Você está na página 1de 170

É m——— =

Ri
Pote

era Puts
A

;
-
O
a

qa,
aam ad

SP
OO

Es
Ê

a
&
OO
O

o E ira
E

Esta obra do Engenheiro Agrônomo e Arquiteto, Mº..


OO

visehar Pereira, é essencial para estudantes e profisst. ;.. ot


nais de engenharia agronômica, bem como para pecua-
distas o agricultores interessados em introduzir melho-
ramentos em suas chácara, sítio ou fazenda.
Constam do livro projetos para instalações de animais,
o

abelhas, bicho-de-seda e peixes, além de habitações e


galpão de beneficiamento, silos e paióis.
Tópicos bastante atuais foram incluídos, como a cons-
R

trução de biodigestoros, dado o interesse no aproveita-


mento de novas fontes de energia o de pequenos açu-
a

Eé E aa SR
dos, relacionados com as necessidades de irrigação.
-

mat a
Há na obra projetos completos como plantas, orçamen-
=

sie
Be aeae
rurais.
ma

tos & ospecificações para construções

fo
-

TR
a

E RS
tm
om, Soma
E
um
re
q,
tum,
e
pm

dos

||
Pp

qe iltt
E

0081--6 RN

Di
AO

Un de CET
a

8521190081
a

SR Dea E
ma
q,

Ro Blades a :
E E a a oi Crea
FUROS
o
construções
+

CSS a ea a e e a e imDe de
a q sã esa ES a 2 em O ia paro

oa
“rt o -— = ei! - -
qm
Apm
MILTON FISCHER PEREIRA

q
ça TS,
Engenhexo Agrdnono o Arquiteta «= Exprofestor do Lnivenidode Fedrrol Bural
da Rule Joncio — Fralenos do fundação Técnico Educationol Souto Marques —

do ora
Fio da Joneiro

e çaE
qu
CM

a
Sl
onsiruções .,

e
O
RS
PUTO

O
Habitações Rurals — Projetos para Instalações do avos,
suínos, ovinos, caprinos, coelhos, bovinos leiteiro e do

a
corte, oqúlnos, abelhas, blcho-de-seda o pelxos —
Conslrução do Blodigesloros — Rosarvalórios cio Água

q
— Espoclficações o Conlrailos do Consiruçõos --

ar
Projetos pura Galpões para Beneficiamento, Silos o Palóls.

O
go

pe
di
a
ii
pe

E
O
e
A Ea
ss,
Cr - Val CET
e

poitoteca a
e en Ro
age ja Na emas Pe í
. CA
-
cer
ut
.
fespriotaã,
Ro
q100 SE
Es: 43...
qe ma

09) 06. ms
Volunies afoslo

pata 3 mi
O 97 Livraria Nobol S.A,
Livraria Nobel Bru.
Apresentação
e

Direitos desta edição reservados à


Livraria Nobel Sd.
Run da Halsa, 559 = 029 00-0H — São Paulo, SP
Fones (UM) R7G-2822 4 Pax: (UNI) S76-6088
e=amaionale lei vos cum
Comprei Raleg
ta Mrs
Mustrações: Amandino Co Abren Construções rurais é uma parte da Engenharia Rural de grande importância
fimpressitu: Associação Palas Athena do Brasil em qualquer lipo de planejamento para fomento de atividades agropecuárias. Seja
na criação de animais, seja na agricultura em peral, clas estão sempre presentes. O'
Dadas Dater mrretot navios aloe Clantanongsanççõão cus Panlalicnçããos (SIDA
set campo de aluaçãoé bastante amplo, visando ao aumento da produtividade, atra-
gesso Dyuissideda ns alo Lino, 250, Hrneihh
vés do métodos de racionalização da produção, podendo-se citar as instalações para -
ET

Pereira, Milton Fischer, 1921- animais, armazenamento e beneficiamento da produção, aproveitamento de subpro-
in)

Pagãe Constnições rurais / Milton Fischer Pereira dutos, industrialização e mercado, como os principais,
— São Paulo; Nulxil, DOG, Pelas suas características próprias, requer conhecimentos jntimamente relacio-
es

Bibliografia.
nados com a área agronômica c veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a
PSU Bird PEA economia de execução, irão proporelonar, dentro da técnica, o desejável funciona-
mento das inslulações.
ai

L. Construções rurais |. Titulo.


Com vários anos do vivência nesse ramo da engenharia agronômica, pude
observar, com honrosas exceções, a escassez do livros c obras que tratassom desse
um

Bat DEVEM COD-G71.2


assunto em nosso idioma. A publicação de um pequeno trabalho de minha autoria,
E

Turlices prencao emu biilengges ans destanii ticos Instalações para Pequenos Animais, pela Secretaria de Abastecimento e Agricultura
E

1. Gonstenções rurais = Agricultura 6312 «lo ex-estado da Guanabara, dada a receptividadee a procura do mesmo por pessoas
em,

interessadas, estudantes e profissionais, animou-me a escrever um outro mais amplo


e completo,
É PROIBIDA à REPRODUÇÃO Procurei dar-lhe uma feição mais prática e objetiva possível, com ilustrações,
tabelas, quadros e desenhos de projetos mais utilizados atualmente. O texto, distri-
Nenhuma parte destn obra poderá ser reproduzida sem a permissão por eserilo dos
buído em partos, permite às pessoas que vão construir, o conhecimento das diversas
e,
os

editores por quaise er meios: xerox, fotacúpia, fotográfico, fotomecânico. Pam-


poneo poderá ser copiada ou tronserila, nom túesio transmitida por meios ele- fases de uma obra de modo a poder acompanhá-las durante a execução; aos interes-
Lrônicos ou geavaçães. Os infratores serão punidos pela lei 5988, de 14 de dezembro sados em confecção de orçamentos c avaliações, a consecução dos necessários dados
pe,

de 1973, artigos 122-130, numéricos.


O

lungreaso no MrasibPrinted in Brazil


E
E

a
E
E

E

a
o
Ro

AA
Ro

mm
Pt

as
.

PS
A Segunda Parte complementa o assunto desenvolvido na Parte Geral da Pri
meira Parte, com capítulo destinado à elaboração de especificações, prlucipalmenteo Sumário

E
“ para obras rurais, incluíndo parte relativaà piscicultura com construção de viveiros,

A,
Nesta Segunda Parte julguei importante a inclusão de assunto referente q

em,
bivdigestores, dado o interesse despertado no Brasil pelo aproveitamento do fontes

A,
alternativas de energia, bem como à construção de açudes, tendo em vista as necessi-

so

a
dades de irrigação.

a
Quero. nesta oportunidade externar os meus sinceros agradecimentos às pes
soas da minha família, aos colegas e amigos pelo apoio e estímulo. PRIMEIRA PARTE

me

a
e
Rio de Janeiro PARTE GERAL

x
Reno: Cap, 1 — Materiais de construção +... cce. aa po ÁS a im 7

q,
Cap. 2 — Considerações sobre a técnica da construção ,..cccctesecas 15
Cap. 3 — Confecção de orçamentos, , + ..scsccresirsesceserins 39,

ia
em
e
PARTE ESPECIAL

mm
Cap. 1 — Habitações rurals ,...ccccciseccercars más ai seria 47

es
Cap. 2 — Instalações parãaves ...icccensescerarensiaiccaateas 55
Cap. 3 — Instalações para suínos ..ccccsacciccarencrcncaccero 81

a
Cap. 4 — Instalações para ovinos e caprinos ...ic.ccsciccccaseees 95
Cap. 5 — Instalações para coelhos . ....ssssacscarerasteeesseãs 101

RT
Cap. 6 — Instalações para abelhas .....cccsccssccecrcrrrecsero 109
Cap. 7 — Instalações para bicho da seda ......ccsssccsccccascess 113
Cap. 8 — Instalações para bovinos leiteiros ......ccccccscccrsenes 121

gm,
Cap. 9 — Instalações pra bovinos de core , .. cc... cad cEPa Rs aa 139

e
Cap. 10 — Instalações para eqlnos ,..ssccssscessraeco se quer 149

aiii,
Cap. 11 — Construções diversas , .usscscseras Escace a pia po aa as 157
1 = Atividades apricolasq pecuárias . ..ccecceceresccrrrc 157
LI =-Ripaudo para plantas ess ssccscnasisenecs entes 157
Ss
1.2 — Galpão para bencfiçiamento de arroz ...scssaeseeaos 160 | — Características construtivas gerais ..cccesacaecas vago RM
1.3 =Slose palók , cs gasro ins seas nar Re 161 2— Proteção danhtáris ss crus ensina ano cnaleacs cav. 260
LA — Estrumeiras q celas de fermentação. ..,..u..cussnaso 171 3— Projetos ...accass aii do dA ea a À 261
2 — Indústria avícola... 20... 0... Etta gapns epi 179 Cap. 2 - Instalações para caprinos ...... ni E Di ama ES 279
Ds Incubadora PIER a a 179 Cap, 3 = Instalações para peixes. . secas ns adam ana AD
E Ma

2.2 — Abaledouro avícola ...ccccccuuco MR a a RS 18] | —- Condições locais... .. EN E a O .. 288


Di — TRIM UAE ses mes áe o SRA e Ea A GE PO E USAS 184 à — Características construtivas dos viveiros ..........00., 288
3.14 — Indústria de produtos de sulsicharia ..ssccssesscrsos 185 2.1 = Formae dimensões... cescerserasesea
mess 289
42 Indistra de falichlio. «2 sas pr rss cenmamass 185 2.2 — Tomada de dgua +. DEAD A ENS am UA 291
-

4 — Pontes de madeira, ..icccccso Ds sa DO 190 2.3 — Sistema de esvaziamento ....ccscccscescs audi, 406
5 — Postes de concreto armado ....ssssssasanas casuraera 191 3 — Considerações perois na construção dos viveitos ....ccca 296
IR

4 — Projetos ..casaas no esp iaia AE RP 257


PARTE COMPLEMENTAR
Cap. | — Abastecimento de água ,.... Gis Rae = ENTE 199 PARTE COMPLEMENTAR
Cap. 2 = Possasséplicas ss sas essesseesara a PE us alt
RE pad

Cáp.. 1 — Blodigostorçã «sas ss masa e gm a tos minas ma rars nr no 299


| — Considerações inicinis ,sasseasesasevas dE 299
2 Biopás o... dE TRES g RR SO SU ES 300
E

ANEXOS
2.1 — Características químicas ....iiccasccccrsasio 300
1 -- Relação de madeira para 0 projeto nP 4 ,icsccsccererciecanada 210 Db PROQUÇÃO ss runs cair ace dear e SETE 300
2 — Relação de madeira para o projeto nP 5 ..ccceseeeanasaaenneos 218 a DS pie a Ga CRE 301
3 — Relação de madeira para o projeto mn? 6 ..cccsarenecaacacanaso 219 “24 — Emprego do material digerido . s ss scarcsaaaaas 302

4 -- Relação de maneira parno projeton? 7 ..cccccccsacsesacamees 220 ss DIO PROSLOTOS sacia sia Rua AE Ng mini ER caia 303
5 Relação de mundeloo paraio projeto BPM cocina resinas emana 221 dd — Dincnslonnnignlo scsasscsansenianasariaica 3014
6 — Norma de desdobramento de madeira .,isecnasesaanies a aii SRA 3.2 — Funcionamento — Informações gerais. , cesar .. 308
1 Normas para a Produção do Leite do Tipo “Bº -- Portaria nº 0028 de ie EU DO A E O RODAR ras RICA IO RR DS DOM RO 309
DIDO enusame ce; essi a nsaçe mona maça E SRD E DOIS E LS ota 223 5 — Observações finais... css... eae Ra Ta ac 319
Cap. 2 — Pequenosaçudes.,....sccseccccss E PRA Ram a 319
A

Ê 1 — Estudos inlelals ....cesesercec


css cissseros soa 319
SEGUNDA PARTE 1
Ê
1.1 -- Condições locais... ...... acres cenrenssra 320
1
' 1,2 — Natureza do terreno para as fundações ...ccssaras 320
PARTE GERAL em Aragon E DORA: aca pa CT TE 321
=,

2,1 — Conceito geral de estabilidade... ......... asanniao SAL


Cap, 1 — Elaboração de especificações para construções ,.. a EE Eq 235 4.2 — Elaboração de projetos — Elementos essenciais... ... 324
uai

1 — Considerações iniciais ...esssmscensereracracerea 235 2.3 — Considerações sobre a lécnica de construção ....... 327
qu
le

2 — Exemplos de especificações ...ccssueniess ma mamar AMO


E

2.1 — Prédio de um pavimento .iccccrecss ra a E 236


RELAÇÃO DOS PROJETOS
Sp

2.2 = Construção típica rural ,.sscscrrermeserenes 247


Cap. 2 — Contratos de construção .,.....cciccrceninececarass 253 | — Instalação para suínos ....c.... UM ERIC Sacco PE 264
Op,

E = Empréitada soca cessa re ca ea 254 2 — Instalação para suínos ,.cccccsero VSEE CT DR SU 266

2 — Administração ....cccciscases Eae agia es aaa 255 3 — Instalação parasuínos ....... a AT


oa TO a E 268
O

d — Fábrica de rações para suinocultura ....ciccceceraaasereneroo 212


PO O
ço

PARTE ESPECIAL 5 — Prédio escritório ......ccscca ema aa mpeg a ue a sra BM


6 — Instalação para caprinos .,.scaacsassareseaseos acao cu cuja re é SA
7 = Instalação
para pelxes ....... Posana
nas aa sarna vs us nua ga 294
e

Cap. | = Instalações para suínos «.cquacesestsrarcercscerira . 259


pm,
qm,
=
nes
o
e

em,

Pe
am,
pp
8 = Wiadigestor — modelo indiano ....ccspusenscascccciracesss 310
4 Miodipestor «modelochinôs ,. ças ccrasessa
css rr essiscero 31d

RELAÇÃO DAS FIGURAS

a
|:=Galolas parasufhos cad saia custas a a psTanN a Eat 260

E
à = Bebedouro lipo Selupels”" ..ccasscene nus uns esa nasos e ch 260
3 —Rodolúvio ....css sas as cams LT ts tr ed Rai 262

e
4 — Piquetes para criação de caprinos ....... SENA jaca Mac arara da aro 280
& — Abrigo para criação de caprinos «.ccccacesenecamsesacasames 281

E,
6 =Ylveito pará pelxts bus canecas aire duelo esmas ins 289
7.» Dimensionamento de diques ...ccccasss NFS E ils Ten UM 290

A
8 -- Tomada de igua para viveiros de peixes ...cccacmerrs aan 290

ção EO
9 = Comporta de madeira... . cc cccs es aaa 291
10 — Nível de água no viveiro ..saccscercaninacecacecrama crias 292

e,

ça E,
LEMON o ol remo. 1 re cio [6 SR 2 TES UE E AIRE CU TICO SE DS 292
12 = Dimensões do “monge” Licasereasaservos Dos ac o PRE RR]

a PE
O
13 = Bindigestor modelo chinês — dimensionamento . ...ccccccscsccss 306
4 — Biodigestor modelo indiano -- dimensionamento , ....ccccicciooo 307

E
O
lã — Biadigestor modelo indiano — selo de água . .ssrreserres cores 917
Primeira Parte

E,
16 — Pequenos açudes — camada impermedvel ,.scccsenenanesnasena 321

O
13 — Pequenos açudes — forças atuantes , a csssensescersrere
rena 322

a
18 = Pequenos açudes = Jinha de seturação ..ccscaccacicasasanerias 323
19 -- Pequenos açudes -- canal de descuga coco cccscererascrerero 32

O
20 — Pequenos açudes —múclco ....iicccicicescrcsccestsearoa 329

O
21 — Pequenos açudes - muro de vedação . ..ccccariecco diniati a apelo RA

e
MO

e
DIDI ERA DA sea e a pa ua go eng e 331

“O

e
averim nime veem

e
RA

O, pp
Este

e
e
e
0+

AR
e
e
'
ss,

daN
“ -
O
O

s/º!
O
O
O

Parte Geral

pe,
APai,
-

“Tratando-se de construções rurais, serão descritos, de modo resumido,


E

os principais materiais empregados com as características que, devem apre.


“sentar. ms
A

De acordo com as suas origens e processos de fabricação, os principais


O

materiais são os seguintes;


AA
A

1, Materiais Litóides

1.1. Pedra

Petro ro Ertel,
As mais ulilizadas, por serem abundantes, são as sílico-argilosas,. gnais,
e

granitos e alguns calcários. Não devem sofrer a decomposição por agentes


O

externos como a unidade c o calor.


PA

A pedra pode ser empregaga: em bruto; sob a forma de. Ea britada q


Sua aparelhada para serviços detantariãr
&:
O

A pedra brilada é classificada conforme o lamanho das, suas partículas,


que passam em penciras de determinada CA cup: o”
Pô de pedia) mes 1Ago soy dr
a

Britan?l — 1/4" a 5/8",


Pa

Britanf2 — 4”, gunta


O õ
seo

Britan?3 — 11/2", as
cm


E
m,
4
a a,
« MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RUKAIS
É Rar 9
2
É
a
po 4 eu!

O,
LIM AD, o! a
Bra neo o Existem dois lipos de cal: a ea) viva que é o óxido de cáleio e a didratada
Britan?5 — 3º. 4 us,
que é empregada na construção.
O uso dos vários tipos de brita depemedeçã dos (ins a que se destinam 6 Deve ser adquirida no comércio sob a lorma de cal virgem para ser
que será exposto no capítulo seguinte deste livro, : queimado nu obra, ou seja, adicionando-se agua em tanques apropriados.

o
. A argamassa preparada com a sal comprada já extinta não apresenta,

tum,
E2 Arcio vin de regra, as mesmas qualidades de cal viva e o seu resdimento é menor.

E
ma
A sua procedência deve ser de rios ou de minas, não podendo ser usadas,
eu hipótese alguma, as provententes de regiões salinas om de praia à beira-mar 16. Hetumo

as
devido à porcentagem do sal que contêm. A areia de estradas poderá sor
empregada cm trabalhos secundários, por ser, em geral, muito fina c com É um subproduto da destilação do petróleo também chamado de betume

e,
iempuregas. asláltico ou asínlto. Em construção tem largo emprego na impermeabilização
e na pavimentação de estradas.
De acordo com dimensões de seus grãos, a areia É classificada em: Sino,
média e grossa. Às duas primeicas são usadas em serviços de revestimento
fino, À areia perus eb A ecemposição de arpanessas para etlbço tia LT Cimento
confecção do concreto simples.

quim

a E, e
São também bastante utilizadas para trabalhos decorativos em fachadas É um aglomerante artificial básico na construção. Utiliza-se como ma-
térias-primas na sua fabricação o calcário, que é a matéria-prima principal,

a
as areias especiais provenientes do quarizo, mármore, mica, ete..
argila o gesso.

O
1.3, Saibro O cimento é fornecido geralmente em embalagem

ei,
original da fábrica
com caracteres bem visíveis, da marea, seu peso líquido, a marca da fábrica e-

E mm
Macsanhizo eli afencam presiççães eles gereliaso cleo figa penais Elo comércio cicero vtucadedo Cabricação. Quando de porcelêecia pacional, o seu peso liquido é de
42,5 By ou 50 kg,

tos, re
«se de dois lipos: áspero e mucio, Esta designação é função da quantidade de

e
argila que possui. Quanto mais macio, maior é o seu teor de argila e sua
Deve ser armazenado em local bem seco e abrigado das chuvas, com

tips Ca
essmadielaede: É supueriear. fácil acesso para ser inspecionado. Apesar desses cuidados, se o cimento
es-
Na comstrução, q seu empregoé no preparo de argamassas para assenta- liver cm depósito por mais de 4 meses deve-se fazer uma verificação prévia
do
mento de tijolos, ladrilhos e certos lipos de revestimento, seu poder de pegue.

"ssa
una,
Atualmente a produção nacional atende quase a totalidade clo consumo.


14. Gesso O produto é de ólima qualidade existindo à venda diversus marcas tais como:
Eat o z *

“Mauá”, *““Pupi”, “Paraisu”, “Had”, ele,

a
É obtido através da decomposição da gipsita (sulfato de cálcio biidra-
vida) encontrada na natureza,
à Produtos cerâmicos

seem,
Esse minério é lriturado, vai ao forno a uma temperatura de I2B8ºC e

eta
depois É pulverizado.
São mnleriais cuja matéria-prima básica é à argila. Ela é resultante da
Bim construção o pesso é empregado principalmente em estuques, fabri- decomposiçio das rochas leldspáúticas, podendo ser formada no próprio local
da rocha malriz e pela ação dos ventos é das chuvas é carregada para outros

smp
cação de placas e na ornamentação interna das construções.

qm
locais. A primeira é a argila mais pucu também chamada argila gordu c à

re
outra É a ergila mogra.

O
1.5. Cul
. Os principais produtos cerâmicos utilizados em consiruções rurais são!

e
Da mesma forma que o gesso, a cal é oblida pela decomposição, através tijolos, telhas c manilhas de barro coxido; ladrilhos c azulejos que são os

O
do calor, do carbonato de cálcio o também pela calcinação de conchas. compactos.
a

a
tia MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS H
2. Pyolo Os azulejos c os ladrilhos devem scr bem cozidos, com a superfície
perleitamente acabada, sem bordas lascadas, nem fissuras, impermeáveis e
Para sua fabricação deve-se tor cuidado na escolha da argila que deve com certa resistência.
E
ser isenta de matéria orgânica, carbonato de cálcio é compostos sulfurosos. Os
O

tijolos, após serem moldados, são secos ao ar livre, debaixo de uma cobertura 3. Madeira
protetora é depois cozidos no forno. O sem cozimento é o denominado tijolo
exe de uso ainda comum gm certas regiões. Entretanto é bastante inferior por É um dos materiais mais empregados em todos os ramos de indústria
o

de
ser muito poroso. construção,

O tijolo de boa «ualicdade deve ser bem cozido, não ter manchas escuras, . Tratando-se de construções rurais, a sua utilização é de grande
impor:
tância, principalmente nas instalações para pequenos animais,
2

nem areia em excesso. Quando percutido, emite um som característico. substituindo


com certa vantagem econômica outros materiais pela facilidade e rapidez
Existem, normalmente, dois lipos de tijolo: o maciça com dimensões que , execução dos serviços,
na
ma,

variam de 25 à 26 em do comprimento, La 13 em de largura e 6 a 7 em de


altura; e o furado, conhecido como “fajota”, nas dimensões de 10 X 20 X 20 A madeira resiste bem nos esforços mecânicos sendo mais love c mais
eme OX 20 A MW cm, trabalhável do que o próprio aço, : :
sia,

As Iajotas são os lijolos mais empregados na construção para fechamento Na escolha da madeira de boa qualidade deve-se, em primeiro
lugar,
de vãos, paredes que suportam pequenas cargas e também em pisos isolantes observar que ela seja seca, desempenada e sem furos. A madeira
verde
k com a
de calor e cuido. perda de wmidade se contrai, aparecendo rachaduras.
E

Os principais defeitos oncontrados na madeira são: ocos


2.2. Telliu na parte in-
terna, é a chamada podridão seca; falta de rolidão do eixo da
árvore, defeito .
=

proveniente do abaixamento brusco da temperatura na fase do crescime


O processo de fabricação é idêntico ao do lijolo, devendo-se observar os nto da
mm,

árvore, formando-se uma coroa branea no interior do “eorne",


mesmos cuidados na escolha da argila que deve ser “gorda”. o que prejudica
a resistência da madeira,
Existem dois lipos de Lelhas cerâmicas: a telha “canal” ou “canoa
z » te.
ca De ncordo com suas características mecânicas e também de
francesa. Esta última é de uso mais geral por ser mais econômica, resistente,
resistência
ao alaque de insetos (brocas e cupins) e À umidade, a madeira
exigindo madeiramento do telhado mais leve e de fácil colocação. É conhecida
como de lei, as posadas e raramente alacadas. As mais leves,
O

de pouca resis-
A telha de boa qualidade deve também apresentar as mesmas caracteris- tência e durabilidade. são as chamadas brancas devido à
A

cor clara que a maio-


tia apresenta, * :
ticas do bom tijolo.
As essências brasileiras de maior emprego nas construções são as se-
pm

2.3. Manilha guintes:


De lei — peroba do campo, peroba rosa, firocira, cedro,
Também é fabricada de argila sendo o processo pralicamente igual ao canela, angico,
andiroba, faveiró, cabreúva, Íreijó, gonçalo alves, quarantã
do tijolo e da telha. , ipê, jacaré, cu-
caliplo, ctc,;
Antes de ser colocada no forno, são feitas as roscas.
Branca — de maior emprego é q pinho. Em seguida temos o Jequitib
á
As manilhas devem ser resistentes, não porosas c apresentar à suporfície branco e rosa, caxeta, jenipapo, ele.
interna videada o que é conseguido adicionando-se sal durante a permanência Normalmento a madeira é comerciada em bruto ( loras) ou
po forno, serrada, A
nomenclatura empregada pelas madeireiras para as seções
comerciais serradas
A

são as seguintos:
2.4. Azulejos e ladrilhos a

o processo de
Couçogira 15 X 23,5em ou 3º X 9º; -
São produtos cerâmicos chamados compactos. Embora
Perna . 7,5 X bem qu3! XxX 6”,
fabricação seja semelhante aos demais, exige alguns cuidados especiais.
E

AO
Em
a
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
13

ma
Mieia couçocira 7,5 X 12em ou 3º X 1 1/2", d. Outros produtos industrigis
Caibro 15X 7,5em ou 3! x”,
Sarrafo 25 x 7,Sem ou dl X 3”, 4.1, Ferro
Ripa 2X 55em ou VM AY,

Fa,
Tábuas 2,5 X 30ecm ou" XIZ", É o metal mais empregado nas construções desde q prego à estrutura
de
Tábuas 25 xX23em ou" X9M, concreto arinado, O ferro ingustrial é uma liga em que esira
O carbono e, em

sm
Tábuas 25 X 1Sem out X6", casos especiais, outros metais fais como: silício, cromo, vanádio € níquel
'
| o vorgalhões utilizados na construção são fabricados de aço que É
uma
iga de ferro c carbono, Neste tipo de aço, o carbono entr:
Conservação des madeiras 0,30 à 0,40%, resultando o aço doce. ' , tm proporção de
No quadro abaixo encontra-se a bitola (diâmetro) dos vergalhõ
es de
A madeira sofre a ação do tempo, principalmente da umidade. Não erro encontrados no comércio com os respectivos pesos por metro,
estando protegida convenientemente, poderá ser atacada por insetos que pro-
duzem galerias, permitindo a penetração da umidade o que favorece o desen-
volvimento de certos fungos e bactérias, causando a sua decomposição (po-
IMÁÂMEIRO PESO
deidão).
Existem vários processos para a conservação das madeiras desde os mais Polegadas mm Cramasfinetro
simples aos que requerem instilações especiais como estufas apropriadas, ctc..
Em construções rurais, os processos mais utilizados são os seguintes: 3/16 4,76 lo
ija 6,35 249
a) pintura com piche ou creosoto que dá uma proteção bastante efi- 16 7,94
Ê 328
ejente principalmente se 08 mesmos são aquecidos ater de serent usados. 38 9,52 560 ,
muito empregada para moirões de cercas e posteação; 12 12,70 995
5/8

DS
15,87

[a
by pintura à base de outros produtos químicos como o “enrbolinco” 1,553
3/4 19,05 20
obtida dia destilação da carvão vo conhecido zarcão à base de sais do chumbo,
78 2222 2.045
e) queima superficial — consiste em queimar superticialmente a ma- Í 2540 3.980
deira na parte que se deseja proteger, tornando-a mais compacta e menos

e gere
permeável;
No peso é perinitida variação entre -6% e + 6%.

=
d) envenenamento da madeira — empregado principalmente na parte

"
arm,
que fica em contato com o solo. Um tratamento bem vficaz consiste em
4.2. Cimento — Aminnto ou fibro-cimento.
impregnar a madeira com sais de cobre e posteriormente pintá-la, O método
consiste no seguinte: os moirões são mergulhados até a altura de 0,40 a 0,50 m

A
Os produtos de cimento-amianto têm aplicação cada vez mais difundid
num depósito não metálico, contendo uma solução de cobre (10 kg de sulfato a,

ed

ce
eteontranco-se no mercado marcas conhecidas como “Iernit”, “Brasil”
de cobre em 50 litros de água). Após 10 a 15 dias, são retiradas e, depois de

reta,
Civilit", “Tecno”, “Sano”, ele,

mes
secas, são pintadas até a altura que se deseja com uma mistura de 3 quilos de
alcatrão e É quilo de gesso. Os principais são os seguintes: E Telhas nas es pessuras de 6,8 e 30
mm
enlhas, condutores, caixas-d'água (50 à 1000 litros) e caixas de descarga.
Como preservativo de madeiras, está sendo anuito usado o pentacloro-

a
lenol para esteios de construções u moirões de cercas, na base de 96 quilos por As telhas, lisas ou onduladas, apresentam algumas vantagen
s em relação
metro cúbico de madeira, O pentaclorolenol é dissolvido muma pequena quan- às telhas de cerâmica como exigir madeiramento do telhado

a
mais sim les
portanto menor peso, daí o seu emprego muito comum e galpões

E
lidade de óleo Diesel a quente. Depois adiciona-se o restante do ólco a frio até depósitos”
obter-se no final una solução à 5% de pentaclorofenol. Hábricas, ole, São, entretanto, menos isolantes c do colocação sis dificil,

e
a

=
MILTON FISCHER PEREIRA

No comércio as chapas de cimento-amianto são encontradas, conforme


catálogos dus [ibricas, nas seguintes dimensões:

COMPRIMENTO PESO

Fotal Util Total UÚsil Kg.

0,715 0,869 0,685 11,3


|, 0915
1,220 1,080 1,159 0,955 15,0
1,530 1,390 1453 1,230 13,8
1830 Loo LR 1,495 2,6
2430 1990 023 1,76] 20,
2.440 2,300 2318 2,035 30,)

Largura total: 0,050 Largura útil: 0,885


Ex [e
a

do Plásticos
a

Um dos materiais mais recentes da indústria química, os pláslicos per- j “Assunto muito extenso, este ilem será desenvolvido, de
forma prática e
e

mitem uma diversilicação cada vez maior na substituição de produtos tradicio- objetiva, com o intuito de orientar sobre a técnica da
construção das diversas
nalmente fabricados de metais destinados às instalações elétricas, hidráulicas partes componentes de uma edificação,
a

v outros fins.
As construções rurais devem ser exceutadas com simplicidade
eco: e
Atualmente nas instalações de água e lumbém de esgotos, as tubulações nomia visando ao funcionamento desejável dentro da técnica.
À elaboração do
“ conexões de plásticos, do tipo PVC, Nigre”, ele., são muito usadas. Ás projeto, por mais simples que seja, requer conhecimentos de
e,

assuntos ligados
canalizações desse material são bem mais fáceis de serem trabalhadas, ha- à área agronômien e velerinária tais como: criação de animais, armazena-
vendo, portanto, maior rapidez nos serviços, e não solrem ações corrosivas. mento e conservação de produtos agropecuários, indústrias rurais, sança-
Entretanto é material que tem pouca resislência aos choques e não pode ser mento, ete,,
utilizado em abastecimento de água quente e gás.
1. Fundações

Nas propriedades rurais, a escolha do local onde serão


arm,

feilas as fun-
dações não apresenta, via de regra, dificuldades nas constru
ções rurais,
| Entretanto, alguns cuidados devem ser observados como
sejam: preferir
terreno de boa natureza gcológica, se possível protegi
do dos ventos dominantes
na região; evitar terrenos baixos, de lençol de água muito
próximo à sua
superfície e escolher locais afastados de pontos insalubres,
Terrenos lurfosos é
resultantes de aterro de lixo devem ser evitados, por
serem fracos e úmidos
sujeitos à decomposição de maléria orgânica,
*

As fundações de uma construção compreendem três itens essenciais:


mareação dos alinhamentos, escavações c alicerces.
Ja
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
E 7

Edo Marenção des alinhamentos . IGLEIXOD.


It 0a ” PRNIALETE
entretanto requer eniedados pocque de
Operação relativamente simples, FA A pa = —emnadd LA
entre o projeto ! I
mi alinhamento bem feito irá depender uma perteita harmonia & NÉUUAS
ti Pia |
“a sua execução. Uma marcação mal feita acarreta rá consegit ências desugra-
dáveis é às vezes graves, prejudic ando o esquadr ejament o do prédio, À sua
ED Ts me pe jêo=
onermsa e lenta, 0 prejudica a estética que deve
construção se torna mais
apresentar.

sem,
2a à POA
Existem dois processos usualmente utilizados: dos cavaletes e da tábua

een
em [E ; ã
cortda. O primeiro consiste cem esticar fios presos em pregos cravados
cavaletes. Estes são confeccionados com dois pontatetes de pinho e uma tra-

em
vessa pregada sobre os imesmos. À lig. 1 mostra como é feito o alinhamento de I
E E

a
uma parede,
I

a
PREGO .. l

DA Figura 2

O
[E
CAVALETE
q ——

O
PREGO MAIOR (EIXO)

em
Pp
of!
IENORES
ELI Lai

pais,
AQUA
ml |

Rm,
fa 22 em] G22 LARGURA PAREDE
q i

rm
y | 35em
3

em
o] | 2 N 0,35 '' ALICERCE

qria,
E

w||

vi
ape cre FO CM . ia
y EPI EI Et 0,45 VALETA

em
:Fa| | GASs EL

sem,
ES

qem,
q | a DETALHE

a
Figura 3

am
Lu

tr
1.2. Escaviações

ma
stea
Devem atingir a camada sólida do terreno para boa estabilidade da
obra, Conforme a natureza do lerreno, a profundidade da camada co valor da

-
pra
Figura | carga a ser lransmitida av sclo as escavações podem ser simples valetas
poços pequenos até as que exijam tCenica de escavamento, ê
O da tábua corrida, conforme o nome indica, consiste na cravação de
o Nas conslruções rurais, a no ser em casos especiais, as cavas de lunda-
pontaletes de pinho distanciados entre si de 1,50 m c afastados da construçã
Nos pontaletes são pregadas tábuas de modo a formar uma
ções são abertas de acordo com a largura necessária aos alicerces. Em terrenos
cerca de 1,00 m.

e
da área a scr construlda (Fig. 2). Estas tábuas devem estar firmes (sílico-argilosos e saibrosos) adotam-se as seguintes dimensões mínimas:
cortina em torno
são fixados pregos de dois tamanhos que irão determinar os
040 m de largura e 0,40 m de profundidade para as edificações de um ari:

e
em nivel e nelas
mento; 0,50 m de largura q 0,60 de prolundidade
alinhamentos. À fig. 3 mostra os pregos que fornecem as larguras necessárias para os prédios de Ze 3

e
pavimentos. Às valas devem ser aprofundadas no máximo até 1,00 a 1,20 m.

e
à marcação e ao alinhamento na exceução de uma parede de um tijolo,

13

Ca
na

et
Ig MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
19

L3, Alicerces Álicerces cm terrenos comproessíveis

Em terrenos de resistência satislalória, para construções simples, os ali- São terrenos em geral de natureza lurlosa (baixadas) ou formados por
verçes podem ser feitos em alvenaria de pedra, de lijolos ou congreto lipeira- aterros, Nas. construções rurais, poucas vezes lançamos mão destes tipos de
mente armado. Em alguns casos, quando a camada sólida do terreno é encon- solos a não ser em casos de aproveitamento de áreas aterradas, propriedades
trada a uma profundidade de 1,00 a 1,50 m, empregam-se as sapatas ou em que predominam esses terresos ou quando o planejamento local o exige.
blocos de concreto simples ou armado. As sapatos ou os blocos são ligados A fundação mais indicada é o estaqueamento. As estacas podem ser
eutre si, um pouco abaixo da superficie do solo, através de vigas de concreto constituídas de madeira, de aço ou de concreto armado. As estacas de ma:
armado que servirão de cintas de-amarração. Na lig, 4 são mostrados os deira, de larga aplicação, podem scr de seção circular, quadrada ou-hexa-
diversos lipos de alicerces normalmente empregados. gonal, com difimelro variável dy 15 a 35 em conforme o scu comprimento,
Ff
Sendo de madeira, esta deve ser de lei, com as pontas afiladas. As cabeças são
protegidas com braçadeiras de ferro para evitar rachaduras resultantes da per-
E eussão durante a cravação que é feita com bate-cstacas, manual ou mecanica-
mente (Fig. 5). É aconselhável, antes de aplicação de estacá, imunizá-la contra
o ataque de insotos e moluscos com uma pintura apropriada. A fim de cvitar o
seu apodrecimento, a cabeça da estaca deve ficar abaixo do nível da superficie

?
cerca de 0,50 m para não estar em contato com o ar.
se,
TO

TIJOLOS
CONCRETO
LIGEIRAMENTE *
Figura 5
ARMADO
EE
— ut, ——
o

Havendo estragos ou desvio na cravação, a estaca deve ser arrancada é


substituída por outra. No caso de ser necessário aumentar o sgu comprimento,
a a

fat-se uma emenda no topo por meio de chapas de ferro bem aparalusadas.
e

As estacas de concreto armado são usadas em construções de maior


E

PEDRA SAPATA vulto em que se deseja absoluta segurança quanto à duração e resistência,
Figura 4 Podem ser moldadas fora do local das fundações, sendo transportadas após 7

4
e
O
o
pm, gp,
jm
O ES
pa
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 21
at

O

dias e eravadas depois de 28 dias. Em geral a seção é quadrada e é protegida Os silemas mais comuns de colocação de tijolos são: no correr, para
É paredes no alto
na extreniidade inferior por uma ponteira de aço (Fig. 6). O concreto usado ou de meia

tm
vez, 0,10 a 0,15 m de espessura (Fig. 7) e fiadas

E
no traço de 1:2:3 ou 1:2:2, de cimento, arcia é brila, A ferragem longitudinal alternadas para paredes de 0,20 m em dinnte (Fig. 8). O assentamento dos

ma
é variável para cada caso, com seção mínima de ferragem de 142", Os estribos tijolos pode ser executado com argamassas de cal e areia, cal e argila ou
proteção às pancadas do vimênto saibro, no traço de 1:8, A espessura da argamassa deve ser de 5 a 10

O
podem ser de 3/ 16º" espaçados de 0,10 m. Como

sm,
mm cas juntas perfeitamente aprumadas e niveladas, Cuidados especiais
bate-estacas a cabeça & reforçada com 4 ferros de 1/2".

O
devem ser observados na junção de paredes c nas extremidades das mesmas.

e,
A a tn
TE ear APP [A
SEE
d
MaiMeto
EA et didi oabaia ndo

oO

a
a E — VE dei 0 WE nem te
het
Figura 6

E
Durante a cravação, € necessário colocar uma almofada de madeira

—.
entro o martelo do bale-estaca c a cabeça da cstaca para evi tar
o esfacclam ento

O
do conereto. Como as cabeças das estacas não licam no mesmo nível, devido
às resistências encontradas no terreno, completam-se as alturas das mesmas

ça
com blocos de concreto, Figura 8

q
O
Ma cravação da eslaca, a sua penotração diminui bastante ao alcançar o
terreno firme. Os serviços podem ser dados como concluídos quando o re-
calque for de 2a 4 em,

pp
a
As estacas moldadas no próprio local das lundações são feitas por firmas

O
especializadas como as “Estacas Franki”, “Tecnosolo", cte.. São utilizadas
PAREUE PU UMA VILZ
um locals oúde há necessidade de alingir grandes profundidades.

a
2. Alvenaria No quadro abaixo, acham-se relacionadas as quantidades dos materiais.
A alvenaria de tijolos E a de emprego mais corrente nas instalações usados ms alvenaria de tijolos,

Ps
rurais. Pode scr revestida ou com lijolos à vista. Os tijolos usados são: maciço,

cp,
furado (lajotas) e os blocos de concreto vidrado. Estes últimos são bastante

PS
recomendados por exigirem menor mão-de-obra de colocação e dispensarem o Paredes Argamassa me

o,
revestimento que é substituído por uma pintura impermeabilizante, THOLOS E Pt

E, ça
BO US 0,20 Óo IS Uai

A
haciço 36 55 110 0,01 0,025 0,05

q
CrrES:
Lajota 10 X 20 X 20 25 — 50 | 001 ne 0,02
Bloco de concreto 10X 20X 20] 25 -

e
so l00 - 00

a
Bloco de concreto 20X 15X 40 | —- 13 17 - 002 0,008

O
Figura 7 Bloco de concreto 20X 20X 40 | —- —- 13 - — 0,008

a
Ee na
| E
3. Concreto

É.
adiado eae! 3.1. Simples

me 2, me
' A confecção de um bom concreto exige certos cuilados como sejam:

AS

a
PAREDES DO ALTO E DE
cimento novo com poder de pega; areia grossa originária de rios e pedra
MEIA VEZ

Ca
de abç
a,

ta
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 23
ma,

Ed

ema

natural ou britada com dimensão não superior a 2,5 em. A areia não poderá

asas
a
ter substâncias orgânicas nem terra. A sua substituição por pó de pedra não é
permitida.

=
FORMA PARA
A água utilizada não deverá conter substâncias nocivas como cloretos
(sal), gás carbônico c matérias orgânicas. À sua quantidade no concreto PILARES
dependerá do traço e do grau de umidade da areia c da pedra, Normalmente é
de a.2 a 25 litros por sacode cimento de 50 quilos,

A mistura dos elementos do concreto, quando sc trata de peguenas


obras, é manual, devendo-se utilizá-lo no prazo máximo de 30 minutos porque
já se inicia a pega do cimento, Para grandes obras é indispensável o vso da
mistura mecânica, o que é feito por meio de betonciras com o tempo mínimo
de preparo de 2 minutos. Após o uso da betoncira, o seu tambor deve ser
bem lavado, retirando-se as incrustações de concreto.

4,2. Armundo

Os enididos observados na escolha dos muderitis paca a confecção do


concreto simples, devem ser mais rigorosos quado se lrati do concreto ar- Figura 9
mado. O cimento, principalmente, tornamos a frisar, deve ser novo. Cimento
empedrado não deve ser ulilizado em hipótese alguma.
De acordo com a quantidade de água, o concreto pode ser: fluido,
empregado somente em peças leves € de muita armação; seco, usado em abras
em contato com a água e plástico que é o lipo mais usual c de aplicação geral,

Fases dos trabulhos em concreto armado

Neste ilem serão abordadas observações mais importantes de modo a


atender o emprego do concreto armado em determinadas construções rurais.
Essas fases compreendem: execução das formas, armação dos ferros e Formas de vigas: do mesmo tipo que a anterior, apenas com a face

hrs
econerutagem.
superior livre (Fip. 10).
mass
a) Formas

De modo peral são feitas de madeira sendo o pinho de terceira qualidade


——

o mais empregado por ser ainda econômico e impróprio para usos de carpin-
taria € marcenaria. O pinho é utilizado sob a forma de tábuas, de 1º X 12º,
e

EXPLIX 6" e de pontaletes de3! XI c3 X4º. 0 comprimento.


8

dessas peças varia de 4,00 à 4,00 m.


———
am,

Formas de pilares: são feitas com quatro tábuas, colocando-se de 0,80 m


em 0,80 m uma cinta de sarrafos para evitar que sejam vergadas durante a
A

concretagem (Fig. 9). Nos pés dos pilares, quando necessário, são deixadas
pequenas aberturas para permitir a ligação dos ferros de um pavimento para
A

outro. 1
Figura 10
a
a
mn
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 25

Forma para laje: é constiluída por um assoalho de tábua de 1º apoiado barras de ferro é feita com aramo recozido nº 18 que é malçávet fácil de ser
sobre una armação de madeira fiemada por peças horizontais que por sua vez trabalhando,

e
sé apóiam em peças verticais de 3º »X 3º (Pig. 11),
e) Concretagem ,

a
Ti
Ao se iniciar a operação de concrelagem com a mistura preparada na

1
ocasião, as formas c moldes são bem molhados com uma antecedência mínima

q
de uma hora. , É

a
Deve-se ter o cuidado de que o concreto encha integralmente a forma à

a
fim de evitar falhas e buracos que constituem grave perigo, enfraquecendo

cermrma TP

A
nestes lugares as peças, À medida que vão sendo colocadas as camadas de

Pa
concreto, clas são socadas de modo continuo c ao mesmo tempo bale-se nas
tábuas das formas para uma ligação mais estreita entre a ferragem e o con-
ereto,

reminim

peai
As peças de concreto armado devem ser executadas de uma só vez. Se

s
houver necessidade de interrupção da concretagem, ao ser recomeçado o ser-
viço, a parte que virá receber novo concreto deve ser raspada e recoberta com

atração mim
uma argamassa rica de cimento e areia,


. | UNHAS

ie
Durante os três primeiros dias após a concretagem de uma laje, reco-
FORMA PARA LAGE menda-se o cuidado de serem cobertas c molhadas diariamente, pois a cura do

e
cimento em ambiente úmido dará maior resistência ao concreto, evitando-se o
Figura E
aparecimento de rachaduras.

e e,
Quando q piso É ey lerra, estes pontatetesede 3º > 9º são colocados em
cima de outros horizontais. Os pontaletes sã lravados por meio de cunhas, 2.3, Traços de concreto

cr
conforme se observa na figura, a fim de fosçá-los para cima permitindo um

ac
No quadro abaixo estão indicados 05 traços dg concreto mais usuais com
bem nivelamento do assouiho,

eia,
as quantidades dos elementos que crtram na sua composição:
As tábuas do assoalho devem estaí bent juntas umas das outras. Folgas

a,
maiores que 5 mm, caso apareçam, devem ser lechadas com raspas de ma-
deira.

Em,
CIMENTO AREIA BRITA

e
b) Armação de ferros
TRAÇO Kg Ar nº
Os ferros devem ser adquiridos com certa antecedência para evitar
atrasos, devendo os pedidos sor feitos com um acréscimo de 5 a 10% por causa 1:2:3 360 0,480 0,720
das perdas. Normalmente são vendidos a quilo, em feixes de barras de 12 1:2:4 300 0,450 0,900

e,
metros. Os de menor diâmeteo (3"/16" e 1/4") costumam ser fornecidos em 12:20. “430 0,500 0,800

Pi

a
rolos de 100 quilos, 1:3:6 210 — 0480 0,960

ema,
1:4:8 160 0,480 0,960
Os serviços com o ferro compreendem duas fases: corlo € preparo é
armação «as formas.

ui
re

EE
O corte é executado cm bancas de madeira com alicates de corte, de Para o concreto armado os traços são: 1:2:3 e 1:2:4.

a
acordo com a planta ou relação de material.

e
Na coniceção do traço deve-se verificar com exatidão a dosagem pre-

Pe
A artiação é feita diretunente sobre as próprias formas quando se trata vista, Um processo prática consiste em sc construírem caixas com as áreas dos

de vigas e lajes: para os pilares ela é executada previamente. À amarração das fundos iguais e alturas proporcionais às quantidades dos componentes, Por

a,
e

e
um,

a
O

2h : = MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 27


O

Kg/m? Inclinação
a

exemplo: concreto com traço de [:2:4. As alturas dos caixoles serão: para o
cimento 20 em; para a arcia dO em; e para a brita 20 em, 150 27º
O

a) Estrutura de madeira e telhas coloniais


| medida de cimento: 20 em, b) Estrutura de madeira e telhas francesas 140 30º
sm

.
Imedida dearcia : 40 cm I:Z:d. ce) Estrutura de madeira e lelhas de cimento amianto 80 20º
ss 15º
O

4 medidas de brita : 80 cm, d) Estrutura de madeira e telhas de alumínio


MW —.
e

e) Cobertura de laje de concreto


do Telido “Pratando-se de construções rurais, em que a estrutura usual do telhado


a,

é de madeira, no quadro a seguir estão discriminadas as peças ao uma te-


4d. Estrutura
soura comum de vão de d a 12 metros.

A estrulura pode ser de madeira, melálica ou de concreto armado, Nas


construções rurais, a mais empregada é a de madeira sob as formas de simples
meia água e de tesouras com ou sem lantormim, VÃOS + 5 ú 7 3
Para vãos superiores a 10 metros, principalmente cm galpões, a estru-

tm
tura de madeira em arco é bastante utilizada por scr mais leve e de rápida Nº de terças I 3 3 3 3
montagem. Linha PXI |IXAID|IXAIAIB|IXAII | 3X6

DS rr eme
+
Perna 3x3 3x4 IB|jaxádifBjaxad ld) | 3x6
e

Ses
Qualquer projeto de telhado, para sua perfeita estabilidade é bom (un- Pendural 3x3 3x3 3X41B|3K4ID | 3x6
a

cionamento, deve levar cm conta as seguintes condições: inclinação que está Escora - 3x3 3x3 3x3 3x3
muito relacionada à infillração das chuvas; peso da estrutura; peso da cober-
tura e pressão dos ventos. À inclinaçãoé dada ou pelo ângulo que forma a
O

água do telhado com uma linha horizontal ou pelo ponto, que é uma relação
entre a altura do pendural é a largura do vão (Fig. 12), Deverá obedecer a VÃos 9 10 1 12
O

certos limites dependendo do lipo de cobertura.


Nº de terças 3 3 5 PEA
As melinações mais usuais são às seguintes:
Escora IX4IXAIDIIXAIPDI|IXAI
Laje de cobertura — 1º 43º Linha 3x6 31X 6 3x8 3x8
Zinco ou alumínio — [0º à 25º Perna 3x 6 3X 6 3x8 3x8
Cimento-amianto — ]5º a 25º Pendural 3X 6 3x6 3x8 3x8
“Pelha colonial — 20º a 30º Escora — — 3xX4IB|3X4 12
“Pelha francesa — 25º a d5º
Os valores das cargas verticais que aluam por metro quadrado de te-
SS

lhado, ou seja: peso da estrutura, peso da cobertura e força dos ventos, são: *

ara o espaçamento máximo entre tesouras, a maioria dos autores a


B prálica recomendam:
A

Madeira — máximo de 4,00 m.


Metálicas — máximo de 8,00 m.
E

Concreto armado -- máximo de 6,00 m.


Pp

 C 4.2. Forntas de telhado


O
o

É BD De modo geral, as instalações rurais apresentam [ormas simples de


PONTO: —————
O

telhados. Às linhas principais de um telhado são: emmieira, linha horizontal

$
Figura 12 AC
O

O
28 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS a)

divisória de Aguas; espigões, linhas inclinadas divisórias de águas c os rincões


ou dguas-furiados, também inclinadas, que funcionam como canalizadores de
águas.

mm
es
Na fig. 13 estão representados dois tipos de telhados mais comuns:
meia-água e duas águas, Na fig. Lá são mostrados telhados de quatro águas e
de mais águas.

Figura 13

em

qu
Figura 15 “Figura 16

am

AE
Outro tipo de telha muito usual é a de cimento-amianto, Em relação à
anterior é, em certos casos, mais econômica principalmente para grandes vãos
por exigir menos madciramento, Entretanto, é menos isolante do calor e a sua

sem,
colocação requer profissional experimentado para perfeita vedação do telhado

ut
contra as chuvas & quebra de telhas. À lixação das telhas de cimento-amianto

e
pode ser executada por meio de ganchos (Fig. 15) ou por meio de parafusos de

O
ferro galvanizado com arruclas de chumbo e massa de vedação (Fig. 16).

E ES CP Se
Usando-se ganchos, as chapas não são períuradas. Por meio de parafusos as

gm
chapas são vasadas unicamente com brocas, sendo que os furos são feitos na

+º— mma
parte-alta da ondulação da telha, a fim de evitar a infiltração de água.

E
Figura ld
Para o arremate desse lipo de cobertura, são indicados dois tipos: telhas
A parte do telhado que fica siluada além do alinhamento das paredes de cumicira normal (Pig. 17), comsliluída de uma única peça e a articulada
externas é denominada beiral, Em obras rurais o beiral É de grande impor- formada de duas peças iguais que se encaixam (Fig. 18). :
tância, não só como elemento protetor das paredes como também para servir
de resguardo das chuvas e ventos, principalmente cm instalações para animais.

No projeto de um lelhado deve ser observado o seguinte: rincões formam

mta,
ângulos de 45º com alinhamentos das paredes o sacm dos cantos externos;
cumiciras são linhas paralelas a uma direção das paredes.

im
4.3. Cobertura

a
e
À cobertura utilizada na maioria das vezes é a telha francesa. O seu

e
número por metro quadrado é de 15 a 16 peças. De fácil colocação, constitui

e
um material impermeável, isolante e concentra menos calor no ambiente, Para

em
formar as cummiciras utilizam-se telhas especiais ou de cumieira as quais são
em número de 3 por metro lincar. Figura 17

==
Mo MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS , 31
tn
O
a
ss

e

o"

Figura 18

Figura 19
A cobertura de folha de zinco e a de sapê ainda é utilizada em alguns
lugares do interior do país. Apresentando condições precárias, o seu uso não é Nas obras em que se deseja melhor acabamento, como nas residências,
recomendivel, a não ser como solução provisória. além do embaço é executado o reboco. Neste caso as argamassas mais empre-
gadas sito: enl e aroin lina, traço 1:1; cimento, cal em pasta c árcia, traço
Outros lipos de cobertura pouco interesse apresentam em construções
LZ24, À espessura não devo ultrapassar 0,5 em,
rurais, ando ser a de conerçto armado para certos tipos de instalações.
O

Outro tipo de revestimento em que se descja boa higienização, inclusive


5. Revestimento para lavagem, é o de azulejos, A técnica .de colocação requer profissional
habilitado para perfeito acabamento de serviço, à
pu

OO

O revestimento de paredes com a finalidade de proteção contra'as intem- Em construções rurais, via de regra, o revestimento usado é o emboço
péries o higienização, é executado com uma argamassa continua e unilorme, o
alisado a régua e desempenadoira, (vi
esboços om por duas camadas, sendo a primeira o próprio embaço e a su
uunda aplicada sobre a primeira, o reboco.
Revestimento tiso de cimento
O emboço é iniciado após completa solidificação da argamassa da alve-
naria, colocação das canalizações c dos tacos para fixação das esquadrias o É bastante usado em caixas-d'igua e instalações para suínos, bovinos,
rodapés. etc. e nas paredes em que se deseja boa impermeabilização ou para serem
lavadas.
Para que o serviço seja bem acabado, deve-se nútes molhar bem a parte
a revestir. O perfeito nivelamento da superíicic consegue-se por melo das É feito com uma argamassa de cimento e areia, traço 1:4 arrematado
chamadas mestras que são pedaços de madcira fixados previamente na pa- com cimento puro alisado a colher. A espessura deve ser no mínimo de 5 mm,
E

rede (Fig. 19). convindo sor mantido sempre úmido durante alguns dias após sua execução.
A espessura da camada de argamassa varia de 1 a 1,5 em. As arpa Quando se trata de impermeabilização, aléêm- do revestimento, é feita
massas mais ulilizadas são; uma pintura com produtos especiais como “Sika”, “Purigo”, ele.
O

Cimento e saibro traço 1:8 (interno)


6. Pisos
Cimento e saibro traço 1:6 (interno)
E

Cimento e arcia traço 1:8 (interno)


Os mais ulilizados em construções rurais são: concreto simples, tijolos,
O

Cimento e areia traço 1:6 (externo)


pedra e madeira. Este último é bastante empregado em instalações para aves €
Cimento, cale areia traço 1:7 (externo)
coulhos,
e
à cer aum,

m MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS a 33

q
O
O piso de conercto consiste numa laje impermeabilizanic em toda a 8. Justalnções Hidrár'icas
superticie da coristrução, com 8 À 10 em de espessura. O traço normalmente
8.1, Água
utilizado é de 1:3:5 de cimento, areia c brita, O acabamento é feito com arga-
mass de civento e areia, traço L:d, alisado 4 desempenadeira. O abastecimento de ápua deve ser previsto com bastante folga, seja qual
O piso de tijolos tem boa aceitação em alojamento tor o tipo de exploração agricola, O consumo diário pode ser estimado pela
para animais de
relação abaixo:
pequeno porte. O resjuntamento dos tijolos é feito com urgamassa de cimento
v barro, traço [:8. Pessoa .icestercraeaero vera 200/300 litros

a
Gado leiteiro ,.s.csesecasero 1201/ cabeça

O
O de madeira, em geral, deve ser desmontável. Quando é destinado a
avos consiste cm quadros exceutados com sarralos de 3º X 1”, nos quais são Equinos ..cccasecisesieeess 45 l/ cabeça
pregadas ripas de 1º X 1º espaçadas de 2,5 em. As dimensões dos quadros Suínos .eciccirerrerersara 10 |/cabeça
Aves adultas cesccccerecroo 25 11100 cabeças

att
não devem ser superiores a 3,00 X 1,00 m.
Nas propriedades rurais a água € obtida através de poços comuns, poços

eta
“Escudos artesianos, açudes e a rede distribuidora do logradouro. Costuma-se também,
em certas regiões, fazer o reforço do abastecimento de água por intermédio
Podem ser construídas de madeira ou de concreto armado, No projeto de
das águas das chuvas provenientes dos telhados.
uma escada deve ser observada uma relação entre a lugura e a altura do,
desram, de modo a não focná-la jncómeda com inclinação excessiva, Esta Os reservatórios de água podem ser construídos: de concreto armado
relação é dada pela formula: (aércos, sublurrâncos ou apoiados no solo); de alvenaria de tijolos (apoiados no
solo ou sublyrrâncos) até determinada capacidade c de chapas galvanizadas, o
2H+L=tZa bem
que É menos comum.
em que Héa allura do degrau e La sua largura. Normalmente à altura oscila
emre 16 a [9 cm e a largura entre 25 q 28 em. Caixas-d'agua de cimenlo-amianto, com capacidade até 1000 litros, têm
muito emprego principalmente cm instalações para aves,
A apra alo erradas vindas ado OD a 1,20 qm,
Atualmente as canalizações mais emprogadas são as de tubo plástico
+. Esqundrins : P.V.C.. Apresentam diversas vantagens sobre as de ferro galvanizado tais

rm mi
como: menor mão-de-obra de colocação, preço mais acessivel e grande dura-
Devem ser confeccionadas de madeira de boa qualidade e de preço bilidade. Os diâmetros de tubulação mais usados são: 1/2”, 3/4", 11/27" e 2º.
acessível. As suas dimensões irão depender da instalição rural oude serio

am,
utilizadas. Em instalações embutidas nas paredes devem ser evitados os canos de
1/2" por serem sujeitos a entupimento e com vazão de água insuficiente, São
Em instalações para animais clas são rústicas, feitas de tábuas com mais indicados os de 3/4"
uspessura variável de 2 a 4 em. Para aves é comum o emprego de portas

a
teladas ou ripadas. Outros tipos de canalização são os de cimento-amianto c o de chumbo;
têm aplicações bem mais restritas. O primeiro é empregado mais para águas
Nos galpões c depósitos são também bastante usadas as portas de correr, pluviais e o último, por ser facilmente amassável e caro, é usado para ligação
de aparelhos, hidráulicos com a rede distribuidora de água.
Quando se trala de habitações, em que se descja melhor acabamento, as

asim,
esquadrias devem ser de melhor qualidade on seja: portas lisas ou almofa-

a
dadas; janelas do tipo veresiada c vitro (guilhotina, de abrir ou de correr); 8.2. Esgotos

ma

a
janelas basculantes de ferro ou madeira, ele. A rede de esgotos normalmente é feita com manilhas de barro, tubos de

pio,
Os marcos das portas e janelas possuem geralmente 6 a 7 cm de largura ferro fundido tipo “Barbará” o tubos galvanizados quando se trata de canali-

Fa
“3a fem de espessura. São fixados nas paredes através de tacos de madeira zações embutidas em pisos. .

O
previamente embutidos na alvenaria de lijolos. A rede é formada de ramais c um tronco, Os ramais recolhem as águas

Oa
As madeiras mais utilizadas na fabricação de esquadrias são: cedro, servidas dos aparelhos, conduzindo-as para o tronco. Deste clas são levadas
canela, jequitibá e algumas vezes o pinho. para a rede do logradouro ou para fossas sépticas.

mesa
pm
q
a)

M MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 35


qd
Co
alma

Em obras rurais é comum o uso de manilhas, as quais possuem compri- Em certos casos, na ligação dos ramais internos com o tronco geral, há
mento uniforme de 60 em, Devem ser perleilamente impermeáveis com a necessidade de serem instaladas “caixas de visita” ou inspeção que são caixas
superlície interna vidrada, O seu assentamento É leito em solo firme para de forma circular feitas de anéis de concreto armado com diâmetro de 0,60 m
evitar deslocamentos, devendo as juntas ser executadas com asfalto derretido e profundidade mínima de 0,70 m. Com profundidade mnior de 1,00 m e
misturado com areia ou com argamassa de cimento € arcia. As manilhas não diâmetro de 1,10 m, a caixa de inspeção passa q ser conhecida como “poço de
devem ser empregadas em canalizações que fiquem acima do solo, nem a visita” cuja ulilidade é ligar diversas redes de esgoto.
menos de 2,00 m da rede de água para evitar possíveis infiltrações.
Os esgotos nas propriedades rurais, em geral, são encaminhados para as
As canalizações de esgoto provenientes dos aparelhos deverão ser ligadas chamadas “fossas sépticas”. Podem ser construídas de alvenaria de tijolos e
a uma caixa central munida de sifão para evitar o deprendimento de gases de tampa de concreto armado ou serem adquiridas já prontas no comércio, exis-
mau cheiro e a passagem de insetos para o interior do prédio. Essas caixas lindo de diversas marcas e capacidades.
também chamadas de “desconectores" podem ser de ferro [undido, cerâmica
vidrada e plástico. Como complementação ao presente item, no quadro a seguir são mos-
tradas as convenções usadas no desenho de projetos de instalações hidráu-
As úguas de esgoto provenientes de despejos de cozinha devem ser enca- licas (Fig. 20).
minhadas para as caixas de gordura. São encontradas no comércio pré-fabri-
cadas de concreto. Podem ser também construídas, no local, de alvenaria do 9. Iustalações elétricas
tijolos maciços e tampa de concreto armado bem ajustada,
qe,

“Toda “instalação elétrica, quer seja para habitações ou prédios indus- -


Leiais, quer paca animais, deve ser feila com cuidado. Assim, É necessário
e

ÁGUA FRIA sai pus haver perfeito isolamento dos circuitos, colocação de Iusíveis de proteção e
ÁGUA QUENTE escolha adequada do diâmetro da fiação.
O

Nas instalações comuns, em que a voltagem é de 110 volts, o fio uti-


REGISTRO DE GIVETA +Ot-
lizado é o de nº 14, de cobre revestido de plástico em vez de pano e borracha
REGISTRO
DE GLOBO —pal- como antigamente cram usados,
UNIÃO “|
E

Os tubos ou eletrodutos atualmente são de plástico, com diâmetro de


RR

142" ou mais, dependendo do número de fios que devem conduzir, São ligados
4
A

PLUG


a caixas de ferro estampadas destinadas a alojarem interruptores, tomadas,
RR

TÊ 45º pontos de luz no teto das lajes de concreto, ete..


lis
E

TÊ 90º Quando se lrata de instalação elótrica à vista, isto é, junto a paredes,


Re RR

deve-se empregar lios revestidos de chumbo. Nos locais muito expostos a '
JDELHO 90º
E

chuvas, esses lios devem ser ainda protegidos por meio de manilhas, tubos de
Pa

JOELHO 45º Ea ferro galvanizado ou de cimento-amianto.


E

pi Nas Instalações clétricas industriais, mesmo rurais, em que há necessi-


O

CRUZETA
dade de força para motores, deve ser consultada a companhia lorncecdora de
em

CURVA mi
a
energia elétrica local. Nesses casos o projeto c a assistência de profissional
habilitado é imprescindível.

at
LUMA —
e

REDUÇÃO 10. Pintura


recuçro excêntrica HESp
Te

Constitui a parte final de uma construção. É necessária para a conser-


vação da obra contra os eleitos da umidade que favorece o aparecimento do
INSTALAÇÃO HIDRÉULICA mofo. À pintura, além desse caráter de proteção, é importante para o aspecto
Ad
mm

CONVENÇÕES PARA DESENHO


final do prédio. Por estes motivos ela deve ser bem executada, com certos
Eipura 20
O
em
36 É MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 37

cuidados, entre os quais observar sc as superfícies a serem pintadas estão vativo na parte executada cm madeira, Como protetores de madeira e ao
bem secas. Em paredes revestidas com argamassa recente em «que a umi-
mesmo tempo agindo como Eneida são muito utilizados o “earbos
dade não tenha sido completamente evaporada, ao serem pintadas com lincum” co “pentaclorofenol” em solução
a 5%,
tinta impermeável, certamente começará a formação de bolor, Este começa
vom manchas de pouca intensidade que aos poucos vão escurecendo até se

jp
tornarem negras. No intuito de evitar essas manchas, recomenda-se, antes da
pintura definitiva, queimur as paredes novas com uma caiação simples,

ca

a
Com as partes confeccionadas de madeira (esquadrias, etc.) devemos
observar também as mesmas precauções, isto é, o madeiramento deve estar

a
MR
bem seco.

sr
E

e,
Ol. Culução

Nas construções rurais, É a caiação a pintura mais indicada para as

rm
paredes por ser mais econômica que as demais, de fácil execução, além de ser

O
desinfetante, No preparo da linta recomendam-se os seguintes cuidados: cal

aça
de boa qualidade; queima de cal em vasilhame limpo e passagem da pasta

E
através de uma peneira lina, À adição da água deve ser em quantidade neces-

O
sária para obter-se uma pasta maleável, ou seja, um leite de cal mais ou

e,
menos denso,

O
Hã necessidade de, no mínimo, duas demãos, sendo que, no caso de

ça
aplicação de cores, a primeira demão deve ser branca,
Nas cuiações em paredes extermis junta-se À tinta uma certa quantidade
de óleo de linhaça para melhor aderência da pintura, Quando é necessária

e
A
maior proteção contra a infilliração de água da chuva adicionam-se À cal

e,
produtos impermeabilizantes como o “Pluviol”, “Consgrvado P”, eles,

e
Nas residências, em que se deseja pintura de melhor acabamento c dura-

PAO
bilidade, costuma-se empregar tintas já preparadas como o “Hidramart”,

port,
“Cremart”, ele..

E e
10.2. Óleo

io
É utilizado em esquadrias de madeira ou de ferro. A superfície a ser

e, rt,
o
pintada deverá ser preparada, No caso da madeira a mesma é lixada e emas-
suada para correção das imperleições. Tratando-se de ferro ou outro metal,

o
deve-se, inicialmente, passar uma escova metálica ou lixa para ferro, a fim de
ser retirada a ferrugem c em seguida dar uma mão de pintura antioxidante

E
(zarcão, lerrolac, ete.)

me fg
Na pintura a óleo é sempre necessário dar três demãos, sendo à primeira

PR
de aparelho, -
Em instalações para animais, em geral, a pintura consiste em cainção na
alvenaria, cm que se adiciona um impermeabilizante e pintura com um presgr-

ai,
IB

mm

Es
mm
qnt,
e,
mo
%
ms
PO

*
E
a,
sm
e,

O
OO

Um orçamento bem feito deve proporcionar facilidade de leitura de


operações e conferência de serviços.
O

Em qualquer construção, quase sempre ocorrem os imprevistos, apesar


RO

de toda a atenção na elaboração do orçamento. Procura-se reduzir ao mínimo


O

essas eventualidades, desde que se siga uma orientação acertada, As condições


O

primordiais para a confecção de um orçamento viável o realista são: relação


dos preços vigentes no mercado de materiais; custo de mão-de-obra local e leis
O
O

sociais que incidem sobre os salários.


PO

A confecção do orçamento compreende as seguintes etapas gerais: me-


O
O

dição dos serviços, cálculo dos preços unitários c registro.


O
O

Medição
PO

Os diversos serviços constantes de uma construção são avaliados por


O

melo de medições feitas no projeto com auxílio das especificações da obra, isto
é, malerial à ser utilizado e o processo de execução.
O

O RO

Nas medições as unidades são expressas em metro linear, metro qua-


O

drado e metro cúbico, dependendo da natureza do serviço,


O

Como orientação, os métodos usualmente adotados na medição de ser-


viços que ocorrem na maioria das construções rurais, são os que se seguem.

À. Limpeza do terreno — árca a ser limpa para a locação da obra.

34
O

O
PO
ceara remvr a migra e ace mm cone a mm ae mm

l
Í
a) MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS go É dl (o

2. Terraplenagem — volume do corte ou alerro inclusivo transporte, 13. Ferragens — quantidades expressas cm unidades (bar, jogo cle.) )
3. Cavas de fundação -- volume à ser escavado, levando-se em conta as para cada espécie de esquadgia. ge t
prováveis dimensões das Iundações, conforme a natureza do solo e dimensões 14. tostulações elétricas — uma estimativa de quantidade CRde;serviço é É

da ubra, t
ublida contando-se os pontos de luz, tomadas e aparelhos, Tess Ç
4 Alvenaria de pedra para fundações — em metros cúbicos de acordo 15, Instalação hidráulica — pode-se avaliar à quantidade de serviços
com o volume das caras. (
através da contagem dos pontos de água, pontos de esgolo, caixas, ralos; Tipos
.
5. Concreto ciclúpico para fundações — idem, de aparelho, ele.. O comprimento aproximado de todas as canalizações po
(
ser obtido no projeto. “ f
6. Alvenaria de tijolos em metro quadrado, Comprimento de lodas as
paredes de cada espessura multiplicado pela altura, Os vãos com áreas supe- 16. Pintura — par-cada tipo medir a área. Para as esquadrias a área Ç
moves à 0,600 m devem ser descontados. deve ser acrescida de mais de 10% para as portas com «s guarnições. Para
janelas com venezianas acrescentar máis 20%. Nas Júnelas com vidro tomar
7. Concreto simples para laje de piso = área multiplicada pela espos .: 4
2/3 da superíicie lotal, . !
sura a ser adotada (em geral 0,10 m).
3. Concreto armado — pode ser medido calculando-se o volume total da Preços unitários f
estrutura ou por partes, isto é, volume do concreto, superficic das formas e
A composição de preços unitários para cada serviço é baseada no cálculo É
peso das armaduras. O primeiro processo é muito usado quando se trata de
dos seguintes itens: quantidade de material, expressa em quilos, metros qua-
estrutora simples,
drados, metros cúbicos ou simplesmente em unidades conforme a natureza do
4. Telhado — mede-se q área de projeção do telhado. Para sc obter a trabalho; tempo ou fração que os operários levarão para executar deteminada (
superlíçio real, multiplicase a rca de projeção pelos coeficientes 1,16 e 1,06 quantidade de serviço; leis sociais que incidem sobre os salários.
para as coberturas de telhas francesas c de amianto, respectivamente, Outro
Uma relação sempre atualizada de preços vigentes no comércio de ma-
processo mais detalhado consiste em contar as lesourass medir os compri- teriais de consteução e dados obtidos de fontes idôncas sobre mão de-pbra í
mentos Lolais de terças, couibros, cipas, ete., obter área de cobertura, 4 quan- paraa realização de vários serviços são clementos essenciais para o cálculo de
lidade aproximada do comprimento total dos caibros e cipas obtém-se multi- preços unitários bem próximos da realidade.

pm,
plicando a superficie real da cobertura por 2 e por 3,
Na relação a seguir estão indicadas diversas composições de preços uni-

a
10, Revestimento

a.
tários para orçamentos de serviços mais executados em construções rurais.
a) Emboço — área das paredes, inclusive das partes de concreto t
armado (pilares e vigas) multiplicado por 2. Descontar os vãos. 1. Limpeza do terreno (mé)

mem
b) Reboco — idem
Servente 0,05 h
o) Cimentado — superlicic a revestir !
Leis sociais :

nam
d) Azulejos — idem " . , , f

c) Arremates — medem-se em metros linçares. 2. Movimento de terra Un?)

SS A, pa
Ê
MH. Pavimentação 2.1, Aterro até 2,00 m . ,
*

q) Cimento — área a ser feita Servente 3,6 h


b) Ladrilhos — idem '
Leis sociais

e
, º í
c) Soalhos de tacos ou tábuas — idem,
2,2, Escavação simples

a
d) Rodapés — medem-se em metros lincares. ;
Servente 3,8 h A, +
e) Soleiras e peitoris — em metros linçares, de acordo com a lar-
Leis sociais = e f

po
sura do vão, acrescentando-se no comprimento 0,10 m para cada lado.

12. Esquadrias — para cada tipo, podendo ser medidas em metro qua- 3. Argamnssas (m?) Í
drado, incluindo-se ou não as guarnições. Neste caso medem-se os marcos, 3.1, Cimento e saibro 1:5
auclas o aliztres cm metros lincares.
t
- Cimento 275 kg ' £

em um
Í

rem
O
O
O

MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS


43
ÇÃO

a
PO

Saibro El ml! Argamassa 0,01 mm”


Servente 8h Pedreiro 1 h
Leis sociais Servente 1 h
um

3.2. Cimento c saibro 1:6 Leis sociais


ns,

“o Cimento 225 ky
5. Concreto simples (um?)
sm,

Saibro 1,12 m'!


Servente 8 h 5.1, Traço 1:3:6
pm,

Leis sociais
Cimento 206 kg
a,

. Cimento-e saibro 1:8 Areia 0,56 mº


Cimento 170 kg Brita 0,88 mº
ss,

Saibro 1,1 mº Servento 1,0


Servente 8 li Leis sociais

Leis sociais 5.2. Traço 1:3:5


qr,

. Cimento e areia 1:4 Cimento 250 kg


Cimento 340 kg Areia 0,5d nº
Eh

Areia | mi Brita 0,90 mº


Servente 6 h Servente 10 h
O

Luis súciais Leis sociais


PR

í
=,

6. Concreto armado
c lvenarias
64 — Conereto traço 1:2:4 (m?)
pa,

4.3. De pedra (mº) E


Pedra bruta 1,13 mº Sem betoncira com betoncira
pe,

Cimento 300 kg Cimento 300 kg


Argamassa 1:8 0,35 mº
Arcia 0,53 mº?. areia 0,53 mê
am,

Pedreiro 3 h
Brita 0,84 m? brita 0,84 m?
Servente 5 ho
ss,

Servente 10 h servente 5 h
Leis sociais
Leis sociais betoncira (5% s/malerinis)
4.2. De tijolos (m?)
-—

leis sociais
Paredes de 0,10
sm,

Tijolos (10 X 20 * 20) 25U 6B — Formas de madeira (m?)


Argamassa 0,02 mº Tábuas de LX 12" 20 m

Pedreiro 1h Travessas 3" X 3" 0,5 m


apre,

Servente 1h Pontaletes 3º X 3º 30m .


4.3. De tijolos (m?) Pregos 0,2 kg ,
sm

Parçde de 0,20 Carpinteiro 1,2 h


Po

Tijolos Ajudante 1,3 h


Argamassa 0,03 mê
Leis sociais
Po

Pedreiro 1,5 h 6C — Armaduras (Kp) |


E
qm,

Servente 1,5 h Forro médio 1,1 kg


Leis sociais Arame nº 18 0,03 kg
4,4, Tijolos maciços (nm?) Armador 0,1 h
Ajudante 0,1 h
E

Em espelho
a

Tijolos 36 U Leis sociais


do
po:
=

ie,
tu

a
dd MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 45

6 — Lançamento (nm?) 8.2. Chapisco


Pedreiro 1,8 h Cimento 2 kg
Servente 5 h Areia 0,08 m?
Leis sociais Pedrelro 0,2 h
Servente 0,2 h
SE — Desmoldagem (m?)
Leis sociais
Carpinteiro 0,7 h
Servente 1h 9. Pavimentação (mê)
Leis sociais
9,1. Cimentado liso
7. Telhado Argamassa 0,02 m?
7A — Terças (Irechais m) Pedreiro 1,3 h
“Terças 3X3 1,05 Servente 1,3 k
- Leis socinis
Pregos 0,08 kg

qi
Carpinteiro 0,9 9.2. Ladrilhos hidráulicos
Ajudante 0,3 h Ladrilhos 1,00 m?

ot
Leis sociais o Argamassa 0,02 nº

tm
7B — Encaibranento e ripamento (m2) * Ladrilheiro 1,0 h
Caibros 2,20 m Servente £,0 h

am
Ripas 3,50 m Leis socinis

e
Pregos 0,2 kg IO, Pintura (mº)
Carpinteiro 0,6 h
Ajudante 0,3 h 10,1. Caiação :

oO
Leis sociais Cal em pasta 0,002 m?
7C — Cobertura com telhas
Óleo de linhaça 0,010 kg
francesas (m?)
Cãr 0,010 kg
Pintor 0,2 h
“Telhas 16 U
Ajudante 0,2 h
Pedreiros 0,6 h

E
Leis sociais
Servente 0,6 h
10,2. Óleo sobre madeira

a
Leis sociais
7D — Cobertura com lelhas
Óleo de linhaça 0,15
Alvalade de zinco 0,18 kg
de amianto (nm?)
Água raz 0,75 kp

po
Telhas 1,20 m?
Secante 0,02 kg
Grampos 2 U
Carpinteiro 0,6 h
Côr 0,10k kg
Pintor 0,4 h
Ajudante 0,6 h
Leis sociais
Leis sociais
Leis sociais ou encargos sociais são despesas previstas para contribuições
8. Revestimento (mê) no LN.P.S., repouso remunerado, férias, indenizações, seguros, ete.,
podendo
sor estimados, atualmente, em 95% sobre o custo de mão-de-obra.
8.1. Emboço externo
Argamassa 0,02 m? Registro
Pedreiro 0,6 h
Servente 1 h O registro dos cálculos compreendendo medição, especificação resumida
Leis sociais dos diversos serviços, preços unitários, valores parciais e totais é feito em
H MILTON FISCHER PEREIRA
PR

folhas próprias para orçamentos. Devem ser lançados de modo bem legível,
pm,

principalmente as quantas [racionárias.


Como modelo de registro tem-se a seguir uma folha de orçamento, que
e

pode ser do tamanho meio ofício, dividida em colunas verticais com os dis
e,

versos ilens,

ORÇAMENTO Nº,
a

Prsçol Somas
Nº de pi
Ce nani,:
Ordem | Fsrecificação | é bles
Vala | sirediis | foivie
a,
E
a
e,
a

As hubitações rurais devem ser simples, higiênicas c econômi


cas. O
projeto deve ser estudado de modo a preencher esses requisit
os e no mesmo
tempo ofereecr conforto aos seus futuros moradores. Casaé mal
divididas, sem
=

circulação interna, com, quartos pequenos demais ou muito


grandes, acração
“deficiente, sala de árci recuzida, cozinha sem condições
mínimas de comodi-
dade para a dona de casa, banheiros situados do lado
de fora da casa ou
. comunicando-se diretamente com a cozinha e a sala, são comuns
nas cons-
truções de anligamento, Em residências desse tipo dificilm
ente uma reforma
poderá melhorar as suas condições de habitabilidade. A reforma
sal, às vezes,
mais oncrosa do que se for construida uma nova.

Um projeto de residência, seja urbana ou rural, se bem


feito, torna mais
cconômica a sua construção com melhor aproveitamento de área é consegie
n- *
temente mais (uncional,

O material empregado em moradias rurais é o comumente usado nas


construções de casas de padrão modesto das zonas urbanas. Entretanto,
o,

devem ser observados alguns cuidados na escolha de certos materiais que,


para sereni mais duráveis, devem apresentar
q,

características de boa qualidade.


Como exemplo pode-se citar a madeira, usada na estrutura do telhado, em
a

forros e confceções de esquadrias.


O acabamento desses tipos de residências, embora seja singelo,
deve ser
a

feito com certo capricho, As instalações de igua, esgotos e


elétrica serão
NsA,
Ea

4
pa
a E
“|

NEo = im
1& MILTON FISCHEI PEREIRA e mi CONSTRUÇÕES RURAIS au

embutidas. Nas dependências da casa que necessitam de higienização constante

o
como a cozinha, copa é banheiros, as paredes c os pisos devem ser executados is
de mado a permitirem facilidade de limpeza e conservação: Para a cozinha ú PROJETO Nº 4

mca ca
E
deve ser instalada caixa de gordura, O esgotamento dos sanitários precisa ser '
bem feito, através de fossas sépticas localizadas convenientemente e, sendo
necessário, com à execução de ulluentes c poços absorventes. N A

e
A localização da residência, quer para o trabalhador rural, quer para o
administrador ou o proprietário, será feila de modo a melhor atender ao

4
plançjamento da empresa rural. Condições de fácil abastecimento de água e
do acesso devem ser levadas em consideração.

Alguns culdiudos com respeito À orientação da cusa são bastante impor-


tantes tais como proteção contra os ventos frios dominantes c exposição aos
raios solares, De preferência os dormitórios devem [icar voltados para o nas-

Ema,
cento,
Os projetos apresentados à seguir são de habitações de acabamento

quim
simples destinadas a administradores e Lrabalhadores rurais.

O

“Tendo em vista o caráler econômico da construção, procurou-se, entre-

cm
tanto, dar uma aparência estética agradável,
Projetos de residências destinadas a sedes de fazendas ou moradias de
proprietários rurais escapam à finalidade desse trabalho. Alualmente, em
ali; censos, são verdmedeiros msaiesdes, de mador coro menor requinte e luxo, CORTE CAR". USC 50
variando de acordo com o gusto q as posses do duno. Não se lala propria-
mente de construção rural e sim de projeto de arquitetura.
O projeto 1 é destinado a gerentes c administradores. De melhor acaba-
mento, com a laje de forro de concreto armado, apresenta um pequeno escri-
tório com entrada independente.

Os projetos nºs 2 é 3 são mais modestos com forro que poderá-ser de


madeira, O de nº3 é de duas casas geminadas.

AA
FACHADA ESC, 1:80

E
st gro E RVAM MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
51
PO

(UE Coro
ei

* PROJETO Nº 1
PROJETO Nº 2
em
oeam

In

Es
o
o


o

a,
Po

A “
O

iasp/: er) RANEEIRO


E] “jun?

318
ua
ii loss
CIRCULAÇÃO
=== [fp
O

CORTE “AD" LL ESC L5O


a

SO
O io

QUARTO
O

40 nE ALA
a

nto nÊ
E
CO
a
O

O
ca

O
a

VARANDA -=cd=-
O

eee = Pito mo É .
ato

FAÇHADA ESG. 80
E

O
O

PLANTA BAIXA — ESG. 1:50


30
a
Cs
O
MILTON FISCHER PEREIRA Ê CONSTRUÇÕES RURAIS ' sa

O
“o.
EO
El e

E
| 1 apresse i PROJETO NP 3
I
Ii]
4

|| AREA
Í
entr

aEça
ENA
no a?

: A - - Emma à A a
E al ls] 7 15
Je:
D z
a
. CURTE “AB. ESG. 50
a mu 4 a
ill. — 4 : :
di au ara 5 + quarto = %
[a
pesi ! mama á 3 ' 1.00 nt só -

il ú > ;
aus 3
W
:
f
. “r à
a “ u

!
h

Mt decora?
dUARTO QUANTO
mes al tisgo mt
FACHADA =D ESC, 1:50

PLANTA BAIXA. ESC. 1:50


QL
a MILTON FISCHER PEREIRA

PROJETO Nº 3

- Parte Especial
QUARTO KACA
tnazaçal

InSialaçies

io As instalações para aves diferem bastante das destinadas a outros


ani-
£ mais, não só sob o ponto de vista higiênico como no manejo da criação. O
; criador irá dispor de área relativamente pequena para maior número
dê ca-
/ beças, Tordo projeto desse tipo deverá precucher condições que permitam
o seu
E bom funcionamento, ressaltando-se também à parte econômica da construção,
N Deve ser simples perinitindo menor tempo na sua exccução c a ulilizaçã
o de

Legais creme a
“+ LHCRITORI
à maleriais mais acessivois,
vitoas
As condições gerais, em resumo, são as seguintes.

“1. Área de criação

Para frangos de corte pode ser adotada a tabela seguinte:


a

PLANTA BAIXA. ESC. hSO


Nº de Aves Idade Área
1,000 até 4 semanas 60 m?
1.000 até 4:10 sem. 100 m?
em,

1.000 até 10-12 sem. 120 m?

Ea .
mm

cm,
a
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 47

eum
Normalmente os frangos são criados no mesmo local desde a idade de |
da até a época do abate con 65 a 75 dias de idade. Nesse caso recomendam-
se 10 aves por m, sendo que nos meses mais quentes é aconselhável o
máximo de 8 aves porn . .
Tratando-se de galinhas pocdeiras ou para reprodução, a àrea deve ser
de 5 avesímetro quadrado para raças leves e 4 aves/metro quadrado para
caças pesadas, no regime de confinamento. Quando a criação é feita em
valolas individuais, cada ave deve ocupar um espaço de 0,25m x 0,40m.
o ENTRADA
Os plantéis serão divididos em lotes situados em boxes dentro da mesma ju DO AR
construção.
A planta da instalação deve ser retangular por ser a mais econômica,
sendo que, para a largura do vão, se recomendam 3 à 4 metros em construção
em meia-água e 6 à 10 metros nas de duas águas. Vãos maiores de 10 metros
convém ser evitados devido ao madeicamento do telhado, Figura 21

e,
Dentro da área da instalação, será prevista uma parte destinada ao
equipamento. eliminarem quantidades relativamente grandes de água, ocorrendo o mesmo
com respeito à quatitidade de ar que clas necessitam em relação ao seu peso,

e
2, Condições de temperatura c ventilação Esles valores são bem maiores que os observados em espécies de animais de
maior porte.

O
Esses dois fatores estão intimamente ligados; Sendo bem planejada a A aoração deficiente provoca condensação de umidade no piso e nas
ventilação, a tempecaitura do ambiente torna-se mais uniforme.! paredes «da construção, principalmente em épocas frias e chuvosas. Nota-se

tiqu
As aves são bípedes capazes de manter a temperatura do corpo constante nos abrigos nessas condições um odor característico de amônia misturado com
dentro de certos limites de variações de temperatura no local, a qual cm con o de mofo,

et ce
em
dições iedleads se deve situar entre o minimo de 16,5" Ce a máxima de 27,5º €. A ventilação nas instalações para ave, nunca É demais insistir, constitui
fulor essencial um projeto bem estudado para a avicultura. O ôxito na explo

a
É Acima de 30º nota-se uma diminuição na produtividade da ave. Os
ração. avícola depende, em grande parte, dos cuidados que devem ser obser-

a
frangos, de corte perdem apetite, consumindo muito menos ração do que o
normal: Experiências feitas com aves pocdeiras demonstram que temperaturas vados com relação a esse item,

e
elevadas, durante periado de tempo relativamente longo, produzem sensivel Assim como as temperaturas elevadas são prejudiciais À criação, tam»
redução na postura e peso médio das galinhas. bém as baixas, principalmente ocasionadas por uma variação brusca, afetam
ea
i Nos meses de verão, todas as precauções devem ser tomadas para man- bastante à produção e a saúde das aves, principalmente em relação a doenças
ter o galinheiro com a temperatura mais amena possível, lato durante o dia a: Pagão tm, 08 mio do aparelho respiratório (coriza, etc.).
como à noite: Vários recursos são utilizados para esse fim, dos quais o mais O sistema usual de proteção contra esses inconvenientes consiste na
eficaz é o emprego do lanternim ce de chaminés ventiladores. O ar quente, construção de uma mureta de alvenaria em todo o perimetro da instalação,
sendo de densidade maior, lende a subir e escapar pelo Janternim que fun- com uma altura de 0,60 m a 0,80 m, de modo que o ar. que penetra seja
ciona como uma espécie de exaustor (Fig, 21). Qutros meios também costu- dirigido para o alto, Por cima da nureta é fixada a tela. Nas regiões de clima
mam sor utilizados para diminuir os eleitos da temperatura clevada no interior ameno, por fora da parte telada, acima da mureta, são colocadas cortinas
feitas com o aproveitamento do tecido dos sacos de ração. Estas cortinas são
"
PE
reguláveis na altura desejável, através de um sistema de carretilhas & cordões
vranco do telhado com a linalidade de maior reflexão dos ratos solares. .+ de plásticos de modo a controlar a incidência dos ventos, principalmente
K
nam gro

O uso do lantermim também lavorece bastante a renovação do ar no quando ocorrerem mudanças bruscas de tempo c também como proteção das
aves de pouca idade.
as a

interior da instalação. Essa renovação deve ser constante, pelo fato das aves
E MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS so
ge
E

Complementando essas condições essenciais, a escolha de uma orien-


tação adequada para a construção do galinheiro proporcionará bom Junciona-

E
mento de uma instalação avícola, Sob esse aspecto, produtores e criadores
e,

recomendam colocar a parte lateral da construção (empena) de modo a pro-


teger à criação contra a incidência dos ventos Írios (sudocstes) dominantes na
reuião. ARAME GROSSO
o

O espaçamento entre as instalações deve ser, no mínimo, igual À largura


do vão das mesmas para atender as condições de ventilação c insolação. Figura 22
em

3. Características construlivas TÁDUA DE |2!

O material empregado na construção dos projetos a seguir apresentados


É na sua maior parte a madeira, por ser ainda o mais econômico.
-—,

Alguns detalhes de construção serão abordados no intuito de Incilitar e


tornar à execução dos serviços mais rápida,

9) Fundoções
d) Cortinas
-São bastante simples, constituindo-se de blocos de concreto simples para
a fixação dos esteios « pequenos alicerces contínuos que podem ser do alve- Conforme foi exposto no item anterior, as cortinas são confeccionadas
naria de pedra ou de lijolos para as muretas. com sacos de ração. A fig. 23 mostra a montagem e o funcionamento das
' mesmas,
b) Piso
O mais usado é o de concreto simples, traço 1:3:5 de cimento, areia &
brita, na espessura de 0,06 m, Por sobre o mesmoé leito um revestimento de
cimento e areia, traço 1:4 alisado a desempenadeira. Em Lodo o perímetro da
construção, como proleção contra a umidade, deve-se construir uma calçada
com 0,50 m de largura,
fee ARAME
Em galpões para [rangos de corte, no início da criação até certo número | ARIPA DE PROTEÇÃO
de lotes retirados, o piso poderá ser de lerra balida. el AOORTINA
DE PANO

c) Paredes
As muretas podem ser construídas dc alvenaria de tijolos ao alto. Um - A TEL ADO POR
CENTRO
processo rápido de execução, com resultados salisfatórios, consiste cm fazer
uma forma, com a largura interna de 3º, de tábuas de pinho de 12X 1”,
dentro da qual é depositada c socada uma argamassa de cimento, areia e | AMET
pedra zero ou pó de pedra no traço de 1:3:6. Na lace superior deixam-sc,

E e
espaçadas de 0,50 m um 0,50 m, pontas salientes de arame grosso que ser-
virão, depois de dobradas, para a lixação da tela (Fig. 22). Esse processo
dispensa a colocação de um sarrafo cm cima da mureta onde seria pregada a
LPERSECerIvAS
tela.
34 Figura 23
ramo
AIN
fit MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 61.

mem mia
e) Cobertura Para pequenos aviários ou aqueles que estão iniciando ayicultura, este

etee
projeto é bem indicado pela simplicidade e economia na sua construção.
A mais indicada vindaé ade telhas francesas, por ser de fácil colocação
e sudestituição, aléne de ser mais isolante do calor que à de fibro-cimento, A cobertura é de telhas francesas em telhado de duas águas com lan-
ternim, tm lugar de tesoura lorum colocados esteios, de seção de 3 X 4,
1) tnstaluções hiedrándicas 1/2", na parte central,

a aaa
Recomenda-se para cada galpão a instalação de uma caixa-d agua com
O galpão apresenta em todo o seu perimetto uma mureta com altura de
capacidade de 1.000 1, abriguda dos raios solares, o que pode ser feito dentro
0,60 m. Por cima da murela, na parte da frente é nos fundos da conslrução é
do depósito. Dela saem os ramais e sub-ramais que irão alimentar os bebe-

eo po
para
colocada tela de malha de 1/2", Os lados do galpão (empenas) são fechados
ouros, Deve-se prever, ua parte externa do galpão, pontos de água
com tábuas de pinho pregadas no sentido vertical e possuem duas portas
lavagem c desinfceção de comedouros e bebedouros. largas de serviço,

TO
4. Projetos Como proteção contra chuva e também para controle da ventilação, do
lado de fora da tela, são colocadas corlinas.
PROJETO Nº 4 O piso do gulpão é de terra bem batida, espalhando-se por cima uma
“cama” de fila de madeira ou serragem com espessura de 0,15 m a 0,20 m.
A capacidade do galpão é de 800 frangos de corte até 9 a 10 semanas ou

e,pe
300 pocdeiras.
Dividindo-se o galpão em boxes separados por meio de quadros telados

1, o,
de modo à ficar um corredor central, esta instalação poderá ser usada para
grupos de aves com finalidade de ncasalamento individual.

e mi
Projeto nt 5

1e
TELHAS
FRACA

|e
e.

CSS 5 fr,
ca
dp
TELADO
com ceras N

CEATEIA
Pon ee
uns

ALVEsçhnIA N, -|

h $
CORTE A-6
RR As
DETALHE Ha CEGQUENATICO

PLANTA DÁIXA PARQJETO Nº 5


=,
im

MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RUNAS 63

| . Com o vão livre de 8,00 m, sem esteios centrais, este galpão é bastante
a . indicado para instalação de comedouros automáticos mecanizados. Nos aviá-

PROJETO
rios mais modernos, esse sistema de alimentação apresenta bom resultados,

No
como economia de mão-de-obra no Lrato da criação e também evita desperdi-
e

cio de ração que freqiientemente acorre quando se utilizam comedouros


comuns, por inalores cuidados que se lenha.
a

cmesem ger memesecaremeneegos gna O depósito central não só permite a estocagem de rações c equipa-
|

'
mentos, como à instalaçãode depósito metálico para os comedouros mecani-
ê zados. Serve também de abrigo para uma caixa d'água elevada.
| De construção simples, as características construtivas são as mesmas já
2 | o descritas no projeto anterigr.
cm

Projeto nº6
e

| a Este galpão também destina-se à criação intensiva de frangos de corte. A


RES
E

E sua capacidade é de 10,000 frangos distribuídos em lotes confinados em LH


q mm

ii boxes de 9,00X 10,00 m. Estes boxes são separados por meio de quadros

à sá
dEhos dA tetados removíveis.
If É
[e
7 E qui a ri

i dad uma
Algo eme ' A estrutura do telhado foi simplificada lgrnando o madeiramento mais
; o” RE CA leve, por meio de lesouras centrais apoiadas em esteios de seção de 3º Xd
l

einen À
ea

! ia 1/2". As pernas das tesouras são prolongadas de modo 4 se apoiarem nos


esteios externos formando uma espécie de alpendre,
| O lechamento do galpão é idêntico aos dos projetos anteriores,
O piso é de concrelo simples sobre o qual é colocada uma “cama” de
E e

preosiro

eua
fita de madeira ou serragem.
ani

Peles carneleristicas constralivas que apresenta, inclusive, hurgura do


vão interno que permite boa acração interna e insolação, este lipo de insta-
BALXA
RA

lação tem tido a preferência da maioria dos criadores de frangos de corte.


Moju
Ee
FACHADA
ta,

e A
PLANTA

Projeto nº 7
O

tos : O projeto apresentado é de um galpão com vão livre de 8,60 m. Em


J ” . pá

|
! upar de tesouras, a estrutura do lelhado é executada por meio de um sistema
OO

i : de treliças feito com tábuas de 6" X 1º e peças de 3º X 3º. As duas partes da


| - o treliça são unidas na parte de cima, através de duas chapas de ferro aparafu-
O

sadas na madeira,
qo
+

Essas treliças, inclusive os esteios, poderão scr executadas à parte e


+28
O

RREO

! : depois transportadas para a posição das cavas já abertas no Lerreno, À concre-


i

|
, É tagem para fixação é feita logo à seguir.
a

De construção relalivamente rápida, esse galpão poderá ser feito em sua


188

| maior parte até com tábuas de pinho, desde que sejam tratadas. Como preser-
|1 suo
EAV esses). :: vativo o pentaclorotenol à 5% dissolvido em ólco queimado de carter produz
Ê
dx ati es Ha : bons resultados,
q

3 é
vetpi da dozedr
O
— “o — Cum ct
e mor — um me ea ge — qe a per e E pi 4 pi Lied ni Dei ia a É a ENE O a Sae
Cama a Ca Cao et Cas sega :
WANT vANVIA ==
RS) Ibura
TONA

Il E]
CONSTRUÇÕES RURAIS

am imo dn
9 6N QL5rORA
MILTON FISCHER PEREIRA

B=7 J1HOS
F ] E sogoresço TE E ngm ia .
Es e ta SL ES ES St '
E
Mt NT
So S4NE GS
ESSO '
SSÍ NiDree
: ' *

néNE:
1 a ye ame
Lo es

Lo
|O quando ado
, GVT a
S ôN Oi=*Oua
[a
67

"
TREO TikNTA
1”
no
ES
SE Elo
ha
PET

|
|
a

|
|
230 wrs

5 a! 1 Damos
EST

|
rare

ft |
2

ER !
Vau, a

i
É
E
: EO
a ' aês
[SA
i
| | Ce RR: |
ii
=

E me I | - A
“eU: E re a a Ê
se te =
tus Fa
vermora
E
a F
E :
ea 5 I
SE : TE
Wo J
- E
po | |
7
NX :
S
= i
a fe,
iaa i J J|

£ ôN OlETOUE
A.
&
3
es
=
= !
E
——
2Es
Ê
= FINTNSAE
pa
VISA
enuvos
ETETSN TA EFHNIL
=
“s
L oN OlLsFONd
|
a a a Rae ço — ao Na Aa Sa Ni ço a A A DD ÇÃO DO MD DO O
ms! Si a Mal Na o Nem te a Mal nl no So ll il a a ça Sl
et
a
O

aço E,CF
Gs MIITON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
69

Sr %
Da mesma forma que o projeto anterior, ele é bastante apropriado para

ça
a destadação de comedouros automáticos mecanizados.

rr
O sistema de fechamento do galpão É análogo ao dos projetos já apre-

ço E
semlados, x

Pesjeto nºé

ge

ça E
Destina-se à criação de pocdeiras em gaiolas individuais. Pelas diversas
vantagens que apresenta, este sistema de criação tem sido atualmente adotado

SO

E
por grande número de avicultores produtores de ovos, Entre essas vantagens

UR

aE
pode-se citar: maior número de aves por metros quadrado; climinação do
canibalismo e diminuição acentuada de doenças; melhor seleção de nves de

Aa

ui
maior aproveitamento de mão-de-obra.

PS
CE
O projeto cm tela consiste, em linhas gerais, cor um simples galpão

CONTE

e
aberto nos quatro Indos e coberto com telhas francesas,

des pedoles podem ficar apoiadas cur cima de bancadas construidas de E. [| Ay

qu

o
sarralos, conforme detalhe em planta ou dependuradas com arame de fio nº
Ehou 16. Entre as lileicas de gaiolas sg lxz um pequeno passeio cimentado. O
espaço embaixo das gaiolas deve ser forrado com uma “cama” de fita de

a,
madeira.

cs,
A faço do galpão exposta a ventos deverá ser protegida por meio de

APOS MERENDA,
cortinas de sacaria. Se houver necessidade, pode-se também construir ripado q

O
cura
ummio distância conveniente. À verea viva oferece certa proteção contra os 8
cn q

ni
ty
vemos Cumsla tes.

Pranta
Para o mesmo vão do galpão temos o seguinte comprimento:

e
250 gaiolas 6 metros

O
8
S00 gaiolas 16 melros
1000 gaiolas 32 metros


= meça

amd,
Projeto nº 9

PROJETO
Meeriação de galinhas destinadas à reprodução requer maiores cuidados
que a pari frangos de corte. As instalações para essa finalidade devem apre-
sentar melhores condições não só sob o ponto de vista higiênico, permilindo
desinfecções mais rigorosas, como também maior controle e facilidade de
manejo.
O plantel de aves reproiutoras, pelo valor econômico que representa,
compensa maiores investimentos na construção do galinheiro.
O projeto apresentado é de alvenaria de tijolos, cobertura de telhas
francesas € piso cimentado, Possui um amplo depósito destinado à guarda de
rações, equipamento, caixas para ovos, vacinas ete.. Com uma pequena di-
visão interna perto a instulação de pequena aparelhagem para seleção de
TOS.

89
B-v 31809
71

[ÉS
a EC E ii E E E s qm qem LES fi ra seis | Es er
credo a nba
retbetga sta
qd s tele
Tedteta tatt RS gos
A a Alas e= amo
a Delas nro nas Oa ata
ua, RE a si ar = — o prio ERRO = +
e da Je E = ada Et “ar Est a q Sa 0 Da e ST DR na ta a OR, RR Rei a aa
. E = =D uu uu co di
vHSIr5 do
tunocIsas -
E Er.
E À
LA ,
corsa
NOTAN 3O Gia
RURAIS
CONSTRUÇÕES

8 oN OlsrOd:

Ho
MILTON FISCHER PEREIRA

ETNIA MONE DYTOITD TO


PUIZNVATS PALIISEUTA
/5 sort É
WiDo vund romrá
Fa,
CERTA me e Dl
EO
Tor”
er
8 óN OLSFONA
70
um
73 MELTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS - 7

e
Em planta baixa é mostrada a disposição dos comedouros Úlipo tubular),
Lebodouros, poleiros e ninhos.
A capacidadeé de 3 4 4 aves por metro quadrado conforme o lipo da
ave, leve ou pesado.
* Em locais de clima quente, havendo conveniência de melhorar a tem-
peralura no interior do abrigo, pode-se pintar externamente o telhado com a
seguinte mistura; cal extinta — 20 kg — cimento comum — 2 Ky e sal
comum — 2 Kg em 100 litros de água.
O sistema de proteção contra os ventos é através de cortinas como nas
projetos já vistos. Em lugares mais frios, a parede posterior do galinheiro
podera ser elevada para 1,70 m.

EE

4
E
E
Projeto nº t0

as
ICI
E

usb

pe,
es é O projeto em lela constitui em essência a complementação de instalações

mena Da
avicolas destinadas à reprodução.
Ep

+ Compreende um conjunto de alojamentos para galos em


'

'
t
i
|
descanso €
dor mi

' afastados temporariamente de suas atividades reprodutivas,

a SA
em
AM)
“UÊ
dese E A sua construção é feita de painéis de madeira com tela, apoiados numa
pequena mureta de alvénaria de lijolos. Esses quadros são removiveis, po-
pum?

dendo ser montudos com parafusos ou shaplesmente pregados.

ra rh
Cia galeiro possui uma área externa cercada com tela de À 1/2”, ser.

DALXA
um,

vindo para exercício c exposição das aves aos raios solaros. Na parte coberta,

Th
DA

ça
“1 separando um boxe do outro, coloca-se uma divisão em madeira ou duratex,

PLANTA
mito
io
e
FAÇRHA

tendo na parte superior quadro telado, conforme mostra o corte do projeto.

ça a
Os comedouros e bebedouros são colocados externamente.
TE Cesar
e”
e

À cobertura é de telhas francesas.


Dó Au

e
Projeto nº 11
e cae?

O projeto em tela é de um abrigo para palmípedes (patos, marrecos €

a
gausos),

cm,

e
1 Essas aves, bem menos exigentes que as galinhas, aprescritam boa resis-

msm
lência às doenças. Necessilam de maior espaço para se locomoverem e se dão
m bem em lugares cm que haja bastante água, Patos e marrecos, pelas suas

e
a .

Te
O
Ea
características anatômicas, são aves de hábitos aquáticos. Á sua criação torna-

im,
-se bastunto Simplificada, inclusive na parte da alimentação, se o local dis-
o puser de pequeno lago ou tnúque com determinadas dimensões,

mg
um
=

e
O Entretanto, há necessidades de serem abrigados à noite contra as intem-

mm
EL
O «4 / péries e ataque de animais predadores,

ca
75

Nr 21805
EESA SNSE
ada
de
AO ER
7 TR VXIVE FÍNTTIA
a: ter
1 I E :
I E e 1 ie ss WE i
pa ne a FE
Pe t
1 i
ip
x
]
r a
Lo |
Í EE EN
dmg
WIOHRILHOS FO IHIVLHO g
r T
Ê a I
I voruara
L CRE
l 1 -
L t E | | | | E | t
El :i
RURAIS

I
I 1
Ê | é
1 l ps
CONSTRUÇÕES

air
E
l Ê
+
F ET
4

Li GN Ol3roLd
aan
— ue mao AD ra rena
VxIvO VANVTIS
ser |
MILTON FISCHER PENEIRA

:; EE amE ea 7 a Cr PE
31405
do NES IEP o PE a Ho E e
E o ; Ê = T = | :
2 j a E
Dad à í é 4
gama!
+ Fe
ep
a 1
i
4
44 si
"
Ei É é :
;
L|=
: i E à
: lo + É à : :
i i i LE
i no
z 1 “ sa
Hera |
a
j =
di TRE
i da
! ras $ 1)
É E E. 2
ãa a
; i

Es e
a ali çel j e dh mm
TETAS pa o cp qn ceteem eme mat
a dci ê E ppa
LOMINAXI) SOQNNA TINTA CONINAKI) ALNIHA SINITA
so Ser q
% E ES To CE gsm A
“ae [ E EM T E
| dr “E RR ||
os A ju Ê
EE | pu ab]n IsbL ;
ai ir.- l' |
eva | ! I
| | ' : |
nar | i | | ul "Wes
| gp s8 (U$S |
el eai o de
oa” EUR PE qro O TEL ni
Tl
OL oN OLSTOSS
E Ma “a AS Mo Ne O NEN Da TD O NO ag ÃO A
O a nl e a So ça Nm a! nn
- ' + “a O a ça il
“eh MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 77

O abrigo, em linhas gerais, consiste numa construção com telhado em


meia-água apoiado em esteios de madeira de 30 X 3º. Estes podem ser lam-
bom trocos toliços de excalipio on madeira semelhantes A cobertura é de
telhas francesas e o piso em concreto simples com pequena declividade para o
exterior. Em todo o perimetro da instalação existe uma mureta protetora de
alvenaria com [1,00 m de altura, possuindo na parte da frente pequenas aber- DETALHES
turas para saída das aves, As aberturas são fechadas por meio de portilholas o
do tipo guilhotina..À parte da frente c dos fundos do abrigo é fechada acima Õ
da mureta com tela de malha de 1 1/2". Os fechamentos Interais são feitos por

mm
meio du ripas de 4X 1 em espaçadas de 2,5 em.

Mm
5. Equipamento

5.1. Comedonros Es
. -

Existindo de diversos tipos, de madeira ou metal, devem ser bem simples .


para facilidade de limpeza. Às suas dimensões variam conforme à idade das ,
aves. Para pintos até duas semanas, os comedouros são do tipo bandeja, de
0,20xX 0,40 m por 0,05 de profundidade, À razão de 15 para cada lote de
LG pintos. De 2 à 6 semanas uliliza-se um lipo intermediário de come-

o RR
douros adotando-se d,5 cm de espaço por ave. De 7a [2 semanas esse cspaço É o
PERSPECTIVA RN
de a 10 cm por ave e o comedouro é maior. Para aves adultas são também
ústos comedoaros metálicos vilfndricos, com capacidade para 25 quilos de
ração, suspensos a certa altura do piso.

E
Um modelo simples de comedouro, confeccionado de tábuas de 30 em Figura 24-A

gema
x 1 e folhas de 0,015 em c 0,01 em, é mostrado na [ig. 24. Esse comedouro
permite a regulagem da altura de acordo com a idade do plantel, Nos aviários mais modernos, principalmente para a criação
de frangos

re
de corte, são ulilizados, com bons resultados, os comedou
ros automáticos
mecanizados. O conjunto consiste, em linhas gerais, em um depósito
metálico
para ração com capacidade de 500 quilos de onde saem
os comedouros que
são fabricados de calhas de chapas galvanizadas, No interior dos
mesmos um

ema
sistema de corrente ou espirais transportam a ração por um percurso sob a
forma de um circuito fechado, O comprimento da linha é variável
conforme o

A
número de aves. Todo o conjunto é regulável em altura de modo
à permitir

air,
sua plena utilização de acordo com a idade da criação,
.
: Os comedouros necanizados, além de evitar desperdício

A
à . de ração, tra-
zem sensível economia de mão-de-obra no manejo avícola.
” i a

*

A
5.2. Bebedouros

Atualmente em aviários evoluídos a àgua é fornecida à criação através de


.

bebedouros automáticos. À medida que é consumida, ela é substituída


MAD rea em

conti-
FRENTE nuamente, com simplificação do trabalho e bem maior higiene. Os bebedour
os
Figura MM são confeccionados, em geral, de calha de Inctal, seção triangular,
com 2 de
ed
78 , MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 7

boca e 178" de espessura, À calha é ligada a pequenos depósitos de água À disposição dos ninhos no galinheiro deve ser feita de modo a facilitar o
providos de bóia reguladora de nível, Para cada 100 aves adultas recomenda- acesso para a colheita dos ovos. Deve-se dar preferência às paredes laterais
«se 1,50 m de comprimento de bebedouro. para a localização dos mesmos, devendo a primeira fila ficar a uma altura
minima de 0,40 cm do piso.
Para píutos até 4 semanas os bebedouros usados são de alumínio, do
tipo pressão, para 2 litros de água. Utilicam-se 2 bebedouros para cada 100 São recomendados um ninho para 8 aves no caso comum e um ninho
pintos. para 4 aves se for usado v tipo alçapão.
Na instalação de bebedouros, seja qual o tipo, deve-se evitar ao máximo
34. Poleiros
a unidade ao redor dos mesmos. Um conveniente escoamento do excesso de
água, assim como o uso de pequenas caixas de madeira ou estrados para as
Quando ulilizados, em geral para poedeiras, são confeccionados com
aves subirem, evitando sujar à água, são medidas que convém serem adotadas.
peças de madeira, seção de 0,05 x 0,03 m, com a parte de cima sem cantos
vivos (arredondadas) e espaçadas de 0,40 m. São colocados todos no mesmo
Sd. Ninduis
nivel. Para cada ave adota-se um espaço para empoleirar, de 18 a 25 em.
São confeccionados com tábuas finas, formando conjunto de fiada única,
O madeiramento, de lempos em tempos, deve ser raspado para tirar as
com três andares no máximo. Os grupos de ninhos devem ser de determinadas
imeruslações v pintado com carbolineo como medida de desinfecção.
dimensões para facilitar a remoção e a limpeza. Para somente a produção de
ovos, os ninhos são do tipo comum c para seleção de reprodutoras são do tipo Um sistema prálico de poleiros seria do tipo cavalete (Pig. 26), de [fácil
aleapão. Neste caso, sdapta-se tum dispositivo que fecha a portinhola impo remeução,
dindo a saida da galinha, Na fig. 25 estão apresentados os dois tipos,
nm,

eyoi

. - | A
z p [| niNHO
na ALÇAPÃO
bi 4

oro
e
e

E wu
q |
O

+ o cb

q o
o
"ob HE
4
o

“ / Figura 26
o

= /
o poO
Caso

= || Sed Cronpénulas
am, a

od )
o | — =
| —
O uso de campânulas para criação de pintos até 21 a 30 dias de idade
do AE Errei
está restrito por boa parte de avicultores, em climas amenos, para os meses

Ng
25
e em

gago 4 Figura frios,

t
e
um
dt MILTON FISCHER PEREIRA

O
Existem no morendo, de várias marcas c capacidades, com sistemas
diversos de aquecimento, sendo o mais indicado o a gás, As esmpânulas
podem ser fixas ou móveis, graduando-se a altura em relação ao piso através
de um sistema de corcediças. Para melhor resguardo dos pintos, algumas

a
possuem cortinas pendentes ao redor da borda. As mais utilizadas lêm capa-
viciados para 500 pintos, possuindo diâmetro de 1,50 m.

q
Por meio de termostato, que vêm junto com a campânula, consegue-se
manter à temperatura uniforme, Na primeira semana deve-se siluar entre 35
a 38º, baixando de 2 a 2º nas semanas seguintes. À tomada da temperatura


com termômetro é feita na borda da campânula a uns 5 cm do piso.

—O
es
e
am
gm
| Ventilação e insolação

Os suínos, principalmente os de raça, necessitam de ambiente higiênico


e salubre para que sua exploração econômica produza bons resultados. A
concepção popular de que o porco é um animal que vive em

o
lugares sujos é
inteiramente falsa.
Hã necessidade ax licarem abrigados em locais bem arejados, proçu-

O
rando-se cvitar ns correntes de ar. Pela sua própria natureza, o porco, devido
à camada de gordura, sente dificuldade para sua normal transpiração,se o

CO
ambienteé desfavorável, havendo passagem de mais ar em seus pulmões, que
chega a 20-22 litros por minuto.
Acração deficiente na pocilga favoreceo aparecimento de umidade. O
porco alojado em locais úmidos tem mnis desgaste de encrgia, maior perda
de


calor do seu organismo, diminvição do seu rendimento, além de estar sujeito à
doenças das vias respiratórias. O leitão, menos protegido contra o frio e a
umidade, é o mais sensível principalmente à ação de vírus (influenza suína,
gripe dos leitões).
A proteção contra a umidade constitui um dos cuidados essenciais na
eriação de suínos. O piso-deve ser executado com ligeira declividade cm di-
“reção às valetas coletoras, permílindo fácil limpeza. Em regiões mais Írias, o
piso de tijolos é mais indicado, em vista do de concreto ter tendência & con-
BA MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS sa

densar à umidade do ar, ficando permanentemente umedecido, Para evitar 3. Características construtivas perais
esse inconveniente, alguns criadores costumam utilizar pranchas de tábuas.
Entretanto, com o uso prolongado a madeira absorve as dejeções líquidas, Os diversos tipos de instalações apresentam caraetorísticas construtivas
podendo vir a constituir focos de duenças. E comuns, cujas principais são:
Temperaturas elevadas, som ventilação suficiente, também são bastante n) Findações
prejudiciais mormente para as fêmeas com crias,
Podem ser feitas de alvenaria de pedra ou de tijolos, A de pedra é a mais
Com respeito à insolação, é necessário que os raios solares penetrem no empregada. Rs
interior da pocilga conservando mais seca, como também devido à ação dos
mesmos contra bactérias. A luz solar constitui uma fonte transformadora de b) Paredes
vitamina D nos alimentos, essencial para a prevenção contra avilaminoses São construídas.em geral
de tijolos furados ou maciços.À parle interna
(raquitismo). Por essa razão, em locais em que entra ponca luz solar em certas das parçdes dos boxes onde ficam os animais, deve ser reveslida até 1 metro de
épocas do ano, há necessidade de adição de suplementos de vitamina D na allura, com argamassa de cimento c areia, traço 1:4, alisada com cimento
ração, puro, para maior resistência c higiene das instalações. ,
et
Em nossas condições climálicas, com poucas exceções, desde que se
Nas maternidades, como proteção dos leitões, evitando-se.
o. esmaga- |
escolha boa orientação para a construção das instalações, em locais secos e mento dos mesmos, quando a porca se deila, o que às vezes ocorre, principal
protegidos contra ventos frios dominantes, o problema de ventilação e inso- mente cm raças pesadas, É aconselhável colocar, em volta das paredes, caná
o a “ae N E Edo
der
tação praticamente não existe. de foro galvanizado de [à uma altura de 20 à 30 em do piso, alustado da
As pocilgas, em geral, são construídas abertas acima de determinadas parede 20 em.
Pe

altura do solo, Em regiões de clima frio, havendo necessidade de serem fe-


a

c) Piso
chadas, os vãos de Iluminação devem licar o mais alto possível, podendo-se,
inclusive, prever sistema de iluminação zenital, ou seja, através do telhado, A execução do mesmo deve ser realizada com certos cuidados. A superfi-
i : doqfrsres GA A O AMRS
eie não pode. ser lisa& deixa-se pequena declividade em direção às valetas
2, Área das instalações . “<oletoras de águas servidas, de modo a permitir boa limpeza do abrigo.
O

am
O piso mais usado é o de concreto simples, com traço de 1:3:5 de
As divisões devem possuir áreas suficientes para que os animais se movi- cimento, areia e brita, na espessura de 0,08 a 0,10 m. Por sobre essa laje É
mentem à vontade, principalmente se tratando de poreas eriadeiras c leitões.
O A

indica a tabela a um revestimento de cimento e areia, com traço 1:4, alisado à desempena-
O professor Nicolau Alhanassof, em seu livro “Os Suínos”,
eira.
seguinte!
mê /cabeça Utiliza-se também o piso de tijolos maciços rejuntados com argamassa
de cimento e saibro c depois recobertos da maneira idêntica ao anterior.
Leitões pequenos em grupo sssessreerererermenseres 0,54 0,6
Leilões maiores cm grupos ..ccccmesemerrrersmoo Da Lil d) Cobertura :
Capados em baias isoladas ..cscsecseseereeesecees 622 -São empregadas as de telhas. frgnecsas,
16
de fibro-amianto e até de sapé
Capatos em lotes cesceserseninaccesos cerca Da
para as instalações rústicas. Ale lelha francesa é a mais indicada por ser de
Porcas eriadeiras e/leitões (raça pequena) ...ccccc 400 4,4 fácil colocação e substituição, além de lornar o ambiente mais fresco.
Porcas eriadeiras c/leitões (raça grande) ..ccccccecos 6,08 7,0
0) Comedouros e bebedouros
O boxe para reprodutores deve possuir no mínimo 2,00 X 3,00 m, sendo . Em geral são construídos
de concreto simples. Por sobre os mesmos é
que, para os de raças grandes ou pesadas, o espaço será mais amplo. exceutado revestimento alisado a colher.
Os leitões, após a desmama, devem ser abrigados em boxes próprios de + Os comedouros devem apresentar espaço-suliciente para cada animal,
no minimo 2,50 X 4,00 para cada lote de 10, ou seja, | mê /enbeça, Para raças « no mínimo 0,30 m. Em abrigos rústicos de campo, para raças pequenas, o
pesadas essa área será maior. espaço pode ser de 0,10 m.
ad MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
43

O

Em criações no campo, com piquetes gramados, são bastante ulilizados
es comedonros automáticos móveis. Consiste cm depósitos construidos ce

em
miaedeira ou metal cm que a cação escorre por de com capacidade de


SO a 500 quilos,

ms
Os bebedouros, não sendo automáticos ou vom água corrente, devem ter
capacidade diária necessária a cada animal. Em épocas de calor estima-se em

qm
10 litros de água por dia e por cabeça. a

e
Na fig. 27, estão representados diversos lipos de seções de comedouros


de concreto mais usuais em instalações para suínos.

era

sm
o


a,
FasNCESaS

a,
Pa RR
Eo
FELSAS

a
12

-
a

a=s
PROJETO

Ru
COMEDOUROS

CORTE

o
PARA SUÍNOS

o
GR
a
RR
om
muié

a
Figura 27
pai EN ci

a
+. Projetos

PA
a
Projeto nº 12

É
O
Constitui um conjunto de seis maternidades que pode ser ampliado ou
diminuído conforme o vulto da criação.

-
E
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 87

Os boxes ficam dispostos de modo a não haver corredor central, tor-


nando bem simplificado o telhado da construção. Nos dois lados da instalação
correm duas valetas coletoras de água de limpeza, de tipo calha, com raio de
0,0 m. A distribuição de ração e da água é feita externamente, assim como o
manejo da criação.

Em cada maternidade, dentro da parte coberta, recomenda-se a colo-


cação de barras de ferro para proleção dos leitões. Este permanecem no local
= TE EE = ss pus ES ias até a época da desmama,
fe rar Edo
' Le . tele Projeta nº 13

q “Prata-se de uma instalação mista compreendendo maternidades, cova €


um pequeno depósito,

Os boxes, possuindo cobertura baixa em micia água, permitem melhor


proteção dos animais contra os ventos frios c dominantes em certas épocas do
ano. Um dos boxes poderá ser destinado ao reprodutor.
Indicado para raças de porte pequeno e médio, este projeto poderá ser

as
ampliado ou reduzido, conforme sua destinação, ou seja, para pequenas cria-
ções em sítios e escolas agrícolas como também para exploração de maior
12

enpacidade, .

BAIXA
0
NO

Projeto nº 1
PROJETO

PLANTA
———

Com uma disposição em forma de cruz, este projeto apresenta bastante


simplicidade e cconomia na construção, principalmente na parte referente à :
cobertura. Para criação destinada ao consumo doméstico, se interesse de |
p=

maior exploração comercial, esse tipo de Instalação para suínos preenche per-
teilamente as suas finalidades,

Possui quatro maternidades e duas cevas, sendo o acesso para manejo da


2 criação feito externamente,
A sua localização deve ser feita de preferência em locais que tenham
g | a | à
ile|s

certa proleção natural contra ventos frios dominantes em certas regiões,


po

a
iss
fa
1

Projeto nº IS Í
l
E

a : “Prata-se de um projeto para pequena criação de suínos. De construção


“+ bem simples, é aconselhável para sítios e locais em que haja facilidade de
obtenção de Água corrente,
O telhado é em meia-água com cobertura de telhas francesas e o piso
concretado, com uma parte apresentando pequena declividade em direção ao
4 ; banheiro, é construido de acordo com o detalha em planta,
mm pé
LI
Ê
Lit
RURAIS
CONSTRUÇÕES

PL oN OlLaroue
Na teh Ma pane re jap
= sv o d.H6S
ã mi 1 i no 1
E=
=
E
VA 2 BELO PIN NRO :fe DO -' TSE Ta t[E EE
Ea ar ga 1
= ema A aaa me ri ESTE sas e fasvra re TP T > T 1 ED . i 3
E ' ] : Les ato Ep a
= d 1 E
z aavo a
VAI =[MEFLTA ma Cassasa f
a ' |
=
= RE |
Ê i
Õ 1 = 4 ari
= so 1 vos l vo ER E CERS RR) i
a a == L RSRS Eai
a o Bm
dy
" o 4 c. + o a . . - a a
4 *
.
ns
em ra pi pires
EL 6nN CL3foudda
NA
VKIvO vINVTA
91

Jeva
NS
QuiZENTO
CONSTRUÇÕES RURAIS

EL oN OL3roud
MILTON FISCHER PEREIRA

DAIXA
PLANTA
14

PROJETO

ao
:
so
ge E ção a a -— O ção bi a st Ô Ôi duatê Co aê RR RR RR AR Mai a a
ça il al " * ; a” al o é
ii ci ai a me Se Sa o o
pi
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 93

O
dias antes da
As maternidades são usadas pelas porcas em gestação
mês após o nascimento dos leitões, Cauda ceva tem capacidade
parição, até um
para 10 a E porcos dependendo da raça c o período de engorda, PROJETO Nº 16 y

O
Projeto nº 16

ço
caracteristicas
Destinado à criação intensiva de suínos, apresenta como
cm
principais: corredor central com duas valetas coletoras de águas servidas

O
para reprodutor e
todo o seu comprimento; 7 maternidades e 4 cevas: boxe
TELHAS FALMETSAS

pequeno recinto para instalação de uma balança.


um banheiro
Do lado onde estão siluadas as cevas poderá ser construído

ué,
do galpão, conform e detalhe apresentado no projeto an-
em toda a extensão

pe
terior.
A alimentação c o manejo são feitos através do corredor,

sat
,s con-
O projeto permite ser ampliado ou diminuído cm sua cxtensão ia lia à
+

Ás pç,
forme o desenvolvimento do plano de criação.

O
ConTe AA

pa
Projeto nº 17

a
Pt
há sempre
Em toda à criação de suínos, principalmente de maior vulto,

e
a desmama
necessidade de serem previstas áreas gramadas para leitões após
in — AA,
para porcas criadeiras em
até a época em que Iniciam a engorda, bem como

q, co
descanso .

RR
do de
O projeto em questãoé um exemplo de abrigo mústico construí

e
-amianto dentro de
mauleira, piso concretado e cobertura de telhas de cimento
win piquete gramado,

O ue
RR
ros siluados
A ração é fornecida pelo lado externo da cerca, cm comedou

iz co
são de concreto, tendo na parte superior
dentro do abrigo. Os comedouros
uma tampa móvel de madeira, vide detalhe.
a permitir a

ma PR
De acordo com o local, o abrigo pode ser duplo de modo
divisão do piquete em dois. :

,
ros auto-
Dentro dessas áreas gramadas poderão ser colocados comedou
málicos móveis.

a
PLANTA BAIXA

OO

eee,
te
E

me
pa! MILTON FISCHER PEREIRA

Cro FIBLIOTECA
U LA EEFONRIAL
ERA a tr AA E TT E,

DO COvVEIDURO
EESSLME
pre —eeememfe ma dto e ta
E
FP

| aa
1 team am fa tg nr —


n )
i
mm
O

17

Ff
u
a

e

é
Mm
a

Os oviitos e caprinos são animais que passam a maior parte do tempo ao


PROJETO

1a
ar livre, cm pastagens c locais cercados. As cabras normalmente se dão bem
Cm

) u
3
=
em lerrenos acidentados desde que haja vegetação para se alimentarem.
ã

Dalka
e

'
ên Entretanto, há necessidade de serem abrigadas, principalmente à noite e
4]

nas horas de jorte calor, Os carneiros defendem-se bem do frio mas o calor

PLANTA
a
excessivo é bastante prejudicial, daí a necessidade de proporcionar sempre
qm

5]
CORTE

locais sombrendos nas pastagens.


O,

As instalações para esses animais são simples, constituídas de abrigos


com telhados em meia-água ou duas Águas, dependendo da área necessária ao
número de cabeças. As características construtivas são semelhantes
O

às das
instalações para suínos, ou seja, paredes de alvenaria, cobertura de telhas
francesas, piso cimentado com pequena declividade em direção às valetas cole-
toras para higienização e portas rústicas. As paredes são elevadas até a altura
de 1,40 m a 1,60 m. Em locais em que há incidência de ventos frlós constantes
O

torna-se necessária a proteção da face da construção voltada para os mesmos.


As instalações internas do aprisco diferem bastante das pocilgas em razão do
O

modo de alimentação dos ovinos caprinos.


uma,

Os comedouros são confeccionados de madeira a uma altura de 0,40 m


do piso, tendo uma parte destinada à forragem e outra para distribuição de
— o

grãos e furelos. Podem ficar dispostos em [ila dupla ou perlo da parede


(Fig. 28). Cada animal deve dispor de certo comprimento do comedouro,
E
-—
LS,
a

Mi
e
CONSTRUÇÕES RURAIS

O
97
MILTON FISCHER PEREIRA
UG

PT
O
aut
Tipo de animal Raça pequena Raça grande

a
1,00

E, pç
Ovelha adulta 0,75

O
Ea
Ovelha c/cria 1,00 1,50
ab Cabras 1,00 1,50

ss Es
mu
Figura 28 Para reprodulores estima-se de 3,50 a 4,50 né em boxes isolados.
cad - E
r TILES
N » Ea Nas instalações bem projetadas, Lanto para ovinos como para caprinos,

ça
-— —jes
deve-se prever boxes para maternidades c pequenos compartimentos para

ae
7 sssssss/ereremr

depósito de ração e utensílios.


x LOO g 2o De preferência, os apriscos devem ser construídos no centro de pasta-

E
gens, eim local seco e afastado de outras instalações.

e
Projeto nº 18

cf,
E dr PROJETO Nº 18
À f

Oga
É

OO
aLitr ri E
y- E | ]
FAÇHADA

A+

es
“+ pi a 1
(
= sy | e MaTERI-
5 DADE
L
E
1
a
t
sem ficar espre- L
af 4 PONTO SAGUA
5 e: é
variável de acordo com a raça, pra alimentar-se normalmente, EToco É
ntos bruscos, Costuma- & MATERNI: 8 2
mido ou com folga demasiada, o que acarreta movime Asses
.se adotar nos commedouros, como espaço por animal, as seguint
es dimensões:
= DADE
;
do br] o
=
ú ACETRONIO
(
B ã |
depend endo do tamanh o da raça.
0,25 m a 0,50 m para carneir os c cabras,
é AMA ê
o

h
|
n (
nte transpor
Os comedouros de madeira, por serem leves, são facilme $ la a“ f
sse 3,00 m. À lim- s FONTE GINA
táveis, desde que o comprimento dos mesmos não ultrapa o 40) DEPOSITO DE e a
água, tornasse melhor e mais nes FÓRRAGEM e (
peza do abrigo, por meio de lavagem com
E pio j ERL] ia [Ra ate
rápida. (
Eq oie
À cnc EE a rep 11,99 aa
E ! 4
Área da instalação í
do
Lda puto eo
E Eua ro tEt +
cabeça, cm metros (
No quadro a seguir estão indicadas as áreas por
quadrados, correntemente usadas.
PLANTA BAIXA
e LULTh
O
(
e

98 MILTON FISCHER PEREIRA


O

CONSTRUÇÕES RURAIS 99
é

“Trata-se de ui projeto destinado tanto para caprinos como para ovinos.


O

A construção em linhas gerais apresenta as seguintes características:


aberta dos lados acima de 1,50 m das paredes com exceção do depósito;
telhado em duas águas com cobertura de telha francesa e piso cimentado com
OO

a.

ligeira declividade em direção a uma valeta coletora situada na frente.


um

Os comedouros, cm número de 4 conjuntos côm 2,50 m de comprimento


cada unr, são colocados paralelos no centro do abrigo, O aspecto dos mesmos
e

consta da figura já mostrada anteriormente. O bebedouro é único, construído


-—

junto à parede, conforme detalhe em planta,


A capacidade da instalação é de 80 a 90 animais conforme a raça,
No projeto foram previstos duas maternidades e um depósito para forra-
gens e grãos. De acordo com as necessidades da criação, parte da área do
ea,

depósito poderá ser destinada à construção de mais uma maternidade.

o TO fl o
3
n
Bo
a”
E

o Ei
y E ||
O
O
o

Pari E e
A

My | | ear j
Er EE :
Eae

»
cm,

[e
e
=

o
-

g
Fur 54
o

Õ
tE
à
a,
f

9)
1

pr,
a
o
a
RS,
A criação de coclhos é uma atividade bastante lucrativa, quando feita
dentro de condições higiênicas, Sob esse aspecto o coelho é dos animais do-

a
mésticos o que exige maiores cuidados a lim de evilar o aparecimento de

cat,
doenças, bem como eliminar, logo de início, o surgimento de algum foco de
infecção.

e,
Os abrigos para esses animais devem ser construídos em locais tran-

o]
quilos, bem ventilados, sem correntes de ar exageradas, para dispersar os
fortes odores provenientes das dejeções. Cuidados necessários devem ser pres
vistos para uma orientação adequada, evitando-se os raios solares diretos, pois
us covlhos toleram melhor o frio que o calor, O excesso de umidade do solo é
da atmosfera é bastante prejudicial à criação, predispondo-a a contrair doen-
sas com fregiiência.

|. Principais característicos construtivas

As instalações devem apresentar características de fácil limpeza. Partes


do alojamento, principalmente o piso, são executadas de modo a serem remo-
vldus com facilidade para uma desinfceção mais rigorosa, quando necessária,
Atualmente as gaiolas são confeccionadas com tela de arame galvani-
culo, às quais apresentam diversas vantagens em relação às de madeira, tais
vomomuor durabilidade; fácil remoção por serem mais leves: facilidade de
desinfecção, portanto, bem mais higiênicas,
-AJNSTRUÇÕES RURAIS 103
MILTON FISCHER PEREIRA

Em pequenas criaç des a madeira ainda é bastante


utilizada, por ser rela-
Entretanto, apresenta vários
tivamente mais econômica c fácil de trabalhar.
quanto à higien ização . A madeira, depois de
inconvenientes, principalmente
c as dejeções dos cocihos.
algum tempo, fica impregnada conta urina DT
mais cuidados. Tanto o piso
Nas coclheiras o piso € a parte que requer
vantag ens e inconvenientes. O de tela &
de madeira como o telado apresentam
palmente para as raças pe
mais higiênico, porém torna-se incômodo princi
dos cocihos. O de
sadas, provocando 0 aparecimento de calosidades was patas

>
entretanto, Len durabilidade bem
madeira não apresenta esse inconveniente,
cia rocdora do coelho e sob o ponto de vista higiênico
menor, devido à tendên
deixa a desejar.
As gaiolas devem ter as portas abrimilo para
fora c as suas dimensões 7 LAO
dependem do tamanho da raça, podendo-se adotar as seguintes: 1,00xX 0,80 c
e 0,80X0,70 0 0,60 de altura para
0.70 de altura para raças do tipo “pigante”
como para grãos, devem
raças maiores. Os comedouros, Lanto para lorragens O
de alimentos e evitar
«or removiveis de modo a permitir fácil distribuição
desperdício,

NO 19
o um fácil escoamento
Em toda instalação para coelhos deve scr previst
pelos seus próprios pesos sejam
dos excrementos desses animais, de modo que
limpa à gaiola.
levados para o exterior, permanecendo

PROJETO
as, do lado exlerno ou
Nos abrigos para fêmeas cm gest ação são colocad
internamente, pequenas caixas de meta tou madei
ra para servirem de ninho, 4
para que às coclhas não pisem
As dimensões do nínho devem ser suficientes
nos filhotes.

2. Projetos
êm

Projeto nº 19 Ê
em

andares, podendo ter o


Trata-se de uma coelheira de madeira, com três
ee

comprimento que se desejar. De confecção bem simples


e econômica, empre- El
da
5X 5 cm, ela é bastante indica
gando-se apenas tábuas, sarrafos c peças de
rim,

para pequenas eriações de coelhos.


Sa,

de fácil remoção. Às
O piso consiste cm um estrado feito de rípas,
de tela de arame E alvanizado
a

portas, abrindo para fora, são confeccionadas


o, Os comedouros para
fixada cm molduras de vergalhões de ferro redond
ficam depend urados nessas portinholas polo lado in-
forragens e para grãos
torno,
ninhos por meio de canos
Na parte dos fundos da gaiola são ajustados os
fixados através de pequenas braçadeiras de
de ferro galvanizado recurvados e
metal aparafusadas nos esteios de madeir a.
S
CIISITATO EAiLIDesaTa — oiro
x: E
E-ty Bivos
sh =- EFasticdeee as
Doi A q Si jm
ETESSSasnÉDics=>=
A TOO, '
eoquito Ee
= mas
es
===
a
7 ET ESSE || fi
< 8; |
elis G : |
7 o
| lo a = |
l
Fi mao
a
==
=
g
a
E
g OZ dN Olzrova
MILTON FISCHER PEREIRA

eene'e me
EXIZO VLNFTA ME bi
ts

&L óm Olsroue
qm,
e

MILTON FISCHER PERGIRA CONSTRUÇÕES RURAIS


ron 107
O
o

Projeto nº 20
e

Deslina-se à criação de maior vulto, em caráter intensivo.


E)
+ E “ 9 O projeto pode ter seu comprimento duplicado ou reduzido conforme
o
plano crialório, O atual tem capacidade para 100 animais, que ficam
alojados
em quatro fileiras de gaiolas metálicas, siluando-se, entre
as mesmas, corre-
Sh lo douros para alimentaçãoc manejo, As gaiolas ficam niveladas a 80
metros do piso do galpio c são sustentadas por meio de fios
e 90 centi-
de arame presos

em peças de madeira, apoiadas nas linhas das tesouras da cobertura.


o
Conforme se observa no projeto, por baixo da fileira das gaiolas, no
+ L E! a sentido longitudinal do galpão, existem duas valetas destinadas ao
iapm

recolhi-

Mal) E
mento dos excrementos e da urina dos animais.

$
o(H | abas O fornecimento de água é feito por meio de uma caixa-d'água
central de
onde saem tubulações de plástico de 3/4" e 1/2", Esses canos são distrib
E
E

|
uídos

|
longitudinalmente, de modo a alimentar cada gaiola,
RR e

Esse sistema de criação de coelhos, atualmente, É o mais empregado,


não só pela maior durabilidade do material, como-sob o ponto de vista
da
higiene c facilidade de mansjo. O controle da disseminação de doenças é
bem
melhor, pois cada animal possuí seu bebedouro individual é o piso
PROJETO Nº 20

dos aloja-
Ade
RR

= E mentos não fica impregnado com os dejetos.


do,
mm

ul
O galpão possui duas murelas protetoras com altura de 1,00 m, na
RE RR

BAIXA
1d Hi 3
frente e fundos. Em locais em que há incidência de ventos frios e constantes
hã necessidade de ser protegida a face exposta nos mesmos.
,

PLANTA
= y d
o

o RR

ê É A
a
a

RR

tj 1 |
=

PR

NE
j die
E oro [ii bo]

Ê ta —+ sa ssa
O

|
+ =
E

h
Po
e
em


e

q
ee
car,

a
e,
ju
e
e
A apicultura é uma das explorações agtícolas que proporciona bons
lucros, com relativo dispêndio de capital, Seu principal produto, o mel, pelo
seu valor como alimento c suas aplicações na indústria, encontra sempre fácil

se
colocação, sendo grande à sua procura. Não menos importante É a cera, que,

a
pela sua aplicação, costuma alcançar bons preços no mercado,
As instalações para criação de abelhas costumam ser de dois tipos:
colmeias ao ar livre, geraimento colocadas debaixo de árvores ou caraman-
chões e as abrigadas em pequenos galpões abertos,
O primeiro sistema, em geral, é encontrado em pequenos apiários cuja
produção é aproveitada para indústria caseira, servindo como renda suple-
mentar da fruticultura. Apresenta alguns inconvenientes quanto à proteção
das abelhas contra seus inimigos naturais e as intempérics, o à conservação
das colmeias torna-se precária por estarem expostas à ação do tempo,
O segundo lipo de exploração é o utilizado em caráter industrial com o
total aproveitamento dos produtos (mil é cera).
e

Quanto às colimeias, existem de várias marcas À venda no comércio


especializado, sendo as mais conhecidas « utilizadas pelos apicultores as se-
guintes: "LANGSTROTH", "LATENS", e “SCHENK”,

e
A maioria delas possui sobrecaixas também chamadas de melguciras ou

59 alças que vão sendo substituídas à medida que os quadros ficam cheios de

oa
em

CONSTRUÇÕES RURAIS HH
MILTON FISCHER PEREIRA
no
que

Proteção des colmeins


[avos de mel, sem afetar os sinhos. Estes ficam situados na caixa inferior,
Uma tela separadora permite apenas a
aa

onde se aloja a rainhat o Os cungões. As abelhas estão sujeitas a inimigos naturais, como ratos, sapos, aranhas
passagem das abelhas operárias para à mcigueira.
—,

e principalmente formigas e baratas. Como medida de proteção contra esses


correntemente em últimos, é necessária a construção de pequenos recipientes para água em volta
Na fig. 29 é mostrado um exemplo de colmeia usada

dos pês que sustentam a armação de madeira onde são colocadas às colméias.
apicultura.
Na água adiciona-se um pouco de querosene ou óleo.
ta

para evitar que, à


A distância entre as colméias é muito importante .
rainha na volta do seu vão “nupeial” entre, por engano, em oulra colméia Contra os outros animais, o único meio é evitar que se aproximem do
etros. Alguns sp apiário, No caso de ratos é combatê-los pelos processos usuais de desinfecção e
Recomenda-se no mínimo a distância de 30 centim
palmente quando no uso de ratícidas,
aconselham pintá-las em cores claras diferentes, princi
local existem vários conjuntos de colmeias.
Projeto nº 21
TELHADO
Di

SOBRE,
CAIXAU
SEPARADORA

CAxA af) d 25
RR

CU MINHO
ENTRADA
ALT [zZ qdo A
Ro

tem - sa PE O
po
E o

CORTE LONGITUDINAL

S
.
e PROJETO Nº 21
Ra

TELHADO
O

£. SOBRE-CAIXA
Rd

SACA

ECPSBTO DE ÁGUA
cum

4 ENTRADA
TES SSss
O

DETALHE DAS Calxás

“a E A AC
136 O
e

, ddr. t-
pn im Figura 29
um
!

O a
MILTON FISCHER PEREIRA ; CONSTRUÇÕES RURAIS
d
Ha

i Consisle num galpão tendo numa extremidade um recinto fechado, de


O

oO
pé direito mnis elevado, servindo de depósito para guarda de material apicola,
fo SET
contrilugadeira, cle,, O restante da constração
Clã "| pi pessui alura mais baixa, é
internamente aberto, servindo para a colocação das colmeias em duas

ac
Hleiras,
e .
Às colmeias ficam dispostas em cima de uma bancada feita de sarrafos,
apoiada em esleios de madeira, que têm ao redor pequenos recipientes cons-

O
truídos de concreto para serem cuchidos de água, conforme mostra o detalhe
do projeto,
|
|

O
A cobertura do galpão deve ser de telhas francesas por serem mais
isolantes nos dias de verão. Em Ingares sujeitos a ventos fortes, a
face do
abrigo deverá ser protegida por meio de tapuines ou cercas vivas.

7 | O projeto permite a construção de uma


depósito na parte central,
outra ala de modo a ficar o
i

i
k
.
Nº 2

pe
PROJETO

p= [o Cc
1 SL
|
à
eU | ;
: $ jllor
dra
ê |
Í ã
: i
—. en pel Es] |

aq
Lo A
|

e

.
O
O
O
O
O
OO
e

Parte Especial
es
O
e
e
O
pres, a
o

e,

A sericicullura, ou seja, a criação do bicho da seda ainda é uma explo-


a

ração agricola bastante lucrativa. Com o apareciménto da seda sintética,


ia
e

países tradicionais produtores da seda natural sofreram à concorrência desse


produto sintético. Entretanto, é larga a utilização da seda natural não só na
e
a

fabricação de tecidos para vestuários como também em algumas indústrias


e

(neronáulica e outras),

As instalações para bicho da seda (SIRGARIA), em linhas gerais, é um


o

galpão de construção simples e econômica, bem ventilado, com boa pene-


tração da luz solar. No interior do mesmo são dispostos os equipamentos para
Po

a criação, que consistem em simples bandejas colocadas cm cima de uma


armação de madeira, formando uma espécie de prateleiras.
As bandejas são confeccionadas com sarrafos de madeira ou material
rm

similar, nas dimensões entre 0,80 a 1,10 m de largura c 1,70 a 2,00 m de


comprimento, possuindo o fundo telado. O espaçamento entre as mesmas deve
sor de 0,38 a 0,40 m, sendo recomendado um número máximo de quatro
Sgt,

andares, evitando-se dossa forma altura incômoda para o manuscio da criação.


A fig. 30 mostra um exemplo de construção desse equipamento, Esse
conjunto normalmente é colocado na sala de criação, em duas fileiras, apre-
sentando um corredor central e dois corredores latorais, para facilidade de
tralo e remoção de bandejas, como também proporcionar boa acração,

6?
RS
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 7

ty,

E

RS

sda,
EA
fe

PO
4

ça O
a E
O ei

ças E
o

a
a

a
PROJETO NO 22

a aE
a

à q

ss

Figura 30

PO Gi

E esti
LATERAL

E
contra animais predadores,

- e
Como medida de proteção do bicho da seda

ag
a primeira fila de bandejas deve ficar a uma altura mínima de 0,90 m do piso,
Nos esteios que sustentam a armação de madeira, à cerea de 0,15 m de allura

a à joe
dos respectivos pés, é aconselhável colocar uma pequena peça metálica de

o
formato cônico para evitar a subida de insetos e ratos,

FACHADA

ce
qu ia
RE Me RDI posto

a a
Ex
Em todo projeto de sirgaria é indispensável a previsão de vios de venti-

a
ar
lação (janelas e caixilhos telados) com áreas suficientes para a renovação de
solares.

|
“no ambiente erintório, além de favorecer a penetração dos raios

5 E,
As sirgarias devem ser localizadas próximas de plantações de amoreira,

Oo
em local seco e ventilado, afastado de outras instalações para animais.

é a
ços É,
Projeto nº 22

q
a
Este projeto de sirgaria compõe-se de um galpão fechado possuindo uma


sala de 6,00X 12,00 m deslinado à criação e dois compartimentos menores
servindo respectivamente para depósito de folhas de amoreira c quarto para

O
vigia,

rp
o

er
E
EPPEPRE
9

EeHTOS Sen Wa JANTINDSVO viguer


ORIUNDA
euvd OOWITA GMmIxIva so
À
o
vuizavn reizgrem i :
ora

:
a
[o 1!
Baia
Vi:
Guala Oréia Pi
E
li
| ) E
L
CONSTRUÇÕES RURAIS

TZ ON OLsTOLA

b4
MILTON FISCHER PEREIRA

FATE TLNTIA dim pe


vr= Judas
esrgaçe so TES ENS Pc RR º ta
T Lea E i
|:
ETTA | ;
O RESco A
eme mera EH
TORRE
==
[1]
E
Li]
=.
E ado| :
i
T j
CU : =
i | ER :

mad
fm
ze oN OLIfQUA
na
MILTON FISCHER PEREIRA

mm
12at

Uma hua cireulação de ar é obtida na sala de criação, através de janelas


basculaates de madeira, de folha única, com vidro na parte superior e madeira

e
na inferior, que gira em tomo de um eixo, conforme moslra o desenho. Na

ma
mesma direção das janelas, sa parte de baixo, são colocados caixilhos lelados
fixos, de madeira.


As bandejas, com as dimensões de 0,80 X 1,70 m, ficam assentadas em

em,
cima de uma armação de madeira (vide fig. 30). Esse conjunto é disposto em

e
duas fileiras, no sentido longitudinal da sala, de modo a formar um corredor
central o dois laterais.

O
A cobertura do galpão é de telhas francesas c os lados (cmpenas) são
fechados até o telhado.

Das instalações para animais, o estábulo é à mais dispendiosa não só


pela necessidade de área como também pelas características que deve
apre:
sentar para o seu bom funcionamento,
Sendo assunto bastante extenso, nesse trabalho será abordado de modo
sucinto.

am
1. Ventilação e temperatura

asi
A renovação do ar no interior de um estábulo é bem maior do que é

tt
observada em instalações para outros animais. Estima-se, em média, o volume
do ar por cabeça, por hora, de 15 a 25 metros cúbicos. Ela é indispensável
para a climinnção do excesso de anidrido carbônico e vapor-d'água, de modo a

ae,
manter-se uma atmosfera sempre renovável,

qm
A produção do leite, principalinente de raças mais exigentes, é bastante
influenciada pelos excessos de lemperatura. As muito baixas predisplem as

ita,
vacas a consumirem as suas reservas, translormando-as em calorias necessã-

a)
as,
rias ao seu organismo, em detrimento ao rendimento leiteiro. Por outro lado,

pe
temperaturas elevadas causam perturbações na fisiologia do animal relletindo-
-Sse na queda da produção.

as, q
a
A temperatura ideal no interior de um estábulo deverá situar-se de

O
5º a,

1 E
O
epe,
y

MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 123


122
EO

ou para escoumento de urina e águas de lavagem, Essas manilhas poderão ser


Conforme as condições climáticas, os estâbulos podem ser abertos
totalidade dirigidas para estrumeiras.
fechados. Em regiões de clima ameno, como se observa na quase
e,

o que simplific a bastanto o


das regides brasileiras. o lipo usual é o aberto, As paredes nos cstábulos fechados devem ser revestidas até 1,50 m de
problema da ventilação que é feita de modo natural. O uso do “lanternimn” na
altura com uma camada impermeabilizante, que pode ser argamassa de ei-
cobertura é muito recomendável, mento q areia, com traço 1:74, alisada com cimento puro.
no
Onde as condições climáticas são mais rigorosas, principalmente
fechados. Nessas condições as 2.2. Comedonros é bebedouros
inverno, há necessidade dos estábulos serem
bem mais dispendio sas porque, além do emprego dos
instalações tornam-se
materiais comuns de construção, são utilizados os de propriedades isolantes
Os comedouros nas modernas instalações para bovinos são construídos
como a fibra de vidro, cortiça, ete.. Ouso da “ventilação forçada”, ou seja, de concreto, com ligeira armação de ferros, ao rés do chão (piso). A superfície
o

através de condutos. disposílivos reguladores da entrada do ary exaustores dos mesmos deve ficar bem lisa, o que se obtém com um revestimento de
chaminés. torng-se indispensável para boas condições de ventilação e portanto, cimento c arcia, arrematado com cimento puro alisado a colher. Arestas €
manutenção do local com temperatura adequada. Na fig. 31 está um exemplo cantos vivos «levem ser arredondados para melhor higienização, não podendo
desse tipo de ventilação. ser usadas, de forma alguma, separações lixas de concreto devido à formação
o

de locais de dificil limpeza,

Os bebedouros podem ser de tipo único de água corrente ou individual,


Os de água corrente são construídos juntamente com os comedouros, for-
mando um conjunto, Quando não existe corredor central, o bebedouro fica
situado em cima e os animais têm acesso dos dois lados (Fig. 32). No caso de
corredor central, o comedouro é apenas de um lado (Fig. 33), Nesse sistema, a
água mantêm-se sempre em nível, à medida que vai sendo consumida, por
a

meio de pequenas caixas-d'água com bóia (Fig. 34), instaladas nas extremi-
dades dos bebedouros.
O
a
a
=

Figura 31
cp,
O

2, Características construtivas
O

2.1. Piso e paredes


O

O piso, como em outras instalações já vistas anteriormente, é de con-


ereto simples, com traço 1:3:5, com espessura mínima de 0,10 m, apresen
wundo superfície ligeiramente áspera com declividade de 1,5 à 2% em direção Figura 32
a valetas coletoras. Estas possuem largura na parte de cima de 0,20 a 0,30 m,
sem arestas vivas para evitar ferimentos nos pés das vacas. As valetas em Os bebedouros individuais, do tipo LOUDEN, são mais usados em cstá-
determinados pontos serão providas de ralos simples ligados a manilhas de 3' bulos americanos modernos. São automálicos, consistindo, em linhas gerais,
O
O
124 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 125

Às necessidades de água num estábulo são calenladas, em média, em


60 litros diários por vaca de lamanho e rendimentos normais,

3. Disposição dos animais, Sistenas de contenção

Os animais podem ficar alojados de duas maneiras: um de frente para o


outro (cabeça com cabeça) e um de costas para e outro (costa com costa),
Pigura 33
Essas disposições são observadas tanto nos estábulos antigos (clássicos) como
nos mais modernos (lipo americano), com algumas variações não só quanto à
construção de comedouros e bebedouros como nas dimensões referentes aos
corredores de alimentação e tratamento.
No tipo clássico, a largura do vão do estábulo é maior que no tipo
americano, sendo comum a construção de comedouros junto às paredes la-
terais, o que dificulta a distribuição da ração.
Nos estábulos modernos, hã melhor aproveitamento da área e mais
facilidade no manejo, possibilitando alojar maior número de vacas do que no
estábulo clássico, Permite também instalação de equipamento mecânico para
retirada de estrume e fornecimento de alimentos,

Na lig. 36 são mostrados quairo tipos de disposição dos"animais em


estábulos modernos, Em a) c b) temos “cabeça com cabeça”, sendo que a
largura do corredor central poderá variar de [,20 a 2,30 m q dos laterais do
140 a 1,80 m. Em c) e «) a disposição é de “costa com costa”. A largura do
corredor central de limpeza varia de 1,75 a 3,00 m e os laterais de alimentação
de 0,90 a 1,50 m,

Essas dimensões dependerão do sistema de distribuição de ração e reti-


rada de estrume adotado.

A largura do local onde ficam as vacas pode ser de 1,20 a 1,40 m,


conforme o tamanho da raça.
Figura Jd

Sistema de contenção

rm,
Nos estábulos mais modestos e econômicos não há separação entre vacas,

cam,
Elas ficam contidas, uma ao lado da outra, por meio de correntes de elos

e
Vigura 35 metálicos presas a argolões fixados geralmente na parte inferior do conedouro.
Em instalações de maior vulto e mais modernas, a separação entre ani-
mais pode ser feita por meio de um sistema construído com tubos de Jerro

O
em um recipiente metálico arredondado com um dispositivo interno que, sendo galvanizado com diâmetro de 1,1/2" ou 2”, Esses tubos são firmemente chum-

O
pressionado pela boca do animal, faz surgir a água LFig. 35). Sendo mais bados no piso e na borda inferior do comedouro (Fig, 37). Poderão ser utiti-

e
querosos que os de calha, apresentam, contudo, bem melhores condições sob o zadas também, na parte de cima que fica paralela ao comedonro, peças de

61
ponto de vista higiênico. madeira aparelhada de seção mínima de 0,10 X 0,10 m,

Eua
a,

MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 123


126
em,

QDO... .u nems nam —


E Et C 0
a
o
vu,

Figura 37

Os dispositivos de contenção ou cornadis podem ser se vários tipos:


simples corcentes de clos metálicos de 1,1/2"º ou 2º de diâmetro (Fig. 38);
metálico de encaixe com protetores de madeira para evitar roçaduras no pêlo
do animal (Fig. 39); sistema holandês, ete..
O as

Na escolha do cornadil deve-se observar alguns aspectos tais como:


comodidade para as vacas sc alimentarem; facitidade de higienização; distri-
buição de ração; evitar irritações na pelo dos animals e fácil contenção e
sollura do gado.

| Hora, 65 1.50 E ENE


LTS õ 5, L5O (85
a [L075 |
p=
E
rm
O
rs

950 E
C|rrogqems 150 "ão r0o (o, 150 ais, (00 |

Figura 36
Figura 38 Figura 39
68
em,
128 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 129

e
+. Projetos
PROJETO Nº 23
Projeto nº 23

Trata-se de um estábulo rústico de construção simples e econômica. O

em
material utilizado cis maior quantidade é a madeira que pode ser até sob a

go,
e
forma de troncos roliços desde que possua a necessária resistência. Os locais ARA
de ordenha e para bezerros são construídos de tijolos maciços ou Íurados até a

em,
altura de 0,90 m, completando-se a parte de cima com tábuas de pinho,

qi

mi
A ração é distribuída através de um corredor central, em comedouros
confeccionados de tábuas e poças de 3X 3", aproveitando-se os esteios centrais

o e
da construção. ,
A cobertura é de telhas francesas, podendo ser também utilizada a de

PR
fibra-cimento,

mi
=
Para explorações mistas de pecuária co que se deseja melhorar as con-
dições de eviação e produção mais higiênica do leite, este estábulo preencho

Eita
pm ms
satishuorianente essas finalidades,
«ecababas
A nr
TASISIDOCELGIDO pese
ta Age
Me

See
spa,
SORTE A-d ESG, 1:50
Projeto nº 24

o
Tr a

am
Este estálnilo, com capacidade para 30 vncas, é mais indicado para
clima quente o ameno. Enteiramento aberio, com exceção dos boxes para

DAMER EE

qua
Alo m u I qtenstexo q rtadiera
bezerros, apresenta os comedouros e os bebedouros, Jormundo conjunto único
central, ficando as vacas “cabeça com cabeça", O bebedouro é de fgua cor-
[ae es

O
rente regulável por meio de duas pequenas caixas-d'água providas de bóias :" qu
r Éa! la

Sm ii
siluadas nas suas extremidades,

.
| fe Lo q! +
|- 183 ETA sua CRECHE
Os animais são contidos por meio de correntes metálicas presas em
argolões de ferro de 3/8” fixados na parede da frente do comedouro. 9:
Ta a am | |

A
Vl *Ê

|e
O piso apresenta pequena declividade cm direção a duas valetas cole-

O
a | 8 conscounos & a &
toras. “ E
n
H

ê
= U—————— pr red

e,
a
O
1-|— [ g E po a ]
Projeto nº 25 r CB! Loca DE '
é ÔNDENHA

O
Semelhante ao anterior, porém bem mais completo e de construção mais 8
at=| e &
dispendiosa, esse projeto com capacidade para 60 vacas permite à produção
do leite de tipo "B”. mm e po -— ES a | RAE 80]
=| == n ! rm + 8 co) uefa
Em linhas gerais, apresenta as seguintes características: local onde as
vacas ficam estabuladas, com declividade de 2% em direção a valetas cole-
— ! 18 1)
dn :

o
toras; quatro boxes para bezerros c um depósito central com lorro de laje de Lil

o
concreto c paredes revestidas de azulejos, “Gressil" ou similar até a altura de
PLANTA BAIXA ESC. TS
2,00 m, para guarda c higienização de utensílios c equipamentos para a pro-

e
dução do leite.

DS
Pi
.
= OO I'os3 vxIva vANTIE
e
E
| Er PE
| - |
EE Õ O E Bl EEa |
Do
| - ! Es
a h === Ty II —-
a ova = E viana
t =
ê“ jm eunoosaza E
5
s E
SEE F E | AE I É
7 a
F ao E Ri o HE
A Nana So qro So ounooanos E
EE =
8 t — === a =—=———— ——-— -
a l|- gata = = | G E E
- JE l
a
!
=
3 dao à -
E SRA + “ssT+
s
a
EB FE 6N OlZFOUI
OuscEsas0 3 Gunodanas vida 20 vxiv5
OT: 1 353 SENTELTO
MILTON FISCHER PEREIRA

q, z1403

[e
20
at

vE oN Ol3FOSd
“tm darem ii cu Man Mm ima “e tado al Pnet Fa Re epa a ni ii a O ça a a ii a
om tm O OO O Sm
al ça ÃO ça ai
A OO Õ£OoO
ll al
ç q
gm

O
O
132 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 133

e,
PS
Os animais, separados entre si por meio de um sistema construído de

a
tubus «le ferro galvanizado, licam dispostos em 2 filas separadas por um PROJETO Nº 25

am
corcedor central de alimentação. A contenção das vacas é leila por meto «de

çõ E, im
correntes de elos metálicos, de fácil hmpeza é com validade para os mori-
mentos dos animais. As mangedouras e os bebedouros são construídos num
bloco único, sendo que estos são de água corrente regulável por intermédio de
duas pequenas caixas água, com bóias situadas nas suas extremidades.

a E
O equipamento para a produção do leite, em resumo, consiste em; orde-
nhadeiras mecânicas; refrigeradores de leite que podem ser do lipo “cascata”

vALÉTI
providos de filtros; tanques para lavagem de lalões; estrados de madeira para

e
O
secagem de lalões c vasilhames os quais não poderão ler contacto com o piso €

DÉTaLsa
aparelho gerador de vapor-d'água quente,
Toda vez que são utilizados esses utensílios, devem ser lavados e esleri-

A,
lizados em água quente, O resfriamento do leite logo após a ordenha, princi-

pa,
palmente em climas quentes, constitui fator importante para que o mesmo

e e
o er
chegue ao local de consumo ou de bencliciamento em boas condições, dimi-
nuindo bastante o risco de azedar.

e E e E,
Se een

a
=Ti
Nesse projeto, as exigências complementares para atender as normas

a eme
para a produção do leite de tipo “Bº são as seguintes:

a
masa
a) É permitida a ordenha no estábulo, desde que seja mecânica, Nesse

a
caso, as paredes cv as pilastras devem ser impormeabilizadas alé a altura

E
minima de 1,20 m com material adequado, de preferência o azulejo. É permi-

rem

CAME o MCaa ia nais marea E


tido o emprego do cimento liso desde que apresente condições de fácil limpeza
e higienização.

á
Ren
b) O estábulo terá que ser abastecido de Água, em quantidade mínima
de 100 litros por animal a ordenhar. Todas as suas dependências devem

EE
possuir pontos de água para ligação de mangueiras com água sob pressão.
Deverá possuir rede de esgoto para escoamento de águas servidas e dos resi-

aa

Am
duos orgânicos.

CORTE
c) A área ao redor do estábulo deve ser drenada e possuir escoamento
para iguas pluviais. (a aa E

Tapira
d) As janelas e os vãos do depósito de equipamentos deverão scr pro-

co
h
LED

vidos de telas à prova de insetos.

= aeee Tasnam

conte
e) Destinados à espera, ou seja, à apartação € mancjo dos animais,
8 edpiseneszaomera rei
ba

deverão ser construídos próximo ao estábulo currais, de área minima de

rareaa
2,50 m? por animal, com piso coneretado ou calçado em pedras rejuntadas,
Deverão possuir manguciras com água sob pressão para fácil limpeza.

DESTE
Em regiões de clima muito frio, esse estábulo poderá ser fechado. Nesse ELE

a
caso deverão ser previstas janelas de preferência givatórias, com freas sufi-
cientes para boa ventilação c iluminação,

ea
Di MILTON FISCHER PEREIRA . CONSTRUÇÕES RURAIS 135

PROJETO Nº 25

FACHADA Fhyeas

a =

= | einen ms — cor umem us e e foamas mica [ums memeero


meio neem aim as . PrLaDo O,
e — ini o mm 6 EPE e e ee
me
Pol p .o u n u ú "oa e sEURETEOT o u o o
| TA dfavte Safar dPasja duque digno Fagee adere UUgar + 3
ma 2 a ma =
Li I eua
j . Fa RA seca === EA TERiAÇaDEs ESTIMA E2=A == aus t
' aeleenor d mo
[34 : of sê BÉ TA
ANEL AtRENADS
4 -

2! iecuetoa .
it 1

Vis E e j MeSNTO dd | nto


;
Jo | nemesmas ' Hs &f Í Mereee aca
E armerr) foa E aee a = h Do ereto té o
toso dra E anncomero
maq E o] fim e
: os ) & pis DE DGIL counpquas EE EGINTO 1 FARA A des LOCANIA EE EIA eemttogso chi dE doa
Fi
ji ! renpecaep. L d = md -Ê 7 ;
Ui 8 7 PREDELLE
RhED
um e

a
i a Centiáats . = E p= Tr Era mo fteliguis

e areraos : é dratrasa
1 8 visita r PILAR MAN AA
: Í | Las ÉE ==
o E geo
= nte) temor
PET =
sem ESTISSLperei o— E A
Tomei ira
O

jo! las a t
ul
! | | da 5 + -b É+mia asfº Y a Édente Cage
E b. É Vaio a grs mena o a ú

& E ds msm mam ur E —.—— mma qe —s = E — me E A -

i— amo o fo jm ter fam 8 8A 80 |. eo | | NAS FAR


Pias

| aumvo muaram . -—) j&tts, - . PP 2.0»


OD pf cm mm a
du mam e .—
um,

PLANTA DAIXA
ua
a
mm,
16 MILTON FISCHER PERENA CONSTRUÇÕES RURAIS 137

Projeto nº 206 PROJETO Nº 26

O
O projeto em tela É de uma sala de ordenha. Em exploração pecuária,

a ia

a
em eu se deseja produção de leite de boa qualidade, É sempre uma instulação

ga,
indispensivel,
| asa ” |

Mt MR

O
| ais |

dear

mm,
o Ergo

mm
TUM
est

nm
—, É
h Loo
SL

ma
8 lllvor

qu,
de
;

Ta
8 | ' |

e
: | 8 m

1:50
ma

ES
o
CONTE A-8 ESC. Lsdo
Is

A Ciro a

ESC.

im,

a
PROJETO mA Dá

e,
Nº 26 oo 1] oo! â

Baixa

a
e

ra q
PLANTA
|

cama
| |
E

= [0 | lo

a
em

a
TO,

cem
= 7 a
é SA. |

taça
O TANQUE P/ LAVAGEM DE LATÕES

oo: [| Ê8
may

aa,
E glà Jos007 É
*mptmsma

É
a
DETALHES k [º
ESG. 1:20

o
. agE - Go

a
t—-———— | E ] | Es — =

(7) taraado OE MAGLIRA


8
a,

158 MILTON FISCHER PEREIRA


A

Apresenta como características principais as seguintes: local de ardanha


pero quatro vacas de cuia ves, com paredes revestidas de cimento branco até
aultura de 2,00 qu podendo ser forrado com laje de concreto ou madeira; sala
para restriamento e guarda do leite e sala para higienização de vasilhames,
o

ambas com forro em concreto armado e revestidas de azulejos brancos até a


.

alvura de 2,00 m.

O equipamento é o mesmo já descrito no projeto anterior.

A iluminação e a ventilação são feitas através de janclões em quadros


teludos À prova de insetos, sendo que nas duas salas as janelas são do lipo
basculante e teladas na parte externa,
A sala de ordenha deve ser localizada preferentemente afastada do está-
hulo. Deve possuir abastecimento de água suficiente e rede própria de esgotos
para águas de lavagem é materiais orgânicos.
Pa
O
pa
O

As instalações para esses animais consistem, essencialmente, em um


curral c construção acessória, onde são realizadas diversas operações de ma-
ncjo da criação, tais como: apartação, marcação, vacinação, castração, cura-
tivos e desinfecção contra parasitos (banho carrapalicida). Tratando-se de
gado de corte em que o regime normal de alimentação é através de pastagem,
O

é no curral que os animais recebem complementação de ração necessária (sal,


melaço, uréia, forragens, ete,). Operações de reprodução, bem como controle
O

de ganho de peso, são feitos em instalações anexas ão mesmo.


O

À construção de currais deve ser simples, econômica e funcional, visando


o melhor aproveitamento de mão-de-obra e do tempo destinado às diversas
A

operações. A madeira constitui o material empregado em quase sua totali- '


dade, sob a forma de: moirões roliços de 0,20 m de diâmetro ou peças” de
0,20m X 0,20 m; peças menores de 3 X 6" e tábuas de 0,50 m X 0,03 m
ou 0,30 mm X 0,03 m. i
A área destinada aos animais varia de criador pára criador, podendo-se
O

tomar em média 2 a 4 metros quadrados por animal,


e,

O,

Criação confinada
—A

Esse sistema, desde de algum tempo atrás, vem tendo larga aceitação
por parto de vários criadores, pelas vantagens que apresenta, cujas principais
são as seguintes: área muito menor para a criação em comparação com o
q
io

os
e,
a,
140 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS , o 14]

Oama
sistema tradicional, permitindo exploração intensiva em propriedades pe- ETERNIT

a, ata
quenas; redução da idade de abate e rendimento muis elevado cm carne,

asa pone est


proporcionando retorão mais rápido do capital investido na engorda; pro-
dução bem maior de adubos orgânicos e aproveitamento de residuos de indis-

O
trias (melaço, uréia) e de culturas agricolas.
O confinamento costuma ser leito cm cereados sem cobertura, (céu

Oq
aberto) em currais com tum dos fados possuindo área coberta e ent galpões
fechados. p (OS x 015
O
m
No primeiro caso, os comedouros c os bebedouros são distribuídos dentro
o
da área cercada que deve ser de 12 a 15 im? por animal,
Os comedouros, em geral confeccionados de lábnas, conforme sua distri-
buição, apresentam as dimensões seguintes: para alimentos volumosos, seção
de 0,80 X 0,60 X 0,30 m e comprimento de 0,70 a 0,90 m animal; para sais
mingrais e mistura melaço-uréia, seção de 0,40
X 0,90 X 0,30 m c compri- É 7 K TA AR -

mento de 2 m para cada 50 animais (Pig. nº 40).

O
Pigura 4]

O
Projeto nº 27
o
ny “Prata-se de mm cureat para distribuição do posto, Compreende quatro
o

qem
recintos fechados v intrrligados, com um corredor central (seringa) onde se
E 480.4 realizam operações de marcação, vacinação e curativos,
As cercas são feitas de moirões roliços de diâmetro de 0,20 m ou peças

a
COCHO PARA VOLUMOSOS COCHO PARA MINERAIS de 0,20 X 0,20 m e tábuas de 0,20 m X 0,03 im pregadas do lado interno.
As porteiras lêm as dimensões de 1,80 X 2,10 e são confeccionadas con-
Figura 40
forme mostra o desenho.

Os bebedouros podem ser de paredes de alvenaria de tijolos e fundo de Projeto nº 28


concreto simples ou construídos inteiramente de concreto armado. Estes são
mais higiênicos c de duração ilimitada, Cuidados especiais devem ser obser- Com uspecto semelhante ao anterior, o projeto de curral ora apresentado
vados na sua impermeabilização interna, e não devem apresentar arestas vivas. destina-se à separação do gado para as operações de rotina nesse tipo de cria-
Como medida de cconomia da igua deve ser provista uma pequena caixa- ção, como também dispõe de uma área coberta para engorda em contina-

amem,
“d'água com bóia anexa ao bebedouro, À lim de evitar formação de lama, ao mento, com capacidade para 35 a dO animais, onde são colocados comedouros

E
redor do mesmo, é nconselhável a construção de piso pavimentado com cerca e bebedouros necessários,

ma
de 1,54 m de largura.
O corredor de tratamento, situado num dos lados do curral, facilita

em
A proteção dos comedonros contra as chuvas e os raios solares diretos é bastante os serviços, despendendo menor tempo de execução. Ás pessoas

O
feita por meio de uma simples cobertura, conforme mostra a fig. nº 41, onde encarregadas das tarefas ficam numa posição mais alta em relação aos ani-

iu
também estão indicados a colocação do cocho e o piso de tonereto, mais, por meio de um pequeno tablado conforme mostra o corte A-B.

q
Os outros tipos, ou seja, de área parcialmente coberta c de galpões à O madeiramento ulilizado na construção das cercas é o mesmo Já indi.

eg
fechos, serão mostradas nos projetos a seguir. endo anteriormente,

com o
e
Ha

SSIS
1
RSS

To — Q
Ã
=.
BED) SSq 050” SEE, EM
N
Claro»
RA
27

PROJETO

PORTEIRA

FAENTE
WISTA DE
arado

TERÇA
RURAIS
CONSTRUÇÕES

2 z
MILTON FISCHER PEREIRA

“a :
l e 18
t qo + ER 1
a a A a a a à E A x q
f 5
E)

z

DAIXA
g h
27

q h

PLANTA

20º

B n
Ma — IN
PROJETO

a & p
É
x
: fE hs é
] É
E + >
.
at 8
tes ad
E E5
á o
8
E
8 1
Tr = u— Ni e E Es " r rr Di “E w T ad
' ' |1 E
I ' TE eo. :
|O MP agi —> mea asa aa É
HZ
A o Caia aà CP a ud as
tam — cm 1 E Kai "amar Saiu ar tm tm - = e ins
a = Ca a - e o a pe ug —. iara a ua——. pa ra ertmmção ace ça at rf io ma a rica mm 2 O Eagor qa a io Aedrr
o
0-3 31409
E-* 2144095
— A [77 rea Pra =
7 [| rm ia E Pu
pn oa la4 A pi É oro s
MAS ! SBIA TRE”
URDU os Et
errirreais rsrs
Mato al ad
Y E
Torga a
a nSs ' lê Z
E [1 8 els
* E
ti
= 7 a is »
| |
= |
= TE
=
= I Erê
|
so
sx
= é
SE
o a
ea oro la
===
r
Ê ===
a si 5 Ê É
MR
sro . j
Lc]
[ À +Í |i
k
|
ú

E
CONSTRUÇÕES RURAIS

BE éN OLEFOBS
DU e a E A q mer ram 0 pa eresdo 6 coro asma OO LE rt 4 ee a dermatite a (tee ca
= VXÍIvO viNtd
E ! BODE — fm
=
cos
I
H CER
5 FEM pa .. s —
Ea= | A a
1
e
o ds
E
=
E
DE MET;
Pa aE
+
: :
t | =is
I q =
| a 8 |
BZ oN OlIFOUES
- ”
ê
“e
a
.o E

:
t
À
“=z
86 ia=»
e
:E Ê
| |
q À |
a A, I
ed ;
O |
i Í
N .
OE DSISosTAlIoOsIma=EcscI
1
ae
“a
i
i
aee

É
Ê
mm

oo
po
=
“—. o iii] cio una na saias co =
WAS LUaAGS SE TEsEttas
4

m—a
LH MILTON FISCHER PEREIRA j CONSTRUÇÕES RURAIS
147
O,

PROJETO Nº 28
ça
a
a,
a
E
o
a
O
em

Deo
ro
q

PSMERR: AR contTE oo
a

e
=
om
O=

CENOIE
Bim
+
co Mtjas o
“E a
1. co

eeuljsão
o

pa
295
O

ESSgURO
= a,

os
a

-—
o

us

PLANTA MAIXA
pm,
ls MILTON FISCHER PEREIRA

A cobertura do galpão anexo é de telhas franecsas, possuindo uma calha

um ts qnto 44
parto águas pluvinis mo Deiral co tellado «que fica para o lado de dentro do

a
curral,

O
ve cume ARS
Profeta nº 29

O
Esse projeto é destinado À criação confinada de gado de corte. O galpão
com área de 2140 metros quadrados é dividido em oito boxes com capacidade
para 6a Tanimais cada uni, dependendo do plano criatório.

Cuda compartimento tem sua entrada independente. Os comedouros


ficam situados um-em [rente no outro, na parte central da construção, em
sentido longitudinal, Os bebedouros são construídos em forma de semicíreulo,

aa qu
servindo cada um para abastecer dois hoxcs.,

a so 6 aos
As colunas poderão ser de alvenaria de tijolos ou de concreto armado c q

—emasg
cobertura de telhas francesas, o que proporciona temperaturas mais amenas,
durante o ano tado. “Todo o perímetro do abrigo será fechado até a altura de
175 m com tábuas de 0,20 m X 0,03 m com espaçamento de 0,15 m para

pa

O si
ventilação. As paredes divisórias dos boxes lambém serão construídas do

O
a eo
mesmo modo,

e
Para os animais se exereilarem ao ar livre, são previstas duas áreas

O]

2
meta
vercadas, com cerea de 600 n? cada uma, nos dois Indos do galpão.

q
a “trema ras com dp a Sai ES pm
bo Corecterísticas construtivas

pi,
e
Para as instalações para equinos, de um modo geral, são semelhantes às

e
O
que foram descritas para a construção de pocilgas e estúbulos, Embora os ma-
teriais sojam os mesmos, entretanto alguns detalhes são peculinres a esses tipos
de instalações principalmente os que dizem respeito ao sistema de separação

Ri
dos animais e ao modo de se alimentarem.
Observações feitas quanto às condições de acração c temperatura am-

e
ia,
biente para os estábulos aplicam-se também para as cavalariças. A ventilação
necessária é feita de modo natural através de portas e janelas,

im

e epr
O A
As portas devem ser em número suliciente, com dimensões mínimas de
2,00 m de altura e 1,20 m de largura, permitindo entrada e saida dos animais
com os arreios. A madeira utilizada deverá ser resistente, com boa espessura,

qq
sendo recomendadoo uso de reforço com chapas de ferro,
ejm

es
As janelas, com dimensões de 0,90 m X 0,40 m, devem ficar situadas a

=e
1,30 m ou 1,50 m acima do piso de modo que a luz solar penetre o mais
PA a

possível, dentro do abrigo. São confeccionadas de madeira e dotadas de boa

pre
resistência,
aLS sceiõãe

Para a área de ventilação c iluminação recomenda-se cerca de 10% da


superíício do boxe,

ma

=
god
lat MLPON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RUKAIS 5]

Lt. Disposição eos animais el 0,35 |10.]


Os egitinos podem ficar dispostos em fita simples ou dupla. Os animais
de trabalho ou de sela costumam licar um ao Jado do oulro, no mesmo local,
separados por meio de paredes divisórias de madeira ou de alvenaria, com
altura minima de 1,60 m. Às baias poderão ser contínuas. No próprio come- COMEDOURO PARA GRÃOS
douro separa-se uma parte destinada À água.

“Fratando-se de reprodutores, que são animais fogosos e indáceis, há


nevessidiudo de serem alojados em boxes individuais. A área desses boxes não
deve ser inferior a 2,80 m? para que o animal tenha os seus movimentos bem
livros,
às águas de lavagem e urina são cscoadas, nos abrigos coletivos, por Figura 42
melo de valeta coletgra com o Iundo arredondado e bordos suaves com o piso,
e nos hoxes individuais, através de ralos simples situados no piso, meiro, as medidas usualmente empregadas são as seguintes: altura total acima
do piso — 1,00 a 1,20 m; largura ne boca — 0,35 a 0,55 m; largura no fundo
1.2. Comedouros — 0,25 a 0,30 m; prolundidado — 0,20 à 0,25 m. Podem ser construídos de
concreta ou de alvenaria de tijolos, devendo apresentar superíício interna bem
O modo dos egiinos se alimentarem difere bastante dos bovinos e sul. lisa e de cantos arredondados para melhor limpeza. Em instalações rústicas
nos. Por essa razão, há necessidade dos comedouros ficarem situados à uma costumam ser confeccionados de madeira, porém são de duração limitada e
altura conveniente do solo para que a alimentação se faça comodamente. Ao pouco higiênicos. O segundo lipo, confeccionado em geral de sarrafos de ma-
q,

observar-se um cavalo pastando, verifica-se que, cortada a relva, o animal deira, fica colocado acima do comedouro para grãos a uma distância de 0,25 à
0,30 mo Na fig. 42 são mostrados os (lois comedouros.
am

levanta de novo a cabeça para mastigar e ingerie o alimento.

Os comedouros para equinos são de dois lipos: um destinado q grãos c Às mangedenras para forragens, nos boxes individuais, podem ser tam-
q

farelos e outro para forragens verdes ou qualquer tipo de feno. Para o pri- bém colocadas nuth canto ontre paredes, existindo no comércio de vários
e

modelos, ou sejam, metálicas, automáticas que se fecham à medida que a


pu 7 PECA
. Ec
sur TE
lorragem é consumida, ete..
As dimensões acima indicadas dependem do tunanho dos animais.

le EE Th=ZEp-
Tt
2. Projetos

Projeto nº 30

“o Esse abrigo rústico, próprio para animais de serviço, é de fácil cons-

HR IR
| 1
lrução, podendo o material ser obtido na fazenda ou empresa, com exceção de
alguns, como cimento, telhas, pregos, ete..
ea,

! / L N
Os esteios e o madeiramento do telhado poderão ser executados com
mar

= troncos roliços de necessária resistência e seções convenientes. O comedouro


=
eMEMENE( dl RE para forragem grosseira lambém pode ser confeccionado com peças roliças
desde que apresentem as seções indicadas. No detalhe em planta é mostrado
um AL.
um exemplo.
a

O projeto, aberto nos quatro lados, possui pequena plataforma que


pa

COMEDOURO PARA FORRAGEM muito facililk a distribuição dos alimentos. Conforme o múnero de animais, o
eta
tree
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS , 153

as
cmo
PROJETO Nº 30 PROJETO Nº 30

mma

a
-
|

A
ETERNIT 3x6"
a, 3x3"

E
T

e
em,

e
A .

=

Dc

ft
mo É

epa “nte
FL ms E]

“O
ne 4
Hy

mm nascia
SNS TOO

een
DETALHE DO COMEDOURO PARA “|

a,
FORRAGEM GROSSEIRA — ESG, IO CORTE A-D esct:so tina

as,
ça,
T A

o o o + o

ng
ent
O
E
CORMEDDURO ALIMENTAÇÃO “

dias pato cima termas meteram


IL = Nm SÍ

ima ame
( comiEpoURO

q
R
TT NMLETA q

e eee
L LI Ê Li )
8
nr dé amatar

o O o + o

it
| ! , |

O
+ 3.0 | 3.00 | 300 L
ot o Ep no,

| * 2.00 |.
q Ls

a
O
gd
PLANTA DAIXA ESG. I:T75
ds

a
cart 'asa VHIVO FLNTTA
155

++ - Ego '
L
' o —
OSE STE 1 SI i v
I
O FIDIRAS emu o
L é Ad
FM ELNOM 30 sirNINT
]a |
EEx
« n
q
> [Es ] O e;
RSRS | Cs +TLos fa =
ILS > 5 5%
eo muos ]
l !|
Ê
Ê b
FibTANDA 20 [Stvniy
i ==
q E O
co “Es varhHaca
RURAIS

i
Eures]: ufa
CONSTRUÇÕES

IE en OLEFONd
aq mr tamt
MILTON FISCHER PEREIRA

ES€, 1:30
31

PROJETO

ARGISCIRA

4-B
TORRAGEM

CORTE
TIO

DETALHE DOS

Lado
CONCÓQUROS
Esc.
=

Eu)
3EK
e
154
me O a TO O a a o mae ni aa ça ça sl il aça O a a ço mi
ei a ça Sl Ed
qa
a
lan MILTON FISCHER PEREIRA

ma
comprimento da cocheira poderá ser estendido. Havendo necessidade de pro-

o
teção contra ventos Írios é baslante construir uma parede de madeira, com
certa altura, no lado onde os mesmos incidem,

Projeto nº 31

Essa cavalariça apresenta, em linhas gerais, uma parte destinada a bo-

e
*us para reprodutores, outra para abrigo de animais de montaria u serviços e
uma terecira destinada n depósitos de alimentos e utensílios (arreios, selas,
medicamentos, etc.).
Parte Especial
Para facilitar o arraçonmento, foi provisto nessa instalação um corredor
central com piso pouco mais elevado. O acesso é feito através de duas pe-
quenas campas situadas nas extremidades do corredor, LONSIPUNDES
iversas

a
Os comedouros, tanto para forragens como para concentrados, no local

io ena
para os animais de montaria, são contínuos e em ambos os lados do corredor.
Nos boxes para garanhões, vles são individuais.

ao abdomen mamada
As águas servidas c urina são escoadas nos boxes através de ralo simples
embutidos no piso c nas baias coletivas por meio de valetas. O piso deve
apresentar pequena declividade em direção às valetas c ralos.
As janclas dos depósitos podem ser construidas de simples quadros

sa SR
teludos au basculantes de vidro, para melhor acabamento e durabilidade,

CIR asas
Abrangendo o campo das construções rurais existem vários tipos de
obras como depósitos, estrumeiras, silos, abatedouros, etc. que são necessá-
rias, completando, por assim dizer, aquelas destinadas aos animais.
Nesse capítulo, serão apresentadas as principais, separando-as de acordo
com as atividades mais afins, e também outras de interesse para agricultores e
eriadoros,

mente raro
1. Atividades agricolas e pecuárias.

LI. Ripedo para plantas


arame
Projeto nº 32

A produção de mudas de árvores fruliferas e essências florestais constitui


setor agricolu especializado de grande importância econômica. O projeto em
tela deslina-se aos que se dedicam a essa exploração.

As suas principais características são: pequena mureta de alvenaria de


tijolos em todo o perbnelro da construção; fechamento dos lados, acima da
Eee

mureta, em ripas de madeira de lei com espaços iguais à lavgura das mesmas:
colunas de concreto armado, seção de 0,15 X 0,15 m, igualmente espaçadas,
onde se upólam as peças de madeira que sustentam o ripamento superior.
158 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 159

PROJETO Nº 32

S
“AJ

os:
FRENTE

"953
ZE
N

S-r
OlsfOdd

Ns
r=
-—
-—

31809
.
.- PASSE
ci FEDJEÇÃO DA
COBERTURA

-
nE
ogia

LENDA
PLANTA DAIXa ESC. niTS

XE
160 MILTON FISCHEI PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 16]

A colocação das vips va parto de cima é importante para evitar a lor-


A sua capacidade é de aproximadamente 1800 sacos de SO quilos.
mação das chumadas* pingadeiras” pelas gotas de água de chuvas, o que é

qm,
prejudicial às mudas. As ripas devem acompanhar o caimento do viveiro e ser A ventilação do galpão é feita através de quadros lelados siluados na
pregadas de modo que o intervalo catre as mesmas sejuigual às suas larguras, parte mais alla das paredes da frente v dos fundos,
Numa extremidade do depósito foram previstas duas salas destinadas a

o
1.2. Galpão para beneficiamento do arroz
eserilário e para motores. Ficam separadas do restante da construção, devido
ao levantamento de poeira que sempre ocorre durante as operações de beneli-
Projeto nº 33
ciamentó e estocagem de arroz,

mm
Trata-se de uma construção bem simples de alvenaria de tijolos e cober-
tura de telhas francesas. Com o pê direito de 4,00 m, permite a instalação de 1,3. Silos e paióis
máquinas de beneficiamento de arroz,
A silagem conslilui um recurso de grande importância de que os cria-
PROJETO Nº 33 dores progressistas laiçam mão para o arraçoamento dos seus animais, prin-
cipalmente em zonas sujeitas periodicamente À estiagem,
H
1 ESC ERR toc pegero corres er prato teares; A construção de silos é um investimento compensador pelos reais bene-
mom cecimmenmeminamaido rom om ama ho amimacarto, ecos suma au anmsaiem fícios que produz, O criador, além da trangúilidade de ter sempre reserva de
alimentos para seus animais no periodo de seca, observará que o plantel
continua q produzir normalmente, O armazenamento de forragens em silos,

pm,
quando feito com os devidos cuidados, proporciona uma ração de bom sa-
bor e qualidade nutritiva, servindo de complementação na ração diária de

E
volumosos.

Eber da
Ao se projetar um silo, deve-se levar em conta alguns fatores cujos
genes sore tm emo ferrar ed
— 218 "— a principais são: quantidade de aniniais e a raça (grande ou pequena); ração a
FRANIA Guta ser fornecida na sua totalidade ou complementar; periodo de alimentação;
redução de volume que acarretam as forcagens picadas e comprimidas.

ga
A quantidade média de forragem consuntida dinrimmente pelos animais

E
q Sr EE é estimada cm:
Touros, cada LOM Fe .esuscesmuresereos coa Bkg
Vacas carenteaararaeranarsasarcaserarcrsaraso RAS KE
Novilhas de engorda ..sicireses sermas arararcêna 15 kg

eras,
ERA4 Eqglihos .icciiieeecneereeerscarreresarenemaos 8a i0Okg

em
Ovinos .eccccecireeerereer
rn raracar cr naanaaas 1,5a2,5kg

et
O quadro seguinte mostra a capacidade do silo, em toneladas, em lun-

a,
cão do número de vacas e um periodo de arraçoamento de 120 e 150 dias.

NO de Nº de Dias .

cum
ese res o Sr ssn ramo

sat maça 2
Vacas 120 150
10 24,2 33

ms a
20 48,4 66
40 96,8 132

es
50 121,0 166

s, meio me me!
152 MILTON FISCHER PERBIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 161
ap

O perindo acima é o que geralmente ocorec em nossas condições climá- 1,20 X 1,50 m. Às paredes enterradas devem ser bem impermeabilizadas com
a

licas, isto é, de abril a setembro. o fim de evitar a infillcação da umidade do terreno em volta.
i
am,

Tomando-se por base que um metro cúbico de forragem pesa 600 a 700 A camada de concreto armado do fundo deve ser assentada em solo bem
ço

quilos, no quadro que se segue, há uma indicação da capacidade de um silo compactado o a espessura dependerá da tonclagem do silo. Devem ser pre-
sm

um toneladas, cm função do difimetro o du altura, vistos pequenos caimentos em direção a um ralo, permitindo a saida de Jiqui-
dos provenientes da silagem c também facilitar a limpeza.

Nas paredes clo silo, espaçadas de 1,50 a 1,60 m, na mesma direção, são
construídas pequenas aberturas de 0,60 ou 0,70 m' X 0,50 m, destinadas à
É Al Diâmetro em Metros
tura descarga do silo, Em frente a essas janelas,.é montado um tubo fechado, em
lemos 3 335 | 370 4 4,70 goral de madeira, por onde passa a forragem, durante o descarregamento do
Po

silo, protegendo-a também contra o vento.


ga,

GO Ms A cobertura pode ser executada com laje de concreto armado ou de


sa,

6,10 30,5 36,5 telhas francesas, deixando-se um local coberlo para acesso dos empregados.
7,00 32,5 39,5
7,30 34,5 41,5 49,8 Esse tipo de silo pode ser construído junto a uma encosta ou barranco
8,20 40,5 49,8 58,8 69,0 (Fig. 43), Nesse caso, o seu carregamento torna-se bem mais fácil, por ser feito
9,25 49,8 60,0 TLO 84,0 12,0 pela parte de cima, dispensando o emprego de elevador de forragem, Já no silo
9,75 51,8 63,0 75,0 870 117,0 “isolado”, há necessidade deste dispositivo, principalmente se a altura for
10,40 57,0 69,0 810 99,0 128,0 superior a 4,00 metros.
11,00 62,0 74,0 88,0 103,0 138,0 De preferência, os silos devem ficar bem próximos ou mesmo anexos a
12,20 71,0 86,0 103,0 121,0 162,0 estábulos, cavalariças, elc..
o

ES
AE

Figura 43
E
E

Os silos usualmente utilizados cm agropecuária são de dois Lipos: aérco e


subterrânco,
oe

Silo uéreo

Podem ser construídos de madeira, metálicos, concreto armado e de


e

alvenaria de tijolos reforçados com cintas e pilares de concreto arinado. Esse


último tipo é o mais indicado por ser econômico e rápido de construir.
=,

O silo aérco ou elevado, seja qual for o malerial utilizado, tem a forma
cilíndrica. No projeto e na construção é fundamental a verificação das con-
ea,

dições de estabilidade, que depende do equilíbrio das forças que atuam sobre
O

q silo. Essas forças são: interna — proveniente das pressões da silagem sobre
as paredes a qual também se transmite às fundações; externa — que é a ação
e

do vento: peso próprio da construção que depende do material utilizado, A


pressão resultante do ensilamento é equilibrada através de cintas de concreto
sito Sublterrânco
armado que são colocadas à medida que as paredes são clevadas,
o

1
+ Aumenta-se a estabilidade e ao mesmo tempo diminni-se a altura do silo Desse tipo de silo, o mais empregado é o chamado “trincheira”, De
acima do terreno, construindo-se o fundo do mesmo a uma profundidade de constiução bem mais simples c cconômica, apesar de não possuir as caracteris-

gb
o
A
ga
asia
a, me a
Lot MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 165

q,
ticas construtivas e durabilidade do silo aérco, entretanto, salisfaz plenamente

o
quando bem construído.

ins
A sua localização deve scr, de preferência, em locais mais altos, de solo Projeto nº 34

q
firme v permeável a fim de evitar a umidade proveniente de lençóis frcáticos. Esse projeto é de um silo clevado com capagidade para 100 toncladas. A

o et
Alguns cuidados devem ser observados durante a abertura da lrincheira sua consitução é de alvenaria de lijolos com paredes diminuindo de espessura
principalmente quanto às paredes, que devem ser bem recortadas, com certa à medida que se clevam, sendo reforçadas de 1,80 a 1,80 m por mcio de cintas
inclinação para evitar desmoronamentos, As paredes podem ser nuas ou reves- de concreto armado com altura de 0,20 m, Estas por sua vez são ligadas nos

(A
tias de concreto simples, alvenaria de tijolos ou solo-cimento. - pilares, também daquele material, construídos desde as fundações até a cober-
tura que é de telhas francesas.

MR
A forragem é distribuída em camadas bem comprimidas, até ficar um

ça,E
o— e
pouco acima da superlicie do solo, de modo a terminar em forma convexa. O “O silo, no invés de ser construído embutido numa encosta, o que exigiria
ensilamento é concluído colocando-se mma camada protetora de capim « por escavação com bom volume de terra, fica um pouco afastado. O carregamento


cima da mesma uma outra de terra com cerca de 0,50 m de espessura, Em é realizado através de pequena ponte, conforme mostra o projeto. A retirada
lugar do capim, costuma-se, atualmente, utilizar o plástico, dan silagem é feita por janclas de 0,60 X 0,80 em, confeccionadas de acordo
com o detalhe cm planta, Essas janclas abrem para o interior de um tubo
A cobortura convexa lem porfinalidade (ucil
o escoamento
itar das águas construído de madeira, o qual serve para conduzir a silagem c ao mesmo

e
das chuvas.

pm,
tempo protegê-la contra o vento,
Na tabela a seguir, é indicado o peso da silagem em toneladas, por LO
O fundo da constração, que Íica abaixo da superfície do terreno, possui

a
metros de comprimento de silo trincheira com paredes de inclinação lateral de
pequenas declividades em direção a um ralo ligado a manilhas para escoa-

O
0,50 m por metro de altura (Fig, 44). mento do sumo e facilitar a limpeza,
O projeto deve ser executado com pessoal habilitado e de experiência em

a
on obras de conereto armado, de modo a serem observados os seguintes Ítens

a
fundamentais: dimensionamento indicado para os ferros; execução correta das

a
armaduras nas formas; operações de concretagem de acordo com a técnica,
etc.


Figura 44 Projeto nº 35

O o
Trata-se de um silu do lipo trincheira com capacidade para 112 tone
ladas. Internamente, isto é, dos lados e fundos, é revestido de alvenaria de


tijolos — paredes de uma vez. À parto da frente, por onde é leito o descarrega-
mento do silo, é fechado com pranchões de madeira firmemente apoiados num

ma
esteio central de madeira chumbado no terreno & de peças de contraventa-
mento, conforme mostra o desenho em planta.

dg:
ititiga Lergura b
O material armazenado deve ser coberto com uma camada de capim ou

:
! plástico, por cima da-qual se coloca terra de modo a formar uma superíício '
' 1,50 2,00 2,50 3,00 abaulada. Na parte de dentro, junto aos pranchões, é aconselhável colocar um
plástico para melhor vedação à entrada de ar.
1,50 18,90 28,00 38,50 50,40

Ma
2,00 23,10 33,60 45,50 58,80 Projeto nº 36
2,50 27,30 39,20 52,50 67,20
3,00 31,50 44,80 59,50 75,60 O silo subterrâneo do seção circular, embora nio seja tão prático de ser

quem,

a
descarregado como os apresentados antçriormente, é, contudo, bastante ulili-

et
zado por boa margem de criadores.

O
CCE IECERE VP E
lo7

-
1 a R o Pr PL
Ai Fi
Val f | 4 Erpeir E +
Pa tt
Pa: H; .
35

PROJETO

PERSPECTIVA
KURAIS
CONSTRUÇÕES

mb=a teme ana ae iq cue aa ro e mo ct mm cr e a ga


va
EE]
ER
A
MILTON 1 FISCHER PEREIRA

“q AA ND dO q
E no
Po
na Rara pa
h
in
o
N E DE 4a!
Í E a
E? S |
= Ez E7 Ria
O PERO
FeÊ-=—
== Free 13E
ÃO

sê on CisTfOtd
ea tg
mu mamo
GS MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 160

PROJETO Nº 35

ROO
dl ana o cito qua e arrasa

dr
EE
A

,
|
E
|.
mr qo tema ae

dr

Tr
CORTE AB EsthHso

31H05
Foraiase
AJevia

seas]
e ten
PAST IT
E
EE ad pisa ERP Aro E ZA

,
mu

Be
a
4

oN
Oi3FOua
PLANTA BAIA
Esc. 100

FHIvO
TE

viNvIA
af —
a,

Ho MILTON FISCHER PEREIRA


E

CONSTRUÇÕES RURAIS 171


O

O projeto em tela é desse lipo, com capacidade para dó toneladas, Projeto nº 37


Compõe-se de duas câmaras cilindricas subterrâncas, com uma parte de
O

0,80 m acima do lerreno. A proteção da silagem contra os raios solares 0 a


E

Esse projetoé de um paiol que é um depósito especial para milho, de,


-—

eluva é feita por meio de simples cobertuca de etermiten dese Aguas apoiada
grande utilidade em explorações agropecuárias,

6 a
em esteios de madeira de seção de 3º X 6".
-,

A sua construção é para ser executada em encosta.


sms,

O corte do projeto

e
A retirada da silagem é leila por um conjunto composto de uma roldana,
mostra que q terreno foi previamente preparado.

tm 0
situado no meio da tesoura do telhado, ligada a um sarrilho é um elevador
conforme mostra o egrle AA. Esse conjunto poderá ser usado para as duas Com aspeclo de galpão, apresenta como principais características cons-
câmaras, se for adaptada uma segunda roldana é um trilho de modo a sc trutivas as seguintes: construção toda de madeira e tela de malha de 1" para
deslocar, longiludinalmente, numa distância que se deseja, evitar entrada de pássaros; piso ripado e inclinado a 1,00 m acima do lerreno;

| 5
cobertura de telhas francesas.
A localização deve ser em terrenos mais elevados de boa consistência,


As espigas de milho depositadas pela parte dos fundos do paiol nco-
modiam-se segundo wma linha inclinada, podendo-se estimar a capacidade do
|
ma,

o a
RC Sei ip SUR ca |
— me MA ic papai paiol em 50 loncladas,
ri pa ge SE muco Mid

ça
E | Com at finalidade de evitar a entrada de ralos no paiol, os esteios são
Em

ie nrSrendr ee ater
revestidos de chapas galvanizadas até a altura de 1,00 m.
Frase & à | RR " | E: [nom
e

1d, Estrumeiras e celas de fermentação


ao E NEZ EI EI 4

2 CRS
a

mania pur des


O aproveilamento do estrume proveniente de currais, estábulos, po-

e e
a eilgas, aviários, ele. constitui importante atividade subsidiária cm qualquer
E

=&
exploração agropecuária. O valor da adubação orgânica é por demais conhe-

gar
O

4:40
cido, principalmente na horticultura que.requer quantidades apreciáveis de

ns
estrume para que a produção tenha boa rentabilidade.
PROJETO Nº 37 ai
O esterco, na maioria das vezes, costuma ser recolhido em esterqueiras

o SP
de condições precárias, Fica exposto ao ar livre, sujeito à ação do sol forte e
A

IA No Ca mnO ES 5
das chuvas, acarretando perdas senstveis-do substâncias fertilizantes tais como
RAR PPA SOR scan
o nitrogênio, fósforo e cálcio.
ae — sto
As estrumeiras mais simples e econômicas são construídas de paredes de
alvenaria até certa altura é uma cobertura de telhas on sapé para proteção do
estrume,

Essas instalações, embora bastante usadas, apresentam diversos incon-


venientes, principalmente sob o ponto de vista higiênico como também a
qualidade do adubo deixa a desejar.
-Sendo abertas, com o aparecimento de muitas moscas, há necessidade
de constante aplicação de inseticidas. Além disso, a sua construção lerá que
ficar bem afastada dos abrigos para animais, o que dificulta o seu carrega-
mento,
q,

As estrumeiras modernas são fechadas, com aberturas necessárias À


salda dos gases resultantes da fermentação do material. São chamadas de


“eelas" ou “câmaras de fermentação”, sendo muito conhecidas assdo tipo :
a pe
172 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 173

a
“Beceari?, Nessas câmaras, além do esterco, poderão ser usados outros ma-

rp
Deve-se levar em conta o tempo que o gado permanece fora das suas
teriuis como lixo, cestos de culturas, ele,. instalações, para ser descontada, proporcionalmente, a quantidade de esterco

Ma
O material acumalado axis celas, ficando mantido em ambiente fechado, que é levada para a estrumeira, No caso do gado leiteiro, dependerá do
começa a sofrer ação de inicrorganismos (bactérias), produzindo oxigenação o sistema de estabulação adotado.
fermentação da massa, A temperatura alínge rapidamente 65 a 70º, No final
de toa semanas, obtém-se tm auderial humificado, Bomopênco, quase sem

a
Projeto nº d8

Sede
ebeiro, isento de agentes patogênicos. O seu valor cm princípios fertilizantes é
grande, principalmente em nitrogenados, cuja proporção é maior que a encon-

mr e
Essa esterqueira à de construção bem simples e cconômica. Sendo aber-
mada no estrume obtido normalmente, la, deve, de preferência, ficar afastada das instalações para animais, em local
O cálculo du capacidade de uma estrumeira é bascado ia quantidade que apresente pequena encosta para facilidade de carregamento.
estimativa anual ee estrume

ae eee
produzida por espécie de animal, que são as Apresenta três compartimentos, os quais, em geral, são descarregados
Seguintes: duas a três vezes por ano. Enquanto um deles está sendo utilizado, o outro
está recebendo o estrume e o tereciro em fermentação,
Bovinos e eqilinos ..cccceceserercrscrescsooso TOR IZMP
Suinos
& caprinos ..cccccscscrasereas crer 0,520, nº Atravessando à esterqueira, no sentido longitudinal, existe uma valeta
Aves
cm geral .ecccccccscccresrereresarcascas Sa O quilos, que vai ter a um poço (sumeiro). O sumo poderá ser reconduzido às celas,
O volume referente aos bovinos diminui proporcionatmente conforme o para irrigar a massa em fermentação,
bempo de permanência no campo ou no estábulo, A cobertura poderá ser de telhas francesas ou fibro-cimento.
O esterco fresco recolhido no estúbulo pesa 300 a 400 quilos por metro
cúbico, chegando, depois de curtido, a 800 quilos. Pode-se tomar, cm média, Projeto nº 39
«lt quilos por metro cúbico,
Durante o periodo em que o estrume é lermentao, escorre um liquido Compreende um conjunto de três celas com capacidade para 28 metros

q
chamado “sumo” qu “purim”, que é reaproveitado através de pequenas poços cúbicos cada uma, construídas de alvenaria de tijolos e cobertas com uma laje

a
Emumeiro). Este serve também para acumular a urina dos animais. de concreto armado,

e
A capacidino dos poços de aproveitamento de urina pode ser avaliada, Uma valeta coletora do sumo interliga essas celas conduzindo o iiquido
tomando-se por base, anualmente, 200 a 250 litros por cabeça de bovino, ao sunteiro, de onde é bombeado novamente para o interior da estrumeira,

rm
proporcionando o aproreilamento do mesmo,
Alim desses elementos, para o dimensionamento de estrumceiras deve-se
levar cm conta o seguinte: número de vezes por ano que as câmaras serio O carregamento é realizado por cima, através de aberturas na laje pro
descarregadas, cm geral — 3a 4 vezes; altura em que o material será deposi- vidas de tampas de madeira. Pequenos quadros telados à prova de mosca

ee
tudo, wu qual não deve ser superior a três metros, servem para ventilação das eclas, À descarga é feita pela frente por meio de
mem,
aberturas fechadas por pranchões de madeira, conforme detalhe em planta.
No «quadro a seguir, como orientação, tem-se, por animal, A superfície
aproximada cm metros quadrados em unção da altura do estrume deposi- A localização do conjunto deve ser junto à encosta de terrenos, para
tudo, facilidade de carregamento.
Como o material leva cerca de dO a 60 dias em fermentação, adota-se o
aliura em Metros mesmo processo de operação já descrito anteriormente,
Por Animal
1,50 2,00 3,00
Prajeto nº d0
Cavalo. ......... 13 al IO a iZ 68284
Vaca leiteira, .....

e e
I2 a20 IO a 15 6,8a 10 Com capacidade bem superior à do projeto anterior, esse conjunto lor-
Suínos, ...... ao Iãa 20 la 1,5 0,4 a 0,6 mado por oito câmaras Lem aproveitamento mais amplo, não só para estrume.
como lixo, residuos inaproveitáveis de matadouros, cte..
4

pm, a pe
kids ni
es | 225 VIVO vip
ee
Ls
E)

ESTA
r9e
160

+ l a
1
go ça
4.0
Deo j
CONSTRUÇÕES RURAIS

6E dN OL5TOES
emma mae remar de ram mama tasas a cega pi mi a as
MILTON FISCHER PEREIRA

i .. o 7 a <a, .
I | Ga
|
Tl . ju
no | I Ro
e. oa CER ae d quis
' : ;
1
:
Vi 1
i
1
:
E
:: |
1 |
:1 AF IAM mem, 1E . .Lis q
— , E já
. | sils
a | calã
| 1 1 1
à Ii ]
a E
' e sraMê 1
r
a
' | .
sd armmi A P e4 1 ra
CEDET Li cru mat
: = n o. =
: Cad a +
'

Nº 38
PROJETO
VM
O Cm a a O a it ia mo E ÃO a O
= o er! tran tea mea tema mr a = tam más aa t— = tm E
5 — o.o — — = ms
O — — — -— o — o é eO -
p= —— e Õ T jim — = am e im, Slater e e iv me e rm, e Ti jm
nm iq
e Pad CS CTa e ma -- O Coe ça ama “me St nã Ol ml O Po em
a ça a
O ml ai
m
a A PESADA
=
l
a o
TESE
TR Es
gm
Es
EE
T
epemqen eemque aess,
+

Foro' '
a:
Qenbandas!
rs
Li TO——
cessbandaçd
ELST OITO DTIcaoncIoILers.
TT
FA
im DIET, ir mem do CEA E
ideccpenmees

T' HR eee, qe
EUqeç
a do E ' E
temem dmm A Aa das siim mal +— Dqudemete
sau
a I
NA N / F
de reary

pa À
[E er
E LaLT
4H

e
«del.
CONSTRUÇÕES RURAIS

oe oN OL3TOBA
Der mia and evitam
a a sind lições mit sm
MILTON FISCHER PEREIRA

1:50
N9 39

ESG.

1.06

ea
DA TAMPA

PORTA
LO
PROJETO

&-b

DA
£s6,
DETALHE

BETALHE
CORTE

RE MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUQUES RURAIS
emo

19

Projetado para terrenos planos, foi prevista uma rampa de acesso, de


E

concreto armado, para transporte do material a ser depositado, o que pode


ma,

ser
feito através de carretas ou vagonetes. A descarga, sendo realizada pela
frente
das câmaras, por meio de portas em pranchões de madeira, torna-se bastante
simplificada, O piso da construção, sendo mais clevado, apresenta plata-
formas Interais que, juntamente com pequenos tebaixos no terreno, permitem
facilmente à acostagem de caminhões,
O

O processo utilizado na fermentação é semelhante ao BECCARL. A cir-


O

culação do ar e a eliminação dos gases são feitas por um corredor central


construído de paredes de tijolos furados, possuindo nas duas extremidades
O

quadros telados À prova de moscas.


+—r+
1 1 O líquido recolhido no sumeiro é bombeado para o interior das celas
ppermama)auu
através de uma bomba e canalização de P.V.C., conforme mostra o desenho.
murada
Quando a utilização do conjunto for somente para lixo, o líquido pro:
po,

veniente das câmaras é encaminhado para sumidouros executados em terrenos


permeáveis. Nesse caso, a construção deve ser feita em locais afastados de
A,

habitações por causa do mau cheiro e das moscas.


ga
O

TANPA 2. Indústria avicola


A

D4 Esera
DETALHE
O

2.1. Inenhatório
E

Mi

A renovação do ar ambiente num incubatório constitui uma das con-


CO

MmaLeE

dições mais importantes para sua eficiente utilização, devido ao calor produ
A

zido pelas chocadeiras.


O sistema de ventilação devc ser bem planejado, afim de que a acração
seja feita de modo suave e constante, evitando-se as correntes de ar. Geral:
rama deter
mente o controle É feito artificialmente através de aparelhos exaustores. À
joe temperatura interna deverá ser mantida o mais uniformemente possível, sendo
Er
TEENS
Po

o ideal entre 16º e 20º, As paredes da sala, bem protegidas e com certo
E po

isolamento. contribuem também para que sc possa manter essas condições.


EK BINGENCGA
2

Projeto nº dl
Ea
E,

O projeto apresentado é de um incubatório de construção bem simples


para uma indústria avícola de médio porte. A sala de incubação, siluada na
E

parte central do prédio, tem uma certa proteção natural contra o calor exterio
devido às varandas.
40

Dois recintos fechados, um destinado a escritório e outro para seleção de


ovos, comunicam-se com a sala.


A

PROJETO

As esquadrias são do lipo comum com janelas de venezianas e vidros na


parte da frente, As janelas que dão para as varandas poderão ser de-quadros
telados com molduras de vergalhão de ferro. ;
pi,
O
180 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS

O
181

O
PROJETO Nº 4] Um forro de madeira ou compensado, na sala de incubação, é necessário

O
1 para isolamento do calor proveniente do telhado.
uia RE a Rua
ne | ten CE TEMAS

em,
O e
2.2, Abetedouro avícola
se Ss

qm,
a Ep = ONRG OL ntasel
e uu DE QEHTO AMIANTO
1 Constitui, atualmente, indústria de grande importância para o abasteci-
|
lu 4
mento dos centros urbanos de avos abatidas e seus subprodutos (visecras).
É Existem abatedouros de diversas capacidades de produção, inclusivo de
' até 3600 aves/hora, com linhas de operação de várias marcas, sendo as mais

q
villa, Ties conhecidas as seguintes: Gordon. Johnson Co., Big Dutchman Inc. V.M.F.
CORTE MA Stork.

pp
Tratando-se de indústria do bens de consumo alimentício em que as
condições higiênicas e de controle de doenças são indispensáveis, o abatedouro

O pp
as a
avícola está sujeito à fiscalização pelo órgão federal (DIPOA) do M. da Agri-
=" 0 É
ia TA Rd ea ADA cultura, A aprovação do projeto de construção, bem como a autorização para
seu funcionamento também é de competência daquele órgão (Lei nº 5760 de
PA f SELEÇÃODE uUs LENAGEM LE 1971 e Regulamentação).

|| ps
DANCE JS

Pp
0) t T | o Projeto nº 2
A |

ço PS
£ h A
RR a [— = ur 4 rp À iria
Esse projeto de abatedouro, com capacidade para 1000 aves por hora,
à] ||
foi elaborado para o processo industrial, isto é, desde a recepção da matéria-
NT -prima ao seu processamento, estocngem e expedição. Em linhas gerais apre-
! FALA DE INCUBAÇÃO L
Y
senta as características seguintes: galpão que pode ser construído de estrutura

a
metálica vu não, com cobertura de telha do tipo horizontal Eternit (canalete
i
| ! o 4
o |

E
43); piso clevado de modo a permitir construção de plataforma para facilidade
i d 5
E H de recepção e expedição; local de recepção das aves; salas separadas para ope-
i E u

A
| | el.
| rações de escaldagem, ovisceração e embalagem; depósito de utensílios higieni-
zados; duas câmaras de resfriamento (0º a + 2º); túnel de congelamento e

a A a
É ESCHIPGRIO asi
cimara de estocagem (— 20º ); local de expedição e controle. As dependên-
) é ET h 209 339 EC) cias, como medida de higienização, devem ser azulejadas até a altura mínima
| ET
7 Us I T js 1 1]. li de 2,00 metros.

a
PLANTA BAIXA As pessoas e funcionários, para entrarem no prédio, lerão que desinfetar

gi
E”
é os calçados em pedilúvios colocados em lugares necessários.
Tratando-se de indústria que requer apreciável consumo de água para
E oil seu funcionamento, deve ser previsto eficiente sistema de abastecimento, com
E sá

=
dem reservatório aéreo e sublerrânco com capacidade total mínima de 100.000 litros.
TI l|E- E O sistema de esgotos para o despejo de resíduos inaproveitáveis deve ser

4 oe
EC bem planejado, através de fossas, poços absorventes, etc., de modo a atender
os regulamentos sanitários.
e paia oie
ae
As construções comnlementares do" abatedouro, principalmente ves-
FACHADA PRINCIPAL tiários e sanitários, não podem ser construídas junto ao prédio onde se pro-

ma
É
o

m,
182 MILTON FISCHER PEREIRA j w.+5 1 RUÇÕES RURAIS 163

PROJETO Nº 42 i

LEGENDA EQUIPAMENTO
ExroticÃo TÚNEL DE SANGRIA
CALA PÇA ESCALDADEIRA

RD
- CÂMARA DE HESFRANVENTO DEPENADCIRA

“gá
Aa
DEPENADEIRA

ii

=
SALA DE NRMENE PO MATERIAL
CXITROLE IiSPEçÃO
CÂMARA DE ESTOCMEM LAVAGEM DE CARCAÇAS

+
CAMARA DE COM ELANENTO PRE-RESFRIAHENTO

=
BALA DE EMPALAGEM RESFRIAMENTO
- EVISCENAÇÃO LINHA BE TRANSPORTE
= ESCALDAGEM E CEPEMRAÇÃO MAQUINAS DE NELA
RECEPÇÃO CHUTE DE AÇO IHOX.
MEDOLE FRAÇÃO DO PESSQAL CARRINHO DE AÇO IKOX.
cute — F.F MESÁS DE MO INOX.

= DD
LAVATÓRIO
BEBEDOURO
COMPRESSQUES

Pa]
E SRTA Pt

“ IO Cof rende |
6 Fado df
es

1 Par ==—ID = e
O

e e
e

a qr re rr e
qe q q am ma

fa
CE

e]
RO Tr
=

quves
4

.
4
1
I

to
|i

==
——S

o)

Do
|

1
em

|
|
,
*4
adm

aa
a pj
+
Ao
T
l
arm,

º a em [n$28 | ] L
me 1 mi e PR E DE E |.

nm
am
to,
e
IS MILTON PISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 185

cessa a industrialização, Às principais instalações anexas são as seguintes: 3.1, Produtos de salsicharia
gerência e administração; vestiários c sanitários para homens e mulheres: sede
e vestiário para o Serviço de Inspeção Federal; almoxarifado c depósitos; Projeto nº d3
pequena oficina; abrigo para gerador de vapor, cle..
De-construção relativamente simples, esse prédio de um pavimento é
dividido em salas destinadas às diversas seções da indústria.
Funcionamento do abatedonro
O porco, que é a matéria-prima, já vem abatido c depilado do abate-
De modo sucinto, as diversas fases operacionais são as seguintes: douro, Na primeira sala, chamada de espostejamento, ele é esquartejado para
as demais seções.
1) Recepção e abale: as aves retiradas dos engradados são colocadas
pelas pernas nos ganchos da transportadora horizontal é levadas para o local Por se tratar de indústria de bens alimentícios, está sujeita à fiscali-
de malança, Ao chegarem a este lugar, já deixaram de espernçar, Uma vez zação pelo órgão federal (DIPOA), As exigências principais para seu funcio-
sangradas, passam pelo lúncl de sangria onde acabam de morrer devido À namento são as seguintes: paredes impermeáveis em azulejos brancos até a
perda de sangue, altura de 2,00 m; piso de ladrilhos corâmicos vermslhos ou cimentado verme-
lho nas seções de produtos comeslíveis; declividade mínima de 2% nos pisos
b) Escaldagem: as aves abatidas passam pela escaludadora, que é um em direção a ralos sifonados para boa higienização; depósitos para captação

NR
tramaque uetálico com ápita À temperalura de 50 a 00º,
de resíduos; rede de esgotos de acordo com os regulamentos sanitários em

ma,
a
e) Depenação: é feita a seguir por aparelhos chamados depenadores. vigor.

me

É,
Essa operação € completada pela queinudara que elimina a penugem restante.
Deverá ser prevista rede de abastecimento de Agua, para atender 200 à

a,
d) Evisceração: as aves, limpas das penas, são transferidas para outra 250 litros por suíno abatido.
transportadora horizontal e conduzidas para a sala de evisceração. Nessa fase,
As instalações anexas, ou seja, vestiários e sanitários para os funcioná-
clas são cortadas c inspecionadas. Em seguida, simultancamente, são retiradas

gi e

E e É,
O
as visveras comestíveis mu não, das aves que estão em condições. As vísceras rios, depósitos, sala para Inspeção Federal, administração, etc., devem ser
construleas nfastudas do prédio indusirial,

a arpg
venpestiveis Ceuração, amei e Figuedoap são Eraliudos À parte, Às vestantes são

ms,
Jogadas numa valeta com água corrente existente no piso e vão ter num local 3.2. Laricínios
apropriado chamado separador de dejetos.

cm
Projeto nº dd

q
e
As carcaças das aves são lavadas, automaticamente, por dentro « por

nad
fora. Em seguida mergulhadas em tanques de pré-resfriamento e resfriamento. Trata-se de um projeto de leiteria c cremeria destinado à fabricação de

ap gre a
manteiga e queijo,

4 me tminça pop
e) Embalagem e estocagem: no final da operação de resfriamento, as

o pe
carcaças são retiradas da transportadora c através de um equipamento apro- Uma parte do prédio, compreendendo: plataforma para descarrega-
priado (chute) são remetidas à sala de embalagem. mento dos latões; local! de lavagem c esterilização de latões e vasilhames;
pequeno laboratório de análises q local para caldeira, é construída com piso

q
O produto linal é distribuído cm dois tipos de câmaras frigoríficas, a de muis clevado, Através de pequenas escadas, as salas são interligadas, permi-
resfriynento com temperatura situada entre 0º e + 2º c a de estocagem com lindo dessa forma seja elinirada a diferença de nível existente entre a plata-
ct Dea ct

temperatura de — 20º 4 A segunda câmara, como o nome indica, destina-se ao forma de receydo e a sala de expedição,
armazenamento do produto por um periodo bem maior. Antes de ser esto-

e
um
cado, é submetido a uma temperatura de — 35º no túnel de congelamento. Do leite receoido parte é distribuida para as seções de fabricação de
queijos e parte para as salas de fabricação de manteiga.

e
3. Ineliistrias curais A indústria de Inticínios também é fiscalizada por órgão federal. Os
e titia temem E mas RR

e, TT
O
requisHos principais para sev funcionamento são os já descritos no projeto
Nas indústrias rurais, a matéria-prima pode ser de origem animal ou anterior. No caso de laticínios, recomenda-se a colocação de quadros telados à
vegetal. No presente trabalho serão apresentados projetos de pequenas indús- prova de mosca em janelas c portas onde forem necessários.
trias de produtos de origem animal que possam interessar a criadores .de
suínos c gado leiteiro. A cobertura do prédio é de telhas do tipo horizontal Eternil (cana-
lete 43).

a
pa A 1
eo

e

186 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 187


O

PROJETO Nº 43

um o
ô—
pm

e
fa

Tr
ço Co

ess
a uma
peço

Ro

e a
480

Sm SE
o

EE E; E ER ie

pi
FA CHAO A

SA e
mm

CORTE AN

iasa e
a

f
HARE]. LOM)
O)
Do
Ê à ilvis
Le

, a LE GENOA
Oa

EH | ESPOSTEJAMENTO
o 2- rusÃolbosho)
apiao 3» ENLATAMENTO [boano)
1] nas 4 EXPEDIÇÃO
O

É 5 SALCHICIHARIA
6 * CAMARA FRIGONÍFICA
T+ MANIPULAÇÃO DE CARKE
A

&- TRIPARIA
E Miro 9* GRAXARIA
=

E TUSTI ; 1rO ID» CALDEIRA


a aU

E n
O

ú dio”
o
o O

LEO
ET

piso

O
a
o O

O
gm
a
o

e
a
MILTON FISCHER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 189

tema
PROJETO Nº 44

paoma am mi
À PR ch aa MA AA AO Aa a A AA Mo ADALA MAM
MA A
AA Ma A
LATE Eanes IEEE

)
=...
mp
Ph Drs

ca
cl

ar de
Lo dito

-—,
as é
CORTE as | CONTE bo”

= E EC ma]

Tiras

LES
Leo

LES

Las
te
É
il SS
pa
FARAVE DE daLaa

MAs
| ft es nom meme e [ PANTELCIRAR ) LEO EN OA
vitgal ema ÃAM remate
C.

l
* LADORATÓRIO

da
RECEPÇÃO

Po [o
q

* ESTERELIZAÇÃO í
orient)

aa
* GESNATADGER
Dravaur

)
Urias

FADRICAÇÃO DE QUEIJO
f
Fánco

o tree e

OD
. FABRICAÇÃO DE HANTEIDA

[> * CÂMARA FRIGORÍFICA


(1
re

* SALGA GE QUEIJOS
* CUMA DE QUEINOS
[SS i
IL IO
TLILHOR
* DEPOSITO E ExPEoIÇÃO
o O

a.
* CALDEIRA

mo ano pg

qua,
L

uam,
Us

1 =-me

o]
coa

Ee

O
enem

ci]

qm
mo

dat garra

5,b
inicie

O
om
SÊ rs

O
eupqurra
ENTER 48 gi
2

Nise =
ant
RE

e
aE
PLANTA BAIXA
|
Co

nro CIBLIOTECA
UiU ser roRIAL:
EP E fe SS 19]
190 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS

Coustruções complementares ao funcionamento da indústria tais como Apresenta, em linhas gerais, as características seguintes: apoios interme-


vestiários-sanitários, depósitos, gerência, ele., devem ser leitas com certo afas- diários, espaçados de 4,50 m, constituídos por um conjunto de quatro troncos

mo
tamento do edifício principal, de eucalipto, com diâmetro de 0,25 m cada um; longarinas e travessões tam-

car qr
bém de eucalipto, de diâmetro de 0,25 m Lransversais, estrado c mãos lran-
4 Pentes ale amunteiro cosas armados com peças de peroba rosa ou equivalente nas seções indicadas
em planta.
As Fazendas vas gomes propriedades murais Em necessidade de es- Os quatro esteios são ligudos enteç si, ulravés de um bloco de concreto
tradas internas, de tráfego local, destinadas às suas várias atividades agricolas armado, conforme mostra o desenho dos cortes do projeto. As ligações entre
uv pecuárias. Desse modo, é comum a construção de ponles para transpor as lravessas e os esteios, assim como entre as mãos francesas e os blocos de
riachos, córregos, valas, elc.. Essas pontes costumam ser construídas de ma- concreto são Íeilas por meio de parafusos com porcas de diâmetro de 1/2"
deira, apesar do preço elevado para peças de maiores seções. Não apresen- Cride detalhe).
tando « durabilidade das de concreto armado, contudo resistem pour muitos
amos, sendo de relativa facilidade de execução e reparação, As guardas laterais são simples Ironcos de eucalipto de 0,25 m de diã-
metro,
As pontes, sejam de madeira ou de concreto armado, compõgm-se,
pa

essencialmente, dos sepuintes elementos: vigas principais, chamadas fonga- A ponte com largura de 3 metros suporta uma carga máxima de 12
—,

rimas, espaçadas em gerat de 1,00 m, apoiadas nas duas margens do rio em toneladas.

gn
peças lrauscersais chamadas de frevesseiros; sobre essas vigas é assentado o De construção relativamente simples c econômica, principalmente em
om,

estrado constituído por pranelas de madeira de 2º X [2": nas extremidades

im
lugares em que haja facilidade de obtenção do eucalipto, atende plenamente
de estrado, dos dois lados, são construídos os rodapés que são peças longitu- ns necessidades de trânsito local e à sua durabilidade é bastante satistalória.
edlinais que servem para fixação das guardas laterais da ponte.

0 ei
a

A altura da ponte dependerá do nivel máximo das Águas nas épocas das

= ee rs e
mailores chuvas (enchentes). Deve-se prever um espaço mínimo de corea de 5. Postes de concreto armado
fo

0,60 m, entre a parte inferior da ponte o altura máxima das águas, a fim de
evitar que galharia o destroços carregados pela enxurrada venham a dani- O emprego de postes de concreto armado para cercas comuns está cada
ficála, vez mais generalizado pelas diversas vantagens que apresenta em relação aos
Geralmente, há necessidade de colocação do aterro nas extremidades da de madeira, entre as quais sc pode citar: não estão sujeitos ao alaque de

uti
ponty ce construção de muro de arrimo para contenção do mesmo, Esses muros insetos c fungos c são Incombustíveis. Além disso, à cor clara do concreto

ig
podem ser construidos de alvenaria de tijolos ou de pedra e de concreto, com torna-os bem visíveis, sendo desnecessária a pintura c portanto não exigem
seções que vão diminuindo À medida que os mesmos se elevam. As fundações conservação.

rms ssa
devem atingiro terreno firme, sendo recomendável apoiarcim-se numa base de Existem postes de diversas dimensões c seções, com a resistência neces
concreto armado de 0,12 a 0,15 m de espessura, sária de acordo com sua utilização, quer para cercas de segurança, redes de
alta e baixa lensão, ele.,
a

Para vãos até 4,00 m, as longarinas são simples vigas de madeira, com
seção 0,930 X0,25 m, apoiadas nas extremidades. No caso de vãos maiores,
am

OQ traço recomendável do concreto é de 1:2:3 de cimento, areia e pedra


tornam-se necessários pontos de apoio intermediários ou reforço ma parte britada. Esta não devo possuir dimensões superiores a 2,5 em, A quantidade
central daquelas vigas por meio de mãos [rancesas. de água deve ser de 25 litros por saco de cimento de S0 quilos, a fim de que a
Normalmente a kurgura da ponte não ultrapassa 3,00 mm, mistura obtida vom curta consistência seja [acimente distribuída nas formas.
Antes do lançamento do concreto, o que é feito logo após o seu preparo,
e

Prujoto nô ds as formas precisam ser bem molhadas com água e untadas com óleo mineral
er

ou graxa para facilitar à retirada dos postes. O óleo queimado de molóres


tee

Frata-se de um projeto de uma ponte provisória de madeira elaborado também poderá ser utilizado, O adensamento do concreto deve ser bem execu-

pelo Departamento de Estradas de Rodagem do ex-Estado da Guanabara, que tado de modo a se obter uma massa compacta, da qual dependerão as quali-
reproduzimos com a devida vênia. : dades físicas c mecânicas do produto.
A
TSUAÊNTEL FLHOD
RURAIS

== E RR E
SE E — E E a = E
E ENSCACEMNASGS
ms a ai
CONSTRUÇÕES

A taMEM] di, —
METISTON FISCHER PERELHA

——— O —
a es e me ams = —
e ——
mma mn — e º
—memee 1
erre a meça
ini aaa — +. —
a per IS a a
NA Ade ci na TR re EErõe e =
ES
TE TESES
SLi
AT CE qsan emma]
= DEE 1 ===
EST
for
ia
Ro pE
i siri E = premia aaa ÁTE
a E = PENA pap a Ta
e
E]
O
EI 1
STÍTuis JT Cunesoeaa ss GGI LT
1o3

St oN Ol3FOLd
0] MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 195

Após 2 dias, os postes são retirados com cuidado e colocados úmidos, à


sombra, ducante 7a B dias para completar a “cura” do concreto, Somente
depois de 25 a 30 dias é que serão utilizados,
Dependendo do Número de fios a serem empregados na cerca, colocam-
-se nas formas, no sentido transversal, vergalhões de ferro redondo de 1/4”,

DETALHE TE"
igualniente espaçados e oleados, para deixarem orifícios no poste.
“ No quadro que segue, estão indicadas, a título de orientação, as quanti-
dades de materiais necessários À confecção de 500 postes de concreto armado,
sa SC (PERODA ROSA)

Bu 25 (EUCALIPTO)
+ 23 toucauPTO!
t

Perro
i

Cimento | Areia | P. Brida


Secão Esmpriiiáiio
E P Kg nt m pa”
ns

CORTE TRANSV

240 4.800 6,5 10 1.200 Kg


=

10X 10
1.225 Kg
O

2X 12 245 6.500 8,5 13


6
Pra
O

Nº 45

DETALM

Projeto nº dó
PROJETO
o

No presente trabalho será indicado um processo de fabricação em série


do poste comum para cercas. Pela simplicidade de execução, estará ao alcance
de qualquer estabelecimento agropecuário,
=,

A seção adotada é a de forma quadrada com 0,10 m de lado e o compri-


ma,

mento total é de 2,40 m, ficando os postes enterrados no solo cerca de 0,60 a


0,70 m. A ferragem consiste em «4 ferros de diâmetro de 1/4” armados no
=,

sentido longitudinal e 6 cintas de arame nº 14 espaçadas de 0,47 m.


ma msg ans cum a
e,

quarmca
As formas ulilizadas são de madeira e armadas em cima de um estrado,
DETaL=E CA" GOSTE LOnGIT.
atm

feito de tábuas de [º", apoindo em travessas de 3X 3º,

As tábuas dos moldes devem ser aparelhadas na face interna para dar
melhor acabamento aos postes e ao mesmo tempo facilitar a desmoldagem,
o
ss,

O a O, qu
(da
si
A

a ui toja
RR
el a ça ça a a = im, a, : del pai - EN meça
sã,
Dm na a a a a CS SO E quê o im ões ama p “4 . ê ' ,
197

GS É 34509
Lero regar
O VOTO dl a
sInver 9
St ôN OLIFOSI
LO PETS + 4
x sEnvar
SEN 97 H ie
=
=
z
a a
S Dad !
s 197] :
É o pk
ba
5
lg l E E]
ú TED ago
=p
MILTON FISCHER PEREIRA

Frnuga sq
TAlLITESHIA
8% 9N OlaroHe
ion
ma
e
O
O

1. Considerações gerais

Asconstruções rurais, com poucas exceções, estão diretamente ligadas


O

ao problema de abastecimento de água.


Em geral as propricdades agricolas, sílios c habitações em zonas rurais
não dispõem de água da rede de abastecimento público, a não ser que estejam
situadas às margens ou próximas de estradas principais onde passam adutoras
de água para cidades c vilas, Seja qual for o tipo de empreendimento rural —
criação de animais, agricultura em geral, explorações mistas, indústrias rurais,
cté,, 05 primeiros estudos dizem respeito à obtenção da quantidade de água
e

necessária e também da qualidade que deve apresentar.


o

Qualidade da água

Sobre esse aspecto os sanitaristas costumam fazer dislinção entre potui-


ção e contaminação. Agua contaminada é aquela que acusa a presença de
germes do trato intestinal de animais e do homem, O fato de apresentar
a

perfeita limpidez não exclui a presença desses microrganismos que são invist-
veis a olho nv. Água poluída apresenta qualidades indesejáveis, tais como sais
O

mincrais dissolvidos e sedimentos em suspensão (matéria orgânica, argila,


e

cic,), lacilmente observadas. Ela pode ou não estar contaminada. Cor, odor,
assim como acidez e alcalinidade são características da poluição.
sam,

lou
O
tan at ame e rm asma via
Mx MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 201

-— O
N água proveniente de certa profundidade do solo raramente está conta- O lugar da nascente deve ser protegido contra a entrada de“animais, *
minado devido à ação Fillrante das particulas do solo e das rochas ulravés das

“a
despojos, ele, a fim de evitar a poluição da água. Como proteção contra as
quais cla penetra,

ça e irma
águas que descem de encostas, um recurso bastante eficaz consiste em cir-
Os exames de contaminação só poderão ser realizados em laboratórios cundaro local com um fosso.
particulares qualificados ou um órgãos especializados do Goveriio. Em ambos

rara
A fig. 45 mostra um exemplo de captação de água de uma nascente.
us casos, é indispensável que a amostra seja coletada em recipientes esterili-
elos, obedecendo às itistruções a respeito, b) Paços

ia AR
Os processos de tratamento de água, tanto para à poluição como para à Conlilui método antiquissino & comum de captação de água, Em pro-
contaminação, envolvem técnicas e aparelhagens adequadas para operações de pricdades em que não existem riachos ou nascentes em condições de serem

mera
filtragem, eloração, remoção de minerais, etc. É necessário, para serviços aproveitadas, é o único meio disponível,

É e ia rm
dessa naturcza, pluicjamento e assistência por especialistas no assunto.
Os poços simples normalmente são construídos com 0,90 a 1,50 m de
diâinetro, podendo ser de alvenaria de tijolos maciços bem impermeabilizada,
2. Capiação da água

Aa errfome
anéis pré-moldados de concreto e concreto armado. A profundidade, ou seja,
a distância entre o nível do terreno e a lâmina de água no fundo do poço não
A título de orientação, serão indicados, de modo mais objelivo possível,
deverá ultrapassar 7,00 metros,
embora resumidamente, os meios c 05 processos mais usuais.
A fim de que a água não sofra contaminação, devem ser tomados os
A captação da água costuma ser feita alravés de nascentes, rinchos, seguintes cuidados: localizar o peço bem afastado de fossas, instalações san»
poços € ponteiras.
tácias é para animais, se possível, em plano mais elçvado; impermeabilização
a) Nascentes bem feita das paredes desde «o nivel da Agua no fundo até a parte superior,
evitando-se deste modo a infiltração do águas superficiais; boa vedação na
Nas propriedades que as possuem, o que é comum, constitui o meio tampa de cobertura. O desenho na fig, 46 mostra como consltuir um poço

am
normalmente otilizado, pela sua simplicidade e economia.
atendendo a essas recomendações, ,

e
Inicialmente há necessidade de determinar q capacidade de forneci-
mento da água da nascente, ou seja, a sua vazão, a fim de que as atividades
planejadas possam ser alendidas sem problemas. Existem diversos processos
INST. PÊ
para a medição da água. O mais simples c prático consiste cm colocar ANIMAIS
uma
calha na fonte de modo a dirigir a água para um recipiente de capacidade
conhecida, À vazão será conhecida dividindo-se o volume do recipiente cheio
TESES
gUSsÕES SEESSAS
pelo tempo gasto. Deve-se efetuar várias medidas, cm horários diversos U se to e Ir N RT
possível, em diferentes meses, principalmente em épocas de estiagens, a lim ale com AQUA
ais
mito
epa sa mm
TEST
se obler uma média de vazão. FOSSO

A
Figura 46

Em lugares em que o lençol de água é profundo, utilizam-se os poços


DEPÓSITO artesianos os quais, normalmente, são instalados por firmas especializadas.
c) Ponteiras

NASCENTE Em regiões em que existe, a poucos metros de profundidade, logo abaixo


do subsolo, camada arenosa impregnada de água,o emprego de ponteiras
produz resultados bem salisfatórios.

que
Conforme mostra a fig. 47, esse tipo de equipamento consisto cm: cano

Ae
de ferro galvanizado, de diâmetro de 1 1/2” ou 2º, com comprimento neçes-
Figura 45 sário para atingir o lençol de água; na ponta do mesmo, por meio de uma luva
en
in
202 MILTON FISCHER PEREIRA a FRUÇÕES RURAIS 203
O

Um sistema misto, consistindo em conectar poço e ponteira para capta-


ção de água em subsolos arenosos, também pode ser utilizado como se observa”
na fig. 48.

O Iluxo de água, tanto numa nascente como no poço, sofre a influência


da acumulação de sedimentos no fundo dos mesmos, daí a necessidade de,
APTDP 777 periodicamente, ser feita uma limpeza,
o

3. Projetos

Projeto n2d7

O projeto em tela consiste, essencialmente, cm um poço, com diâmetro


de 1,20 m, a ser construído numa profundidade de 3 metros do nível do
pa

Sr PONTEIRA terreno, permitindo, desse modo, a redução da altura da sucção para no


máximo 5 m em lugar de 8 m,
"O CsuBisOLO ARENOSO "TT a
COM AGUA Uma simples construção cm meia-água, com parte do pé direito abaixo
da superiície do solo, serve para abrigo da bomba e lambém como proteção do
poço.
Figura 47
Projeto nº 18

é fixada uma peça de cerca de 0,60 m de comprimento, em forma de lubo Trata-se de um projeto de uma caixa-d'água subterrânea (cisterna) com
perlurado com pequenos orifícios, terminada com uma ponteira de ferro. capacidade para 10000 litros.
O tubo penetra no solo por meio do pancadas e, para protegê-lo durante a
perfuração, na sua extremidade superior é atarrachado um bujão. De forma retangular, é construída de concreto armado com a laje de
cobertura situada a 0,40 m abaixo da superficie do terreno, o que permite que
O processo das ponteiras não poderá ser empregado em subsolos de a água sc conserve mais fresca, durante o verão, i
natureza rochosa ou quando, embora argiloso, esteja cheio de pedras.
As paredes, bem como o fundo, devem ser perfeitamente impermeabili-
zados. O revestimento usado é argamassa de cimento c areia, de traço 1:2, na
qual é adicionado um impermeabilizante como “SIKA”, “Purigo”, etc..
No desenho estão dimensionadas as bitolas e a armação dos ferros utili-
zados, À forma externa da caixa-d'água poderá ser o próprio terreno desde
REGISTROS que o mesmo apresente boa consistência e a escavação tenha sido feita com
- PONTEIRA cuidado. .

Projeto nºd9

Esse reservatório para água compreene duas caixas-d'água; uma subter-


rânea, com capacidade para 25500 litros dividida em dois compartimentos;
outra aérea, apoiada em quatro pilares, com capacidade para 10,600 litros.
O conjunto é lodo construído de concreto armado, devendo, por esse
motivo, ser executado por profissionais habilitados.

Lob
Sn MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 205

PROJETO Nº 48

1
+
= a ===

El
qua
q rres

memo
rm sue

oc
SEÇÃO A-B
Lv

a
GN

e
Gua
mo

[===]

pe
OlLErOLd

1
4.00
Sem TOS ais ea

ssa
mm

=
cem mm

|
f
rea
ari
FRISA

tor mp ti
runs

LIT

o ge

PLANTA DANA
dum
no

E
POvasI

fot
207

des
To
ss
a llqizizzccc>=2222222220===- DE
et
É il
1 TOrCoTa “4 É
pt
o, ã d
Eee)
- 8 z H
EN : 8 1
O 1 :
= dt
= Ada! [a]
=
E H— —— 8
nt
o A
[o
=E el8
=Liu
-| H L$ 6 1 H zx
e
x
Õ 3 | e SEO): é
5«£ &E
a W
n =
2 ==
cols
E E
z
E
|

Hs
g
2
| | Ê
E
HH
tm
sa
EE
| H ns Lo!
5 El]
o 1 = it
EE
|
|
tt Lo!
fridi===" =...
a
ANTE
sa
o | Eos e mega ni [8 o um em
te de ee mr RE E
= I ' e.
=
E
ta
ê

lo$
Con
O d
2
NELTON FISCHER PEREIRA

=)
ç Es O
Dlosa Grp es = ey E =

DETENETERSITEAS
ira
€ er
RT
E Tozr
We
;
aten reto DOI
Drs dprraZe= a Des am
Eron OLIPOUA

hirE
.

TER
:
a l
a Ee
" :
I f
E
aro ! A
f
uva,
| |
i
E. LE
msm
ni
RA a
DR DT
' I[
I
Redor oz 3 Cargo 00 Jeme3y
ra dl nã
216

at O -
DE Sadr To
Ema o aim paz ,
Bem Juma
Tm Sat Cia e at Ot at Cr Spa
a tee -— “ei ma. — e == ei = = o ”
Pin
dum MILTON FISCHER PEREIRA E CONSTRUÇÕES RURAIS 209

a
!
|


Às formas devem ser confeccionadas com cuidado e as ferragens neçes-


o | sárias armadas corretamente, não só para estabilidade da construção como
PROJETO Nº 49 | evitar vazamentos.

Í Quanto à impermeabilização, as recomendações são as mesmas citadas


f no projeto anterior.

O
!
I

O
q
O
1

sra,
om,
1

Oe
i
!

qm,
i

ma
sm,
q o quo o . q Er
— cm um AT SAMA adia :
| “o tadrço i

ol :
go d !
25 500 Li, 4 dt :

S] :

A Boo

a
APITO ANNAN PRE NASA Re

e
Ra
CORTE A-R

am
169

es
O
O
O

CA MD: 96
a,
e

Parte Complementar
ma,
E

o
ep ri 0 e mas
E
O
A

o
e
e
Em zonas rurais não existe rede coletora de esgotos. O mesmo ocorre na
grande maioria das nossas cidades; se existe, restringe-se apenas à parte mais

“Ei ce ve
urbana, Nas próprias capitais, as redes existentes ainda são bastantes defl-
cientes para atender n densidade demográfica.
A construção de fossas séplicas torna-se indispensável para a eliminação
das águas de esgotos domiciliares, cvitando-se, dessa forma,
o

transmissão de
doenças (disenteria, tifo, etc.) cujo veículo são as águas contaminadas,

1. Noções peruis sobre o funcionamento

As fossas séplicas luncionam como um recinto fechado, onde a matéria


sólida misturada com a água servida é separada através da decantação, depo-
sitando-se no fundo da fossa, Esse material acumulado é chamado lodo ou
tania, Os clementos mais leves formados por substâncias insolúveis na Água,
no decorrer do tempo vão se concentrando na superlícic da mesma, formando
uma crosta chamada escrma. ,
Esse material heterogêneo sofre a ação de bactérias anaeróbias que são
microrganismos que se desenvolvem em locais onde não há circulação de ar.
Essas baetérias transformam parte da matéria orgânica em gases é elementos
solúveis no líquido contido na fossa, Para que a fermentação seja eletuada em
boas condições, há necessidade de ser evitado turbilhonamento do Jiguido, de
modo que o mesmo permineça, o mais possível, em repouso é pelo espaço de

ao
ema a ppa
2a MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 213

tempo minimo de 48 horas. À escuma favorece essa uperação, evitando que as papel alcatroado para evitar a penctração da terra (Fig, 49), A profundidade
bactérias retirem do ar o oxigênio que necossitam em lugar de obtê-lo das dos tubos deve ser de 0,55 a 0,60 m c o comprimento recomendável é de 8
subslíncias orpânicas. m/pessoa em lerrenos permeáveis ou 12 m/pessoa para os solos mais com-
prelo.
O liquido proveniente da saída da fossa é esgotado através de tubulações
adequadas chamadas efluentes. São distribuídos no terreno de modo que os
despejos se infiltrem no solo. Quando executados convenientemente, permitem
que o esgoto durante o seu percurso continuem ainda sob a ação das bactérias, TERRO
tornando-se inofensivo. PAPEL
a ALCATROADO
Águas servidas contendo excesso de sabão, creolina c detergentes podem
impedir ou retardar a fermentação, com a destruição das bactérias. Por esse O Go PNSacÕEo
(AO Pao (a
”,

motivo não devem ser esgotadas dentro das fossas.


20
2, Construção das fossas. Distribuição dos efluentes
+ — SO 4 ADERTURA
DE OJO
Devem ser construídas, de preferência, de concreto armado c bem im-
permeabilizadas. A localização convém ser mais próxima possível das insla- Figura 49
lações sanitárias a fim de evitar curvas na canalização. Como prevenção contra
possíveis infiltrações, devem licar afastadas de poços e tubulações de abastecl- Quando o comprimento dos leitos bactéricos for longo, havendo várias
mento de água, para que não haja perigo de contaminação. ramificações, há necessidades de serem colocadas caixas de distribuição nas
conexões. Na fig. 50 é mostrado um modelo dessas caixas.
As dimensões das fossas dependem do número de pessoas, Normalmente
devem possuir a capacidade de 225 a 250 litros por pessoa, não devendo ser
construídas com menos de 2000 litros para salisfalório funcionamento, Na
tabela à seguir estão indicadas as dimensões necessárias para as fossas retan-
gulares.

pi
Nº de Pessoas Comprimento Loreura | Altura sun
Ato 7 200 a *

o
0,90 1,50 2,160 PES se SAIDA
Até dO 2,30 0,90 1,50 2,480
Cem
ateste eme met o
Es RN
ME LA 2,50 0,90 1,50 2,100
Até 21 210 1,20 1,50 3,890

Existem fossas sépticas pré-fabricadas, de diversas capacidades, sendo


mi

Figura 50 :
conhecidas as do tipo “OMS”, “IMHOFE", “EMSCHER”,
T—
e

Os cfluentes saídos das fossas são distribuídos no terreno através de


AA de

leitos bacléricos, que são pequenas valetas (drenos) cheios de cascalhos. Den-
tro das mesmas percorrem os tubos de esgotamento de 4” diâmetro que não Existem diversos sistemas de distribuição do efluente. Alguns exemplos
ri
e

são unidos entre si, ficando um pequeno intervalo de cerca de 12 mm por onde são apresentados na fig. 51, sendo que em € é um sistema indicado para
vaza o liquido para o leito de cascalho. Por cima dessas aberturas coloca-se terrenos cm declive,
O
Fa

=
214 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS : 215

=9eqvacado
qdo o!
E ata dar
A) [o vossa [taesosf Jíges PROJETO Nº 50

res i
cio CMBCANA
Lf
ABERTO

1
ço me
Cx DE ESTRIOLIÇÃO
,

a
B) FOSSA [IE tto

2 im
Cc) FOSSA cacafa

Ex. GE
pot

CORTE A-A

CURVAS
DE NÍVEL
DOTERRENO
.—

Figura 51
tm,

3. Projeto nº 40
a]

Esse projeto é de uma fossa séptica com capacidade até 10 pessoas. De


execução simples, de concreto armado, basta construir a forma interna de
madeira. O próprio terreno, desde que a escavação tenha sido Íeita com
cuidado, servirá como forma externa, À uma distância de 0,35 a 0,38 m da
entrada e da saida do esgoto, são fixados na laje de coberlura dois anteparos
(chicanas), que podem ser placas finas de concreto armado, para evitarem
movimentos acentuados no liquido em fermentação.
A fim de prevenir possíveis infiltrações, o revestimento interno da fossa PLANTA BAIXA
deve ser bem executado.
& tubulação é de 4º de diâmetro, podendo ser empregadas manilhas,
Em lugares em que haja facilidade de oblenção de lijolos de concreto
vibrado, os mesmos podem ser utilizados juntamento com pequena armação
de ferros, conforme mostra o detalhe no projeto,

Ha
ma
216 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 217

O
e
E
a
1
RJ

FILEIRAS
ALTERNADAS
T

Anexos

a
e)
LM
É
7)
tu

EM

O
VERTICAIS
Ao

RELAÇÃO DE MADEIRA PARA O PROJETO Nº4

cm
e,
Discritninação Seção Comprimento | Quantidade
M

um,
Pás diceltos 2x 4 4,50 1Ú
Vês direitos PRI 3,20 IO

OO O
Peças laterais Px 3,10 d
3" x 3" 3,60 4

PARA USO DE PAREDES


3". 1” 2,20 2

DE CONCR EO
3x 3,00 8
3"x 1º 2,50 8

ema
mm
3x a” 0,70 16

Te
TNOLOS

Peças long, 3º x 4 1/2” 310


DE TALHE

Peças long. 3" x a tj" 3,60


Peças long. 3» xa” 3.10 12

eme,
DE

Peças long, 3x3” 3,60 6

q,
Peças Ltansvers, PAX 2,30 5
NO 50

O
Caibros 3x 112" 3,00 54
Caibros | 3X 17 1,50 54
PROJETO

Fecham. dos lados “Tábuas de pinho 20em X 1º 90m


Portas Tábuas de pinho 20em X 1º” sem.
mas am aaa
gem ra

Jg
CONSTRUÇÕES RURAIS 219
MILTON FISCHER PEREIRA

RELAÇÃO DE MADEIRA PARA O PROJETO Nº5 RELAÇÃO DE MADEIRA PARA O PROJETO Nº6

Discriminação Seção Comprimento | Quantitlode Discriminação Seção Comprimento | Quantidade

Pés direitos "500" 4,50 Sd Pés direitos Yx4 Ip 4,50 72


Pês direitos ara 3,50 n
Cobertura

Pendural 3"x 4” 2,20 27 Cobertura


Pernas *x6" 4,20 Sd Pendural sx 1,50 36
Linha xo 8,20 27 Pernas 3X 5,50 4%
Mão francesa 3"xa 240 54 Linha 3º x 4 1/2" 5,20 36
Mão francesa - ao DO o 1,50 50 Mão francesa ara ar 1,50 mn
Terças 3º XxX pm 340 Ldd Mão francesa Px 140 72
Terças Ka Rr 3,60 12 Mão francesa ira Lagar 1,30 12
Terças rea 340 72 Terças arms 3,10 280
“Terças VER 3,60 6 Terças 3a 3,60 16
Escoras sena 040 : 54 Terças o 3,10 105
Caibros Px «4,30 320 Terças ax 3,50 6
Caibros EMA” 1,50 320 Escoras 3" X3 0,50 72
Ripas E -s 2.900 m Caibros att aja 8,00 424
Caibros 3 2,00 42d
Fechamento «dos lados — - —
Ripas — ne 4.460 m
Peças 3" x3» 2,10 4
Poças 3” x IB” 2,10 4 Fechamento dos lados
Tábuas Px” — 180 m Peças 3" x 11/27" 3,10 26
Peças 9x 1 2,50 á
Portas
Tábuas Rex 4,00 50
Peças XI - 74m
Portas
Peças KI” - 90m
gm,
ZM)
MILTON PISCHER PEREIT CONSTRUÇÕES RURAIS 221

O
O
o nr É
RELAÇÃO DE MADEIRA PARA O PROJETO Nº7
RELAÇÃO DE MADEIRA PARA O PROJETO Nº8


maga
SISTEMA DE GAIOLAS SUSPENSAS

=
Discriminação Sepião Comprimento | Quantidade

Pés direitos Px 330 66 Discriminação Seção Comprimento | Quantidade

ce
Peça inclinada 3x ar 4,50 66
Escora Pós direitos Ra” 3,20 24

a co ni ias e
3X” 0,60 06

Cobertura Cobertura
Tábuas 20 cm X 1º Pendyral 3º x3" 1,80 12

e
4,60 132
Tábuas 2Mem X 1” Pornas 3" x 4, 1/2" 3,00 2
430 132
Linha 3" x 6" 6,20 12

E aa
Escora xa 0,80 dó
liscora 3" xa” 0,60
Travessa 3x3 1,20 12
66
Escora 3" x3” Terças 3" xa, 1/2" 3,10 5d
0,50 33
Escora 2" xa” 0,40
Terças 3" x 4, 11 3,60 12
66
Mão francesa xa” Terças 3x3” 3J0 . 27
1,00 06
Mão françosa 3" x 3» 0,70 Forças 3º x” 3,60 6
66
Mão francesa 3" xa” 0,50 Calbros . 3º x 3,50 80
06
Vábua Sem x” Calbros 3x1” 1,20 Bo
1,40 66
Terças RI Ripas — — 1,360 m
3,10 248
Terças 32 x3" 3,60

a
8
Terças

Sm
xa 3,10 90
Terças

tt
3x3 3,60 ó
Caibros 3º x 1/2" 4,30 390
Caibros 3º xa” 1,50 390
e

Ripas -. 3100 m
dies cm

Fechamento dos lados


Tábuas nexa” — 140m

145
219
2 MILTON FISCHER PEREIRA

NORMAS PARA PRODUÇÃO DO LEITE DO “HPO “Bº


MORMA DE DESOCHRAMENTO DE MADEIRA POR “PARIA Nº 0028 DE 15.10.74.
| -=4 que amis cen
!
tt BIBLIOTECA
Lo n o É | ; . . - E T AL
itens erre E 1. Do estábulo, sua localização e instalações nã
e e
SETON
pg
aval .
Mas

Ea 1.1. O estábulo deve estar localizado em pontos distantes de fontes produ-


toras de mau cheiro; .
end as din

Ei o 1.2. Dispor de currais de espera de bom acabamento, com área mínima de


50 nm”, por aubnal a ser ordenhado, destinados 4 apartação e ao

Lual manejo dos mesmos. Entende-se como bem acabado o curral calçado
com paralcicpípedo, pedra rejuntada ou piso concretado € devida-
“ mente cercado com material adequado (tubos de ferro galvanizado,
| 8] correntes, réguas de madeira sem formar cantos vivos, ete.). Os cur-
SI rais deverão possuir mangueiras com água sob pressão, a fim de que
[eta
Ra seja permitida sua fácil higienização;
1.3. O estábulo deve atender as seguintes exigências:
1.3.1. Ter sistema de contenção de fácil limpeza c higienização.
E r o ]
oO mPAS A ESNGARMINE Desaconsclha-se o uso de comzil de madeira, e o mesmo,
5 CADROS| quando existente, deve ser de bom acabamento.e pintado com
Nu PARA CERCA
tinta impermeabilizante;
1.3.2. Ter piso impermeável, revestido de cimento áspero ou outro
material aprovado, com declive não inferior a 2% e provido
de camuletas sem cantos vivos, de largura, profundidade e
Lo El * E mo 20: pm
a permilir fácil escoamento
9 ——— inclinação suficicutes, de modo
e o
E das águas e dos resíduos orgânicos;
1.3.3. Ter ou não muros ou paredes, os quais, quando existentes e
n & no cuso de ordenha vir a ser realizada no estábulo (ordenha
LOJAS
= mecânica), serão impermeabilizados com material adequado
até a allura conveniente, a qual não poderá ser inferior à
1,20 m, Aconselha-se o uso de azuicjos, gressit ou similares,
dd-
vet . sendo permitido o cimento liso desde que apresente condições
a de fácil e adequada limpeza e higienização. Fica autorizado o
“= — a
E uso de tubos de ferro galvanizado, corrente ou outro material
E da
aprovado pelo DIPOA como substitulivos dos muros e pa-
Sa ar
redes, o que permitirá maior ventilação, iluminação, melhor
em

ver
limpeza o higienização;
CEUpç -
1.3.4. Ter maujodouras de fácil higienização, sem cantos vivos,
Formas cf [E
O

fe mao a] E.
impermeabilizadas com malerial adequado, possuindo sis-
I2 REGUAS PARA ASHA,TERÇA, FRECHAL Ea
SoRinioa o tema de rápido esconmento para as águas de limpeza;
BARROTE DE SOALHO E
e

CERCA
ESCORA
LL6
O
22 225
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTKUÇÕES RURAIS

O
o
13.5. Possuir abastecimento de gua em quantidade 4.1. A dependência de ordenha, quando existente, deve possuir
mínima de
100 (cem) litros por animal a ordenhar, Na hipótese desta rede de esgoto para escoamento de água servidas e dos resi
não

e
ser de boi qualidade, deve ser montado mn sistema duos orgânicos;
de Fil.
tração parta água necessária À manutenção das condições
de 14.2. Os boxes dos bezerros devem ser destinados apenas à con-
higiene, antes, durante e após a ordenha, bem como à limpeza
tenção durante a ordenha, devendo o bezerreiro (criação)
de utensílios utilizados, Todas as dependências do estábulo estar localizado em área afastada deste local;

tam,
devem ter manpucicas com gua sol pressão;
.
3,6, mo. 143, O estábulo devo dispor aínda, puros empregados, de insla-
Possuir rede de esgoto para o escoamento de àguas servidas
e lações sanitárias (vaso sanitário, chuveiro, lavatório, etc.) com
dos residuos orgânicos. As áreas adjacentes devem se dre-
nadas e possuir escoamento para as águas pluviais; fossa séptica;
1.3.7. “Fer dependência apropriada para guarda é higienização
dos 15, Recomenda-se que o estábulo leiteiro disponha, quando for o caso,
utensílios € equipamentos, os quais não deverão ler
direto com o piso. Esta dependência deverá ser ampla,
contato das seguintes instalações complementares: silos, depósitos de feno, ba-
apre- nheiro ou pulverizadores de carrapaticidas, depósitos de forragem
sentando áreas de iluminação e acração suficientes, pé-direi
to com local próprio para o preparo de rações e tanques de cevada ou
mínimo de 2,50 m, forro, piso impermeabilizados, paredes
melago, Os depósitos ce forrapens, quando existentes, devem ser iso-
revestidas com azulejos, “pressil” ou similares até 2,00
altura. Ás janelas, basculhantes e “vãos” deverão
m do lados e construídos de alvenaria. Os tanques de cevada e melaço

mm
ser providos devem ser tuapados, isolados q afastados do loca? de ordenha à dis
de telas À prova de insetos; O equipamento de refrigeração
de tância tal que não venha interferie na qualidade do leite. As cstru-
leite localizar-se-á nesta dependência:
meiras, quando existentes, devem estar localizadas À distância minima
1.3.8. “Ter pé-direito mínimo de 3,00 m a contar da face de 50 (cinqilenta) metros em relação ao estábulo,
inferior do

E
tensor da tesoura até o piso do estábulo. Em casos excepei
o-

O
mais, poderá ser tolerado o “pilireito” inferior ao iluda,
Hende que esta diferença não ultrapasse 10% 2. Higiene da proseção
da altura pre

z
vista (0,30 m). O madeiramento do telhado deve ser
de bom
acabamento e apresentar-se em estado de limpeza 2,1 . O gado leileiro deve ser mantido sob controle de veterinário, o qual
compativel

a
vem e paalrão de Dipricne da predição do leite de Vips Cat: será responsável perante o Serviço de Inspeção Federal pelo estado

em,
1.3.9. Quando o estábulo não possuir pé-direito mínimo previsto sanitário do rebanho, observando:
no
Hem 1.3.8., poderá ser aceito desde que atendidas todas as 2.1.1, Controle sistemático do combate aos cctoparasitos;

ça
demais exigências da presente norma. Nesle caso, (torna-se 2.1.2. Controle sistemático de mamites pela prova do azul de bromo:
obrigatória « construção de dependência para ordenha
, mes limol ou outros indicados;

ae
mo tratando-se de ordenha mecânica;
1.310. Permite 2.1.3. Controle rigoroso da realização das provas de brucelose
' it
-se à ordenha no estábul

sra
a
o, desde que seja mecânica tuberculose, acompanhando de perto a eliminação dos rea-
atendidos todos os itens previstos na presente
norma.

mm
gentes e marcação do gado reagente e vacinado,

2.2. São obrigatórias as provas biológicas para diagnóstico de tuberculose

mm
A dependência para ordenha deverá estar localizada preferentemente

pie
afastada do estábulo, devendo atender as seguint e brucelose, praticadas tantas vezes quantas necessárias, por médico-

pm,
es condições: ser
ampla, apresentar áreas de iluminação e acração suficie «veterinário oficial ou particular, de acordo com as normas da Divisão

ça a
ntes, pé-direito
thintino de 3,00 m, forro, piso impermeabilizado,
paredes revestidas de Defesa Sanitária Animal, do Departamento Nacional de Produção

TO
com azulejos, “gressil" ou similares até 2,00 m, possui Animal, do Ministério da Agricultura;
ndo mangueiras
com água sob pressão, É facultativa à instalação

ne ei
ni
de talas e bascu- 2.5 . O gado leiteiro deverá ser identificado por fichas individuais com foto-
No caso da ordenha mecânica, ficam dispen
sados forro e pralias ou marcações, que deverão ficar sob controle da inspeção,
aredes,
comunicando o produtor qualquer alteração no plantel. À entrada de

a
e
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 227

animais no mesmo deve ser previamente comunicada alendendo-so as nhadas por úllimo e seu leito não pode ser aproveitado, Lem-
edge iso smnndlforins inedis pensei À sum inclusão: brsese abdoo que os animais Lralados com antibióticos so
- Quanto à ordenha, deve ser observado: mente podem (er o seu leite aproveitado após o terceiro dia do

término do tratamento;
24.1). Os trabalhadores do estábulo terão que apresentar carteira de
saúde, que será renovada anunimento ou quando necessário; 2.4.10, O leite deve ser condo logo após a ordenha em coador apro-
priado de aço inoxidável, plástico ou ferro estanhado, abo-
2d. Uso obrigatório de macacão de cor clara, gorro e bulas de
lindo-se por completo o uso de patos;
borracha, para todos os elementos que (rabalham no estábulo
e ainda avental plástico ou similar de cor branca (curlo) para 2.4.11, Todo o equipamento utilizado, após o término da ordenha,
o ordenhador; - deve ser cuidadosamente limpo com solução detergente, pre-
ferentemente morna, c sujeito a higienização com solução
2H.3. Divisão dos trabalhos rio estábulo, de mancira que o orde- desinfetante.aprovada pelo DIPOA. No equipamento de orde-
nhador se restrinja À sua função, cabendo a outros as ope nha mecânica devem, além dos culdados aqui enumerados ser
rações de amarração dos animais, lavagem e higienização do seguidas as recomendações do fabricante quanto à limpeza e à
úbere;
desmontagem de suas peças;
24,4, Antes, durante c após a estada dos animais no estábulo ou Os latões recebidos das usinas ou postos de refrigeração só
24.12,
dm

dependência de ordenha, deve ser mantida rigorosa limpeza devem ser abertos no momento de receber o leite, devendo
com água sob pressão;
ema

esta operação ser realizada em sala apropriada, conforme já


ts. Antes de iniciar-se q ordenha, os animais devem ser lavados, mencionado; '

na região do quarto traseiro, com água em abundância, se 24.13. Proibe-se fumar nos locais da ordenha e manipulação de leite.
gem

guindo-se uma higienização cuidadosa do úbere e tetas, com Exige-se ainda que todo o pessoal que trabalha no estábulo
solução de hipoclorito de sódio a 10%, 15 ml (1 colher de
apresente hábitos higiênicos. j
sopa) em TO (dez) litros de úgua, Permile-se o uso de outros
O

produtos, desde que aprovados pelo DIPOA para os fins indli-


cados ce nas proporções recomendadas pelos [abricantes, 3. Do controle no estabelecimento industrial “

passando-se a seguir ao enxugamento com os próprios panos


de lavagem umedecidos. Os panos devem ser lavados freqiien- 3.1, Do controle de recepção e seleção do leite proveniente da zona produ-
temente e imersos por alguns minutos na solução desinfolante tora.
que deve ser renovada após ulilização da mesma em cinco 3.1.1, O leite da 2) c 3? ordenhas pode ser estocado até o dia se-
animais; guinte, desde que mantido a uma temperatura situada entre
2.4.6. O uso de pomadas desinfetantes na ordenha só será permi- 0º 15º Ce entregue à indústria no máximo a 10º €;
tida após a lavagem e desinfecção do úbere c letas; 3.1.2. Deve ser rigorosamente observado o horário de recepção do
leite, à sabor: até 9 horas para aquelc da 1? ordenha; até 9
24,7, Será obrigatória a lavagem das mãos do ordenhador, cm água
horas para o leite da 22 e 33 ordenhas do dia anterior, desde
corrente, seguida de imersão em solução de hipoclorito de
am

que à temperatura igual ou inferior a 10º C; até as 11 horas


sódio a 10%, 15 mi (L colher de sopa) em LO litros de água ou
para o leito da 13 ordenha quando resfriado em temperatura
outro desinfetante aprovado pelo DIPOA, antes de iniciar-se a
ordenha de cada animal; igual ou inferior a 10º C, O leite da 2ºc 3*ordenhas, quando
O

entregue no mesmo dia da produção, poderá ser recebido até


JAM. Uso «de balde de abertura lateral, sem costuras e soldas que às 18,00 horas. O leite do lipo “B” somente poderá ser rece-
E

dificultem sua limpeza e higienização; bido concomitantemente com o leite do lipo €, quando o esta-
Os três primeiros jatos de cada teta serão obrigatoriamente belecimento dispuser de sistemas de recepção e benelicia-
e
pm

desprezados sobre uma cançea telada, de fundo escuro, a fim mento, perfeitamente distintos; E
O

de eliminar o leite mais contaminado e controlar o apareci- 3.1.3, Realizar a seleção lata por lata pelo teste de alizarol, com mi:
mento de mamite, As vacas com mamite devem ser orde- nimo de 68º GL, precedida de homogeneização com agitador

Ig
pm,
qm,

com,
uaO
to
se
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 229

=
em,
apropriado, podendo ser realizadas outras provas
a juízo da em seu interior, Caso soja usada solução de cloro a 10%, desc
Inspeção local:


estar na concentração de 100 a 200 ppm e em solução neutra
31d, Coleta de amostra por produlor, no mínimo duas vezes por ou ligeiramente alcalina, para reduzir o seu poder de corrosão

um
semi, para aráliso completa, a ser lançada em
fichas upro-

a
no estanho, devendo os laldes ser escorridos antes de lam-
priadas;

ma
pados;
3.1.5, Realizar sistematicamente no leile chegado da zona
de pro- 3.113. Os veiculos de transporte de leite de lipo B degem ser pro:
dução as pesquisas de eloro, alealino, formol,

ça
úgua oxige vidos de molas e toldo de proteção, não se permitindo o lrans-
muda, cloretos e qutros conservadores 0 reconsl

E
ituintes de den- porte deste leite em lombo de animais, Os veículos devem ser
sidade;
preferentemente destinados apenas à coleta deste lipo de leite,

pa
3.1,6. Realização diária da prova de redutase, por a (im de serem evitados possíveis atrasos no seu horário de
amostra do pro:
dutor, seguindo rigorosamente q técnica, lembra chegada ao estabelecimento;
ndo-se sobre-
tudo de ulilizar solução recente de azul de melile
no e realizar 31.14. Os latões de transporte de leite de lipo B devem ser identifi-
as leituras de 30 em 30 minutos, mantendo-se a temper
atura cados por uma faixa de cor verde pintada entre a alça e o
da estufa a 37,5º C e invertendo-se de 30 cm 30
minutos os gargalo, Esta cor será usada exclusivamente para o leite de
tubos em que não se notar inícia de reduçã
o. Observar rigora- tipo “Bº;
sumente o tempo mínimo de redução de 3,30
horas;
Contagem bacleriana em placa de agar padrão, 3.2. Controle do Jeite proveniente do estabelecimento intermediário;
semanal:
mente, por amostra do produtor, observando
q limite permi- Sl, O leite de tipo B deve ser transportado resfriado, em carro
tido para contagem deste tipo de leite, de no máximo
500000 tanque isotérmico, para o estabelecimento que vai pasteurizá-
germes por mililitro;
«lo, devendo aí chegar no mesmo dia da ordenha. Sua tempe-
3,1,8. Exame citológico pela prova de Whitesido (user
implantado); ratura não deve exceder 10º €;
3.8. Prova de factolilicação (a ser implan
tada): VAZ. No estabelecimento intermediário, permile-se, a critério da
3... O leite que for desclassificado, isto É, se aprese Inspeção local, o resfriamento c estocagem em condições, ade-
ntar fora do
padrão, pode ser recebido na indústria, dentro quadas, do leite das 22 c 3? ordenhas do dia, que poderá ser
da categoria
que alcançar, se [or o caso, como lipo “C”, transportado com o leite da 1? ordenha do dia seguinte,
Nesta siluação
devem ser realizados diariamente os exames de
seleção, relor- passando, a partir de então, a serem observados todos os
nando o produto à sua categoria somente após horários previstos, a contar da recepção do leite na indústria
apresentar-se
Fern três dias consecutivos, dentro dos padrões acima referida, inclusive para contagem do prazo de entrega
regulammen-
ARS, do produto ao consumo;
dll, No caso do estabelecimento possuir apenas um 32,3. O leito só pode ser recebido e mantida sua classificação após
equipamento
de recepção e bencliciamento, primeiramente as análises previstas, atendida a legislação vigente. Para
será recebido e
beneliciado o leite de lipo B e posteriormen avaliação rápida da carga microbiana do leile, por ocasião da
te à tipo C. No

Era,
caso de ter mais de um equipamento, poderio ser sua recepção, recomenda-se a prova da resazurina;
recebidos os
leites de “lipos B e C”" no mesmo horário, desde que seja
sas um controle rigorosu, com perfeita identificação dos 3,3. Controlo do leite pasteurizado
au 4
3.3.1, Observar a temperatura de pasteurização que não deve cx-
3.1.2, Os latões e sua higienização devem merecer ceder os limites de 72º a 75º por 15 a 20 segundos;
uma atenção es-
pecial, devendo ser afastados os avariados ou 33,2, É obrigatório o perfeito funcionamento do termorregulador,
que necessitem
estanhamento. A última clupa de higienização, devendo a indústria manter estoque de peças necessárias À sua
caso seja a
vapor, processar-se-á à temperatura aproximada pronta reparação;
de 85º C. O

e
vasilhame somente deverá ser tampado
após o seu esfria-

RS
É igualmente obrigatório o perfeito funcionamento do lermor-

O
mento,o, evitand
evil; o-se

E
asi com iisto q condensação
' de vapor-d'ápua registrador, devendo os gráficos ser datados e rubricados pela

m,
ma

221 MILTON FISCLIER PERRIZHRA CONSTRUÇÕES RURAIS 231


“p

Brma, autenticados pelo funcionário do DIPOA e arquivados 5. Será obrigatória a Inspeção permanente nos estabelecimentos que benefi-
vm pasto própria, ma sede ela Inspeção; eiarem o leite de tipo 8, inclusive os intermediários.
43d. A inspeção deve acompanhar a lavagem c higienização de
todo equipameito da indústria, inclusive os lanques de esto. 6. A autorização para a indústria receber e/ou beneficiaro leite de lipo “BM
cugum e carros-lanques; será concedida pela Divisão de Produtos de Origem Animal — DIPOA —
M.A.
ASS Devem ser observados ainda ns temperalucas de resfriamento
do leite antes e após a pasteurização e durante sua estocagem;
7. Os estábulos já relacionados no Serviço de Inspeção Federal terão prazo até
3.3.6. Devem ser observados os padrões físico-químicos e microbio- 31 de março de 1975 para atendimento integral da presente instrução, nos
lógicos regulamentares; flens que lhes dizem respeito. As indústrias que já estão beneficiando e/ou
Sd? Pesquisa de fosfatase e peroxidase, juntamente empacotando o leite de tipo “B” fica concedido o mesmo prazo o compri-
com o cons
trole da eficiência do pasteurizador; mento das exigências a elas pertinentes.

38. Antes de iniciar o empacotamento, deve ser analisado q leite Ficam revogadas as disposições em contrário,
estocado, rcalizando-sc também as pesquisas de cloro, alca-
lino, água oxigenada c outras provas julgadas necessárias, a Diretoria da Divisão de Inspeção de Leite e Derivados DILEI/DIPOA/
critério da Inspeção. Esta rotina deve ser observada durante o
empacotamento em intervalos não superiores a 30 (Lrinta) mi- M.A., em. 15 de outubro de 1974,
vetos;
ee,

do Do celucionamento do estábulo

41 Por delegação do Departamento Nacional de Inspeção de Produtos de


um,

Origem Animal — DIPOA, os estábulos produtores do leite de tipo


“Bº serão relacionados no respectivo Grupo Executivo de Inspeção de
Produtos de Origem Animal -— GEIPOA;
4.2. Para relacionamento torna-se necessária a seguinte documentação,
em
três vias: Requerimento dirigido ao Chefe do GEIPOA (modelo em
anexo), memorial descritivo da construção (modelo em anexo), me-
morial descritivo cconômico-sanitário (inodelo em anexo), plantas do
estabelecimento (siluação na escala [:500; baixa na escala [:100;
cortes é fachadas na escala 1:50) declaração do médico-veterinário
responsabilizando-se pelo estado sanitário do rebanho, laudo de vis-
loria realizado por médico-veterinário do Serviço de Inspeção Federal,
emo,

São exigidos ainda: ficha individual dos animais para controle da Ins-
peção Federal, com fotografias (6 X 6 em) em dois perfis ou identili-
cação através de sinais ou marcações; levantamento sanitário do gado
E

leilciro, com provas de brucelosce tuberculose, efetuadas por médico-


veterinário;
4.3. 36 poderão ser relacionados os estábulos leiteiros que atenderem inte-
gralmente a presente instrução, ficando o início de suas atividades
como produtor de leite de lipo B condicionado a tal atendimento.

490
- e = beca = tm, -—, — meme — — a =
Parte
Segunda

JA
a”
O
1,

É. Considerações iniciais
E

O projeto completo de uma construção compreende plantas, orçamento e


especificações. As plantas indicam o que vai ser executado, com todos os ele-"
mentos relalivos às dimensões da obra, número de pavimentos, área a ser cons-
truída, à área livro e de ventilação, aos acessos, ete.
O orçamento faz uma previsão de custos necessária para o cálculo do
capital de investimento, sendo que, quanto mais cuidadosa e realistamente,
mais se aproximará das despesas contabilizadas durante a construção. De
gruude importância éa observação dos prazos de realização das várias etapas da
obra, devido às oscilações de preços, de mão-de-obra e de materiais.
As especificações têm por finalidade indicar quando e como devem exe-
cutar-se as diversas fases da construção de modo a não haver dúvidas quanto ao
material empregado e à lécnica a ser ulilizada. Especificações elaboradas com
cuidado c atenção devem acompanhar os itens constantes nos orçamentos,
o que vem facilitar bastante a fiscalização e o acompanhamento dos serviços.
A redação das especificações devo ser bem simples e objetiva, não impor-
tando que algumas expressões tais como “de acordo com o projeto”, “conforme
detalhe em planta”, “devem obedecer rigorosamente o projeto aprovado” e
outras sejam repetidas tantas vezes quantas forem necessárias.

492
26
MILTON FISCHER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 237
Esses detalhes permitivio haver bom entendimento entre
o proprietário ao cxame e à comprovação da fiscalização, obrigando-se o empreiteiroa retirar
devobra, quem e fiscafiza ou acompanha « o responsável
pelit sum execução, tudos aqueles rejeitados é defeituosos dentro de um prazo de 48 (quarenta €
Com retação aos fornecedores é Importante que as descrições relalivas oito) horas,
ans
tateriais set bem claras é detalhadas quanto à murca, À qualidade Se for aconselhável vu necessária a substituição de alguas maleriais por
, às
caracteristicas físicas e químicas, ete. de modo & evitar mal-entendidos « devo-
tuções dos mesmos, na ocasião do recebimento, Os termos lécnicos devem outros similares, à mesma se realizará, mediante autorização por escrito da

E a
ser fiscalização para cada caso em particular,
em frases curtas e elaças, Por exemplos “Iadrilho cerâmico vermelho,
São Cac-
tano, nº 44º, Jim geral, as especificações para construções são
claboradas A mão-de-obra a ser utilizada será de primeira qualidade e os serviços
baseadas vm outras já existentes para obras semelhantes. Deve-se terão que estar de inteiro acordo com q descrição constante do item IE seguinte,
fazer o tras
balho com bastante atenção, ncompanhando-se as plantas, Qualquer trabalho exceutado que não atenda rigorosamente ao constante do
de modo a não
haver omissões c dúvidas, ao mesmo tempo corrigidas as deficiênc ilem 1, ficará, a critério da fiscalização, impugnado total ou parcialmente,
ias e cli-
minando-se o que for desnecessário (excessos, repelições). obrigando o empreiteiro a refazé-lo, sem quaisquer despesas para o proprie-
lário,
“Tratando-se de construções rurais, de uma mauncira geral, clas
são bem
mais resunridas € simplificadas, Entretanto, são lípicas A empreiteira é obrigada a cumprir, integralmente, dentro da boa tée-
para cada espécie de
instalação, sejam as destinadas a animais ou a outras finalidades. O nica, tudo que constar das presentes especificações. Deverá facilitar de todas as
profissio-
nalirá promover uma redação apropriada que melhor discrimine lormas as tarefas c as funções da fiscalização, acatando também de maneira
os maleriais q
serem ulilizados e a técnica a ser empregada na exceução dos serviços, Para imediala e precisa as suas determinações de acordo com as especificações e o
alguns ilens, principalmente materiais referentes equipamentos c acessórios, contrato,
e modo de serem descritos difere bastante do usualmente emprega
do cm cons» A existência e a atuação da fiscalização não diminui ou restringe a
lruções civis.
responsabilidade única, integral e exclusiva da empreiteira para a obra contra-
tada, conforme os termos do Código Civil Brasileiro.
2. Exemplos ee especificações
L
A seguir, a litulo de orientação, apresentaremos exemplos comumente
ubilizados cm obras simples. SERVIÇOS A EXECUTAR

2.1. Prédio de mm pavimento 1 — INSTALAÇÃO DA OBRA

O primeiro exemplo é para um prédio de um pavimento, de bom Li — Barracão, instalações provisórias


aca-
bamento, sem ser de luxo, onde sc discriminam todos serviços,
Ficarão por conta da empreiteira todas as instalações provisórias neces-
sárias à execução da obra, compreendendo barracão, tapuune de acordo com os
regulamentos mimicipais, andaimes, ligações provisórias de luz, água e esgoto.
A empreiteira providenciará as solicitações junto às repartições competentes,
correndo por sua conta as despesas dessas ligações.
ESPECIFICAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE .....ciiitmesi
EM LOCAL ........ cem DE PROPRIEDADE DE...
12 — Limpeza do terreno

As presentes especificações fazem parte integrante c essencial do projeto, O lerreno deverá ser limpo e com certo nivelamento para facilitar q
Não poderá, doravante, ser alegado por parte da firma marcação da obra,
encarregada da exe-
cução das obras, desconhecimento, incompreensão, dúvidas
das cláusulas e 13 — Marcação da obra
condições nas suas partes ou no seu todo, nestas es pecilicações.
“Todos os materiais a serem empregados na constru A obra deve ser rigorosamente marcada de acordo com o projeto apro-
ção serão submetidos vado, sendo de responsabilidade da empreiteira qualquer erro de alinhamento

123
a,

238 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS “o -239


O

ou nivelamento, Correrá por conta da cinpreiteira a reconstrução de lodos os 4d — ALVENARIA


serviços julgados errados ou imperfeitos pela fiscalização.
As paredes serão executadas com alvenaria de tijolos furados (10 X 20 X
2 — MOVIMENTO DE TERRA 20 cm), obedecendo às espessuras, aos alinhamentos c aos níveis indicados no
projeto,
Todo o movimento de terra necessário à excoução da obra será manual, Os tijolos serão assentados com argamassa de cimento e saibro, traço L:8,
devendo as cavas par fundações e reservatórios sublercâucos exceutnr-se de
perfeitamente alinhadose com juntas de 0,08 m de espessura. Serão de primeira
acordo com us iedicações constantes do projeto c da maluveza do lerreno, qualidade, bem cozidos, com medidas uniformes. 56 serão empregados depois
O empreiteiro deverá providenciar o esgotamento das escavações se for de bem molhados.
necessário, assim como evitar a invasão das cavas por eventuais águas das Nas paredes, fechando a estrutura de concreto armado, à alvenaria será
chuvas, de modo que o lançamento do concreto se faça sempre a seco, interrompida cerca de 0,20 m abaixo das vigas e só será completada após oito
O realerro que se fizer necessário será feito com malçrial escolhido, em dias, apertando-se os tijolos de encontro às vigas numa posição oblíqua.
camadas de 0,30m, devidamente molhadas e compactadas para pertoila conso- Para a fixação das esquadrias e rodapés se colocarão tacos de madeira de
lidação. lei, pixados e impregnados de arcia prossa, durante a elevação das paredes,
Será removida para local exterto toda a terra cm excesso que não se espaçados no máximo
dc 0,60 m,
utilizar para o nivelamento do terreno, À medida que vão sendo realizados os trabalhos de alvenaria, se colocarão
vergas de concreto, fundidas no local, com altura mínima de 0,12 m, nos vãos de
3 — FUNDAÇÕES
E ESTRUTURAS portas c jauelas. Estas vergas deverão ter comprimento superior ao vão, no
isínimo, 0,15 m decada lado.
As fundações c as estruturas serão executadas de acordo com o projeto,
Serão de concreto armado e deverão obedecer rigorosamente às prescrições da 5 -—— TELHADO
N.B.l.

Os maleriais empregados na confecção do concreto deverão alender as Todo o madeiramento usado na estrutura do telhado será de madeira de
especificações da N.B,1, O concreto será dosado racionalmente para uma tensão lei (maçaranduba, peroba, angelim c outras).
minima de ruptura de 135 Kgi/n. O seu preparo será feito mecanicamente A construção do telhado obedecerá às normas para estrulura de madeica
devendo ser empregado, no máximo, até vinte minulos após. N.B.ti e só poderá ser iniciada após a aprovação do seu detalhamento pela
fiscalização. Depois da execução, todo o madeiramento deverá ser imunizado
Durante a concretagem serão obedecidas rigorosamente as instruções que
com carbolínco.
a fiscalização, porventura, julgar necessárias. No caso de lajes, para perfeita
cura do concreto, durante os 3 dias seguinies À sua execução, deverão ser bem A laje de forro poderá ser utilizada para apoio dos pontaletes do telhado.
molhadas, em toda a sua extensão,
A cobertura será de telhas planas do lipo marselha, de primeira quali-
às fôrmas serão confeccionadas de acordo com os detalhes fornecidos dade.
pelo projeto, Serão niveladas convenientemente, com juntas regularizadas, c as
escuras deverão possuir a seção minima de 3º X 3º, 6 — REVESTIMENTOS
eta,

As formas serão molhadas com 2 horas de antecedência da concretagem,


6.1 — Chapisco
A relirada das mesmas obedecerá aos prazos indicados pela N.B.1.
em

Os vergalhões de aço para a armação das estruturas deverão ser descm- “Todas as superlicies de concreto levarão um chapisco, com argamassa de
penados e limpos da ferrugem aderente, A juízo da fiscalização, usar-se-d cimento e areia, traço 1:4.
mm,

escova de aço para retirada da fereugem.

A distribuição da ferragem obedecerá rigorosamente aos detalhes do de-


em,

senho e a concretagem só será iniciada após aprovação da fiscalização,


p Oy
O
24!) MILTON FISCHER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 24]

6.2 — Emboçoe reboco interno


sido imersos na água, com antecedência minima de 24 horas. O serviço será
inteiado após a fixação dos tacos nas paredes ou buchas necessárias para à
O emoção só serio iniciado após a colocação dos marcos, aduclas das
esquadrias e conbulídas todas as canalizações, As superíícies das paredes e dos instalação dos aparelhos. A argamassa a ser utilizada será de cimento c arcia ou
lets serto bem limpas é bastante molhadas. Torá determina espessura, saibro, lraço 173,
sendo, no mêximo, admitida a de [,5 cm, e deverá ser áspero para perfoila
6.6 — Peitoris
adesão do reboco,
A argamassa a ser utilizada será de cimento e aceia, lraço [:8, Em Lodas as janelas serão assentados peltoris de márimore branco nacio-
nal, de 1º qualidade, providos de pingadeiras, da espessura de 2 em, com arga-

—,
O reboco será executado, depois de completamente seco o emboço, ou massa de cal em pasta c arcia, traço 1:3 e juntas tomadas com cimento branco,
seja, após cinco dias no mínimo, quando já estiverem assentes os peilorise antes Será observada uma deelividade mínima de 5% para o exterior.
da colocação dos alizares e dos rodapés,
O reboco deverá apresentar-se perícitamente plano, com aspecto uni 7 — PAVIMENTAÇÕES
forme, não sendo aceitas ondulações ou depressões no longo de um alinhamento
reto de 3,COman, 74 — Camada impermenbilizante

A argamassa à ser empregada é de cimento, cal em pasta e arcia fina Em toda n área de construção será executada uma camada impermea-
peneirada, no traço de [:1:5, bilizanto de concreto simples de cimento, areia e brita, traço 1:3:5. O concreto
sorá lançado sobre o lorreno com o aterro perfeitamente compactado e após
assentamento das tubulações que Íicam abaixo do piso.
t.4 — Emboço
e reboco externos

Serão executados com os mesmos cuidados observados no ilem 6.1. 7.2 — Piso de cerâmica
As paredes externas levarão embaoço com argamassa de cimento & areia, Os pisos dos sanitários, da cozinha e da área de serviço serão de cerâmica
traço |:6, vermelha, assenlndos com argamassa de cimento e areia, traço 1:6.

O reboco será do tipo “quartzolit” ou similar, As juntas deverão licar perfeitamente alinhadas, com espessura mínima
de 2 mm c rejuntadas com cimento, Deverá observar-se um caimento mínimo
foto Cimento iso em direção aos ralos.

às paredes dos reservatórios de água, interiores «e caixas de esgolo, de 7,3 — Piso de tacos
depúsito de lixo, de poços, ele., em que haja necessidade de serem lavadas,
serao cimentadas com argamassa de cimento
As salas, os quartos c o hall serão pavimentados com tacos de peroba de
& areia, traço 1:4, com acaba-
mento liso a colher, campo, de [* qualidade, com as dimensões de7 cm X 21 em,
Na impermeabilização dos reservatórios de água, será adicionada SIKA Os tacos deverão apresentar chaniros laterais cm cauda de andorinha com
a face inferior incrustada de pedriscos junto com uma camada asláftica,

mma,
nº Je cimento, na quantidade indicada pelo fabricante.
O assentamento dos tacos será feito com argamassa de cimento e saibro,
nã — Naulejos traço 1d, só poderá ser iniciado depois de concluídos os revestimentos de
As paredes dos sanitários, da cozinha e da área de serviço, serão reves- paredes c tetos e a colocação dos rodapés.
tidas de azulejos brancos, 15 X 15 em, de 1º qualidade até a altura indicada no Os tacos serão colocados rigorosamente em nível, com juntas de dimen-
projeto. Serão rejeitados aqueles que a fiscalização julgar sem condições, sões «e Imm no máximo, nos desenhos indicados pela fiscalização, por ope-

o q
rários especializados (taqueiros) de modo a se obter perfeito acabamento.
Os azulejos deverão ser assentados com as juntas perfeitamente alinhadas

ge
de modo à sc obter menor espessura possível, As juntas serão revestidas com
cimento branco após terem decorridos, no minimo, 4 cias do colocação. 7.4 — Rodapés .

a
Levarão rodapés lisos de madeira, cancla ou equivalente, com 8 X 2 em,
Não se permitirá o assentamento de azulejos sem que os mesmos tenham
sujeitos à aprovação da fiscalização, tedos os câmodos taquendos, Os rodapés

Tp
a
CM
a,
a

HI MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS . "MA


a

serão fixados às paredes por meio de tacos de madeira, espaçados de 60 em no Serão préparadas para pintura a óleo,
a

máximo,

Os locais pavimentados com cerâmica levarão rodapés do mesmo mate- 8.2 — Ferragens
rial, É
As ferragens a serem usadas serão de fabricação “La Fonte” ou similar
podendo-se utilizar outra marca, desde que sejam, previamente, submetidas à
a

15 — Soleiras
aprovação da fiscalização,
Serio de mármore branco nacional nos locais indicados cm planta, quan»
O avabamento será cromado, c só serão colocados depois de pintadas as
do louver mudança da pavimentação. esquadrias.
O assentamento é idêntico ao dos peiloris.
8.3 — Vidros
7.6 — Piso cimentado
Nas esquadrias de madeira se colocarão vidros brancos, lisos e de 3 nm de
Será executado sobre uma base perfeitamente limpa, com argamassa de ESPESSURA,
cimento carecia, traço 1:4, alisada a desempenadeira,
Nas janelas basculantes dos sanitários e da cozinha serão colocados vidros
A superlície cimentada deverá ser conservada umedecida durante sete do tipo fantasia,
o,

dias após sua execução e lerá declividade necessária para locais de escoamento
das águas superficiais.
Os vidros serão de 1? qualidade, não podendo apresentar defeitos c a sua
eulvcação deverá obedecer às normas técnicas a respeito.
a,

Serão cimentados os cômodos indicados em planta.


e

9 — INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
E

3 — ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS


| — De água
Apa,

&.1 — Esquadrias
CA

Os pontos de água são os indicados no projeto. Toda a instalação será


Todas as esquadrias de madeira obedecerão às indicações dos respectivos feita de ncordo com as prescrições das repartições competentes e os materiais
O

desenhos de detalhes, O acabamento deverá ser exceulado com o ulilizados deverão obedecer às normas da ABNT,
máximo
esmero, por profissionais especializados
O

As eanalizações serão de tubo rígido PVC “Tigre” ou similar com as


necessárias conexões de ferro galvanizado,
O

Sl — Portas
Serão de compensado de cedro, lisas, com espessura de 3,5 em, com as Os ramais de alimentação e distribuição correrão, ocultos nos tetos ou
embutidos nas alvenarias, sempre que possível. Os registros ficarão a 1,80 m do
dimensões indicadas em projeto.
piso acabado, exceto os do barrilete,
O

8.1.2 == Janclas Serão construídos dois reservatórios para armazenamento e distribuição

“Fodas as janelas serão de cedro, dos lipos de correr ou basculantes de di úpua, sendo o inferior de concreto armado. O reservatório superior será
abastecido por canalização direta através de uma bomba de 1/2 HP. Toda
acordo com os detalhes em planta.
lubulação de sueção e recalque será provida dos accessórios necessários tais
a

como: válvulas, registros de manobra, conexões, etc.


8.1.3 — Guamições
Ce

“Todas as guarnições das portas serão de canela é devem apresentar as Antes da entrega da obra, toda a inslalação será testada, na presença da
seguintes dimensões: fiscalização, para verificação do seu perfeito funcionamento.
qr
fm,

marcos; 4 X 6,5cm 9.2 — Deesgolos sanilários


US
q,

aduelas: espessura do Zem nos rebaixos e


alizares: 4X 2,0cm Será oxecutada uma rede, compreendendo esgotos primários e secundá-
A
a

rios para esgolamento dos aparelhos c dos ralos, A execução será de acordo com
a
e

2 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 245

os regulamentos das repartições competentes e obedecerá Às recomend


ações da As entradas de energia elétrica constarão de posteação, tubos, conexões,
N.B.19da ABNT.
chaves, [usíveis, fios, medida, ele, exigidos pela companhia concessionária.
O esgoto primário e secundário será exceutado com lubos PVC. "Tigre"
vw similar com os diâmetros indicados no projeto. Todas ps canalizações dos A rode será exceulada com eletrodutos de P.V.C, rígido "Tigre" ou simi-
lar, com ditmetro mínimo de [/2, e caixas de ferro nº 13, ambos embutidos na
esgotos primários serão embulidas e os lubos de ventilação correrão externa-
mente.
alvenaria ou concreto. |

As caixas de gordura e de passagem serão pré-fabricadas de concreto ou A fiação será de fios de cobre "Pirelli" ou similar, com isolamento
feitas de alvenaria com tampas de ferro fundido. Os ralos serão de PVC rígido termopláslico e bitolas de acordo com as cargas.
“Figre"” ou similar, de 15 X 15 em. Será assentado um quadro de distribuição com os disjuntores necessários
Seri instalada no local, a ser indicado pela fiscalização, uma fossa sani-
para atender o consumo do prédio. Os circuitos de luz sairão do quadro parcial
tária do Lipo “OMS" da “SANO" ou similar com capacidade para .......... para alimentar as luminárias e tomadas localizadas nas plantas,
.
litros diários. Os aparelhos sanitários serão ligados à fossa, por meio de tubos As placas de interruptores e tomadas serão do tipo “PIAL” com as
P.V.C., de 0,10 m de diâmetro. dimensões necessárias.
Será verificado pela fiscalização o luncionamento das instalações antes
da
entrega da obra, 10.2 — Telefone à
Será instalado de acordo com o projeto, com a aprovação da companhia
9.3 — Águas pluviais concessionária.
As águas pluviais serão escoadas por calhas e condutores P,V.C. Os cletrodutos serão do tubos rígidos “Tigre” ou similar, com caixas e
rigido
“Pigre”. Os condutores verlicais ficarão ocultos é lançarão as águas espelhos de baquelite. '
recolhidas

Ei,
caixas coletoras e daí para sarjetas ou valas.
Para cada deflexão na rede, serão instaladas caixas de passagem 1H — PINTURA
, execu-

a pç to
uulas com alvenaria e providas de grelhas de ferro,
Todas as superlícies a serem pintadas deverão ser preparadas para cada
9.1 — Nesse ilem, de tipo de pintura. Ás cores serão escolhidas pela fiscalização e, no caso de

q
acordo com o projeto, serão relncionados lodos os
aparelhos c acessórios com a indicação da marca e a descrição da cnracterís emprego do tintas já prontas, serão obedecidas as instruções dos fabricantes,
lica Cada serviço deverá ficar inteiramente concluído e aceito pela fiscalização para
de cada um.

amis
poder ser iniciado oulro trabalho.
A relação deve ser feita para cada local, Exemplo: banheiros principais,

rafo
cozinha, área, ele. 11.1 — Pintura pláslica

C
10 — INSTALAÇÕES ELÉTRICAS De acordo com o indicado no projeto, todas as superfícies, antes de rece-

Ç
seguia um m
berem pintura plástica, à base de P.V.A. equivalente a “Super Kentone” ou

im
“Super-Paredex”, serão emassadas e lixadas,

rm
ET
10,1 — As instalações elétricas serão executadas pelo empreiteiro
rigorosas
mente de acordo com as prescrições das normas da ABNT, o obedecer

am,
a
ão aos 11,2 — Óleosobre madeira
detalhes apresentados no projeto aprovado pelas repartições competen
tes,

e,
vma
Os materiais à serem utilizados deverão atender as normas técnicas o as Os serviços constarão do seguinte:
exigências da companhia concessionária.

E
a) lixamento e limpeza das superfícies de modo a não ficarem vestígios
Deverão ser obtidas pelo empreiteiro, correndo todas as despesas por sua das ferramentas;

qi
i
conta, todas as licenças e aprovações determinadas pelos regulamen
tos vi-

Se
gentes. b) aplicação de uma demão de tinta de aparelho, que consiste numa tinta
rala compacta de alvalade, óleo de linhaça, aguarrás e um pouco de secante.

E

e

Sd MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS * 2
o) lixamento cuidadoso é cmnassamento com massa a óleo,
balhos que forem julgados necessários pela fiscalização, inclusive aqueles que,
«1 duas demos de tinta de acabamento, porventura, foram omitidos nas presentes especilicações e que no decorrer dos
Irabalhos forem observados,
1.3 — Oteoem serralheria O empreiteiro removerá do local da obra todos os equipamentos usados,
Obedecerão à seguinte sequência de serviços: sobras de obra, entulhos e construções provisórias.

a) limpeza das superticies com escova de arame de aço ou lixa de esmeril Prazo de execução dos serviços: «ses... ins corridos
para tirar qualquer traço de ferrngent; Prazo de conscrvação dos serviços: .......... dias corridos,
b) proteção com uma demão de linta antioxidante, tipo “Ferrolac” ou No decorrer da execução dos serviços se exigirá una produção de acordo
similar,
com o cronograma abaixo:
€) lixamentoc duas demãos de linta ou acabamento. JO dias .......... PRE Densa esnsnbnina nene nina = 30%
GO dias ...cccscereneeerara
caserna censorcena rasanaaaa 30%
11.4 Óleo em rodapés
90 dias ceseserertereeerrerarecarraresanererecorasos AO
Serão idênticos c com os mesmos cuidados indicados para as esquadrias
de madeira. , 2.2. Construção (pica rural
Trata-se de um exemplo de uma construção lípica rural, As especificações
[12 — LIMPEZA GERALE ENTREGA DA OBRA
poderão ser bem anais simplificadas por paris do técnico que for elaborá-las.
Seguirá em linhas gerais o que no exemplo anterior, deverido-se observar uma
A vbra será ontregue completamente limpa, O serviço de limpeza geral
deverà ser realizado com cuidado, a fim de evitar danos nas diversas partes da correlação com os ilens do orçamento para facilidade de acompanhamento e
construção terminada, fiscalização dos serviços. Alguns itens deverão ser mals minuciosamente espe-
eificados principalmente os que dizem respeito a equipamentos.
Constarão do seguinto:

“a) lavagem limpeza cuidadosa de todos os aparelhos sanitários, metais, I


ferragens, luuças, ele, Os metais deverão ser polidos, sem arranhões ou falhas
na cromagem sob pona de serem substituídos, ESPECIFICAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DE UM ESTÁBULO PARA
b) lavagem ce limpeza de todos os revestimentos de azulejos, cimentados o 60 ANIMAIS NO LOCAL .... DE PROPRIEDADE
DO SR. ....
da parimentação,
As presentes especificações referem-se aos serviços para as obras de cons-
e) retoques c'arremates nas pinturas, revestimentos diversos e nos pisos,
teução de um estábulo para 60 vacas, com um depósito central na-propriedade
d) tratando-se de piso de laços, os mesmos serão raspados, lixados e dost. cocrcecccro ros Situada c.scrercroo ro, HO MUNICÍPIO ,icscscccesa
cmassadas as juntas, Serão encerados na cor natural,
Deverão obedecer rigorosamente ao projeto aprovado, do qual fazem
parte integeante e essencial,
HI
Os materiais a serem empregados serão, previamente, aprovados c exa-
DISPOSIÇÕES FINAIS minados pela fiscalização, sendo rejeltados aqueles que se apresentarem defei-
luosos e que não estiverem de acorda com as presentes especificações.
Os serviços constantes das presentes especificações deverão ser entregues
O construlor obripa-se a execução dos trabalhos dentro da boa técnica,
perfeitamente acabados e arremalados.
ficando a critério da fiscalização à recusa de qualquer trabalho que não atenda
A empreiteira procederá a uma cuidadosa verificação, em presença da as presentes especificações, o qual terá de ser refeito sem nenhum ônus para o
fiscalização, das perfeitas condições de segurança e Juncionamento de todas as proprietário.
instalações hidráulicas e elétricas, inclusive aparelhos sanitários e ferragem,
Será da responsabilidade da empreiteira relazer. substituir todos os lra-
e,
me,
AIM
MILTON FISCHER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 249

5 — ALVENARIA
H
Serão execuladas paredes de alvenaria de tijolos furados comuns tas
SERVIÇOS À EXECUTAR
dimensões dh, 10XD,20X0,20m, assentes com argamassa de cimento e saibro,
! -- LIMPEZA DO TERRENO
E MA RCAÇÃO DA OBRA lraço 1:58. A espessura será de0,10€0,20 m conforme o projeto,
Para fixação das esquadrias se colocarão, por ocasião do levantamento
o A deverá sec limpo e a obra marcada rigorosament das paredes, lacos de canela embbidos em ercosnlo, espaçados de 0,50 m, no
com o projeto.
e de acordo
Correrá por conta do construtor qualquer máximo,
erro de al i
ou nivelamento.
Ê PRO
6 — TELHADO
2 — MOVIMENTO DE TERRA
A cobertura será de telhas francesas, de 12 qualidade, bem cozidas.
einToda o movimento de terra necessá
ecessári
rio À execuç
PXCCUS:ão da obra será feito
i Todo madeiramento usado na cobertura será de madeira de lei, de 1?
qualidade. A sua execução deverá obedecer rigorosamente ao indicado no
Ascavas de fundações deverio possuir as dimens
ões mínimas do 0,45 m de projeto,
argura para paredes de um tijolo c 0,35 m de
largura para as de 1/2 tijolo com
profundidades de acordo com a nalureza
do terreno, A madeira utilizada será preservada com uma pintura de carbolíneo ou

E, pç rg, qa,
similar,
Toda a superfície deverá ser pericitamente nivelado,

à — FUNDAÇÕES 7 — REVESTIMENTO

. Poderão ser executadas em alvenaria de pedra 7.1 — Chapisco


com argamassa de cimento
e saibro, Lraço E:& om de concreto lipeirumento temido com ferros de 1/l e Será chapisendo com argumassa de cimento é arcia, lraço 1:4, 0 forro de
MH 16" e cimento, areia e brita no traço le 1:2:4,
concreto armado,

e
4 — CONCRETO 7.2 — Cimentado liso

e
4.1 — Simples A parte interna das paredes do depósito q dos boxes para bezerros levará
um revestimento liso de cimento e areia, traço 1:d, arcematado com cimento

re
| Em toda a área da construção será executada
uma cunada impermeabi- puro, alisado a colher, até a altura indicada, Este tipo de revestimento será

e
lizante de concreto simples de cimento, areia e brita, traço
1:3:5 com espessura também utilizado nos bebedouros e comedouros,
de 0,10 m. O concreto será lauçado após
assentamento das tubulações que
devem passar debaixo do piso,

-— er
, 73 — Emboço
As valelas serão executadas em concreto simples

e
, sem arestas vivas, de Serão emboçadas com argamassa de cimento c saibro, traço 1:8, as
acordo com detalhe em planta.
paredes não revestidas com cimentado liso,

emma
4.2 — Armado
8 — PAVIMENTAÇÃO
o Será em concreto armado o lorro do

q,
depósito central para guarda c

—earm
higienização do equipamento para o leite. . Toda à área da construção, inclusive valetas, sorá pavimentada com uma
cumada de argamassa de cimento e arcia, traço 1/4, alisada com desempe-
Serão também cm concreto armado os conjuntos

q
centrais de bebedouros e nadeira,
comedonros com o formato mostrado cm detalhe

ie epa ma
q
no projeto.
O concreto nemado será dosado racionalmente para Deverão rigorosamente observar-se as declividades indicadas no projeto.

ad
uma fensão de tup-
tura de 135 KelZem?, À sua execução deverá obedec
er às prescrições da N.B,1

E
q
o

O
sem,
qem

7 rm CIEÇTO TECA CONSTRUÇÕES RURAIS 281


pm O

= pu: U seE:QuIAL MILTON FISCHER PERBIRA


a

TE mm mea

9 — ESQUADRIAS A rede aparente será executada com fiação externa, fio de nº 12, devendo
am

ser cuidadosamente protegida alravés de isoladores.


E,

9.1 — Porlas Serão instalados:


às portas do depósito serão de madeira compensada de cedro, de abrir, a) pontos de luz: nº .....
pia,

nas dimensões indicadas, com guarnições de canela,


b) tomadas: nº ...
As portas dos boxes para bezerros serão do tipo rúslico, conforme dese-
aho no projeto, confeceionadas com niadeira de boa qualidade. e) interruplores: nº...

d) luminárias: nº .....
9.2 — Quadros telados
e) quadro de distribuição,
O depósito central deverá possuir quadros tolados com tela à prova de
mosca. fixados na alvenaria por meio de tacos de madeira. Os quadros serão 12 — EQUIPAMENTO
confeccionados em madeira de lei, seção de 3X 1", A lela será pregada na
moldura utilizando-se arremales para períeito acabamento do serviço, “Nesse ilem rios os necessários, com a descrição minuciosa das
características de cada um, quanto ao material, à marca de fabricação, ete.”
—O q

9.3 — Ferragens
13 — PINTURA GERAL
As portas levarão dobradiças do lipo comum, de ferro galvanizado e
fechaduras de embutir, 13.1 — Caiação
O

Para os hoxes dos bezerros as dobradiças serão reforçadas, Será aplicada nas paredes onde não foi executado o cimentado liso, Será
O

feita em duas demãos com ndição de pequena porcentagem de óleo de linhaça.


IO — INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
AO

13.2 — Pintura de esquadrias


As canalizações pura água serão de plástico, lipo "PVC" com as neces- As portas do depósito serão pintadas a ólco, com tinta comum, constando
súrins conexões, do lixamento e aplicação de uma demão de tinta de aparelho; lixamento e duas
demãos de tinta de acabamento,
As conalizações para esgoto e águas servidas, passando por debaixo do
piso, poderão ser de manilhas de barro com a superlícic inlerna vidrara, seção As portas dos boxos serão pintadas com zarcão ou equivalente, após
de ou de plástico. lixamento e preparo. .

Deverá executar-se a rede de esgoto de acordo com a planta, devendo os lá — LIMPEZA GERAL
ralos sur ligados entre si.
Os serviços de limpeza geral constarão de: lavagem e limpeza do piso,
Serão instalados:
Og

inclusivo das valetas e ralos; lavagem e limpeza das partes cihentadas das
a) Pontos de água complelos: nº ...., paredes; limpeza cuidadosa dos bebedouros e comedouros, principalmente com
retirada de argamassas; accemates finais e retoques nos pisos, revestimentos,
b) Caixas de bóias completas para os bebedouros: nº .....
pintura, etc.
e) Ralus do lipo nº ,....
HI
11 — INSTALAÇÃO ELÉTRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
à rede embutida na alvenaria e na laje de concreto armado será consli-
tuida de tubos rígidos, diâmetro de 1/2”, correndo no interior dos mesmos fios A exposição Íeita neste capítulo teve por finalidade orientar a elaboração
de nº 12. A rede será provida dos necessários acessórios como caixas, recep- de especilicações para construções, principalmente as de natureza rural, com
táculos e interruplores. suas características próprias de simplicidade e economia.

45º
MILTON FISCHER PEREMA

End
nar
ta
O assunto foi explanado de modo sucinto, dentro da uma ordenação de

a
acordo com as várias elapas de ma obra, Abordaram-se os aspectos impor-
tantes e essenciais proporcionando uma visão geral do trabalho a ser feito pelo
técnico,

—.
Os exemplos citados poderão servir como roteiro geral, que irá variar

ma
conforme o grau de simplicidade ou complexidade da construção a ser exe-
cutida.

'
Tratando-se de construções rurais, as especificações serão mais ou menos

ms,
extensas e trabalhosus. Assim instalações para animais exigirão especificações
mais simples do que as referentes a obras mais complexas (abaledouros, indús-
trias rurais, etc,).

Pretiminarmento, quem for elaborar especilicações deverá examinar com


atenção o projeto que constará de plantas baixas, cortes, fachadas e detalhes
essenciais de construção e de equipamento, Além desses desenhos poderão ser

-—
necessários os seguintes: os de instalações elétricas c hitráulicas, os de monta-

em.
gem do equipamentos, o organograma de funcionamento, cte.

mas
Convém observar que alguns projetos de construções rurais bem simples,
requerem, enirelanto, que as especificações sejam feitas com uma descrição

E
pormenorizada dos materiais a serem utilizados & dn execução dos serviços.
Como exemplos pode-se citar trabalhos que oxigem precisão na exccução dos

=
mesmos para o bom funcionamento das instalações (silos, certos depósitos, A execução de simples construções rurais na sua quase totalidade é feita
alravés de um entendimento verbal entre o proprielário « o construtor. O inte-
reservatórios, vte,) é aqueles em que a quase lotulidade do material à ser
ressado normalmente acompanha o desenvolvimento dos trabalhos junto com o
empregado & a madeira (instalações para aves, currais, cte.).
excculor, que, em geral, é um profissional autônomo.
Estabelece-se, deste modo, um contrato verbal, na base da confiança
mútua, pralicamente com ausência de documentos. Nesse contrato, de acordo
com um acerto entre as partes, o proprietário ou entra com o material e o cons-
trutor com a mão-de-obra, inclusive encargos sociais e seus honorários, ou O
construtor assume todas as despesas mediante um orçamento previamente cla-
borado,
Nas constmições rurais mais complexas, em que o investimento exigido é
de mais vulto c o tempo necessário para a obra é de maior duração, torna-se

gama
indispensável um contrato por escrito firmado entro as partes onde se estabe-
lecem direitos e obrigações múluos,
O contrato esclarecerá quaisquer dúvidas de interpretação e ao mesmo
tempo será um instrumento de proteção contra fatores imprevistos que poderão
ecorver durante o seu período de vigência (acidentes com uma das partes, clc,).

Na confecção «e um contrato, as suas cláusulas devem ser redigidas de


lorma clara e concisa, com o cuidado de apresentá-las numeradas e destacadas.
Em geral qualquer contrato apresenta as seguintes partes:
a) uma introdução onde são qualificadas as partes contratantes c o objeto
do contralo;

13d

ne,
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 255

Cat
Pa
dm
DaA

b) quo para a construção; 4º — A execução de qualquer serviço não constante das especificações
só poderá fazer-se com a aprovação de ambas as parles, mediante proposta por
«) obrigações v direitos de cada um dos contratantes;
escrito do contratante interessado,
Ra

0 valor do contrato, multas e rescisão; = O proprictário terá assegurado amplo direito de fiscalização da
execução das obras contratadas, para a qua) poderá indicar técnicos de sua
e) sede, loroe assinaluras, inclusive de testemunhas.
confiança, sem que este fato não faça cessar a responsabilidade da firma pelo
O texto é encerrado com a declaração: “por estarem de acordo com as fiel cumprimento do contrato,
elâusulas deste contrato, assinam, em duas vias de igual (cor, para cleilo de Gt! — O prego para a execução
dos serviços contrabndos
é de Cr$ ......
direito, em presença de duas testemuahas”, ARNS NERNERINdL Cons a near
U RN AN CADA) cv. (porexicnsoj
cos pagamentos,
contra cecibos, serão feitos em parcelas mensais (ou semanais), de acordo com
De modo geral, os contratos de construção são de dois tipos: por emprei-
os trabalhos já executados e aceitos. O pagamento da úllima parcela será
tada e por administração.
realizado após inteiramente concluída a obra c atendidas as deficiências que
porventura forem constatadas pelo proprietário,
D. Empreitada
Por estarem de acordo, assinam o presente, em Lrês vias,
Consiste no seguinte: 0 proprietário contrata com o construtor o forneci-
mento dos materiais é da inão-de-obra, inclusivo encargos socinis que podem ser
para toda a obra ou para serviços a preços unilários. O construtor obriga-se a PROPRIETÁRIO: cisssceeeeeecescraneloasanancanaraaaaraa
entregar a obra pronta mediante um valor previamente acertado. FIRMA! .ecsceacsesna
sua taquaa negras as arise aas isa nada .
Messe tipo de contrato é essencial e de grande importância que constem, PESTEMUNHAS:
como parte integrante do mesmo, plantas e especificações bem detalhadas. Não
poderá haver qualquer alteração dos preços desde que não haja alteração de
veiçõs. Dara pumas menchilicações dos mesmos lruverá sempre entendimento
prévio entre as partes contritantes.
2 Administração
ss,

Modelo de contrato por empreilada:


Dilere do lipo anterior porque nesse caso o proprietário contrata com a
ms,

firma construtora on 6 profissional autônoino a administração da obra, ficando


Osenhor .iccscesasaccsaas «brasileiro, residente .siscenesaraseras
sob sua responsabilidade as despesas de fornecimento dos materiais e da mão»
E,

como legítimo possuidor


da propriedade situada ....ccsesscacrereee coro, DO
de-obra, inclusive encargos sociais. O construlor é remunerado com uma por-
município ....c.cccsi
cics coiso cerco, tem ajustado com a FIRMA
centagem a lítulo de honorários profissionais sobre todas as despesas de cuslo
tou construtor), CREA. nº csssesesreses semi mrenes o tninbém com sedo
da obra,
am,

nesta cidade, nama ...c.cccc.s Dra mP eg a nd na cererrarere


rec O SCgUiNÃe:
No contrato de administração o proprietário é obrigado a providenciar a
fo — Afirma ......... Rs anne seen iona , se obriga a construir no cutrega dos materiais com a devida antecedência à fim de não prejudicar ou
referido local ...cccceccseresssarcascas , em perfeito acordo com as plantas
retardaro desenvolvimento dos serviços e atender os pagamentos que he forem
e especificações, assinadas pelos contratantes, as quais ficam fazendo parte
enviados.
integrante c essencial do presente contrato,
O cálculo da quantidade de cada malerial a ser adquirido é de compe-
2º — Oprazo para a conslrução
é de ........ Meses, contadosa partir tência do construtor. Este deverá claborar uma relação onde estão indicados a
dO voc qualidade, o preço e a oportunidade de compra, que será submetida à aprova-
um

3º — Não havendo motivo de [orça maior, no caso da consltução não ção do proprietário. Formas de contratos de fornecimentos de materiais deverão
serentregue no prazo referido de .. meses, a firma obriga-sea pagar no proprie- ser preparadas pelo construtor.
E

tário os juros de .......... « sobre as quantias por este desembolsadas durante O proprietário dará sua aprovação nos casos de empreilada para a mão:
aconslrução. de-obra de execução de determinadas tarefas ou serviços, o que poderá ser feito
m
RE
eim,
256 MHLTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 27

per preços globais ou unitários, dependendo da natureza dos mesmos. Deverão 8" — Ao proprietário reserva-se o direito de acompanhar e fiscalizar a
ser aprovadas tabelas de salários de pessoal pelo proprietário. exceção dos trabalhos, diretamente ou por intermédio de prolissional de sua
É comum, tratando-se de construções corais, que 0 proprietário se encar- confiança, podendo exiptic todas as informações necessárias.
regoe diretamente da compra dos materiais de maior vulto (madeira, cimento, Por estarem de acerdo com as cláusulas deste contrato, no valor estima-
tijolos, telhas, efe.) através de seus conhecimentos no mereada, procurando as tivo de Cr3.... (.. Jparacícitos fiscais, assinam cm três vias.
fenstues que ufergçam melhores condições e vantagens.
DATA:
Modelo de contrato de administração
PROPRIETÁRIO:
Contrato que fazem a firma (ou constralor) ..cccccccrcssrisssetaiaãs FIRMA:
com sede resta cidade na ... cce CREA no... cc... GOSENhOr
curar eccrsecersras DrASÍlcI£O, tosidonto comeerrara narrar; Tegitimo TESTEMUNHAS:
possuidor da propriedade situada ............ cuOmunicipio.....ccrseseas
para a construção
de ,..ccccccssseesaese
retira sarna sa esa seua
1º — A firma se obriga a prestar ao proprietário os seus serviços profis-
sionais para a construção de ..ccscsscscc cc de ncordo com o projeto Os morelos de contratos apresentados nossa exposição poderão sofrer
e especilicações, assinadas pelos contratantes, os quais ficam fazendo parte alterações tanto na supressão ou simplificação de algumas cláusulas como

O
integrante e essencial do presente contrato. também na inclusão de outras, Essas modificações dependerão do vulto da
2º — À firma compele administrar c fiscalizar a obra acima mencio- obra, e tempo de exccução. Para construções rurais de certa responsabilidade e
nada, de modo que obedeça às normas vigentes, dentro da boa técnica, assu- investimento maior, em que os riscos são expressivos, deverão ser incluídas
cláusulas que dizem rospeito a multas, rescisão, conselho arbitral e foro.

a
mindo todas as responsabilidades técnicas,

pe
O
dº — À firma se obriga a elaborar uma relação da quantidade de cada Fatores que devem ser levados em conta são informações quanto à hono-

a
munerial a ser adquirido pelo proprietário, incicando a sua qualidade e preço, rabilidade das partes contratantes e diligência por parte do construtor no
cumprimento de suas obrigações,
Ho — A firma submeterá à aprovação do proprietário a tabela de salários

e ale re, e e
de todo o pessoal, Semanalmente se encaminhará ao proprietário a relnção de
pagamentos de mão-de-obra. Para certo tipo de serviço ou tarefa poclerá ser
empreitada 4 mão-de-obra com aquiescência do proprictário, cabendo, nesse
casu, ao empréileiro, total responsabilidade quanto aos encargos sociais.

5º — O proprietário forncecrá as ferramentas e os utensílios necessários


como baldes, picaretas, cscadas, carrinho de mão, cte, No caso de uso de
betoneiras e serras circulares, as mesmas serão fornecidas pela firma, cabendo

ça
“o proprietário o pagamento do aluguel se for o caso,

6º — O proprictário pagará todas as despesas da obra, tais como: todos

e
vs muleriais empregados; mão-de-obra total, inclusive encargos sociais; ligações
e consumo de luz, água e força; impostos e laxas que incidem diretamente sobre
tubrapcáleulo de concreto armado e cópias heliográficas, cte,

o
7? — O proprietário se obriga a pagar a firma, a título de honorários
profisstonais a importância relativa a ...ccsesea Pl... sobreototal
das despesas constantes do item 6º deste contrato. No término do mês, a [irma
apresentará faturas das despesas eletuadas durante o mês, para cícito «de
pasumento, de acordo com a porcentagem mencionada açima.

433

=
rem a
==
e,
qa,
.
O
PS
O
O
O
q
E
O

ER]
] Mo volnme editado anteriormente de “Construções Rurais apresen-
A

laram-se vúrios projetos para suinocultura , de natureza convenciona l, simples e


A

econômicos, com diversas capacidades dependendo do plano criatório.


PN

As instalações a que se refere este capítulo destinam-se no sistema de


criação confinada de suínos. O volume de investimentos é bem maior do que o
E


A

dizer, de
destinado aos tradicionais métodos de criação, pois se trata, pode-se

cúlgões
PM

uma exploração com caráter industrial.


Pa

Atualmente este sistema está despertando bastante interesse por parte dos

+
grandes criadores. Numa área de dimensões relativamento pequenas é possível o
= maior
desenvolvimento de uma grande criação onde o suinocultor poderá dar
*
EL

assistência técnica ao plantel, boa distribuição do mesmo e melhor controle


porco
sanitário, Além dessas vantagens, o confinamento permite a produção do
do tipo “carne”, de rentabilidade muito maior do que o do tipo “banha”, com
q,

uma taxa de desfrute bem superior à média observada no Brasil,


E

at

1. Características construtivas gerais


o

As instalações para os animais apresentam como características constru-


a,

tivas principais as seguintes: gaiolas individuais, confeccionadas com barras


metálicas, onde ficam alojadas as porcas em gestação e as que estão com leitões
s
(fig. 1); sistema de fornecimento de água à criação por meio de bebedouro
E

49? conhecidos por “chupeta” (fig. 2) e um processo de recolhimento dos exere-


q
E

a
E

e
Sm a,
A
E

ia ba
260 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 261

pm,
O
do rebanho bem mais rigorosas. Havendo maior concentração de animais por
área, o ambiente fica saturado criando melhores condições para a proliferação

O
dos germes. Em casos extremos, como às vezes acontece cm avicullura, O
eriudor necessita deixar as instalações vazias por algum lempo a lim de inter-
romper o cielo de desenvolvimento das doenças.

MA
q,
“a
Nessa exposição sc apresentarão medidas de prevenção contra doenças

A
O
relacionadas com a construção rural, não se abordando as relativas a vacina-

a
desd
vões, higienização, cle., por se tratar de assunto específico,

O
A providência inicial o indispensável do criador para a proteção sanitária

e
am

OO
do seu plantel é a construção junto ao portão de entrada da propriedade de um

imo
rodoliívio. Este tem por finalidade a desinfceção das rodas de viaturas que
transitam no local por meio de um desinfetante diluído numa determinada

ap
proporção na água que é renovada periodicamente.


A construção do rodolúvio é bem simples. Consiste em um tanque raso, de

se,
piso concretadoe comprimento necessário para que todas as rodas do veículo,

mma
durante um pequeno trajeto, fiquem inteiramente banhadas (lig. 3).

im,
Complementando essa medida preventiva, o suinccultor devcrá instalar
pedilúvios em cada local de acesso às instalações dos animais. Deve também
tornar obrigatória ao pessoal que lida com a criação a troca de roupa por uma

A Ap,
vestimenta apropriada, antes de iniciaro trabalho.

3. Projetos

pe
As construções necessárias para a criação confinada de suínos são:

e,
a) Instalações para os animais
galpão de gestação

e,
galpão de maternidade
galpão de terminação
b) instalações complementares essenciais
galpão para fábrica de rações
prédio para cscritório, farmácia e vestiários

um,
Projeto nº 1
Figura 2

O q
mentos através de um piso do tipo grelha confeccionado por cima de uma calha O projeto destina-se a abrigar as porcas em gestão cujo periodo é de
subterrânea construída de concreto, atravessando à construção. Esses detalhes 115/1320 dias.

oO
serão mostrados nos projetos a seguir, Nesse sistema de criação em que são observadas várias fases na produção
om

2. Proteção sanitória de suínos, desde o nascimento ao abate, essa instalação é indispensável, sendo a
primeira a ser ulilizada no início das atividades criatórias.
e

O conlinaumento seja para aves, suínos e oulros animais, requer por parte Com capacidade para 55 porcas, apresenta como características princi
do criador cuidados sanitários e medidas de profilaxia contra as cufermidades pais as seguintes: conjunto de gaiolas metálicas individuais, com comedouros

=,

m,
203
262 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS

próprios, distribuídas nos dois lados de um corredor central de alimentação;


Figura 3 Irês boxes para reprodutores c uma pequena sala para serviços diversos, cons-
truida anexa ao galpão.
O fornecimento de água é feito através de bebedouros do tipo “chupeta”,
instalados cm cada gaiola, em cima do comedouro,

O esterco é recolhido por meio de duas calhas subterrâneas principais


construídas de concreto, atravessando o galpão no sentido longitudinal. São
Es
ligadas a uma terceira calha transversal, também de concreto, que vai desem-
bocar num poço situado do Jado externo do galpão. Essas calhas devem possuir
as deciividades indicadas no projeto, necessárias ao escoamento desejável dos
excrementos, 0 que é facilitado mantendo-se uma pequena lâmina de água no
interior das mesmas, Por cima das calhas colacam-se grelhas confeccionadas
em concreto ligeiramente armado, de modo a formar um piso especial contínuo
de um metro de largura, conforme mostra o projeto,
Junto aos boxes para reprodutores, externamente, deverão ser instalados
piquetes cercados, destinados no exercício e à insolação dos animais.
cons pera ilmpsza

Carto AA

Corta 33
inclteção

“20
Os dois acessos para a área de criação
ç são providos de pedilúvio.

Projetonô 2
cj

Deniro do planejamento feito para a criação confinada de suínos, essa


“150 instalação vem logo a seguir. Por essa razão deve ser construída próxima ao
E galpão de gestação para facilidade de manejo dos animais. No caso de ficarem
paralelas, deve-se observar uma distância conveniente para eleito de exposição
de ralos solares principalmente na parte da manha,
A instalação possni capacidade para 20 porcas eriadeiras e respectivos
leilões. Na fase final da gestação elas são colocadas em gaiolas individuais
-jngiineção

situadas nos dois lados do corredor central, onde aguardario o parto.


“oo

Cada gaiola, dispondo de um comedouro próprio e de um bebedouro


automálico, fica siluada na parte central do box. Nos lados da mesma cxistemi
duas pequenas áreas, equipadas com bebedouros automáticos apropriados,
destinados aos leitões. Na parte inferior das grades laterais da gaiola uma barra
regulável facilita a circulação dos leitões À medida que vão crescendo (ver
detal he
em corte).
O sistema de contenção da porca dentro de uma gaiola, messe tipo de
maternidade, protege os leitões contra o esmagamento quando a porca se deita.
Nas pocilgas convencionais, esse tipo de acidente é evitado por meio de barras
horizontais chunibadas nas paredes a uma distância de 0,30 m.
As características construtivas, inclusive as referentes aos processos de
recolhimento do esterco e abastecimento de água são semelhantes Às descritas
no projeto nº 1,
and MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 265

a
PROJETO Nº1

Fe
mm,
a
ETe s =

e
e
os
ii A ] E ni
mi I al

a
O
Ursa: CICICICACICE, x IICA TACICILICADL)
TIDO

a
E gm ai Pesa - Apiditata

O
POCO E TA

ah
l DE L

Su
| a

O
NU | A] l dy aaa
Vem
à + ho
- t '
E ns +

a
t Ea mi
k 2
|| il
[ia
E ã

L LE
Ê Peba ntenipo id va
Ê mauro fr E am
degertuda a dam
L
q,

2h MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 267


O

PROJETO Nº 2
O
O
O


el a god ea
patria esa odlera
O

ago nenirri Meira pfrio


atleta ,
tes
â Rasutsars apsesáiico intrtgas entemético tarad E Ee DR urge qn
= pura to na desu jma = AB MNA, ia + E a f .
dai : 4 í

E
O

4 mese ertere iso btandredds

Eee io Has. '


A se
t
ade [MEtri ao
. punto aectraçto
abit
,
ã 4 berra
Pati bad x PEA ça a Re ça E ABA,
PO

BIA
e 3 EE da
ORTE AO : a
derashano . 4
ia soda nçoPicqato di sta, | +
«MESEÇE prt ,
e

asda ease aeho


A = 1 Arara, do
qsaeção co tureda es esta do dinlribeição, : tatgada .
; :
ae éEs ar BAD ÃO io ds «RS PE +
CORTE CO
DisTesssses
>>
mem

quam ertiama, k
RR]
a

ET)
comem me

Sintra
É Red dora nhiatua Antaripra eiresanita
aero dEnam A 2a ra pee iiena a
emacs ss
ego
a

ecnsseuno ledio
ban pl tira vo Mutabean vala
nm

E | Ir
E
2

155 2] sê
“sa nm adia
ma tita
porta gem

aires | ees
eletateção
o
O
mi,

tada aeretgo À
a,

PLANTA DAIXA
PT

PRIME ame
O

gm
dO
O

Em
nK MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
269

PROJETO NP3
. Velto fibro clmanto

— e TT EE

I!
esquadrio Ieda ' a | £ ct] Natodo,
+ a
Z a

R a
E e
: i .
o i z Ea
- sala serviço : bes dução | box
- . apraeme

CL) |, Li
| P— as

A
olha recolhimento
de sajoreo empata | | a teixo da distribuição

am
CORTE AL

A
O
cares,
-, babodouro aalométi / logo!
p/ comadouro automático

maça
aheenaria exlerna

mi
a lima def nba po PE ONDE EA

Tm piãoqrofhado

e
am,
— telho récolhlmonto
dy auierço.

em,
DETALHE EM CORTE
BOX

q
e

ot, (ER, re
a

270 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS Ê 27


q
O

qe

PROJETO Nº 3
E

a
O

a
Em

ami = t+ i
srta do distribuição. sz projeção do Itlhodo
E

um

IE

memos reais dl Jud


sa

=
eee rtp rt
PRAPAPNAN
APAN
AP
Sp

casi
AN
E

gircaloção
O

= =
O
O

AMAM

==.
dor UE [|
EO
O

mi
ol | asl ms==="
qi
SG

a
O

e
|

l
Ê
ema
Ê
|
I
dic|

I
l
I
t
I
I
|
I
|
t
l
l
l
i
l
t
I
|
|
I

i
i
l
|
O

a
O
O

esquadrla telado
O
O
O

PLANTA BAIXA
PR
O
O
O

139
O
a
O PO
o
22 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 2

O
PROJETO Nº d

Da
O
arm
em e a
pros ' '

A
ema DO no Te PATI ES A AÇO

Lo E id lia Pa MU [irsfeasirtral [o

A
O
FACIAIS

sm
qa,
I
pr

e
4 DE o o

a
gtrpr=— rt Tg em Fi

a
ama
: lgcol para emialurader o moinho

sa
beol para
dapósiio de vilonss

me qua
sai |
las

: | local pf

rm,
' logol pf depósito concentrado logollpd balanço depésiio ração prônta
=

DER TREE SE Saes Tree TF = RA re E SS PER AEE SUS CA dia CORTE AB

O
destes cememsrea mea e es mca mapa o = tm E aims 2d: NE
E ' [E] ] se -— ara | nes | ass

O
2. PLANTA DAIXI
r

ae
Lo
"
um,
O
O
O

2H MILTON FISCHER PEREMA CONSTRUÇÕES RURAIS 215


-— o
é

-—
O

as 4
Rs,

: . 8M OQUA, talha libro cimento


»
PROJETO NºS
É
| a| ms
-

pd
a
O
=

has a boa
Eae
O

z
ad
e

gs
OO
A

TT
ar

E e 4
O
Feng

CORTE AB
O
jose
O
O
PS
O

i
E

..tolpado | prolação talhado


O

ex. dqua

E
a Tre À

l
1
ps,

i
t

:
É
z

t
i
1
1

I
1

i
|
|
I
I

|
I
I
Í
I
i

i
hiL=so1

lie
oii
poi

Vi

I
do
po
]

|
[=
|
I

é
e,

1
O

oa
O

"a
:
O

agia
O
ae

pesScfoc
a

tormósio
ço
O

paia o fi
O
E em Um

a : Et nã a = a sê Ra À | piso core
O

die ma em e e e e ge e e q e e q e e e e

PLANT. DAIXA
O
a,
o açã
PO

Jul
PO
a
qt,
O A
A
q

E NR
216 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 3"

A
gg,
Projeto nº 3 depósito de matérias-primas e de armazenamento da ração pronta. Duas portas

E
de correr, de boas dimenções, silundas nos extremos do galpão, facilitam a

Mi
Este projeto completo o conjunto dies três instilações necessárias para a recepção ca expedição dos produtos.

E
ça
A
eriação confinada de suínos. Apresenta bastante semelhança nas suas linhas Conforme haja necessidade, uma pequena sala interna poderá ser desti-
construtivas com os projetos anteriormente descritos. Entrélanto, sia cons-

O,

ai
nada a um escritório local.
trução é menos dispendiosa devido à simplificação do equipamento a ser
utilizado,

a
Projeto nº 5
Sua disposição interna compreende 40 boxes, alinhados nos dois lados do

o
corredor central de mancjo c alimentação, com capacidade para 8 a 9 animais O projeto em questão é de um prédio em meia-água destinado a escri-

rt

a
per boxe. Os boxes são construídos cm paredes de alvenaria de tijolos até a tório, à uma pequena farmácia e a um grupo de vestiários-sanitários masculino

Ta
pçs e
altura de 0,90 m revestidas com um cimentado liso de modo a permitir uma boa e feminino.

ro
desiníceção e higienização, Cada um deles é equipado com um comedouro

e
score
De utilidade sem contestação, uma das principais razões para sua cons-

oe
autemílicoe um bebedouro também automático do lipo “chupeta” para leitões

ra,fe
em crescimento, trução, que deve ser isolada das outras instalações, É a separação da parte
comercial c administrativa da parte crintória, por molivos sanitários, já mencio-
O precesso de eliminação do estrume e a distribuição de água para a nados no início desse capítulo, E

ma
eriaçãoé idêntico no já mencionado nos projetos 1 c 2.

me
De características construtivas bem singelas, entretanto, deverá ser cóns-

O e
Esse galpão destina-se à fase de acabamento ou terminação do produto truído com os requisitos mínimos necessários para buu comodidade dos seus

pç, im
final que É o suíno com da 6 meses de idade, ideal para o abate, produzindo o usuários. Na parte referente nos sanitários, as divisórias dos boxes podem ser

a
tipe “carne” de maior valor no mercado, Os animais permanecem nessa insta- construídas de compensado do tipo “madeiril” revestido de fórmica, As paredes
lação desde à desmama, feita normalmente antes dos três meses de idade, até

pp,
de alvenaria devem ser azulejadasaléa altura de 1,50 nm.

dm,
serem enviados para o abatedouro,
mexa à construção está prevista uma pequena sala de serviços para uso
cavbisivo do galpão, evitendo-se, deste modo, contavtos com animais alojados
noutras instalações.

Projsto nd

qa PE
Os suinocultores sabem por experiência própria que a aquisição de ali-
mentos para os animais constitui o fator mais importante é às vezes limitante,

PE
para a rentabilidade e o êxito da sua exploração, Tralando-se de um empreen-
dimento do gênero de criação confinada de suínos, esse problema exigirá bem
maior atenção devido ao fato não só do consumo diário de ração atingir

ams,
proporções elevadas como também a qualidade da mesma dever scr boa. Os

a
animais irão suprir suas Necessidades alimentícias apenas através da ração

e
balanceada que deve possuir todos os nutrientes (hidratos de carbono, protci-

q,

a
nas, sais minerais, vitaminas, ete.). Um investimento destinado à construção de
uma fábrica de rações própria lorna-se necessário, podendo vir a ser bastante

e
compensador,


O projeto em tela é de um galpão bem simples c econômico destinado a
uma pequena fábrica de rações para tender somente a criação local. Com uma

e
área de constrição de 192 m?, com cobertura de telhas “eternit" e madeira-

a
mento constituído de tesouras comuns, o galpão permite uma boa distribuição

e
intera do equipamento (misturador, moinhos, balanças, ele), locais para

TS

ço
tas

a

pt
Parte Especial

Instalações
.—

sas

para EapPinos

A carne de caprinos, principalmente de cabritos com idade de 4 a 6


meses, está sendo cada vez mais procurada por restaurantes, hotéis e estabe-
lecimentos congêneres, como também o seu consumo vai se tornando mais um
hábilo alimentar da população. O advento de grandes supermercados próximos
aos centros consumidores das grandes cidades viabilizou uni mercado bastante
atralivo para a caprinocutinta. A produção em quase sua totalidade é prali-
camente absorvida por aqueles empórios.
Um sistema simples c econômico para a criação de caprinos vem desper-
tando o interesse de pessoas ligadas a atividades agropecuárias para esse gênero
de exploração. Consiste, essencialmente, na formação de piqueles gramados
distribuídos segundo um plano previamente traçado em áreas de topogralia
anita

suave para facilidade de manejo dos animais. A fig. 4 mostra um exemplo de


como pode pluncjar-se uma crinção semiconfinada de caprinos.

Uma árca de cerca de 3 a tha é dividida em 8 piquetes de dO X 50 m cada


um, comunicando-se dois a dois entre si. Na parte central situa-se um corredor
AM

com fargura de 3 a 4 melros que vai sair num recinto de 20 X 30 m, onde se


instala um conjunto de comedouro e bebedouro, protegido por uma simples
cobertura de telhas de cimento-amianto (fig. 5). Alguns bebedouros e pequenos
di

comedouros para sais mingrais são localizados no terreno de maneira a atender


cada um dos piquetes. Todos os piquetes têm acesso ao corredor central, através
“a,

de pequenas porteiras convenientemente distribuídas, de modo que o rebanho


seja encaminhado em direção ao curral acima mencionado,
AUS
R
Ra
um
250 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS | =

;
pote sr = pd
Í1 ano RR O E RR.
/
== emas meme meio cmo mete are peataiais ais roma missas,
rea

| | | 1

| ' |
Ra Ele. sotminsrol sal mineral - mp . | | vobedouro., . comodouro
APRE.

Hot

“040 «
piquele piquete piquote plquelo o 15 :

4
* bobodouro feira J

|
po lts 3 ) + '
||
'
En (
E !' á
: . 288
q Ul- sal minerol so) mingral + : - ' nl

Planta a
Vo
| | piquola “ piqueto piquelo piquote | (

t = A
1 | es o
nn — Le. — E : í
. |
tua o nie

Í A
28% s f
polca
| RB f
; 30 200 Sad 30 £
enfrenta im "LG 20 mou (880, í
free pi
! í
Figura )
Através de uma passagem em rampa suave, o curral comunica-se com 0 o ,
abrigo destinado ao alojamento dos animais durante o período noturno, i a À
ú f
A área de cada piquete e do curral éa cercada por meio: de cerca de tela de : OL. . A
arame galvanizado de 1,00 metro de largura, fixada em moirões de madeira, de EI) .+
vom cerça de 1,60 m de comprimento, espaçados de 2,00 em 2,00m. Para 2 | 2,
firmeza da cerca, acima da parte telada, é pregada uma régua horizontat li- — To o] Lo; í

em
gado os moirões. il I
i | Corto AA

ms
Faz-se o manejo da criação de forma que, ao amanhecer, os animais em 4

ePE
lotes, de acordo com à idade sejam encaminhados para o curral central onde
Jua
O

282 MILTON FISCHER PEREIRA


e

CONSTRUÇÕES RURAIS 283


A

E
E

PRORETO Nº 6
O
E

a
A
PP

E:

FACHADA FACHADA LATERAL

| COMEDOURO PARA GRÃOS E FORRAGENS

tolha fibro cimanto co fochado | Ds suma


de
ir -

+
fashado em Z “ola do I/2º do molk
e i
É

—fochado
o

tipos ospaçadas do Quem.


z

dei:
O

e
Pi
OO

Gs

CORTE AB

jus
1

dorio = visto frontal DETALHE


a
e
a,
ama MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 285

e 2,
e
PROJETO Nº 6

-T-

a
1 El

o
TO TR

ro
m

mio a
=E
É

q
MEO mama

| moteraidod
oa

ço
00

Ta

=
umas

R
q

e
a

ame

LA
PO
1 Pe

==

2
t

d
sora

ri
PLANTA BAIXA
=

' AO
t , neo o

e
nm

e
ripos espaçodas| Vê
= Do
EF TEM
Sn
id ue a xne
Cost
É Fr cobertura...
DS SE

Te
Bo Il | | |
Ds ; | !

TT
Í
'

Ho | É
I : |

a
& J—t- | A. gd. RES à
“od

e
E I
à
—p— a:

oA
n I

dA a
4

a
Lt Ala 2d=-"-0—[———Mo von + -——nti nn —— LJ
2.90 | 2.00 2.00 r

Er
E CT PLANTA BAIXA
Engradomônio dg piso

ra, operam
286 MILTON FISCHEM PEREIRA

encontram igua e forragens À disposição, Em seguida, os lotes são distribuidos


dos vários piquetes grimados, sendo depois recolhidos, ao anoilecer, no
aprisce.
A sentir apresentaremos o projeto de um aprisco,

Projeto nº 6

O projeto apresenta como características principais: construção feita na


sua maior parte de madeira; piso ripado situado a 1,00 metro acima do nível do
terreno onde ficam os animais; cobertura de telhas de cimento-amianto é área
cimentada, com pequena declividade, destinada a ao recolhimento dos exere-
mentos dos animais.

O piso de madeira é confeccionado com ripas, seção de 1º X 1º, espa-


cadas de 1/2" e pregadas num engradamento constituído por peças de madeira
amadas nos dois sentidos do galpão, conforme desenho em planta, Às peças
transversais ficam apoiadas na parte central do galpão cm pequenos pilares de
alvenaria de tijolos. As extremidades das mesmas são encaixadas em esteios de
madeira, seção 3X 6º, situados nas duas fachadas (rente e fundos) do galpão.
A divisão interna da instalação compreende: corredores de manejo; dois
boxes para reprodutores; boxes para anitnais de diversas idades c nos fundos
três boxes destinados à maternidade, As paredes divisórias são feitas por meio
de quadros de madeira confeccionados com sarrafos e ripas. Cada boxe é A piscicultura é uma atividade que necessita ser incentivada e desen-
provido de um comedovro para grãos c forragens conforme mostra detalhe, volvida no Brasil, pela importância cada vez maior do atendimento às neces-
A iluminação c a-venlilação são feitas através de quadros telados colocados por
sidades alimentares de proteína de origem animal da população. O consumo de
cima dos painéis de fechamento do galpão. pescado em nosso país, com exceção nas regiões litorâneas, está muito abaixo
O avesso vo abripoé feito por uma pequena rampa construída com tábuas do observado em certos lugares do mundo, Grande parte dos consumidores
situada, extermamente, junto à fachada laleral. Para evilar que os animais brasileiros ainda não adquiriu o hábito sistemálico da utilização desse alimento,
escorregucm, são pregados nesse piso tabundo sarrafinhos espaçados de 0,10 m, como ocorre com q carne bovina e em parcela menor com a carne de aves. O
motivo falvoz seja quo os preços de compra ainda sejam elevados diante do
“Codo o esterco deve ser recolhido diarlamente cm estrumeiras ou poderá poder aquisitivo e a carne de peixe não renda tanto quanto q carne bovina na
servir como biomassa em biodigestor. Este processo de obtenção de gás e adubo confecção dos alimentos.
tratado dá bem melhor aproveitamento âquelo material. Atualmente é um as-
sunto, corrglacionado com atividades agropecuárias, muito em eridência, A criação de peixes seja de forma extensiva em represas € açudes, seja
intensiva em tanques, poderá despertar interesse do agricultores e criadores,
Complementando essa inslalação para caprinos, poderá ser construído, grandes ou pequenos. Nas propriedades rurais, sejam sílios ou fazendas, às
junto À rampa de acesso ou próximo, um pequeno depósito, Ao lado deste, vezes se encontra áreas como vargens cortadas por riachos ou córregos, de
uma área coberta, sem paredes, será destinada à montagem de uma máquina lopogralia suave, bastante Invoráveis à implantação de uma piscicultura jnten-
picadeira de forragens. siva, alividado que poderá proporcionar uma fonte de renda açcessória bem
significativa. Com um investimento retativamente pequenoe um plano criatório
previamente elaborado dentro da técnica, dar-se-á melhor aproveitamento a
esses terrenos, em vez de serem utilizados para culturas diversas ou pastagens.
Escolhendo-se delerminadas espécies de peixes (onivoros) que se alimen-
tam de plânctons desenvolvidos em águas enriguecidas com matéria orgânica
Pt RR a o

proveniente de subprodutos agricolas como restos de cultura, estrume, ete., as

tua
Pio
28s - MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 239

despesas com a alimentação dos peixes licam bastante reduzidas. De retorno


rápido para o investimento, a produção diária poderá até alingir 50 t de pes-
cado/ha/ano,
À seguir sobre esse assunto, procuraremos apresentar, de forma simples e
objetiva, informações técnicas necessárias à elaboração de projetos de instala-
são para peixes, baseadas em dudos obtidos do Manual de Orientação para
Piscienltura Dutensiva publicado pela EPAMIG.

1, Comneições locais

O terreno apropriado para aconstrução das instalações para peixes deve


apresentar uma topografia sunve, de ponca declividade, com um curso-d'igua
passando próximo do mesmo modo que possa ser aproveilado para a alimen-
tação do viveiro. Uma várica atravessada por um riacho de águas limpas e
perenes, percorcenlo um leito de pequeno declivo, poderá apresentar condições
ideais para a piscicultura intensiva.

A natureza do solo deve ser também verificada sobo ponto de vista da sua Figura 6

qm
composição quêmica, devido à sua influência ma qualidade da água. O solo
deve ser impermeável, de preferência argiloso, podendo-se também ulitizar o

e
Na presente exposição iremos descrever as principais características cons-
«que contenha alguma quantidade de areia ou húmus, Deve apresentar certa trutivas dos viveiros em derivação, que em piscicultura intensiva são os mais

O
facilidade de escavação quanto possível. usados,

O
Apôs essas observações preliminares locais, há necessidade de verificar as
etmelições tepegrádicas do lerreno é a área disponível. A determinação do 2. Forme dimensdes

O
declive no longo do curso-dágua que atravessa a vargem, bem como uma seção
sunplificada transversal do lerreno são condições essenciais para a viabilidade Os lanques pedem apresentar formas quadradas, circulares c retangu-

a
econômica do empreendimento, fornecendo, ao mesmo tempo, clementos para lares. Em geral se adota a retangulne cuja superííeie, por razões cconômicas,
uma estimativa das despesas a serem feitas, não deve ser nem muito extensa nem demasindamente pequena,
A profundidade do tanque é um fator importante a ser observado- de
2. Características construtivos dos viveiros modo que a minima não seja inferior a 0,50 m para cvilar possível aparecimento

TS
e desenvolvimento de vegetação indesejável, A profundidade máxima é geral-
Os viveiros para criação de peixes podem ser de dois Lipos; de barragem mente limitada entre 1,50c 2,50 m por motivos econômicos além de possibilitar
em derivação (fig. 6). Os de barragem, como o nome indica, são as represas c os melhor penctração dos raios solares que irão favorecer o crescimento do filo-
açudes. Os de derivação são os tanques construídos por meio de pequenos plâncton, Em climas tropicais, uma profundidade adequada protege o peixe
diques de lerra e alimentados por intermédio de mm canal partindo de um dos eleitos prejudiciais de grandes oscilações de temperatura ambiente.
curso-dágua principal,
Os diques devem sor construídos com materiais impermeáveis quanto
Ambos os tipos apresentam certas vantagens ou desvantagens. O de bar- possível, em camadas com cerca de. 0,30 m de espessura, bem compactadas,
rágem, em geral, é de construção menos dispendiosa, porêm exige maior eui- As alturas devem licar, no mínimo, a 0,30 m acima do nível da água do tanque.
dado na sua execução — vertedouro bem Íeito — e à alimentação dos peixes por Visto em corte o dique apresenta-se segundo a figura de um trapézio com a base
via de adubação é bem mais difícil, O de «derivação, conquanto seja mais cara a superior (crista) de largura bem menor que a da base inferior, O seu dimen-
sua implantação, é de exploração mais fácil, inclusive na parte referente à sionamento dependerá do vários fatores, inclusive das caracteristicas físicas do
alimentação do cardume, À escolha do fipo de viveiro mais indicado irá depen- malerial à ser empregado na sua construção. À título dç orientação poderão

eme
der das coulições lucais prexpostas no em anterior. adotar-se as seguintes dimensões até à altura de 3,00 m (fig. 7). À largura da cris
la de um dique não dove ser inferiora 1,00m c os dois taludes podem ser execu-

seg

aa
E

mma
vma
pm,
A,

290 MILTON FISCHER PEREIRA


CONSTRUÇÕES RURAIS 291
ara
ÇA

2.2. Tomada de água



ma

A tomada de água é feita n montante de um curso de água. Geralmen


te,
para elevar o nível do água do mesmo, há necessidade de se construir
E

uma
pequena barragem a jusante de modo que possa ser recolhida a quantida
de de
A

água necessária À alimentação do viveiro, através de um canal chamado de


derivação. Este canal, se possível, deve ser instalado numa posição
pm,

quase per-
pendicular À direção do caudal para evitar a entrada de material arrastado pelo
rio (galhos de árvore, vegetação, etc.) para dentro do viveiro (ig. 8).
O volume
de água que percorrç o canal é controlado por meto de wma simples comporta
imersa que pode ser constituída por uma prancha de madeira que desliza em
duas ranhyras feitas no concreto dos lados do canal (fig. 9), O nível
do fundo do
canal deve ficar no mínimo a 0,30 m acima do nível de água máximo do viveiro
mm

(ig. 10).
pa,

Figura 9

Figura 7
O

poquona barragom
Sd Te 5 a cat ss
ne,
“o
ps,
em,
pm
a,
pm,

“tomada do água
e,
ua

PR
pm,

” É Fd Figura 8 :
a
Ps

tados formando um ângulo de d5º, ou seja, numa relação de1 de baso para À de
altura, Alguns autores recomendam aumentar a base do dique a montante
(lado interno do tanque) de modo a se obter uma inclinação mais suave podendo
O

ser usada a relação h de altura para 4 + [1/2 de base. Para se obter uma
O

lundação firme, deve ser removida toda a camada de terra vegetal ao longo «da
faixa de alinhamento do dique. 4 U q

e,
e,
a
(
(

c——
291 MILTON FISCHER PEREIRA

O
CONSTRUÇÕES RURAIS
293
(
Figura 12
(

e
é

a E, pp
(
(
é

(
(

a
ça
Ç

8 (
Pigura dO (

a,
(
4
a argilo
(
canal de (
osvaziamonto Re) pranchas
E
dE a

(
| : ea
Sm! a
(
: AZEbZadrmitIra E
| a ga aA lag t
| Secção Longltudinal Ç
t
é
f
é

e die mi
pb

(
oo ! oo
Re Rue Et a (
Ea É] (
(
Figura 11 Socção Tronsversul
í
Jão (
294 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS

PROJETO Nº 7

dem parse sera DO . diNRÁGrL CE CENA

CORTE AN

I
(| a
| DIGUE
I / E |
i Í |
É ) t iás aa
COM PORTAS . l. Sade do ca LA VALA

A jI. rf = dpiE Fal fis dra,


&
| y R

Ea ia - Í - em 4
4 tr
AÍ Ma l
=
E TOMAGA na :
x DAGUA
o |
o I
E
i

5 / I
/ I
rt ço. e ,
pa dm ]
Lo as, o

PLAHTA : at e 1ô Mm .
| AARMURA
Eta

e. a
COMPORTA p——
O

£ EE uABEi
? Ktão TELADO
SO

o
esa É Errtatas E

Eis
= = are
:! - E
I
a

TANQUE DE NÍVEL EM ConTE


o
O
ri,
Mk . MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 207
As dimensões do canal variam de acordo com a vazão de água que é por pessoal habilitado, sempre se utilizando os instru
mentos necessários (esta-
medida em litros por segundo. Como orientação, para uma vazão em torno de 4 cas, piquetes, nível, ele.).
a 5 litros/s., essas dimensões podem ser: 0,60 a 0,80 m de largura na parie
= O nivelamento no fundo do viveiro é leito de modo a se obter
superior;02S ma 00 m de largura no fundo; profundidade «de 0,25 4 0,30 m e uma super-

a,
ficie mais regularizada possível, sem depressões, com ligeiro
inelivação das paredes de Jd, . declive em direção
no ponito de esvazizmento.
Em pequenos viveiros com área de 100) m? no máximo, à tomada de
Os diques deverão ficar perfeitamente delimitados quanto a forma
q di

ct,
dzua poderá ser feita por meio de cano do lipo P.V.C. de 50/60 mm de diá- mensões, como no alinhamento, Sua construção só deverá
metro, colocado perpendicularmente ao canal de alimentação. Um registro iniciar-se após o lér-
mino dos serviços relativos à base do viveiro, À instalação da
adaptado na extremidade do cano do lado onde a água é captada permite o tomada de água c
no sistema de esvaziamento,
controlo docaudal,

ama,
Concluídos os diques, é aconselhável prolegê-los contra
24, Sistema de esvaziamento os eleitos da
erosão pelas chuvas cobrindo-os com plantio
de gramíneas.
“Um viveiro bem construído deve poder esvaziar-so completamente quando
à, Projetos
necessário, para que funcione satisfatoriamente. O sistema de esvaziamento

dm
mais indicado € através de uma pequena construção conhecida por “monge”,
Na fig. 51 está um exemplo projetado pela EPAMIG de Minas Gerais. Com
Projeto nº 7

asa
aspecto de um prisma reto, apresenta-se em seção horizontal com forma de U
O projeto em tela € de uma construção bem simples

qm,
aberto, possuindo ranhuras onde deslizam pranchas de madeira formando duas e econômica, ao
alcance daqueles que desejam iniciar atividades de
fileiras. O espaço entre as fileiras é enchido com argila para melhor vedação. piscicultura.

mai
Coloca-se o Judo aberto do “monge” de encontro às águas do viveiro, e por Consiste, em linhas gerais, em um tanque, com
área de 300 m?, cons-
baixo do mesmo se instala o canal de esvaziamento que irá atravessar o dique, truído com diques de lerra compaetada, Aprese
nta um perfil longiludinal de
Geralmente o monge é construído de concreto armado. As suas dimensões pequena declividade c profundidade minima de 0,50 m no local
vependem da área do viveiro, sendo que a altura fica acima do nível de água. da tomada de
água c máxima de 1,20 m no ponto de esvazinmento, Confor
me mostra a
Para pequenos lanques paderão adotar-se as dimensões indicadas na fig. 12. planta, a tomada de água é instalada perpendicularmente

ma,
à direção do caudal
Quanto à localização cle deve ser construído, de preferência, o mais afastado do curso-d'água que irá abastecer o tanque. Uma compor
ta, que poderá ser

gem,
possivel da lomada de Água e no local mais profundo do viveiro. feita com pranchas de madeira, é colocada transversalmen
te ao riacho, com à

q
Jinalidade de formar uma pequena bacia a fim de facilita
A catalização de escormento deve possuir diâmetro adequado à quanti- r a captação da água é

ed

a
ao mesmo tempo controlar a vazão da mesma.
tule de água a ser escoada e uma pequena declividade (1 a 2%), procurando-se

O
que o nível da mesma esteja acima do nível mais alto do rio, permitindo a pesca Do lado oposto, na metade da largura do viveiro, na
parte mais profunda
na vcasião do esvaziamento do viveiro. está localizado um tanque de nível. Essa construção, confor

ma
me mostra detalhe
em platita, funciona como um monge. Uma canalização, corn diâmetro de 0,15

ua,
3. Considerações perais na construção dos viveiros 20,20 m faz a ligação da água represada com a contida no interio
r do tanque de
em ema nivel de mancira que possa ser controlado o nivel máximo da

di,
dem mais
Antes de se iniciar a construção, o terreno deverá estar completamente superfície da água

q
He viveiro. Esse controle “.feito por uma comporta
limpo de toda vegetação, inclusive com a retirada total das árvores existentes. que desliza numa ranhura

cçq
ntgrna.
Pedras, troncose restos vegetais Inmbém serão removidos e a limpeza, sc posst-
vel, deverá atingir a camada argilosa do solo. No caso do leito do viveiro ser de O tanque de nível funciona também como sistema de escoame
nto do

tm
predominância arenosa, baslante permeável à Água, há necessidade de cobri-lo viveiro. Para evitar a fuga de peixes menores coloca-se um
quadro telado na
com uma camada de acgita misturada com terra vepelal a fim de crilar perdas irente do langue,
de água por infiltração e ao mesmo tempo favorecer o desenvolvimento de

ree
plantas aquáticas desejáveis.

e
Após esses trabalhos se fará a marcação do viveiro de acordo com os

aa
I .
dados do projeto. Essa operação deverá ser realizada com alenção e culdados,

re
TR
ms

o E
pm,
— oo md
q,
A
E
pe,

Parte Complementar,
ago,

DIoUinestares
um
O

assi va
a

eme

1. Considerações iniciais
O

A utilização de biodigeslores é um assunto que está, alualmente, muito


em evidência pela importância que apresenta como mais uma fonte alternativa
para geração de energia, problema enfrentado pelo Brasil. O Governo vem
desenvolvendo esforços no sentido de incentivar à divulgação e a instalação de
aprecifvel número de biodigestores em diversas regiões do País, inclusive com
O

ajuda credifícia aos interessados,


O aproveitamento de restos de natureza orgânica (animal € vegetal) tem
E

sido feito, normalmente, por meio de estrumeiras e câmaras de fermentação,


estando, ainda em nosso país, muito aquém do que se observa em repides
desenvolvidas do mundo, principalmente nas que possuem áreas restritas às
atividades agrícolas. O biodigestor dará bem melhor destinação àqueles mate-
riais, não só para obtenção do pás de forma bastante econômica como também
para a produção de um adubo orgânico de real valor para a ferlilização do solo.

O processo de obtenção do biogás, produto da lermentação anagróbia


realizada no biodigestor, é conhecido de longa data, tendo-se desenvolvido
principalmente na China, estimando-so a existência atual de cerca de 4,5
milhões de unidades, Outro país que também vem utilizando biodigestores é a
Índia com aproximadamente 500000 instalados,

No Brasil a partir de 1976 as pesquisas sobre esse assunto começaram a se

Js3
desenvolver com mais objetividade por parte da Universidade Federal de Viçosa
ARS MILTON FISCHER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS 30]

a
e órgãos governamentais como o Ministério da Marinha co Ministério de Minas Para melhor produção do biogás, o material
e Energia, ulilizado deve apresentar
certa relação carbono-nitrogênio (C/N) em Lorno de 30, ou
seja, 30 vezes mais

A
carbono do que nitrogênio. Havendo excesso de carbono, o

q
2. Dinis que ocorre quando
se usa muito material celulósico, principalmente serrage
m, o biogás tende a
2.1, Ceracterísticas químicas possuir elevado teor de CO, e pouco metano. O mesmo acontec
e se q matéria-
prima é muito rica em nitrogenados furina, sangue, ete,).
A composição quimica média do biogás é à sepulie: No quadro abaixo estão indicados a quantidade estimada, diária de
es-
trume animal e a produção correspondente de biogás.

es,
metano ceso.. receio 00 60%
gás carbônico ,.....c.ccccccercrtrera correr SIR AOK


hidrogênio .isscceresasaeanesacrassecasenesaseeso la 3% Animal Quunt. fia CósiKe Cis/antumal/dia
oxigênio ..cicccccreroa PRP 0,5a 1% Kg mr

em
nm
EISes ÚIVEISOS .sessrasernasascserticrseeo atm asa la 5% Honino EQ 020 0,037

ma
0,367
Emóino 12 0,096
Por não conter monóxido de carbono, a sua toxidez é nenhuma, Possui Sulno
0,367
2,25 E 0,063
um extor próprio conhecido como cheiro dos pântanos, No estado bruto, isto é, Avos 0,1820,20
7178
0,005 0,0
sem ser purificado, o seu poder calorílico é cm média igual à 5300 Keal/nº,
Das sulistâncias que compõem o biogás o metano é o pás combustível
principal, Sendo o gás carbônico incombuslível, com sua eliminação alravés da A maior produção de gás dependerá dos seguintes fatores
ideais:
dissolução em água, é possível a oblenção de um biogás com cerca de 95% de Melhor diluição ...ccicc ses iss 1:1 ou L:1,5 deágua
metano de poder calorifico de 8500 Keal/nr. pl (acidez)... demcamnnraa é cermcensrra 1,008,0
Temperatura ..ccccriciec erra ces
eta, 30n35º
O metano é um gás muito antidetonante, portanto, capaz de suportar nos
Período de fermertação ,...ccisiicrrsisi. 3584) dias em geral
motores uma relação volumétrica bem mais elevada do que as melhores gaso-
tinas. Facilmente inflamável produz uma chama pouco visível e, no caso de A temporatura influi bastante na produção do metano. Nos dias
vazumento, a tendência é escapar para cima. É conhecido também pelo nome frios é necessário aumentá-la, misturando-se o estrume
muito
com Água quente.
de “pis dos pântanos” devido à composição da matéria orgâuica, principal.
monte da celulose, Nas minas de carvão ele é formado lentamente e ynt se Outro fator, verificado em experiências para aumento da produção
de
gás, é a ugilação da biomassa pelo menos duas vezes
acumulado, Quando se desprende bruscamente de alguma cavidade subterrã- no dia.
nem, inflama-se com grande facilidade em contacto com o ar causando explo- A oblenção de um gás de maior poder caloríli
co pode ser realizada
ses muito violentas. É o chamado gás "grisu”, aumentando-se a proporção de metano mediante uma purificação quanto
ao

ta,
gás carbônico, umidade e o gás sulfídrico se for necessário. Faz-se
2,2. Produção a retirada do
CO, por borbulhamento através da passagem do biogás em água corrente,
A umidade é reduzida ou eliminada, passando-se o biogás dentro de uma
tubu-

E
À produção do metano, a partir da biomassa, começa a se processar lação contendo cloreto de cálcio,
depois de vinte dias, vai aumentando alé chegar ao máximo na terceira semana

qt,
quando começa a decrescer lentamente durante o período de fermentação de 2,3, Utilização
cerca de 90 dias. Para não ocupar 0 biodigestor nas fases de produção mínima,

e
na prática, costuma-se dimensioná-o para um período de produção de 5 a 6 O biogás possui, alualmente, diversas aplicações cujas
semanas (35 a 42 dias), Em experiências realizadas na França e na Alemanha, principais são:
a) Na cozinha, iluminação refrigeradores.

O
verificou-se que a produção diária para | m? de câmara de fermentação é de

a
cerca de 0,6 mº de gás. O uso doméstico para essas finalidades poderá proporcionar,
em várias

e
regiões do Brasil, significativa economia na obtençã

q
A maléria-prima principal na constituição da biomassa é o estrume, o do encrgia em lontes de
porendo também ser usados restos vegelais e toda substância que contenha origem não hidráulica, º
celulose.

e mm
O consumo poderá ser estimado no quadro a seguir:

15%
Mo - MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS o 303

Uiilização Quantidade Esirune Estriune


fresco decomposto
Covinha (dependendo do queimador) 0,32 40,63 un!/hora
Nilcopênio orgânica
Cosiulia [pur pessoa) MM 4042 /hora 0,M 0,60
Muimiinação Guria Minipa) 0,08 nm! /hora DP, Og lulal 0,13 035
Mumviniação Celnas Exmgiadas) 14 mo Shnra
Ka lotal 0,40 0,70
Dasmaviansaçãos (três Dim pueda) U, 16 mitZhora Matéria orgânica 16,40 15,60
Redeigerador “tipo querosene" 0,031 m3/pé hora

A utilização desse material digerido como fertilizante é de grande impor-


As Bimpadas são do lipo “camisinha”. tância pelos resultados obtidos na melhoria do solo, ou seja: maior retenção da
b) Motores
capacidade de umidade; modificação na estrutura, principalmente em terrenos
argilosos, com maior penetração do ar; proliferação de bactérias, aumentando a
Diversos países vêm empregando, principalmente em regiões rurais, 0 decomposição dos elementos nulrilivos assimiláveis pelas plantas e introdução
biogis como combustível para motores. Devem-se observar alguns cuidados, de micronutrientes necessários ao desenvolvimento dos vegetais.
como, por exemplo, a partida do motor pode ser feita primeiramente com
gasolina até que o mesmo trabalhe normalmente, à que se consegue abrindo 3. Biodipestores
gradualmento a válvula do gás é ao mesmo lempo ajustando à entrada do ar.
-O motor poderá começar a funcionar diretamente com o gás sem ajuda da
Os biodigostores, basicamente, apresentam dois modelos tradicionais: ,
gasolina. Neste caso se retirarão os dispositivos de entrada da gasolina e a bóia
ochinêseo indiano,
do carburador. Serão necessários ajustes para que a máquina trabalhe normal

cm
mente. À mdimissão do biogás é feita através da tubulação de gasolina, Modelo chinês — Tem como característica principal ser constituído de
um conjunto único que serve, ao mesmo lempo, de gasômetro é câmara
O consumo em média é o seguinte: de
fermentação da biomassa, Apresenta a forma cilindrica com a base inferior em
Motor comum à gasolina ....ccscsecsvvvos 0,45 m)/HP/hora pequena cutvalura e a parte de cima fechada por meio de uma cúpula.
o

Motor Diesel com alimentação comum cc... 0,32 mº/HP/lhora


A sua construção é feita de material de fácil aquisição (tijolos, pedras,
Um botijão de gás G.P.L, corresponde a 26 mº de biopis. cimento, cte.). À cúpula pode ser executada de tijolos inaciços ou de concreto
armado, moldado no local ou pré-moldado. Quando é constrifda de tijolos,
a

c) Chocadeiras e incubadores
a sua forma é semi-esférica para que os mesmos fiquem bem comprimidos.
E er

O consumo é estimado em 0,49 a 0,71 mº/hora/m? de espaço do incu- Sendo de concreto, ela deve apresentar a forma de um segmento esférico, devido
bador.
sa,

às forças atuantes na estrutura.


Deve instalar-se abaixo do nível do terreno, a uma determinada profun-
Ro

2.4. Emprego do material diperido


didade, de modo que o nível do líquido no recipiente de fermentação esteja
Pia

2 00) m abaixo do nível do solo. Segundo observações feilas, o biodigestor,


O material que é retirado do biodigestor após ler sofrido o processo de
totalmente enterrado no solo, favorece a fermentação devido às melhores con-
pe,

transformação anacróbia constitui um fertilizante mais rico em nitrogênio e


fósforo do que o adubo convencional. dições de temperatura.
Modelo indiano — Difere do anterior por apresentar um recipiente pró-
Segundo experiências realizadas na China, na província de Wu Chin,
O

prio para armazenamento do gás que é ajustado na parte de cima da câmara do


a produção de trigo com a aplicação do estrume proveniente do biogás aumen-
tou em 17% acima do rendimento obtido com a adubação orgânica comum, fermentação. Esse gasômetro é confeccionado de chapas de aço, geralmente de
O

cor preta, com 1/8" de espessura. As chapas são soldadas em estruturas feitas
O quadro abaixo mostra as porcentagens de nutrientes existentes no de cantoneiras de ferro,
O

estrume fresco c no decomposto no biodigestor.


A câmara cilíndrica é dividida diametralmente por uma parede de alye-
O

O estrume ao sair do bivdigestor perde cerca de 5 a 10% de seu peso, maria de Ljolos de 0,15 m de espessura e allura até atingir a base do gasômetro,
am
a

4155
MIN
MILTON FISCHER PEREIRA 309
CONSTRUÇÕES RURAIS
4.2 Puncionanento — Informações gerais
naria (mucelo chinês); ajustamento deficiente do gasômetro metálico com
a cá-
Antes do biodigestor começar a funcionar, deve-se enrrega mara de fermentação (modelo indiano) e ferrugens não removidas
r a caixa de na conexão
entrada com material que já tenha sido parcialmente decomposto de saída do gás.
na presença
du ar (digestão aeróbia), durante uma à duas semanas Os vazamentos são indicados por meio do manômetro, Poderão também
. Ele deve permanecer
ainda em digestão acróbia até alcançar corta temperatura, ser usados lestes de fumaça,
o que ocorre em
cerca de Ja dias. Em sepuida enche-se com Água à câmara de fermentação,
Após essas operações infeixis, diariamente, o estrume é mistura Nos locais em que o lençol freático está próximo da superficie do solo, nas
do com a mesma épucas das chuvas, as câmaras não devem permanecor vazias quando forem
quantidade de água na caixa de entrada, Usando-se materiais vegetais
(Tolhas, limpas.
capim, frutas, efe.), eles devem ser, inicialmente, cortados e esmagad
os para
serem misturados à massa em suspensão de estrume
.
d. Projetos
A acidea da biomassa, caso se verifique, poderá ser corrigida pela
adição
de fosfato de amônio. Se o gás produzido se tornar saturado
de vapor água, Projeto nº&
a válvula situada na tomada de pás deve ser aberta,

sm
Deve-se fazer a movimentação da biomassa diariamente, O projeto em questão é de um biodigestor do modelo indiano segundo
principalmente a
em dias quentes, porque pode ocorrer o seu ressecamento “Khadi and Village Industrios Commission", Bombaim, Índia, com capaci- Í
ao redor da superlície
do liquido contido na câmara impedindo o seu livre movimento, dade para 5 m? de gás por dia.
O curregamento do biodigestor é feito qo mesmo tempo em A unidade apresenta a forma cilíndrica para a câmara de fermentação,
(

use,
a
que é retirado
eefinente ou logo após, n fim de evitar modilicações na pressão
interna do gás. com q altura do 2,70 m, e dividida ao meio por uma parede, As paredes, (

gema,
inclusivo n divisória, são construídas com alvenaria de tijolos maciços, com
A quantidade de biofertilizante retirada dinriamento pode ser (

e
determi- espessura de 0,23 m e 0,15 m respectivamente, São revestidas com cimentado
nada através de mma rógua demarenda colocada dentro
da caixa de descarga. liso ao qual é adicionado um impermeabilizante “SIKA" nas proporções indi- (
Dessa maneira controla-se o nível da suspensão que deve ser o mesmo
de antes caudas pelo fabricante, Às paredes apóian-se numa fundação constituída por
das operações de carga e descarga. uma lInje de concreto armado, com a espessura de 0,15 m, exccutada com ci- (
— Ousodeum simples manômetro é essencial para o controle da pressão mento, aveia e brita, lraço 1:3:6,
gês no interior da câmara ou do gasômetro, Quando cla atinge um
do (
valor muilo Externamente se constrôem dois pequenos tanques destinados à carga à
elevado, pode acarretar sérios danos no biodigestor, Esse aparelho permite o descarga do material, conforme mostra detalhe em corte, Esses tanques comu
(
escapamento do gás em excesso. nicam-se com o interior da câmara através de dois tubos de PVC com diâmetro
(
O gás produzido nos primeiros 10 a 20 dias é pobre em metano, de 4º, cujas extremidades se apóiam em dois pequenos pilares construídos
recomendar-so deixá-lo escapar livremente, para depois ser
daí
sobre a laje do fundo da câmara. f
aproveitado. (
Para que os biodigestores, tanto o lipo indiano como o chinês, O gasômetro, de forma cilíndrica, é confeccionado com chapas pretas 12,
[uncionem
a comento, são necessárias conservação€ limpeza periódicas.
A limpeza con-
soldadas numa estrutura executada com cantonciras de ferro de 35 X 35 X €
siste ma retirada de todo o material contido na unidade. Na China
recomendam 6 mm, A base do mesmoé constituída por um anel com raios que se uncm num
duas vezes ao ano. As tubulações de entrada e salda devem permane
cer limpas a cano central de 8 cm de diâmetro. Um flange de 10 cm de diâmetro faz a (
fim de evitar obstrução, As partes metálicas, principalmente ligação, por meio de solda, dos raios com o tubo. Os raios são reforçados por
diano, deverão ser pintadas, de tempos em tempos, com
no modelo in-
três pequenas chapas de 40 X 60 mm soldadas nos braços inclinados na parte (
linta anficorrosiva ou
betume. superior o nos braços horizontais da base, em distâncias de 30 em (CA), (
(
45 em (CB) e 60 em (CC) do cano central (A).
Essas unidades estão sujeitas a vazamentos de gás, na maior parte,
devidos a deficiências durante a construção. Às principais A parte superior do gasômetro é também constituída por um anel idêntico
mentos são às seguintes: materiais de construção com muitas
causas de vaza-
ao da base, porém com os raios possuindo pequenas inclinações. Por cima da (
impurezas; dosa-
sem incorreta das argamassas; assentamento de cobertura solda-se um Ilange de 0,30 m «le diâmetroé 6 mm de espessura no (
tijolos sem os necessários cul:
dedos; união mal feita da cúpula de concreto armado com cano central o nos braços da cobertura (B). No flange de 00,10 m, numa posição
as paredes de alve-
escolhida, solda-se o dispositivo de saída do gás. As chapas em toda a superiície é
45 €.
(
at
MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 3

PROJETO Nº g

TAB al Cotta

2
. * :Et
no ;
PB, "oi

= b $ NÍVEL
Pp É
es | cano DE TANQUE DE CARGA
Z 1EOmns
OQ
em

ne
l
am

ES AS
—B

CANO DE A7COmms 10 15
Po

PAREDE DIVISÓRIA COM


s tro
rm,

-AiOmmn DE ESPESSURA
ET

30020
2335
SNCT
qm

SUPORTE
DE 2304230 2500. [4
o

runcAÇÃO DE concreto * PLANTA


Di

«COM 150mm
DE ESPESSURA |
qt
at
O
O
sa
a
o MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 313

PR
e o
PROJETO NºS

"DETALHES DO GASÔMETRO

O,
ANEL DA SASE
a
FLAMQE DA BASE SOLDADO HO
CANO CEMFAAL E NOS BRAFOS
CANQDE 80mm | pr HOAZONTAIS DA BASE

O
DETALHE“E
: a nem
É

smam
SEO)
PRATO DO FLANGE A
N | SBrsorêmm
4 É Ea a E tamo O e Ro
g li “rito I FE . = om à um a Rm,
leg um j
o
“o
c | ARHNAÇÃO PARA SER
E? + E AA LM]
ç y COBLATA CUM CHAPAS
. 7 Eq én. s VA.
: 2380 y — a)

[aa eram
ma
ELEVAÇÃO

fo
f=D-—— ARES o.
CORTE LONGITUDINAL =
SEEN.

eo a! DRE.
* el Porte El
' a al D o CANTONEIRAS ij
ss EE == “ 35.3526mm |
ij
I
I
|
I
1
|

A
I
ES2=="22=3*O

À ] em
“EI 1

. GAMO CENTAL SOLDADO AOS FLAM-


ELEVAÇÃO MES SUPERIOR E INFEADR DA Cõ=
PLANTA DA. ARMAÇÃO DA GERTURA BA BhTo .
CANFONEIRS DE FERRO
|. CIREULO DE QIÂNEIRO OL (0DnA

FLARDE DIÂMETRO DE 300nn

PLANTA
leo PARTE SUPERIOR
ço pm
O

ada MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS


O
Fai
O
O

PROJETO Nº 9
mo

1805

1200
O
EO

E,

PLANTA BAIXA

TUDO OE Gás
Ee
== SÉ === L

sala
26

| coMPARTIvENTO Ê Sih3
REGULADOR 8
|

2] DE PRESSÃO 1
/ É
O

500
L
a

xao
mi,

o.


8
1206
em
O q,
ss

“=00 200,
OO


e

CORTE AA
rm
=
ah
MISCON FISCIER PEREIRA
CONSTRUÇÕES RURAIS E "º
kderal do cilindro são soldadas em braços verticais armados nas mesmas di- A caixa de carga é ligada à câmara por meio de tubo PVC ou manilha de
seções dos raios (C).
corâmica bem cozida,
O gasômetro é apojado numa armação em forma de cruz, construída em
Como medida de proteção sanitária, é recomendável a cobertura removi-
eautoneiras de ferro (D), com as extremidades embutidas na alvenaria das pa-
redes (vide elevação e planta do detalhe do projeto do apoio). A junção dessa vel das duas enixas externas.
armação com o cano central é feitn conforme mostra (E), Em (E) está o deta-
5. Observações finais
Minuento do prato do flange com a indicação dos furos para os pinos,
Toda à estrutura metálica (chapas, cantonciras, parafusos, cte.) deve ser Os projetos apresentados são de modelos tradicionais de biodigestores.
pintada, periodicamente, com uma emulsão de asfalto para conservação contra Tanto o tipo indiano come o chinês apresenta vantagens como desvantag
ens na
a corrosão provocada pelo biogás, instulação, no funcionamento e na manutenção. Segundo observações
feitas,
o modelo indinno reguer maiores despesas de conservação, principalmente
do
Projeto nº Y gasômetro que por ser metálico está muito sujeito à corrosão, o que influi no seu
lempo de duração. O modelo chinês € de construção que exige maiores cuidados
“Prata-se de uma unidade de biogás de modelo chinês. A sua construção é devido ao problema de vazamentos.
tóda leila do alvenaria de tijolos maciços, de bom cozimento e faces bem
aca- Pesquisas [oram e ainda continuam sendo realizadas por entidades pú-
budas. Ela fica inteiramente abaixo do nível do lerreno a uma profundidade
niáxima de 2,70 m. Apresenta o aspeeto dy um cilindro de pouca altura (0,50 blicas e particulares no sentido de desenvolver à leenologia dos biodigestores.
m. com a base em pequena curvatura e 4 parte superior fechada por uma No Brasil o Ministério «du Marinha foi um dos pionciros com a criação de

mem
cópula semiesférica de 1,20 m de raio. medetos próprios conhecidos por M-L, M-2 e M-3 cuja característica
principal
é o gusômetro ser constituído por uma cúpula de plástico.

e
O assentumento dos lijolos, principalmente durante a execução ela cú-
pula, deve fazer-se com bastante cuidado, em juntas uniformes e fiucdas perfei-
GASÔMETRO
tumcnte alinhadas.
SELO
TENDE AGUA SELO DE AGUA
OE!

E
O revestimento das paredes do cilindro e da cúpula é feito da sepuinte
turma: aplicação do embaço com argamassa de cimento e areia

o
traço 1:3,
em seguida é realizado um cimentado liso a colher com cimento c arcia traço IT ALVENARIA

a
1, com adição de “Vedacil" e, após a cura do mesmo, faz-se aplicação de uma
pintura hem vigorosa com nata de cimento, Na cúpula, antes dessa pintura,

a
recomenda-se, ainda, a exceução de dois revestimentos de cimento
c cal, traço
1:14, com 5 em de espessura, sem “Vedacil”, O acabamento é idêntico
ao
interno. Os serviços, principalmente internos, deverão estar,
se possível, con-
cluídos no mesmo dia, a lim de evitar emendas.
: “

O anel superior da tampa requer maiores cuidados na sua


execução €
iipermeabilização, porque é onde costuma ocorrer escapamento de gás.

O
se
a

mem,
A lampa móvel com 0,12 m de espessura é construída de concreto AM rr
armado «
possui duas alças para transporte, Para perleila vedação
local, utiliza-se
massa de vidraceiro comprimida entre os bordos da tampa c o anel ciccular,

Pio!
juntamente com uma aplicação de linta a ólco,

A caixa de descarga é ligada à câmara através de um tubo do seção

ms
0,20 X 0,20 m numa posição silúada a 0,50 m acima da base da mesma,
Essa altura permite que os ovos de parasitas fiquem depositados

a
na parte mais
profunda da câmara, evitando-se, desse modo, gue os mesmos sejam expolidos ELLA Sa E EM DI Dota sis]

junto como cíluente,

q
Figura 15
dA.

o
318 MILTON FISCHER PEREIRA
O

Como cm todo processe industrint, Gambém nesse setor estudos e expe-


ciências vêm sendo feitos com a utilização de novos maleriais tais como a libra
devidro wo poliéster na conteeção do pasômetro,
No modelo indiano inteoehansiu-se um sistem de vortação conhecido como
“selo de água”, contra o escapamento do gás (lig. 15), Consisle na execução de
ra

wma parede dupla no lugar onde se acha siluado o gasômetro, O espaço é


reservado para enchimento de água cujo nível deverá ser conslanteimente man-
tido. Encontra-se esse sistema no eigestor contínuo do lipo “Plug Flow”.
Aparelhagens sofisticadas destinadas à obtenção de maior pureza do mes
tano e melhor rendimento na sua produção eslão sendo introduzidas, podendo»
se citar as seguintes: filtros especiais para o gás carbônico e o gás sulfidrico:
trituradores c agitadores para a biomassa e instrumentos de controles de
temperatura o pressão.

O emprego desses materiais mais caros irá, certamente, onerar a cons-


trução de hiodigestores. Deslinados, na sua maior parte, ao meio rural, pressu-
põe-se que cles devam ser coonômicos c simples.

“ A escolha por parte do usuário deverá ser feita visando a sua finalidade,
dependendo das condições locais e condicionada, saluralmente, gos recursos
financeiros disponíveis.

À construção de reservatórios de água por


meio de açudes é de grande
mm,

importância em qualquer exploração agropecuár


ia. Várias são as suas finali-
dades tanto para provisão de água, regularizaçã
es

o do curso de-um rio pisci-


enttura, geração de energi
a elétrica como também para a irrigação.
último aspecto, no Brasil pouco tem sido realiz Sobre este
ado em comparação com outros
puíses desenvolvidos, daí o prando empen
ho atual, por
plancjadores no setor de produção em difundir e estimu parte de técnicos c
O

lar a prática da irri.


gaçito
. Regides de economia rural estacionária ou em declínio devido
ções climáticas (periódicos de pouca chuva) poder às condi-
ão ser recuperadas com um
substa
ncial anmento da produtividade agrícola,
Nesse capítulo pretendemos apresentar, de modo mais
simples e objetivo
possível, os principais conceilos técnicos essenci
ais na construção de pequenos
açudes, Tratando-se de um assunto que envolve
conhecimentos mais amplos de
“Hidráulica Aplicada” (cálculos, fórmulas,
tabelas, ete,), o seu desenvolvi.
mento escapa às finalidades desse Jivro. Os
interessados em maiores infor-
e rr

mações poderão consultar a bibliografia constante


da parte final desse trabalho,
1, Estudos iniciais

Estes estudos dizem respeito à finalidade princ


ma

ipal para a utilização do


açude, à sua viabilidade e à escolha do
local onde se construir a barragem.
ao

A parte econômica terá que ser analisada cm


função do custo do (rans
porte dos materinis, despesas com máquinas
de terraplenagem e com mão-
3
Pa

L ho
Po
dai MILTON FISCHER VEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS a2
Figura 16

e
de-ubra local. Esses dados servirão para determinar o lipo de barragem mais
econômica de acordo com os materiais disponíveis e do processo de cxceução
que devem estar sempre aliados à segurança necessária.

Normalmente, na engenharia agronômica, se usam barragens de terra, de


altura máxima de 6 metros,

a
[1 Condições focais

A escolha do local onde se construirã o açude está condicionada, preli-

aa
minarmente, a vm levantamento lopográfico detalhado da área, que, à pri-
meira vista, apresenta condições julgadas favoráveis, Esse trabalho fornecerá
elementos para o cálculo da altura desejável da barragem c uma estimativa do
volume de âgua à ser armazenado,
A regido ideal seria um vale estreito, constiluido de terrenos de pouca
<-— muro

RS
vegelação, com paredes lulerais formadas de solos firmes c protegidos — camada impermodvol — N
melhor ainda rochosos —, atravessado por um rio que se alarga a montante

O
TICIANE NISTO
Jormaundo uma bacia. Deve-se rejeitar locais que apresentam wm vale largo, a
de pouca profundidade, de solo de constituição predominante do tipo arenoso
ou caleário, possuindo um rio sinmoso sujeito a grandes allerações de vazio,
E — Subsolo rochoso
1.2. Natureza do terreno pera es funduções
Há necessidade de verificação de possíveis rachaduras
na rocha, o que
O conhecimento da natureza do solo onde se assentarão as fundações de pode ser controlado por melo de injeções de cimento puro ou
mesmo argila, caso
uma barragem, é essencial, mesmo para as de pequeno tamanho, Fundações elas existam.
'
insuficientes e inadequadas consliluem uma das causas mais fregilentes de
rompimento das barragens. IE — Ponca profundidade da camada impermeável

.
O solo deve apresentar condições suficientes para resistir à pressão prove- . A estrulura da fradação deve ser executada de forma q atingir a parte

o
niente do peso do maciço e ao mesmo tempo cvilar o fluxo de água por baixo da impermeável do terreno, .
barragem.

am,
IN — Camada impermeável profunda
O Júnite da pressão a que um terreno pode ser submetido sem compro-
meter a estabilidade de uma construção é designado por pressão ou fensão Mantém-se a profundidade desejável da barragem e procura-se
alcançar a
admissível, Esso dado é muito importante para o esludo das fundações. camada impecnicável do terreno, através de uma parede de
vedação confec-
cionada com concreto ou argila compactada e tratada com
Na relação à seguir estão cilados valores de tensões para alguns lipos de uma substância
impermeabilizante
(lig. 16),
terrenos,
a) terrenos tidos como bons, como os argilo-arenosos, cim- 2. Barragens de terra
bora úmidos rea a a A 2 Ketlfem?
2.4, Conceito geral de estabilidade
b) terrenos de excepeioual qualidade, como os argilo-are-
nosos secos cos de piçarra .....ccceseresaeaseacass 3,5 Kgl/cm?
As barragens de terra são do tipo gravidade, isto é, o próprio
peso do ma:
c) rochas vivas cussesesaracaanerrercarerersrarerroa 2D Kel/cm? ciço opõe resistência ao seu derrubamento ou deslizamento,
No exame do subsolo onde serão executadas as fundações poderão ocorrer Nesse
Í
ilem, procuraa remos apresentar, em linhas
!
e
gerais, os principais
us senuintes casos: conceitos sobre estabilidade,
feel

6 “É
1
322 MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
323

Na verificação da estabilidade devem ser observ


2d. Forçasarnmuntes adas forças
horizontais
que aparecem atuando de modo a provocar cscorr
egamento ou deslizamento
A estrubura da barragem, seja de seção retangular, triangular ou Lrape- o deslizamento está ligado ao fenômeno do atrito que
é observado em juntas
goidal Quais comuna), est sujeita a duas forças o peso Poda maciço ea força horizontais (entre alvenaria e alvenaria, lerra e rocha),
Para que isto não
total E proveniente da pressão hidrostálica aluando sobre o mesmo, Tomemos eeorra, é necessário que VÁ f, sendo "E" o coeficiente de atrito. Os valores
como exemplo uma seção trapezoidal (fig. 17). No contro de gravidade G de “f” freqlientemente usados para m aciços de terra são
0,25 4 0,50.
situadoa 1/3 da allura H, estão aplicadas as forças Pe E dando como resultante
a força R. Esta resultante irá provocar uma reação igual e de sentido contrário, 2.1.2. Influência da infiltração
admitindo a formação de duas forças componentes R, c R,, sendo R, na
direção vertical e R; ta horizontal c ao mesmo tempo langencial à seção. A estabilidade das barragens acha-se também intim
:
problema da infiltração das águas no maciço. amente ligad
igada no
A reação é responsável pela estabilidade da estrutura.
Re O estudo da mesma é feito através de uma
Observa-se que, sendo P de valor constante, à medida quea altura H linha chamada
linha de
infiltração ou de saturação (fig. 18). A sua determinação
aumenta, a estrutura ficará submetida a uni deslocamento no sentido de F. é de grande impor»
tância principalmente cm barragens de terra de
Nessas condições, Fe R$ formam um “momento de forças” que lendo a der- grande altura, Abaixo dessa
tinha os vazios existentes no maciço «e ferra são preenc
rubar o maciço. O equilíbrio é estabelecido por segundo “momento! formado hidos pela água prove.
mientes da represa que tende a escoar a jusante,
pelas torças Pe R,. Acima da referida linha, os
vazios eslito ocupados pelo ar, sendo q pressão hidrost
ática nula, Se houver
O princípio geral para a estabilidade da estrutura nos diz que: “torna-se nosta zona certa quantidade de água, esta não circula
ou se desloca pouco.
necessário que a resultante R das forças aluantes P c F tenha seu ponto de
A linha de infiltração, conforme mostra a figura, tende
aplicação situado no lerço central da seção”, A expressão PF X H/3 = P X 1/3 à cortar o lado da
jusante, daí ser necessário mantê-la sempre no interior
deting o princípio acima citado. do maciço para controle
do lençol, evitando que a água, ao se deslocar,
arrasto as parlículas do solo
provocando a ruptura da barragem.
A

Para esse controlo é recomendável a


construção do um dreno de “pé” ou de “base”
no paramento de fiisanie
ESA

Figura 17 proporcionando, desse modo, melhores condiçõ


es de segurança à estrutura.
Para a caracterização da infiltração há necessidade do
ser conhecida a
natureza do terreno que servirá de tundações, assim
como dos materiais que
eO

=
e

linha do Intiliração
eigas
E
pu,

drong
O

da pó
em,

Zoro,
O

ENT
O

Figura 18

469
o

PG
O
gp
Sh MILTON FISCHER PEREIRA

a
CONSTRUÇÕES RURAIS É 325

a
irão consliluir o maciço quanto à sua impermeabilidade. Solos de natureza

Ep,
A tabela a seguir fornece, a lflulo de orientação, dados a respeito do
permeável poderão ser considerados os que apresentam cocliciente de permen-
assunto,


bilidade K superior a K = 10º cm/s. (pedregoso, areia grossa, areia lina,
silte) e de natureza impermeável os de coeliciente menor que K = 107%


Alirnarar alas derrroggem (tem a) Lengua ela crista (eum mm)
emos. Quegilo-arenosa, acuiha), Os valores de K referentse a unit pressão
1 . v
utmundo sobre o solo de 1,5 Kpf/em a uma temperatura de JOºC,

o
1,50 2,20

E
1,50 2,40

q
214, Processos de impermeabilização 2.10 2,50
2,50 2,60 +

eE q
Às vezes o material disponível para a construção da barragem não apre- 3,00 2,80
3,60 3,00
senta suficiente impormeabilidade. Nesse caso lorna-se necessário proceder à 1,00 a, 10
sua impermenbilização, Os processos usualmente empregados são; o de exe- 4,50

a
3,50
cução externa, mais cconômico, que consiste no revestimento a montante da “5,00 3,40

e
barragem com argila ou concreto q o de construção interna, Este úllimo carac- 5,5U 3,80
voriza-se pela execução de um núcico central no interior do dique que pode ser
de argila bem compactada ou um muro construído de alvenaria ou concreto,

PS, mp,
A fórmula b = 3 + a (h—3)
De aplicação mais recente existe o método qe impermenbilização por meio 7
de tratamento químico. Com púlverizadoros ou oulro aparelho semelhante é uneles

a
feita a aspersão uniforme de uma solução, previamente preparada, sobre as b == largura da crista
camadas a serem compactadas durante a elevação do maciço. De acordo com q h = altura da barragem
análise da amostra de material a ser impermeabilizado, escolhe-se o produto

eE
«quimico a ser usudo, tendo em vista também o aspecto cconômico da operação, citada nos manuais sobre barragens permitco cálculo,

2.2. Elaboração de projetos — Elementos essenciais 2.2.3. Largura da base, Fixação dos taludes

po
Na elaboração de simples projetos de barragens pata fins agricolas, o A largura total da base depende das características físicas do material
a
projetista necessitará de elementos para o dimensionamento da estrutura, Veri sur ulilizado na construção do maciço e das fundações indicadas conforme

e
o
ficaelas as condições de estabilidade, esses dados essonciais são os sepuinios: tipo de solo, Na fixação dos tnludes devem-se observar certas condições como:

a
estabilidade do material sob prováveis leores do umidade; resislênc
ia do solo à
22. Altura total percolação da água e poder de sustentação do material das É undações

so
,
A altura é fixada em função do levantamento topográfico (planimétrico e Em barragens de terra com alturas inferiores a 6,00 metros e conslituí

a
das
altimétrico) da área e do volume de água previsto no açude. A essa altura será de material de consistência comum, poderão ser adotadas as seguintes
relações
adicionada uma dimensão, chamada folga da crista, necessária para que as para os taludes:
ondas-que se formam na bacia de acumulação não exlravasem a estrutura,
A montante; 2,5: À
Como as barragens utilizadas em alividades agronômicas apresentam, em A jusante: 2:1

e
geral, alturas gulre 1,50 c 6,00 metros, a folga da crista poderá ser de 0,60 a
A largura B da base, nesse caso, será:
GO metro, Entretanto, se a maior dimensão do açude for superior a 500
metros, essa allura estimada lerá que ser reconsiderada. B=b+2,5Xh+2Xh

a
sendo b a largura da crista e 4 a altura da barragem,
2.2.2. Largura du crista
2.2.4. Vertedouros. Canal de descarga
A largura da crista da barragem é calculada de modo a atender À con-
dição da água não escapar do lado de jusante, podendo também servir para o
Os vortedouros também conhecidos como “sangradouros”
trânsito, Não deverá ser inferior a 2,20 metros. destinam-se à
escoar o excesso de água de um açude, Em geral, são simples soleiras
ou canal

ss
leg

E
vm
O

2h MILTON FISCHER PERBIRA CONSTRUÇÕES RURAIS 327

Piguta 19
mm

aberto construídos em terreno firme, em local previamente escolhido ma ro-


preso Normalmente É mm encosta situa ue dos exlremus do reserentóário,
a

Deve-se evitar sua localização mo maciço devido à crosão que poderá provocar
suptura qas funilações,
a

pr tostetro
Os verledouros devem possuir dimensões suficientes para atender a pas-
po PSssadiço
sagem da Água proveniente das maiores enchentes previstas na bacia hidro-
gráfica local, Muitas vezes a causa do rompimento e desmoronamento do açude
é devida a sangradouros de localização incorreta, dimensões precárias c mal
constroldas.

A seção transversal de escoamento de vertedouros cm canal aberto é dada


eém,

pela relação:

Q — descarpa máxima (m/s.) “PREF U ce AL LTTIITTOTO O


V — velocidade ce escoamento (m?/s.) o FS in
TIO um

A descarga máxima em m/s.é fornecida pela fórmula de Burkli-Ziepler; £.canal do doscarga


0Q=002X5XhXKX ql
5 poderá ser feito através de uma passarela executada de tábuas e estrutura
de
q

sumeler: peças de madeira que podem sçr alé troncos roliços.


A construção do canal deve efeluar-so antes do aterro destinado no dique,
5 — área da bacia hidrográfica (hectares),
OO

h — precipitação máxima (em/hora),


devendo-se tomar as providências indicadas contra infiltração que possa ocorrer
nas paredes externas no longo da tubulação,
K — eneficiunte (fornceido) &
O cálculo da seção do tubo dove ser feito de modo A permitir uma vazão
Po dechvidade média (m/Km)
pouco superior à da fonte abastecedora do aguile. Como orientação
para uma
vazão em lorno de 60 litros/s. O diâmetro da seção poderá ser estimado
2.2.5. Cenal de descargu de Ba 10 polegadas.

A instalação de uma canalização de descarga no açude é indispensável, 2.3, Coustierações sobre a técnica de construção
A sua finalidade é permitir o esvaziamento da represa para limpeza geral que
por alguns motivos se torna necessária, possibilitando, também, a renovação da Antes da clevação da barragem, a área que servirá de base para o aterro
eta,

água represada, deverá ser totalmente limpa em sua largura, com a relirada de vegetação,
A canalização é assentada por baixo do maciço, em solo bem firme para árvores raízes existentes, A terra frouxa scrá removida alé se encontrar terreno
um,

evitar ao máximoa sua flexão (fig. 19), A entrada da mesma acha-se siluada na firme, No caso dc solo de natureza rochosa toda a camada superficial de terra
O

base da barragem, do lado de montante e apresenta uma curva voltada para será retirada,
cima onde se instala um registro on dispositivo apropriado destinado ao con- Os materiais disponíveis são, comumente, a argila, a areia e o cascalho.
a

trole da vazão da água, A argila é mais impermeável e grandemente absorvente, tendo sua resistência À
O

Para facilidade de operação do registro constrói-se uma espécie de torre, coesão bastante reduzida quando se torna fluida. Na areia e no cascalho,
de madeira ou concreto armado, de allura acima do nivel da água na represa. embora perincáveis, o ângulo de repouso, que é a medida da resistência à
Uma haste metálica passando pelo interior da lorre [nz a ligação do volante de coesio, não é muilo afetado, Uma mistura adequada desses elementos constitui
manobra situado em cima como registro submerso (fig. 19). O acesso à lorre um natlerial bastante sulisfalório para execução de barragens de lerra.
[o
dam MILTON FISCHER PEREIRA CONSTRUÇÕES RURAIS
ay

A construção É feita como material colocado em camas sucessivas,


de espessura variável de LO a 30 em, compnctadas por meio de equipamento
próprio (rolos compressores, “pé de carneiro", ete,). O espalhamento do alerro,
por questões de rendimento do trabalho, em geral é feilo por máquinas de
terraplenagem, .

EO
Às dimensões do perfil a ser erigido deverão ser ligeiramente superiores às
inclicadas ne projeto, Esta operação poderá reduzir de 20 À 25% o volume dos
materiais de Frusa consistência, Na clabocação do orqamento estimalivo serh
levado em conta esse fato, podendo-se adotar uma margem de 5% a mais em
altura.
Os malerktis de natureza mais impermeável deverão ser, de preferência,
distribuídos na face de montante da barragem,

gm,
valata paro vadação
Md Proteção do açude

q
As barragens mencionadas nessa exposição, «desde que construídas dentro
da técnica indicada, observando-se principalmente n segurança, normalmente Pigura 20
não apresentam problemas de manutenção, Vazamentos que, porventura, apa
reçam na estrutura podem ser corrigidos por uma oporluna injeção de cimento
parcevitar cnplura,
De modo geral as medidas de proteção mais indicadas são:

O
muro de vedação

O
a) Nex colindes

Proteção a montante contra a ação das ondas que se [ormam na hacia de aa de Infillração
acetmulação ea justo contra os efeitos vrosivos provocados pelas fguas dus

a
chuvas co vento.

a
A montante é aconselhável um revestimento de pedra britada, lajes e
bles ade comereto ou trabamento À Base de asfalto, Essa proteção deve se pormogvol =
estender desde a crista da barragem até o nivel inferior
do açude.

dm
A jusante recomenda-se uma cobertura com pedras soltas ou plantio de
ZA ZAADA

TO
vegetais apropriados lais como: trepadeiras, arbustos e geralmente grama. sólo Impermçd vol
Deve-se evitar plantas de raizes longas as quais podem penetrar demasiada-

Aa,
mente no maciço.

qe,
Figura 21
bj No maciço principal

RO
A construção de múclcos e muros de vedação constitui um dos melhores
ficando menos sujeito à ruptura devida às forças não equilibradas
Tecursos para segurança c proteção das bareagens de terra. dentro da

O
estrutura, ,
O núcleo é uma divisão formando uma zona impermeável situada no
Segundo recomendações dos lécnicos no assunto, o material não pode

O
interior da estrulura no seu centro ou na direção da face de montante (Fig. 20),
consolidar-se excessivamente se% o peso do alerro nem amolecer demais
Destina-se a evitar ou impedir a passagem da água através do maciço, Entre. quando

O
saturado, O solo embaixo deve ser suficientemente impermeável,

O
tanto, não impede a ação de animais escavadores,
Durante a construção procura-se manter o nível do aterro no mesmo
O material geralmente indicado para a sua execução é o “barro amas- nivel
no múvico,
sudo” que é uma mistura proporcional-cde argila, areia é água. O núcleo assim
O muro de vedação, também conhecido por “diafragma”, consiste num
formado apresenta a vantagem de ser flexível, acomodando-se dentro do aterro,
muro construído de alvenaria de tijolos, pedra ou concreto armado
no eixo

les
Fm

330 MILTON FISCHER PEREIRA


O
a

longitudinal da barragem (fig. 21). Com as mesmas finalidades do núcico ainda


pos

oferece proteção contra animais daninhos, inclusive formigueiros. Suas funda-


Bibliografia
pa,

ções devem ser feitas na camada impermeável do solo ou na rocha, A altura do


mesmo alinge o nível da água na represa, portanto, ficará abaixo da altura da
veistida barragem.
LN
4

Porra
eh tj CO
| = ARAN,S, — Ganado de corda. 5? cd., Madrid,
detit Uoma 2 — ATUANASSOE, N. — Os Suínos.
MP.dlOO 3 — BABBITT, H.B. — DONALD, J.J. - CLEASBY, J.L. — Abastecimento de água,
QI vo USAID, 1967.
4 — BORGES, Alberto de C, — Prática das Pequenas Construções Ie IV. Editora
Edgar Pliicher Ltda,
5 — CARNEIRO, Orlando — Construções Rurais, 42 ed., 1945.
6 — CARRICCHIO, L.M,— Construção Civil, diversos volumes, 1957,
7 — CARD — O biogás e sua tecnologia, 1980, Cia, Auxiliadora de Empresas
Elétricas Brasileiras.
8 — CARVALHO, Benjamin de A. — Higiene das Construções. 1956.
9 — DARER, Alberto — Captação, Elevação e Melhoramento da Água, 3 cd,
Livraria Freitas Bastos S.A,
10 — B.P.A.M.LG. (Emp, de Pesquisas Agropec, de M. Gerais), Informe agropecuá-
rio de março de 1978.
11 — FERREYRA, Luiz G. — Construcciones Rurales. 1950.
12 — JULL, Morley A, — La Explotación Avicola Modern y Produtiva, Tradução.
1950.
13 — MATALLANA, Ventura S, — Alojamientos para cl ganado. 1953.
lá — PEREIRA, Milton F, — Instalações para Pequenos Animais, S.A.A,, 1974,
15 — PEREIRA, Milton E, — Construções Rurais, Livraria Nobel S.A., 1978,
16 — S.N.A, (Socied, Nac, de Agric.) — revista A Lavoura, jan,/fev. 1981.
O

17 -- SIQUEIRA, Oswaldo e P,C, Biedma — Carlilha Avícola Brasileira,


18 — SOROA, José M, — Construcciones Agricolas, 52 cd., 1948.
19— WERNECK, Homero o DUARTE, Evandro — Notas de aulas 172 Cad, da
UFRRJ.
20 — WRIGIIT, Forrest B. — Rial Water Supply and Sanatition, 22 ed., 1956.
is

O
ma,
o

A
sir Si e
. - O a cms mm rum om om omni me mt,
Does a
DR am ml Ca O a ms Dt a Cio ms dt mad
169

Você também pode gostar