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mamíferos, estão adaptados ao ambiente em que vivem
EVIDÊNCIAS
E

2B
simplesmente porque as características que apresentam per-
EVOLUTIVAS
E

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mitem a realização de todas as suas funções vitais básicas,

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ou seja, possibilitam o funcionamentos dos seus metabolis-

CN

56
mos energético, plástico e de controle.

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43
COMPETÊNCIA(s)
C 1.1. Fixismo e transformismo

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Durante muito tempo, acreditou-se que os seres vivos que
conhecemos hoje são exatamente iguais à época de sua

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AULAS HABILIDADE(s)
H
criação. Essa teoria, conhecida como fixismo, começou a

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15 e 16

3E4

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ser questionada com maior vigor a partir do século XVIII,
quando se passou a acreditar que uma espécie poderia

2B
modificar-se com o tempo, originando uma ou mais espé-

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cies diferentes da anterior.

35
56
Assim, o fixismo, geralmente propagado pela Igreja, defen-

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de que as espécies foram originadas simultaneamentes por

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uma divindade e que conservam uma essência imutável,
sem a capacidade de se modificar ao longo do tempo.

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Já o transformismo propõe que as espécies são mutáveis

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e que há uma correspondência entre as transformações do
1. A evolução A
meio e e as adaptações dos organismos. A partir desse con-
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O ser humano sempre se interessou pelos seres vivos que ceito, originou-se o evolucionismo.
2B

o rodeiam. Os caçadores silvícolas, os filósofos gregos, os Entre os transformistas está Jean-Baptiste de Lamarck (1744
88

monges da Idade Média, assim como qualquer outro ser -1829), o qual acreditava que as espécies não são fixas,
35

humano de qualquer época. mas que descendem de outras, e, por meio de mudanças
56

Todos possuem o discernimento de que os indivíduos, ainda graduais que se processam através de muitas gerações,
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que diferentes uns dos outros em muitos pormenores, ten- apresentam diferenças em relação aos ancestrais.
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dem a organizar-se em grupos com características comuns.


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Atualmente, denomina-se esse grupos como espécies, um 2. Evidências evolutivas


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conjunto de indivíduos semelhantes anatômica, fisiológica e


As evidências evolutivas fornecem informações sobre as
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filogeneticamente, capazes de realizar fluxo gênico entre si


condições em que os organismos estão inseridos, permitem
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por mecanismos reprodutivos diversos e produzir descenden-


traçar relações de parentesco e facilitam a análise da diver-
tes com as mesmas características (transmissão hereditária).
82

sidade genética − desde a origem da variedade, até o esta-


58

A evolução biológica consiste no conjunto de mutações belecimento de sua frequência. Em outras palavras, auxiliam
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sofridas pelas espécies ao longo do tempo. Essas modifi- no entendimento dos processos de evolução.
5

cações podem permitir à espécie uma melhor adaptação


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ao meio em que vive, ou seja, realizar com mais eficiência


43

seus comportamentos reprodutivo, alimentar e de explo-


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ração de seu habitat.


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Uma espécie evoluída é adaptada ao meio em que vive, não


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importando o seu grau de complexidade. Por exemplo, um


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organismo procarionte, unicelular e heterótrofo, como uma


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bactéria que vive em nossos intestinos, pode ser considerado


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tão adaptado ao seu habitat quanto um organismo eucarion-


8
35

te, pluricelular com tecidos e um autótrofo, como um abaca-


PI VOLUME 1

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teiro, que é uma árvore frutífera. O mesmo raciocínio pode ser IMAGEM COM FEZES FOSSILIZADAS DE ORGANISMOS EXTINTOS, SUA ANÁLISE
92

feito quando a comparação é feita com o ser humano. PODE LEVAR A DIVERSAS CONCLUSÕES SOBRE OS SEUS HÁBITOS ALIMENTARES.
43

Assim, é interessante observar que tanto os organismos Fósseis, datação radiométrica, filogenia, constituição quími-
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simples, como as bactérias, quanto os complexos, como os ca de organismos modernos e experimentos diversos ace-
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18  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


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nam para linhas de evidência que avançam para esclarecer todas as formas de vida. A grande maioria dos seres vivos

2B
a origem da vida. Entretanto, essas hipóteses são sempre do passado não foi fossilizada. Em consequência, existe a

88
vulneráveis a mudanças graças ao avanço tecnológico e ao dificuldade de relacionar diferentes grupos de seres vivos.

35
conhecimento científico. A revisão de hipóteses é parte es- Faltam fósseis de transição que liguem esses grupos.

56
sencial da pesquisa científica.

92
É importante perceber que Lamarck e, mais tarde, Darwin,

43
ambos evolucionistas, procuraram elucidar o fato por meio

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de hipóteses e teorias. A seguir, serão apresentadas as evi-

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dências evolutivas descritas pela ciência ao longo dos anos.

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2.1. Fósseis

2B
Os fósseis são a principal e mais notável evidência a fa-

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vor do transformismo e, portanto, da teoria evolucionis-

35
ta. Por definição, eles são restos ou vestígios de organis-

56
mos de épocas remotas conservados até a atualidade.

92
Representam uma evidência evolutiva, pois fósseis de

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diferentes idades e/ou encontrados em distintos estratos

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geológicos demonstram que os organismos não foram

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criados simultaneamente. Além disso, também corrobo-

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ram com a ideia que as espécies sofrem modificações ao A
longo do tempo, uma vez que os fósseis não possuem
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as mesmas características dos seres vivos atuais.


2B

O registro fóssil é uma importante evidência das mu-


88

danças pelas quais passam os organismos ao longo do


35

tempo e, por meio da comparação com espécies atuais,


56

fornece possíveis indicativos de parentesco evolutivo.


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PROCESSO DE FOSSILIZAÇÃO.
DESDE A MORTE ATÉ A DESCOBERTA DOS RESTOS FÓSSEIS.
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2.1.2. Tipos de fossilização


82

Dentre os muitos tipos de fossilização, destacam-se:


58
63

ƒ Fossilização por âmbar: o âmbar é uma resina libe-


5

rada por árvores e com capacidade de aprisionar um


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FÓSSEIS DE TELEÓSTEO (PEIXE ÓSSEO).


organismo vivo, permitindo a conservação das partes
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moles de um ser vivo.


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2.1.1. Processo de fossilização


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São necessárias condições especiais para que um fóssil se


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forme. Dado que os cadáveres se decompõem, é preciso


EL

que os restos mortais ou os vestígios de um organismo


B

morto fiquem a salvo da ação de agentes decompositores


82

e das intempéries naturais, como o vento, o sol e a chuva.


8
35

As condições mais favoráveis à fossilização ocorrem quan-


 VOLUME 1
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do o corpo é coberto por sedimentos imediatamente de-


92

pois da morte.
43

Com efeito, a fossilização é um processo raro. Em razão PRESERVAÇÃO POR ÂMBAR, MUITO COMUM NA
ES

disso, a paleontologia padece com a ausência de fósseis de CONSERVAÇÃO DE INSETOS, PÓLEN E RÉPTEIS.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  19


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ƒ Fossilização por mumificação e congelamento: De acordo com uma determinação científica, a meia-vida do

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a mumificação ocorre em regiões desérticas e áridas; carbono-14 é de 5730 anos. Isso significa que, nesse período,
metade do carbono-14 de uma amostra desintegra-se. Ao mor-

88
já o congelamento ocorre em regiões glaciais, como a

35
Sibéria, onde foram encontrados mamutes em perfeito rer, um organismo que se fossiliza contém determinada quan-
tidade de 14C. Passados 5730 anos, restará no fóssil apenas

56
estado de conservação.

92
metade da quantidade de 14C presente no ser vivo que morreu.
ƒ Fossilização por carbonificação: ocorre mais co-

43
Passados mais 5730 anos, a metade do que restou também
mumente com restos vegetais e organismos com partes será desintegrada, e assim por diante, até o último vestígio de

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moles. Os restos mortais são comprimidos pelo peso ou

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isótopo radioativo na matéria orgânica remanescente.
pela compactação das rochas. Durante o processo, em

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razão do calor e da compressão, são liberados gases Por meio da medição da quantidade residual de carbo-

A
no-14 em um fóssil, é possível calcular quanto tempo se

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como hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Ao final, resta
apenas uma película de carbono do organismo. passou desde a morte do ser vivo que o originou. Um fóssil

2B
que apresente 1/8 do carbono radioativo estimado para

88
um organismo vivo indica que a morte deve ter ocorrido há

35
aproximadamente 22 ou 23 mil anos.

56
92
43
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2B
88

EXEMPLO DE CARBONIFICAÇÃO RECORRENTE EM UMA PLANTA LICÓFITA. FÓSSIL DE MAMUTE


PERCEBA A COR PRETA QUE O VEGETAL ADQUIRIU.
35

No entanto, a datação por meio do carbono-14 serve ape-


56

2.1.3. Datação radioativa dos fósseis nas para fósseis com menos de 50 mil anos, dado que a
92

A idade de um fóssil pode ser estimada pela medição de meia-vida desse isótopo é relativamente curta. Para datar
43

elementos radioativos presentes nele ou na rocha em que fósseis mais antigos, empregam-se isótopos com meia-
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-vida mais longa, como é o caso das rochas fossilíferas.


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está fossilizado. Teoricamente, quanto mais profundo o ter-


reno, mais antigo é o fóssil.
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Rochas formadas há alguns milhões de anos podem ser da-


tadas por meio do isótopo urânio-235 (235U), cuja meia-vida
LA

Caso o fóssil apresente substâncias orgânicas em sua cons-


é de 700 milhões de anos. Para rochas mais antigas, com
BE

tituição, sua idade pode ser calculada com razoável precisão


pelo método do carbono-14 (14C), um isótopo radioa- centenas de milhões de anos de idade, usa-se o potássio-40,
82

tivo do carbono (12C). cuja meia-vida é de 1,3 bilhão de anos.


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5 63
92
43

CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS


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Um princípio químico, como o tempo de meia-vida do carbono-14, é utilizado para determinar a idade de um fóssil e,
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assim, estudar o processo evolutivo e a relação entre os indivíduos. A colisão entre raios cósmicos e o nitrogênio-14,
B

presente na atmosfera terrestre, forma o carbono-14. Esse isótopo do carbono pode ligar-se com o oxigênio, forman-
82

do o gás carbônico, que é absorvido pelas plantas. Quando um organismo morre, a quantidade de carbono-14 sofre
8
35

uma queda, o que resulta em um decaimento radioativo. O tempo de meia−vida do carbono-14 é de 5730 anos.
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56

Dessa forma, um organismo que morreu há 5730 anos apresentará a metade do conteúdo de 14C.
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20  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


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VIVENCIANDO

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Há evidências de que a vida tenha se manifestado há 3,5 bilhões de anos com a descoberta de microfósseis (fósseis invisí-

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veis a olho nu) da vida celular procariótica, frequentemente na forma de estruturas rochosas encontradas no sul da África

92
e na Austrália, chamadas estromatólitos, produzidos por micróbios (maioria cianobactérias fotossintetizantes), que se

43
formam quando as células crescem na superfície marinha e sedimentos
se depositam entre as células ou sobre elas. Assim, uma camada minera-

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lizada fica abaixo delas, pois as células crescem na direção da luz. Com o

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passar do tempo e a repetição do processo, camadas mineralizadas vão
formando uma estrutura rochosa estratificada, o estromatólito.

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Ainda hoje, micróbios produzem estromatólitos modernos que são in-

2B
crivelmente similares aos antigos. Vistos em corte transversal, ambos

88
mostram a mesma estrutura de camadas produzidas por bactérias.

35
Microfósseis de cianobactérias anciãs são eventualmente identificados

56
FÓSSEIS ESTROMATÓLITOS EM SECÇÕES TRANSVERSAIS.
nessas camadas.

92
43
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2.2.1. Homologia
EL
2B

Estruturas homólogas apresentam a mesma origem em-


briológica, mas podem ter destinos funcionais diferentes.
88

Quando as estruturas não desempenham funções seme-


35

lhantes, indicando adaptações distintas, as homologias


56

apontam uma evolução divergente.


92

multimídia: vídeo
43

Nesse sentido, é possível citar os membros anteriores de


FONTE: YOUTUBE
S

vertebrados, que podem se diversificar em braços, patas


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POA ciência de Jurassic Park | Nerdologia 57 dianteiras, nadadeiras ou asas. Apesar de funcionalidades
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diferentes, identifica-se parentesco e, por consequência,


LA

ancestralidade comum.
2.2. Anatomia e embriologia comparadas
BE

No estudo dos vertebrados, é evidente a existência de um


82

Rádio
Ulna
Úmero
padrão esquelético: um crânio ligado a uma coluna ver- Carpo
58

Metacarpo
1
tebral que apresenta uma cintura escapular, onde se co-
63

nectam os membros anteriores e uma cintura pélvica, na


5
92

qual estão conectados os membros posteriores. Assim, é 5


4
3
43

2 Golfinho
perceptível que todos os vertebrados, apesar de diferentes,
S

apresentam características em comum, fator que mostra


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Úmero Rádio
Carpo
parentesco e indica um ancestral comum que, por evolu- Ulna
Metacarpo
PI

1
ção, deu origem a todos os subgrupos.
2
A

3
O estudo embriológico dos animais, por sua vez, demonstra
EL

5 4

que, quanto mais inicial é a fase de desenvolvimento do em-


B

Humano
82

brião, maiores são as dificuldades de diferenciação e identifi-


8

cação do grupo estudado. Isso indica que o desenvolvimento Úmero


35

Ulna
 VOLUME 1

Metacarpo
embriológico dos animais é extremamente semelhante nas Rádio Carpo
56

suas primeiras fases e que a distinção só ocorre mais tarde.


92

Portanto, entre espécies ou grupos evolutivamente próximos,


43

existe uma semelhança embriológica muito grande em rela-


ES

ção às fases iniciais do desenvolvimento. Cavalo


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CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  21


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PI
A
EL
Úmero Como exemplo, é possível citar as asas de insetos, aves e mor-
Rádio Carpo

2B
Ulna
1
cegos. Esses grupos distintos adotaram, ao longo do tempo, a
2

88
Metacarpo mesma estratégia – asa – para a locomoção no meio aéreo,

35
porém a origem da estrutura nos grupos é completamente
3

56
diferente. A presença da característica “asa” permitiu a adap-

92
4 tação, ou seja, o voo. Nesse caso, percebe-se que o ambiente
Morcego

43
5 foi o referencial comum entre as espécies distintas, pois, para
ESTUDO COMPARATIVO ÓSSEO ENTRE MEMBROS ANTERIORES a locomoção no meio aquático, sem dúvida que nadadeiras

S
DE GOLFINHO, HUMANO, CAVALO E MORCEGO.

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seriam mais adaptadas, independentemente de sua origem –
A homologia é evidente na formação das espécies a partir caracterizando analogia. Essa situação é chamada de conver-

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de um ancestral comum que colonizou diferentes meios e gência adaptativa.

A
EL
nichos ecológicos, apresentando adaptações distintas. Esse

2B
processo evolutivo caracteriza a irradiação adaptativa.

88
35
56
92
43
S
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PI
A
EL
2B
88
35
56

REPRESENTAÇÃO DE CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA.


92

REPRESENTAÇÃO DE IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA. Exemplo de convergência evolutiva: rãs, crocodilos e hipo-


43

pótamos possuem os olhos e as narinas posicionados acima


S
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2.2.2. Analogia da superfície da água. Isso permite que eles permaneçam


ocultos, ao mesmo tempo que possibilita respirarem e obser-
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Estruturas análogas obrigatoriamente apresentam a mes- varem ao seu redor. As estruturas não possuem mesma ori-
LA

ma função ou papel biológico, mas possuem origens em- gem evolutiva, foram as pressões ambientais similares que
BE

briológicas distintas. Assim, apesar de serem indício de selecionaram os caracteres mais adaptados ao meio.
condições evolutivas similares, não são evidências
82

de parentesco.
58

2.2.3. Estruturas vestigiais


63

As estruturas análogas surgem de um processo denominado


As estruturas vestigiais são características biológicas re-
5

evolução convergente. Devido a contextos ecológicos e a


92

duzidas que modificaram ou perderam sua funcionalidade


pressões seletivas semelhantes, as estruturas evoluem inde-
43

principal. Embora encontrada nessas condições em alguns


pendentemente em vários grupos que não possuem ancestral
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grupos de seres vivos, em outros a estrutura pode ser bem


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em comum, convergindo para uma mesma funcionalidade. desenvolvida. Assim, é possível traçar parentesco entre as
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espécies que a possuem.


A

O ceco, o apêndice vermifome e a a base da espinha dor-


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sal humana são exemplos de órgãos vestigiais. Todas essas


B

características estão pouco desenvolvidas na espécie hu-


8 82

mana, enquanto em outras estão mais desenvolvidas − o


35
PIVOLUME 1

que denota modificação e evolução ao longo do tempo.


56

Por exemplo, ao passo que o apêndice cecal não possui


92

função aparente em animais carnívoros, em herbívoros ele


43

ESQUEMA COMPARATIVO DE ANALOGIA E HOMOLOGIA


é bem desenvolvido e possui papel essencial na digestão
S

de celulose.
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ENTRE ASAS DE DIFERENTES ANIMAIS

22  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


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BE
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A
EL
Base da espinha dorsal Humana

2B
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35
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Vértebras

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multimídia: vídeo

S
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Sacro FONTE: YOUTUBE

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Por Dentro do Apêndice - Por Dentro 7

A
EL
Cóccix

2B
(cauda vestigial)

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35
BASE DA ESPINHA DORSAL HUMANA

56
Intestino

92
delgado HOMEM
SER HUMANO
COELHO

43
Apêndice
Ceco Intestino

S
Intestino grosso

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delgado
Ceco Intestino
multimídia: site
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Apêndice delgado
vermiforme
A
Ceco
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/analo-
EL

ESQUEMA COMPARATIVO ENTRE O INTESTINO DE COELHOS E DE SERES HUMANOS. gia-homologia.htm


2B

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/
88

2.3. Bioquímica, biologia e genética molecular Ciencias/bioevolucao2.php


35

Estudos nas áreas de bioquímica, biologia e genética mole-


56

cular têm mostrado que a presença das mesmas proteínas


92

em organismos de grupos diferentes indica semelhança no


43

aparato metabólico e hereditário, o que, sem dúvida, evi-


S
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dencia parentesco e, portanto, ancestralidade comum. O


esquema abaixo ilustra os processos básicos e universais
PI

que envolvem o material genético e a sua expressão.


LA
BE
82

DNA
58

Replicação
informação
63
5
92
43

Transcrição informação
Transcrição
S
RE
PI

(Síntese de RNA)
A

RNA
B EL

informação
Tradução
8 82

Tradução
35

(Síntese proteica)
 VOLUME 1
56

Ribossomo
92

proteína
43
ES

MECANISMOS PARA EXPRESSÃO DO MATERIAL GENÉTICO.


R
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CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  23


LA
BE
S
RE
PI
A
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM

EL
2B
88
35
HABILIDADE 15

56
Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de

92
organização dos sistemas biológicos.

43
S
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O exercício testa a capacidade do aluno de interpretar o processo biológico (queda do meteorito e o impacto

PI
ambiental causado) e relacioná-lo à extinção dos dinossauros.

A
EL
MODELO 1

2B
88
(Enem) Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de dinossauros para tentar explicar o desaparecimento

35
desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos há cerca de 65 milhões

56
de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa

92
nuvem de poeira na atmosfera.

43
De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função de modificações no planeta quet

S
a) Desestabilizaram o relógio biológico dos animais, causando alterações no código genético.

RE
b) Reduziram a penetração da luz solar até a superfície da Terra, interferindo no fluxo energético das
teias tróficas. PI
A
EL

c) Causaram uma série de intoxicações nos animais, provocando a bioacumulação de partículas de poeira
2B

nos organismos.
88

d) Resultaram na sedimentação das partículas de poeira levantada com o impacto do meteoro, provocan-
35

do o desaparecimento de rios e lagos.


56

e) Evitaram a precipitação de água até a superfície da Terra, causando uma grande seca que impediu a
92

retroalimentação do ciclo hidrológico.


43
S
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ANÁLISE EXPOSITIVA
PI
LA

Entender o fenômeno das extinções corretamente é de grande importância para dominar esse processo
BE

biológico. Existe a crença de que o impacto por si só foi a grande causa das extinções dos dinossauros
há 65 milhões de anos. Na verdade, a Terra já vinha passando por alterações climáticas consideráveis que
82

foram potencializadas devido aos efeitos da queda do meteoro. Dentre esses efeitos, a formação de uma
58

camada de poeira foi determinante, uma vez que reduziu drasticamente a incidência de luz na superfície
63

terrestre, diminuindo assim a captação de energia dos produtores e comprometendo as teias alimentares.
5
92

Como os dinossauros eram muito numerosos, sofreram drasticamente com esse processo a ponto de
43

serem extintos.
S
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RESPOSTA Alternativa B
PI
A
BEL
882
35
PI VOLUME 1

56
92
43
S
RE

24  CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias


LA
BE
S
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PI
A
DIAGRAMA DE IDEIAS

EL
2B
88
35
56
92
43
S
RE
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS

PI
A
FATORES QUE COMPROVAM

EL
A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

2B
88
35
BIOQUÍMICA,
FÓSSEIS
BIOLOGIA E GENÉ-

56
TICA MOLECULAR

92
OS ORGANISMOS

43
DE ANTIGAMENTE EX: ANIMAIS COM AS MESMAS

S
ERAM DIFERENTES

RE
PROTEÍNAS EVIDENCIAM
UM PARENTESCO
PI
A
EL

ANATOMIA ÓRGÃOS VESTIGIAIS


2B

COMPARADA
88

O CECO BEM DESENVOLVIDO


35

EX: ANIMAIS COM COLUNA EM HERBÍVOROS E POUCO DE-


56

VERTEBRAL / ANIMAIS SEM SENVOLVIDO EM CARNÍVOROS.


92

COLUNA VERTEBRAL
43
S
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EMBRIOLOGIA
PI

COMPARADA
LA
BE

ORIGEM DISTINTA,
82

MESMA ORIGEM
MAS MESMA FUNÇÃO
58
63
5
92

ÓRGÃOS ÓRGÃOS
43

HOMÓLOGOS ANÁLOGOS
S
RE

PODEM APRESENTAR CONVERGÊNCIA


PI

FUNÇÕES IGUAIS ADAPTATIVA


A

OU DIFERENTES
EL

(DIVERGÊNCIA
B

ADAPTATIVA)
82
8
35

 VOLUME 1
56
92
43
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CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  25


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