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VELHOS COMANDANTES
1831 a 1925
Regimento Mallet
Santa Maria - RS
2003
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 3
PREFÁCIO ............................................................................................................. 5
HOMENAGENS .................................................................................................... 7
AGRADECIMENTOS ........................................................................................... 9
biografados, por outro, também descortina para muitos, episódios históricos até então
desconhecidos.
A fim de facilitar a concatenação de apontamentos para empreender-se um
estudo desse tipo, seria de bom alvitre determinar-se aos oficiais do exército quando
transferidos para a reserva, a remessa de cópias de suas alterações para tantos quantos
foram os seus comandos, direções ou chefias; uma vez de posse desses documentos as
unidades procederiam à organização de suas biografias por uma equipe formada de
elementos que, além dos seus afazeres normais, tivessem gosto e interesse por este
mister. A própria Diretoria de Avaliação e Cadastro, poderia tomar a si esta
incumbência no intuito de dotar aquelas de subsídios capazes não só de valorizar como
completar a galeria histórica das mesmas.
Posto isto em prática, evitaríamos incluí-los no rol do anonimato em futuro
distante como acontece com sem número de cidadãos desde que nesta terra aportou
Pedro Álvares Cabral.
Não obstante a idéia restringir-se ao âmbito militar seria válido da mesma forma
para a área civil, nos órgãos constituídos, abrangendo as três instâncias da nação, que
como nosso exército teriam para legar à posteridade, exemplos de abnegação e trabalho
daqueles que ajudaram a preservar o passado, construir o presente e abrir horizontes
para a plenitude desta grande nação, o BRASIL!
PREFÁCIO
De honra
Especial
Oficial
Afetiva
Na oportunidade que nos é dado brindar a todos com uma parte da galeria dos
ex-comandantes da mais tradicional unidade de artilharia de campanha do exército
brasileiro, faz-se mister tornar público nossos agradecimentos à equipe do Arquivo
Histórico do Exército, na pessoa dos Coronéis Victor Augusto da Silva e Raul Roberto
Musso Santos, ex-diretores e Paulo Dartanham Marques de Amorim, diretor atual, pelos
estudos realizados e informações prestadas; aos Senhores Generais de Divisão
Demócrito Corrêa Cunha, Décio Barbosa Machado e de Brigada Manoel Theóphilo
Gaspar de Oliveira Netto, ex-comandantes da 3a Divisão de Exército – Divisão
Encouraçada e da 6a Brigada de Infantaria Blindada – Brigada Niederauer; aos Coronéis
Iran Lopes da Rosa e Pedro Paulo de Oliveira e Brito seus ex-chefes do estado-maior,
pelo apoio recebido; ao Coronel José Pedro de Mello, ex-comandante e Ten Cel Paulo
Roberto Laraburu Nascimento, comandante atual do regimento, pelas fotografias
cedidas; ao Coronel Edson Vicente Cesetti, ex-Cmt do 52º Batalhão de Infantaria de
Selva (Batalhão Mário Andreaza), pelas altas demonstrações de humanidade e atitudes
de apoio irrestrito; aos Coronéis Joaquim Sidney Barros de Alarcão e Ney Thompson de
Santiago, ex-chefes do estado maior da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, pelos
expedientes na busca de fotografias dos nominados; ao 1o Tenente Samuel Mesquita do
Amaral, pela cessão de sua biblioteca de obras militares para consultas; ao 2o Ten Júlio
Cesar do Amaral e aos Subtenentes Edgar de Medeiros Vila Nova, Amedorino Pereira
dos Santos, Carlos Olegário Acosta Teixeira; aos 1o Sargentos Marino Bernardi, José
Carlos Neves, João Luiz Pillar, José Pasqual Ghisleni; aos 2o Sargentos Hugo Maia
Burlamaqui, Alcione Mirion Pinheiro Farias e ao 3o Sargento Clorivaldo Novack, pelas
palavras de incentivo; também aos demais companheiros que pelo sentido do
pensamento nos desejaram êxito no empreendimento; ao Dr. Cyrilio Zanoni, orientador
educacional do Colégio Estadual Manoel Ribas, pelas correções iniciais procedidas, ao
Acadêmico Edmundo Cardoso, escritor e teatrólogo santa-mariense, pela revisão e
orientações, e, por fim, a Eng. Denise do Carmo Ferreira, pela dedicação em digitar os
manuscritos; todos proporcionando para que chegássemos a bom termo ao que nos
propusemos.
Major JOSÉ MARIANO DE MATTOS
(Ministro da Guerra, da Marinha e Presidente da República
Rio-grandense; Ministro da Guerra do Império)
seguir para a Província de São Pedro do Sul. Por ofício do quartel general de 21 de
dezembro de 1850, foi encarregado da instrução dos oficiais do 4o Batalhão de
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Artilharia a Pé, no manejo da referida arma. Por outro ofício de 08 de março de 1851,
foi nomeado membro da comissão de exame dos candidatos aos postos de 2o tenente,
capitão e major, na arma de artilharia. Por aviso de 17 de junho de 1851, foi mandado
apresentar ao Conde de Caxias, a fim de seguir para a Província de São Pedro do Sul,
para onde, com efeito, marchou. Foi promovido a tenente coronel efetivo. Pela ordem
do dia do exército do sul, de 06 de setembro de 1851, foi nomeado ajudante general do
mesmo exército. Por ocasião da classificação geral feita por decreto de 24 de julho de
1851, ficou pertencendo ao Corpo de Estado Maior de 1a Classe.
Foi condecorado com a medalha do desenho no 1, concedida ao exército de
operações na república do Uruguai, por estar compreendido nas disposições do decreto
no 932, de 14 de março de 1852.
Foi nomeado comendador da ordem de São Bento de Aviz, por decreto de 29 de
julho de 1852, pelos serviços prestados na campanha do Uruguai.
Recolheu-se da Província de São Pedro do Sul, em 09 de agosto de 1852.
Por aviso de 24 de agosto de 1852, foi mandado voltar ao exercício de membro
da comissão de melhoramentos do material do exército.
Tem o curso completo da Academia Imperial Militar do Rio de Janeiro, onde
obteve todas as práticas.
Por aviso do Ministério da Guerra, de 10 de agosto de 1854, comunicado por
ofício do quartel general do Comando das Armas, de 13 do mesmo mês, foi nomeado
diretor interino da Fábrica da Pólvora e por decreto de 05, aviso de 09 e oficio do
quartel general de 11, tudo de julho de 1855, foi confirmado na efetividade do lugar
acima.
Por imediata e imperial resolução, do 01, tomada sobre consulta do conselho
supremo militar, comunicada por aviso do Ministério da Guerra, de 07, publicado em
ordem do dia do quartel general do Comando das Armas, no 37, de 09, tudo de agosto de
1855, foi-lhe mandado contar o tempo de serviço militar, desde 03 de março de 1819,
em diante.
Por decreto de 02 de dezembro de 1856, publicado em ordem do dia no 109, de
09 do mesmo mês e ano, foi promovido ao posto de coronel, por merecimento.
A 20 de junho de 1857, apresentou certidão de casamento, legalizada e
autenticada, com D. Izabel Leonor Meirelles, celebrada na Vila de Caçapava, a 10 de
15
fevereiro de 1840.
Por decreto de 03 de dezembro de 1857, comunicado em ofício do quartel
general, de 07, foi dispensado do lugar de diretor da Fábrica da Pólvora, por assim ter
pedido.
A 09 de janeiro de 1858, apresentou-se, tendo se recolhido da Fábrica da
Pólvora.
Por ofício do Quartel General do Exército, de 29 de maio, foi declarado ter sido
demitido por aviso de 04 de agosto de 1857, do lugar de membro da comissão de
melhoramentos do material do exército.
Por oficio do Quartel General do Exército, de 20 de dezembro de 1858,
referindo-se ao aviso de 16, foi nomeado membro da comissão de melhoramentos do
material do exército. Em 23, apresentou-se dando parte que ia entrar naquela comissão.
Por aviso de 22 de fevereiro de 1859, comunicado em ofício do Quartel General
do Exército, de 24, foi mandado apresentar-se ao Ministro da Guerra, a fim de ser ali
incumbido de trabalhos especiais, sem que fique desligado daquela comissão, conforme
a ordem do dia no 113.
Por aviso de 12 de agosto do sobredito ano, publicado em ordem do dia do
Quartel General do Exército, no 115, foi dispensado da comissão que se achava na
respectiva secretaria.
Por aviso do Ministério da Guerra, de 18 de setembro de 1860, publicado em
ordem do dia do Quartel General do Exército, no 212, foi incumbido da comissão de ir
montar a Escola de Tiro, estabelecida no Campo Grande.
Foi promovido a brigadeiro, por decreto de 02 de dezembro de 1861, segundo se
fez público em ordem do dia do exército no 295, de 05 do mesmo mês e ano acima.
Em agosto de 1864, foi designado Ministro da Guerra.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 05 de fevereiro de 1866, no cargo de vogal do
conselho supremo militar.
Major LOPO DE ALMEIDA HENRIQUES BOTELHO E MELLO
1858 por ter sido nomeado diretor da Escola Preparatória da Província do Rio Grande
do Sul.
Exonerado deste cargo a 18 de maio de 1860, por decreto de 29 de janeiro de
1862, recebeu o grau de comendador da ordem de São Bento de Aviz e por outro de 2 de
dezembro do mesmo ano, teve a graduação de marechal de campo.
Comandou interinamente as Armas do Rio Grande do Sul de 23 de março a 30
de maio de 1865.
Por despacho de 18 de agosto do mesmo ano foi nomeado comandante das
Armas da Província do Pará, cargo de que foi exonerado a 19 de setembro de 1866,
tendo permissão para aguardar ordens do governo na Província do Rio Grande do Sul.
Foram-lhe concedidos dois meses de licença, em 14 de dezembro, para tratar da
saúde na mesma província.
Em portaria de 12 de fevereiro de 1867 foi nomeado membro da junta militar de
justiça, criada na Província do Rio Grande do Sul para funcionar unida ao exército em
operações fora do território brasileiro, para onde seguiu.
Em abril assumiu o comando geral de todas as forças brasileiras em operações
contra o governo do Paraguai, estacionadas na Província de Corrientes, onde faleceu no
dia 29 de dezembro de 1867 de moléstia adquirida nessa tão prolongada campanha.
Coronel FRANCISCO ANTONIO DA SILVA BITTENCOURT
dezembro de 1851.
Embarcou com o mesmo corpo sob seu comando, na Colônia do Sacramento
para o Rio Paraná a 16 e desembarcou a 22 no Espinilho, Província de Santa Fé, em
dezembro de 1851.
Fez parte da divisão brasileira aliada ao grande exército em operações contra o
ditador de Buenos Aires, D. João Manoel de Rosas.
Tomando parte na batalha de 3 de fevereiro às portas da capital de Buenos Aires,
foi elogiado por haver prestado bons serviços nas marchas, tirando da experiência e
zelo, recursos para remediar a falta de elementos de mobilidade necessários á sua arma.
Igualmente, concorreu, com sua perícia, refletida coragem e excelente direção dos fogos,
para a tomada da posição inimiga.
Embarcando com o corpo na cidade de Buenos Aires a 2, em decreto de 3 foi
promovido a tenente coronel por merecimento comprovado no campo de batalha e
desembarcou em Montevidéu a 4, tudo de março de 1852.
Marchando com a unidade para o Brasil a 5 de abril, chegou à s fronteiras do
Jaguarão, Província do Rio Grande do Sul, a 4 de junho de 1852.
Deixando este comando, assumiu o do 7o Batalhão de Infantaria e seguiu
para o Uruguai fazendo parte da divisão imperial auxiliadora; entrou na capital a
3 de maio de 1854.
Em virtude do aviso do Ministério da Guerra de 11 de janeiro de 1855, entregou
o comando do batalhão a 10 de fevereiro e partiu para a Província do Rio Grande do
Sul, a fim de assumir interinamente o 13o Batalhão de Infantaria.
Regressando a Montevidéu e assumindo novamente o comando do 7o Batalhão a
10 de julho de 1855, marchou em diligência a 28 de agosto para o acampamento de
Santa Luzia a fim de proteger a força, o transporte e a cavalhada que ali se achavam.
Assumiu o comando da força e com ela recolheu-se ao Cerro, junto a
Montevidéu; dali tornou com o batalhão para a Vila da União a 11 de setembro.
Tornou a marchar em destacamento para o mesmo acampamento a 27 do dito
mês, de onde marchou com o batalhão e mais forças que ali se achavam a 16 de
novembro, fazendo junção com a divisão imperial auxiliadora em marcha para o Brasil,
nas pontas do Arroio Tolita. Passou a linha divisória e acampou a 22 de dezembro, tudo
de 1855, no Piraí Grande.
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VISCONDE DE ITAPARICA
*
Patrono da Artilharia Brasileira e do 3o GAC AP (Regimento Mallet), por decreto no 21.196, de 23 de
março de 1932.
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Rosas.
Organizada nova unidade a cavalo com a artilharia prussiana, passou a
pertencer à mesma, permanecendo à retaguarda do teatro de operações em proteção ao
território Uruguaio e do Rio Grande de São Pedro do Sul.
Em 20 de setembro de 1851, por decreto no 635, foi admitido no quadro do
exército, no posto de capitão para a 3a Companhia do Regimento de Artilharia a
Cavalo.
Dissolvidas as divisões e brigadas por se ter dado fim a guerra, foi condecorado
com a medalha de ouro dessa campanha, e com o oficialato da ordem da rosa, a 15 de
setembro de 1852, pelos serviços prestados na Província do Rio Grande do Sul.
Apresentando-se ao regimento em São Gabriel, no dia 1o de fevereiro de 1853,
foi designado para as funções de major da 4a brigada.
Tendo sido aprovado nos exames práticos da arma, foi promovido ao posto de
major, por decreto de 2 de dezembro de 1855.
Deixando o exercício de major da 4a brigada, passou a fiscalizar o regimento,
unidade que comandou interinamente de 31 de janeiro a 6 de julho de 1858 e de 19 de
janeiro a 3 de dezembro de 1861, recebendo nesse último período, o hábito da ordem
da rosa com que fora agraciado a 23 de março e louvado a 17 de outubro, pelo zelo e
comportamento na importante tarefa de comandar o Regimento de Artilharia a Cavalo
e pela coadjuvação que sempre prestou ao comando da brigada.
Promovido a tenente coronel graduado, por decreto de 28 de novembro de
1863, continuou fiscalizando o regimento.
Como fiscal marchou de São Gabriel a 18 de outubro de 1864, comandando as
2a e 3a Baterias, chegando ao Piraí-Grande a 30 do mesmo mês, onde se organizou o
exército do sul do império.
Atravessando a linha divisória com o Estado Oriental do Uruguai a 1 de
dezembro, chegou a Paissandu a 27, tudo do ano de 1864.
Fez o reconhecimento às posições inimigas e participou do conselho que
resolveu o plano de ataque aquela praça.
Na noite de 30 tomou posição com as baterias de artilharia a cavalo, assumindo
igualmente o comando de toda a artilharia que desembarcou da esquadra brasileira.
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BARÃO DE ITAPEVÍ
depois até o Potreiro Mármore onde acampou, após derrotar totalmente o inimigo.
No dia 29 tomou posição em frente à Angustura e a 30, tudo de dezembro de
1868, assistiu a capitulação dessa praça, ocupando-a com a brigada de artilharia e
forças de infantaria de todas as nações amigas.
Marchando de Angustura a 28, chegou a Assunção a 30, tudo de janeiro de
1869 e a 20 de fevereiro, lhe foi conferida a medalha do mérito militar.
Marchou para Luque, Areguá e Pirajú, em 6 de abril, 22, 23 e 25 de maio
respectivamente.
Recebeu da Câmara dos Deputados, em sessão de 5 de junho, voto de
felicitação e reconhecimento pelos triunfos alcançados na guerra de honra em que o
Brasil se empenhou, tornando-se digno da gratidão nacional.
Em 27 de junho, foi nomeado comandante geral da artilharia.
Acha-se compreendido na felicitação que a Assembléia Provincial do Rio
Grande do Sul, em sessão de 12 de julho de 1869, fez ao exército e armada.
Por decreto de 14 do mesmo mês, foi promovido ao posto de brigadeiro, em
atenção aos relevantes serviços prestados ao exército em operações no Paraguai.
Integrando o 1o Corpo de Exército, chegou a Paraguarí a 3 de agosto, a Mata de
Sapucaí a 5, onde bombardeou o inimigo, a Valenzuela a 7, marchando daí já com o 2o
Corpo de Exército, até as imediações de Peribebuí, aonde chegou a 10.
Na madrugada do dia 12, após bombardeio, assistiu o assalto à praça
fortificada.
Nesse mesmo dia marchou para Caacupé, retrocedendo no dia 15, em marcha
forçada em direção a Barreiros ao encontro do inimigo que se havia posto em fuga, de
Caacupé e Ascurra.
Chegando a Barreiros, assistiu ao combate de 18, marchando a seguir para
Caraguataí, onde acampou.
Em 3 de setembro, o comandante em chefe do exército em operações no
Paraguai, Conde d’Eu, dando parte dos feitos das armas, elogiou-o por ter-se
voluntariamente apresentado ao lugar da ação na batalha de Nhu-Guassú ou Campo
Grande, a 16 de agosto de 1869, fazendo jus aos maiores encômios.
Recebeu voto de louvor e gratidão da Câmara dos Deputados da Assembléia
Geral, em 11 de maio de 1870, por ter participado da guerra contra o Paraguai, até o
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março.
Em 1 de abril foi nomeado assistente do deputado do Ajudante General junto à
1a Brigada de Artilharia, então organizada.
Seguindo com a mesma no vapor Apa a 29 de maio, desembarcou junto ao
Arroio Dayman em São Francisco, a 2 de junho.
Transpondo o Rio Uruguai a 30 e desembarcando junto à cidade de Concórdia
no estado argentino, marchou com o exército pela Província de Entre-Rios em direção
a República do Paraguai.
Foi condecorado com a medalha de prata com fita azul e branca, concedida
pelo decreto no 3.468, de 8 de maio de 1865, ao exército que fez a Campanha do
Uruguai, de 1864 a 1865.
Nomeado major em comissão e fiscal do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo a
4 de setembro, apresentou-se ao referido corpo em marcha na Província de Entre-Rios,
a 8 do mesmo mês.
Promovido a 22 de janeiro de 1866 ao posto de major para o estado maior de
artilharia, marchou para a margem esquerda do Rio Paraná, no Passo do Itapirú, a 31
de março e acampou com regimento em frente ao inimigo.
Transpondo o citado rio, desembarcou em território paraguaio acima do Forte
de Itapirú a 18 de abril, comandando parte do regimento, composta da 3a Bateria, a 1a
divisão da 2a e a Bateria de Voluntários Alemães.
Incorporando-se ao regimento a 19 de abril, passou com o mesmo a 24 pelas
fortificações do Passo da Pátria, já abandonadas pelo inimigo, acampando junto às
mesmas.
Assistindo ao combate de 2 de maio, dado pelos paraguaios nessa posição,
marchou com o regimento para a vanguarda do exército, onde combateu o inimigo, até
que foi este lançado fora do campo de batalha.
Retirando-se com o regimento, regressou a mesma posição, onde de novo
combateu o inimigo, que foi completamente derrotado.
Marchando a 9, a frente de seis bocas de fogo a fim de reconhecer as posições
inimigas, dirigiu vivo combate de artilharia.
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BARÃO DE ALAGOAS
Paraguay, com passador de ouro e o no 4, indicativo dos anos em que serviu na mesma
campanha, como se fez público na ordem do dia da Repartição de Ajudante General, no
1073, de 05 de setembro.
A 22 de outubro, apresentou-se ao seu batalhão, na Província do Amazonas
assumindo interinamente o Comando das Armas da mesma Província, a 23 do dito mês.
Deixou esse exercício, a 25 de junho de 1875 e na mesma data, tomou posse do
comando do 3o Batalhão de Artilharia a Pé, a que pertencia.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 8 de janeiro de 1876, obteve três meses
de licença, com soldo e etapa para tratar de sua saúde, onde lhe conviesse, da qual
desistiu à vista da grande falta de oficiais na guarnição, conforme foi comunicado em
oficio do Comando das Armas do Amazonas, de 17 do mesmo mês, publicado em
ordem do dia da Repartição de Ajudante General, no 1204, de 31 de março.
Por decreto de 27 de setembro, publicado na ordem do dia da Repartição de
Ajudante General, no 1242, de 14 de outubro, foi transferido do 3o Batalhão de Artilharia
a Pé, para este Corpo de Estado Maior da mesma arma, ao qual se apresentou na corte, a
5 de dezembro, vindo da Província do Amazonas e ficou desempregado.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 27 de janeiro de 1877, foi nomeado
inspetor e encarregado das fortificações e mais obras militares, da mencionada Província
do Amazonas, para onde seguiu e assumiu esse exercício, a 19 de fevereiro.
Apresentou-se ao corpo na corte, vindo da comissão em que se achava na
Província do Amazonas e ficou em disponibilidade.
Por portaria do Ministério da Guerra, de 18, comunicada em ofício no 1386, de
20, tudo de fevereiro de 1878, da Repartição de Ajudante General, foi nomeado membro
ajudante da comissão de melhoramentos do material do exército, de conformidade com
o artigo 6o do decreto no 5038, do 1 de agosto de 1872.
Por outra portaria de 15, publicada na ordem do dia da Repartição de Ajudante
General, no 1406, de 29, tudo de abril, foi nomeado diretor interino do Arsenal de
Guerra da Bahia.
Por oficio da repartição de Ajudante General no 6753, de 13 de outubro de 1879,
foi nomeado diretor do Arsenal de Guerra da Província do Pará.
Por decreto de 25 de julho de 1880, foi promovido por antigüidade a coronel
comandante do 3o Batalhão de Artilharia a Pé. Comandou esse batalhão, de 07 de
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patenteou, dirigindo com denodo a vanguarda composta das frações de diferentes corpos
que já haviam desembarcado, no momento em que o piquete do general em chefe se
achava em luta com o inimigo no desfiladeiro do banhado, avançando intrepidamente
em apoio do mesmo piquete e obrigando o inimigo a bater-se em retirada, no que
prestou relevantíssimos serviços na proteção do desembarque da força do exército.
Assistindo ao combate de 2 de maio do mesmo ano no Estero Bellaco e a batalha
de 24 do mesmo mês em Tuiuti, foi particularmente mencionado em ordem do dia do
quartel general no 156, de 28 de maio, por ter com o corpo de seu comando nessa
batalha, cumprido brilhantemente, distinta e nobremente o seu dever, pelo que lhe coube
ser promovido ao posto de major por atos de bravura para o 1o Batalhão de Artilharia a
Pé.
Assistiu também ao combate de 16 de julho do referido ano de 1866 em Tuiuti.
Por decreto de 17 de agosto e diploma de 3 de outubro, foi nomeado Cavaleiro
da ordem do cruzeiro, pelos combates de 16 e 17 de abril, 2 e 24 de maio, como
publicou ordem do dia no 536, de 30 de dezembro de 1866.
Foi mencionado na ordem do dia no 9 do comando em chefe, de 31 de outubro,
por ter mais uma vez brilhado no contate de 16 de julho do referido ano.
Foi elogiado na ordem do dia no 45 do comando em chefe, de 26 de fevereiro de
1867, por ter mostrado zelo e dedicação pela disciplina e instrução de seus comandados,
confirmando deste modo o bom conceito que sempre mereceu de seus superiores.
Por decreto de 13 de abril foi agraciado com o oficialato da ordem da rosa pelos
combates de 16 e 18 de julho de 1866.
Assistindo ao combate do dia 29 de outubro no Potreiro Ovelha e ao do dia 2 de
novembro em Itagy, foi elogiado em ordem do dia no 152 de 9, do comando em chefe,
pela perícia e denodo com que se houve no mesmo combate, patenteando mais esta vez
à bem merecida reputação de que goza.
Foi especialmente elogiado em ordem do dia no 153 de 11, tudo de novembro, do
mesmo comando, pelo arrojo e bravura com que se portou no combate de Itagy.
Promovido a tenente coronel por atos de bravura reconhecidos pelo general em
chefe em suas ordens do dia no 152 e 153, foi nomeado comandante do 1o Batalhão de
Artilharia a Pé.
Assistindo ao combate de 19 de fevereiro de 1868 no ponto denominado
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Humaitá.
Assumindo o comando da 4a Brigada de Infantaria a 12 de julho, que deixou a 14
do mesmo mês, nessa data embarcou com o batalhão com destino ao Rio de Janeiro,
chegando a Montevidéu no dia 12 de agosto e desembarcando na corte a 24 desse mês,
do ano de 1870.
Classificado no comando do Regimento de Artilharia a Cavalo, por decreto
de 6 de setembro de 1870, conforme publicou a ordem do dia n o 733, de 25 do
mesmo mês e ano, foi desligado do regimento a 10 de dezembro de 1874, por ter
sido em decreto de 14 de outubro anterior, promovido ao posto de brigadeiro e
nomeado comandante das fronteiras de Quaraí e Livramento.
Assumindo aqueles comandos a 28 do mesmo mês, deixou-os a 25 de janeiro de
1875, seguindo para o Rio de Janeiro a chamado do governo imperial, reassumindo as
mesmas funções em 11 de junho quando regressou ao Rio Grande do Sul.
Nomeado inspetor das companhias de cavalaria da Província da Bahia e
Pernambuco, 2o, 7o, 9o e 16o Batalhões de Infantaria e o Depósito de Instrução de
Caçadores a Cavalo, por aviso de 22 de novembro de 1875, em 23 de fevereiro de 1877
apresentou relatório das inspeções realizadas.
Passando a 21 de junho de 1879 a comandar as Armas da Bahia, que deixou a 30
de junho de 1880, continuou a inspecionar.
Apresentando novo relatório de inspeções a 10 de maio de 1882, por aviso de 14
de outubro passou a integrar a comissão de promoções.
Nomeado comandante das Armas do Rio Grande do Sul por decreto de 3 de
março de 1883, cargo que deixou a 30 de junho para novamente inspecionar forças de
Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, voltou a servir na comissão de
promoções em 9 de janeiro de 1884.
Designado para em comissão, apresentar um projeto de regulamento para o
serviço das tropas em campanha, em 11 de março de 1885 apresentou o último relatório
de suas inspeções.
Nomeado quartel mestre General por decreto de 23 de maio e por outro de 26 de
setembro, comandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul, deixou essa
função a 24 de dezembro de 1886.
Apresentando-se à Repartição de Ajudante General em 27 de janeiro de 1887, foi
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BARÃO DE BATOVÍ
esse movimento que o colocou ao alcance da metralha inimiga, como consta da ordem
do dia no 88, do comando do 2o Corpo de Exército, de 10 de outubro de 1866.
Tomou parte nos bombardeios feitos pelos inimigos e respondidos pelo corpo de
artilharia, do dia 13 de outubro de 1866 a 30 de maio de 1867.
Em 27 de abril de 1867 foi agraciado com o grau de cavaleiro da ordem imperial
do cruzeiro pelos serviços militares prestados nos combates de 03 e 22 de setembro de
1866.
Embarcando no Curuzú em 30 de maio e desembarcando no Passo da Pátria a 04
de junho, tomou parte no combate de 24 de setembro, tornando-se recomendado pelos
esforços que empregou para bem cumprir o seu dever, como publicou a ordem do dia no
135 do comando de todas as forças e bem assim no combate dado pelos paraguaios no
dia 03 de novembro de 1867, repelindo-os do reduto central.
Foi elogiado pelo General Manoel Marques de Souza, Barão de Porto Alegre,
comandante do 2o Corpo de Exército, como um dos oficiais que mais se distinguiu nesse
dia.
Promovido por merecimento ao posto de tenente coronel por decreto de 18 de
janeiro de 1868, foi designado comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé,
continuando no mesmo destino.
Tomando parte no combate dado na posição entrincheirada do inimigo na Linha
Negra a 21 de março, seguiu de Tuiuti onde se achava, para Curupaití a 24 do citado
mês.
Foi agraciado com o grau de comendador da ordem da rosa em 07 de junho de
1868 pelos serviços militares prestados no combate do dia 24 de setembro de 1867.
Marchando de Curupaití para Humaitá a 25 de julho, passou o Tebiquarí a 04 de
setembro e o Paraguai a 24, desembarcando no porto de Santa Tereza no Chaco,
acampando a 25 de novembro de 1868 na margem esquerda do Arroio Ibirapuitãn.
Embarcando no Chaco a 04 e desembarcando em Santo Antonio, território
paraguaio a 05, tomou parte no combate de Itororó a 06, batalha do Havaí a 11, combate
de Lomas Valentinas de 21 e 27 e assistiu a rendição de Angustura a 30, tudo de
dezembro de 1868.
Promovido a coronel por distinção a contar de 11 de dezembro, como consta do
apontamento do quartel general daquela data, continuou no mesmo destino.
86
exército, passando a ser considerado desertor por ter aderido ao sistema revolucionário
instalado na capital do Estado de Santa Catarina.
Faleceu por fuzilamento no dia 25 de abril de 1894 na Fortaleza de
Anhatomirim.
Era casado com Ana Luiza Pereira da Gamma d’Eça.
Tenente Coronel FILINTO GOMES d’ARAÚJO
regularidade do serviço que foram notados no quartel pelo General Barão de Itapevy.
Transferido para o comando do 1o Batalhão de Artilharia a Pé e Fortaleza
de Santa Cruz, por decreto de 13 de junho de 1885, teve permissão por portaria de
18 de setembro do mesmo ano, para usar em formaturas ou atos oficiais, a espada
de honra que lhe foi oferecida pelo 1o Regimento, por ocasião de sua transferência.
Por decreto de 5 de dezembro, foi transferido do 1o Batalhão de Artilharia a Pé
para o Estado Maior de Artilharia, por ter sido nomeado comandante da Escola Geral de
Tiro do Campo Grande no Rio de Janeiro, onde faleceu em 13 de Junho de 1887.
Casou-se em primeiras núpcias com Ciria Bastos Araújo, na Capital da Província
do Ceará e em segunda, em São Gabriel, com Alzira Gomes de Araújo, deixando de
ambos os matrimônios, grande descendência.
Coronel FELÍCIO PAES RIBEIRO
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105
com o Corpo de Pontoneiros sob seu comando a 5, expedicionou com o mesmo para o
Fecho dos Morros na fronteira da Província de Mato Grosso a 13, ali desembarcando a
23, ainda do mesmo mês e ano, a fim de fortificar a ilha e construir quartéis.
Por decreto de 20 de fevereiro foi agraciado com a medalha do mérito militar em
atenção aos reiterados atos de bravura praticados em diversos contates.
Foi elogiado por sua majestade o imperador, pelos triunfos obtidos nos gloriosos
feitos das armas em que tomou parte, na ponte de Itororó, Arroio Avay e Lomas
Valentinas, como fez público a ordem do dia no 8, de 12 de março do Comando em
Chefe Interino.
Por decreto de 3 de abril e diploma de 10 do mesmo mês, foi nomeado cavaleiro
da ordem de São Bento de Aviz.
Acha-se compreendido no voto de felicitação e reconhecimento consignado na
ata da Câmara Geral Legislativa em sessão de 5 de junho, dirigido ao exército e armada,
voluntários da pátria e guardas nacionais, generais de mar e terra e ao ínclito Duque de
Caxias, que com tanta proficiência e valor os dirigiu aos diversos campos de combate no
Paraguai, onde alcançaram para a Pátria glória imorredouras e para si renome e gratidão
do país.
Regressando para a cidade de Assunção, vindo do Fecho dos Morros, reuniu-se
ao 2o Corpo de Exército no Taquaral a 9 de julho, de onde marchou a 2 de agosto e
acampou em Paraguary a 3, para com o corpo sob seu comando assegurar as
comunicações entre a base de operações e o exército.
Seguindo a 10 de agosto para Caacupé a fim de melhorar a estrada e daí para
Ascurra no dia 27, marchou para o mesmo fim a 8 de setembro, acampando em
Caraguatay a 10 do mesmo mês.
Passando a fazer parte da força expedicionária ao mando do Brigadeiro Carlos
Resin, marchou a 11 em perseguição do inimigo até São Joaquim, onde acampou a 22,
ainda do mês de setembro de 1869.
Foi louvado pela coadjuvação que prestou ao comandante do Corpo de
Pontoneiros na gloriosa expedição acima referida, que levou o inimigo de vencida desde
o Arroio Hondo até os desfiladeiros de São Joaquim, onde plantou o auriverde pendão
da liberdade e civilização, como fez público a ordem do dia no 6, de 1o de outubro, do 2o
Corpo de Exército.
109
*
Foi Governador do Rio Grande do Sul, no período de 23 Mai 1890 a 16 Mar 1891.
114
escrituração do livro mestre referente aos assentamentos dos oficiais e praças até o ano
de 1855, apesar de suas funções no comando de companhia.
Exonerado do cargo de subdiretor da Colônia Militar de Óbidos por aviso do
Ministério da Guerra de 11 de março de 1859, recolheu-se ao batalhão e assumiu a 6 de
junho o comando da 5a Companhia.
Nomeado diretor interino das obras militares por portaria de 12 de julho, da
Presidência da Província, reassumiu o comando de sua companhia a 1o de setembro.
Seguiu a 1 de novembro para Macapá, a fim de comandar essa praça e
encarregar-se do recrutamento, como fora nomeado a 28 de outubro.
Em 28 de dezembro de 1861 obteve quatro meses de licença para ir a corte tratar
de assuntos particulares.
Por imperial resolução de 7 de junho de 1862, sobre consulta do conselho
supremo militar, conta como tempo de serviço o período decorrido de 17 de fevereiro de
1842 a 20 de dezembro de 1843, em que, sendo maior de 14 anos, serviu como aspirante
a guarda-marinha e de 22 de fevereiro de 1844 a 14 de abril de 1845, em que assentou
praça, visto ter, neste último período, estudado com aproveitamento na Escola Militar na
qualidade de paisano.
Por decreto de 17 e diploma de 26, do mês de junho, foi agraciado com o grau de
cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz.
Assumindo cumulativamente o comando da 7a Companhia a 14 de janeiro de
1864, deixou esse cargo a 21 do mesmo mês.
Nomeado comandante da praça de Macapá por portaria da presidência da
Província do Pará do dia 12 de agosto, entrou em exercício no dia 18 do mesmo mês.
Expedicionando para a campanha do Paraguai nos fins de dezembro de 1866
apresentou-se ao 3o Batalhão de Artilharia a Pé, no 1o Corpo de Exército em operações,
a 29 de janeiro de 1867.
Assumindo o comando da 5a Companhia, destacou para a bateria composta de
duas pegas Whitworth e duas de montanha, a 1o de fevereiro, ficando encarregado das
baterias da ala esquerda da linha de vanguarda do Exército.
Tomando parte no bombardeio feito pela nossa artilharia contra as posições
inimigas no dia 12, assistiu o da artilharia do inimigo contra o nosso acampamento nas
noites de 23 e 28, tudo do mencionado mês de fevereiro.
115
Tomando parte nos bombardeios feitos entre a nossa artilharia e a do inimigo nos
períodos de 1o a 10 e de 14 a 18, do mês de março, assistiu aos que tiveram lugar de 1o a
10 e de 14 a 18 do mês de abril.
Passou a comandar toda a artilharia que guarnecia a trincheira Dona Izabel, na
esquerda da linha da vanguarda, a 1o de maio.
Em virtude da lembrança do comando em chefe do 1o Corpo de Exército, dada
no detalhe de serviço para o dia 28 de junho, ficou pertencendo com o batalhão ao 2o
Corpo de Exército.
Promovido por decreto de 1o de junho ao posto de major por antigüidade, para o
2o Batalhão de Artilharia a Pé, foi excluído do estado efetivo do 3o da mesma arma,
continuando no mesmo destino.
Desligado a 1o de julho, foi louvado em ordem regimental no 20, pelo zelo,
inteligência e dedicação que empregou no serviço.
Por lembrança do comando em chefe de 7 do referido mês de julho, passando a
adjunto à Repartição de Quartel Mestre General no 1o Corpo de Exército, marchou de
Tuiuti a 22 e acampou em Tuiu-Cuê a 31 ainda do mesmo mês.
Nomeado a 26 de agosto de 1867 para substituir interinamente ao assistente à
repartição, deixou essas funções a 18 de novembro, marchando de Tuiu-Cuê para Tagí
onde acampou.
Apresentando-se ao 3o Batalhão de Artilharia a Pé em virtude da lembrança do
comando do 2o Corpo de Exército, de 30 de março de 1868, ficou adido e nas funções
de fiscal.
Marchando de Curupaiti com o batalhão para a Praça de Humaitá no dia 5 de
agosto ainda de 1868, acampou no mesmo dia e assistiu à capitulação das forças
inimigas que guarneciam e achavam-se sitiadas na península do Chaco.
Assumindo o comando do batalhão a 17 de setembro do mesmo ano, foi
elogiado na ordem regimental, da mesma data, pela perícia e zelo que mostrou no
cumprimento de seus deveres como fiscal.
Deixando a função de comandante a 11 de outubro ainda do mesmo ano, passou
interinamente a fiscalizar e no dia 24 embarcou de Humaitá no vapor São José com
destino ao exército em operações na vanguarda e desembarcou em Palmas a 26,
marchando para Lomas Valentinas onde fez junção com o exército nesse dia; assistiu ao
116
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119
Por decreto de 16 de maio de 1890 foi nomeado Comandante das Armas do Rio
Grande do Sul e por outro de 2 de julho de 1891, do 5o Distrito Militar.
Reformado como general de divisão por decreto de 7 de abril de 1892, foi
tornado sem efeito pela resolução de 31 de outubro de 1895, revertendo em
conseqüência ao quadro efetivo do Exército.
Por decreto de 19 de setembro de 1896 foi reformado no posto de marechal, por
contar 58 anos de serviços.
Tenente Coronel BERNARDO VASQUES
forças paraguaias que assaltaram nossas posições em Tuiuti, tendo sido ferido por bala
de fuzil.
Foi louvado pelo comandante do batalhão nesse mesmo mês, por se haver
portado com sangue frio, coragem e intrepidez no referido combate, sustentando ao vivo
fogo e carregando sobre o inimigo com um pequeno número de praças, continuou a
combater, não obstante achar-se ferido e só depois de findo o combate é que foi receber
os primeiros curativos no hospital de sangue.
Nas manobras gerais dos exércitos aliados no dia 19 de fevereiro de 1868, tomou
posição com seu batalhão em fronte às trincheiras inimigas e bombardeou-as enquanto a
infantaria simulava o ataque.
Assistindo o assalto e tomada dessas posições a 21, marchou com o 2o Corpo de
Exército do acampamento de Tuiuti a 24, tudo de março, indo acampar em Curupaiti na
mesma data.
Deixando as funções de fiscal a 31 do mesmo mês e assumindo o comando de
sua companhia e da 1a Bateria, foi elogiado pelo zelo e dedicação que empregou durante
o tempo que exerceu aquelas funções.
Marchando a 22 de junho com um contingente do batalhão para o Chaco,
assumiu o comando de uma bateria de posição.
Recolhendo-se ao batalhão em Curupaiti a 8 de julho, assumiu o comando de sua
companhia e o da 1a Bateria na mesma data. Marchando daí a 5 de agosto para a Praça
de Humaitá e acampando no mesmo dia, assistiu à capitulação das forças inimigas que
evacuaram a dita praça e se achavam sitiadas na península do Chaco.
Deixando de fazer parte no 2o Corpo de Exército a 13 de outubro e passando a
pertencer com o batalhão às forças de guarnição na Praça de Humaitá, foi transferido de
suas funções para empregado no Depósito Geral de Materiais do Exército.
Passando a pronto desse emprego a 24 de dezembro de 1868, por ter embarcado
com seu batalhão no vapor São José, com destino ao exército em operações em Lomas
Valentinas aonde chegou a 26, assistiu ao combate e tomada do forte paraguaio de
Curupaití no dia 27 e à rendição de Angustura no dia 30; marchou para Vileta onde
embarcou com o batalhão no vapor Santa Cruz a 31, ainda do mesmo mês de dezembro.
Desembarcando em Humaitá 1o de janeiro de 1869, passou a fazer parte das
forças de guarnição aí estacionadas.
126
a Cavalo, foi elogiado pelo comandante das armas, pela dedicação e zelo que
sempre se houve, felicitando o 1o Regimento pelo digno chefe que o governo para
ali designou.
Deixando a 13 de fevereiro de 1888, o comando interino da guarnição que havia
assumido a 25 de julho anterior, foi louvado pelo comandante das armas, pela disciplina
e harmonia que soube manter nos corpos da guarnição de São Gabriel enquanto a
comandou, dando assim mais uma prova de zelo, inteligência e retidão com que
desempenhava os seus encargos.
Transferido em 6 de maio de 1889 para o 3o Regimento de Artilharia de
Campanha e a 25 de novembro nomeado Governador do Estado de Goiás, foi
elogiado pela inteligência, probidade, prudência e inquebrantável energia com que
se houve nas funções de comandante.
Promovido por decreto de 7 de janeiro de 1890 ao posto de coronel para o
Estado Maior de Artilharia, por serviços relevantes, foi por outro, de 4 de outubro,
elevado a general de brigada.
Nomeado por decreto de 24 de maio, oficial da ordem de aviz e a 23 comandante
do Regimento Policial da Capital Federal, deixou essa função em 8 de junho de 1891.
Nomeado por decreto de 13 de janeiro de 1892 comandante superior da Guarda
Nacional da Capital Federal, foi por outro de 12 de fevereiro designado para o Comando
do 5o Distrito Militar.
Promovido por decreto de 7 de abril ao posto de general de divisão e a 15 de
julho exonerado do Comando do 6o Distrito, foi elogiado pelo Presidente da República,
por serviços prestados nesse comando.
Em 16 de novembro foi louvado pelo vice-presidente da República pelo
brilhantismo com que se apresentaram os corpos que compuseram a 2a brigada da
guarnição da capital federal na parada realizada no dia 15 sob seu comando, para
solenizar a data gloriosa da proclamação da república.
Nomeado por decreto de 3 de março de 1893 comandante dos Corpos de Estado
Maior de 1a e 2a Classe, foi por outro de 28 de julho indicado para Ministro do Supremo
Tribunal Militar.
Exonerado desse último cargo, foi nomeado Ministro da Guerra por decreto de
15 de novembro de 1894.
131
coadjuvação que prestou para o desempenho do serviço público, sendo sempre os seus
atos inspirados na lealdade, zelo e inteligência, aplicando a maior soma de esforços para
manter a disciplina.
Foi ainda elogiado pela Presidência da Província em 30 de março de 1885, pela
disciplina, asseio e adiantado estado de instrução em que se achava o regimento, por
ocasião do exercício de tiro ao alvo no dia 29 do mesmo mês.
Foi também louvado em ordem do dia à guarnição no 22, de 3 de junho, pelo
Presidente da Província, pelo estado de asseio, ordem e repetidas provas de zelo e
disciplina, que o mesmo senhor notou por ocasião da revista inesperada que fez ao
quartel, pelo que é digno de todos os encômios, pelo interesse que tem tomado no
cumprimento de seus deveres.
Passando a doente no quartel a 25 de julho, deixou o comando do regimento
nessa data, como publicou a ordem do dia regimental no 134.
Apresentando-se a 3 de setembro, assumiu o comando do regimento.
Tendo de seguir para a corte a fim de apresentar-se ao Conselheiro Ministro da
Guerra, deixou o comando do regimento a 17 de junho de 1886.
Recolhendo-se ao regimento a 25 de setembro, assumiu o comando do mesmo,
conforme determinou o Ministro da Guerra em aviso de 20 do mesmo mês.
A 17 de junho de 1887, foi louvado pelo Presidente da Província, em ordem do
dia à guarnição no 61, pela solicitude, zelo, dedicação e inteligência no desempenho de
suas funções, declarando o mesmo Presidente ser-lhe sobre modo agradável manifestar
inteira satisfação de que se possuía ao observar mais uma vez a ordem e asseio em que é
encontrado o quartel do regimento sob seu comando, na ocasião em que o visitou.
Promovido ao posto de coronel graduado por decreto de 3 de novembro, foi
transferido para o Estado Maior de Artilharia, continuando adido no comando do
regimento, até chegar o seu sucessor, o Coronel Antonio José da Costa.
A 10 de janeiro de 1888, deixou o comando do regimento e foi excluído pela
ordem do dia regimental no 509.
Apresentando-se a 3 de fevereiro, passou adido à Repartição de Ajudante
General.
Em 15 de outubro, por portaria do Ministério da Guerra, foi nomeado para
encarregar-se, na referida repartição, das relações que seriam remetidas aos governos da
145
Argentina e do Uruguai, dos oficiais e praças que serviram na Guerra do Paraguai, para
serem condecorados.
Por decreto de 9 de fevereiro de 1889, foi classificado no 1o Regimento de
Artilharia de Campanha.
Promovido por decreto de 27 de abril de 1890, à efetividade do posto de
coronel por antigüidade, para o 4o Batalhão de Artilharia de Posição, foi excluído
do estado efetivo do regimento.
Por decreto de 26 de maio de 1891, foi reformado de acordo com o artigo 1o do
decreto no 193, de 30 de janeiro de 1890.
Tenente Coronel ANTONIO FERNANDES BARBOSA
1877.
Em 22 de agosto de 1879 passou a servir no lugar de ajudante de ordens do
comando da guarnição de São Gabriel e fronteira de Quaraí.
Dispensado do lugar de ajudante de ordens a 13 de novembro de 1882, e
passando a comandar a 4a Bateria, foi louvado pelo zelo, inteligência e lealdade com que
se houve no exercício do dito cargo.
Nomeado a 1 de janeiro de 1883 tesoureiro da caixa de economia, função que
deixou a 22 do mesmo mês, foi elogiado pelo Barão de Batovy, ex-comandante da
fronteira e guarnição de São Gabriel, pela maneira porque sempre cumpriu as ordens do
mesmo comando e pela coadjuvação que prestou.
Passando a encarregado do expediente da guarnição a 5 de julho e a comandar a
4a Bateria a 19, foi elogiado pelos bons serviços que prestou ao comando da guarnição.
Em 3 de dezembro obteve licença para matricular-se na Escola Militar da
Província do Rio Grande do Sul.
Seguindo a 8 de janeiro de 1884 para a capital da província a fim de matricular-
se na Escola Militar, foi elogiado pelos serviços que prestou com todo o interesse e
lealdade no desempenho de suas funções.
Foi mandado adir à 1a Companhia de Alunos em 19 de fevereiro, data em que
efetuou matrícula no curso preparatório.
Foi aprovado no 1o grupo de matérias a 18 de maio e no 2o a 25 de novembro.
Aprovado em 2 de janeiro de 1885 na 1a e 2a cadeiras do 1o ano de curso,
matriculou-se a 23 de julho nas aulas, do 2o ano do curso superior.
Foi louvado em 8 de janeiro por ter revelada perícia e grande aproveitamento no
exercício da arma de infantaria que teve lugar no dia 5, ao qual assistiram suas altezas
imperiais.
Efetuando matrícula a 13 de janeiro de 1886, foi aprovado plenamente nas 1a e
2a cadeiras do curso superior.
Matriculando-se nas aulas do 3o ano em 1 de março de 1887, concluiu o curso da
arma de artilharia a 24 de novembro.
Foi louvado a 2 de janeiro de 1888 pela perícia que revelou no exercício
combinado que teve lugar a 22 de dezembro do ano anterior.
O comando da escola em ordem do dia da mesma data, ao mencionar, com
152
louvores, oficiais e praças frisou não poder furtar-se de elogiá-lo especialmente, por ter
adquirido, na penosa campanha do Paraguai, o posto a que alcançou. Pela reputação
feita com sacrifícios inerentes a sua avançada idade e a sua posição oficial, quando,
matriculando-se na escola desde o curso preparatório, alcançou suas intenções de
satisfazer as exigências da lei que lhe tolhia o direito a acesso por falta de curso; que em
todo esse período soube patentear os seus princípios de severa educação militar, grande
zelo no cumprimento de suas obrigações, provado este como aluno e, no serviço de
escala, como superior de dia com os instrutores; elogiá-lo é fazer justiça ao grande
merecimento e direito que tem, pois aos seus jovens companheiros servia de exemplo;
assim conquistou na carreira que preparou para a Pátria, as glórias, confianças mais
vivas dos seus serviços.
Desligado da Escola Militar em 11 de janeiro por conclusão do curso da arma de
artilharia recolheu-se ao regimento em 20 de fevereiro e por decreto de 22 foi
promovido a capitão para a 5a Bateria do 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Incluído no estado efetivo do regimento a 3 de junho por ter sido transferido do
1o Batalhão de Artilharia a Pé, assumiu a fiscalização na mesma data.
Graduado no posto de major por decreto de 15 de dezembro deixou a
fiscalização para assumir o comando.
Efetivado no mesmo posto por decreto de 23 de janeiro de 1889, foi classificado
no regimento como fiscal.
Deixando as funções de comandante a 1 de maio e assumindo as de fiscal, foi
elogiado pela boa vontade, solicitude, inteligência e zelo com que auxiliou o Comando
da Guarnição e por ter com seu zelo e interesse, apresentado com apurado asseio na
revista passada pelo comandante; o material de artilharia.
Foi nomeado cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz por decreto e carta de 6
de julho do 1889.
Foi louvado e agradecido pelo comandante do regimento a 15 de janeiro de
1890, pelo nunca desmentido zelo, patriotismo e disciplina que patenteou no
desempenho de seus deveres, cujo merecimento é vantajosamente conhecido no
exército.
Na mesma data assumiu o comando do regimento e o da guarnição, deixando
este último a 3 e aquele a 22, tudo de fevereiro, assumindo as de fiscal.
153
capitulação dessa praça e marchou acampando junto a Vileta a 31, ainda do mês de
dezembro.
Marchando com o Exército a 2 de janeiro de 1869 e acampando a 3, passou a
fiscalizar o corpo em março e exonerado desse exercício a 22, foi elogiado pelo zelo e
inteligência com que desempenhou o mesmo cargo.
Em 20 de abril seguindo para Areguá, recolheu-se a 2 de julho, e, assumindo o
exercício de fiscal, foi agraciado com a medalha do mérito militar pelos relevantes
serviços e atos de bravura que praticou nos combatem de 21 e 27 de dezembro de 1868
e, com a medalha criada por decreto de 8 de maio de 1865 para o exército sob as ordens
do Marechal Menna Barreto.
Em 31 de março de 1870 regressou ao Brasil em licença para tratar da saúde.
Por decreto de 6 de setembro de 1870 foi agraciado com o oficialato da ordem da
rosa, pelos serviços prestados nos contates de dezembro de 1868.
Por portaria do Ministério da Guerra de 24 de abril de 1871, foi nomeado para
comandar a 3a Companhia do Batalhão de Engenheiros.
Passou a 1o de março de 1872 a comandar a 1a Companhia de Alunos da Escola
Militar.
Em 12 de outubro foi agraciado com a medalha geral da campanha do Paraguai
com passador de prata no 5 e diploma datado de 16 de setembro; em 30 de novembro
com o hábito da de São Bento de Aviz e diploma datado de 7 de agosto.
Deixando o comando da companhia de alunos a 12 de fevereiro de 1873,
embarcou com a ala esquerda do Batalhão de Engenheiros com destino ao Rio Grande
do Sul, a fim de auxiliar nos trabalhos a comissão de engenheiros, chegando a
Uruguaiana a 25 de maio.
Em 19 de fevereiro de 1875 assumiu a ala esquerda do batalhão e a 21 de
fevereiro de 1878 ficando encarregado dos trabalhos da mesma comissão, foi mandado
louvar em 23 de julho pela conclusão de várias obras na Província.
Em 26 de janeiro de 1879 foi também louvado pela inteligência e solicitude com
que se houve no desempenho da comissão a si confiada e pela distinção com que
comanda a ala esquerda.
159
foi louvado pela prontidão e leal coadjuvação que prestou e por outra de 16 de setembro,
pelo estado lisonjeiro que foram encontradas as dependências do quartel na visita pas-
sada pelo mesmo comando.
Deixou o comando da bateria por motivo de saúde a 15 de outubro, reassumindo
a 20, cumulativamente com a inspetoria de música.
Passou a acumular o comando da 5a Bateria a 10 de janeiro de 1875, que deixou
a 26 por ter sido nomeado para comandar o destacamento da cidade de Itacoatiara e
servir de delegado de polícia, seguindo destino a 29 desse mês, recolhendo-se a 17 de
abril.
Por ordem do dia do Comando das Armas no 49, foi nomeado para comandar a
fronteira de Tabatinga, seguindo a 1o de maio e assumindo o comando no dia 9.
Por decreto de 23 de junho foi transferido para a 6a bateria do mesmo 3o
Batalhão e a 15 de agosto, nomeado para fazer parte da comissão das obras militares e
fortificações das fronteiras da Província.
Assumiu também o comando do destacamento daquela fronteira a 19 de maio de
1876, deixando essa função a 9 de julho e o comando da fronteira a 10 de dezembro.
Apresentando-se ao batalhão a 16 do mesmo mês e ano assumiu o comando de sua
bateria.
Eleito tesoureiro do conselho econômico para o 1o semestre, entrou a 2 de
janeiro de 1877 no gozo de um mês de licença para ir à fronteira de Tabatinga.
Apresentou-se a 19 de fevereiro e reassumiu o comando de sua bateria, passando
a acumular o da 2a a 7 de março, que deixou a 12 desse mês.
Passou a acumular o comando da 5a Bateria a 16 de maio e o da 3a a 1o de julho,
deixando nessa data o exercício de tesoureiro do conselho econômico.
Foi nomeado ainda em julho para comandar o Forte e o destacamento de Rio
Branco, tendo assumido essa função a 22 de agosto.
Apresentou-se ao batalhão a 11 de fevereiro de 1878 e assumiu o comando de
sua bateria, acumulando o da 3a que deixou a 14, assumindo o da 2a a 26 do mesmo
mês.
Seguindo para a corte do império a 30 de maio, onde ficou considerado em
diligência, por portaria do Ministério da Guerra de 10 de junho, foi nomeado ajudante
de ordens da Presidência da Província do Espírito Santo.
168
............................................................................................................................
............................................................................................................................
o da guarnição, foi louvado 7 de dezembro, por tornar-se digno pela sua calma,
circunspeção e pelo interesse revelado nos serviços a seu cargo.
Deixando o comando da guarnição a 22 de abril, por ter sido extinta, foi louvado
pelo patriotismo, inteligência e critério com que desempenhou o referido cargo.
Deixando também o comando do batalhão a 25 de junho, por motivo de saúde,
seguiu para o Rio Grande do Sul apresentando-se a 19 de julho ao Comando do 6o
Distrito Militar em Rio Grande.
Apresentando-se ao batalhão a 18 de março de 1903 e assumindo o
comando, a 15 de julho foi excluído por ter sido, em decreto de 4, transferido para
o 1o Regimento de Artilharia de Campanha, cabendo-lhe ser agradecido pelo
comandante do distrito, pelo zelo, interesse e critério com que desempenhou o
comando do batalhão.
Apresentando-se a 29 de agosto, assumiu o comando do regimento e o da
guarnição.
Graduado no posto de coronel por decreto de 11 de outubro de 1904, por outro
de 21 de dezembro, foi efetivado no mesmo posto.
Em 22 de maio de 1905 foi louvado pelo comandante do distrito, pelo interesse
manifestado na instrução dos corpos no exercício que teve lugar a 12 do mês findo, sob
seu comando.
Por decreto de 16 de agosto foi agraciado com a medalha militar de ouro, por
contar mais de trinta anos de bons serviços.
Transferido para o 6o Batalhão de Artilharia de Posição por decreto de 5 de
setembro de 1906, foi a 8 do mesmo mês excluído do estado efetivo do regimento.
Assumiu o comando do batalhão e o da Fortaleza de São João em 22 de outubro;
foi exonerado destes cargos por decreto de 9 de janeiro de 1907 e transferido para a
Direção Geral de Artilharia, desempenhando inúmeras funções, desde auxiliar de seção
até chefia do Departamento da Guerra, recebendo vários elogios, inclusive do Presidente
da República, funções essas que deixou por decreto de 14 de outubro de 1912, para
assumir o cargo de inspetor da 1a Região Militar.
Graduado no posto de general de brigada por decreto de 2 de abril de 1913 foi
efetivado por outro de 12 de junho e a 22 de abril de 1914 deixou o cargo de inspetor,
para servir no Ministério da Guerra.
177
em exercício, pelos esforços que empregou para que os antigos créditos do regimento
fossem mais uma vez confirmados.
Seguindo para Bagé a 6 de novembro de 1886 fazendo parte de comissão para
experiência com os carros de transporte, recolheu-se no dia 25 do mesmo mês.
Foi classificado no 4o Regimento de Artilharia de Campanha por decreto de 9 de
fevereiro de 1889, como comandante da 3a Bateria.
Apresentando-se em Bagé a 19 de maio de 1889, com procedência da guarnição
de São Gabriel, por ter sido transferido do 1o para o 4o Regimento de Artilharia de
Campanha, assumiu o comando do contingente, o qual ficou dividido em duas baterias.
Incluído a 1o de julho, data da organização da unidade, conforme fez público a
ordem do dia regimental no 1, assumiu interinamente o seu comando.
Assumindo a 1o de agosto as funções de fiscal e deixando-as a 5 para tratamento
de saúde, foi elogiado pela inteligência, zelo e lealdade com que desempenhou as
referidas funções.
Apresentando-se ao regimento em 1o de setembro, assumiu as funções de fiscal e
em 17 de fevereiro de 1890, acumulativamente as de Ajudante.
Passando a comandar o regimento a 11 de maio, foi dispensado deste cargo a 14,
revertendo à fiscalização.
Promovido ao posto de major para o 4o Batalhão de Artilharia de Posição por
decreto de 8 de outubro, permaneceu adido por ordem do governo provisório que a 21
de março de 1891, reclassificou-o no mesmo regimento nas funções de fiscal.
Tomando parte como comandante do regimento no sítio feito a cidade de Bagé
pelas forças revolucionárias, assistiu aos diversos ataques contra a praça fortificada, de
22 de dezembro de 1893 até a noite de 8 de janeiro de 1894, data em que os sitiantes
abandonaram as posições.
Elogiado a 9 de janeiro pelo comando da guarnição pela firmeza com que se
portou durante o sítio, deixou o comando do regimento por decreto de 18, visto ter sido
transferido para o Estado Maior de Artilharia.
Nomeado por aviso de 22 de fevereiro para fiscalizar o 2o Batalhão de
Engenharia, assumiu o cargo a 5 de março.
181
Campanha.
Apresentando-se a 15 de outubro, assumiu o comando do regimento e a 17 de
novembro o da guarnição, que deixou a 26 de junho de 1899.
Foi louvado em 11 de julho pelo comando da guarnição por haver, este, na visita
que fez ao regimento, encontrado a mais completa ordem e deslumbrante asseio, devido
incontestavelmente ao zelo e raro tino de administração, bem conto pela esclarecida
inteligência e aureolado amor à disciplina de que tem dado exuberantes provas no curto
período do comando acima.
Promovido por merecimento ao posto de coronel por decreto de 14 de
dezembro de 1900 para o Estado Maior de Artilharia, ao ser excluído do estado
efetivo, foi elogiado pelo comando da guarnição, pela inteligência, zelo, inexcedível
critério e moralidade, predicados estes que deixou comprovados durante o tempo
em que o comando da guarnição o teve às suas ordens.
Nomeado juiz de conselho de guerra em Curitiba, apresentou-se em 17 de agosto
de 1901, procedente da capital federal, ao Comando do 5o Distrito, ficando adido ao
quartel general.
Falecendo na mesma data, no hospital militar de Curitiba, foi público em ordem
do dia do referido comando, ter a pátria perdido um homem de valor, honrado e
circunspecto, soldado cumpridor de seus deveres, chefe de família exemplar, que deixa
a mais honrosa recordação.
Era casado com Maria de Assis Brasil, com sucessão.
Coronel JOÃO LEOCÁDIO PEREIRA DE MELLO
Foi louvado a 30 de janeiro de 1884 pela eficaz coadjuvação que prestou por
ocasião dos exercícios práticos que tiveram lugar em Pedras Brancas, pela solicitude e
zelo que mostrou no desempenho de suas árduas funções.
Transferido para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo por decreto de 12 de
fevereiro, foi mandado continuar no exercício de 2o instrutor.
Nomeado adjunto do Arsenal de Guerra do Rio Grande do Sul por portaria de 14
de outubro de 1885, foi classificado no Estado Maior de Artilharia e excluído do
regimento.
Seguindo para a guarnição de Alegrete a 12 de maio de 1886, a fim de servir às
ordens do comando da divisão de observação, por portaria do Ministério da Guerra de
16 de junho foi nomeado comandante de Companhia do Batalhão de Engenheiros.
Apresentando-se a 9 de agosto, seguiu para São Borja a 17 de setembro e
assumiu a 1 de novembro o comando do destacamento da ala esquerda do batalhão em
serviço nas obras de um quartel.
Classificado no Corpo de Estado Maior de Artilharia por decreto de 9 de
fevereiro de 1889 foi nomeado por portaria de 2 de outubro para ficar à disposição da
diretoria do Arsenal de Guerra do Rio Grande do Sul.
Passou a exercer o lugar de ajudante da Escola Militar em virtude da portaria de
20 de dezembro.
Promovido a major graduado por decreto de 17 de maio de 1890, por outro de 29
de junho, foi nomeado cavaleiro da ordem de São Bento de Aviz.
Efetivado no posto de major por decreto de 8 de outubro, foi transferido a 2 de
março de 1891 para o 3o Batalhão de Artilharia de Posição.
Transferido, por decreto de 14 de março de 1893, para o Corpo de Estado Maior
de Artilharia, foi nomeado a 1º secretário do 5o Distrito Militar.
Passou a pertencer ao 2o Batalhão em 21 de fevereiro de 1894 e a 30 de abril ao
estado maior.
Nomeado fiscal da Escola de Sargentos por decreto de 10 de agosto, deixou o
exercício a 23 de novembro.
Assumindo o comando do 2o Batalhão de Engenheiros a 16 de dezembro de
1895, apresentou-se ao Comando do 6o Distrito Militar.
187
nessa ocasião, louvado pela franca e leal coadjuvação no desempenho de seu cargo,
como também pelo zelo e atividade na manutenção da ordem deste estabelecimento,
conforme fez público a ordem do dia escolar nº 704, de 31.
Apresentou-se ao 3º regimento, a 12, conforme fez público a ordem do dia
regimental nº 49, de 22, desse mesmo mês e ano.
Foi, pelo comando do 3º Regimento de Artilharia, elogiado pelo zelo, dedicação
e lealdade com que desempenhou as importantes funções de seu posto, assumindo na
mesma data, o comando do regimento.
A 11 de janeiro de 1896, seguiu com o regimento, do Estado de São Paulo, com
destino ao Rio Grande do Sul, sendo na mesma data, pelo comando daquele distrito,
agradecido e louvado pelos esforços e dedicação com que comandou o regimento,
conseguindo que o mesmo se tornasse notável pelo correto procedimento, que foi sua
norma de conduta durante a parada naquele estado, não obstante as dificuldades
inerentes a sua organização e bem rapidamente se apresentasse para seguir viagem,
conforme consta da ordem do dia do Comando do 5º Distrito Militar nº 55 e fez público
a regimental nº 54, da mesma data.
A 27, deixou o comando interino do regimento e assumiu as funções de seu
posto, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 60, da mesma data.
A 17, embarcou com o regimento na estação do Realengo, com destino a capital
federal, aonde chegou na mesma data e aquartelou no morro de Santo Antônio.
A 10 de junho, embarcou com o regimento, na capital federal, a bordo do vapor
“Santos”, com destino ao sul da república, desembarcando na cidade de Rio Grande, a
14 e aquartelou.
Por decreto de 22 de outubro, foi transferido do 3º Regimento de Artilharia de
Campanha, para o 5º Batalhão da mesma arma, conforme consta da ordem do dia do
comando da guarnição nº 24, de 24 e por essa ocasião, o coronel comandante do
regimento, agradeceu-lhe os serviços prestados ao mesmo corpo, durante o tempo em
que exerceu as funções do seu posto, o que tudo fez público a ordem do dia regimental
nº 238, ainda de 24, pela qual foi excluído do estado efetivo do regimento.
Pela ordem do dia regimental nº 233, de 19 de novembro, foi incluído no estado
efetivo do 5º Batalhão de Artilharia e no estado maior, ficando considerado não
apresentado.
197
A 14 de março, foi pela ordem do dia regimental nº 417, de acordo com o ofício
do comando do distrito nº 415, de 6 de dezembro de 1904 e ordem contida em detalhe
de 7 do mês próximo findo, do mesmo comando, mandado contar pelo dobro, de
conformidade com a lei, o período passado em serviço de campanha, de 6 de setembro
de 1893 a 13 de março de 1894.
Por outra regimental nº 424, de 23, foi pelo comando do distrito, louvado pela
espontaneidade com que compareceu ao quartel general, a fim de prestar os serviços que
fossem necessários por ocasião de um conflito de praças na noite de 22 do corrente.
Conforme consta do detalhe do comando do distrito, de 5 de outubro, foi
nomeado diretor de artilharia, nas manobras de Águas Belas, o que publicou a
regimental nº 576.
A 8 seguiu para aquele destino e a 17 regressou das manobras.
A 20 de dezembro, foi público pela regimental nº 632, ter sido pelo general
comandante do distrito, em sua ordem do dia nº 37, de 1 de novembro do ano corrente,
elogiado pela maneira correta porque se houve durante os exercícios e combates
simulados, no acampamento das Águas Belas, em São José dos Pinhais, revelando
inteligência, capacidade, disciplina e boa vontade no desempenho de suas missões e no
auxílio solícito.
Pela regimental nº 636, de 26, deixou o comando do regimento, por ter obtido
por aviso do Ministério da Guerra, de 21 do corrente, permissão para ir à capital federal.
Pela ordem do dia regimental nº 18, de 22 de janeiro de 1908, foi público ter sido
pelo General Marciano de Magalhães, em sua ordem do dia nº 44, de 8 do corrente, ao
deixar o Comando do 5º Distrito Militar, louvado e agradecido pelo precioso auxílio que
prestou com solicitude e carinho digno de militar brioso e disciplinador que é.
Conforme consta do detalhe de 25 de fevereiro, do comando do distrito, foi por
decreto de 20 do corrente, transferido do regimento para o 3º Batalhão de Artilharia de
Posição, pelo que foi excluído do estado efetivo e maior do regimento, o que tudo
publicou a regimental nº 42, de 25.
Pela regimental nº 719, de 26, foi incluído no estado maior do 3º Batalhão de
Artilharia de Posição, por ter sido transferido do 6º regimento de Artilharia de
Campanha, por decreto de 20 do corrente, ficando considerado não apresentado.
A 14 de março, apresentou-se e assumiu o comando do batalhão, conforme
205
nº 825, de 10 de setembro, declarou que tendo de partir desta cidade, a fim de continuar
a inspeção as unidades desta região, elogia-o pela ordem, disciplina e correção de
proceder do Batalhão sob o seu comando, deixando ver o cuidado, acerto e competência,
com que dirige os seus comandados, conforme publicou a regimental nº 256, de 13
desse mesmo mês.
A 21 de março de 1911, foi público ter o General Vespasiano de Albuquerque,
em sua ordem do dia nº 1, de 17 do mês findo, ao deixar o cargo de inspetor da 11ª
Região Militar, o elogiado pelo fiel desempenho que deu as ordens do mesmo e pela
presteza e devotamento com que soube cumprir seus deveres militares.
A 16 de maio, foi público em ordem regimental nº 136, ter sido por decreto de
11, graduado no posto de coronel.
Por decreto de 2 de junho, foi promovido a coronel, deixando a 10, o comando
do batalhão e ficou adido a inspeção, aguardando classificação, conforme consta da
regimental nº 161, desta data.
O general inspetor, em suas diversas do mesmo dia, louvou-o pela disciplina e
ordem que manteve naquele batalhão, demonstrando assim, inteligência, critério e amor
ao trabalho, qualidades essas que tanto o recomendam ao conceito de seus chefes e
camaradas o que muito servirão de estimula aos seus comandados.
Por decreto de 21 de junho, ainda de 1911, foi classificado no 4º Regimento
de Artilharia Montada, pelo que foi pela ordem do dia regimental nº 186, de 1 de
julho, incluído no estado efetivo e maior do regimento, ficando considerado não
apresentado. A 10, apresentou-se e assumiu o seu comando, conforme fez público a
regimental nº 195.
Pelo general comandante da 4ª Brigada Estratégica, foi nomeado para seguir em
comissão para a Vila de São Vicente, a fim de examinar diversos artigos pertencentes à
carga do 11º Regimento de Infantaria, conforme publicou a regimental nº 220, de 4 de
agosto.
A 17 de outubro, ficou respondendo pelo serviço da Praça de São Gabriel, cargo
que deixou a 30.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica tendo assistido no dia 18 de
novembro, aos exercícios de tiro ao alvo, realizados pelos 11º e 12º Grupos do 1º
Regimento de Artilharia, na linha de tiro “General Menna Barreto”, em sua ordem do
207
dia de 20, diz o seguinte: “Ao Coronel Nicanor Gonçalves da Silva Júnior, Comandante
do 4º regimento de Artilharia Montada, ainda uma vez os agradecimentos e felicitações,
pelo muito que tem conseguido, certo que, o considero digno dos auxiliares que o
cercam e que devem estar satisfeitos com o seu comando”, conforme publicou a
regimental nº 329, de 21, ainda de novembro.
Tendo o general comandante da 4ª Brigada Estratégica, seguido para a margem
do Taquari, em visita ao 4º Batalhão de Engenharia, ficou respondendo pelo comando
da Praça de São Gabriel, conforme publicou a ordem do dia da brigada de 8 de
dezembro. A 20 foi dispensado desse cargo, conforme fez público a Regimental nº 358.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica, em sua ordem do dia nº 26, de
30 de março de 1912, publicou o seguinte: O General de Divisão Belarmino de
Mendonça, em boletim nº 67, de 21, ao deixar o cargo de inspetor da 12ª Região Militar,
o louvou pela competência, inteligência e zelo, revelados no comando do regimento.
A 17 de abril, assumiu o comando da 4ª Brigada Estratégica, pelo que deixou o
do regimento.
O General Roberto Trompowsky Leitão de Almeida, ao deixar o Comando da
12ª Inspeção Permanente, louvou-o pela notável competência, altos dotes disciplinares e
extrema dedicação ao serviço, conforme publicaram as ordens do dia, da brigada, nº 88,
de 17 e regimental nº 111, de 19, tudo do mesmo mês.
O General Carlos Frederico de Mesquita, ao deixar o comando da 4ª Brigada
Estratégica, o elogiou por haver sempre se revelado inteligente, ativo, zeloso e
profissional competente, conforme tudo publicou as ordens do dia, acima citadas.
O General Julio Barbosa, ao deixar o cargo de Inspetor da 12ª Região Militar, o
louvou pelo interesse e notável zelo com que desempenha o comando da 4ª Brigada,
conforme publicou a Ordem do Dia da Brigada nº 109, de 11 de maio.
A 3 de agosto, deixou o comando da brigada e assumiu o do regimento.
O general comandante da 4ª Brigada Estratégica, em sua ordem do dia nº 9, o
elogiou pelo muito esforço, atividade, zelo, inteligência e alta compreensão do
cumprimento do dever demonstrado na formatura do dia 7 de setembro.
A 17, passou a responder pelo serviço da praça, durante a ausência do
comandante da brigada e a 1 de novembro, ficou dispensado desse serviço, voltando ao
mesmo a 25 de dezembro, que também deixou a 13 de janeiro de 1913.
208
Artilharia, com troca com o 2º Tenente José Agostinho Marques Porto Júnior, conforme
publicou a ordem do dia a guarnição da corte nº 110, de 17, sendo incluído no estado
efetivo nesta data, em virtude da ordem do dia regimental nº 101, também de 17, tudo
de abril e ficou doente no quartel.
Apresentou-se para o serviço a 19 e ficou pronto, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 110, da mesma data.
Passou a doente no quartel a 29, por sofrer de “Enterocolite”, conforme consta
do atestado médico, o que publicou a ordem do dia regimental nº 111, da mesma data,
tudo de maio.
Apresentou-se para o serviço, a 9 de junho, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 120, da mesma data.
Foi nomeado para servir de agente do batalhão, no mês de agosto, deixando esse
exercício a 1 e apresentando-se para o serviço, a 4, tudo de setembro.
Passou a doente no quartel a 30 de janeiro de 1882, conforme atestado do
médico em serviço na Fortaleza de Santa Cruz, o que publicou a ordem do dia
regimental nº 25, da mesma data.
Apresentou-se para o serviço a 11 de fevereiro, conforme publicou a ordem do
dia regimental nº 35, da mesma data.
Foi nomeado para exercer as funções de agente, no mês de maio, conforme
publicou a ordem do dia regimental nº 94, de 30 de abril, deixando esse exercício, a 1 de
junho.
Foi nomeado para exercer interinamente as funções de ajudante do batalhão da
Fortaleza de Santa Cruz, a 1 de junho, conforme fez público a ordem do dia regimental
nº 131, da mesma data.
Em sessão da junta militar de saúde nº 26, de 11, foi julgado apto para o serviço,
conforme consta da ordem do dia a guarnição da corte nº 155 e fez público a Regimental
nº 139, ambas de 11, ainda de julho.
Deixou o exercício de ajudante, a 14 e na mesma data, assumiu as funções de
agente do batalhão, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 149, também de
14, tudo de agosto.
Seguiu para a Fortaleza da Lage, a 3 de outubro, a fim de ali servir de ajudante,
conforme consta da ordem do dia regimental nº 155.
214
Artilharia, pelo que foi excluído do estado efetivo da 1ª Bateria, a 1 de dezembro, sendo
louvado por essa ocasião, por ter, durante o tempo que serviu neste batalhão, cumprido
satisfatoriamente os seus deveres, dando sempre provas de muita nobreza de caráter,
conforme publicou a ordem do dia regimental nº 100, da mesma data.
Apresentou-se ao Corpo de Estado Maior de Artilharia a 2 e por Portaria de 5,
foi nomeado ajudante da comissão da linha telegráfica, de Cuiabá ao Araguaia.
Consta da ordem do dia da Repartição de Ajudante General, nº 142, tudo de
dezembro, ter sido nomeado cavaleiro da ordem de aviz, por decreto de 29 de dezembro.
Apresentou-se na comissão da linha telegráfica, a 13 de março de 1891 e entrou
em exercício de ajudante.
Foi em ordem do dia do chefe da comissão nº 93, de 30 de abril, louvado pelos
esforços, dedicação e inteligência com que trabalhou na última fase do serviço,
ocupando-se no levantamento da estrada e colocação dos piques.
Por portaria de 6 de maio, foi nomeado diretor da Fábrica de Pólvora do Coxipó,
no Estado do Mato Grosso, pelo que foi dispensado do cargo de ajudante da linha
telegráfica, entrando em exercício do cargo do diretor, a 31 de agosto.
Em 12 de fevereiro de 1892, foi mandado elogiar, pela dedicação, zelo pelo
serviço e pela economia dos dinheiros públicos, atividade e inteligência de que deu
prova na comissão da linha telegráfica de Cuiabá ao Araguaia.
Por decreto de 10 de dezembro de 1893, foi transferido para o 2º Batalhão de
Artilharia de Posição, pelo que foi excluído deste corpo.
Também, por decreto de 23, publicado na ordem do dia da Repartição de
Ajudante General, nº 568, de 31 de julho de 1894, foi promovido ao posto de major, por
merecimento, para este corpo de Estado Maior de Artilharia, ficando por isso nele
incluído na mesma data.
De uma relação de alterações remetida do Estado do Mato Grosso, consta o
seguinte: Pela ordem do dia do Comando do 7º Distrito Militar nº 22, de 7 de junho, foi
louvado por ocasião de visita que o general, comandante do mesmo distrito, fez no dia 4
do mesmo mês ao estabelecimento da Fábrica de Pólvora, verificando a capacidade
administrativa que lhe assiste, por ter sabido por seu zelo e inteligência, conservar
aquele estabelecimento na melhor condição, demonstrando assim muita certeza a
escolha do referido oficial para dirigi-la, esperando que continue a bem cumprir os seus
219
do regimento.
Conforme o publicado na ordem regimental nº 278, de 24 de outubro, reassumiu
o comando do regimento, por ter regressado da capital federal, onde se achava com
licença.
O coronel comandante interino da brigada, em sua ordem do dia, de 24 de
outubro, que em virtude de ter-se realizado a 10 do corrente a revista geral, em ordem de
marcha, para início das manobras do corrente ano, me é grato louvá-lo pelo esforço e
interesse empregado para que a sua unidade se apresentasse correta e luzidia, não só em
asseio como no garbo, firmeza e apreciável qualidade de resistência de que deu provas
na marcha itinerária após efetuada.
Ainda a 17, foi elogiado pelo general inspetor, pela atividade, zelo e
competência com que se houve no comando das forças da Brigada, que formaram na
parada de 15, para comemorar o 22º aniversário da proclamação da república.
Em ordem do dia de 11 de dezembro o comando da brigada, louvou-o pelo
eficaz auxílio que inteligentemente prestou aquele comando, com dedicação e boa
vontade, durante as manobras do corrente ano.
Conforme o publicado na ordem do dia regimental nº 91, de 8 de abril de 1812, o
General de Divisão José Agostinho Marques Porto, ao deixar o cargo de inspetor
permanente da 5ª região, o louvou, em seu boletim de 6 do corrente, pela eficaz
cooperação que com inteligência e patriotismo lhe prestou para o bom desempenho de
sua missão.
A 17 de junho, conforme consta da ordem do dia da 2ª Brigada Estratégica, o
General Antonio Sebastião Basílio Pyrro, ao deixar o comando da brigada, o louvou
pelo zelo, inteligência e lealdade com que se houve a frente de sua unidade.
Em ordem do dia da brigada de 16 de novembro, ainda de 1912, constou que em
vista dos termos altamente significativos com que o Presidente do Estado se refere em
ofício nº 131, de 13 do corrente, as graças que fizeram o serviço de ordenanças no
palácio da presidência, me é grato elogiá-lo, pela disciplina, correções que soube manter
no 2º Regimento de Artilharia Montada, a ponto de merecerem as suas praças,
referências elogiosas daquela autoridade.
A 13 de janeiro de 1913, foi transferido por decreto de 6, para o 3º Batalhão de
Artilharia de Posição, sendo por este motivo excluído do estado efetivo e maior do
225
gozo de cinco meses de licença, que lhe foram concedidos pelo Ministério da Guerra,
para tratamento de saúde, ficando considerado adido ao 18o Batalhão de Infantaria desde
13 de junho último.
Em portaria de 27 de dezembro, teve aprovada pela Presidência da Província, a
prorrogação de sua licença, por mais três meses. Concluída essa licença, apresentou-se
ao batalhão, sendo inspecionado de saúde e julgado precisar de mais três meses.
A 9 de janeiro de 1882, ficou adido ao 13o Batalhão de Infantaria e a 13 de
fevereiro, foi desligado de adido recolhendo-se ao 1o de Artilharia a Pé, onde se
apresentou a 27 do mesmo mês.
Matriculou-se na Escola Militar do Rio de Janeiro, a 24 de março e nos exames
finais deste ano, foi aprovado com distinção no 2o e 3o anos de matemática e
simplesmente em história, inglês e nos exercícios práticos, concluindo assim o curso
preparatório.
A 25 de março de 1883, foi nomeado sargento ajudante e nos exames finais deste
ano, foi aprovado com distinção na 1a cadeira, plenamente na 2a em desenho e nos
exercícios práticos, tudo do 1o ano, concluindo assim o curso de cavalaria e infantaria,
pelo regulamento de 1881.
Dispensado do cargo de sargento ajudante a 13 de fevereiro de 1884, foi louvado
pelo modo satisfatório com que cumpriu seus deveres.
Em 22 de novembro, foi desligado por motivo de transferência de matrícula e a 5
de dezembro, ficou adido ao 13o Batalhão de Infantaria, por ter vindo do Rio de Janeiro,
sem corpo designado, sendo a 10 do mesmo mês, incluído como agregado no citado
batalhão, no posto de 1o sargento.
Obteve licença a 11 de fevereiro de 1885, para matricular-se na Escola Militar do
Rio Grande do Sul, prestando previamente, os exames das matérias do 2o ano do curso
superior.
Foi público a 2 de março, ter sido aprovado plenamente nas 1a e 2a cadeiras e nos
exercícios práticos, sendo na mesma data, excluído do batalhão, por haver efetuado
matrícula na referida escola.
Promovido ao posto de alferes aluno por decreto de 9 de junho, em dezembro
nos exames finais deste ano, foi aprovado plenamente nas 1a e 2a cadeiras, em desenho e
na prática, tudo do 3o ano do curso superior, concluindo assim o curso de artilharia pelo
231
regulamento de 1874.
Desligado da escola em 5 de janeiro de 1886, por conclusão do curso, ficou
adido ao 13o Batalhão de Infantaria, quando a 18, ficou preso e sujeito a conselho de
investigação, por ter a 17, tudo de abril, desamparado a guarda da tesouraria da fazenda.
A 1 de maio, foi posto em liberdade, visto não ter o Comando das Armas se
conformado com o parecer do conselho de investigação, ficando a 21, a disposição do
mesmo Comando das Armas.
Passou a empregado a 9 de novembro, na secretaria do governo, na catalogação
dos livros e mais impressos, em depósito no arquivo, tendo sido elogiado pelo modo
satisfatório com que se houve quando a disposição do Comando das Armas.
Foi mandado servir no 18o Batalhão de Infantaria, a 24 de maio de 1887 e
apresentando-se a 19 de junho, assumiu a 24, o comando da 3a Companhia que deixou a
3 de julho por seguia a 4 em diligência para São Gabriel, regressando a 18 do mesmo
mês.
Dando parte de doente a 21 e inspecionado de saúde a 25, foi julgado precisar de
60 dias para o seu tratamento. Em 25 de setembro, foi novamente inspecionado e
julgado precisar de mais 60 dias.
Apresentando-se a 20 de novembro, pronto para o serviço, a 29 de dezembro, foi
nomeado diretor da escola regimental.
Em 11 de dezembro de 1888, dando parte de doente, a 15 foi inspecionado de
saúde e julgado precisar de três meses para seu tratamento.
Por decreto de 23 de janeiro, de 1889, foi promovido ao posto de 2o Tenente.
A 9 de março foi desligado do 18o Batalhão de Infantaria e a 18 foi novamente
inspecionado de saúde e julgado precisar de mais dois meses para seu tratamento.
Incluído no 3o Batalhão de Artilharia a 14 de maio, por ter sido nele classificado,
apresentou-se a 10 de junho, pronto para o serviço.
Assumindo o comando da 3a Bateria a 1 de julho, acumulou o da 2a e a 26 ficou
encarregado da instrução do batalhão.
Acumulando o cargo de secretário do batalhão a 19 de agosto, a 21 do mesmo
mês, deixou o comando das duas baterias.
Ficando considerado secretário efetivo a 19 de novembro, deixou este cargo por
conveniência do serviço em dezembro, assumindo e acumulando os comandos das 1a e
232
3a Baterias.
A 13 de janeiro de 1890, deixou o comando da 3a Bateria e a 30, o da 1a,
assumindo nesta data, o da 4a Bateria.
Não tendo sido aprovada a sua exoneração, do cargo de secretário do batalhão,
pelo Comando das Armas, requereu a mesma, que foi deferida pelo Ajudante General, a
31 deste mesmo mês de janeiro.
Assumindo o cargo de ajudante a 25 de fevereiro, deixou o comando da 4a
Bateria.
Nomeado secretário interino da guarnição a 4 de março, deixou este cargo a seu
pedido, a 28, sendo louvado por seu zelo, inteligência e dedicação, assumindo e
acumulando na mesma data os comandos das 1a e 4a Baterias e o cargo de ajudante, que
deixou a 29, assumindo o de secretário acumulativamente.
A 8 de abril, deixando o comando das baterias, a 16 foi excluído do batalhão por
ter sido por portaria de 7, transferido para o 2o Batalhão de Engenharia, sendo então
louvado pela inteligência, zelo e interesse pelo serviço.
Apresentando-se ao batalhão a 5 de maio, assumiu o comando da 4a Companhia
e a 20 acumulou o da 2a.
Em 1 de julho acumulou ainda os cargos de secretário e ajudante e os comandos
das 1a e 3a companhia, deixando a 10 do mesmo mês.
A 1 de agosto deixando os comandos da 2a e 4a Companhias, a 14 de setembro
passou a responder pela fiscalização, do que foi dispensado a 16 e a 11 de outubro,
assumiu o Comando da 1a Companhia.
Deixando o cargo de ajudante e o comando da 1a Companhia a 29 de novembro,
passou a comandar a 4a, que deixou a 1 de dezembro.
Assumindo o comando da sua companhia a 1 de janeiro de 1891, a 26, seguiu em
diligência para Porto Alegre.
Por portaria de 19 deste mês, foi-lhe mandado contar antigüidade de alferes
aluno, de 11 de abril de 1885.
Deixando o comando da 4a Companhia a 21 de fevereiro, assumiu o cargo de
ajudante.
233
A 31, com 1.200 homens, moveu-se para Passo Fundo e a 3 de fevereiro, obrigou
a vanguarda inimiga a retroceder à marcha forçada, acampando a 7, 13 léguas da mesma
cidade, tendo o inimigo a vista.
Em custosa marcha de flanco, obrigou o inimigo a entrar em combate a 8, no
outro lado da cidade – em Valinhos – e nesse mesmo dia ocupou Passo Fundo, depois
de ter derrotado uma força superior a 1.500 homens.
Marchando a 27 para Cruz Alta, acampou a 5 de março e seguindo para Vila
Rica, aí acampou a 2 de abril.
Recebendo ordem a 7, para incorporar-se com a sua brigada à divisão do norte,
apresentou-se no Passo do Jacuby, entrando com a divisão a 2 de abril, no Estado do
Paraná.
Alcançando a Vila de Palmas, a marchas táticas forçadas, regressou com sua
brigada para Passo Fundo, onde acampou a 3 de junho.
Descobrindo o inimigo que se achava entre esta cidade e Soledade, a 6, feriu-se o
combate, em que foram dizimados dois corpos da 1a Brigada, cabendo a 2a, a sua,
assenhorar-se do campo de ação, conforme o plano pré-estabelecido.
Ficando a divisão aguardando a grande coluna inimiga que vinha do Paraná, com
esta entrou em combate a 27, que se decidiu com a estrondosa vitória das forças legais.
Regressando a 8 de julho para Cruz Alta, a 12 seguiu para a ponta dos trihos em
Tupanciretan.
A marcha forçada a 1 de agosto voltou com a divisão para Cruz Alta a fim de
impedir as novas investidas dos revolucionários, encetando uma tenaz e constante
perseguição contra os mesmos, até além do Ibicuhyzinho, de onde voltou para Cruz
Alta, ali acampando a 27, depois de ter obrigado o inimigo a emigrar para a república
argentina.
Operando contra os Federalistas, desde 20 de setembro, em Passo Fundo, que
ocupou a viva força no dia 30, continuou com suas operações até desalojá-los desse
município e do de Soledade.
Por decreto de 10 de dezembro de 1893, foi promovido ao posto de capitão.
Em janeiro de 1895, expedicionando com um corpo de sua brigada, para a Lagoa
Vermelha, seguiu pela serra até as colônias do Alto Taquari.
A 5 de março, chegando a Soledade novamente, aniquilou aí, outra vez os
237
profissional”.
A 19 de fevereiro, 14 de agosto, de 1913 e a 5 de dezembro de 1914, foi
novamente elogiado pelo inspetor da 12a Região, por sua inteligência, dedicação a
serviço e indefectível honestidade; pelos progressos realizados no arsenal.
Classificado no quadro suplementar, por decreto de 17 de março de 1915, a 24
de junho viajou a capital federal e por despacho de 16 de julho, ficou considerado adido
ao Departamento da Guerra.
Promovido por decreto de 3 de novembro ao posto de coronel por
merecimento, para o 4o Regimento de Artilharia Montada, a 26 de janeiro de 1916,
assumiu o seu comando e a 21 de fevereiro, o comando da 5a Brigada, que deixou a
11 de março, reassumindo o regimento, que também deixou a 28, por ter que
seguir para Porto Alegre, com a permissão do general inspetor.
Com permissão do Ministro da Guerra, de Porto Alegre, seguiu a 6 de abril
para capital federal, sendo por decreto de 21 de junho, transferido para o 2o
Batalhão de Artilharia, cujo comando assumiu a 27 do mesmo mês.
O General Gabino Besouro, ao deixar o comando da 6a Região Militar em 8 de
dezembro, louvou-o pela aprimorada educação física e moral do batalhão.
Ficando a disposição a 18 de janeiro de 1917, da 6a Região Militar, para serviço
judiciário, a 19 de fevereiro, reassumiu o comando do batalhão.
Nomeado comandante do setor de oeste do 1o Distrito de Artilharia de Costa por
decreto de 6 de junho, e excluído do extinto 2o Batalhão de Artilharia de Posição a 31 de
julho, a fim de assumir seu novo cargo, foi elogiado nesta mesma data, pela dedicação,
zelo e lealdade com que desempenhou as importantes funções que lhe competiam.
Apresentando-se a 2 de agosto por ter assumido o referido cargo, a 1 de
dezembro o boletim do Departamento do Pessoal da Guerra, publicou haver falecido no
dia 28 de novembro findo.
Coronel JOSÉ DA VEIGA CABRAL
aprovado plenamente com grau oito na 2ª cadeira do 1º ano e com grau seis em
exercícios práticos, concluindo o curso de infantaria e cavalaria pelo artigo 12 do
decreto nº 8.205, de 30 de julho de 1881.
Foi desligado e mandado apresentar a Repartição de Ajudante General, a 7 do
mesmo mês, visto ter concluído o curso e como foi determinado pelo comando da dita
escola em sua ordem do dia dessa data.
Apresentou-se ao batalhão, 1º de artilharia, a 7 e ficou pronto, conforme a ordem
do dia regimental nº 6 da mesma data, tudo de janeiro.
A 11, seguiu a apresentar-se a Repartição de Ajudante General, a fim de praticar
na escola de tiro, conforme publicou a ordem do dia regimental nº 10, também de 11,
ainda de janeiro.
Foi declarado em ordem do dia a guarnição da corte nº 11, de 12, que por
portaria do Ministério da Guerra, de 11, ainda do dito mês, foi dispensado de praticar na
escola de tiro, conforme pediu, o que foi publicado em ordem do dia regimental nº 11,
também de 12.
Passou a exercer as funções de agente do batalhão, em substituição a outro
oficial, a 21 de janeiro, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 17, da
mesma data.
Foi nomeado para exercer as funções de diretor da escola regimental, a 14 de
fevereiro, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 38, sendo dispensado
desse exercício a 31 de maio, conforme fez público a ordem do dia regimental nº 108,
da mesma data.
Passou a comandar a 3ª Bateria, a 30 de agosto, como fez público a ordem
regimental nº 165, da mesma data.
Deixou esse exercício a 30 de setembro, como publicou a Ordem Regimental nº
182, de igual data.
Passou a doente no quartel, a 13, por sofrer de um antraz, acompanhado de febre,
conforme atestou o médico de serviço ao batalhão, o que foi público em ordem do dia
regimental nº 210. Passou novamente a doente no quartel a 12, tudo de novembro, por
sofrer de febre gástrica, como fez público a ordem regimental nº 218.
Apresentou-se a 12 e na mesma data passou a coadjuvar o serviço da Secretaria
do batalhão, como publicou a ordem regimental nº 240, de 13, tudo de dezembro.
246
Pela ordem do dia a guarnição nº 568, de 20, ainda do mesmo mês, foi
determinado ao 2º regimento que o considerasse como adido, desde 16 de março,
quando indevidamente o desligou, cumprindo ao mesmo regimento averbar as
alterações que ocorreram durante esse tempo.
Exercendo o cargo de assistente de ajudante general, a ordem do dia nº 1, de 2 de
janeiro de 1893, publicou o seguinte: Reverta para o cargo de meu ajudante de campo, a
quem tenho a satisfação de louvar pelos serviços prestados durante o impedimento do
coronel assistente no mencionado cargo, revelando a dedicação e vivo interesse que por
todos lhe são reconhecidos, tornando-se como sempre, digno de estima e consideração
que merecem aqueles que no exercício de função que lhe são confiadas, as
desempenham por modo tão correto e brilhante.
Por aviso de 31 de janeiro de 1894, do Marechal Antonio Enéas Gustavo Galvão,
ao deixar as funções de Ajudante General e encarregado do expediente do Ministério da
Guerra, assim se exprime em relação a este oficial: É-me extremamente grato por mais
uma vez louvar-vos pela vossa dedicação, zelo, inteligência e lealdade no desempenho
do lugar de meu ajudante de campo, naqueles exercícios. Há pouco mais de dois anos
vos louvei pelos relevantes serviços prestados na tomada da Fortaleza de Santa Cruz,
para cuja execução foi um dos que mais se salientaram e depois daquele fato, tendes
continuado a prestar serviços de tal importância que vos considero um dos mais
preciosos auxiliares do meu inteligente e prestimoso estado maior”.
Por decreto de 31 de janeiro, publicado em ordem do dia do exército nº 557, de 3
de fevereiro, foi exonerado a seu pedido de ajudante de campo do Ajudante General,
sendo por aviso do Ministério da Guerra de igual data, mandado agradecer os bons
serviços prestados e louvar pela lealdade com que sempre desempenhou suas
obrigações, como oficial do estado maior do Ajudante General, encarregado do
expediente do Ministério da Guerra.
Por portaria de 1 de fevereiro, publicado na ordem do dia do exército nº 518, de
7 do mesmo mês, foi nomeado auxiliar técnico de artilharia, junto ao Ministério da
Guerra.
Por decreto de 17 de março, publicado em ordem do dia do exército nº 531, de
20 do mesmo mês, foi promovido ao posto de capitão para a 1ª Bateria do 6º Batalhão
de Artilharia de Posição e por decreto de 29 do mesmo mês, foi transferido para o cargo
251
visitado pelo Marechal Ministro da Guerra e mais autoridades; foi novamente louvado
em ordem do dia regimental nº 155, de 21, pelo asseio em que foi encontrada a sua
companhia por ocasião da visita do General Quartel Mestre General do Exército, tudo
ainda em junho.
Deu parte de doente, a 1º de agosto, como publicou a regimental nº 186, dessa
data.
Obteve 60 dias de licença para tratar-se no Estado do Pará, em vista da inspeção
a que foi submetido como publicou a Regimental nº 197, de 26 e ordem do dia do
exército nº 701, de 7, tudo ainda de agosto.
Conforme consta da ordem do dia do Comando Geral de Artilharia nº 22, de 23
de outubro e em referência a ordem do dia do exército nº 774, de 9 do mesmo mês, foi
determinado que se procedesse de acordo com a lei contra si, porque se achando com
licença no Estado do Pará, ausentou-se da guarnição do dito estado, sem comunicar ao
comandante do 1º Distrito Militar.
Por portaria do Ministério da Guerra de 3, publicado em ordem do dia da
Repartição de Ajudante General, nº 789, de 9 de novembro, foi-lhe concedido 60 dias de
licença para tratamento de saúde em prorrogação da que já gozava no Estado do Pará,
como fez público a ordem do dia da Escola de Sargentos nº 232, do mesmo mês.
Pela ordem do dia do exército nº 820, de 9 de março, foi mandado ficar a
disposição do Ajudante General.
Achando-se a disposição do Ajudante General, foi pela ordem do dia do exército
nº 846, de 22 de maio mandado apresentar à Escola de Sargentos a que pertencia,
conforme pediu, assumindo o comando de sua companhia, a 19 de maio citado.
Pela ordem regimental nº 57, de 9 de setembro, foi louvado pela inexcedível
inteligência que sempre revelou no cumprimento de seus deveres.
Pela ordem do dia nº 96, de 25 de novembro, foi público que em ordem do dia da
Repartição de Ajudante General nº 845, de 20 de maio, o General Costallat, ao deixar o
cargo de Ajudante General, o louvou pelo zelo, lealdade e dedicação com que sempre se
houve no desempenho de todos os serviços que lhe conferiu e que lhe confiou o que
mais uma vez veio confirmar os foros que conquistou de brioso oficial correto.
Pela ordem do dia regimental nº 118, de 4 de janeiro de 1898, foi dispensado do
cargo que exercia na Escola de Sargento, por ter sido a mesma extinta pela Lei nº 490,
253
e pelas provas evidentes de grande conhecimento que possui de sua arma, tendo-se
tornado auxiliar prestimoso do comando pelo zelo e lealdade com que exerce as funções
como tudo fez público a ordem do dia do Comando do 4º Distrito Militar nº 258, de 13 e
a regimental nº 1.793, de 18, tudo do corrente.
O aviso do Ministério da Guerra nº 2.228, de 15, ainda de dezembro, constante
da ordem do dia nº 268, de 18, do Comando do 4º Distrito Militar, declarou que tendo o
Presidente da República se conformado com o parecer do Supremo Tribunal Militar,
exarado em consulta de 16 outubro anterior, sobre o requerimento em que reclamava
contra a sua colocação na escala, mandou que seu nome fosse colocado na mesma escala
entre os Capitães Alfredo Leyhand e Joaquim Pessoa de Mello, conforme fez público a
ordem do dia regimental nº 1.794, de 19, também de dezembro.
Foi elogiado em ordem do dia regimental nº 1.810, de 11 de janeiro de 1906,
pelo desempenho cabal que deu ao encargo de administrar e dirigir as obras de
construção de um novo corpo de guarda e outros melhoramentos nas prisões com
economia notável para o cofre do conselho econômico, por cuja conta correram tais
obras, agradecendo-lhe o comando, o valioso serviço prestado a este batalhão e a
Fortaleza de São João, com a execução de tão úteis melhoramentos.
Pela ordem do dia regimental nº 1.909, de 15 de maio, foi público haver sido,
por decreto de 9, transcrito na ordem do dia do Comando do 4º Distrito Militar nº 374,
de 12, transferido da arma de artilharia para o Estado Maior da mesma arma e nomeado
diretor da Fábrica de Pólvora Coxipó do Ouro, pelo que foi excluído do estado efetivo.
Por esta mesma ordem do dia regimental de 15, foi público haver este comando o
louvado pelas provas exuberantes que deu da sua capacidade, zelo e interesse pelo
serviço durante o tempo em que serviu neste batalhão, a par de excelente educação civil
e militar, virtudes estas pelas quais é bem conhecido entre seus camaradas do exército,
lamentando ver-se privado do concurso valioso de tão distinto oficial, cumprindo assim
um dever de justiça por ter manifestado sem quebra de um momento tão distintas
qualidades.
A 23 de julho, apresentou-se em Corumbá e a 13 de agosto em Cuiabá e assumiu
a direção da Fábrica de Pólvora de Coxipó.
Foi louvado em ordem do dia do Comando do 7º Distrito Militar nº 94, de 26 de
novembro, pelo interesse e dedicação que tem revelado no exercício do seu cargo.
261
Pela ordem do dia nº 15, de 5 de junho, da 13ª Inspeção Militar, foi louvado pelo
modo altamente correto e inteligente porque se tem havido na direção do Arsenal de
Guerra de Mato Grosso, sabendo salientar-se pelo mais extremado zelo, honestidade e
amor ao trabalho.
A 14 do mesmo mês, reassumiu suas funções de diretor.
Foi ainda louvado em ordem do dia da inspeção permanente nº 20, de 12 de
julho, pelos bons serviços prestados em auxílio à administração da referida inspeção
permanente.
Foi elogiado pelo Inspetor da 13ª Região Militar, em ordem do dia nº 53, de 10
de dezembro, pela agradável impressão que sua excelência recebeu ao visitar o arsenal,
sob sua direção “pelo escrúpulo, asseio, ordem e disciplina que notou no
estabelecimento militar, o que demonstra a atividade de zelo e esforço do seu
competente diretor”.
Foi calorosamente louvado a 10 de maio de 1912, pela inspetoria da mesma 13ª
Região Militar, pela inteligência, esforços inauditos na boa e sã administração do
arsenal, ao qual tem dado um impulso extraordinário, quase reconstruindo o velho
edifício, aproveitando as abandonadas máquinas do referido arsenal e da antiga Fábrica
de Pólvora do Caxipó e mandando buscar na Europa, novas máquinas, isso tudo apenas
com os próprios recursos do referido estabelecimento, que tão sábia e economicamente
dirige, conforme fez público a ordem do dia da mesma região nº 17, do mesmo dia e
mês.
A 4 de julho, deixou a direção do Arsenal de Guerra de Mato Grosso, passando-a
ao respectivo ajudante, por ter sido mandado recolher à capital federal, a fim de assumir
a nova comissão que lhe deu o governo da república, qual a de dirigir a Fábrica de
Pólvora da Estrela, para que foi nomeado por decreto de 19 de junho, conforme
comunicação telegráfica do Ministro da Guerra, transmitida em telegrama do Inspetor da
13ª Região Militar.
A 24 de julho, apresentou-se ao Chefe do Departamento e Ministro da Guerra e a
29, assumiu as funções de diretor da fábrica, conforme publicou a portaria nº 180, da
mesma data.
Por decreto de 15 de novembro, foi promovido ao posto de tenente coronel, por
merecimento, para o 18º Grupo de Artilharia, conforme publicou o diário oficial nº 275,
265
de 21 do mesmo mês.
Por aviso nº 113, de 11 de fevereiro de 1913, publicado no boletim nº 969, de 12,
foi nomeado para acompanhar, sem prejuízo das funções que exerce, a montagem do
material bélico da Fortaleza de Copacabana.
Conforme publicou o boletim interno da fábrica de pólvora nº 134, de 19 de
outubro de 1914, tendo sido dissolvida pelo Ministro da Guerra, como publicou o diário
oficial de 17, a comissão que acompanhou a montagem do material bélico da Fortaleza
de Copacabana, foi elogiado como membro da referida comissão, pelo mesmo senhor
ministro, pelo interesse, devotamente ao serviço e competência com que se
desempenhou da incumbência que lhe fora confiada.
O General Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva, ao deixar o cargo de
Ministro da Guerra, em aviso nº 955, de 14 de novembro, elogiou-o pela proficiência,
tino e atividade sempre demonstrados na chefia da fábrica de pólvora.
Por decreto de 17 de março de 1915, foi classificado no quadro suplementar da
arma de artilharia, pelo que foi excluído do estado maior do 18º Grupo de Artilharia a
Cavalo, a que pertencia, uma vez que foi anulada sua classificação nessa unidade.
Por aviso do ministério da guerra nº 72, de 19 de janeiro de 1916, foi posto a
disposição do inspetor do material bélico, para chefiar a comissão nomeada para estudar
e examinar o melhor meio de aproveitamento do material do extinto Arsenal de Guerra
de Cuiabá.
A 26, passou ao seu substituto legal a direção da Fábrica de Pólvora, por ter de
seguir para o Estado de Mato Grosso, em comissão, conforme consta do boletim do
diretor da fábrica nº 3, da mesma data.
A 2 de fevereiro, apresentou-se a 4ª seção da diretoria geral, por ter de seguir o
seu destino.
A 1º de setembro reassumiu as funções de diretor da Fábrica de Pólvora da
Estrela, por ter regressado do estado de Mato Grosso, onde se achava em comissão.
Por decreto de 13 de dezembro de 1916, publicado no diário oficial de 15,
foi promovido ao posto de coronel, por merecimento, sendo por decreto de 20,
classificado no 4º Regimento de Artilharia Montada, pelo que foi a 28, em ordem
regimental desse regimento, incluído em seu estado efetivo e considerado não
apresentado.
266
............................................................................................................................
Distrito Militar, declarado achar-se preso a sua ordem, pelo comando da guarnição do
Amazonas e ter de responder a conselho de investigação, pelos fatos ocorridos naquela
guarnição, ficando preso na sua residência, como a 13 lhe foi ordenado.
Embarcou a 21 para o Amazonas, por ordem do comando do distrito.
Foi público a 4 de fevereiro, o arquivamento do conselho de investigação a que
respondeu no Amazonas, visto não competir ao foro militar o delito de que era acusado
(insultos verbais a uma autoridade municipal).
A 18, ainda de fevereiro, foi posto em liberdade pelo comando do distrito, por ter
se conformado com o relatório do conselho.
Apresentando-se a 4 de março, ao batalhão, por ter regressado de Manaus,
passou a comandar a 1ª Bateria.
Ficou preso por ordem do Ministro da Guerra e sujeito a conselho de
investigação, deixando por isso o comando da 1ª Bateria, a 11 do corrente mês.
O comando do distrito, ao deixar o cargo, a 22, louvou-o pela sua disciplina e lhe
agradeceu a leal e eficaz coadjuvação que prestou durante o tempo em que exerceu
aquele comando.
Foi transferido para o 3º Regimento de Artilharia de Campanha, a 19 de maio.
A 13 de julho, foi mandado submeter a conselho de investigação pelos fatos
ocorridos no Amazonas, nos dias 26 e 27 de fevereiro último.
Foi-lhe concedida, a 14 de agosto, por mensagem, a cidade de Belém, capital do
Pará.
A 10 de janeiro de 1894, foi mandado arquivar por ordem do Presidente da
República, o conselho de guerra a que estava respondendo pelos fatos ocorridos no
Estado do Amazonas.
Inspecionado de saúde a 6 de abril, foi julgado precisar de 40 dias para o seu
tratamento nesta guarnição.
Apresentando-se da licença em que se achava, a 10 de maio, ficou aguardando
embarque para o Rio de Janeiro, o que aconteceu a 1 de junho, após ser desligado.
Nomeado subalterno da Escola de Sargentos, a 7 de agosto, apresentou-se a 17,
passando a exercer as funções de secretário, e a 1 de setembro foi incluído na 1ª
Companhia, cujo comando assumiu interinamente, deixando o cargo de secretário,
sendo-lhe agradecido a coadjuvação que eficazmente prestou ao comando da escola, no
275
referido cargo.
Nomeado encarregado da fortificação do Estado do Maranhão, foi desligado da
escola, a 13 de outubro.
Transferido para o 2º Regimento de Artilharia de Campanha a 17 de abril de
1895, foi incluído no estado efetivo da 3ª Bateria.
Foi nomeado a 28, 2º ajudante da Escola Prática do Exército, pelo que na mesma
data, seguiu destino, expressando-se o comando do regimento que, conquanto serviu ele
na unidade pouco tempo, foi isso suficiente para provar sua inteligência, zelo e
dedicação ao serviço, razão porque o elogiava e lhe agradecia.
Apresentou-se na escola a 1 de maio.
Por decreto de 16 de setembro, foi promovido ao posto de capitão para a 1ª
Bateria do 6º Batalhão de Artilharia de Posição.
Foi mandado desligar da Escola Prática do Exército, a 4 de outubro, a fim de
recolher-se ao seu corpo.
Ao ser desligado a 14, o comando da escola declarou despedir-se pesaroso de tão
distinto camarada, que sempre soube cumprir os seus deveres, como cidadão prestimoso
e militar brioso que é.
Apresentando-se na mesma data no 6º Batalhão de Artilharia, assumiu o
comando de sua bateria.
Foi nomeado inspetor da música, a 21 de dezembro.
Em 1 de janeiro de 1896, foi nomeado para uma comissão de exames, sendo
dispensado do serviço de escala enquanto durar a referida comissão, tendo se
apresentado para o serviço, a 24.
Assumindo a 5 de agosto, acumulativamente o comando da bateria, deixou essa
acumulação, a 9 de setembro, sendo a 28, nomeado tesoureiro do conselho econômico,
para o último trimestre do corrente ano.
Dispensado do cargo de inspetor da música, a 1 de outubro, foi louvado pelo
zelo com que exerceu esse cargo.
Nomeado 2º ajudante da Escola Prática do Exército, a 14 de janeiro de 1897, foi
por essa ocasião, louvado pelos serviços que prestou no batalhão, com zelo, dedicação e
inteligência, declarando o comando, sentir a sua retirada, ainda que temporariamente,
por ficar privado do valioso concurso de um distinto camarada e prestimoso auxiliar,
276
e dedicação.
No 1º aniversário da Fábrica de Piquete, a 15 de março, foi louvado e
agradecido, cordialmente, pelo inteligente e cabal desempenho das suas funções.
Nomeado instrutor do Colégio Militar, a 19 de abril, a 1 de maio foi desligado da
Fábrica, sendo-lhe agradecido os serviços prestados sempre com boa vontade e
dedicação, inteligência e lealdade.
Apresentou-se a 2, no Colégio Militar, assumindo as suas funções na seção de
artilharia.
Foi encarregado a 20 de junho, da instrução de noções de disciplina,
administração e tática das armas.
Promovido ao posto de major, por merecimento, em decreto de 23, com
antigüidade de 20 de agosto de 1909, foi classificado no 12º Grupo do 4º Regimento de
Artilharia Montada, sendo a 12 de julho, desligado e mandado se apresentar ao
Departamento da Guerra, quando foi louvado pelos bons serviços prestados ao Colégio
Militar, revelando zelo, inteligência e solicitude no desempenho de suas funções.
Mandado adir ao 1º Regimento de Artilharia Montada, a 13, foi nomeado, a 20
de agosto, para a comissão que tem de organizar o campeonato de tiro a realizar-se nesta
capital, a 12 de setembro próximo.
Foi mandado a 10 de outubro, servir na junta de alistamento e sorteio militar, do
primeiro município desta capital.
Designado a 14 de novembro, para acompanhar as experiências com a
metralhadora Schovartgloso, a 29 de dezembro, foi nomeado comandante da Fortaleza
do Imbuy, apresentando-se a 4 de janeiro de 1911, assumindo suas funções.
A 8 de setembro, nomeado presidente da comissão para o campeonato de tiro na
capital federal, a 9 de dezembro, foi igualmente nomeado chefe do material bélico da 3ª
Região Militar, devendo deixar o Comando da Fortaleza, depois de terminar o conselho
de investigação de que é presidente.
A 4 de janeiro de 1912, deixou o comando da fortaleza, a fim de seguir ao seu
destino, quando foi louvado pelo seu reconhecido zelo, muita inteligência e atividade
rara, sempre revelada em benefício de todos os serviços que se relacionam com o
Comando da Fortaleza, atualmente, nas melhores condições de asseio e conservação.
Apresentando-se a 24, na 3ª Região de Inspeção, assumiu as suas funções e as de
280
A 22, ainda do mesmo mês, apresentou-se ao comando, daquela escola, onde foi
incluído como adido e mandado matricular nas aulas do 3º ano do curso geral.
A 1 de dezembro, foi desligado da escola e mandado apresentar a Repartição de
Ajudante General, por haver sido mandado trancar sua matrícula.
Foi mandado adir ao 2º Batalhão de Engenharia, a 10 do mesmo mês.
Durante o mês de janeiro de 1893, serviu como agente do rancho e a 7 de
fevereiro, seguiu a serviço do comando do distrito, para a cidade de Jaguarão, de onde
regressou a 22 e ficou pronto.
Seguiu a 8 de março, em diligência para o interior do estado, recolhendo-se ao
batalhão, a 22 e a 24, foi declarado ter sido inspecionado de saúde a 23 e julgado
precisar de vinte dias para seu tratamento.
Foi mandado a 16 de abril, adir ao 13º Batalhão de Infantaria, com o qual
marchou a 19, da cidade de Bagé para a de Dom Pedrito, onde a 30, acampou.
Assumiu a 27 de maio, o comando da 3ª Companhia, cujas funções deixou a 30,
para assumir o cargo de ajudante.
Acampou com o batalhão, no campo de Umbu, a 1 de junho; no Jaguarão Chico,
a 2; em Minas a 4: em Minas de Avaquá, a 5 e a 8 em Bagé.
Nesta mesma data, assumiu o cargo de ajudante e foi louvado pelo zelo e
dedicação que sempre manifestou, no cumprimento de seus deveres.
A 12, o comandante do batalhão louvou-o e agradeceu-lhe os importantes
serviços prestados, principalmente nas longas e penosas manobras efetuadas nas
fronteiras do Rio Grande do Sul, em perseguição as colunas inimigas, revelando muita
prontidão na execução das ordens recebidas, zelo, dedicação e inteligência no serviço,
não vacilando no cumprimento do seu dever, nem esmorecendo diante das intempéries
que se antepuseram as marchas.
Marchando a 13, para a cidade do Rio Grande, a 14, embarcou no “Itoaca” e a
17, desembarca em Porto Alegre.
Por Portaria de 11 de abril último, foi mandado ficar a disposição do comando da
Escola Militar do Rio Grande do Sul, pelo que foi, a 20, ainda do corrente mês de maio,
desligado do 13º Batalhão de Infantaria e louvado pelos relevantes serviços prestados
nas fileiras do batalhão, cumprindo seu dever com toda correção, conquistando, assim, a
consideração de seus superiores e a estima de seus camaradas.
289
para o serviço.
Por decreto de 27 de fevereiro, foi promovido ao posto de 1º tenente.
Em 8 de março, foi excluído do estado efetivo do 2º Batalhão de Engenharia,
ficando, porém, adido e a 16, foi desligado a fim de efetuar matrícula na Escola Superior
de Guerra, onde se matriculou na mesma data, no 1º ano do curso de estado maior.
Nos exames que prestou, foi aprovado plenamente, com sete, na 1ª cadeira do 1º
período; nove, na 2ª do mesmo período; sete, na cadeira do 2º período e na aula de
ambos os períodos, tudo do 1º ano do curso técnico de estado-maior.
Em virtude de sua promoção ao Posto de 1º Tenente, foi a 23 de março findo,
incluído no estado efetivo do 6º regimento de Artilharia de Campanha, onde ficou
considerado não apresentado, visto haver sido classificado na aludida unidade, por
decreto de 17 de fevereiro do corrente ano.
Foi desligado da Escola Superior de Guerra, a 21 de abril de 1898, em virtude de
sua extinção e mandado apresentar ao Comando da Escola Militar do Brasil, a qual se
apresentou na mesma data e sendo incluído como adido, na 2ª Companhia de alunos.
Nos exames finais que prestou em 1899, foi aprovado plenamente, com sete, na
2ª cadeira do 1º ano do curso especial (preparação do exército para a guerra), no que
concerne a missão do estado maior; plenamente, com nove, na 1ª cadeira (resistência
dos materiais, estabilidade das construções, grafostática e mecânica aplicada às
máquinas); ainda grau nove, na 2ª (hidráulica, pontes, estradas principalmente em
relação à arte da guerra); grau oito, na 3ª (administração militar precedida de noções de
economia política e direito administrativo, stereotomia e desenho correspondente); grau
sete na prática, concluindo, assim, o curso especial pelo regulamento de 18 de abril de
1898. Foi ainda aprovado plenamente, com oito, na 2ª cadeira do 2º período de
engenharia (mineralogia e geologia), tendo assim concluído aquele curso especial que é
constituído pelos cursos de estado-maior e engenharia.
Pelo motivo acima, foi a 23 de fevereiro, desligado da escola e mandado
apresentar ao Estado Maior do Exército.
Apresentou-se a 4 de março, ao 6º Regimento de Artilharia de Campanha, com
procedência da capital federal.
A 1 de junho, assumiu interinamente o cargo de Ajudante, deixando a 10, sendo
excluído nesta data, do estado efetivo do regimento, ficando adido, visto ter sido
292
revelou no exercício de suas funções e agradecido pela eficaz coadjuvação que prestou
durante sua longa permanência no 2º Batalhão de Engenharia.
Apresentando-se ao 4º Batalhão de Artilharia de Posição, a 16 de julho, assumiu
o comando de sua bateria.
Por decreto de 1º de dezembro, foi transferido como ajudante, para o 3º
Regimento de Artilharia de Campanha, pelo que foi a 3, excluído do estado efetivo do
4º Batalhão de Artilharia de Posição e respectiva bateria.
A 21 de janeiro de 1905, apresentou-se ao 3º Regimento de Artilharia de
Campanha, com procedência da capital federal e assumiu as funções de seu cargo.
Entrando no gozo de 8 dias de licença, a 2 de fevereiro, de que obtivera a 30 do
mês findo, para ir a Porto Alegre, a 15, obteve mais 8 dias em prorrogação.
Apresentou-se a 24, a guarnição e ao regimento, por conclusão de licença.
Foi nomeado a 30 de março, para exercer o cargo de tesoureiro do conselho
econômico, no trimestre vindouro.
Deixando essas funções a 29 de junho, a 7 de julho, foram-lhe concedidos 4 dias
de dispensa do serviço; a 12, mais 4; pelo comando da guarnição, obteve mais 4 a 19 e a
22, mais 4 dias.
O general comandante do distrito, a 6 de fevereiro de 1906, concedeu-lhe 8 dias
de dispensa do serviço, para ir à capital do estado e a 2 de março, obteve mais 8 dias,
apresentando-se a 6 ao regimento, assumindo as funções de seu cargo.
A 10, foi nomeado professor de aritmética da Escola de Guerra de Porto Alegre,
sendo louvado pelo modo distinto por que exerceu as funções de seu cargo.
Seguindo a 15, o seu destino, a 16, foi público ter sido por decreto de 14,
transferido do cargo de ajudante do 3º Regimento de Artilharia de Campanha, para a 4ª
Bateria do 1º Batalhão de Artilharia de Posição, pelo que foi excluído do estado efetivo
do 3º Regimento.
A 16, ainda de março, apresentou-se ao comando da Escola Militar de Porto
Alegre e tomou posse no cargo de professor.
A 4 de setembro, por ocasião de se dar publicidade da terminação da organização
dos serviços da escola, foi louvado pelo critério, zelo e proficiência de que deu
constantes provas no desempenho de seu cargo, tornando-se credor da gratidão de seu
chefe e de estima dos alunos.
297
de seu Posto.
Por portaria de 9 de março de 1915, foi nomeado chefe da 2ª seção da 1ª divisão
do Departamento do Pessoal da Guerra, pelo que deixou, na mesma data, a fiscalização
do grupo.
Assumiu as funções, a 11, no Departamento da Guerra.
Por decreto ainda de março, foi classificado no 24º Grupo do 9º regimento de
Artilharia Montado, pelo que foi a 20, excluído do estado efetivo do 20º Grupo de
Artilharia. Por essa ocasião, o Tenente Coronel José Maria Xavier de Brito, agradeceu-
lhe a eficaz coadjuvação que prestou ao seu comando, nas funções de fiscal e louvou-o
pela inteligência, dedicação ao serviço, muita lealdade e grande competência reveladas
no exercício do referido cargo.
Por despacho de 26 de janeiro de 1916, foi transferido para o 1º Batalhão de
Artilharia de Posição, apresentando-se a 31 por esse motivo.
Desligado pelo boletim nº 1.857, do Departamento Geral da Guerra, a fim de
seguir para a comissão que lhe foi designada, foi-lhe agradecida à maneira pela qual
desempenhou as suas funções na 2ª seção, aliando a reconhecida competência
profissional, muito amor ao trabalho. É sempre com tristeza que um chefe se despede de
camaradas competentes, trabalhadores e leais, qualidades essas que esse distinto
companheiro possui no mais alto grau, o que espero, na nova comissão, não fará senão
aumentar o elevado conceito em que é tido, porquantos tem a fortuna de conhecê-lo
como auxiliar.
Incluído a 31, no estado efetivo do 1º Batalhão de Artilharia de Posição e
considerado não apresentado, a 1 de fevereiro apresentou-se e assumiu a fiscalização e
bem assim o cargo de major da Praça da Fortaleza de Santa Cruz.
A 8 de junho, foi louvado pelo interesse e zelo com que exercia as funções de
seu cargo, dando lugar a que levassem boa impressão da fortaleza, os oficiais alunos da
Escola Profissional da Marinha, na visita que fizeram ao material de guerra.
A 25 de abril, nasceu o seu filho de nome João Batista.
Por decreto de 9 de agosto, foi transferido do 1º Batalhão de Artilharia de
Posição, para o 2º da mesma arma, pelo que foi a 11, excluído do estado efetivo, cujo
comando louvou-o, embora muito curta fosse, sua permanência no 1º batalhão, deixa
ele, entretanto, importantes vestígios de sua passagem pela unidade e fortaleza, em cuja
301
fiscalização portou-se com inexcedível zelo, dando sobejas provas de sua capacidade de
trabalho, do seu extremado amor a profissão, interessando-se especialmente não só para
que a instrução fosse cuidadosamente ministrada ao batalhão, de acordo com os
respectivos programas, que soube fazer cumprir com a máxima exatidão, como pela
manutenção da disciplina e boa ordem que se observa em todos os detalhes da
administração do batalhão e fortaleza. No desempenho do cargo que ora deixa, não fez
mais que confirmar o conceito em que justamente é tido na corporação de que é um dos
mais dignos representantes. Vendo-me privado de sua eficaz coadjuvação, não podia
deixar de consignar, aqui, os meus agradecimentos pelos importantes serviços prestados
a minha administração, durante o tempo que exerceu os cargos que ora deixa.
A 14, ainda de agosto, foi incluído no estado efetivo do 2º Batalhão de Artilharia
de Posição, como fiscal.
A 8 de dezembro, o General Gabino Bezouro, ao deixar o Comando da 5ª Região
Militar, declarou ser-lhe grato registrar os seus sentimentos de reconhecimento e apreço
e aos seus louvores pela aprimorada educação física e moral do batalhão, posta em foco
desde o início da instrução anual, até o termo final nas manobras.
Assumiu interinamente a 18 de janeiro de 1917, o comando do batalhão e da
fortaleza e a 19 de fevereiro deixou o comando do batalhão e reassumiu as funções de
fiscal.
A 31 de julho, foi excluído do extinto 2º Batalhão de Artilharia de Posição, por
ter sido em decreto de 6 de junho último, nomeado para comandar o 3º Grupo de
Artilharia de Costa, assumindo o seu comando a 1 de agosto.
A 18 de outubro, obteve permissão para representar contra o comando do setor
leste, pelo que deixou na mesma data, o comando do grupo.
Foi a 20, mandado adir ao quartel general do 1º Distrito de Artilharia de Costa.
A 8 de dezembro, foi excluído do estado efetivo do 3º Grupo de Artilharia de
Costa, por ter sido por decreto de 5, transferido para o 4º Grupo de Obuses, sendo
desligado a 11, de adido ao 1º Distrito de Artilharia e a 12 apresentou-se ao
Departamento do Pessoal da Guerra, a fim de seguir a reunir-se à sua unidade.
Incluído a 3 de janeiro de 1918, no estado efetivo do 4º Grupo de Obuses, em
Jundiay, na mesma data assumiu o seu comando.
A 12 de fevereiro de 1919, o general comandante da região, felicitou-o pela boa
302
continuando, entretanto, nas funções de chefe de estado maior da região, que assumiu a
22 de setembro último.
Em 25 de fevereiro de 1920, por decreto desta data, foi transferido do 3º
Regimento de Artilharia Montada para o 1º da mesma arma, onde foi incluído a 1 de
março, sendo considerado não apresentado.
Nesta última data, deixou o cargo de chefe do serviço de estado maior da 1ª
Região Militar, ficando, porém, adido ao respectivo quartel general, até seguir destino.
A 5, ainda de março, apresentou-se por ter de seguir a seu destino, tendo o
general comandante da região, assim se manifestado a seu respeito: Ao despedir-me do
ilustre camarada, cumpro um dever, agradecendo-lhe os serviços que prestou naquele
cargo, o auxílio eficaz de sua cooperação inteligente e leal, deixando-me por isso,
sentido de dele me ver privado, quando vamos dar início ao novo ano de trabalho,
preparando novos patrícios, para o cumprimento do dever militar, onde e quando se
tornar necessário. Desejo ao meu ilustre camarada, felicidades no comando que real
exercer e felicito o regimento que vai contar com seu auxílio, por ser o de um Soldado
inteligente e inteiramente dedicado ao serviço da nação.
A 9, ainda de março, apresentou-se ao 1º Regimento de Artilharia Montada e
assumiu as funções de seu cargo.
Foi louvado a 12 de junho, pelo comando do regimento, em nome do General de
Divisão Antonio Netto de Oliveira Silva Faro, pela capacidade demonstrada no
exercício de suas funções e amor a instrução e a disciplina, revelados durante o seu
comando.
A 14 do mesmo mês, o Coronel Alfredo Teixeira Severo, ao deixar o comando
do regimento, assim se expressou: Ao Tenente Coronel Sylvestre Rocha, cumpro o
dever de consignar os meus agradecimentos e louvores, pela dedicação e lealdade de que
deu provas no exercício de suas funções, durante o tempo em que serviu sob o meu
comando, cooperando eficaz e inteligentemente para que a instrução, disciplina e
administração da unidade fossem mantidos dentro das normas regulamentares.
Na mesma data, assumiu o comando do regimento, interinamente, de cujas
funções foi dispensado a 28, data em que reassumiu a fiscalização.
A 25 de setembro, foi louvado em nome do Presidente da República, Ministro da
guerra e generais comandantes da divisão e brigada, pela correção e garbo com que o 1º
304
Filho de Antonio Rozas Pereira Reis nasceu em 1870, natural do Estado do Rio
Grande do Sul.
A 22 de março de 1887, assentou praça voluntariamente e jurou bandeira no
corpo de alunos da Escola Militar do Rio de Janeiro, sendo na mesma data incluído no
estado efetivo da 4ª Companhia de alunos e matriculado no curso preparatório anexo a
mesma escola.
Baixando a enfermaria a 16 de abril, teve alta a 17, baixando novamente a 5 de
maio e a 7 teve alta.
Foi público a 26 de janeiro de 1888, ter sido aprovado simplesmente com grau
cinco, no exame do 1º ano de francês e com grau quatro no de português e reprovado em
geografia e aritmética.
Passou por nomeação, a sargentear a 4ª Companhia, a 4 de dezembro.
Foi excluído do corpo de alunos da Escola Militar do Rio de Janeiro, a 4 de
fevereiro de 1889 e mandado apresentar a Repartição de Ajudante General, por haver
obtido em portaria do Ministério da Guerra, de 25 de janeiro, transferência de matrícula
para a Escola Militar do Rio Grande do Sul.
A 5 de fevereiro foi público ter sido aprovado simplesmente com grau quatro em
geografia e plenamente com grau oito em desenho.
Foi incluído na 1ª Companhia de Alunos da Escola Militar de Porto Alegre, a 13
de fevereiro e matriculado no curso preparatório.
A 2 de julho, baixou a enfermaria e a 7, teve alta.
Foi nomeado sargenteante a 27 de julho, para a 1ª Companhia e a 12 de
dezembro, foi dispensado, por ter concluído o tempo exigido por lei.
A 26 de fevereiro de 1890, foi público ter sido aprovado plenamente com grau
seis, em geometria, trigonometria e inglês; simplesmente com grau cinco, em álgebra.
Foi público a 10 de janeiro de 1891, ter sido aprovado simplesmente com grau
cinco, em história e prática e com grau quatro, em alemão e noções de ciências físicas.
308
pela Escola Militar de Porto Alegre, em 24 de maio de 1896 e também uma certidão de
casamento, passada pelo oficial de registro civil da cidade de Caçapava, da qual certidão
consta, haver contraído matrimônio a 5 de fevereiro de 1895, com Dona Damásia de
Bem Menezes, filha legítima de Manoel dos Santos Menezes e de Dona Thadia de Bem
Menezes.
Dispensado a 21, do comando da 4ª Bateria, assumiu o da 1ª e a 22, foi mandado
acumular o da 4ª e nomeado tesoureiro do conselho econômico.
A 27, foi dispensado destes cargos, por ter sido nomeado agente do rancho geral,
para o mês de novembro.
Deixou esse cargo a 6 de novembro, por ter dado parte de doente e a 10, em
inspeção de saúde, porque passou, foi julgado precisar de 60 dias para seu tratamento,
por sofrer de artritismo reumatismal.
Teve a 22, deferido o seu requerimento em que pedia para gozar os 60 dias de
licença na cidade de Rio Pardo.
Tendo se apresentado a 7 de janeiro de 1901 e a 8 sendo inspecionado de saúde,
foi julgado pronto para o serviço, assumindo o comando da 1ª Bateria, que deixou a 10,
para assumir o da 2ª Bateria.
A 7 de março, foi nomeado interrogante de um conselho de guerra e a 30, foi
dispensado do comando da 2ª Bateria, por ter sido nomeado agente do rancho das
praças, para o mês de abril e a 17 desse mesmo mês, assumiu como diretor da escola
regimental.
Foi louvado e agradecido a 29, pelo zelo, interesse e dedicação ao serviço
correspondente as suas atribuições.
A 23 de maio, obteve pelo comando do distrito, 8 dias de dispensa do serviço,
para ir a Caçapava buscar sua família, entrando em gozo da mesma, a 1 de junho.
Foi a 8, dispensado por 4 dias pelo comandante da guarnição e a 14, foi aprovada
pelo comando do distrito, a sua nomeação, que fez o comandante do regimento.
A 29 de agosto, foi nomeado para o mês de setembro, agente do rancho geral das
praças.
Foi louvado a 27 de setembro, pelo Tenente Coronel Antonio Carlos Fernandes
Leão, ao deixar o comando da guarnição, pelo inteligente auxílio, lealdade e valoroso
concurso que prestou durante o seu comando, procurando assim manter a guarnição na
315
Godolphim, ao deixar o comando da guarnição, pela boa vontade e zelo que sempre
manifestou no cumprimento de seus deveres.
A 29, foi nomeado agente do rancho geral, para o mês vindouro.
Foi a 23 de janeiro de 1903, nomeado para fazer parte de um conselho de guerra,
como Juiz.
Pronto da agência a 31 foi nomeado novamente agente do rancho geral das
praças, a 26 de fevereiro.
Dando parte de doente a 2 de março, deixou os cargos que ocupava e a 4, na
inspeção de saúde porque passou, foi julgado precisar de dois meses para seu
tratamento, por sofrer de dispepsia.
A 14, obteve permissão para gozar a licença em Rio Pardo.
Apresentando-se a 4 de maio, a 5, foi julgado apto na inspeção porque passou e
nesta mesma data, assumiu o cargo de professor da escola regimental.
Dispensado a 1º de dezembro, por 4 dias, foi novamente dispensado a 6, por
mais 4 dias, pelo comando da guarnição.
Foi elogiado a 9 de janeiro de 1904, pelo eficaz concurso que na esfera de suas
atribuições, prestou ao comando do regimento.
A 25, assumiu o comando da 4ª Bateria e a 26, foi nomeado tesoureiro do
conselho econômico.
A 2 de fevereiro, foi pelo comando da guarnição, dispensado por 4 dias e a 19,
deixou o comando da 4ª Bateria para assumir o cargo de ajudante interino do regimento,
retornando para a 4ª Bateria, a 27 do mesmo mês.
Nomeado a 29, para assistir a entrega da arrecadação geral ao 2º Tenente
Constantino Martins, na mesma data, foi designado agente do rancho, deixando os
cargos de comandante da 4ª Bateria e tesoureiro do conselho econômico.
Assumindo o comando da 2ª Bateria e como tesoureiro do conselho econômico,
a 5 de maio, deixou esses cargos a 31, por ter sido nomeado para destacar no Aceguá,
para onde seguiu a 2 de junho.
A 29, assumiu o comando da ala esquerda da linha divisória.
Dando parte de doente a 21 de outubro, recolheu-se ao regimento e a 26, na
inspeção de saúde por que passou, julgado precisar de 4 meses para seu tratamento, por
sofrer de asthenia.
317
Ainda a 3 de outubro, foi elogiado pelo bom desempenho e correção com que
sempre se houve no cumprimento de seus deveres, durante o tempo em que permaneceu
na linha divisória comandando forças.
A 11, o general comandante do distrito, permitiu-lhe gozar em Caçapava, o
tempo que obteve para o seu tratamento de saúde.
Apresentou-se pronto a 22 de fevereiro de 1905, por ter sido assim julgado pela
junta médica e assumiu o cargo de professor da escola regimental.
Seguindo com o regimento para a invernada, a 27 de março, onde acampou, a 4
de abril, levantando acampamento, recolheu-se ao quartel.
A 19 de outubro, foi dispensado do serviço, por 4 dias.
A 16 de novembro, foi louvado pelo tenente coronel comandante, por ter na
esfera de suas atribuições contribuído para a boa impressão que recebeu o coronel
comandante da guarnição, ao passar revista nas forças e na parada do dia 15 do corrente,
notando em si, garbo, asseio e disciplina.
A 27, foi público lhe ter sido entregue a medalha de bronze e a 28 foi registrada
em livro competente, as declarações de herdeiros que fez.
Apresentando a 27 de janeiro de 1906, parte de doente, devidamente atestada, na
mesma data, em inspeção de saúde porque passou, foi julgado precisar de 120 dias para
o seu tratamento, por sofrer de anemia intensa.
Foi-lhe permitido a 14 de fevereiro, aguardar em Caçapava, o despacho de um
requerimento que dirigiu a chefia do Estado Maior do Exército, sobre licença para
tratamento de saúde.
A 28 de maio, assumiu o comando da 3ª Bateria, por ter sido na inspeção de
saúde porque passou, nesta data, por conclusão de licença, julgado pronto para o
serviço.
Deixou o comando da 3ª Bateria e assumiu o da 2ª, a 20 de junho.
Foi elogiado, a 23 de julho, pela boa vontade, nítida compreensão do dever
militar, disciplina, correção das praças, asseio e cuidado que observou na visita que fez
ao quartel, o coronel comandante da guarnição.
Nomeado a 25, tesoureiro do conselho econômico e a 13 de agosto ajudante
interino do regimento, deixou o comando da bateria.
A 14, foi louvado por ter concorrido para o luzimento e correção das praças que
318
regimento, louvou-o pelo zelo, competência e lealdade com que se houve nos diferentes
cargos que exerceu durante o seu comando.
Dispensado a 27, do comando do grupo, assumiu na mesma data, o da sua
Bateria e a 1º de abril deixou o desta e assumiu interinamente o do grupo.
A 3, foi público ter sido classificado por decreto de 17 de março findo, no
mesmo regimento e bateria.
O Major José de Oliveira Gameiro, ao deixar o comando interino do regimento a
14, louvou-o e agradeceu-lhe pelo eficaz auxílio que prestou com lealdade durante o
curto período que comandou o regimento.
Na mesma data, deixou o comando do grupo e assumiu a fiscalização e a 19,
deixa essa função e assume o comando do regimento, que deixa a 26, retornando a
fiscalização.
A 12 de junho, foi mandado louvar pelo inspetor da 7ª Região Militar, pelo ardor
e zelo com que cumpre os seus deveres na ocasião em que o mesmo general fez ao
regimento uma visita de inspeção.
Nomeado a 1º de julho, tesoureiro do conselho administrativo, para o 2º
trimestre do corrente ano, a 18 de agosto, assumiu a fiscalização do regimento, deixando
o comando do grupo e do cargo de tesoureiro.
O Coronel João Antonio de Oliveira Valle, ao deixar o comando da 5ª Brigada,
disse ser-lhe muito agradável ter tido por companheiro de trabalho, um oficial zeloso,
inteligente, honesto e trabalhador.
A 28 de setembro, deixa a fiscalização do regimento e assume o comando do
grupo e o cargo de tesoureiro do conselho administrativo.
O Major Luiz dos Reis Cabral Teive, ao deixar o comando interino do
regimento, a 9 de novembro, louvou-o pela eficaz coadjuvação, que sempre lhe prestou
na administração e como comandante do grupo.
Apresentando parte de doente, devidamente atestada, deixou por este motivo, a
10, o comando do grupo e a 15 foi mandado à inspeção de saúde e a 18, foi julgado
precisar de 60 dias para seu tratamento, por sofrer de reumatismo coli-articular-
subagudo, curável, podendo viajar.
A 28, foi deferido seu pedido para gozar a licença em Caçapava.
Apresentando-se a 12 de fevereiro de 1916, no quartel general da brigada e no
324
regimento, por ter desistido do restante da licença, foi mandado à inspeção de saúde e
julgado apto, assumiu o comando do 2º Grupo.
O General de Divisão Gabino Bezouro, ao deixar a 1 de março, o comando da 7ª
Região e 5ª Divisão, autorizou o comando da brigada, a louvá-lo pelo seu zelo e retidão.
A 5 de abril, assumindo a fiscalização, foi dispensado do comando do grupo e do
cargo de tesoureiro a 10, dispensado de fiscalizar, assume o grupo, que deixa a 1º de
junho, revertendo à fiscalização.
A 4, deixa esse cargo e assume o comando do regimento interinamente.
Foi elogiado a 13, pelo comando da brigada, ao deixar essa função, pela boa
vontade, dedicação e interesse de que deu provas no exercício de suas funções.
A 3 de julho, o major comandante interino da brigada, felicitou-o pela aplicação
de toda a oficialidade, por ocasião do exame de instrução, observada pela mesma
autoridade.
Deixou o comando do regimento a 12, por ter feito entrega do mesmo ao Major
José Caetano Pereira, assumindo nesta data o do grupo e o cargo de tesoureiro e a 29 de
agosto, assume de fiscal do regimento, deixando o comando de grupo e o cargo de
tesoureiro.
Por decreto de 28 de setembro, foi-lhe concedida à medalha militar de ouro, por
contar mais de 30 anos de bons serviços.
Deixou a fiscalização a 16 de outubro, por ter seguido para a capital do estado,
em dispensa de 15 dias, concedida pelo comandante da 7ª Região Militar.
A 27, apresentando-se ao quartel general e ao regimento, por conclusão de
dispensa, assume o cargo de fiscal.
O Major Feliciano Inácio Domingues, ao deixar o comando interino do
regimento, louvou-o pela leal coadjuvação que prestou durante o seu comando, pela
maneira distinta e correta com que desempenhou os diversos misteres de seus cargos.
Na mesma data, foi excluído do estado efetivo do regimento, 2º Grupo e 6ª
Bateria, por ter sido por decreto de 16 do corrente, transferido para a 4ª Bateria do 1º
Batalhão de Artilharia, tendo sido a 18 do mesmo mês incluído nesse batalhão e ficou
considerado não apresentado.
Apresentando-se a 23 de janeiro de 1917, ao 1º Batalhão de Artilharia, assumiu o
seu comando e a 6 de março deixa essa função e assume a fiscalização e cargo de major
325
outro de 11 de outubro, efetivado neste posto, apresentando-se a 21, por haver sido
promovido.
Classificado a 31, no 6º Regimento de Artilharia Montada, a 16 de novembro, foi
desligado da Diretoria do Material Bélico e elogiado pelo diretor, pela colaboração
eficaz e sempre igual que prestou a esta Diretoria, deixando de sua passagem pela
mesma, salutares exemplos de lealdade e de dedicação ao serviço.
Na mesma data, foi incluído no estado efetivo do 6º Regimento de Artilharia
Montada e estado maior, por ter sido, em decreto de 31 de outubro findo, classificado no
regimento, tendo se apresentado a 22 de dezembro.
Assumindo o comando da guarnição, a 19 de janeiro de 1921, a 14 de fevereiro,
deixou essa função e a 11 de março, o do Regimento, por ter de seguir para Ijuhy, no
desempenho de uma comissão para o qual fora nomeado, pelo general comandante da
região.
Apresentando-se ao 6º Regimento a 15, a 22, deixou o comando por ter entrado
em 4 semanas de férias, para gozá-las em Caçapava, para onde seguiu a 23.
Apresentando-se a 22 de maio, por conclusão de férias, reassumiu o comando do
regimento.
O Coronel Cláudio da Rocha Lima, ao deixar o comando da 3ª Brigada de
Artilharia, a 21 de julho, solicitando o bem marcado espírito de ordem, disciplina,
interesse pela instrução e perfeita harmonia entre os seus diferentes elementos
constituintes o que tudo revela a bem nítida compreensão individual dos múltiplos e
árduos deveres de cada um, louvou-o e agradeceu-lhe a leal coadjuvação que lhe
prestou, facilitando a sua administração.
Assumindo a 22 de novembro o comando da guarnição de Cruz Alta, a 24 de
dezembro, deixou essa função e a 17 de janeiro de 1822, foi nomeado para presidir uma
comissão de exames no 8º Regimento de Infantaria.
Assumindo novamente a 10 de fevereiro, o comando da guarnição, deixou-o a 17
e a 9 de março, embarca com o regimento, via terrestre, com destino a Saycan, a fim de
tomar parte nas manobras de tropa, chagando a 10, a estação da Corte, acampando no
potreiro grande, tomando parte nas manobras ali realizadas, de 21 de março a 1 de abril,
a 3 chega de retorno a Cruz Alta e aquartela.
Foi sorteado a 2 de maio, para presidir um conselho de justiça, que deve julgar
328
CACav
1831
Maj José Mariano de Mattos
1835
Maj José Mariano de Mattos
Cap Francisco Antonio da Silva Bittencourt
1837/39
Maj Lopo de Almeida Henriques Botelho e Mello
1844/45
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
1846
Ten Cel Francisco José de Carvalho
1847
Ten Cel Francisco José de Carvalho
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
1848/49
Ten Cel Francisco José de Carvalho
1850
Ten Cel Francisco José de Carvalho
Maj João Batista d’Alencastro
1º RACav
1851
Maj João Baptista d’Alencastro
Maj Joaquim José Gonçalves Fontes
1852/53
Ten Cel Francisco José de Carvalho
RACav
338
1854/56
Ten Cel Francisco José de Carvalho
1857/58
Ten Cel Hilário Maximiano Antunes Gurjão
Maj Emílio Luiz Mallet
1859
Maj Manoel José Machado da Costa Júnior
1861
Ten Cel Hilário Maximiano Antunes Gurjão
Maj Emílio Luiz Mallet
1865
Cap Joaquim da Costa Rêgo Monteiro
1º R A Camp
1888/89
Maj Antonio Fernandes Barbosa
1890
Maj Bello Augusto Brandão
Maj Antonio Fernandes Barbosa
Ten Cel Luiz Felipe de Souza Rêgo
Cap Francisco Olympio Corrêa
1891/96
Maj Bello Augusto Brandão
1899/1903
Maj Garibaldino de Faria Corrêa
1904
Maj Garibaldino de Faria Corrêa
Cap Alfredo Teixeira Severo
1905/07
Maj Garibaldino de Faria Corrêa
4º RAM
1908
Cap João Batista Martins Pereira
340
5º RAM
1919
Ten Cel João Batista Martins Pereira
Maj Feliciano Inácio Domingues
Ten Cel José da Costa Barbosa
Maj Raphael de Faria Correa
Maj Manoel Joaquim Penã
Ten Cel Jorge Gustavo Tinoco da Silva
Maj Alvaro Ribeiro Saldanha
1920
Ten Cel Feliciano Inácio Domingues
1922
Ten Cel Gustavo Tinoco da Silva
Maj Manoel Joaquim Penã
Ten Cel José Teles de Miranda
1923
Ten Cel José Teles de Miranda
Maj Eugênio Trompowsky Taulois
342
NOTA:
1. Em 1 de dezembro de 1851, é organizado na Colônia do Sacramento, com
elementos da unidade de São Gabriel, o 1º Regimento de Artilharia a Cavalo
Volante, para a Campanha contra Juan Manoel de Rosas, em Monte Caseros
(Moron).
2. Novamente, em 1 de setembro de 1865, em Concórdia, na Confederação Argentina,
as 2ª e 3ª Baterias do regimento de São Gabriel, servem de núcleo na organização
do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, que operaria até 1870, na Campanha do
Paraguai.
ATOS DO PODER LEGISLATIVO
L.S.
Carta de lei pela qual vossa majestade imperial manda executar o decreto da
assembléia geral que houve por bem sancionar, sobre a fixação das forças de terra
ordinárias no ano financeiro do 1 de julho de 1831 ao último de Junho de 1832, na
forma nesta declarada.
Marquês de Caravellas
Nicoláu Pereira de Campos Vergueiro
Francisco de Lima e Silva
PARADAS
ARMAS BATALHÕES E CORPOS OBSERVAÇÕES
GERAIS
1, 2, 3, 4, 5 .......................... Rio de janeiro O Corpo de Artilha-
Divisão do
POSIÇÃO
RIA DE
Art. 2o – ..................................................................................................................
§ 1o – ......................................................................................................................
............................................................................................................................................
352
Art. 4o – ..................................................................................................................
.............................................................................................................................................
Art. 6o – ..................................................................................................................
.............................................................................................................................................
1ª DIVISÃO
............................................................................................................................................
2ª DIVISÃO
............................................................................................................................................
.............................................................................................
..................................... .............................................................................................
.............................................................................................
............................................................................................................................................
9º Grupo
5º Regimento de Artilharia
10º Grupo
5ª Brigada (artilharia)
.......................................
.........................................
.......................................
4ª DIVISÃO
............................................................................................................................................
5ª DIVISÃO
362
.............................................................................................................................................
ORDENS do dia do Comando das Armas da Província de São Pedro do Rio Grande do
Sul, do 6o Distrito Militar e da 12a Inspeção Permanente.
ORIGEM e histórico de todas as unidades do exército (Anuário militar do Brasil no 2).
Rio 1935.
PALHA, Américo. Soldados e Marinheiros do Brasil, Bibliex 1962.
RÊGO MONTEIRO, Jônatas da Costa, Coronel. O Exército Brasileiro. Biblioteca
Militar 1939.
RODRIGUES, Alfredo Ferreira, escritor. Almanaque literário e estatístico do Estado
do Rio Grande do Sul de 1886 a 1906, Livraria Americana, Pelotas.
SILVA, Alfredo Pretextato Maciel da, Capitão. Os Generais do Exército Brasileiro de
1822 a 1889 (Traços biográficos), 2 vol. 2a ed. Biblioteca Militar 1940.
SILVA, Tancredo Faustino da, Major. Origem e histórico de todas as unidades do
Exército Brasileiro. Anuário militar do Brasil no 2, Rio 1935.
TAUNAY, Alfredo d’Escrangnolle, Visconde de. Diário do Exército (1869 a 1870). De
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TOLEDO, Luiz de, Capitão. Anuário militar do Brasil no 2, Rio 1935.
VARELA, Alfredo. A grande revolução, Porto Alegre 1936.
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WIEDERSPHAN, Henrique Oscar, Tenente Coronel. Campanha de Ituzaigô, Bibliex
1961.