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Instalações Elétricas Prediais e Industriais – I (TE344)

Aula 08 - Divisão da Instalação


P R O F. D R . S E B A S T I Ã O R I B E I R O J Ú N I O R

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Fornecimento de Tensão
Monofásico:
Feito a dois fios: um fase e um neutro,
com tensão de 110 Vca, 127 Vca ou 220
Vca. Normalmente, é utilizado nos casos
em que a potência ativa total da
instalação é inferior a 12 kW

Trifásico:
Bifásico: Feito a quatro fios: três fases e um
Feito a três fios: duas fases e um neutro, neutro, com tensão de 110 ou 127
com tensão de 110 ou 127 Vca entre fase Vca entre fase e neutro e de 220
e neutro e de 220 Vca entre fase e fase. Vca entre fase e fase. Normalmente,
Normalmente, é utilizado nos casos é utilizado nos casos em que a
em que a potência ativa total da potência ativa total da instalação é
instalação é maior que 12 kW e inferior maior que 25 kW e inferior a 75
a 25 kW. É o mais utilizado em kW, ou quando houver motores
instalações residenciais. trifásicos ligados à instalação.
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Padrão de Entrada
Padrão de entrada é o conjunto de componentes que devem ser
instalados conforme o tipo de fornecimento solicitado e a
especificação das normas técnicas da concessionária local.

Poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de


terra, devem estar instalados, atendendo às especificações da
norma técnica da concessionária (NTC) para cada tipo de
fornecimento

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Padrão de Entrada
1. Poste de até 7,5 m de altura
2. Armação secundária de um estribo
3. Haste para armação secundária 155 mm
4. Isolador roldana
5. Arruela redonda furo 14 mm
6. Eletroduto de PVC rígido rosqueável 4,0 m
8. Luva de emenda PVC
9. Curva de PVC 135 graus
11. Parafuso máquina 12·150 mm
12. Cabo de cobre isolado – 750 V preto
13. Cabo de cobre isolado – 750 V azul-claro
15. Haste terra 2,4 m, cobreada
16. Arame de aço 14 BWG
17. Caixa de medição tipo II
19. Fio de cobre nu
mar-2020 20. Eletroduto para aterramento 4
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Padrão de Entrada

• Estando tudo de acordo, a concessionária


instala e liga o medidor e o ramal de serviço

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Quadro de distribuição
• Disjuntor geral e/ou DR
• Barramento de neutro
• Barramento de proteção (terra)
• Barramentos de instalação das
fases
• Disjuntores dos circuitos
terminais
• Estrutura: caixa metálica, chapa
de montagem dos
componentes, isoladores,
tampa (espelho) e sobre tampa

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Quadro de distribuição
• Locais de fácil acesso: cozinha, área de serviço e corredores
• O mais próximo possível do medidor
• Locais onde haja maior concentração de cargas de potência
elevadas

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Quadro de distribuição
Exemplo

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Quadro de distribuição Monofásico

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Quadro de distribuição Monofásico

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Quadro de distribuição Bifásico

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Quadro de distribuição Bifásico

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Quadro de distribuição Trifásico

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Quadro de distribuição Trifásico

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Espaço de Reserva

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QDs na NBR 5410
• Que os QD’s devem ser manuseados por pessoas suficientemente informadas
e com conhecimento técnico;
• As instalações para as quais não se prevê equipe permanente de operação,
supervisão e/ou manutenção, composta por pessoal advertido ou qualificado
devem ser entregues acompanhadas de uma manual do usuário, redigido em
linguagem acessível a leigos, que contenha, no mínimo, os seguintes
elementos:
– Esquema(s) do(s) quadro(s)
– Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal efetivamente
disponível
– Potências máximas previstas nos circuitos deixados como reserva, quando for o caso
– Recomendação explícita para que não sejam trocados os dispositivos de proteção
existentes por equipamentos com características diferentes

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Divisão em Circuitos
• Após a determinação da quantidade e localização do quadro de distribuição,
bem como do preenchimento quadro de distribuição de cargas, é de
fundamental importância efetuar a divisão da instalação elétrica em
circuitos

• Esta divisão é feita de acordo com as necessidades, em tantos circuitos


quantos forem necessários

• Cada circuito será concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de
realimentação inadvertida através de outro circuito.

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Divisão em Circuitos
• Segurança: evitando que a falha em um circuito prive a alimentação toda a
área
• Conservação de energia: possibilitando que cargas de iluminação e/ou
climatização sejam acionadas na justa medida da necessidade
• Funcionais: permitindo a criação de diferentes ambientes, como os
necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração,
recintos de lazer, etc.
• A produção: diminuindo as paralisações de inspeção e de reparo
• Manutenção: facilitando ou possibilitando ações de inspeção, operação e de
reparo

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Divisão em Circuitos

• Além disso, a queda de tensão e a corrente


nominal serão menores, proporcionando um
dimensionamento de condutores de menor
seção e dispositivos de proteção com menor
capacidade nominal

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Divisão em Circuitos

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Divisão em Circuitos

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Critérios para Divisão em Circuitos
• Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso
geral (TUG’s)
• Prever circuitos independentes exclusivos para cada equipamento com
corrente nominal superior a 10 A.
• Circuitos muito carregados dificultam:
– A instalação dos fios nos eletrodutos
– As ligações terminais (interruptores e tomadas)
• Para que isto não ocorra, uma boa recomendação é, nos circuitos de
iluminação e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270
VA em 127 V ou 2200 VA em 220 V

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Critérios para Divisão em Circuitos

Divisão de circuitos para Tug´s 6900 VA

Circuitos = 6900 /(220 x 10) = 3,1 (4 circuitos)

Circuitos = 6900 /(127 x 10) = 5,4 (6 circuitos)

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Observação
• Após a determinação do tipo de fornecimento (monofásico, bifásico ou trifásico)
define-se em quais fases irão ficar ligados os circuitos (Equilíbrio de potência entre
fases)

• Por exemplo, supondo um esquema de fornecimento bifásico, têm-se duas fases e


um neutro alimentando o quadro de distribuição. Neste projeto poderiam ser
adotados os seguintes critérios:

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Como fica a divisão?

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Divisão por fase
“Balanceamento das fases”

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Divisão por fase
“Balanceamento das fases”

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Divisão por fase
“Balanceamento das fases”

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Divisão por fase
“Balanceamento das fases”

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Exercício
Definir os seguintes dados de projeto para uma residência em área urbana:

• Padrão de entrada
• Divisão dos circuitos
• Locais que abrangem os circuitos
• Potencias (VA) – Individual e Total (por circuito)
• Potencia Total (VA)

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Exercício

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d1
Exercício

d2

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mar-2020 32
Exercício

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Área
Rural

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DISJUNTORES - DIN

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mar-2020 35
Exercício

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mar-2020 36
Exercício

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

NOTA: O fator de demanda típico comercial (Rede Secundária),


deverá ser estabelecido com o confronto de consumidores já
ligados na mesma área abrangida pelo projeto e com as mesmas
características.
(Ex.: restaurante, impressora, oficina mecânica, açougue,
armazém, colégio, hotel, panificadora, etc.).

Os Fatores de Demanda foram obtidos através do MIC - (Manual


de Instruções para Consumidores) INDICADORES DE UTILIZAÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA - MIC 06, TÍTULO 13, MÓDULO 02.

Deverá ser obtido através do MIC - Participação Financeira -


Título 13, Módulo 02 - INDICADORES DE UTILIZAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA, (ANEXO I )

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

NOTA:
1 - Os valores da tabela foram obtidos pela média de
dados fornecidos pelos fabricantes.

2 - As correntes de partida citadas na tabela acima


podem ser utilizadas quando não dispuser das mesmas,
nas placas dos motores.

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel
NTC Copel 841001 – Projeto de redes de distribuição urbana

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Fatores de Demanda NTC Copel

NTC Copel 841001 – Projeto de redes


de distribuição urbana

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REVISÂO
PA D R Ã O D E E N T R A D A
Q UA D R O D E D I S T R I B U I Ç Ã O
D I V I S Ã O D E C I R C U I TO S
B A L A N C E A M E N TO D A S FA S E S

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