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MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO

DE PUBLICAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS DA
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES


TÉCNICO-CIENTÍFICAS DA ACADEMIA DE POLÍCIA
MILITAR DE MINAS GERAIS

Belo Horizonte
2021
3

Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).


Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual para normalização de publicações


Técnico-científicas da Academia de Polícia
Militar de Minas Gerais / Francis Albert Cotta
... (et al.). -- 1. Ed. -- Belo Horizonte, MG:
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da Polícia
Militar de Minas Gerais, 2020.

Vários autores : Ederson da Cruz Pereira,


Ricardo Luiz Amorim Gontijo Foureaux, Antonio Hot
Pereira de Faria, Resângela Pinheiro de Souza, Aryadina
Mara Ribeiro.
ISBN 978-65-992687-0-0

1. Educação 2. Metodologia 3. Normalização 4.


Pesquisa científica I. Pereira, Ederson da Cruz. II.
Foureaux, Ricardo Luiz Amorim Gontijo. III. Faria,
Antonio Hot Pereira de. IV. Souza, Resângela Pinheiro
De. V. Ribeiro, Aryadina Mara.

20-47049 CDD-370.78

Índices para catálogo sistemático:


1. Pesquisa científica em educação
Aline Graziele Benitez – Bibliotecária – CRB-1/3129

ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar.
Quartel do Comando-Geral da PMMG.
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas.
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143, 6º andar, Bairro Serra Verde.
Belo Horizonte. Minas Gerais. Brasil. CEP 31.630-900.

SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO


Centro de Pesquisa e Pós-Graduação.
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais.
Rua Diabase, nº 320, Prado.
Belo Horizonte. Minas Gerais. Brasil. CEP 30.411-060.
E-mail: cpp@pmmg.mg.gov.br
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GOVERNADOR DO ESTADO
Romeu Zema Neto.

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Rodrigo Sousa Rodrigues.

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA PMMG


Cel PM Eduardo Felisberto Alves.

CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR


Cel PM Osvaldo de Souza Marques.

SUPERVISÃO TÉCNICA
Ten Cel PM Ederson da Cruz Pereira.

REDAÇÃO
Maj PM Francis Albert Cotta.
Maj PM Ricardo Luiz Amorim Gontijo Foureaux.
Cap PM Antônio Hot Pereira de Faria.
FC Resângela Pinheiro de Souza.
FC Aryadina Mara Ribeiro.

COLABORAÇÃO
3º Sgt PM Aníbal Francisco Gonçalves Júnior
Cb PM Paulo Tiego Gomes de Oliveira.

REVISÃO DO TEXTO
Maj PM Ricardo Luiz Amorim Gontijo Foureaux.
1º Sgt PM Márcia Daniela Bandeira Silva.

REVISÃO FINAL
Cel PM Cleyde da Conceição Cruz Fernandes.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


APM Academia de Polícia Militar de Minas Gerais
CPP Centro de Pesquisa e Pós-Graduação
NBR Norma Brasileira
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PMMG Polícia Militar de Minas Gerais
PUC MG Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 — Notas de rodapé ................................................................................................ 19
Figura 2 — Numeração de páginas ..................................................................................... 20
Figura 3 — Referências ....................................................................................................... 21
Figura 4 — Capa Projeto de Pesquisa ................................................................................. 23
Figura 5 — Folha de rosto .................................................................................................... 25
Figura 6 — Sumário de Projeto de Pesquisa ....................................................................... 28
Figura 7 — Cronograma ....................................................................................................... 32
Figura 8 — Disposição dos elementos que compõem o trabalho acadêmico ...................... 35
Figura 9 — Formatação da página ....................................................................................... 36
Figura 10 — Espaçamento entre o título e o subtítulo ......................................................... 38
Figura 11 — Espaçamento entre citações longas ................................................................ 39
Figura 12 — Capa de Monografia ........................................................................................ 42
Figura 13 — Lombada .......................................................................................................... 44
Figura 14 — Folha de rosto .................................................................................................. 45
Figura 15 — Ficha catalográfica ........................................................................................... 46
Figura 16 — Dedicatória ....................................................................................................... 48
Figura 17 — Agradecimentos ............................................................................................... 49
Figura 18 — Epígrafe ........................................................................................................... 50
Figura 19 — Resumo ........................................................................................................... 51
Figura 20 — Resumo em idioma estrangeiro ...................................................................... 52
Figura 21 — Lista de ilustrações .......................................................................................... 53
Figura 22 — Lista de abreviaturas e siglas .......................................................................... 54
Figura 23 — Sumário de Monografia ................................................................................... 57
Figura 24 — Paginação ....................................................................................................... 58
Figura 25 — Utilização de alíneas e subalíneas .................................................................. 59
Figura 26 — Modelo das zonas concêntricas de Burgess ................................................... 61
Figura 27 — Planta geral de Belo Horizonte ....................................................................... 61
Figura 29 — Identificação de Apêndice ............................................................................... 67
Figura 30 — Identificação de Anexo .................................................................................... 67
Figura 31 — Título e subtítulo no artigo ............................................................................... 72
Figura 31 — Como evidenciar os nomes dos autores em artigos para TCC ....................... 73
Figura 34 — Modelo de artigo .............................................................................................. 75
Figura 35 — Agressão com armas. Belo Horizonte. Jan. de 2008 a Dez. 2010 .................. 94
Figura 36 — Inserção da chamada da citação pelo sistema autor-data ............................ 100
Figura 37 — Trecho traduzido ............................................................................................ 107
Figura 38 — Citação de citação ......................................................................................... 108

Quadro 1 — Seções do documento ..................................................................................... 41


Quadro 2 — Organização das "Instruções Gerais" do Conde de Lippe. 1762 .................... 62
Quadro 3 — Cursos de pós-graduação a serem oferecidos pela APM- 2017 ..................... 97

Gráfico 1 — Frequência de eventos por criminoso em série. Belo Horizonte. 2011 a 2012 64
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 — Relação estatura x peso (meninos de 13 anos) ............................................... 96


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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10

2 RESENHA ............................................................................................................ 12
2.1 Regras gerais para elaboração ........................................................................ 13
2.2 Estrutura ............................................................................................................ 15
3 PROJETO DE PESQUISA .................................................................................. 17
3.1 Regras gerais para elaboração ........................................................................ 18
3.2 Estrutura ............................................................................................................ 22
3.3 Folha de rosto .................................................................................................. 24
3.4 Sumário ............................................................................................................ 26
3.5 Elementos textuais ........................................................................................... 29
3.6 Revisão da literatura ........................................................................................ 30
3.7 Citações ........................................................................................................... 30
3.8 Metodologia ....................................................................................................... 30
3.9 Elementos pós-textuais .................................................................................... 31
3.10 Referências .................................................................................................... 31

4 MONOGRAFIA ................................................................................................... 33
4.1 Estrutura ........................................................................................................... 34
4.2 Configurações de página e do texto ................................................................. 35
4.3 Fonte, espaçamentos entre linhas e parágrafos .............................................. 36
4.4 Estilos para títulos de seções e subseções ...................................................... 40
4.5 Parte externa .................................................................................................... 41
4.6 Parte interna ..................................................................................................... 44
4.7 Elementos textuais ........................................................................................... 65
4.8 Elementos pós-textuais ..................................................................................... 66
5 ARTIGO .............................................................................................................. 68
5.1 Redação de artigo científico ............................................................................. 69
5.2 Estrutura ........................................................................................................... 70
5.3 Formatação e apresentação do texto ............................................................... 71
6 PROJETO DE INTERVENÇÃO .......................................................................... 79
6.1 Delimitação do tema ......................................................................................... 80
6.2 Estrutura para elaboração do projeto de intervenção ....................................... 81

7 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO ................................................................ 90


7.1 Alíneas e subalíneas ........................................................................................ 91
7.2 Sigla ................................................................................................................. 92
7.3 Equações e fórmulas ........................................................................................ 92
7.4 Ilustrações ........................................................................................................ 93
7.5 Tabela .............................................................................................................. 95
7.6 Quadros ............................................................................................................ 97
9

8 CITAÇÕES .......................................................................................................... 98
8.1 Normas de apresentação de citações para o sistema autor-data .................... 99
8.2 Pontuação nas referências ............................................................................ 102
8.3 Citações ........................................................................................................ 103
8.4 Interpolação, supressão, ênfase e erro ortográfico original ........................... 105
8.5 Tradução de citações .................................................................................... 107
8.6 Citação de citação ......................................................................................... 107

9 TIPOLOGIA DE REFERÊNCIAS ..................................................................... 109


9.1 Regras gerais de apresentação .................................................................... 110
9.2 Modelos de referências ................................................................................. 111

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 129

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 130


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1 INTRODUÇÃO

As Ciências Policiais, de acordo com o Ministério da Educação, fazem parte do rol


de ciências estudadas no Brasil. Para consolidar esse campo do saber, é necessário
aprimorar as ferramentas teórico-metodológicas que serão utilizadas para planejar,
realizar e apresentar as pesquisas.

A diversidade dos objetos de pesquisa das Ciências Policiais possibilita estudos inter
e multidisciplinares, ao mesmo tempo em que constrói uma epistemologia própria.
Dessa relação dialética emerge a necessidade de compartilhar com os
pesquisadores da Polícia Militar de Minas Gerais um instrumento que seja útil no
processo de construção e apresentação dos estudos realizados.

As pesquisas realizadas no âmbito das Ciências Policiais têm como objetivos


melhorar o entendimento de questões organizacionais específicas e criar soluções
para problemas operacionais e administrativos no campo da Segurança Pública
Cidadã. Os resultados, após analisados, podem ser utilizados pela Polícia Militar de
Minas Gerais. Dessa forma, os investimentos realizados nos cursos de formação e
nas pós-graduações dos policiais retornam para a sociedade.

O Manual para Normalização de Publicações Técnico-científicas da Academia de


Polícia Militar tem por objetivo normalizar os resultados das pesquisas por meio dos
Trabalhos de Conclusão de Curso, provenientes de suas escolas (Escola de
Formação de Oficiais, Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos e
Escola de Formação de Soldados) bem como do Centro de Pesquisa e Pós-
Graduação.

O Manual seguiu as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT), incorporando aquelas que são pertinentes à apresentação de trabalhos
acadêmicos. Ele está estruturado em seções que trazem informações sobre os
principais trabalhados acadêmicos produzidos pelos pesquisadores da Academia de
Polícia Militar: resenha, projeto de pesquisa, monografia, artigo e projeto de
intervenção. Também fornece orientações importantes sobre as citações e as
tipologias de referências.
11

A seção intitulada “Elementos de Apoio” traz reflexões que buscam contribuir para a
elaboração de partes importantes constituintes de vários trabalhos acadêmicos, tais
como a Introdução e o Referencial teórico. Nesse esforço, juntam-se orientações
para a correta utilização de figuras, tabelas, quadros e gráficos.

A normalização das publicações técnico-científicas contribui para os processos de


pesquisa e também para as dinâmicas de ensino-aprendizagem nos diversos cursos
oferecidos pela Academia de Polícia Militar, especialmente ao estabelecer
procedimentos comuns tanto para os pesquisadores quando para os avaliadores dos
trabalhos de conclusão de curso.

O Manual de Normalização tem uma perspectiva teleológica que busca o


aprimoramento das pesquisas produzidas na Academia de Polícia Militar. Dessa
forma, amplia os impactos positivos junto à sociedade, por meio da solução de
problemas e melhoria na prestação dos serviços policiais. Ao mesmo tempo em que
estabelece diálogos com pesquisadores que se debruçam sobre os temas
relacionados à Segurança Pública e às Ciências Policiais.
12

2
RESENHA
13

2 RESENHA

A resenha é um gênero discursivo que se constitui em uma avaliação crítica de uma


produção intelectual em uma área do conhecimento. No caso da resenha de um
livro, ela realiza a análise de suas partes, descrevendo-o e enumerando aspectos
considerados relevantes. Ela busca apresentar, descrever, avaliar e recomendar ou
não o livro.

2.1 Regras gerais para elaboração

 Quanto ao formato

Os textos devem ser digitados em cor preta, fonte Arial. Utilizar papel branco, no
formato A4 (21 cm × 29,7 cm).

As margens devem seguir as seguintes orientações: esquerda e superior de 3 cm,


direita e inferior de 2 cm.

Utilizar a fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de


três linhas, notas de rodapé, numeração da paginação, legendas e fontes das
ilustrações e das tabelas, que devem estar em tamanho 10.

 Espaçamento

Todo texto deve ser digitado com espaçamento entre as linhas de 1,5, excetuando-
se as citações com mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as
legendas das ilustrações e das tabelas, o tipo de projeto de pesquisa e o nome da
entidade, que devem ser digitados com espaçamento simples.
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 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do
texto por um espaço simples entre as linhas e por uma linha contínua de 5 cm, a
partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente numérico sem espaço entre elas e com fonte tamanho 10.

 Seções

As resenhas não possuem seções. O texto é produzido inteiramente em uma única


seção.

 Parágrafo

Utilizar o parágrafo moderno, justificado, com espaçamento entre linhas de 1,5.

O espaçamento entre parágrafos é de 1,5 linhas.

 Referências

As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem


esquerda do texto e separadas entre si com espaço de 1 linha. Para outros
exemplos de referências, ver a Seção 9 deste Manual. As referências vêm
imediatamente após o término do texto, sem quebra de página.
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2.2 Estrutura da resenha

A estrutura de uma resenha é simplificada e possui os seguintes elementos


obrigatórios: cabeçalho, elemento textual e referências.

 Elemento pré-textual
Cabeçalho

É um breve texto que antecede o início da resenha. Não há quebra de página entre
o cabeçalho e o texto da resenha, ou seja, ficam localizados na mesma página.

 nome da entidade (em caixa alta, negrito, fonte tamanho 12);


 título da obra a ser resenhada, seguida pelo nome do autor da obra
(separados por travessão, negrito, caixa baixa, fonte tamanho 12);
 nome do autor da resenha (negrito, caixa baixa, fonte tamanho 12);

 Elemento textual
O texto da resenha é escrito imediatamente após o cabeçalho. Devem ser
separados por um espaço entre linhas de 1,5.

Segundo Motta-Roth e Hendges (2010), a resenha é um gênero discursivo que deve


ser escrito em quatro partes. Cada parte pode ser compreendida em um ou mais
parágrafos, de acordo com a necessidade do autor. Como cada parte possui
subdivisões, o autor pode, se necessário, optar por fazer um parágrafo para cada
uma destas. Da mesma forma, se considerar válido, pode aglutinar uma ou mais
subdivisões em um mesmo parágrafo. As partes da resenha, e suas divisões, são
explicadas a seguir:

 Apresentar o livro: qual o tópico geral do livro? Quem é seu público-alvo?


Quais são as referências que se possui do autor da obra? De posse dessa
ideia geral, quais generalizações iniciais podem ser feitas sobre a importância
dessa obra? Em qual ciência ou disciplina essa obra se situa?
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 Descrever o livro: como o livro se organiza de forma geral (quantidade de


páginas, de capítulos, de divisões internas)? Qual o tópico de cada capítulo,
descrito de forma sucinta? Quais outros materiais intertextuais podem ser
citados que dialogam com essa obra (outros livros, filmes, programas de TV,
reportagens de revistas)?

 Avaliar as partes do livro: quais pontos específicos, e por quê, tornam essa
obra merecedora de indicação e admiração? Quais pontos específicos
prejudicam a qualidade da obra, e por quê?

 Recomendar ou não o livro: o livro merece ser recomendado? Ou merece ser


desqualificado? Ou merece ser recomendado apesar de algumas falhas?
Descrever o porquê.

 Elemento pós-textual

 Referências

Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que


permite sua identificação individual. Elaboradas conforme Seção 9 deste Manual.
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3
PROJETO DE PESQUISA
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3 PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é o instrumento utilizado para planejar e organizar os passos,


recursos e etapas da investigação que será realizada. Ele é o documento físico que
apresenta a proposição de uma pesquisa.

3.1 Regras gerais para elaboração

 Quanto ao formato

Os textos devem ser digitados em cor preta, fonte Arial. Utilizar papel branco, no
formato A4 (21 cm × 29,7 cm).

As margens devem seguir as seguintes orientações: esquerda e superior de 3 cm,


direita e inferior de 2 cm.

Utilizar a fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de


três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas, que devem estar em tamanho 10.

 Espaçamento

Todo texto deve ser digitado com espaçamento de 1,5 entre as linhas, excetuando-
se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade, que
devem ser digitados em espaço simples.

 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do
texto por um espaço simples entre as linhas e por uma linha contínua de 5 cm, a
partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente numérico sem espaço entre elas e com fonte tamanho 10.
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Figura 1 — Nota de rodapé

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,


separado por um espaço, em algarismos arábicos. Os títulos das seções primárias
devem começar no anverso (frente), na parte superior da mancha gráfica e ser
separados do texto que os sucede por um espaço entre linhas de 1,5. Da mesma
forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma
linha devem ser digitados a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira
letra da primeira palavra do título.

 Títulos sem indicativo numérico

Os títulos sem indicativo numérico, tais como: errata, lista de ilustrações, lista de
abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s),
anexo(s) e índice(s) devem ser centralizados.
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 Paginação

As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.

Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente


considerando somente o anverso (frente). A numeração deve figurar, a partir da
primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm
da borda direita da folha.

Figura 2 — Numeração de páginas

Fonte: Elaborado pelos autores.


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 Parágrafo

Utilizar o parágrafo moderno, justificado, com espaçamento entre linhas de 1,5.

O espaçamento entre parágrafos é de 1,5.

 Referências

As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem


esquerda do texto e separadas entre si com espaçamento simples. Para outros
exemplos de referências, ver a seção 9 deste Manual.

Figura 3 — Referências

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2019.
CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa. Métodos qualitativo, quantitativo e misto.
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CLANDININ, D. Jean; CONNELLY, F. Michael. Pesquisa Narrativa. Experiência e
História em Pesquisa Qualitativa. Uberlândia: EDUFU, 2011.

Fonte: Elaborado pelos autores.


22

3.2 Estrutura

Segundo a NBR nº 15287 (ABNT, 2011), a estrutura de um projeto de pesquisa


compreende três elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais.

 Elementos pré-textuais (obrigatórios):


 capa;
 folha de rosto;
 sumário.

 Capa
 nome da entidade;
 nome do autor;
 título (em caixa alta, negrito, fonte tamanho 12);
 subtítulo (se houver, sendo precedido de dois pontos, negrito, caixa baixa,
fonte tamanho 12);
 local (cidade);
 ano (entrega).

 Elementos textuais (obrigatórios):


 introdução;
 desenvolvimento;
 considerações finais.

 Elementos pós-textuais (obrigatórios):


 cronograma de execução da pesquisa;
 referências.
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Figura 4 — Capa do Projeto de Pesquisa

Fonte: Elaborado pelos autores.


24

3.3 Folha de rosto:

 nome(s) do(s) autor(es);

 título (em caixa alta, negrito, fonte tamanho 12);

 subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, caixa
baixa, precedido de dois-pontos (:),em negrito, fonte tamanho 12);

 tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;

 nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;

 local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;

 ano (entrega).
25

Figura 5 — Folha de rosto

Fonte: Elaborado pelos autores.


26

3.4 Sumário

É o último elemento pré-textual, conforme NBR 6027 (ABNT, 2012).

A palavra “sumário” deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada
para as seções primárias.

A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação


tipográfica utilizada no texto.

Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados
à esquerda, conforme a NBR 6024 (ABNT, 2012).

Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Devem ser


alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso, inclusive os elementos
pós-textuais.

 Seções

Devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração, conforme a NBR 6024


(ABNT, 2012).

Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.

O título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias)


deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda,
separado por um espaço.

O ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser utilizados
entre o indicativo da seção e seu título.

O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1
(um).
27

O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária


a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.

Títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a partir
da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.

Os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma hierárquica,


da primária à quinaria. Podem ser utilizados os recursos gráficos de maiúscula,
negrito e itálico.

1 SEÇÃO PRIMÁRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, FONTE TAMANHO 12)


1.1 Seção secundária (Caixa baixa, negrito, fonte tamanho 12)
1.1.1 Seção terciária (Caixa baixa, itálico, fonte tamanho 12)
1.1.1.1 Seção quaternária (Caixa baixa, itálico, negrito, fonte tamanho 12)
1.1.1.1.1 Seção quinária (Caixa baixa, sem negrito, tamanho 12)
28

Figura 6 — Sumário de Projeto de Pesquisa

Fonte: Elaborado pelos autores.


29

3.5 Elementos textuais

Devem constar no projeto: o tema, uma breve contextualização, o objeto de estudo,


o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s) (quando houver), o(s) objetivo(s) a
ser(em) atingido(s) e a justificativa. É necessário que seja realizada uma breve
revisão de literatura, a metodologia que será utilizada e o cronograma para a
execução da pesquisa.

 Introdução
Na introdução, o pesquisador realiza uma breve contextualização do tema de
estudos. Após, realiza a delimitação de seu objeto de pesquisa. Na sequência, deve
colocar o seu problema (sempre em forma de pergunta), bem como os objetivos a
serem atingidos.

 Objetivos geral e específicos

Tanto o objetivo geral quanto os específicos devem ser escritos em termos claros e
precisos, expressos por meio de verbos no infinitivo, tais como: analisar, comparar,
investigar, identificar, detectar, distinguir, entre outros.

Os objetivos traduzem aquilo que o pesquisador pretende fazer, comprovar, discutir


no trabalho. São as metas a serem atingidas pela pesquisa, na busca de se obter
resultados previamente definidos.

 Justificativa

Significa destacar a importância, a relevância e a contribuição do estudo para a área


de conhecimento (e termos acadêmicos), para a Instituição e para a sociedade.
Deve ser enunciado o porquê da pesquisa, isso é, o motivo pelo qual o tema foi
escolhido; qual a função do projeto, e a importância para o público-alvo,
especialmente em termos sociais e institucionais.
30

3.6 Revisão da Literatura

A “revisão da literatura” é um termo utilizado no meio acadêmico para designar a


ação de leitura da produção bibliográfica sobre determinado tema. Parte-se dos
autores considerados clássicos e chega-se à produção mais recente. Nesse ponto, o
pesquisador tem condições de apontar o “estado da arte”, isso é, quais as últimas
discussões sobre o tema que ele pretende estudar.

3.7 Citações

Verificar na Seção 8 deste manual.

3.8 Metodologia

É o estudo dos métodos que serão utilizados para a realização da pesquisa, isso é,
o caminho a ser percorrido pelo pesquisador. Os métodos são regras de
procedimentos que proporcionarão a produção do conhecimento científico. O
pesquisador enuncia as técnicas, as ferramentas e os processos que irá utilizar na
identificação, seleção, coleta e análise dos dados. Nesse momento, a enunciação de
algumas informações são imprescindíveis, tais como:

 métodos de pesquisa (dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo,


fenomenológico, entre outros);
 delineamento da pesquisa quanto à abordagem (quantitativa, qualitativa,
quali-quanti ou mista);
 tipo de pesquisa quanto aos procedimentos (bibliográfica, documental,
experimental, de campo, pesquisa survey, estudo de campo, pesquisa
participante, etnográfica, entre outras);
 população e amostra (extensão da população, processo de extração da
amostra);
 técnicas de coleta de dados:
 observação direta ou indireta;
 análise documental;
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 técnica de observação direta intensiva;


 entrevista;
 análise do conteúdo;
 análise do discurso;
 grupo focal;
 técnica de observação direta extensiva;
 questionário;
 questionário com escala de medidas.

3.9 Elementos pós-textuais

 Cronograma de execução

 Indicar o tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da


pesquisa; delimitando-se o início e o final de cada uma (FIG. 7).

 O cronograma faz parte do sumário.

 Não é colocado em lista de quadros.

 Os itens do cronograma podem ser alterados conforme definido pelo


professor da disciplina.

3.10 Referências

Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que


permite sua identificação individual. Elaborar conforme a Seção 9 deste Manual.

.
32

Figura 7 — Cronograma

Fonte: Elaborado pelos autores.


33

MONOGRAFIA
34

4 MONOGRAFIA

É um estudo sobre um tema específico, com suficiente valor representativo e que


obedece a rigorosa metodologia. Trata-se de um trabalho escrito, sistemático e
completo, com temática específica de uma área do conhecimento, realizado por
meio de um estudo detalhado.

4.1 Estrutura

É composta por uma parte externa (capa e lombada) e por uma parte interna, que
compreende o texto elaborado, sendo composto por elementos pré-textuais, textuais
e pós-textuais, conforme esquema a seguir:

 parte externa:
 capa (elemento obrigatório);
 lombada (opcional).

 parte interna:
elementos pré-textuais:
 folha de rosto (obrigatório);
 folha de aprovação (obrigatório);
 dedicatória(s) (opcional);
 agradecimento(s) (opcional);
 epígrafe(opcional);
 resumo na língua vernácula (obrigatório);
 resumo em língua estrangeira (obrigatório);
 lista de ilustrações (opcional);
 lista de tabelas (opcional);
 lista de abreviaturas e siglas (opcional);
 sumário (obrigatório).

 elementos textuais:
 introdução;
 desenvolvimento;
 conclusão.
35

 elementos pós-textuais:
 referências (obrigatório);
 glossário (opcional);
 apêndices (opcional);
 anexo (opcional).

Figura 8 — Disposição dos elementos que compõem o trabalho acadêmico

Fonte: Adaptado do Manual da PUC MG, 2016.

4.2 Configurações de página e do texto

 A cor do papel será branca, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm).

 O texto será impresso apenas no anverso da folha.

 A cor da fonte do texto deverá ser preta. Outras cores podem ser usadas,
mas somente nas ilustrações.

 As margens serão: superior e esquerda: 3 cm; inferior e direita: 2 cm.


36

Figura 9 — Formatação da página

3 cm
cm

3 cm 2 cm
cm

2 cm

Fonte: Elaborado pelos autores.

4.3 Fonte, espaçamentos entre linhas e parágrafos

Todo o texto deverá ser digitado obedecendo aos seguintes parâmetros:


 espaço entre linhas: 1,5 linhas;
 parágrafo: moderno (sem recuo ao iniciar); um espaço entre os parágrafos;
 fonte: tipo Arial, tamanho 12, incluindo os títulos das seções e subseções;
 citações longas, notas de rodapé, legendas e fonte das ilustrações: espaço
simples e fonte tamanho 10;
 cor da fonte: preta.
37

Os títulos das seções que possuem numeração devem ser digitados alinhados à
esquerda, obedecendo-se à numeração progressiva e separados por um espaço de
caractere, sem utilização de pontos, traços ou outras marcas tipográficas. Já os
títulos das seções que não possuem numeração (sumário, referências, etc.) devem
ser centralizados.

Entre os títulos das seções e subseções e o texto deve-se deixar um espaço de 1,5
em branco. Da mesma forma, entre o texto e o título seguinte, deve-se deixar um
espaço entre as linhas de 1,5.

Para as seções primárias, deixam-se dois espaços de 1,5 entre o título da seção
primária e o texto. Para os demais níveis (seções secundárias, terciárias, etc.),
deixa-se 1 espaço de 1,5 entre o título da seção e o texto, antes e depois do título.
As seções primárias serão iniciadas em uma nova página.
38

Figura 10 — Espaçamento entre o título e o subtítulo

Títulos e subtítulos alinhados à esquerda,


separados do indicador numérico por 1
espaço de caractere e espaçamento entre
linhas de 1,5.

1 INTRODUÇÃO

1 espaço de 1,5
Este estudo reflete sobre aspectos acadêmicos do Curso de Especialização em
Segurança Pública (CESP) ofertado pelo Centro de Pesquisa e Pós-graduação da
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais diante do recente reconhecimento das
Ciências Policiais como área de conhecimento do rol das ciências estudadas no Brasil.

1 espaço de 1,5 Para tanto, busca responder a seguinte pergunta: em quais contextos, a trajetória
acadêmica do CESP e de seus discentes-pesquisadores têm impactado o
fortalecimento das Ciências Policiais no cenário nacional, seja por meio da divulgação
das pesquisas e/ou pela aplicação no processo de gestão de segurança pública?

1 espaço de 1,5 1.1 Metodologia

1 espaço de 1,5 Metodologicamente, realizou-se análise documental das instruções de educação de


Polícia Militar, do projeto pedagógico do CESP, do catálogo de cursos, de pareceres,
resoluções e portarias. Também foram feitas observações do cotidiano escolar de
turmas de tal curso de especialização nos anos de 2018 e 2020, o que possibilitou
compreender a dinâmica do processo de produção de trabalhos acadêmicos por parte
dos discentes, bem como o funcionamento diário do curso.

Fonte: Elaborado pelos autores.


39

Figura 11 — Espaçamento entre citações longas

Nesse sentido, como coroamento do processo de ensino-aprendizagem, o Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular obrigatória no Curso de
Especialização em Segurança Pública (CESP). De acordo com a Instrução de
Educação de Polícia Militar nº 002/2019, aprovada pelo Conselho Superior da
Academia de Polícia Militar, são objetivos do TCC:
Espaço 1,5
I - desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas
durante o curso, de forma integrada;
II - despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de
problemas;
Citação longa, III - estimular a construção do conhecimento coletivo;
recuo 4,0 cm, IV - estimular a interdisciplinaridade;
fonte tamanho 10, V - estimular o espírito crítico e reflexivo do discente em relação ao meio social
espaçamento onde está inserido;
simples. VI - estimular a formação continuada;
VII - fortalecer o tripé ensino, pesquisa e extensão, por meio da iniciação
científica como ferramenta para estimular a capacidade criativa do discente,
buscar respostas para os eventos do cotidiano e devolver o resultado à
comunidade.1
Espaço 1,5

O TCC é critério para aprovação no curso e sua avaliação ocorrerá segundo as


prescrições da IEPM Nº 02/2020.
____________________________
1
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Instrução de Educação de Polícia Militar nº 002/2019. Regula procedimentos e
critérios para a elaboração e a avaliação de TCC na Academia de Polícia Militar, bem como os procedimentos
para autorização e desenvolvimento de pesquisas científicas no âmbito da PMMG e dá outras providências.
Belo Horizonte: Academia de Polícia Militar, 2019a.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Nota de rodapé. Fonte


tamanho 10 e
espaçamento simples
40

4.4 Estilos para títulos de seções e subseções

As seções do trabalho que são numeradas (introdução, desenvolvimento e


conclusão) recebem indicativos numéricos com algarismos arábicos alinhados à
esquerda, separados por um espaço de caractere.

Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso) na parte
superior e separados do texto que os sucede por dois espaços entre linhas de 1,5.
Nos demais níveis (seções secundárias, terciárias, etc.), os títulos das respectivas
subseções devem ser separados do texto que os precede e sucede por um espaço
entre linhas de 1,5.

Os títulos que ocupem mais de uma linha devem ser alinhados, a partir da segunda
linha, abaixo da primeira letra da primeira palavra do título (ABNT, 2011).

As seções do documento devem ser organizadas conforme preconiza a NBR 6024


(ABNT, 2012, p. 3):

a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;


b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e
quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem
esquerda, separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha;
d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser
utilizados entre o indicativo da seção e seu título;
e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros
a partir de 1;
g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da
seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na
sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo
em relação às demais seções.
41

Quadro 1 — Seções do Documento


Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção
quinária
Principal Subdivisão do texto Subdivisão do Subdivisão do texto a Subdivisão do
divisão do a partir da seção texto a partir partir da seção texto a partir de
texto de um primária da seção terciária uma seção
documento secundária quaternária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1


1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.2
1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.3

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1


2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.2
2.3 2.1.3 2.1.1.3 2.1.1.1.3

3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1


3.2 3.1.2 3.1.1.2 3.1.1.1.2
3.3 3.1.3 3.1.1.3 3.1.1.1.3
Fonte: ABNT, 2012.

Todos os títulos que não têm indicação numérica (agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,
resumos, sumário, referências, apêndice, anexo) devem ser centralizados e com o
mesmo modelo de destaque das seções primárias (ABNT, 2011).

4.5 Parte externa

 Capa
As informações são apresentadas na seguinte ordem:
 identificação da instituição: localizada na margem superior, centralizada,
caixa alta, fonte Arial, tamanho 12;
 nome do(s) autor (es): com iniciais maiúsculas, centralizado, fonte tamanho
12; mais de um autor, manter ordem alfabética;
 título: em caixa alta centralizado, “deve ser claro e preciso, identificando o
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação”
tamanho da fonte 12 em negrito;
 subtítulo: se houver: deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinação ao título;
 número do volume: “se houver mais de um, a especificação deve
constar em cada capa do respectivo volume”
 cidade onde o trabalho foi realizado e ano de depósito no final da folha.
42

Figura 12 — Capa de Monografia

3 cm

CAIXA ALTA
Tamanho da fonte: 12, ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR
texto centralizado,
espaçamento entre as linhas: CENTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
1,5

Caixa baixa,
Autor do trabalho
tamanho da fonte: 12,
texto centralizado.

3 cm 2 cm

TÍTULO DA MONOGRAFIA:
o subtítulo da monografia

Título CAIXA ALTA,


tamanho da fonte 12, texto
centralizado, negrito,
espaçamento simples

Subtítulo: caixa baixa,


tamanho 12, negrito, texto
centralizado, espaçamento
simples.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Belo Horizonte
2018
Caixa baixa,
fonte tamanho 12,
texto 2 cm
centralizado.

Fonte: Elaborado pelos autores.


43

 Lombada

A lombada corresponde à espessura do trabalho na qual se faz a fixação das folhas


denominada dorso, conforme a ABNT (2004, p. 2), devem-se incluir informações na
seguinte ordem:

 nome da instituição e natureza do trabalho;

 nome (s) do(s) autor(es) impresso verticalmente, ou seja, do alto para o pé da


lombada, sentido do comprimento. Se houver mais de um autor, “os nomes
devem ser impressos um abaixo do outro e separados por sinais de
pontuação, espaços ou sinais gráficos [...], omitindo-se o(s) prenome(s),
quando necessário, no caso de autores pessoais”;

 título: deve ser impresso no mesmo sentido que o nome do autor, abreviado,
quando necessário;

 elementos de identificação: v. 1, fascículo 1 e data, se houver;


 espaço 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as
informações, quando da fixação de etiqueta de localização no acervo.
44

Figura 13 — Lombada

Fonte: Adaptado do Manual da PUC Minas, 2016.

4.6 Parte Interna

 Folha de rosto
Elemento obrigatório, contendo os seguintes dados e ordem:
 nome do(s) autor(es) em caixa baixa, centralizado;
 título principal em caixa alta, negrito, centralizado;
 subtítulo, se houver, precedido de dois pontos em caixa baixa negrito,
centralizado;
 número do volume: se houver mais de um, deve constar a especificação;
 natureza: tipo do trabalho “monografia”; nome da instituição a que é
submetido; área de concentração;
 nome do orientador;
 local (cidade) da instituição onde foi apresentado o trabalho.
 ano de depósito (da entrega) (ABNT, 2011, p. 6).
45

Figura 14 — Folha de rosto

Autor da Monografia

Caixa baixa,
fonte tamanho 12,
texto centralizado

Título CAIXA ALTA, fonte


tamanho 12, centralizado, TÍTULO DA MONOGRAFIA:
negrito, espaçamento entre as
linhas 1,5, o subtítulo da monografia
subtítulo: caixa baixa

Monografia apresentada ao Centro de


Pesquisa e Pós-Graduação da
Academia de Polícia Militar como
requisito parcial para obtenção do
Caixa baixa, título de Especialista em Gestão
fonte tamanho 10 Estratégica de Segurança Pública.
recuo de 7 cm,
Orientador:
espaçamento entre as linhas:
simples

Caixa baixa, Belo Horizonte


fonte tamanho 12,
2018
texto centralizado

Fonte: Elaborado pelos autores.


46

 Ficha catalográfica

É o registro das informações que identificam a publicação na sua situação atual,


também conhecida como dados internacionais de catalogação (ABNT,2015, p. 1). É
elemento obrigatório para os cursos de pós-graduação da Academia de Polícia Militar
que tenham a monografia como trabalho de conclusão de curso.

Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o Código Anglo-


Americano vigente; isto é, a ficha catalográfica será elaborada por um (a) bibliotecário
(a), conforme as normas institucionais da Academia de Polícia Militar. Depois de
pronta, será inserida no verso da folha de rosto. Para isso, o trabalho deverá ser
enviado em sua íntegra à biblioteca, em formato PDF, solicitando a elaboração da
ficha catalográfica.

Figura 15 — Ficha Catalográfica

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual para normalização de publicações


Técnico-científicas da Academia de Polícia
Militar de Minas Gerais / Francis Albert Cotta
... (et al.). -- 1. Ed. -- Belo Horizonte, MG:
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da Polícia
Militar de Minas Gerais, 2020.

Vários autores : Ederson da Cruz Pereira,


Ricardo
Luiz Amorim Gontijo Foureaux, Antonio Hot Pereira de
Faria, Resângela Pineiro de Souza, Aryadina Mara
Ribeiro.
ISBN 978-65-992687-0-0

1. Educação 2. Metodologia 3. Normalização 4.


Pesquisa científica I. Pereira, Ederson da Cruz. II.
Foureaux, Ricardo Luiz Amorim Gontijo. III. Faria,
Antonio Hot Pereira de. IV. Souza, Resângela Pinheiro
De. V. Ribeiro, Aryadina Mara.

20-47049 CDD-370.78

Índices para catálogo sistemático:


1. Pesquisa científica em educação
Aline Graziele Benitez – Bibliotecária – CRB-1/3129

Fonte: MINAS GERAIS, 2020.


47

 Folha de aprovação

A folha de aprovação é praticamente a cópia da folha de rosto com acréscimo dos


nomes dos membros componentes da banca avaliadora.

 nome do autor;
 título, caixa alta, negrito, centralizado;
 subtítulo, se houver, precedido de dois pontos em caixa baixa negrito,
centralizado;
 natureza: tipo do trabalho (monografia) e objetivo (obtenção de grau
pretendido); nome da instituição a que é submetido, área de concentração;
 nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituições a que pertencem;
 local e data completa da defesa (ABNT, 2011).

Cada Escola de Formação ou Centro possui seu modelo específico de folha de


aprovação.
48

 Dedicatória (opcional)

Constitui-se uma homenagem do autor a pessoas e/ou instituições. Deve ser breve
e sem muitos adjetivos. Não contém título, ou seja, não se deve escrever o título
“dedicatória”.

Quanto ao formato, deve seguir os seguintes parâmetros: fonte Arial, tamanho 12,
itálico, espaço entre linhas simples; inserida na folha seguinte à folha de aprovação
e escrita no final da folha recuada para a direita.

Figura 16 — Dedicatória

Aos homens e mulheres que


integram a Polícia Militar de
Minas Gerais.

Fonte: Elaborado pelos autores.


49

 Agradecimentos

Agradecimentos às pessoas ou instituições que contribuíram para a elaboração da


pesquisa. Quanto ao formato, deve seguir os seguintes parâmetros: fonte Arial,
tamanho 12, espaço entre linhas 1,5; inseridos na folha seguinte à dedicatória. O
título “Agradecimentos” deve ser escrito em caixa alta, negrito e centralizado.

Figura 17 — Agradecimentos

AGRADECIMENTOS

Ao meu Orientador, por clarear o caminho e tornar possível a


execução deste trabalho.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível


Superior (CAPES) pela bolsa de estudos.

À Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Centro Integrado


de Informações de Defesa Social (CINDS) pela disponibilização
dos dados para a execução da pesquisa.

Aos familiares pela compreensão da ausência, apoio e


incentivo para alcançar sucesso nesta empreitada.

A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a


realização do presente trabalho.

Fonte: Elaborado pelos autores.


50

 Epígrafe (opcional)

Elemento opcional, elaborada conforme a NBR10520 [até três linhas, entre aspas,
fonte 12 e espaço entre linhas de 1,5; mais de três linhas recuadas a 4 cm, fonte
10 e espaço entre linhas simples, inserida após os agradecimentos (ABNT, 2011).

A Epígrafe deve ser relacionada ao assunto tratado na pesquisa. Podem, também,


constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.

Deve-se fazer a chamada (autoria) e, ao final, a referência completa da publicação


de onde a epígrafe foi retirada. Não se escreve o título “Epígrafe”.

A epígrafe segue os seguintes parâmetros: fonte tamanho 12, espaço entre linhas
1,5, alinhado à direita; inserida na folha seguinte aos agradecimentos.

Figura 18 — Epígrafe

“Nem cora o livro de ombrear co’o sabre,


Nem cora o sabre chama-lo irmão.”

Castro Alves

Fonte: Elaborado pelos autores.


51

 Resumo no idioma vernáculo (obrigatório)

Apresentação sucinta dos pontos relevantes do trabalho em um parágrafo único,


formatado em espaço simples. Deve ressaltar objetivos, métodos utilizados,
resultados e considerações finais. Usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular, não deve conter nomes de autores e obras. Logo abaixo do resumo
devem-se pontuar as palavras-chave que representam o conteúdo do estudo
(mínimo de três e máximo de cinco). São separadas entre si com ponto final e
finalizadas também com ponto final. Quanto à sua extensão, os resumos devem ter
de 150 a 500 palavras, para trabalhos acadêmicos (ABNT, 2003).

Figura 19 — Resumo

RESUMO

Em meados do século XVIII, a Europa estava envolvida na Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
Como desdobramento dos conflitos, tropas franco-espanholas invadiram o território português.
Nesse momento, tornou-se urgente a modernização da organização militar portuguesa. Assim,
iniciou-se uma ampla reforma capitaneada pelo oficial anglo-germânico Conde Wilhelm, de
Schaumburg-Lippe. Para a realização das diretrizes propostas por Lippe foram utilizados escritos
militares de sua autoria, que tinham como base a “disciplina militar”. Diante desse cenário, esta
dissertação procurou responder a seguinte pergunta: como se construíram as dimensões e as
propostas de instrumentalização dessa “disciplina militar”, que direcionou as práticas educativas
militares em Portugal e na América Portuguesa, na segunda metade do século XVIII? Em busca
de respostas, colocou-se como objetivo geral descrever as dimensões e as propostas operativas
da “disciplina militar” provenientes dos escritos do Conde de Lippe. Para tanto, interpretou-se o
processo de construção da “disciplina militar” e suas dimensões a partir da trajetória pessoal de
Lippe e seu contexto sociocultural, marcados por suas redes familiares e de sociabilidades, seus
processos de escolarização, suas experiências como militar e governante, como criador de uma
Academia Militar; identificaram-se nos seus escritos e em suas ações, os saberes escolhidos para
serem transmitidos, os materiais e métodos utilizados no processo de ensino-aprendizagem, os
sujeitos envolvidos nas práticas educativas, e os tempos e espaços a elas destinados; analisou-se
como os saberes contidos nos escritos de Lippe e/ou decorrentes do seu pensamento foram
utilizados pelos administradores e comandantes militares na América portuguesa. Em termos
metodológicos utilizou-se dos “jogos de escalas de análises”. Os escritos, bem como os militares
foram percebidos como mediadores culturais, numa dinâmica de circulação de saberes e de
pessoas. As variações da escala de observação permitiram passar de uma história a outra, sem
perder as singularidades, as negociações, as intencionalidades e as subjetividades dos atores.
Aspectos que podem ser observados por meio das culturas visual-oral-escrita, e dos elementos
materiais da cultura militar. Da interpretação das fontes (“escritos militares”, correspondências e
iconografias) percebeu-se que a disciplina militar direcionou as práticas educativas e estaria
sustentada no tripé: educar-vigiar-punir. Inicialmente era necessário ensinar as leis e
regulamentos, proporcionando os conhecimentos que estavam relacionados à utilidade e à
conduta do militar. Na sequência, era preciso vigiar os comportamentos, por meio de uma teia de
olhares pluridirecionais, que envolviam hierarquicamente superiores, pares e subordinados. Por
fim, era necessário punir os transgressores contrários às condutas esperadas do “bom e leal
vassalo” militar. As dimensões da disciplina militar, baseadas nos princípios propostos pelo Conde
de Lippe, teriam permanecido na América portuguesa, sendo possível identificá-las em elementos
materiais da cultura militar.

Palavras-chave: Práticas educativas militares. Escritos militares. Mediadores culturais. Elementos


materiais da cultura militar. Disciplina militar.

Fonte: Elaborado pelos autores.


52

 Resumo em idioma estrangeiro

Possui as mesmas características do resumo em língua portuguesa. Os resumos


(língua estrangeira e língua portuguesa) devem e s t a r em folhas separadas.
Resumo, em inglês (abstract), em espanhol (resumen), em francês (resume), em
italiano (riassunto), por exemplo.

Figura 20 — Resumo em idioma estrangeiro

ABSTRACT

Despite the great interest in the study of the crime and their relationship with the environment where it
occur, few studies are addressed to the protagonists of this event, i.e., the offenders and their crime
location choices. The importance of studying the criminal behavior at individual level arises from the fact
that, in spite of being usually considered as a set of events, the criminal events are phenomena caused
by individuals. In this context, there are still the habitual offenders, whose antisocial careers are featured
by habitual criminal conduct. These individuals are responsible for a number of crimes not proportional to
their own amount. This work aims to investigate the spatial patterns of crime at the individual level
considering the longitudinal series of crimes committed by offenders, in order to understand the
hardened criminals’ spatial behavior in Belo Horizonte, from 2011 to 2013. A total of 114 habitual
offenders, who were responsible for 1259 events, in Belo Horizonte, during the review period, were
investigated. The methodological approach brings in techniques from the theoretical quantitative
geographic school to analyze the spatial dispersion patterns of the events, centrographic analysis,
journey to crime and geographic profiling, in order to examine the habitual offender incident locations and
the relationship with their residence and the urban landscape. The findings have showed both general
crimes and those committed by habitual offenders are locational events, i.e., they are related to the
places where they occur. It has been also possible to verify both phenomena have a high spatial
correlation, i.e., they explain themselves. In terms of location choice, the study has pointed out a
delimited area for each offender related to the facilities distribution and the urban connection ways.
Based on the analysis of journey to crime, it has observed the decay prediction in the distance of the
crimes frequency in relation to their residence, verified in the set of events, is not applicable to individual
cases. Based on the geographic profiling, it has been possible to delimit the most likely offenders
operational places and to classify the offenders in two criminal spatial behavior basic types, the
marauders, who commit crimes in the places near theirresidences, and the commuters, who commit
crimes in delimited areas but more distant from their residences.

Key-words: Behavioral geography. Criminal behavior. Habitual offender. Geographic profiling.

Fonte: Elaborado pelos autores.


53

 Lista de Ilustrações (opcional)

As listas das ilustrações são opcionais. Pela escolha em criá-las, recomenda-se


a elaboração de uma lista única para todos os tipos de ilustração.

Figura 21 — Lista de ilustrações

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 — Notas de rodapé ................................................................................... 19


Figura 2 — Numeração de páginas ....................................................................... 20
Figura 3 — Referências .......................................................................................... 21
Figura 4 — Capa Projeto de Pesquisa ................................................................... 23
Figura 5 — Folha de rosto ...................................................................................... 25
Figura 6 — Sumário de Projeto de Pesquisa ......................................................... 28

Fonte: Elaborado pelos autores.


Quadro 1 — Seções do documento ....................................................................... 41
Quadro 2 — Organização das "Instruções Gerais" do Conde de Lippe. 1762 ...... 62
Quadro 3 — Cursos de pós-graduação a serem oferecidos pela APM- 2017 ....... 97

Gráfico 1 — Frequência de eventos criminosos. Belo Horizonte. 2011 ................. 99

Fonte: Elaborado pelos autores.


54

 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

A lista de abreviaturas e siglas consiste na relação alfabética daquelas utilizadas no


corpo do texto, seguidas das palavras e expressões correspondentes grafadas por
extenso. Lembrando que a primeira vez que a sigla aparece no texto deve-se pontuar
a expressão por extenso, seguida da sigla entre parênteses; nas outras vezes, cita-
se somente a sigla, inserida normalmente no texto.

Figura 22 — Lista de abreviaturas e siglas

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APM Academia de Polícia Militar de Minas Gerais

CPP Centro de Pesquisa e Pós-Graduação

NBR Norma Brasileira

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PMMG Polícia Militar de Minas Gerais

PUC MG Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

Fonte: Elaborado pelos autores.


55

 Sumário

A elaboração do sumário segue os seguintes parâmetros, de acordo com a NBR


6027 (ABNT, 2012):

 deve ser localizado como último elemento pré-textual;

 a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte


utilizada para as seções primárias;

 a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação


tipográfica utilizada no texto;

 os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;

 os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser


alinhados à esquerda;

 os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções.


Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais
extenso, inclusive os elementos pós-textuais.

 Seções

 devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração, conforme a NBR


6024/2012;

 deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

 o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e


quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem
esquerda, separado por um espaço;

 ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser


utilizados entre o indicativo da seção e seu título;

 o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a


partir de 1;
56

 o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção


primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na
sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo
em relação às demais seções;

 títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a
partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra
do título;

 os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma


hierárquica, da primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos
de maiúscula, negrito e itálico.
57

Figura 23 — Sumário de Monografia

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 16

2 A POLÍCIA LUSITANA EM REVISTA ........................................................................ 23


2.1 Historiografia, sistemas e conceitos de “polícia” ................................................. 23
2.2 O controle da violência e a manutenção da ordem ............................................... 37
2.3 Militares a serviço da ordem .................................................................................... 45

3 DIÁLOGOS BÉLICOS TRANSOCEÂNICOS ............................................................ 56


3.1 Da presença moura à “Revolução Militar” ............................................................ 56
3.2 A fabricação do soldado: pedagogia e espírito militares .................................... 81
3.3 Controle e assistência: justiça militar e a arte de curar ....................................... 93

4 “SISTEMA MILITAR CORPORATIVO” NA AMÉRICA PORTUGUESA ................ 110


4.1 O corpo militar ...................................................................................................... 110
4.2 Interdependência e administração bélica .......................................................... 119
4.3 As preponderâncias militares das capitanias ................................................... 130

5 OS DRAGÕES DAS MINAS ................................................................................. 144


5.1 Os Dragões de El Rei .......................................................................................... 144
5.2 O Regimento de Gendarmes ............................................................................... 163

6 UMA SOCIEDADE BÉLICA .................................................................................. 184


6.1 Pelas vilas, arraiais e sertões: as ordenanças e os corpos auxiliares ........... 184
6.2 Milícias negras e pardas numa sociedade escravista ...................................... 207

7 POLÍTICAS DA ORDEM NO “CORAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA” ........ 225


7.1 Para a tranquilidade e o sossego públicos ....................................................... 225
7.1.1 A dinâmica da administração na Capitania de Minas Gerais ................................. . 227
7.2 Conhecimento do território: administração, organização e controle ............. 247
7.2.1 As Comandâncias Militares e a distribuição do efetivo .......................................... 249
7.2.1.1 As guardas e patrulhas ....................................................................................... 257

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 260


8.1 A longevidade dos Dragões ................................................................................ 260

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 264

Fonte: Elaborado pelos autores.


58

 Paginação

Para aplicar a numeração das páginas, deve-se contar a partir da folha de rosto. A
partir da Introdução, a numeração será impressa, ou seja, as folhas preliminares
(antes da Introdução) são apenas contadas e não numeradas.

A numeração deve ser feita com algarismos arábicos, dentro da margem direita
superior, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita
da folha.

Se houver apêndices e anexos, as folhas devem ser numeradas de forma contínua e


sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Figura 24 — Paginação

2 cm

Fonte tamanho 10 1
2 cm

No ensino militar, diferentemente do que ocorre em algumas pós-graduações civis,


o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) permanece como um componente
indispensável às pós-graduações lato sensu, inclusive com apresentação e defesa
obrigatória, não o engessa somente ao formato de monografia, em conformidade
com o artigo 1°, inciso III, da Portaria Interministerial nº 1/ 2015, ipsis literis:
“exijam a apresentação e defesa obrigatória de monografia ou trabalho de
conclusão de curso”. Tal norma especial decorre do que dispõe a norma geral que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – Lei 9.394, de 20/12/1996
–, uma vez que esta prevê em seu artigo 83 que “O ensino militar é regulado em
lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas
fixadas pelos sistemas de ensino” (BRASIL, 1996).

Fonte: Elaborado pelos autores.


59

 Alíneas

Os assuntos das subdivisões de um documento que não “possuam título próprio,


dentro de uma mesma seção, devem ser subdivididos em alíneas.” O texto que as
antecede termina em dois pontos (ABNT, 2013, p.3).

São indicadas pelas letras sequenciais do alfabeto: “a), b), c), etc.”, em letras
minúsculas e suas sentenças terminam em ponto e vírgula, exceto a última, que
termina com ponto final.

Os textos aos quais se referem também são iniciados em letras minúsculas. Para
as subdivisões dentro das alíneas, devem ser utilizados símbolos. Recomenda-se
utilizar sempre os mesmos símbolos em todo o texto (ABNT, 2012).

Figura 25 — Utilização de alíneas e subalíneas

1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A estrutura da monografia será composta pela parte externa (capa e lombada) e pela parte
interna, a qual compreende o texto elaborado para o trabalho e que é composto por
elementos pré-textuais, textuais e pós-textual, conforme esquema abaixo:

a) parte externa:
Alínea
— capa (elemento obrigatório); Recuo esquerda: 0,63.
— lombada (opcional). Deslocamento: 0,63.

b) parte interna:
Subalínea
— elementos pré-textuais: Recuo esquerda: 1,27.
 folha de rosto (obrigatório); Deslocamento: 0,63.
 folha de aprovação (obrigatório);
 dedicatória (opcional);
 agradecimento (opcional); Subalínea
Recuo esquerda: 1,9.
 epígrafe (opcional). Deslocamento: 0,53.

Fonte: Elaborado pelos autores.


60

 Ilustrações

As ilustrações são representações que têm a função de auxiliar na interpretação dos


dados obtidos no trabalho acadêmico.

Devem ser inseridas na ordem apresentada no texto. Podem ser do tipo: desenho,
esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato,
figura, imagem, tabelas, entre outros.

Quanto ao título das ilustrações, a identificação aparece na parte superior, indicada


por um número de ordem no texto, em algarismos arábicos, travessão e o título
respectivo. As ilustrações devem ser posicionadas no texto e inseridas o mais
próximo possível da informação a que se referem.

A indicação da fonte da ilustração é elemento obrigatório, devendo essa informação


ser inserida na parte inferior (alinhada à esquerda) da ilustração; tamanho da fonte
10, espaço entre linhas simples e destaque em negrito. Citar autor, data e o número
de localização da página consultada e constar nas referências do trabalho a
referência completa do texto de onde a ilustração foi retirada. Na fonte da ilustração
não se deve citar endereços eletrônicos, os quais devem constar apenas na lista de
referências.

Caso a ilustração seja elaborada, criada, fotografada, desenhada pelo próprio autor,
utilizam-se as expressões: “Elaborado pelo autor”, “Fotos do autor”, “Desenho do
autor” ou “Arquivo Pessoal”.

Quando os dados forem extraídos da própria pesquisa (quadros, gráficos e tabelas),


devem-se utilizar as expressões: “Dados da Pesquisa” ou “Resultados da Pesquisa”.

Para ilustrações criadas ou adaptadas a partir de outras ilustrações, usar as


expressões: “Adaptado de...” ou “Criado pelo autor com dados extraídos de...”.
61

Figura 26 — Modelo das zonas concêntricas de Burgess

a) b)

Legenda: a) The Growth of the City


b) Urban Areas
Fonte: BURGESS, 1925, p. 51, 55.

Figura 27 — Planta de Belo Horizonte

Fonte: Arquivo Público Mineiro.

A figura deve possuir bordas com


espessura de 1 pt
62

 Quadros

Os quadros apresentam dados textuais. Da mesma forma que as demais ilustrações,


devem estar localizadas o mais próximo possível do texto aos quais se referem.
Devem seguir os seguintes parâmetros:

 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,


centralizado, travessão e título, tamanho da letra 12;
 na parte inferior, colocar a fonte (referência ao documento de onde foram
extraídas as informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for
o caso), tamanho de letra 10, espaçamento simples.
 deve-se usar o mesmo tipo e tamanho de letras adotados no texto
(tamanho 12), podendo usar tamanho menor, desde que não prejudique
a leitura, com espaçamento simples;
 devem ser alinhados de acordo com as margens do texto. O espaço
entre os quadros e texto deve ser de 1,5;
 os quadros devem ser abertos nas laterais.

Quadro 2 — Organização das "Instruções Gerais" do Conde de Lippe. 1762


Quantidade
Articulos Páginas Títulos
páginas parágrafos

Articulo I p. 1-5 5 12 §§ Dos Officiaes Generaes


Articulo II p. 6-9 4 9 §§ Dos Coroneis
Articulo III p. 10-16 7 18 §§ Dos Sargentos-móres
Articulo IV p. 17-21/5 4/5 14 §§ Dos Capitaens, e Oficiaes Subalternos
Articulo V p. 21/5-25 4/5 12 §§ Do serviço economico dos Regimentos
Articulo VI p. 26-29 4 12 §§ Da disciplina em geral
Articulo VII p. 30-39/5 9/5 31 §§ Das marchas
Articulo VIII p. 39/5-44 5/5 16 §§ Das guardas, dos póstos, e dos destacamentos
Articulo IX p. 45-48/5 3/5 12 §§ Da Ordem
Concluzaõ p. 48/5-49 1/5 1§ Concluzaõ
Total 49 p 49 p 137 §§ 10 títulos

Nota: Foi mantida a grafia original do texto de 1762. Cada “parágrafo” é numerado sequencialmente de acordo com o “articulo”
no qual está inserido. O parágrafo é uma unidade autossuficiente do discurso. Cada “articulo” traz orientações específicas para
o seu destinatário. Originalmente as instruções não possuem esse sumário.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de LIPPE (1762).


63

 Tabelas

As tabelas apresentam dados numéricos tratados estatisticamente. As tabelas devem


estar localizadas mais próximo possível do texto a que se referem e padronizadas
conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística quanto à identificação:

 abertas nas laterais, com espaços verticais separando as colunas e sem


espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho;
 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,
centralizado, travessão e título, tamanho da letra 12 em negrito;
 na parte inferior, a fonte referência ao documento de onde foram extraídas
as informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for ocaso),
tamanho de letra10;
 devem ser apresentadas no mesmo tipo e tamanho de letras adotadas no
texto (tamanho 12) ou de tamanho menor, até um limite que não prejudique
a leitura, com espaçamento simples;
 devem ser alinhadas de acordo com as margens do texto. O espaço entre
as tabelas e o texto deve ser de 1,5.

Tabela 1 — Belo Horizonte. População (1940-2010)

Ano População Aumento


1940 211.377 -
1950 352.724 141.347
1960 693.328 340.604
1970 1.235.855 542.527
1980 1.780.855 545.000
1991 2.106.908 326.053
2000 2.238.526 131.618
2010 2.375.151 136.625
Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000, 2010.
64

 Gráficos

Os gráficos são utilizados para representar dados numéricos, para facilitar sua
análise e interpretação. Podem ser de inúmeros formatos, cada qual adequado para
determinado tipo de análise.

Gráfico 1 — Frequência de eventos por criminoso


em série. Belo Horizonte. 2011 a 2012

Fonte: CENSO, 2010.


O gráfico deve
possuir bordas
com espessura
1 pt e na cor
preta
65

4.7 Elementos textuais

Conforme a NBR14724, a “nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a


critério do autor” (ABNT, 2011, p. 5). Para obter uma exposição clara e ordenada, um
trabalho acadêmico é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento ou
argumentação e conclusão.

 Introdução

Corresponde à abertura dos elementos textuais do trabalho, portanto, deve


apresentar o tema a ser discutido ao longo do texto. É uma apresentação sucinta do
objeto de estudo abordado e sua contextualização, ou seja, a “parte inicial do texto,
onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema do trabalho” (ABNT, 2005, p. 6).

 Desenvolvimento

É a parte do texto que “contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.


Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e
do método” (ABNT, 2005, p. 6).

É organizado em quantidade suficiente de seções para que apresente o


embasamento teórico do trabalho, a caracterização do objeto de estudo, os
procedimentos metodológicos adotados, a apresentação, análise e interpretação dos
dados obtidos na pesquisa.

 Conclusão

Compreende a parte final do trabalho, oportunidade em que o autor retoma os


objetivos e hipóteses levantadas a priori, com a finalidade de apresentar o
conhecimento produzido com a pesquisa.
66

4.8 Elementos pós-textuais

 Referências
É a listagem de todas as fontes utilizadas na elaboração do trabalho. Segundo a
ABNT (2002), é o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite sua identificação” no todo ou em parte (ABNT, 2002, p.2).
Segundo a mesma norma, as referências devem ser:

 listadas no final do trabalho em ordem alfabética pelo último sobrenome do


primeiro autor;
 independente do suporte físico, livro, artigo de periódico, slide, CD-ROM,
DVD, fotografia, documentos em meio eletrônico, obras consultadas devem
estar em uma lista única;
 utiliza-se o negrito para destaque no título das publicações e dos periódicos;
 alinhadas à esquerda;
 separadas entre si por um espaço simples;
 elementos complementares podem ser acrescentados, sempre que
necessário, para facilitar a identificação do documento;
 ao escolher pelo uso de elementos complementares, estes devem ser
incluídos em todas as referências daquela lista, como por exemplo o número
total de páginas de um livro ou o número do ISBN.

 Apêndices

Elemento opcional constituído de textos ou documentos elaborados pelo autor “a fim


de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.”
(ABNT, 2012b).

Como exemplos têm-se os instrumentos de coleta de dados utilizados na pesquisa,


tais como: questionário aplicado, roteiro de entrevista etc. O título “Apêndice” deverá
ser centralizado, com letras em caixa alta e negrito. Recebe identificação alfabética
com letras maiúsculas, travessão e seu respectivo título.
67

Figura 28 — Identificação de Apêndice

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS

Fonte: NBR/ABNT, 2012.

 Anexos

Elemento opcional constituído de documentos ou textos não produzidos pelo autor.


Deve ser precedido da palavra “ A n e x o ” , identificado por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelo respectivo título, caixa alta e negrito.

Figura 29 — Identificação de Anexo

ANEXO A – MANUAL DE NORMALIZAÇÃO

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Glossário

Glossário é uma lista de palavras ou de conceitos utilizados no texto que merecem


ser definidos para melhor compreensão do trabalho. O título “Glossário” deverá ser
centralizado no alto da página, com letras em caixa alta e destaque em negrito.
68

5
ARTIGO
69

5 ARTIGO

A NBR 6022 (ABNT, 2018) especifica os princípios gerais para elaboração e


apresentação de elementos que constituem artigos em um periódico técnico e/ou
científico, cuja atualização foi realizada em maio de 2018. Os artigos podem ser:

 artigo científico de revisão bibliográfica: é o resultado de uma investigação


bibliográfica que procura explicar um problema com base em referências
teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações, teses etc.. Parte de uma
publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas.

 artigo científico original: são aqueles que demonstram temas e abordagens


inéditos, explorando e expandindo as fronteiras do conhecimento humano.

 artigo técnico e/ou científico: são aqueles que seguem um protocolo


específico e restrito, respeitando o método científico. Eles são responsáveis
pela maior parte da criação de conhecimento e tecnologia.

5.1 Redação de artigo científico

A linguagem do artigo deve ser clara, científica e impessoal. Todo o texto deve ser
redigido na terceira pessoa do singular. As palavras não devem expressar sentido
ambíguo, os termos técnicos devem ser explicitados na primeira vez em que
aparecem no texto. Sugere-se que frases curtas sejam utilizadas ou, se
necessariamente longas, devidamente pontuadas. Advérbios terminados em “mente”
devem ser evitados: profundamente, extremamente, raramente, fortemente etc. Opte
por “é raro”, ao invés de “raramente”.

Ao iniciar parágrafos novos, seja criativo, não repita as palavras com frequência para
que a leitura não seja cansativa para o leitor. Exemplo: O autor... O autor... O autor...
Sugere-se que, após a redação final do texto, seja feita uma leitura atenta para
detectar possíveis problemas, bem como uma revisão que não considere apenas o
plano formal (de acordo com os padrões da norma culta da língua), mas também o
70

semântico-conceitual (o que faz com que ele tenha sentido) e o plano pragmático
(que detecta se ele cumpre sua função informacional e comunicativa).

5.2 Estrutura
É constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
 Elementos pré-textuais:

 título no idioma do documento (obrigatório);

 título em outro idioma (opcional);

 autor (obrigatório);

 resumo no idioma do documento (obrigatório);

 palavras-chave no idioma do documento (obrigatório);

 resumo em outro idioma (obrigatório);

 palavras-chave em língua estrangeira (obrigatório);

 em artigos apresentados como trabalho de conclusão de curso (TCC):


identificação do curso e instituição como notas de rodapé (obrigatório);

 datas de submissão e aprovação do artigo para artigos submetidos a


periódicos (obrigatório).

As palavras-chave no idioma do documento ou língua estrangeira devem conter no


mínimo 3 e no máximo 5 palavras.

 Elementos textuais:

 introdução (obrigatório);

 desenvolvimento (obrigatório);

 considerações finais (obrigatório).


71

O corpo do texto deve conter: introdução, objetivo, métodos, resultados, discussão e


considerações finais.

 Elementos pós-textuais:

 referências (obrigatório);

 apêndices (opcional);

 anexos (opcional);

 agradecimentos (opcional).

5.3 Formatação e apresentação do texto

O artigo deve conter no mínimo 15 e no máximo 25 laudas contando as referências,


ser digitado em fonte 12, em espaço 1,5 entre linhas, Arial, cor preta, uma única
coluna; utilizar folha branca A4 (21 cm x 29,7 cm).

A paginação do artigo inicia-se na folha de abertura, a numeração deve constar no


canto superior direito (fonte tamanho 10).

As folhas devem apresentar margens que permitam a encadernação e a reprodução.


Sendo assim, o artigo deve ter margens esquerda e superior de 3 cm, e margens
direita e inferior de 2 cm.

As citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes das ilustrações devem ser
digitadas em espaço simples (fonte tamanho 10).

Os títulos das seções devem ser digitados, alinhados à esquerda, obedecendo à


numeração progressiva e separados por um espaço de caractere. Entre os títulos
das seções e subseções e o texto deve-se deixar um espaço de 1,5 linhas. Entre o
texto e o título seguinte, deve-se deixar também um espaço de 1,5 linhas.

Parágrafo deve ser o moderno, com espaço entre os parágrafos de 1,5 linhas.
72

 Elementos pré-textuais

 Título e subtítulo em português

Devem figurar na página de abertura do artigo, separados por dois pontos (:) e na
língua do texto. As iniciais do título maiúsculas e o restante das palavras em
minúscula. Título e subtítulo em negrito, fonte Arial, tamanho da fonte 12, justificado,
espaço simples entre as linhas.

 Título e subtítulo em língua estrangeira

Devem figurar logo após o título e o subtítulo na língua do texto. O título e o subtítulo
não devem estar em negrito. Eles devem estar em fonte Arial, tamanho da fonte 12,
justificado.

Figura 30 — Título e subtítulo no artigo

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Nome (s) dos autor (es)

Devem ser numerados, com números arábicos, sobrescrito, alinhados à direita,


acompanhado (s) de breve currículo, em notas de rodapé, que o (s) qualifique na
área de conhecimento do artigo. O currículo, bem como o endereço eletrônico (e-
mail), deve aparecer em notas de rodapé indicado por números arábicos,
sobrescrito, na página de abertura, onde também devem ser colocados os
agradecimentos do(s) autor(es) e a data de entrega dos originais à redação do
periódico.
73

 Artigos apresentados como Trabalho de Conclusão de Curso

O nome do autor e do orientador devem aparecer após o título; o número arábico


sobrescrito deve direcionar a uma nota de rodapé inserida na página de abertura do
artigo. Colocar nota de rodapé com a informação: “Artigo apresentado para
conclusão do curso de pós-graduação em [Nome do Curso]”, nome da instituição,
breve currículo do discente e do orientador.

Figura 31 — Como evidenciar os nomes dos autores em artigos para TCC

Fonte: Elaborado pelos autores.


74

 Resumos

 Resumo no idioma do documento

Elemento obrigatório, deve ter de 100 a 250 palavras, tamanho 12, espaçamento
simples entre as linhas. O resumo deve conter os objetivos, metodologia, resultados
e considerações finais. Deve-se utilizar no texto a voz ativa e terceira pessoa do
singular e não conter citações. Logo abaixo do resumo, devem-se pontuar as
palavras-chave que representam o conteúdo do estudo.

As palavras-chave na língua do texto são um elemento obrigatório, devem figurar


logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão “palavras-chave”. Devem conter
no mínimo 3 e no máximo 5 palavras-chave, separadas por ponto, com somente a
primeira letra de cada uma delas em maiúscula.

 Resumo na língua estrangeira

Elemento obrigatório, sendo uma versão do resumo na língua do texto com as


mesmas características (abstract, em inglês).

As palavras-chave em língua estrangeira (keywords, em inglês) são um elemento


obrigatório, sendo a tradução das palavras-chave para a língua estrangeira. Devem
conter no mínimo 3 e no máximo 5 palavras, separadas por ponto, com somente a
primeira letra de cada uma delas em maiúscula.
75

Figura 32 — Modelo de Artigo

Fonte: Elaborado pelos autores.


76

 Elementos textuais

A ordem de disposição dos elementos é a seguinte:

 Introdução

É a parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado,


revisão de literatura, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para
situar o problema da pesquisa no contexto geral da área e indicar os pressupostos
necessários à sua compreensão. Não devem ser incluídas ilustrações, tabelas e
gráficos.

Na revisão teórica devem-se citar os textos que tenham embasado o


desenvolvimento do trabalho. A revisão teórica deve ser apresentada
preferencialmente em ordem cronológica.

 Desenvolvimento

Parte que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado.


Divide-se em seções e subseções conforme NBR 6024/2012, que variam em função
da abordagem do tema e do método.

Os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma hierárquica,


da primária à quinaria. Podem ser utilizados recursos de maiúscula, negrito e itálico.

 Metodologia

O autor deve estar preparado para detalhar cada aspecto que seja essencial para o
entendimento da sua pesquisa. O detalhamento correto permite levar a bom termo a
avaliação crítica da investigação. Outra justificativa é possibilitar que alguém, com
acesso aos dados, possa replicar o estudo e verificar a concordância de resultados.
77

Caso opte por criar uma seção de metodologia à parte deve-se descrever de forma
clara e precisa como foram obtidos os dados. O estilo de escrita dessa seção deve
parecer como se estivesse explicando verbalmente como foi conduzido o estudo.
Deve-se evitar a utilização de primeira pessoa. Essa seção deve ser organizada da
seguinte forma:

 quando o estudo for realizado fora do ambiente controlável do laboratório é


necessário descrever o local onde foi realizado e quais eram as condições;

 descrever como os dados foram coletados. Detalhar para que o outro


pesquisador, lendo o texto, tenha condição de repetir o estudo;

 descrever como os dados foram analisados. Indicar qual e como foi utilizado o
método e que tipo de análise foi empregada para responder cada questão de
pesquisa ou testar as hipóteses do estudo;

 descrever a infraestrutura e configurações da pesquisa.

Para artigos apresentados como TCC, os modelos de questionários, entrevistas


ou qualquer outro material complementar usado na pesquisa devem ser
apresentados em apêndices ou anexos.

 Resultados e discussão

Expõe de forma detalhada, racional, objetiva e clara o resultado da pesquisa,


permitindo ao leitor completa assimilação da investigação realizada. Dependendo do
estilo do autor ou da necessidade, a discussão pode ser apresentada
separadamente dos resultados.
78

 Considerações finais

É a parte final do trabalho e deve incluir, antes de tudo, uma resposta para o
problema proposto na introdução. É uma decorrência lógica de tudo que a precede.
Deve ser breve, concisa e referir-se às hipóteses levantadas e discutidas
anteriormente. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos
resultados que avaliou e interpretou. Esse item pode incluir também recomendações
e/ou sugestões de outras pesquisas na área.

 Elementos pós-textuais

 Referências

As referências consistem em um conjunto padronizado de elementos descritivos


retirados de um documento e que permitem sua identificação individual, conforme
capítulo específico deste Manual.

 Apêndices e anexos

Devem ser apresentados de acordo com o item 4.8 deste Manual.


79

6
PROJETO DE INTERVENÇÃO
80

6 PROJETO DE INTERVENÇÃO

O Projeto de Intervenção tem como locus as unidades operacionais ou


administrativas da Polícia Militar de Minas Gerais, nas quais os discentes, a partir do
estudo de um contexto real, articulam conhecimentos de áreas específicas dos seus
cursos com as habilidades e atitudes requeridas pela natureza do trabalho. Dessa
forma, apropriam-se e (re) significam sua prática laboral.

O projeto de intervenção deve seguir parâmetros científicos, de modo que apresente


uma sustentação teórica e metodológica consistente visando a resolução de
problemas e produção de novos conhecimentos.

Embora varie em sua estrutura, um Projeto de Intervenção deve sempre trazer


alguns elementos essenciais: 1) o que se pretende pesquisar; 2) por que se
pretende pesquisar; 3) o que está sendo proposto; 4) a partir de quais trabalhos
e autores a pesquisa será desenvolvida; 5) como se pretende desenvolver a
pesquisa.

6.1 Delimitação do tema

É o seu ponto de partida para transformar o tema abrangente em um problema de


pesquisa. A partir das propostas de estudos apresentadas, o discente deverá
estabelecer critérios que o ajudarão a delimitar o tema, devendo formular perguntas
sobre o tema para provocar sua problematização.

As Unidades da PMMG poderão encaminhar para análise da Academia de


Polícia Militar os problemas/situações decorrentes das atividades de Segurança
Pública, em sua dimensão administrativa ou operacional, para serem objetos de
Projetos de Intervenção.
81

 Definição da Situação-Problema e Formulação da Pergunta Norteadora

A definição da Situação-Problema é uma etapa importante no Projeto de Intervenção


visto que trará uma dificuldade teórica ou prática, e para qual se deve encontrar uma
possível solução.

O problema é uma situação que se deseja resolver, melhorar. Então, de posse do


problema central utilize do método de análise das causas e consequências do
problema central. É importante formular pergunta norteadora a partir do problema
central. A intervenção agirá nas causas do problema.

6.2 Estrutura para elaboração do projeto de intervenção

 Elementos pré-textuais
 capa (obrigatório)
 folha de rosto (obrigatório)
 folha de aprovação (obrigatório)
 resumo na língua vernácula (obrigatório)
 resumo em língua estrangeira (obrigatório)
 lista de ilustrações (opcional)
 lista de tabelas (opcional)
 lista de abreviaturas e siglas (opcional)
 lista de símbolos (opcional)
 sumário (obrigatório)
82

 Elementos textuais
 tema;
 introdução;
 justificativa;
 objetivos;
 referencial teórico;
 metodologia;
 descrição do campo de pesquisa;
 caracterização:
 dos sujeitos da intervenção;
 procedimentos da intervenção;
 recursos materiais/humanos/ financeiros.
 cronograma de execução;
 acompanhamento, avaliação e controle;
 considerações finais.

 Elementos pós-textuais
 referências (obrigatório)
 glossário (opcional);
 apêndice(s) (opcional);
 anexo(s) (opcional).

Os textos devem ser digitados em cor preta, fonte Arial. Utilizar papel branco, no
formato A4 (21 cm × 29,7 cm).

As margens devem seguir as seguintes orientações: esquerda e superior de 3 cm,


direita e inferior de 2 cm.

Utilizar a fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais


de três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas e fontes das ilustrações e
das tabelas, que devem estar em tamanho 10.
83

 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o trabalho propriamente dito
e ajudam na identificação e utilização do trabalho, estão estruturados a partir da
capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo na língua portuguesa e sumário,
todos sendo elementos obrigatórios para o projeto de intervenção.

 Capa
É elemento obrigatório no qual são transcritas as informações indispensáveis à sua
identificação e nela devem constar os elementos mais representativos: nome da
instituição a qual o projeto será submetido, nome(s) do(s) discente(s), título do
projeto, subtítulo, se houver, local e ano.

 Folha de rosto
É elemento obrigatório e deve conter no anverso:

 o (s) nome (s) do (s) discente (s) em caixa baixa, centralizado;

 título principal caixa alta, centralizado, negrito;

 subtítulo, se houver, precedido de dois pontos, caixa baixa negrito e


centralizado;

 natureza e objetivo do projeto: “Projeto de Intervenção apresentado ao Curso


de Bacharelado em Ciências Militares da Escola de Formação de Oficiais da
Academia de Polícia Militar, como requisito do Trabalho de Conclusão de
Curso”.

 nome do orientador;

 local e data.

Na folha de rosto, o orientador deve ser identificado pela maior titulação que
possuir de forma abreviada, seguido do nome completo.
Especialista: Esp.
Mestre: Ms.
Doutor: Dr. ou Doutora Dra.
84

 Folha de aprovação
Elemento obrigatório, inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do(s)
discente (s) do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido) data da aprovação, nome,
titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que
pertencem.

 Resumo na língua vernácula


Elemento obrigatório, os resumos devem ter: de 100 a 250 palavras, constituído de
uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de
tópicos, conforme NBR 6028/2003. O resumo não apresenta recuos e parágrafos,
portanto trata-se de um texto corrido que aborda as principais partes do projeto de
intervenção: introdução (tema de estudo, problema, objetivos, justificativas,
pressupostos teóricos, metodologia e resultados). Deve-se usar o verbo na voz ativa
e na terceira pessoa do singular e não deve conter nomes de autores e obras. Logo
abaixo do resumo, devem-se pontuar as palavras-chave que representam o
conteúdo do estudo. São separadas entre si com ponto final e finalizadas também
com ponto final.

Palavras-chave na língua do texto. Elemento obrigatório deve figurar logo abaixo do


resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave: Digitar de 3 a 5 palavras-chave,
separadas por ponto, com somente a primeira letra de cada uma delas em
maiúscula.

 Resumo em língua estrangeira


Resumo em língua estrangeira é um elemento obrigatório, sendo uma versão do
resumo na língua do texto com as mesmas características em inglês abstract.

As palavras-chave em língua estrangeira é um elemento obrigatório, sendo uma


versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em
língua estrangeira em inglês keywords.
85

 Lista de Ilustrações
Elemento opcional. As ilustrações (gráficos, gravuras, fotografias, mapas, esquemas
desenhos, tabelas, fluxogramas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras)
são elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha
ou página.

 Lista de Tabelas
Elemento opcional. A lista é elaborada de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da folha ou página. Elaboração de acordo com a seção 7 deste
manual.

 Lista de Abreviaturas e Siglas


Elemento opcional que consiste na relação alfabética de abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas
por extenso. Elaboração de acordo com a seção 7 deste manual.

 Lista de Símbolos
Elemento opcional. A lista é elaborada de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado.

 Sumário

Elemento obrigatório que consiste na enumeração das divisões, seções e outras


partes de um documento, na mesma ordem e grafia refletindo a organização do
texto. As informações do sumário devem ser exatamente iguais às informações
contidas no texto.
86

 Elementos textuais
Constituem a principal parte do trabalho e apresenta uma parte introdutória que
relaciona os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração. No
desenvolvimento o texto detalha o estudo a ser realizado e uma parte conclusiva.

No projeto de intervenção os elementos textuais devem expressar o objeto de


estudo, deve conter a pergunta condutora, a revisão de literatura, a justificativa, os
objetivos, a metodologia, o cronograma, a viabilidade, o orçamento e os resultados
esperados. Na parte textual do projeto todos os itens são obrigatórios.

 Introdução
Parte inicial do projeto de intervenção onde deve constar a delimitação do tema
tratado, o problema a ser abordado, a pergunta norteadora, os objetivos a serem
atingidos, a justificativa e outros elementos necessários para situar o problema da
pesquisa no contexto geral da área e indicar os pressupostos necessários à sua
compreensão.

 Justificativa
Pode vir no texto da introdução e serve para demonstrar a relevância do estudo e a
aplicabilidade do projeto de intervenção, devendo responder às seguintes perguntas:
Por quê? Para quê? Para quem?

Este é o momento de apresentar as razões que tornam importante a implementação


do Projeto de Intervenção. Apontam-se as relevâncias social, científica e prática da
proposta.

 Objetivos
Devem ser expressos de forma concisa e clara. Definem o que se pretende
alcançar, quais os resultados concretos da intervenção. São subdivididos em
objetivos gerais e específicos:
87

 O objetivo geral se vincula ao objetivo maior do trabalho, é, por isso, uma


afirmação sobre os resultados esperados da intervenção e aponta uma
direção para o projeto;
 Os objetivos específicos apontam para os resultados ou metas concretas a
serem alcançadas.

 Referencial Teórico
Diz respeito às concepções norteadoras que visam dar sustentação ao Projeto de
Intervenção, dialogando com autores que irão sustentar ou darão respaldo técnico à
proposta de intervenção. Aqui, demonstra-se de forma clara e atraente o
conhecimento da literatura sobre o assunto abordado.

 Metodologia
Define-se o caminho a ser percorrido para alcançar os objetivos, ou seja, o conjunto
de procedimentos adotados para investigar o problema em questão. Indica “o que
fazer” e o “como fazer”, definindo os instrumentos a serem utilizados para a
implementação das ações do projeto. Constituem elementos da metodologia do
projeto de intervenção:

 contexto da pesquisa (onde): descreve como é o local no qual será


desenvolvida a intervenção, abordando as características e peculiaridades
do local que estão diretamente ligadas ao problema em questão;

 caracterização dos sujeitos da intervenção (quem): descreve quais sujeitos


estarão envolvidos;

 procedimentos da intervenção (como): descreve de que forma pretende


intervir no contexto local, detalha as atividades que deverão ser
desenvolvidas afim de direcionar as ações de intervenção. Informa
também com que periodicidade/ frequência de realização e tempo previsto
para a sua conclusão;

 recursos (com que): elenca os talentos humanos e recursos materiais


necessários para o desenvolvimento da intervenção.
88

 Cronograma
Para elaborar o cronograma é necessário responder a seguinte pergunta: quanto
tempo será necessário para realizar cada ação? Portanto, é a descrição das etapas
de execução do projeto com uma previsão de tempo que será gasto na realização
do trabalho. Deve ser organizado da seguinte forma: os objetivos específicos, as
ações previstas e o tempo em que cada uma dessas ações será realizada, com
datas de início e término.

 Acompanhamento, avaliação e controle


Deve descrever os instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação
do projeto durante a fase de aplicação. Sendo uma etapa importante do projeto de
intervenção porque no acompanhamento é possível comparar e verificar os
processos realizados até o momento e fazer correções futuras, corrigindo rumos.

Na avaliação dos resultados é importante considerar se os objetivos foram


alcançados, se produziu e teve efetividade com a implementação do programa.

 Considerações finais
Apresentação dos principais pontos observados durante a pesquisa, especialmente
durante a execução da intervenção. Deve conter uma breve síntese das mudanças
produzidas com a intervenção e/ou sugestões de estudos futuros para aquele
contexto que foi objeto de estudo.
89

 Elementos pós-textuais

 Referências
Elemento obrigatório. As referências consistem em um conjunto padronizado de
elementos descritivos retirados de um documento e que permite sua identificação
individual. Devem ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023/2002. Exemplos
estão seção 9 deste manual.

 Glossário
Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

 Apêndice (s)
Elemento opcional. Os apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor,
a fim de complementarem sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. De acordo com a seção
7 deste manual.

 Anexos
Elemento opcional, não elaborado pelo autor, sua paginação deve ser contínua a do
texto. O título “Anexo” deve aparecer com as letras maiúsculas, travessão e pelo
respectivo título.

A formatação dos projetos de intervenção seguirá as recomendações inseridas neste


Manual.
90

7
ELEMENTOS DE APOIO
91

7 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

7.1 Alíneas e subalíneas


Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não
possua título, esta deve ser subdividida em alíneas. As alíneas e subalíneas seguem
a NBR 6024 (ABNT, 2012a):

 os diversos assuntos que não possuam título próprio dentro de uma mesma
seção devem ser subdivididos em alíneas;
 o texto que antecede as alíneas termina em dois-pontos;
 as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida
de parênteses;
 as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem
esquerda;
 o texto das alíneas deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula, exceto a última alínea, que termina em ponto final;
 o texto das alíneas deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
 a segunda e as seguintes linhas do texto das alíneas começam sob a primeira
letra do texto da própria alínea.

Quanto às subalíneas:
 devem começar por travessão seguido de espaço;
 devem apresentar recuo em relação à alínea;
 o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea
subsequente;
 a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira
letra do texto da própria subalínea.
92

7.2 Sigla
 É a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma
denominação ou título. Quando mencionada pela primeira vez no texto deve
ser indicada entre parênteses, precedida por sua escrita por extenso.

[...] a Academia de Polícia Militar (APM) (primeira menção no texto).


[...] referente aos discentes da APM [...] (a partir da segunda menção no texto).

 Após a primeira aparição no texto, quando o termo for mencionado no mesmo


parágrafo mais de uma vez, o autor pode alternar a utilização (em sigla ou por
extenso, ou até mesmo substituindo por um termo sinônimo) para que não
ocorra sua repetição.

7.3 Equações e fórmulas

 Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na sequência


normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do
parágrafo, são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando
fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser
interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição,
subtração, multiplicação e divisão.

X2 + Y2 = Z2 (1)

(X2 + Y2) /5 = n (2)


93

7.4 Ilustrações

 Compreendem desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,


mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros. Sua identificação
aparece na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do
respectivo título explicativo de forma breve e clara, dispensando consulta ao
texto e à fonte. As ilustrações devem se enquadrar às margens adotadas no
texto e estar dentro de molduras e/ou quadros.

 Devem ser centralizadas na página e impressas em local tão próximo quanto


possível do trecho onde são mencionadas no texto. A legenda, notas e outras
informações necessárias a sua compreensão (se houver) devem estar em
fonte de tamanho menor que a do texto.

 Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada, ou seja, a


origem da informação. A fonte é elemento obrigatório, mesmo que seja
produção do próprio autor.

 Duas ou mais ilustrações podem constar da mesma página, cada uma


contendo sua designação, número e título.

 Quando se tratar de ilustrações relacionadas, estas podem ser agrupadas sob


um mesmo título e número, com identificação para cada uma.

 A referência completa deve constar no item Referências. A ilustração deve ser


inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o
projeto gráfico.
94

Figura 33 — Agressão com armas. Belo Horizonte. Jan. 2008 a Dez. 2010

Fonte: SILVA et al., 2017.


95

7.5 Tabela

 É o conjunto de dados estatísticos, dispostos em determinada ordem de


classificação, que expressam as variações qualitativas e quantitativas de um
fenômeno. É aberta nas laterais. Sua finalidade básica é resumir ou sintetizar
dados.

 A construção de tabelas deve levar em consideração os critérios abaixo,


estabelecidos pelo IBGE (1993):

 a tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto e


estar o mais próximo possível do trecho a que se refere;

 o título deve ser precedido pela palavra Tabela sem negrito (apenas com a
inicial “T” maiúscula), seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos e um travessão;

 as tabelas podem ser numeradas consecutivamente por capítulo ou no


documento como um todo. Quando a numeração for feita por capítulo, o
número de ordem deve ser precedido do número do capítulo e um ponto.

Tabela 1 — Pesquisa de opinião sobre sensação de segurança

Tabela 2 — Análise da frequência do perfil da vítima

Ou

(Tabelas do Capítulo 4)

Tabela 4.1 — Pesquisa de opinião sobre sensação de segurança

Tabela 4.2 — Análise da frequência do perfil da vítima


96

 Deve ser colocada preferencialmente em posição vertical, facilitando a leitura


dos dados. Caso não haja espaço suficiente, deve ser colocada em posição
horizontal com o título voltado para a margem esquerda da folha.

 Quando houver necessidade, a tabela pode continuar na folha seguinte.


Nesse caso, o final da primeira folha não será delimitado por traço horizontal
na parte inferior e o cabeçalho será repetido na folha seguinte. As folhas terão
as seguintes indicações: “continua”, na primeira folha; “continuação”, nas
demais folhas e “conclusão”, na última folha.

 As colunas não devem ser delimitadas por traços verticais e os traços


horizontais superiores e inferiores ao cabeçalho devem ser mais fortes.

 As fontes consultadas para a construção da tabela e outras notas devem ser


colocadas após o traço inferior.

Tabela 2 — Relação estatura x peso (meninos de 13 anos)

Peso Estatura
35 128
38 140
45 140
52 150
50 130
38 110
30 140
Fonte: DUARTE, 1985, p.19.

 Notas de rodapé das tabelas e quadros

 A “nota de fonte” designa a origem dos dados que constam na tabela,


devendo indicar a referência abreviada do documento original. A fonte é
obrigatória, mesmo que seja produção do próprio autor.

 As “Notas Gerais” registram observações ou comentários para conceituar ou


esclarecer o conteúdo das tabelas, indicar o critério adotado no levantamento
dos dados ou o método de elaboração das estatísticas derivadas.
97

 As notas relacionadas referem-se a uma parte específica da tabela: símbolos,


fórmulas e outros. Sempre que possível, a tabela deve conter a data em que
foram colhidos os dados.

 Notas para registrar uso ou transformação de dados: quando o autor do


trabalho usar todos ou alguns dados de responsabilidade de terceiros para
monta outra tabela, essa informação deve ser registrada, bem como a fonte
original dos dados.

7.6 Quadros
São as apresentações de tipo tabular, ou seja, compostas por linhas e colunas. São
empregados para apresentar conteúdo teórico, como classificações, comparações e
dados numéricos sem tratamento estatístico. Dados com tratamento estatístico
devem ser apresentados em tabelas. São abertos nas laterais.

Quadro 3 — Cursos de Pós-Graduação oferecidos pela APM. 2017


Unidade Nº de Nº de
Nome do curso
Executora turmas vagas

Curso de Especialização em Gestão de


01 30
Segurança Pública

Curso de Especialização em Segurança Pública 02 60

Curso de Pós-Graduação Direito Penal Militar e


01 36
Processual Penal Militar
Centro de Pesquisa
Curso de Pós Graduação Gestão Estratégica e e Pós-Graduação 01 36
Planejamento

Curso de Pós-Graduação em Inteligência e


01 36
Segurança Pública

Curso de Pós-Graduação em Policiamento


01 36
Ambiental

Curso de Especialização em Gestão de Polícia


6 180
Ostensiva – CEGEPO (2016) Escola de Formação
Curso de Especialização em Gestão de Polícia de Oficias
4 120
Ostensiva – CEGEPO (2017)

Fonte: Anexo Único, Resolução nº 4486, de 29 de julho de 2016.


98

8
CITAÇÕES
99

8 CITAÇÕES

Na elaboração de trabalhos científicos e acadêmicos, é muito comum a utilização de


dados, informações e conhecimentos já elaborados e/ou apresentados em trabalhos
anteriores. Nesses casos, deve-se utilizar a citação da fonte, a fim de dar os créditos
ao autor original do que se está utilizando como base. Os tipos de citação são:

 diretas: transcrição textual de parte da obra do autor consultado;


 indiretas: texto baseado na obra do autor consultado;
 citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se
obteve o acesso ao texto original, utilizando-se de uma citação realizada em
uma obra consultada.

As citações podem aparecer tanto no texto (sistema de chamada autor-data), quanto


em notas de rodapé (quando se utilizar notas de rodapé de referência).

O autor deve sempre padronizar a escolha pelo sistema de chamada para citações,
para o caso dos trabalhos científicos e acadêmicos elaborados na Polícia Militar de
Minas Gerais, será adotado o sistema de chamada autor-data.

8.1 Normas de apresentação de citações para o sistema autor-data

No texto, a indicação da obra utilizada como fonte é feita colocando-se o sobrenome


do autor ou nome da instituição/entidade responsável pela publicação ou ainda a
primeira palavra do título da publicação, quando não houver indicação de autoria.
100

Figura 34 – Inserção da chamada da citação pelo sistema autor-data

Conforme João Bosco de Castro (2010) Nome completo como parte


do texto
ou
Sobrenome como parte do
Conforme Castro (2010) texto
ou
(CASTRO, 2010) Após a citação

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Autor único

Segundo Emile Durkheim (2011, p. 40), fato social é “[...] toda a maneira de
fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção
exterior [...].”

Ou

Fato social é “[...] toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer
sobre o indivíduo uma coerção exterior [...].” (DURKHEIM, 2011, p. 40).

 Dois autores

Mapas mentais são conceituados por Smith e Patterson (1980, p. 205) como
“uma descrição mental de um ambiente”.

Compondo o texto, fora dos parênteses, autor 1 e autor 2


(ano, p. ).
Entre o sobrenome dos autores deve vir o conectivo “e”.
101

Ou

Mapas mentais são “uma descrição mental de um ambiente” (SMITH;


PATTERSON, 1980, p. 205).

 Três autores (até três autores, todos devem ser citados)

Um espaço de atividade, conforme Jakle, Brunn e Roseman (1976), contêm as


áreas que compõem a geografia habitual de uma pessoa, composta de locais
visitados rotineiramente e suas vias de conexão.

Fora dos parênteses deve-se usar autor 1, autor 2 e autor 3 (ano).


Por se tratar de citação indireta não é obrigatória a indicação da página
em que citação foi retirada.
Ou

Um espaço de atividade contém as áreas que compõem a geografia habitual de


uma pessoa, composta de locais visitados rotineiramente e suas vias de
conexão (JAKLE; BRUNN; ROSEMAN, 1976).

Dentro dos parênteses deve-se usar (autor 1; autor


2; autor 3, ano).

 Quatro ou mais autores


Quando houver quatro ou mais autores convêm indicar todos. Não obstante, a
norma NBR 6023/2018, permite a utilização da expressão et al. (em itálico)

Segundo Brent Snook, Michele Zito, Craig Bennell e Paul J. Taylor (2005), quase
todas as metodologias contemporâneas aplicam modelos quantitativos que
utilizam, no seu núcleo, princípios geográficos fundamentais, dentre os quais,
dois dos princípios mais proeminentes são a centrografia e a difusão espacial.
102

Ou

Segundo Snook et al. (2005), quase todas as metodologias contemporâneas


aplicam modelos quantitativos que utilizam, no seu núcleo, princípios geográficos
fundamentais, dentre os quais, dois dos princípios mais proeminentes são a
centrografia e a difusão espacial.

Ou

Quase todas as metodologias contemporâneas aplicam modelos quantitativos


que utilizam, no seu núcleo, princípios geográficos fundamentais, dentre os
quais, dois dos princípios mais proeminentes são a centrografia e a difusão
espacial (SNOOK; ZITO; BENNELL; TAYLOR, 2005).

8.2 Pontuação nas referências

Conforme a Norma NBR 10520/2002, “o uso do ponto final após as citações deve
atender às regras gramaticais” (ABNT, 2002, p. 2). Dessa forma, deve-se considerar
a pontuação conforme se extraiu da fonte consultada, sendo obrigatório o ponto final
após o parêntese.

“Nesse conceito existem dois elementos importantes para a prevenção criminal


por meio do espaço: o lugar onde ocorre o crime e a pessoa que o comete.”
(RICARDO; SIQUEIRA; MARQUES, 2013, p. 203).

Ponto final após parêntese (OBRIGATÓRIO).


Pontuação conforme a fonte citada.
103

A seleção de alvos pelos infratores depende de modelos mentais usados para


encontrá-los (BRANTINGHAM; BRANTINGHAM, 1993).

Citação indireta. Sem ponto final antes dos


parênteses.

8.3 Citações

 Citação indireta

Quando se faz uma citação da ideia do autor que se utiliza como fonte, trata-se de
uma citação indireta. Neste tipo de citação, a indicação da página de onde se tirou a
citação é opcional, considerando-se que a ideia pode ter sido tirada a partir da leitura
da obra como um todo.

Tanto delinquentes quanto os não criminosos obtêm seu espaço de consciência


por meio dos mesmos processos gerais de condução de atividades rotineiras
(BRANTINGHAM; BRANTINGHAM, 1993).

Segundo Rossmo (1999), a área em que um indivíduo transita regularmente


para fins legítimos é denominada seu espaço de atividade, e está contida no
espaço de consciência de um indivíduo.

 Citação direta

Quando se faz uma transcrição literal da fonte consultada, trata-se de uma citação
direta. Nestes casos, é obrigatória a indicação do autor, data e da página em que
retirou o trecho transcrito. Deve-se ainda indicar, caso haja, o volume, tomo ou
seção.
104

 Citação direta curta

A citação direta curta é considerada aquela com até três linhas. Este tipo de citação
deve ser inserido de maneira sequencial ao texto (mesma fonte) sendo delimitado
por aspas duplas (“ ”). Se na fonte consultada já existirem aspas, deve-se indicar as
aspas existentes no documento consultado no texto elaborado como aspas simples
(‘ ’).

Segundo Faria, Alves e Abreu (2018, p. 1013), o “terceiro ponto de destaque na


distribuição espacial de roubos em Belo Horizonte é a porção norte da cidade”.

 Citação direta longa

A citação direta longa é aquela que tem mais de três linhas. A sua apresentação
deverá ser feita sem aspas, com fonte menor que o restante do texto (fonte tamanho
10), espaçamento simples e com recuo de 4 cm da margem esquerda.

A medida mais apropriada do desempenho do perfil geográfico é


“porcentagem de pontuação acertada / custo de pesquisa”. É a
proporção da área pesquisada (seguindo a priorização do perfil
geográfico) antes da base do infrator, para a área total de busca.
Quanto menor este índice, melhor será o foco do geoprofile. Não há
desvantagens intrínsecas a esta medida (FARIA, 2020, p. 63).

Ou

Sobre o perfil geográfico, Faria (2020, p. 52) afirma que:

[...] é uma técnica de análise espacial que avalia as localizações


conhecidas de eventos criminais, os quais são conectados
geograficamente a uma base operacional desconhecida, a fim de
determinar sua localização provável. A base de operações pode ser a
casa do infrator, seu local de trabalho, a casa de um amigo ou algum
outro local frequentado pelo ofensor.
105

8.4 Interpolação, supressão, ênfase e erro ortográfico original

Os casos especiais inseridos em citações diretas devem ser informados na chamada


da citação, sendo:

 interpolação: acréscimo ao texto original, normalmente com comentário ou


explicação de termo ou expressão. O comentário deve ser inserido após o
termo explicado delimitado por chaves [ ];
 supressão: corte ou retirada de parte do texto citado. A supressão indicada na
citação direta com utilização de chaves e reticências [...];
 ênfases (ou grifos): são utilizados para chamar a atenção para termos,
expressões ou partes da citação direta. Deve-se padronizar a apresentação
ao longo do texto, podendo-se utilizar as diversas formas de grifo (itálico,
negrito, sublinhado). Lembrando-se que o itálico será utilizado
obrigatoriamente para indicar termos ou expressões em idiomas estrangeiros.
Se a ênfase foi realizada pelo autor que está sendo citado deve-se indicar na
chamada da citação (grifo do autor, após a indicação da página), caso a
ênfase seja dada por quem está citando, deve-se indicar (grifo nosso, após a
indicação da página).
 erro ortográfico: quando houver erro ortográfico no texto que se utiliza como
fonte, deve-se indicar após o termo a expressão (sic).

Isto implica que, quando percorrem distâncias maiores, há uma


tendência maior a se concentrar intensamente em uma determinada
área, como acontece com um viajante regular [commuter], em vez de
se espalhar por uma área específica.

Interpolação, explicando um termo.


106

[...] é uma técnica de análise espacial que avalia as localizações


conhecidas de eventos criminais, os quais são conectados
geograficamente a uma base operacional desconhecida, a fim de
determinar sua localização provável. A base de operações pode ser a
casa do infrator, seu local de trabalho, a casa de um amigo ou algum
outro local frequentado pelo ofensor (FARIA, 2020, p. 52).

Supressão de parte do período.

Art.1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito [...]” (BRASIL, 1988, p.1, grifo nosso).

Ênfase dada a parte do texto.

“O homem disse que o produto custava ‘dez real’ (sic)” (RODRIGUES, 2014, on-
line).

Erro de concordância. Deve ser sucedido da


expressão (sic).
107

8.5 Tradução de citações

A inserção de citações obtidas em documentos em idiomas diversos do português


deve ser realizada por meio da tradução do trecho. A indicação de que o trecho foi
traduzido deve ocorrer na chamada da citação, após a indicação da página. O texto
original deve ser inserido em nota de rodapé.

Figura 35 — Trecho traduzido

O conceito de carreira criminal foi definido por Blumstein et al (1986,


p.12, tradução nossa¹) como “[...] a caracterização da sequência
longitudinal de crimes cometidos por um delinquente individual”.

Em nota de rodapé:

_______________________
¹ A criminal careerist the characterization of the longitudinal sequence of crimes
committed by an individual offender.

Fonte: Elaborado pelos autores.

8.6 Citação de citação

Quando não se consegue obter acesso a uma obra original, mas é necessário
realizar a citação de um determinado trecho, utiliza-se a fonte secundária como fonte
de acesso. Entretanto, deve-se indicar que a citação ocorreu por este meio. Utiliza-
se a expressão apud em itálico ou citado por para indicar que foi feita a citação de
citação.
108

O livro ou artigo em que se teve acesso constará da lista de referências ao final do


trabalho e a obra original constará da nota de rodapé.

Figura 36 — Citação de citação

Geographic profiling, ou perfil geográfico, é o processo de determinação


da área mais provável de se encontrar a base de atividades de um
criminoso por meio dos locais de cometimento de crime (ROSSMO,
1999¹ apud FARIA, 2020, p. 52).

Obra que não se teve


Em nota de rodapé: acesso. Somente em nota de
rodapé.
_______________________
¹ ROSSMO, D. Kim. Geographic profiling. Boca Raton, FL: CRC Press, 1999.

Fonte: Elaborado pelos autores.


109

9
TIPOLOGIA DE REFERÊNCIAS
110

9 TIPOLOGIA DE REFERÊNCIAS

A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida


de elementos complementares.

 Elementos essenciais
São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos
essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam.

 Elementos complementares
São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor
caracterizar os documentos.

Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento e


devem refletir os dados do documento consultado. Na inexistência desses dados,
utilizam-se outras fontes de informação, indicando-os entre colchetes.

9.1 Regras gerais de apresentação

 os elementos essenciais e complementares da referência devem ser


apresentados em sequência padronizada;

 para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos


essenciais, conforme os modelos apresentados neste Manual;
 as referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à
margem esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco de
espaço simples. Quando aparecerem em notas de rodapé, devem ser
alinhadas à margem esquerda do texto e, a partir da segunda linha da mesma
referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente numérico e sem espaço entre elas;

 a pontuação deve ser uniforme para todas as referências;


111

 para documentos on-line, além dos elementos essenciais e complementares,


deve-se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível
em:, e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em:”;

 as referências, ordenadas em uma única lista, devem ser padronizadas


quanto ao recurso tipográfico. O recurso tipográfico (negrito) utilizado para
destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências. Isso
não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo
elemento de entrada seja o próprio título, já destacado pelo uso de letras
maiúsculas na primeira palavra, incluindo artigo (definido ou indefinido) e
palavra monossilábica iniciais (se houver).

9.2 Modelos de referências

 Autoria

É a pessoa(s) física(s) e entidade(s) responsáveis pela criação do conteúdo


intelectual do documento. As entidades podem ser organizações, empresas,
instituições, comitês, eventos etc.

 Autor pessoa física (um autor)

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do


sucesso das organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010a.

 Autor repetido e mesmo ano

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2010b.

 Autor repetido e ano diferente

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal:


como agregar talentos à empresa. 7. ed. Barueri: Manole, 2009.
112

 Dois autores

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho


científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

 Três autores

BECKER, Brian; HUSELID, Mark e ULRICH, Dave. Gestão estratégica de


pessoas com scorecard: interligando pessoas, estratégia e performance. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2001.

 Mais de três autores

BULGACOV, Sergio, et al. Administração estratégica: teoria e prática. São


Paulo: Atlas, 2007.

 Organizador/colaborador/coordenador

FRANÇA, Fábio Gomes de (Org.). Pesquisa em Segurança Pública. João


Pessoa: Idea, 2020.

 Com restrição
Informações retiradas de Intranet devem ser citadas e referenciadas da mesma
forma que as retiradas da internet. A diferença é que, após a data de acesso, deve
ser colocada essa informação, pois computadores de fora da empresa não têm
acesso.

FREITAS CONTABILIDADE. Balanço patrimonial. 2013. Disponível em:


http://Intranet. freitascontabilidade.com/bp2013. Acesso em: 02 jun. 2020. Dados
da Intranet com acesso restrito.
113

 Autor entidade
Entidades podem ser organizações, comissões, Estados, dentre outros, que forem
os responsáveis pela criação da obra. Sua entrada é pelo próprio nome por extenso.

BRASIL. Ministério da Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias:


parâmetros curriculares nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Média e
Tecnológica, 1999.

 Monografia (livro) no todo

O conceito de monografia inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo,


enciclopédia, dicionário, entre outros) e trabalho acadêmico (tese, dissertação,
trabalho de conclusão de curso, entre outros).

Os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se
houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.

COTTA, Francis Albert. Breve História da Polícia Militar de Minas Gerais. 2.


ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.

 Dicionário

GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri (Org.). Dicionário técnico jurídico. 13. ed.


São Paulo: Rideel, 2010.

 Folheto

BRASIL. Superior Tribunal Militar. Regulamento da ordem do mérito judiciário


militar: aprovado na 79ª sessão extraordinária do Conselho da Ordem em 07 de
agosto de 1991. Brasília, DF, 1991.
114

 Manual

VIEIRA, Diógenes Gomes. Manual prático do militar: direito militar, penal,


administrativo, constitucional, previdenciário e processual. 2. ed. Natal, RN: D&F
Jurídica, 2014.

 Trabalhos acadêmicos
Os elementos essenciais para trabalho acadêmico são: autor, título, subtítulo (se
houver), ano de depósito, tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão
de curso e outros), grau (especialização, doutorado, entre outros) e curso entre
parênteses, vinculação acadêmica, local e data de apresentação ou defesa. Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor
identificar o documento.

BARBOSA, André Silveira. Análise da gestão do processo sucessório nas


funções de comando em frações destacadas da Polícia Militar de Minas
Gerais sob a ótica da gestão do conhecimento. 2019. Monografia
(Especialização em Segurança Pública) - Centro de Pesquisa e Pós-Graduação,
Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

 Monografia no todo em meio eletrônico


Inclui livros e/ou folhetos e trabalhos acadêmicos em meio digital ou eletrônico
(disquetes, CD-ROM, DVD, on-line e outros).
Para documentos em meio eletrônico, as referências devem obedecer aos padrões
indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas da descrição física
do suporte (CD, DVD, pen drive, e-book, blu-raydisc e outros).

BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin


(Org.). Projetos de filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book.
Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/ pucrs/projetosdefilosofia.pdf. Acesso em:
21 ago. 2020.
115

Quando utilizar material de acesso restrito, faz-se a referência normal, depois o link
da biblioteca virtual e a data de acesso. Como nem todos têm acesso, após a data,
colocar a seguinte informação: acesso exclusivo ou acesso restrito.

TURCHI, Sandra. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo:


Atlas, 2012. Disponível em: http://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/
9788522474899/pages/67 974756. Acesso em: 03 out. 2020. Edição exclusiva
para assinantes da Minha Biblioteca.

 Monografia, dissertações e teses em meio eletrônico

PEREIRA, Ederson da Cruz. A violência doméstica e familiar contra a mulher


no município de Montes Claros no período de 2011 a 2014 e seu enfrentamento
por meio da patrulha de prevenção à violência doméstica, 2015. Monografia
(Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública). Academia de
Polícia Militar de Minas Gerais e Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 2015.
Disponível em: https://www.policiamilitar.mg.gov.br/ebookweb/
menu_consultasaoacervo. Acesso em: 3 out. 2020.

 Dicionário em meio eletrônico

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,


1998. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlDLPO. Acesso em: 8 ago. 2020.
116

 Parte de monografia

Inclui seção, capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor
e/ou título próprios. Os elementos essenciais são: autor e título da parte, seguidos
da expressão “In:” ou “Separata de:”, e da referência completa da monografia no
todo. No final da referência, deve-se informar a descrição física da parte.

RODRIGUES, Ana Lúcia Aquilas. Aspectos éticos. In: RODRIGUES, Ana Lúcia
Aquilas. Impacto de um programa de exercícios no local de trabalho sobre o
nível de atividade física e o estágio de prontidão para a mudança de
comportamento. 2009. Dissertação (Mestrado em Fisiopatologia Experimental) -
Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. f. 19-25.

 Parte de monografia em meio eletrônico

FELISBERTO, João Alberto da Matta. Gestão de Riscos. In: FELISBERTO, João


Alberto da Matta. Percepção sobre os Desafios na Administração de
Catástrofes: um ponto de partida para a manutenção da qualidade de riscos de
acidentes naturais em Belo Horizonte. 2014. Dissertação (Mestrado em
Administração) – Faculdade de Ciências Empresariais, Fundação Mineira de
Educação e Cultura – Universidade FUMEC, Belo Horizonte, 2014. f. 25-50
Disponível em: https://www.policiamilitar.mg.gov.br/ebookweb/
menu_consultasaoacervo. Acesso em: 09 set. 2020.

 Correspondência

Inclui bilhete, carta, cartão, entre outros. Os elementos essenciais são: remetente
(autor), título ou denominação, destinatário (se houver), precedido pela expressão
Destinatário: local, data e descrição física (tipo). Quando necessário, acrescentam-
se elementos complementares para melhor identificar o documento.

GOMES, Pedro. [Carta]. Destinatário: SANTOS, Milton. Curitiba, 2019. 1 carta.


117

 Publicação periódica

Inclui o todo ou partes de: coleção, fascículo ou número de revista, jornal, entre
outros.

 Coleção de publicação periódica

Inclui partes de publicação periódica, artigo, comunicação, editorial, entrevista,


recensão, reportagem, resenha e outros. Os elementos essenciais são: autor, título
do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver), título do periódico, subtítulo (se
houver), local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da
publicação (se houver), ISSN (se houver).

O ALFERES. Belo Horizonte: Ed. Universitária CPP, v. 29, n. 75, 30 jul. 2019.
ISSN 0103-8125.

 Artigo de periódico sem autoria

UM ANO DE SUPERAÇÃO. Exame, São Paulo, v. 44, n. 13, p. 51-53, jul. 2011.

 Entrevista publicada em periódico

MENDONÇA, Lenny; SUTTON, Robert. Como obter sucesso na era do código


aberto. Entrevistado: Mitchekk Baker. HSM Management, São Paulo, ano 12, v.
5, n. 70, p. 102-106, set./out. 2008.

 Artigo de periódico com autoria e em meio eletrônico

CRUZ, Wagner Jorge de Paula; JUNIOR, Adival José Reinert. Defesa Nacional e
a Sociedade Brasileira: A importância da conscientização. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 13, ed. 06, p. 15-29, 20 jun.
2020.
118

 Matéria de jornal em caderno especial


Primeiro os dados do Jornal e depois o nome do caderno e da paginação.

FARINA, Erik. Diversão pesa no bolso. Zero Hora, Porto Alegre, 29 jul. 2012.
Dinheiro, p. 8.

 Relatório Institucional

BM&FBOVESPA. Relatório anual 2008. São Paulo, 2008.

 Governamental

BRASIL. Presidente (1995-2002 - Fernando Henrique Cardoso). 3 anos de Real:


construindo um Brasil melhor. Brasília: Presidência da República, 1997.

 Normas técnicas
Elementos essenciais: órgão normalizador. Número da norma: título da norma. Local
(cidade), ano.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:


informação e documentação: Artigos em publicações técnicas e/ou científica.
elaboração. Rio de Janeiro, ABNT 2018.

 Trabalhos apresentados em eventos


Inclui o conjunto dos documentos resultantes de evento (atas, anais, proceedings,
entre outros). Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se
houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento, seguidos dos dados
de local, editora e data da publicação.

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA, 3, 2020, Brasília, proceedings


[...]. Brasília: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, 2020.
119

 Trabalho apresentado em evento

O evento foi em determinado ano e a publicação no ano seguinte, nesse caso o ano
que aparece na referência é o que ocorreu o evento.

MACHADO, Lucília. Regina. Souza. Sistema de gestão e educação profissional e


tecnológica. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA, 1, 2006. Brasília, DF. Anais [...]. Brasília, DF: Ministério da
Educação, 2007. p. 135-143.

 Evento como um todo

SEMINÁRIO SURDEZ, CIDADANIA E EDUCAÇÃO: refletindo sobre os


processos de exclusão e inclusão, 1998, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de
Janeiro: Instituto Nacional de Educação de Surdos, 1998.

 Trabalho apresentado em evento de meio eletrônico

XAVIER, A. Avaliação da eficácia do sistema de apoio e venda de um CRM. In:


ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
ADMINISTRAÇÃO, 30, 2006, Salvador. Anais eletrônicos [...]. Salvador:
ANPAD, 2006. Disponível em: http://www.anpad.org.br/evento.php?
acao=trabalho&cod_edicao_trabalho= 5195. Acesso em: 20 jan. 2007.

 Vade mecum

ANGHER, Anne Joyce. (Org.). Vade mecum acadêmico de direito Rideel. 30.
ed. atual. e ampl. São Paulo: Rideel, 2020.

 Artigo retirado de site da internet e sem data oficial da atualização

ABDALA NETO, João.Marketing de serviços. [20--]. Disponível em:


http://www.sebraesp.com.br/PortalSebraeSP/Biblioteca/Setores/Multissetorial/
Paginas/MarketingdeServicos.aspx#. Acesso em: 10 out. 2020.
120

 Informação retirada de portal de notícias

GASPARIN, G. Sobe uso de aplicativos para táxi e cooperativas pedem


regulamentação. G1, São Paulo, 2014. Disponível em: GASPARIN, G. Sobe uso
de aplicativos para táxi e cooperativas pedem regulamentação. G1, São Paulo,
2014. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/sobeusode-
aplicativos-para-taxi-ecoopera tivas-pedem-regulamentacao.html .Acesso em: 05
fev. 2014. cooperativas-pedem-regulamentacao.html. Acesso em: 14 out. 2020.

 Entrevista televisiva

Batalhão ROTAM. TV PMMG. [10 mai. 2020]. Entrevistado por: Flávio Jackson
Ferreira Santiago. Belo Horizonte: https://www.youtube.com/watch?v=
CXk0wfYlSak. Acesso em 17 Set 2020.

 Quando o documento tiver paginação irregular


Nas obras que não possuem paginação ou contêm paginação irregular deve-se
descrever estas informações na referência do documento.

SILVEIRA, João Botelho. Epidemias no Século XXI. Rio de Janeiro: Campus,


2004. Não paginado.

 Patente
Os elementos essenciais são: autor(es). Título. Depositante e/ou titular: Procurador
(se houver): Número da patente. Data de depósito: Data de concessão da patente
(se houver).

CRUVINEL, Paulo Estevão. Medidor digital multissensor de temperatura para


solos. Depositante: Embrapa. Procurador: Unidade de Apoio, Pesquisa e
Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). BR n. PI
8903105-9. Depósito: 26 jun. 1989. Concessão: 30 maio. 1995.
121

 Patente em meio eletrônico

GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fátima Brito. Process to obtain na


Intercalated or exfoliated polyester with clay hybrid nanocomposite
material.Depositante: Universidade Estadual de Campinas. Rhodia Ster S/A.
WO2005/030850A1. Depósito: 1 Oct.2003. Concessão: 7 Apr. 2005. Disponível
em: http://www.iprvillage.Info/portal/servlet/DLLDirect?CC=WO&PN=
2005030850&DT=A1&SrcAuth=Wila&Token=UtWHB3Mmc98t05i1AVPmaGE5dY
hs00Nlt38dpAEfn Oosue2 GSz63ySsliuk TB8VQWW32IISV87n4
_naNBY8lhYY30Rw1UeDo_. Acesso em: 27ago. 2020.

 Documento
Segundo a NBR 6023, de 2018, documento diz respeito a qualquer suporte que
contenha informação registrada, que possa servir para consulta, estudo ou prova,
incluindo impressos, manuscritos e registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e
eletrônicos, entre outros.

 Documentos jurídicos
Inclui legislação, jurisprudência e atos administrativos normativos.

Legislação: (Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Emenda à


Lei Orgânica, Lei Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida
Provisória, entre outros.).

Os elementos essenciais são: jurisdição ou cabeçalho da entidade. Epígrafe.


Ementa transcrita conforme publicada. Dados da publicação. No caso de epígrafe e
ementas demasiadamente longas, pode-se suprimir parte do texto, desde que não
alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências, entre colchetes.
No caso de constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título,
acrescenta-se a palavra “Constituição”, seguida do ano de promulgação, entre
parênteses.
122

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do


Brasil. Organizado por Cláudio Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor,
2002.
BRASIL. Medida provisória n.1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez.
1997. Seção 1, p. 295.
BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a
organização da Administração federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa, e dá outras providências. In: VADE mecum. Porto Alegre: verbo
Jurídico, 2007. 1 CD-ROM, p. 1-90.
BRASIL. Projeto de Lei N. 3493, de 1993 (do Senado federal) PLS N. 10/92.
Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras
Providências. Diário do Congresso Nacional, Brasília, Seção I, 4 fev.1993. p.
2800-2804.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para


melhor identificar o documento.

 Jurisprudência
Acórdão, decisão interlocutória, despacho, sentença, súmula, entre outros.
Elementos essenciais: JURISDIÇÃO; nome da corte ou tribunal; turma e/ou região
(entre parênteses, se houver); tipo de documento (agravo, despacho, entre outros);
número do processo (se houver); ementa (se houver); vara, ofício, cartório, câmara
ou outra unidade do tribunal; nome do relator (precedido da palavra Relator, se
houver); data de julgamento (se houver); dados da publicação. Vara competente,
título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver),
relator, local, data e dados da publicação.
123

 Habeas-corpus

BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Habeas-corpus n. 181.636-1, da 6ª


Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de
dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais,
São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

 Atos administrativos normativos

Ato normativo, aviso, circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital,


estatuto, instrução, normativa, ofício, ordem de serviço, parecer normativo,
regimento, regulamento e resolução, entre outros.

Os elementos essenciais são: JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE;


epígrafe: tipo, número e data de assinatura do documento; ementa; dados da
publicação.

Quando necessário, acrescentam-se ao final da referência, como notas, elementos


complementares para melhor identificar o documento, como: retificações,
ratificações, alterações, revogações, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação e atualização.

 Apelação cível

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível no 42.441-PE


(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada:
Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de
março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São
Paulo, v. 10, n. 103, p. 558- 562 mar. 1998.
124

 Edital

MINAS GERAIS. Academia de Polícia Militar. Edital de credenciamento de


docente nº 01/2019. Abertura do processo de credenciamento de docentes das
categorias Auxiliar I e II para os cursos da Escola de Formação de Oficiais. Belo
Horizonte: Academia de Polícia Militar, 24 maio. 2019. Disponível em:
https://www.policia militar.mg.gov.br/portal-pm/apm/principal.action. Acesso em:
14 set. 2020.

 Regimento

MINAS GERAIS. Regimento Interno. Resolução nº 4845 de 16 de outubro de


2019. Aprova o Regimento Interno da Academia de Polícia Militar e dá outras
providências. BGPM nº 80, de 22 de outubro de 2019, Belo Horizonte, p.3-53.

 Documentos civis e de cartórios


Elementos essenciais: JURISDIÇÃO, nome do cartório ou órgão expedidor, tipo de
documento com identificação; data de registro, precedida pela expressão Registro
em:

SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º


Subdistrito de São Carlos. Certidão de nascimento [de] Maria da Silva.
Registro em: 9 ago. 1979.

 Documental áudio visual


Inclui imagens em movimento e registros sonoros nos suportes: disco de vinil, DVD,
blu-ray, CD, fita magnética, vídeo, filme em película, entre outros.

Elementos essenciais: TÍTULO, diretor e/ou produtor, local, empresa produtora ou


distribuidora, data e especificação do suporte em unidades físicas. O diretor e/ou
produtor, local, empresa produtora ou distribuidora devem ser transcritos se
constarem no documento.
125

 DVD

CASOS POLICIAIS. Treinamento Tático. Produção: Polícia Militar de Minas


Gerais. Belo Horizonte: Centro de Treinamento Policial, [2013?]. 1 DVD (112
min), son.,color.

 Vídeos no You Tube e em outros sites

AÇÕES DA PMMG em Brumadinho. Polícia Militar de Minas Gerais. Belo


Horizonte: TVPMMG, 1 fev.219. 1 vídeo (2min.41s). Publicado por TVPMMG.
Disponível em https://youtub.be/BotfkvqDI8U. Acesso em: 14 out.2020.

 Documento sonoro no todo


Documento que contém o registro de vibrações sonoras (palavra, canto, música,
entre outros).

Elementos essenciais: título, responsável pela autoria, compositor, intérprete, ledor,


entre outros, local, gravadora, data e especificação do suporte. Para audiolivros, a
indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título.

 Podcast

PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]:Christian Gutner. [S. l.]:
Escriba Café, 19 mar. 2010. Podcast. Disponível em: http://www.escribacafe.
com/podcast-lxx-brasil-parte-3-a-republica/. Acesso em: 4 out. 2020.

 Partitura
Partitura inclui partituras impressas e em meio eletrônico. Seus elementos
essenciais são: COMPOSITOR, título, instrumento a que se destina (desde que não
faça parte do título), local, editor, data e descrição física.

BRAHMS, Johannes. Sonate für Klavier und Violoncello: e-mol opus 38.
München: G. Henle, 1977.1 partitura
126

 Documento iconográfico

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,


material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

Elementos essenciais: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do
suporte. Nos documentos em meio eletrônico, acrescentar as informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD_ROM, on-line, entre outros).

 Pintura

FERRARI, León. [Sem título]. 1990. Pintura, pastel e tinta acrílica sobre
madeira, 160 x 220 x 5 cm.

 Documento tridimensional
Inclui esculturas, maquetes, objetos (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais
empalhados e monumentos), entre outros.
Elementos essenciais: autor (criador, inventor, entre outros), título (quando não
existir, deve-se atribuir uma denominação, entre colchetes).

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, borracha


colorida e cordel.

 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros.

Elementos essenciais são: autor, Título, subtítulo (se houver), local, editora, data de
publicação, descrição física e escalas (se houver).

BAHIA. Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia Superintendência de


Estudos Econômicos e Sociais. Territórios de identidade: Estado da Bahia.
Salvador: Secretaria do Planejamento, 2007. 1 mapa, color. Escala: 1:2.000.000.
127

 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico


Inclui bases de dados, listas de discussão, programas de computador, redes sociais,
mensagens eletrônicas, entre outros.

Elementos essenciais: autor (es), título da informação ou produto, versão ou


edição (se houver), local, data e descrição física do meio eletrônico.

 Homepage

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de


Segurança Pública. Ano 13, 2019. Disponível em: https://forumseguranca.
org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica//. Acesso em: 31 ago. 2020.

 Homepage Institucional

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA (MJSP). Curso Saúde


Mental dos Agentes de Segurança Pública. Brasília, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-justica-promove-
curso- voltado-para-a-saude-mental-de-agentes-de-seguranca-publica. Acesso
em: 31 ago. 2020.

 Base de dados

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da


Violência 2020. 3 novembro 2019. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/
atlasviolencia/downloads. Acesso em: 13 out. 2020.

 Redes Sociais, Twitter e Blogs

MEDEIROS. T. G. Prefiro deixar para ver no cinema filmes com mais ação e
efeitos sonoros, o restante vou à videolocadora onde o pessoal já me
conhece. Porto Alegre, 10 jun. 2012. Twitter: @meutwitter. Disponível em:
http://twitter.com/#!/meutwitter. Acesso em: 13 out. 2020.
128

 Intranet

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Procedimento Operacional Padrão COVID-19.


Belo Horizonte, 2020. Disponível em: https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/
intranet/newPrincipalaction#qtde=15. Acesso em: 14 set. 2020.

 E-mail

SALES, MARIA. Doação de sangue. Destinatário: Divisão de Ensino da APM.


Belo Horizonte, 4 set. 2020. 1 mensagem eletrônica.

 Mensagem Painel Administrativo

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR. Medalha de Mérito Intelectual. Destinatário:


Seção de Políticas Pedagógicas. Belo Horizonte, 14 set. 2020. 1 mensagem
eletrônica Intranet.

 Informação retirada de site

ROVEDA, Vinicius. 8 dicas para abrir seu primeiro negócio.


Administradores.com, 2014. Disponível em: http://www.administradores.
com.br/artigos/administracao-e-negocios/8dicas -para-abrir-seu-primeiro-
negocio/75472/. Acesso em: 06 out. 2020.
129

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas da Academia de


Polícia Militar de Minas Gerais incorporou em seu texto normas relacionadas à
produção acadêmica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para a
ABNT a “norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido”. Ela fornece regras e diretrizes para a realização de
atividades visando à obtenção de um grau de ordenação.1 Sobretudo, a norma
apresenta as características necessárias que permitam a padronização, a eficiência
e a intercambialidade, necessárias à produção e apresentação dos trabalhos
acadêmicos. Dessa forma, o Manual se apresenta como uma ferramenta útil para a
comunidade acadêmica das escolas de formação e dos centros responsáveis pelos
treinamentos, pesquisas e pós-graduações que compõem a Academia de Polícia
militar.

Quartel em Belo Horizonte, ____ de __________ de 2021.

(a) RODRIGO SOUZA RODRIGUES, CORONEL PM

COMANDANTE-GERAL

1
As normas brasileiras (NBR) são utilizadas pelos pesquisadores, professores e alunos para
comunicarem de forma padronizada seus projetos, resultados de pesquisas e outras apresentações
acadêmicas. Disponível em: http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e. Acesso em 13
out. 2020.
130

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNTNBR 6028:


informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520:


informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNTNBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: Artigo em


Publicação Periódica técnica e/ou cientifica. Apresentação. Rio de Janeiro; ABNT,
2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:


informação e documentação: referências. Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNTNBR 6024:


informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento.
Rio de Janeiro: ABNT, 2012a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:


informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012b.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para


Normalização de Publicações Técnico-Científicas. 10. ed. Belo Horizonte: Ed
UFMG, 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em:
http://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/livros/liv23907.pdf. Acesso em: 08 out.
2020.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de


Graduação. Sistema Integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de
trabalhos científicos: projeto de pesquisa, teses, dissertações, monografias,
relatório entre outros trabalhos acadêmicos, conforme a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). 2. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, 2016.

ROTH-MOTTA, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção Textual na


universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
131

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