círculo vermelho, contornado por uma fita azul, contendo vinte
e sete estrelas prateadas. Abaixo, três estrelas compostas de
oito pontas, dispostas em forma triangular, em cor amarelo-
ouro. Esse conjunto é delimitado por folhas de louro douradas,
laçadas pelo prolongamento da fita azul.
b) insígnia do Chefe do Estado-Maior: será bordada sobre feltro na
cor preta em fio dourado, formada por três estrelas compostas
de oito pontas, dispostas em linha. Esse conjunto é delimitado
por folhas de louro douradas, laçadas pelo prolongamento.
c) insígnia do Chefe do Gabinete Militar do Governador: será
bordada sobre feltro na cor preta em fio dourado tendo na parte
inferior três estrelas compostas de oito pontas cada, dispostas
em forma de triângulo equilátero contendo dois círculos
sobrepostos concêntricos, sendo o externo bordado em linha
azul, onde se observam cinco estrelas bordadas em fio prata e
o interior bordado em linha vermelha, contendo ao centro uma
estrela de cinco pontas em fio dourado. Acima desse conjunto,
inscrito em um círculo imaginário, circundam dois ramos de
louro enlaçados abaixo tendo ao centro o desenho do mapa do
estado de Minas Gerais. Toda a extremidade da platina leva um
acabamento dourado.
§3º - A insígnia a que se refere o parágrafo anterior será bordada em
platina removível, para uso nos uniformes A1, A2, A3, A8 e C1, e em
luva removível, para uso nos uniformes operacionais.
§4º - Os Coronéis Juízes do Tribunal de Justiça Militar do Estado de
Minas Gerais usarão insígnias, específicas de Juízes Militares, em
sentido longitudinal das platinas. A platina obedecerá às seguintes
composições: bordada sobre veludo na cor preta em fio dourado, tendo
na parte inferior três estrelas compostas de oito pontas cada, contendo
dois círculos sobrepostos, concêntricos, sendo o externo na cor azul,
onde se observam distribuídas sobre ele, cinco estrelas na cor prata
e o interno na cor vermelha, tendo ao centro uma estrela dourada,

61
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
dispostas sobre a platina no formato de um triângulo isósceles a 5mm
da base. Acima desse conjunto, um sabre, como fiel, sustenta dois
pratos de balança em equilíbrio. Circundam este último conjunto, dois
ramos de louro enlaçados abaixo. Toda a extremidade da platina leva
um acabamento dourado.
§5º - A insígnia a que se refere o parágrafo anterior será bordada em
platina removível, para uso dos Juízes Militares do Tribunal de Justiça
Militar, nos uniformes A1, A2 e A3.

Art. 97 - As graduações, exceto subtenente, são identificadas por


insígnias, de acordo com as descrições seguintes:
I - Primeiro-Sargento: cinco divisas, formando dois conjuntos,
um superior de 03 (três) e outro inferior de 02 (duas) divisas,
com duas garruchas cruzadas na base;
II - Segundo-Sargento: quatro divisas, formando dois conjuntos,
um superior de 03 (três) e outro inferior de 01 (uma) divisa, com
duas garruchas cruzadas na base;
III - Terceiro-Sargento: três divisas, com duas garruchas cruzadas
na base;
IV - Cabo: duas divisas, com duas garruchas cruzadas na base;
V - Soldado 1ª Classe: uma divisa, com duas garruchas cruzadas
na base.

Art. 98 - As insígnias designativas dos postos serão confeccionadas:


I - bordadas em platinas removíveis na cor preta, para uso nas
túnicas dos uniformes do Grupo A, exceto o A5 e o A7, do D4,
nas camisas, blusas, vestidos e batas dos uniformes C1, C2 e
C3, na camisa do D4.a e na blusa de frio de lã;
II - bordadas em luvas removíveis na cor preta, usadas nas
platinas do capote, da jaqueta dupla face, da jaqueta branca, da
jaqueta de couro, dos macacões e dos blusões dos uniformes
do Grupo B, exceto o B8 e B12, da bata do uniforme B13, e da
capa do colete.

Art. 99 - As insígnias designativas de graduações serão confeccionadas:


I - bordadas em platinas removíveis para uso pelos Cadetes e
pelos Alunos da APM e pelos Subtenentes, nas platinas das
túnicas dos uniformes do Grupo A, exceto o A5 e o A7, do D4 e
camisa e blusa dos uniformes A8, C1 e C2, no vestido e na bata
do uniforme C3, na camisa do D4.a e na blusa de frio de lã;

62
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
II - bordadas em luvas removíveis, usadas pelos Cadetes e pelos
Alunos da APM e pelos Subtenentes, nas platinas do capote, da
jaqueta dupla face, da jaqueta branca, da jaqueta de couro, dos
macacões e dos blusões dos uniformes do Grupo B, exceto B8 e
B12, bata do uniforme B13 e da capa do colete.
III - bordada em baixo relevo, tipo etiqueta, em tecido de cor preta:
para Sargentos, Cabos e Soldados, fixada 1,0 cm abaixo do final do
Distintivo Tiradentes e, na manga direita, fixada simetricamente
à da manga esquerda, nos blusões, jaquetas, camisas, blusas,
batas, capotes, macacões, túnicas, jaleco assistencial e blusa
de frio de lã.
§1º - As divisas poderão ser afixadas por meio de velcro nos uniformes
A2 e C1 durante solenidades de formatura de curso, em caráter
provisório e excepcional, devendo ser costuradas para os eventos
posteriores em que forem usados.
§2º - No uniforme histórico A4 não se aplica a aposição dos distintivos
institucionais Tiradentes e bandeira do estado de Minas Gerais.
§3º - Nos uniformes históricos A5 e A7 não se aplica a aposição
de insígnias de postos e graduações, bem como dos distintivos
institucionais Tiradentes e bandeira do estado de Minas Gerais.

Art. 100 - Serão utilizadas insígnias de posto e graduação em material


emborrachado na cor preta, com gravações na cor cinza, na gola dos
uniformes B3, B4.a, B5, B6.a, B7 e B9 do lado esquerdo de quem veste,
medindo 4,0cm de largura por 2,0cm de altura, devendo as partes
inferiores do retângulo do distintivo tangenciar as costuras dos cantos
vivos da gola.

Art. 101 - O Oficial e a Praça especialistas e do Quadro de Saúde usarão


a insígnia prevista para sua especialidade na túnica dos uniformes A1,
A2 e A3, na gola da camisa e da blusa do C1 e do C2 e na bata do C3.
I - Quadro de Oficiais de Saúde - QOS, Quadro de Oficiais Especialistas -
QOE Auxiliar de Saúde e Quadro de Praças Especialistas - QPE Auxiliar
de Saúde:
a) fisioterapeuta: duas cobras entrelaçadas com um raio no centro;
b) farmacêutico: uma ânfora com uma serpente;
c) enfermeiro: uma lamparina sobreposta a um sabre;
d) psicólogo: a letra grega PSI;
e) veterinário: um facho com uma serpente enleada em forma de V;
f) médico: uma serpente enleada a um sabre;
g) dentista: uma haste enleada por duas serpentes;

63
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
h) técnicos e auxiliares do QOE Aux. Saúde e QPE Aux. Saúde: uma
cruz grega, dourada.
II - Quadro de Oficiais Especialistas - QOE e Quadro de Praças
Especialistas - QPE:
a) armamento: dois canhões coloniais cruzados;
b) motomecanização: uma engrenagem;
c) músico: uma lira grega;
d) comunicações: um círculo vazado irradiando quatro setas para
os pontos cardeais.
III - Quadro de Oficiais Capelães: uma cruz, dourada, para todas as
religiões.

Art. 102 - A abreviatura de cada especialidade do militar dos Quadros


de Saúde será grafada na plaqueta, em letra maiúscula, caixa alta,
sem ponto, entre o posto ou a graduação e o nome, da seguinte forma:
I - Para os Oficiais:
a) médico - MED
b) dentista - CIR DENT
c) enfermeiro - ENF
d) veterinário - VET
e) farmacêutico - FARM
f) fisioterapeuta - FISIO
II - Para os Oficiais Especialistas (QOE Auxiliar de Saúde) e para as
Praças:
a) técnico de enfermagem - TEC ENF
b) auxiliar de saúde bucal - ASB
c) auxiliar de veterinária - AUX VET
d) auxiliar de farmácia - AUX FARM
e) técnico de laboratório - TEC LAB
f) auxiliar de enfermagem - AUX ENF
g) técnico de saúde bucal - TSB
h) técnico em prótese dentária -TPD
i) técnico em Química - TEC QUIM
j) técnico em Farmácia - TEC FARM
Parágrafo único - Na tarjeta e na camiseta do uniforme D1, o nome
será grafado conforme os padrões estabelecidos neste Regulamento,
sem a abreviatura da especialidade.

64
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO VI
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DOS DISTINTIVOS

Seção I
Dos Distintivos de Uso Comum

Art. 103 - Os distintivos da PMMG são os seguintes:


I - distintivo “Tiradentes”: bordado em baixo relevo, em tecido de nylon,
tipo etiqueta, formato retangular, com 6,5 cm de largura e 7,5 cm de
altura, costurado na manga esquerda, 2,0 cm abaixo da costura do
ombro, nas seguintes peças de fardamento:
a) jaqueta, túnica, camisa e blusa dos uniformes do Grupo A,
exceto do uniforme A4, A5 e A7;
b) blusa, camisa, macacão, bata e blusão dos uniformes dos
Grupos B e C;
c) blusão e túnica dos uniformes do Grupo D;
d) jaqueta de couro, capote e blusas de frio;
e) agasalho de chuva para motociclista e capa de chuva, nas quais
o distintivo será aplicado por transfer ou silk.
II - distintivo da bandeira do Estado de Minas Gerais: bordado em baixo
relevo, em tecido de nylon na cor branca, tipo etiqueta, costurado na
manga direita das mesmas peças de fardamento descritas para o
distintivo “Tiradentes”, no inciso I, 2,0 cm abaixo da costura do ombro.
III - distintivo básico da Polícia Militar: constituído por duas garruchas
pederneiras cruzadas, de metal dourado, usado das seguintes formas:
a) modelo A (garruchinha): nas extremidades das golas das blusas
e camisas dos uniformes C1 e na bata da composição básica do
uniforme C2;
b) modelo B (garruchão): nas extremidades das golas das jaquetas
e túnicas dos uniformes A1, A2, A3, A6 e A6.a.
IV - distintivo básico da Polícia Militar na escala preta e cinza: será
utilizado na gola do blusão dos uniformes B3, B4.a, B5, B6.a, B7 e B9,
do lado direito de quem veste, com as partes inferiores do retângulo do
distintivo tangenciando as costuras dos cantos vivos da gola.
V - distintivo logomarca da PMMG: em cores e tamanhos específicos,
será aplicado nos gorros com pala e nos bonés reguláveis previstos
neste regulamento, exceto os bonés dos uniformes B10 e B12, e os

65
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
bonés brancos utilizados em atividades físico-desportivas; na capa
de chuva; no agasalho de educação física; no agasalho de chuva de
motociclista; na jaqueta de dupla face; no capote de frio; na camisa do
uniforme B8; nas capas lisas e modulares dos coletes balísticos.
VI - distintivo dos círculos: Também chamado de florão, tem a função
de identificar o círculo a que pertence o militar; em bordado, será
afixado de forma centralizada na parte frontal dos chapéus e quepes
ou costurado no mesmo local da touca em lã preta; na boina, será
costurado no seu lado direito.
VII - distintivos de cursos ou estágios:
a) os distintivos de cursos ou estágios são peças físicas que
retratam de maneira simbólica o mérito referente à conclusão
dessas realizações, que deverão ser devidamente aprovados e
previstos em resolução específica;
b) o uso do distintivo de curso ou estágio é facultativo e exclusivo
ao militar cujo nome conste como aprovado na ata de conclusão
do curso/estágio, com publicação em BGPM, para os cursos
realizados na instituição ou após a publicação do ato concedente
em BGPM para os cursos realizados fora da instituição;
c) a criação, alteração ou extinção de distintivo de cursos ou
estágios, de interesse da Corporação, poderá ser realizada, após
observadas as prescrições do art. 21 e ao modelo de minuta e
especificação padrão contido no anexo I deste Regulamento e,
ainda deverá atender aos padrões técnicos definidos pela DAL,
através de Nota Técnica;
d) a Resolução contendo as especificações técnicas, dimensões,
material construtivo e condições de uso, dentre outros referentes
ao distintivo de cursos ou estágios deverá, além de ser publicada
no BGPM, constar do respectivo Catálogo de Uniformes e do
Catálogo de Especificação Técnicas de Uniformes da PMMG,
cuja atualização e divulgação cabe à DAL;
e) os distintivos de cursos ou estágios serão organizados em
grupos conforme sua natureza e característica, havendo uma
correlação direta com as posições na capa de colete ou nos
uniformes em que devam ser ostentados, conforme anexo J,
são eles:
1. Grupo Alfa - o distintivo alusivo aos diversos cursos acadêmicos
e suas especializações, ou seja os cursos de educação da Polícia
Militar, realizados dentro ou fora da instituição.
2. Grupo Bravo - o distintivo alusivo aos estágios que será
representado por uma faixa semicircular, realizados dentro ou
fora da instituição.
66
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
3. Grupo Charlie - os distintivos alusivos aos cursos realizados
dentro ou fora da instituição.
f) será permitido o uso de, no máximo, dois distintivos de cursos
na capa de colete balístico, sendo até 2 (dois) do grupo Charlie
no colete liso e 1 (um) no modular;
g) será permitido o uso de, no máximo, três distintivos de cursos
na composição única dos uniformes de cerimônia (A1, A2 e A3),
sendo até 2 (dois) do grupo Charlie e 1 (um) do grupo Alfa;
h) será permitido o uso de, no máximo, quatro distintivos de cursos
ou estágios na composição única dos uniformes operacionais e
de serviço (B1, B2, B3, B4, B4.a, B5, B6, B7, B9 e B11) e dos
uniformes de trânsito e expediente (C1, C2 e C3), sendo até 2
(dois) do grupo Charlie, 1 (um) do grupo Alfa e 1 (um) do grupo
Bravo;
i) o distintivo do grupo Alfa localizado sobre o bolso direito do
fardamento (Posição 1) será afixado por velcro nos uniformes
operacionais e de serviço; nos demais uniformes será usado
pendente de uma tira de couro preta, no padrão estipulado no
Anexo K, e afixado no botão do referido bolso, com exceção
aos uniformes femininos de cerimônia que será afixado por
abotoadura, sem a tira de couro. Nos casos em que o militar
possuir mais de um curso, este deverá optar pelo último
realizado;
j) o distintivo do grupo Alfa, alusivo ao Curso de Especialização
em Gestão Estratégica de Segurança Pública (CEGESP) da
Polícia Militar de Minas Gerais, ou curso equivalente, mediante
designação pela Instituição, será bordado a 30 mm da borda
superior do canhão da manga direita da túnica nos uniformes
A1, A2 e A3, alinhado com o centro da bandeira de Minas
Gerais, vedada a utilização concomitante de qualquer distintivo
em metal do grupo Alfa estipulado pelo Anexo K nos referidos
uniformes;
k) o distintivo do grupo Bravo localizado acima da bandeira de
Minas Gerais, tendo como referência uma distância vertical
de 1 (um) centímetro da costura que une os moldes costal e
frontal às mangas (Posição 4) será afixado por velcro nos
uniformes operacionais e de serviço; nos uniformes de trânsito
e expediente será afixado por costura diretamente no tecido.
Nos casos em que o militar possuir mais de um estágio, deverá
optar por aquele que dispuser da maior carga horária ou que
possuir maior importância, perante os demais;

67
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
l) os distintivos do grupo Charlie, tendo como referência a base
dos distintivos, um deles localizado a uma distância vertical de
1 (um) centímetro e o outro de 6 (seis) centímetros; em linha
horizontal, acima da tarjeta de identificação ou acima do bolso
direito do fardamento, para os uniformes de cerimônia, os de
trânsito e expediente, e os operacionais e de serviço (Posições
2 e 3); serão afixados nas fileiras de velcro da parte frontal da
capa de colete modular ou por velcro na alça da capa de colete
balístico liso e nos uniformes operacionais e de serviço; nos
demais uniformes serão afixados por abotoadura. No caso
do uniforme de cerimônia feminino serão posicionados nas
mesmas distâncias, contudo, acima da plaqueta de identificação.
No caso da capa de colete modular, cuja permissão limita-se a
1 (um) distintivo, este ficará alinhado com a alça direita acima
da tarjeta de identificação. Caso o militar possua apenas um
curso desse grupo deverá utilizá-lo na posição 2. Contudo, nos
casos permitidos, se for utilizar os dois, o curso que dispuser da
maior carga horária ou que possuir maior importância, perante
os demais, deverá ser usado na posição 2, indicando ser aquele
treinamento o alicerce para os demais, se houver relação;
m) cabe ao militar interessado solicitar formalmente o
reconhecimento dos distintivos de cursos ou estágios realizados
fora da instituição, apresentando inclusive a resolução que
os regulamentam, bem como cópia digital dos distintivos
vetorizados, nos moldes do Anexo K e observando o fluxo
previsto no Anexo F, ambos deste Regulamento. Nesse caso, o
militar concludente do curso somente poderá usar o distintivo
depois da publicação do ato concedente em BGPM. Estes
distintivos deverão obedecer intrinsecamente às especificações
da instituição de origem, sendo terminantemente vedada
sua adaptação ou modificação, ressalvada a correlação do
grupo a que pertence e sua posição, bem como a forma que
serão afixados nos diversos uniformes e na capa de colete,
características que atenderão ao contido neste Regulamento;
n) em qualquer dos casos, o velcro deve conter a medida exata do
formato do referido distintivo de curso ou estágio;
o) é vedado ao militar afixar apenas o velcro nos uniformes
operacionais ou de serviço sem fazer uso do distintivo de curso
ou estágio.

68
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
VIII - distintivo de comandante: representado por uma estrela de
cinco pontas, cheia, de uso facultado, exclusivamente aos oficiais que
exerceram ou em exercício de cargo ou função de Comandante-Geral,
Comandante Regional de Policiamento ou Comandante de Unidade de
Execução Operacional.

a) o distintivo de comandante será organizado conforme sua


natureza e característica no grupo Delta, havendo uma
correlação direta com a posição na capa de colete ou nos
uniformes em que devam ser ostentados, conforme Anexo J;
b) o distintivo do grupo Delta, tendo como referência a base
dos distintivos, localizado a uma distância vertical de 1 (um)
centímetro ou a 6 (seis) centímetros, no caso de uso concomitante
com distintivo do grupo Charlie; em linha horizontal, acima da
tarjeta de identificação para a capa de colete, ou acima do bolso
direito do fardamento para os uniformes de cerimônia, os de
trânsito e expediente, e os operacionais e de serviço (Posição
2 ou 3), será afixado nas fileiras de velcro da parte frontal da
capa de colete modular ou por velcro na capa de colete balístico
lisa e nos uniformes operacionais e de serviço; nos demais
uniformes serão afixados por abotoadura. No caso do uniforme
de cerimônia feminino será posicionado na mesma distância,
contudo, acima da plaqueta de identificação. No caso da capa
de colete modular ficará alinhado com a alça direita acima da
tarjeta de identificação (Posição 2).

Art. 104 - É proibido o uso dos distintivos Tiradentes e bandeira do


Estado de Minas Gerais de baixa visibilidade nos uniformes da Polícia
Militar.

§1º - Nos uniformes B3, B4.a, B5, B7 e B9 tais distintivos serão fixados
por meio de velcro e poderão ser retirados em razão da natureza da
operação e mediante ordem do Comandante, pelo tempo estritamente
necessário ao cumprimento da missão.

§2º - Nos uniformes B5 e B9, os distintivos serão fixados com velcro


na cor preta e no B3, B4.a e B7 com velcro na cor caqui.

69
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Seção II
Dos Distintivos de Curso Aprovados na PMMG

Art. 105 - Os distintivos de curso ou estágio aprovados para utilização


deverão constar do respectivo Catálogo de Distintivos de Curso ou
Estágio da PMMG, relacionando as resoluções específicas que os
aprovaram.

Art. 106 – Os distintivos de curso ou estágio utilizados em âmbito da


PMMG, somente poderão ser confecionados nos padrões construtivos
metálico, bordado de alta resolução ou emborrachado, sendo vedado
utilizar concomitantemente distintivos confecionados em diferentes
padrões.
§1º - Para uso nos uniformes camuflados e de unidades especializadas,
serão permitidos somente distintivos confeccionados em escala de
preto e cinza (baixa visibilidade).
§2º - Para o padrão emborrachado, serão permitidos somente distintivos
confeccionados em escala de preto e cinza (baixa visibilidade).
§3º - Para os padrões metálico ou bordado de alta resolução, também
será permitida a confecção em cores, desde que estas estejam
devidamente discriminadas nas respectivas resoluções.

Art. 107 - A criação de novos distintivos será proposta ao EMPM pela


Unidade interessada, de acordo com a legislação específica.
§1º - A proposta deve ser apresentada em vetor, com especificação
de cor, tamanho e do tipo de fonte, para fins de manutenção das
características originais, em todos os formatos de impressão.

70
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO VII
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS CONDECORAÇÕES

Seção I
Da Classificação Das Condecorações

Art. 108 - Condecorações são peças que imprimem sinal de distinção


honrosa, símbolo ou insígnia civil ou militar, com o fim exclusivo de
premiar e recompensar pessoas físicas e jurídicas, por seu destacado
desempenho no processo de engrandecimento do Estado e da
Instituição, levando-se em consideração o mérito de cada agraciado.

Art. 109 - Para efeito de condecoração serão observadas as seguintes


nomenclaturas:
I - barreta: peça de metal revestida de um ou mais pedaços de fita,
de 35 mm de largura por 10 mm de altura e 3 mm profundidade,
que correspondem às cores das fitas de que pendem as insígnias
recebidas pelos agraciados. É usada pelos militares em fileiras de três
ou quatro colunas, por cima do bolso superior, do lado esquerdo do
uniforme; destinada a representar a condecoração, quando a ocasião
e a composição do uniforme não exigirem o uso da medalha, da faixa
ou do colar; a barreta é produzida com um pedaço da fita que sustenta
a medalha, montado sobre uma base de metal, nas mesmas medidas;
II - colar: peça constituída de dupla corrente, ornada com os elementos
alegóricos da condecoração, tendo a insígnia pendente de sua parte
inferior;
III - comenda: condecoração geralmente usada no pescoço, pendente
de uma fita, com diversos graus: cavaleiro, oficial, comendador, grande
oficial, grã-cruz e grão-colar;
IV - faixa: fita larga, de dimensão variável, usada a tiracolo (em banda),
da direita para a esquerda, com a insígnia da ordem pendente, usada
apenas pelos grã - cruzes;
V - fita: tira estreita de tecido, geralmente de gorgorão de seda chama
lotada, em cores e dimensões fixadas para cada condecoração, de
onde pendem as medalhas ou as insígnias;
VI - medalha: peça de metal, de formato variável, pendente de fita, com
passador ou roseta correspondente à condecoração;

71
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
VII - passador: peça retangular de metal, integrante de algumas
medalhas, por onde atravessa a fita da condecoração, destinada,
geralmente, a representar honrarias ou distinguir, pelas figuras que
o formam, tempo de serviço, categorias ou outros motivos, tudo de
acordo com os Regulamentos das respectivas medalhas;
VIII - placa: chapa em esmalte, sobreposta a uma peça de metal
dourado ou prateado, usada pelos Grandes-Oficiais e Grã-Cruzes de
uma Ordem;
IX - roseta: é o laço ou nó da fita em forma de rosa, constituída pela
fita da condecoração e usada pelos agraciados na botoeira da lapela
do traje civil.

Seção II
Do Uso Das Condecorações

Art. 110 - As condecorações nacionais cujo uso é autorizado nos


uniformes da Polícia Militar são as seguintes:
a) mérito;
b) bons serviços militares;
c) serviços prestados às Forças Armadas e às Forças Auxiliares;
d) aplicação aos estudos militares;
e) distinção por serviços prestados à União dos Militares de Minas
Gerais.

Art. 111 - A precedência entre as condecorações seguirá o seguinte


rito:
I - será observado o âmbito de concessão:
a) nacional;
b) estadual;
c) próprias da Polícia Militar de Minas Gerais;
d) demais entidades públicas ou privadas.
II - para atendimento do previsto nas alíneas “a” e “b”, do inciso I,
deste artigo, observar-se- á, ainda, a sequência entre os Poderes:
a) Executivo, aí incluídas as próprias da PMMG;
b) Legislativo;
c) Judiciário.

72
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
III - as condecorações deverão ser utilizadas de acordo com a data de
sua concessão, salvo quando a precedência for definida por ocasião da
sua criação ou se estas possuírem graus ou qualquer definição que
indique essa distinção.
IV - para as condecorações que possuírem graus, a utilização será
da mais graduada para a menos graduada, independente da data de
concessão.
Parágrafo único - As condecorações de caráter estrangeiro ou
internacional, autorizadas para uso no uniforme serão as concedidas
por organização mundial ou outro país, para premiar serviço de
natureza policial-militar e serão dispostas após a última nacional, por
data de concessão.

Art. 112 - O militar agraciado com qualquer condecoração de uso


autorizado nos uniformes somente poderá usá-la, seguindo o
mapeamento de processo previsto no Anexo L, após a publicação do
ato de sua concessão no BGPM.

Art. 113 - As condecorações serão usadas obrigatoriamente:


I - nas paradas e desfiles militares;
II - nas grandes datas, nos atos e em solenidades em que assim
for determinado.

Art. 114 - As condecorações conferidas ao militar serão usadas nos


uniformes, a critério de seu possuidor, respeitadas as prescrições
contidas neste capítulo.
Parágrafo único - Quando o militar possuir grande número de
condecorações, deve haver propriedade no seu uso, restrito apenas
às mais importantes, de acordo com as circunstâncias, e com senso
estético que dê maior dignidade à apresentação, observando a ordem
de precedência.

Art. 115 - A disposição das condecorações nos uniformes obedece às


seguintes prescrições:
I - colares: serão colocados ao pescoço, sobre a camisa, dentro da
gola e fora das túnicas, na sua altura natural, sem suspendê- los ou
diminuir os seus tamanhos, sendo facultativo o seu uso juntamente
com outras condecorações, devendo ser usado somente um colar de
cada vez.

73
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
II - faixas:
a) somente uma faixa poderá ser usada de cada vez, sendo
colocada a tiracolo, do ombro direito para o quadril esquerdo,
passando por baixo da platina do lado direito, e do talim, do lado
esquerdo, devendo ser ajustadas de forma que o laço de onde
pendem as insígnias não alcance além de 2 a 3 centímetros
abaixo da cintura;
b) o uso da faixa de determinada condecoração implicará a
obrigatoriedade do uso da respectiva placa;
c) será dada prioridade à faixa de condecoração nacional nas
solenidades e atos oficiais, no Brasil ou no estrangeiro.
III - comendas:
a) nos uniformes A1, A2, A3 e A6, podem ser usadas até três
comendas por cima da gravata vertical, passando as fitas por
baixo do colarinho da camisa, podendo ficar tais comendas
parcialmente recobertas;
b) nos uniformes A4 e A5 podem ser usadas, no máximo, três
comendas, pendentes do pescoço e dispostas escalonadamente,
a primeira junto à gola, e as demais saindo dos primeiro e
segundo botões, de modo que as fitas fiquem encobertas e as
comendas ligeiramente superpostas; o uso da comenda de
Grande-Oficial tem como complemento obrigatório a respectiva
placa.
IV - placas: são usadas, no máximo, seis placas, sendo quatro no lado
esquerdo e duas no lado direito, da seguinte forma:
a) no lado esquerdo, quando for usada apenas uma placa, esta
deve ser colocada logo abaixo das medalhas, sem tocá-las;
b) sendo usadas duas placas, a segunda fica 10,0 mm abaixo da
primeira, “em pala”.
c) sendo usadas três placas, serão dispostas em triângulo, “em
roquete”;
d) sendo usadas quatro placas, a disposição é em forma de cruz;
e) sendo usada uma faixa, a placa que a complementa é sempre a
primeira a ser colocada;
f) além das placas usadas por força dos incisos III e IV deste artigo,
outras podem ser usadas dentro dos limites anteriormente
fixados;

74
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
g) em princípio, o uso das placas obedece aos Regulamentos das
respectivas Ordens, sendo usadas, no lado esquerdo, com a
precedência prevista no Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro
de 1956;
h) a grande maioria das Ordens honoríficas tem vários graus, os
mais elevados com duas insígnias que se completam, sendo
Grã-Cruz, com o pendente da fita larga a tiracolo e placa, e
Grande Oficial, com insígnia ao pescoço e placa, muitas vezes
diferente da primeira.
V - medalhas:
a) a disposição das medalhas, usadas no peito, obedece à ordem
de precedência, citada no artigo 111 deste Regulamento;
b) nos uniformes A1, A2, A3 e A6, as medalhas, até, no máximo,
dezesseis unidades, serão usadas no peito, dispostas no lado
esquerdo, segundo a ordem de precedência (da direita para a
esquerda e de cima para baixo), em, no máximo, quatro fileiras
de, no máximo, 4 quatro medalhas por fileira, observando-se as
seguintes prescrições:
1. no caso de ser usada fileira única, a parte inferior da fileira
deve tangenciar a parte superior da pestana do bolso superior
esquerdo;
2. havendo mais de uma fileira, a distância entre as medalhas de
uma fileira e as da seguinte é de 10,0 mm;
3. havendo uma única fileira de medalhas, esta deve ser colocada
na altura do 2º botão;
4. se forem duas ou três fileiras, a primeira deverá ficar entre os
1º e 2º botões;
5. no caso de quatro fileiras, a primeira deve ficar à altura do 1º
botão.
VI - barretas:
a) a barreta solitária deve ficar centralizada, 5,0 mm acima do
bolso superior esquerdo;
b) o conjunto de duas barretas deve ser colocado de forma
semelhante à barreta solitária;
c) devem ser dispostas em precedência idêntica à estabelecida
para as medalhas;
d) devem ser organizadas em fileiras de três colunas e, no máximo,
cinco fileiras, se até quinze barretas;

75
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
e) acima de quinze barretas e até, no máximo, vinte barretas,
serão organizadas em quatro colunas de, no máximo, cinco
fileiras, sendo o conjunto assim formado colocado de forma
centralizada, 5,0 mm acima do bolso esquerdo dos uniformes:
A1, A2, A3, A6, B1, C1 e C2.
f) as barretas podem ultrapassar o alinhamento da gola dos
uniformes (A1, A2, A3, A6, B1, C1, C2) sem prendê-la
Parágrafo único - É proibido o uso das barretas confeccionadas em
acrílico.

Art. 116 - Para uso nos uniformes operacionais serão confeccionadas


barretas com as mesmas fitas da condecoração, montadas em velcro e
obedecidas as dimensões e demais características da versão original.
§1° - As partes em metal serão reproduzidas em bordado em fio
Myller, nas cores correspondentes, para manter a correspondência e
padronização visual com a versão original.
§2° - Fica proibido o uso de barretas plastificadas nos uniformes
operacionais.

76
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO VIII
DAS PEÇAS COMPLEMENTARES, DOS EQUIPAMENTOS E DOS
ACESSÓRIOS

Seção I
Das Peças Complementares

Art. 117 - São peças complementares dos uniformes constantes neste


Regulamento, as quais têm a aquisição sob responsabilidade do
militar:
I - agasalho de chuva para motociclista e ciclista: usado pelo militar
em composição aos uniformes B1, B2 e B8 e pelos demais, nos
deslocamentos em motocicleta particular, estando uniformizados;
II - blusa de lã: peça complementar aos uniformes C1, C2 e C3, usada
sobre a camisa, a blusa e a bata desses uniformes;
III - cachecol de lã: peça complementar aos uniformes dos Grupos
A, B e C, usado para aquecer a região do pescoço nos períodos frios,
sendo na cor preta para os uniformes dos Grupos A e B, o C1 e o C3,
na sua composição básica, e na cor branca para o B13, C2 e C3, na
composição para os militares da área de saúde;
IV - cantil: na cor preta é utilizado preso ao cinturão por suporte tipo
saco, também na cor preta, em composição aos uniformes do grupo B,
exceto o B11, B12 e B13;
V - capa de chuva: peça complementar aos uniformes constantes neste
Regulamento, usada na execução do policiamento e nos deslocamentos
em períodos chuvosos;
VI - fiador: peça complementar a todos os uniformes, quando o militar
estiver armado de espada ou espadim;
VII - fiel retrátil: destinado a prender a arma e minimizar os efeitos de
uma queda, usado preso ao cinturão ou ao cinto de nylon preto quando
em composição ao uniforme C1;
VIII - jaqueta:
a) de couro preta: peça complementar ao uniforme B1 e B2,
quando utilizada em policiamento com motocicleta;
b) dupla face: peça complementar aos uniformes B1, B2, B6, B8,
B11, B12, C1 e C3, autorizada a utilização simultânea sobre a
blusa de lã preta;
c) branca: peça complementar aos uniformes B13 e C2, autorizada
a utilização simultânea sobre a blusa de lã branca.

77
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
IX - luva:
a) confeccionada em pelica preta: peça complementar a todos os
uniformes, exceto A4, A6 e A8, quando o militar estiver armado
de espada ou espadim e nos períodos de frio;
b) confeccionada em lã, na cor preta: peça complementar dos
Grupos A, B e C, usada para aquecer as mãos, nos períodos de
frio.
X - luva de ciclista: peça complementar ao uniforme B8, de uso restrito
na execução do policiamento em bicicleta;
XI - luva de motociclista: peça complementar ao uniforme B1 e B2, de
uso restrito na execução do policiamento em motocicleta;
XII - luva removível (passadeira): peça complementar aos uniformes
do grupo B;
XIII - pingalim ou rebenque: chicote fino e comprido, revestido de couro
preto, complementar aos uniformes D4 e D4.a;
XIV - plaqueta de identificação: peça complementar de uso obrigatório
nos uniformes A1, A2, A3, nos uniformes do grupo C e na blusa de lã,
cujo uso observará o seguinte:
a) nos uniformes A1, A2, A3 e D4, a plaqueta de identificação no
caso de uniformes masculinos, deverá estar centralizada no
alinhamento superior do tampo do bolso direito e, tratando-se
de uniforme feminino, deverá estar na mesma altura do falso
bolso superior, centralizada com o talhe do paletó no lado
direito;
b) nos uniformes do grupo C e D4.a, a plaqueta de identificação
deverá estar centralizada no alinhamento superior do tampo do
bolso direito.
XV - platina removível: peça complementar aos uniformes dos grupos
A e C, exceto o A5 e o A7, e aos uniformes D4 e D4.a;
XVI - talim: peça complementar a todos os uniformes, quando o militar
estiver armado de espada ou espadim;
XVII - tarjeta de identificação: peça complementar de uso obrigatório
nos uniformes do grupo B, nas jaquetas e nas capas de colete, da
seguinte forma:
a) com fundo preto, com nome de chamada, tipo sanguíneo e fator
RH, em letras brancas, costurada ou afixada por meio de velcro
a aproximadamente 3,0mm acima da tampa do bolso direito e
alinhada à costura superior da seguinte forma:

78
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
1. nos uniformes B1, B2, B3, B4, B7, B10 e B11, sendo a
tarjeta fixada por meio de velcro, este deverá ser na cor
caqui, sendo que, no uniforme B11, a tarjeta será fixada
na parte superior do bolso direito, de forma centralizada;
2. nos uniformes B8 e B9, sendo a tarjeta fixada por
meio de velcro, este deverá ser na cor preta, sendo
que, no uniforme B8, a tarjeta será fixada em altura
correspondente à fixada no blusão do B1;
3. no uniforme B13, sendo a tarjeta fixada por meio de
velcro, este deverá ser na cor branca, sendo que tarjeta
será fixada em altura correspondente à fixada no blusão
do B1. A tarjeta do uniforme B13 não constará o tipo
sanguíneo e o fator RH, entretanto, constará a abreviatura
de cada especialidade do militar dos Quadros de Saúde;
4. nas jaquetas, a tarjeta será costurada ou afixada por
meio de velcro em altura correspondente à fixada no
blusão do B1. Sendo a tarjeta fixada por meio de velcro,
este deverá ser da cor da peça a ser aplicado;
5. nas capas de colete, sendo a tarjeta fixada por meio de
velcro, este deverá ser na cor preta.
b) no uniforme B6, a tarjeta será costurada ou afixada por meio
de velcro caqui, devendo constar ainda, a inscrição “Polícia
Militar”, com o nome de chamada abaixo, complementada pelo
fator sanguíneo na linha subsequente, com as inscrições em
letras douradas. A tarjeta do B6.a será no mesmo modelo do
B6 e, sendo afixado por meio de velcro, este deverá ser na cor
verde.
c) nos uniformes B4.a e B5 será utilizada a mesma tarjeta do
B6, costurada ou afixada por meio de velcro na cor preta e na
caqui, respectivamente, com as inscrições em letras cinzas
e o acréscimo de informações que identifiquem o pelotão
ou a especialidade, mantendo-se o tamanho da tarjeta em
conformidade com a especificação técnica.
Parágrafo Único - As medidas e demais especificações das tarjetas irão
constar no Catálogo de Fardamento e no Catálogo de Especificações
Técnicas.
XVIII - gorro com pala: peça complementar de uso obrigatório com o
uniforme B4;
XIX - As jaquetas do item IX devem ser usadas com o zíper fechado até
a altura do primeiro botão (superior) do blusão, sendo vedado dobrar
ou arregaçar as mangas;

79
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
XX - coldre de perna: de uso facultativo, quando do uso do cinturão de
nylon (poliamida), nos uniformes B1, B2, B3, B4, B4.a, B5, B6, B6.a, B7,
B9 e B11 em substituição ao coldre de cinturão e do coldre do colete
modular;
XXI - bornal de perna: de uso facultativo, quando do uso do cinturão
de nylon (poliamida), nos uniformes B1, B2, B3, B4, B4.a, B5, B6, B6.a,
B7 e B9;
XXII - protetor lombar: de uso facultativo no cinturão de couro ou nylon
(poliamida);
XXIII - todos os acessórios (de uso obrigatório e facultativo) utilizados
pelos militares deverão ser do mesmo material do cinturão e se
destinarão ao acondicionamento do armamento de porte, apetrechos
e equipamentos operacionais;
XXIV - Excetua-se à previsão do inciso anterior o coldre da pistola de
emissão de impulsos elétricos e o seu porta cartucho;
XXV - touca em lã: peça complementar, facultativa aos uniformes dos
Grupos B e C; pode ser utilizada na execução de qualquer modalidade
de serviço operacional ou administrativo, em substituição à cobertura
nos dias frios; confeccionada obrigatoriamente na cor preta, tem o
florão costurado em sua parte frontal, de forma centralizada à cabeça;
Parágrafo único – As ocasiões e as circunstâncias climáticas para uso
da touca de lã será definida em ato do Chefe do Estado-Maior.

Art. 118 - São peças complementares dos uniformes constantes neste


Regulamento adquiridas e distribuídas pela Instituição:
I - alamar: peça complementar ao uniforme A4 e aos uniformes A1, A2,
A3 e C1, quando usados pelo militar na função de Ajudante-de-Ordens;
II - braçadeira:
a) na cor preta, com a inscrição “BPGd” na cor dourada, para o
policiamento de guardas, em composição ao uniforme B1;
b) na cor branca, com a inscrição “PM” na cor vermelha, para o
policiamento de guardas, em composição ao uniforme A6;
c) em cor e modelo a ser especificado pela APM, para uso com os
uniformes B1 e B10 em atividades acadêmicas.
d) na cor branca, com uma cruz vermelha, para uso com o B1 nas
atividades de suporte ao serviço operacional pelos militares do
quadro de saúde.
III - capa de chuva para Policiamento Montado: peça complementar
ao uniforme B3, usada exclusivamente na execução do policiamento
montado;

80
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
IV - capote de frio: peça complementar aos uniformes operacionais do
Grupo B, que pode ser utilizada na execução de qualquer modalidade
de serviço operacional, sendo facultada a utilização simultânea com a
jaqueta dupla face sobre a blusa de lã em composição ao capote;
V - luva confeccionada em pelica branca: peça complementar ao
uniforme A4, A6 e A8;
VI - talabarte: na cor preta é utilizado em composição ao uniforme A4
e na cor branca, ao uniforme A6 e A8;
VII - jaqueta de voo: peça complementar ao B6.a;
VIII - colete do Centro de Promoção Social (CPS): colete identificador do
CPS utilizado em atividades operacionais ou de representação da citada
Unidade, sendo proibida sua utilização sobrepondo ao fardamento;
IX - colete do Centro de Projetos e Obras (CPO): colete identificador do
CPO utilizado em atividades operacionais ou de representação da citada
Unidade, sendo proibida sua utilização sobrepondo ao fardamento.

Seção II
Dos Equipamentos

Art. 119 - Os equipamentos que compõem o uniforme têm sua aquisição


e sua distribuição realizadas pela Instituição. São eles:
I - capacete balístico e antitumulto: compõem os uniformes B1, B3, B5,
B7 e B9, e seu uso deve ser previsto na escala ou na ordem de serviço;
II - capacete de ciclista: compõe o uniforme B8, e seu uso é obrigatório
pelo militar empenhado na atividade;
III - capacete de policiamento com motocicleta: na cor branca, usado
em composição aos uniformes do grupo B, de uso obrigatório pelo
militar empenhado na atividade, durante os deslocamentos;
IV - capacete de eventos: de cor branca, usado em composição aos
uniformes A8, B1, B3 e B7;
V - colete balístico: compõe os uniformes do Grupo B, de uso obrigatório
em serviço operacional e facultativo nos deslocamentos, composto
com capa simples ou modular;
VI - colete refletivo: compõe os uniformes do grupo B e seu uso deve
ser previsto na escala ou ordem de serviço;
VII - capacete de policiamento montado: na cor preta, compõe o
uniforme B3, e seu uso deve ser previsto na escala ou ordem de serviço.

81
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Parágrafo único - Os equipamentos relacionados neste artigo não
esgotam o rol de peças usadas pelo militar na execução do serviço
operacional, apenas destaca aqueles de uso mais comum pela tropa.

Art. 120 - Os capacetes de eventos e de policiamento com motocicleta


serão confeccionados na cor branca e circundados por faixas nas cores
heráldicas da Corporação, e, na parte frontal, conterão a logomarca da
PMMG.

Seção III
Dos Acessórios

Art. 121 - São acessórios autorizados para uso, estando o militar


fardado, em trânsito:
I - bolsa feminina:
a) de mão (tipo carteira) - na cor preta, estando a militar fardada
com os uniformes A1, A2 e A3;
b) social - em tamanho pequeno ou médio, nas cores
predominantes: preta, bege, creme e os tons terrosos, a ser
levada na mão esquerda ou pendurada no ombro esquerdo,
estando a militar fardada com os uniformes dos Grupos B e C.
II - mochila:
a) usada por militares de ambos os sexos, em composição aos
uniformes do Grupo B (exceto B3, B4.a, B5, B6, B6.a, B7, B8 e
B9) e C;
b) cor preta;
c) com proporções discretas de forma a não comprometer a
visibilidade ou outras características do fardamento, com
capacidade máxima de 30 (trinta) litros.
III - bolsa masculina: tipo pasta, com ou sem alças, nas cores bege,
marrom ou preta para ser levada à mão esquerda,estando o militar
fardado com os uniformes dos Grupos A, B e C;

IV - guarda-chuva ou sombrinha: na cor preta ou marrom e sem


estampa, a peça é complementar a todos os uniformes nos períodos
chuvosos, estando o militar em deslocamento, em situações que não
esteja em forma ou em serviço;

82
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
V - capacete de motociclista: de cor predominante branca ou preta,
de uso obrigatório em composição aos uniformes de uso permitido
para deslocamentos, fora do horário de trabalho, estando o militar
na condução ou como passageiro de motocicleta de propriedade
particular, sendo vedado o uso de adesivos, exceção feita às marcas
do fabricante e aos de uso obrigatório estabelecidos no Código de
Trânsito Brasileiro e demais normas do CONTRAN.
Parágrafo único - É vedado o uso dos acessórios relacionados nessa
Seção quando em forma ou em serviço.

83
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
CAPÍTULO IX
DAS DISPENSAS DE USO DO FARDAMENTO EM SERVIÇO

Art. 122 - A dispensa do uso do fardamento por motivo de saúde será


restrita ao transito externo às Unidades, seja em deslocamento ou em
serviço, e dar-se-á em virtude de situação clínica ou psicológica que
gere incapacidade definitiva ou parcial que prejudique a estética ou
impeça o militar de intervir nos diversos tipos de ocorrências com que
porventura possa se deparar.

Art. 123 - No expediente administrativo, a permissão para trabalhar


utilizando o uniforme D2 é concedida apenas para os militares que,
em decorrência de sua situação clínica, não apresentam condições
para uso do fardamento previsto neste regulamento, devido ao uso de
órtese, ou que apresentam incapacidade laborativa parcial, temporária
ou definitiva, que gere debilidade de membro, sentido ou função,
confirmada em perícia de saúde.
Parágrafo único - Ressalvada a hipótese de parecer médico em
contrário, os militares dispensados do uso de fardamento por motivo
de saúde deverão utilizar o uniforme correspondente à respectiva
atividade desempenhada, sendo vedado, em qualquer caso, o trânsito
fardado em vias públicas.

Art. 124 - A dispensa de uso de fardamento em decorrência de


tratamento de doença psiquiátrica dar-se-á em consequência da
intensidade ou gravidade e do comprometimento da condição mental
provocada pela doença e somente se dará em decorrência de laudo do
profissional de saúde responsável pelo acompanhamento do paciente.

84
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 125 - A pala dos quepes, bonés reguláveis, gorros com pala e
chapéus femininos dos Oficiais Superiores serão revestidos, em seu
lado externo, de duas ramadas bordadas em modelo próprio.
§1º - Cada ramada da pala do quepe, boné regulável, gorro com pala e
chapéu de Coronel será composta por três folhas e dois frutos.
§2º - Cada ramada da pala do quepe, boné regulável, gorro com pala e
chapéu de Tenente-Coronel e de Major será composta por duas folhas
e dois frutos.

Art. 126 - Facultativamente, o Capelão poderá usar o uniforme C1, com


o colar clerical, quando não estiver participando de cerimônia religiosa,
ocasião em que usará seus hábitos eclesiásticos.

Art. 127 - O militar poderá transitar fardado quando não estiver de


serviço com os seguintes uniformes:
I - Uniformes de cerimônia: A1, A2 e A3;
II - Uniformes operacionais: B1 e B2;
III - Uniformes administrativos: C1 e C2.
Parágrafo único - O militar, nas condições previstas no caput deste
artigo, baseando-se nos princípios da universalidade e ostensividade
do policiamento, deverá estar em condições de intervir nos diversos
tipos de ocorrências com que porventura deparar, ficando responsável
por adotar as primeiras medidas cabíveis ao fato.

Art. 128 - Durante o período de formação, aperfeiçoamento e estágios de


adaptação, os respectivos alunos, além do disposto neste Regulamento,
estarão sujeitos às orientações e padronizações técnicas emanadas
pela APM.

Art. 129 - Nenhuma tropa poderá sair em serviço se todos os seus


componentes não estiverem usando o mesmo uniforme, ressalvados os
casos em que a tropa é constituída de frações destinadas a executarem
tipos diferentes de policiamento, quando essa regra deverá ser seguida
em cada fração.

85
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 130 - Os Comandantes, Diretores ou Chefes deverão pautar pela
uniformidade na utilização das peças e equipamentos individuais de
uso facultativo, no emprego de frações elementares ou constituídas.

Art. 131 - As peças de vestuário, os calçados, as coberturas, os distintivos,


as insígnias, as barretas e as peças complementares aos uniformes
constantes neste Regulamento só poderão ser comercializadas por
fornecedores credenciados, que comprovarem capacidade técnica
para produção das peças em obediência às especificações técnicas
previstas em normas da DAL.

Art. 132 - É proibido ao militar fardado:


I - estando em forma, em solenidades oficiais de caráter civil ou
militar, sobrepor o uniforme com crachás, aparelhos celulares,
smartphones, fones de ouvido de qualquer natureza e/ou
similares;
II - nas demais ocasiões, o uso de fones de ouvido de qualquer
natureza, com ou sem fio, exceto fone de ouvido referente ao
rádio transceptor portátil (HT).
Parágrafo único - A proibição prevista no inciso II não se aplica aos
uniformes D1 e D2, quando na prática de atividade física.

Art. 133 - Os uniformes prescritos neste regulamento, bem como as


peças complementares, insígnias, distintivos e cores nele estabelecidos
ou regulados, são exclusividade da Polícia Militar do Estado de
Minas Gerais e considerados de uso privativo, para as atividades de
polícia ostensiva de preservação da ordem pública, sendo proibido a
particulares, instituições públicas e privadas, de qualquer natureza, o
uso de trajes semelhantes aos usados nesta Corporação.
Parágrafo único - Cabe a cada integrante da Corporação a fiscalização
de eventuais irregularidades no uso dos uniformes, nos termos
descritos no caput deste artigo.

Art. 134 - É vedada a descaracterização de qualquer peça de fardamento


ou acessórios (distintivos, insígnias, brasões, plaquetas de identificação
e outros) com a utilização de tecidos, feltros, couros, napas ou similares,
não importando a cor, visando a dissimular, ressaltar ou destacar tais
peças.

86
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 135 - Com os uniformes B11, C1 e C2, é permitida a utilização de
arma de porte devidamente acondicionada em coldre com acabamento
externo em couro ou polímero, fixado diretamente no cinto de nylon,
em posição de saque rápido.
§1º - No uniforme B11, a arma deve ser usada sob o camisa.
§2º - No uniforme C2, a utilização de arma e coldre será permitida
somente em deslocamentos externos.

Art. 136 - A definição do modelo, matéria-prima do cinturão e capas de


colete que compõe os uniformes do Grupo B, exceto o B4.a e B5, assim
como dos seus acessórios, é definida em especificação técnica da DAL.
§1º - A alteração da matéria-prima, do modelo ou a inserção e a retirada
de acessórios será objeto de atualização do Catálogo de Fardamento.
§2º - A delimitação de acessórios para uso no colete modular será
apresentada no Catálogo de Fardamento.

Art. 137 - A matéria-prima dos uniformes será fornecida


preferencialmente por fábricas existentes no território nacional,
comprovadamente capazes de atender às exigências e às necessidades
da PMMG.
§1º - Qualquer tecido destinado à confecção de uniformes para a PMMG
terá gravado a logomarca institucional em marca d’água no lado avesso,
em letras com 1,0 cm de altura e espaçamento de 20,0 cm.
§2º - A comercialização do tecido padrão da PMMG pelas tecelagens
será precedida da emissão de laudo, renovado anualmente, atestando
que o tecido produzido atende às especificações da Corporação e será
feita estritamente a pessoa física ou jurídica credenciada.

Art. 138 - A DAL é o órgão encarregado de especificar o material


utilizado na confecção das peças dos uniformes, de elaborar e divulgar
suas modelagens e também:
I - credenciar e fiscalizar pessoas físicas e jurídicas para a venda
e a comercialização de uniformes, peças complementares e
equipamentos previstos neste Regulamento;
II - credenciar tecelagens para o fornecimento de tecidos
especificados para a confecção de uniformes da PMMG;
III - manter atualizada na Intranet PM a relação de pessoas físicas
e jurídicas credenciadas para a venda e a comercialização dos
itens previstos no inciso I;
IV - manter atualizada a relação do pessoal credenciado junto às
representações das tecelagens no Estado, informando sobre
novos credenciamentos e descredenciamentos de fornecedores.

87
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
Art. 139 - Caberá ainda à DAL elaborar as Normas de Padronização
relativas à especificação técnica de tecido, modelagem e confecção,
com o objetivo de obter a máxima uniformidade quanto a cores e
qualidade. As normas estabelecerão o padrão de cada uma das peças
previstas neste Regulamento.

Art. 140 - O presente regulamento será revisto periodicamente, visando


ao seu aprimoramento e atualização.

Art. 141 - Os anexos deste Regulamento estão organizados da seguinte


forma:
I - Anexo A - Quadro das correspondências dos uniformes da
PMMG com os das Forças Armadas e com os trajes civis;
II - Anexo B - Quadro com figuras indicativas de nível de calvície,
para orientar os calvos sobre a autorização para raspar a cabeça;
III - Anexo C - Modelos de corte e penteado para militares do sexo
feminino;
IV - Anexo D - Fotografias do corte padronizado para militares do
sexo masculino;
V - Anexo E - Relação das principais condecorações institucionais
e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de
Minas Gerais, para orientação de uso pelos condecorados;
VI - Anexo F - Mapeamento do processo de criação, alteração
ou extinção de distintivos de curso/estágio, ou de pedido de
autorização de uso de distintivo de curso/estágio realizado fora
da Instituição;
VII - Anexo G - Mapeamento do processo de criação, alteração ou
extinção dos demais itens do RUIPM;
VIII - Anexo H - Modelo de designação de Comissão para assessoria
técnica;
IX - Anexo I - Minuta de resolução para criação ou alteração de
distintivo de curso ou estágio;
X - Anexo J - Posição dos grupos de distintivos de curso/estágio e
de comandante nos diversos uniforme autorizados;
XI - Anexo K - Características dos grupos de distintivos de cursos
ou estágios;
XII - Anexo L - Mapeamento do processo de pedido de autorização de
uso de condecoração não publicada em BGPM.

88
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Art. 142 - O uso de distintivo de curso ou estágios é permitido apenas
nas capas de colete modular ou lisa; nos uniformes de cerimônia (A1,
A2 e A3), nos uniformes operacionais e de serviço (B1, B2, B3, B4, B4.a,
B5, B6, B7, B9 e B11) e nos uniformes de trânsito e expediente (C1, C2
e C3), sendo vedado o uso em qualquer outro uniforme.

Art. 143 - Nos cursos que possuem previsão em resolução específica


do distintivo em escala preto e cinza é permitido também o uso nos
uniformes operacionais e de serviço (B1, B2, B3, B4, B4.a, B5, B6, B7,
B9 e B11).

Art. 144 - Fica terminantemente vedada a adaptação ou modificação de


um distintivo, daquilo que fora previsto em resolução específica.

Art. 145 - Os distintivos de estágios, quando realizados dentro da


instituição, referem-se aos treinamentos complementares com carga
horária entre 41 e 119h/a, e somente serão analisados se possuírem
correspondência com o portfólio de serviço da PMMG.

Art. 146 - O respeito às prescrições contidas no presente Regulamento,


pelo militar, deverá ser objeto de avaliação sistemática, por ocasião
da realização da Avaliação Anual de Desempenho Profissional -
AADP, subsidiando a emissão de conceito pelo avaliador, bem como
deverá nortear o Compromisso de Desempenho, pactuado entre o
Comandante, Diretor ou Chefe e seus subordinados.

Art. 147 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo


Comandante-Geral.

Art. 148 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2024.

RODRIGO PIASSI DO NASCIMENTO, CEL PM


COMANDANTE-GERAL

89
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO A

CORRESPONDÊNCIAS COM OS UNIFORMES DAS FORÇAS ARMADAS


E COM TRAJES CIVIS

(a que se refere o inciso I, art. 142, do RUIPM)

TRAJE DESCRIÇÃO HOMENS MULHERES

Também conhecido como Vestidos longos e sofisticados ou


Rigor, é indicado para até curtos, saias e tops em tecidos
bailes em geral, bailes luxusos. Poder ter decotes mais
Gala ou Black-tie de formatura, grandes Smoking profundos, transparências, brilhos
premiações comemorações e bordados As bolsas devem ser
especiais que especifiquem bem pequenas e os sapatos
esse traje. e as sandálias, de salto.

Vestidos, saias e blusas em tecidos


Também chamado de social, Terno escuro, carmisa mais sofisticados, acetinados ou
é o traje para jantares, clara e lisa, gravatas com com leve brilho. Decotes e certa
Passeio completo coquetéis, concertos, padrões elegantes e mais dose de brilhos e transparências
casamentos discretos, sapatos de couro, são permitidos. As bolsas devem
de armarrar. ser pequenas e os saltos devem
ser altos.

Se o evento for até as 18 Vestidos, tailleurs, blusas e calças


Traje exigido para almoços, horas, usa-se carmisa e mais elegantes em bons tecidos,
Passeio vernissages, conferências blazer ser gravata ou terno sapatos de salto médio a alto e
e outros eventos um pouco claro com gravata em bolsas em tamanho médio, se o
mais formais. algumas situações. Se for evento for diurno, ou menores,
noturno, terno e gravata. se for noturno.

Traje para eventos Calças de sarja, jeans ou Saias, calças ou vestidos em tecidos
Esporte nformais como gabardine com carmisas, sem brilho, terninhos mais simples,
almoços, festas infantis, suéteres e até camisas estampas, saltos baixos. Bolsas
batizados,exposições. com gola pólo. médias ou grandes.

90
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO B

FIGURAS INDICATIVAS DE NÍVEL DE CALVÍCIE

(a que se refere o inciso II, art. 142, do RUIPM)

Disponível em: https://mairamerlotto.com.br/os-7-graus-de-calvicie-masculina-


escala-de-norwood-hamilton. Acesso em: 11 dez. 2023.
Tipo I: mínima ou nenhuma perda de cabelo na região frontotemporal.
Praticamente imperceptível.
Tipo II: a borda anterior da linha do cabelo exibe recessão que não ultrapassa
a linha da orelha (2 cm anterior ao meato acústico externo).
Tipo III: a recessão frontotemporal se estende além da linha traçada na altura
da orelha.
Tipo IV: maior recessão frontotemporal do que o tipo III, além de queda
significativa de cabelo na área da coroa. Mas essas duas áreas são conectadas
por uma “ilha central”, que é relativamente densa, quando comparado com
as outras áreas.
Tipo V: extensa queda na região frontotemporal e vértice. Mantém apenas
uma fina ligação de cabelo denso entre as duas áreas.
Tipo VI: ausência completa de cabelo na “ilha central”, na ponta que une a
região frontotemporal com o vértice. A queda de cabelo também se estende
posteriormente e lateralmente. A coroa ainda preserva alguns fios.
Tipo VII: variante mais grave, mantém apenas a região periférica do cabelo
em formato de ferradura – apenas borda posterior e laterais da linha do
cabelo.
91
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO C

CORTE DE CABELO FEMININO - MODELOS DE CORTE E PENTEADO

(a que se refere o inciso III, art. 142, do RUIPM)

I. COQUE

II. TRANÇA

III. CABELO CURTO

IV. RABO-DE-CAVALO E TRANÇA


(Uso com uniforme de educação física e agasalho de
educação física)

92
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO D

CORTE DE CABELO MASCULINO - CORTE PADRONIZADO

(a que se refere o inciso IV, art. 142, do RUIPM)

93
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO E

RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONDECORAÇÕES INSTITUCIONAIS


E DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE MINAS GERAIS, PARA ORIENTAÇÃO
DE USO PELOS CONDECORADOS

(a que se refere o inciso V, art. 142, do RUIPM)

I. DAS MEDALHAS DO PODER EXECUTIVO:

Medalha da Inconfidência – Lei nº 883, de 28 de julho de 1952.


Medalha Santos Dumont – Lei nº 1.493, de 16 de outubro de 1956.
Medalha Cristiano Otoni – Lei nº 2.506, de 19 de dezembro de 1961.
Medalha Barão de Eschwege–Lei nº 7.230, de 17 de maio de 1978.
Medalha do Dia do Estado de Minas Gerais – Lei nº 7.561, de 19 de
outubro de 1979.
Medalha de Mérito da Defesa Civil – Decreto nº 23.658, de 4 de julho
de 1984.
Comenda Antônio Secundino de São José – Lei nº 10.573, de 30 de
dezembro de 1991.
Medalha Presidente Juscelino Kubitschek – Lei nº 11.902, de 5 de
setembro de 1995.
Medalha Calmon Barreto – Lei nº 13.371, de 30 de novembro de 1999.
Comenda da Paz Chico Xavier – Lei nº 13.394, de 7 de dezembro de
1999.
Medalha Coronel José Vargas da Silva – Lei nº 13.406, de 20 de
dezembro 1999.
Medalha do Mérito da Juventude - Decreto nº 42.994, de 8 de novembro
de 2002.
Medalha de Mérito Imperador D. Pedro II – Lei nº 14.487, de 09 de
dezembro de 2002.
Comenda Teófilo Otoni – Lei nº 16.920, de 6 de agosto de 2007.

94
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
II. DAS MEDALHAS DA PMMG:

Medalha Alferes Tiradentes – Decreto n.º 29.774, de 17 de julho de


1989.
Medalha de Mérito Militar – Lei n.º 200, de 8 de outubro de 1937.
Medalha de Mérito Profissional – Lei n.º 5.532, de 23 de setembro de
1970.
Medalha de Mérito Intelectual – Lei n.º 11.317, de 7 de dezembro de
1993.

III. DAS MEDALHAS DO PODER LEGISLATIVO:

Medalha da Ordem do Mérito Legislativo – Resolução nº 2.778, de 27


de abril de 1982.

IV. DAS MEDALHAS DO PODER JUDICIÁRIO:

Medalha de Mérito Ruy Gouthier de Vilhena - Portaria nº 75, de


25/11/1986.
Medalha Hélio Costa - Resolução nº 296, de dezembro de 1995.
Medalha do Mérito Judiciário Militar – Resolução nº 62/2007.
Medalha Jason Albergaria - Resolução nº 662/2011.

95
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO F

MAPEAMENTO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO DE DISTINTIVOS DE CURSO/ESTÁGIO


OU PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE DISTINTIVO DE CURSO/ESTÁGIO REALIZADO FORA DA INSTITUIÇÃO

(a que se refere o inciso VI, art. 142, do RUIPM)

96
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO G

MAPEAMENTO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO DOS DEMAIS ITENS DO RUIPM

(a que se refere o inciso VII, art. 142, do RUIPM)

97
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO H

MODELO DE DESIGNAÇÃO DE COMISSÃO


PARA ASSESSORIA TÉCNICA
(a que se refere o inciso VIII, art. 142, do RUIPM)

GABINETE DO COMANDO-GERAL

DESIGNAÇÃO DE COMISSÃO Nº / - GCG

O CORONEL PM CHEFE DO ESTADO MAIOR DA POLÍCIA MILITAR DE


MINAS

GERAIS, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pelo
artigo 4º, § 2º, XI da Resolução nº 4.548, de 28 de março de 2017, que
contém o Regulamento do Gabinete do Comando-Geral,

RESOLVE:

1. DESIGNAR a comissão abaixo relacionada para analisar e dar


parecer em proposta que trate de alteração do RUIPM, por
acréscimo ou supressão, de criação ou alteração de fardamento,
de distintivo, de insígnia ou de medalha.

1.1 A comissão terá autonomia técnica para avaliar, aprovar,


mandar corrigir, reprovar e solicitar análise técnica dos setores
diretamente afetados pela proposta em análise.

1.2 As propostas aprovadas deverão seguir o processo do Anexo F ou


G (conforme o caso). As propostas reprovadas deverão retornar
ao solicitante, com as pontuações necessárias.

98
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Presidente:
Militar mais antigo (AE1, AE4, DAL6, DCO)

Membros:
Representantes da: AE1 / AE4 / DAL6 / DCO / Militar técnico/
Especialista

Prazo: dias.

2. Observações:

2.1 A comissão está autorizada a estabelecer contatos diretos com


as Unidades da Instituição que fizerem necessárias e órgãos
externos para coleta de dados e informações.

2.2 O presidente da comissão tem autonomia para convocar


reuniões detrabalho.

Belo Horizonte,____de____________de______.

NOME DA AUTORIDADE COMPETENTE, CORONEL PM


CHEFE DO ESTADO-MAIOR

99
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO I

MINUTA DE RESOLUÇÃO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE


DISTINTIVOS DE CURSOS/ESTÁGIOS
(a que se referem a alínea “c”, inciso VII, art. 103, e o inciso IX, art. 142, do
RUIPM)

RESOLUÇÃO Nº , DE (dia) DE (mês) DE (ano)

Aprova o distintivo do(a) (descrever


o nome do curso/estágio) da Polícia
Militar de Minas Gerais.

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE


MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
inciso III do § 1º do art. 93 da Constituição do Estado de Minas Gerais,
de 21 de setembro de 1989, c/c o art. 28 da Lei Delegada n. 174, de 26
de janeiro de 2007, em conformidade com os incisos I, alínea “l” e XI
do art. 6º do R-100, aprovado pelo Decreto Estadual n. 18.445, de 15 de
abril de 1977,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica aprovado o distintivo que identifica o(a) (descrever o nome


do curso/estágio), no âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais.
Parágrafo único - O uso do distintivo mencionado no caput será
autorizado somente para os concludentes dos módulos (descrever os
módulos ou etapas do curso se houver).
Art. 2° - O modelo (conforme grupo organizado pelo RUIPM no art. 101,
inciso VII, alínea “e”) e a descrição do distintivo do (descrever o nome
do curso/estágio), serão conforme os Anexos I e II desta Resolução,
respectivamente.
Art. 3º - O distintivo é de autoria dos militares (nº, posto/graduação,
nome).
Art. 4° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, (dia) de (mês) de (ano).

(NOME), CORONEL PM
COMANDANTE-GERAL

100
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO I

(a que se refere o art. da Resolução n. , de de 20 )

MODELO DO DISTINTIVO DO (descrever o nome do curso/estágio)

(Como exemplo será utilizado o teor da Resolução n. 4.924, de


30/06/2020, que aprovou o Distintivo do Curso de Policiamento Montado
da Polícia Militar de Minas Gerais - CPMon)

1.1 Em metal

1.2 Bordado (em cores)

1.3 Emborrachado ou bordado (em baixa visibilidade)

101
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO II
(a que se refere o art. da Resolução n. , de de 20 )

DESCRIÇÃO TÉCNICA DO DISTINTIVO DO


(descrever o nome do curso/estágio)

I - modelo:
(neste campo, indicar qual grupo pertence o distintivo de curso/estágio
- Alfa, Bravo ou Charlie - conforme a organização descrita no art. 101,
VII, alínea “e” do RUIPM, representação fotográfica, observando os
requisitos de cada grupo)
Ex.: Grupo Charlie do RUIPM - art. 101, inciso VII, alínea “e” , item 3.

II - composição:
(neste campo, descrever a especificação geral do distintivo, os materiais
construtivos em que o distintivo será confeccionado, contendo as suas
dimensões, especificação das cores e acabamentos, os quais poderão
estar descritos conforme modelo do Anexo I)
Ex.: Na área central compreendida entre louros, haverá um triângulo, com
todos os lados iguais, medindo x cm, com a inscrição do ano de “1775”,
fonte XXX, em sua base que será sobreposto por uma ferradura, dentro
da qual e a sobrepondo sairá uma figura de cavalo. Ligadas à ferradura
existirão duas bandeirolas sobrepondo parte dos louros. Sobrepondo as
demais partes, haverá uma faixa inferior na qual constará a inscrição
“RADIX MILITIAE COPIAEQUE” (em português “RAIZ DAS CORPORAÇÕES
MILITARES”), fonte xxx.
a) em metal: em conformidade com as dimensões e cores
devidamente descritas no Anexo I desta Resolução.
b) em tecido bordado de alta resolução: em conformidade com as
dimensões e cores devidamente descritas no Anexo I desta Resolução.
c) emborrachado: em conformidade com as dimensões e cores
devidamente descritas no Anexo I desta Resolução.

III - significado:
(neste campo descrever, em forma de alíneas, suas inscrições, termos,
grafia e figuras, os quais conferem significação simbólica ao conjunto)
Ex.:
a) inscrição “1775”: ano de fundação do Regimento Regular de
Cavalaria de Minas, célula mater da PMMG e primeira Unidade policial
fundada no Brasil;
b) bandeirolas: na cor vermelha em metal, e cinza em material
emborrachado; representa o Símbolo Nacional das unidades de
Cavalaria;
c) triângulo: na cor vermelha em metal, e cinza em material
emborrachado, representa o nosso Estado de Minas Gerais, bem como
os limites de competência para atuação do Regimento de Cavalaria.
102
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO J

POSIÇÃO DOS GRUPOS DE DISTINTIVOS DE CURSO/ESTÁGIO E DE


COMANDANTE NOS DIVERSOS UNIFORMES AUTORIZADOS
(a que se refere o inciso X, art. 142, do RUIPM)

DISTINTIVO DE CURSO OU ESTÁGIO

A) será permitido o uso de, no máximo, dois distintivos de cursos na


capa de colete balístico, sendo até 2 (dois) do grupo Charlie no colete
liso e 1 (um) no colete modular;

COLETE LISO

COLETE MODULAR

103
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
B) será permitido o uso de, no máximo, três distintivos de cursos ou
estágios na composição única dos uniformes de cerimônia (A1, A2 e
A3), sendo até 2 (dois) do grupo Charlie e 1(um) do grupo Alfa;

UNIFORMES DE CERIMÔNIA

C) será permitido o uso de, no máximo, quatro distintivos de cursos ou


estágios na composição única dos uniformes operacionais e de serviço
(B1, B2, B3, B4, B4.a, B5, B6, B7, B9 e B11) e dos uniformes de trânsito
e expediente (C1, C2 e C3), sendo até 2 (dois) do grupo Charlie, 1(um)
do grupo Alfa e 1(um) do grupo Bravo.

UNIFORMES OPERACIONAIS E DE SERVIÇO

104
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
UNIFORMES DE TRÂNSITO E EXPEDIENTE

DISTINTIVO DE COMANDANTE

De uso exclusivo de oficiais que exerceram ou em exercício de cargo


ou função de Comandante-Geral, Subcomandante-Geral, Comandante
Regional de Policiamento ou Comandante de Unidade de Execução
Operacional, sendo autorizado o uso concomitante com um distintivo
de curso do grupo Charlie.

COLETE MODULAR COLETE LISO

105
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
UNIFORMES OPERACIONAIS
UNIFORMES DE CERIMÔNIA
E DE SERVIÇO

Grupo Delta

Posição 2

POSIÇÃO DO
DISTINTIVO DE CURSO
DO CEGESP

UNIFORMES DE TRÂNSITO E EXPEDIENTE

106
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
ANEXO K

CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE DISTINTIVOS


DE CURSOS OU ESTÁGIOS

(a que se referem as alíneas ‘i’, ‘j’, ‘k’ e ‘l’, inciso VII, art. 103, e o
inciso XI, art. 142, do RUIPM)

1. DISTINTIVOS DO GRUPO ALFA

Distintivos alusivos aos diversos cursos acadêmicos e suas especializações, ou


seja, os cursos de educação da Polícia Militar.
Exemplo: Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais – CFO,
Resolução n. 5.124, de 28 de setembro de 2021.

1.1 Emborrachado ou bordado:

1.2 Em metal:

Nos distintivos em metal do Grupo Alfa, estes deverão possuir dimensões nas quais
seja possível sua inserção na tira de couro acima discriminada.

107
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
2. DISTINTIVOS DO GRUPO BRAVO

Distintivos alusivos aos estágios com carga horária entre 41 e 119h/a, sendo
representados por uma faixa semicircular de tamanho padrão, conforme as
figuras abaixo.
Exemplo: Estágio Básico de Operações de Controle de Distúrbios da Polícia Militar
de Minas Gerais - OCD

2.1 Emborrachado ou bordado

3. DISTINTIVOS DO GRUPO CHARLIE

Distintivos alusivos aos cursos com carga horária acima de 120h/a, sendo
representados por uma elipse de tamanho padrão nas bordas externas (8cm de
largura x 4cm de altura).
Exemplo: Curso de Policiamento Montado da Polícia Militar de Minas Gerais - CPMon

3.1 Emborrachado ou bordado (em baixa visibilidade)

108
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
3.2 Bordado (em cores)

3.3 Em metal:

Nos distintivos em metal do Grupo Charlie, estes deverão possuir dimensões aproximadas
ao padrão estipulado para que o desenho do distintivo não seja desconfigurado. No caso
dos distintivos em metal, o tamanho ideal é de 8,5cm de largura x 3cm de altura.

109
REGULAMENTO DE UNIFORMES E INSÍGNIAS - RUIPM
ANEXO L

MAPEAMENTO DO PROCESSO DE PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE USO


DE CONDECORAÇÃO NÃO PUBLICADA EM BGPM

(a que se referem o art. 112 e o inciso XII, art. 142, do RUIPM)

110
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

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