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ANTONIO CARLOS MESQUITA DO AMARAL

VELHOS COMANDANTES
1831 a 1925

Regimento Mallet

Santa Maria - RS
2003
ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 3

PREFÁCIO ............................................................................................................. 5

HOMENAGENS .................................................................................................... 7

AGRADECIMENTOS ........................................................................................... 9

Major José Mariano de Mattos (Ministro da Guerra da República Rio-grandense


e do Império) .................................................................................................... 11

Tenente Coronel Lopo de Almeida Henriques Botelho e Mello ............................ 17

Coronel Francisco Antonio da Silva Bittencourt .................................................... 21

Major Joaquim José Gonçalves Fontes ................................................................... 25

Coronel Hermenegildo de Albuquerque Portocarreiro (Barão do Forte de Coim-


bra) ................................................................................................................... 31

Coronel Alexandre Gomes de Argolo Ferrão (Visconde de Itaparica) ................... 37

Tenente Coronel Emílio Luiz Mallet (Barão de Itapevi) ........................................ 43

Tenente Coronel Severiano Martins da Fonseca (Barão de Alagoas) ..................... 51

Coronel Joaquim da Costa Rêgo Monteiro ............................................................. 63

Coronel Manoel Deodoro da Fonseca (Generalíssimo das forças de terra e mar) .. 73

Coronel Manoel de Almeida Gamma Lobo d’Eça (Barão de Batoví) .................... 81

Coronel Filinto Gomes d’Araújo ............................................................................ 91

Coronel Felício Paes Ribeiro .................................................................................. 103

Coronel Cândido Costa ........................................................................................... 113

Tenente Coronel Bernardo Vasques ....................................................................... 121

Coronel Manoel José Pereira Júnior ....................................................................... 133


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Tenente Coronel Antonio Fernandes Barbosa ........................................................ 147

Coronel Jorge Diniz de Santiago ............................................................................ 155

Coronel Luiz Gomes Caldeira de Andrade ............................................................ 163

Coronel Bello Augusto Brandão ............................................................................ 171

Tenente Coronel Miguel d’Oliveira Paes ............................................................... 179

Coronel João Leocádio Pereira de Mello ............................................................... 185

Coronel Nicanor Gonçalves da Silva Júnior .......................................................... 191

Coronel Lindolpho Libanio Moreira Serra ............................................................. 209

Coronel Joaquim Thomaz Santos e Silva Filho ..................................................... 229

Coronel José da Veiga Cabral ................................................................................ 241

Coronel Cláudio da Rocha Lima ............................................................................ 269

Coronel Sylvestre Rocha ........................................................................................ 287

Coronel Simeão Pereira Reis .................................................................................. 307

CONCLUSÃO ........................................................................................................ 333

ANEXOS ................................................................................................................ 335

LIVROS E DOCUMENTOS CONSULTADOS ................................................... 363


APRESENTAÇÃO

Escritores de renome escreveram e escrevem sobre a nossa história militar desde


os primórdios do Brasil colônia.
Estudando-se cada acontecimento dentro dos contextos, descobriremos novos
fatos e notabilíssimos feitos cujos eventos serviram para forjar vultos de real valor.
Muitos, porém, longe de ser olvidado, por razões que não nos cabe aqui analisar,
contribuíram à custa de suas existências para a nossa atual soberania e emancipação
política.
Notável é a galeria de homens de letras, políticos, militares, eclesiásticos, dentre
negros, brancos, índios e caboclos que, com desprendimento e heroicidade, cooperaram
para que fossem alicerçados os destinos de nossa pátria e dos quais nada sabemos.
Entre tantos, permitimo-nos citar os ex-comandantes do atual 3o Grupo de
Artilharia de Campanha Autopropulsado “Regimento Mallet”, que de primitivo Corpo
de Artilharia a Cavalo viria a se constituir através dos tempos até nossos dias, sem fugir
às suas finalidades, em um marco inconteste de nacionalidade.
Já existindo um histórico da unidade de autoria do General João Borges Fortes e
do Capitão José Faustino da Silva Filho, editado no Rio de Janeiro pela imprensa militar
em 1932, faz-se necessário que conheçamos a vida militar de cada um dos que em um
período inicial a conduziram de 1831 a 1925.
Apresentando, pois, despretensioso trabalho cujo tempo consumiu mais de 30
anos, agradecemos à “Secular Caserna”, única responsável por nossa formação,
ensinamentos de nobre civismo, abnegação e consciência profissional nela recebidos no
distante ano de 1959 e aprimorados na década de 1960, predicados estes – essenciais aos
que seguem a carreira das armas – provindos não só do ensino peculiar mas igualmente
do exemplo diuturno dos seus saudosos integrantes.
Visando também as novas gerações castrenses no intuito de despertar-lhes o
interesse por este tipo de labor, visto serem tão poucos neste imenso Brasil que a isto se
dedicam e havendo, também, grande número de instituições militares centenárias
desprovidas deste complemento histórico, procedemos a presente pesquisa biográfica
que, se por um lado representa particularmente a vida militar de cada um dos
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biografados, por outro, também descortina para muitos, episódios históricos até então
desconhecidos.
A fim de facilitar a concatenação de apontamentos para empreender-se um
estudo desse tipo, seria de bom alvitre determinar-se aos oficiais do exército quando
transferidos para a reserva, a remessa de cópias de suas alterações para tantos quantos
foram os seus comandos, direções ou chefias; uma vez de posse desses documentos as
unidades procederiam à organização de suas biografias por uma equipe formada de
elementos que, além dos seus afazeres normais, tivessem gosto e interesse por este
mister. A própria Diretoria de Avaliação e Cadastro, poderia tomar a si esta
incumbência no intuito de dotar aquelas de subsídios capazes não só de valorizar como
completar a galeria histórica das mesmas.
Posto isto em prática, evitaríamos incluí-los no rol do anonimato em futuro
distante como acontece com sem número de cidadãos desde que nesta terra aportou
Pedro Álvares Cabral.
Não obstante a idéia restringir-se ao âmbito militar seria válido da mesma forma
para a área civil, nos órgãos constituídos, abrangendo as três instâncias da nação, que
como nosso exército teriam para legar à posteridade, exemplos de abnegação e trabalho
daqueles que ajudaram a preservar o passado, construir o presente e abrir horizontes
para a plenitude desta grande nação, o BRASIL!
PREFÁCIO

Esta publicação ─ Velhos Comandantes (1831 a 1925) ─ é fruto de trabalho de


pesquisa histórica de Antonio Carlos Mesquita do Amaral, Subtenente reformado,
realizada ao longo do período de 1964, ano em que o autor do trabalho apresentou-se
nesta Unidade, até o ano de 2003, ocasião em que foram compilados os últimos dados
do estudo.
No Grupo que possui as mais caras tradições da Artilharia Brasileira, fruto de
sua descendência direta do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, Unidade que foi
comandada pelo próprio Marechal Emílio Luiz Mallet, imortalizando-se nos anais da
História Militar Brasileira por sua decisiva participação na Batalha de Tuiuti, esta
publicação vem a facilitar o trabalho de estudiosos da história da Unidade, passando a
compor a Galeria dos Ex-Comandantes do 3º Grupo de Artilharia de Campanha
Autopropulsado ─ o Regimento Mallet.

Quartel em Santa Maria, 28 de janeiro de 2005.

Paulo Roberto Laraburu Nascimento – Cel


Cmt do Regimento Mallet
HOMENAGENS

De honra

Ao Maj Alexandre Máximo Chaves Amendola e 1o Sgt João Teixeira Porto,


cultuadores eméritos das tradições do “Velho Regimento”; 3o Sgt Walter Mendes
Mucha e Agostinho Cassemiro de Camargo, incansáveis compositores literários da
unidade.

Especial

Ao TC José Tito do Canto, meu primeiro comandante de unidade; 1o Ten Rubem


Antonio Gallo, meu primeiro comandante de subunidade; Subten Ruy Fagundes de
Mesquita, meu primeiro subtenente; 1o Sgt João de Jesus Pacheco, meu primeiro
sargenteante, que me orientaram sobremaneira, durante o meu aprendizado; 1o Ten
Paulo Ernesto Meissner, Norton Teixeira Tasso e Elizier Baraldo; 2o Ten Airton José
Lermem, Simon Fernandes Sampedro, José Marleno Albiero e Alfredo Eduardo Itaqui;
Asp Of Jorge Oliveira Pantoja e Miguel Tibúrcio Brasil, meus instrutores; 1o Sgt Niro
da Silveira Peixoto; 2o Sgt Henrique Holtz Silva, Cypriano Ferreira Cezar, João Carlos
Cezar, Julio Crestani, Élio D’Ávila Pedroso, Bento Rosa de Oliveira, Alcey Bonifácio
dos Santos, João Guimarães Fagundes, Rosalino Constant Doná, Jonas de Souza Nunes,
Oracy Moreira Reis, Acylino Souza da Rosa e Homero Pedro Zanini; 3o Sgt Domingos
Francisco Pasa, Elcio Domingos Caputti Michel, Humberto Pinto Alagia, Eloy Oliveira
Garcez, Luiz Carlos Guazina, Nelson Lemos de Souza, José Guedes Palma, Egon
Rubenich, Alady Martins, Tarcizio Francisco Zanini, Heitor Francisco Montaguti,
Alberto Luiz Durgante Uberti, Eliziário Dornelles Alves e Agripino Cezar, meus
monitores, responsáveis diretos pela minha formação militar.
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Oficial

À secular caserna, de tão saudosas lembranças; aos cabos e soldados núcleo


base; aos conscritos de 1959 e companheiros de incorporação na bateria comando do
regimento.

Afetiva

Aos meus filhos Priscilla e Alexandre.


AGRADECIMENTOS

Na oportunidade que nos é dado brindar a todos com uma parte da galeria dos
ex-comandantes da mais tradicional unidade de artilharia de campanha do exército
brasileiro, faz-se mister tornar público nossos agradecimentos à equipe do Arquivo
Histórico do Exército, na pessoa dos Coronéis Victor Augusto da Silva e Raul Roberto
Musso Santos, ex-diretores e Paulo Dartanham Marques de Amorim, diretor atual, pelos
estudos realizados e informações prestadas; aos Senhores Generais de Divisão
Demócrito Corrêa Cunha, Décio Barbosa Machado e de Brigada Manoel Theóphilo
Gaspar de Oliveira Netto, ex-comandantes da 3a Divisão de Exército – Divisão
Encouraçada e da 6a Brigada de Infantaria Blindada – Brigada Niederauer; aos Coronéis
Iran Lopes da Rosa e Pedro Paulo de Oliveira e Brito seus ex-chefes do estado-maior,
pelo apoio recebido; ao Coronel José Pedro de Mello, ex-comandante e Ten Cel Paulo
Roberto Laraburu Nascimento, comandante atual do regimento, pelas fotografias
cedidas; ao Coronel Edson Vicente Cesetti, ex-Cmt do 52º Batalhão de Infantaria de
Selva (Batalhão Mário Andreaza), pelas altas demonstrações de humanidade e atitudes
de apoio irrestrito; aos Coronéis Joaquim Sidney Barros de Alarcão e Ney Thompson de
Santiago, ex-chefes do estado maior da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, pelos
expedientes na busca de fotografias dos nominados; ao 1o Tenente Samuel Mesquita do
Amaral, pela cessão de sua biblioteca de obras militares para consultas; ao 2o Ten Júlio
Cesar do Amaral e aos Subtenentes Edgar de Medeiros Vila Nova, Amedorino Pereira
dos Santos, Carlos Olegário Acosta Teixeira; aos 1o Sargentos Marino Bernardi, José
Carlos Neves, João Luiz Pillar, José Pasqual Ghisleni; aos 2o Sargentos Hugo Maia
Burlamaqui, Alcione Mirion Pinheiro Farias e ao 3o Sargento Clorivaldo Novack, pelas
palavras de incentivo; também aos demais companheiros que pelo sentido do
pensamento nos desejaram êxito no empreendimento; ao Dr. Cyrilio Zanoni, orientador
educacional do Colégio Estadual Manoel Ribas, pelas correções iniciais procedidas, ao
Acadêmico Edmundo Cardoso, escritor e teatrólogo santa-mariense, pela revisão e
orientações, e, por fim, a Eng. Denise do Carmo Ferreira, pela dedicação em digitar os
manuscritos; todos proporcionando para que chegássemos a bom termo ao que nos
propusemos.
Major JOSÉ MARIANO DE MATTOS
(Ministro da Guerra, da Marinha e Presidente da República
Rio-grandense; Ministro da Guerra do Império)

Nomeado comandante em 30 Ago 1831 e exonerado em 30 de Mar 1835

Natural do Rio de Janeiro, nascido em 1801.


Assentou praça de voluntário, em 2 de agosto de 1822, no 1o Corpo de Artilharia
de Posição.
Sargento graduado, a 04 de setembro de 1822. Alferes, por decreto de 24 de
fevereiro de 1823; 2o tenente, por decreto de 20 de junho do mesmo ano.
Promovido a 1o tenente, para a 1a Companhia, por decreto de 12 de outubro de
1823, prestou juramento à constituição política do império, nesse posto, em 24 de março
de 1824.
Nomeado para coadjuvar ao major do Corpo de Engenheiros, Manoel José de
Oliveira, no levantamento das obras de fortificação da costa do norte da província do
Rio de Janeiro, marchou a 23 de junho de 1824.
Promovido a capitão, por decreto de 12 de outubro de 1824, recolheu-se ao
corpo em 1825, em cumprimento de portaria de 11 de janeiro do mesmo ano de 1825.
Destacou para a província de São Pedro do Sul, em cumprimento de oficio de 28
de março de 1827, regressando em 7 de abril de 1829, sendo promovido a major, por
decreto de 18 de outubro desse mesmo ano.
Foi nomeado cavaleiro da ordem imperial do cruzeiro, por decreto de 17 de
outubro de 1830, por serviços militares na guerra da independência.
Passou a comandar o Corpo de Artilharia de Marinha, em cumprimento do aviso
de 9 de maio, publicado em ordem do dia de 12 do mesmo mês, tudo de 1831.
Por decreto de 30 de agosto, publicado em ordem do dia de 1 de setembro,
tudo do mesmo ano de 1831, teve passagem para o Corpo de Artilharia a Cavalo de
primeira linha, em conseqüência do que foi dispensado do comando do Corpo de
Artilharia de Marinha.
Seguiu para a Província de São Pedro do Sul, a reunir-se ao seu corpo, ao qual se
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apresentou e comandou interinamente.


Permanecendo na Província do Rio Grande do Sul, adquiriu pelas suas luzes e
fino trato, grande número de amigos, com os quais colaborava em um dos partidos
políticos.
Em 20 de setembro de 1835, abraçando a causa armada, deixou Porto Alegre em
14 de junho de 1836, depois de retomada pelos Imperiais, rumando à Piratini, onde foi
eleito Vice-Presidente da República Rio-grandense.
Assumiu a 6 de novembro, o Departamento da Guerra e interinamente, o dos
estrangeiros, quando desde setembro do mesmo ano se achava judicialmente
pronunciado em Porto Alegre, como cabeça de rebelião, sedição e insurreição, com
muitos outros seus companheiros de luta.
No comando de uma força de 1.300 homens, ocupa Lages, em 9 de março de
1838 e a 23 de novembro, assume a Presidência da República, na qual se conservou até
14 de maço de 1841, data que a entregou em São Gabriel.
Por ocasião da abertura do Congresso Constituinte da República Rio-grandense,
em 30 de abril de 1840, foi eleito membro cuja primeira reunião, só se realizou em 1 de
dezembro de 1842.
Foi nomeado para em comissão em 8 de fevereiro de 1843, organizar o projeto
de constituição da nova república.
Após a ação de Ponche Verde, foi preso em Piratini, pelo Cel Francisco Pedro de
Abreu, a 26 de maio de 1844 e remetido para a corte, sendo recolhido à Fortaleza de
Santa Cruz, a 17 de agosto do mesmo ano e sujeito a processo.
Decorridos que foram nove meses, se lhe concedeu a liberdade, em virtude da
anistia geral que fora decretada a 18 de dezembro de 1845.
Por imediata e imperial resolução, de 28 de fevereiro de 1846. tomada sobre
consulta do conselho supremo militar, de 7 de novembro de 1845, foi considerado como
pertencente a 1a classe do exército. Por aviso de 13 de janeiro de 1846, foi nomeado
membro da comissão de exame de artilharia e mais armas de fogo. Promovido a tenente
coronel graduado por aviso de 2 de outubro de 1850, foi encarregado de inspecionar os
exercícios de uma companhia de artilharia, aquartelada na Praia Vermelha e destinada a
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Major JOSÉ MARIANO DE MATTOS

seguir para a Província de São Pedro do Sul. Por ofício do quartel general de 21 de
dezembro de 1850, foi encarregado da instrução dos oficiais do 4o Batalhão de
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Artilharia a Pé, no manejo da referida arma. Por outro ofício de 08 de março de 1851,
foi nomeado membro da comissão de exame dos candidatos aos postos de 2o tenente,
capitão e major, na arma de artilharia. Por aviso de 17 de junho de 1851, foi mandado
apresentar ao Conde de Caxias, a fim de seguir para a Província de São Pedro do Sul,
para onde, com efeito, marchou. Foi promovido a tenente coronel efetivo. Pela ordem
do dia do exército do sul, de 06 de setembro de 1851, foi nomeado ajudante general do
mesmo exército. Por ocasião da classificação geral feita por decreto de 24 de julho de
1851, ficou pertencendo ao Corpo de Estado Maior de 1a Classe.
Foi condecorado com a medalha do desenho no 1, concedida ao exército de
operações na república do Uruguai, por estar compreendido nas disposições do decreto
no 932, de 14 de março de 1852.
Foi nomeado comendador da ordem de São Bento de Aviz, por decreto de 29 de
julho de 1852, pelos serviços prestados na campanha do Uruguai.
Recolheu-se da Província de São Pedro do Sul, em 09 de agosto de 1852.
Por aviso de 24 de agosto de 1852, foi mandado voltar ao exercício de membro
da comissão de melhoramentos do material do exército.
Tem o curso completo da Academia Imperial Militar do Rio de Janeiro, onde
obteve todas as práticas.
Por aviso do Ministério da Guerra, de 10 de agosto de 1854, comunicado por
ofício do quartel general do Comando das Armas, de 13 do mesmo mês, foi nomeado
diretor interino da Fábrica da Pólvora e por decreto de 05, aviso de 09 e oficio do
quartel general de 11, tudo de julho de 1855, foi confirmado na efetividade do lugar
acima.
Por imediata e imperial resolução, do 01, tomada sobre consulta do conselho
supremo militar, comunicada por aviso do Ministério da Guerra, de 07, publicado em
ordem do dia do quartel general do Comando das Armas, no 37, de 09, tudo de agosto de
1855, foi-lhe mandado contar o tempo de serviço militar, desde 03 de março de 1819,
em diante.
Por decreto de 02 de dezembro de 1856, publicado em ordem do dia no 109, de
09 do mesmo mês e ano, foi promovido ao posto de coronel, por merecimento.
A 20 de junho de 1857, apresentou certidão de casamento, legalizada e
autenticada, com D. Izabel Leonor Meirelles, celebrada na Vila de Caçapava, a 10 de
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fevereiro de 1840.
Por decreto de 03 de dezembro de 1857, comunicado em ofício do quartel
general, de 07, foi dispensado do lugar de diretor da Fábrica da Pólvora, por assim ter
pedido.
A 09 de janeiro de 1858, apresentou-se, tendo se recolhido da Fábrica da
Pólvora.
Por ofício do Quartel General do Exército, de 29 de maio, foi declarado ter sido
demitido por aviso de 04 de agosto de 1857, do lugar de membro da comissão de
melhoramentos do material do exército.
Por oficio do Quartel General do Exército, de 20 de dezembro de 1858,
referindo-se ao aviso de 16, foi nomeado membro da comissão de melhoramentos do
material do exército. Em 23, apresentou-se dando parte que ia entrar naquela comissão.
Por aviso de 22 de fevereiro de 1859, comunicado em ofício do Quartel General
do Exército, de 24, foi mandado apresentar-se ao Ministro da Guerra, a fim de ser ali
incumbido de trabalhos especiais, sem que fique desligado daquela comissão, conforme
a ordem do dia no 113.
Por aviso de 12 de agosto do sobredito ano, publicado em ordem do dia do
Quartel General do Exército, no 115, foi dispensado da comissão que se achava na
respectiva secretaria.
Por aviso do Ministério da Guerra, de 18 de setembro de 1860, publicado em
ordem do dia do Quartel General do Exército, no 212, foi incumbido da comissão de ir
montar a Escola de Tiro, estabelecida no Campo Grande.
Foi promovido a brigadeiro, por decreto de 02 de dezembro de 1861, segundo se
fez público em ordem do dia do exército no 295, de 05 do mesmo mês e ano acima.
Em agosto de 1864, foi designado Ministro da Guerra.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 05 de fevereiro de 1866, no cargo de vogal do
conselho supremo militar.
Major LOPO DE ALMEIDA HENRIQUES BOTELHO E MELLO

Nomeado comandante a 2 Dez 1839 e exonerado a 25 Jul 1844.

Nascido em 1799 em Lisboa, filho do tenente coronel do exército de Portugal,


Lopo Joaquim de Almeida Henriques, assentou praça voluntária e jurou bandeira a 18
de setembro de 1819, no Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro.
Chegou no Brasil ainda criança, a 30 de abril de 1802, em companhia de seu pai.
Em fevereiro de 1820 obteve permissão para matricular-se na Real Academia
Militar que freqüentou com aproveitamento.
Possuidor também do curso de humanidades, foi promovido a 2o tenente por
decreto de 24 de junho de 1822 para o 1o Corpo de Artilharia de Posição e, por outro de
20 de junho de 1823, para o 2o corpo da mesma arma, no posto de 1o tenente.
Por despacho de 12 de outubro do mesmo ano, reverteu para o 1o corpo, por ter
sido promovido ao posto de capitão.
Por decreto de 18 de agosto de 1825, obteve passagem para o 1o Corpo de
Artilharia Montada.
Destacado para a Província do Rio Grande do sul a 13 de janeiro de 1827 fez
toda a campanha do comando de duas brigadas de artilharia da corte, portando-se com
valor na ação do dia 20 de fevereiro; chegou a salvar na retirada um carro de munições,
ficando por muitas vezes exposto ao fogo inimigo, recolhendo-se, a 8 de julho de 1829.
Freqüentando os estudos da Academia Militar, foi aprovado plenamente no 1o,
2o, 3o e 4o anos do curso matemático.
Por aviso da Repartição da Guerra, de 10 de junho de 1831, foi excluído do
corpo por ter passado a avulso.
Por outro aviso da mesma Repartição da Guerra, de 15 de novembro de 1832.
obteve passagem para a guarnição da Província do Rio Grande do Sul, de onde emigrou
para o Rio de Janeiro em outubro de 1835, por não aderir à rebelião que em 20 de
setembro do mesmo ano apareceu na dita província.

Em 22 de fevereiro de 1836, passando a efetivo ao 1o Corpo de Artilharia de


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Posição, retornou para a mesma província comandando uma coluna de brigada de


artilharia de posição (6 peças) que organizou em ligeira.
Foi promovido a major por decreto de 4 de agosto de 1837, em atenção aos
relevantes serviços prestados para o restabelecimento da ordem.
Por aviso da Repartição da Guerra, de 1o de setembro de 1837, foi encarregado
da organização e comando interino do Corpo de Artilharia a Cavalo.
Assistiu aos ataques de 4 de janeiro, 25 de julho e 29 de setembro, também do
ano de 1837.
No combate de 30 de abril de 1838 na Vila do Rio Pardo, recebeu 27 graves
ferimentos, ficando prisioneiro do Brigadeiro Bento Manuel Ribeiro, comandante das
forças republicanas, de quem foi resgatado por força legal a 22 de novembro do mesmo
ano.
Por ordem do Presidente da Província e comandante das forças imperiais, a 17
de abril de 1839 marchou para a Ilha dos Juncos, encarregado de fortificá-la contra os
rebeldes, recolhendo-se no dia 2 de julho.
Foi promovido a tenente coronel comandante do Corpo de Artilharia a
Cavalo por decreto de 2 de dezembro de 1839.
Foi nomeado cavaleiro das ordens imperial do cruzeiro e da de São Bento de
Aviz, em fevereiro de 1840.
Marchando para a campanha a 22 de fevereiro de 1841, recolheu-se a 31 de
outubro do mesmo ano, recebendo o oficialato da ordem do cruzeiro com que fora
agraciado por decreto a 2 de dezembro do ano anterior.
Graduado no posto de coronel por decreto de 27 de maio de 1842 e a efetivo
a 23 de julho de 1844 para o Estado Maior de 1a Classe, deixou o comando do
Corpo de Artilharia a Cavalo em 22 de outubro.
Em 1846 tomou assento na Assembléia Provincial do Rio Grande do Sul para
que fora eleito deputado e por decreto de 18 de novembro do mesmo ano foi graduado
no posto de brigadeiro, continuando no mesmo destino.
Passou a exercer o comando da guarnição e fronteira do Rio Grande a 15 de
outubro de 1853, função que deixou em 1856; recolheu-se à corte e foi designado a 24
de julho para comandar a Fortaleza de Santa Cruz, que também deixou em março de
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Major LOPO DE ALMEIDA HENRIQUES BOTELHO E MELLO


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1858 por ter sido nomeado diretor da Escola Preparatória da Província do Rio Grande
do Sul.
Exonerado deste cargo a 18 de maio de 1860, por decreto de 29 de janeiro de
1862, recebeu o grau de comendador da ordem de São Bento de Aviz e por outro de 2 de
dezembro do mesmo ano, teve a graduação de marechal de campo.
Comandou interinamente as Armas do Rio Grande do Sul de 23 de março a 30
de maio de 1865.
Por despacho de 18 de agosto do mesmo ano foi nomeado comandante das
Armas da Província do Pará, cargo de que foi exonerado a 19 de setembro de 1866,
tendo permissão para aguardar ordens do governo na Província do Rio Grande do Sul.
Foram-lhe concedidos dois meses de licença, em 14 de dezembro, para tratar da
saúde na mesma província.
Em portaria de 12 de fevereiro de 1867 foi nomeado membro da junta militar de
justiça, criada na Província do Rio Grande do Sul para funcionar unida ao exército em
operações fora do território brasileiro, para onde seguiu.
Em abril assumiu o comando geral de todas as forças brasileiras em operações
contra o governo do Paraguai, estacionadas na Província de Corrientes, onde faleceu no
dia 29 de dezembro de 1867 de moléstia adquirida nessa tão prolongada campanha.
Coronel FRANCISCO ANTONIO DA SILVA BITTENCOURT

Nomeado comandante a 23 Jul 1844 e exonerado a 19 Out 1848

Nascido a 2 de outubro de 1802 na Província do Rio de Janeiro, filho do Tenente


Coronel Elesbão José da Silva Bittencourt, assentou praça voluntária de soldado a 12 de
janeiro de 1818, na Brigada de Artilharia Ligeira da Divisão Portuguesa Auxiliadora.
Reconhecido cadete de 1a Classe a 10 de dezembro do mesmo ano, passou para a
Companhia de Voluntários do Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro a 19 de março
de 1820.
Promovido a 2o tenente agregado à 6a Companhia por decreto de 9 de novembro,
foi efetivado na Companhia de Mineiros a 12 de outubro de 1822.
No mesmo posto foi transferido para as Brigadas de Artilharia Montada da
Corte, por decreto de 12 de outubro de 1824.
Promovido a 1o tenente para a Companhia de Condutores do Corpo de Artilharia
Montada da Corte, por decreto de 2 de agosto de 1825, marchou para a campanha do sul
a 16 de novembro do mesmo ano, e, ali chegando, incorporou-se ao exército em
operações, sendo nomeado deputado do Quartel Mestre General.
Tendo tomado parte efetiva na batalha do dia 20 de fevereiro de 1827, foi
elogiado pelo comandante em chefe do exército, Marquês de Barbacena, e promovido a
capitão por distinção.
Em outubro de 1828, deixando o cargo, continuou a servir na mesma província,
até que regressou à corte em 1829, voltando ao sul e incorporando-se á artilharia a
cavalo, em 1o de janeiro de 1834.
Ao eclodir a revolução republicana, achava-se no comando interino do Corpo de
Artilharia a Cavalo.
Em vista dos acontecimentos, foi obrigado a deslocar-se para a corte no
desenvolvimento da revolução de 20 de setembro de 1835, acompanhando o Presidente
da Província, após prestar serviços contra a rebeldia.
Em 2 de janeiro de 1836 marchou para a Província do Pará na qualidade de
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comandante do Corpo Provisório de Artilharia da Divisão Expedicionária que iria


combater os cabanos.
Promovido a major por decreto de 22 de agosto de 1837, pelos relevantes
serviços ali prestados, recolheu-se à corte em 1o de abril de 1839.
Nomeado comandante do 4o Batalhão de Artilharia a Pé na Província do Pará,
marchou a 14 de julho para aquele destino e foi promovido a tenente coronel por decreto
de 2 de dezembro, tudo do mesmo ano.
A 28 de março de 1840 marchou para a campanha de Santa Catarina e seguiu daí
para o Rio Grande do Sul.
Assumindo interinamente o comando do 5º Batalhão de Artilharia a Pé, prestou
relevantes serviços à legalidade, recolhendo-se à corte no dia 1o de janeiro de 1841, e
voltando para a campanha do sul a 9 de março do mesmo ano, foi, por decreto de 25,
nomeado cavaleiro da ordem imperial do cruzeiro.
Promovido a coronel graduado por decreto de 27 de maio de 1842, foi nomeado
Quartel Mestre General do exército em operações na fronteira do sul pela ordem do dia
no 7 de 18 de julho de 1842.
Nomeado comandante do 5o Batalhão de Artilharia a Pé, continuou no exercício
de Quartel Mestre General pela ordem do dia no 31 de 3 de outubro de 1842.
Exonerado dessa função, foi nomeado Ajudante General pela ordem do dia no 16
de 6 de fevereiro de 1843.
Dispensado desse exercício, foi encarregado de inspecionar os corpos de 1a
linha, dos Guardas Nacionais e Polícia estacionados desde a cidade do Rio Grande até a
Vila de Caçapava, a 28 de janeiro de 1844.
Efetivado no posto de coronel, foi nomeado comandante do Corpo de
Artilharia a Cavalo, por decreto de 23 de julho, recebendo em dezembro a carta
imperial de comendador da ordem da rosa.
Licenciando-se sem tempo determinado para tratamento de saúde, a 4 de
agosto de 1847, ficou pronto a 19 de outubro de 1848 e, pela ordem do dia n o 56 da
mesma data, assumiu o comando da 4ª Brigada do exército, cargo que conservou
até agosto de 1851.
Marchando com o exército de observação para Santana do Livramento, passou
dessa data em diante a exercer o comando geral de artilharia.
23

Coronel FRANCISCO ANTONIO DA SILVA BITTENCOURT


24

Feita a campanha, marchou à Colônia do Sacramento, fazendo a guarnição dessa


cidade até que dela se retirou o exército brasileiro.
Por decreto de 19 de março de 1852 foi condecorado com a medalha de ouro por
ter feito a campanha contra D. João Manoel de Rosas.
Deixando o comando geral de artilharia em abril, por despacho de 25 de
setembro foi graduado em brigadeiro, passando a comandar a 5a Brigada em março de
1853.
Pelos serviços relevantes prestados, foi por decreto de 7 de fevereiro de 1854
nomeado comendador da ordem de São Bento de Aviz e por outro, de 4 de março,
nomeado diretor do Arsenal de Guerra da Província do Rio Grande do Sul.
Promovido a brigadeiro efetivo, por decreto de 2 de dezembro de 1856,
continuou no mesmo cargo.
Promovido a marechal de campo por decreto de 28 de novembro de 1863, por
outro de 8 de outubro do ano seguinte, foi nomeado comandante das Armas da Bahia, de
cujo cargo foi exonerado a 19 de junho de 1865 para comandar as forças de reserva na
Província do Rio Grande do Sul.
Nomeado comandante interino das Armas do Rio Grande do Sul, por decreto de
11 de abril de 1867, cujo cargo exerceu até 31 do mesmo mês do ano de 1868, retornou
ao mesmo a 26 de dezembro.
Promovido a tenente general graduado por decreto de 9 de novembro de 1870,
por outro de 18 de fevereiro do ano seguinte foi exonerado do cargo que exercia,
recolhendo-se à corte do Rio de Janeiro.
Promovido à efetividade do posto em que era graduado a 3 de fevereiro de 1874,
por decreto de 18 de abril recebeu a grã-cruz da ordem de São Bento de Aviz e a 20 de
dezembro de 1875 foi nomeado Conselheiro de Guerra.
Solicitando reforma esta lhe foi concedida no posto de marechal do exército,
continuando no mesmo exercício de conselheiro, até 29 de julho de 1881, quando
faleceu no Rio de Janeiro.
Major JOAQUIM JOSÉ GONÇALVES FONTES

Nomeado comandante a 23 Jan 1851 e exonerado a 4 Jun 1852

Nascido a 31 de julho de 1808 na Província do Rio de Janeiro, filho de José


Gonçalves Fontes, assentou praça voluntária de soldado no 1o Corpo de Artilharia
Montada da mesma província, a 14 de agosto de 1822.
Reconhecido 2o cadete a 31 de dezembro do mesmo ano, foi graduado 1o
sargento a 10 de março de 1825 e destacado para a Província de Pernambuco a 28 do
referido mês.
Foi promovido a 2o tenente para o 8o Corpo de Artilharia de Posição a 5 de
fevereiro de 1827 e a 1o tenente a 12 de outubro.
Em aviso de 3 de agosto de 1832 passou a pertencer à guarnição do Rio de
Janeiro, onde comandou as fortificações de Sepetiba desde 15 de julho até 15 de
novembro de 1833.
Passando para a Província do Espírito Santo em aviso de 27 de fevereiro de
1834, por outro de 18 de dezembro reverteu para a do Rio de Janeiro, sendo nomeado
instrutor de artilharia da Guarda Nacional por decreto de 29 de março de 1836.
Destacado para a Província do Rio Grande do Sul a 6 de outubro de 1837, foi
promovido a capitão a 20 de agosto de 1838 para o Corpo de Artilharia a Cavalo.
Marchando para a campanha, assistiu aos ataques do Passo Real do Taquari a 3
de maio de 1840. No Passo de São Borja a 13, na Estância do Meio a 18 e banhado do
Inhatium a 22, junto a Vila de São Gabriel, tudo de junho de 1841.
Promovido a Major graduado por decreto de 18 de julho, foi efetivado por outro
de 23 do mesmo mês de 1844.
Comandando o Corpo de Artilharia a Cavalo desde 21 de abril de 1844 até 10 de
abril de 1845, assumiu o mesmo comando a 4 de agosto de 1847.
Passou a comandar a 4a Brigada do Exército na Vila de São Gabriel a 21 de
dezembro de 1850 e o Corpo de Artilharia a Cavalo a 23 de janeiro de 1851.
Fez a campanha do estado oriental do Uruguai, de 2 de agosto até 31 de
26

dezembro de 1851.
Embarcou com o mesmo corpo sob seu comando, na Colônia do Sacramento
para o Rio Paraná a 16 e desembarcou a 22 no Espinilho, Província de Santa Fé, em
dezembro de 1851.
Fez parte da divisão brasileira aliada ao grande exército em operações contra o
ditador de Buenos Aires, D. João Manoel de Rosas.
Tomando parte na batalha de 3 de fevereiro às portas da capital de Buenos Aires,
foi elogiado por haver prestado bons serviços nas marchas, tirando da experiência e
zelo, recursos para remediar a falta de elementos de mobilidade necessários á sua arma.
Igualmente, concorreu, com sua perícia, refletida coragem e excelente direção dos fogos,
para a tomada da posição inimiga.
Embarcando com o corpo na cidade de Buenos Aires a 2, em decreto de 3 foi
promovido a tenente coronel por merecimento comprovado no campo de batalha e
desembarcou em Montevidéu a 4, tudo de março de 1852.
Marchando com a unidade para o Brasil a 5 de abril, chegou à s fronteiras do
Jaguarão, Província do Rio Grande do Sul, a 4 de junho de 1852.
Deixando este comando, assumiu o do 7o Batalhão de Infantaria e seguiu
para o Uruguai fazendo parte da divisão imperial auxiliadora; entrou na capital a
3 de maio de 1854.
Em virtude do aviso do Ministério da Guerra de 11 de janeiro de 1855, entregou
o comando do batalhão a 10 de fevereiro e partiu para a Província do Rio Grande do
Sul, a fim de assumir interinamente o 13o Batalhão de Infantaria.
Regressando a Montevidéu e assumindo novamente o comando do 7o Batalhão a
10 de julho de 1855, marchou em diligência a 28 de agosto para o acampamento de
Santa Luzia a fim de proteger a força, o transporte e a cavalhada que ali se achavam.
Assumiu o comando da força e com ela recolheu-se ao Cerro, junto a
Montevidéu; dali tornou com o batalhão para a Vila da União a 11 de setembro.
Tornou a marchar em destacamento para o mesmo acampamento a 27 do dito
mês, de onde marchou com o batalhão e mais forças que ali se achavam a 16 de
novembro, fazendo junção com a divisão imperial auxiliadora em marcha para o Brasil,
nas pontas do Arroio Tolita. Passou a linha divisória e acampou a 22 de dezembro, tudo
de 1855, no Piraí Grande.
27

Major JOAQUIM JOSÉ GONÇALVES FONTES


28

Marchando deste acampamento com o batalhão a 6 de maio de 1856 para a


cidade do Rio Grande, embarcou a 26 no vapor Guanabara para o Rio de Janeiro.
Foi elogiado por sua majestade imperial, pelo zelo e solicitude com que se
empregou na disciplina do corpo e no bem estar das praças a seu mando, por ocasião da
revista que o mesmo augusto senhor, no dia 3 de junho, passou ao batalhão em completa
ordem de marcha.
Embarcando com o batalhão a 19 de junho para a Província da Bahia, foi
promovido a coronel por merecimento, em decreto de 2 de dezembro de 1856.
Em 16 de junho de 1857 embarcou com o batalhão para a Província de Alagoas,
deixando o comando a 29 de setembro e recolhendo-se ao Rio de Janeiro.
Em decreto de 15 do mesmo mês foi nomeado comandante das Armas da
Província de Mato Grosso, cargo de que foi exonerado em decreto de 25 de maio de
1859 para o mesmo exercício na Província da Bahia até 1o de abril de 1862, quando
passou a doente no quartel.
Em decreto de 25 de fevereiro de 1863 foi transferido para o 5o Batalhão de
Infantaria e por outro de 10 de julho para o 13º da mesma arma.
Foi condecorado com a comenda da ordem da rosa, cavaleiro da de São Bento de
Aviz e oficial da do cruzeiro.
Em decreto de 7 de janeiro de 1864 foi transferido para o 4o Batalhão de
Infantaria e por outro de 15 de junho nomeado comandante das Armas da Província de
Pernambuco, cargo de que foi exonerado em 21 de janeiro de 1865.
Em 27 de maio de 1865 foi nomeado comandante militar da Província de Santa
Catarina, sendo exonerado a 1o de julho e nomeado nesta última data para seguir com
destino ao sul, comandando a brigada de corpos de voluntários da pátria de números 19
e 24 e dos mais que se lhes foram reunindo, o que se deu na Vila da Cachoeira, ao
incorporarem-se na mesma força, o 29 e o 31 também de voluntários da pátria e o 4o
Batalhão de Artilharia a Pé, num total de 1.500 homens.
Seguindo da Cachoeira a 5 de agosto de 1865, em linha reta, com destino a São
Gabriel, completou o percurso de trinta e cinco léguas em vinte e oito dias, transpondo o
Rio Vacacay próximo a mesma povoação no dia 3 de setembro.
Marchou de São Gabriel com a brigada em 13 de setembro, para o exército em
operações.
29

Passando o rio Uruguai na fronteira de São Borja em 16 de fevereiro de 1866,


atravessou a Província de Corrientes.
Embarcou em lbiatinguay, margem esquerda do Rio Paraná a 20 de julho.
Foi agraciado com o grau de comendador da ordem de São Bento de Aviz, por
decreto de 17 de agosto de 1866.
Seguindo no vapor Diligente a 31 desse mês, desembarcou em Curuzú a 2 de
setembro.
Combateu contra as fortificações paraguaias a 13 do mesmo mês.
Foi mencionado na ordem do dia no 87 do comando em chefe do 2o Corpo de
Exército, pela maneira com que se portou no comando da 1a divisão, atacando o Forte
de Curuzú pelo flanco direito.
Em decreto de 22 de janeiro de 1867 foi promovido ao posto de brigadeiro.
Foi condecorado com a comenda da ordem de São Bento de Aviz, por decreto de
1o de agosto de 1867.
A 3 de dezembro de 1867, apresentou-se à Repartição de Ajudante General,
vindo do exército em operações contra o governo do Paraguai.
Foi nomeado comandante das armas da Província de Pernambuco a 9 de abril de
1868, deixando este cargo para assumir o comando superior da Guarda Nacional da
Corte, em decreto de 21 de janeiro de 1869.
Foi promovido a marechal de campo em 3 de fevereiro de 1880 e efetivo a 7 de
agosto.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de dezembro de 1882.
Coronel HERMENEGILDO DE ALBUQUERQUE
PORTOCARREIRO
(Barão do Forte de Coimbra)

Nomeado comandante a 2 Dez 1857 e exonerado a 2 Dez 1860

Nascido a 13 de abril de 1818 na Província de Pernambuco, filho do Capitão


Luiz da Costa Ferreira Quartoze e de Ana Teodora Ferreira de Mello, assentou praça
voluntária a 28 de janeiro de 1836 no 4o Batalhão de Artilharia de Posição do Recife.
Reconhecido 2o Cadete em 24 de julho do mesmo ano, destacou para o sul por se
oferecer voluntário, desembarcando na Província da Bahia onde prestou relevantes
serviços e foi gravemente ferido no ataque geral de 17 e 18 de fevereiro de 1838.
Promovido a 2o tenente a 20 de agosto e 1o tenente a 2 de dezembro de 1839 para
o 3o Batalhão de Artilharia a Pé e a capitão a 23 de julho de 1844 para o 2o batalhão.
Expedicionou a 23 de outubro de 1845 para a Província de Pernambuco a bordo
da corveta Carioca, desembarcando a 28 de novembro na da Bahia, fazendo a guarnição
da província.
Regressando à capital do império, foi matriculado na Escola Militar da Corte a
17 de março de 1846 a fim de continuar seus estudos que concluiu com o grau de
bacharel em ciências matemáticas a 14 de novembro de 1848, indo reunir-se em
dezembro ao 2o Batalhão de Artilharia a Pé a que pertencia.
Em 1849 assistiu ao ataque da cidade do Recife a 2 de fevereiro e a 7 marchou
para o interior onde também assistiu ao ataque do engenho Pau Amarelo a 13 do mesmo
mês.
Transferido para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé em 17 de setembro do mesmo
ano, foi nomeado cavaleiro da ordem de cristo a 2 de novembro.
No ano de 1852, mandado para a República do Paraguai como instrutor, foi
promovido ao posto de major por merecimento a 30 de abril para o 3o Batalhão de
Artilharia a Pé.
Recolhendo-se a capital do império, foi elogiado em nome do imperador, pelo
zelo com que desempenhou a comissão no Paraguai, e que além da instrução que deu
32

sobre artilharia a cavalo, organizou um compêndio sobre manejos, manobras e mais


explicações essenciais.
Foi transferido para o 2o Batalhão de Artilharia a Pé, assumindo suas funções na
Bahia a 19 de fevereiro de 1853 e para o 1o batalhão a 2 de fevereiro de 1854, quando
por decreto de 2 de dezembro do mesmo ano, foi agraciado com o grau de oficial da
ordem da rosa.
Por decreto de 6 de março de 1855, foi nomeado comandante interino do
Batalhão de Engenheiros, e cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz, por decreto de 24
de outubro de 1856.
Promovido a tenente coronel por merecimento a 2 de dezembro de 1857, foi
designado comandante do Corpo de Artilharia a Cavalo, com sede na Vila de São
Gabriel, assumindo seu comando a 9 de julho de 1858.
Por decreto de 2 de dezembro de 1860 foi transferido para o comando do
Corpo de Artilharia de Mato Grosso e Distrito Militar do baixo Paraguai, que
assumiu a 9 de julho de 1861.
Em ordem do dia de 20 de outubro de 1864 do Comando das Armas, mandado
inspecionar o Forte de Coimbra, dirigiu a defesa do mesmo nos dias 27 e 28 de
dezembro contra o ataque paraguaio. Embarcou na noite desse último dia no vapor
Anhambaí com toda a guarnição do forte, reunindo-se às forças de Corumbá no dia 30.
Seguiu para a cidade de Cuiabá por ordem do Comando das Armas, a fim de
expor pessoalmente ao Presidente da Província todo o ocorrido na fronteira do baixo
Paraguai.
Foi transferido para o Estado Maior de Artilharia a 18 de novembro de 1865.
Em 3 de janeiro de 1866 foi nomeado oficial da ordem do cruzeiro e, a 22 do
mesmo mês, promovido ao posto de coronel, continuando no Comando do Corpo de
Artilharia de Mato Grosso.
Passando a comandar o 1o Corpo de Guardas Nacionais a 12 de abril de 1866,
deixou a 1o de maio para assumir o Comando das Armas na mesma Província.
33

BARÃO DO FORTE DE COIMBRA

Coronel HERMENEGILDO DE ALBUQUERQUE PORTOCARREIRO


34

Exonerado das funções a 25 de maio de 1868, seguiu com destino a república do


Paraguai, a reunir-se ao exército em operações.
Desembarcou na cidade de Assunção a 19 de julho e passou a comandar a
brigada provisória a 4 de agosto.
Deixou este comando a 18 de fevereiro de 1870, a fim de recolher-se à capital do
império, aonde chegou a 9 de março. Foi transferido para o 5o Batalhão de Artilharia a
Pé, em decreto de 30 e para o Corpo de Estado Maior de Artilharia, a 5 de julho de
1871, continuando no comando do batalhão como adido.
Foi nomeado membro da comissão de melhoramentos do material do exército a
30 de outubro de 1871.
Em setembro de 1872 foi nomeado inspetor dos corpos estacionados em Santa
Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Por decreto de 5 de maio de 1873 passou a exercer o cargo de comandante das
Armas da Província do Amazonas, deixando-o a 17 de abril de 1874, para inspecionar o
Depósito de Aprendizes Artilheiros.
Assumiu o comando interino do Corpo de Engenheiros e a Direção do Arquivo
Militar a 18 de junho de 1876.
Comandando as Armas da Província de Pernambuco, de 2 de março de 1878 até
28 de abril de 1879, foi louvado pelos serviços ali prestados.
Foi nomeado para inspecionar os corpos da Província da Bahia e de Sergipe a 23
de março de 1880 e os do Mato Grosso a 6 de dezembro.
Assumindo a 21 de maio de 1881 as Armas do Amazonas, foi exonerado a 16 de
dezembro de 1882.
Mandado substituir o Brigadeiro Manoel Deodoro da Fonseca na inspeção de
corpos em 1883 e servir na comissão de promoções a 28 de outubro foi dispensado a 26
de março de 1888.
Passou a inspecionar o Arsenal de Guerra da Corte a 31 de janeiro de 1889 e em
13 de julho do mesmo ano, foi agraciado com a medalha concedida a guarnição do Forte
de Coimbra, a geral da Campanha do Paraguai com passador de ouro no 5 e o titulo de
Barão do Forte de Coimbra.
Por decreto de 31 de janeiro de 1890 foi reformado, passando a ser considerado
tenente general, por contar mais de quarenta anos de serviço, em decreto de 8 de janeiro
35

de 1892, e marechal graduado a 4 de janeiro de 1893.


Faleceu a 12 de setembro de 1893 na cidade do Rio de Janeiro, deixando grande
descendência.
Era casado com Ludovina Alves Portocarreiro.
Coronel ALEXANDRE GOMES DE ARGOLO FERRÃO
(Visconde de ltaparica)

Nomeado comandante a 2 Dez 1860 e exonerado a 1o Set 1865

Nascido a 8 de agosto de 1821 na Província da Bahia, assentou praça de 1o


Cadete a 2 de dezembro de 1837 no 1o Batalhão de Artilharia de Posição; filho do
Brigadeiro Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, Barão de Cajaíba e neto do Sargento--
Mor José Joaquim de Argolo Queiroz.
Fazendo a campanha da Bahia desse ano até 1838, em decreto de 20 de agosto
foi promovido a 2o tenente para o 3o Batalhão de Artilharia a Pé, em organização,
ficando adido por ter sido nomeado ajudante de ordens do Comando das Armas da
Bahia nos anos de 1838 e 1839, quando foi exonerado por aviso de 18 de junho para
estudar na Academia Militar.
Em 15 de fevereiro de 1840 apresentou-se como voluntário para expedicionar
com destino à Província do Maranhão.
Fez toda a campanha prestando relevantes serviços em ltapicurú-Mirim, comarca
de Pastos Bons, de onde, após afugentar o inimigo, marchou para a Barra do Parnaíba.
Assistiu aos fogos do dia 3 e suportou os ataques dos rebeldes nos dias 6 e 11 de
junho na Vila da Passagem, distinguindo-se no comando da linha de defesa; batendo-se
valorosamente, cooperou em grande parte para a vitória.
Encarregado da exploração à margem do Parnaíba, fez mais de cem léguas de
marcha, vencendo os rebeldes no Riachão e expulsando o inimigo de toda aquela área
até a Vila da Passagem Franca.
Regressando à Bahia em 5 de abril de 1841, a 18 de maio de 1842 marchou para
a Província de São Paulo e dali para a de Minas Gerais, de onde seguiu para o Rio de
Janeiro a 12 de dezembro do mesmo ano.
Achando-se em licença para tratar da saúde na Província da Bahia, marchou a 24
de janeiro de 1844 para a Vila de Pilão Arcado, quando foi promovido ao posto de
capitão por decreto de 23 de julho.
Regressando, seguiu para a Província de Alagoas a 10 de fevereiro de 1845 no
38

comando de uma força.


Em 9 de agosto foi elogiado pelo comandante das forças em operações em
Alagoas pelo zelo e espírito de ordem, disciplina e interesse imediato que tomou no
desempenho dos seus deveres, quando a 30, retornou para a Província de Pernambuco.
Por aviso de 22 de janeiro de 1846 obteve licença para continuar estudando.
Em decreto de 7 de setembro de 1847 foi nomeado cavaleiro da imperial ordem
da rosa e por outro de 28 de novembro de 1848, transferido do 1o Batalhão de Artilharia
a Pé, para o 4o da mesma arma.
Comandou esse corpo de 1o a 8 de janeiro de 1849 e a 15 do mesmo mês
destacou para a Província de Pernambuco comandando um contingente.
Por ordem da Presidência da Província do dia 23, marchou com uma força de
200 homens para atacar os rebeldes na ilha de Itamaracá.
Marchou novamente para as Vilas de Guarassú e Itapessiossima, onde, a 27 do
dito mês, bateu os rebeldes e perseguiu até o Araripé de Baixo.
Combatendo-os novamente no dia 28, destroçou-os completamente, regressando
a Recife no dia 1o de fevereiro, combatendo quando do ataque dados pelos rebeldes no
dia 2 nessa cidade, onde se distinguiu pela bravura e perícia, pelo que, em decreto de 14
de março de 1849, foi nomeado cavaleiro da ordem de cristo.
Regressando a 17 do mesmo mês para o Rio de Janeiro, a fim de continuar a
estudar, por decreto de 30 de abril de 1852, foi promovido ao posto de major.
Designado comandante do Corpo Policial da Província da Bahia a 6 de janeiro
de 1854, e entrando em exercício a 19, foi a 6 de dezembro nomeado oficial da ordem
da rosa.
Transferido do 4o Batalhão de Artilharia a Pé, a 16 do mesmo mês, para o 2o da
mesma arma, deixou o cargo que exercia no Corpo Policial a 12 de fevereiro de 1855,
passando a comandar interinamente o 2o batalhão no dia 1o de março, embarcando com
o mesmo para o Rio de Janeiro aonde chegou a 24 de dezembro.
Expedicionou com o batalhão em junho de 1856 para a Província de Mato
Grosso aonde chegou a outubro do dito ano.
Incumbido do comando geral das fronteiras do Paraguai e Miranda, por ordem
do dia do Comando das Armas do dia 28, foi promovido por merecimento ao posto de
39

VISCONDE DE ITAPARICA

Coronel ALEXANDRE GOMES DE ARGOLO FERRÃO


40

tenente coronel em decreto de 2 de dezembro.


Extinto aquele comando a 26 de junho de 1857, passou a exercer as funções de
comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé do qual foi transferido para o 1o da mesma
arma por decreto de 1o de dezembro.
Promovido por merecimento ao posto de coronel a 2 de dezembro de 1860
para o Regimento de Artilharia a Cavalo, foi nomeado cavaleiro da ordem de São
Bento de Aviz.
Em ordem do dia de 2 de setembro de 1865, mandado apresentar-se ao
Barão de Porto Alegre a fim de ser empregado no exército em operações, foi
nomeado deputado do Ajudante General, cargo de que foi exonerado a 25 para
seguir em outra comissão.
Em decreto de 19 de novembro foi transferido para o Estado Maior de Artilharia
e, por outro de 22 e janeiro de 1866, promovido ao posto de brigadeiro.
Pela ordem do dia de 25 de abril de 1866 foi elogiado pelo comando em chefe do
1o Corpo de Exército pelos serviços prestados no ataque do dia 17, por não desmentir o
conceito de que goza, guardando seu respectivo posto com serenidade, ativando e
dirigindo o movimento da fração de força do seu comando, á medida em que as
circunstâncias do terreno permitiam, ou que a necessidade se apresentava de uso de
forças nestes ou naquele ponto.
Em outra ordem do dia de 26 de maio, foi elogiado pelos serviços prestados no
comando da 1a divisão na batalha de Tuiuti a 24 do mesmo mês.
Promovido por decreto de 5 de outubro ao posto de marechal de campo, foi
nomeado por ordem do dia de 29 de novembro, comandante interino do 2o Corpo de
Exército.
Foi nomeado a 28 de fevereiro de 1867 comandante da 1a Divisão de Infantaria e
a 27 de janeiro de 1868, do 2o Corpo de Exército.
Na ordem do dia de 21 de fevereiro, foi elogiado e agradecido pelo zelo, perícia
e coragem demonstrados durante o ataque no dia 10 ao Forte do Estabelecimento.
Por decreto de 28 de março de 1868, foi nomeado Conselheiro de Guerra e
dispensado dessas funções pela ordem do dia no 245, do Marquês de Caxias, de 19 de
agosto, para assumir o comando das forças na base de operações em Humaitá.
Comandando uma coluna de oito mil homens, de infantaria e artilharia, passou
41

pela frente de Vileta e desembarcou nas barrancas de Santo Antonio e no dia 6 de


dezembro de 1868 atacou a ponte do Arroio Itororó, sob grande fogo de artilharia e
fuzilaria inimiga, pelo que foi ferido e retirado da luta.
Por decreto de 26 de dezembro do mesmo ano foi agraciado com o título de
Visconde de Itaparica.
Designado pelo comandante em chefe para construir a estrada do chaco,
iniciando em Palmas-Santa Tereza e indo terminar em Vileta, numa extensão de três
léguas, e entregando-a pronta em vinte e três dias, foi elogiado pelo valioso serviço que
propiciou para a passagem do exército pelo chaco e condecorado com o grau de grande
dignatário da ordem da rosa.
Regressando do exército em operações e apresentando-se na corte do Rio de
Janeiro a 16 de fevereiro de 1869, por decreto de 20 do mesmo mês, foi agraciado com a
medalha do mérito militar, em atenção aos reiterados atos de bravura praticados em
diversos combates na Guerra do Paraguai.
Recebeu felicitações da Assembléia Provincial do Rio Grande do Sul em sessão
de 12 de julho do mesmo ano.
Faleceu solteiro a 23 de julho de 1870, na capital da Província da Bahia, de
ferimento grave recebido em Itororó, em 06 de dezembro de 1868.
Tenente Coronel EMÍLIO LUIZ MALLET*
(Barão de Itapeví)

Nomeado comandante a 20 Ago 1866 e exonerado a 07 Out 1866

Nascido a 10 de junho de 1801 em Dunquerque, França, filho de Mr. Jean


Antoine Mallet e Julie Marie Joseph Denys de Monfort, praça de 1o cadete a 15 de
novembro de 1822, no Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro, com 63 polegadas
de altura, cabelos castanhos, olhos azuis, 22 anos de idade.
Por portaria de 11 do mesmo mês, ficou dispensado das provanças e
habilitações de estilo.
Por decreto de 12 de outubro de 1823, foi promovido ao posto de 2o tenente,
passando a 22 de dezembro, agregado às Brigadas de Artilharia Montada da Corte.
Promovido ao posto de 1o tenente ajudante, por decreto de 17 de fevereiro de
1825, destacou para o Rio Grande de São Pedro do Sul, em 16 de novembro do mesmo
ano.
Tomou parte ativa na contenda que se feriu no dia 20 de fevereiro de 1827 no
Passo do Rosário.
Foi promovido ao posto de capitão ajudante por decreto de 12 de outubro do
mesmo ano, por atos de bravura na ação do dia 20, recolhendo-se à corte no dia 1 de
junho de 1829, destacando novamente para a Província do Rio Grande do Sul a 19 de
novembro desse ano, a fim de fazer remonta.
Foi demitido do serviço militar do império, em virtude do artigo 10 da carta de
lei de 24 de novembro de 1830 e decreto da regência provisória em nome do
imperador, de 29 de abril de 1831.
Como major comissionado, seguiu de São Gabriel no comando de uma
Companhia de Artilharia do Regimento de Artilharia a Cavalo, a 10 de agosto de 1851,
com destino a Santana do Livramento, aonde chegou a 21, fazendo junção com as
forças em organização do exército do sul, para a campanha contra D. João Manoel de

*
Patrono da Artilharia Brasileira e do 3o GAC AP (Regimento Mallet), por decreto no 21.196, de 23 de
março de 1932.
44

Rosas.
Organizada nova unidade a cavalo com a artilharia prussiana, passou a
pertencer à mesma, permanecendo à retaguarda do teatro de operações em proteção ao
território Uruguaio e do Rio Grande de São Pedro do Sul.
Em 20 de setembro de 1851, por decreto no 635, foi admitido no quadro do
exército, no posto de capitão para a 3a Companhia do Regimento de Artilharia a
Cavalo.
Dissolvidas as divisões e brigadas por se ter dado fim a guerra, foi condecorado
com a medalha de ouro dessa campanha, e com o oficialato da ordem da rosa, a 15 de
setembro de 1852, pelos serviços prestados na Província do Rio Grande do Sul.
Apresentando-se ao regimento em São Gabriel, no dia 1o de fevereiro de 1853,
foi designado para as funções de major da 4a brigada.
Tendo sido aprovado nos exames práticos da arma, foi promovido ao posto de
major, por decreto de 2 de dezembro de 1855.
Deixando o exercício de major da 4a brigada, passou a fiscalizar o regimento,
unidade que comandou interinamente de 31 de janeiro a 6 de julho de 1858 e de 19 de
janeiro a 3 de dezembro de 1861, recebendo nesse último período, o hábito da ordem
da rosa com que fora agraciado a 23 de março e louvado a 17 de outubro, pelo zelo e
comportamento na importante tarefa de comandar o Regimento de Artilharia a Cavalo
e pela coadjuvação que sempre prestou ao comando da brigada.
Promovido a tenente coronel graduado, por decreto de 28 de novembro de
1863, continuou fiscalizando o regimento.
Como fiscal marchou de São Gabriel a 18 de outubro de 1864, comandando as
2a e 3a Baterias, chegando ao Piraí-Grande a 30 do mesmo mês, onde se organizou o
exército do sul do império.
Atravessando a linha divisória com o Estado Oriental do Uruguai a 1 de
dezembro, chegou a Paissandu a 27, tudo do ano de 1864.
Fez o reconhecimento às posições inimigas e participou do conselho que
resolveu o plano de ataque aquela praça.
Na noite de 30 tomou posição com as baterias de artilharia a cavalo, assumindo
igualmente o comando de toda a artilharia que desembarcou da esquadra brasileira.
45

BARÃO DE ITAPEVÍ

Tenente Coronel EMÍLIO LUIZ MALLET


46

Tomando parte nos combates de 31 de dezembro de 1864, 1o e 2 de janeiro de


1865, até a final rendição da praça, foi elogiado por sua ação nesse combate e assalto.
Embarcando com as baterias no vapor Oiapoque a 16 de janeiro, desembarcou
em Santa Luzia, marchando para a Vila da União, aonde chegou a 7 de fevereiro.
Presidiu a comissão que fez o reconhecimento em torno da cidade e teve
aprovado o seu plano de ataque pelo conselho de generais.
Em 18 de fevereiro, foi condecorado com a comenda da ordem da rosa, pelos
serviços prestados no ataque a Paysandu e com a medalha de ouro da campanha do
Uruguai, de 1864 a 1865.
Assistiu ao sítio de Montevidéu até a capitulação da praça a 20 de fevereiro,
marchando com o exército para junto da Fortaleza do Cerro a 2 de março.
Embarcou para São Francisco aonde chegou a 11 de maio; atravessou a
Província de Entre-Rios a 28 de junho, e desembarcando em Concórdia no estado
argentino, marchou em direção à República do Paraguai.
Passando a comandar o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo a 1o de
setembro, foi promovido a tenente coronel a 22 de janeiro de 1866.
Chegando à margem esquerda do Rio Paraná, no Passo do Itapirú a 31 de
março, acampou com o regimento em frente ao inimigo.
Transpondo o Paraná, desembarcou em território paraguaio a 16 de abril, à
frente de oito bocas de fogo e tomou parte no combate desse dia e no dia 17, contra
forças das três armas; repelidas estas do campo de batalha, marchou a 18 em
perseguição, acampando junto ao Forte de Itapirú.
Marchando com o Regimento a 24, passou pelas fortificações do Passo da
Pátria já abandonadas pelo inimigo, acampando junto às mesmas.
Foi elogiado em ordem do dia do comando em chefe, de 25 de abril, por se
haver portado com distinção e bravura nos combates de 16 e 17 de abril.
Assistiu ao combate do dia 2 de maio, dado pelo inimigo nessa posição.
Foi louvado em aviso do Ministério da Guerra dessa mesma data, em nome de
sua majestade o imperador, pelos relevantes serviços prestados na campanha até esse
dia.
Tomando posição com o regimento em frente às trincheiras inimigas do Estero
Bellaco, desalojou daí o inimigo.
47

Acampando em Tuiuti com o exército uruguaio que formou a vanguarda,


tomou parte na grande batalha do dia 24 e no combate de 28, tudo de maio de 1866.
Foi elogiado na ordem do dia do comando em chefe nessa última data, por seu
comportamento na batalha do dia 24 e mencionado com honrosos elogios nas partes
dadas pelos generais, chefe do estado-maior, comandante geral da artilharia e
comandante do exército oriental.
Tomou parte nos combates de artilharia de 14, 18, 19 e 20 de junho e assistiu
ao de 16 e 18 de julho.
Foi nomeado oficial da imperial ordem do cruzeiro a 17 de agosto e por decreto
de 20, promovido ao posto de Coronel por atos de bravura, para o 1o Regimento de
Artilharia a Cavalo.
Passou a comandar a 1a Brigada de Artilharia a 7 de outubro de 1866.
Pelo zelo e perícia no comando da brigada, foi elogiado pelo Marquês de
Caxias a 12 de janeiro de 1867 e nomeado dignatário da ordem da rosa a 12 de abril.
Marchando com a brigada, tomou parte no ataque ao reduto do
Estabelecimento a 19 de fevereiro de 1868 e recolhendo-se a Tuiu-Cuê a 21, foi
novamente elogiado, por brioso, valente e disciplinado.
Pelo mesmo feito, foi louvado pelo imperador, por ter concorrido para a glória
das armas imperiais.
Marchando com a brigada a 21 de março, para o Passo do Espinilho, fez o
reconhecimento a viva força sobre trincheiras inimigas.
Ocupou a 3 de abril diversos pontos no sítio que se estabeleceu a Fortaleza de
Humaitá, tomando parte no combate.
Em 11 do mesmo mês, foi nomeado diagnatário da ordem do cruzeiro, pelos
serviços prestados no ataque ao Estabelecimento.
Foi elogiado pelo Visconde do Herval, por haver-se distinguido no combate de
16 de julho, nas trincheiras de Humaitá.
Marchando para Palmas, acampou com a brigada a 24 de setembro e em 21 de
dezembro, integrando forças ao mando de D. Henrique de Castro, assistiu ao ataque às
trincheiras de Piquicirí e a 22 acampou entre os redutos de Angustura e Lomas
Valentinas e no clarear do dia, dirigiu o bombardeio a este último reduto.
A 27, tomando posição com vivo fogo de artilharia, dirigiu o assalto, seguindo
48

depois até o Potreiro Mármore onde acampou, após derrotar totalmente o inimigo.
No dia 29 tomou posição em frente à Angustura e a 30, tudo de dezembro de
1868, assistiu a capitulação dessa praça, ocupando-a com a brigada de artilharia e
forças de infantaria de todas as nações amigas.
Marchando de Angustura a 28, chegou a Assunção a 30, tudo de janeiro de
1869 e a 20 de fevereiro, lhe foi conferida a medalha do mérito militar.
Marchou para Luque, Areguá e Pirajú, em 6 de abril, 22, 23 e 25 de maio
respectivamente.
Recebeu da Câmara dos Deputados, em sessão de 5 de junho, voto de
felicitação e reconhecimento pelos triunfos alcançados na guerra de honra em que o
Brasil se empenhou, tornando-se digno da gratidão nacional.
Em 27 de junho, foi nomeado comandante geral da artilharia.
Acha-se compreendido na felicitação que a Assembléia Provincial do Rio
Grande do Sul, em sessão de 12 de julho de 1869, fez ao exército e armada.
Por decreto de 14 do mesmo mês, foi promovido ao posto de brigadeiro, em
atenção aos relevantes serviços prestados ao exército em operações no Paraguai.
Integrando o 1o Corpo de Exército, chegou a Paraguarí a 3 de agosto, a Mata de
Sapucaí a 5, onde bombardeou o inimigo, a Valenzuela a 7, marchando daí já com o 2o
Corpo de Exército, até as imediações de Peribebuí, aonde chegou a 10.
Na madrugada do dia 12, após bombardeio, assistiu o assalto à praça
fortificada.
Nesse mesmo dia marchou para Caacupé, retrocedendo no dia 15, em marcha
forçada em direção a Barreiros ao encontro do inimigo que se havia posto em fuga, de
Caacupé e Ascurra.
Chegando a Barreiros, assistiu ao combate de 18, marchando a seguir para
Caraguataí, onde acampou.
Em 3 de setembro, o comandante em chefe do exército em operações no
Paraguai, Conde d’Eu, dando parte dos feitos das armas, elogiou-o por ter-se
voluntariamente apresentado ao lugar da ação na batalha de Nhu-Guassú ou Campo
Grande, a 16 de agosto de 1869, fazendo jus aos maiores encômios.
Recebeu voto de louvor e gratidão da Câmara dos Deputados da Assembléia
Geral, em 11 de maio de 1870, por ter participado da guerra contra o Paraguai, até o
49

brilhante feito de 1o de março de 1870.


Em 25 de julho, apresentou-se à Repartição de Ajudante General, vindo do
Paraguai.
Em 10 de agosto de 1871, passando à disposição do Presidente da Província do
Rio Grande do Sul, foi nomeado, a 20 de setembro, comandante da Fronteira de Bagé
e condecorado com as comendas das ordens de cristo e da de São Bento de Aviz.
Por decreto de 27 de outubro de 1871, foi nomeado comandante das Armas da
Província de Pernambuco.
Recebeu a 24 de maio de 1872, diploma e medalha geral da campanha do
Paraguai, com passador de ouro no 5.
Foi exonerado a 12 de junho, do cargo que exercia na Província de
Pernambuco.
Assumiu os comandos das Fronteiras de Quaraí e Santana do Livramento, a 10
de maio de 1873 e 16 de fevereiro de 1878, respectivamente.
Foi agraciado com o título de Barão de Itapeví, a 28 de dezembro de 1878 e
promovido a marechal de campo a 18 de janeiro de 1879.
Nomeado comandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul, por
decreto de 11 de outubro de 1879 e exonerado a 4 de maio de 1880, foi designado
inspetor dos corpos de cavalaria e do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo.
Por decreto de 11 de outubro de 1884, foi promovido ao posto de tenente
general graduado e a 30 de maio de 1885, reformado como marechal.
Faleceu na capital do império a 2 de janeiro de 1886, deixando grande
descendência.
Era casado com Joaquina Castorina de Medeiros Costa.
Tenente Coronel SEVERIANO MARTINS DA FONSECA
(Barão de Alagoas)

Nomeado comandante a 30 Mar 1870 e exonerado a 6 Set 1870

Nascido a 8 de novembro de 1825 na Província das Alagoas, filho do Tenente


Coronel Manoel Mendes da Fonseca e de Rosa Maria Paulina da Fonseca, assentou
praça voluntária e jurou bandeira no 1o Batalhão de Artilharia a Pé em 25 de setembro
de 1841.
Reconhecido 1o cadete a 28 de novembro do mesmo ano, passou para o
Depósito da Praia Vermelha a 1 de julho de 1842.
Apresentou documento comprovando ter sido aprovado plenamente nas
matérias do primeiro, terceiro e quinto anos e em direito, e simplesmente no segundo,
em geometria descritiva e física.
Foi promovido ao posto de alferes secretário para o Corpo da Província de
Goiás por decreto de 12 de novembro de 1842.
Transferindo-se como 2o tenente para o 2o Batalhão de Artilharia a Pé a 29 de
setembro de 1847 e adido ao 1º batalhão, ficou com licença para estudar na Escola
Militar.
Apresentando-se para o serviço a 4 de novembro de 1847, obteve licença para
na Escola Militar assistir aos exercícios práticos, previstos para o dia 7 de janeiro de
1848.
Apresentou em 16 de março certidão de matrícula no quarto ano da mesma
escola
Desligado por haver concluído o curso de sua arma, apresentou-se ao 2o
Batalhão de Artilharia a Pé na Província de Pernambuco em abril de 1848.
Destacou para a Província das Alagoas a 10 de setembro do mesmo ano.
Foi promovido por decreto de 27 de agosto de 1849 ao posto de 1o tenente para
o 4o Batalhão de Artilharia a Pé.
Em 18 de outubro de 1849, marchou com o destacamento de seu comando para
Água Branca a fim de reunir-se ao Capitão Manoel José Espíndola, ficando sob as
52

ordens do mesmo oficial.


Apresentou-se na Província da Bahia a 7 de dezembro de 1850 e embarcou com
o batalhão a 10 para a capital do império.
Embarcando com o batalhão a 16 de fevereiro de 1851 para a Província de
Pernambuco, passou a empregado no quartel do Comando das Armas a 12 de julho,
com o cargo de ajudante de ordens do Marechal de Campo Antonio Corrêa Seara.
Exonerado a 17 de outubro de 1851, marchou em diligência para a Vila de
Garanhuns a 18 de novembro, recolhendo-se a 24 de dezembro.
Marchando com o batalhão para o norte da província a 8 de janeiro de 1852 e
recolhendo-se a 22 do referido mês, foi promovido a capitão, agregado para o
Regimento de Artilharia a Cavalo em 30 de abril.
Passou a efetivo em 22 de setembro de 1853 pela organização de duas baterias
criadas com o plano de 18 de abril de 1851.
Foi elogiado pelo comandante da 4a brigada em ordem do dia no 4, de 1 de
setembro de 1854, pelas prontas providências que empregou para comprimir uma
desordem entre praças do regimento e do 5o Regimento de Cavalaria Ligeira, a qual
poderia ter desagradáveis conseqüências.
Foi louvado pela ordem dia regimental no 15, de 25 de agosto de 1854, pelo
zelo, interesse e atividade que se conduziu no desempenho das suas obrigações, no
comando da 3a Bateria.
Foi igualmente elogiado na ordem regimental no 36, de 24 de dezembro, pela
sua inteligência e préstimo no cumprimento de seus deveres.
Foi mencionado na ordem regimental no 38, de 26 de janeiro de 1855, que
transmitiu honrosos cumprimentos do General João Francisco Caldeu, comandante das
Armas da Província de São Pedro do Sul.
Foi elogiado em ordem do dia no 53, do Regimento de Artilharia a Cavalo,
pelos bons serviços prestados no exercício de fiscal que desempenhou com zelo,
pontualidade e acerto.
Transferido para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé por decreto de 7 de dezembro
de 1855, permaneceu em diligência no Rio Grande do sul.
Apresentando-se a 5 de março de 1856, passou a servir de comandante das
baterias da Fortaleza de Santa Cruz, até 5 de junho de 1857.
53

Foi louvado a 10 de junho de 1857, na ordem do dia no 38, do comando da


Fortaleza de Santa Cruz, pela atividade e zelo com que desempenhou as funções de
major da praça, comandando as baterias e o destacamento.
Deixando esse exercício, acumulou os comandos da 1a, 2a, 7a e 8a companhias e
as funções de diretor da escola elementar, no período de 18 de maio de 1859 até 14 de
janeiro de 1861.
Por ordem do dia no 10, de 13 de maio, foi nomeado comandante das baterias
da Fortaleza de São João.
Deixou o comando das baterias em 2 de março de 1862, por se haver retirado
com o batalhão para o quartel do Largo do Moura.
Foi elogiado por sua majestade o imperador, a 31 de março, pelo esmero que
empregou para que o batalhão se apresentasse com asseio e boa aparência na parada do
dia 30, por ocasião da inauguração da estátua eqüestre do fundador do império.
Em 2 de abril entrou em licença para tratar de sua saúde, a qual se findou em 6
de junho.
Passou a comandar a 1a Companhia acumulativamente com as funções de
tesoureiro do conselho econômico.
Deixando essas funções a 1 de junho para assumir o comando das baterias da
Fortaleza de Santa Cruz, em 14 de janeiro de 1863 passou a exercer as funções de
fiscal do batalhão e a 24 o comando da 6a companhia.
Nomeado a 3 de agosto, instrutor dos guardas nacionais destacados na
Fortaleza de Santa Cruz, por decreto de 9 de outubro foi nomeado cavaleiro da ordem
de São Bento de Aviz, e a 30 de abril de 1864, cavaleiro da ordem da rosa.
Embarcou com o batalhão no dia 26 de dezembro de 1864 no vapor Cruzeiro
do Sul, fazendo parte da brigada expedicionária com destino ao Rio da Prata.
Chegando a Frai Bentos, departamento do estado oriental do Uruguai a 3 de
janeiro de 1865, seguiu dai a 18 no vapor de guerra Beberibe.
Desembarcando em Santa Luzia a 27 e passando a fiscalizar o batalhão a 29,
ficou pertencendo a 2a Brigada do exército em operações, que chegou a Vila da União
a 7 de fevereiro.
Assistindo ao sítio de Montevidéu até a final capitulação da praça a 20 de
fevereiro de 1865, marchou com o exército para junto da Fortaleza do Cerro a 2 de
54

março.
Em 1 de abril foi nomeado assistente do deputado do Ajudante General junto à
1a Brigada de Artilharia, então organizada.
Seguindo com a mesma no vapor Apa a 29 de maio, desembarcou junto ao
Arroio Dayman em São Francisco, a 2 de junho.
Transpondo o Rio Uruguai a 30 e desembarcando junto à cidade de Concórdia
no estado argentino, marchou com o exército pela Província de Entre-Rios em direção
a República do Paraguai.
Foi condecorado com a medalha de prata com fita azul e branca, concedida
pelo decreto no 3.468, de 8 de maio de 1865, ao exército que fez a Campanha do
Uruguai, de 1864 a 1865.
Nomeado major em comissão e fiscal do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo a
4 de setembro, apresentou-se ao referido corpo em marcha na Província de Entre-Rios,
a 8 do mesmo mês.
Promovido a 22 de janeiro de 1866 ao posto de major para o estado maior de
artilharia, marchou para a margem esquerda do Rio Paraná, no Passo do Itapirú, a 31
de março e acampou com regimento em frente ao inimigo.
Transpondo o citado rio, desembarcou em território paraguaio acima do Forte
de Itapirú a 18 de abril, comandando parte do regimento, composta da 3a Bateria, a 1a
divisão da 2a e a Bateria de Voluntários Alemães.
Incorporando-se ao regimento a 19 de abril, passou com o mesmo a 24 pelas
fortificações do Passo da Pátria, já abandonadas pelo inimigo, acampando junto às
mesmas.
Assistindo ao combate de 2 de maio, dado pelos paraguaios nessa posição,
marchou com o regimento para a vanguarda do exército, onde combateu o inimigo, até
que foi este lançado fora do campo de batalha.
Retirando-se com o regimento, regressou a mesma posição, onde de novo
combateu o inimigo, que foi completamente derrotado.
Marchando a 9, a frente de seis bocas de fogo a fim de reconhecer as posições
inimigas, dirigiu vivo combate de artilharia.
55

BARÃO DE ALAGOAS

Tenente Coronel SEVERIANO MARTINS DA FONSECA


56

A 20 de maio de 1866, tomando posição em frente das trincheiras inimigas


junto ao Estero Vellaco, combateu e desalojou as forças paraguaias.
Ocupou diversas posições sempre batendo o inimigo, numa extensão de mais
de meia légua.
Acampando em Tuiuti com o exército oriental que formou a vanguarda, assistiu
ao combate que teve lugar a 22 por ocasião de reconhecimento e a 24 de maio tomou
parte na Batalha de Tuiuti, combatendo com vivo fogo durante toda a ação, bem assim
no combate do dia 28.
Foi elogiado a 2 de julho pela distinção e bravura com que se portou na batalha
de 24, contribuindo para que fosse esse dia de glória para o 1o Regimento de Artilharia
a Cavalo, acrescentando mais uma página honrosa à história de seus feitos, tornando-
se feliz e tão glorioso para o Exército Brasileiro, por cujo feito das armas, cabendo ao
regimento a parte mais ativa da batalha.
Marchando a 15 de julho com a 4a Divisão do Exército, comandando a força de
artilharia composta da 3a Bateria e parte da 5a, ao clarear do dia 16 ocupou as posições
em frente ao inimigo, no flanco esquerdo, combatendo-o com vivo fogo por espaço de
doze horas.
Recolhendo-se ao regimento a 17, assistiu ao combate de 18, tudo de julho.
Foi elogiado a 24, pelo general comandante em chefe, pelos serviços prestados
no combate de 16 do mesmo mês.
Foi nomeado por decreto de 18 de agosto, cavaleiro da ordem de cristo, pelos
serviços prestados nos combates de 2, 22 e 24 de maio.
Passou em 7 de outubro de 1866 a comandar interinamente o regimento.
Foi elogiado pelo general comandante em chefe, por ter o 1º Regimento de
Artilharia a Cavalo sob seu interino comando, sobressaído entre os demais corpos da
brigada de artilharia e ligeira de cavalaria, na revista que o mesmo senhor passou na
manhã de 11 de janeiro de 1867, não só pela boa execução das poucas manobras que
se pôde fazer em terreno insuficiente, como pelo asseio de uniformes.
Foi nomeado por decreto de 13 de abril, oficial da ordem da rosa, pelos
serviços prestados nos combates de 16 e 18 de julho de 1866.
Promovido ao posto de tenente coronel para o Estado Maior de Artilharia a 1o
de junho de 1867 por atos de bravura, a 20 de julho marchou comandando o
57

regimento, fazendo parte do 1o Corpo de Exército, acampando a 31 em Tuiu-Cuê.


Marchando a 18 de fevereiro de 1868, tomou parte no ataque e assalto ao
reduto denominado Estabelecimento no dia 19, recolhendo-se a 21 a Tuiu-Cuê.
Foi recomendado pelo comandante da brigada de artilharia na parte que deu do
mesmo ataque, por haver cumprido satisfatoriamente o seu dever, provando mais uma
vez por modo muito distinto e honroso, a justiça com que tem adquirido o renome de
valente, brioso e disciplinado.
Pelo mesmo feito das armas mandou sua majestade o imperador a 20 de março,
louvá-lo por ter concorrido para as armas imperiais se cobrirem de glórias naquele
assalto.
Marchando novamente com o regimento a 21 de março para a frente da
trincheira inimiga do passo Espinilho, aí se conservou na linha de reserva durante o
reconhecimento e viva força.
Marchando a 3 de abril para Para-Cuê com as baterias do regimento, ocupou
diversos pontos no sitio que se estabeleceu á Praça de Humaitá
Por decreto de 11 de abril foi nomeado cavaleiro da imperial ordem do
cruzeiro, pelos serviços prestados no ataque de 19 de fevereiro.
Tomou parte no combate de 16 de julho por ocasião do reconhecimento que fez
o 3o Corpo de Exército sobre as trincheiras de Humaitá.
Tendo sido recomendado pelo General Visconde do Herval, na parte que deu
sobre o mesmo combate, por ser um dos oficiais que mais se distinguiu, mandou o
Marquês de Caxias elogiá-lo em ordem do dia no 237, de 26 de julho.
Seguindo com o regimento a 8 de agosto incorporado a 3a Divisão de
Infantaria, reuniu-se ao 1o Corpo de Exército em Tagí no mesmo dia, marchando para
o Pillar a 18 e revertendo ao 3º Corpo de Exército a 21 junto ao Rio Nhumbocú, foi
acampar em Palmas.
Em 1o de outubro de 1868, assistiu ao reconhecimento a mão armada sobre as
trincheiras de Angostura.
Acampado em Palmas, marchou a 21 de dezembro com o regimento que
operou como cavalaria, fazendo parte das forças ao mando do General Dom Henrique
Castro, assistindo ao ataque das trincheiras do Pichyciry a 22, penetrando nas mesmas
e acampando entre os redutos de Lomas Valentinas e Angostura.
58

A 24 de dezembro tomou posição em frente às Lomas Valentinas a fim de


hostilizar o inimigo com artilharia.
Ao clarear do dia 25 dirigiu o bombardeio e às nove horas marchou com a 1a e
3a Baterias a tomar posição nas linhas avançadas de onde metralhou o inimigo,
reconhendo-se ao regimento no mesmo dia.
No amanhecer do dia 27 tomou posição no flanco direito do mesmo reduto e
após novo bombardeio assaltou com o regimento as posições inimigas, apoderando-se
de toda a artilharia, seguindo depois em sua perseguição até Angostura.
Em 30 de dezembro, assistindo a capitulação da guarnição do mesmo reduto,
marchou com o regimento o ocupou-o.
Marchando de Angostura a 28 de janeiro de 1869, chegou a Assunção a 30.
Por decreto de 20 de fevereiro de 1869, foi agraciado com a medalha do mérito
militar, em atenção aos reiterados atos de bravura praticados em diversos combates.
Seguindo com o 1o Corpo de Exército a 11 de março, acampou em Luque e
Areguá, a 23 em Itaguá, destacando a 25 para a Divisão de Vanguarda, indo ocupar a
estação de Cerro Leão e a 31 de maio incorporou-se ao 1o Corpo de Exército em
Pirajá, onde acampou.
Marchando a 28 de julho com a ala direita do regimento fazendo parte da
expedição ao mando do General João Manoel Menna Barreto, chegou a 29 em
Paraguarí, a 5 de agosto em Ibitimy, a 7 em Valenzuella, onde se incorporou ao 2o
Corpo de Exército.
Em 8 de agosto, marchou com o regimento e chegou a 10 às mediações de
Peribebuy. Na madrugada de 12, dispôs as baterias do regimento nas posições
determinadas pelo Comando Geral da Artilharia, para o bombardeio e assalto, ao
clarear desse dia, à praça fortificada, dirigindo o bombardeio que fez o regimento
atacando a praça.
Acha-se compreendido no número de oficiais a quem o general comandante do
2o Corpo de Exército mandou elogiar na ordem do dia no 2, de 12 de agosto de 1869,
relativo ao combate desse dia.
Marchando a 13 em direção a Caacupé, retrocedeu na tarde de 15 em marcha
forçada em direção a Barreiros de Pindoty ao encontro do inimigo que havia fugido de
Caácupé e das posições de Ascurra.
59

Chegando às pontas de Barreiros a 16 de agosto, dirigiu o bombardeamento e


tomou parte no combate desse dia.
Assistindo ao combate do dia 18, marchou com o regimento para Caraguatay,
onde acampou nessa data.
Foi elogiado nas ordens do dia no 3 e 4 de 18 e 19 de agosto de 1869, do 2º
Corpo de Exército, relativos aos combates de 16 e 18 do mesmo mês.
Acha-se compreendido no número dos oficiais aos quais sua majestade o
imperador, por aviso de 5 de outubro, mandou louvar por haver tomado parte nos
brilhantes feitos que tiveram lugar no mês de agosto.
Igualmente compreendido no voto de louvor e reconhecimento, que a Câmara
dos Deputados mandou que se consignasse na ata da sessão de 24 de agosto, pela
vitória alcançada a 12 no ataque contra Peribebuy.
Também foi incluído na moção do Senado, unanimemente aprovada na sessão
de 25, na qual manifesta ao exército os sentimentos de júbilo e reconhecimento pela
parte que lhe coube no grande feito das armas do dia 12 do mesmo mês.
Marchando com o regimento para São Joaquim a 29 de setembro, chegou ao
Arroio Hondo a 11 de outubro, prosseguindo a marcha a 21 com destino a Vila do
Rosário, aonde chegou a 31.
Foi promovido ao posto de coronel por atos de bravura em decreto de 30 de
outubro, com antigüidade de 12 de agosto.
Em 14 de novembro foi elogiado pelo Marechal Conde d’Eu, pelos feitos das
armas realizados no mês de agosto.
Foi incluído no estado efetivo da 1a Bateria do regimento a 15 de maio de
1870 por ter sido classificado no mesmo por decreto de 30 de março do referido
ano.
Tendo obtido licença para tratar de sua saúde na corte do império, entrou em
gozo da mesma em 1 de junho.
Transferido para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé por decreto de 6 de
setembro, foi excluído do estado efetivo do regimento a 31 de outubro do mesmo
ano.
Foi louvado pelo Ministro da Guerra em aviso de 8 de agosto de 1872, pelo
auxílio que prestou ao Comando Geral de Artilharia na organização de importantes
60

projetos de instrução para os exercícios do canhão Witworth de calibre 32 e 70.


O Governo Imperial manifestou, a 2 de outubro de 1872, a sua satisfação pelos
serviços que prestou, organizando um projeto de instrução para operar as bocas de
fogo de calibre 4 e 12, como primeira parte de um regulamento para as manobras da
arma de artilharia de campanha.
Em 5 de março de 1873 foi louvado pelo Marechal de Campo Barão de Caxias,
inspetor geral dos corpos da guarnição da corte, pelo zelo e dedicação demonstrados
por ocasião de inspeção ao batalhão, fazendo votos que continuasse a envidar todos os
seus esforços a fim de que o 1o Batalhão de Artilharia conservasse o grau de instrução,
disciplina e moralidade que convém a todo corpo de exército.
Foi nomeado em 27 de setembro de 1873 para em comissão, examinar um
projeto de reforma do plano de uniformes do exército.
Em 18 de abril de 1874 foi nomeado comandante do 2º Regimento de
Artilharia a Cavalo
Por portaria de 28 de novembro foi nomeado comandante geral das forças da
Província da Paraíba do Norte, a fim de debelar o movimento sedicioso, o que logrou
com pleno êxito.
Regressando à capital do império em março de 1875, por decreto de 17 de abril
foi agraciado com o título de comendador da ordem de cristo.
Promovido ao posto de brigadeiro a 27 de junho de 1877, foi nomeado
comandante do curso de infantaria e cavalaria da Província do Rio Grande do Sul a 12
de setembro e condecorado com a ordem de São Bento de Aviz, no grau de
comendador.
Assumiu também as funções de comandante da Escola Militar a 19 de abril de
1880, vogal do Conselho Supremo Militar a 14 de junho do mesmo ano.
Em 12 de abril de 1888 foi nomeado para em comissão rever os regulamentos
das Escolas Militares e de Tiro.
Promovido ao posto de marechal de campo a 25 de abril, foi nomeado a 9 de
maio, Conselheiro de Guerra.
Foi agraciado com o titulo de Barão de Alagoas com grandeza, a 2 de março de
1889.
Faleceu a 19 de março de 1889 na cidade do Rio de Janeiro.
61

Era casado com Maria Amália de Carvalho.


Tenente Coronel JOAQUIM DA COSTA RÊGO MONTEIRO

Nomeado comandante em 30 Mar 1870 e exonerado em 1 Fev 1871

Filho legítimo de José da Costa Rabello Guimarães, natural da Província de


Pernambuco, nasceu em 08 de fevereiro de 1824.
Assentou praça voluntariamente e jurou bandeira no 1o Batalhão de Artilharia a
Pé, a 09 de setembro de 1844.
Em virtude do aviso do Ministério da Guerra, de 15 de fevereiro de 1845, fez
passagem para o 2o Batalhão de Artilharia a Pé e continuou com licença na Escola
Militar, onde se acha estudando.
Por decreto de 07 de setembro de 1847, foi promovido ao posto de alferes, para a
arma de infantaria e classificado no 8º Batalhão de Fuzileiros.
Por outro decreto de 08 de julho de 1848, teve passagem para o 13o Batalhão de
Infantaria, como fez público na ordem do dia do exército no 1 de agosto e continuou no
destino em que se achava na Escola Militar, onde foi aprovado nas matérias do 1o, 2o, 3o
e 5o anos.
Fez a campanha do Uruguai, desde 20 de agosto de 1851, época em que marchou
da Vila de Caçapava, Província do Rio Grande do Sul, com trezentas baionetas do 13o
Batalhão de Infantaria, a que pertencia, a reunir-se à 3a divisão, cuja força fez parte da
Brigada Ligeira, ao mando do Barão de Jacuy, destinada a perseguir uma força oriental.
Reuniu-se ao exército em fins de outubro, marchando ao 1 de novembro, com a
Brigada Ligeira, ao mando do Coronel David Canabarro, para a frente de Montevideo,
onde acampou.
Pela ordem do dia do comando em chefe no 25, de 10 do referido mês de
novembro, se fez público, que por decreto de 2 de agosto, foi transferido para o 1o
Regimento de Artilharia a Cavalo, nos termos do artigo 12 da lei no 585, de 06 de
setembro de 1850, sendo por isso excluído do 13o Batalhão de Infantaria e passou a
adido ao 3o Regimento de Cavalaria de Guardas Nacionais, no Serro Largo, a fim de
seguir para seu destino.
64

Apresentou-se ao regimento, a 05 de março de 1852 e ficou pronto, regressando


com o regimento para a Província do Rio Grande do Sul, a 05 de abril, sendo, por
decreto de 30 do mesmo mês, promovido ao posto de 1o tenente ajudante, para o Corpo
de Artilharia de Mato Grosso, como fez público na ordem do dia do Comando em Chefe
no 60, de 31 de maio.
Em 23 de novembro foi-lhe concedida à medalha de prata da campanha do
Uruguai, com fita verde, criada por decreto de 14 de março.
Por decreto de 14 de abril de 1855, foi promovido ao posto de capitão para a 2a
Companhia do Corpo de Artilharia de Mato Grosso, a que pertencia.
Por outro decreto de 20 de agosto de 1857, foi transferido para a 3a Bateria do 1o
Regimento de Artilharia a Cavalo, ficando adido ao 2o batalhão da mesma arma a pé, até
ulterior deliberação do governo imperial, como consta do aviso do Ministério da Guerra,
de 24 do mesmo mês, publicado na ordem do dia da Repartição de Ajudante General no
27, de 09 de setembro.
Por decreto de 22 de janeiro de 1859, foi transferido para a 2a Companhia do
referido 2o batalhão, sendo por outro decreto de 24 de abril, novamente transferido para
o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo e classificado na 5a Bateria, como se fez público
na ordem do dia de Repartição de Ajudante General no 189, de 25 do mesmo mês,
ficando considerado não apresentado.
De uma relação de alterações, remetida pelo 2o Batalhão de Artilharia a Pé, do
mês de outubro de 1860, consta achar-se em Mato Grosso, comandando interinamente,
o Corpo de Imperiais Marinheiros, dirigindo o Trem Naval e exercendo as funções de
capitão do porto. De outra relação de alterações, datada de 1 de dezembro, consta ter
feito entrega do Trem Naval e da Capitania do Porto, a 13 de novembro, em
cumprimento a ordem da Presidência e Comando das Armas, de 12 do mesmo mês.
Foi mandado desligar do 2o Batalhão de Artilharia, a fim de reunir-se ao
regimento da mesma arma a que pertencia, a 18 de novembro de 1861.
Pela ordem do dia da Repartição do Ajudante General no 313, de 14 de maio de
1862, obteve quatro meses de licença para tratar de sua saúde, na corte, onde se achava,
vindo da Província de Mato Grosso. Pronto a 15 de setembro, ficando a disposição do
Ajudante General, a fim de seguir para a Província do Rio Grande do Sul, para onde
embarcou, a 06 de outubro e apresentou-se ao seu regimento, a 23 de novembro,
65

assumindo na mesma data, o Comando da 5a Bateria, a que pertencia.


Por imperial resolução de 08 do referido mês de novembro, tomada sobre
consulta do conselho supremo militar, adicionou-se-lhe ao tempo de serviço que tem no
exército, o decorrido de 07 de fevereiro de 1840 a 29 de dezembro de 1841, em que
serviu como praça de aspirante a guarda marinha.
Por decreto de 04 e diploma de 12, tudo de março de 1863, foi-lhe conferido o
grau de cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz, conforme consta da ordem do dia da
Repartição de Ajudante General no 358, de 16 de junho. Por outra ordem do dia da
mesma repartição no 359, de 20 do referido mês de junho, obteve dois meses de licença
com soldo simples.
Achando-se adido ao 1o Batalhão de Artilharia a Pé, na corte, foi desligado,
apresentando-se ao 1o Regimento de Artilharia a que pertencia, a 11 de janeiro de 1864,
na Província do Rio Grande do Sul, assumindo o comando de sua bateria, a 12 do
mesmo mês. Deixou este exercido a 17, seguindo para a cidade de Alegrete, a 18, em
virtude do ofício do comando da 4a Brigada e guarnição de São Gabriel de 14, tudo de
abril.
Regressou e assumiu o comando de sua bateria, a 08 de maio.
Passou a exercer as funções de fiscal do regimento, a 17 de outubro, em virtude
do determinado em ordem regimental no 435, da mesma data.
Assumiu o comando do regimento, a 11 de agosto de 1865, marchando para
a campanha, a 13 de setembro, nas forças sob o comando do Coronel Joaquim José
Gonçalves Fontes.
Deixou o comando do regimento, a 13 de novembro, por terem as 1a, 4a, 5a e
6a Baterias, de que então se compunha o regimento, se constituindo no Corpo
Provisório de Artilharia a Cavalo, passando a servir adido e como fiscal no 4o
batalhão da mesma arma a pé, a 21 do mencionado mês de novembro.
A 24 de março de 1866, foi nomeado assistente do deputado de Ajudante
General, junto ao Comando do 2o Corpo de Exército, cujas funções deixou a 28,
passando a fiscalizar o Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo, a 29, tudo em o referido
mês de março.
Tendo atravessado a Província de Corrientes, com o mesmo corpo, embarcou da
margem esquerda do Rio Paraná, no Hiratinguahy, no dia 20 de julho e desembarcou no
66

Itapirú, a 29 do mesmo mês.


Deixou as funções de fiscal do corpo provisório, a 07 de agosto, por ter passado
a comandar o 4o Batalhão de Artilharia a Pé, com o qual embarcou do Itapirú para
Curuzú, a 31 do mesmo mês, sendo comissionado no posto de major, a 1 de setembro.
Tomou parte nos combates de 3 e 22 do referido mês de setembro, sendo
elogiado pelo valor e sangue frio com que se houve na ação de Curuzú e bem assim pelo
seu comportamento distinto e bravura no combate de Curupaity, como constam das
ordens do dia do Comando do 2o Corpo de Exército no 87, de 14 do referido mês de
setembro e no 88, de 10 de outubro.
Tomou parte nos bombardeamentos que tiveram lugar nos meses de outubro,
novembro e dezembro, sendo dispensado, por haver pedido, da comissão de major e do
comando do 4o Batalhão de Artilharia a Pé, a 08, a fim de reunir-se ao Regimento da
mesma arma a cavalo, a que pertencia ao qual se apresentou a 17, tudo do referido mês
de dezembro ainda do ano de 1866.
Por decreto de 14 de março de 1867, foi-lhe conferido o grau de cavaleiro da
ordem de cristo, pelos relevantes serviços prestados em Curuzú e Curupaity.
Assumiu a fiscalização do regimento, a 21 de junho, passando a 30 de julho, a
servir como fiscal no 2o Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo, com o qual tomou
parte no combate do dia 03 de novembro em Tuyuty, sendo elogiado na Parte do
Comando do dito Corpo, pelo valor, coragem e calma com que se portou em combate.
Por decreto de 18 de janeiro de 1868, foi promovido ao posto de major, por
merecimento, para o 3o Batalhão de Artilharia a Pé, continuando adido ao corpo
provisório da mesma arma a cavalo.
Assistiu ao reconhecimento de Sauce, a 19 de fevereiro, do combate e tomada
das mesmas fortificações, a 21 de março, marchando de Tuyuty para Curupaity, a 24 do
dito mês, onde ficou fazendo parte das forças sitiadoras à praça de Humaitá, assistindo
no dia 16 de julho, ao reconhecimento feito sobre a mesma praça, na qual acampou a 25
do referido mês.
Foi excluído do número de adidos ao dito corpo, por ter obtido três meses de
licença concedida pelo comando em chefe, para tratar de seus interesses, como se vê da
ordem do dia do mesmo comando em chefe no 244.
67

Tenente Coronel JOAQUIM DA COSTA RÊGO MONTEIRO


68

Pronto a 18 de dezembro, do mesmo ano de 1868, assumiu o comando da ala


direita do corpo provisório, com o qual tomou parte nos combates de Lomas Valentinas.
desde 21 a 27. Assistiu a rendição da guarnição de Angustura, a 30, tudo em o referido
mês de dezembro e foi elogiado na parte do comando do corpo, dada para a autoridade
competente, pelo valor e relevantes serviços que prestou nos mesmos combates.
Acampado em Vileta, marchou a 4, indo acampar a 6, tudo de janeiro de 1869,
na cidade de Assunção, de onde marchou para Luque, a 5 de abril e ai acampou a 06 do
dito mês.
Marchou de Luque, a 20 de maio, acampando neste dia, em São Lourenço, a 21
em Capiatá, a 22 em Itá, a 24 em Itaguá e finalmente em Pirajú, a 25, tudo do dito mês
de maio e do mesmo ano de 1869.
Por decreto de 28 de junho, foi-lhe conferida à medalha do mérito militar, pelo
combate de 21 de dezembro de 1868, como fez público a ordem do dia da Repartição de
Ajudante General no 683, de 28 de julho.
Marchou com o 1o Corpo de Exército, na noite de 1 de agosto, tomando parte no
combate de 5, no Desfiladeiro de Sapucahy, no assalto e tomada da Praça Peribebuy a
12, na ação de Campo Grande a 16, sendo elogiado nas participações oficiais do
comando do corpo, dirigidas ao Comando Geral de Artilharia, pela bravura dedicação e
brilhante comportamento que teve no comando de duas baterias no assalto de Peribebuy
e pelos seus feitos de heroísmo na ação de Campo Grande, para os quais não achando o
comandante do corpo, expressões bastante enérgicas que pudessem exprimi-los, limitou-
se em recomendá-los a sua alteza, que o promoveu a tenente coronel por atos de
bravura.
Marchou a 18 e acampou junto às margens do Rio Manduvirá, a 28, tudo em o
referido mês de agosto.
A 9 de setembro seguiu para Arecutaguá, de onde embarcou com a ala esquerda
do corpo, a 22, indo desembarcar a 23 na margem esquerda do Rio Paraguay, junto à
Vila do Rosário e nela acampou a 26, tudo em o mencionado mês de setembro.
Em virtude dos apontamentos do quartel general do comando em chefe, de 7 de
outubro, foi excluído do estado efetivo do 3o Batalhão de Artilharia a Pé e desligado do
2o Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo, onde se achava adido, por ter sido nomeado,
comandante do 4o Corpo Provisório de Artilharia, cujo comando, assumiu na cidade de
69

Assunção, a 12 do mesmo mês.


Por decreto de 30, ainda de outubro, foi aprovada a sua promoção ao posto de
tenente coronel, por atos de bravura, contando antigüidade de 16 de agosto, segundo se
fez público na ordem do dia da Repartição de Ajudante General no 697, de 05 de
novembro, ainda do ano de 1869.
Por decreto de 30 de março de 1870, foi classificado no 1o Regimento de
Artilharia a Cavalo, como consta da ordem do dia da Repartição de Ajudante
General no 717, de 10 de abril.
Deixou o comando do 4o Corpo Provisório de Artilharia, ao 1 de maio,
assumindo na mesma data, o do 1o regimento da dita arma a cavalo, a que
pertencia.
Em virtude do artigo 4o dos apontamentos do quartel do comando em chefe, de
01 de agosto, foi nomeado comandante da 4a Brigada de Infantaria, em Humaytá,
comando este, que deixou ao 01 de setembro e assumiu o do regimento, a 18 do mesmo
mês.
Por decreto de 6 de setembro, foi-lhe conferido o grau de oficial da ordem da
rosa, pelos combates de dezembro de 1868 e das Cordilheiras.
Ao 1 de fevereiro de 1871, deixou o comando do regimento, por ter sido
nomeado para comandante da força e guarnição de São Gabriel, na Província do
Rio Grande do Sul, entrando nesse exercício a 20 do mesmo mês.
A 20 de março de 1873, deixou o comando da guarnição de São Gabriel e força
do regimento e ficou pronto.
A 14 de janeiro de 1874, assumiu o comando interino do regimento e fez entrega
do mesmo ao respectivo chefe, ao 1 de março.
Em virtude do plano aprovado pelo decreto no 5596, de 18 de abril. publicado na
ordem do dia da Repartição de Ajudante General, no 1042, de 28 do mesmo mês, foi
excluído do estado efetivo do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, sendo por outro
decreto daquela data, nomeado comandante do 3o Batalhão de Artilharia a Pé, como fez
público em outra ordem do dia da mesma repartição no 1043, de 29, tudo do pré-citado
mês de abril.
Foi desligado do regimento, a fim de seguir para seu destino, a 16 de junho.
Por diploma de 10 de julho, foi-lhe conferida à medalha da campanha do
70

Paraguay, com passador de ouro e o no 4, indicativo dos anos em que serviu na mesma
campanha, como se fez público na ordem do dia da Repartição de Ajudante General, no
1073, de 05 de setembro.
A 22 de outubro, apresentou-se ao seu batalhão, na Província do Amazonas
assumindo interinamente o Comando das Armas da mesma Província, a 23 do dito mês.
Deixou esse exercício, a 25 de junho de 1875 e na mesma data, tomou posse do
comando do 3o Batalhão de Artilharia a Pé, a que pertencia.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 8 de janeiro de 1876, obteve três meses
de licença, com soldo e etapa para tratar de sua saúde, onde lhe conviesse, da qual
desistiu à vista da grande falta de oficiais na guarnição, conforme foi comunicado em
oficio do Comando das Armas do Amazonas, de 17 do mesmo mês, publicado em
ordem do dia da Repartição de Ajudante General, no 1204, de 31 de março.
Por decreto de 27 de setembro, publicado na ordem do dia da Repartição de
Ajudante General, no 1242, de 14 de outubro, foi transferido do 3o Batalhão de Artilharia
a Pé, para este Corpo de Estado Maior da mesma arma, ao qual se apresentou na corte, a
5 de dezembro, vindo da Província do Amazonas e ficou desempregado.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 27 de janeiro de 1877, foi nomeado
inspetor e encarregado das fortificações e mais obras militares, da mencionada Província
do Amazonas, para onde seguiu e assumiu esse exercício, a 19 de fevereiro.
Apresentou-se ao corpo na corte, vindo da comissão em que se achava na
Província do Amazonas e ficou em disponibilidade.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 18, comunicada em ofício no 1386, de
20, tudo de fevereiro de 1878, da Repartição de Ajudante General, foi nomeado membro
ajudante da comissão de melhoramentos do material do exército, de conformidade com
o artigo 6o do decreto no 5038, do 1 de agosto de 1872.
Por outra portaria de 15, publicada na ordem do dia da Repartição de Ajudante
General, no 1406, de 29, tudo de abril, foi nomeado diretor interino do Arsenal de
Guerra da Bahia.
Por oficio da repartição de Ajudante General no 6753, de 13 de outubro de 1879,
foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra da Província do Pará.
Por decreto de 25 de julho de 1880, foi promovido por antigüidade a coronel
comandante do 3o Batalhão de Artilharia a Pé. Comandou esse batalhão, de 07 de
71

fevereiro até 2 de julho de 1881, quando passou a comandar interinamente, as Armas da


Província do Amazonas, exercício que deixou em 16 do mesmo mês, para reassumir o
comando do batalhão.
Foi louvado pelo estado de asseio e ordem em que o comandante das armas,
encontrou a enfermaria militar.
Tomou de novo o comando interino das armas em 17 de maio de 1882.
Estando no comando do batalhão, faleceu a 05 de março de 1883, conforme
comunicou o comandante das armas, em ofício da mesma data.
Coronel MANOEL DEODORO DA FONSECA

Nomeado comandante a 6 Set 1870 e exonerado a 14 Out 1874

Nascido a 5 de agosto de 1827 da Província das Alagoas, praça voluntária no 4o


Batalhão de Artilharia a Pé em 23 de fevereiro de 1845, filho do Tenente Coronel
Manoel Mendes da Fonseca e de Rosa Maria Paulina da Fonseca.
Estudando na Escola Militar desde 6 de março de 1843 foi reconhecido cadete de
1a classe a 18 de abril de 1845, por ter sido aprovado nos 1o e 2o anos em 14 de
novembro de 1843 e 21 de novembro de 1844 respectivamente, matriculando-se no 3o
ano.
Transferido para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé a 6 de junho, passou adido ao
depósito da corte a 26 de outubro por se achar estudando e terem os dois batalhões
embarcados, o 4o para a Província da Bahia e o 1o em expedição para a de Pernambuco,
tudo em 1845.
Concluindo o curso de artilharia pelo regulamento de 1845, foi desligado a 29 de
novembro por ter de reunir-se ao seu batalhão na Província de Pernambuco, onde se
apresentou a 17 de dezembro do mesmo ano.
Assistindo ao ataque da cidade de Recife no ponto da Soledade a 2 de fevereiro
de 1849, foi recomendado pelo valor com que se bateu na defesa do quartel de sua
unidade.
Marchando com o batalhão para o norte da Província a 12 de março e destacando
para a Vila de Nazaré a 31, foi promovido a 2o tenente ajudante.
Regressando com o batalhão para o Recife a 24 de junho, embarcou com o
mesmo para a Província da Bahia no 1o de setembro, retornando para a de Pernambuco a
22 de outubro.
Novamente marchando para o norte da província a 18, assistiu ao combate da
Barra de Natuba na da Paraíba a 31 de dezembro de 1849.
Recolhendo-se a 4 e tornando a marchar a 7, regressou a 11, do mês de janeiro
de 1850, embarcando para a Província da Bahia a 20 de agosto e daí para a corte do Rio
de Janeiro a 10 de dezembro do mesmo ano.
74

Embarcando para Pernambuco a 16 de fevereiro de 1851, marchou em diligência


para o norte da província a 8, recolhendo-se a 22, do mês de janeiro de 1852.
Marchando em diligência para o interior a 4 e recolhendo-se a 13, de maio do
mesmo ano, foi promovido a 1o tenente.
Por conveniência da disciplina passou adido em 4 de março de 1854 ao 9o
Batalhão de Infantaria e por aviso do Ministério da Guerra de 18 do mesmo mês, foi
chamado à corte, ficando na mesma situação no 1o Batalhão de Artilharia a Pé, a 20 de
maio.
Foi elogiado a 2 de outubro por ter cumprido pontualmente as suas obrigações
no destacamento da Fortaleza de Santa Cruz.
Passando a servir em comissão no Batalhão de Engenheiros a 24 de abril de
1855, foi elogiado em ordem do dia do 1o batalhão, pelo zelo, prontidão, boa vontade e
dedicação com que se prestou ao serviço do batalhão, mostrando muita capacidade e
inteligência no desempenho de todos os seus deveres, além de uma bela educação que o
fizeram sempre estimado dos seus camaradas, com muita especialidade do comandante,
que sente prazer em pagar esse tributo de louvor e gratidão, devido ao seu merecimento
e capacidade que sem dúvida devem ser aproveitados no batalhão que passa a servir.
Promovido a capitão para a 8a Companhia do 4o Batalhão de Artilharia a Pé, foi
desligado a 24 de dezembro de 1855, a fim de reunir-se a sua unidade, a qual se
apresentou em Pernambuco em 20 de janeiro de 1857.
Aprovado plenamente nos exames práticos de artilharia realizados em abril foi
transferido a 31 de agosto para a 1a Companhia do 2o Batalhão de Artilharia a Pé.
Passando a servir adido ao 1o batalhão da mesma arma a 29 de julho, foi
transferido para a Escola Militar e de Aplicação a 20 de novembro e para o Batalhão de
Engenheiros a 23 do mesmo mês, do ano de 1858, a fim de comandar a 1ª Companhia
de Alunos da referida escola.
Passando a disposição do Presidente nomeado para a Província de Mato Grosso,
seguiu destino a 7 de julho de 1859.
Em ordem do dia no 76 foi elogiado pelo bem que serviu no emprego de
comandante da 1a Companhia de Alunos, distinguindo-se sempre em todos os lugares
em que serviu, reunindo inteligência, dedicação e caráter circunspecto.
75

GENERALÍSSIMO DAS FORÇAS DE TERRA E MAR

Coronel MANOEL DEODORO DA FONSECA

Passando a servir de ajudante de ordens do Comandante das Armas de Mato


76

Grosso a 14 de outubro de 1859 e exonerado a 8 de fevereiro de 1862, a fim do


recolher-se a corte, foi elogiado pela inteligência, zelo e instrução manifestada no
exercício de suas funções.
Transferido por decreto de 12 de julho para a 3a Companhia do 1o Batalhão de
Artilharia a Pé, apresentou-se a 21 do mesmo mês.
Designado instrutor dos guardas nacionais destacados na Fortaleza de Santa Cruz
a 3 de agosto de 1863, a 4 de março de 1864 foi louvado pelo asseio com que
apresentou sua companhia na revista em ordem de marcha, o que prova o zelo e
interesse com que se dedica ao cumprimento dos seus deveres.
Embarcando com o batalhão fazendo parte da brigada expedicionária com
destino ao Rio da Prata, aos 26 de dezembro de 1864, chegou a Frai Bentos no estado
oriental do Uruguai a 3 de janeiro de 1865, de onde seguiu e desembarcou em Santa
Luzia a 27 do mesmo mês, passando nessa data a pertencer a 2a brigada do exército em
operações.
Marchando com o exército e chegando a Vila da União a 7 de fevereiro, assistiu
ao sítio da Praça de Montevidéu até final capitulação que teve lugar a 20 do mesmo
mês, seguindo daí com a 1a divisão a 24, ainda de fevereiro, acampou junto a Fortaleza
do Cerro.
Embarcando a 26 de maio e desembarcando a 30 em São Francisco, tornou a
embarcar a 31 e desembarcar a 12 de julho em Dayman e transpondo o Rio Paraná a 30,
desembarcou junto à cidade de Concórdia no estado argentino, do ano de 1865.
Marchando com o exército em direção a República do Paraguai, atravessou a
Província de Entre - Rios.
Tendo feito a campanha do Uruguai, foi condecorado com a medalha de prata
criada pelo decreto no 3468, de 8 de maio de 1865.
Nomeado major em comissão para o 2o Corpo de Voluntários da Pátria, a fim de
comandá-lo, como fez público a ordem do dia do comando em chefe do exército no 70,
de 2 de agosto de 1865, continuou em diligência no mesmo destino.
Assistindo ao combate do dia 16 de abril de 1866 na ocasião em que o exército
efetuava o desembarque no território paraguaio e o do dia 17 do mesmo mês e ano nas
imediações do Forte de Itapirú, foi especialmente felicitado pelo comandante em chefe
do exército em ordem do dia de 25 de abril, pelo sangue frio, valor e atividade que
77

patenteou, dirigindo com denodo a vanguarda composta das frações de diferentes corpos
que já haviam desembarcado, no momento em que o piquete do general em chefe se
achava em luta com o inimigo no desfiladeiro do banhado, avançando intrepidamente
em apoio do mesmo piquete e obrigando o inimigo a bater-se em retirada, no que
prestou relevantíssimos serviços na proteção do desembarque da força do exército.
Assistindo ao combate de 2 de maio do mesmo ano no Estero Bellaco e a batalha
de 24 do mesmo mês em Tuiuti, foi particularmente mencionado em ordem do dia do
quartel general no 156, de 28 de maio, por ter com o corpo de seu comando nessa
batalha, cumprido brilhantemente, distinta e nobremente o seu dever, pelo que lhe coube
ser promovido ao posto de major por atos de bravura para o 1o Batalhão de Artilharia a
Pé.
Assistiu também ao combate de 16 de julho do referido ano de 1866 em Tuiuti.
Por decreto de 17 de agosto e diploma de 3 de outubro, foi nomeado Cavaleiro
da ordem do cruzeiro, pelos combates de 16 e 17 de abril, 2 e 24 de maio, como
publicou ordem do dia no 536, de 30 de dezembro de 1866.
Foi mencionado na ordem do dia no 9 do comando em chefe, de 31 de outubro,
por ter mais uma vez brilhado no contate de 16 de julho do referido ano.
Foi elogiado na ordem do dia no 45 do comando em chefe, de 26 de fevereiro de
1867, por ter mostrado zelo e dedicação pela disciplina e instrução de seus comandados,
confirmando deste modo o bom conceito que sempre mereceu de seus superiores.
Por decreto de 13 de abril foi agraciado com o oficialato da ordem da rosa pelos
combates de 16 e 18 de julho de 1866.
Assistindo ao combate do dia 29 de outubro no Potreiro Ovelha e ao do dia 2 de
novembro em Itagy, foi elogiado em ordem do dia no 152 de 9, do comando em chefe,
pela perícia e denodo com que se houve no mesmo combate, patenteando mais esta vez
à bem merecida reputação de que goza.
Foi especialmente elogiado em ordem do dia no 153 de 11, tudo de novembro, do
mesmo comando, pelo arrojo e bravura com que se portou no combate de Itagy.
Promovido a tenente coronel por atos de bravura reconhecidos pelo general em
chefe em suas ordens do dia no 152 e 153, foi nomeado comandante do 1o Batalhão de
Artilharia a Pé.
Assistindo ao combate de 19 de fevereiro de 1868 no ponto denominado
78

Estabelecimento, foi recomendado em ordem do dia no 5, do comando em chefe dos


exércitos aliados, de 24 do mesmo mês.
Foi mandado louvar pelo imperador em aviso do Ministério da Guerra de 5,
publicado na ordem do dia no 201, de 20 de março, do comando em chefe das forças
imperiais, por ter no assalto do Estabelecimento, concorrido para que as armas
brasileiras se cobrissem de glórias.
Assumindo a 6 de abril de 1868 o comando do 24o Corpo de Voluntários da
Pátria e assistindo ao contate do dia 1o de outubro na ocasião do reconhecimento a viva
força sobre os pontos entrincheirados de Angustura, foi louvado em ordem do dia no 14
de 3 desse mês, do comando da 2a Divisão de Cavalaria, pelo valor e atividade que
demonstrou no referido combate.
Assistindo ao combate do dia 6 de dezembro junto ao Arroio Itororó em Santo
Antonio, foi ferido levemente no baixo ventre por bala de fuzil e contuso na mão direita.
Promovido pela ordem do dia no 272, de 14 de janeiro de 1869, do comando em
chefe, ao posto de coronel por atos de bravura praticados nos feitos das armas de
dezembro de 1868, assumiu o comando da 4a Brigada de Infantaria.
Transferido para o comando da 8ª Brigada da mesma arma a 23 do mesmo mês,
foi agraciado com a medalha do mérito militar, conforme publicou a ordem do dia no
664, de 27 de fevereiro de 1869.
Comandando a 8a Brigada de Infantaria tomou parte no combate e assalto de 12
de agosto de 1869, sobre a Praça de Peribebuy e na Batalha de Nhuguassú ou Campo
Grande a 16 do mesmo mês.
Foi recomendado pelo Marechal Conde d’Eu, em ordem do dia no 37, de 14 de
novembro do dito ano, pelos serviços prestados nos referidos combates.
Estacionando em Santo Izidro de Caraguaty, assumiu o comando do mesmo
distrito a 16 de fevereiro de 1870, em virtude de ordem do comando em chefe.
Extinto o comando desse distrito em conseqüência dos resultados obtidos em
Aquidabam no dia 1 de março, retirou-se de Santo Izidro com todas as forças de seu
comando e acampou na Vila do Rosário a 31 do mesmo mês.
Deixando o comando da 8a Brigada de Infantaria no dia 1o de abril por ter sido
ela extinta, assumiu na mesma data o comando do 1o Batalhão de Artilharia a Pé,
embarcando com o mesmo no Rosário em 29 de abril e desembarcando a 30 em
79

Humaitá.
Assumindo o comando da 4a Brigada de Infantaria a 12 de julho, que deixou a 14
do mesmo mês, nessa data embarcou com o batalhão com destino ao Rio de Janeiro,
chegando a Montevidéu no dia 12 de agosto e desembarcando na corte a 24 desse mês,
do ano de 1870.
Classificado no comando do Regimento de Artilharia a Cavalo, por decreto
de 6 de setembro de 1870, conforme publicou a ordem do dia n o 733, de 25 do
mesmo mês e ano, foi desligado do regimento a 10 de dezembro de 1874, por ter
sido em decreto de 14 de outubro anterior, promovido ao posto de brigadeiro e
nomeado comandante das fronteiras de Quaraí e Livramento.
Assumindo aqueles comandos a 28 do mesmo mês, deixou-os a 25 de janeiro de
1875, seguindo para o Rio de Janeiro a chamado do governo imperial, reassumindo as
mesmas funções em 11 de junho quando regressou ao Rio Grande do Sul.
Nomeado inspetor das companhias de cavalaria da Província da Bahia e
Pernambuco, 2o, 7o, 9o e 16o Batalhões de Infantaria e o Depósito de Instrução de
Caçadores a Cavalo, por aviso de 22 de novembro de 1875, em 23 de fevereiro de 1877
apresentou relatório das inspeções realizadas.
Passando a 21 de junho de 1879 a comandar as Armas da Bahia, que deixou a 30
de junho de 1880, continuou a inspecionar.
Apresentando novo relatório de inspeções a 10 de maio de 1882, por aviso de 14
de outubro passou a integrar a comissão de promoções.
Nomeado comandante das Armas do Rio Grande do Sul por decreto de 3 de
março de 1883, cargo que deixou a 30 de junho para novamente inspecionar forças de
Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, voltou a servir na comissão de
promoções em 9 de janeiro de 1884.
Designado para em comissão, apresentar um projeto de regulamento para o
serviço das tropas em campanha, em 11 de março de 1885 apresentou o último relatório
de suas inspeções.
Nomeado quartel mestre General por decreto de 23 de maio e por outro de 26 de
setembro, comandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul, deixou essa
função a 24 de dezembro de 1886.
Apresentando-se à Repartição de Ajudante General em 27 de janeiro de 1887, foi
80

nomeado por decreto de 15 de dezembro, comandante das Armas da Província de Mato


Grosso, cuja função deixou a 28 de junho de 1888.
Por decreto de 2 de março de 1889, foi agraciado com a grande dignatária da
rosa pelos serviços prestados ao estado.
Pela ordem do dia do exército no 1, de 23 de novembro de 1889, consta ter sido
pelo povo, exército e armada nacional, proclamado chefe do Governo Provisório da
República Federal dos Estados Unidos do Brasil, a 15 do referido mês, visto ter sido
nessa data pela mesma proclamação, decretada a deposição da dinastia imperial e o
sistema monárquico.
Promovido a marechal do exército em 15 de janeiro de 1890, foi pelo povo
brasileiro, exército e armada nacional, aclamado generalíssimo das forças de terra e mar.
Reformado por decreto de 11 de janeiro de 1892 faleceu a 23 de agosto na cidade
do Rio de Janeiro e foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier.
Era casado com Mariana Cecilia Meirelles da Fonseca.
Coronel MANOEL DE ALMEIDA GAMMA LOBO d’EÇA
(Barão de Batoví)

Nomeado comandante a 28 de Out de 1874 e exonerado a 9 Ago 1879

Nascido em 15 de abril de 1828 na capital da Província de Santa Catarina, filho


do Coronel Joaquim de Almeida Coelho d’Eça e de Maria Isabel da Gamma Lobo
d’Eça, assentou praça voluntária a 20 de fevereiro de 1845, no 2o Batalhão de Infantaria.
Reconhecido 1o cadete em 08 de maio de 1846, por decreto de 7 de setembro de
1847 foi promovido a alferes-aluno da Escola Militar e por outro decreto de 20 de abril
de 1849, ao posto de 2o tenente.
Marchando com o batalhão para a Província de Minas Gerais em 17 de agosto,
de regresso ao Rio de Janeiro foi transferido para o 2o Batalhão de Infantaria e em 20 de
setembro de 1850 passou adido ao 1o Batalhão de Artilharia a Pé, continuando a estudar.
Passando na mesma situação a 13 de fevereiro de 1851 para o 4o Batalhão de
Artilharia a Pé, matriculou-se no 6o ano da Escola Militar a 17 de março.
Passando a pertencer ao Regimento de Artilharia a Cavalo por decreto de 2 de
agosto, em 6 do mesmo mês foi desligado e mandado reunir-se a sua unidade.
Embarcou na Colônia do Sacramento a 16 e desembarcou a 22 de dezembro de
1851 no Espinilho, Província de Santa Fé, fazendo parte da divisão auxiliadora do
grande exército aliado do sul da América contra o ditador de Buenos Aires.
Assistindo a batalha no dia 3 de fevereiro de 1852 em Monte Caseros, junto à
povoação de Moron, embarcou em Buenos Aires para Montevideu a 2 de março,
desembarcou no Cerro a 4, seguindo para a corte a 9, ainda do mesmo mês e ano.
Em decreto de 15 de março, foi agraciado com a medalha de prata de fita azul
por ter feito parte do Exército Brasileiro em operações na República do Uruguai e da
divisão que passando o Rio Paraná participou da batalha de 3 de fevereiro do mesmo
ano.
Promovido a 1o tenente por decreto de 30 de abril e incluído como adido ao 1o
Batalhão de Infantaria a 29 de maio, ficou em licença na Escola Militar para continuar a
estudar o 6o ano, cuja matrícula fora trancada.
82

Concluindo o curso, foi desligado a 19 de janeiro de 1854 a fim de recolher-se ao


regimento na Província do Rio Grande do Sul, onde se apresentou a 28 de junho.
Destacando para a fronteira de missões a 15 de dezembro, comandando duas
bocas de fogo e regressando a 25 de outubro de 1856, foi elogiado pelo zelo e dignidade
com que serviu ao comandante da mesma fronteira, no comando da divisão de artilharia.
Promovido a capitão para a 2a Bateria por decreto de 2 de dezembro, destacou
para Jaguarão a 12 de fevereiro de 1857, recolhendo-se a 23 de novembro.
Foi elogiado pelo comando da 1a brigada e fronteira de Jaguarão, não só pelas
suas qualidades pessoais que lhe deverão grangear sempre e em toda a parte, a estima de
superiores e a consideração geral, como pelo arranjo, ordem e disciplina com que
durante o tempo em que fez parte da brigada, conseguiu manter na bateria de artilharia
condignamente confiada a seu modo.
Foi elogiado pelo asseio, arranjo e luzimento com que apresentou a 2a Bateria na
volta do destacamento de Piraí-Grande, como publicou a ordem regimental no 22, de 27
de novembro de 1858 e a 11 de dezembro do mesmo ano.
Em ordem do dia regimental no 105, de 24 de fevereiro de 1860, foi louvado pelo
comandante interino do regimento, por ter apresentado a sua bateria no melhor estado de
asseio e luzimento na revista passada pelo mesmo comandante.
Seguindo em diligência para Saicãn em 13 de agosto, a fim de levantar a planta
da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário ali criada, recolheu-se a 23 do mesmo mês.
Passando a comandar a 1a Bateria a 27 de agosto, foi encarregado da secretaria
do regimento a 13 de setembro, do ano de 1861 e a acumular o Comando da 3a Bateria
de 23 a 25, do mês de janeiro de 1862.
Seguindo em diligência para Saicãn a 13, fez entrega do comando da bateria,
recolhendo-se a 20 e assumindo o mesmo comando, do mês de março do citado ano.
Eleito tesoureiro do conselho econômico do regimento a 30 de junho de 1863,
passou a acumular o comando da 1a Companhia a 14 de outubro, o qual deixou a 06 de
novembro, do mesmo ano.
Seguindo em comissão ao Passo do Rosário a 11, para ali assistir uma missa
pelos que morreram em combate em 1827, recolheu-se a 29 de fevereiro de 1864.
83

BARÃO DE BATOVÍ

Coronel MANOEL DE ALMEIDA GAMMA LOBO d’EÇA


84

Marchando a 18 de outubro com a 2a Bateria para o Piraí - Grande sob as ordens


do Tenente Coronel Graduado Emilio Luiz Mallet, fez junção com o exército em
operações.
Na ordem do dia do comando em chefe do exército no estado oriental, consta
haver se portado com distinção no ataque da cidade de Paissandú que teve lugar ao
amanhecer do dia 31 de dezembro de 1864 até 2 de janeiro de 1865.
Foi agraciado com o grau de cavaleiro e comendador da ordem da rosa, com data
de 11 de março de 1865, pelos serviços militares prestados no estado oriental do
Uruguai.
Apresentando-se em São Gabriel a 2 de maio, vindo de Montevidéu e em
Uruguaiana ao Barão de Porto Alegre, foi nomeado major em comissão e comandante
das baterias do Regimento de Artilharia a Cavalo.
Assistindo a rendição de Uruguaiana a 18 de setembro de 1865 como
comandante geral das baterias, a 22 de novembro do mesmo ano, foi nomeado
comandante do Corpo Provisório da mesma arma em organização.
Foi agraciado com a medalha comemorativa a rendição de Uruguaiana criada
pelo decreto no 3.515, de 20 do mesmo mês e ano.
Promovido por decreto de 22 de janeiro de 1866 a major efetivo por
merecimento para o mesmo regimento, continuou a comandar o Corpo Provisório.
Vadeando o Rio Uruguai na Vila de São Borja a 16 de fevereiro e atravessando a
Província de Corrientes, embarcou com o Corpo Provisório na margem esquerda do Rio
Paraná a 20 de julho e desembarcou em Itapirú, território paraguaio a 29 do mesmo mês.
Embarcando em Itapirú a 31 de agosto e desembarcando em Curuzú a 02 de
setembro, tomou parte nos combates de 13 a 22 de setembro, tornando-se digno de
especial menção por sua bravura, combatividade, inteligência e calma.
Comandando o Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo em Curupaiti, que
guarnecia uma bateria de 12 bocas de fogo e quatro estativas de foguetes a Congréve,
levantada a conveniente distância do entrincheiramento inimigo, sustentou um
vivíssimo fogo com peças de campanha contra artilharia de grosso calibre, desde as oito
e meia horas da manhã até a uma e meia horas da tarde.
Recebendo ordem de avançar com as baterias a fim de assestá-las sobre a
primeira trincheira já ocupada pelas forças brasileiras, executou com a maior prontidão
85

esse movimento que o colocou ao alcance da metralha inimiga, como consta da ordem
do dia no 88, do comando do 2o Corpo de Exército, de 10 de outubro de 1866.
Tomou parte nos bombardeios feitos pelos inimigos e respondidos pelo corpo de
artilharia, do dia 13 de outubro de 1866 a 30 de maio de 1867.
Em 27 de abril de 1867 foi agraciado com o grau de cavaleiro da ordem imperial
do cruzeiro pelos serviços militares prestados nos combates de 03 e 22 de setembro de
1866.
Embarcando no Curuzú em 30 de maio e desembarcando no Passo da Pátria a 04
de junho, tomou parte no combate de 24 de setembro, tornando-se recomendado pelos
esforços que empregou para bem cumprir o seu dever, como publicou a ordem do dia no
135 do comando de todas as forças e bem assim no combate dado pelos paraguaios no
dia 03 de novembro de 1867, repelindo-os do reduto central.
Foi elogiado pelo General Manoel Marques de Souza, Barão de Porto Alegre,
comandante do 2o Corpo de Exército, como um dos oficiais que mais se distinguiu nesse
dia.
Promovido por merecimento ao posto de tenente coronel por decreto de 18 de
janeiro de 1868, foi designado comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé,
continuando no mesmo destino.
Tomando parte no combate dado na posição entrincheirada do inimigo na Linha
Negra a 21 de março, seguiu de Tuiuti onde se achava, para Curupaití a 24 do citado
mês.
Foi agraciado com o grau de comendador da ordem da rosa em 07 de junho de
1868 pelos serviços militares prestados no combate do dia 24 de setembro de 1867.
Marchando de Curupaití para Humaitá a 25 de julho, passou o Tebiquarí a 04 de
setembro e o Paraguai a 24, desembarcando no porto de Santa Tereza no Chaco,
acampando a 25 de novembro de 1868 na margem esquerda do Arroio Ibirapuitãn.
Embarcando no Chaco a 04 e desembarcando em Santo Antonio, território
paraguaio a 05, tomou parte no combate de Itororó a 06, batalha do Havaí a 11, combate
de Lomas Valentinas de 21 e 27 e assistiu a rendição de Angustura a 30, tudo de
dezembro de 1868.
Promovido a coronel por distinção a contar de 11 de dezembro, como consta do
apontamento do quartel general daquela data, continuou no mesmo destino.
86

Marchando de Vileta a 04 e acampando em Assunção a 06 de janeiro de 1869,


foi louvado em nome do imperador por ter concorrido para o rompimento das forças
paraguaias nos combates de 06 e 11 de dezembro de 1868.
Marchando para Luque e daí com as forças expedicionárias a 20, acampou no
mesmo dia em São Lourenço, a 21 em Caapiatá, a 22 em Itá, a 24 em Itaguá, a 25 em
Pirajú, do mês de maio.
Foi agraciado por decreto de 28 de junho com a medalha do mérito militar pelos
combates de 21 e 27 de dezembro de 1868.
Marchando a 29 ainda de junho para Ascurra em reconhecimento e fazendo 142
tiros sobre o inimigo, regressou ao acampamento no mesmo dia.
Marchando com o 2o Regimento Provisório de Artilharia a Cavalo no 1o Corpo
de Exército na manhã de 1o de agosto de 1869, acampou em Paraguarí a 2, seguindo no
mesmo dia em direção ao Desfiladeiro de Sapucaí, em frente do qual acampou a 4,
tomando parte no combate de 5, metralhando o inimigo que se achava fortificado e
artilhado.
Seguindo em perseguição e acampando na estância do mesmo nome nesse dia,
marchou a 6 e acampou a 7 em Valenzuela e em frente ao reduto de Peribebuí a 10.
Tomando posição ao alcance da metralha em frente do mesmo reduto na
madrugada de 12 e dirigindo as baterias do regimento e as do 1o Batalhão de Artilharia a
Pé, tomou parte no combate desse dia.
Marchando a 13 acampou em Caacupé a 15 e dirigindo o regimento e as
referidas baterias, tomou parte na ação de Campo Grande a 16.
Marchando a 18, acampou junto ao Rio Manduvirá a 28, ainda do mesmo mês de
agosto e do ano de 1869.
Marchando para Arecutaguá a 09, embarcou com a ala direita a 20 e
desembarcou no porto junto a Vila do Rosário a 21, seguindo para aquela localidade
onde acampou a 26 do mês de setembro.
Marchando a 08 de outubro, acampou em São Estanislau a 13, em Lomas
Capivarí a 17, e em Santo Izidoro de Curuguataí a 11 de novembro de 1869.
Foi mandado louvar pelo imperador e pelo príncipe Marechal Comandante em
Chefe, por ter sabiamente concorrido para o triunfo que no mês de agosto de 1869,
alcançou o exército em prol da honra e segurança do Brasil.
87

Recebendo votos de reconhecimento e louvor que a Câmara dos Senadores e


Deputados consignou em sessão, pela brilhante vitória alcançada a 12 de agosto em
Peribebuí, foi elogiado particularmente por sua alteza, pela bravura que demonstrou
quando do bombardeamento da mesma praça.
Foi também com muita distinção elogiado pelo comandante em chefe, por ter
como comandante do regimento na batalha de Campo Grande, prestado relevantíssimos
serviços que nunca poderão ser suficientemente elogiados, sustentando constantemente
com sua artilharia ativíssimo fogo, no alcance sempre da metralha inimiga.
Foi recomendado a sua alteza pelo Comando Geral da Artilharia na parte relativa
ao assalto de Peribebuí, pelo modo distinto com que dirigiu seu regimento e por seu
valor e calma e com distinção mencionado na do comando do 1o Corpo do exército,
relativo ao mesmo assalto, sendo com o regimento considerado digno de louvor pelos
serviços ali prestados.
Mencionado também com distinção na parte do deputado do Ajudante General
junto ao comando em chefe e louvado por sua intrepidez na do Comando Geral da
Artilharia e na do Comando do 1o Corpo de Exército, todas relativas à batalha de
Campo Grande em 16 de agosto de 1869, como tudo consta na ordem do dia no 37, de
14 de novembro de 1869, do comando em chefe.
Foi elogiado com as forças de Curupaity pela resignação e disciplina com que
suportou prolongadas privações que não foram sem resultados para as causas do Brasil,
por quanto à ocupação de Capivary e Curuguaty, protegeu definitivamente quase a
totalidade do território paraguaio contra qualquer tentativa de seu ditador, que foi
obrigado a abandonar os povoados e terras cultivadas para procurar abrigo nos fundos
das matas índias.
Acampado em Santo Izidro de Curuguaty, marchou com o regimento com
destino ao Rosário a 17 de fevereiro, acampando nessa Vila a 13 de março de 1870.
Obtendo nessa mesma data, licença para regressar ao Brasil, deixou o comando
do regimento por ter sido o mesmo dissolvido.
Foi agraciado em 06 de outubro de 1870 com o grau de oficial da ordem imperial
do cruzeiro pelos serviços militares prestados na Guerra do Paraguai, nos combates de
1868 e cordilheiras.
Por portarias de 20 de dezembro de 1870, de 27 de abril e 29 de maio de 1871,
88

obteve nove meses de licença para tratar da saúde.


Foi agraciado em 12 de julho de 1871 com o grau de cavaleiro e com a grã cruz
da ordem de São Bento de Aviz pelos serviços militares prestados até então.
Apresentando-se em Corumbá, Província de Mato Grosso a 18 de novembro,
pela ordem do dia do Comando das Armas no 25, assumiu o Comando do 2o Batalhão de
Artilharia e em dezembro, o da fronteira do Baixo Paraguai.
Nomeado a 09 de março de 1872 para inspecionar os batalhões 20 e 21 de
infantaria no baixo Paraguai a 16, seguiu a 20 para a Capital, tudo do mesmo mês.
Dada nova organização a arma de artilharia por decreto de 18 de abril de
1874, foi nomeado comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé e por outro
decreto de 28 de outubro, transferido para o comando do 1o Regimento de
Artilharia a Cavalo.
Por decreto de 07 de abril de 1879, foi agraciado com o título de Barão de
Batoví; por outro de 09 de agosto, promovido ao posto de brigadeiro e por portaria
de 16 do mesmo mês, nomeado para comandar a fronteira de Santana do
Livramento e Guarnição de São Gabriel.
Nomeado Presidente da Província de Mato Grosso por decreto de 13 de janeiro
de 1883, em 19 do mesmo mês e ano passou a comandar as Armas da mesma Província.
Promovido ao posto de marechal de campo por decreto de 30 de agosto de 1884,
em portaria de 13 de maio de 1885 foi nomeado inspetor dos corpos de artilharia,
infantaria e cavalaria na Província do Rio Grande do Sul, cuja função deixou a 27 de
novembro de 1886 por motivo de saúde, voltando a assumir em 25 de maio de 1889, o
mesmo cargo.
Em 28 de agosto desse mesmo ano, teve seu baronato acrescido de honras de
grandeza.
Foi também agraciado por serviços militares prestados, com a medalha da
campanha do Paraguai com passador de ouro no 5 e a de Jataí.
Promovido ao posto de marechal graduado por decreto de 02 de julho de 1891,
foi exonerado do comando do 7o Distrito Militar a 18 de dezembro do mesmo ano e
nomeado a 19 para o comando do 6o Distrito, cujo exercício deixou a 27 de janeiro de
1892.
Por decreto de 17 de novembro de 1893 foi transferido para a 2a classe do
89

exército, passando a ser considerado desertor por ter aderido ao sistema revolucionário
instalado na capital do Estado de Santa Catarina.
Faleceu por fuzilamento no dia 25 de abril de 1894 na Fortaleza de
Anhatomirim.
Era casado com Ana Luiza Pereira da Gamma d’Eça.
Tenente Coronel FILINTO GOMES d’ARAÚJO

Nomeado comandante a 27 Set 1879 e exonerado a 13 Jun 1885

Nascido em 1840 na Província do Ceará, filho de Bernardino Comes d’Araújo,


assentou praça voluntária e jurou bandeira no meio batalhão da mesma Província em 15
de março de 1859, com destino ao 1o Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro, seguindo
para a corte a 16 de abril.
Promovido a anspeçada a 3 de setembro, obteve a 6 de outubro dispensa do
serviço para estudar na Escola Militar, passando adido ao Batalhão de Engenheiros a 8
de fevereiro de 1860, por ter efetuado matrícula na referida escola.
Aprovado plenamente na aula preparatória em 12 de janeiro de 1861 e
considerado habilitado para o curso inicial efetuou matrícula no 1o ano em 16 do mesmo
mês.
Promovido a cabo pela ordem do dia no 12, de 3 de fevereiro de 1863 e passando
a empregado na instrução dos recrutas a 4 e pronto a 9, foi designado rara prestar
serviços na secretaria.
Nomeado alferes-aluno para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé a 27 do mesmo
mês, foi excluído do estado efetivo do 1o Batalhão de Infantaria, continuando seus
estudos.
Foi trancada sua matrícula na Escola Militar por ter embarcado com seu batalhão
em 26 de dezembro de 1864, fazendo parte da brigada expedicionária que marchou para
Montevidéu.
Desembarcando em Frai Bentos, distrito de Paisandu, na república oriental do
Uruguai a 26 de janeiro de 1865, marchou sobre a cidade de Montevidéu a 30,
acampando na Vila da União, onde assistiu a capitulação e rendição dessa cidade.
Promovido ao posto de 1o tenente para a arma de artilharia por decreto de 18 de
março de 1865, foi classificado no 3o Batalhão de Artilharia a Pé e incluído a 15 de abril
como efetivo da 7a Companhia, ficando em diligência no 2o Corpo de Voluntários da
Pátria, como instrutor.
Passando a pronto a 2 de maio e assumindo nesse dia o comando da companhia,
92

embarcou no Cerro em Montevidéu a 26 do mesmo mês.


Desembarcando a 2 de junho na margem esquerda do Arroio Dayman, passou do
estado oriental do Uruguai para a Província de Entre - Rios, na Confederação Argentina,
ainda do mesmo mês.
Atravessando o Arroio Mocoretá passou com o exército imperial da Província de
Entre - Rios para a de Corrientes a 29 de setembro.
Nomeado instrutor do 7º Corpo de Voluntários da Pátria a 2 de fevereiro e da 17a
Brigada a 12, deixou o comando da companhia e a função de instrutor a 14 desse mês;
passando a exercer as de ajudante.
Por ordem regimental de 16, foi elogiado pela dedicação e zelo com que se
prestou a coadjuvar ao comandante no árduo serviço de campanha.
Deixando o exercício de ajudante a 7 de março e assumindo o comando da 6a
Companhia, foi louvado em ordem regimental no 5, pela inteligência e dedicação que
empregou durante o tempo que exerceu aquelas funções.
Passando o comando da companhia a 14, foi designado para encarregar-se da
instrução de inferiores e cabos de esquadra, do exercício prático e escola dos recrutas.
Acampando com o batalhão a 31, ainda de março, na margem esquerda do Rio
Paraná, na presença do inimigo, em frente às fortificações paraguaia de Itapirú, junto ao
Passo da Pátria, tomou parte no bombardeamento feito pelo batalhão sobre as mesmas
fortificações no dia 10 de abril.
Atravessando aquele rio, passou da Província de Corrientes para a República do
Paraguai, tomando posição em frente ao inimigo na enseada do Itapirú no dia 18,
também de abril.
Destacando com o batalhão para a vanguarda do exército e das linhas avançadas
a 22, fez parte das baterias que deviam bombardear as fortificações do Passo da Pátria.
Comandando a 1a divisão da 3a Bateria no dia 29, canhoneou o
entrincheiramento inimigo.
Tomando parte nos combates de 2 de maio no rincão do Passo da Pátria, de 20
no Estero Bellaco, no canhoneio que das linha, avançadas do exército fez o batalhão
sobre o entrincheiramento inimigo a 22, na batalha de 24 em Tuiuti, foi elogiado nos
dias 13, 21 e 26, pela bravura com que se portou em combate.
93

Tenente Coronel FILINTO GOMES d’ARAÚJO


94

Foi mencionado na ordem do dia do comando em chefe do 1o Corpo do Exército


no 156, de 28 de maio, em referência as partes dos comandos, Geral da Artilharia e da
17a Brigada, relativamente à batalha de Tuiuti, por ter se tornado digno dos maiores
elogios, pela bravura com que se portou.
Assistindo ao bombardeamento que durante seis horas fez o inimigo sobre os
acampamentos dos exércitos aliados no dia 14, tomou parte nos que se seguiram desse
dia até 30 do mês de junho.
Assistindo aos bombardeios de 1o a 4, de 7 a 11, de 21, 30 e 31 do mês de julho
e aos combates de 16 e 18 de agosto, tomou parte nos bombardeios feitos pelo exército
imperial sobre os entrincheiramentos e forças inimigas.
Tendo pelo dobro, na forma da lei, o tempo de serviço em campanha, foi
mandado contar antigüidade no posto de 1o tenente, de 18 de fevereiro de 1865, data a
que tinha interstício legal para ser promovido.
Tomando parte na 1a divisão na vanguarda efetuou com duas bocas de fogo sob
seu comando, os bombardeios contra o inimigo nos dias 3, 4, 7, 22 e 23 de setembro.
Tomando parte no dia 25 de outubro no reconhecimento, tiroteio e
bombardeamento feito pelas nossas forças a uma trincheira que o inimigo tentava
levantar em frente à divisão de seu comando, como participou por escrito a 26, assistiu
ao combate de artilharia que teve lugar no dia 30, ainda do mesmo mês, entre a artilharia
do inimigo e a do exército aliado.
Destacado para a esquerda da linha de vanguarda do exército, na 2a divisão, no
dia 3, assistiu aos bombardeios feitos pelo inimigo nos dias 24 e 27 do mês de
novembro e tomou parte nos bombardeamentos feitos contra os entrincheiramentos
inimigos, nos dias 3, 5, 6, 8 e 9, do mês de dezembro de 1866.
Passando a comandar a divisão de morteiros, destacado na esquerda da linha de
vanguarda do exército, tomou parte no bombardeio feito pela nossa artilharia a 8, no
feito entre esta e a do inimigo no dia 19 do mês de janeiro de 1867.
Também tomando parte nos bombardeios de nossa artilharia no dia 2 e entre esta
e a do inimigo nos dias 11 e 12, assistiu aos diversos bombardeios, ora feitos pela
artilharia inimiga, ora pela nossa, nas noites de 23 a 28 do mês de fevereiro.
Tomando parte nos bombardeios de 1o a 10 e de 14 de março, recolheu-se ao
batalhão por ordem superior.
95

Assistindo aos bombardeios de 15 a 18, passou a comandar novamente a divisão


de morteiros a 23 de março, deixando essa função a 16 de abril para comandar a 5a
Bateria.
Deixando este comando a 23 do mesmo mês de abril, passou para o da 7a
Bateria, composta de dois canhões de montanha de calibre 4 e de dois morteiros,
destacada na mesma linha da esquerda da vanguarda.
Tomando parte nos bombardeios de 4, 14 e 20 do mês maio, foi nomeado
capitão em comissão para o 4o Batalhão de Artilharia a Pé, pela ordem do dia no 86 do
comando em chefe.
Recolhendo-se ao batalhão e deixando os comandou da 2a Companhia e 7a
Bateria a 12 de junho, passou para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, classificado
que fora pela ordem do dia no 87, de 11 de maio.
Apresentando-se pronto a 13, assumiu o comando da 5a Bateria.
Promovido a capitão por decreto de 1o de julho de 1867 para a 1a Companhia do
2o Batalhão de Artilharia a Pé, permaneceu adido ao regimento, marchando com o
mesmo de Tuiuti a 20, fazendo parte do 1o Corpo de Exército.
Destacando com a bateria para o 3o Corpo de Exército a 30 de julho e tomando
parte no combate de 31 dado em Tuiu-Cuê pela vanguarda de nosso exército sobre as
forças avançadas do inimigo, foi elogiado por sua participação nesse feito.
Deixando o comando da 5a Bateria e passando a comandar a Bateria Provisória
de Artilharia de Posição do exército de vanguarda, bombardeou no dia 3 de novembro
de 1867 a parte do quadrilátero inimigo denominado Espinilho, por ocasião do ataque
de Tuiu-Cuê e consecutivamente até 31 de março de 1868, quando mudou de posição.
Fez bombardeio muito vivo enquanto o exército marchava sobre a direita de
Humaitá e tomava o reduto do Estabelecimento e a esquadra forçava a passagem
daquela fortaleza.
Marchando com a bateria a 1o de abril de 1868 para São Solano, incorporou-se às
forças comandadas pelo General Barão do Triunfo, seguindo no dia 4 para Pare-Cuê,
onde acampou, reunindo-se novamente ao 3o Corpo de Exército em frente às
fortificações de Humaitá.
Bombardeou pelo espaço de três horas aquela fortificação no dia 11, bem como
nos dias 26, 27, 28 e 30 do mesmo mês.
96

Desligado do regimento a 18 de maio de 1868 passou a pertencer, com a bateria


de seu comando, ao 4o Corpo Provisório de Artilharia, conforme publicou a ordem do
dia no 214.
Em ordem do dia regimental no 48 da mesma data, foi elogiado por ter no
cumprimento de seus deveres, coadjuvado o comando do regimento para a regular
marcha do serviço.
Deixando o comando da bateria de posição, passou a comandar a 2a Bateria do 4o
Corpo Provisório de Artilharia, pela ordem do dia no 2 do Comando da Brigada de
Artilharia, de 18 de maio de 1868.
Assistindo ao reconhecimento feito sobre as fortificações de Humaitá, protegeu
com os fogos de sua bateria as forças que operaram naquele dia.
Deixando de guarnecer o reduto da direita das avançadas do exército no dia 25
de julho, por ter o inimigo abandonado as fortificações de Humaitá, assistiu ao
bombardeio feito entre a fortaleza e a bateria.
Achando-se acampado em Tuiu-Cuê, marchou e acampou em Nhubacaí a 21, de
onde continuou a marcha a 24, acampando junto ao Arroio Pacaaé a 28 do mês de
agosto de 1868.
Encontrando-se a margem esquerda do Rio Tebiquary, marchou desse
acampamento a 1o de setembro e fazendo a passagem do rio no mesmo dia, acampou a
24 do mesmo mês em Vanhi-Tiy.
Tomando parte no reconhecimento a viva força leito no dia 1o em Angustura, foi
elogiado pelo general e comandante em chefe, pela coragem, galhardia e boa ordem com
que se mostrou, conforme publicou a ordem do dia no 24, de 3 de outubro de 1868.
Achando-se acampado no reduto de Palmas, marchou a 29 e assistiu o ataque
sobre Angustura, regressando no mesmo dia.
Marchando a 22 de dezembro e acampando com o exército em frente à
fortificação de Lomas Valentinas, tomou parte no ataque do dia 25 sobre a mesma
fortificação e no do dia 27, sendo um dos primeiros a galgar de assalto o
entrincheiramento inimigo.
Marchando e tomando posição a 29 em frente à fortificação de Angustura,
assistiu no dia 30 a entrega da praça e respectiva guarnição que se rendeu a descrição.
No dia 31 de dezembro de 1868, marchando para Vileta e dai novamente a 2
97

para Assunção, acampou em 22 de janeiro de 1869.


Passando a comandar a 1a Bateria pela ordem do dia no 44, de 28 de março, foi
elogiado pela sua perícia, vigor e disciplina, tornando-se assim digno de especial
menção.
Seguindo com a bateria de seu comando fazendo parte da divisão expedicionária,
embarcou no encouraçado Bahia a 6 e desembarcou na Vila do Rosário a 10 do mês de
abril.
Embarcando novamente a 19 do mesmo mês e desembarcando no Arroio Iporá a
5 de maio, no Passo Jejuy a 22, seguiu para a Vila de São Pedro a 25, onde acampou na
mesma data, marchando a 28 em busca do inimigo.
Tomando parte no combate de 30, ainda de maio, em Iapy-Hú na margem direita
do Araguahy, regressou no mesmo dia, acampando em Iupipitá.
Marchando a 2 de junho e acampando em São Pedro a 4, embarcou a 10 e
desembarcou a 12 em Assunção, onde se apresentou ao 4o corpo, por ter sido dissolvida
a divisão expedicionária.
Foi elogiado pelo brioso e denodado comportamento que apresentou no combate
de 30. Contemplado também no elogio feito por sua alteza o príncipe Marechal e
Comandante em Chefe, pela bravura e intrepidez que demonstrou no referido combate.
Por decreto de 28, ainda de junho, foi agraciado com a medalha do mérito militar
pelos atos de bravura praticados no combate de 28 de dezembro de 1868.
Marchando no dia 29 de julho com a 1a Bateria de seu comando para Luque e
acampando na mesma data, marchou daí a 30 do mesmo mês e acampou no Taquaral
com o 2o Corpo de Exército no dia 1o de agosto, assumindo nesse dia, as baterias
destacadas.
Tomando parte no reconhecimento feito no dia 2 de agosto de 1869, sobre as
cordilheiras, no ponto denominado Savanas, marchou do Taquaral com a divisão
brasileira a auxiliar o exército argentino. Contornando o inimigo na noite do dia 11, ao
clarear do dia 12 tomou parte no ataque levado no Passo dos Los Altos.
Marchando subindo as cordilheiras por um passo, acampou em São Lourenço de
Los Altos, de onde marchou a 15 e reuniu-se ao 2o Corpo de Exército a 17 do mesmo
mês de agosto.
Marchando daí com o fim de contornar o inimigo pela esquerda a 18, acampou
98

em Caraguatay no mesmo dia.


Seguindo no dia seguinte em perseguição do inimigo, regressou a 22, acampando
novamente em Caraguatay a 24, quando foi dissolvida a divisão auxiliar.
Foi mandado louvar por sua majestade o imperador, pela perícia e denodo com
que se portou no combate de 30 de maio ao norte do Jejuy, conforme publicou a ordem
do dia no 29, do comando em chefe.
Marchando de Caraguaty a 4 de outubro e embarcando o material de artilharia a
7 em Manduvirá, foi acampar no mesmo dia abaixo do lugar de embarque e à margem
esquerda do mesmo rio com o 1o Corpo de Exército.
Marchando a 9 e acampando a 10 em Aracutaguá na margem esquerda do
Paraguai, embarcou a 13 com a bateria fazendo parte das forças expedicionárias ao
mando do General Câmara e desembarcou a 16 na Vila da Conceição.
Marchando a 17 ao encontro do inimigo e regressando a 21, acampou novamente
na Conceição a 29, ainda do mesmo mês de outubro de 1869.
Foi mandado louvar em nome de sua alteza o príncipe Comandante em Chefe e
no de sua majestade o imperador, pelo valioso concurso que prestou para os triunfos
alcançados pelo exército sobre o inimigo em prol da honra e segurança do Brasil no mês
de agosto de 1869, como publicou a ordem do dia no 37.
Pela ordem do dia no 49, de 31 de dezembro de 1869, do comando em chefe, foi
mandado elogiar por sua alteza, pelos resultados colhidos nas brilhantes operações que
tiveram lugar no departamento da Conceição, de 16 de outubro até o fim de dezembro
de 1869.
Foi felicitado pela Assembléia Provincial do Rio Grande do Sul, em sinal de
reconhecimento pelos seus serviços na guerra, como publicou a ordem do dia no 30, do
comando em chefe.
Marchando da Vila da Conceição a 9 de fevereiro de 1870 em direção a Bela
Vista, em conseqüência do movimento do inimigo, contramarchou tomando a direção
do Cerro Corá, onde assistiu no dia 19 de março do mesmo ano, ao aniquilamento dos
restos do exército paraguaio, quando foram aprisionados os seus generais, e morto em
combate o seu general em chefe Francisco Solano Lopez.
Regressando de Cerro Corá no mesmo dia, acampou na Vila da Conceição a 10,
onde embarcou a 28, chegando a Assunção a 30, reunindo-se com sua bateria ao 4o
99

corpo, passando a 31, ainda do mês de março, a fiscalizá-lo.


Em decreto de 4 de abril, foi agraciado com a medalha concedida ao exército sob
o comando do Marechal João Propício Menna Barreto, em atenção aos relevantes
serviços na campanha do Uruguai.
Deixando a função de fiscal a 22 de abril e passando na mesma data a comandar
a 1a Bateria, foi louvado pela boa vontade, melhora e interesse pelos serviços durante
aquele cargo.
Nomeado major em comissão a 15 de maio pelos serviços relevantes prestados
na expedição a Cerro Corá, como fez público o apontamento do comando em chefe,
ficou adido na função de fiscal.
Acha-se compreendido no voto de louvor consignado pela Câmara dos
Deputados por ter conquistado, para a Pátria, glória imprescindível dos feitos das armas,
até o 1o de março, como publicou a ordem do dia no 101, de 26 de maio de 1870.
Aprovado no exame prático da arma de artilharia a que foi submetido, embarcou
com o batalhão em Assunção a 15 e desembarcou em Humaitá a 16 do mês de julho.
Por decreto de 6 de outubro de 1870, foi agraciado com o título de cavaleiro da
ordem da rosa, pelos serviços prestados nos combates do mês de dezembro de 1868.
Desligado a 2 de fevereiro de 1871 por ter entrado no gozo de licença que lhe foi
concedida para regressar ao Brasil, como publicou a ordem do dia no 5, foi louvado por
haver revelado ser oficial honesto, inteligente, zeloso, ativo, valente e de caráter
independente, influindo mais diretamente na boa administração e disciplina, já como
fiscal, já na leal coadjuvação que sempre prestou ao comandante.
Transferido para a 2a Companhia do 4o Batalhão de Artilharia a Pé por decreto
de 14 de janeiro de 1872, ficou considerado em licença na capital.
Mandado considerar major graduado por decreto de 14 de abril, passou a contar
antigüidade de 6 de outubro de 1870.
Obtendo licença por portaria dessa mesma data, matriculou-se no 4o ano da
Escola Central.
Mandado recolher-se ao 4o Batalhão de Artilharia a Pé por aviso de 23 de julho
de l873, por outro de 31 do mesmo mês, passou a prestar serviços no Ministério da
Agricultura até o fim do corrente ano, quando terminariam os trabalhos telegráficos em
Pernambuco.
100

Classificado por decreto de 25 de abril de 1874 na 2a Bateria do 3o Regimento de


Artilharia a Cavalo, por outro de 4 de agosto de 1875, foi transferido para a 5a
Companhia do 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Promovido à efetividade do posto de major por decreto de 29 de julho de 1877,
foi nomeado comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé.
Por aviso de 23 de fevereiro de 1878, passou a comandar em comissão o 3o
Batalhão de Artilharia a Pé, seguindo para a Província do Amazonas, onde assumiu o
comando a 9 de julho do mesmo ano.
Passando a responder pelo comando da guarnição de Manaus a 8 de dezembro,
deixou essa função a 29 do mesmo mês.
Em 2 de junho de 1879 foi louvado pela Presidência da Província e Comando
das Armas, pelo estado em que apresentou o batalhão em revista e pelo zelo na
escrituração.
Foi elogiado em ordem do dia no 1.474, de 23 de setembro de 1879, por seu zelo,
esforço e estado lisonjeiro em que se encontra o 3o Batalhão de Artilharia a Pé, de seu
interino comando.
Promovido por decreto de 27 de setembro de 1879 ao posto de tenente
coronel e nomeado comandante do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, foi
desligado a 15 de novembro.
Foi louvado em ordem do dia no 1.558, de 14 de dezembro de 1880, pelo bom
desempenho na inspeção mandada realizar no depósito de artigos bélicos da cidade de
São Gabriel.
Foi elogiado em ordem do dia no 1.673, de 15 de fevereiro de 1882, pela prova
que deu de zelo pelos interesses da fazenda nacional, propiciando o fabrico de
arreimento para o regimento nas oficinas do mesmo.
Em portaria de 1o de julho de 1882, foi elogiado pelo zelo com que se emprega
na administração do regimento, pelas reiteradas economias que realizou em proveito dos
cofres públicos com os recursos de sua boa vontade e dedicação pelo serviço.
Promovido por merecimento ao posto de coronel em decreto de 19 de maio de
1883, obteve por portaria de 25 do mesmo mês, dois meses de licença para tratar de
interesses na corte.
Em portaria de 22 de dezembro, foi louvado pelo asseio, boa ordem e
101

regularidade do serviço que foram notados no quartel pelo General Barão de Itapevy.
Transferido para o comando do 1o Batalhão de Artilharia a Pé e Fortaleza
de Santa Cruz, por decreto de 13 de junho de 1885, teve permissão por portaria de
18 de setembro do mesmo ano, para usar em formaturas ou atos oficiais, a espada
de honra que lhe foi oferecida pelo 1o Regimento, por ocasião de sua transferência.
Por decreto de 5 de dezembro, foi transferido do 1o Batalhão de Artilharia a Pé
para o Estado Maior de Artilharia, por ter sido nomeado comandante da Escola Geral de
Tiro do Campo Grande no Rio de Janeiro, onde faleceu em 13 de Junho de 1887.
Casou-se em primeiras núpcias com Ciria Bastos Araújo, na Capital da Província
do Ceará e em segunda, em São Gabriel, com Alzira Gomes de Araújo, deixando de
ambos os matrimônios, grande descendência.
Coronel FELÍCIO PAES RIBEIRO

Nomeado comandante a 13 de Jun 1885 e exonerado a 5 Dez 1885

Filho do Capitão reformado Felício Paes Ribeiro, nascido em 1830 na Província


da Bahia, assentou praça e jurou bandeira em 1o de março de 1848 no 1o Batalhão de
Artilharia a Pé.
Reconhecido cadete de 21 classe em 25 de março de 1848, contando tempo de
serviço desde 9 de março de 1847 em que estudou na Escola Militar com
aproveitamento.
Promovido alferes-aluno por aviso de 30 de abril de 1853 para a arma de
artilharia, ficou adido à 3a Companhia do 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Promovido ao posto de 2o tenente por decreto de 18 de junho, foi transferido
para a 4a Companhia do mesmo batalhão.
Em 30 de novembro foi elogiado pelo comandante da Fortaleza de Santa Cruz,
pelo bom comportamento que teve e a regularidade com que fez o serviço de guarnição.
Foi elogiado pelo mesmo comando em 3 de dezembro, pelo zelo e atividade com
que serviu ao destacamento.
Obtendo licença para efetuar matrícula no 2º ano da Escola de Aplicação por
aviso do Ministério da Guerra de 1o de fevereiro de 1856, a fim de completar o curso de
sua arma, passou adido ao Batalhão de Engenheiros.
Promovido a 1o tenente por decreto de 2 de dezembro para a arma de artilharia,
continuou no mesmo destino.
Aprovado no 2o ano da Escola de Aplicação a 11 de março de 1857, por aviso de
3 de abril foi classificado no 1o Batalhão de Artilharia a Pé, continuando adido ao de
Engenheiros.
Habilitado nas matérias práticas da arma de artilharia a 3 de setembro passou a
servir de subalterno do Batalhão de Engenheiros, em virtude do aviso do Ministério da
Guerra de 10 de outubro.
Foi elogiado em ordem regimental do batalhão de 3 de novembro de 1858, pelo
zelo e dedicação com que comandou a 2a Companhia e pela regularidade e asseio com
104

que apresentou sempre as praças.


Mandado reunir-se ao 1o Batalhão de Artilharia a Pé a 22 de abril de 1859
apresentou-se a 26 do mesmo e assumiu o comando da 5a Companhia.
Foi elogiado na mesma data pela ordem do dia no 41, do Batalhão de
Engenheiros, pela inteligência e zelo com que sempre desempenhou o exercício de suas
funções.
Deixando o comando da 5a Compartia a 28 de maio e assumindo o cargo de
secretário, passou a dirigir acumulativamente as funções de diretor da escola regimental
desde 20 de junho até o 12 de agosto.
Entrando a 8 de janeiro de 1860, em três meses de licença para tratamento de
saúde e apresentando-se a 8 de abril, obteve mais dois meses em prorrogação em 16 de
maio.
Apresentando-se ao batalhão e assumindo o comando da 3a Companhia a 12 de
julho, deixou em 5 de agosto por passar a comandar um destacamento na Fortaleza de
Santa Cruz.
Recolhendo-se ao batalhão a 14 de setembro e assumindo na mesma data o
comando da 1a Companhia e o da 4a a 12 de outubro, deixou-o no dia seguinte por
passar a comandar a 2a Companhia, que também deixou a 12 de novembro.
Transferido do 1o Batalhão de Artilharia a Pé para o Corpo de Artilharia da Corte
por aviso de 8 de janeiro de 1861, foi daí também transferido para a Companhia de
Artífices da Fábrica de Pólvora a 27 de julho.
Promovido ao posto de capitão por decreto de 2 de dezembro para a 7a
Companhia do 2o Batalhão de Artilharia a Pé, continuou no mesmo destino.
Obtendo a 14 de maio de 1862, três meses de licença para tratar de sua saúde e
tendo a mesma terminada, seguiu a reunir-se ao seu batalhão na Província de Mato
Grosso.
Entrando em dois meses de licença para tratamento de saúde na corte, em 19 de
dezembro obteve mais quatro meses em prorrogação.

..............................................................................................................................
105

Coronel FELÍCIO PAES RIBEIRO


106

Comandando as baterias da Fortaleza de Santa Cruz e comissionado no posto de


major para fiscal, passou adido ao 4o Corpo de Voluntários da Pátria a 20 de junho de
1865, com o qual seguiu para a campanha a 3 de julho.
Apresentando-se no exército em operações a 22 do mesmo mês, passou a doente
no acampamento.
Foi reembarcado para a Corte onde passou a pertencer a Companhia de Artífices
da Fábrica de Pólvora da qual foi transferido para o Corpo de Estado Maior.
Regressando para a campanha do Paraguai, apresentou-se ao exército na Lagoa
Brava a 26 de dezembro de 1865.
Nomeado assistente do Deputado do Ajudante General da 17a Brigada a 3 de
janeiro de 1866, assistiu aos bombardeios feitos pela artilharia no Porto de Arandes e
sobre as fortificações inimigas de Itapirú, desde 25 até 31 de março, e aos que levaram
as nossas baterias à enseada em abril, por ocasião do ataque inimigo na Ilha da
Redenção.
Atravessando o Rio Paraná, marchou com a brigada para as linhas avançadas a 23
de abril.
Baixando ao hospital de Corrientes e obtendo licença para tratar da saúde,
passou adido ao Corpo do Depósito da mesma cidade em 25 de julho.
Restabelecido, apresentou-se ao exército a 13 de setembro, passando na mesma
data a fiscalizar o 1o Batalhão de Artilharia a que se achava acampado e guarnecendo os
entrincheiramentos avançados de Tuiuti.
Tomando parte nos contates de artilharia havidos nos meses de setembro,
outubro, novembro e dezembro de 1866, assim como nos bombardeios e combates de
artilharia que aconteceram de janeiro a 22 de junho de 1867, na mesma data passou a
ocupar com o batalhão e guarnecer o reduto central do mesmo entrincheiramento.
Assumindo o comando interino do batalhão a 12 do outubro, tomou parte no
combate de 3 de novembro.
Promovido por decreto de 8 do janeiro de 1868 ao posto de major por
merecimento, foi classificado no mesmo Corpo de Estado Maior de Artilharia, como fez
público a ordem do dia no 191, de 9 de fevereiro, do comando em chefe.
Comandando o mesmo batalhão e marchando a 24 de março armado a infantaria,
do reduto central em Tuiuti, acampou em Curupaity na mesma data, deixando o
107

comando interino e assumindo a fiscalização a 4 de maio, que também deixou a 18 de


julho.
Nomeado na mesma data para comandar o Corpo de Pontoneiros, foi louvado na
ordem do dia regimental no 7, pelo zelo, dedicação, inteligência e coadjuvação que
sempre empregou no desempenho das funções a seu cargo.
Assumindo o comando do Corpo de Pontoneiros a 19 e acampando com o
mesmo na Fortaleza de Humaitá a 26, do mês de julho, fez parte do sítio daquela praça
até a evacuação da força inimiga que a guarnecia.
Expedicionando para o Chaco com o corpo de seu comando e desembarcando
em Santa Tereza, em frente às fortificações inimigas de Angustura a 15 de outubro, foi
encarregado dos importantes trabalhos do Chaco para a passagem do exército, como
consta da certidão passada pelo chefe da comissão de engenharia.
Repassando o Rio Paraguai e desembarcando em Santo Antonio com o Corpo de
Pontoneiros sob seu comando a 5 de dezembro, tomou parte no combate sobre a ponte
de Itororó a 6 do mesmo mês.
Foi elogiado pelo chefe da Comissão de Engenheiros, por ter o serviço tanto da
picada como da trincheira no mesmo combate, sido feito por duas turmas de
pontoneiros, debaixo de fuzilaria e metralha, não lhe restando senão recomendar tão
brioso comandante e aproveitar a ocasião para reiterar os relevantes serviços prestados
por este punhado de bravos.
Seguindo em perseguição do inimigo a 7, tomou parte na batalha junto ao Arroio
Avay a 11, portando-se bem nesse feito de armas, como consta da parte dada pelo
mencionado chefe da Comissão de Engenheiros.
Acampado em Vileta, marchou com o exército sobre as fortificações de Lomas
Valentinas a 21, tomando parte no combate desse dia, assim como nos que se seguiram
a 25 e 27, ainda do mês de dezembro.
Foi elogiado pelo Brigadeiro José Luiz Menna Barreto com especial menção, por
ter dirigido muito bem e com bastante valor as praças do seu corpo, no serviço de
entulhamento dos fossos e abertura de brechas nas referidas fortificações, debaixo de
um vivíssimo fogo de fuzilaria e metralha inimiga, assistindo a rendição da força
inimiga em Angustura a 30 de dezembro de 1868.
Marchando a 2 de janeiro de 1869 para a cidade de Assunção onde aquartelou
108

com o Corpo de Pontoneiros sob seu comando a 5, expedicionou com o mesmo para o
Fecho dos Morros na fronteira da Província de Mato Grosso a 13, ali desembarcando a
23, ainda do mesmo mês e ano, a fim de fortificar a ilha e construir quartéis.
Por decreto de 20 de fevereiro foi agraciado com a medalha do mérito militar em
atenção aos reiterados atos de bravura praticados em diversos contates.
Foi elogiado por sua majestade o imperador, pelos triunfos obtidos nos gloriosos
feitos das armas em que tomou parte, na ponte de Itororó, Arroio Avay e Lomas
Valentinas, como fez público a ordem do dia no 8, de 12 de março do Comando em
Chefe Interino.
Por decreto de 3 de abril e diploma de 10 do mesmo mês, foi nomeado cavaleiro
da ordem de São Bento de Aviz.
Acha-se compreendido no voto de felicitação e reconhecimento consignado na
ata da Câmara Geral Legislativa em sessão de 5 de junho, dirigido ao exército e armada,
voluntários da pátria e guardas nacionais, generais de mar e terra e ao ínclito Duque de
Caxias, que com tanta proficiência e valor os dirigiu aos diversos campos de combate no
Paraguai, onde alcançaram para a Pátria glória imorredouras e para si renome e gratidão
do país.
Regressando para a cidade de Assunção, vindo do Fecho dos Morros, reuniu-se
ao 2o Corpo de Exército no Taquaral a 9 de julho, de onde marchou a 2 de agosto e
acampou em Paraguary a 3, para com o corpo sob seu comando assegurar as
comunicações entre a base de operações e o exército.
Seguindo a 10 de agosto para Caacupé a fim de melhorar a estrada e daí para
Ascurra no dia 27, marchou para o mesmo fim a 8 de setembro, acampando em
Caraguatay a 10 do mesmo mês.
Passando a fazer parte da força expedicionária ao mando do Brigadeiro Carlos
Resin, marchou a 11 em perseguição do inimigo até São Joaquim, onde acampou a 22,
ainda do mês de setembro de 1869.
Foi louvado pela coadjuvação que prestou ao comandante do Corpo de
Pontoneiros na gloriosa expedição acima referida, que levou o inimigo de vencida desde
o Arroio Hondo até os desfiladeiros de São Joaquim, onde plantou o auriverde pendão
da liberdade e civilização, como fez público a ordem do dia no 6, de 1o de outubro, do 2o
Corpo de Exército.
109

Reunindo-se ao 2o Corpo de Exército na Vila do Rosário a 31 de outubro, foi


nomeado para comandar interinamente o Batalhão de Engenheiros.
Marchando com o exército da Vila do Rosário, acampou com o batalhão a
margem do Arroio Corrientes a 3 de dezembro, a fim de ocupar-se doa trabalhos de
pontes.
Seguindo para o Rio Corumbaty a 21, marchou deste ponto para Santo Izidro a
30, onde acampou a 31, ainda do mesmo mês de dezembro de 1869.
Foi elogiado com os demais oficiais e praças da guarnição de Caraguaty, pela
resignação e disciplina com que suportaram prolongadas privações em São Joaquim,
Capivary e nas margens insalubres de Jejuy-guassú e Jejuy-mi, como fez público a
ordem do dia no 42, de 6 de janeiro de 1870, do comando em chefe.
Seguindo a 9 desse mês de Santo Izidro com o estado maior do batalhão, reuniu-
se a 16 à ala esquerda estacionada na Vila do Rosário.
Foi contemplado, com os demais oficiais e praças, no voto de gratidão e louvor
que, em sessão de 11 de maio deliberou a Câmara dos Senhores Deputados, se
consignasse na ata aqueles que até o brilhante feito das armas de 12 de março, honroso
termo da guerra provocada pelo ex-presidente da República do Paraguai, conquistou
para a pátria, glória imperecível, conforme consta do aviso do Ministério da Guerra, de
13 do mesmo mês.
Embarcando com o batalhão na Vila do Rosário, reuniu-se às forças estacionadas
em Humaitá a 26 de maio e reembarcou a 25 de agosto com destino a capital do império
onde desembarcou a 29 de setembro, continuando no comando interino do Batalhão de
Engenheiros até 31 de outubro, data em que foi substituído e apresentou-se ao Corpo de
Pontoneiros.
Por portaria de 17 de novembro de 1870 foi nomeado ajudante de ordens do
Ministro da Guerra.
Em 14 de janeiro de 1871 apresentou diploma de oficial da ordem da rosa, grau
que lhe foi conferido pelos serviços prestados nos combates de dezembro de 1868.
Deixando o lugar de ajudante de ordens por decreto de 4 de maio de 1872, por
ter sido nomeado diretor do Arsenal de Guerra da Província do Pará, assumiu as função
a 17 de junho.
Em relatório de 5 de novembro, apresentado pelo Barão da Vila da Barra ao
110

passar a administração da província, consta estar à direção do mesmo arsenal, confiada a


seu probo e inteligente diretor, que é credor de todo o elogio.
Em 18 de abril foi novamente elogiado, por continuar o Arsenal de Guerra
funcionando com possível regularidade, sob sua inteligente e zelosa direção.
Em 31 de dezembro, também foi elogiado, por sua boa vontade, dedicação,
esforço, habilidade e labor, no poupando sacrifícios no sentido de ir suprindo tantas
faltas e acautelando tantos importantes interesses.
Nomeado por decreto de 18 de abril de 1874 para fiscalizar o 4o Batalhão de
Artilharia a Pé, continuou na direção do Arsenal de Guerra.
Foi nomeado membro da comissão de melhoramentos do material do exército,
por portaria do Ministério da Guerra de 16 de julho.
Nomeado por decreto do 14 de outubro, diretor do Arsenal de Guerra da
Província da Bahia, assumiu as funções a 8 de novembro.
Dispensado por decreto de 17 de agosto de 1878, do lugar de diretor do Arsenal
de Guerra da Bahia, apresentou-se ao Corpo de Estado Maior na Corte a 10 de setembro,
ficando adido.
Nomeado fiscal do 4o Batalhão de Artilharia a Pé por decreto de 7 de dezembro,
foi excluído do estado maior, apresentando-se a 3 de março de 1879 e assumindo a
função.
Promovido ao posto de tenente coronel graduado por decreto de 28 de julho de
1880, foi transferido para o 3o Batalhão de Artilharia a Pé.
Efetivado no posto de tenente coronel por decreto de 30 de julho de 1881, foi
nomeado por portaria de 5 de dezembro de 1882 para comandar o Asilo de Inválidos da
Pátria.
Graduado no posto de coronel por decreto de 3 de novembro de 1883 foi por
portaria de 21 de fevereiro de 1885, nomeado para como comandante do asilo, organizar
e submeter ao Ministério da Guerra um projeto de regulamento do mesmo.
Foi nomeado por aviso de 20 de março para comandar em comissão o 1o
Batalhão de Artilharia a no impedimento do comandante e do fiscal efetivos.
Transferido por decreto de 13 de junho de 1885 para o comando do 1o
Regimento de Artilharia a Cavalo, por portaria de 3 de outubro foi mandado
seguir destino e assumir a função.
111

Transferido para o comando do 1o Batalhão de Artilharia a Pé e Fortaleza


de Santa Cruz por decreto de 5 de dezembro, faleceu no exercício da função em 16
de outubro de 1887.
Era casado com Clementina dos Santos Ribeiro, com sucessão.
Coronel CÂNDIDO COSTA*

Nomeado comandante a 5 Dez 1885 e exonerado a 9 Abr 1887

Nascido em 7 de setembro de 1828 no Rio de Janeiro, filho de Antonio Dias da


Costa, assentou praça voluntariamente e jurou bandeira em 14 de abril do 1845.
Como aluno aprovado do 1o ano da Escola Militar onde se havia matriculado a
21 de fevereiro do 1844, ficou em licença para estudar, e em 1846, por decreto de 26 de
junho foi nomeado alferes-aluno.
Promovido ao posto de 2o tenente por decreto de 27 de maio de 1848, continuou
na Escola Militar até o ano de 1851, quando concluiu o curso de artilharia.
Por decreto de 30 de abril de 1852, foi promovido ao posto de 1º tenente e
classificado no 3o Batalhão de Artilharia a Pé.
Em ordem do dia do comando das Armas do Pará de 20 de fevereiro de 1853, foi
elogiado pelo bom desempenho de seus deveres.
Através de portaria do mesmo comando de 18 de maio, constou ter sido
aprovado plenamente no exercício prático de sua arma, em escrituração e economia de
companhia, bem como nas funções de ajudante nas manobras do batalhão.
Promovido ao posto de capitão para a 5a Companhia por decreto de 2 de
dezembro de 1854, assumiu suas funções na mesma data, como publicou a ordem do dia
no 92, de 30 do mesmo mês, do Comando das Armas.
Passando a comandar a 8a Companhia a 22, deixou esse exercício a 23, tudo de
janeiro de 1856, assumindo o comando da 2a a 1o de fevereiro, que também deixou a 29
do mesmo mês por ter passado a dirigir a secretaria.
Foi aprovado plenamente nos exercícios e manobras de bateria, companhia,
detalhe, escrituração e economia das unidades.
Como secretário do batalhão seguiu em diligência para a Colônia Militar de
Óbidos a 1 de julho.
Foi elogiado pelo comandante do batalhão a 2 de agosto, por ter concluído a

*
Foi Governador do Rio Grande do Sul, no período de 23 Mai 1890 a 16 Mar 1891.
114

escrituração do livro mestre referente aos assentamentos dos oficiais e praças até o ano
de 1855, apesar de suas funções no comando de companhia.
Exonerado do cargo de subdiretor da Colônia Militar de Óbidos por aviso do
Ministério da Guerra de 11 de março de 1859, recolheu-se ao batalhão e assumiu a 6 de
junho o comando da 5a Companhia.
Nomeado diretor interino das obras militares por portaria de 12 de julho, da
Presidência da Província, reassumiu o comando de sua companhia a 1o de setembro.
Seguiu a 1 de novembro para Macapá, a fim de comandar essa praça e
encarregar-se do recrutamento, como fora nomeado a 28 de outubro.
Em 28 de dezembro de 1861 obteve quatro meses de licença para ir a corte tratar
de assuntos particulares.
Por imperial resolução de 7 de junho de 1862, sobre consulta do conselho
supremo militar, conta como tempo de serviço o período decorrido de 17 de fevereiro de
1842 a 20 de dezembro de 1843, em que, sendo maior de 14 anos, serviu como aspirante
a guarda-marinha e de 22 de fevereiro de 1844 a 14 de abril de 1845, em que assentou
praça, visto ter, neste último período, estudado com aproveitamento na Escola Militar na
qualidade de paisano.
Por decreto de 17 e diploma de 26, do mês de junho, foi agraciado com o grau de
cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz.
Assumindo cumulativamente o comando da 7a Companhia a 14 de janeiro de
1864, deixou esse cargo a 21 do mesmo mês.
Nomeado comandante da praça de Macapá por portaria da presidência da
Província do Pará do dia 12 de agosto, entrou em exercício no dia 18 do mesmo mês.
Expedicionando para a campanha do Paraguai nos fins de dezembro de 1866
apresentou-se ao 3o Batalhão de Artilharia a Pé, no 1o Corpo de Exército em operações,
a 29 de janeiro de 1867.
Assumindo o comando da 5a Companhia, destacou para a bateria composta de
duas pegas Whitworth e duas de montanha, a 1o de fevereiro, ficando encarregado das
baterias da ala esquerda da linha de vanguarda do Exército.
Tomando parte no bombardeio feito pela nossa artilharia contra as posições
inimigas no dia 12, assistiu o da artilharia do inimigo contra o nosso acampamento nas
noites de 23 e 28, tudo do mencionado mês de fevereiro.
115

Tomando parte nos bombardeios feitos entre a nossa artilharia e a do inimigo nos
períodos de 1o a 10 e de 14 a 18, do mês de março, assistiu aos que tiveram lugar de 1o a
10 e de 14 a 18 do mês de abril.
Passou a comandar toda a artilharia que guarnecia a trincheira Dona Izabel, na
esquerda da linha da vanguarda, a 1o de maio.
Em virtude da lembrança do comando em chefe do 1o Corpo de Exército, dada
no detalhe de serviço para o dia 28 de junho, ficou pertencendo com o batalhão ao 2o
Corpo de Exército.
Promovido por decreto de 1o de junho ao posto de major por antigüidade, para o
2o Batalhão de Artilharia a Pé, foi excluído do estado efetivo do 3o da mesma arma,
continuando no mesmo destino.
Desligado a 1o de julho, foi louvado em ordem regimental no 20, pelo zelo,
inteligência e dedicação que empregou no serviço.
Por lembrança do comando em chefe de 7 do referido mês de julho, passando a
adjunto à Repartição de Quartel Mestre General no 1o Corpo de Exército, marchou de
Tuiuti a 22 e acampou em Tuiu-Cuê a 31 ainda do mesmo mês.
Nomeado a 26 de agosto de 1867 para substituir interinamente ao assistente à
repartição, deixou essas funções a 18 de novembro, marchando de Tuiu-Cuê para Tagí
onde acampou.
Apresentando-se ao 3o Batalhão de Artilharia a Pé em virtude da lembrança do
comando do 2o Corpo de Exército, de 30 de março de 1868, ficou adido e nas funções
de fiscal.
Marchando de Curupaiti com o batalhão para a Praça de Humaitá no dia 5 de
agosto ainda de 1868, acampou no mesmo dia e assistiu à capitulação das forças
inimigas que guarneciam e achavam-se sitiadas na península do Chaco.
Assumindo o comando do batalhão a 17 de setembro do mesmo ano, foi
elogiado na ordem regimental, da mesma data, pela perícia e zelo que mostrou no
cumprimento de seus deveres como fiscal.
Deixando a função de comandante a 11 de outubro ainda do mesmo ano, passou
interinamente a fiscalizar e no dia 24 embarcou de Humaitá no vapor São José com
destino ao exército em operações na vanguarda e desembarcou em Palmas a 26,
marchando para Lomas Valentinas onde fez junção com o exército nesse dia; assistiu ao
116

ataque e tomada do forte paraguaio de Curupaiti no dia 27 de dezembro de 1868 e a


rendição das forças inimigas que guarneciam o de Angustura no dia 30 do mesmo mês.
Seguindo deste último ponto com o batalhão para Vileta fazendo parte da 7a
Brigada de Infantaria, pertencente à segunda coluna do exército, embarcou no vapor
Santa Cruz com destino a Praça de Humaitá no dia 31 de dezembro, desembarcando a 1º
de janeiro de 1869, passando a pertencer à respectiva guarnição.
Fazendo parte da 6a Brigada de Infantaria passou com o batalhão a integrar a
Brigada de Artilharia, organizada pela ordem do dia no 11, de 15 de maio, do comando
em chefe.
Embarcando de Humaitá a 7 de junho de 1869, e desembarcando a 9 em
Assunção, aquartelou e assumiu o comando interino do batalhão a 1o de maio de 1370,
em virtude das disposições diversas do comando em chefe, da mesma data.
Deixou esse exercício a 11 de junho de 1870 por ordem verbal do Visconde de
Pelotas, que fez pública a ordem regimental no 7, da mesma data.
Tendo regressado da campanha do Paraguai, foi inspecionado de saúde a 2 de
agosto e por portaria do Ministério da Guerra do dia 12, obteve dois meses de licença
para tratar-se, iniciando a mesma a 25 do mesmo mês, e por outra de 22 de outubro mais
três meses em prorrogação.
Transferido por decreto de 9 de novembro, do 2o Batalhão de Artilharia a Pé para
o Corpo de Estado Maior, continuou no gozo de licença.
Nomeado por portaria do Ministério da Guerra de 20 de fevereiro de 1871,
membro adjunto da comissão de melhoramentos do material do exército, passou a
pertencer à seção de fortificações.
Por diploma de 25 de junho, foi agraciado com a medalha geral da campanha do
Paraguai, com passador de ouro no 3.
Passando a servir na seção de armamento portátil por portaria de 2 de outubro,
por outra de 4 de março de 1873, foi nomeado 1o ajudante da Escola Geral de Tiro de
Campo Grande.
Nomeado em portaria de 31 de julho membro efetivo da comissão de
melhoramentos do material do exército, passou a servir como membro adjunto em 13 de
agosto ainda do ano de 1873.
117

Coronel CÂNDIDO COSTA


118

Apresentando-se ao Estado Maior de Artilharia por ter sido extinta a comissão


onde se achava em exercício, passou adido a Repartição de Ajudante General.
Nomeado por portaria do Ministério da Guerra de 26 de junho de 1874, ajudante
de ordens da Presidência da Província das Alagoas, apresentou-se a 6 de julho do
mesmo ano e assumiu a função.
Nomeado por ato da Presidência de 8 de novembro, engenheiro fiscal interino
das Obras Públicas Provinciais, continuou no mesmo exercício de ajudante de ordens.
Em 27 de junho de 1879 foi nomeado pela Presidência, examinador de geometria
na delegacia especial para exames de preparatórios.
Promovido por decreto de 21 de fevereiro de 1880, ao posto de tenente coronel
graduado, por outro de 28 de julho foi efetivado no mesmo posto.
Continuando a servir de ajudante de ordens, por portaria de 28 de novembro de
1881 foi exonerado e por decreto da mesma data, nomeado diretor do Arsenal de Guerra
de Pernambuco.
Por decreto de 5 de setembro de 1883 foi, promovido por antigüidade ao posto
de coronel.
Exonerado do lugar de diretor do Arsenal de Guerra por portaria de 17 de
outubro de 1885, por decreto de 5 de dezembro foi transferido para o comando do
1o Regimento de Artilharia a Cavalo.
Em ordem do dia no 552, de 22 de dezembro de 1883, o Marechal de Campo
Manoel Deodoro da Fonseca ao fazer entrega do Comando das Armas da Província de
São Pedro do Sul, louvou-o por dever de justiça, por ter perfeitamente mantido ilesos e
puros os princípios de disciplina e de dignidade militar.
Nomeado comandante ao 4o Batalhão de Artilharia a Pé em decreto de 9 de
abril de 1887, deixou o comando do regimento.
Por decreto de 3 de novembro foi nomeado para a mesma função no 3o Batalhão
da mesma arma.
Classificado por decreto de 9 de fevereiro de 1889 no 4o Regimento de Artilharia
de Campanha, por portaria de 16 de novembro foi nomeado Comandante da 2a Brigada
do Exército.

............................................................................................................................
119

Por decreto de 16 de maio de 1890 foi nomeado Comandante das Armas do Rio
Grande do Sul e por outro de 2 de julho de 1891, do 5o Distrito Militar.
Reformado como general de divisão por decreto de 7 de abril de 1892, foi
tornado sem efeito pela resolução de 31 de outubro de 1895, revertendo em
conseqüência ao quadro efetivo do Exército.
Por decreto de 19 de setembro de 1896 foi reformado no posto de marechal, por
contar 58 anos de serviços.
Tenente Coronel BERNARDO VASQUES

Nomeado comandante a 9 Abr 1887 e exonerado a 6 Mai 1889

Filho de Bernardo José Vasques, nascido em 1837 na Província do Rio de


Janeiro, assentou praça voluntária a 20 de novembro de 1857 e jurou bandeira no 1o
Batalhão de Artilharia a Pé.
Como aluno do 1o ano da Escola Militar, ficou agregado e no ensino de recrutas
e por aviso de 29 de novembro obteve dispensa do serviço para estudar o curso de sua
arma.
Passando adido ao Batalhão de Engenheiros a 21 de fevereiro de 1861 por ter
efetuado matrícula no 1o ano da Escola Militar, passou a pertencer a 1a Companhia de
Alunos.
Estudando na Escola Militar, foi promovido a 2o sargento a 1o de agosto, a 2o
tenente em outubro e a 1o tenente por decreto de 30 de dezembro de 1863.
Desligado da escola e do batalhão a 31 do mesmo mês, por ter concluído seus
estudos, exercícios práticos e gerais, foi mandado apresentar-se a repartição de Ajudante
General.
Classificado em 15 de janeiro de 1864, no 3o Batalhão de Artilharia a Pé,
apresentou-se na Província do Pará a 23 de março, passando a comandar a 8a
Companhia, cujo exercício deixou a 11 por ter sido destacado para Macapá.
Encarregado de dirigir os trabalhos do Laboratório Pirotécnico, foi exonerado do
mesmo por ter embarcado com o batalhão para a capital do império a 13 de fevereiro de
1865, desembarcando a 3 de março.
Reembarcando para o Rio da Prata a 19 e desembarcando no Cerro em
Montevidéu a 27, reuniu-se com o batalhão ao exército em operações, assumindo
interinamente o comando da 8a Companhia.
Embarcando com o batalhão no vapor Apa a 26 de maio e desembarcando na
margem esquerda do Arroio Dayman a 2 de junho, passou com o exército, do estado
oriental do Uruguai para a Província de Entre - Rios na Confederação Argentina a 29 do
mesmo mês.
122

Transpondo o Arroio Mocoretá para a Província de Corrientes, a 20 de setembro,


prosseguiu a marcha em operações contra o Paraguai.
Deixando o comando da 8a Companhia a 30 de dezembro por motivo de saúde,
foi elogiado pelo zelo, inteligência e lealdade com que desempenhou os seus deveres
como comandante da companhia e de uma bateria de campanha.
Promovido a capitão para a 7a Companhia por decreto de 22 de janeiro de 1866,
a 16 de fevereiro foi elogiado pelos bons serviços prestados ao batalhão no exercício de
suas funções, pela dedicação e zelo com que cooperou com o comandante no árduo ser-
viço de campanha.
Acampando com o batalhão na margem esquerda do Rio Paraná a 31 de março,
em frente às fortificações inimigas no Itapirú junto ao Passo da Pátria, tomou parte no
bombardeamento feito pelo batalhão sobre as mesmas fortificações.
Atravessando com o exército o Rio Paraná, passou da Província de Corrientes
para a República do Paraguai a 18 de abril e tomou posição com o batalhão em frente ao
inimigo, na enseada do Itapirú.
Destacando a 22 com o batalhão para a vanguarda do exército, das linhas
avançadas, fez parte das baterias que deviam bombardear as fortificações do Passo da
Pátria, caso o inimigo mio houvesse abandonado tudo no dia 23. Comandou também a
bateria que na tarde de 29 de abril de 1866, conheceu o inimigo e repeliu as forças
paraguaias.
Comandando a 3a Bateria e destacando para o flanco esquerdo por ordem
superior a fim de impedir o inimigo que avançava a retaguarda do exército, foi, elogiado
nas ordens do dia regimental no 3, 5, 8, 11, 13 e 26, pela bravura com que se portou nos
referidos combates.
Com especial menção foi elogiado nas ordens do dia do comando em chefe, com
referencia às partes do Comando Geral da Artilharia, da 17a Brigada de Infantaria e do
batalhão, relativamente à batalha de 24 de maio em Tuiuti, por se ter tornado digno dos
maiores elogios, pela bravura com que se portou na mencionada batalha.
Assistiu ao bombardeio que no dia 14 de junho fez o inimigo durante seis horas
contra o acampamento dos exércitos aliados e aos que se seguiram até o dia 30.
123

Tenente Coronel BERNARDO VASQUES


124

Na Linha Negra assistiu aos combates de 17 e 18 de julho e a todos os


bombardeios havidos durante esse mês.
Por decreto de 17 de agosto, foi agraciado com a imperial ordem do cruzeiro
pelos serviços prestados nos combates de 16 e 17 de abril, 2 e 24 de maio.
Tomou parte no combate de artilharia havido a 30 de outubro, entre os inimigos
e os exércitos aliados.
Destacando a 3 de novembro com sua bateria para a esquerda da linha da
vanguarda na 2a divisão, ficou encarregado de toda a artilharia que aí se achava
destacada, assistindo aos bombardeamentos dos dias 24 e 27.
Assistindo também aos combates de 5, 6, 8 e 9 de dezembro, recolheu-se ao
batalhão com sua bateria no dia 16.
Assistiu também aos bombardeamentos feitos pela nossa artilharia contra as
posições inimigas a 8 e entre os da nossa artilharia e a do inimigo a 19, tudo de janeiro
de 1867.
Tomou parte nos bombardeios contra as posições no dia 2 pela artilharia inimiga,
sobre o mesmo acampamento na noite de 6 e entre a nossa artilharia e a do inimigo nos
dias 11 e 12 e os que foram feitos, ora pelo inimigo, ora pela nossa nas noites de 23 e
28, tudo de fevereiro, bem assim nos dias 1o a 10 e de 14 a 18 de março.
Destacando com sua bateria e a 3ª para a vanguarda do exército a 1o de maio,
tomou parte nos bombardeios dos dias 4, 14 e 16, passando nessa data a comandar a 4a
Bateria composta de quatro canhões de calibre vinte e quatro e um morteiro, na linha
esquerda da vanguarda do exército.
Passando a pertencer ao 2o Corpo de Exército com o seu batalhão a 27 de junho,
tomou parte no bombardeio feito pela nossa artilharia contra o inimigo a 20 de julho e a
21 foi designado para comandar uma bateria composta de cinco canhões de calibre
quatro de montanha na trincheira Mallet, conjuntamente com uma divisão de foguetes
de guerra.
Comandando a 2a Bateria, destacou para a trincheira Duque de Saxe e assistiu no
dia 24 de setembro ao contate que teve lugar no Estero Rojas, entre as forças do 2o
Corpo de Exército e os paraguaios.
Deixando o comando da bateria e companhia a 8 de outubro e assumindo as
funções do fiscal do batalhão, tomou parte no combate do dia 30 de novembro contra as
125

forças paraguaias que assaltaram nossas posições em Tuiuti, tendo sido ferido por bala
de fuzil.
Foi louvado pelo comandante do batalhão nesse mesmo mês, por se haver
portado com sangue frio, coragem e intrepidez no referido combate, sustentando ao vivo
fogo e carregando sobre o inimigo com um pequeno número de praças, continuou a
combater, não obstante achar-se ferido e só depois de findo o combate é que foi receber
os primeiros curativos no hospital de sangue.
Nas manobras gerais dos exércitos aliados no dia 19 de fevereiro de 1868, tomou
posição com seu batalhão em fronte às trincheiras inimigas e bombardeou-as enquanto a
infantaria simulava o ataque.
Assistindo o assalto e tomada dessas posições a 21, marchou com o 2o Corpo de
Exército do acampamento de Tuiuti a 24, tudo de março, indo acampar em Curupaiti na
mesma data.
Deixando as funções de fiscal a 31 do mesmo mês e assumindo o comando de
sua companhia e da 1a Bateria, foi elogiado pelo zelo e dedicação que empregou durante
o tempo que exerceu aquelas funções.
Marchando a 22 de junho com um contingente do batalhão para o Chaco,
assumiu o comando de uma bateria de posição.
Recolhendo-se ao batalhão em Curupaiti a 8 de julho, assumiu o comando de sua
companhia e o da 1a Bateria na mesma data. Marchando daí a 5 de agosto para a Praça
de Humaitá e acampando no mesmo dia, assistiu à capitulação das forças inimigas que
evacuaram a dita praça e se achavam sitiadas na península do Chaco.
Deixando de fazer parte no 2o Corpo de Exército a 13 de outubro e passando a
pertencer com o batalhão às forças de guarnição na Praça de Humaitá, foi transferido de
suas funções para empregado no Depósito Geral de Materiais do Exército.
Passando a pronto desse emprego a 24 de dezembro de 1868, por ter embarcado
com seu batalhão no vapor São José, com destino ao exército em operações em Lomas
Valentinas aonde chegou a 26, assistiu ao combate e tomada do forte paraguaio de
Curupaití no dia 27 e à rendição de Angustura no dia 30; marchou para Vileta onde
embarcou com o batalhão no vapor Santa Cruz a 31, ainda do mesmo mês de dezembro.
Desembarcando em Humaitá 1o de janeiro de 1869, passou a fazer parte das
forças de guarnição aí estacionadas.
126

Deixando o comando da 7a Bateria e 6a Companhia a 15 de maio, foi mandado


servir adido ao 1o Regimento de Artilharia a Cavalo no exército em operações, seguindo
seu destino na mesma data.
Reunindo-se ao exército em Luque e passando adido ao 2o Regimento de
Artilharia a Cavalo a 18 do mesmo mês, assumiu o comando da 2a Bateria, marchando
com o regimento fazendo parte das forças expedicionárias ao mando do General João
Manoel Menna Barreto.
Acampando em São Lourenço a 20 de maio, na costa do Capiatá a 21, em Itá a
22, onde se reuniu ao 1o Corpo de Exército, marchou e acampou em Pirajú a 25, do
mesmo mês de 1869.
Desligado do 2o Regimento em 1 de junho, reuniu-se ao 1o da mesma arma.
Nessa ocasião foi louvado pelo bom desempenho que mostrou no serviço e pelas suas
qualidades civis e militares já conhecidas.
Apresentando-se ao 1o Regimento no dia 2, assumiu o comando da 2a Bateria e a
fiscalização, marchando com uma das alas a 28 do mesmo mês, em expedição.
Chegando em Ibitimy a 5 de agosto, a Valenzuela a 7, incorporou-se ao 2o Corpo
de Exército. Marchando com destino a Praça do Peribebuí deixou o exercício de fiscal,
revertendo ao comando de sua bateria no dia 8, ainda de agosto.
Foi louvado pela eficaz coadjuvação que prestou ao comando do regimento.
Chegando no dia 10 ao acampamento em frente à Praça de Peribebuí contra a
qual tomou posição com sua bateria na madrugada de 11, bombardeou-a ao clarear do
dia e em seguida assistiu o assalto e tomada da mesma praça.
Marchando a 13 com direção a Caacupé, retirou-se na tarde do dia 15 em marcha
forçada ao encontro do inimigo que havia abandonado aquelas posições e ocupado
Ascurra.
Comandando a sua bateria e parte da 3a incorporada à 2a Divisão de Infantaria e
2a de Cavalaria, tomou parto no combate contra o inimigo que vinha acossado pelo 1o
Corpo de Exército no dia 16, assim como assistiu ao combate no dia 18 e marchou para
Curupaiti, onde acampou.
Acha-se compreendido no número dos oficiais a quem o General Comandante do
2o Corpo de Exército mandou elogiar nas ordens do dia no 2, 3 e 4, de 12, 17 e 19 ainda
do mês de agosto.
127

Acha-se também compreendido no número dos oficiais a que sua majestade o


imperador mandou louvar por haver tomado parte nos brilhantes feitos das armas que
tiveram lugar no mês do agosto.
Foi elogiado pelo príncipe marechal comandante em chefe, por ter
valorosamente concorrido para os triunfos que alcançou o Exército naqueles dias.
Está igualmente compreendido no voto de louvor e reconhecimento que a
Câmara dos Deputados em sessão de agosto mandou que se consignasse em ata pela
vitória alcançada no ataque do dia 12 contra Peribebuí e bem assim na moção do
Senado, aprovada a 25 do mesmo, mas pelo mesmo feito que lhe coube naquele ataque.
Marchando como fiscal na ala direita do regimento com destino a São Joaquim,
indo acampar na margem direita do arroio a 11 de outubro, prosseguiu a marcha no dia
21 com direção à Vila do Rosário onde acampou a 31.
Desligado do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo em 20 de fevereiro de 1870
por ter sido nomeado major em comissão para o Batalhão de Engenheiros, foi elogiado
pelo comandante, pelo desempenho dos seus deveres, quer como fiscal, quer como
comandante de baterias, felicitando-o pela sua promoção, por ter tanto honrado a arma
de artilharia e do regimento onde ganhou as bem merecidas divisas de major.
Apresentando-se ao batalhão a 21 de fevereiro, seguiu para Santo Izidro a fim de
assumir o comando da ala direita a 23.
Deixando esse exercício a 2 de março, regressou para a Vila do Rosário onde
passou no dia 10 a fiscalizar interinamente o batalhão.
Embarcando a 23 de abril com o batalhão, que da Vila do Rosário passou para
Humaitá onde acampou a 26, passou a fazer parte das forças aí estacionadas.
Foi contemplado no voto de gratidão e louvor formulado pela Câmara dos
Deputados em sessão de 11 de maio, por ter até o brilhante feito das armas no dia 1o de
março e honroso termo a guerra provocada pelo Presidente da República do Paraguai,
conquistado para a pátria glória imperecível e para si, a gratidão do Brasil.
Seguindo em diligência para o Cerrito a 20 de junho, como presidente da
comissão que tinha de examinar o material ali existente, regressou a Humaitá a 22,
deixando a 6 de agosto a fiscalização do batalhão por ter passado a comandar o 1o Regi-
mento de Artilharia a Cavalo de cujo exercício passou a pronto neste mesmo mês,
reassumindo as funções de fiscal do batalhão, com o qual embarcou de Humaitá com
128

destino ao Rio de Janeiro no dia 25, ainda de agosto.


Desembarcando em Santa Catarina a 9 de setembro e reembarcando a 27, chegou
a Corte a 29 e foi louvado pela inteligência, zelo e atividade com que sempre se
entregou ao serviço, suprindo perfeitamente os deveres de seu cargo e obediência às
ordens do comando.
Passando a ser considerado comandante da 1a Companhia a 12 de novembro,
continuou como fiscal, deixando a 6 esse exercício, indo aquartelar com o batalhão na
Praia Vermelha.
Por decreto de 6 de setembro de 1870 e diploma de 16 de novembro, foi
nomeado cavaleiro da ordem de cristo, pelos serviços prestados na Guerra do Paraguai e
nos combates das Cordilheiras.
Pelos bons serviços militares prestados durante toda a campanha no Paraguai, foi
agraciado por decreto de 27 de dezembro, com a Grã-Cruz da Ordem de São Bento de
Aviz.
Aprovado plenamente no exame prático de artilharia que prestou na Escola
Militar a 27 de fevereiro de 1871, por decreto de 14 de abril foi mandado considerar
graduado no posto de major.
Por decreto de 14 de junho e diploma de 12 de julho, foi nomeado cavaleiro da
ordem de São Bento de Aviz.
Nomeado a 19 de janeiro de 1872 para a instrução de artilharia na Escola Militar
e a 1o de março para comandar a 1a Companhia de Alunos, foi agraciado com a Medalha
Geral da Campanha do Paraguai com o passador de ouro no 5.
Em 29 de abril de 1873 teve permissão para alterar seu nome, passando a
chamar-se Bernardo Vasques e não Bernardo José Vasques Júnior.
Transferido para o Corpo de Estado Maior de Artilharia a 12 de julho, continuou
adido ao Batalhão de Engenheiros onde servia como comandante da 1a Companhia de
Alunos da Escola Militar.
Deixando a função de comandante de companhia e a de instrutor por ter
assumido o comando da ala direita do Batalhão de Engenheiros, embarcou a 17 de
fevereiro de 1874 no vapor Bonifácio com destino a Província cio Rio Grande do Sul,
indo desembarcar no dia 27 na cidade de Porto Alegre.
Embarcando a 5 de março, foi desembarcar a 6 na cidade do Rio Pardo, a fim de
129

coadjuvar a comissão militar de engenheiros na fronteira da Província, acampando em


Botucaraí, distrito de Cachoeira, a 29.
Marchando a 2 de abril chegou ao distrito de Santa Maria a 6, no de São Gabriel
a 12 e na cidade deste nome a 16 de onde seguiu a 24, atravessando o Rio Santa Maria
no Passo do Rosário a 29, ainda do mesmo mês.
Chegando a 6 de maio na cidade de Alegrete, prosseguiu a marcha e acampou a
20 na de Uruguaiana, aquartelando a 25.
Nomeado para o lugar de ajudante do diretor do Arsenal de Guerra da Província
de Mato Grosso, foi dispensado do comando em que se achava a 21 de dezembro.
Exonerado desse exercício a 19 de setembro de 1876, foi nomeado ajudante da
comissão de engenharia militar do Rio Grande do Sul, seguindo seu destino.
Promovido por antigüidade ao posto de major efetivo por decreto de 31 de
janeiro de 1877, continuou na mesma função.
Exonerado a 18 de agosto de 1879 do cargo que exercia na comissão de
engenharia, foi nomeado para comandar interinamente o 1o Regimento de Artilharia a
Cavalo.
Deixando o comando do regimento a 18 de fevereiro de 1880, foi elogiado pelo
Barão de Batovy, pelos melhoramentos que apresentou no quartel no pouco tempo que o
comandou.
Exerceu o comando da ala esquerda do Batalhão de Engenheiros até 21 de março
de 1883.
Promovido em decreto de 19 de maio ao posto de tenente coronel por
merecimento, apresentou-se na corte a 26, passando a comandar o Depósito de
Aprendizes Artilheiros e a 21 de fevereiro de 1885 foi nomeado comandante da Escola
de Aprendizes Artilheiros.
Deixou essa função por decreto de 5 de dezembro por ter sido nomeado
comandante do 4o Batalhão de Artilharia a Pé.
Nomeado pelo governo imperial para assumir o comando interino das armas e
em comissão o do 3o Batalhão de Artilharia a Pé, seguiu a 9 de março de 1885 para a
Província do Amazonas.
Deixando aquelas funções em 14 de abril de 1887, por ter sido em decreto de
9, transferido do 3o Batalhão de Artilharia a Pé para o 1o Regimento de Artilharia
130

a Cavalo, foi elogiado pelo comandante das armas, pela dedicação e zelo que
sempre se houve, felicitando o 1o Regimento pelo digno chefe que o governo para
ali designou.
Deixando a 13 de fevereiro de 1888, o comando interino da guarnição que havia
assumido a 25 de julho anterior, foi louvado pelo comandante das armas, pela disciplina
e harmonia que soube manter nos corpos da guarnição de São Gabriel enquanto a
comandou, dando assim mais uma prova de zelo, inteligência e retidão com que
desempenhava os seus encargos.
Transferido em 6 de maio de 1889 para o 3o Regimento de Artilharia de
Campanha e a 25 de novembro nomeado Governador do Estado de Goiás, foi
elogiado pela inteligência, probidade, prudência e inquebrantável energia com que
se houve nas funções de comandante.
Promovido por decreto de 7 de janeiro de 1890 ao posto de coronel para o
Estado Maior de Artilharia, por serviços relevantes, foi por outro, de 4 de outubro,
elevado a general de brigada.
Nomeado por decreto de 24 de maio, oficial da ordem de aviz e a 23 comandante
do Regimento Policial da Capital Federal, deixou essa função em 8 de junho de 1891.
Nomeado por decreto de 13 de janeiro de 1892 comandante superior da Guarda
Nacional da Capital Federal, foi por outro de 12 de fevereiro designado para o Comando
do 5o Distrito Militar.
Promovido por decreto de 7 de abril ao posto de general de divisão e a 15 de
julho exonerado do Comando do 6o Distrito, foi elogiado pelo Presidente da República,
por serviços prestados nesse comando.
Em 16 de novembro foi louvado pelo vice-presidente da República pelo
brilhantismo com que se apresentaram os corpos que compuseram a 2a brigada da
guarnição da capital federal na parada realizada no dia 15 sob seu comando, para
solenizar a data gloriosa da proclamação da república.
Nomeado por decreto de 3 de março de 1893 comandante dos Corpos de Estado
Maior de 1a e 2a Classe, foi por outro de 28 de julho indicado para Ministro do Supremo
Tribunal Militar.
Exonerado desse último cargo, foi nomeado Ministro da Guerra por decreto de
15 de novembro de 1894.
131

Promovido ao posto de marechal do exército por decreto de 12 de julho de 1895,


por outro de 23 de novembro foi exonerado do referido cargo, a pedido.
Faleceu no Rio de Janeiro em 23 de outubro de 1902.
Era casado com Zulmira de Menezes Vasques, com sucessão.
Tenente Coronel MANOEL JOSÉ PEREIRA JÚNIOR

Nomeado comandante a 9 Fev 1889 e exonerado a 27 Abr 1890

Nascido em 18 de dezembro de 1839, filho de Manoel José Pereira, natural do


Rio de Janeiro, assentou praça voluntariamente em 25 de abril de 1856, no 1o Batalhão
de Artilharia a Pé.
Ficou agregado e dispensado do serviço para freqüentar a Escola Militar onde se
achava matriculado para estudar o curso de sua arma.
Em 15 de maio, por Aviso de 12, passou a efetivo e a 18 ficou com licença na
mesma escola por ter apresentado certidão de matrícula do 2o ano.
Apresentou certidão de aprovação plena no 2o ano a 7 de junho.
Deixando de tirar pontos nas 1a e 2a cadeiras, foi aprovado simplesmente e,
classificado com grau quatro na 3a cadeira.
Em 4 de janeiro de 1857, ficou em licença nos exercícios práticos e a 24 de
março apresentou certidão de matrícula do 3o ano da mesma escola.
Apresentando-se a 10 de novembro, ficou no serviço de recrutas em virtude da
ordem do dia no 92, de 15 do mesmo mês.
Nomeado alferes aluno por decreto de 02 de dezembro, foi desligado do 1o
batalhão pela ordem do dia no 147, de 19 do dito mês.
Em 10 de fevereiro de 1858, passou a freqüentar o 3o ano da mesma escola, que
passou a ser denominada Escola Central.
Em 1860 recebeu o grau de bacharel em ciências físicas e matemáticas e de
engenheiro geógrafo.
Promovido ao posto de 2o tenente por decreto de 12 de dezembro de 1861, para a
arma de artilharia, foi classificado no Regimento de Artilharia a Cavalo pela ordem do
dia no 296.
Por decreto de 2 de dezembro de 1862 foi promovido ao posto de 1o tenente para
a mesma arma, como publicou a ordem do dia no 338, de 6 do mesmo mês. Classificado
no mesmo regimento pela ordem do dia no 339 de 11, foi desligado da Escola Central da
Corte, onde se encontrava para concluir o curso de artilharia, passou adido ao 1o
134

Batalhão de Artilharia a Pé.


Desligado do batalhão a 13 de janeiro de 1863 a fim de seguir para a Província
de São Pedro do Rio Grande do Sul para reunir-se ao seu regimento, apresentou-se na
cidade de São Gabriel a 23 do mesmo mês.
Seguindo em diligência sob o comando do Capitão Hermes Ernesto da Fonseca,
com destino a Santa Catarina, embarcou na cidade do Rio Grande a 1 de março,
desembarcando naquela Província a 6.
Pelo Presidente da Província, o Senhor Conselheiro Pedro Lisboa da Cunha, na
qualidade de presidente do contingente do Regimento de Artilharia a Cavalo, destacado
na província, foi elogiado pelo modo como que sempre se distinguiu, quer com seu
procedimento militar, quer civil, tendo por certo que ninguém o recomendaria mais
habilmente que o Capitão Hermes, comandante do contingente, pelos esforços
empregados como seu subalterno, para elevá-lo ao grau de disciplina e perícia com que
sempre essa corporação se distinguia e era reconhecida pelo governo imperial.
Foi pela mesma Presidência elogiado pelos serviços importantes que prestou na
colocação dos telégrafos de sinais para comunicação dos pontos da província,
incumbência que lhe fora confiada, quando por motivo de ordem pública, tornou-se
urgente semelhante melhoramento.
Continuou em diligência na Província de Santa Catarina, de onde seguiu nesse
ano para a de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Em 22 de julho foi considerado em marcha para a fronteira de Bagé, visto ter
deixado a província de Santa Catarina como publicou a ordem do dia no 4 do comando
da guarnição de São Gabriel.
Regressando a 1 de outubro, foi nomeado pela ordem do dia regimental no 428,
secretário do regimento.
Seguindo em diligência para Piraí - Grande onde se achava o exército em marcha
para o teatro das operações, regressou para fronteira da cidade de São Gabriel a 8 de
dezembro, assumindo as funções de secretário, conforme ordem do dia regimental no
452.
Em 2 de março de 1865 passou a comandar a 5a Bateria e a 19 acumulou o da 1a,
tudo conjuntamente com o encargo de secretário, como publicou a ordem do dia
regimental no 490.
135

Passando a exercer as funções de fiscal a 10 de agosto, como determinou a


ordem do dia regimental no 532, deixou esse exercício a 18 e assumiu o comando da 1a
Bateria.
Marchou com o regimento a 13 de setembro para a campanha do Paraguai,
fazendo parte da brigada do Coronel José Joaquim Gonçalves Fontes, com destino ao
exército em operações.
Deixou o comando da 1a Bateria e passou a pertencer a 3a do Corpo Provisório
da mesma Arma a Cavalo, em sua organização a 22 de novembro, como consta da
ordem regimental no 1.
Foi promovido ao posto de capitão para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo,
por decreto de 12 de janeiro de 1866.
Passando o Rio Uruguai na fronteira de São Borja com o Corpo Provisório em
16 de fevereiro, atravessou a Província de Corrientes.
Embarcou em Ibiatinguay, margem esquerda do Rio Paraná a 20 de julho e
desembarcou no Itapirú a 29 do mesmo mês, seguindo a 31 de agosto para Curuzú onde
desembarcou a 2 de setembro.
Combatendo contra as fortificações desse ponto a 3 de setembro foi elogiado em
ordem do dia no 87, de 24 desse mês, do comando em chefe do 2o Corpo de Exército,
como valente e corajoso soldado.
Também contra as fortificações de Curupaity a 22 ainda de setembro, foi
elogiado em ordem do dia no 88, de 31 de outubro, do comando em chefe do 2o Corpo
de Exército, como um dos oficiais que mais tomou parte nos bombardeamentos feitos
pelo referido corpo, em contestação aos do inimigo, nos dias 13, 15, 22, 29 e 31 do
mesmo mês de outubro.
Foi nomeado assistente do Deputado do Ajudante General junto ao Comando
Geral de Artilharia, como publicou a mesma ordem do dia no 88.
Tomou parte nos bombardeamentos feitos pelo corpo, em contestação aos do
inimigo nos dias 1o, 2, 3, 17, 18, 19, 24 e 27 do mês de novembro.
Tendo assumido como Deputado do Ajudante General junto ao Comando Geral
de Artilharia, baixou ao hospital do exército a 10 de dezembro.
Inspecionado de saúde, foi julgado sofrer de bronquite capilar curável e incapaz
do serviço ativo, precisando de três meses para tratar de saúde fora do teatro de guerra,
136

como publicou o apontamento do quartel general a 19.


Apresentou-se ao Corpo a 21, tendo tido alta do hospital a 20 de janeiro de 1867.
Estando no acampamento, tomou parte nos bombardeamentos feitos pelo corpo,
em contestação dos do inimigo, nos dias 3, 6, 7, 8 e 13 de fevereiro.
Inspecionado de saúde, obteve do comandante em chefe de todas as tropas
brasileiras, licença para tratar-se na corte do império.
Entrando no gozo da mesma a 29 de março, foi desligado do estado efetivo do
corpo provisório.
Por decreto de 14 de maio de 1867, foi condecorado com o hábito da imperial
ordem do cruzeiro, pelos serviços prestados nos dias 3 e 22 de setembro de 1866.
Finda a licença na corte do império, embarcou a 2 de setembro com destino ao
exército em operações, apresentando-se ao 1o Regimento de Artilharia a Cavalo em
Tuiu-Cuê a 1 de outubro, conforme ordem do dia do comando em chefe, assumindo na
mesma data o comando da 2a Bateria.
Destacando com uma divisão de sua bateria para São Solano a 2, a 9 marchou
para o acampamento de Tagy, a 15 para a Vila do Pillar, ainda do mês de novembro,
tomando parte neste dia no combate e tomada da Vila que era ocupada pelo inimigo.
Foi elogiado pelo General João Manoel Menna Barreto, comandante da
expedição, por ter aí provado com bravura e inteligência que tanto o distinguiu, como
comandante de uma divisão de artilharia de campanha, pois a despeito de vivo fogo de
metralha que fazia um vapor inimigo, dirigiu-lhes certeiros tiros, obrigando-o a fugir
subindo o rio a toda força.
Nomeado comandante do continente de artilharia destacado no Forte Barão de
São Gabriel em Tagy a 17 de janeiro de 1868, marchou a 4 de junho com uma bateria de
montanha, fazendo parte de uma expedição sob as ordens do General João Manoel
Menna Barreto, combatendo no dia 7 por duas vezes, contra o inimigo junto ao Arroio
Jacaré. Foi elogiado em ordem do dia no 222 de 18 de junho pela calma e valor com que
se portou, aos quais se deve não ter perdido mais gente, pelo que se tornou digno de
especial menção nas partes dos comandos dirigidas ao General Marquês de Caxias,
Comandante em Chefe do Exército.
137

Tenente Coronel MANOEL JOSÉ PEREIRA JÚNIOR


138

Foi elogiado em ordem do dia no 2, de 26 de junho, do Comando do 1o Corpo de


Exército, pelo asseio, garbo e disciplina com que apresentou o contingente de artilharia
sob seu comando na revista passada pelo comandante em chefe do exército.
Nomeado major em comissão a 17 de julho, como publicou a ordem do dia no
233, da mesma data, do comando em chefe do exército, recolheu-se ao 1o Regimento de
Artilharia a Cavalo em 1o de agosto e foi mencionado na regimental no 133, pelo bom
desempenho nas funções de seu posto de comando das baterias destacadas em Tagy, no
qual deu provas de sua inteligência, dedicação pelo serviço, exemplo de valor e
abnegação a seus comandados.
Marchando com o regimento para a Vila do Pillar a 18 de agosto, reverteu ao 3o
Corpo de Exército junto ao Rio Nhembocú a 21 desse mês e daí marchou para Palmas
onde acampou com o exército a 24 de setembro ainda do ano de 1868.
Tomando parte no reconhecimento a mão armada feito às trincheiras de
Angustura a 1o de outubro, foi elogiado pelo comandante em chefe do exército em
ordem do dia no 254, do dia 3, como um dos oficiais que tendo tomado parte na ação, se
distinguiu pela coragem, galhardia, calma e boa ordem, que demonstrou por ocasião do
reconhecimento.
Foi desligado do regimento a 27 de outubro, por ter sido nomeado comandante
das baterias de artilharia do 2o Corpo de Exército, destacadas no Chaco, conforme a
ordem do dia no 259, de 31, do comando em chefe do exército, deixando o mesmo
comando pela ordem do dia de 15 de novembro, do quartel general do mesmo corpo de
exército, por ter passado a adido ao Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo.
Embarcando no Chaco a 4 de dezembro de 1868 e desembarcando em Santo
Antonio a 5, toma parte no combate da Ponte do Itororó a 6, na Batalha do Avay a 11,
comandando duas baterias do 3o Corpo de Exército sob as ordens do Visconde do
Herval.
Foi promovido a 15 de dezembro, ao posto de major efetivo, por atos de bravura,
com antigüidade de 11, como publicou a ordem do dia no 272, do comando em chefe do
exército.
Tomando parte nos combates de 21 a 27 de dezembro, contra os
entrincheiramentos de Lomas Valentinas, foi elogiado pela sua bravura, calma e
relevantes serviços prestados nessas jornadas, como consta das partes de combates
139

dadas pelo comandante do Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo.


Assistiu à rendição das fortificações de Angostura a 30 do mês de dezembro.
Marchando das Valentinas a 4 de janeiro de 1869, acampou com o Exército em
Assunção, capital do Paraguai no dia 9.
Excluído do Corpo Provisório por ter sido nomeado comandante do 1o Batalhão
de Artilharia a Pé a 7 de março, ficou aquartelado na mesma cidade.
Marchando com o batalhão para a Vila de Luque a 10, acampou a 11 e regressou
para Assunção a 29 do mesmo mês de março.
Por ordem superior contra marchou de Assunção para Luque a 20 de maio, onde
acampou no mesmo dia.
Marchando para a Vila do Pirajá a 7 de julho acampou com o batalhão junto ao
1o Corpo de Exército no dia 10 desse mês.
Fez parte das forças que reconheceram a mão armada as posições inimigas de
Ascurra a 29 do mesmo mês.
Esteve compreendido no voto de felicitação da Câmara dos Deputados às forças
brasileiras, pelos triunfos que obtiveram na guerra de honra em que se acha empenhado
o Brasil, alcançando para a pátria, glória imorredoura e para si renome e gratidão do
país, como foi consignado na ata da mesma Câmara a 5 de junho, publicado na ordem
do dia no 26, de 17 de julho, do comando em chefe do exército.
Nomeado comandante da Praça de Pirajá a 12 de agosto, aí se conservou até 22,
data em que marchou para Assunção, onde acampou no mesmo dia.
Embarcando a 23 de novembro no vapor Cuiabá, desembarcou com o batalhão
na Vila do Rosário a 25 do mesmo mês.
Deixando o comando do batalhão a 1o de abril de 1870, em virtude da ordem do
comando em chefe da mesma data, por ter se apresentado o coronel comandante, passou
a adido.
Em 1o de maio de 1870, embarcou em Humaitá com destino ao Brasil e,
desembarcando na corte, apresentou-se ao quartel general.
Passando a pertencer ao 3o Batalhão de Artilharia por ter sido nele classificado,
como publicou a ordem do dia de 8, apresentou-se a 10 e assumiu o seu comando,
conforme ordem regimental da mesma data.
Por decreto de 6 de setembro de 1870, foi agraciado com o oficialato da ordem
140

da rosa, pelos combates de dezembro de 1868 e a medalha do mérito e bravura militar,


pelos combates de 6, 11 e 21 do mesmo mês e ano.
Em 12 de setembro deixou o comando, por ter sido em decreto de 6, transferido
para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé, onde se apresentou no dia 17.
Passando a doente no quartel a 20 e pronto a 24 do mês de novembro, foi
dispensado do serviço por dez dias, por ordem do ajudante general, conforme ordem do
dia da guarnição da corte no 541.
Comandando a ala esquerda do batalhão na Fortaleza de Santa Cruz, na barra do
Rio de Janeiro desde 1o, recolheu-se ao quartel do Largo do Moura a 22, tudo de janeiro
de 1871.
Inspecionado pela junta militar de saúde, em sessão no 1323, passou a doente no
quartel, por necessitar de quatro meses para tratar de sua saúde, como publicou a ordem
do dia à guarnição da corte no 572.
Entrando em licença a 23 de fevereiro, apresentou-se em 1o de junho, por haver
desistido do restante da mesma.
Por imediata e imperial resolução de 5 de junho, tomada sobre consulta do
conselho supremo militar de justiça, mandou-se contar como tempo de serviço, o que
estudou com aproveitamento na qualidade de paisano na Escola Militar, desde 21 de
março de 1855 a 20 de abril de 1856, como tudo publicou a ordem do dia da Repartição
do Ajudante General no 778, de 18 de agosto.
Nomeado cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz em decreto de 8 de
novembro, por contar mais de vinte anos de bons serviços, apresentou diploma passado
a 15 do dito mês.
Passando a doente no quartel a 13 de fevereiro de 1872, foi elogiado em ordem
do dia regimental no 98, de 1o de abril, porque apesar de seu estado de saúde, muito
contribuía para o brilhantismo com que o batalhão apresentava-se em parada por ocasião
da chegada e recepção de sua majestade o imperador.
Pela ordem do dia no 484, de 12 de novembro de 1872, foi agraciado com a
medalha da campanha do Paraguai, com passador de ouro no 4.
Inspecionado pela junta militar de saúde em sessão no 128, de 6 de dezembro, foi
julgado necessitar de quatro meses para sua cura, como publicou a ordem do dia à
guarnição da corte no 143, de 9 do mesmo mês.
141

Obteve por portaria do ministério da guerra de 13, publicada em ordem do dia da


corte de 18, tudo do mesmo mês de dezembro, três meses de licença para gozá-la na
Província de Santa Catarina, contando a mesma de 1o de janeiro de 1873.
Entrando no gozo de licença a 3 de janeiro, foi louvado pelo comandante do
batalhão em ordem do dia regimental no 135, pelo concurso que sempre prestou ao
referido comando, com a maior lealdade e zelo.
Foi louvado pelo comandante do batalhão, em nome do Marechal de Campo
Manoel Antonio da Fonseca Costa, inspetor dos corpos da corte, porque apesar de seu
estado de saúde, fez tudo quanto estava em suas forças a favor do batalhão, assim como
foi louvado pelo comandante do mesmo, por muito ter contribuído para a instrução,
disciplina e moralidade do batalhão, o que tudo consta da ordem regimental de 6 de
março.
Apresentando-se em 1o de abril, passou a doente no quartel, obtendo por portaria
do Ministério da Guerra do dia 10, um mês de licença em prorrogação, como publicou a
ordem do dia a guarnição da corte no 1533, de 24 do mesmo mês.
Em 10 de maio apresentou-se ao batalhão, ficando pronto.
Pela nova organização da arma de artilharia de campanha e decreto no 3.396, de
18 de abril de 1874, mandado cumprir por ofício da Repartição de Ajudante General do
dia 29, foi nomeado major fiscal do 1o Batalhão de Artilharia a Pé, entrando no
exercício de suas funções a 1o de maio, como publicou a ordem regimental no 1.
Por aviso do Ministério da Guerra de 15 de maio, foi nomeado e passou a
exercer as funções de major da Praça da Fortaleza de Santa Cruz da barra do Rio de
Janeiro, como publicou a ordem regimental no 9, de 19 do mesmo mês.
Foi louvado em lembrança regimental, em nome do general inspetor do batalhão
José da Victória Soares de Andréa, pelo zelo e interesse que tomou para que as praças
do batalhão se apresentassem na revista passada pelo mesmo inspetor, no dia 10 de
setembro, com todo o asseio.
Foi mandado elogiar pelo general inspetor do batalhão, pela cooperação que
prestou ao comandante do mesmo, para que atingisse satisfatoriamente ao estado de
disciplina, instrução, asseio e boa ordem, conforme tudo observou sua excelência no
referido batalhão, como publicou a ordem do dia regimental no 240, de 18 de janeiro de
1877.
142

Passando a doente no quartel a 19, apresentou-se pronto a 27, tudo de agosto,


conforme ordem do dia regimental no 249.
Por decreto de 9 de setembro, foi nomeado comandante da Guarda Urbana da
Corte, conforme aviso do Ministério da Guerra ao da Justiça a 16 e ao batalhão, o ofício
da Repartição de Ajudante General no 7.425, de 20 do mesmo mês.
Desligado a 21, a fim de assumir o referido comando, foi elogiado em ordem do
dia regimental no 630, pela coadjuvação que prestou ao comando do batalhão, durante o
tempo que serviu no exercício de suas funções.
Comandando a Guarda Urbana da Corte, foi louvado pelo conselheiro Dr. Tito
Augusto Pereira de Moraes, em 10 de setembro de 1879, por ocasião que este deixou o
cargo de chefe de polícia da corte, pela ordeira coadjuvação que constantemente prestou
durante a sua administração, pelo que lhe era sobre maneira agradável reconhecer com
que franqueza, zelo e dedicação cumpriu os deveres, assim como pela boa vontade e
prontidão com que sempre satisfez seus requisitos, pelo modo honroso com que se
houve, manifestando aos oficiais da guarda sob seu comando, o sentimento de gratidão
que nutria pelo louvável procedimento que esses oficiais mostraram, sempre dispostos a
auxiliá-lo.
De um ofício passado pelo desembargador Eduardo Pindayba de Freitas, em 3 de
maio de 1880, por ocasião de deixar o cargo de chefe de polícia da corte, que exercia
desde 1879, foi declarado que era de seu dever agradecer à valiosa e constante
coadjuvação que prestou a sua administração, durante a qual cumpria sempre com
dedicação os deveres impostos à Guarda Urbana sob seu comando e por isso rogava que
se servisse manifestar aos oficiais da guarda, seu agradecimento pelo modo louvável
com que sempre desempenharam seus deveres, desejando ao comandante os votos de
sua estima e consideração.
Por portaria do Ministério da Guerra de 2 de setembro de 1880, foi mandado
servir no 2o Regimento de Artilharia a Cavalo, por ter sido dispensado do comando
geral da Guarda Urbana, como publicou a ordem do dia no 193, a guarnição da corte do
dia 4 e regimental da mesma data.
Transferido por decreto de 14 de maio de 1881, do 1o Batalhão de Artilharia a Pé
para o 2o Regimento de Artilharia a Cavalo, conforme ordem do dia a guarnição da corte
e regimental da mesma data, foi excluído do batalhão.
143

Promovido ao posto de tenente coronel graduado por decreto de 30 de julho,


continuou a exercer as funções de fiscal.
Por decreto de 8 de agosto de 1882, efetivado no posto de tenente coronel, foi
designado comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé, continuando adido até seguir
destino.
Foi louvado na mesma data pelo Ajudante General do Exército, pela maneira
satisfatória com que se houve no cargo de fiscal e bem assim pelas provas de
inteligência e dedicação, precedidas de uma educação apurada que o torna credor de
estima e consideração de seu camarada.
Desligado do regimento por portaria de 22 de agosto, por ordem do dia no 185,
de 30, continuou adido, por ter sido dispensado de embarcar.
Em 24 de outubro foi desligado do regimento, a fim de reunir-se ao seu corpo,
embarcando a 27 no Vapor Rio Negro, com destino a Província de Mato Grosso.
Desembarcando na cidade de Cuiabá a 27 de novembro, a 30 assumiu o
comando do batalhão, como publicou a ordem do dia regimental da mesma data.
Passou o comando do batalhão em 9 de novembro de 1883 por ter obtido da
Presidência da Província de Mato Grosso, três meses de licença para tratar de sua saúde
na corte do império.
Apresentando-se na corte a repartição de ajudante general a 30 de novembro,
passou a doente no quartel.
Por portaria do Ministério da Guerra de 3 de dezembro, foi aprovada a
deliberação que tomou o Presidente da Província de Mato Grosso, permitindo que se
recolhesse à corte em vista do resultado da inspeção de saúde a que foi submetido.
Apresentando-se à Repartição de Ajudante General, passou adido a mesma até
seguir destino, em virtude da portaria do Ministério da Guerra de 22 de fevereiro de
1884.
Por decreto de 17 de maio, foi dispensado do comando do 2o Batalhão de
Artilharia a Pé e transferido para o 3o Regimento de Artilharia a Cavalo.
Embarcando na corte a 17 de junho, com destino a Província do Paraná,
apresentou-se ao regimento a 23, assumindo o seu comando, como publicou a ordem
regimental no 1.
Foi elogiado em ordem do dia da Presidência da Província de 23 de agosto, pela
144

coadjuvação que prestou para o desempenho do serviço público, sendo sempre os seus
atos inspirados na lealdade, zelo e inteligência, aplicando a maior soma de esforços para
manter a disciplina.
Foi ainda elogiado pela Presidência da Província em 30 de março de 1885, pela
disciplina, asseio e adiantado estado de instrução em que se achava o regimento, por
ocasião do exercício de tiro ao alvo no dia 29 do mesmo mês.
Foi também louvado em ordem do dia à guarnição no 22, de 3 de junho, pelo
Presidente da Província, pelo estado de asseio, ordem e repetidas provas de zelo e
disciplina, que o mesmo senhor notou por ocasião da revista inesperada que fez ao
quartel, pelo que é digno de todos os encômios, pelo interesse que tem tomado no
cumprimento de seus deveres.
Passando a doente no quartel a 25 de julho, deixou o comando do regimento
nessa data, como publicou a ordem do dia regimental no 134.
Apresentando-se a 3 de setembro, assumiu o comando do regimento.
Tendo de seguir para a corte a fim de apresentar-se ao Conselheiro Ministro da
Guerra, deixou o comando do regimento a 17 de junho de 1886.
Recolhendo-se ao regimento a 25 de setembro, assumiu o comando do mesmo,
conforme determinou o Ministro da Guerra em aviso de 20 do mesmo mês.
A 17 de junho de 1887, foi louvado pelo Presidente da Província, em ordem do
dia à guarnição no 61, pela solicitude, zelo, dedicação e inteligência no desempenho de
suas funções, declarando o mesmo Presidente ser-lhe sobre modo agradável manifestar
inteira satisfação de que se possuía ao observar mais uma vez a ordem e asseio em que é
encontrado o quartel do regimento sob seu comando, na ocasião em que o visitou.
Promovido ao posto de coronel graduado por decreto de 3 de novembro, foi
transferido para o Estado Maior de Artilharia, continuando adido no comando do
regimento, até chegar o seu sucessor, o Coronel Antonio José da Costa.
A 10 de janeiro de 1888, deixou o comando do regimento e foi excluído pela
ordem do dia regimental no 509.
Apresentando-se a 3 de fevereiro, passou adido à Repartição de Ajudante
General.
Em 15 de outubro, por portaria do Ministério da Guerra, foi nomeado para
encarregar-se, na referida repartição, das relações que seriam remetidas aos governos da
145

Argentina e do Uruguai, dos oficiais e praças que serviram na Guerra do Paraguai, para
serem condecorados.
Por decreto de 9 de fevereiro de 1889, foi classificado no 1o Regimento de
Artilharia de Campanha.
Promovido por decreto de 27 de abril de 1890, à efetividade do posto de
coronel por antigüidade, para o 4o Batalhão de Artilharia de Posição, foi excluído
do estado efetivo do regimento.
Por decreto de 26 de maio de 1891, foi reformado de acordo com o artigo 1o do
decreto no 193, de 30 de janeiro de 1890.
Tenente Coronel ANTONIO FERNANDES BARBOSA

Nomeado comandante a 1 Jun 1890 e exonerado a 1 Abr 1891

Filho de Joaquim Fernandes Barbosa, nascido em 1847 na Província do Rio


Grande do Sul, Vila de São Gabriel, praça voluntária de 1 de junho de 1865 no Corpo de
Artilharia a Cavalo.
Passou a anspeçada a 3 de junho, cabo de esquadra a 8, furriel a 8 de agosto, 2o
sargento a 1 de setembro.
Marchou com o corpo a 13 para a campanha do Paraguai, incorporando-se à
brigada sob o comando do Coronel Joaquim José Gonçalves Fontes, com destino ao
exército em operações, na fronteira com o Rio Uruguai.
Passou a fazer parte do 2o Corpo Provisório de Artilharia a Cavalo como 2o
sargento, a 22 de novembro, como consta da ordem regimental no 1 de igual data, para a
1a Bateria.
Transpondo o Rio Uruguai a 16 de fevereiro de 1866, foi promovido a 1o
sargento a 21 do mesmo mês, pela ordem regimental no 6 da mesma data.
Passou com o Corpo Provisório à Província de Corrientes, embarcando com o
mesmo na margem esquerda do Rio Paraná, em Ibiatin-Guay no dia 20 de julho e
desembarcou no Itapirú a 29 do mesmo mês, seguindo a 31 de agosto para Curuzú onde
desembarcou a 2 e tomou parte nos combates do 13 e 22, tudo de setembro.
Assistiu os bombardeios do dia 3 de outubro e como sargento ajudante a que fora
promovido a 12, os dos dias 15, 22, 29 e 31 do mesmo mês e aos de 1 a 3, de 12 e 13, de
17 a 20, 24 e 27 de novembro, bem como aos dos dias 1 e 3, 7 e 8, 11, 15 a 19, 22 a 24 e
29 de dezembro.
Tomou parte nos bombardeamentos doa dias 8 e 13 de janeiro de 1867 e nos dias
29 e 30 de maio.
Foi excluído do estado efetivo da 1a Bateria a 30 de junho, por ter sido nomeado
2o tenente em comissão, com antigüidade de 19 do mesmo mês, para a 4a Bateria.
Embarcando no Curuzú a 2 de julho e desembarcando no Passo da Pátria a 4,
148

destacou para a vanguarda de Tuiuti a 20 de setembro, tomando parte nos combates de


13 de novembro.
Confirmado no posto de 2o tenente por decreto de 18 de janeiro de 1868,
marchou a 18 de fevereiro com sua bateria para o reconhecimento feito sobre o
entrincheiramento inimigo.
Tomou parte no combate de 21 de março na Linha Negra e destacou para as
avançadas do exército em Curupaity a 12 de abril.
Classificado no 4o Batalhão de Artilharia a Pé a 26 de março, continuou no
mesmo destino, recolhendo-se somente a 25 de julho, marchando de Curupaity para
Humaitá.
Tomou parte em todos os combates dados ao inimigo no Chaco, desde 28 de
julho a 5 de agosto, destacando para esse reduto a 28 do mesmo mês, data em que se
renderam os paraguaios fugitivos de Humaitá.
Passando o Rio Tebiquary a 4 de setembro, destacou novamente para o Chaco a
22 de outubro e dai embarcou para Santo Antonio a 5, tomando parte no combate de 6
em Itororó, batalha de 11 em Avahy, combates de 21 e 27 em Lomas Valentinas,
assistindo a rendição de Angustura a 30 do mês de dezembro, o que lhe valeu ser
promovido a 1o tenente por atos de bravura, com antigüidade de 11 do referido mês de
dezembro.
Marchando de Vileta a 4 de janeiro de 1869, acampou em Assunção a 6.
Foi compreendido no número de oficiais e praças mandado louvar por sua
majestade o imperador, por ter feito parte das forças que romperam e desbarataram as do
inimigo nos combates de 6 e 11 de dezembro de 1868.
Marchou de Luque a 20 de maio com as forças expedicionárias e acampou em
São Lourenço no mesmo dia, a 21 em Capiatá, a 22 em Itá e a 24 reuniu-se ao 1o Corpo
de Exército em Itaguá, de onde marchou e acampou em Pirajú a 25, tomando parte no
reconhecimento feito sobre a posição inimiga de Ascurra no dia 26.
Promovido a capitão de comissão a 21 de julho para o 4º Corpo Provisório de
Artilharia, foi excluído na mesma data.
Por decreto de 28 foi agraciado com a medalha do mérito militar pelos atos de
bravura praticados no combate de 6 de dezembro de 1868.
149

Tenente Coronel ANTONIO FERNANDES BARBOSA


150

Em março foi contemplado na felicitação dirigida pela Assembléia Provincial do


Rio Grande do Sul ao exército e armada brasileira, como testemunho da admiração, do
reconhecimento, da estima pública e da veneração que lhes consagra aquela Província,
em atenção aos seus serviços prestados na Guerra do Paraguai.
Mandado adir ao 1o Regimento de Artilharia a Cavalo a 21 de dezembro de 1870
seguiu para Caçapava a 31 do mesmo mês, recolhendo-se para São Gabriel a 18 de
janeiro de 1871, passando a comandar o destacamento da mesma cidade.
Por decreto no 4.716, de 14 de abril, foi graduado no posto em que se achava
comissionado, contando antigüidade de 6 de outubro de 1870.
Desligado do regimento a 29 de abril por ter de reunir-se ao 3o Batalhão de
Artilharia a Pé, foi reincluído a 13 de junho como adido, destacando para a cidade de
São Gabriel a 16 do mesmo mês.
Recolhendo-se a 12 de fevereiro de 1872, assumiu o comando interino da 6a
Bateria e a 16 foi desligado a fim de reunir-se ao 3o Batalhão.
Incluído novamente no estado efetivo do regimento a 16, por ter sido transferido,
destacou para a cidade de São Gabriel a 24, tudo de abril.
Reunindo-se ao regimento na mesma cidade a 20 de março de 1873, apresentou
diploma com data de 28 de abril de 1871, de cavaleiro da imperial ordem da rosa que
por decreto de 14 de março de 1867 lhe foi conferido pelos serviços militares prestados
nos combates de 24 de maio, 3 e 22 de setembro de 1866.
Apresentou outro diploma datado de 15 de março de 1871, de oficial da mesma
ordem, que por decreto de 6 de setembro de 1870 lhe foi também conferido pelos
serviços militares prestados na Guerra do Paraguai, nos contates de dezembro de 1868.
Foi aprovado plenamente no exame prático de artilharia a que foi submetido a 2
de junho.
Deixando o comando da 6a Bateria a 1o de maio de 1874 por motivo de saúde,
reassumiu novamente a 12 de julho e o comando da 3a a 1o de dezembro, quando foi
elogiado pela dedicação, inteligência e zelo no cumprimento de seus deveres.
Aprovado plenamente no exame prático da arma de cavalaria em 20 de julho de
1875, a 5 de agosto assumiu o comando da 2a Bateria.
Passou a comandar cumulativamente a 6a Bateria a 28 de junho de 1876, que
deixou a 30 de julho, assumindo o comando da 4a que também deixou a 6 de abril de
151

1877.
Em 22 de agosto de 1879 passou a servir no lugar de ajudante de ordens do
comando da guarnição de São Gabriel e fronteira de Quaraí.
Dispensado do lugar de ajudante de ordens a 13 de novembro de 1882, e
passando a comandar a 4a Bateria, foi louvado pelo zelo, inteligência e lealdade com que
se houve no exercício do dito cargo.
Nomeado a 1 de janeiro de 1883 tesoureiro da caixa de economia, função que
deixou a 22 do mesmo mês, foi elogiado pelo Barão de Batovy, ex-comandante da
fronteira e guarnição de São Gabriel, pela maneira porque sempre cumpriu as ordens do
mesmo comando e pela coadjuvação que prestou.
Passando a encarregado do expediente da guarnição a 5 de julho e a comandar a
4a Bateria a 19, foi elogiado pelos bons serviços que prestou ao comando da guarnição.
Em 3 de dezembro obteve licença para matricular-se na Escola Militar da
Província do Rio Grande do Sul.
Seguindo a 8 de janeiro de 1884 para a capital da província a fim de matricular-
se na Escola Militar, foi elogiado pelos serviços que prestou com todo o interesse e
lealdade no desempenho de suas funções.
Foi mandado adir à 1a Companhia de Alunos em 19 de fevereiro, data em que
efetuou matrícula no curso preparatório.
Foi aprovado no 1o grupo de matérias a 18 de maio e no 2o a 25 de novembro.
Aprovado em 2 de janeiro de 1885 na 1a e 2a cadeiras do 1o ano de curso,
matriculou-se a 23 de julho nas aulas, do 2o ano do curso superior.
Foi louvado em 8 de janeiro por ter revelada perícia e grande aproveitamento no
exercício da arma de infantaria que teve lugar no dia 5, ao qual assistiram suas altezas
imperiais.
Efetuando matrícula a 13 de janeiro de 1886, foi aprovado plenamente nas 1a e
2a cadeiras do curso superior.
Matriculando-se nas aulas do 3o ano em 1 de março de 1887, concluiu o curso da
arma de artilharia a 24 de novembro.
Foi louvado a 2 de janeiro de 1888 pela perícia que revelou no exercício
combinado que teve lugar a 22 de dezembro do ano anterior.
O comando da escola em ordem do dia da mesma data, ao mencionar, com
152

louvores, oficiais e praças frisou não poder furtar-se de elogiá-lo especialmente, por ter
adquirido, na penosa campanha do Paraguai, o posto a que alcançou. Pela reputação
feita com sacrifícios inerentes a sua avançada idade e a sua posição oficial, quando,
matriculando-se na escola desde o curso preparatório, alcançou suas intenções de
satisfazer as exigências da lei que lhe tolhia o direito a acesso por falta de curso; que em
todo esse período soube patentear os seus princípios de severa educação militar, grande
zelo no cumprimento de suas obrigações, provado este como aluno e, no serviço de
escala, como superior de dia com os instrutores; elogiá-lo é fazer justiça ao grande
merecimento e direito que tem, pois aos seus jovens companheiros servia de exemplo;
assim conquistou na carreira que preparou para a Pátria, as glórias, confianças mais
vivas dos seus serviços.
Desligado da Escola Militar em 11 de janeiro por conclusão do curso da arma de
artilharia recolheu-se ao regimento em 20 de fevereiro e por decreto de 22 foi
promovido a capitão para a 5a Bateria do 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Incluído no estado efetivo do regimento a 3 de junho por ter sido transferido do
1o Batalhão de Artilharia a Pé, assumiu a fiscalização na mesma data.
Graduado no posto de major por decreto de 15 de dezembro deixou a
fiscalização para assumir o comando.
Efetivado no mesmo posto por decreto de 23 de janeiro de 1889, foi classificado
no regimento como fiscal.
Deixando as funções de comandante a 1 de maio e assumindo as de fiscal, foi
elogiado pela boa vontade, solicitude, inteligência e zelo com que auxiliou o Comando
da Guarnição e por ter com seu zelo e interesse, apresentado com apurado asseio na
revista passada pelo comandante; o material de artilharia.
Foi nomeado cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz por decreto e carta de 6
de julho do 1889.
Foi louvado e agradecido pelo comandante do regimento a 15 de janeiro de
1890, pelo nunca desmentido zelo, patriotismo e disciplina que patenteou no
desempenho de seus deveres, cujo merecimento é vantajosamente conhecido no
exército.
Na mesma data assumiu o comando do regimento e o da guarnição, deixando
este último a 3 e aquele a 22, tudo de fevereiro, assumindo as de fiscal.
153

Deixou a fiscalização do regimento a 17 de abril, por seguir para a capital federal


a serviço e por ordem do Ministério da Guerra.
Apresentou-se a 1 de junho e na mesma data assumiu o comando, por ter
sido promovido por merecimento ao posto de tenente coronel comandante do
regimento, conforme publicou a ordem do dia regimental no 1.
A 26 de agosto lhe foi feita entrega do diploma, medalha e fita azul e branca da
República Argentina, comemorativa da Guerra do Paraguai, com que fora agraciado.
Assumiu o comando da guarnição a 4 de outubro, deixando este exercício a 27
do mesmo mês, fazendo a entrega do comando do regimento a 8 de novembro, por ter
seguido para a capital do estado a chamado do Governador.
Apresentando-se ao regimento a 25 de dezembro, assumiu o comando do mesmo
e apresentou diploma de oficial, da ordem de aviz.
Em 13 de fevereiro de 1891 seguiu para a capital federal a chamado do
Ministério da Guerra e por decreto de 1 de abril foi transferido para o 3o Batalhão
de Artilharia de Posição.
Foi transferido para o 4o Regimento de Artilharia de Campanha por decreto de
16 do setembro de 1892.
Por decreto de 14 do março de 1893 foi transferido para o estado maior e por
outro de 4 de abril, promovido por merecimento a coronel comandante do 3o Regimento
de Artilharia de Campanha em Curitiba.
Transferido novamente para o Estado Maior de Artilharia por decreto de 10 de
dezembro, em portaria de 16 de janeiro de 1894 passou à situação de adido.
Faleceu no Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1894.
Era casado com Manoela Antunes Fernandes, de cuja união deixou grande
descendência.
General JORGE DINIZ DE SANTIAGO

Nomeado comandante a 1 Abr 1891 e exonerado a 14 mar 1893

Filho de Manoel Diniz de Santiago, nascido a 23 de abril de 1840 na Província


do Rio de Janeiro, praça voluntária de 17 de janeiro de 1857 no 1o Regimento de
Cavalaria Ligeira.
Obteve dispensa do serviço para continuar estudando na Escola Militar, em vista
do aviso de licença datado do 29 de janeiro.
Apresentando certidão de aprovação plena no 1o ano da referida escola a 19 de
novembro de 1856, foi mandado adir ao Batalhão de Engenheiros a 19 de março de
1857, visto ter efetuado matrícula na Escola de Aplicação.
Foi designado para servir do inferior na 1a Companhia de Alunos a 21 de abril de
1858 e aprovado plenamente no exame prático da arma de cavalaria em 29 de setembro.
Dispensado do serviço de inferior a 26 de dezembro de 1859, foi desligado do
Batalhão de Engenheiros passando a empregado no quartel general.
Transferido para o Batalhão de Engenheiros a 7 de abril de 1860, foi promovido
a cabo de esquadra em 10, a furriel em 17, a 2o sargento em 10 de maio, a 1o sargento
em 17 de julho, a sargento quartel mestre em 16 de outubro e, por decreto de 2 de
dezembro, ao posto de 2o tenente, sendo classificado no 2o Batalhão de Artilharia a Pé,
continuando no mesmo destino.
Obtendo licença em 7 de janeiro de 1861 para estudar o curso completo de
artilharia, foi desligado do Batalhão de Engenheiros a 28 por ter sido transferido para o
1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Apresentando-se em 8 de fevereiro de 1862, em 28 matriculou-se no 1o ano da
Escola Central por ter sido aprovado nos exames práticos.
Matriculando-se no 2o ano a 25 de fevereiro, foi transferido para a referida escola
em 5 de dezembro, tudo do 1863.
Matriculando-se no 3o ano a 13 de fevereiro de 1864, foi desligado em 5 de
dezembro por conclusão do mesmo e ter sido transferido para o 1o Batalhão, onde se
apresentou a 20 e assumiu o comando da 8a Companhia.
156

Deixando essa função a 23, embarcou com o batalhão a 26 de dezembro, fazendo


parte da brigada expedicionária.
Desembarcando em Frai Bentos, Departamento de Paissandú no estado oriental
do Uruguai a 5 de janeiro, embarcou a 18 e desembarcou a 27 em Santa Luzia onde
acampou com o exército, onde marchou a 31 do mesmo mês de janeiro de 1865,
chegando à Vila da União a 7 do mês seguinte.
Promovido a 1o tenente por decreto de 18 de fevereiro, foi classificado no Corpo
de Artilharia de Mato Grosso, continuando adido ao batalhão.
Tendo o inimigo deposto as armas a 20, marchou com a 1a divisão para o Cerro a
24 do mesmo mês, passando a comandar a 4a Companhia a 2 de março.
Deixando o comando a 1 de abril, passou a comandar a 6a em 10, embarcando a
26 de maio e desembarcando a 1 de junho onde acampou com o exército junto ao Arroio
Dayman e passando a República Argentina a 30, foi transferido para o 5o Batalhão de
Artilharia a Pé, continuando no mesmo destino.
Nomeado ajudante de ordens do comando da 1a brigada a 6 de janeiro de 1866,
foi promovido a capitão para a 6a Companhia do mesmo 5o Batalhão por decreto de 3 de
março.
Expedicionou para a ilha em frente ao Forte de Itapirú a 10 de abril, onde assistiu
aos bombardeios dos dias 11 a 17, reunindo-se ao exército a 18 nas ruínas do mesmo
forte.
Foi transferido para o lugar de assistente de deputado do Quartel Mestre General
junto ao comando da 19a brigada a 30, também de abril.
Marchou a 20 de maio, quando o exército avançou para atacar o inimigo no
Estero Bellaco e assistiu ao combate de artilharia de 22 por ocasião do reconhecimento
feito ao inimigo em Tuiuti e a batalha de 24, com a brigada que sustentou o flanco
extremo da esquerda do exército durante as seis horas de fogo que houve nesse flanco.
Foi mencionado na parte do comando da brigada, pelo interesse leal que mostrou
no cumprimento de todas as ordens.
Recolhendo-se ao 1o Batalhão de Artilharia de Posição a 7 de junho, passou a
comandar a 1a Companhia e assistiu o bombardeio feito no acampamento brasileiro no
dia 14; marchando para a vanguarda do exército a 20, tomou parte nos combateu de
artilharia desde esse dia até 22, de 25 até 26 e de 29 até 30, ainda do mesmo mês.
157

Tendo passado a comandar as baterias de foguetes, marchou contra as


fortificações inimigas no dia 16 de julho, tomando parte nesse ataque e no do dia 18; e,
recolhendo-se ao batalhão por ter sido ferido, foi elogiado por ter dirigido com muita
inteligência a mesma bateria.
O imperador mandou louvá-lo em 28 de julho pelo brilhante procedimento que
teve e pela distinta parte que tornou nos contates na ilha em frente ao Forte de Itapirú
durante sua ocupação e defesa e depois contra o ataque que lhe desfechou o inimigo no
dia 16 de abril.
Tomando parte noz combates dos dias 3, 4, 22, 23 e 27 de setembro, foi
mencionado pelo comandante do batalhão por ocasião do combate de 16 de julho, por
ter dirigido com muito sangue frio, inteligência e coragem a sua bateria.
Tomou parte nos combates de artilharia dos dias 17, 19, 22 e 30 de outubro, nos
dias 24 e 27 de novembro e nos de 3, 6, 8 e 9 de dezembro.
Tomando parte nos bombardeios dos dias 20, 23, 24 e 25 de fevereiro de 1867,
passou a comandar a 1a Companhia e a bateria de foguetes a 21 de março.
Por decreto de 3 de abril foi nomeado cavaleiro da ordem da rosa, pelos
combates de 16 de Julho do ano anterior.
Seguindo com a bateria para as linhas avançadas a 20 de abril e tomado parte no
bombardeio de 5 de julho, destacou em 26 de setembro para as linhas avançadas no
mangrulho com uma estativa de foguetes e um canhão de montanha, assistindo aos
combates de 3 e 21 de outubro, recolhendo-se a 11 de novembro.
Assumindo o comando da 1a Bateria Provisória do Tagy a 27 de janeiro de 1868,
passou a pertencer com ela ao 4o Corpo Provisório de Artilharia a 16 de fevereiro.
Tomando parte no reconhecimento a viva força no dia 1o de outubro às
fortificações de Angustura, foi elogiado pela coragem, galhardia, calma e boa ordem que
demonstrou.
Marchou do reduto de Palmas a 21 de dezembro e tomou parte no combate desse
dia em que operou a sua bateria e a 5a sob suas ordens, no lugar denominado Angustura.
Marchando a 22 desse mesmo mês e acampando em Lomas Valentinas, tomou
parte no contate a 27 em que coube ao corpo a glória de ser um dos primeiros a assaltar
o entrincheiramento inimigo, perseguindo-o na sua precipitada retirada.
Tomando posição a 29 em frente à trincheira de Angustura, assistiu a 30 a
158

capitulação dessa praça e marchou acampando junto a Vileta a 31, ainda do mês de
dezembro.
Marchando com o Exército a 2 de janeiro de 1869 e acampando a 3, passou a
fiscalizar o corpo em março e exonerado desse exercício a 22, foi elogiado pelo zelo e
inteligência com que desempenhou o mesmo cargo.
Em 20 de abril seguindo para Areguá, recolheu-se a 2 de julho, e, assumindo o
exercício de fiscal, foi agraciado com a medalha do mérito militar pelos relevantes
serviços e atos de bravura que praticou nos combatem de 21 e 27 de dezembro de 1868
e, com a medalha criada por decreto de 8 de maio de 1865 para o exército sob as ordens
do Marechal Menna Barreto.
Em 31 de março de 1870 regressou ao Brasil em licença para tratar da saúde.
Por decreto de 6 de setembro de 1870 foi agraciado com o oficialato da ordem da
rosa, pelos serviços prestados nos contates de dezembro de 1868.
Por portaria do Ministério da Guerra de 24 de abril de 1871, foi nomeado para
comandar a 3a Companhia do Batalhão de Engenheiros.
Passou a 1o de março de 1872 a comandar a 1a Companhia de Alunos da Escola
Militar.
Em 12 de outubro foi agraciado com a medalha geral da campanha do Paraguai
com passador de prata no 5 e diploma datado de 16 de setembro; em 30 de novembro
com o hábito da de São Bento de Aviz e diploma datado de 7 de agosto.
Deixando o comando da companhia de alunos a 12 de fevereiro de 1873,
embarcou com a ala esquerda do Batalhão de Engenheiros com destino ao Rio Grande
do Sul, a fim de auxiliar nos trabalhos a comissão de engenheiros, chegando a
Uruguaiana a 25 de maio.
Em 19 de fevereiro de 1875 assumiu a ala esquerda do batalhão e a 21 de
fevereiro de 1878 ficando encarregado dos trabalhos da mesma comissão, foi mandado
louvar em 23 de julho pela conclusão de várias obras na Província.
Em 26 de janeiro de 1879 foi também louvado pela inteligência e solicitude com
que se houve no desempenho da comissão a si confiada e pela distinção com que
comanda a ala esquerda.
159

Coronel JORGE DINIZ DE SANTIAGO


160

Promovido a major por merecimento em decreto de 27 de setembro para o 2o


Batalhão de Artilharia a Pé, continuou na mesma função por ordem do Ministério da
Guerra, que somente deixou a 20 de dezembro.
Em 7 de janeiro de 1880 foi louvado pelo chefe da comissão de engenheiros no
Rio Grande do Sul, pelo zelo, inteligência e dedicação com que se houve no referido
comando.
Transferido por decreto de 21 de fevereiro para o 3o Batalhão de Artilharia a Pé,
assumiu o comando a 26 do mesmo mês.
Deixando esse exercício a 7 de fevereiro de 1881 para fiscalizar, foi elogiado
pelo inspetor a 7 de julho, pela regularidade que encontrou no batalhão.
Comandou o batalhão de 2 a 16 de julho e voltando a fiscalizar, foi louvado a 20
pelo comando das armas que notou regularidade na revista inesperada que passou, pela
sua proverbial honradez e inteligência.
Seguindo a 30 de dezembro para a corte a fim de tratar de sua saúde, foi louvado
pelo comando das armas, pelo zelo, inteligência e dedicação com que desempenhou o
exercício de seu cargo.
Pela ordem do dia à guarnição da corte no 18, de 24 de janeiro de 1882, foi
mandado adir ao 2o Regimento de Artilharia a Cavalo, passando a fiscalizá-lo a 10 de
agosto e a 23 de setembro transferido para o mesmo.
Apresentou diploma da medalha de prata da campanha do estado oriental do
Uruguai e de cavaleiro da ordem de cristo com que fora agraciado pelos serviços
prestados nos combates de 16 e 17 de abril e batalha de 24 de maio, tudo de 1866.
Em 17 de agosto de 1885 seguiu para o Campo Grande a fim de tomar parte nos
exercícios práticos da Escola Militar da Corte, recolhendo-se a 26.
Foi louvado a 5 de setembro, não só pelo zelo e atividade com que se houve,
como também pela habilidade e inteligência com que desempenhou o comando que lhe
foi confiado nos exercício gerais realizados na Imperial Fazenda de Santa Cruz.
Graduado no posto de tenente coronel por decreto de 11 de abril de 1887 e
efetivado em 3 de novembro, foi nomeado comandante do 1o Batalhão de Artilharia a Pé
e Fortaleza de Santa Cruz.
Entregou os comandos do 1o Batalhão e Fortaleza por ter sido transferido em
decreto de 9 de fevereiro de 1889 para o Estado Maior de Artilharia.
161

Foi louvado pelo Ajudante General do Exército em 19 do mesmo mês, pelas


inconcussas provas de confiança que sempre demonstrou.
Nomeado diretor do Arsenal de Guerra de Pernambuco por decreto de 20 de
julho, assumiu o cargo a 6 de agosto.
Promovido ao posto de coronel por antigüidade em decreto de 17 de março de
1890 para o 3o Batalhão de Artilharia de Posição, apresentou-se e assumiu o comando a
1 de maio.
Em 12 do mesmo mês foi agradecido pelo Governador do Estado pelo auxílio e
bons serviços que prestou no cargo de diretor do Arsenal de Guerra.
A 14 de agosto apresentou o diploma da medalha de ouro da República
Argentina; comemorativa à Campanha do Paraguai e a 20 de outubro o de oficial da
ordem de São Bento de Aviz.
Deixando o comando do batalhão por ter sido transferido para o 1 o
Regimento de Artilharia de Campanha em decreto de 1 de abril de 1891, assumiu o
seu comando e o da guarnição de São Gabriel a 27 de maio do mesmo ano.
Marchando a 13 de março de 1892 para o campo de manobras de Saycãn,
acampou a 22 e assumiu o comando da 1a divisão das forças de manobras.
Tendo sido extinta a 1a divisão a 17 de maio, passou a comandar a 1a Brigada de
Infantaria e o regimento a 14 de junho, aquartelando em São Gabriel com o mesmo a 6
de julho, quando assumiu a guarnição.
Deixando esse exercício a 28 de fevereiro do 1893, assumiu o comando da 1a
Brigada do Exército em operações.
Por decreto de 14 de março foi promovido a general de brigada e excluído
do estado efetivo do regimento.
Comandou interinamente o 6o Distrito Militar de 23 de setembro de 1894 a 8 de
janeiro de 1895 e novamente de 6 de maio a 8 de junho do mesmo ano.
Desempenhou as funções de Deputado do Ajudante General junto ao comando
das forças em operações no Rio Grande do Sul, para que fora nomeado em portaria de
15 de janeiro.
Por outra portaria de 22 de outubro foi nomeado para inspecionar a Fortaleza de
São João, 6o Batalhão de Artilharia, 1o de Engenharia, Fortaleza da Lage e Santa Cruz.
Nomeado comandante do 1o Distrito Militar por decreto de 4 de fevereiro de
162

1897, foi exonerado a pedido, em 31 de maio.


Por portaria de 5 de maio, foi nomeado para exercer interinamente o cargo de
Quartel Mestre General.
Em aviso de 26 de agosto, foi nomeado para integrar a comissão de promoções.
Comandou a 2a brigada composta dos 1o, 7o, 10o e 12o Batalhões de Infantaria na
solenidade do aniversário da independência.
Em 14 de novembro de 1898, foi designado para comandar uma divisão
composta de três brigadas, a fim de solenizar a posse do senhor Manoel Ferraz de
Campos Salles no cargo de Presidente da República.
Por decreto de 30 de dezembro foi exonerado do cargo de chefe da Repartição de
Ajudante General.
Por aviso do Ministério da Guerra, no 1960, de 8 de novembro de 1900, foi
elogiado pelo zelo e correção como se houve, revelando esmerada disciplina e instrução
da tropa sob seu comando, que solenizou o regresso do Presidente da República da
Argentina.
Era casado com Eloyna Coelho de Santiago.
Coronel LUIZ GOMES CALDEIRA DE ANDRADE

Nomeado comandante a 14 Mar 1893 e exonerado a 15 Nov 1893

Filho do Coronel José Bonifácio Caldeira de Andrade e de Maria Amália Vieira


Caldeira de Andrade, nascido em 1847 na Província de Santa Catarina, assentou praça
voluntária em 22 de maio de 1863 no 3o Batalhão de Artilharia a Pé.
Obteve dispensa do serviço para estudar na Escola Preparatória anexa a militar,
como consta da ordem do dia do Exército no 359, de 20 de junho, ficando adido ao
Batalhão de Engenheiros, por ter efetuado matrícula.
Foi reconhecido cadete de 1a Classe em 15 de julho de 1864.
Embarcou no vapor Cruzeiro do Sul em expedição ao sul a 26 de dezembro de
1864, passando a fazer parte da brigada expedicionária conforme ordem do dia no 1, da
mesma data.
Desembarcou em Frai Bentos, Departamento de Paissandú no estado oriental do
Uruguai a 5 de janeiro de 1865 e embarcando com o batalhão a 18, desembarcou em
Santa Luzia, a 27 e aí fez junção com o exército do sul em operações, passando a 29,
ainda de janeiro a pertencer a 2ª Brigada do mesmo exército.
Marchou a 31 do mesmo mês e chegou à Vila da União junto a Montevidéu a 6
de fevereiro e depondo o inimigo às armas e feita à paz com o governo do mesmo
estado no dia 20, marchou com a 1a Divisão para o Cerro a 24, ainda de fevereiro.
Embarcando a 26 de maio e desembarcando a 30, acampou com o exército no
Arroio São Francisco e tornando a embarcar a 31, desembarcou a 1o de junho e acampou
novamente, junto ao Arroio Dayman, passando para a República Argentina a 30.
Passou com o 1o Corpo de Exército para o território da República do Paraguai a
19 de abril de 1866 o tomou parte no bombardeio feito a 26 sobre o inimigo quando este
procurava ofender a tropa que embarcava.
Tomou parte no bombardeamento feito contra o entrincheiramento inimigo nos
dias 8 e 19 de janeiro de 1867, quando o inimigo procurava desalojar as linhas
avançadas do Exército Brasileiro das posições conquistadas.
Foi promovido a 2o sargento a 7 de março e obteve quatro dias de licença
164

concedida pelo comandante do 1o Corpo de Exército, para ir a Curuzú.


Pela ordem do dia no 90, de 19 de junho, do comando em chefe, foi nomeado 2o
tenente em comissão para a arma do artilharia. Ficando agregado, passou a ser
considerado adido ao 3o Batalhão de Artilharia a Pé a 22, tomando parte no combate do
dia 25, ainda de junho.
Passou com o batalhão a pertencer ao 2o Corpo de Exército a 28, também de
junho. Destacando para a 4a Bateria e removido a 20 de julho para a 4a de canhões de
montanha, destacada na vanguarda, tomou parte no bombardeio que teve lugar no
mesmo dia.
Tomou parte no bombardeio de 24 de setembro no Estero Rojas e no combate do
dia 3 de novembro dado entre as forças do corpo de exército e as paraguaias que
atacaram as nossas posições em Tuiuti, quando foram os inimigos totalmente
derrotados.
Louvado em ordem do dia regimental no 28, de 4 de novembro, pela calma,
intrepidez e entusiasmo que mostrou no combate de 3 de novembro, recolhendo-se ao
batalhão a 16 de dezembro.
Por decreto de 18 de janeiro de 1868 foi promovido à efetividade do posto de 2o
tenente para a arma de artilharia.
Destacou para a divisão de artilharia assentada na trincheira Dona Leopoldina a
5 de fevereiro, recolhendo-se ao batalhão a 8. Destacando para a 6a bateria a 13 desse
mês, recolheu-se ao batalhão a 24 e com ele marchou para Curupaity na mesma data.
Assistiu ao combate do dia 21 de março e participou com o 2o Corpo de Exército
na manobra geral dos exércitos aliados de 19 de abril, tomando posição com o batalhão
em frente às trincheiras inimigas, enquanto a infantaria simulava o ataque contra as
mesmas e a 27 de junho destacou para o Chaco.
Marchou com o batalhão de Curupaity para Humaitá a 5 de agosto, assistindo a
capitulação das forças inimigas que evacuaram essa praça e se achavam sitiadas na
península do Chaco.
Deixou de fazer parte do 2o Corpo de Exército em 3 de outubro, por ter passado
a pertencer à guarnição de Humaitá.
165

Coronel LUIZ GOMES CALDEIRA DE ANDRADE


166

Embarcou com o batalhão no dia 24 de dezembro com destino ao exército em


operações na vanguarda, desembarcando em Palmas a 26; seguindo para Lomas
Valentinas aonde chegou e fez junção com o exército no mesmo dia, assistiu ao combate
e tomada do Forte de Curapaity no dia 27 e rendição das forças inimigas que
guarneciam o de Angustura no dia 30 de dezembro.
Seguiu com o batalhão fazendo parte da 7a Brigada de Infantaria, pertencente à
segunda coluna do exército, deste último ponto para Vileta aonde chegou e embarcou
com destino a Humaitá no dia 31 de dezembro, destacando para bordo do pontão Ana, a
16 de maio de 1869.
Recolhendo-se a 1o de junho, passou a comandar a 3a Companhia a 20, que
deixou a 22. Embarcando com a ala direita do batalhão em Humaitá a 7 do dezembro,
desembarcou em Assunção a 9 e foi nomeado 1o tenente em comissão a 21, passando a
exercer função na secretaria a 28, ainda de dezembro.
Foi louvado em ordem do dia regimental no 4, pela coadjuvação que prestou ao
major fiscal durante o pouco tempo em que o mesmo comandou interinamente o
batalhão.
Embarcou com o batalhão a 12 de maio de 1870 e desembarcou em Humaitá a
13, onde acampou, deixando o exercício de secretário a 24 por ter seguido para o Brasil
a fim de estudar.
Estudando na Escola Militar, foi louvado pela inteligência e lealdade que sempre
soube manifestar no desempenho de suas funções.
Pela ordem do dia da Repartição de Ajudante General no 762, de 18 de abril de
1871, foi graduado no posto de 1o tenente, nos termos da Lei 1843, de 6 de outubro de
1870, contando antigüidade da data dessa lei.
Achando-se estudando na Escola Militar, foi pela ordem do dia da Repartição de
Ajudante General no 1026, de 17 de março de 1874, mandado recolher-se ao batalhão e
pela de no 1027, promovido a efetividade do posto de 1o Tenente para o 3o Batalhão de
Artilharia a Pé, por haver concluído seus estudos.
Apresentando-se a 24 do mesmo mês, passou a comandar a 8a Companhia e por
decreto de 2 de maio, foi promovido a capitão para a 6a Bateria do 3o Batalhão de
Artilharia a Pé, na Província do Amazonas, para onde seguiu.
Em ordem do dia no 25 do Comando das Armas do Amazonas, de 13 de julho,
167

foi louvado pela prontidão e leal coadjuvação que prestou e por outra de 16 de setembro,
pelo estado lisonjeiro que foram encontradas as dependências do quartel na visita pas-
sada pelo mesmo comando.
Deixou o comando da bateria por motivo de saúde a 15 de outubro, reassumindo
a 20, cumulativamente com a inspetoria de música.
Passou a acumular o comando da 5a Bateria a 10 de janeiro de 1875, que deixou
a 26 por ter sido nomeado para comandar o destacamento da cidade de Itacoatiara e
servir de delegado de polícia, seguindo destino a 29 desse mês, recolhendo-se a 17 de
abril.
Por ordem do dia do Comando das Armas no 49, foi nomeado para comandar a
fronteira de Tabatinga, seguindo a 1o de maio e assumindo o comando no dia 9.
Por decreto de 23 de junho foi transferido para a 6a bateria do mesmo 3o
Batalhão e a 15 de agosto, nomeado para fazer parte da comissão das obras militares e
fortificações das fronteiras da Província.
Assumiu também o comando do destacamento daquela fronteira a 19 de maio de
1876, deixando essa função a 9 de julho e o comando da fronteira a 10 de dezembro.
Apresentando-se ao batalhão a 16 do mesmo mês e ano assumiu o comando de sua
bateria.
Eleito tesoureiro do conselho econômico para o 1o semestre, entrou a 2 de
janeiro de 1877 no gozo de um mês de licença para ir à fronteira de Tabatinga.
Apresentou-se a 19 de fevereiro e reassumiu o comando de sua bateria, passando
a acumular o da 2a a 7 de março, que deixou a 12 desse mês.
Passou a acumular o comando da 5a Bateria a 16 de maio e o da 3a a 1o de julho,
deixando nessa data o exercício de tesoureiro do conselho econômico.
Foi nomeado ainda em julho para comandar o Forte e o destacamento de Rio
Branco, tendo assumido essa função a 22 de agosto.
Apresentou-se ao batalhão a 11 de fevereiro de 1878 e assumiu o comando de
sua bateria, acumulando o da 3a que deixou a 14, assumindo o da 2a a 26 do mesmo
mês.
Seguindo para a corte do império a 30 de maio, onde ficou considerado em
diligência, por portaria do Ministério da Guerra de 10 de junho, foi nomeado ajudante
de ordens da Presidência da Província do Espírito Santo.
168

Em 3 de março de 1879 foi dispensado do lugar de ajudante de ordens e na


mesma data elogiado pelos bons serviços que prestou durante o tempo em que serviu
naquele cargo.
Foi agraciado com a medalha criada pelo decreto 3468, de 8 maio de 1865 e pelo
decreto de 15 de março de 1879, foi transferido para a 4a Bateria do 2o Regimento de
Artilharia a Cavalo.
Apresentando-se a 19, por portaria do Ministério da Guerra de 20, entrou em três
meses de licença para ir à Província de Santa Catarina, onde obteve mais trinta dias em
prorrogação.
Apresentou-se ao regimento a 18 de agosto, assumiu o comando de sua bateria,
que deixou a 3 de Janeiro do 1880, seguindo para a Província de Santa Catarina, adido
ao 17o Batalhão de Infantaria, aguardando para tomar assento na Assembléia Provincial
para que fora eleito.
Em 22 de junho apresentou-se ao regimento e assumiu o comando da sua bateria,
passando a fiscalizá-lo de 26 de Julho a 6 de setembro, quando reassumiu o comando da
bateria.
Por portaria do Ministério da Guerra de 29 de dezembro, obteve três meses de
licença para tratar da saúde na Província de Santa Catarina, desistindo do restante da
mesma em 31 de Janeiro de 1881 e obtendo permissão para tomar assento na
Assembléia Provincial.
Apresentando-se ao regimento, por portaria de 11 de março de 1882, obteve dois
meses de licença para tratar da saúde, a qual teve início no dia 15 e mais dois em
prorrogação a 7 de junho.
Novamente obteve seio meses de licença para tratar da saúde, a 10 de outubro, e
nessa mesma data foi louvado na ordem do dia no 352, pelos bons serviços que prestou
no regimento no exercício de suas funções, manifestando o comando, os seus sentimen-
tos, pelo afastamento de tão distinto camarada, fazendo votos de breve regresso a
unidade.
Transferido para o Corpo de Estado Maior de Artilharia por decreto de 7 de abril
de 1883, apresentou-se a 12 de maio e passou adido aguardando resultado da inspeção
de saúde que o considerou pronto em 14 de maio.
Nomeado para ficar à disposição da Presidência da Província de Santa Catarina,
169

seguiu a 6 e apresentou-se a 10 de junho.


Assumiu a 3 de dezembro a função de ajudante de ordens e em 20 de outubro de
1884 foi elogiado pelos bons e leais serviços que prestou à administração, dirigindo
sempre com muita prontidão, inteligência e acerto os diversos trabalhos da sala da
ordem a seu cargo.
Foi elogiado pelo Presidente da Província em 9 de outubro de 1885, pela sua
lealdade e inteligência no desempenho de seu cargo, no qual sempre mereceu a
confiança devida.
Por portaria do Ministério da Guerra de 16 de outubro, foi exonerado do lugar de
ajudante de ordens e em 2 de novembro entrou em dois meses de licença para tratar da
saúde.

............................................................................................................................

Por decreto de 8 de janeiro de 1887 foi transferido para a 2a classe do exército e


excluído do Estado Maior, visto ter sido julgado incapaz do serviço.
Foi inspecionado a 15 de março de 1888 e julgado pronto para o serviço, ficando
adido a Repartição de Ajudante General, revertendo à 1a classe do exército em 11 de
abril.
Classificado na 2a Bateria do 1o Batalhão de Artilharia a Pé por decreto de 18 de
abril, apresentou-se a 21 e assumiu suas funções.
Em 17 de maio foi nomeado comandante geral das baterias da Fortaleza de Santa
Cruz, passando a acumular o comando da 1a Bateria a 25, que deixou a 28 do mesmo
mês.
Passando a exercer as funções de major na praça no dia 26 de dezembro, por
decreto de 23 de janeiro de 1889 foi promovido a major graduado e elogiado pelos bons
serviços que prestou como comandante da 2a Bateria e das baterias da Fortaleza de
Santa Cruz, funções essas que sempre soube desempenhar com muita inteligência, zelo,
critério e correção.
Classificado no 2o Regimento de Artilharia de Campanha por decreto de 16 de
fevereiro apresentou-se a 19 e assumiu o comando da 1a Bateria.
Classificado na 4a Bateria do 1o Regimento de Artilharia de Campanha por
170

decreto de 29 de abril, foi excluído a 6 de maio.


Por decreto de 12 desse mês foi efetivado no posto de major.
Em decreto de 17 de maio de 1890 foi graduado no posto de tenente coronel,
cuja efetividade deu-se por decreto de 8 de outubro.
Nomeado comandante da Escola de Aprendizes Artilheiros por decreto de 5 de
fevereiro de 1891, foi mandado seguir para o Estado de Santa Catarina em portaria de 8
de março.
Exonerado do lugar de comandante da Escola dos Aprendizes Artilheiros por
decreto de 11 de abril, foi por portaria de 11 de junho nomeado para inspecionar a
Colônia Militar de Santa Tereza, no mesmo Estado.
Promovido por merecimento ao posto de coronel em decreto de 14 de março
de 1893, foi nomeado comandante do 1o Regimento de Artilharia de Campanha.
Obteve por aviso de 22 de julho, noventa dias de licença para tratar da saúde em
Santa Catarina.
Em 25 de setembro de 1893, passou a comandar as forças que permaneceram na
cidade do Desterro, ao marchar à coluna legal para Canasvieiras a fim de tentar impedir
o desembarque dos revolucionários.
Na capital do estado, estando presente à reunião do dia 29 do mesmo mês,
presidida pelo Marechal de Campo Graduado Manoel de Almeida Gamma Lobo d’Eça,
realizada no quartel do 25o Batalhão de Infantaria, assinou a respectiva ata de
capitulação.
Por decreto de 15 de novembro foi transferido para a 2a classe do Exército
na situação de agregado, visto ter sido considerado desertor.
Perante a Auditoria de Guerra no Rio de Janeiro e justificação com base na lei no
282, de 29 de julho, apresentada por sua mulher, faleceu por fuzilamento no dia 25 de
abril de 1894 na Fortaleza de Anhatomirim.
Tenente Coronel BELLO AUGUSTO BRANDÃO

(1º) Nomeado comandante 25 Mar 1894 e exonerado 23 Mai 1898


(2º) Nomeado comandante 4 Jul 1903 e exonerado 5 Set 1906

Filho de Boaventura Fortunato Brandão, nascido a 5 de setembro de 1852 na


Província do Rio Grande do Sul, assentou praça voluntária e jurou bandeira em 8 de
janeiro de 1870 na Escola Militar do Rio de Janeiro, com destino ao 1o Batalhão de
Artilharia a Pé.
Matriculando-se na mesma data nas aulas do curso preparatório anexo à escola,
foi incluído na companhia provisória e a 17 de dezembro teve aprovação no referido
curso.
Aprovado no 1o ano a 30 de dezembro de 1871 e no 2o e 3o a 28 do mesmo mês
do ano de 1872, concluiu o curso preparatório.
Efetuando matrícula nas aulas do 1º ano do curso superior, foi incluído na 1a
Companhia de Alunos a 11 de janeiro de 1873.
Efetuando matrícula no 2o ano foi reconhecido cadete de 1a classe a 13 de maio
de 1874.
Aprovado a 14 de dezembro, concluiu o curso de cavalaria e infantaria,
ingressando no 3o ano.
Promovido ao posto de 2o Tenente por decreto de 4 de dezembro de 1875 para a
arma de artilharia, foi classificado no 3o Batalhão de Artilharia a Pé.
Aprovado no 3o ano, concluiu o curso de artilharia pelo regulamento de 1874,
pelo que foi desligado a 15 do mesmo mês de dezembro.
Apresentando-se na Repartição de Ajudante General, foi incluído na Companhia
de Depósito da corte.
Transferido para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo em portaria de 4 de
janeiro de 1876, foi incluído na 1a Bateria como quartel mestre.
Excluído da Companhia de Depósito da corte a 28 de janeiro, passou adido a 29
o
ao 12 Batalhão de Infantaria e a 7 de fevereiro assumiu o lugar de ajudante de ordens
do inspetor do Depósito de Artigos Bélicos da Província do Rio Grande do Sul.
172

Recolhendo-se ao regimento a 29 de janeiro de 1878, a 7 de maio seguiu em


diligência para Porto Alegre e por decreto de 25, foi promovido ao posto de 1o tenente
para a 6a Bateria.
Apresentando-se a 6 de julho, seguiu a 19 para Porto Alegre adido ao 12o
Batalhão de Infantaria, a fim de receber fardamento para o regimento.
Promovido ao posto de capitão por decreto de 25 de julho de 1880 para a 2a
Bateria, continuou adido ao mesmo batalhão.
Nomeado instrutor da Escola de Cavalaria e de Infantaria a 27 de outubro, foi
dispensado desse cargo a 22 de janeiro de 1881.
Apresentando-se ao regimento na invernada de Saycãn a 9 de março, assumiu o
comando de sua bateria e marchou na mesma data para São Gabriel onde aquartelou a
17.
Em 21 de janeiro de 1882 deixou o comando de sua bateria por ter obtido dez
dias de licença para ir à capital da província, sendo-lhe prorrogada por mais trinta dias
em 9 de fevereiro.
Em 1 de março foi mandado considerar em serviço na capital da província.
Apresentando-se ao regimento a 8 de maio, assumiu o comando de sua bateria.
Foi nomeado a 1o de julho tesoureiro da caixa econômica para o 2o semestre
deste mesmo ano.
Em 18 de outubro foi louvado pelo comando do regimento, pela boa ordem e
asseio em que se achava a arrecadação de sua bateria, por ocasião da visita do General
Inspetor ao quartel.
Em 1 de janeiro de 1883 deixou o cargo de tesoureiro da caixa econômica.

............................................................................................................................

Seguindo em 2 de abril de 1885 para Alegrete como membro de um conselho de


investigação, recolheu-se a 15 e assumiu o comando da bateria.
Em 2 de junho, passando a comandar acumulativamente a 4a Bateria, deixou esse
exercício a 20, assumindo a fiscalização.
173

Coronel BELLO AUGUSTO BRANDÃO


174

Fazendo parte de uma comissão, seguiu para Saycãn em 3 de julho, deixando as


funções de fiscal e de regresso a 22, assumiu o comando de sua bateria
acumulativamente com o da 6a.
Passando a comandar acumulativamente a 1a Bateria em 3 de setembro, deixou
as funções a 7 por ter sido nomeado instrutor de 2a classe da Escola Militar da Província
do Rio Grande do Sul.
Na mesma data foi louvado pelo comandante do regimento, pela inteligência e
interesse pelo serviço.
Apresentando-se na referida escola a 6 de outubro e assumindo suas funções em
2 de dezembro foi nomeado comandante da 2a Companhia de Alunos.
Em 22 de junho de 1886 foi excluído do estado efetivo da bateria por pertencer
ao quadro extranumerário da arma de artilharia.
Foi louvado pelo comandante da escola em 17 de dezembro, pela boa direção
dada a instrução prática e administração a seu cargo.
Nomeado a 11 de fevereiro de 1887 para interinamente exercer a função de
instrutor de 1a classe, deixou o comando da 2a Companhia de Alunos.
Dispensado do exercício de instrutor de 1a classe a 12 de setembro, assumiu o de
2a classe conjuntamente com o comando da 2a Companhia de Alunos.
Foi elogiado pelo comandante da escola em 4 de janeiro de 1888, por ser digno
de louvor, pela prática que revelou no comando de uma bateria, no exercício combinado
que teve lugar no dia 22 do mês anterior.
Em 20 de novembro de 1889 foi louvado pela franca e leal coadjuvação que
prestou ao comando da escola, assim como pela inteligência, zelo e dedicação pelo
serviço público do qual deu constantes provas.
No dia 21 desse mesmo mês, foi nomeado instrutor de 1a classe para a mesma
escola.
Promovido ao posto de major por merecimento em decreto de 17 de maio de
1890, deixou as funções na Escola Militar por ter sido classificado no 1o Regimento de
Artilharia de Campanha, o que lhe valeu ser elogiado pelos bons serviços que prestou
como instrutor e comandante de companhias de alunos.
Nomeado cavaleiro da ordem de aviz em 28 de julho na função de fiscal, a 8 de
dezembro assumiu o comando do regimento, cujo exercício deixou a 27 de maio de
175

1891, revertendo à fiscalização.


Seguindo a 22 de novembro comandando a ala esquerda do regimento para a
cidade de Rio Pardo e regressando a 24, foi elogiado pela sua correta conduta e elevado
intentos como mantenedor da disciplina por ocasião da revolução contra a ditadura.
Marchando a 13 de janeiro de 1892, acampou a 22 em Saycãn e assumiu o
comando do regimento, que deixou a 6 de maio.
Assumindo o mesmo comando a 10 de junho de 1893, foi elogiado pelo Coronel
Luiz Gomes Caldeira de Andrade ao deixar as funções, pelo bom desempenho no cargo
de fiscal, no qual lhe prestou sempre com a maior lealdade seus bons serviços,
qualidades que o tornam digno de estima.
Marchando com o regimento a 3 de dezembro, acampou no mesmo dia na Boa
Vista, partindo daí a 4, acampou no lugar denominado São Felipe. Seguindo a 6, chegou
à estação de Umbu, embarcado a 11 para Porto Alegre onde desembarcou e aquartelou a
12, ainda do mesmo mês.
Promovido em decreto de 11 de março de 1894 ao posto de tenente coronel por
merecimento para o 2o Batalhão de Artilharia de Posição, por outro de 25 teve anulada
sua transferência.
Embarcando com o regimento a 8 de setembro de 1895 em Porto Alegre,
desembarcou e acampou na estação de Umbu a 10, marchando daí a 24 e aquartelando
no mesmo dia em São Gabriel.
Assumindo o comando da guarnição a 30 do mesmo mês de setembro por ordem
do comandante da brigada de defesa e observação a estrada de ferro do norte, deixou
essa função a 9 de fevereiro de 1896, voltando a assumir o comando do regimento e da
guarnição a 16 de março, deixando este último a 31 de dezembro.
Em 14 de março de 1897 foi louvado pela sua capacidade comprovada, lealdade
e reconhecido critério com que sempre se houve.
Transferido por decreto de 23 de maio de 1898 para o 2o Batalhão de Artilharia
de Posição, assumiu o comando do mesmo e o da guarnição a 31 de janeiro de 1899.
Apresentando-se em trânsito procedente do Mato Grosso, ao Comando do 6o
Distrito na cidade do Rio Grande a 2 de julho de 1900, seguiu para São Gabriel em gozo
de quatro meses de licença para tratamento de saúde.
Apresentando-se a 12 de maio de 1901 e assumindo o comando do 2o Batalhão e
176

o da guarnição, foi louvado 7 de dezembro, por tornar-se digno pela sua calma,
circunspeção e pelo interesse revelado nos serviços a seu cargo.
Deixando o comando da guarnição a 22 de abril, por ter sido extinta, foi louvado
pelo patriotismo, inteligência e critério com que desempenhou o referido cargo.
Deixando também o comando do batalhão a 25 de junho, por motivo de saúde,
seguiu para o Rio Grande do Sul apresentando-se a 19 de julho ao Comando do 6o
Distrito Militar em Rio Grande.
Apresentando-se ao batalhão a 18 de março de 1903 e assumindo o
comando, a 15 de julho foi excluído por ter sido, em decreto de 4, transferido para
o 1o Regimento de Artilharia de Campanha, cabendo-lhe ser agradecido pelo
comandante do distrito, pelo zelo, interesse e critério com que desempenhou o
comando do batalhão.
Apresentando-se a 29 de agosto, assumiu o comando do regimento e o da
guarnição.
Graduado no posto de coronel por decreto de 11 de outubro de 1904, por outro
de 21 de dezembro, foi efetivado no mesmo posto.
Em 22 de maio de 1905 foi louvado pelo comandante do distrito, pelo interesse
manifestado na instrução dos corpos no exercício que teve lugar a 12 do mês findo, sob
seu comando.
Por decreto de 16 de agosto foi agraciado com a medalha militar de ouro, por
contar mais de trinta anos de bons serviços.
Transferido para o 6o Batalhão de Artilharia de Posição por decreto de 5 de
setembro de 1906, foi a 8 do mesmo mês excluído do estado efetivo do regimento.
Assumiu o comando do batalhão e o da Fortaleza de São João em 22 de outubro;
foi exonerado destes cargos por decreto de 9 de janeiro de 1907 e transferido para a
Direção Geral de Artilharia, desempenhando inúmeras funções, desde auxiliar de seção
até chefia do Departamento da Guerra, recebendo vários elogios, inclusive do Presidente
da República, funções essas que deixou por decreto de 14 de outubro de 1912, para
assumir o cargo de inspetor da 1a Região Militar.
Graduado no posto de general de brigada por decreto de 2 de abril de 1913 foi
efetivado por outro de 12 de junho e a 22 de abril de 1914 deixou o cargo de inspetor,
para servir no Ministério da Guerra.
177

Por aviso no 510, de 11 de julho, foi nomeado para inspecionar o Asilo de


Inválidos da Pátria.
Nomeado por decreto de 4 de março de 1915, comandante da 5a Brigada de
Artilharia da 5a Divisão de Exército, deixou esse cargo a 13 de junho, recolhendo-se à
capital federal.
Desempenhou também interinamente os cargos de comandante da 7a Região e da
5a Divisão, de 21 de fevereiro até 6 de março de 1916 e de 30 de março a 9 de abril de
1917.
Por decreto de 17 de setembro de 1917 foi reformado por ter atingido a idade
limite para a reforma compulsória.
Era casado com Úrsula Ribeiro Brandão, com sucessão.
Tenente Coronel MIGUEL D’OLIVEIRA PAES

Nomeado comandante a 12 Mai 1898 e exonerado a 14 Dez 1900

Nascido na Província do Rio Grande do Sul, filho de Manoel de Oliveira Paes,


assentou praça voluntária em 14 de setembro de 1871.
Matriculando-se em 10 de janeiro de 1872 nas aulas do curso preparatório da
Escola Militar, concluiu o mesmo em 20 de dezembro de 1873.
Efetuando matricula no 1o ano do curso superior da mesma escola a 18 de janeiro
de 1874 e concluindo o 2o ano e o curso de infantaria a 4 de dezembro de 1875, foi
promovido a 2o tenente para a arma de artilharia e classificado no 3o Batalhão de Arti-
lharia a Pé.
Concluindo o 3o ano do mesmo curso e o de artilharia a 10 de janeiro de 1876,
foi transferido para o 2o Regimento de Artilharia a Cavalo.
Promovido ao posto de 1o tenente por decreto de 25 de maio de 1878, foi
classificado no 1o Batalhão de Artilharia a Pé e em 2 de março de 1879 passou a
comandar a Fortaleza da Praia de Fora.
Em decreto de 27 de agosto de 1880 foi promovido ao posto de capitão para o 3o
Batalhão de Artilharia a Pé e por outro de 11 de outubro, transferido para o 1o
Regimento de Artilharia a Cavalo.
Entrando a 30 de janeiro de 1881 em licença para tratamento de saúde,
apresentou-se ao regimento a 18 de abril, assumindo a função de comandante de bateria.
Foi louvado a 18 de outubro de 1882 pela boa ordem e asseio na arrecadação de
sua bateria por ocasião da revista passada pelo general inspetor.
Em 13 de março de 1883 foi elogiado pelo Barão de Batovy, comandante da
guarnição de São Gabriel e fronteira, pela maneira como sempre cumpriu as ordens do
referido comando e em 12 de setembro, pela inteligência, capacidade administrativa e
zelo com que desempenhou uma comissão na invernada nacional de Saycãn.
Marchando com o regimento a 13 de janeiro de 1885 para a invernada nacional
de Saycãn a fim de fazer manobra de guerra, foi elogiado por sua alteza o senhor
príncipe Conde d’Eu, marechal do exército e comandante em chefe do corpo de exército
180

em exercício, pelos esforços que empregou para que os antigos créditos do regimento
fossem mais uma vez confirmados.
Seguindo para Bagé a 6 de novembro de 1886 fazendo parte de comissão para
experiência com os carros de transporte, recolheu-se no dia 25 do mesmo mês.
Foi classificado no 4o Regimento de Artilharia de Campanha por decreto de 9 de
fevereiro de 1889, como comandante da 3a Bateria.
Apresentando-se em Bagé a 19 de maio de 1889, com procedência da guarnição
de São Gabriel, por ter sido transferido do 1o para o 4o Regimento de Artilharia de
Campanha, assumiu o comando do contingente, o qual ficou dividido em duas baterias.
Incluído a 1o de julho, data da organização da unidade, conforme fez público a
ordem do dia regimental no 1, assumiu interinamente o seu comando.
Assumindo a 1o de agosto as funções de fiscal e deixando-as a 5 para tratamento
de saúde, foi elogiado pela inteligência, zelo e lealdade com que desempenhou as
referidas funções.
Apresentando-se ao regimento em 1o de setembro, assumiu as funções de fiscal e
em 17 de fevereiro de 1890, acumulativamente as de Ajudante.
Passando a comandar o regimento a 11 de maio, foi dispensado deste cargo a 14,
revertendo à fiscalização.
Promovido ao posto de major para o 4o Batalhão de Artilharia de Posição por
decreto de 8 de outubro, permaneceu adido por ordem do governo provisório que a 21
de março de 1891, reclassificou-o no mesmo regimento nas funções de fiscal.
Tomando parte como comandante do regimento no sítio feito a cidade de Bagé
pelas forças revolucionárias, assistiu aos diversos ataques contra a praça fortificada, de
22 de dezembro de 1893 até a noite de 8 de janeiro de 1894, data em que os sitiantes
abandonaram as posições.
Elogiado a 9 de janeiro pelo comando da guarnição pela firmeza com que se
portou durante o sítio, deixou o comando do regimento por decreto de 18, visto ter sido
transferido para o Estado Maior de Artilharia.
Nomeado por aviso de 22 de fevereiro para fiscalizar o 2o Batalhão de
Engenharia, assumiu o cargo a 5 de março.
181

Tenente Coronel MIGUEL D’OLIVEIRA PAES


182

Promovido ao posto de tenente coronel por decreto de 17 de março para o 2o


Batalhão de Artilharia de Posição, continuou no mesmo destino.
Comandando interinamente o Batalhão de Engenheiros, marchou a 6 de abril e
tomou parte nos tiroteios desse dia e no de 7, acampando na cidade de Rio Grande e
praça entrincheirada “General João Telles”, cujo comando assumiu cumulativamente.
No comando das forças do litoral, a 13 foi louvado pelo ex-comandante, pela
atividade, zelo e interesse manifestados cumprimento das ordens, fazendo com tão
edificante exemplo de abnegação e coragem, desaparecer a timidez de que se achava
tomada a população da cidade ante o troar do canhão do ex-Almirante Custódio José de
Mello.
Deixando o comando das forças do litoral a 22, regressou com o batalhão para a
cidade de Pelotas a 23, tudo de abril.
Desligado do comando do batalhão a 1o de junho seguiu para o Estado de Mato
Grosso, onde se apresentando assumiu o comando do 2o Batalhão de Artilharia de
Posição e o Forte de Coimbra a 4 de setembro.
Foi louvado em 17 de maio de 1895 pelo comandante da fronteira do baixo
Paraguai, pela regularidade, boa ordem e disciplina do batalhão que é mantido de modo
correto, não poupando esforços para esse fim.
Em 2 de julho foi louvado pelo Comando do 7o Distrito Militar, pela inteligência
e dedicação com que tem servido.
Seguindo nesse dia para a cidade de Corumbá, assumiu o comando da guarnição
e fronteira do baixo Paraguai.
Transferido para o 4o Regimento de Artilharia de Campanha por decreto de 8 de
agosto, deixou aqueles comandos a 15 de outubro para seguir destino.
Foi louvado e agradecido pelo comandante do distrito, pelos bons serviços
prestados tanto no comando do batalho e Forte de Coimbra, como no da Fronteira.
Incluído no estado maior do regimento a 13 de setembro, obteve pelo Comando
do 6o Distrito, ao apresentar-se, sessenta dias para tratar de sua saúde, em 27 de janeiro
de 1896, e mais quarenta dias em prorrogação a 8 de abril.
Apresentando-se em 18 de maio e assumindo o comando do regimento, em 4
de setembro de 1898 entregou-o ao seu substituto por ter sido em decreto de 12 do
mesmo mês de maio, transferido por troca para o 1o Regimento de Artilharia de
183

Campanha.
Apresentando-se a 15 de outubro, assumiu o comando do regimento e a 17 de
novembro o da guarnição, que deixou a 26 de junho de 1899.
Foi louvado em 11 de julho pelo comando da guarnição por haver, este, na visita
que fez ao regimento, encontrado a mais completa ordem e deslumbrante asseio, devido
incontestavelmente ao zelo e raro tino de administração, bem conto pela esclarecida
inteligência e aureolado amor à disciplina de que tem dado exuberantes provas no curto
período do comando acima.
Promovido por merecimento ao posto de coronel por decreto de 14 de
dezembro de 1900 para o Estado Maior de Artilharia, ao ser excluído do estado
efetivo, foi elogiado pelo comando da guarnição, pela inteligência, zelo, inexcedível
critério e moralidade, predicados estes que deixou comprovados durante o tempo
em que o comando da guarnição o teve às suas ordens.
Nomeado juiz de conselho de guerra em Curitiba, apresentou-se em 17 de agosto
de 1901, procedente da capital federal, ao Comando do 5o Distrito, ficando adido ao
quartel general.
Falecendo na mesma data, no hospital militar de Curitiba, foi público em ordem
do dia do referido comando, ter a pátria perdido um homem de valor, honrado e
circunspecto, soldado cumpridor de seus deveres, chefe de família exemplar, que deixa
a mais honrosa recordação.
Era casado com Maria de Assis Brasil, com sucessão.
Coronel JOÃO LEOCÁDIO PEREIRA DE MELLO

Nomeado comandante a 21 Jan 1909 e exonerado a 21 Out 1909

Nascido em 1852 na Província do Rio Grande do Sul, filho de João Theodoro


Pereira de Mello, assentou praça voluntária a 3 de setembro de 1870 no Depósito de
Infantaria da Província de Santa Catarina, com destino ao 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Embarcando com destino ao Rio de Janeiro a 27 do mesmo mês, a 1 de outubro
foi incluído no estado efetivo da 7a Companhia.
Apresentando-se na Escola Militar a 16 de janeiro de 1871, foi matriculado nas
aulas do curso preparatório.
Reconhecido 1o cadete em 18 de novembro, a 7 de março de 1872 foi nomeado
sargenteante da 2a Companhia de Alunos.
Aprovado no exame prático da arma de artilharia a 29 de outubro de 1873 e
concluindo o curso preparatório a 20 do dezembro, matriculou-se no 1o ano do curso
superior a 17 de fevereiro de 1874.
Promovido a 2o tenente para a arma de artilharia por decreto de 18 de abril,
apresentou-se à Repartição do Ajudante General por trancamento de matrícula e
passando a adido ao 1o Batalhão de Artilharia, foi desligado da Escola Militar em 15 de
maio de 1875.
Efetuando novamente matrícula na referida escola, no 2o ano do mesmo curso a
3 de janeiro de 1876, concluiu a 30 de dezembro o curso de infantaria e cavalaria pelo
regulamento de 17 de janeiro de 1874.
Concluindo o curso de artilharia pelo mesmo regulamento a 28 de dezembro de
1877, foi transferido para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo.
Promovido por decreto de 25 de maio de 1878 ao posto de 1o tenente para o
mesmo regimento e a capitão por outro de 25 de julho de 1880, foi classificado na 2a
Bateria do 2o Batalhão de Artilharia de Posição.
Nomeado 2o instrutor da Escola Militar do Rio Grande do Sul, seguiu destino a 7
de fevereiro de 1882.
186

Foi louvado a 30 de janeiro de 1884 pela eficaz coadjuvação que prestou por
ocasião dos exercícios práticos que tiveram lugar em Pedras Brancas, pela solicitude e
zelo que mostrou no desempenho de suas árduas funções.
Transferido para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo por decreto de 12 de
fevereiro, foi mandado continuar no exercício de 2o instrutor.
Nomeado adjunto do Arsenal de Guerra do Rio Grande do Sul por portaria de 14
de outubro de 1885, foi classificado no Estado Maior de Artilharia e excluído do
regimento.
Seguindo para a guarnição de Alegrete a 12 de maio de 1886, a fim de servir às
ordens do comando da divisão de observação, por portaria do Ministério da Guerra de
16 de junho foi nomeado comandante de Companhia do Batalhão de Engenheiros.
Apresentando-se a 9 de agosto, seguiu para São Borja a 17 de setembro e
assumiu a 1 de novembro o comando do destacamento da ala esquerda do batalhão em
serviço nas obras de um quartel.
Classificado no Corpo de Estado Maior de Artilharia por decreto de 9 de
fevereiro de 1889 foi nomeado por portaria de 2 de outubro para ficar à disposição da
diretoria do Arsenal de Guerra do Rio Grande do Sul.
Passou a exercer o lugar de ajudante da Escola Militar em virtude da portaria de
20 de dezembro.
Promovido a major graduado por decreto de 17 de maio de 1890, por outro de 29
de junho, foi nomeado cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz.
Efetivado no posto de major por decreto de 8 de outubro, foi transferido a 2 de
março de 1891 para o 3o Batalhão de Artilharia de Posição.
Transferido, por decreto de 14 de março de 1893, para o Corpo de Estado Maior
de Artilharia, foi nomeado a 1º secretário do 5o Distrito Militar.
Passou a pertencer ao 2o Batalhão em 21 de fevereiro de 1894 e a 30 de abril ao
estado maior.
Nomeado fiscal da Escola de Sargentos por decreto de 10 de agosto, deixou o
exercício a 23 de novembro.
Assumindo o comando do 2o Batalhão de Engenheiros a 16 de dezembro de
1895, apresentou-se ao Comando do 6o Distrito Militar.
187

Coronel JOÃO LEOCÁDIO PEREIRA DE MELLO


188

Promovido ao posto de tenente coronel graduado por decreto de 15 de outubro


de 1896, foi efetivado no mesmo posto por outro de 12 de abril de 1897.
Designado para comandar o 1o Batalhão de Engenheiros em portaria de 10 de
março de 1898 e assumindo o comando a 20 de abril, deixou essa função em 16 de julho
por ter sido nomeado diretor da Colônia Militar de Chapecó.
Nomeado por decreto de 12 de janeiro de 1899 Diretor do Arsenal de Guerra de
Porto Alegre, assumiu o cargo a 30 do mesmo mês.
Foi citado pelo Comando do 6o Distrito em 22 de dezembro, como militar que se
distingue pela correção e inteligência, digno dos maiores louvores.
Agraciado com a medalha de ouro por contar mais de trinta anos de bons
serviços, em decreto de 24 de outubro de 1901, foi elogiado pelo Ministro da Guerra a
14 de novembro, pela competência técnica, zelo e dedicação com que tem dirigido o
Arsenal de Guerra.
Graduado no posto de coronel por decreto de 28 de dezembro de 1903 continuou
na direção do Arsenal de Guerra.
Foi elogiado pelo comandante do distrito a 23 de maio de 1905, por ser credor de
recomendações de seus superiores.
Efetivado no posto de coronel por merecimento em decreto de 29 de novembro,
por outro de 8 de agosto de 1906 foi dispensado do cargo de diretor do Arsenal de
Guerra de Porto Alegre e transferido do Estado Maior de Artilharia para o 3o Regimento
de Artilharia de Campanha.
Foi elogiado pelo Ministro da Guerra, pelo zelo e atividade de que deu provas na
direção do Arsenal de Guerra.
Apresentando-se a guarnição e ao regimento a 27 de setembro, assumiu o seu
comando.
Foi elogiado a 12 de fevereiro de 1907 pelo comandante da guarnição ao deixar
o cargo, pela cooperação franca, leal e desinteressada junto ao mesmo.
Marchando a 3 de abril no comando do regimento com destino a sua nova
parada, a 9 acantonou em Cacequi, seguindo a 10 para Palmas e a 12 chegando em
Alegrete.
Comandando o regimento, foi pelo Ministro da Guerra em aviso de 25 de junho
de 1908, elogiado pela dedicação ao serviço militar revelado em sua função, como
189

publicou o jornal “O Paiz” na capital federal.


Em 5 de março de 1909 seguiu no comando do regimento com destino a Cruz
Alta, sua nova parada, via Santa Maria onde acantonou. Levantou acantonamento a 6 e
marchou para aquele destino, onde acampou ao norte da cidade, local em que
construíram um quartel.
Classificado que fora em decreto de 21 de janeiro do 1909 no 4o Regimento
de Artilharia Montada, por motivo da reorganização do exército, foi excluído do
estado efetivo do 3o Regimento em 10 e março.
Apresentando-se a 24 ainda de março e assumindo o seu comando, foi
exonerado a 27 de outubro por ter sido, em decreto de 21 desse mesmo mês,
nomeado diretor do Arsenal de Guerra de Porto Alegre.
Deixando o comando do regimento, a 28, foi louvado pelo comandante da 3a
Brigada de Artilharia, pela correção e brilho, critério e dedicação com que soube exercer
a elevada função de comando, de modo profícuo para a disciplina, instrução e
alevantamento moral da corporação.
Exonerado do lugar de diretor do Arsenal de Guerra de Porto Alegre por decreto
de 25 de outubro de 1911, foi nomeado em portaria de 27 para servir interinamente
como inspetor da IV região.
Nomeado chefe da 3a seção da 4a divisão do Departamento Geral da Guerra por
decreto de 19 de dezembro, deixou o cargo de inspetor.
À disposição do inspetor da IX região, servindo na junta de revisão e sorteio
militar desde 1o de novembro de 1912, solicitou reforma que lhe foi concedida por
decreto de 13, no posto de general de divisão graduado.
Coronel NICANOR GONÇALVES DA SILVA JÚNIOR

Nomeado comandante em 21 Jun 1911 e exonerado em 16 Ago 1913

Filho do Doutor Nicanor Gonçalves da Silva, nasceu em 27 de agosto de 1857,


natural do Estado do Rio de Janeiro.
Assentou praça voluntariamente e jurou bandeira no 1º Batalhão de Artilharia, a
23 de dezembro de 1873, em virtude do ofício da Repartição de Ajudante General nº
1800 da mesma data e ficou agregado a 4ª Companhia e considerado estudando na
Escola Militar, conforme determinou a mesma repartição no referido ofício, por ter
obtido licença para matricular-se no curso preparatório, por portaria do Ministério da
Guerra de 18.
Pela nova organização dada à arma de artilharia, por decreto nº 5.596, de 18 de
abril de 1874, mandada cumprir por ofício da Repartição de Ajudante General, nº 5.529,
do mesmo mês e ano, foi incluído no estado efetivo da 5ª Bateria cuja denominação foi
dada por aquela reorganização, como consta da ordem do dia regimental nº 1, de 1 de
maio.
Pela ordem do dia da repartição de Ajudante General, nº 1.127, de 15 de maio de
1875, foi reconhecido 2º cadete.
Foi excluído do estado efetivo do 1º Batalhão de Artilharia, a 18 de janeiro de
1876, por ter sido transferido para o 4º Batalhão de Artilharia, em virtude do ofício da
Repartição de Ajudante General, nº 662, da mesma data, mandado transferir diversos
alunos da Escola Militar, para outros corpos, a fim de abrir vagas no 1º Batalhão de
Artilharia.
Por decreto de 17 de setembro de 1879, foi promovido ao posto de 2º tenente e
classificado no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo, continuando seus estudos na
Escola Militar.
Foi transferido para a Escola Militar do Rio Grande do Sul, em 10 de janeiro de
1882 e, concluindo o curso de artilharia, pelo regulamento de 1874, novamente foi
transferido por troca, para o 3º Batalhão de Artilharia.
Sendo do 3º Batalhão de Artilharia e adido ao 2º Regimento da mesma arma, foi
192

transferido para o 4º Regimento de Artilharia Montada, por portaria do Ministério da


Guerra, de 27 de fevereiro de 1883, publicada na ordem do dia a guarnição da corte nº
56, de 12 de março e ficou pronto, servindo de agente do rancho, neste mês.
Seguiu em diligência para a Escola de Tiro, a 9 de junho, a fim de ali praticar no
exercício dos canhões modernos.
Foi excluído do estado efetivo do regimento, a 23 de julho, por ter sido por
decreto de 21, promovido ao posto de 1º tenente, ficando adido até seguir a seu destino,
o que tudo consta da ordem do dia regimental nº 433, da mesma data.
Recolheu-se da Escola de Tiro, a 14 de agosto, por ter por portaria de 4 do
mesmo mês, publicada na ordem do dia do exército nº 1765, sendo classificado no 2º
Batalhão de Artilharia.
Pela regimental nº 2, de 1 de novembro, foi incluído no 2º Batalhão, na 1ª
Bateria e considerado não apresentado.
Apresentou-se a 29 de dezembro, vindo da corte.
Assumiu o comando da 1ª Bateria, a 1 de janeiro de 1884.
A 1 de fevereiro, deixou o comando da bateria, por ter sido na mesma data,
nomeado diretor da escola regimental do batalhão.
A 7 de março, foi declarado pela ordem do dia regimental nº 63, ter sido sua
nomeação aprovada pelo Comando das Armas.
Em virtude da ordem do Ministério da Guerra, seguiu para a corte, a 7 de maio,
data em que deixou a diretoria da escola regimental.
Foi pela ordem do dia do exército nº 1721, a qual se refere à regimental nº 105,
de 9 de junho, transferido para o 3º Regimento de Artilharia, ficando excluído do estado
efetivo do 2º Batalhão de Artilharia.
Foi adido ao 2º Regimento da mesma arma e depois nele incluído como
agregado, a 14 de agosto, por portaria do Ministério da Guerra, de 12, publicado na
ordem do dia a guarnição da corte nº 184, também de 14, transferido por troca e ficou
pronto como agente do rancho.
Passou a pertencer ao estado efetivo do regimento, a 15 de novembro.
Passou a exercer interinamente, o cargo de diretor da escola regimental a 24,
deixando esse exercício a 29, reassumindo-o a 31, como publicou a ordem regimental nº
88, da mesma data, tudo de dezembro.
193

Pela ordem do dia regimental nº 47, de 17 de agosto de 1885, foi nomeado


inspetor da banda de música do regimento.
Pela ordem do dia regimental nº 38, de 4 de agosto de 1886, foi declarado ter
sido por portaria do Ministério da Guerra, de 27 de julho, aprovada a sua nomeação para
diretor da escola regimental do regimento.
Deixou a 7 de maio de 1888, o cargo de diretor da escola regimental, passando
na mesma data, a servir como assistente do Ajudante General, junto ao comando da 2ª
Brigada, interinamente.
Pela ordem do dia regimental nº 42, de 7 de julho, foi mandado louvar e
agradecer os bons serviços que prestou no desempenho dos cargos de diretor da escola
regimental e inspetor da banda de música do regimento.
Por portaria do Ministério da Guerra do mesmo dia 7, foi aprovada a sua
nomeação para o referido cargo, conforme fez público a ordem do dia do comando da 2ª
brigada de 12.
A 28 de agosto, foi louvado pelo comando da 2ª brigada, pelo bom desempenho
de seu dever na formatura geral do exército, com zelo e inteligência.
Foi excluído do estado efetivo do 2º Regimento de Artilharia, a 26 de janeiro de
1889, por ter sido por decreto de 23, promovido ao posto de capitão, para o 1º Batalhão
de Artilharia, ficando adido naquele destino.
O Coronel Ewbank, ao deixar o comando da 2ª Brigada, em sua ordem do dia nº
7, de 1, mandou louvá-lo pela maneira correta porque se houve no desempenho de
diversas comissões, relevando em todas esmerada dedicação e atividade, extremamente
zelosa em tudo que é concernente ao serviço militar e dotado de apurada educação.
Pela ordem do dia a guarnição nº 16, de 13 de fevereiro, foi desligado do 2º
Regimento de Artilharia, por ter sido classificado no 1º Batalhão de Artilharia, onde
ficou considerado não apresentado, continuando como assistente de ajudante general,
junto ao comando da 2ª brigada, como tudo fez publico a ordem do dia regimental do 1º
Batalhão nº 4, de 20 do mesmo mês.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 14 de maio, foi exonerado a seu pedido,
da comissão em que se achava, o que consta da ordem do dia nº 66.
Apresentou-se ao 1º Batalhão a 16, sendo na mesma ordem do dia nº 81, da
Repartição de Ajudante General, louvado pela inteligência e zelo, com que
194

desempenhou o cargo de assistente do ajudante general, o que tudo consta da ordem do


dia regimental nº 67, de 16.
Foi pelo comando da 2ª brigada, louvado pela lealdade, zelo e dedicação com
que desempenhou o referido cargo e pela sua exemplar conduta, conforme consta da
ordem do dia regimental nº 68, de 16.
Assumiu o comando da 1ª Bateria a 21 desse mesmo mês.
A 28 de agosto, ainda do ano de 1889, foi nomeado comandante da Fortaleza da
Lage, que deixou a 18 de outubro.
Assumiu a fiscalização do batalhão e cargo de major da Praça da Fortaleza de
Santa Cruz, a 4 de novembro, deixando esses exercícios a 15, assumindo as funções de
ajudante.
Passou a exercer as funções de fiscal e major da praça a 16, que deixou a 24 e
assumiu o comando de sua bateria.
A 9 de dezembro, passou a exercer acumulativamente o comando da 3ª Bateria,
conforme fez público a ordem do dia regimental nº 9, da mesma data.
Deixou esses cargos, por ter sido por decreto de 8, transferido para o estado
maior de artilharia e foi por isso excluído do estado efetivo do 1º Batalhão de Artilharia
a 17, tudo de janeiro de 1890 e por essa ocasião o coronel comandante do batalhão,
reconhecendo a sua aptidão e verdadeiro merecimento, agradeceu à leal e inteligente
coadjuvação com que o auxiliou no árduo serviço da Fortaleza de Santa Cruz, conforme
fez público a ordem do dia regimental nº 16.
Por portaria do Ministério da Guerra de 18, foi nomeado ajudante da Fábrica de
Pólvora da Estrela, e apresentando-se a 21, entrou em exercício.
Pela ordem do dia da diretoria da Fábrica de Pólvora da Estrela nº 12, de 21 de
outubro de 1891, foi louvado pela inteligência, dedicação e lealdade, com que atendia a
fiscalização geral do estabelecimento e a todos os deveres de seu cargo.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 11 de maio de 1892, obteve a
exoneração que pediu do cargo, de ajudante da Fábrica de Pólvora da Estrela, sendo
desligado pela ordem do dia da diretoria nº 12, de 17 do mesmo mês, a qual declarou
digno de maiores louvores, pela dedicação, sisudez e inteligência com que desempenhou
as comissões de que foi encarregado, sendo a contento da diretoria e algumas vezes com
sacrifício da saúde, consignado também a dita ordem do dia, que este distinto oficial do
195

nosso exército, pela sua calma, justiça e imparcialidade na fiscalização do


estabelecimento, conseguia o respeito, fazendo-se ao mesmo tempo bem quisto de seus
subordinados e pelo seu belo caráter e valiosos serviços, tornando-se credor da mais
completa estima e gratidão do atual diretor da Fábrica de Pólvora da Estrela.
Pela mesma portaria do Ministério da Guerra, de 11, foi nomeado para fazer
parte da comissão encarregada de balancear o Laboratório Pirotécnico do Campinho e
formular regulamentos para colônias militares, entrando nesse exercício a 17.
Deixou esse exercício a 19 de dezembro, por ter sido por portaria do Ministério
da Guerra, de 15, nomeado ajudante da Fábrica de Armas da Conceição, cujo cargo
assumiu a 19 desse mesmo mês.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 10 de março de 1893, foi nomeado 3º
ajudante do Arsenal de Guerra da Capital Federal, por ter sido por aviso do Ministério
da Guerra, da mesma data, extinta a Fábrica de Armas, passando a constituir a 3ª seção
do Arsenal de Guerra.
Pelo diretor da referida fábrica, foi louvado pela inteligência e lealdade, em que
no exercício de ajudante, auxiliou-o, patenteando sempre vivo interesse pelo serviço
público.
Por decreto de 10 de dezembro, foi promovido ao posto de major, por
merecimento, para o estado maior de artilharia, conforme consta da ordem do dia nº 91,
de 11 do dito mês e ano.
Por decreto de 26, foi nomeado para o cargo de ajudante do Colégio Militar,
entrando no exercício de suas funções, a 28 do mesmo mês, conforme publicou a ordem
do dia da diretoria do referido colégio nº 435, de igual data.
Pela ordem do dia do comando nº 476, de 2 de maio de 1894, foi elogiado pelo
auxílio eficaz, inteligência, dedicação e pontual desempenho dos seus deveres de que
dera exuberantes provas no exercício de seu cargo.
Pela ordem do dia nº 583, de 24 de novembro, foi louvado pelos inteligentes
esforços empregados para abrilhantar a recepção feita por este colégio, à comissão
militar oriental, por ocasião da visita ao estabelecimento.
Por decreto de 22 de agosto de 1895, foi transferido do Corpo de Estado Maior
de Artilharia, para o 3º regimento da mesma arma.
Por decreto de 28, foi dispensado do cargo de fiscal do Colégio Militar, sendo
196

nessa ocasião, louvado pela franca e leal coadjuvação no desempenho de seu cargo,
como também pelo zelo e atividade na manutenção da ordem deste estabelecimento,
conforme fez público a ordem do dia escolar nº 704, de 31.
Apresentou-se ao 3º regimento, a 12, conforme fez público a ordem do dia
regimental nº 49, de 22, desse mesmo mês e ano.
Foi, pelo comando do 3º Regimento de Artilharia, elogiado pelo zelo, dedicação
e lealdade com que desempenhou as importantes funções de seu posto, assumindo na
mesma data, o comando do regimento.
A 11 de janeiro de 1896, seguiu com o regimento, do Estado de São Paulo, com
destino ao Rio Grande do Sul, sendo na mesma data, pelo comando daquele distrito,
agradecido e louvado pelos esforços e dedicação com que comandou o regimento,
conseguindo que o mesmo se tornasse notável pelo correto procedimento, que foi sua
norma de conduta durante a parada naquele estado, não obstante as dificuldades
inerentes a sua organização e bem rapidamente se apresentasse para seguir viagem,
conforme consta da ordem do dia do Comando do 5º Distrito Militar nº 55 e fez público
a regimental nº 54, da mesma data.
A 27, deixou o comando interino do regimento e assumiu as funções de seu
posto, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 60, da mesma data.
A 17, embarcou com o regimento na estação do Realengo, com destino a capital
federal, aonde chegou na mesma data e aquartelou no morro de Santo Antônio.
A 10 de junho, embarcou com o regimento, na capital federal, a bordo do vapor
“Santos”, com destino ao sul da república, desembarcando na cidade de Rio Grande, a
14 e aquartelou.
Por decreto de 22 de outubro, foi transferido do 3º Regimento de Artilharia de
Campanha, para o 5º Batalhão da mesma arma, conforme consta da ordem do dia do
comando da guarnição nº 24, de 24 e por essa ocasião, o coronel comandante do
regimento, agradeceu-lhe os serviços prestados ao mesmo corpo, durante o tempo em
que exerceu as funções do seu posto, o que tudo fez público a ordem do dia regimental
nº 238, ainda de 24, pela qual foi excluído do estado efetivo do regimento.
Pela ordem do dia regimental nº 233, de 19 de novembro, foi incluído no estado
efetivo do 5º Batalhão de Artilharia e no estado maior, ficando considerado não
apresentado.
197

Pela ordem do dia da Repartição de Ajudante General nº 789, de 1 de dezembro,


foi transferido para o Corpo de Estado Maior de Artilharia, pelo que foi excluído do
estado efetivo do 5º Batalhão de Artilharia, conforme fez público a ordem do dia
regimental nº 302, de 18, sendo na mesma data, incluído no Estado Maior de Artilharia.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 23 de abril de 1897, foi nomeado
ajudante da Escola Militar, de acordo com a proposta feita pelo respectivo comando,
assumindo as funções desse cargo a 26 desse mesmo mês.
O General de Brigada Miguel Maria Girard, ao passar o comando da escola, a 15
de julho, assim se expressou: Não posso deixar de reconhecer no Major Nicanor
Gonçalves da Silva Júnior, o mesmo camarada leal e dedicado a seu chefe, zeloso e
ativo no cumprimento dos seus deveres e patenteando sempre, a mesma correção. É a
segunda vez que tenho a felicidade de ter ao meu lado, como ajudante, esse digno e
correto oficial. Mantenho o mesmo juízo que formo do antigo ajudante da Fábrica de
Pólvora da Estrela; leal e sincero, zeloso, dedicado e inteligente, pelo que o louvo,
conforme tudo fez público a ordem do dia nº 135, daquela data.
Tenho sido extinta a Escola Militar da Capital Federal, por disposição expressa
no artigo 258 do regulamento que baixou com o decreto nº 2.898, é declarado extinto o
cargo de ajudante.
Foi exonerado deste cargo, a 20 de abril de 1898, data em que se inaugurou a
Escola Militar do Brasil.
O Coronel Trompowisky de Almeida, ao deixar o comando da escola, o louvou
em ordem do dia nº 61, de 20, pela muita e eficaz, leal, interrupta coadjuvação que lhe
prestou, contribuindo para tornar menos árdua a sua missão.
Por a Escola Militar do Brasil, não tendo sido aproveitado na organização dos
estabelecimentos militares de ensino, operada pelo decreto nº 2.801, de 18 de abril,
continuou, todavia em exercício na escola, após a sua inauguração, efetuada a 20 do
citado mês, a fim de fazer entrega do que se achava a seu cargo, no caráter de ajudante
da extinta Escola Militar.
A 2 de maio, foi desligado visto haver desaparecido o motivo de sua
permanência na Escola Militar do Brasil com a apresentação do oficial nomeado para o
cargo de ajudante do material, conforme fez público a ordem do dia do comando nº 9,
da mesma data.
198

Apresentou-se a Direção Geral de Artilharia, a 8 de fevereiro de 1899, por ter


sido desligado pelo comando do 4º Distrito Militar, onde se achava adido.
Ficou como auxiliar da 2ª Seção e assumiu as funções de seu cargo.
Por portaria nº 73, de 22 de março, da Direção Geral de Artilharia, foi nomeado
para em comissão, examinar e arrolar os objetos enviados para a linha de tiro do
Realengo.
Na mesma data, foi por conveniência do serviço, transferido para a 1ª Seção da
Direção Geral de Artilharia.
Por portaria nº 28, de 17 de janeiro de 1900, o General de Divisão João Vicente
Leite de Castro, mandou-o elogiar pela eficaz coadjuvação que sempre lhe prestou,
revelando a mais boa vontade pelo trabalho.
Por portaria do Ministério da Guerra de 25 de agosto, foi nomeado ajudante da 3ª
seção da Direção Geral de Artilharia e a 29, entrou no exercício deste cargo, conforme
fez público a portaria nº 194, dessa data.
A 21 de dezembro, assumiu interinamente a chefia da seção, como determinou a
portaria nº 26, da mesma data.
Deixou a 4 de janeiro de 1901, a chefia da 3ª seção, que interinamente exercia,
assumindo as funções de ajudante.
A 16, assumiu interinamente o cargo de chefe da 3ª seção, como determinou a
portaria nº 223, daquela data.
Deixou o cargo de chefe da 3ª seção, a 24 de dezembro e assumiu o de ajudante
da mesma, como determinou a portaria nº 338, da mesma data.
Por portaria da Direção Geral de Artilharia nº 12, de 15 de janeiro de 1903, o
General Diretor, ao deixar este cargo, louvou-o pela sua esclarecida competência
assídua e eficaz coadjuvação aos seus chefes de serviço e pelo ousado critério de suas
solução a várias questões e temas de consultas e de expediente que com freqüência lhe
foram distribuídas.
Por decreto de 15 de julho, foi-lhe concedida à medalha militar de ouro, de
acordo com o disposto nos decretos nº 4.238, de 15 de novembro de 1901 e 4.409, de 16
de maio de 1902, por contar mais de 30 anos com bons serviços, conforme tudo consta
da ordem do dia do exército nº 290, de 20 do corrente.
199

Coronel NICANOR GONÇALVES DA SILVA JÚNIOR


200

A 14 de dezembro, foi desligado da Direção Geral de Artilharia, por ter sido


transferido para o 6º Batalhão de Artilharia de Posição, conforme publicou o boletim da
mesma direção nº 64, de igual data.
Neste mesmo boletim, o general diretor, louvou-o pela inteligência e interesse
que demonstrou no desempenho dos trabalhos que lhe foram conferidas, na qualidade de
adjunto da 3ª seção.
Por decreto 9, publicado na ordem do dia nº 302, de 11, tudo do corrente, do
Comando do 4º Distrito Militar, foi transferido do Estado Maio de Artilharia, para o 6º
Batalhão de Artilharia, sendo por isso pela ordem do dia regimental nº 1.245, de 12,
incluído no estado efetivo, ficando considerado não apresentado.
Pela ordem do dia regimental nº 1.247, de 15, foi público haver se apresentado a
esse corpo na mesma data, pelo que assumiu as funções de seu posto.
Pela ordem do dia da fortaleza de São João nº 628, do citado dia 15, assumiu
também as funções de major da praça.
Pela ordem do dia regimental nº 1394, de 3 de julho de 1904, foi louvado pela
cooperação valiosa que prestou ao comando do batalhão, com zelo e dedicação.
Por decreto de 11, referido na ordem do dia do comando do 4º Distrito Militar nº
546, de 13, tudo do corrente, foi graduado no posto de tenente coronel.
O comando do batalhão, com grande satisfação de dar conhecimento a este
corpo, dessa graduação o felicita pela honrosa distinção que acaba de ser-lhe confiada e
que fez jus pelos longos e bons serviços prestados ao exército e a pátria, conforme tudo
fez público a ordem do dia regimental nº 1462, de 14.
Pela ordem do dia regimental nº 1471, de 24, foi elogiado pela cooperação eficaz
e valiosa que prestou ao comando, contribuindo pela moderação, justiça e firmeza de
seus atos, para o estado lisonjeiro da instrução e da disciplina, o que foi provado pela
boa impressão que teve o general inspetor, por ocasião do exercício de infantaria e
revista em ordem de marcha, que passou ao batalhão, sendo esse elogio conferido por
autorização do mesmo general, contida em ofício nº 21, tudo do corrente.
Pela ordem do dia regimental nº 520, de 24, de dezembro, foi excluído do estado
de efetivo do batalhão, por ter sido por decreto de 21, publicado no boletim do estado
maior nº 223, de 22, referido na ordem do dia do comando do 4º Distrito Militar nº 604,
de 23, tudo do corrente, promovido por antiguidade ao posto de tenente coronel, para o
201

6º Regimento de Artilharia de Campanha. O comando do batalhão declara por essa


ocasião cumprir um dever de justiça, afirmando que o Tenente Coronel Nicanor Júnior,
soube desempenhar-se com elevado critério, competência, zelo, lealdade, moderação e
prudência, nos cargos de fiscal do batalhão e de major da Praça da Fortaleza de São
João, tendo granjeado verdadeiros amigos e admiradores de seus elevados pendores de
soldado modesto, mas disciplinado e disciplinador e sempre correto no cumprimento de
seus deveres, congratulando-se o mesmo comando com o 6º Regimento de Artilharia de
Campanha, pela brilhante aquisição que acaba de fazer de tão distinto chefe que para lá
segue acompanhado da saudade que o seu afastamento deixa nos corações de seus
amigos.
Pela ordem do dia da Fortaleza de São João nº 755, ainda de 24, deixou as
funções de major da praça da mesma fortaleza.
Pela ordem do dia regimental nº 1, de 29, foi incluído no estado efetivo do 6º
Regimento de Artilharia de campanha, pelo motivo da promoção acima citada e ficou
considerado não apresentado.
A 7 de janeiro de 1905, apresentou-se e assumiu o comando do regimento,
conforme determinou o Comando do 5º Distrito, em detalhe desse dia.
Em 25 de março, foi pela ordem do dia do comando do distrito nº 110, louvado
pelo zelo, disciplina e inteligência que manifestou no comando do regimento, por ter
aquele comando do distrito, ordenado a 23, pelo telefone, que com a máxima urgência,
fosse apresentado ao Quartel General, uma bateria do regimento, o que foi feito com
rapidez, garbo e asseio, conforme tudo publicou a ordem do dia regimental nº 45, de 25.
A 18 de maio, o general comandante do distrito, em sua ordem do dia nº 117, de
17, declarou ser digno de louvor, por ter comandado a parada havida no dia 13 do
corrente, na qual tomaram parte as forças da guarnição. Nessa ordem do dia, o general,
declarou aproveitar a ocasião para felicitá-lo e louvá-lo, por ter mais uma vez
patenteado disciplina, boa ordem e asseio que mostrou o corpo de seu comando, não
esquecendo a instrução do mesmo, conforme tudo fez público a ordem do dia regimental
nº 77, da mesma data.
A 2 de junho deixou o comando do regimento, por ter obtido, por aviso nº 937,
de 29, permissão para ir à capital federal, conforme consta do detalhe do Comando do 5º
Distrito Militar, de 31 de maio findo e o que fez público a regimental nº 88.
202

Em 20 de julho, reassumiu o comando do regimento, por ter a 19, regressado da


capital federal, onde se achava com permissão do Ministério da Guerra, conforme
publicou a regimental nº 89, daquele dia.
A 17 de novembro, foi pela ordem do dia do comando do distrito, louvado pela
correção com que se apresentou uma bateria do regimento de seu comando, para a
formatura realizada em 15 do corrente, atestando zelo com que comanda o seu
regimento, conforme tudo publicou a regimental nº 148.
A 16 de janeiro de 1906, o general comandante do distrito, em referência a visita
feita aos quartéis e estabelecimentos militares, em companhia do governador do estado,
em sua ordem do dia nº 141, louvou-o pelo asseio e ordem encontrados no quartel, bem
como pelos melhoramentos de que se acha dotado o 6º Regimento de Artilharia de
Campanha, inclusive a construção do belíssimo parque para a artilharia, mostrando
assim o Tenente Coronel Nicanor, muito espírito de ordem iniciativa de grandes
melhoramentos para o citado corpo, conforme tudo publicou a regimental nº 182, de 18.
A 20 de março, o General Bernardino Borman, ao passar o comando do distrito,
em sua ordem do dia nº 119, declarou que era com viva satisfação que o louvava pelos
seus importantes serviços prestados ao seu comando, sustentando a disciplina e guiando
seus camaradas pelo caminho do dever e da honra militar, conforme tudo publicou a
regimental nº 218.
A 31, foi por outra regimental nº 226, com referencia a ordem do dia do
comando do distrito nº 2, louvado pelo interesse e zelo inteligente, encontrado o quartel
no mais escrupuloso asseio e ordem, por ocasião em que esse comando visitou o
Regimento.
A 28 de maio, foi pela regimental nº 258, público, ter o comando do distrito em
sua ordem do dia nº 9, de 25, declarado que inteiramente satisfeito com o garbo e
brilhantismo com que se apresentaram as forças na parada de 24, cumpria o agradável
dever em louvá-lo pela dedicação, zelo e interesse pelo serviço.
Em ordem do dia regimental nº 285, de 12 de junho, foi público ter o general
comandante do distrito, louvado por ser o resultado obtido a 11 do corrente, no
exercício de dupla ação, que se realizou na estrada do prado, uma prova do seu zelo e
dedicação pela instrução de seu regimento. Ainda a 16, por outra regimental nº 237, foi
pelo general comandante do distrito, em sua ordem do dia nº 18, por ocasião de seguir
203

para a capital federal, manifestando seus agradecimentos, louvou-o pelo zelo e


solicitude que demonstrou, mantendo rigorosa disciplina no seu corpo, instruindo-o e
cuidando sinceramente de melhorar o quartel com os poucos recursos que dispõe.
A 13 de agosto, pela Regimental nº 303, de conformidade com a do distrito nº 5,
foi louvado pelo Vice-Presidente da República e Presidente eleito Doutor Affonso
Augusto Moreira Penna, por ocasião da sua visita no quartel, pela ordem, disciplina e
asseio que nele encontrou e pelo comando do distrito, foi louvado, pelo garbo e
disciplina de seus comandados e pelo zelo, inteligência e capacidade de que sempre tem
dado provas. Ainda mais, foi digno de especial menção, como comandante da brigada,
que formou em continência, pelo garbo, luzimento e disciplina com que dirigiu essa
formatura.
Por outra regimental nº 304, de 14, deixou o comando do regimento, por ter
obtido permissão do Ministério da Guerra, para ir à capital federal.
Pela regimental nº 305, de 10 de setembro, assumiu o comando do regimento,
por ter a 9, regressado da capital federal.
Pela regimental nº 335, de 6 de novembro, foi público ter sido pelo general
comandante do distrito, em sua ordem do dia nº 3, de 27 de outubro último, louvado por
ter concorrido com louvável empenho no cumprimento do dever militar, de modo a se
tornar digno do conceito em que aquele comando justamente o tem, por ter em 24 de
outubro último, visitado o regimento onde teve a mais agradável impressão, pelo arranjo
e asseio que mantém no mesmo e que de modo eloqüente patenteia o muito seu zelo e
apreço.
Pela regimental nº 341, de 17, foi público ter sido pelo general comandante do
distrito, em sua ordem do dia nº 7, de 15, louvado por ter devido ao seu esforço, notado
o asseio, garbo e luzimento com que se apresentou a bateria do regimento de seu
comando, que tomou parte na formatura do dia 15, para solenizar o 17º aniversário da
proclamação da república.
Pela regimental nº 397, de 18 de fevereiro de 1907, foi público ter o General
José Joaquim de Aguiar Corrêa, ao deixar o comando do distrito, em sua ordem do dia
nº 21, o louvado pela zelosa e eficaz cooperação com que a maior lealdade, prestou na
sua administração, concorrendo para que os seus comandados não destoassem do bom
conceito de que goza a guarnição deste distrito.
204

A 14 de março, foi pela ordem do dia regimental nº 417, de acordo com o ofício
do comando do distrito nº 415, de 6 de dezembro de 1904 e ordem contida em detalhe
de 7 do mês próximo findo, do mesmo comando, mandado contar pelo dobro, de
conformidade com a lei, o período passado em serviço de campanha, de 6 de setembro
de 1893 a 13 de março de 1894.
Por outra regimental nº 424, de 23, foi pelo comando do distrito, louvado pela
espontaneidade com que compareceu ao quartel general, a fim de prestar os serviços que
fossem necessários por ocasião de um conflito de praças na noite de 22 do corrente.
Conforme consta do detalhe do comando do distrito, de 5 de outubro, foi
nomeado diretor de artilharia, nas manobras de Águas Belas, o que publicou a
regimental nº 576.
A 8 seguiu para aquele destino e a 17 regressou das manobras.
A 20 de dezembro, foi público pela regimental nº 632, ter sido pelo general
comandante do distrito, em sua ordem do dia nº 37, de 1 de novembro do ano corrente,
elogiado pela maneira correta porque se houve durante os exercícios e combates
simulados, no acampamento das Águas Belas, em São José dos Pinhais, revelando
inteligência, capacidade, disciplina e boa vontade no desempenho de suas missões e no
auxílio solícito.
Pela regimental nº 636, de 26, deixou o comando do regimento, por ter obtido
por aviso do Ministério da Guerra, de 21 do corrente, permissão para ir à capital federal.
Pela ordem do dia regimental nº 18, de 22 de janeiro de 1908, foi público ter sido
pelo General Marciano de Magalhães, em sua ordem do dia nº 44, de 8 do corrente, ao
deixar o Comando do 5º Distrito Militar, louvado e agradecido pelo precioso auxílio que
prestou com solicitude e carinho digno de militar brioso e disciplinador que é.
Conforme consta do detalhe de 25 de fevereiro, do comando do distrito, foi por
decreto de 20 do corrente, transferido do regimento para o 3º Batalhão de Artilharia de
Posição, pelo que foi excluído do estado efetivo e maior do regimento, o que tudo
publicou a regimental nº 42, de 25.
Pela regimental nº 719, de 26, foi incluído no estado maior do 3º Batalhão de
Artilharia de Posição, por ter sido transferido do 6º regimento de Artilharia de
Campanha, por decreto de 20 do corrente, ficando considerado não apresentado.
A 14 de março, apresentou-se e assumiu o comando do batalhão, conforme
205

consta da regimental nº 1, de igual data.


A 21, foi nomeado em artigo 1º, do detalhe da guarnição, presidente da comissão
que foi examinar os oficiais inferiores que tinham de prestar exames práticos das armas.
Por ter obtido permissão do Senhor Marechal Ministro da Guerra, para ir à
capital federal, conforme consta da ordem do dia da guarnição nº 501, de 17 de
setembro, deixou o comando do batalhão, por ter seguido para a capital federal,
conforme consta da regimental nº 121.
A 25, foi mandado adir ao 2º Regimento de Artilharia de Campanha e como tal
na 1ª Bateria.
Pelo aditamento a ordem do dia a guarnição da capital federal nº 565, de 13 de
outubro, foi declarado que este oficial, se acha adido ao referido regimento, desde 25 do
passado, conforme publicou a ordem do dia da guarnição nº 563, de 9, e de acordo com
a 1ª parte do artigo 58 da lei nº 473, de 9 de janeiro de 1906, conforme tudo deu
publicidade, a regimental nº 1778, de 14, tudo do corrente.
Pela regimental nº 202, de 15 de fevereiro de 1909, foi público ter se apresentado
e assumido o comando do 3º Batalhão de Artilharia de Posição e o da guarnição de
Florianópolis.
Pela regimental nº 238, de 2 de abril, foi público ter o Coronel Pedro Fonseca, ao
deixar o comando do extinto 5º Distrito Militar, em sua ordem do dia nº 5, de 22 de
fevereiro findo, louvado-o pelo eficaz auxílio que lhe prestou.
Por outra regimental nº 1, de 3, foi excluído do estado maior do batalhão, por ter
sido o mesmo extinto, em virtude da reorganização do exército. Ainda a 3, foi incluído
no estado efetivo e maior do 9º Batalhão de Artilharia de Posição, por ter sido por
decreto de 28 de janeiro findo, nomeado comandante do mesmo, cargo esse que assumiu
na mesma data, visto ter sido o mesmo organizado, conforme publicou a regimental nº
1.
Pela regimental nº 29, de 29 de janeiro de 1910, foi público ter o general
inspetor, em telegrama de 27, nomeado seu representante e fiscal junto a Sociedade de
Tiro Catarinense, incorporada a Federação.
Pela regimental nº 154, de 3 de junho, foi excluído da 1ª Bateria e incluído na
unidade criada pelo artigo nº 510, do regulamento para o serviço interno.
O General Vespasiano de Albuquerque, inspetor da 11ª Região Militar, em ofício
206

nº 825, de 10 de setembro, declarou que tendo de partir desta cidade, a fim de continuar
a inspeção as unidades desta região, elogia-o pela ordem, disciplina e correção de
proceder do Batalhão sob o seu comando, deixando ver o cuidado, acerto e competência,
com que dirige os seus comandados, conforme publicou a regimental nº 256, de 13
desse mesmo mês.
A 21 de março de 1911, foi público ter o General Vespasiano de Albuquerque,
em sua ordem do dia nº 1, de 17 do mês findo, ao deixar o cargo de inspetor da 11ª
Região Militar, o elogiado pelo fiel desempenho que deu as ordens do mesmo e pela
presteza e devotamento com que soube cumprir seus deveres militares.
A 16 de maio, foi público em ordem regimental nº 136, ter sido por decreto de
11, graduado no posto de coronel.
Por decreto de 2 de junho, foi promovido a coronel, deixando a 10, o comando
do batalhão e ficou adido a inspeção, aguardando classificação, conforme consta da
regimental nº 161, desta data.
O general inspetor, em suas diversas do mesmo dia, louvou-o pela disciplina e
ordem que manteve naquele batalhão, demonstrando assim, inteligência, critério e amor
ao trabalho, qualidades essas que tanto o recomendam ao conceito de seus chefes e
camaradas o que muito servirão de estimula aos seus comandados.
Por decreto de 21 de junho, ainda de 1911, foi classificado no 4º Regimento
de Artilharia Montada, pelo que foi pela ordem do dia regimental nº 186, de 1 de
julho, incluído no estado efetivo e maior do regimento, ficando considerado não
apresentado. A 10, apresentou-se e assumiu o seu comando, conforme fez público a
regimental nº 195.
Pelo general comandante da 4ª Brigada Estratégica, foi nomeado para seguir em
comissão para a Vila de São Vicente, a fim de examinar diversos artigos pertencentes à
carga do 11º Regimento de Infantaria, conforme publicou a regimental nº 220, de 4 de
agosto.
A 17 de outubro, ficou respondendo pelo serviço da Praça de São Gabriel, cargo
que deixou a 30.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica tendo assistido no dia 18 de
novembro, aos exercícios de tiro ao alvo, realizados pelos 11º e 12º Grupos do 1º
Regimento de Artilharia, na linha de tiro “General Menna Barreto”, em sua ordem do
207

dia de 20, diz o seguinte: “Ao Coronel Nicanor Gonçalves da Silva Júnior, Comandante
do 4º regimento de Artilharia Montada, ainda uma vez os agradecimentos e felicitações,
pelo muito que tem conseguido, certo que, o considero digno dos auxiliares que o
cercam e que devem estar satisfeitos com o seu comando”, conforme publicou a
regimental nº 329, de 21, ainda de novembro.
Tendo o general comandante da 4ª Brigada Estratégica, seguido para a margem
do Taquari, em visita ao 4º Batalhão de Engenharia, ficou respondendo pelo comando
da Praça de São Gabriel, conforme publicou a ordem do dia da brigada de 8 de
dezembro. A 20 foi dispensado desse cargo, conforme fez público a Regimental nº 358.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica, em sua ordem do dia nº 26, de
30 de março de 1912, publicou o seguinte: O General de Divisão Belarmino de
Mendonça, em boletim nº 67, de 21, ao deixar o cargo de inspetor da 12ª Região Militar,
o louvou pela competência, inteligência e zelo, revelados no comando do regimento.
A 17 de abril, assumiu o comando da 4ª Brigada Estratégica, pelo que deixou o
do regimento.
O General Roberto Trompowsky Leitão de Almeida, ao deixar o Comando da
12ª Inspeção Permanente, louvou-o pela notável competência, altos dotes disciplinares e
extrema dedicação ao serviço, conforme publicaram as ordens do dia, da brigada, nº 88,
de 17 e regimental nº 111, de 19, tudo do mesmo mês.
O General Carlos Frederico de Mesquita, ao deixar o comando da 4ª Brigada
Estratégica, o elogiou por haver sempre se revelado inteligente, ativo, zeloso e
profissional competente, conforme tudo publicou as ordens do dia, acima citadas.
O General Julio Barbosa, ao deixar o cargo de Inspetor da 12ª Região Militar, o
louvou pelo interesse e notável zelo com que desempenha o comando da 4ª Brigada,
conforme publicou a Ordem do Dia da Brigada nº 109, de 11 de maio.
A 3 de agosto, deixou o comando da brigada e assumiu o do regimento.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica, em sua ordem do dia nº 9, o
elogiou pelo muito esforço, atividade, zelo, inteligência e alta compreensão do
cumprimento do dever demonstrado na formatura do dia 7 de setembro.
A 17, passou a responder pelo serviço da praça, durante a ausência do
comandante da brigada e a 1 de novembro, ficou dispensado desse serviço, voltando ao
mesmo a 25 de dezembro, que também deixou a 13 de janeiro de 1913.
208

Em ordem do dia da brigada, de 18 de fevereiro, foi público ter o General


Inspetor da 12ª Região Militar, em telegrama de 17, o nomeado para apresentar-se ao
Comando da 3ª Brigada de Cavalaria, a fim de fazer arte de um conselho de
investigação. Deixando o comando do regimento a 19, por ter que seguir para aquele
destino, regressou a 25, assumindo novamente o regimento.
A 4 de março, assumiu o comando da praça que deixou a 8 de abril.
Assumindo novamente o comando da Praça de São Gabriel, a 1 de junho, deixou
esse cargo a 15 de julho.
A 16 de agosto, deixou o comando do regimento, por ter sido a seu pedido,
reformado por decreto de 13, tudo do corrente.
O general comandante da brigada, em sua ordem do dia nº 188, também de 16 de
agosto, assim se exprime: Este comando sente pesaroso ao noticiar a brigada, a reforma
de tão distinto camarada, oficial pundonoroso, ainda moço, competente e podendo
prestar muitos serviço, como já os tem prestado na paz e na guerra, em defesa da pátria.
O Coronel Nicanor, recolhendo-se ao remanso da família, deixa nas fileiras do exército,
um nome acatado e todos aqueles superiores e subordinados, que com ele serviram,
guardar-lhe-ão uma perene saudade.
Coronel LINDOLPHO LIBANIO MOREIRA SERRA

Nomeado comandante em 27 Ago 1913 e exonerado em 17 Mai 1915

Filho de João Capistrano Moreira Serra nasceu em 1858, natural do Estado do


Mato Grosso.
Assentou praça voluntariamente e jurou bandeira no 2º Regimento de Artilharia
a Cavalo, a 23 de dezembro de 1874, em virtude do ofício da Repartição de Ajudante
General nº 15.002, da mesma data e ficou como artilheiro agregado, sendo no mesmo
dia, mandado apresentar ao comando da Escola Militar, como determinou o citado
ofício, visto ter se matriculado nas aulas do curso preparatório da referida escola, como
publicou a ordem do dia do comando, de 22, ainda de dezembro.
Passou a efetivo a 1 e foi reconhecido Cadete de 1ª classe como publicou a
ordem do dia da Repartição de Ajudante General nº 127, de 15, tudo de março de 1875,
referido na do comando da Escola Militar de 2 de junho.
De outra ordem do dia da Escola Militar, datada de 20 de dezembro, consta ter
sido aprovado simplesmente com grau quatro no 1º e 2º anos, de francês; com grau um,
no 1º de matemáticas; plenamente com grau seis, em geografia e habilitado com grau
um, em desenho.
Pela organização das companhias de alunos, publicado na ordem do dia da
Escola Militar, de 12 de janeiro de 1876, foi transferido para a 2ª Companhia.
Da ordem do dia da mesma Escola, de 18 de dezembro findo, consta ter sido
reprovado no 1º e 2º anos de inglês, 3º ano de matemáticas e em história.
Passou a agregado no 2º Regimento de Artilharia, a 2 de dezembro de 1877 e
continuou estudando na Escola Militar.
Da ordem do dia da mesma Escola, de 17, ainda de dezembro, consta ter sido
aprovado simplesmente com o grau quatro, no 2º e 3º anos de matemáticas e no 1º e 2º
anos de inglês, sendo reprovado em história.
Pela ordem do dia ainda da dita Escola, de 16 de janeiro de 1878, passou a
sargenteante de sua companhia.
Baixou a enfermaria a 15 e teve alta a 18, tudo de abril.
210

De ordem do dia escolar, de 16 de dezembro, consta ter sido aprovado


simplesmente com o grau quatro em história e com grau cinco, em exercícios práticos,
concluindo assim o curso de preparatórios.
Pela ordem do dia do referido comando escolar, de 17 de janeiro de 1879, foi
dispensado da sargenteação da dita companhia, por ter o tempo exigido pela lei, para
esse exercício e considerados alunos do curso superior.
Baixou a enfermaria a 20 e teve alta a 25, tudo de junho.
Foi preso por quatro dias por ter faltado ao exercício de artilharia, conforme
publicou a ordem do dia da escola militar, de 6 de novembro.
Por ordem do dia do mesmo comando escolar de 6 de dezembro, conta ter sido
aprovado plenamente com grau quatro na 2ª cadeira e em desenho e simplesmente com
grau sete na 1ª cadeira.
Pela ordem do dia do comando escolar de 25 de fevereiro de 1880, foi
transferido para a 1ª Companhia de Alunos, em virtude da nova organização dada as
mesmas companhias.
Passou a pertencer ao corpo de alunos da Escola Militar e ficou na mesma
companhia, deixando de pertencer como era a 1ª Companhia do Batalhão de
Engenheiros, a 16 de junho, data em que se organizou o referido corpo, cuja criação foi
determinada pelo decreto nº 7.728, de 14 do mesmo mês, ficando desligado do 2º
Regimento de Artilharia a Cavalo, em vista das disposições do aviso do Ministério da
Guerra de 23 de fevereiro, publicado na ordem do dia do exército nº 1.506, de 14 de
março.
Na ordem do dia da Escola Militar de 1 de fevereiro de 1881, consta ter sido
aprovado plenamente, com grau na 1ª cadeira, com grau oito, na 2ª, com grau seis, em
exercícios práticos e em desenho, concluindo o curso de infantaria e cavalaria, pelo
regulamento de 17 de janeiro de 1874. Por decreto de 2 de junho, foi promovido ao
posto de 2º Tenente.
De outra ordem do dia do mesmo comando de 17 do citado mês, consta ter sido
classificado no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo.
Baixou a enfermaria a 19 e teve alta a 22, tudo de julho.
Prestou juramento do seu posto a 5 de novembro.
211

Coronel LINDOLPHO LIBANIO MOREIRA SERRA


212

Por portaria do Ministério da Guerra, de 26 de outubro, foi aprovada a proposta


do comando do regimento, para o lugar de secretário do mesmo, como publicou a ordem
do dia da Repartição de Ajudante General, nº 1.643, de 31 do mesmo mês.
Na ordem do dia do Comando da Escola Militar, de 11 de janeiro de 1882,
consta ter sido reprovado na 1ª cadeira, aprovado com grau sete na 2ª e com grau seis
em desenho.
Passou a doente no quartel, a 17 e apresentou-se a 25, tudo ainda de janeiro.
Em cumprimento ao determinado em ordem do dia do mesmo comando, de 27
do mesmo mês, foi desligado do corpo de alunos e mandado apresentar-se na Repartição
de Ajudante General, em 28, visto ter sido transferido para a escola do Rio Grande do
Sul.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 4 de fevereiro, ficou sem efeito a
transferência para a dita escola, como declarou a ordem do dia do comando escolar, de 8
do mesmo mês, ficando readmitido a matrícula nas aulas do 3º ano do curso superior.
Teve alta da enfermaria a 9 de fevereiro, tendo baixado a 30 de janeiro, quando se
achava desligado.
Baixou novamente a 19 e teve alta a 20, tudo de março. Baixou novamente a 16
e teve alta a 18, tudo de dezembro.
Pela ordem do dia do comando da Escola Militar de 10 de janeiro de 1883, foi
público não ter feito exames da 1ª cadeira, por achar-se doente.
Baixou a enfermaria a 29, ainda de janeiro e teve alta a 7 de fevereiro. Na mesma
data baixou ao hospital e teve alta a 14; baixando novamente a 21 de fevereiro e pela
ordem do dia escolar, de 28 do dito mês, foi desligado do corpo de alunos, por se achar
em curso na 2ª parte do artigo 147, do regulamento de 17 de janeiro de 1804.
Achando-se adido ao 2º Regimento de Artilharia a Cavalo, foi na mesma
qualidade, transferido para o 1º Batalhão de Artilharia, o que publicou a ordem do dia a
guarnição da corte, nº 57, sendo incluído no número de adidos, em virtude da ordem do
dia regimental nº 52, de 13, tudo de março.
Em sessão de junta militar de saúde nº 13, de 31 do mesmo mês, foi julgado
sofrer de “Enterocolite” curável e em dois meses, o que publicou a ordem do dia a
guarnição da corte nº 72 e Regimental nº 65, ambas de 2 de abril.
Por portaria do Ministério da Guerra de 9, foi transferido para o 1º Batalhão de
213

Artilharia, com troca com o 2º Tenente José Agostinho Marques Porto Júnior, conforme
publicou a ordem do dia a guarnição da corte nº 110, de 17, sendo incluído no estado
efetivo nesta data, em virtude da ordem do dia regimental nº 101, também de 17, tudo
de abril e ficou doente no quartel.
Apresentou-se para o serviço a 19 e ficou pronto, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 110, da mesma data.
Passou a doente no quartel a 29, por sofrer de “Enterocolite”, conforme consta
do atestado médico, o que publicou a ordem do dia regimental nº 111, da mesma data,
tudo de maio.
Apresentou-se para o serviço, a 9 de junho, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 120, da mesma data.
Foi nomeado para servir de agente do batalhão, no mês de agosto, deixando esse
exercício a 1 e apresentando-se para o serviço, a 4, tudo de setembro.
Passou a doente no quartel a 30 de janeiro de 1882, conforme atestado do
médico em serviço na Fortaleza de Santa Cruz, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 25, da mesma data.
Apresentou-se para o serviço a 11 de fevereiro, conforme publicou a ordem do
dia regimental nº 35, da mesma data.
Foi nomeado para exercer as funções de agente, no mês de maio, conforme
publicou a ordem do dia regimental nº 94, de 30 de abril, deixando esse exercício, a 1 de
junho.
Foi nomeado para exercer interinamente as funções de ajudante do batalhão da
Fortaleza de Santa Cruz, a 1 de junho, conforme fez público a ordem do dia regimental
nº 131, da mesma data.
Em sessão da junta militar de saúde nº 26, de 11, foi julgado apto para o serviço,
conforme consta da ordem do dia a guarnição da corte nº 155 e fez público a Regimental
nº 139, ambas de 11, ainda de julho.
Deixou o exercício de ajudante, a 14 e na mesma data, assumiu as funções de
agente do batalhão, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 149, também de
14, tudo de agosto.
Seguiu para a Fortaleza da Lage, a 3 de outubro, a fim de ali servir de ajudante,
conforme consta da ordem do dia regimental nº 155.
214

Recolheu-se ao batalhão, a 5, conforme publicou a ordem do dia regimental nº


189.
Foi preso por 4 dias, a 15, por ter enviado ao Ajudante General, uma
representação, contra as ordens, a cerca do serviço relativo às entradas de embarcações
dos portos infectados com subgente ao Cólera-Mórbus, conforme as dominantes ordens
do Ministério da Guerra, isto sem ciência do comando do batalhão, conforme as
disposições do aviso de 13 de março de 1840, a que foi público na ordem do dia
regimental nº 195, de 15, sendo posto em liberdade a 19, ainda de outubro, de acordo
com a ordem do dia regimental nº 199, da mesma data.
Passou a comandar a 4ª Bateria, a 5 de março de 1885, como consta da ordem do
dia regimental nº 50. Deixou esse exercício a 8 e na mesma data passou a comandar a 3ª
Bateria, como determinou a ordem do dia regimental nº 51, deixando também esse
exercício, a 31, tudo de março, como consta da ordem do dia regimental nº 70.
Preso por 4 dias porque tendo feito o serviço de 2º quarto de ronda nas baterias,
não agiu de modo para o pessoal de prontidão, conservando-se vigilante, dando lugar a
que saísse uma embarcação, sem se saber se tinha ou não feito o registro de licença pela
Fortaleza de Willegagnon, como tudo publicou a ordem do dia regimental nº 206, de 18,
sendo solto a 22.
Passou a doente no quartel, a 29, tudo do mês de novembro.
Em sessão da junta militar de saúde nº 1, de 7 de janeiro de 1886, foi
inspecionado e julgado sofrer de “Entero-colite” curável, em 2 a 3 meses, conforme
publicou a ordem do dia a guarnição nº 5, de 8.
Por portaria de 14, publicado na ordem do dia da guarnição nº 13, de 18, ainda
de janeiro, obteve dois meses de licença para tratar de sua saúde.
Por outra portaria de 16, publicada na ordem do dia a guarnição da corte nº 39,
de 19 de fevereiro, obteve licença para no ano corrente, prestar na Escola Militar da
Corte, exame de mecânica, única matéria que lhe falta, para completar o Curso de sua
arma.
Apresentou-se pronto a 7 de março.
Na ordem do dia a guarnição da corte nº 62, de 18, consta ter sido aprovado no
exame da 1ª Cadeira e na prática do 3º ano do curso superior da Escola Militar,
concluindo assim, o curso de artilharia pelo regulamento de 17 de janeiro de 1874.
215

Foi nomeado para exercer as funções de ajudante do batalhão e da Fortaleza de


Santa Cruz, a 5 de abril, como publicou a ordem do dia regimental nº 79, da mesma
data.
Foi dispensado desse cargo, a seu pedido, a 18, sendo por essa ocasião, louvado
pelo zelo inexcedível vocação e prudente energia que manifestou no desempenho de tão
trabalhosos serviços, agradecendo-lhe o comando do batalhão, também o auxílio que
prestou com a exibição de tais atribuições, o que tudo foi publicado na ordem do dia
regimental nº 164, de 16, tudo de agosto.
A 31 do dito mês, foi nomeado para servir de agente no mês de setembro, como
publicou a ordem do dia regimental nº 171, desse mês, deixando esse exercício a 1 de
outubro.
Passou a doente no quartel, a 8 de abril de 1887, apresentando-se a 6, como
publicou a ordem do dia regimental nº 87, tudo do mês de maio.
Por portaria do Ministério da Guerra de 25, a que se referem às ordens do dia da
guarnição da corte nº 191 e regimental nº 173, ambas de 27 de agosto, obteve troca de
corpo com outro 2º tenente do 2º Batalhão de Artilharia, pelo que foi excluído do estado
efetivo do 1º Batalhão, continuando, porém, adido.
Foi a 11 de outubro, nomeado agente do batalhão, Fortaleza de Santa Cruz e
enfermaria, como fez público a ordem regimental nº 197.
Foi incluído no estado efetivo da 1ª Bateria do 2º Batalhão de Artilharia, a 1 de
novembro.
Por decreto de 3 do mesmo mês, foi promovido a 1º tenente para o mesmo 2º
batalhão, sendo a 13 do dito mês, excluído do estado efetivo da 1ª Bateria e incluído no
da 6ª Bateria.
Pela ordem do dia da guarnição da corte nº 270, de 1, foi mandado desligar do
número de adidos ao 1º Batalhão de Artilharia, a fim de seguir para a Província de Mato
Grosso, no dia 5, sendo por isso excluído na mesma data, como publicou a ordem do dia
regimental nº 23 e por essa ocasião foi louvado pelo critério e inteligência com que
desempenhou as funções de seu posto.
Foi incluído como adido, ao 8ª Batalhão de Infantaria, a 7 de janeiro de 1888.
Por portaria da presidência da Província, obteve três meses de licença, para tratar
de sua saúde, como requereu, a 21 de janeiro, data em que foi inspecionado e julgado
216

sofrer de “Dispepsia” curável, sendo a licença contada de 12 do referido mês.


Apresentou-se pronto para o serviço, a 12 de abril, serviu de agente do batalhão
de 1 a 13 de maio, data em que passou a doente no quartel, obtendo a 12, permissão para
dar passeios higiênicos.
A 8 de junho, foi declarado ter sido inspecionado de saúde e julgado sofrer de
“Dispepsia” curável, continuando por isso, em tratamento, em que se achava.
A 13 de junho, foi mandado continuar no mesmo tratamento em que se achava,
por ter sido de novo a 12, inspecionado e julgado sofrer da mesma moléstia curável.
Apresentou-se pronto para o serviço, a 1 de agosto e a 2, foi nomeado por
portaria da presidência da província, ajudante do Arsenal de Guerra, que foi comunicado
em ofício do comandante das armas nº 633, de 10, declarado o mesmo ofício, que se
achava nesse exercício, o que tudo publicou a ordem do dia regimental nº 97, de 16,
tudo de setembro.
Deixou as funções de ajudante do Arsenal de Guerra, a 14 e pela diretoria, em
ordem do dia nº 6, de 15, foi elogiado pelo zelo, inteligência e dedicação com que
desempenhou aquele cargo.
Foi desligado do 8º Batalhão de Infantaria, por ter seguido a reunir-se ao 2º de
Artilharia, a 13 de março, sendo na mesma data elogiado pelo comando daquele
batalhão, em ordem do dia nº 166, pelo bem que se conduziu durante o tempo que este
aí, adido.
Apresentou-se ao comando do seu batalhão, a 15, ainda de março, por ter
chegado da capital da província e assumiu o comando da 2ª Bateria, como fez público a
ordem do dia regimental nº 10, de 16.
A 23 do citado mês, foi louvado com especial menção, pelo comando do
batalhão, pelo estado satisfatório de asseio com que apresentou a bateria que comandava
na revista em ordem de marcha, passada pelo general comandante das forças armadas de
terra e mesmo das armas da província.
Pela ordem do dia regimental nº 24, de 5 de abril, foi incluído na 1ª Bateria, visto
ter sido classificado no mesmo batalhão, por decreto de 9 de fevereiro, que reorganizou
os corpos de artilharia, publicado no artigo 2º das diversas do comando da 2ª brigada,
ainda de 5 de abril, data em que deixou o comando da 2ª Bateria e passou a servir como
quartel mestre.
217

Deixou esse exercício a 7 e a 11, tudo de junho, passou a comandar a 4ª Bateria,


conforme publicou a ordem do dia regimental nº 61, da mesma data.
Pelo artigo 3º das diversas ordens da brigada de 27, foi declarado ter sido a 26 do
citado mês, inspecionado de saúde em sessão da junta médica e julgado sofrer de
“Peritonite” curável, em três a quatro meses, fora desta cidade de Corumbá, devendo por
isso entregar o comando da 4ª Bateria, conforme tudo publicou a ordem do dia
regimental nº 68, do referido dia 27.
Pelo artigo 7º do detalhe do Comando das Armas, contido no artigo 6º das
diversas ordens da brigada, tudo de 1, foi concedido pelo comando em chefe, dois meses
de licença para tratamento de sua saúde, seguindo para capital, a 4, tudo ainda de julho.
Foi adido ao 21º Batalhão de Infantaria, no gozo de dois meses de licença,
concedidos pelo coronel comandante das armas, a 19 de setembro, como publicou a
ordem do dia regimental, do mesmo Batalhão nº 262, de 16 do dito mês.
Por decreto de 7 de janeiro de 1890, publicado na ordem do dia nº 22, foi
promovido ao posto de capitão, para o 5º Regimento de Artilharia de Campanha,
conforme fez público a ordem regimental nº 22 de 13 de março e nessa data seguiu a
reunir-se a seu corpo.
Pela ordem do dia a guarnição da capital federal nº 129, de 19, foi mandado
considerar adido ao 1º Batalhão de Artilharia, desde 17 de abril, data em que fez a sua
apresentação, vindo do Mato Grosso, conforme publicou a ordem do dia regimental nº
68.
Por outra ordem do dia a guarnição nº 136, de 28 ainda de abril, foi transferido
para o 1º batalhão, assumindo na mesma data, o comando da 1ª Bateria, na qual foi
incluído, como publicou a ordem do dia regimental nº 72, também dessa data, que o
mandou ainda, assumir o comando cumulativamente da 2ª Bateria.
Deixou este último comando a 1 de maio, como publicou a ordem do dia
regimental nº 75. Assumiu esse mesmo comando a 16 do citado mês, como determinou
outra ordem do dia regimental nº 87. Deixou este comando, a 15 de julho, sendo na
mesma data elogiado em ordem do dia regimental nº 127, desta data, pelo zelo
inexcedível que sempre lhe inspirou o serviço de que foi incumbido.
Por decreto de 25 de novembro, a que se refere à ordem do dia a guarnição nº 17,
do mesmo mês, foi transferido deste batalhão para o Corpo de Estado Maior de
218

Artilharia, pelo que foi excluído do estado efetivo da 1ª Bateria, a 1 de dezembro, sendo
louvado por essa ocasião, por ter, durante o tempo que serviu neste batalhão, cumprido
satisfatoriamente os seus deveres, dando sempre provas de muita nobreza de caráter,
conforme publicou a ordem do dia regimental nº 100, da mesma data.
Apresentou-se ao Corpo de Estado Maior de Artilharia a 2 e por Portaria de 5,
foi nomeado ajudante da comissão da linha telegráfica, de Cuiabá ao Araguaia.
Consta da ordem do dia da Repartição de Ajudante General, nº 142, tudo de
dezembro, ter sido nomeado cavaleiro da ordem de aviz, por decreto de 29 de dezembro.
Apresentou-se na comissão da linha telegráfica, a 13 de março de 1891 e entrou
em exercício de ajudante.
Foi em ordem do dia do chefe da comissão nº 93, de 30 de abril, louvado pelos
esforços, dedicação e inteligência com que trabalhou na última fase do serviço,
ocupando-se no levantamento da estrada e colocação dos piques.
Por portaria de 6 de maio, foi nomeado diretor da Fábrica de Pólvora do Coxipó,
no Estado do Mato Grosso, pelo que foi dispensado do cargo de ajudante da linha
telegráfica, entrando em exercício do cargo do diretor, a 31 de agosto.
Em 12 de fevereiro de 1892, foi mandado elogiar, pela dedicação, zelo pelo
serviço e pela economia dos dinheiros públicos, atividade e inteligência de que deu
prova na comissão da linha telegráfica de Cuiabá ao Araguaia.
Por decreto de 10 de dezembro de 1893, foi transferido para o 2º Batalhão de
Artilharia de Posição, pelo que foi excluído deste corpo.
Também, por decreto de 23, publicado na ordem do dia da Repartição de
Ajudante General, nº 568, de 31 de julho de 1894, foi promovido ao posto de major, por
merecimento, para este corpo de Estado Maior de Artilharia, ficando por isso nele
incluído na mesma data.
De uma relação de alterações remetida do Estado do Mato Grosso, consta o
seguinte: Pela ordem do dia do Comando do 7º Distrito Militar nº 22, de 7 de junho, foi
louvado por ocasião de visita que o general, comandante do mesmo distrito, fez no dia 4
do mesmo mês ao estabelecimento da Fábrica de Pólvora, verificando a capacidade
administrativa que lhe assiste, por ter sabido por seu zelo e inteligência, conservar
aquele estabelecimento na melhor condição, demonstrando assim muita certeza a
escolha do referido oficial para dirigi-la, esperando que continue a bem cumprir os seus
219

préstimos aos auxiliares.


Por decreto de 31 de julho, publicado na ordem do dia do exército nº 571, de 9
de agosto, foi nomeado diretor da Fábrica de Pólvora do Coxipó.
Por aviso do Ministério da Guerra de 28 de agosto, publicado em ordem do dia
da Repartição de Ajudante General nº 578, de 1 de setembro, foi mandado seguir para a
capital federal, embarcando no dia 4 do mesmo mês.
Apresentou-se a este comando, a 13 de outubro, procedente de Mato Grosso,
vindo a chamado do governo.
Ainda no cargo de diretor da Fábrica de Pólvora do Coxipó, foi pela ordem do
dia do coronel comandante interino do 7º Distrito nº 31, de 31 de março de 1895, ao
deixar o mesmo coronel esse comando, elogiado pela boa vontade manifestada no
cumprimento de seus deveres, demonstrando muita inteligência e atividade no serviço
público e a este comando.
A 12 de julho, foi pela ordem do dia do general comandante do 7º distrito nº 21,
ao deixar o comando, louvado pela dedicação e inteligência com que serviu no
respectivo cargo.
O comando do distrito, em sua ordem do dia nº 23, de 29 de novembro, declarou
que por ocasião da visita que fez aquele estabelecimento, no dia anterior e do qual
exerce habilmente as funções de diretor, tem sabido demonstrar o seu reconhecido zelo,
interesse e dedicação pelo serviço que lhe é afeito, tanto mais quando é certo ver o
pessoal ali empregado, muito resumido para os trabalhos de um estabelecimento, como
do que se tratou.
Ainda como diretor da Fábrica de Pólvora, a 5 de janeiro de 1896, passou à
doente no quartel, deixando na mesma data, a diretoria, como fez público a ordem do
dia nº 1, do comando do distrito.
A 19, apresentou-se pronto e reassumiu as mesmas funções de diretor, em
fevereiro.
Pela ordem do dia do Comando Geral da Arma de Artilharia nº 6, foi mandado
excluir do corpo de Estado Maior de Artilharia, por ter sido por decreto de 13, publicado
na ordem do dia da Repartição de Ajudante General nº 731, de 14, tudo de abril,
transferido para o 2º Batalhão de Artilharia de Posição, sendo exonerado do lugar de
diretor da Fábrica de Pólvora do Coxipó. Nada mais continha na dita certidão. E por este
220

batalhão consta o seguinte: Por decreto de 13, comunicado em telegrama da Repartição


de Ajudante General, de 14 de abril de 1896, foi transferido do Estado Maior de
Artilharia, para este batalhão, conforme fez público a ordem do dia do comando do
distrito nº 22, de 6 e a regimental nº 13, de 11, tudo de maio, que o mandou incluir no
estado efetivo e considerar não apresentado.
Apresentou-se a 1 de junho e assumiu as funções do seu posto, conforme fez
público a ordem regimental nº 31.
Pela ordem do dia do comando do distrito nº 27, de 28 de maio, foi louvado pela
coadjuvação leal e zelo que lhe prestou no desempenho do cargo que ocupava como
Diretor da Fábrica de Pólvora de Coxipó, conforme fez público a ordem regimental nº
27, de 16, ainda de julho.
Pela ordem do dia do comando do distrito nº 70, de 28 de janeiro de 1897, foi
louvado pelos serviços prestados no seu respectivo cargo e pela a do comando da
guarnição nº 27, de fevereiro, pelo modo correto em que, no desempenho dos seus
deveres, procurou coadjuvar, o mesmo comando no serviço, com toda a lealdade.
A 1 de agosto, passou a doente no quartel, conforme fez público a ordem do dia
regimental do dia referido nº 171 e a 4 do dito mês, foi inspecionado de saúde e julgado
sofrer de bronquite consecutiva a influenza, necessitando de 30 dias para seu tratamento.
Apresentou-se pronto para o serviço e desistindo do resto da licença, a 1 de
setembro, data em que assumiu as funções do seu posto, conforme o publicado na
ordem do dia regimental nº 184.
Pela ordem do dia do comando da guarnição nº 38, de 19 de março de 1898, foi
louvado pela coadjuvação prestada ao referido comando e pela inteligência com que
desempenhou o cargo de que se achava investido.
A 24 de agosto, assumiu o comando interino do batalhão, em cumprimento a
ordem do dia a guarnição nº 4, da mesma data.
Pela ordem do dia regimental nº 285, ainda do mesmo dia, foi louvado pelos
valiosos auxílios que prestou ao comando do batalhão, na manutenção da disciplina e
pelo realce que dá ao cargo de fiscal, cujas funções desempenha com exemplar correção,
bastante interesse e inteligência, grande zelo, eminente critério e decidida lealdade.
Pela ordem do dia do comando da guarnição, transcrito na regimental nº 26, de
16 de novembro, foi louvado pelo asseio, ordem e disciplina, que encontrou no quartel
221

do batalhão, no dia 15, também de novembro.


A 28, assumiu o comando da guarnição e fronteira, como publicou a ordem do
dia a mesma nº 9, desse dia, sendo na mesma data, por outra ordem do dia, também do
mesmo comando nº 8, louvado pelo zelo e inteligência que sempre revelou em seus atos,
pela dedicação e lealdade com que auxiliou ao mesmo comando o que tudo referiu a
regimental nº 58, de 30 a 31, deixou o comando da guarnição e do batalhão, passando a
fiscalizar conforme fez público a ordem regimental nº 1, também de 31, tudo de janeiro.
Pela ordem do dia do comando do 7º distrito nº 37, de 10, foi louvado pela
dedicação, zelo e interesse com que auxiliou a administração do mesmo comando e pela
lealdade que deu repetidas provas no desempenho do seu árduo dever, conforme fez
público a ordem do dia regimental nº 8, de 17, tudo de fevereiro.
A 29 de agosto, deixou a fiscalização do batalhão, por ter seguido para São Luiz
de Cáceres, em serviço do Ministério da Guerra, conforme fez público a ordem do dia
regimental nº 88.
Apresentou-se a 12, assumindo na mesma data a fiscalização do batalhão, como
publicou a ordem regimental nº 82, ainda de 12, tudo de setembro.
A 4 de dezembro foi mandado enojar por ter-lhe falecido um filho.
Tendo sido eleito deputado ao Congresso Nacional, deixou a fiscalização do
batalhão, a 27 de março.
O comando do batalhão, em sua ordem do dia regimental nº 152, desse mesmo
dia, assim se referiu: “De posse do diploma que lhe confere o cargo de representante do
Estado de Mato Grosso, no Congresso Nacional, deixa a fiscalização do batalhão. O
honroso cargo de que foi merecidamente investido, pelo voto espontâneo de seus
concidadãos, é a conformação de apreço ao seu caráter puro, a sua honestidade e ao seu
grande coração, ninho de tantas virtudes. Se é grande o pesar de ver-me afastado de tão
excelente auxiliar o é também, o regozijo de que me acho possuído, por ter saído desta
corporação, um representante da Nação. Nesse novo e espinhoso cargo, terá ocasião de
revelar aos seus patrícios, a sua esclarecida inteligência, competência e acrisolado
patriotismo. Discípulo incondicional do grande Floriano, o exército terá no seio dos
representantes do legislativo, um poderoso defensor, que estou certo, tudo envidará para
elevá-lo a altura que deve chegar pelos grandes e inolvidáveis serviços. Louvo-o pela
inteligência e critério, com que sempre se houve no cumprimento de seus deveres,
222

demonstrando ser um oficial trabalhador, competente, zeloso, muito disciplinado e


disciplinador. Finalmente, interpretando os sentimentos dos meus comandados,
despeço-me pesaroso de tão leal companheiro”. A 14 de janeiro de 1903, foi excluído do
estado efetivo do batalhão, por ter sido pela ordem do dia do comando do distrito nº 5,
transferido para o Estado Maior de Artilharia, conforme publicou a regimental nº 10,
desse dia.
Pela ordem do dia nº 466, de 1 de setembro de 1906, foi nomeado adjunto de
artilharia, do comando da divisão de manobras, no Curato de Santa Cruz.
Por aviso do Ministério da Guerra nº 1647, de 18, foi mandado elogiar pelo
Presidente da República, pelo garbo e correção com que se apresentou na revista de 3 e
parada de 7, conforme publicou o boletim nº 209, de 27 e ordem do dia nº 486, de 28,
tudo de setembro.
Por outro aviso do Ministério da Guerra nº 1811, de 20, foi novamente mandado
elogiar pelo Presidente da República, pelo modo correto e luzido com que desempenhou
as funções a seu cargo; conforme publicou o boletim nº 220, de 22 e ordem do dia nº
504, de 23, tudo de outubro.
Em virtude de ter sido por decreto de 25 de julho de 1907, transferido do Estado
Maior de Artilharia, para o 1º Batalhão de Artilharia de Posição, a 30, foi incluído ao
seu Estado Maior, ficando considerado não apresentado. A 3 de agosto, se apresentou e
assumiu a função de fiscal e de major da Fortaleza de Santa Cruz.
Em 12 de setembro, foi público ter-lhe sido concedida por decreto de 4 de julho,
a medalha de ouro, por contar mais de 30 anos de bons serviços, a qual lhe foi entregue
juntamente com o respectivo diploma.
Por decreto de 5 de agosto de 1908, foi promovido ao posto de tenente coronel,
por merecimento, sendo por esse motivo, mandado excluir do estado maior do batalhão,
continuando, porém, adido, até ulterior deliberação, conforme foi determinado pelo
Chefe do Estado Maior do Exército.
O Senhor Coronel Celestino Alves Bastos, comandante do batalhão e da
Fortaleza de Santa Cruz, na mesma data, em sua ordem do dia, declarou que o seu
antigo camarada e amigo, ao deixar o batalhão, onde tantos e bons serviços prestou nos
espinhosos cargos de fiscal do corpo e de major da Fortaleza de Santa Cruz, tornou-se-
lhe sobremaneira grato o dever de louvá-lo pelo modo porque desempenhou suas
223

funções, patenteando a par de um espírito auxiliador e criteriosamente tolerante,


bastante zelo, lealdade e inteligência e mais que o seu pesar ao vê-lo afastar-se, só era
compensado pela grande satisfação que lhe causou sua promoção.
A 22 de janeiro de 1909, foi desligado de adido ao batalhão, por ter sido
nomeado comandante do 20º Grupo de Artilharia de Montanha.
A 17 de junho de 1911, foi público ter sido pelo general comandante da brigada
mista provisória, louvado com o mais justo desvanecimento, pelo profícuo esforço
empregado para, de tão elevado modo, corresponder à confiança do governo, no tocante
a manutenção da ordem e o culto a disciplina, cumprido o grupo de seu comando, a
parte que lhe foi exigida, no dia 16, por ocasião de manifestar-se um princípio de greve,
na estrada de ferro Central do Brasil. A 30, foi louvado pelo Ministro da Guerra, em
virtude de ordem do Presidente da República, referida em aviso nº 574, de 17, dirigido
ao Chefe da D. G., pela correção militar, disciplina e excelente disposição de ânimo das
forças que tomaram parte na parada de 11, tudo do corrente, onde, entre outras, achava-
se o grupo sob o seu comando.
A 1 de julho, foi excluído do estado efetivo do 20º Grupo de Artilharia de
Montanha e do estado maior, por ter sido, por decreto de 28 de junho findo, promovido
ao posto de coronel, por merecimento e classificado no 2º Regimento de Artilharia
Montada.
O general comandante da brigada mista provisória, ao dar publicidade a esta
promoção, em sua ordem do dia nº 151, do referido dia primeiro, louvou-o pelo eficaz e
leal auxílio que prestou ao mesmo comando, revelando-se um oficial zeloso e sabendo
manter sempre irrepreensível a disciplina do seu corpo.
A 3 de julho, foi incluído no estado efetivo e maior do 2º Regimento de
Artilharia Montada. A 14 de agosto, conforme deu publicidade a regimental nº 212
apresentou-se e na mesma data, assumiu o comando do regimento.
Conforme se verifica da ordem do dia da brigada, de 11 de setembro, o Coronel
Antonio Sebastião Basílio Pyrro, comandante interino da mesma, que cumprindo um
dever de justiça, louvou-o pelo brilho com que se apresentou na parada de 7 de
setembro, a bateria do seu regimento, que tomou parte na formatura.
A 21, conforme comunicação telegráfica do Chefe do Departamento da Guerra
obteve permissão para ir à capital federal, pelo que deixou na mesma data, o comando
224

do regimento.
Conforme o publicado na ordem regimental nº 278, de 24 de outubro, reassumiu
o comando do regimento, por ter regressado da capital federal, onde se achava com
licença.
O coronel comandante interino da brigada, em sua ordem do dia, de 24 de
outubro, que em virtude de ter-se realizado a 10 do corrente a revista geral, em ordem de
marcha, para início das manobras do corrente ano, me é grato louvá-lo pelo esforço e
interesse empregado para que a sua unidade se apresentasse correta e luzidia, não só em
asseio como no garbo, firmeza e apreciável qualidade de resistência de que deu provas
na marcha itinerária após efetuada.
Ainda a 17, foi elogiado pelo general inspetor, pela atividade, zelo e
competência com que se houve no comando das forças da Brigada, que formaram na
parada de 15, para comemorar o 22º aniversário da proclamação da república.
Em ordem do dia de 11 de dezembro o comando da brigada, louvou-o pelo
eficaz auxílio que inteligentemente prestou aquele comando, com dedicação e boa
vontade, durante as manobras do corrente ano.
Conforme o publicado na ordem do dia regimental nº 91, de 8 de abril de 1812, o
General de Divisão José Agostinho Marques Porto, ao deixar o cargo de inspetor
permanente da 5ª região, o louvou, em seu boletim de 6 do corrente, pela eficaz
cooperação que com inteligência e patriotismo lhe prestou para o bom desempenho de
sua missão.
A 17 de junho, conforme consta da ordem do dia da 2ª Brigada Estratégica, o
General Antonio Sebastião Basílio Pyrro, ao deixar o comando da brigada, o louvou
pelo zelo, inteligência e lealdade com que se houve a frente de sua unidade.
Em ordem do dia da brigada de 16 de novembro, ainda de 1912, constou que em
vista dos termos altamente significativos com que o Presidente do Estado se refere em
ofício nº 131, de 13 do corrente, as graças que fizeram o serviço de ordenanças no
palácio da presidência, me é grato elogiá-lo, pela disciplina, correções que soube manter
no 2º Regimento de Artilharia Montada, a ponto de merecerem as suas praças,
referências elogiosas daquela autoridade.
A 13 de janeiro de 1913, foi transferido por decreto de 6, para o 3º Batalhão de
Artilharia de Posição, sendo por este motivo excluído do estado efetivo e maior do
225

regimento. Ainda 13, o general comandante da brigada, em sua ordem do dia, ao


desligá-lo do comando do regimento, por motivo de sua transferência, sinto
profundamente ficar privado do valioso concurso de tão distinto quanto zeloso,
disciplinador e bem quisto comandante.
Foi incluído no estado maior do 3º Batalhão de Artilharia de Posição, pela ordem
regimental de 16 de janeiro, ficando considerado não apresentado.
Apresentando-se a 25 de fevereiro, assumiu o comando do batalhão, conforme
publicou a ordem do dia regimental nº 56, desse dia.
A 2 de setembro, ainda de 1913, foi público haver sido por decreto de 27 do
mês findo, transferido do 3º Batalhão de Artilharia de Posição, para o 4º
Regimento de Artilharia Montada.
O coronel inspetor permanente da região, ao dar publicidade dessa transferência
louvou-o pelo critério com que se houve no comando do batalhão e com satisfação via
nesse oficial, o tipo de chefe competente e que não se refugiava da responsabilidade,
assumindo-a com a inteireza de quem sabe dignificar a sua classe.
Pela ordem do dia regimental nº 25, de 6 de setembro, foi incluído no estado
efetivo e maior do regimento, ficando considerado não apresentado.
Chegando a guarnição de São Gabriel, a 19 de fevereiro de 1914, a 20 assumiu o
comando da 4ª Brigada Estratégica interinamente.
A 20 de março, em cumprimento de grato dever de justiça, foi elogiado pelo
inspetor permanente, pela solicitude com que atendeu as ordens de inspeção, relativas à
organização e marcha de contingente de unidades de seu comando.
Deixou o comando da 4ª brigada a 22 de abril e assumiu o do regimento.
Foi elogiado pelo Coronel Tristão Araripe, comandante interino da 4ª brigada,
em seu boletim de 30, ao deixar o referido comando, que apesar de uma curta
interinidade, sou forçado a agradecer e louvar pela eficaz coadjuvação que me prestou
no desempenho de suas funções.
Deixou o comando do regimento a 18 de julho, por ter de seguir a 20 para a
cidade de Alegrete, a serviço do judiciário, reassumindo a 27, por haver regressado.
A 4 de dezembro foi elogiado pelo General Celestino Alves Bastos, ao deixar o
comando da 4ª brigada, em seu boletim nº 206, da mesma data, por sua inteligência e
capacidade moral com que comanda o regimento.
226

O General de Brigada João José da Luz, em boletim da inspeção nº 282, de 5 de


dezembro, ao deixar o cargo de inspetor, agradeceu-lhe e louvou-o pela competência,
inteligência e zelo, revelado no comando do regimento, conforme publicou a regimental
nº 353, de 14 do corrente.
A 9 de janeiro de 1915, foi público que em telegrama de 8, o general inspetor,
comunicou que o Ministro da Guerra, por aviso de 15 de dezembro findo, concedeu-lhe
permissão para ir à capital federal.
Deixou o comando do regimento, a 14, por ter de seguir para o Rio de Janeiro.
Apresentou-se ao Quartel General da 4ª Brigada, a 6 de fevereiro, por ter
regressado da capital da república e na mesma data, assumiu o comando do regimento e
passou a responder pelo do da Praça de São Gabriel, deixando este último, a 8 do
mesmo mês.
A 24 de março de 1915, deixou o comando do regimento, por ter de assumir o da
5ª brigada e dar início a sua instalação, em virtude da remodelação do exército e em
cumprimento a determinação do comandante da região, em telegrama de 22, conforme
publicou o boletim nº 1, desta data.
A 3 de abril, foi público ter sido por decreto de 17 de março findo, incluído
no quadro suplementar, sendo na mesma data excluído do estado efetivo do
regimento e do estado maior do mesmo.
Em boletim da 5ª brigada nº 21, de 19, fez entrega do mesmo comando, por ter
de seguir para a capital da república, em virtude de sua classificação no quadro
suplementar, seguindo destino a 20, via Porto Alegre. De uma certidão de alterações
ocorridas no comando da 5ª Brigada de Artilharia, consta o seguinte:
Foi elogiado pelo General de Brigada Carlos Frederico de Mesquita, comandante
da 7ª Região Militar e 5ª Divisão do Exército, em boletim nº 32, de 20, também de abril,
pelo modo correto, elevado e digno porque esse distinto e brilhante oficial exerceu o
comando do regimento e da brigada, contribuindo com a sua cultivada inteligência e
aprimorado caráter para elevar o renome da força e o prestígio da nossa farda no meio
social rio-grandense.
Tendo sido transferido para a capital da república e desejando seguir destino, não
o fez ainda que com sacrifício pessoal, sem deixar organizada a 5ª Brigada de Artilharia,
tornando-se assim, digno de especial louvor, que consigno para conhecimento e
227

exemplo de todos os oficiais da região.


Por decreto de 16 de maio de 1917, foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra do
Rio de Janeiro, assumindo, a 18, as funções do cargo.
Por aviso do ministério da guerra nº 171, de 27 de outubro, publicado no boletim
da Diretoria de Material Bélico nº 289, de 30, foi louvado pela solicitude, proficientes
esforços com que levou o bom termo à confecção no arsenal, de carros de munições
para fuzis e metralhadoras e a transformação de carros de material antigos de artilharia
em viaturas de munição.
O Senhor Ministro da Guerra, após a visita feita ao arsenal, acompanhado por
membros da Câmara dos Deputados e representantes da imprensa, em dezembro findo,
mandou elogiá-lo por aviso nº 38, de 10, transcrito no boletim da Diretoria do Material
Bélico nº 343, de 17, tudo de janeiro, pela competência técnica e zeloso cumprimento de
seus deveres, pelo grau de adiantamento adquirido pelo arsenal, que honra a nossa
indústria militar.
Por aviso do Ministério da Guerra de 24 de abril de 1918, foram-lhe concedidos
30 dias a contar de 20, para terminar a diligência judicial que requereu nos livros de
assentamentos de batismo, a fim de provar haver engano na data de seu nascimento,
constante de sua fé-de-ofício, conforme publicou o boletim nº 657, de 29.
Em atenção ao ofício da 4ª Divisão do Departamento da Guerra, 167, de 24, a 27
por despacho do Senhor Ministro, foi declarado dever aguardar-se solução do Presidente
da República, a quem foram afetos respectivos papéis.
Por decreto de 5 de junho, publicado no diário oficial de 7, foi reformado de
acordo com o decreto 11.800, de 8 de janeiro de 1918, com as vantagens do artigo 55,
da lei nº 3.454, de 6 do dito mês, visto ter atingido a idade para a reforma compulsória.
Coronel JOAQUIM THOMAZ SANTOS E SILVA FILHO

Nomeado comandante a 3 Nov 1915 e exonerado a 21 Jun 1916

Nascido em 16 de fevereiro de 1858, natural do Rio Grande do Sul, filho de


Joaquim Thomaz Santos e Silva, verificou praça voluntariamente, a 28 de junho de
1875, no 4o Batalhão de Infantaria, com destino ao 1o Regimento de Artilharia a Cavalo,
ficando adido até seguir o seu destino.
Em 17 de abril de 1876, foi promovido a 2o Sargento; a 27 apresentou-se ao
regimento, a 23, foi reconhecido Cadete de 2a Classe, com permissão para usar dos
respectivos distintivos.
A 12 de dezembro, seguiu para a Escola de Tiro e a 11 de novembro de 1877, foi
público em ordem do dia do exército, ter concluído o curso de tiro na escola geral de
Tiro do Campo Grande.
Apresentando-se ao regimento a 25 de janeiro de 1878, seguiu a 30 em diligência
para a cidade de Alegrete, recolhendo-se a 1 de março, passando a coadjuvar a
escrituração do regimento.
Em 18 de junho, foi aprovado plenamente no exame prático de artilharia.
Seguindo a 28 de outubro com destino a Escola Militar do Rio de Janeiro,
apresentou-se a 2o Regimento de Artilharia, ficando adido.
A 1 de março foi excluído do 1o de artilharia, por ter sido transferido para o 2o da
mesma arma, sendo que a 18 de fevereiro findo, havia sido promovido ao posto de 1o
Sargento.
Em 18 de junho, passou a empregado na instrução de recrutas e a 2 de março de
1880, matriculou-se na Escola Militar, no curso preparatório.
Baixou a enfermaria a 20 de julho.
Nos exames finais do ano findo, foi aprovado plenamente em português (1o, 2o e
3o anos), em francês simplesmente, no 1o e 2o anos, com distinção no 1o ano de
matemática, plenamente em geografia e simplesmente em desenho linear.
Por portaria de 20 de março de 1881, foi a seu pedido, trancada sua matrícula,
sendo incluído no 1o Batalhão de Artilharia a Pé, entrando no dia 30 do mesmo mês no
230

gozo de cinco meses de licença, que lhe foram concedidos pelo Ministério da Guerra,
para tratamento de saúde, ficando considerado adido ao 18o Batalhão de Infantaria desde
13 de junho último.
Em portaria de 27 de dezembro, teve aprovada pela Presidência da Província, a
prorrogação de sua licença, por mais três meses. Concluída essa licença, apresentou-se
ao batalhão, sendo inspecionado de saúde e julgado precisar de mais três meses.
A 9 de janeiro de 1882, ficou adido ao 13o Batalhão de Infantaria e a 13 de
fevereiro, foi desligado de adido recolhendo-se ao 1o de Artilharia a Pé, onde se
apresentou a 27 do mesmo mês.
Matriculou-se na Escola Militar do Rio de Janeiro, a 24 de março e nos exames
finais deste ano, foi aprovado com distinção no 2o e 3o anos de matemática e
simplesmente em história, inglês e nos exercícios práticos, concluindo assim o curso
preparatório.
A 25 de março de 1883, foi nomeado sargento ajudante e nos exames finais deste
ano, foi aprovado com distinção na 1a cadeira, plenamente na 2a em desenho e nos
exercícios práticos, tudo do 1o ano, concluindo assim o curso de cavalaria e infantaria,
pelo regulamento de 1881.
Dispensado do cargo de sargento ajudante a 13 de fevereiro de 1884, foi louvado
pelo modo satisfatório com que cumpriu seus deveres.
Em 22 de novembro, foi desligado por motivo de transferência de matrícula e a 5
de dezembro, ficou adido ao 13o Batalhão de Infantaria, por ter vindo do Rio de Janeiro,
sem corpo designado, sendo a 10 do mesmo mês, incluído como agregado no citado
batalhão, no posto de 1o sargento.
Obteve licença a 11 de fevereiro de 1885, para matricular-se na Escola Militar do
Rio Grande do Sul, prestando previamente, os exames das matérias do 2o ano do curso
superior.
Foi público a 2 de março, ter sido aprovado plenamente nas 1a e 2a cadeiras e nos
exercícios práticos, sendo na mesma data, excluído do batalhão, por haver efetuado
matrícula na referida escola.
Promovido ao posto de alferes aluno por decreto de 9 de junho, em dezembro
nos exames finais deste ano, foi aprovado plenamente nas 1a e 2a cadeiras, em desenho e
na prática, tudo do 3o ano do curso superior, concluindo assim o curso de artilharia pelo
231

regulamento de 1874.
Desligado da escola em 5 de janeiro de 1886, por conclusão do curso, ficou
adido ao 13o Batalhão de Infantaria, quando a 18, ficou preso e sujeito a conselho de
investigação, por ter a 17, tudo de abril, desamparado a guarda da tesouraria da fazenda.
A 1 de maio, foi posto em liberdade, visto não ter o Comando das Armas se
conformado com o parecer do conselho de investigação, ficando a 21, a disposição do
mesmo Comando das Armas.
Passou a empregado a 9 de novembro, na secretaria do governo, na catalogação
dos livros e mais impressos, em depósito no arquivo, tendo sido elogiado pelo modo
satisfatório com que se houve quando a disposição do Comando das Armas.
Foi mandado servir no 18o Batalhão de Infantaria, a 24 de maio de 1887 e
apresentando-se a 19 de junho, assumiu a 24, o comando da 3a Companhia que deixou a
3 de julho por seguia a 4 em diligência para São Gabriel, regressando a 18 do mesmo
mês.
Dando parte de doente a 21 e inspecionado de saúde a 25, foi julgado precisar de
60 dias para o seu tratamento. Em 25 de setembro, foi novamente inspecionado e
julgado precisar de mais 60 dias.
Apresentando-se a 20 de novembro, pronto para o serviço, a 29 de dezembro, foi
nomeado diretor da escola regimental.
Em 11 de dezembro de 1888, dando parte de doente, a 15 foi inspecionado de
saúde e julgado precisar de três meses para seu tratamento.
Por decreto de 23 de janeiro, de 1889, foi promovido ao posto de 2o Tenente.
A 9 de março foi desligado do 18o Batalhão de Infantaria e a 18 foi novamente
inspecionado de saúde e julgado precisar de mais dois meses para seu tratamento.
Incluído no 3o Batalhão de Artilharia a 14 de maio, por ter sido nele classificado,
apresentou-se a 10 de junho, pronto para o serviço.
Assumindo o comando da 3a Bateria a 1 de julho, acumulou o da 2a e a 26 ficou
encarregado da instrução do batalhão.
Acumulando o cargo de secretário do batalhão a 19 de agosto, a 21 do mesmo
mês, deixou o comando das duas baterias.
Ficando considerado secretário efetivo a 19 de novembro, deixou este cargo por
conveniência do serviço em dezembro, assumindo e acumulando os comandos das 1a e
232

3a Baterias.
A 13 de janeiro de 1890, deixou o comando da 3a Bateria e a 30, o da 1a,
assumindo nesta data, o da 4a Bateria.
Não tendo sido aprovada a sua exoneração, do cargo de secretário do batalhão,
pelo Comando das Armas, requereu a mesma, que foi deferida pelo Ajudante General, a
31 deste mesmo mês de janeiro.
Assumindo o cargo de ajudante a 25 de fevereiro, deixou o comando da 4a
Bateria.
Nomeado secretário interino da guarnição a 4 de março, deixou este cargo a seu
pedido, a 28, sendo louvado por seu zelo, inteligência e dedicação, assumindo e
acumulando na mesma data os comandos das 1a e 4a Baterias e o cargo de ajudante, que
deixou a 29, assumindo o de secretário acumulativamente.
A 8 de abril, deixando o comando das baterias, a 16 foi excluído do batalhão por
ter sido por portaria de 7, transferido para o 2o Batalhão de Engenharia, sendo então
louvado pela inteligência, zelo e interesse pelo serviço.
Apresentando-se ao batalhão a 5 de maio, assumiu o comando da 4a Companhia
e a 20 acumulou o da 2a.
Em 1 de julho acumulou ainda os cargos de secretário e ajudante e os comandos
das 1a e 3a companhia, deixando a 10 do mesmo mês.
A 1 de agosto deixando os comandos da 2a e 4a Companhias, a 14 de setembro
passou a responder pela fiscalização, do que foi dispensado a 16 e a 11 de outubro,
assumiu o Comando da 1a Companhia.
Deixando o cargo de ajudante e o comando da 1a Companhia a 29 de novembro,
passou a comandar a 4a, que deixou a 1 de dezembro.
Assumindo o comando da sua companhia a 1 de janeiro de 1891, a 26, seguiu em
diligência para Porto Alegre.
Por portaria de 19 deste mês, foi-lhe mandado contar antigüidade de alferes
aluno, de 11 de abril de 1885.
Deixando o comando da 4a Companhia a 21 de fevereiro, assumiu o cargo de
ajudante.
233

Coronel JOAQUIM THOMAZ SANTOS E SILVA FILHO


234

A 26 de março, marchou com o batalhão, de Cachoeira para Porto Alegre, onde


desembarcou a 27, deixando o cargo de ajudante a 7 de abril, assumindo o comando da
4a Companhia.
Deixando este comando a 1 de maio, reassumiu a 14, deixando novamente a 28,
para assumir o cargo de ajudante.
Foi elogiado a 2 de julho, pelos serviços prestados no batalhão, nomeadamente
por ocasião da mudança de Cachoeira para Porto Alegre.
A 1 de janeiro de 1892, foi louvado pela maneira sincera e leal com que auxiliou
o comando do batalhão.
Exonerado do cargo de ajudante a seu pedido a 28 de abril, foi louvado por seu
zelo e inteligência esclarecida. Nesta mesma data, destacou para Rio Pardo e a 15 de
dezembro seguindo com seu destacamento para Cachoeira, foi louvado pelo comando
do batalhão pela boa e leal coadjuvação prestada. A 19, constou ter sido elogiado a 15
de outubro último, pela leal e boa coadjuvação prestada ao comando da Escola Prática
do Exército.
Em 11 de janeiro de 1893, tomou assento no Congresso do Estado do Rio
Grande do Sul, ficando considerado neste destino.
Apresentando-se a 1 de março, ao Comando do 6o Distrito Militar, ficou a
disposição do governo estadual, que o comissionou no posto de coronel para organizar e
comandar as forças civis reunidas em Cacequi.
Encetou a 6, a organização das mesmas forças, das quais formou duas brigadas.
A 14, expedicionou com uma das brigadas para a Vila do Rosário, ocupada pelos
revolucionários, desalojando-os e obrigando-os a retirarem-se para a Serra do Caverá,
até onde os perseguiu.
Regressando a Cacequi, foi a 19, louvado pelo desempenho dessa primeira
expedição.
Marchou a 22, ainda de março, com uma coluna de 800 a 1.000 homens, contra
os revolucionários que ocupavam a cidade de Alegrete e a 26, a cinco léguas dessa
cidade, a sua vanguarda entrou em combate com uma coluna revolucionária que vinha
em reconhecimento, derrotando-a e obrigando-a a retirar.
A 27, foi atacado pelo inimigo que lhe era superior de mais de dois terços,
defendendo-se heroicamente.
235

Retirava-se já o inimigo, quando um movimento inesperado e não explicado de


toda a cavalaria legal tornou fácil o inimigo voltar suas cargas contra a reduzida
infantaria sob seu comando imediato.
Na retirada, caiu ferido, sendo feito prisioneiro. Conseguindo libertar-se, a 2 de
junho, passou para a república uruguaia, depois para a cidade de Jaguarão,
apresentando-se aí no dia 4, seguindo para Bagé, a fim de conferenciar com a missão
especial e reservada do governo da república, seguindo depois para Porto Alegre, aonde
chegou a 18.
Seguiu a 17 de agosto para Cachoeira, a fim de organizar uma nova coluna.
A 20 de setembro, ocupou a cidade de Taquari, ameaçada pelos revolucionários
que ocupavam Estrela e Lageado.
Deixando nesta cidade 70 homens, marchou ao ataque da Vila de Estrêla, que
ocupou no dia 22. Perseguindo tenazmente o inimigo, na tarde desse dia ocupou ainda a
Vila do Lageado.
Por esses feitos, foi cumprimentado pelo Ministro da Guerra e pelo Presidente do
Estado.
Tendo se concentrado em Cachoeira, no mês de novembro, recebeu ordem para
operar novamente sobre Estrela e Lageado dando combate ao inimigo a 11,
conquistando a 12 as melhores posições e no dia seguinte entrou na Vila do Lageado.
Perseguindo o inimigo, operou logo sobre a Estrêla, que ocupou também.
A 15 deu combate no Passo do Forqueta, destroçando os revolucionários.
Continuando suas operações sobre Teutônia e Jaguari, voltou ao Lageado,
derrotando ainda o inimigo nos encontros de Corvo, Castão, São Gabriel e Arroio do
Meio.
Seguindo para o afamado e perigosíssimo desfiladeiro – o Peráu – ocupou a
Colônia Encantado, perseguindo o inimigo, até Guaporé.
A 21, concentrou-se em Lageado, depois de restabelecer a ordem na região,
voltando com suas forças para Cachoeira, aonde chegou a 25, tudo de dezembro.
Teve ordem a 18 de janeiro de 1894, de operar sobre Cruz Alta, ameaçada pelos
revolucionários que ocupavam Passo Fundo.
Concentrando suas forças em Pinheiros, a 21 marchou para cruz Alta, aonde
chegou a 25, antes do inimigo.
236

A 31, com 1.200 homens, moveu-se para Passo Fundo e a 3 de fevereiro, obrigou
a vanguarda inimiga a retroceder à marcha forçada, acampando a 7, 13 léguas da mesma
cidade, tendo o inimigo a vista.
Em custosa marcha de flanco, obrigou o inimigo a entrar em combate a 8, no
outro lado da cidade – em Valinhos – e nesse mesmo dia ocupou Passo Fundo, depois
de ter derrotado uma força superior a 1.500 homens.
Marchando a 27 para Cruz Alta, acampou a 5 de março e seguindo para Vila
Rica, aí acampou a 2 de abril.
Recebendo ordem a 7, para incorporar-se com a sua brigada à divisão do norte,
apresentou-se no Passo do Jacuby, entrando com a divisão a 2 de abril, no Estado do
Paraná.
Alcançando a Vila de Palmas, a marchas táticas forçadas, regressou com sua
brigada para Passo Fundo, onde acampou a 3 de junho.
Descobrindo o inimigo que se achava entre esta cidade e Soledade, a 6, feriu-se o
combate, em que foram dizimados dois corpos da 1a Brigada, cabendo a 2a, a sua,
assenhorar-se do campo de ação, conforme o plano pré-estabelecido.
Ficando a divisão aguardando a grande coluna inimiga que vinha do Paraná, com
esta entrou em combate a 27, que se decidiu com a estrondosa vitória das forças legais.
Regressando a 8 de julho para Cruz Alta, a 12 seguiu para a ponta dos trihos em
Tupanciretan.
A marcha forçada a 1 de agosto voltou com a divisão para Cruz Alta a fim de
impedir as novas investidas dos revolucionários, encetando uma tenaz e constante
perseguição contra os mesmos, até além do Ibicuhyzinho, de onde voltou para Cruz
Alta, ali acampando a 27, depois de ter obrigado o inimigo a emigrar para a república
argentina.
Operando contra os Federalistas, desde 20 de setembro, em Passo Fundo, que
ocupou a viva força no dia 30, continuou com suas operações até desalojá-los desse
município e do de Soledade.
Por decreto de 10 de dezembro de 1893, foi promovido ao posto de capitão.
Em janeiro de 1895, expedicionando com um corpo de sua brigada, para a Lagoa
Vermelha, seguiu pela serra até as colônias do Alto Taquari.
A 5 de março, chegando a Soledade novamente, aniquilou aí, outra vez os
237

elementos revolucionários que a infestavam.


Dissolvida a sua brigada e dispensado desse comando a 2 de julho, foi elogiado
por seus feitos de guerra, pelo comando da divisão.
Ficando adido a brigada de reserva a 16 de agosto, foi preso sujeito a conselho
de disciplina, acusado de ter tomado parte na rebeldia das forças que comandava,
obtendo a 6 de novembro, a cidade de Pelotas por menagem.
Esteve adido e sujeito a conselho de investigação no 29o de infantaria, desde 12
de agosto até 13 de setembro, data em que ficou na mesma qualidade no 16o Batalhão de
Infantaria.
Tendo respondido a conselho de guerra, achava-se a 1 de julho de 1896,
aguardando decisão do Supremo Tribunal Militar, quando a 14, foi desligado, ficando
nas mesmas condições, adido ao 29o Batalhão de Infantaria e a 10 de setembro, passou
na mesma situação ao 25o Batalhão de Infantaria.
A 1 de fevereiro de 1897, foi posto em liberdade, por ter sido arquivado o
processo a que foi submetido quando coronel em comissão, comandante da 1a brigada
da 5a divisão das forças civis em operações de guerra no Rio Grande do sul e a 2, foi
desligado de adido.
Recolhendo-se ao 3o Regimento de Artilharia a 18 de maio, assumiu o comando
da 1a Bateria e a 16 de junho, a fiscalização.
Em 8 de julho, louvado pelo comando do 5o Distrito Militar, pelos bons serviços
prestados ao batalhão, a 21 deixou a fiscalização, sendo igualmente elogiado pelo bom
desempenho desse cargo.
Acumulando o comando da 2a com o da sua bateria, a 16 de agosto, a 11 de
setembro seguiu para o Rio Grande do Sul, a fim de tomar assento no Congresso
Estadual, sendo nesta ocasião, louvado pelos bons e leais serviços prestados nos cargos
que exerceu.
Em 1898, 1899 e 1900, no Congresso do Estado do Rio Grande do Sul.
Apresentando-se ao 3o Batalhão de Artilharia, a 21 de janeiro de 1901, por
terminação do mandato, assumiu o comando de sua bateria.
Nomeado a 14 de fevereiro, tesoureiro do conselho econômico, a 19 foi louvado
pela lealdade no cumprimento de seus deveres e amor ao trabalho.
238

Acumulando o cargo de ajudante a 1 de abril, foi-lhe agradecido pelo comando


da guarnição o concurso eficaz que lhe foi prestado.
Deixando o cargo de ajudante a 6 de maio, acumulando, porém o comando da 4a
Bateria, que deixou a 18, foi louvado pelo desempenho dado aos diversos cargos que lhe
foram confiados.
Assumindo a 5 de dezembro a fiscalização, a 3 de janeiro de 1902, foi louvado
pela competência e zelo no cumprimento de seus deveres.
Deixando a fiscalização a 26 de fevereiro, reassumiu o comando de sua bateria.
Louvado a 12 de maio pelo esforço prestado a boa marcha do serviço, foi
novamente a 5 de junho, pelo acerto e economia na direção das obras do batalhão.
Novamente assumindo a fiscalização a 11 de agosto, foi louvado pelo zelo,
atividade e critério no comando de sua bateria.
Foi aprovado plenamente a 22 de setembro no exame prático para o posto de
major.
Por tudo quanto fez para o brilhantíssimo das festas militares em comemoração a
data da proclamação da república, foi elogiado a 5 de dezembro, como digno de
especiais louvores.
Elogiado a 31 de janeiro, de 1903, pelo espírito de disciplina, correção militar e
inteligência no desempenho de suas funções, a 7 de fevereiro, deixou a fiscalização,
reassumindo o comando de sua bateria.
Nomeado instrutor de tiro do batalhão a 13 de março, e exonerado desse cargo a
1 de junho, a seu pedido, foi elogiado pelo zelo e atividade que desempenhou a sua
função.
Por decreto de 12 de agosto, foi transferido para o cargo de ajudante do batalhão,
que assumiu a 17, deixando o comando da 1a Bateria que exerceu com dedicação,
atividade e correção.
A 1 de setembro foi louvado pela dedicação, zelo e boa vontade com que
contribuiu para a comemoração do centenário do nascimento do Duque de Caxias.
Ficando em disponibilidade a 1 de novembro, com permissão para tomar assento
no Congresso Estadual do Rio Grande do Sul, foi elogiado pelo eficaz concurso
prestado à administração do Batalhão.
Por aviso de 20 de janeiro de 1904, foi-lhe mandado contar pelo dobro, o
239

período de 7 de março de 1893, a 23 de agosto de 1895, em que esteve em operações de


guerra no Rio Grande do Sul.
Em decreto de 23 de agosto de 1905, foi-lhe concedida à medalha militar de
prata. Continuou em disponibilidade em 1906.
Transferido a 11 de junho de 1907, para o comando da 1a Bateria do 3o Batalhão
de Artilharia, continuou no mesmo destino.
Retificada sua transferência por decreto de 26 de setembro, para a 1a Bateria do
1o Batalhão de Artilharia, por outro de 2 de janeiro de 1908, foi transferido para o cargo
de ajudante do 3o Regimento de Campanha.
Promovido ao posto de major por decreto de 5 de agosto, continuou em
disponibilidade.
Terminado o seu mandato no Congresso Estadual, a 10 de junho de 1909,
apresentou-se ao 3o Regimento, assumindo o seu comando.
Nomeado por portaria de 1 de setembro, auxiliar do Estado Maior do Exército,
deixou o comando do regimento a 23 do mesmo mês.
Transferido por decreto de 20 de janeiro de 1910, para o 20o Grupo de Artilharia
de Montanha, apresentou-se a 9 de fevereiro, assumindo a fiscalização.
Foi-lhe concedida por decreto de 26 de maio, a medalha militar de ouro.
De ordem do Presidente da República, foi louvado a 30 de junho de 1911, pela
aptidão e esforço empregado para o êxito brilhante da formatura do dia 11.
Louvado a 15 de setembro, pela disciplina e solicitude no cumprimento de seus
deveres, por decreto de 27, foi promovido ao posto de tenente coronel, por
merecimento, para o quadro suplementar pelo que deixou a 30 a fiscalização do grupo,
sendo novamente louvado por sua lealdade, zelo, dedicação, inteligência e disciplina no
serviço.
Nomeado diretor do Arsenal de Guerra de Porto Alegre, por portaria de 25 de
outubro, assumiu o cargo a 18 de novembro, tendo a 12 de dezembro, recebido louvores
do Inspetor da 12a Região.
A 19 de março, 11 de abril, 4 de maio, 30 de agosto de 1912, foi louvado
respectivamente, pelo general comandante da inspeção: “pelo desempenho do seu
espinhoso e importante cargo; por sua competência diretora; pelas qualidades
apreciáveis de administrador; pela lealdade, inteligência, honestidade e capacidade
240

profissional”.
A 19 de fevereiro, 14 de agosto, de 1913 e a 5 de dezembro de 1914, foi
novamente elogiado pelo inspetor da 12a Região, por sua inteligência, dedicação a
serviço e indefectível honestidade; pelos progressos realizados no arsenal.
Classificado no quadro suplementar, por decreto de 17 de março de 1915, a 24
de junho viajou a capital federal e por despacho de 16 de julho, ficou considerado adido
ao Departamento da Guerra.
Promovido por decreto de 3 de novembro ao posto de coronel por
merecimento, para o 4o Regimento de Artilharia Montada, a 26 de janeiro de 1916,
assumiu o seu comando e a 21 de fevereiro, o comando da 5a Brigada, que deixou a
11 de março, reassumindo o regimento, que também deixou a 28, por ter que
seguir para Porto Alegre, com a permissão do general inspetor.
Com permissão do Ministro da Guerra, de Porto Alegre, seguiu a 6 de abril
para capital federal, sendo por decreto de 21 de junho, transferido para o 2o
Batalhão de Artilharia, cujo comando assumiu a 27 do mesmo mês.
O General Gabino Besouro, ao deixar o comando da 6a Região Militar em 8 de
dezembro, louvou-o pela aprimorada educação física e moral do batalhão.
Ficando a disposição a 18 de janeiro de 1917, da 6a Região Militar, para serviço
judiciário, a 19 de fevereiro, reassumiu o comando do batalhão.
Nomeado comandante do setor de oeste do 1o Distrito de Artilharia de Costa por
decreto de 6 de junho, e excluído do extinto 2o Batalhão de Artilharia de Posição a 31 de
julho, a fim de assumir seu novo cargo, foi elogiado nesta mesma data, pela dedicação,
zelo e lealdade com que desempenhou as importantes funções que lhe competiam.
Apresentando-se a 2 de agosto por ter assumido o referido cargo, a 1 de
dezembro o boletim do Departamento do Pessoal da Guerra, publicou haver falecido no
dia 28 de novembro findo.
Coronel JOSÉ DA VEIGA CABRAL

Nomeado comandante a 20 Dez 1916 e exonerado a 5 Dez 1917

Nasceu a 21 de outubro de 1859, natural de Belém do Pará.


Assentou praça e jurou bandeira voluntariamente no antigo 1º Batalhão de
Engenheiros, a 25 de janeiro de 1876, em virtude do ofício do major encarregado do
expediente e detalhe da Escola Militar nº 142, da mesma data, em referência ao da
Repartição de Ajudante General nº 826, de 24, tudo de janeiro do mesmo ano, pelo que
foi incluído na 2ª Companhia do referido batalhão, como soldado batalhador, tomando o
nº 651, ficando no ensino de recrutas.
Passou a pronto no ensino de recrutas, a 19 de abril e ficou empregado na
secretaria da Escola Militar.
Foi reconhecido soldado particular, conforma publicou a ordem do dia do
exército nº 1215, de 28 de maio, continuando no mesmo emprego.
Por lembrança do batalhão de 9 de agosto, foi promovido a furriel, para a 4ª
Companhia, ficando adido e naquele emprego.
Por proposta do capitão comandante, foi promovido a 2º Sargento, para a 2ª
Companhia, como tudo constou na lembrança de 11 do mesmo mês.
Em Portaria de 11, publicada na ordem do dia do exército nº 1240, de 29, tudo
de setembro, obteve licença para matricular-se nas aulas do curso preparatório da Escola
Militar.
Pela ordem do dia do comando da Escola Militar nº 223, foi matriculado nas
aulas do curso preparatório, a 26, sendo incluído na 4ª Companhia de Alunos, ficando
considerado com estudando na mesma escola.
Em virtude da reorganização da companhia de alunos, publicada em ordem do
dia do comando da Escola Militar, de 17 de janeiro de 1877, foi transferido para a 2ª
Companhia.
Baixando ao hospital, a 17 de novembro, a 8 de dezembro, teve alta do mesmo.
Foi aprovado simplesmente com grau quatro, no 1º e 2º anos de francês, com
grau um em geografia e habilitado com grau um em desenho, reprovado no 1º ano de
242

matemática, como consta da ordem do dia do comando da escola, de 19 do mesmo mês.


Foi dispensado da sargenteação a 16 de janeiro de 1878, por ter completado o
tempo exigido por lei.
Baixando a enfermaria a 9, teve alta a 11, tudo de março.
Foi aprovado plenamente no exame prático de artilharia, como publicou a
Ordem do Dia do Exército nº 1.409, de 31 de maio.
Aprovado com grau quatro no 2º e 3º anos de português, com grau cinco no 1º e
2º ano de inglês e 1º de matemáticas.
Por lembrança do Batalhão de Engenheiros, de 13 de janeiro de 1879, foi
transferido para a 4ª Companhia do mesmo.
Pela ordem do dia do comando da Escola, de 3, se fez público ter de responder a
conselho de disciplina, por ter saído acintosamente do estabelecimento, voltando às
cinco horas da manhã desse dia, tendo antes lhe sido negada a licença que pediu, ao
coronel comandante, devendo ser preso na Fortaleza de Santa Cruz, onde aguardou
decisão do mesmo conselho.
Por outra ordem do dia do mesmo comando, de 5, foi público ter sido pelo
conselho de disciplina reunido na mesma data, condenado a 15 dias de prisão na mesma
fortaleza, a contar de 3 tudo de abril.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 26 de novembro, comunicada em ofício
da repartição de Ajudante General nº 7.805, de 3 de dezembro, foi a seu pedido,
transferido para o 3º Batalhão de Artilharia a Pé.
Foi aprovado simplesmente com grau cinco em história, deixando de prestar
exames do 2º e 3º anos de matemática, por estar doente, como consta da ordem do dia
do comando da escola, de 15 de dezembro.
A 1º de janeiro de 1880 foi excluído do estado efetivo do Batalhão de
Engenheiros, por ter sido transferido para o 3º de artilharia.
Foi aprovado simplesmente com grau quatro no 2º e 3º anos de matemática,
como consta da ordem do dia do comando da escola, de 16, ainda de janeiro.
Por outra ordem do dia do mesmo comando, de 25, foi declarado haver se
matriculado nas aulas do curso superior, a 20, tudo de fevereiro.
243

Coronel JOSÉ DA VEIGA CABRAL


244

Sendo da 2ª Companhia de Alunos e adido ao Batalhão de Engenheiros, passou a


pertencer ao corpo de alunos da Escola Militar, a 16 de junho, data em que por decreto
nº 7.828, de 14 do mesmo mês, foi criado este mesmo corpo, sendo excluído do 3º
Batalhão de Artilharia a Pé, a que pertencia, na forma das disposições em vigor.
Foi promovido a 2º Tenente para a arma de artilharia, por decreto de 27 de
agosto, publicado na ordem do dia do exército nº 1.534, de 30 do mesmo mês, sendo
classificado no 3º Batalhão de Artilharia, como consta da ordem do dia do exército nº
1.535, de 3 de setembro.
Foi transferido para o 4º Batalhão de Artilharia a Pé, por aviso do Ministério da
Guerra, de 20, publicado na ordem do dia da escola, de 22 do mesmo mês de setembro.
Em ordem do dia do comando da escola, de 1º de fevereiro de 1881, consta ter
sido aprovado com grau sete em desenho e reprovado na 1ª e 2ª cadeiras.
A 22 de novembro, prestou juramento de seu posto.
Pela ordem do dia do comando da escola, de 11 de janeiro, de 1882, consta ter
sido aprovado simplesmente com grau cinco na 2ª cadeira, deixando de prestar exame
oral das matérias do 1º ano, por se achar doente.
Foi transferido para a 1ª Companhia, a 30 de março. Pelo mesmo comando, foi
declarado em ordem do dia, a 28, de fevereiro, ter sido aprovado nas matérias da 1ª
cadeira já referido.
Da ordem do dia do comando da escola de 10 de janeiro de 1883, consta ter sido
aprovado plenamente na 1ª cadeira, aprovado na 2ª, aprovado plenamente com grau sete
em geometria descritiva e desenho correspondente.
Pela ordem do dia regimental de 9 de fevereiro, foi mandado elogiar pela
inteligência, zelo e prudência com que cumpriu os seus deveres, como um dos oficiais
encarregados do serviço de polícia por parte da escola, em um dos dias do carnaval.
Ainda, do 4º Batalhão de Artilharia a Pé, foi por portaria do Ministério da Guerra
de 14, transferido para o 1º batalhão da mesma arma, por troca de corpo, conforme
publicou a ordem do dia a guarnição da corte nº 287, de 18, sendo na mesma data
incluído no estado efetivo da 4ª Bateria, como tudo fez publica a ordem do dia
regimental nº 256, desse batalhão, também de 18, tudo de dezembro e ficou considerado
estudando na Escola Militar.
Pela ordem do dia do comando da escola de 4 de janeiro, foi público ter sido
245

aprovado plenamente com grau oito na 2ª cadeira do 1º ano e com grau seis em
exercícios práticos, concluindo o curso de infantaria e cavalaria pelo artigo 12 do
decreto nº 8.205, de 30 de julho de 1881.
Foi desligado e mandado apresentar a Repartição de Ajudante General, a 7 do
mesmo mês, visto ter concluído o curso e como foi determinado pelo comando da dita
escola em sua ordem do dia dessa data.
Apresentou-se ao batalhão, 1º de artilharia, a 7 e ficou pronto, conforme a ordem
do dia regimental nº 6 da mesma data, tudo de janeiro.
A 11, seguiu a apresentar-se a Repartição de Ajudante General, a fim de praticar
na escola de tiro, conforme publicou a ordem do dia regimental nº 10, também de 11,
ainda de janeiro.
Foi declarado em ordem do dia a guarnição da corte nº 11, de 12, que por
portaria do Ministério da Guerra, de 11, ainda do dito mês, foi dispensado de praticar na
escola de tiro, conforme pediu, o que foi publicado em ordem do dia regimental nº 11,
também de 12.
Passou a exercer as funções de agente do batalhão, em substituição a outro
oficial, a 21 de janeiro, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 17, da
mesma data.
Foi nomeado para exercer as funções de diretor da escola regimental, a 14 de
fevereiro, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 38, sendo dispensado
desse exercício a 31 de maio, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 108,
da mesma data.
Passou a comandar a 3ª Bateria, a 30 de agosto, como fez público a ordem
regimental nº 165, da mesma data.
Deixou esse exercício a 30 de setembro, como publicou a Ordem Regimental nº
182, de igual data.
Passou a doente no quartel, a 13, por sofrer de um antraz, acompanhado de febre,
conforme atestou o médico de serviço ao batalhão, o que foi público em ordem do dia
regimental nº 210. Passou novamente a doente no quartel a 12, tudo de novembro, por
sofrer de febre gástrica, como fez público a ordem regimental nº 218.
Apresentou-se a 12 e na mesma data passou a coadjuvar o serviço da Secretaria
do batalhão, como publicou a ordem regimental nº 240, de 13, tudo de dezembro.
246

Foi dispensado desse serviço, a 12, como se vê da ordem do dia regimental nº


35, seguindo para a Fortaleza da Lage, a 13, tudo de fevereiro, a fim de exercer as
funções de ajudante, em substituição ao 2º Tenente João Teixeira Sampaio, conforme
fez público a ordem do dia regimental nº 36.
Deixou esse exercício a 9, conforme consta da ordem do dia regimental nº 75, de
9 de abril.
Passou a doente no quartel a 19 de outubro.
Apresentou-se para o serviço a 19, sendo nomeado para servir de agente, durante
o mês de dezembro, a 30, tudo de novembro, em virtude da ordem regimental nº 211.
Deixou o exercício de agente, a 1º, de janeiro de 1886, assumindo o comando da
1ª Bateria, a 17, deixando esse exercício a 31.
A 4 de fevereiro, foi nomeado para exercer interinamente as funções de diretor a
escola regimental do batalhão, deixando o exercício a 11 e na mesma data passou a
comandar a Fortaleza da Praia de Fora, até que a autoridade competente resolvesse a
respeito e em virtude da autorização concedida ao comando do batalhão, por aviso do
Ministério da Guerra, de 26, publicado em ordem do dia a guarnição da corte nº 79, de
27, tudo de março, foi nomeado comandante efetivo da dita fortaleza.
Foi louvado em ordem do dia regimental nº 213, de 16 de fevereiro de 1889,
pelo Tenente Coronel Jorge Diniz de Santiago, ao deixar o comando da Fortaleza de
Santa Cruz e do batalhão, pela capacidade e zelo que manifestou no comando da
Fortaleza da Praia de Fora, conservada sob a sua direção, sempre em boa ordem e
asseio.
Foi elogiado em ordem do dia regimental nº 18, de 20 de janeiro de 1890, pelos
bons serviços prestados a causa da boa ordem e estabilidade da República dos Estados
Unidos do Brasil, pelo interesse, atividade e zelo que demonstrou nos exercícios de suas
funções.
Em ordem do dia regimental nº 48, de 22 de março, foi também elogiado pelas
medidas enérgicas e acentuadas providências que deu no sentido de conseguir a captura
de um preso para sentenciar, que se evadiu da Fortaleza de Santa Cruz.
Deixou o comando da Fortaleza da Praia de Fora, a 14, por ter sido mandado
apresentar a Escola Superior de Guerra, a fim de prosseguir nos estudos, tendo sido
louvado pelos bons serviços prestados no comando daquela fortaleza, conforme fez
247

público a ordem regimental nº 64.


Apresentou-se a diretoria da Escola Superior de Guerra, a 12 e na mesma data
foi matriculado e incluído na Companhia de Alunos, conforme determinou a ordem do
dia da mesma diretoria nº 44, tudo de abril.
Pela ordem do dia da diretoria nº 55, de 28, se fez público ter se matriculado nas
aulas do 2º ano, pelo regulamento de 1889, tudo ainda de abril.
A ordem do dia da escola nº 102, de 23 de outubro, fez ter sido julgado
habilitado nos exames que prestou de conformidade com o aviso do Ministério da
Guerra, de 26 de abril de 1890, nas matérias de que não tinha aprovação: ótica, acústica,
meteorologia, química orgânica, metalurgia, cálculo das variações e das diferenças
finitas.
Da ordem do dia da diretoria nº 11, de 27 de janeiro de 1891, consta ter sido este
o resultado dos exames finais que prestou, no 2º ano desta escola, aprovado plenamente
com grau seis em 15º lugar na 1ª cadeira, com grau nove em 5º lugar na 2ª cadeira e com
grau oito em 2º lugar em desenho e aprovado com distinção com grau dez em 1º lugar
em prática, concluindo assim o curso de artilharia, pelo regulamento de 9 de março de
1889, como tudo fez público a citada ordem do dia.
Por outra ordem do dia da mesma diretoria nº 12, de 28 de janeiro, foi desligado
da escola e mandado apresentar a Repartição de Ajudante General, por não poder
continuar a cursar a mesma escola, visto não satisfazer as exigências regulamentares.
Apresentou-se ao 1º Batalhão de Artilharia, a 29, por ter sido desligado da
Escola Superior de Guerra, como consta da ordem do dia a guarnição nº 53, da mesma
data, assumindo o comando interino da 3ª Bateria, como publicou a ordem regimental nº
140, de 29, tudo de janeiro.
Deixou esse comando a 2 de fevereiro, conforme determinou a ordem regimental
nº 144, da mesma data.
Assumiu novamente o comando, a 17, como publicou a ordem regimental nº
156, da mesma data, deixando-o a 19, como ainda publicou a regimental nº 158, desse
dia.
Foi nomeado para assumir o comando da Fortaleza Marechal Floriano Peixoto, a
21, como determinou a ordem regimental nº 160, desse dia.
Por portaria do Ministério da Guerra de 4 de março, a qual se refere à ordem do
248

dia a guarnição nº 84, de 7, foi transferido para o 4º Batalhão de Artilharia de Posição,


pelo que foi excluído do estado efetivo do batalhão e da bateria, sendo louvado pelo
zelo e dedicação e pelos bons serviços que prestou e que sempre este comando
reconheceu, como tudo publicou a regimental nº 173, da mesma data.
Apresentou-se ao Quartel General e ao 4º batalhão, a 26 de março, como
publicou a ordem do dia regimental nº 1, da mesma data, que mandou incluir no estado
efetivo do batalhão e na 1ª Bateria, ficando agregado e assumindo na mesma data a
fiscalização do batalhão.
A 21 de abril, deixou o cargo de fiscal e passou a exercer o de ajudante interino,
como publicou a regimental nº 9. A 4, passou a efetivo da 4ª Bateria; a 10, passou a
acumular com o comando da 1ª e a 12, passou a exercer o cargo de quartel mestre
interino, tudo em junho.
Foi louvado pelo Comando das Armas em ordem do dia nº 79, de 13 de junho,
pelo exemplar comportamento que teve por ocasião da sedição de 11 do mesmo mês.
O Governo do Estado, em ofício de 12, ainda de junho, dirigido ao Comando das
Armas, pediu para louvá-lo, por ter eficazmente concorrido para que o governo pudesse
garantir a ordem pública perturbada no referido dia 11, por sediciosos e revolucionários.
O Congresso Constituinte do Pará, em sessão de 12, do mesmo mês, consagrou-
lhe em seus anais, um voto de reconhecimento e louvor pelos relevantes serviços
prestados por ocasião da mesma sedição, sabendo cumprir o seu dever, concorrendo
para que o Estado pudesse constituir em plena paz.
Pela ordem regimental nº 25, de 15 do mesmo mês, foi elogiado pela prontidão,
interesse e zelo com que como ajudante do batalhão, cumpriu todas as ordens do
comando do corpo, no dia 11 de junho, por ocasião dos movimentos sediciosos que se
deram na cidade, fazendo assim para que os oficiais e praças o insitassem e pudesse o
batalhão pela sua partem concorresse para bater e destroçar os grupos de revolucionários
que alarmavam a cidade.
A 17, ainda de junho, foi dispensado de acumular o cargo de quartel mestre,
como fez público a ordem regimental nº 26, da mesma data.
Passou a fiscalizar o batalhão a 18, deixando por isso o cargo de ajudante.
Deixou o cargo de fiscal, a 7 de julho, data que passou a exercer o de ajudante
interino.
249

Por telegrama do ajudante general ao Comando do 1º Distrito Militar, consta ter


sido promovido ao posto de 1º Tenente, por decreto de 31 de julho, conforme fez
público a ordem do dia do mesmo comando nº 140, de 10 e a regimental nº 13, tudo de
agosto, que o mandou incluir na 3ª Bateria, como adido até seguir o seu destino.
Por portaria de 6 de agosto, foi classificado no 3º Regimento de Artilharia, sendo
incluído no estado efetivo do mesmo, ficando considerado não apresentado. Foi
excluído deste regimento com transferência para o 4º Batalhão de Artilharia de Posição,
conforme consta da ordem do dia da repartição de Ajudante General nº 250, de 28 de
agosto.
Foi mandado adir ao 2º Regimento de Artilharia de Campanha, a 28. Foi
desligado a 20 de novembro, a fim de reunir-se ao corpo a que pertence, conforme
determinou o detalhe do Comando Geral de Artilharia, do mesmo dia, sendo elogiado
pelo comando daquele regimento, pelo modo correto com que procedeu durante o tempo
em que serviu adido, conforme tudo fez público a ordem do dia regimental nº 57, desse
dia.
A 23, foi novamente adido ao regimento, apresentando-se na mesma data.
Por portaria de 19 de janeiro de 1892, publicada na ordem do dia do exército nº
292, de 23 de janeiro, foi mandado recolher a seu corpo.
A 20 de janeiro, passou a doente no quartel, em conseqüência dos ferimentos
recebidos nesse dia, quando com a força sob seu comando, tomou de assalto a Fortaleza
do Pico, feito este, que determinou a imediata rendição da Fortaleza de Santa Cruz.
Por portaria de 10 de fevereiro, publicada em ordem do dia do exército nº 315,
do mesmo mês, foi nomeado ajudante de campo do Ajudante General do Exército, e por
aviso do Ministério da Guerra, de 25 de janeiro, publicado em ordem do dia do exército
nº 373, de 3 de outubro, foi mandado elogiar pelo importante serviço que acabou de
prestar a pátria, por ocasião da repressão da revolta da Fortaleza de Santa Cruz e com
relação à semelhante efeito, foi pela ordem do dia a guarnição da capital federal, de 27 e
em cumprimento ao aviso acima citado, louvado com especial menção, pelos serviços
prestados nesse feito de armas.
Da ordem do dia a guarnição nº 565, de 17 de outubro, consta ter sido
determinado ao 2º Regimento de Artilharia, que informasse o motivo que deu lugar ao
seu desligamento de adido ao mesmo.
250

Pela ordem do dia a guarnição nº 568, de 20, ainda do mesmo mês, foi
determinado ao 2º regimento que o considerasse como adido, desde 16 de março,
quando indevidamente o desligou, cumprindo ao mesmo regimento averbar as
alterações que ocorreram durante esse tempo.
Exercendo o cargo de assistente de ajudante general, a ordem do dia nº 1, de 2 de
janeiro de 1893, publicou o seguinte: Reverta para o cargo de meu ajudante de campo, a
quem tenho a satisfação de louvar pelos serviços prestados durante o impedimento do
coronel assistente no mencionado cargo, revelando a dedicação e vivo interesse que por
todos lhe são reconhecidos, tornando-se como sempre, digno de estima e consideração
que merecem aqueles que no exercício de função que lhe são confiadas, as
desempenham por modo tão correto e brilhante.
Por aviso de 31 de janeiro de 1894, do Marechal Antonio Enéas Gustavo Galvão,
ao deixar as funções de Ajudante General e encarregado do expediente do Ministério da
Guerra, assim se exprime em relação a este oficial: É-me extremamente grato por mais
uma vez louvar-vos pela vossa dedicação, zelo, inteligência e lealdade no desempenho
do lugar de meu ajudante de campo, naqueles exercícios. Há pouco mais de dois anos
vos louvei pelos relevantes serviços prestados na tomada da Fortaleza de Santa Cruz,
para cuja execução foi um dos que mais se salientaram e depois daquele fato, tendes
continuado a prestar serviços de tal importância que vos considero um dos mais
preciosos auxiliares do meu inteligente e prestimoso estado maior”.
Por decreto de 31 de janeiro, publicado em ordem do dia do exército nº 557, de 3
de fevereiro, foi exonerado a seu pedido de ajudante de campo do Ajudante General,
sendo por aviso do Ministério da Guerra de igual data, mandado agradecer os bons
serviços prestados e louvar pela lealdade com que sempre desempenhou suas
obrigações, como oficial do estado maior do Ajudante General, encarregado do
expediente do Ministério da Guerra.
Por portaria de 1 de fevereiro, publicado na ordem do dia do exército nº 518, de
7 do mesmo mês, foi nomeado auxiliar técnico de artilharia, junto ao Ministério da
Guerra.
Por decreto de 17 de março, publicado em ordem do dia do exército nº 531, de
20 do mesmo mês, foi promovido ao posto de capitão para a 1ª Bateria do 6º Batalhão
de Artilharia de Posição e por decreto de 29 do mesmo mês, foi transferido para o cargo
251

de ajudante do mesmo batalhão.


Por portaria de 31 de maio, foi determinado que seguisse para o Estado de Mato
Grosso, em serviço e na qualidade de auxiliar técnico de artilharia, seguindo a destino a
10 de junho.
Por portaria de 31 de junho, foi transferido para o 5º Batalhão, como ajudante,
sendo por decreto de 25 de julho, nomeado comandante da 1ª Companhia da Escola de
Sargentos, conforme publicou a ordem do dia do exército nº 574, de 20 de agosto.
Por decreto de 3 de novembro, publicado em ordem do dia do exército nº 599, de
6, foi transferido para o Estado Maior de Artilharia.
Por aviso do Ministério da Guerra, de 15 de novembro, publicado em ordem do
dia do exército nº 612, de 12, o General Costallat, assim se expressou em relação a este
oficial: “Dentre aqueles que prestaram valiosos serviços na defesa da república, nos dois
dias da revolta de 6 de setembro, tanto vos salientastes nas diversas comissões de que
fostes incumbido, que ao deixar o cargo de encarregado da pasta da guerra, não posso
deixar de cumprir o grato dever de louvar-vos em nome do governo da república, pelo
inexcedível zelo e dedicação com que vos constituístes um dos mais prestimosos e
distintos auxiliares, que tive a felicidade de encontrar durante o período de minha
administração”.
Por portaria de 15, publicada na mesma ordem do dia da guarnição, foi a seu
pedido dispensado de auxiliar técnico de artilharia junto ao Ministério da Guerra.
Apresentou-se a Escola de Sargentos, a 10 de dezembro, com procedência de
Mato Grosso e assumiu o comando da 1ª Companhia.
Pela ordem do dia da Escola de Sargentos nº 94, de 7 de junho de 1895, foi
louvado pela correção com que sempre se manteve no cumprimento de seus deveres,
conforme determinou o Marechal Conrado Jacob Niemeyer, por ocasião de deixar o
cargo de Ajudante General, em ordem do dia da respectiva repartição nº 641, de 24 de
maio.
Pela ordem do dia regimental nº 140, de 1º de julho, foi louvado pelo bom
desempenho do seu respectivo cargo, demonstrando ser oficial digno dos maiores
encômios e das mais lisonjeias referências.
Foi louvado em ordem regimental nº 148, de 9 de junho de 1896, pelo asseio
notado nos alunos de sua companhia, por ocasião em que este estabelecimento foi
252

visitado pelo Marechal Ministro da Guerra e mais autoridades; foi novamente louvado
em ordem do dia regimental nº 155, de 21, pelo asseio em que foi encontrada a sua
companhia por ocasião da visita do General Quartel Mestre General do Exército, tudo
ainda em junho.
Deu parte de doente, a 1º de agosto, como publicou a regimental nº 186, dessa
data.
Obteve 60 dias de licença para tratar-se no Estado do Pará, em vista da inspeção
a que foi submetido como publicou a Regimental nº 197, de 26 e ordem do dia do
exército nº 701, de 7, tudo ainda de agosto.
Conforme consta da ordem do dia do Comando Geral de Artilharia nº 22, de 23
de outubro e em referência a ordem do dia do exército nº 774, de 9 do mesmo mês, foi
determinado que se procedesse de acordo com a lei contra si, porque se achando com
licença no Estado do Pará, ausentou-se da guarnição do dito estado, sem comunicar ao
comandante do 1º Distrito Militar.
Por portaria do Ministério da Guerra de 3, publicado em ordem do dia da
Repartição de Ajudante General, nº 789, de 9 de novembro, foi-lhe concedido 60 dias de
licença para tratamento de saúde em prorrogação da que já gozava no Estado do Pará,
como fez público a ordem do dia da Escola de Sargentos nº 232, do mesmo mês.
Pela ordem do dia do exército nº 820, de 9 de março, foi mandado ficar a
disposição do Ajudante General.
Achando-se a disposição do Ajudante General, foi pela ordem do dia do exército
nº 846, de 22 de maio mandado apresentar à Escola de Sargentos a que pertencia,
conforme pediu, assumindo o comando de sua companhia, a 19 de maio citado.
Pela ordem regimental nº 57, de 9 de setembro, foi louvado pela inexcedível
inteligência que sempre revelou no cumprimento de seus deveres.
Pela ordem do dia nº 96, de 25 de novembro, foi público que em ordem do dia da
Repartição de Ajudante General nº 845, de 20 de maio, o General Costallat, ao deixar o
cargo de Ajudante General, o louvou pelo zelo, lealdade e dedicação com que sempre se
houve no desempenho de todos os serviços que lhe conferiu e que lhe confiou o que
mais uma vez veio confirmar os foros que conquistou de brioso oficial correto.
Pela ordem do dia regimental nº 118, de 4 de janeiro de 1898, foi dispensado do
cargo que exercia na Escola de Sargento, por ter sido a mesma extinta pela Lei nº 490,
253

de 16 de dezembro de 1897, pelo que foi mandado apresentar a Repartição de Ajudante


General, na mesma data.
O comando da escola na mesma ordem do dia regimental, acima referida,
agradeceu-lhe os serviços que prestou e louvou-o pelo critério, dedicação e lealdade
com que se houve no desempenho do cargo que ocupou.
Por decreto de 21, publicado em ordem do dia do exército nº 925, de 25 do
mesmo mês, foi transferido do Corpo do Estado Maior, para a 4ª Bateria do 2º Batalhão
de Artilharia de Posição, pelo que foi daquele excluído.
Achando-se adido a Repartição de Ajudante General, apresentou-se na mesma
data pronto para seguir a seu destino, o que fez a 1 de abril.
Tendo sido por decreto de 21 de março transferido para a 4ª Bateria do 2º
Batalhão de Artilharia de Posição, foi a 10 de maio, pela ordem do dia regimental nº
255, incluído no seu estado efetivo, assumindo o comando da 4ª Bateria e acumulando o
da 3ª, ficando, porém, dispensado por 4 dias.
A 28 de junho, conforme publicou a ordem do dia regimental nº 274, de 6 de
julho, foi nomeado tesoureiro do conselho econômicos.
A 19 de julho, obteve 8 dias de nojo, pelo passamento de sua mãe.
Pela ordem do dia regimental nº 285, de 24 de agosto, foi louvado pelo bastante
zelo e inteligente solicitude que depreende no comando de sua bateria e pela exemplar
correção civil e militar com que honra a classe armada.
A 24 de setembro, foi pela ordem regimental nº 12, mandado assumir
acumulativamente o comando da 2ª Bateria, cargo esse, que deixou a 26, como ainda
publicou a ordem do dia regimental nº 13, desse dia.
Foi dispensado a 16 de outubro, do cargo de tesoureiro do conselho econômico.
Passou a acumular o comando da 2ª Bateria, a 15 de dezembro, conforme fez
púbico a ordem regimental nº 38, desse dia.
A 7 de janeiro de 1899, deixou o comando da 2ª e 4ª Bateria, por ter sido pela
ordem do dia do comando da guarnição nº 6, nomeado para comandar o Forte de
Coimbra e na mesma data seguiu a seu destino, tendo nessa ocasião o comando do
batalhão, assim se referido a esse oficial na sua ordem do dia regimental nº 47: “Cumpro
um dever ocupando-me em um documento oficial de tão distinto militar o Capitão
Cabral, que tantos e tão valiosos serviços tem prestado a república. É um oficial que
254

inspira a mais completa confiança, exato no cumprimento de seus deveres, justo e


severo, inteligente e probo, criativo e leal, recomenda-se por estas brilhantes qualidades
a consideração dos superiores e respeito dos subordinados. Este comando deseja feliz
êxito no desempenho de sua comissão”.
A 17, foi declarado ter a 9, assumido o comando do forte.
Pela ordem do dia do comando da guarnição nº 8, de 28, foi louvado pela boa
vontade, zelo e inteligência que sempre revelou em seus atos e pela dedicação e lealdade
com que auxiliou o mesmo comando, como fez público a ordem regimental nº 59, de
31, tudo de janeiro, foi louvado “por seu amor ao trabalho, energia, lealdade, probidade,
prontidão no serviço”.
Pela ordem do dia do comando do 7º distrito nº 37, de 1º, foi louvado pela
dedicação, zelo e interesse com que auxiliou a administração daquele comando, pela
lealdade de que deu repetidas provas no desempenho de seu árduo dever e como referiu
a Regimental nº 8, de 17, tudo de fevereiro.
Foi declarado em ordem regimental nº 33, ter sido pela do Comando do Distrito
nº 1, nomeado chefe da seção do material junto aquele comando, como publicou a
ordem do dia do comando da guarnição nº 3, de 2, tudo de maio, que o louvou pela
energia e tino administrativo que desprendeu no comando do forte e pelo zelo, interesse
e disciplina que imprimiu aos seus comandados, apresentou-se a 27 e ficou em trânsito.
Achando-se exercendo o cargo de chefe da seção do material, junto ao comando
do distrito, apresentou-se ao batalhão, a 16, seguindo na mesma data para o Forte de
Coimbra, a fim de assumir o seu comando, por ter sido nomeado pela ordem do dia da
guarnição, de 16, referida na regimental nº 63, desse dia.
Por outra regimental nº 64, de 17, foi declarado ter sido pela ordem do dia do
comando do distrito nº 17, de 10, exonerado a seu pedido do cargo que exercia, sendo os
seus serviços que prestou tanto, pela sua boa vontade e solicitude, como pela
inteligência e critério que sempre revelou; agradecido por aquele comando, como está
público na referida ordem do dia de 10, tudo de julho.
Pela ordem do dia a guarnição nº 28, de 23 de maio de 1900, foi louvado pelo
zelo e interesse com que se tem havido no seu posto, dando ao Forte de Coimbra o
verdadeiro caráter que lhe compete como praça de guerra, mostrando a sua excelente
capacidade de comando, disciplina e bastante proficiência a par da sua excessiva e
255

comprovada lealdade, critério e dedicação ao serviço, conforme tudo referiu a


regimental nº 170, da mesma data, passando a comandar a guarnição e o batalhão.
Apresentou-se ao batalhão, a 14 de junho e assumiu o seu comando e da
guarnição, como fez público a sua ordem do dia nº 1.
Pela ordem do dia do comando do distrito nº 73, de 13, foi mandado averbar em
seus assentamentos, o trabalho de exploração do suposto rio “Nabiluque” de que foi
incumbido, ficando provado por esse trabalho não ser um rio e sim um braço do
Paraguai, tendo-se desempenhado com a prontidão e critério que todos lhe reconhecem,
prestando patrioticamente, assim ao país, um serviço de tanta relevância para a sua
defesa; sendo ainda louvado pela rapidez e inteligência que mostrou no desempenho
dessa comissão.
Por outra ordem do dia do mesmo comando nº 71, de 16, foi louvado pela
conduta brilhante lealdade e zelo com que se houve no desempenho de suas funções,
como tudo referiu à regimental nº 21, de 30, tudo de julho.
Pela ordem do dia do comando do distrito nº 9, de 21 de setembro findo, foi
louvado e agradecido pela coadjuvação que prestou ao mesmo comando, com zelo e
assiduidade, conforme referiu a regimental nº 54, de 3 de novembro.
Pela ordem regimental nº 94, de 13 de fevereiro de 1901, foi público ter sido
pela ordem do dia do comando do distrito nº 49, de 22 de janeiro, louvado pela boa
vontade que manifestou no cumprimento de seus deveres.
A 1º de maio deixou os comandos do batalhão e da guarnição, passando na
mesma data, a fiscalizar, conforme fez público a ordem regimental nº 120.
A 5 de julho, foi declarado ter sido inspecionado de saúde e julgado pronto.
Pela ordem do dia do exército nº 156, de 26 de agosto, foi público ter sido
aprovado plenamente no exame prático que prestou para o posto de Major.
Foi louvado pela ordem do dia do comando do distrito nº 86, de 7, pela atividade
e zelo que desenvolveu em todos os serviços, dispondo de energia para as exigências da
ordem e da disciplina e da precisa moderação para possuir-se do respeito e estima seus
subordinados.
A 1º de fevereiro de 1902 deixou a fiscalização, sendo por essa ocasião louvado
pela leal coadjuvação e pelo interesse que demonstrou no seu cargo, evidenciando
perfeito conhecimento de suas funções, concorrendo, assim, muito para boa
256

administração deste comando, como fez público a ordem regimental nº 93.


A 15, seguiu para o Forte de Coimbra, a fim de comandar o mesmo e a 4ª Bateria
e na mesma data apresentou certidão de casamento e do nascimento de seu filho
Rodrigo.
A 14 de junho, apresentou-se ao batalhão, vindo do Forte de Coimbra, a
chamado.
Pela ordem regimental nº 157, de 25, foi louvado porque como comandante não
somente deste corpo e desta guarnição, mas também como fiscal, e comandante do Forte
de Coimbra e da 4ª Bateria, revelou-se o mesmo oficial de sempre, conhecedor de seu
ofício, inteligente, pronto, disciplinador, zeloso, destemido, um verdadeiro tipo de
oficial que sabe harmonizar as qualidades de cidadão, soldado e cavalheiro.
A 16, regressou para o Forte de Coimbra.
Pela ordem do dia regimental nº 20, de 29 de julho, deixou o comando da
bateria, sendo pela mesma ordem do dia, louvado e agradecido pelo modo correto com
que comandou a referida Bateria, revelando sempre muita inteligência, prontidão,
disciplina e zelo, um verdadeiro tipo de militar que sabe cumprir com seus deveres na
qualidade de soldado e cidadão e honrar sua classe em todas as funções da vida social.
Pela ordem do dia regimental nº 93, de 29 de dezembro, foi agradecido pelo bom
concurso que prestou a este comando e louvado pelo zelo, inteligência, disciplina e
escrúpulo que sempre demonstrou no cumprimento de seus deveres.
A 14 de maio de 1903, apresentou-se ao quartel general, regressando para o
Forte de Coimbra a 17 do mesmo mês.
Deixando o comando do Forte de Coimbra a 7 de março, apresentou-se ao
batalhão e na mesma data assumiu o comando da sua bateria, sendo a sua permanência
nesta Guarnição, provisória, conforme publicou a ordem do dia regimental nº 47, da
mesma data.
A 6 de abril, passou a acumular o comando da 1ª Bateria e foi nomeado inspetor
da música, deixando estes cargos, a 8 do mesmo mês.
O General João Cezar Sampaio, ao deixar o Comando do 7º Distrito Militar, em
sua ordem do dia nº 241, de 22, o louvou por manter a disciplina no Forte de Coimbra
durante um ano de comando no referido forte sob sua jurisdição, conforme se acha
consignado em ordem do dia regimental nº 80, da mesma data.
257

O comandante do batalhão Tenente Coronel José de Sá Earp, em sua ordem do


dia nº 81, de 23, o louvou como antigo e benemérito servidor do batalhão e pela
disciplina, zelo e dedicação que empregou no comando do destacamento deste corpo,
em Coimbra, desenvolvendo com esmero a instrução das praças, tornando-as aptas para
uma emergência difícil com proficiência militar de que é dotado.
A 30, deixou o comando de sua bateria, por ter de seguir em serviço por ordem
do Comando do 7º Distrito, para a guarnição de Miranda, para onde seguiu na mesma
data.
Apresentou-se a 17 de maio e na mesma data passou a comandar a sua bateria,
conforme publicou a ordem regimental nº 92, deixando a 26 esse mesmo comando, por
ter de seguir para o Forte de Coimbra, a fim de reassumir o comando do referido forte,
sendo por essa ocasião louvado pelo Tenente Coronel José de Sá Earp, comandante do
batalhão, pelo zelo, dedicação e real interesse que tomou no comando de sua bateria e
pelo auxílio inteligente prestado ao comando deste corpo, conforme publicou a ordem
do dia regimental nº 98, da mesma data.
Tendo sido por decreto de 1 de junho, comunicado em telegrama do chefe do
Estado Maior do Exército, da mesma data, publicado em ordem do dia do Comando do
7º Distrito Militar nº 25, de 2, transferido para o 6º Batalhão de Artilharia de Posição,
foi pela ordem do dia regimental nº 104, ainda de 2, excluído do estado efetivo do
batalhão, continuando, porém adido, até seguir o seu destino.
A 21, apresentou-se por ter deixado o comando do Forte de Coimbra, conforme
publicou a ordem regimental nº 136.
O general de Brigada Miguel Maria Girard, comandante do 7º Distrito Militar,
louvou-o pelos bons serviços que prestou ao Forte de Coimbra, onde teve a ocasião de
patentear muito zelo e dedicação pelos deveres do seu cargo, quer na manutenção da
disciplina, que no interesse com que procurou atender as urgentes necessidades daquele
forte, chegando até a criar ali uma olaria com excelentes resultados, conforme publicou
a ordem regimental nº 144, de 1 de agosto.
O tenente coronel comandante disse: “Ao excluir este benemérito e distinto
oficial que tão assinalados serviços prestou neste corpo, como se acham atestados em
sua brilhante fé-de-ofício, despeço-me dele com sincera saudade, porque é este o
sentimento que lhe vota todo o pessoal deste batalhão e com enternecimento agradeço
258

os bons e leais serviços prestados com circunspeção, dedicação, zelo e inteligência”,


conforme publicou a ordem do dia regimental nº 142, de 2 do mesmo mês.
Por este batalhão, 6º de Artilharia de Posição, consta o seguinte: Pela ordem do
dia regimental nº 1.274, de 14 de junho de 1904, foi incluído no estado efetivo do 6º
Batalhão de Artilharia de Posição e da 2ª Bateria, ficando considerado não apresentado,
por ter sido por decreto de 1, constante da ordem do dia do Comando do 4º Distrito
Militar nº 439, de 10, tudo do corrente, transferido da 4ª Bateria do 2º Batalhão de
Artilharia de Posição, para a 2ª deste corpo.
Pela ordem do dia regimental nº 1.438, de 9 de setembro, foi público haver-se
apresentado no batalhão, na mesma data, pelo que assumiu o comando de sua bateria e
ficou dispensado do serviço, por 8 dias, concedidos pelo general comandante do distrito.
A 9 de outubro, obteve 4 dias de dispensa do serviço e pela ordem do dia
regimental nº 1.463, de 15, foi nomeado tesoureiro do conselho econômico, durante o 4º
trimestre do corrente ano.
Em virtude de autorização conferida pelo general inspetor, contida em ofício nº
21, de 21, motivada pela boa impressão que teve, quando passou o batalhão em revista
em ordem de marcha e exercício de infantaria, foi elogiado pelo alto interesse, zelo,
competência e notória aptidão com que exerce as funções de seu cargo, o que tudo fez
público a ordem do dia regimental nº 1.471, de 24, tudo do corrente.
Pela ordem do dia regimental nº 1.492, de 19 de novembro, passou a comandar
interinamente a 1ª Bateria e a exercer o cargo de inspetor da música, cargos que deixou
pela ordem do dia regimental nº 1.494, de 21 desse mesmo mês.
Pela ordem do dia regimental nº 1.520, de 24 de dezembro, foi mandado assumir
desde 23, as funções de fiscal do batalhão, tendo por isso, deixado o comando de sua
bateria.
Foi dispensado desse cargo, pela ordem do dia regimental nº 1.523, de 28,
assumindo na mesma data o comando de sua bateria.
Por essa ocasião, foi elogiado pela maneira distinta e correta por que se
desempenhou das funções de fiscal interino. Ainda a 28, passou a responder pelo
serviço que compete ao major fiscal por achar-se o mesmo dispensado do serviço por 8
dias.
Foi elogiado de ordem do Presidente da República, em ordem do dia do
259

Comando do 4º Distrito Militar nº 608, de 28 de dezembro, pela exata compreensão que


teve de seus deveres, mantendo-se fiel aos ditames da honra militar e aos preceitos da
disciplina no transe tristíssimo porque acaba a república de passar. E o comando do
mesmo distrito, por determinação do Ministro da Guerra e em seu próprio nome, louva-
o também pelos relevantes serviços prestados em defesa da pátria, pela dedicação e
amor a república, disciplina e subordinação com que se houve durante os lamentáveis
acontecimentos de novembro de 1904, conforme tudo fez público a ordem do dia
regimental nº 1.536, de 15 de janeiro de 1905.
Pela ordem do dia regimental nº 1.546, de 25, foi publicado que o General de
Divisão José Maria Marinho da Silva, ao deixar o Comando do 4º Distrito Militar,
louvou-o pela correção com que procurou cumprir os seus deveres.
Por aviso nº 803, de 10 de maio, constante da ordem do dia do Comando do 4º
Distrito Militar nº 89, de 12, foi mandado ficar sem efeito a carga que lhe foi mandado
fazer pelo Comando do 7º Distrito Militar, de 2 fuzis “Mauser” e respectivos sabres, de
duas praças do 16º Batalhão de Infantaria, visto ter sido verificado não ser o responsável
pelo extravio daquelas peças de armamento, conforme tudo fez público a ordem do dia
regimental nº 1.631, de 15, tudo do corrente.
Foi pelo comando do batalhão pela ordem do dia regimental nº 1.659, de 20 de
junho, mandado que lhe fosse tornado extensivo o louvor do general inspetor, contido
em ofício nº 27, de 17, visto haver esta autoridade deixado ao critério do mesmo
comando que fossem elogiados os que merecessem, pelo que é louvado pelo zelo e
interesse que tem revelado no auxílio que tem prestado a administração do mesmo
corpo, agradecendo-lhe por seu turno o comando, os bons e leais serviços que lhe tem
prestado.
Pela ordem do dia regimental nº 1.779, de 27 de novembro, foi elogiado pela boa
orientação que tem sabido dar aos seus deveres militares, portando-se sempre de
maneira digna, correta e leal, por ocasião dos sucessos dos dias 8 e 9 do corrente, na
Fortaleza de Santa Cruz.
Por aviso do Ministério da Guerra nº 2.182, de 9 de dezembro, foi elogiado de
ordem do Presidente da República, pela perícia com que foi feito o bombardeio na
madrugada de 10 de novembro, contra os revoltosos da Fortaleza de Santa Cruz,
entrincheirados no Forte do Pico, contribuindo para que estes abandonassem tal posição
260

e pelas provas evidentes de grande conhecimento que possui de sua arma, tendo-se
tornado auxiliar prestimoso do comando pelo zelo e lealdade com que exerce as funções
como tudo fez público a ordem do dia do Comando do 4º Distrito Militar nº 258, de 13 e
a regimental nº 1.793, de 18, tudo do corrente.
O aviso do Ministério da Guerra nº 2.228, de 15, ainda de dezembro, constante
da ordem do dia nº 268, de 18, do Comando do 4º Distrito Militar, declarou que tendo o
Presidente da República se conformado com o parecer do Supremo Tribunal Militar,
exarado em consulta de 16 outubro anterior, sobre o requerimento em que reclamava
contra a sua colocação na escala, mandou que seu nome fosse colocado na mesma escala
entre os Capitães Alfredo Leyhand e Joaquim Pessoa de Mello, conforme fez público a
ordem do dia regimental nº 1.794, de 19, também de dezembro.
Foi elogiado em ordem do dia regimental nº 1.810, de 11 de janeiro de 1906,
pelo desempenho cabal que deu ao encargo de administrar e dirigir as obras de
construção de um novo corpo de guarda e outros melhoramentos nas prisões com
economia notável para o cofre do conselho econômico, por cuja conta correram tais
obras, agradecendo-lhe o comando, o valioso serviço prestado a este batalhão e a
Fortaleza de São João, com a execução de tão úteis melhoramentos.
Pela ordem do dia regimental nº 1.909, de 15 de maio, foi público haver sido,
por decreto de 9, transcrito na ordem do dia do Comando do 4º Distrito Militar nº 374,
de 12, transferido da arma de artilharia para o Estado Maior da mesma arma e nomeado
diretor da Fábrica de Pólvora Coxipó do Ouro, pelo que foi excluído do estado efetivo.
Por esta mesma ordem do dia regimental de 15, foi público haver este comando o
louvado pelas provas exuberantes que deu da sua capacidade, zelo e interesse pelo
serviço durante o tempo em que serviu neste batalhão, a par de excelente educação civil
e militar, virtudes estas pelas quais é bem conhecido entre seus camaradas do exército,
lamentando ver-se privado do concurso valioso de tão distinto oficial, cumprindo assim
um dever de justiça por ter manifestado sem quebra de um momento tão distintas
qualidades.
A 23 de julho, apresentou-se em Corumbá e a 13 de agosto em Cuiabá e assumiu
a direção da Fábrica de Pólvora de Coxipó.
Foi louvado em ordem do dia do Comando do 7º Distrito Militar nº 94, de 26 de
novembro, pelo interesse e dedicação que tem revelado no exercício do seu cargo.
261

Pela ordem do dia do Comando do 7º Distrito nº 106, de 8 de dezembro, foi


louvado pela leal coadjuvação que prestou ao desempenho do mesmo comando no
decorrer daquelas funções.
Foi elogiado em ordem do dia do comando da guarnição nº 21, de 2 de março de
1907, pelo acendrado patriotismo com que desempenha o cargo de diretor da Fábrica de
Pólvora de Coxipó, em boa hora confiada ao seu zelo e dedicação.
O comando do 7º distrito em ordem do dia nº 162, de 2 de março, referida na
guarnição nº 44, de 18 de abril, declarou que ao deixar o comando, cumpria o grato
dever de louvá-lo pelo seu amor e disciplina, dedicação ao serviço e boa vontade com
que auxiliou a administração do seu comando.
Foi louvado em ordem do dia da guarnição nº 49, de 7 de maio, pela sua
dedicação ao serviço e pelo desenvolvimento que tem dado ao estabelecimento confiado
a sua reconhecida competência.
Da ordem do dia do exército nº 52, de 25 de setembro, consta o seguinte: Em
cumprimento ao determinado no aviso do Ministério da Guerra nº 1.796, de 24 do
corrente, foi elogiado, por ter realizado, com pequeno dispêndio a construção de uma
linha telefônica da Fábrica de Pólvora do Coxipó à cidade de Cuiabá, em Mato Grosso,
o que constitui um notável melhoramento conseguido, aliás, com grande economia para
os cofres públicos.
Por ofício nº 701, de 24 de dezembro, foi nomeado para fazer parte em um
conselho de guerra, como interrogante.
O Coronel Henrique Guatmosin em ofício nº 19, de 22 de fevereiro de 1908,
dando por encerrada a inspeção da Fábrica de Pólvora do Coxipó, assim se exprime:
“Me é grato louvarmos pela inteligência, dedicação e zelo manifestados em vossa
direção”.
Por decreto de 5 de agosto, foi promovido, por merecimento, ao posto de major.
O comando da guarnição de Cuiabá, ao dar publicidade desta ocorrência, publicou o
seguinte: Dando publicidade a esta comunicação, este comando cumpre o grato dever de
congratular-se com o oficial promovido, cujos merecimentos são atestados por 32 anos
de serviços militares, prestados sempre com o máximo critério, inigualáveis dedicação e
inteligência não só na paz como em diversos períodos de lutas que a república tem
atravessado.
262

O comando da guarnição em sua ordem do dia nº 96, de 1º de outubro, assim se


exprime: “Cumpro o grato dever de louvar e agradecer pelo zelo, atividade,
honorabilidade e rara competência no desempenho das funções e cargos que ocupa”.
Pela ordem do comando do 1º Regimento de Artilharia Montada nº 1, de 22 de
janeiro de 1909, foi incluído no estado efetivo do regimento, por ter sido por decreto de
22, publicado em boletim nº 288, de 28 de dezembro findo, classificado neste regimento
e nomeado comandante do 2º Grupo e ficou considerado não apresentado.
Pela regimental nº 59, de 12 de abril, foi público ter se apresentado ao comando
da 1ª brigada e ao deste regimento, pelo que assumiu o comando do 2º Grupo.
A 8 de maio, foi nomeado presidente do conselho de guerra, que vão responder
os Capitães João Batista do Monte e 1º Tenente Américo Dias Novaes.
O General José Caetano de Faria, ao ser exonerado do comando da 1ª brigada,
em sua ordem do dia a guarnição nº 167, de 23, agradeceu-o pela valiosa cooperação e
louvou-o pelo modo sempre correto, dedicado e zeloso com que manteve as funções que
estão sendo cofiadas, pela competência que demonstra nos diversos serviços da
reorganização e na aplicação que está fazendo do novo regulamento para o serviço
interno dos corpos, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 154, de 24 do
corrente.
Segundo consta da ordem do dia à guarnição nº 6, de 28, foi por aviso nº 1.103,
referido em boletim nº 121, de 27, mandado elogiar pelo asseio, boa ordem e disciplina
que foram verificadas no seu grupo, na revista de 3, feita pelo excelentíssimo Senhor
Dr. Nilo, Presidente da República, conforme fez público a ordem do dia regimental nº
162, de 30 do corrente.
O comandante da 1ª brigada, em sua ordem do dia à guarnição, nº 13, de 6 do
corrente, dando conhecimento do encerramento dos serviços que cabiam a 4ª Seção e
em nome do Chefe do Estado Maior, louvou-o e agradeceu-o pelo exemplo edificante
que deu auxiliando-o com suas luzes e empregando o máximo empenho em bem do seu
cargo, conforme publicou a ordem do dia regimental nº 175, de 5 do corrente.
A 4 de novembro, foi público em ordem do dia regimental nº 214, que o
comandante da 1ª Brigada Estratégica, em sua ordem do dia a guarnição nº 80, de 20,
referindo-se ao exercício de dupla ação realizado a 18, tudo do mês findo, agradeceu
pela atividade, zelo e interesse que tomou no desempenho de suas funções, concorrendo
263

assim para o bom êxito das manobras.


Em virtude do disposto no aviso nº 19, do Ministério da Guerra, de 26 de agosto
de 1909, publicado na ordem do dia do Comando da 1ª Brigada Estratégica, de 17 de
setembro do mesmo ano, foi pela ordem do dia do regimento nº 279, de 21de janeiro de
1910, mandado desligar do estado efetivo da 4ª Bateria, por pertencer ao estado maior
do 2º grupo, onde foi constituir uma unidade distinta, tudo de acordo com o disposto no
artigo 51 do regulamento do serviço interno dos corpos.
Por decreto de 7 de abril, publicado no diário oficial nº 81, foi transferido deste
grupo para o quadro suplementar da arma, conforme tudo fez público a regimental nº
345, de 12, que o excluiu do estado efetivo do regimento e do grupo, sendo por esta
ocasião, louvado pelo coronel comandante, pela sua competência, espírito militar, zelo e
critério que sempre revelou, não só no comando do grupo, como em outros serviços que
lhe foram cometidos, confirmando mais uma vez o alto conceito de que merecidamente
goza. Pelo mesmo decreto de 7, foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra de Mato
Grosso, para onde seguiu a 21, tudo ainda de abril.
A 29 de maio, apresentou-se ao inspetor permanente da 13ª Região em Corumbá,
seguindo a 31 a seu destino em Cuiabá.
A 12 de junho, assumiu a diretoria do Arsenal de Guerra.
Pelo inspetor da região militar, em ofício nº 100, de 30 de maio, foi nomeado
presidente da comissão de entrega dos artigos pertencentes à extinta Fábrica de Pólvora
de Coxipó, cedidos a Missão Saleziana na capital de Mato Grosso, por ordem do
Ministro da Guerra.
Em ordem do dia nº 22, de 10, ainda da 13ª Região Militar, foi louvado pelo
esforço que tem empregado na reorganização do Arsenal de Guerra de Mato Grosso,
demonstrando nesse serviço, alta competência e amor ao trabalho.
A 1 de outubro, foi em ordem do dia da mesma inspeção militar nº 32, louvado
pela orientação inteligente e progresso que tem sabido imprimir ao estabelecimento que
dirige, não poupando esforços para colocá-lo a altura de bem corresponder os fins a que
se destina.
A 15 de maio de 1911, seguiu para Corumbá, em serviço judiciário, em virtude
da ordem telegráfica do inspetor da região, deixando como encarregado do expediente
da diretoria, o respectivo ajudante.
264

Pela ordem do dia nº 15, de 5 de junho, da 13ª Inspeção Militar, foi louvado pelo
modo altamente correto e inteligente porque se tem havido na direção do Arsenal de
Guerra de Mato Grosso, sabendo salientar-se pelo mais extremado zelo, honestidade e
amor ao trabalho.
A 14 do mesmo mês, reassumiu suas funções de diretor.
Foi ainda louvado em ordem do dia da inspeção permanente nº 20, de 12 de
julho, pelos bons serviços prestados em auxílio à administração da referida inspeção
permanente.
Foi elogiado pelo Inspetor da 13ª Região Militar, em ordem do dia nº 53, de 10
de dezembro, pela agradável impressão que sua excelência recebeu ao visitar o arsenal,
sob sua direção “pelo escrúpulo, asseio, ordem e disciplina que notou no
estabelecimento militar, o que demonstra a atividade de zelo e esforço do seu
competente diretor”.
Foi calorosamente louvado a 10 de maio de 1912, pela inspetoria da mesma 13ª
Região Militar, pela inteligência, esforços inauditos na boa e sã administração do
arsenal, ao qual tem dado um impulso extraordinário, quase reconstruindo o velho
edifício, aproveitando as abandonadas máquinas do referido arsenal e da antiga Fábrica
de Pólvora do Caxipó e mandando buscar na Europa, novas máquinas, isso tudo apenas
com os próprios recursos do referido estabelecimento, que tão sábia e economicamente
dirige, conforme fez público a ordem do dia da mesma região nº 17, do mesmo dia e
mês.
A 4 de julho, deixou a direção do Arsenal de Guerra de Mato Grosso, passando-a
ao respectivo ajudante, por ter sido mandado recolher à capital federal, a fim de assumir
a nova comissão que lhe deu o governo da república, qual a de dirigir a Fábrica de
Pólvora da Estrela, para que foi nomeado por decreto de 19 de junho, conforme
comunicação telegráfica do Ministro da Guerra, transmitida em telegrama do Inspetor da
13ª Região Militar.
A 24 de julho, apresentou-se ao Chefe do Departamento e Ministro da Guerra e a
29, assumiu as funções de diretor da fábrica, conforme publicou a portaria nº 180, da
mesma data.
Por decreto de 15 de novembro, foi promovido ao posto de tenente coronel, por
merecimento, para o 18º Grupo de Artilharia, conforme publicou o diário oficial nº 275,
265

de 21 do mesmo mês.
Por aviso nº 113, de 11 de fevereiro de 1913, publicado no boletim nº 969, de 12,
foi nomeado para acompanhar, sem prejuízo das funções que exerce, a montagem do
material bélico da Fortaleza de Copacabana.
Conforme publicou o boletim interno da fábrica de pólvora nº 134, de 19 de
outubro de 1914, tendo sido dissolvida pelo Ministro da Guerra, como publicou o diário
oficial de 17, a comissão que acompanhou a montagem do material bélico da Fortaleza
de Copacabana, foi elogiado como membro da referida comissão, pelo mesmo senhor
ministro, pelo interesse, devotamente ao serviço e competência com que se
desempenhou da incumbência que lhe fora confiada.
O General Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva, ao deixar o cargo de
Ministro da Guerra, em aviso nº 955, de 14 de novembro, elogiou-o pela proficiência,
tino e atividade sempre demonstrados na chefia da fábrica de pólvora.
Por decreto de 17 de março de 1915, foi classificado no quadro suplementar da
arma de artilharia, pelo que foi excluído do estado maior do 18º Grupo de Artilharia a
Cavalo, a que pertencia, uma vez que foi anulada sua classificação nessa unidade.
Por aviso do ministério da guerra nº 72, de 19 de janeiro de 1916, foi posto a
disposição do inspetor do material bélico, para chefiar a comissão nomeada para estudar
e examinar o melhor meio de aproveitamento do material do extinto Arsenal de Guerra
de Cuiabá.
A 26, passou ao seu substituto legal a direção da Fábrica de Pólvora, por ter de
seguir para o Estado de Mato Grosso, em comissão, conforme consta do boletim do
diretor da fábrica nº 3, da mesma data.
A 2 de fevereiro, apresentou-se a 4ª seção da diretoria geral, por ter de seguir o
seu destino.
A 1º de setembro reassumiu as funções de diretor da Fábrica de Pólvora da
Estrela, por ter regressado do estado de Mato Grosso, onde se achava em comissão.
Por decreto de 13 de dezembro de 1916, publicado no diário oficial de 15,
foi promovido ao posto de coronel, por merecimento, sendo por decreto de 20,
classificado no 4º Regimento de Artilharia Montada, pelo que foi a 28, em ordem
regimental desse regimento, incluído em seu estado efetivo e considerado não
apresentado.
266

Por decreto de 25 de janeiro de 1917, foi dispensado do cargo de diretor da


Fábrica de Pólvora da Estrela, a fim de recolher-se ao seu corpo, conforme diário oficial
de 27, desse mesmo mês.
Apresentou-se por esse motivo ao Departamento de Pessoal da Guerra, a 2 de
fevereiro, a fim de seguir a seu destino.

............................................................................................................................

A 16 de abril de 1917, deixou o comando interino da 5ª Brigada de Artilharia,


reassumindo o do regimento.
Com permissão do Ministro da Guerra, para ir à capital federal, deixou a 5 de
maio, o comando do regimento.
Regressando da capital federal, reassume o comando do regimento, a 6 de julho.
Foi elogiado e agradecido a 17 de setembro pelo comandante da 5ª Brigada de
Artilharia, General Belo Augusto Brandão, ao passar-lhe o mesmo comando, em virtude
de problemas de saúde e aguardar reforma, pelo inteligente esforço com que cumpriu
seus deveres no comando do regimento, desvelando-se pela instrução e saliente
disciplina.
Transferindo por decreto de 5 de dezembro de 1917, para o setor de leste do
1º Distrito de Artilharia de Costa, deixou o comando interino da 5ª brigada e o do
regimento, a 1º de janeiro de 1918, sendo excluído do seu estado efetivo, seguindo
destino.
A 9 de janeiro de 1918, foi público ter assumido o comando do setor leste, em
boletim nº 8, por ter sido nomeado por decreto de 5 de dezembro de 1917.
Em boletim do setor leste nº 17, de 18 de dezembro, foi público o seguinte: Ao
passar o Comando do 1º Distrito de Artilharia de Costa, ao Coronel Clodoaldo da
Fonseca, o General Ilha Moreira, por ter sido por decreto de 12 do corrente, promovido
ao posto de general de divisão, externou-lhe os seus conceitos elogiosos nos seguintes
termos: “Apraz-me declarar que durante o exercício do meu comando, fui eficazmente
auxiliado pelos comandantes de setores, pelo que deixo aqui consignados os meus
agradecimentos”.
Foi público em boletim do setor leste nº 128, de 23 de julho de 1919, ter sido
267

classificado no quadro suplementar, conforme publicação no diário oficial de 20 do


mesmo mês.
Do boletim do setor nº 136, de 5 de agosto, foi público o Ministro da Guerra,
deixando o exercício desse cargo, agradecer-lhe com a maior efusão a constante
coadjuvação que lhe prestou a sua administração, mantendo integralmente a disciplina
das tropas, orientando com inteligência e notável capacidade a sua instrução e enfim,
zelando com critério e honestidade a respectiva administração. Assim, ao despedir-me o
louvo, autorizando a estender este louvor aos comandos subordinados.
Por decreto de 22 de outubro de 1919, publicado no diário oficial de 24, foi
reformado de acordo com o disposto no decreto nº 12.800, de 8 de janeiro de 1918, com
as vantagens do artigo 55 da Lei nº 3.454, de 6 do dito mês e ano, visto ter atingido a
idade para a reforma compulsória, contando mais de 30 anos de serviços, e no posto de
general de brigada.
Coronel CLÁUDIO DA ROCHA LIMA

Nomeado comandante em 17 Mar 1920 e exonerado em 30 Jun 1921

Filho de Ricardo Henrique da Rocha Lima, nascido em 7 de julho de 1864,


natural do Estado de São Paulo e casado.
Assentou praça voluntariamente no corpo de alunos da Escola Militar da Corte, a
22 de fevereiro de 1882, sendo incluído na 4ª Companhia e matriculado nas aulas do
curso preparatório. Nessa mesma data, apresentou certificado de exame de português,
francês, inglês, geografia, aritmética e latim.
A 4 de julho, baixou a enfermaria, donde teve alta a 12.
A 11 de janeiro de 1883, entrou no gozo de dois meses de licença para tratar de
negócios de seu interesse em São Paulo.
Foi público a 13, ter sido aprovado simplesmente em aritmética e desenho e
reprovado em história.
Apresentou-se a 28 de fevereiro, da licença em que se achava.
Baixou a enfermaria a 26 de dezembro e teve alta a 29.
Em 5 de janeiro de 1884, foi público ter sido aprovado simplesmente em álgebra
e em história e reprovado em geometria e trigonometria.
Também em 22 de fevereiro, consta ter sido novamente reprovado nestas duas
matérias.
Foi desligado da escola, a 8 de abril, por conveniência da disciplina e mandado
apresentar a Repartição do Ajudante General.
A 9, foi incluído como adido a 3ª Companhia do 1º Batalhão de Infantaria, de
onde foi desligado a 25, por ter sido mandado servir no 2º Regimento de Artilharia,
onde se apresentou e foi incluído como efetivo na 4ª Bateria, na mesma data.
Passou a 1 de março, a empregado na casa da ordem.
A 10 de junho, passou a empregado na arrecadação do rancho.
Foi mandado, a 22 de setembro de 1885, servir adido ao corpo de alunos da
Escola Militar, ficando incluído como tal, na 1ª Companhia.
Passou a pronto a 7 de outubro, de empregado na arrecadação do rancho,
270

passando a 13, para a secretaria.


A 24, obteve licença para no ano vindouro matricular-se na Escola Militar,
ficando desde já, adido ao corpo de alunos, apresentando-se a 26.
Obteve a 4 de janeiro de 1886, um mês de licença para tratar de negócios de seu
interesse, apresentando-se a 10, por findar-se a mesma.
Foi aprovado simplesmente em geometria e trigonometria, conforme foi público
a 18 de fevereiro.
Matriculando-se a 24, nas aulas do 1º ano do curso superior da Escola Militar,
foi reincluído na 2ª Companhia e excluído do 2º Regimento de Artilharia a 26 do
mesmo mês.
A 27, foi nomeado sargenteante para a sua companhia, sendo dispensado desse
cargo, a 12 de novembro, por ter completado tempo regulamentar.
Concluiu o curso de infantaria e cavalaria, pelo decreto nº 8.205, de 31 de julho
de 1881, por ter sido aprovado plenamente nas 1ª e 2ª cadeiras, em desenho e exercícios
práticos, tudo do 1º ano do curso superior, conforme foi público a 3 de janeiro de 1887.
Entrou no gozo de licença, a 5, para durante as férias tratar de negócios do seu
interesse em São Paulo.
Apresentando-se da licença a 1 de março, foi matriculado nas aulas do 2º ano do
curso superior.
Constou a 13 de janeiro de 1888, ter sido aprovado simplesmente nas 1ª e 2ª
cadeiras, em desenho e em exercícios práticos, tudo do 2º ano do curso superior.
Foi matriculado no 3º ano do curso superior, a 1 de março.
Baixou a enfermaria a 15, tendo alta a 18, tudo de outubro, baixando novamente
a 8, tendo alta a 10, tudo de novembro.
Foi público a 14 de fevereiro, ter sido aprovado plenamente na 2ª cadeira e em
desenho, deixando por doente de fazer a 1ª cadeira, tudo do 3º ano do curso superior.
Foi aprovado simplesmente na 1ª cadeira do 3º ano do curso superior, como foi
público a 6 de março.
Aprovado plenamente na prática do 3º ano, como foi público a 8 ainda de março,
concluiu assim, o curso de artilharia pelo regulamento de 1874, sendo desligado e
mandado apresentar a Repartição de Ajudante General.
271

Coronel CLÁUDIO DA ROCHA LIMA


272

Foi incluído a 9, no estado efetivo do 1º Batalhão de Artilharia de Posição e da


1ª Bateria.
Passou a empregado na comissão de melhoramentos do material de guerra, a 11
desse mesmo mês.
Apresentando-se a Escola de Tiro de Campo Grande, a 18 de abril, foi incluído
na companhia de alunos, sendo matriculado no curso de tiro (turma de artilharia).
Aprovado plenamente nos exames finais do curso de tiro, como foi público a 12
de dezembro, a 17 foi desligado da escola, a fim de se apresentar ao Comando Geral de
Artilharia.
Foi promovido ao posto de 2º tenente, por decreto de 4 de janeiro de 1890, sendo
classificado no 5º Regimento de Artilharia de Campanha, a 23 do mesmo mês.
Apresentou-se a 8 de abril, por ter sido nessa data, organizado o regimento,
sendo incluído no estado efetivo da 1ª Bateria, passando a exercer as funções de
secretário interino.
Seguindo com o regimento para o Curato de Santa Cruz, a 16, passou a acumular
a 26, o cargo de agente do rancho das praças.
Passando a acumular o comando da 1ª Bateria, deixou-o a 23.
Foi louvado a 1 de junho pelo asseio e boa ordem encontrados pelo Ministro da
Guerra no regimento e pelo espírito de disciplina, interesse e dedicação ao serviço
militar que tem sabido honrar.
Passando a exercer interinamente as funções de diretor da escola regimental, a
16, foi dispensado do cargo de secretário interino, por ter sido nomeado diretor efetivo
da mesma escola, recebendo nesta ocasião, agradecimentos do comando do regimento,
pela zelosa coadjuvação que lhe prestou no exercício do cargo de secretário.
Deixando o cargo de diretor da escola regimental, a 18, por ter sido posto a
disposição do Governador do Estado do Maranhão, foi louvado pelo zelo, inteligência,
dedicação franca e leal coadjuvação que prestou, não só na organização do regimento,
como também na instrução das praças, durante o tempo em que serviu como diretor da
escola regimental.
Apresentou-se no governo do Maranhão, a 10 de agosto, assumindo o cargo de
ajudante de pessoal do mesmo.
Em virtude de requisição do Ministério da Guerra, a 13 de junho de 1891, foi
273

dispensado desse cargo, sendo agradecido pelo Governador, ao qualificá-lo de


inteligente e brioso oficial, pelos serviços prestados à sua administração, com descrição
e zelo.
Apresentando-se ao regimento a 30, ainda de junho, a 14 de agosto passou a
responder pelo comando da 1ª Bateria e a 21 a acumular as funções de diretor da escola
regimental.
Transferido para o 2º Regimento de Artilharia a 22, foi excluído a 13 de
setembro, sendo louvado pela cooperação valiosíssima que prestou, desde a organização
do regimento até a presente data, bem assim, pelo modo porque desempenhou os
diversos cargos que ocupou desde o de secretário até o de fiscal interino. Lembrou mais
o comando do regimento, ter sido este oficial aquele de quem recebera o contingente
que serviu para a sua organização e que fora o seu primeiro auxiliar, não desmentindo
nunca o elevado juízo que faz do seu zelo e espírito disciplinador, tornando-se assim
cada vez mais digno de especial estima e consideração.
Nesta mesma data, apresentou-se ao 2º Regimento e ficou pronto.
Passou a exercer as funções de secretário, a 2 de fevereiro de 1892, e a 22, foi
elogiado pela lealdade, zelo, inteligência e critério com que desempenhou as referidas
funções.
Promovido ao posto de 1º tenente por decreto de 18 de março, a 25 foi
classificado no 1º Batalhão de Artilharia de Posição.
Transferido a 5 de abril para o 4º Batalhão da mesma arma, a 13 deu parte de
doente e a 22 foi inspecionado de saúde e julgado precisar de 30 dias para o seu
tratamento.
A 27 de maio foi novamente inspecionado de saúde e julgado precisar de mais
um mês para o seu tratamento.
Apresentou-se ao regimento a 7 de junho, ficando pronto e a 23, foi desligado a
fim de reunir-se ao seu batalhão, sendo louvado pelo zelo, dedicação que patenteou
durante o tempo em que serviu no regimento.
Apresentando-se a 8 de agosto, ao 4º Batalhão de Artilharia, a 9 seguiu para
Manaus, a fim de assumir o comando da 2ª Bateria, ali destacada.
Apresentando-se ao batalhão vindo de Manaus, a 5 de janeiro, foi nesta data
nomeado ajudante interino, deixando essas funções a 10, por ter o comando do 1º
274

Distrito Militar, declarado achar-se preso a sua ordem, pelo comando da guarnição do
Amazonas e ter de responder a conselho de investigação, pelos fatos ocorridos naquela
guarnição, ficando preso na sua residência, como a 13 lhe foi ordenado.
Embarcou a 21 para o Amazonas, por ordem do comando do distrito.
Foi público a 4 de fevereiro, o arquivamento do conselho de investigação a que
respondeu no Amazonas, visto não competir ao foro militar o delito de que era acusado
(insultos verbais a uma autoridade municipal).
A 18, ainda de fevereiro, foi posto em liberdade pelo comando do distrito, por ter
se conformado com o relatório do conselho.
Apresentando-se a 4 de março, ao batalhão, por ter regressado de Manaus,
passou a comandar a 1ª Bateria.
Ficou preso por ordem do Ministro da Guerra e sujeito a conselho de
investigação, deixando por isso o comando da 1ª Bateria, a 11 do corrente mês.
O comando do distrito, ao deixar o cargo, a 22, louvou-o pela sua disciplina e lhe
agradeceu a leal e eficaz coadjuvação que prestou durante o tempo em que exerceu
aquele comando.
Foi transferido para o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, a 19 de maio.
A 13 de julho, foi mandado submeter a conselho de investigação pelos fatos
ocorridos no Amazonas, nos dias 26 e 27 de fevereiro último.
Foi-lhe concedida, a 14 de agosto, por mensagem, a cidade de Belém, capital do
Pará.
A 10 de janeiro de 1894, foi mandado arquivar por ordem do Presidente da
República, o conselho de guerra a que estava respondendo pelos fatos ocorridos no
Estado do Amazonas.
Inspecionado de saúde a 6 de abril, foi julgado precisar de 40 dias para o seu
tratamento nesta guarnição.
Apresentando-se da licença em que se achava, a 10 de maio, ficou aguardando
embarque para o Rio de Janeiro, o que aconteceu a 1 de junho, após ser desligado.
Nomeado subalterno da Escola de Sargentos, a 7 de agosto, apresentou-se a 17,
passando a exercer as funções de secretário, e a 1 de setembro foi incluído na 1ª
Companhia, cujo comando assumiu interinamente, deixando o cargo de secretário,
sendo-lhe agradecido a coadjuvação que eficazmente prestou ao comando da escola, no
275

referido cargo.
Nomeado encarregado da fortificação do Estado do Maranhão, foi desligado da
escola, a 13 de outubro.
Transferido para o 2º Regimento de Artilharia de Campanha a 17 de abril de
1895, foi incluído no estado efetivo da 3ª Bateria.
Foi nomeado a 28, 2º ajudante da Escola Prática do Exército, pelo que na mesma
data, seguiu destino, expressando-se o comando do regimento que, conquanto serviu ele
na unidade pouco tempo, foi isso suficiente para provar sua inteligência, zelo e
dedicação ao serviço, razão porque o elogiava e lhe agradecia.
Apresentou-se na escola a 1 de maio.
Por decreto de 16 de setembro, foi promovido ao posto de capitão para a 1ª
Bateria do 6º Batalhão de Artilharia de Posição.
Foi mandado desligar da Escola Prática do Exército, a 4 de outubro, a fim de
recolher-se ao seu corpo.
Ao ser desligado a 14, o comando da escola declarou despedir-se pesaroso de tão
distinto camarada, que sempre soube cumprir os seus deveres, como cidadão prestimoso
e militar brioso que é.
Apresentando-se na mesma data no 6º Batalhão de Artilharia, assumiu o
comando de sua bateria.
Foi nomeado inspetor da música, a 21 de dezembro.
Em 1 de janeiro de 1896, foi nomeado para uma comissão de exames, sendo
dispensado do serviço de escala enquanto durar a referida comissão, tendo se
apresentado para o serviço, a 24.
Assumindo a 5 de agosto, acumulativamente o comando da bateria, deixou essa
acumulação, a 9 de setembro, sendo a 28, nomeado tesoureiro do conselho econômico,
para o último trimestre do corrente ano.
Dispensado do cargo de inspetor da música, a 1 de outubro, foi louvado pelo
zelo com que exerceu esse cargo.
Nomeado 2º ajudante da Escola Prática do Exército, a 14 de janeiro de 1897, foi
por essa ocasião, louvado pelos serviços que prestou no batalhão, com zelo, dedicação e
inteligência, declarando o comando, sentir a sua retirada, ainda que temporariamente,
por ficar privado do valioso concurso de um distinto camarada e prestimoso auxiliar,
276

pelo espírito cordato, justiceiro e conciliador que possui.


Apresentando-se na escola a 14, assumiu as suas funções.
Nomeado Instrutor Adjunto, a 9 de junho, foi classificado na 1ª seção e
exonerado de 2º ajudante, deixando a 5 de novembro aquele cargo e assumindo
novamente este.
Foi posto a disposição da comissão de averiguação sobre os canhões Krupp 7,65
L.28, a 5 de fevereiro de 1898, a fim de servir de secretário.
Apresentando-se a 2 de abril da comissão em que se achava, foi elogiado pelo
comando da escola, que então deixava o cargo, pelo discernimento, inteligência e
correção com que desempenhou o lugar de instrutor adjunto da 1ª seção.
A 19, foi nomeado comandante da 4ª Companhia de alunos da Escola
Preparatória e de Tática do Realengo, apresentando-se a 20 e assumindo o seu cargo.
Extinta nesta mesma data, a escola prática, foi agradecido e louvado pelo
comando interino pela lisura de procedimento que teve, como instrutor adjunto da 1ª
seção de referida escola.
Foi mandado elogiar a 11 de maio, pelo zelo, inteligência e dedicação com que
se houve como secretário da comissão encarregada de verificar se a Casa Krupp,
cumpriu fielmente o seu contrato a respeito dos canhões.
A 13 de outubro, foi transferido para o 1º Regimento de Artilharia.
Deixando o comando da 4ª Companhia da Escola do Realengo, a 5 de fevereiro
de 1899, foi desligado por ter sido nomeado secretário do Tiro Nacional, sendo-lhe
agradecido a coadjuvação que prestou ao comando da escola, que disse estar certo de
que tão distinto auxiliar na nova comissão, confirmará o elevado apreço em que é tido
nesta escola.
Transferido a 15 de setembro para o 2º Regimento de Artilharia, a 17 de
novembro, foi novamente transferido para o 6º Batalhão de Artilharia de Posição.
Assumiu interinamente a 25 de outubro de 1900, as funções de diretor do Tiro
Nacional.
Foi mandado prender a 29, por oito dias, no estado maior do 23º Batalhão de
Infantaria, por ter dirigido ao comando do 4º Distrito, uma carta cujos termos denotam
nem só desconhecimento das regras de simples cortesia, como também dos princípios
mais elementares da disciplina militar, deixando por isso aquelas funções.
277

Mandado pôr em liberdade a 31 reassumiu as suas funções e a 21 de novembro,


foi nomeado diretor interino do Tiro Nacional.
Em 15 de maio de 1901, foi transferido para o Estado Maior de Artilharia.
Foi nomeado a 3 de março de 1902, para fazer parte da comissão que deve
proceder no polígono de tiro do Realengo, as experiências e estudos comparativos dos
canhões, de tiro rápido que foram enviados pelos respectivos fabricantes.
A 8 de novembro, foi mandado elogiar conjuntamente com os outros membros
daquela comissão, pelo zelo, inteligência e perícia com que se houve nas detalhadas
experiências exigidas para o pleno conhecimento dos canhões Schneider, Canet, Krupp
e Wicker.
Nomeado a 22 de julho de 1903, membro da comissão encarregada do
julgamento dos concursos militares de tiro a realizarem-se no Tiro Nacional, a 15 de
setembro foi louvado pela dedicação e zelo que tem revelado em prol da instrução
prática de seus camaradas e dos atiradores civis matriculados no Tiro Nacional, tudo
envidando no sentido de perfeitamente desempenhar as suas importantes funções.
Foi a 25 de setembro, elogiado em nome do Presidente da República, por motivo
dos resultados obtidos no concurso realizado no Tiro Nacional.
Foi mandado louvar em nome do Presidente da República, a 8 de outubro de
1904, pela eficácia de sua cooperação e inteligente esforço para o resultado obtido pela
comissão de experiência e estudos de canhões de tiro rápido de campanha.
A 8 de novembro, foi nomeado para fazer parte da comissão que tem de julgar o
concurso militar no Tiro Nacional.
Foi dispensado do lugar de instrutor ajudante do Tiro Nacional, a 18 de janeiro
de 1905.
Apresentando-se a 25, a Direção Geral de Artilharia, passou a servir como
auxiliar da 2ª Seção e a 30 de maio foi nomeado adjunto do gabinete da direção,
entrando no exercício desse cargo, a 3 de julho.
Nomeado também, a 21 de agosto, adjunto da Direção Geral de Artilharia, junto
ao comando da divisão de manobras no Curato de Santa Cruz.
A 31, foi mandado elogiar pelo auxílio eficaz que prestou e pelo esforço valioso
com que concorreu para o brilhantismo da formatura de 24, da divisão de manobras.
A 18 de outubro foi mandado elogiar pelo Presidente da República, pela
278

inteligência, capacidade profissional e dedicação de que deu provas, sendo ainda


elogiado pelo comando da divisão de manobras pelo garbo inexcedível, boa vontade,
dedicação e disciplina bem assim pelo valioso esforço com que concorreu para o
brilhantismo dos exercícios de manobras no Curato de Santa Cruz.
Na mesma data apresentou-se por se achar a disposição do chefe do Estado
Maior do Exército, sem prejuízo do serviço da repartição, desde 22 de julho último, a
fim de fazer parte do quartel general da divisão que operou no Curato de Santa Cruz.
O Diretor Geral da Artilharia, ao deixar esse cargo, a 4 de novembro de 1906,
louvou-o pela correção com que cumpriu o seu dever.
A 10 de outubro de 1907, foi nomeado para acompanhar o assentamento e
montagem do maquinismo destinado a Fábrica de Pólvora de Piquete.
Mandado apresentar-se ao coronel chefe da comissão construtora daquela
fábrica, a 13 de novembro, foi louvado pelo zelo, inteligência e competência com que se
houve no desempenho das comissões que lhes foram confiadas.
A 15 de janeiro de 1909, foi nomeado chefe de grupo da referida fábrica e a 17
de fevereiro, apresentando-se a diretoria da fábrica, assumiu as suas funções no 2º
grupo.
Foi mandado averbar em sua fé-de-ofício, a 8 de junho, ter assistido a 15 de
março último, a solene inauguração da referida fábrica.
A 11 de junho, foi elogiado pelo proveitoso concurso e eficaz auxílio que
prestou ao Ministro da Guerra, que declarou ter satisfação em elogiá-lo, pelas
inequívocas provas da mais inteligente, desinteressada e competente coadjuvação que
em sua pessoa encontrou.
O diretor, a 22 de outubro, declarou que possuído da mais justa satisfação pela
remessa do 1º lote de pólvora confeccionada neste estabelecimento e como testemunho
do seu reconhecimento para com aqueles que mais de perto concorreram para tal fato,
cumpria o dever de louvá-lo, pela eficaz e inteligente concurso que lhe tem prestado
com zelo e dedicação.
Foi a 27 de novembro, classificado no 12º Grupo do 4º Regimento de Artilharia
Montada.
Transferido a 1 de janeiro, para o 11º Grupo, foi elogiado pela coadjuvação que
prestou como chefe do 12º, sempre com muita boa vontade, zelo exemplar, inteligência
279

e dedicação.
No 1º aniversário da Fábrica de Piquete, a 15 de março, foi louvado e
agradecido, cordialmente, pelo inteligente e cabal desempenho das suas funções.
Nomeado instrutor do Colégio Militar, a 19 de abril, a 1 de maio foi desligado da
Fábrica, sendo-lhe agradecido os serviços prestados sempre com boa vontade e
dedicação, inteligência e lealdade.
Apresentou-se a 2, no Colégio Militar, assumindo as suas funções na seção de
artilharia.
Foi encarregado a 20 de junho, da instrução de noções de disciplina,
administração e tática das armas.
Promovido ao posto de major, por merecimento, em decreto de 23, com
antigüidade de 20 de agosto de 1909, foi classificado no 12º Grupo do 4º Regimento de
Artilharia Montada, sendo a 12 de julho, desligado e mandado se apresentar ao
Departamento da Guerra, quando foi louvado pelos bons serviços prestados ao Colégio
Militar, revelando zelo, inteligência e solicitude no desempenho de suas funções.
Mandado adir ao 1º Regimento de Artilharia Montada, a 13, foi nomeado, a 20
de agosto, para a comissão que tem de organizar o campeonato de tiro a realizar-se nesta
capital, a 12 de setembro próximo.
Foi mandado a 10 de outubro, servir na junta de alistamento e sorteio militar, do
primeiro município desta capital.
Designado a 14 de novembro, para acompanhar as experiências com a
metralhadora Schovartgloso, a 29 de dezembro, foi nomeado comandante da Fortaleza
do Imbuy, apresentando-se a 4 de janeiro de 1911, assumindo suas funções.
A 8 de setembro, nomeado presidente da comissão para o campeonato de tiro na
capital federal, a 9 de dezembro, foi igualmente nomeado chefe do material bélico da 3ª
Região Militar, devendo deixar o Comando da Fortaleza, depois de terminar o conselho
de investigação de que é presidente.
A 4 de janeiro de 1912, deixou o comando da fortaleza, a fim de seguir ao seu
destino, quando foi louvado pelo seu reconhecido zelo, muita inteligência e atividade
rara, sempre revelada em benefício de todos os serviços que se relacionam com o
Comando da Fortaleza, atualmente, nas melhores condições de asseio e conservação.
Apresentando-se a 24, na 3ª Região de Inspeção, assumiu as suas funções e as de
280

inspetor da região, visto ser o oficial mais graduado.


Deixando a 26 de fevereiro as funções de inspetor interino, assumiu as de chefe
do estado maior, também interinamente.
Exonerado a pedido de chefe do material bélico da 3ª Região Militar, a 15 de
março, deixou na mesma data as funções de chefe do estado maior, foi elogiado pelo
poderoso concurso que prestou ao serviço do quartel general e pelas excelentes
qualidades de militar e de cidadão que possui.
Regressando a 31 de março, da comissão em que se achava no Estado do
Maranhão, reassumiu o Comando da Fortaleza do Imbuy, passando esse comando ao
seu substituto legal, a 15 de julho, por ter de seguir para Belo Horizonte, como
presidente de um conselho de investigação, regressando a 20 de agosto e assumindo o
comando da fortaleza.
Nomeado diretor das manobras da 8ª Região Militar, a 16 de setembro o inspetor
da região ao deixar o cargo a 9 de dezembro, elogiou-o por ser dos que mais
concorreram para o feliz êxito de sua administração, tendo sempre revelado no comando
que exerce zelo, disciplina e competência.
O comando interino da 8ª região, ao deixar essas funções, a 2 de janeiro de 1913,
agradeceu-lhe o auxílio inteligente que lhe prestou e o elogiou pelo zelo, inteligência e
lealdade com que sempre exerceu o comando da Fortaleza do Imbuhy.
Foi louvado a 1 de março, pela competência, técnica, espírito disciplinador,
dedicação e lealdade com que tem comandado e administrado a Fortaleza do Imbuhy e a
16 de julho, o comando da 8ª região, ao deixar o cargo, também o elogiou por manter a
fortaleza que comanda nas mesmas excelentes condições de preparo que já teve, ocasião
de louvar atestando os brios deste distinto oficial superior.
A 7 de julho de 1914, foi louvado pelo inexcedível zelo, competência e interesse
com que exerce o comando da fortaleza.
O comando da 8ª região, ao deixar esse cargo, a 6 de março de 1915, louvou-o
pela dedicação e zelo com que desempenha as suas funções.
Em virtude da remodelação do exército, a 19, foi classificado no quadro
suplementar da arma.
O General Napoleão Felipe Ache, a 19 de maio de 1917, ao passar o comando da
região, louvou-o com vivo desvanecimento o leal e disciplinado apoio que teve no
281

mesmo, sempre coeso na mais completa unidade de vistas em corresponder com


galhardia a todas as exigências do serviço, sendo assim merecedor dos seus maiores
encômios.
Por despacho de 6 de junho, foi transferido do quadro suplementar para o 2º
Grupo de Artilharia de Costa, como comandante, assumindo o cargo, a 1 de agosto.
Foi nomeado a 27 de setembro para em comissão escolher o local a fim de ser
instalado um holofote.
O coronel comandante do setor leste, ao deixar essas funções, a 21 de novembro,
louvou-o e agradeceu-lhe pela eficaz coadjuvação prestada ao mesmo no desempenho
de suas funções.
Assumindo o comando do setor leste, a 15 de dezembro, deixou o do grupo.
Promovido por decreto de 21 de dezembro, ao posto de tenente coronel, por
merecimento, por outro decreto de 2 de janeiro de 1918, foi classificado no 2º Grupo do
4º Distrito de Artilharia de Costa, assumindo o seu comando a 9, por ter deixado o do
setor leste.
O General de Divisão Antonio Ilha Moreira ao deixar o comando do 1º Distrito
de Artilharia de Costa, a 19, elogiou-o pelo eficaz auxílio prestado ao mesmo durante o
seu comando, consignado ao mesmo tempo seus agradecimentos por tal motivo.
A 16, foi nomeado para fazer parte da comissão incumbida de apresentar
modificações a introduzir no regulamento das fortificações.
Foi repreendido pelo comandante do 1º Distrito de Artilharia, a 2 de maio, em
solução ao inquérito policial militar que mandou proceder, incurso nos artigos 420,
alínea “b” e 421 nº 54 do R.I.S.G. por ter intervindo em questões particulares de terras
limítrofes as do Forte Imbuy e constituindo-se defensor dos interesses do proprietário
das mesmas terras, dando assim, ocasião a que surgisse a discórdia entre ele e um dos
seus comandados, produzindo-se atritos e atos de indisciplina, para cuja solução só
empregou processos de acomodações inteiramente fora dos regulamentos militares.
A 14 de agosto, foi nomeado para proceder à escolha do local mais apropriado
para a instalação de um posto telemétrico, para o Forte Imbuhy.
Em virtude da extinção do 2º Grupo de Artilharia de Posição, deixou o comando
do mesmo, a 21 de julho de 1919, apresentando-se ao comando do setor leste, para ter o
conveniente destino.
282

Mandado ficar adido ao quartel general do 1º Distrito de Artilharia, a 22, por


decreto ainda de 16, fora classificado no 1º Grupo de Artilharia de Costa, assumindo a 1
de agosto o seu comando.
O General Aguiar, ao deixar a 6, o cargo de Ministro da Guerra, agradeceu-lhe
com a maior efusão, a constante coadjuvação que prestou a sua administração,
mantendo integralmente a disciplina da tropa, orientando com inteligência e notável
capacidade a sua instrução e em fim zelando com critérios e honestidade a respectiva
administração.
O Coronel José da Veiga Cabral, ao deixar, a 23 de outubro, o comando do setor
leste, agradeceu-lhe e louvou-o pela sua inteligência e capacidade intelectual e
profissional que lhe permitiram os bons serviços por si prestados nos comandos do 1º e
2º grupos.
A 10, de acordo com o Aviso nº 1.421, de 24 de novembro findo, foi-lhe
mandado contar pelo dobro para os efeitos legais, o período de 30 de outubro de 1917 a
11 de novembro de 1918, em que serviu na defesa fixa e móvel do litoral do Brasil.
O coronel comandante do setor, a 31, louvou-o, especialmente pelo belíssimo
desempenho dado, a parte que lhe tocou nos exercícios do corrente ano, manifestado a
par de muita competência e capacidade de comando.
Graduado no posto de coronel, por decreto de 14 de fevereiro de 1920, a 1 de
março, passou a responder pelo comando do setor leste e por outro decreto de 10, foi
promovido à efetividade do posto de coronel por antigüidade, sendo por esse motivo,
dispensado do comando do grupo, fortaleza e setor leste.
O comando do setor leste, ao desligá-lo de suas funções, disse que lhe era
agradável declarar ao 1º Distrito de Artilharia de Costa, os relevantes serviços prestados
à unidade por ele, o que era de esperar atenta a sua competência técnica e que deseja
que, em todas as funções, de futuro a desempenhar, tenha o mesmo correto
procedimento que teve na unidade que vem de comandar.
Por decreto de 17 de março, ainda de 1920, foi classificado no 5º Regimento
de Artilharia Montada, como comandante, onde se apresentou a 4 de maio,
assumindo o seu comando.
Deixou a sede do regimento, a 27 do mesmo mês, por ter de seguir para Bagé em
serviço de justiça, pelo que deixou o comando do regimento, reassumindo aquele cargo,
283

a 12 de junho, por haver terminado o serviço de justiça de que se achava incumbido.


Foi contemplado a 25 de agosto, com a medalha militar de ouro, a que fez jus
pelos bons serviços.
Deixou o comando do regimento, a 22, assumindo o da 3ª Brigada de Artilharia,
sendo nessa ocasião, louvado e agradecido pelo General Aníbal de Azambuja Vila
Nova, pela prova que sempre deu de constante lealdade, dedicação e grande amor ao
serviço militar.
Seguiu a 28, para a margem do Taquari e Cruz Alta, a fim de assistir aos exames
do 2º período de instrução, do 5º Grupo de Obuzes e 6º Regimento de Artilharia
Montada, respectivamente.
Regressando a 29, deixou o comando da brigada, assumindo o do regimento.
Tomou parte de 22 a 30 de novembro, nos exercícios finais do regimento e nas
manobras de guarnição, que neste período se realizaram.
Acampou com o regimento, a 2 de dezembro, na invernada da 3ª Brigada, para a
realização da campanha de tiro, regressando a 11 do mesmo mês.
Foi nomeado a 21, pelo general comandante da região, para presidir uma
comissão na cidade de Bagé, a fim de examinar artigos em mau estado a cargo do
quartel general da 3ª Brigada de Artilharia.
Deixou o comando do regimento a 1 de janeiro, por ter de seguir para a cidade
de Bagé, em comissão, regressando a 6 e assumindo a sua função.
A 15 de março, deixou o comando do regimento e assumiu o da 3ª Brigada de
Artilharia e a 19 seguiu para Dom Pedrito a serviço da mesma brigada, regressando a 22
do mesmo mês.
O general comandante da região ao ser substituído na função, em seu boletim de
11 de junho, louvou-o pelo constante zelo, atividade e disciplina com que se houve no
cumprimento de seus deveres; elogio este, que foi feito com especial menção, com
declaração animada de que muito o auxiliou no exercício de suas funções, pelas
exuberantes provas de esclarecida inteligência, zelo e dedicação ao serviço e
notadamente, ao referente à instrução da tropa.
Foi excluído do estado efetivo do regimento, a 12 de julho, por ter sido
transferido para o 2º Regimento de Artilharia Montada, por decreto de 30 de
junho último.
284

O comandante da guarnição de São Gabriel, em seu boletim de 15, informando


de sua partida, via Porto Alegre, para a capital da república, onde vai assumir novo e
importante comando, que lhe foi confiado pelo Governo, o Coronel Rocha Lima, que
nesta cidade comandou, ora o 5º Regimento de Artilharia Montada, ora a 3ª Brigada da
mesma arma, declara que as relações de parentesco, antiga e sólida amizade que o ligam
ao Coronel Rocha Lima, certo não o influenciam no juízo que extensa a seu respeito,
afirmando nem ele precisar de favores tais, por ser um oficial inteligentíssimo,
possuidor de uma bela variada cultura, tem nos seus próprios méritos, razões de sobra
para o colocarem entre os mais destaques dos oficiais superiores do exército. Além de
que, o ilustre militar possui uma qualidade que é, a meu ver, de real superioridade, sabe
aliar a voz de comando ao sentimento de boa camaradagem, harmonizando tudo no
sentido de melhores resultados. Muito lhe agradeço os inestimáveis serviços à guarnição
de meu comando, e é com a mais intensa saudade e fundo pesar que me despeço do
nobre companheiro e velho amigo. Comovido, portanto a todos os oficiais desta
guarnição para comparecerem ao seu embarque, prestando-lhe assim uma homenagem
mais que merecida.
Apresentou-se ao 2º regimento de Artilharia, a 2 de agosto de 1921, e assumiu o
seu comando.
Deixou o comando do regimento, a 23 de novembro, por ter entrado em gozo de
férias regulamentares.
Reassumiu a mesma função a 24 de dezembro por ter terminado as mesmas
férias.
A 3 de agosto de 1922, em virtude da transcrição da carta do Presidente da
República, em que esta autoridade tratando dos acontecimentos lamentáveis de 5 e 6 de
julho findo, ocorridos nesta capital, louvava as forças de terra e mar e autorizava a
transmitir esses louvores, o comandante da 1ª Brigada louvou-o pela ordem mantida no
regimento e solicitude no cumprimento das missões que lhe foram ordenadas.
Foi público a 18 de setembro que em aditamento ao boletim da 1ª Brigada, de
15, achar-se compreendido no louvor que o Congresso Nacional aprovou e dirigiu às
classes armadas pela dedicação fiel e inexcedível lealdade com que se colocaram ao
lado das autoridades constituídas em defesa da ordem legal da constituição da república
e a honra da nação brasileira.
285

A 28, foi elogiado em nome do Presidente da República, do Ministro da Guerra e


do comandante da 1ª Região e Divisão de Exército, pelo garbo e correção com que se
apresentou na parada de 7, em homenagem ao 1º centenário da independência política,
em virtude de ter o mesmo senhor presidente, ficado vivamente impressionado, com o
brilho, asseio e imponência das forças armadas por ocasião do desfile perante as
autoridades nacionais e estrangeiras no Campo de São Cristóvão.
Promovido ao posto de general de brigada, por decreto de 14, foi excluído do
estado efetivo do regimento, a 16 e a 18, conforme boletim da brigada de 17, tudo de
setembro, foram pelo comando da brigada, agradecidos os seus serviços prestados ao
regimento.
Apresentando-se ao Departamento da Guerra, a 24, foi por aviso do senhor
ministro, ainda de 23, considerado adido ao mesmo departamento, a contar de 15 do
corrente.
Foi-lhe concedida a 15 de dezembro, reforma de acordo com o disposto no artigo
54 do decreto legislativo nº 4.555, de 10 de agosto do corrente ano, visto contar mais de
40 anos de serviço, conforme publicou o diário oficial de 17 desse mesmo mês.
Coronel SYLVESTRE ROCHA

Nomeado comandante a 12 Dez 1921 e exonerado a 03 Ago 1922

Filho de Joaquim Mendes Vieira da Rocha, nascido em 1872, no Rio Grande do


Sul.
Verificou praça a 27 de março de 1889, voluntariamente, na Escola Militar do
Rio Grande do Sul e na mesma data, foi incluído na 1ª Companhia de alunos e
matriculado nas aulas do curso preparatório. Por essa ocasião, apresentou certificados de
exames de português, francês, aritmética, geografia, cosmografia e história geral,
passados pela instrução pública, da capital federal, dos quais consta ter sido aproveitado
plenamente em português, francês e história e simplesmente em cosmografia, geografia
e inglês.
Nos exames finais do corrente ano, foi aprovado plenamente com nove, em
aritmética, álgebra elementar, na 1ª aula do 1º ano do curso preparatório, pelo
regulamento de 1889; plenamente com seis, em desenho linear e sete em trigonometria.
Foi aprovado em ciências em 1890 e matriculou-se em virtude do regulamento
de 12 de abril, nas aulas do 1º ano do curso geral. Tendo feito exames parciais antes dos
exames finais, foi aprovado plenamente com sete, na prática do curso preparatório, grau
seis no exame final de ciências naturais, grau quatro em alemão, plenamente com oito,
no exame final de geometria geral (cadeira do 1º período do 1º ano do curso geral) e em
álgebra superior; grau sete no exame final de cálculo (cadeira do 2º período do 1º ano do
curso geral, pelo regulamento de 1890); plenamente com sete, em descritiva e aula do 1º
ano.
Matriculou-se em 1891, no 2º ano do curso geral, sendo aprovado plenamente,
com sete em astronomia – cadeira do 2º período e em mecânica – cadeira do 1º período
e com grau seis em sombras e perspectivas.
Por decreto de 28 de janeiro de 1892, foi nomeado alferes aluno, passando a
freqüentar o 3º ano do curso geral.
Em virtude de sua transferência para a Escola Militar da capital federal, foi a 8
de novembro, desligado da escola do Rio Grande do Sul.
288

A 22, ainda do mesmo mês, apresentou-se ao comando, daquela escola, onde foi
incluído como adido e mandado matricular nas aulas do 3º ano do curso geral.
A 1 de dezembro, foi desligado da escola e mandado apresentar a Repartição de
Ajudante General, por haver sido mandado trancar sua matrícula.
Foi mandado adir ao 2º Batalhão de Engenharia, a 10 do mesmo mês.
Durante o mês de janeiro de 1893, serviu como agente do rancho e a 7 de
fevereiro, seguiu a serviço do comando do distrito, para a cidade de Jaguarão, de onde
regressou a 22 e ficou pronto.
Seguiu a 8 de março, em diligência para o interior do estado, recolhendo-se ao
batalhão, a 22 e a 24, foi declarado ter sido inspecionado de saúde a 23 e julgado
precisar de vinte dias para seu tratamento.
Foi mandado a 16 de abril, adir ao 13º Batalhão de Infantaria, com o qual
marchou a 19, da cidade de Bagé para a de Dom Pedrito, onde a 30, acampou.
Assumiu a 27 de maio, o comando da 3ª Companhia, cujas funções deixou a 30,
para assumir o cargo de ajudante.
Acampou com o batalhão, no campo de Umbu, a 1 de junho; no Jaguarão Chico,
a 2; em Minas a 4: em Minas de Avaquá, a 5 e a 8 em Bagé.
Nesta mesma data, assumiu o cargo de ajudante e foi louvado pelo zelo e
dedicação que sempre manifestou, no cumprimento de seus deveres.
A 12, o comandante do batalhão louvou-o e agradeceu-lhe os importantes
serviços prestados, principalmente nas longas e penosas manobras efetuadas nas
fronteiras do Rio Grande do Sul, em perseguição as colunas inimigas, revelando muita
prontidão na execução das ordens recebidas, zelo, dedicação e inteligência no serviço,
não vacilando no cumprimento do seu dever, nem esmorecendo diante das intempéries
que se antepuseram as marchas.
Marchando a 13, para a cidade do Rio Grande, a 14, embarcou no “Itoaca” e a
17, desembarca em Porto Alegre.
Por Portaria de 11 de abril último, foi mandado ficar a disposição do comando da
Escola Militar do Rio Grande do Sul, pelo que foi, a 20, ainda do corrente mês de maio,
desligado do 13º Batalhão de Infantaria e louvado pelos relevantes serviços prestados
nas fileiras do batalhão, cumprindo seu dever com toda correção, conquistando, assim, a
consideração de seus superiores e a estima de seus camaradas.
289

Apresentou-se ao comando da Escola Militar do Rio Grande do Sul, a 21 de


junho, sendo na mesma data, nomeado para auxiliar a instrução de infantaria.
Tendo obtido licença do Ministério da Guerra, prestou exame da cadeira do 1º
período (física, estudo completo), tudo do 3º ano, sendo provado plenamente, com seis,
em todas as matérias.
Em virtude de uma ordem ministerial, foi a 23 de outubro, desligado da Escola
Militar do Rio Grande do Sul e mandado apresentar ao quartel general.
Foi incluído a 22 de novembro, como adido, no 3º Batalhão de Artilharia de
Posição e na 4ª Bateria, por ter se apresentado com procedência da capital do Rio
Grande do Sul, visto haver sido mandado servir na referida Unidade.
Apresentou certidão, a 26 de dezembro, de haver casado com Dona Gertrudes
Barreto Leite, a 23 de agosto de 1892, em Porto Alegre.
A 15 de fevereiro de 1894, passou a responder pelo expediente da 1ª Bateria,
cujas funções deixou a 19 do mesmo mês.
Destacou a 6 de abril, para uma das posições ocupadas pelas forças em
operações, no Parque da cidade do Rio Grande e na mesma data, foi nomeado ajudante
de campo do comando das forças em operações e a 7, passou a ser considerado
acampado.
Foi dispensado a 22, do cargo de ajudante de campo, sendo a 24, louvado e
agradecido pelo modo por que se portou em todo o correr da ação, de 6 a 10, durante o
período anormal por que passou a cidade do Rio Grande, por ocasião da entrada da
esquadra revoltosa, patenteando ser um oficial brioso, bom artilheiro, valente e
cumpridor dos seus deveres.
Obteve a 10 de maio, 8 dias para ir à capital do estado.
Foi desligado a 22 de junho, de adido ao 3º Batalhão de Artilharia de Posição e a
4ª Bateria, por ter sido mandado servir no 1º Regimento de Artilharia de Campanha, no
qual foi incluído desde 17 de maio último, ficando na 1ª Bateria.
Por decreto de 13 de novembro, foi promovido ao posto de 1º tenente, para a
arma de artilharia.
Por outro decreto de 3 do mês de outubro findo, foi mandado incluir no número
dos alunos que deveriam freqüentar as aulas da escola do sul, no ano vindouro, pelo que
foi matriculado na cadeira do 2º período do 3º ano do curso geral.
290

Por ordem do comando do 6º Distrito Militar, foi adido ao 1º Regimento de


Artilharia de Campanha, passando a 7 de janeiro de 1895, a empregado no quartel
general.
Passou a pronto a 5 de fevereiro do referido emprego e a 15, foi nomeado
instrutor do regimento e a 4 de março, ajudante interino e a 13, passou a disposição do
quartel general, apresentando-se a 21, ainda de março.
A 29 de abril, foi mandado apresentar a escola militar e na mesma data, foi
desligado do número de adidos ao 1º Regimento de Artilharia de Campanha,
apresentando-se na escola, a 30 do mesmo mês.
Foi a 2 de maio, de acordo com os decretos nº 206, de 26 de setembro, 220, de
14 de novembro e 263, de 20 de dezembro de 1894, considerado aprovado plenamente
em química e a 9, matriculou-se no 4º ano do curso geral.
Por portaria de 4 de outubro, foi classificado no 2º Batalhão de Engenharia, pelo
que foi incluído como agregado no estado efetivo da 1ª Companhia e considerado não
apresentado.
Foi público a 21 de novembro, ter sido aprovado plenamente, com seis, na aula
de ambos os períodos do 4º ano do curso geral e a 23 do mesmo mês, aprovado
plenamente, com sete, em biologia e com oito, em sociologia.
A 17 de abril de 1896, foi matriculado no curso das três armas.
Passou a efetivo, desde 1 de março findo, para a 1ª Companhia do 2º Batalhão de
Engenharia.
Tomou o grau de bacharel, a 24 de maio, de acordo com as disposições
regulamentares.
A 28 de novembro, foi público ter sido aprovado plenamente, com sete, no
exame final da 2ª cadeira do 1º período do curso das três armas. Direito – e bem assim,
com grau oito, no exame final da 1ª cadeira do 1º período do mesmo curso. Fortificação,
artilharia e balística, no meio resistente, realizado a 8 de dezembro.
A 13 e a 23, deste último mês, foi público ter sido aprovado plenamente, com
sete, no exame final de arte militar e no de hipologia.
Foi público a 21 de janeiro de 1897, ter sido aprovado plenamente, com oito, no
exame gráfico que fez, por ter concluído, pelo regulamento vigente, o curso das três
armas, sendo na mesma data excluído da 1ª Companhia, pelo que se apresentou pronto
291

para o serviço.
Por decreto de 27 de fevereiro, foi promovido ao posto de 1º tenente.
Em 8 de março, foi excluído do estado efetivo do 2º Batalhão de Engenharia,
ficando, porém, adido e a 16, foi desligado a fim de efetuar matrícula na Escola Superior
de Guerra, onde se matriculou na mesma data, no 1º ano do curso de estado maior.
Nos exames que prestou, foi aprovado plenamente, com sete, na 1ª cadeira do 1º
período; nove, na 2ª do mesmo período; sete, na cadeira do 2º período e na aula de
ambos os períodos, tudo do 1º ano do curso técnico de estado-maior.
Em virtude de sua promoção ao Posto de 1º Tenente, foi a 23 de março findo,
incluído no estado efetivo do 6º regimento de Artilharia de Campanha, onde ficou
considerado não apresentado, visto haver sido classificado na aludida unidade, por
decreto de 17 de fevereiro do corrente ano.
Foi desligado da Escola Superior de Guerra, a 21 de abril de 1898, em virtude de
sua extinção e mandado apresentar ao Comando da Escola Militar do Brasil, a qual se
apresentou na mesma data e sendo incluído como adido, na 2ª Companhia de alunos.
Nos exames finais que prestou em 1899, foi aprovado plenamente, com sete, na
2ª cadeira do 1º ano do curso especial (preparação do exército para a guerra), no que
concerne a missão do estado maior; plenamente, com nove, na 1ª cadeira (resistência
dos materiais, estabilidade das construções, grafostática e mecânica aplicada às
máquinas); ainda grau nove, na 2ª (hidráulica, pontes, estradas principalmente em
relação à arte da guerra); grau oito, na 3ª (administração militar precedida de noções de
economia política e direito administrativo, stereotomia e desenho correspondente); grau
sete na prática, concluindo, assim, o curso especial pelo regulamento de 18 de abril de
1898. Foi ainda aprovado plenamente, com oito, na 2ª cadeira do 2º período de
engenharia (mineralogia e geologia), tendo assim concluído aquele curso especial que é
constituído pelos cursos de estado-maior e engenharia.
Pelo motivo acima, foi a 23 de fevereiro, desligado da escola e mandado
apresentar ao Estado Maior do Exército.
Apresentou-se a 4 de março, ao 6º Regimento de Artilharia de Campanha, com
procedência da capital federal.
A 1 de junho, assumiu interinamente o cargo de Ajudante, deixando a 10, sendo
excluído nesta data, do estado efetivo do regimento, ficando adido, visto ter sido
292

transferido para o 2º Batalhão de Engenharia, por aviso de 3 do mesmo mês.


A 12, apresentou certidão do nascimento de sua filha Anadyr, ocorrido a 8, em
Curitiba.
Ainda, a 28 de julho, foi desligado do 6º regimento, a fim de reunir-se a seu
corpo, sendo, então, elogiado pela maneira correta e digna por que procedeu, dando em
todas as ocasiões as mais exuberantes provas de disciplina e educação militares.
A 8 de agosto, foi mandado incluir no estado efetivo do 2º Batalhão de
Engenharia, ficando, por falta de vaga, agregado a 2ª Companhia e considerado não
apresentado.
Foi mandado a 21, servir no Arsenal de Guerra de Porto Alegre, para auxiliar o
serviço do referido estabelecimento.
Incluído como efetivo, a 13 de outubro, na 3ª Companhia, foi proposto para
exercer as funções de encarregado do armamento portátil e sala de armas.
Foi desligado do Arsenal de Guerra, a 26 de fevereiro de 1900, apresentando-se
nesta mesma data, ao comando da guarnição, a fim de reunir-se a sua unidade.
Apresentou-se ao comando do 2º Batalhão de Engenharia, a 6 de março e na
mesma data assumiu os comandos das 2ª e 3ª Companhias, cumulativamente.
Por telegrama de 11, foi comunicado haver sido mandado servir na guarnição de
Porto Alegre, pelo que deixou os comandos das 2ª e 3ª Companhias, a fim de seguir a
seu destino.
A 7 do mesmo mês, foi mandado adir ao 17º Batalhão de Infantaria, onde ficou
considerado não apresentado.
Apresentando-se a 14, a 23, deu parte de doente, sendo a 27, inspecionado de
saúde e julgado precisar de 30 dias, tudo de março.
A 23 de abril, foi julgado pronto para o serviço, tendo sido público, a 12, não ter
sido aprovada a proposta do diretor do Arsenal de Guerra de Porto Alegre, para exercer
as funções de encarregado do depósito de armamento e praça de armas.
Foi em inspeção de saúde a que se submeteu a 28 de agosto, julgado precisar de
30 dias para seu tratamento.
Em nova inspeção de saúde a 27 de setembro, obteve mais 15 dias para seu
tratamento.
293

Coronel SYLVESTRE ROCHA


294

Foi mandado desligar a 29, do número de adidos ao batalhão, em virtude de um


aviso ministerial que o mandou recolher a sua unidade, visto haver sido julgado, poder
viajar, na inspeção a que se submeteu a 27 do corrente.
Apresentou-se ao 2º Batalhão de Engenharia, a 10 de outubro e a 13, assumiu o
comando da companhia, por se ter apresentado pronto para o serviço.
Dando parte de doente a 19, deixou o comando da companhia e a 20, em
inspeção de saúde, foi julgado precisar de 90 dias para seu tratamento.
A 3 de dezembro, foi público haver sido deferido um seu requerimento, pedindo
para aguardar em Porto Alegre, o despacho de uma petição que dirigiu ao chefe do
Estado Maior do Exército.
Foi mandado inspecionar de saúde, a 13, ainda de dezembro, visto ter se
apresentado desistindo do restante de licença em cujo gozo se achava e a 14, foi julgado
pronto para o serviço, pelo que assumiu o comando da 1ª Companhia, cujas funções
deixou a 31, por ter sido nomeado agente do rancho das praças, no mês de dezembro
vindouro.
A 5 de janeiro de 1901, deixou o cargo de agente do rancho, por ter dado parte
de doente.
Em inspeção de saúde porque passou a 7, foi julgado precisar de 20 dias para seu
tratamento. Inspecionado novamente a 29, foi julgado precisar de mais 15 dias.
Apresentando-se a 6 de fevereiro, desistindo do restante da licença, foi a 8, em
inspeção de saúde, julgado pronto para o serviço, assumindo na mesma data, o comando
da 2ª Companhia.
Deixou esse comando, a 1 de março, por haver seguido para o Estado do Paraná,
a fim de servir como auxiliar dos trabalhos da Colônia do Chapecó. Por essa ocasião,
ocorreu ao comando do batalhão, o dever de fazer público que era com pesar que via
distanciar-se o mesmo, pois que é fato que este comando sempre teve em tão
esperançoso oficial um distinto auxiliar.
A 11 de setembro, foi excluído da 3ª Companhia, por sua transferência para a 4ª.
Apresentou-se ao 2º Batalhão de Engenharia, a 13 de setembro de 1902, com
procedência da guarnição de Porto Alegre.
Engenheiro ajudante da 4ª seção da construção da estrada de ferro de Cacequi a
Inhanduhy foi contemplado no elogio, que por aviso de 24, também de setembro, o
295

Ministro da Guerra, dirigiu ao comando do 2º Batalhão de Engenharia, por ter verificado


que na construção da referida estrada de ferro de que se achava incumbido,
desempenhara cabalmente, a elevada missão que lhe fora confiada, firmando aos bons
créditos de pertinaz esforço e dedicação ao serviço público, dedicação e inteligência na
direção da referida construção.
Em virtude do aviso ministerial de 13 de novembro, foi, a 20, elogiado de ordem
do Ministro da Guerra, como oficial do 2º Batalhão de Engenharia, encarregado da
construção do trecho entre Cacequi e Inhanduhy, da estrada de ferro de Porto Alegre a
Uruguaiana, pela profícua coadjuvação e capacidade profissional em que se houve na
construção do referido trecho.
Foi elogiado a 11 de fevereiro de 1903, pelo modo por que preparou a
companhia para a mudança de acampamento, sobressaindo o asseio e correção na
marcha, deixando agradável impressão ao comando do batalhão e a todos quantos
presenciaram a sua passagem pelas ruas da cidade.
A 19 de maio, foi-lhe pelo comando do batalhão, agradecida a valiosa
coadjuvação, até então prestada e bem assim louvado pela dedicação, zelo, inteligência
do que dera sobejas provas no cumprimento dos deveres inerentes a seu cargo.
Assumindo a 27 do mesmo mês, o comando da 4ª Companhia, e deixando a 13
de agosto, foi nessa ocasião, agradecido e elogiado pelo modo honroso por que se
conduziu durante o tempo em que serviu como comandante daquela companhia,
mostrando sempre, contração ao trabalho, zelo e inteligência.
A 28, foi elogiado pelo modo porque se conduziu na esfera de suas atribuições,
para que fosse alcançada a correção, luzimento e galhardia no passeio militar levado a
efeito pelo 2º Batalhão de Engenharia, bem como na parada, tudo em homenagem ao
centenário do excelso Duque de Caxias.
O comando interino do batalhão dirigiu-lhe a 7 de outubro, sinceros
agradecimentos e francos louvores pelo inteligente concurso, zelo e dedicação com que
facilitou sobremaneira a sua tarefa administrativa.
Por decreto de 18 de maio de 1904, foi promovido ao posto de capitão, para a 2ª
Bateria do 4º Batalhão de Artilharia de Posição.
Desligado do estado efetivo do batalhão e 4ª Companhia, a 20, em virtude de sua
promoção e classificação, foi na mesma data, louvado pela dedicação que sempre
296

revelou no exercício de suas funções e agradecido pela eficaz coadjuvação que prestou
durante sua longa permanência no 2º Batalhão de Engenharia.
Apresentando-se ao 4º Batalhão de Artilharia de Posição, a 16 de julho, assumiu
o comando de sua bateria.
Por decreto de 1º de dezembro, foi transferido como ajudante, para o 3º
Regimento de Artilharia de Campanha, pelo que foi a 3, excluído do estado efetivo do
4º Batalhão de Artilharia de Posição e respectiva bateria.
A 21 de janeiro de 1905, apresentou-se ao 3º Regimento de Artilharia de
Campanha, com procedência da capital federal e assumiu as funções de seu cargo.
Entrando no gozo de 8 dias de licença, a 2 de fevereiro, de que obtivera a 30 do
mês findo, para ir a Porto Alegre, a 15, obteve mais 8 dias em prorrogação.
Apresentou-se a 24, a guarnição e ao regimento, por conclusão de licença.
Foi nomeado a 30 de março, para exercer o cargo de tesoureiro do conselho
econômico, no trimestre vindouro.
Deixando essas funções a 29 de junho, a 7 de julho, foram-lhe concedidos 4 dias
de dispensa do serviço; a 12, mais 4; pelo comando da guarnição, obteve mais 4 a 19 e a
22, mais 4 dias.
O general comandante do distrito, a 6 de fevereiro de 1906, concedeu-lhe 8 dias
de dispensa do serviço, para ir à capital do estado e a 2 de março, obteve mais 8 dias,
apresentando-se a 6 ao regimento, assumindo as funções de seu cargo.
A 10, foi nomeado professor de aritmética da Escola de Guerra de Porto Alegre,
sendo louvado pelo modo distinto por que exerceu as funções de seu cargo.
Seguindo a 15, o seu destino, a 16, foi público ter sido por decreto de 14,
transferido do cargo de ajudante do 3º Regimento de Artilharia de Campanha, para a 4ª
Bateria do 1º Batalhão de Artilharia de Posição, pelo que foi excluído do estado efetivo
do 3º Regimento.
A 16, ainda de março, apresentou-se ao comando da Escola Militar de Porto
Alegre e tomou posse no cargo de professor.
A 4 de setembro, por ocasião de se dar publicidade da terminação da organização
dos serviços da escola, foi louvado pelo critério, zelo e proficiência de que deu
constantes provas no desempenho de seu cargo, tornando-se credor da gratidão de seu
chefe e de estima dos alunos.
297

Foi dispensado do cargo de professor, a 19 de dezembro, permanecendo no


lugar, até conclusão dos exames.
Desligado da Escola Militar de Porto Alegre, a 4 de fevereiro, foi louvado pela
inteligência, dedicação e zelo com que se houve no exercício do cargo de professor.
Apresentando-se a 21, ao 1º Batalhão de Artilharia de Posição, assumiu o
comando da 4ª Bateria.
Transferido a 11 de abril, para a 2ª Bateria do 3º Regimento de Artilharia, a 15,
deixou o Comando da 4ª Bateria do 1º Batalhão de Artilharia de Posição, de onde foi
desligado, a fim de reunir-se a sua unidade.
O Tenente Coronel Luiz Barbedo, comandante do batalhão, declara que durante
o pouco tempo que o mesmo serviu no batalhão, ainda uma vez confirmou o juízo que
de si fazia, mostrando-se um oficial inteligente, zeloso e ativo.
Apresentando-se ao 3º Regimento de Artilharia, a 28 de maio, assume o
comando de sua bateria, cumulativamente com o da 2ª.
Deixou o comando da 1ª, a 18 de julho e a 23, o da 2ª Bateria, por ter sido, por
decreto de 18, transferido para ajudante do regimento.
Seguiu com o regimento, a 28 de outubro, para a invernada, onde acampou,
regressando a 18 de novembro e aquartelando.
Obteve 20 dias, a 14 de dezembro, para tratar da sua saúde.
A 4 de janeiro de 1908, obteve mais 20 dias, em prorrogação.
Transferido que fora, a 2 desse mesmo mês, para a 1ª Bateria do 1º Batalhão de
Artilharia de Posição, a 7 de fevereiro, apresentou-se a referida unidade, assumindo o
comando de sua bateria.
Foi nomeado a 1º de abril, comandante das baterias de fogo da fortaleza.
Deixou o Comando dessas Baterias, a 1º de julho e a 27 de agosto, foi nomeado
ajudante da Fábrica de Cartuchos do Realengo.
Deixando o comando da 1ª Bateria, a 1º de setembro, apresentou-se aquela
fábrica, a 3, assumindo interinamente, o cargo de fiscal.
A portaria circular, de 29 de julho de 1909, ao dar publicidade ao aviso
ministerial, que mandou elogiar a diretoria da fábrica, como resultado da visita do
Presidente da República, louvou-o por haver concorrido para o bom êxito da referida
visita.
298

O general inspetor, em ofício de 4 de abril de 1910, que dirigiu ao diretor da


fábrica, recomendou que, em seu nome, fosse este oficial louvado pelos seus esforços
cooperadores para a perfeita e boa administração da aludida fábrica.
A 21 de março de 1911, em virtude da portaria do Ministério da Guerra, da
mesma data, assumiu as funções de subdiretor da fábrica, interinamente.
O Coronel Luiz Barbedo, ao deixar o cargo de diretor da fábrica, a 1º de
fevereiro, ao referir-se a este oficial, disse que por assim pensar e assim sentir, não fazia
mais do que cumprir um dever agradecendo ao meu principal auxiliar, sua dedicação
inexcedível ao serviço público que aliada a sua esclarecida inteligência e capacidade de
trabalho é uma garantia de êxito para qualquer chefe que o contar entre seus auxiliares.
Queira, pois, o leal companheiro, aceitar os meus sinceros agradecimentos.
Assumindo na mesma data, a direção do estabelecimento, a 12 deixou essas
funções.
Por portaria circular de 30 de abril, foi designado para reger as aulas de
aritmética do 1º ano e física e química do 3º, da escola de aprendizes da mesma fábrica,
por autorização do Ministro da Guerra.
A 4 de novembro, em virtude de determinação do Departamento do Pessoal da
Guerra, foi posto à disposição do chefe do Estado Maior do Exército, pelo que dói
dispensado das funções de subdiretor da fábrica, que interinamente exercia.
Foi desligado de adido a fábrica, a 5 e por essa ocasião, o Coronel diretor,
agradeceu-lhe os bons serviços que prestou no referido estabelecimento durante os 8
meses decorridos de sua administração.
Na mesma data, apresentou-se ao chefe do Estado Maior do Exército e assumiu
o exercício de suas funções.
Foi nomeado a 27 do mesmo mês, para em comissão, dar parecer sobre o tipo de
equipamento para oficiais e praças.
Foi público a 27 de setembro de 1913, ter sido designado para assistir as
manobras que a esquadra teria de realizar na Ilha Grande e a 6 de outubro, apresentou-se
por haver concluído essa missão.
Promovido ao posto de major, por merecimento, em decreto de 3 de dezembro, e
por outro de 11, foi classificado no 5º Batalhão de Artilharia, pelo que foi desligado do
Estado Maior do Exército e bem assim louvado e agradecido pelos bons serviços que
299

prestou com a maior dedicação e critério.


Apresentou-se ao 5º Batalhão de Artilharia de Posição, a 5 de janeiro de 1914 e
na mesma data assumiu o comando do mesmo.
A 14 de fevereiro, foi louvado pelo amor ao trabalho, inteligência e verdadeiro
conhecimento da arma a que pertence.
Na mesma data, deixou o comando do batalhão para assumir a fiscalização, pelo
que se apresentou ao quartel general em Belém do Pará.
Foi nomeado a 10 de março, perito no exame de corpo delito, que funcionou na
Delegacia Fiscal do Estado.
Ficou respondendo pelo expediente do batalhão, a 2 de setembro, durante a
ausência do comandante.
Na mesma data, o coronel inspetor, ao retirar-se para o sul da república, declarou
que o auxílio inteligente, o zelo, a dedicação e o amor ao trabalho, necessário a atingir-
se o grau de disciplina e instrução do batalhão, foi sempre espontâneo no Major
Sylvestre Rocha.
Por decreto de 31 de outubro, foi transferido para o 20º Grupo de Artilharia de
Montanha.
A 6 de novembro, foi louvado pelo inspetor da região, pela maneira hábil e
inteligente com que exerceu as delicadas funções de árbitro dos dois partidos, nas
manobras do corrente ano.
Incluído a 11, no estado efetivo do 20º grupo, ficou considerado não
apresentado.
Desligado a 12, do 5º batalhão, na mesma data, foi louvado com pesar pelo seu
desligamento, por motivo de transferência, por ver-se o comando do batalhão, privado
dos relevantes serviços que ia prestando a unidade, tão distinto e tão correto oficial, pelo
que cumpro um dever de justiça de agradecer a sua leal e sincera coadjuvação a minha
administração e comando, pelo modo correto e distinto com que sempre conduziu nas
funções de seu posto como fiscal do batalhão, revelando sempre um oficial inteligente,
competente, conciliador, tornando-se digno da estima e alta consideração de seus chefes
e camaradas, sobretudo, pela sua irrepreensível conduta, tanto civil como militar, pelo
que felicito o 20º grupo, por tão feliz e distinta aquisição.
Apresentou-se a 8 de dezembro, ao 20º Grupo de Artilharia e assumiu as funções
300

de seu Posto.
Por portaria de 9 de março de 1915, foi nomeado chefe da 2ª seção da 1ª divisão
do Departamento do Pessoal da Guerra, pelo que deixou, na mesma data, a fiscalização
do grupo.
Assumiu as funções, a 11, no Departamento da Guerra.
Por decreto ainda de março, foi classificado no 24º Grupo do 9º regimento de
Artilharia Montado, pelo que foi a 20, excluído do estado efetivo do 20º Grupo de
Artilharia. Por essa ocasião, o Tenente Coronel José Maria Xavier de Brito, agradeceu-
lhe a eficaz coadjuvação que prestou ao seu comando, nas funções de fiscal e louvou-o
pela inteligência, dedicação ao serviço, muita lealdade e grande competência reveladas
no exercício do referido cargo.
Por despacho de 26 de janeiro de 1916, foi transferido para o 1º Batalhão de
Artilharia de Posição, apresentando-se a 31 por esse motivo.
Desligado pelo boletim nº 1.857, do Departamento Geral da Guerra, a fim de
seguir para a comissão que lhe foi designada, foi-lhe agradecida à maneira pela qual
desempenhou as suas funções na 2ª seção, aliando a reconhecida competência
profissional, muito amor ao trabalho. É sempre com tristeza que um chefe se despede de
camaradas competentes, trabalhadores e leais, qualidades essas que esse distinto
companheiro possui no mais alto grau, o que espero, na nova comissão, não fará senão
aumentar o elevado conceito em que é tido, porquantos tem a fortuna de conhecê-lo
como auxiliar.
Incluído a 31, no estado efetivo do 1º Batalhão de Artilharia de Posição e
considerado não apresentado, a 1 de fevereiro apresentou-se e assumiu a fiscalização e
bem assim o cargo de major da Praça da Fortaleza de Santa Cruz.
A 8 de junho, foi louvado pelo interesse e zelo com que exercia as funções de
seu cargo, dando lugar a que levassem boa impressão da fortaleza, os oficiais alunos da
Escola Profissional da Marinha, na visita que fizeram ao material de guerra.
A 25 de abril, nasceu o seu filho de nome João Batista.
Por decreto de 9 de agosto, foi transferido do 1º Batalhão de Artilharia de
Posição, para o 2º da mesma arma, pelo que foi a 11, excluído do estado efetivo, cujo
comando louvou-o, embora muito curta fosse, sua permanência no 1º batalhão, deixa
ele, entretanto, importantes vestígios de sua passagem pela unidade e fortaleza, em cuja
301

fiscalização portou-se com inexcedível zelo, dando sobejas provas de sua capacidade de
trabalho, do seu extremado amor a profissão, interessando-se especialmente não só para
que a instrução fosse cuidadosamente ministrada ao batalhão, de acordo com os
respectivos programas, que soube fazer cumprir com a máxima exatidão, como pela
manutenção da disciplina e boa ordem que se observa em todos os detalhes da
administração do batalhão e fortaleza. No desempenho do cargo que ora deixa, não fez
mais que confirmar o conceito em que justamente é tido na corporação de que é um dos
mais dignos representantes. Vendo-me privado de sua eficaz coadjuvação, não podia
deixar de consignar, aqui, os meus agradecimentos pelos importantes serviços prestados
a minha administração, durante o tempo que exerceu os cargos que ora deixa.
A 14, ainda de agosto, foi incluído no estado efetivo do 2º Batalhão de Artilharia
de Posição, como fiscal.
A 8 de dezembro, o General Gabino Bezouro, ao deixar o Comando da 5ª Região
Militar, declarou ser-lhe grato registrar os seus sentimentos de reconhecimento e apreço
e aos seus louvores pela aprimorada educação física e moral do batalhão, posta em foco
desde o início da instrução anual, até o termo final nas manobras.
Assumiu interinamente a 18 de janeiro de 1917, o comando do batalhão e da
fortaleza e a 19 de fevereiro deixou o comando do batalhão e reassumiu as funções de
fiscal.
A 31 de julho, foi excluído do extinto 2º Batalhão de Artilharia de Posição, por
ter sido em decreto de 6 de junho último, nomeado para comandar o 3º Grupo de
Artilharia de Costa, assumindo o seu comando a 1 de agosto.
A 18 de outubro, obteve permissão para representar contra o comando do setor
leste, pelo que deixou na mesma data, o comando do grupo.
Foi a 20, mandado adir ao quartel general do 1º Distrito de Artilharia de Costa.
A 8 de dezembro, foi excluído do estado efetivo do 3º Grupo de Artilharia de
Costa, por ter sido por decreto de 5, transferido para o 4º Grupo de Obuses, sendo
desligado a 11, de adido ao 1º Distrito de Artilharia e a 12 apresentou-se ao
Departamento do Pessoal da Guerra, a fim de seguir a reunir-se à sua unidade.
Incluído a 3 de janeiro de 1918, no estado efetivo do 4º Grupo de Obuses, em
Jundiay, na mesma data assumiu o seu comando.
A 12 de fevereiro de 1919, o general comandante da região, felicitou-o pela boa
302

de bons conhecimentos observados na unidade de seu comando, por ocasião do tiro


geral feito pelas baterias.
Por decreto de 30 de abril, foi-lhe concedida à medalha militar de ouro, visto
contar mais de trinta anos de bons serviços.
Seguiu para a capital federal, a 8 de junho, com permissão do ministro, de onde
regressou a 13 desse mesmo mês.
Por decreto de 9 de julho, foi promovido ao posto de tenente coronel e por outro
de 16, foi classificado no 2º Grupo de Obuses.
A 6 de agosto, seguiu acompanhando a seção do 1º batalhão, que foi para
Guarulhos, fazer exercícios de tiro real, de onde regressou a 3 de setembro.
Por aviso de 26, ainda de agosto, foi nomeado chefe do serviço de estado maior
do quartel general do comando da 2ª região, pelo que deixou o comando do grupo, a fim
de seguir para a sede da região.
A 20 também de setembro, o general comandante da região, louvou-o pelo bom
desempenho que deu o grupo no exercício de combate com tiro real, realizado a 2, pela
região.
O referido comandante, em seu boletim de 22, assim se expressou: Deixou o
comando do 2º Grupo de Obuzes, por ter sido nomeado chefe do serviço do estado
maior desta região militar, cargo que assumiu nesta data, o Tenente Coronel Sylvestre
Rocha. Retirando esse oficial do comando daquela unidade, propondo-o para esse novo
posto, cumpri um dever de justiça e torno público que o seu comando foi muito
proveitoso, o que, aliás, já é conhecido pela região, pois os seus esforços e dedicação
são por todos observados, sendo um exemplo o exercício de tiro real realizado a 2 do
corrente, onde a Infantaria marchou e se desenvolveu abrigada pelos fogos eficazes de
uma das baterias, do mesmo grupo. Não preciso, portanto, apresentar o novo chefe de
estado maior à região e estou certo que ele com as suas excelentes qualidades de caráter,
com o apreciável grau de instrução que possui, com a sua competência e cultura cívica,
muito cooperará para a boa marcha do seu comando e para o desenvolvimento geral da
instrução na região. Louvo, pois e felicito este tão digno oficial, por vê-lo hoje investido
das funções de chefe de estado maior da região.
Por decreto de 27 de novembro, foi transferido para o 9º Regimento de Artilharia
Montada e por outro de 30 de novembro, para o 3º Regimento da mesma arma,
303

continuando, entretanto, nas funções de chefe de estado maior da região, que assumiu a
22 de setembro último.
Em 25 de fevereiro de 1920, por decreto desta data, foi transferido do 3º
Regimento de Artilharia Montada para o 1º da mesma arma, onde foi incluído a 1 de
março, sendo considerado não apresentado.
Nesta última data, deixou o cargo de chefe do serviço de estado maior da 1ª
Região Militar, ficando, porém, adido ao respectivo quartel general, até seguir destino.
A 5, ainda de março, apresentou-se por ter de seguir a seu destino, tendo o
general comandante da região, assim se manifestado a seu respeito: Ao despedir-me do
ilustre camarada, cumpro um dever, agradecendo-lhe os serviços que prestou naquele
cargo, o auxílio eficaz de sua cooperação inteligente e leal, deixando-me por isso,
sentido de dele me ver privado, quando vamos dar início ao novo ano de trabalho,
preparando novos patrícios, para o cumprimento do dever militar, onde e quando se
tornar necessário. Desejo ao meu ilustre camarada, felicidades no comando que real
exercer e felicito o regimento que vai contar com seu auxílio, por ser o de um Soldado
inteligente e inteiramente dedicado ao serviço da nação.
A 9, ainda de março, apresentou-se ao 1º Regimento de Artilharia Montada e
assumiu as funções de seu cargo.
Foi louvado a 12 de junho, pelo comando do regimento, em nome do General de
Divisão Antonio Netto de Oliveira Silva Faro, pela capacidade demonstrada no
exercício de suas funções e amor a instrução e a disciplina, revelados durante o seu
comando.
A 14 do mesmo mês, o Coronel Alfredo Teixeira Severo, ao deixar o comando
do regimento, assim se expressou: Ao Tenente Coronel Sylvestre Rocha, cumpro o
dever de consignar os meus agradecimentos e louvores, pela dedicação e lealdade de que
deu provas no exercício de suas funções, durante o tempo em que serviu sob o meu
comando, cooperando eficaz e inteligentemente para que a instrução, disciplina e
administração da unidade fossem mantidos dentro das normas regulamentares.
Na mesma data, assumiu o comando do regimento, interinamente, de cujas
funções foi dispensado a 28, data em que reassumiu a fiscalização.
A 25 de setembro, foi louvado em nome do Presidente da República, Ministro da
guerra e generais comandantes da divisão e brigada, pela correção e garbo com que o 1º
304

regimento se apresentou na parada de 7 e desfilou em continência ao chefe da nação.


O Comandante do regimento, ao dar publicidade a 8 de outubro, da inauguração
do serviço da invernada da mesma unidade, assim expressou-se que cumpria um estrito
dever de justiça louvando-o, a quem agradecia o serviço prestado ao regimento, por lhe
caber inteiramente a iniciativa da criação desse indispensável dependência num corpo
montado.
A 11 do mesmo mês, foi louvado em nome de S. M. o Rei dos Belgas e do
Presidente da República, Ministro da Guerra, Chefe do Estado Maior do Exército,
Comandante da 1ª Região, comandante da 1ª Brigada de Artilharia e pelo comando do
regimento, pelo concurso prestado no âmbito de suas atribuições, para o brilhante
aspecto da formatura e pelo garbo e correção demonstrados na parada de 22 de setembro
último, dando com isso, uma prova eloqüente do elevado grau de instrução atingida pela
unidade.
Assumiu interinamente o comando do regimento, a 28 de dezembro, que deixou
a 25 de janeiro de 1921, assumindo a fiscalização.
A 15 de fevereiro, o Coronel Raymundo Pinto Seidt, ao deixar o comando do
regimento, louvou-o, pelo concurso valiosíssimo, que lhe prestou, quer na parte
administrativa, que na manutenção da disciplina e na fiscalização da instrução, função
em que demonstrou sempre muita iniciativa, atividade, conhecimento dos regulamentos
e energia.
Nesta mesma data, assumiu interinamente, o comando do regimento.
A 22, ainda de fevereiro, mandado matricular no curso de revisão da Escola de
Estado Maior, apresentou-se na mesma, a 8 de março e ficou aguardando matrícula,
continuando no comando do regimento.
Matriculado a 9, no curso de revisão, a 18 deixou o comando do regimento,
assumindo a fiscalização.
A 29, ainda de março, foi desligado da Escola de Estado Maior, visto ter sido
mandado ficar sem efeito, sua matrícula na mesma.
Promovido ao posto de coronel por merecimento, em decreto de 16 de agosto,
foi excluído do estado efetivo do regimento.
Na mesma data, o comando do regimento deu o seguinte elogio: Ao desligar o
Coronel Sylvestre Rocha, que o governo da república acaba de recompensar com
305

honrosa e merecida promoção, sinto-me plenamente satisfeito, reconhecendo neste ato


do governo o prêmio aos valiosos serviços do distinto oficial, entre cujas qualidades
brilhantes, avultam o profundo amor a sua profissão, a dedicação pelo serviço, a vontade
persistente de trabalhador incansável, espírito severo de disciplinador aliado a rigidez de
altiva subordinação. Assim, embora pesarosos por nos vermos privados do convívio do
bondoso camarada, tão inteligente quão modesto e do concurso eficaz das luzes de sua
experiência de administrador cauto e avisado, devendo dar parabéns ao exército que,
pela sua promoção, adquiriu mais um chefe perfeitamente a altura de sua missão.
A 31, foi mandado pelo comandante da brigada, ficar adido ao 1º Regimento de
Artilharia Montada, aguardando classificação.
A 22 de novembro, foi classificado no quadro suplementar e a 28, apresentou-se
por esse motivo.
Por ter sido classificado no quadro suplementar, foi a 1º de dezembro, desligado
de adido ao 1º Regimento de Artilharia Montada.
Por decreto de 10 de dezembro do ano próximo findo, foi transferido do
quadro suplementar para o ordinário, sendo classificado no 5º Regimento de
Artilharia Montada, pelo que se apresentou a 17 e foi desligado do Departamento
da Guerra, onde se achava adido desde 2, tudo do mesmo mês e ano.
A 16 de janeiro de 1922, chegou à cidade de São Gabriel, com procedência da
capital federal e a 17, assumiu o comando da 3ª Brigada de Artilharia.
Seguindo para Saycãn, a 12 de março, a fim de tomar parte nas grandes
manobras, regressou a 7 de abril e a 10, atendendo chamado do comandante da região,
regressou a 22 e assumiu o comando da guarnição.
A 5 de maio, deixou esse comando e assumiu o do regimento, onde, desde 2 de
dezembro último, se achava incluído.
Em virtude da transcrição da carta do Presidente da República, no boletim do
exército nº 18, de 30 de abril findo, congratulando-se com o exército pelas últimas
manobras, realizadas nos campos de Saycãn, determinando transmitir seus
agradecimentos e louvores a todos que concorreram para isso, foi pelo comandante da
região, a 27 de maio, louvado e agradecido pelo concurso prestado para o bom êxito
____________ pelo chefe da nação, que assim vem de confirmar o juízo externado pelo
Ministro da Guerra, na missão final das manobras.
306

A 17 de junho, deixa o comando do regimento e assume o da brigada e a 3


de agosto, deixa esse comando, por ter de seguir para Porto Alegre, adido ao
quartel general da região, a fim de aguardar o resultado de um requerimento de
reforma.
De ordem do Ministro da Guerra, foi a 25, mandado seguir para a capital
federal.
Conta pelo dobro os períodos de 7 de março de 1893 a 31 de outubro de 1895; de
16 de julho a 3 de dezembro de 1904 e de 30 de outubro a 8 de dezembro de 1918 e bem
assim, o período de um ano, em virtude do parágrafo 3º do artigo 17 da lei 14.663, de 1
de fevereiro de 1921, visto contar um período de mais de 10 anos, sem licença alguma.
Por decreto de 13 de setembro, foi reformado, a pedido, nos termos do artigo 14,
da lei 2.290, de 10 e quanto a vencimentos, de acordo com a mesma lei, combinada com
o artigo 45 da de nº 4.242, de 5 de janeiro de 1921, visto contar mais de 25 anos de
serviço.
Coronel SIMEÃO PEREIRA REIS

Nomeado comandante a 2 Mai 1923 e exonerado a 6 Out 1927

Filho de Antonio Rozas Pereira Reis nasceu em 1870, natural do Estado do Rio
Grande do Sul.
A 22 de março de 1887, assentou praça voluntariamente e jurou bandeira no
corpo de alunos da Escola Militar do Rio de Janeiro, sendo na mesma data incluído no
estado efetivo da 4ª Companhia de alunos e matriculado no curso preparatório anexo a
mesma escola.
Baixando a enfermaria a 16 de abril, teve alta a 17, baixando novamente a 5 de
maio e a 7 teve alta.
Foi público a 26 de janeiro de 1888, ter sido aprovado simplesmente com grau
cinco, no exame do 1º ano de francês e com grau quatro no de português e reprovado em
geografia e aritmética.
Passou por nomeação, a sargentear a 4ª Companhia, a 4 de dezembro.
Foi excluído do corpo de alunos da Escola Militar do Rio de Janeiro, a 4 de
fevereiro de 1889 e mandado apresentar a Repartição de Ajudante General, por haver
obtido em portaria do Ministério da Guerra, de 25 de janeiro, transferência de matrícula
para a Escola Militar do Rio Grande do Sul.
A 5 de fevereiro foi público ter sido aprovado simplesmente com grau quatro em
geografia e plenamente com grau oito em desenho.
Foi incluído na 1ª Companhia de Alunos da Escola Militar de Porto Alegre, a 13
de fevereiro e matriculado no curso preparatório.
A 2 de julho, baixou a enfermaria e a 7, teve alta.
Foi nomeado sargenteante a 27 de julho, para a 1ª Companhia e a 12 de
dezembro, foi dispensado, por ter concluído o tempo exigido por lei.
A 26 de fevereiro de 1890, foi público ter sido aprovado plenamente com grau
seis, em geometria, trigonometria e inglês; simplesmente com grau cinco, em álgebra.
Foi público a 10 de janeiro de 1891, ter sido aprovado simplesmente com grau
cinco, em história e prática e com grau quatro, em alemão e noções de ciências físicas.
308

Foi matriculado a 18 de março, no 1º ano do curso geral e a 2 de outubro, foi


transferido da 1ª para a 2ª Companhia.
Baixando a enfermaria a 30 de outubro, a 1º de novembro teve alta.
A 26 de janeiro de 1892, foi público ter sido aprovado plenamente na cadeira do
1º período e aula e simplesmente com grau cinco, na 2ª, tudo do 1º ano, pelo
regulamento em vigor.
Baixando a enfermaria a 28 de junho, a 1 de agosto teve alta, baixando
extraordinariamente a 21 do mesmo mês.
A 28, foi público ter sido aprovado simplesmente no exame prático da arma de
artilharia, tudo de outubro.
Teve alta da enfermaria, a 1 de novembro e a 6 de dezembro foi público ter sido
aprovado plenamente com grau oito, no exame final de sombras e perspectivas.
A 8 baixou extraordinariamente a enfermaria da escola e a 3 de janeiro de 1893,
teve alta.
A 25 de fevereiro, foi público ter sido aprovado, plenamente com grau seis, em
mecânica e a 2 de março, também plenamente com grau seis, em cálculo e astronomia,
sendo matriculado no 3º ano do curso geral.
Por decreto de 24 de agosto, foi nomeado alferes-aluno e a 5 de outubro, foi
mandado apresentar-se ao quartel general, por terem sido suspensos os trabalhos
escolares.
A 31 de janeiro de 1894, foi mandado adir ao 1º Regimento de Artilharia de
Campanha.
Foi nomeado a 5 de março, agente do rancho geral das praças, de cujo cargo foi
dispensado a 1 de abril.
A 7 de maio, foi desligado de adido ao referido regimento, a fim de servir na
coluna ao mando do Coronel Flôres.
Foi mandado servir a 1 de julho, como adido ao 3º Regimento de Cavalaria,
sendo incluído no 4º Esquadrão, assumindo nessa data, o seu comando.
Seguiu a 2, em marcha com o regimento, de São José com direção ao Arroio
Ivahym, onde acampou a 5, de onde contra-marchou a 9 e acampou na estância da
Palma.
A 13, marchou da Palma e acampou no Capão Formoso; a 14 contra-marchou e
309

acampou na estância da Palma; a 17 marchou para o passo do Jacuhy, onde acampou a


18; transpôs o referido passo para a margem esquerda a 19 e levantou acampamento
para o Jacuysinho, onde desalojou o inimigo depois de ligeiro tiroteio, e acampando na
margem esquerda.
A 20, levantou acampamento em perseguição do inimigo com o qual tiroteou
todo o dia e acampou na estrada do engenho; a 21, marchou e atravessou a picada dos
macacos e acampou na picada do ouro fino; a 22, marchou e acampou no depósito; a 24,
contra-marchou e a 31, passou a serrinha e acampou no lugar denominado Sobradinho.
A 1 de agosto, marchou do Sobradinho ao município da Soledade, com direção a
cidade de Cachoeira, onde acampou a 9.
A 10, deixou o comando do 4º Esquadrão; a 11, assumiu o do 2º Esquadrão.
A 12, marchou para a estação de Cacequi e acampou a 13; a 21, deixou o
comando do 2º Esquadrão.
A 23, seguiu em diligência; a 26, recolheu-se, seguindo na mesma data, para a
estação de São Pedro e acampou no mesmo dia; a 31, marchou e acampou junto à
cidade de Santa Maria.
Foi nomeado a 22 de setembro, para exercer interinamente o cargo de secretário;
na mesma data, marchou e acampou junto a cidade de Cachoeira; a 23, marchou
novamente na estrada de ferro para a cidade de Rio Pardo e acampou na margem direita
do Jacuhy; a 25, marchou em direção a Vila Encruzilhada, onde acampou a 27.
A 11 de outubro, marchou para a Vila de Santana da Boa Vista e acampou junto
à mesma a 15 e a 17, marchou em direção da cidade de Caçapava, onde acampou a 19.
Por decreto de 3 de fevereiro de 1895, foi confirmado no posto de 2º tenente.
A 5 de março, o Capitão João Cezimbra Jacques, ao deixar o comando do
regimento, louvou-o pela sinceridade com que se portou no exercício daquele lugar.
A 24, marchou em direção à cidade de Cachoeira, onde acampou, a 28.
A 5 de abril, foi dispensado do cargo de secretário e desligado, a fim de
apresentar-se ao Comando do 6º Distrito Militar.
Na mesma data, foi pelo Major João Manoel Menna Barreto, louvado pela
lealdade com que sempre se houve no cumprimento de seus deveres.
A 2, foi considerado aprovado plenamente em física, química e topografia, de
acordo com os decretos legislativos nº 206, de 26 de setembro, 220, de 14 de novembro
310

e 263, de 20 de dezembro, tudo do ano de 1894.


Por decreto de 13 de novembro, do ano anterior, foi confirmado no posto de 2º
tenente, para a arma de artilharia, sendo por isso excluído do estado efetivo da 2ª
Companhia de Alunos da Escola Militar de Porto Alegre, continuando, porém, adido a
mesma companhia.
A 15 de março, foi mandado adir ao 1º regimento de Artilharia de Campanha,
com declaração de ser aluno da Escola Militar e se achar aguardando a abertura das
aulas e ficou como tal incluído na 2ª Bateria.
A 29 de abril, foi desligado de adido ao 1º Regimento e a 30, apresentou-se por
ordem superior a Escola Militar e a 9 de maio, foi matriculado no 4º ano do curso geral.
A 21 de novembro, prestou exame final da aula de ambos os períodos do 4º ano
do curso geral, sendo aprovado plenamente com grau sete.
A 23, prestou exame final da cadeira do 1º período do referido 4º ano, sendo
aprovado com grau sete e a 29, prestou exame final da cadeira do 2º período do 4º ano,
sendo aprovado plenamente com grau seis.
Matriculou-se a 16 de abril de 1896, no curso das três armas e a 3 de setembro,
foi incluído no estado efetivo do 4º Regimento de Artilharia de Campanha e na 2ª
Bateria, por ter sido por portaria do Ministério da Guerra, de 4 de outubro, do ano
anterior, nele classificado, ficando considerado não apresentado e estudando na Escola
Militar da capital federal.
A 28 de novembro, foi público ter sido aprovado plenamente com grau seis, no
exame final da 2ª cadeira do 1º período do curso das três armas.
A 7 de dezembro, foi público ter sido aprovado plenamente com grau seis, no
exame final de arte militar e a 23, também foi público ter sido aprovado plenamente
com grau seis no exame final de hipologia.
Foi público a 21 de janeiro de 1897, ter sido aprovado plenamente com grau seis,
no exame prático que prestou, por ter concluído o curso das três armas, sendo por tal
motivo desligado do número de adidos a 2ª Companhia de Alunos da Escola Militar.
A 8 de fevereiro, apresentou-se ao 4º Regimento de Artilharia de Campanha e na
mesma da data, assumiu a ajudância.
311

Coronel SIMEÃO PEREIRA REIS


312

Por decreto de 17, foi promovido ao posto de 1º tenente e por portaria do


Ministério da Guerra, de 23, foi classificado no regimento.
A 1 de abril, deixou o cargo de ajudante e assumiu o comando da 1ª Bateria e o
cargo de tesoureiro do conselho econômico.
A 5, foi incluído no já citado regimento e na 3ª Bateria, sendo dispensado
daqueles cargos, assumindo a ajudância e inspetoria da fanfarra e a 20 de maio, foi
dispensado dos cargos de ajudante e da inspetoria da fanfarra, por ter dado parte de
doente.
Inspecionado de saúde a 22, foi julgado precisar de 30 dias de licença para seu
tratamento, por sofrer de reumatismo muscular agudo, sendo permitido ir tratar-se na
cidade de Caçapava.
A 3 de julho, foi declarado ter obtido seis dias de dispensa do serviço em
prorrogação aos seis com que se achava, visto como, por motivo de força maior, não lhe
foi possível recolher-se ao regimento.
A 12, foi declarado ter ficado doente naquela cidade, até ulterior deliberação e a
23, foi declarado ter obtido sessenta dias de licença para seu tratamento de saúde, na
referida cidade.
A 16 de setembro, apresentou-se ao 4º regimento, pronto para o serviço,
desistindo do restante da licença, assumiu o comando da 3ª Bateria e a 4 de novembro
deixou esse comando e assumiu o cargo de ajudante do regimento.
Foi mandado apresentar-se a 15 de dezembro, à enfermaria militar da guarnição,
a fim de ser inspecionado de saúde, por ter requerido licença para matricular-se na
Escola do Rio de Janeiro, sendo a 20, julgado apto para o serviço do exército.
A 16 de janeiro de 1898, deixou o cargo de ajudante e assumiu o comando da 1ª
Bateria, que deixou a 15 de março, por ter sido requisitado para a Escola Militar do Rio
de Janeiro e a 19, seguiu o seu destino.
Apresentou-se ao comando da Escola Militar do Brasil, a 20 de abril, por ter
obtido permissão para prosseguir em seus estudos e a 26, foi incluído como adido a 2ª
Companhia de Alunos.
A 24 de junho, foi mandado repreender pelo procedimento indisciplinar que
teve, explicando incompleta e até desrespeitosamente a falta que cometeu, não
entregando, como deveria fazer diversas peças de arreiamento, quando desligado do
313

regimento, a fim de seguir para a Escola Militar do Brasil.


Nos exames finais do ano próximo findo, foi aprovado plenamente, com grau
sete, na 2ª parte da 1ª cadeira – geodésica; com grau seis na 2ª cadeira – preparação do
exército para a guerra, no que concerne a missão do estado maior – 3ª cadeira –
mineralogia; geologia; botânica; e na aula tudo do 1º ano do curso especial – teoria e
desenho das cartas geográficas.
Foi desligado a 10 de abril, por ter desistido da matrícula no 2º ano do curso
especial, sendo na mesma data, mandado apresentar-se a repartição do chefe do Estado
Maior do Exército.
Apresentando-se a 4 de maio, na mesma data, foi dispensado por quatro dias e a
8 assumiu o comando da 4ª Bateria.
A 29, foi dispensado por 4 dias, pelo comando da guarnição e a 2 de junho,
obteve mais 4 dias.
Dispensado a 11 de agosto do comando da 4ª Bateria, assumiu o da 3ª e a 12 foi
nomeado para fazer parte de um conselho de investigação.
A 4 de outubro, foi nomeado para presidir uma comissão com o fim de abrir e
examinar um caixão contendo fardamento vindo para o 11º Regimento de Cavalaria.
Foi louvado a 27, pelo comando do regimento, como elemento principal e
valioso na cooperação da boa marcha e regularidade do serviço, concorrendo assim para
a elevação do nível moral do regimento ao estado lisonjeiro em que foi encontrado pelo
comando da guarnição, segundo manifestou a mesma autoridade, em sua ordem do dia
44.
A 17 de novembro, foi dispensado do comando que exercia e na mesma data,
passou a comanda a 1ª Bateria, sendo ainda, nomeado tesoureiro do conselho econômico
do regimento.
A 8 de fevereiro de 1900, foi dispensado do comando da 1ª Bateria; a 10, foi
nomeado ajudante interino e a 26, dispensado do cargo de tesoureiro.
A 6 de março, foi dispensado do cargo de ajudante e a 16 de abril, foi nomeado
para comandar interinamente a 4ª Bateria.
Dispensado a 23, por 3 das, pelo comando do regimento, a 26, foi por mais 4
dias, pelo comando da guarnição.
Apresentou a 11 de agosto, o título de bacharel em ciências, que lhe foi passado
314

pela Escola Militar de Porto Alegre, em 24 de maio de 1896 e também uma certidão de
casamento, passada pelo oficial de registro civil da cidade de Caçapava, da qual certidão
consta, haver contraído matrimônio a 5 de fevereiro de 1895, com Dona Damásia de
Bem Menezes, filha legítima de Manoel dos Santos Menezes e de Dona Thadia de Bem
Menezes.
Dispensado a 21, do comando da 4ª Bateria, assumiu o da 1ª e a 22, foi mandado
acumular o da 4ª e nomeado tesoureiro do conselho econômico.
A 27, foi dispensado destes cargos, por ter sido nomeado agente do rancho geral,
para o mês de novembro.
Deixou esse cargo a 6 de novembro, por ter dado parte de doente e a 10, em
inspeção de saúde, porque passou, foi julgado precisar de 60 dias para seu tratamento,
por sofrer de artritismo reumatismal.
Teve a 22, deferido o seu requerimento em que pedia para gozar os 60 dias de
licença na cidade de Rio Pardo.
Tendo se apresentado a 7 de janeiro de 1901 e a 8 sendo inspecionado de saúde,
foi julgado pronto para o serviço, assumindo o comando da 1ª Bateria, que deixou a 10,
para assumir o da 2ª Bateria.
A 7 de março, foi nomeado interrogante de um conselho de guerra e a 30, foi
dispensado do comando da 2ª Bateria, por ter sido nomeado agente do rancho das
praças, para o mês de abril e a 17 desse mesmo mês, assumiu como diretor da escola
regimental.
Foi louvado e agradecido a 29, pelo zelo, interesse e dedicação ao serviço
correspondente as suas atribuições.
A 23 de maio, obteve pelo comando do distrito, 8 dias de dispensa do serviço,
para ir a Caçapava buscar sua família, entrando em gozo da mesma, a 1 de junho.
Foi a 8, dispensado por 4 dias pelo comandante da guarnição e a 14, foi aprovada
pelo comando do distrito, a sua nomeação, que fez o comandante do regimento.
A 29 de agosto, foi nomeado para o mês de setembro, agente do rancho geral das
praças.
Foi louvado a 27 de setembro, pelo Tenente Coronel Antonio Carlos Fernandes
Leão, ao deixar o comando da guarnição, pelo inteligente auxílio, lealdade e valoroso
concurso que prestou durante o seu comando, procurando assim manter a guarnição na
315

altura dos bons conceitos em que é tida.


Deixando a 30, o cargo de agente, a 24 de outubro, foi dispensado por 4 dias e a
29, por mais 4 em prorrogação.
A 30, o comando do distrito, deferiu o seu requerimento em que pedia 8 dias de
dispensa para ir à Caçapava.
Dando parte de doente, a 29 de novembro, ficou nesse estado no quartel e a 2 de
dezembro foi inspecionado de saúde e julgado sofrer de hyper-cloridia, precisando de 60
dias para seu tratamento.
A 9, foi-lhe permitido gozar na cidade de Rio Pardo, os 60 dias de licença.
A 7 de fevereiro de 1902, passou a ser considerado ausente por excesso de
licença por haver terminado a 2 do corrente o prazo arbitrado para seu tratamento e
deixado de apresentar-se como lhe competia, nem na cidade do Rio Pardo para onde
seguiu com licença do comando do distrito.
A 12, apresentou-se e ficou preso a ordem do comando da guarnição e
aguardando a solução de uma consulta a seu respeito e a 13, ficou preso por 6 dias a
contar de 12, por ter incorrido na transgressão do parágrafo 23 do artigo 5º do
regulamento disciplinar.
Julgado apto para o serviço em inspeção de saúde a 14 foi posto em liberdade a
18, reassumindo o cargo de professor da escola regimental.
A 5 de junho, foi pelo comando da guarnição, louvado e agradecido, pelos
esforços manifestados durante os exercícios realizados nesta guarnição e a 9, foi pelo
mesmo comando, novamente elogiado, pelo inteligente auxílio, lealdade, zelo,
dedicação, interesse e sincero concurso que prestou durante o seu comando.
A 17, foram-lhe concedidos 8 dias de dispensa do serviço, pelo comando do
distrito, para ir a Caçapava, sendo improrrogável e a 23, entrou em gozo da mesma.
A 29 de agosto, foi nomeado agente do rancho geral das praças, para o mês
vindouro.
A 23 de setembro, entrou em mais 15 dias de dispensa do serviço para ir a
Caçapava.
Foi nomeado a 2 de dezembro, para fazer parte da comissão de exame dos alunos
da escola regimental.
A 13, foi louvado pelo comando do regimento, em virtude da ordem do General
316

Godolphim, ao deixar o comando da guarnição, pela boa vontade e zelo que sempre
manifestou no cumprimento de seus deveres.
A 29, foi nomeado agente do rancho geral, para o mês vindouro.
Foi a 23 de janeiro de 1903, nomeado para fazer parte de um conselho de guerra,
como Juiz.
Pronto da agência a 31 foi nomeado novamente agente do rancho geral das
praças, a 26 de fevereiro.
Dando parte de doente a 2 de março, deixou os cargos que ocupava e a 4, na
inspeção de saúde porque passou, foi julgado precisar de dois meses para seu
tratamento, por sofrer de dispepsia.
A 14, obteve permissão para gozar a licença em Rio Pardo.
Apresentando-se a 4 de maio, a 5, foi julgado apto na inspeção porque passou e
nesta mesma data, assumiu o cargo de professor da escola regimental.
Dispensado a 1º de dezembro, por 4 dias, foi novamente dispensado a 6, por
mais 4 dias, pelo comando da guarnição.
Foi elogiado a 9 de janeiro de 1904, pelo eficaz concurso que na esfera de suas
atribuições, prestou ao comando do regimento.
A 25, assumiu o comando da 4ª Bateria e a 26, foi nomeado tesoureiro do
conselho econômico.
A 2 de fevereiro, foi pelo comando da guarnição, dispensado por 4 dias e a 19,
deixou o comando da 4ª Bateria para assumir o cargo de ajudante interino do regimento,
retornando para a 4ª Bateria, a 27 do mesmo mês.
Nomeado a 29, para assistir a entrega da arrecadação geral ao 2º Tenente
Constantino Martins, na mesma data, foi designado agente do rancho, deixando os
cargos de comandante da 4ª Bateria e tesoureiro do conselho econômico.
Assumindo o comando da 2ª Bateria e como tesoureiro do conselho econômico,
a 5 de maio, deixou esses cargos a 31, por ter sido nomeado para destacar no Aceguá,
para onde seguiu a 2 de junho.
A 29, assumiu o comando da ala esquerda da linha divisória.
Dando parte de doente a 21 de outubro, recolheu-se ao regimento e a 26, na
inspeção de saúde por que passou, julgado precisar de 4 meses para seu tratamento, por
sofrer de asthenia.
317

Ainda a 3 de outubro, foi elogiado pelo bom desempenho e correção com que
sempre se houve no cumprimento de seus deveres, durante o tempo em que permaneceu
na linha divisória comandando forças.
A 11, o general comandante do distrito, permitiu-lhe gozar em Caçapava, o
tempo que obteve para o seu tratamento de saúde.
Apresentou-se pronto a 22 de fevereiro de 1905, por ter sido assim julgado pela
junta médica e assumiu o cargo de professor da escola regimental.
Seguindo com o regimento para a invernada, a 27 de março, onde acampou, a 4
de abril, levantando acampamento, recolheu-se ao quartel.
A 19 de outubro, foi dispensado do serviço, por 4 dias.
A 16 de novembro, foi louvado pelo tenente coronel comandante, por ter na
esfera de suas atribuições contribuído para a boa impressão que recebeu o coronel
comandante da guarnição, ao passar revista nas forças e na parada do dia 15 do corrente,
notando em si, garbo, asseio e disciplina.
A 27, foi público lhe ter sido entregue a medalha de bronze e a 28 foi registrada
em livro competente, as declarações de herdeiros que fez.
Apresentando a 27 de janeiro de 1906, parte de doente, devidamente atestada, na
mesma data, em inspeção de saúde porque passou, foi julgado precisar de 120 dias para
o seu tratamento, por sofrer de anemia intensa.
Foi-lhe permitido a 14 de fevereiro, aguardar em Caçapava, o despacho de um
requerimento que dirigiu a chefia do Estado Maior do Exército, sobre licença para
tratamento de saúde.
A 28 de maio, assumiu o comando da 3ª Bateria, por ter sido na inspeção de
saúde porque passou, nesta data, por conclusão de licença, julgado pronto para o
serviço.
Deixou o comando da 3ª Bateria e assumiu o da 2ª, a 20 de junho.
Foi elogiado, a 23 de julho, pela boa vontade, nítida compreensão do dever
militar, disciplina, correção das praças, asseio e cuidado que observou na visita que fez
ao quartel, o coronel comandante da guarnição.
Nomeado a 25, tesoureiro do conselho econômico e a 13 de agosto ajudante
interino do regimento, deixou o comando da bateria.
A 14, foi louvado por ter concorrido para o luzimento e correção das praças que
318

tomaram parte nas formaturas dos dias 11 e 12 do corrente.


Deixando o cargo de ajudante a 22, assumiu o comando da 2ª Bateria.
Dispensado do serviço, a 31 de outubro, por 4 dias, teve mais 4 em prorrogação,
a 4 de novembro.
Por ter dado parte de doente, deixou o comando da bateria e o cargo de
tesoureiro do conselho econômico, a 6 do mesmo mês.
Por aviso de 5 do corrente, foi-lhe concedido licença para matricular-se na
Escola de Artilharia e Engenharia, no ano vindouro, de acordo com o regulamento de 18
de abril de 1898, gozando das vantagens do aviso de 3 de fevereiro de 1904.
A 10, na inspeção de saúde porque passou, por ter dado parte de doente, foi
julgado precisar de 90 dias para seu tratamento, por sofrer de hepatite aguda.
O comando do distrito, a 29, deu-lhe permissão para gozar em Caçapava a
licença que obteve para tratar da saúde.
Em inspeção de saúde porque passou a 10 de fevereiro de 1907, por conclusão
de licença, foi julgado apto para todo o serviço, pelo que foi desligado do regimento, a
fim de matricular-se na Escola de Artilharia e Engenharia.
A 8 de março, foi-lhe mandado contar pelo dobro, o período decorrido de 5 de
outubro de 1893 a 1 de março de 1895, por serviços prestados a legalidade no Rio
Grande do Sul.
Apresentou-se a 9, por ter obtido licença para prosseguir seus estudos na Escola
de Artilharia e Engenharia, sendo incluído como adido a companhia de alunos,
aguardando matrícula, a qual efetuou a 16 de abril, nas cadeiras e aulas do 2º ano do
curso especial.
A 18 de novembro, seguiu para o Estado de São Paulo, em viagem de exercícios
práticos, regressando a 24 desse mesmo mês.
Foi público a 3 de fevereiro de 1908, ter sido nos exames finais, aprovado:
plenamente grau seis na 1ª cadeira, grau oito na 3ª cadeira, grau sete na 2ª cadeira, grau
oito na aula, grau oito e meio na prática correspondente a 8ª seção e simplesmente grau
cinco, no exame de latim, concluindo assim o curso especial de estado maior e
engenharia militar, pelo regulamento de 18 de abril de 1898, ficando aguardando a
cerimônia de colocação de grau de bacharel em matemática e ciências físicas a que fez
jus.
319

Recebendo a 8, o referido grau, de acordo com a lei nº 731, de 14 de dezembro


de 1900, foi nesta data desligado da escola e mandado apresentar a repartição do chefe
do Estado Maior do Exército, para ter o conveniente destino.
A 1 de setembro, foi público ter sido por decreto de 27 de agosto último,
promovido ao posto de capitão, por antigüidade, pelo que foi excluído do estado efetivo
do 4º Regimento de Artilharia, ficando adido.
A 1 de abril de 1909, foi incluído no 9º Batalhão de Artilharia e à bateria por ter
sido transferido e assumido a fiscalização do corpo.
Por decreto de 28 de janeiro do corrente ano, foi transferido do 16º Grupo de
Artilharia a Cavalo, para a 1ª Bateria do 9º Batalhão de Artilharia de Posição.
O capitão Comandante, a 1º de maio, ao deixar o comando, louvou-o e
agradeceu-o pela maneira inteligente com que se houve no trabalhoso e difícil cargo de
fiscal, auxiliando com muito critério, competência e prática a este comando.
Nesta mesma data, deixou a fiscalização e assumiu o comando de sua bateria.
A 10, foi nomeado tesoureiro do conselho econômico, no trimestre corrente e a
13 de julho, foi pelo comandante do batalhão, louvado pela inteligência e zelo,
demonstrado na organização do batalhão.
Deixando a 10 de agosto, as funções de tesoureiro, por término de prazo; a 8 de
novembro, também deixou o comando de sua bateria, por ter dado parte de doente e a 9,
na inspeção de saúde porque passou, foi julgado precisar de 90 dias para seu tratamento,
por sofrer de nefrite aguda.
A 12, entrou em licença, para passar a mesma em Caçapava.
Apresentou-se por ter concluído a licença, a 8 de fevereiro de 1910 e na inspeção
de saúde porque passou a 11, foi julgado apto para o serviço, passando na mesma data, a
exercer as suas funções.
A 1 de novembro, foi louvado pelo tenente coronel comandante, sensivelmente
impressionado pelo asseio e correção que observou por ocasião da formatura geral,
felicitando-o com bastante prazer pela nítida compreensão de seus deveres o qual
ressaltou do estado satisfatório em que se acha o corpo.
Foi louvado a 15 de março de 1911, pelo comandante do batalhão ao deixar o
comando, pela boa vontade com que sempre o auxiliou, demonstrando zelo e interesse
pelo serviço.
320

Na mesma data, assumindo as funções de fiscal, deixando o comando de sua


bateria e a 4 de maio, dispensado desse cargo, retorna a sua bateria.
Nesta última data, o Capitão Archimimo, ao deixar o comando do batalhão, se
expressou com referência a sua pessoa, do seguinte modo: É com prazer que louvo pelo
correto desempenho nas suas funções de que se acha investido, revelando zelo, critério e
nítida compreensão de seus deveres.
A 10, foi louvado pelos bons serviços prestados no exercício de suas funções,
auxiliando com eficácia o General de Divisão Manoel Joaquim Godolphim, quando
então desempenhava as funções de inspetor desta região.
Dando parte de doente, a 12 de janeiro de 1912 e como tal considerado, deixou o
comando da bateria.
Na inspeção de saúde porque passou a 16, foi julgado sofrer de “hepato
________ toxi alimentar”, precisando de 60 dias para seu tratamento.
Foi censurado fortemente, a 23, por ter deixado de abonar três meses de
vencimento a uma praça que se achava encostada a sua bateria do que tudo revela pouco
caso e nenhum interesse pela sorte de seus comandados.
A 24, foi pelo general inspetor, em telegrama de 23, concedido 60 dias de
licença pra tratamento de saúde, podendo gozá-la em Caçapava.
Dando parte a 24 de março, de que continuava doente, foi mandado comparecer
na enfermaria militar no dia 19, a fim de ser inspecionado de saúde.
Na mesma data, foi inspecionado de saúde e julgado precisar de seis dias para
seu completo restabelecimento, por sofrer de embaraço gástrico, curável.
Apresentando-se a 25, por término de licença, a 26, foi julgado pronto para o
serviço, em inspeção de saúde, pelo que assumiu o comando de sua bateria.
Por decreto de 3 de abril, foi transferido da 1ª Bateria do 9º Batalhão de
Artilharia de Posição, para o 9º Grupo do 4º Regimento de Artilharia Montada.
Passando a 8, a exercer as funções de fiscal do 9º Batalhão, a 13, foi excluído do
estado efetivo do batalhão e 1ª Bateria, ficando adido até seguir ao seu destino, por ter
sido por decreto de 3, transferido para o 4º Regimento, por conveniência do serviço,
pelo que deixou a fiscalização.
A 18, foi incluído no estado efetivo do 4º Regimento de Artilharia Montada,
ficando considerado não apresentado.
321

A 25, o general inspetor, mandou-o servir adido ao 8º Batalhão, por 30 dias.


Desligado a 21 de maio, a 28, apresentou-se ao 4º Regimento de Artilharia
Montada e na mesma data assumiu o cargo de major do estado maior.
Nomeado a 1º de julho, tesoureiro do conselho administrativo durante o terceiro
trimestre do corrente ano, a 15, deixou o cargo de major do estado maior e na mesma
data, assumiu o comando do grupo.
Deixando esta função a 24, reassumiu na mesma data o cargo de major do estado
maior do regimento.
A 3 de agosto, o Coronel Nicanor Gonçalves da Silva Júnior, ao deixar o
comando da 4ª Brigada Estratégica, declarou que cumpria um dever ao louvá-lo entre os
outros oficiais, comandantes, fiscais ou chefes de estabelecimentos militares, pelo
inteligente concurso que lhe prestou contribuindo com elevada competência e lealdade
para o bom desempenho de todas as ordens e cumprimento dos regulamentos em vigor.
Na mesma data, foi público ter o Major Juvenal de Mattos Freire, ao deixar o
comando do regimento, ser-lhe grato louvá-lo pelo bem que se conduziu, durante o
tempo do seu Comando, procurando cumprir os seus deveres do melhor modo possível,
não poupando esforços para a boa marcha do serviço e destaque do regimento.
Em vista do bom resultado dos concursos de pontaria realizados em agosto
último e setembro corrente, que denota que a instrução do regimento é ótima, o
comando deste em sua ordem do dia, de 7, declarou que este oficial, como responsável
pela parte que lhe toca na instrução das praças, tornou-se merecedor de louvor daquela
autoridade.
O comando do regimento, a 13, cumprindo a determinação contida na ordem do
dia da brigada, de 9 do corrente, elogiou-o em nome do General Carlos Frederico de
Mesquita, pelo muito esforço, atividade, zelo, inteligência e alta compreensão do
cumprimento do dever demonstrada na formatura do dia 7 do corrente.
Dispensado a 2 de outubro do cargo de tesoureiro do conselho administrativo, a
18, o comandante do regimento louvou-o pela espontaneidade dos serviços que prestou
para instrução técnica e tática do grupo, quando este esteve em exercícios durante oito
dias na invernada da brigada, tendo o comando do grupo comunicado aquela autoridade,
ter este seu distinto camarada tornado-se-lhe credor dos seus elogios e agradecimentos
por aquele motivo.
322

Exercendo o cargo de major do estado maior do regimento desde novembro, a 1º


de janeiro de 1913, deixou essa função, assumindo o comando do 2º Grupo.
Dando parte de doente, foi dispensado daquele cargo, a 3 de fevereiro e a 6, foi
inspecionado de saúde e julgado precisar de 90 dias para seu tratamento por sofrer de
nefrite crônica, curável, podendo viajar, tendo permissão a 18, para gozar da licença em
Caçapava.
Assumiu as funções de major do estado maior do regimento, a 7 de maio, por ter
se apresentado e nesta mesma data, julgado pronto em inspeção de saúde por que
passou.
A 12, assumiu as funções de tesoureiro do conselho administrativo do regimento
e a 14, deixou o cargo de major do estado maior, assumindo na mesma data, o comando
do grupo.
Deixando a função de tesoureiro, a 30 de junho, a 20 de outubro, seguiu com o
grupo para a linha de tiro General Menna Barreto, onde acampou por espaço de oito
dias, a fim de fazer exercícios, regressando a 27, ao quartel.
A 18 de novembro, foi louvado pelo comandante da 4ª Brigada Estratégica, pela
inteligente cooperação que com critério e assiduidade tem dado a instrução,
comandando o grupo.
A 20, foi arquivada na secretaria, sua fé-de-ofício, remetida pelo 9º Batalhão de
Artilharia de Posição.
Foi público a 20 de fevereiro de 1914, ter sido elogiado pelo Coronel Julio Cezar
Gomes da Silva, ao deixar o comando da brigada, pela forma distinta com que o
acolheu, mostrando-se digno e leal no cumprimento exato das funções que exerce.
A 23, o Major Lino Carneiro da Fontoura, comandante interino do regimento, de
acordo com a autorização do Coronel Lindolpho Libanio Moreira Serra, comandante
interino da 4ª Brigada, louvou-o pelo concurso prestado para a boa ordem, disciplina e
asseio, verificados por essa autoridade numa visita que fez ao Regimento.
O coronel comandante do regimento, usando da autorização em boletim da 4ª
Brigada, do Coronel Tristão Araripe, que deixou o comando da mesma, louvou-o a 1º de
junho, pela eficaz coadjuvação, zelo e muita lealdade que vem prestando a este
comando.
Em 24 de março de 1915, o Coronel Moreira Serra, ao deixar o comando do
323

regimento, louvou-o pelo zelo, competência e lealdade com que se houve nos diferentes
cargos que exerceu durante o seu comando.
Dispensado a 27, do comando do grupo, assumiu na mesma data, o da sua
Bateria e a 1º de abril deixou o desta e assumiu interinamente o do grupo.
A 3, foi público ter sido classificado por decreto de 17 de março findo, no
mesmo regimento e bateria.
O Major José de Oliveira Gameiro, ao deixar o comando interino do regimento a
14, louvou-o e agradeceu-lhe pelo eficaz auxílio que prestou com lealdade durante o
curto período que comandou o regimento.
Na mesma data, deixou o comando do grupo e assumiu a fiscalização e a 19,
deixa essa função e assume o comando do regimento, que deixa a 26, retornando a
fiscalização.
A 12 de junho, foi mandado louvar pelo inspetor da 7ª Região Militar, pelo ardor
e zelo com que cumpre os seus deveres na ocasião em que o mesmo general fez ao
regimento uma visita de inspeção.
Nomeado a 1º de julho, tesoureiro do conselho administrativo, para o 2º
trimestre do corrente ano, a 18 de agosto, assumiu a fiscalização do regimento, deixando
o comando do grupo e do cargo de tesoureiro.
O Coronel João Antonio de Oliveira Valle, ao deixar o comando da 5ª Brigada,
disse ser-lhe muito agradável ter tido por companheiro de trabalho, um oficial zeloso,
inteligente, honesto e trabalhador.
A 28 de setembro, deixa a fiscalização do regimento e assume o comando do
grupo e o cargo de tesoureiro do conselho administrativo.
O Major Luiz dos Reis Cabral Teive, ao deixar o comando interino do
regimento, a 9 de novembro, louvou-o pela eficaz coadjuvação, que sempre lhe prestou
na administração e como comandante do grupo.
Apresentando parte de doente, devidamente atestada, deixou por este motivo, a
10, o comando do grupo e a 15 foi mandado à inspeção de saúde e a 18, foi julgado
precisar de 60 dias para seu tratamento, por sofrer de reumatismo coli-articular-
subagudo, curável, podendo viajar.
A 28, foi deferido seu pedido para gozar a licença em Caçapava.
Apresentando-se a 12 de fevereiro de 1916, no quartel general da brigada e no
324

regimento, por ter desistido do restante da licença, foi mandado à inspeção de saúde e
julgado apto, assumiu o comando do 2º Grupo.
O General de Divisão Gabino Bezouro, ao deixar a 1 de março, o comando da 7ª
Região e 5ª Divisão, autorizou o comando da brigada, a louvá-lo pelo seu zelo e retidão.
A 5 de abril, assumindo a fiscalização, foi dispensado do comando do grupo e do
cargo de tesoureiro a 10, dispensado de fiscalizar, assume o grupo, que deixa a 1º de
junho, revertendo à fiscalização.
A 4, deixa esse cargo e assume o comando do regimento interinamente.
Foi elogiado a 13, pelo comando da brigada, ao deixar essa função, pela boa
vontade, dedicação e interesse de que deu provas no exercício de suas funções.
A 3 de julho, o major comandante interino da brigada, felicitou-o pela aplicação
de toda a oficialidade, por ocasião do exame de instrução, observada pela mesma
autoridade.
Deixou o comando do regimento a 12, por ter feito entrega do mesmo ao Major
José Caetano Pereira, assumindo nesta data o do grupo e o cargo de tesoureiro e a 29 de
agosto, assume de fiscal do regimento, deixando o comando de grupo e o cargo de
tesoureiro.
Por decreto de 28 de setembro, foi-lhe concedida à medalha militar de ouro, por
contar mais de 30 anos de bons serviços.
Deixou a fiscalização a 16 de outubro, por ter seguido para a capital do estado,
em dispensa de 15 dias, concedida pelo comandante da 7ª Região Militar.
A 27, apresentando-se ao quartel general e ao regimento, por conclusão de
dispensa, assume o cargo de fiscal.
O Major Feliciano Inácio Domingues, ao deixar o comando interino do
regimento, louvou-o pela leal coadjuvação que prestou durante o seu comando, pela
maneira distinta e correta com que desempenhou os diversos misteres de seus cargos.
Na mesma data, foi excluído do estado efetivo do regimento, 2º Grupo e 6ª
Bateria, por ter sido por decreto de 16 do corrente, transferido para a 4ª Bateria do 1º
Batalhão de Artilharia, tendo sido a 18 do mesmo mês incluído nesse batalhão e ficou
considerado não apresentado.
Apresentando-se a 23 de janeiro de 1917, ao 1º Batalhão de Artilharia, assumiu o
seu comando e a 6 de março deixa essa função e assume a fiscalização e cargo de major
325

da praça, pelo que deixa o comando do batalhão.


A 18, foi dispensado das funções acima, sendo nesta data agradecido pela
coadjuvação que prestou a administração do batalhão e a fortaleza, nos referidos cargos.
Ainda da mesma data, assumiu o comando de sua bateria.
Nomeado a 1 de abril, para exercer o cargo de tesoureiro do conselho
administrativo do batalhão, a 21 de maio, o General Napoleão Felippe Ache, do passar
do comando da 4ª Região Militar, louvando-o declarou que lhe praz registrar com vivo
descanevimento, o leal e disciplinado apoio que teve do mesmo, sempre coeso e na mais
completa unidade de vistas em corresponder com galhardia a todas as exigências do
serviço, sendo assim, merecedor dos seus maiores encômios.
Foi igualmente louvado, a 1 de junho, pela competência e boa orientação com
que fiscalizou a instrução ministrada aos voluntários e conscritos de sua bateria, no 1º
período do corrente ano.
Dispensado a 1 de julho do cargo de tesoureiro, a 1 de agosto, por ter sido
dissolvido o 1º Batalhão de Artilharia de Posição, foi por decreto de junho último,
classificado na 1ª Bateria do 2º Grupo de Artilharia de Costa, sendo pelo Coronel
Bonifácio Gomes da Costa, ao deixar o comando do batalhão extinto, elogiado pelas
provas dadas de capacidade, inteligência e amor a instrução e pelo modo justo e capaz
com que tratava seus camaradas.
Na mesma data, foi mandado ficar adido ao comando do setor leste, por ter sido
classificado no 2º Grupo de Artilharia de Costa, sendo excluído do extinto 1º batalhão.
Apresentando-se a 1 de novembro no 2º Grupo de Artilharia de Costa, a fim de
assumir o comando de sua bateria, a 5, foi pelo coronel comandante ao setor, ao desligá-
lo de adido, por ter de assumir a 4ª Bateria recentemente organizada, agradeceu a
coadjuvação prestada durante o tempo em que o mesmo serviu como adido.
A 15 de dezembro, assumiu interinamente, o comando do grupo, deixando o da
bateria.
Em vista do ofício nº 169, de 6 do corrente, a 18, foi nomeado presidente para
em comissão, desempenhar-se das providências a que se refere o documento, do
comando do 1º Grupo de Artilharia de Costa.
Graduado por decreto de 21, no posto de major, a 9 de janeiro de 1918, reassume
o comando da 4ª Bateria, por haver deixado o do grupo.
326

Passou o comando da 4ª Bateria, por ter sido, em decreto de 8 de fevereiro,


promovido ao posto de major, como foi público a 12 do mesmo mês, ficando adido
aguardando classificação.
A 23, consta ter sido por decreto de 20, classificado no 5º Grupo de Obuses,
sendo incluído no estado efetivo do mesmo a 2 de março.
Desligado a 11, de adido ao 2º Grupo do 1º Distrito de Artilharia de Costa e ao
estado maior do grupo, apresentou-se ao setor leste e seguiu destino.
Na mesma data, ao ser desligado, foi por este comando, louvado e agradecido
pela inteligente e disciplinar coadjuvação prestada no comando da 1ª Bateria.
Nomeado a 21 de dezembro, chefe da 1ª divisão da Diretoria do Material Bélico,
a 22 apresentou-se e assumiu as funções do seu cargo.
A 4 de janeiro de 1919, foi-lhe entregue a sua carta patente e a 21, constou ter
sido transferido do 5º Grupo de Obuses para o 12º Grupo do 9º Regimento de Artilharia,
pelo que foi excluído do estado efetivo e maior da unidade.
Designando a 2 de abril, para ir a Fábrica de Pólvora sem fumaça em Piquete,
Estado de São Paulo, a 7 apresentou-se a Diretoria de Material Bélico, de regresso de
Piquete.
Seguiu novamente em serviço, a 12 de julho para Piquete, regressando a 15 do
mesmo mês.
Por decreto de 16, classificado no quadro suplementar de artilharia e na mesma
data, foi nomeado para em comissão proceder ao consumo de artigos do Depósito
Central.
O General Alberto Cardoso de Aguiar, ao deixar o cargo de Ministro da Guerra,
agradecendo a colaboração prestada a sua administração, elogiou-o pela inteligência,
zelo e perfeita lealdade que sempre demonstrou na direção dos importantes serviços
confiados à sua capacidade técnica.
Por aviso ministerial nº 142, de 7, foi nomeado para acompanhar as experiências
das metralhadoras “Madsen”, sem prejuízo do serviço.
A 7 de fevereiro, foi designado para exercer interinamente, as funções de chefe
do gabinete, sendo dispensado a 26, continuando na chefia da 1ª divisão.
Nomeado a 18 de julho para em comissão, examinar um obus pertencente ao 1º
Grupo, por decreto de 12 de agosto, foi graduado no posto de tenente coronel e por
327

outro de 11 de outubro, efetivado neste posto, apresentando-se a 21, por haver sido
promovido.
Classificado a 31, no 6º Regimento de Artilharia Montada, a 16 de novembro, foi
desligado da Diretoria do Material Bélico e elogiado pelo diretor, pela colaboração
eficaz e sempre igual que prestou a esta Diretoria, deixando de sua passagem pela
mesma, salutares exemplos de lealdade e de dedicação ao serviço.
Na mesma data, foi incluído no estado efetivo do 6º Regimento de Artilharia
Montada e estado maior, por ter sido, em decreto de 31 de outubro findo, classificado no
regimento, tendo se apresentado a 22 de dezembro.
Assumindo o comando da guarnição, a 19 de janeiro de 1921, a 14 de fevereiro,
deixou essa função e a 11 de março, o do Regimento, por ter de seguir para Ijuhy, no
desempenho de uma comissão para o qual fora nomeado, pelo general comandante da
região.
Apresentando-se ao 6º Regimento a 15, a 22, deixou o comando por ter entrado
em 4 semanas de férias, para gozá-las em Caçapava, para onde seguiu a 23.
Apresentando-se a 22 de maio, por conclusão de férias, reassumiu o comando do
regimento.
O Coronel Cláudio da Rocha Lima, ao deixar o comando da 3ª Brigada de
Artilharia, a 21 de julho, solicitando o bem marcado espírito de ordem, disciplina,
interesse pela instrução e perfeita harmonia entre os seus diferentes elementos
constituintes o que tudo revela a bem nítida compreensão individual dos múltiplos e
árduos deveres de cada um, louvou-o e agradeceu-lhe a leal coadjuvação que lhe
prestou, facilitando a sua administração.
Assumindo a 22 de novembro o comando da guarnição de Cruz Alta, a 24 de
dezembro, deixou essa função e a 17 de janeiro de 1822, foi nomeado para presidir uma
comissão de exames no 8º Regimento de Infantaria.
Assumindo novamente a 10 de fevereiro, o comando da guarnição, deixou-o a 17
e a 9 de março, embarca com o regimento, via terrestre, com destino a Saycan, a fim de
tomar parte nas manobras de tropa, chagando a 10, a estação da Corte, acampando no
potreiro grande, tomando parte nas manobras ali realizadas, de 21 de março a 1 de abril,
a 3 chega de retorno a Cruz Alta e aquartela.
Foi sorteado a 2 de maio, para presidir um conselho de justiça, que deve julgar
328

os réus do 8º Batalhão de Infantaria.


A 23 de junho, foi elogiado pelos esforços empregados nas execuções das
missões que ao 6º Regimento, coube desempenhar nas manobras com tropa na região
militar.
Entrando em gozo de férias regulamentares, a 1 de agosto, para gozá-las em Crua
Alta, deixou os comandos da guarnição e do regimento.
Apresentando-se por conclusão de férias a 28, assumiu os comandos da
guarnição e do regimento, deixando-os a 14 de setembro, por ter de seguir para São
Gabriel, a fim de assumir o comando da 3ª Brigada.
A 29, assumiu o comando da guarnição de Cruz Alta, por ter sido transferida da
de sede a 3ª Brigada de Artilharia, cujos cargos deixou a 17 de novembro, que também
deixou a 18, passando a fiscalizá-lo.
A 19 de novembro, assumindo o comando do regimento, deixou de fiscalizá-lo e
a 22, assume os comandos da brigada e guarnição, deixando o do regimento.
A 11 de janeiro de 1923, deixou aquelas funções e assumiu o comando do
regimento, que também deixou a 17, por ter de seguir para a capital federal, a fim de
matricular-se no curso de revisão, ficando a 21, a disposição do Estado Maior do
Exército.
Apresentando-se a 5 de março ao Departamento da Guerra, na mesma data foi
matriculado na referida escola de revisão.
Ficando sem efeito sua matrícula a 10 ainda de março, foi desligado da Escola de
Estado Maior.
A 14 de maio, foi excluído do 6º Regimento de Artilharia Montada, por ter
sido em decreto de 2, transferido para o 5º Regimento de Artilharia Montada,
sendo incluído no mesmo a 16, tendo se apresentado a 5 de junho e assumido o seu
comando.
A 9 de julho, deixou o comando do regimento e o da guarnição, por ter de seguir
para Cruz Alta, a chamado urgente do comandante da 3ª Brigada de Artilharia.
Embarcando a 10, assumiu aquele comando a 13, o qual deixou a 17, tornando a
São Gabriel, onde assumiu o do regimento e o da guarnição, a 20 do mesmo mês.
O comandante da brigada, a 16 de outubro, louvou-o pelo bom desempenho que
tem sabido dar a seu comando, revelando inteligência, zelo, capacidade e muito esforço
329

despendido para a manutenção da ordem e da disciplina na difícil emergência atual.


A 18, foi público ter sido promovido ao posto de coronel, por antigüidade, sendo
por esse motivo, excluído do estado efetivo do 5º Regimento e do seu estado maior,
ficando, porém, adido aguardando classificação, continuando no exercício das funções
em que se achava.
Classificado no 5º Regimento de Artilharia Montada, a 29 foi incluído no seu
estado efetivo e na mesma data foi público ter assumido o comando da 3ª brigada, a
contar de 24, pelo que deixou o do regimento.
Ainda naquela data, o comandante da brigada, ao deixar o cargo, agradeceu-o
pelo auxílio que prestou ao seu comando, procedendo sempre com a maior lealdade,
disciplina e dedicação ao serviço.
Dispensado do comando da 3ª brigada a 18 de março, assumiu o do regimento e
a 28, o general comandante da região, elogiou-o em nome do Ministro da Guerra, pelo
zelo, competência e dedicação com que cumpriu os seus deveres durante a recente luta
fratricida que vem se findar no estado, então comandante da 3ª Brigada de Artilharia.
De 17 de junho até 17 de novembro, dividiu os cargos entre o comando do
regimento e o da 3ª Brigada de Artilharia.
De janeiro a junho de 1925, no comando do regimento.
A 3 de julho, deixou o comando do regimento e assumiu o da brigada, que
também deixou a 8, por ter sido sorteado para fazer parte dos conselhos de justiça da 11ª
Circunscrição de Justiça Militar, cargo que desempenhou até dezembro do mesmo ano.
Apresentando-se a 9 de janeiro de 1926, na cidade de São Gabriel, onde se
achava a serviço da justiça militar, assumiu o comando do regimento e da guarnição,
deixando a 6 de julho, por ter de seguir para Cruz Alta, a chamado do comandante da
brigada, a fim de assumir aquele posto, o que se deu a 8 do mesmo mês.
Tendo de viajar a Santa Maria, passou o comando da guarnição ao Major Ruy
França no dia 17, retornando a 21, assume a guarnição.
Deixando o comando da 3ª brigada, setor norte nordeste e da guarnição, a 20 de
agosto, a 23, assumiu o do regimento em Santa Maria.
A 14 de setembro, foi-lhe comunicado por telegrama da 3ª brigada, ter sido
sorteado para juiz de um conselho que vai responder o Tenente Coronel Octávio Prates e
outro, devendo achar-se em Cruz Alta, a 16 do corrente, o que fez ter deixado o
330

comando do regimento a 15, data de seu embarque.


Regressando de Cruz Alta a 30, reassumiu o regimento e a guarnição, cargos que
deixou a 11 de novembro, por ter que assumir o comando da brigada, guarnição de Cruz
Alta e setor norte nordeste, o que aconteceu a 13 deste mesmo mês, por haver se
apresentado a 12, ao General Monteiro de Barros.
Reassumindo o comando do regimento e guarnição a 24, por ter regressado de
Cruz Alta, a 5 de janeiro de 1927, deixa o comando da guarnição e a 6, o do regimento,
por ter de viajar para Cruz Alta a serviço da justiça.
Regressando de Cruz Alta a 10, assume o comando do regimento, retornando
aquela cidade a 12, a serviço da justiça, regressando a Santa Maria a 14, assumindo o
regimento e guarnição a 16 de fevereiro.
Deixando o comando da guarnição a 20, a 21, deixou o do regimento por ter que
assumir a 3ª Brigada, o que se deu a 22.
A 6 de abril, o General Eurico de Andrade Neves, ao deixar o comando da 3ª
Região Militar, elogiou-o pelo auxílio leal e eficaz que lhe prestou em serviços especiais
e pela maneira correta e exemplarmente disciplinada com que se conduziu em seus
Comandos, onde soube conquistar os seus francos louvores.
A 14 de setembro, recebeu as vantagens de campanha, durante o período de 14
meses e 9 dias, sendo de 5 de julho a 31 de dezembro de 1924; de 1º de janeiro a 30 de
junho de 1925 e de 17 de novembro de 1926 a 31 de janeiro de 1927, pelo 5º Regimento
de Artilharia Montada.
Excluído a 19 de outubro, do estado efetivo do 5º Regimento, por ter sido
por decreto de 6 do corrente, transferido para o 6º Regimento de Artilharia
Montada, por decreto de 20, foi novamente transferido, desta vez para o quadro
suplementar, pelo que foi excluído do estado efetivo do 6º Regimento.
Passando adido a 7 de janeiro de 1928, a quartel general da 7ª Brigada de
Artilharia, por fazer parte de conselho de justiça, a que responde o General Reformado
Octacílio Prates da Cunha, a 11 de fevereiro, por ordem ministerial, foi mandado
aguardar comissão na sede da região, passando adido a 14, ao quartel general da 3ª
Brigada de Artilharia, desde que deixou o seu comando.
Conforme telegrama da região, de 13, foi posto a disposição do Estado Maior do
Exército, a fim de efetuar matrícula no curso de revisão, sendo nesta mesma data,
331

desligado do número de adidos ao Estado Maior da 3ª Brigada.


A 7 de abril, apresentando-se ao Departamento da Guerra, efetuou matrícula no
curso de aperfeiçoamento de oficiais superiores e a 2 de outubro, por conclusão do
referido curso, foi desligado do Estado Maior do Exército, ficando adido ao
Departamento da Guerra.
No curso de oficiais superiores de 1928, pela Missão Francesa, teve o seguinte
juízo: Seguiu o curso com assiduidade e apresentou regularmente os trabalhos exigidos.
No fim de sua carreira e apesar de sua idade, demonstrou muito zelo e consciência
profissional, seguindo todos os exercícios e fazendo todos os trabalhos. Não mais,
infelizmente, a vivacidade de espírito, necessária para assimilar conhecimentos novos.
Por decreto de 10 de janeiro de 1929, foi reformado, quanto ao tempo de serviço,
nos termos dos artigos 14 da lei nº 2.290, de 13 de dezembro de 1910 e quanto a
vencimentos de acordo com a mesma lei, combinada com a de nº 5.167/A, de 12 de
janeiro de 1927 e o artigo 1º do decreto legislativo nº 4.853, de 12 setembro de 1924,
visto contar mais de 25 anos de serviço.
A 14, foi desligado de adido, ao Departamento da Guerra, visto ter sido
reformado.
CONCLUSÃO

Quando servíamos no “Regimento Mallet” na década de 1960 do século passado,


foi este, agraciado sucessivamente, com as veneras das Ordens do Mérito Naval,
Aeronáutico e Rio Branco.
Também naquela época, por diversos atos cívicos, seria assinalado o centenário
da batalha de Tuiuti.
Designados para auxiliarmos uma equipe composta de oficiais e sargentos que
de há muito já cultivavam diuturnamente e por vontade própria, as tradições do “Velho
Regimento”, íamos, paulatinamente, tomando conhecimento dos fatos de maior
destaque e relacionados com a história da unidade.
Ao organizarmos a exposição de retratos dos ex-comandantes, viemos a
constatar as diversas lacunas existentes.
Amalgamados pelo espírito de corpo, abnegação e consciência profissional,
processou-se igualmente em nós um profundo interesse por este assunto.
Posteriormente, julgando da necessidade de identificar tantas figuras ilustres,
demos início até então, a um trabalho de pesquisa, porém, não imaginávamos que a
empreitada tornar-se-ia tão difícil e complexa.
Difícil, pela insuficiência de escritos e a falta de uma estrutura sólida para
empreender-se trabalho de tamanha natureza.
Complexa, pela distorção de fatos, desconhecimento de causas e dados
imprecisos com que nos deparamos, o que necessariamente, nos obrigou a buscar cópias
de documentos originais, como prova das verdades históricas, não sem ocasionar
prolongado tempo para a sua feitura.
Apesar disto, nunca houve motivos mais fortes para o desânimo, pois na medida
em que se descortina o inédito, muito empolga, muito fascina, pelo simples fato de
estarmos penetrando numa época marcada de muitas lutas e sacrifícios.
As riquíssimas folhas de serviços dos biografados é o testemunho eloqüente,
algo notável, sem dúvida a prova cabal de total desprendimento em prol do bem comum
e integridade da pátria, o que nos leva a considerar este período – 1831 a 1925 – o de
maior importância.
334

O tempo decorrido desde a chegada do Corpo de Artilharia a Cavalo, em São


Gabriel, no ano de 1846, até o ato oficial de sua transferência para Santa Maria, em
1924 (78 anos) é o mesmo de sua chegada efetiva na cidade em 1925, até o corrente ano
de 2003.
ANEXOS
RELAÇÃO DOS OFICIAIS QUE NOS DIVERSOS PERÍODOS DE MUDANÇA
DE DESIGNAÇÃO DA UNIDADE, DESDE SUA CRIAÇÃO, ASSUMIRAM
INTERINAMENTE, OU RESPONDERAM PELO SEU COMANDO

CACav
 1831
Maj José Mariano de Mattos
 1835
Maj José Mariano de Mattos
Cap Francisco Antonio da Silva Bittencourt
 1837/39
Maj Lopo de Almeida Henriques Botelho e Mello
 1844/45
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
 1846
Ten Cel Francisco José de Carvalho
 1847
Ten Cel Francisco José de Carvalho
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
 1848/49
Ten Cel Francisco José de Carvalho
 1850
Ten Cel Francisco José de Carvalho
Maj João Batista d’Alencastro

1º RACav
 1851
Maj João Baptista d’Alencastro
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
 1852/53
Ten Cel Francisco José de Carvalho
RACav
338

 1854/56
Ten Cel Francisco José de Carvalho
 1857/58
Ten Cel Hilário Maximiano Antunes Gurjão
Maj Emílio Luiz Mallet
 1859
Maj Manoel José Machado da Costa Júnior
 1861
Ten Cel Hilário Maximiano Antunes Gurjão
Maj Emílio Luiz Mallet
 1865
Cap Joaquim da Costa Rêgo Monteiro

1º RACav (Campanha 1865/1870)


 1865
Ten Cel Emílio Luiz Mallet
 1866
Ten Cel Emílio Luiz Mallet
Maj Severiano Martins da Fonseca
 1867
Maj Severiano Martins da Fonseca
 1868
Maj Severiano Martins da Fonseca
Maj Francisco Vilella de Castro Tavares
 1869
Maj Severiano Martins da Fonseca
 1870
Ten Cel Severiano Martins da Fonseca
Maj Bernardo Vasques

1º RACav (forças fixas)


 1874
339

Ten Cel Joaquim da Costa Rego Monteiro


Maj Francisco Vilella de Castro Tavares
 1879
Cap Érico Rodrigues da Costa
Maj Bernardo Vasques
 1884
Cap Ricardo Fernandes da Silva
Maj Bento José Fernandes Júnios
 1887
Maj Manoel Francisco Soares

1º R A Camp
 1888/89
Maj Antonio Fernandes Barbosa
 1890
Maj Bello Augusto Brandão
Maj Antonio Fernandes Barbosa
Ten Cel Luiz Felipe de Souza Rêgo
Cap Francisco Olympio Corrêa
 1891/96
Maj Bello Augusto Brandão
 1899/1903
Maj Garibaldino de Faria Corrêa
 1904
Maj Garibaldino de Faria Corrêa
Cap Alfredo Teixeira Severo
 1905/07
Maj Garibaldino de Faria Corrêa

4º RAM
 1908
Cap João Batista Martins Pereira
340

Maj Alfredo Pinheiro Corrêa da Câmara


Ten Cel Antonio de Medeiros Germano
 1909
Maj Alfredo Pinheiro Corrêa da Câmara
Cap Francisco Olympio Corrêa
Cap João Borges Fortes
 1910
Ten Cel Antonio de Medeiros Germano
Cap Raphael de Faria Corrêa
Maj João Batista Velasco
Ten Cel Alfredo Joaquim Puget
Maj Antonio de Medeiros Germano
 1911
Ten Cel Antonio de Medeiros Germano
Maj Alfredo Joaquim Puget
Maj João Batista Velasco
 1912
Maj Juvenal de Mattos Freire
 1913
Maj Jorge França Wiedman
Maj Parmenio Martins Rangel
Ten Cel Manoel Francisco Moreira Sobrinho
Maj Luiz Carneiro da Fontoura
Maj Antenor Ilha Elejald
 1914
Maj Lino Carneiro da Fontoura
Ten Cel Manoel Francisco Moreira Sobrinho
 1915
Ten Cel Manoel Francisco Moreira Sobrinho
Maj José de Oliveira Gameiro
Maj Luiz dos Reis Cabral Teive
 1916
341

Maj Luiz dos Reis Cabral Teive


Maj Antenor Ilha Elejald
Maj Simeão Pereira Reis
Maj José Caetano Pereira
Maj Lino Carneiro da Fontoura
Maj Feliciano Inácio Domingues
 1917
Cap Raphael de Faria Corrêa
Ten Cel Alfredo Teixeira Severo
Maj Feliciano Inácio Domingues
 1918
Ten Cel Alfredo Teixeira Severo
Maj Feliciano Inácio Domingues

5º RAM
 1919
Ten Cel João Batista Martins Pereira
Maj Feliciano Inácio Domingues
Ten Cel José da Costa Barbosa
Maj Raphael de Faria Correa
Maj Manoel Joaquim Penã
Ten Cel Jorge Gustavo Tinoco da Silva
Maj Alvaro Ribeiro Saldanha
 1920
Ten Cel Feliciano Inácio Domingues
 1922
Ten Cel Gustavo Tinoco da Silva
Maj Manoel Joaquim Penã
Ten Cel José Teles de Miranda
 1923
Ten Cel José Teles de Miranda
Maj Eugênio Trompowsky Taulois
342

Maj Constantino Martins


Ten Cel Simão Pereira Reis
Cap Agenor de Leite Aguiar
 1924
Maj Constantino Martins
 1925
Cap Demócrito da Silva Freitas
Cap Félix de Azambuja Brilhante
Maj Inocêncio Rosa de Queirós
 1926
Maj Inocêncio Rosa de Queirós
Maj João Alves Guerra
Cap Demócrito da Silva Freitas
Ten Cel José Tobias Coelho
Cap Eloy de Souza Medeiros
Maj Julio Eraldes de Oliveira
Ten Cel João Moreira Cezar Barroso
 1927
Maj Julio Eraldes de Oliveira
Maj João Alves Guerra
Ten Cel José Tobias Coelho
Cap Raphael Villeroy França
Maj Luiz Gonzaga Fernandes
SUCESSIVAS DENOMINAÇÕES E SEDE DO “RGT MALLET”
(1831-1925)

1. Corpo de Artilharia a Cavalo (CACav), por decreto de 4 de maio de 1831, em Rio


Pardo e Porto Alegre. A partir de 22 de agosto de 1846 – São Gabriel.
2. Regimento de Artilharia a Cavalo (RACav), por decreto no 782, de 19 de abril de
1851 – São Gabriel.
3. 1º Regimento de Artilharia a Cavalo (1º RACav), por decreto no 5.596, de 18 de
abril de 1874, pela criação de mais dois RACav, o 2º e o 3º – São Gabriel.
4. 1º Regimento de Artilharia de Campanha (1º RAC), por decreto no 10.015, de 18 de
agosto de 1888 – São Gabriel.
5. 4º Regimento de Artilharia Montada (4º RAM), por decreto no 6.971, de 4 de junho
de 1908 – São Gabriel.
6. 5º Regimento de Artilharia Montada (5º RAM), por decreto no 13.652, de 18 de
junho de 1919 – São Gabriel e Santa Maria.

NOTA:
1. Em 1 de dezembro de 1851, é organizado na Colônia do Sacramento, com
elementos da unidade de São Gabriel, o 1º Regimento de Artilharia a Cavalo
Volante, para a Campanha contra Juan Manoel de Rosas, em Monte Caseros
(Moron).
2. Novamente, em 1 de setembro de 1865, em Concórdia, na Confederação Argentina,
as 2ª e 3ª Baterias do regimento de São Gabriel, servem de núcleo na organização
do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, que operaria até 1870, na Campanha do
Paraguai.
ATOS DO PODER LEGISLATIVO

LEI - de 24 de novembro de 1830


Fixa as forças de terra para o ano financeiro de 1831/1832

D. Pedro, por graça de Deus, e unânime aclamação dos povos, imperador


constitucional, e defensor perpétuo do Brasil. Fazemos saber a todos os nossos súditos,
que a assembléia geral decretou e nós queremos a lei seguinte:

Art. 1o – As forças de terra ordinária no ano financeiro do 1 de julho de 1831 ao


último de junho de 1832 constarão:
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 2o – Fica autorizado o governo para poder alterar a atual organização dos
corpos de primeira e segunda linha das três armas do exército e reduzir o seu efetivo, e
bem assim para poder substituir na segunda linha a arma de infantaria à de cavalaria e
vice-versa.
Art. 3o – ..................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 12 – A presente lei terá execução desde já em tudo o que for possível.
Art. 13 – Ficam revogadas todas as leis e ordens em contrário.
Mandamos portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução
da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente
como nela se contém. O secretário de estado dos Negócios da Guerra a faça imprimir,
publicar e correr. Dada no palácio do Rio de Janeiro, aos 24 dias do mês de novembro
de 1830, nono da independência e do império.

Imperador com rubrica e guarda


Conde de Rio Pardo
346

L.S.
Carta de lei pela qual vossa majestade imperial manda executar o decreto da
assembléia geral que houve por bem sancionar, sobre a fixação das forças de terra
ordinárias no ano financeiro do 1 de julho de 1831 ao último de Junho de 1832, na
forma nesta declarada.

Para vossa majestade imperial ver


José Inácio da Silva a fez

Registrada a folhas 12 do livro 1o de leis – Secretaria de Estado dos Negócios da


Guerra em 3 de dezembro de 1830 – Manoel Rodrigues Silva.

João Antonio Rodrigues de Carvalho


ATOS DO PODER EXECUTIVO

DECRETO – de 4 de maio de 1831


Reorganiza as tropas de 1a linha do império

Devendo-se dar pronta execução ao artigo 2o da lei de 24 de novembro de 1830,


sobre a redução e reorganização das tropas de 1a linha do império; manda a regência
provisória, em nome do imperador, que as mesmas tropas sejam reduzidas ao pé, que
consta do mapa demonstrativo, que com este baixa, assinado pelo Ministro e Secretário
de Estado dos Negócios da Guerra, O mesmo Ministro e Secretário de Estado o tenha
assim entendido e expeça em conseqüência os despachos necessários. Palácio do
governo em 4 de maio de 1831, décimo da independência e do império.

Marquês de Caravellas
Nicoláu Pereira de Campos Vergueiro
Francisco de Lima e Silva

José Manoel de Moraes


DESIGNAÇÃO DAS PARADAS GERAIS

PARADAS
ARMAS BATALHÕES E CORPOS OBSERVAÇÕES
GERAIS
1, 2, 3, 4, 5 .......................... Rio de janeiro O Corpo de Artilha-
Divisão do

Dos ditos, um destacado em . Campos ria a Cavalo com o


Sul

6.......................................... São Paulo 1o e 2o de Posição,


CAÇADORES

7.......................................... Santa Catarina podem formar a


8.......................................... Rio Grande do Sul divisão sul e bem
9 e 10................................... Bahia assim, o 3o, 4o e 5o
Divisão do

11........................................ Alagoas de Posição, a


Norte

12, 13 e 14........................... Pernambuco divisão do norte.


15........................................ Maranhão
16........................................ Pará As Províncias não
CAVA- 1.......................................... Minas mencionadas serão
LARIA 2, 3, 4.................................. Rio Grande do Sul guarnecidas por des-
1.......................................... Rio de Janeiro tacamentos enviados
ARTILHA-

POSIÇÃO
RIA DE

2.......................................... Santa Catarina das que lhes ficarem


3.......................................... Bahia próximas, ou que
4.......................................... Pernambuco oferecerem mais
5.......................................... Ceará comodidade.
ARTILHA-
RIA A ............................................. Rio Grande do Sul
CAVALO
LEGIÃO
DO MATO ............................................. Cuiabá
GROSSO
DECRETO no 782 – de 19 de abril de 1851

Aprova o plano da organização do exército em circunstâncias ordinárias

Hei por bem, na conformidade das disposições em dos decretos número


quinhentos quarenta e dois de vinte e um de maio, o número quinhentos sessenta e oito
de vinte e quatro de Julho, ambos de mil oitocentos e cinqüenta, aprovar o plano da
organização do exército em circunstâncias ordinárias, que com este baixa, assinado por
Manoel Felizardo de Sousa e Mello, do meu conselho, Ministro e Secretário de Estado
dos Negócios da Guerra, que assim o tenha entendido, e faça executar com os despachos
necessários. Palácio do Rio de Janeiro em dezenove de abril de mil oitocentos cinqüenta
e um, trigésimo da independência e do império.

Com a rubrica de sua majestade o imperador.

Manoel Felizardo de Sousa e Mello

Plano da organização dos corpos do exército do Brasil para circunstâncias


ordinárias, em conformidade dos decretos número quinhentos quarenta e dois de vinte e
um de maio, e número quinhentos sessenta e oito de vinte e quatro de julho, ambos de
mil oitocentos e cinqüenta.

Art. 1o – Do estado completo do exército.


O Exército compõe-se dos ..................................; de todos os corpos móveis;
........................................................................................................................................

Art. 2o – ..................................................................................................................
§ 1o – ......................................................................................................................
............................................................................................................................................
352

Art. 3o – Dos corpos móveis.


§ 1o – .......................................................................................................................
.............................................................................................................................................
§ 3o – Um regimento de artilharia a cavalo.

Art. 4o – ..................................................................................................................
.............................................................................................................................................

Art. 6o – ..................................................................................................................
.............................................................................................................................................

Palácio do Rio de Janeiro, em 19 de abril de 1851 – Manoel Felizardo de Sousa


e Mello.
353

Senhor - A guerra do Paraguai pôs em relevo o quanto é defeituosa a


organização de nossos corpos de artilharia; assim o reconheceram, respondendo ao 1o
dos quesitos formulados em aviso deste Ministério de 16 de maio de 1872, os ilustres
generais que comandaram em chefe o nosso exército em operações naquela república.
Confirmam aqueles generais que é insuficiente para as eventualidades de uma guerra o
atual regimento a cavalo, tendo sido ali necessário montar dois batalhões de artilharia de
posição; ao passo que o número destes está um pouco além das necessidades, destinados
como devem ser ao serviço da guarnição e defesa das fortalezas.
Neste mentido organizei a presente reforma, que tenho a honra de submeter à
assinatura de vossa majestade imperial. Foram criados mais dois regimentos a cavalo
com quatro baterias cada um: em tempo de paz, porém, terão estes novos regimentos
somente os cavalos necessários para a montada dos oficiais, oficiais inferiores, músicos
e clarins, e as parelhas de muares indispensáveis para a tração das bocas de fogo. O 1o
Regimento continuará em tempo de paz com todos os cavalos e muares necessários para
a nua completa mobilização quando o exigir qualquer emergência.
Estes regimentos terão, em circunstâncias normais, os seus quartéis: à 1o na
Província do Rio Grande do Sul, que pela sua posição presta-se melhor à aquisição e
tratamento dos animais de tiro e montada; o 2o nesta corte, onde pela sua proximidade
da Escola de Tiro do Campo Grande, poderá ali receber a necessária instrução prática: o
3o estacionará em São Paulo ou Paraná, concorrendo para que ali se desenvolva, a par
dos hábitos militares, a criação dos animais muares e cavalares; podendo mais
facilmente transportar-se à Província de Mato Grosso.
Os batalhões a pé ou de posição foram reduzidos ao número de quatro, e terão
seus quartéis nas fortalezas das Províncias, livres, quanto for possível, do serviço de
guardas e destacamentos, em que impropriamente tem sido empregado.
Necessidades de outra ordem foram atendidas: suprimiu-se nos regimentos o
posto de tenente coronel, cujas funções não eram bem definidas; aumentou-se o número
dos oficiais inferiores, necessidade há muito reclamada, e substituíram-se por cornetas,
nos batalhões de posição, os pífaros e tambores, cujos toques são sem significação.
São estas as principais alterações que julguei dever fazer no decreto no 642, de
12 de agosto de 1870, de acordo com a autorização conferida pelo Art. 3o, §2o da Lei no
2261, de 24 de maio de 1873.
354

De vossa majestade imperial – súdito fiel e reverente – João José de Oliveira


Junqueira.
DECRETO no 5596, de 18 de abril de 1874

Aprova o plano de organização dos corpos de artilharia

Usando da autorização que me confere o artigo 3o, §2o da lei no 2261, de 24 de


maio do ano próximo passado, Hei por bem aprovar o plano de organização dos corpos
de artilharia, que com este baixa, assinado por João José de Oliveira Junqueira, do meu
conselho, Senador do Império, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra,
que assim o tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro, em 18 de abril
de 1874, qüinquagésimo terceiro da independência e do império.

Com a rubrica de sua majestade o imperador


João José de Oliveira Junqueira

Plano de organização dos corpos de artilharia, na conformidade do artigo 3o, §2o


da lei no 2261, de 24 de maio de 1873, e a que se refere o decreto desta data.
Art. 1o – O quadro dos corpos desta arma compor-se-á de três regimentos de
artilharia a cavalo, de no 1 a 3 e de quatro batalhões de artilharia a pé, de no 1 a 4.
Art. 2o – ..................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 4o – O atual 1o Regimento continuará com a mesma denominação.
Art. 5o – ..................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 12 – Fica revogado o decreto no 4572, de 12 de agosto de 1870, na parte que
se refere à arma de artilharia.
Palácio do Rio de Janeiro, em 18 de abril de 1874 – João José de Oliveira
Junqueira.
DECRETO no 10.015 – de 18 de agosto de 1888

Reorganiza as forças arregimentadas do exército

Usando da autorização conferida pelo §11 do artigo 8o da lei no 3348, de 20 de


outubro de 1887, a princesa imperial regente, em nome do imperador o senhor D. Pedro
II, há por bem decretar o seguinte:
Art. 1o – As forças arregimentadas do exército permanente ficam organizadas em
corpos das armas de.................................., artilharia e ..............................., de acordo
com os quadros que acompanham o presente decreto.
Art. 2o – ..................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 3o – A arma de artilharia se dividirá em artilharia de campanha e...................
A primeira constará de quatro regimentos, contendo cada um quatro baterias de
seis peças.
Art. 4o – ..................................................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 9o – O Ministro da Guerra expedirá as instruções que forem necessárias para
a execução das disposições do presente decreto.
Thomaz José Coelho de Almeida, do conselho de sua majestade o imperador,
Senador do Império, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, assim o
tenha entendido o faça executar. Palácio do Rio de Janeiro, em 18 de agosto de 1888,
67o da independência e do império.

Princesa imperial regente


Thomaz José Coelho de Almeida
DECRETO no 6971 – de 4 de junho de 1908

Organiza as grandes unidades e os............... e dá outras providências.

O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, tendo em vista o


preceituado nos artigos 195, no 1, letra a, 115 e 120 nas letras a, b, c, d, e, e na última
parte de j e 123, e usando da autorização conferida pelo artigo 138, letra d tudo da Lei.
no 1860, de 4 de janeiro de 1908, decreta:
Art. 1o – As grandes unidades ................................................................................
............................................................................................................................................
Art. 3o – A sua composição normal é a seguinte: ..................................................
............................................................................................................................................
Unidades componentes das armas:
............................................................................................................................................
Artilharia
– 5 regimentos de artilharia montada
............................................................................................................................................
Art. 16 – O Ministro da Guerra expedirá as instruções que forem necessárias
para a execução das disposições do presente decreto.

Rio de Janeiro, 4 de junho de 1908, 20o da república

Affonso Augusto Moreira Penna


Hermes Rodrigues da Fonseca
DECRETO no 13.652 – de 18 de junho de 1919

Aprova a distribuição das unidades de tropa e altera a numeração das


unidades de artilharia de campanha

O Vice-Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, em exercício,


tendo em consideração o disposto no decreto nº 13.651, desta data resolve:
Art. 1o – As unidades de tropa são distribuídas de modo seguinte pelas divisões
de exército e circunscrição militar de Mato Grosso:

1ª DIVISÃO
............................................................................................................................................

2ª DIVISÃO
............................................................................................................................................

3ª DIVISÃO (Sede – Porto Alegre)

.............................................................................................
..................................... .............................................................................................
.............................................................................................
............................................................................................................................................

9º Grupo
5º Regimento de Artilharia
10º Grupo
5ª Brigada (artilharia)
.......................................
.........................................
.......................................

4ª DIVISÃO
............................................................................................................................................
5ª DIVISÃO
362

.............................................................................................................................................

CIRCUNSCRIÇÃO MILITAR DE MATO GROSSO


.............................................................................................................................................
Art. 2o – ..................................................................................................................
Art. 3o – ..................................................................................................................
Art. 4o – ..................................................................................................................

Rio de Janeiro, 18 de junho de 1919, 98ª da Independência e 21º da República.

DELFIM MOREIRA DA COSTA RIBEIRO


Alberto Cardoso de Aguiar
LIVROS E DOCUMENTOS CONSULTADOS

ALMEIDA, Antonio da Rocha, General de Divisão reformado. Vultos da Pátria, Ed.


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1959. Mallet O Patrono da Artilharia, Bibliex 1979.
BOITEUX, Henrique, Almirante reformado. Santa Catarina no Exército, 2 volumes,
Biblioteca Militar 1942.
BOLETINS do Exército de 1889 a 1909, do Brasil República.
COSTA E SILVA, Riograndino da, General de Divisão R/1. Apontamentos para a
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364

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