Aventura 148 Segunda

Second Edition
Edição

CHAMAS DO SUBTERRÂNEO!

PATHFINDER
A
Tríade Escarlate — escravagistas no centro de uma vasta conspiração — foi rastreada
até as Montanhas dos Cinco Reis. Agora, na cidade subterrânea de Saggorak, os
escravagistas forjaram uma aliança com um dragão aterrorizante. Para impedí-los,
os heróis devem atravessar um complexo panorama político e talvez formar sua própria
aliança com um rei enânico que está morto há milhares de anos! A Trilha de Aventuras
Era das Cinzas continua com “Chamas da Cidade Assombada” — uma aventura completa
para personagens de 12º a 14 nível.

ERA DAS CINZAS: CHAMAS DA CIDADE ASSOMBRADA

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

chamas
da cidade
Parte 4 de 6

Violência

www.newordereditora.com.br assombrada
paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.
By Linda Zayas-Palmer
newordereditora.com.br
Kovlar
0 240 METROS
Morta Valaskin
Morta Valaskin é uma das cidadãs mais faladas de Colina Fenda — e não sem motivo.
Suas excentricidades fornecem excelente combustível para rumores (os mais atuais
sugerem que ela é uma vampira, psicopompa, visitante do Primeiro Mundo ou espiã
do Plano das Sombras), e sua função como agente funerária da cidade garante que
ela esteja constantemente envolta por um ar de morbidez. A própria Morta é uma
A Barricada das fofoqueiras mais bem-informadas da cidade, e encara os rumores sobre si mesma
com um senso de ironia e diversão. Sua habilidade e intuição em todas as práticas
ocultistas a tonam uma excelente treinadora para os PJs contratarem.

lo
do
Aç
o
Kellen Carondil
Como o sacerdote chefe de um dos poucos templos em Colina Fenda dedicados a uma
c
Ci

única divindade, Kellen Carondil formou uma reputação na cidade como uma alma gentil
e solidária. Ele ensina que Desna visita a todos enquanto eles sonham durante a noite para

Terrafogo Beiralago fornecer conselhos, apoio, inspiração e entretenimento. Ele também oferece a Grande Casa
dos Sonhos, templo de Desna na cidade, como um local de descanso para viajantes cansados
de todas as estirpes — gratuitamente, mais frequentemente do que não (e assumindo que
os ditos viajantes não pareçam ser encrenqueiros em potencial). Com quase 30 acólitos e
o

sacerdotes ativos na Grande Casa dos Sonhos, a adoração de Desna é uma das fés mais
og
af

e difundidas em Colina Fenda — uma honra que Kellen não toma levianamente. Kellen pode
rr

aT
ovlar

id ser um excelente treinador em assuntos religiosos para os PJs, ou alternativamente pode

en
Av servir como médico para auxiliar na construção de uma enfermaria na Cidadela Altaerein.
Rua K

Comercial
Portal da Joia
O Portal da Joia é um arco de pedra verde clara com veios de cristal
rosado. Grandes gemas e cristais crescem das pedras — e se desfazem
em pó se forem removidos do arco enquanto novas pedras crescem para
preencher o espaço vazio deixado por eles. Uma fileira de estalactites
se pendura da parte de cima do arco, enquanto cachos flutuantes de
bruma prateada dançam dentro do arco. Este portal foi criado para
honrar a deusa élfica Yueral, patrona dos joalheiros, dos conjuradores

Quarteirão do Viajante e daqueles que trabalham com cristais. Originalmente, o portal levava
a uma câmara subterrânea maravilhosa onde cresciam cristais de
tamanhos e variedades estonteantes, mas, sem o conhecimento dos
primeiros usuários do portal, os povo-serpentes controlavam este
reino. Estes habitantes das Terras Sombrias reagiram violentamente aos
primeiros visitantes elfos, forçando Candlaron a abandonar este portal
e estabelecer um guardião-observador de confiança em sua estação de
transporte. Um PJ que obtiver sucesso em um teste de Religião CD 20
confirma a associação do portal a Yueral e discerne pistas de que o portal
provavelmente leva a algum lugar subterrâneo ou a alguma vizinhança
onde cristais são comuns. Deste lado do portal, não há indicação de que
uma maldição antiga rogada pelos povo-serpentes passou das Terras
Fazendoca Sombrias para dentro da estação de transporte do Portal da Joia.
AUTORA
Linda Zayas-Palmer
TEXTO ADICIONAL
Owen K.C. Stephens, James L. Sutter e Greg A.
Vaughan
DESENVOLVIMENTO
James Jacobs e Patrick Renie
LIDERANÇA DE DESIGN
Logan Bonner
LIDERANÇA DE EDIÇÃO
Leo Glass
EDIÇÃO
Judy Bauer, James Case, Leo Glass, Lyz Liddell,
Adrian Ng, Lu Pellazar e Jason Tondro
ARTE DA CAPA E BORDA DE PÁGINA
Leonardo Borazio
ARTE INTERNA TRILHA DE AVENTURAS 4 DE 6

Chamas da
Klaher Baklaher, Oksana Federova, Jason Juta,
Valeria Lutfullina, Scott Purdy, Kiki Moch Rizky
e Yasen Stoilov
DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN GRÁFICO
Sonja Morris e Sarah E. Robinson
DIRETOR DE CRIAÇÃO
Cidade Assombrada
James Jacobs Chamas da Cidade Assombrada 3
GERENTE DE PROJETO por Linda Zayas-Palmer
Gabriel Waluconis
Capítulo 1: Ecos dos Mortos 4
EDITOR
Erik Mona Capítulo 2: Bem-vindos a Kovlar 16
CRÉDITOS DA VERSÃO BRASILEIRA Capítulo 3: Na Cidade Assombrada 34
EDITORES
Alexandre “Manjuba” Seba e Anésio Vargas Júnior
Droskar 58
EDITOR EXECUTIVO por James L. Sutter
Bruno Mares
TRADUÇÃO
Bruno Mares e Calvin Semião
Gazeta de Kovlar 64
por Linda Zayas-Palmer
REVISÃO
Nino Xavier Simas
Material de Apoio 72
DIAGRAMAÇÃO por Owen K.C. Stephens, James L. Sutter, Greg A. Vaughan e Linda Zayas-Palmer
Rafael Tschope
Tesouros da Aventura 73
AGRADECIMENTOS
Aos D.A., à Legião de Quinta (LdO), aos reptoides Guardião de Cristais 74
e aos eoxianos
Cristal Carnívoro 76
Dalos 77
Deculi 78
Desprezado pela Forja 79
Devorador 80
Dragão de Magma 81
Gashadokuro 83
Morto Dracomarcado 84
Ruína de Alma Presa 85
Kelda Halrig 86
Ilssrah Prado-em-Brasa 88
Veshumirix 90

Rua Laureano Rosa, 131, parte

Bairro Alcântara – São Gonçalo/RJ
Paizo Inc. CEP 24710-350 | Fone: (21) 97045-4764
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CHAMAS DA CIDADE
ASSOMBRADA
PLANOS DE ILSSRAH
Capítulo 1: Ecos dos Mortos.........................4 Ilssrah Prado-em-Brasa é a
Os heróis viajam pelo Portal da Joia, emergindo em cavernas perigosas nas segunda em comando na Tríade
Terras Sombrias. Após lutar para saírem destas cavernas, eles chegam a Escarlate, mas passou os últimos
Saggorak, uma imensa ruína cheia de mortos-vivos. meses distante de Katapesh
buscando estabelecer uma aliança
com os duergar. Ela também
Capítulo 2: Bem-Vindos a Kovlar................12 descobriu que o dragão de magma
Os heróis se aventuram no movimentado assentamento de Kovlar ao sul, sob Saggorak, Veshumirix, detém
onde devem revelar uma série de mistérios e problemas que estão afligindo a um dos estilhaços do Orbe dos
cidade. Ao fazê-lo, eles ganham a confiança da Corte dos Regentes governante e Dragões de Ouro. O dragão já
descobrem os planos sinistros que a Tríade Escarlate está tecendo em Saggorak. concordou em entregar o estilhaço
em troca de Kovlar, e Ilssrah
enviou o estilhaço a Katapesh —
Capítulo 3: Na Cidade Assombrada..............30 mas os PJs não devem descobrir
Retornando a Saggorak, os heróis trilham um caminho pelas ruínas perigosas isto até a próxima aventura.
habitadas por todo tipo de mortos-vivos. Pelo caminho, eles chamam a Ilssrah tem seguido com vários
atenção do antigo rei de Saggorak, que pode se provar um aliado útil ou um outros planos para enfraquecer
inimigo formidável, mas seus verdadeiros inimigos estão na antiga catedral Kovlar. Um dos mais significativos
conhecida como Templo de Todos os Deuses (e em seu subterrâneo). envolve tentar o líder da Guilda dos
Pedreiros, o Coração da Montanha
Kolarun Rochacinzel, a se aliar a ela.
Contudo, Ilssrah não mencionou
sua aliança com o dragão ao anão.
Em vez disso, ele acredita que
Ilssrah planeja atacar a cidade para
conseguir o que ela quer para depois
recuar. Em troca de sua ajuda em
subjugar as defesas da cidade, ela
prometeu preparar o terreno para
Trajetória de Progressão ele ascender como o novo rei-herói
“Chamas da Cidade Assombrada” é projetada para quatro personagens. de Kovlar.

12 Os PJs devem começar esta aventura no 12º nível.

Os PJs devem alcançar o 13º nível depois de realizarem tarefas para
13 aouCorte dos Regentes e antes de investigarem a Prisão de Rochacinzel
a Forja Oculta.

Os PJs devem alcançar o 14º nível antes de visitarem o Sacrário dos

14 Famintos ou os Salões Assombrados em Saggorak.
Os PJs devem alcançar o 15º nível quando completarem a aventura.

3
 CAPÍTULO 1:
ECOS DOS MORTOS
Saggorak era um dos reinos enânicos originais dos quais as
Montanhas dos Cincos Reis recebem seu nome. Fundado
em 1559 ca por Saggorn, o Sagrado, os primeiros anos do
orgulhoso reino foram cheios de conflito. Mesmo entre
esses conflitos, a sociedade em Saggorak floresceu. Ele
recebeu o apelido de “Reino Pio”, já que a fé de Saggorn
o inspirou a construir templos opulentos aos deuses
enânicos e a acumular relíquias sagradas, transformando
Saggorak em um centro da fé e local de peregrinação.
Quando os séculos de guerra finalmente acabaram
com os Acordos de Kerse, Saggorak vivenciou uma era
de ouro. Sua prosperidade levou a um grande aumento
populacional, encorajando a criação de grandes famílias e
atraindo anões de outros lugares. O surto mais dramático
na população veio no início do século 26 ca, quando
exércitos de orcs montaram cerco contra os reinos das
Montanhas dos Cinco Reis. Os cidadãos de Saggorak
estavam bem abastecidos e por isso rapidamente fecharam
4
contato com o mundo exterior, mas o cerco dos orcs
à cidade se provou incansável. Após décadas, o último
cidadão remanescente de Saggorak morreu de fome. Os
orcs tomaram a cidade, a saquearam e pilharam, mas não
permaneceram por muito tempo, pois o povo de Saggorak
se ergueu da morte para atacar os invasores. Centenas
de orcs caíram perante este ataque, com seus cadáveres
reforçando o exército de mortos incansável de Saggorak,
e os sobreviventes finalmente abandonaram a cidade
assombrada deixando-a para seus herdeiros mortos-
vivos. O último rei de Saggorak, o agora morto-vivo Rei
Harral, comandava a lealdade de seus antigos cidadãos e
os forjou em uma força organizada. As almas perdidas de
Saggorak permaneceram vigilantes contra ameaças à sua
cidade, repelindo orcs oportunistas e forças das Terras
Sombrias que tentam clamar a cidade como prêmio.
Pouco mudou por 700 anos, até o anão general
Khadon, o Poderoso, lançar uma cruzada contra os
exércitos de orcs. Ao chegar a Saggorak, os exércitos enânicos perceberam SINOPSE DO CAPÍTULO 1
que a cidade oferecia um desafio único. Seus defensores mortos-vivos, que Os PJs adentram o Portal da Joia e CHAMAS
há tempos vinham repelindo os orcs com sucesso, também viram as forças de são imediatamente confrontados DA CIDADE
Khadon como invasores. Os exércitos de Khadon estavam mais preparados pelo espírito antigo de um elfo
ASSOMBRADA
para guerrear contra adversários vivos do que contra os mortos. Khadon morto há muito tempo. Além
também reconheceu que, se fosse reivindicar a cidade, precisaria colocar um do portal, eles devem andar por Capítulo 1:
contingente substancial de seus exércitos cansados para proteger a entrada cavernas perigosas e por um Ecos dos
próxima às Terras Sombrias. Como resultado, Khadon tomou apenas o distrito arruinado auditório de debates Mortos
mais ao sul da cidade assombrada, renomeando-o como Kovlar. ocupado por um pequeno clã de
Kovlar começou inicialmente como uma pequena base militar, apoiada gugs. Após isso eles chegam na Capítulo 2:
por um grupo de artesãos corajosos e habilidosos que gradualmente cidade assombrada de Saggorak, Bem-Vindos
reconstruíram a cidade. Para a surpresa dos cidadãos de Kovlar, os mortos- onde têm um encontro fortuito a Kovlar
vivos da vizinha Saggorak permaneceram dentro de suas próprias muralhas. com um anão batedor que pode
Paradoxalmente, Kovlar enfrentou menos ameaças que outros assentamentos levá-los ao assentamento próximo Capítulo 3:
enânicos, já que os sentinelas mortos-vivos efetivamente repeliam a maioria chamado Kovlar. Na Cidade
das ameaças das Terras Sombrias. O povo de Kovlar aprendeu a viver Assombrada
pacificamente com seus vizinhos mortos-vivos. Embora ocasionalmente
grupos de cruzados se aventurassem na cidade arruinada, os mortos-vivos Droskar
passaram a aceitar estas incursões — pois cada um deles que era destruído
acabava substituído por um dos incursores que inevitavelmente morriam e
Gazeta de
Kovlar
retornavam como poderosos desmortos.
Quando Mengkare estilhaçou o Orbe dos Dragões de Ouro e incitou a
Material
erupção da Fraga de Droskar, o violento desastre causou morte e deslocamentos
de Apoio
em grande escala. Entre as criaturas deslocadas estava uma ninhada de dragões
de magma — um deles, chamado Moschabbatt, reivindicou tesouros lendários
e se tornou um dos dragões mais infames de Avistânia. E tudo que seu irmão
mais jovem invejoso Veshumirix conseguiu reivindicar foi o pedaço de um
fragmento do Orbe dos Dragões de Ouro. Entretanto, enquanto fugia da
erupção, Veshumirix teve uma visão nas chamas e cinzas — a visão do deus
dracônico da destruição, Dahak. Seus sonhos febris foram consumidos com
visões de fogo e destruição e cenas de morte e enganação que ocorreram sob
as montanhas. Enquanto Veshumirix orava e procurava por um caminho
para fazer seus desejos destrutivos gerarem frutos, ele se lançou com energias
renovadas à tarefa de aumentar seu próprio prestígio. Ele buscou alguma fonte
ainda não explorada de artefatos enânicos e lacaios, e encontrou tudo isso em
um local que avistou em seus sonhos: Saggorak.
Ao alcançar a cidade, Veshumirix acabou encontrando o líder das forças de
mortos-vivos, usando seu sopro derretedor para incinerar aqueles que ficarem
em seu caminho. Ele era a maior ameaça que os mortos-vivos de Saggorak já
haviam enfrentado, e sua ira destrutiva atraiu o Rei Harral para fora de seu
palácio bem protegido. Harral lutou admiravelmente, mas o dragão o destruiu
e roubou seus tesouros — incluindo aquele mais importante: a própria coroa de
Harral. Com isso, ele tomou o controle de muitos dos mortos-vivos na cidade
e reduziu a cinzas aqueles que se opuseram abertamente ao seu novo governo.
Mas Saggorak não era suficiente para satisfazer a ganância por poder de
Veshumirix. Ele considerou conquistar Kovlar em seguida, mas sabia que as
muralhas da cidade eram protegidas com defesas poderosas que, ao contrário
das contidas nas muralhas de Saggorak, eram bem mantidas e reparadas. Além
disso, o dragão sabia que atacar um assentamento enânico era a garantia de
atrair enxames das irritantes pestes barbadas de todas as Montanhas dos Cinco
Reis para incomodá-lo constantemente. Seria melhor, conforme raciocinou
Veshumirix, fazer os inimigos ancestrais dos anões realizarem este trabalho
sujo. E assim ele pôs seus olhares sobre as Terras Sombrias na esperança de
construir um exército de mortos-vivos, duergar e monstros para tomarem a
cidade em seu nome.

5
 Recentemente, a Tríade Escarlate tem procurado pelos
estilhaços do Orbe dos Dragões de Ouro — uma busca
que os levou até Veshumirix. Reconhecendo o perigo
de Saggorak e do dragão, Ilssrah Prado-em-Brasa, anã
clériga de Droskar e segunda em comando da Tríade,
assumiu o dever de garantir o estilhaço — e talvez a
ajuda do próprio dragão. Ilssrah começou a negociar com
o poderoso dragão, prometendo-o escravos e riqueza
em troca do estilhaço, mas o dragão não foi facilmente
persuadido a entregar uma relíquia de sua infância.
Contudo, Ilssrah desenvolveu uma tática mais valiosa
ao descobrir a fé de Veshumirix: ela disse ao dragão
que sua organização tinha pistas sobre como libertar
uma manifestação de Dahak, e afirmou que precisariam
do estilhaço do artefato para fazê-lo. Esta promessa,
combinada com a oferta de escravos e riqueza, convenceu
o dragão a se aliar à Tríade Escarlate. Como se isso já não
fosse problema o suficiente, Ilssrah também buscou uma
aliança com os duergar locais para ajudá-la a reforçar
seu próprio comércio de escravos, na esperança de lucrar
bastante em cima do destino de Kovlar se Veshumirix
conseguir devastar o assentamento.
Iniciando a Aventura
Após a vitória dos PJs sobre a Tríade Escarlate em
Ravounel, as notícias de sua oposição aos escravagistas
se espalharam por toda a base de operações da Tríade
em Katapesh e, de lá, para Ilssrah e seus seguidores em
Saggorak e Kovlar. O quão rápido essas informações
se espalham é propositadamente vago — os PJs devem
ter tempo para se recuperarem de “O Amanhã Deve
Queimar”, se dedicarem a atividades de recesso e
talvez até mesmo trabalharem um pouco mais na
restauração da Cidadela Altaerein. “Chamas da Cidade
Assombrada” começa quando os PJs decidirem usar o
Olho do Sábio recuperado na Pedreira Tom do Verão
para ativar o próximo portal no Anel de Alseta: o
Portal da Joia.
Quando os PJs estiverem prontos para partir, precisarão
apenas tocar o Olho do Sábio na pedra para ativar o
Portal da Joia. Isso faz com que a pedra dentro do arco
se transforme em brumas. O portal permanece ativo por
10 minutos antes de fechar-se — o outro lado do portal
permite que viajantes de dentro da estação de transporte
do Portal da Joia saiam dele, mas não que reentrem sem
ativar o portal novamente.
Portal da Joia
De todos os aiudara no Anel de Alseta, o Portal da
Joia provou ser o menos útil para Candlaron e os
elfos que vieram depois dele. O portal foi projetado
como um tributo a Yueral, a deusa élfica da magia,
que é conhecida por sua forte afinidade com cristais e
gemas. Para honrar a deusa, Candlaron escolheu uma
caverna de cristal particularmente amável sob o que
6
hoje é conhecido como as Montanhas dos Cinco Reis
como o destino do portal. Ele construiu a estação de
transporte dentro do Portal da Joia para servir como
uma câmara de meditação — uma bela abóbada na qual
visitantes poderiam apreciar as glórias de formações de
cristais como um prenúncio das maravilhas da caverna
além dela.
Infelizmente, a caverna de cristal estava adjacente ao
território de um assentamento dos povo-serpentes nas
Terras Sombrias. Os povo-serpentes não eram nem um
pouco receptivos a habitantes da superfície, e quando
a tentativa dos elfos em conversar com eles acabou em
derramamento de sangue, Candlaron decidiu que seria
melhor esperar antes de usar o portal novamente. Para
garantir que a estação de transporte do Portal da Joia
permanecesse uma obra de arte em honra a Yueral e que
o povo-serpente não tentasse invadi-la, a maga Talamira,
aprendiz de Candlaron, se voluntariou para ser a zeladora
e guardiã da estação de transporte.
Embora os povo-serpentes nunca tenham conseguido
ativar o Portal da Joia pelo lado de Nar-Voth, eles
fizeram o que podiam para tornar as cavernas cristalinas
menos receptivas caso os elfos decidissem retornar.
A estranha magia que infundia os cristais teve uma
interação imprevista com o Portal da Joia, e ao longo
dos séculos suas energias sinistras atravessaram as
barreiras para adentrar nos jardins de cristal da estação
de transporte. Esta influência era sutil e inicialmente
não foi percebida por Talamira, mas eventualmente
ela percebeu que algo estranho estava acontecendo
quando o som de um lamento suave começou a emanar
dos cristais.
Ao notar o efeito estranho pela primeira vez, Talamira
ficou intrigada por esta “poluição” mágica do outro
lado do portal e, embora não fosse capaz de sair da
estação de transporte, fez o melhor que pôde para
estudar essa influência. Mas quando tentou aprimorar
a magia dos cristais para estudar os efeitos, a armadilha
insidiosa dos povo-serpentes foi acionada, atingindo
Talamira com energias necromânticas que a mataram
instantaneamente. Ela se ergueu como um fantasma
pouco depois, tão desorientada pela experiência que
não somente perdeu noção da passagem do tempo
como sequer percebeu que havia morrido. Desde então
a maga passou milhares de anos em um ciclo perpétuo
de estudos e esquecimento, sem notar que o tempo
havia passado.
Existe apenas uma câmara dentro do Portal da
Joia. Como todas as estações de transporte do Anel de
Alseta, ela existe em seu próprio semiplano. O ar e a
temperatura são controlados para manter condições
confortáveis para os vivos, mas tentativas de viajar
além das fronteiras da estação de transporte não
funcionam, exceto viagem planar como a realizada
pelos aiudara.
Estação de Transporte do aproximar dos cristais, sua expressão muda para medo
Portal da Joia Severo 12 e ela os alerta para não chegarem perto dos cristais CHAMAS
perigosos. Caso os PJs ativem os cristais lamentadores, DA CIDADE
Cristais coloridos magnificentes crescem de uma das paredes Talamira geme e uiva em dor e angústia enquanto revive
ASSOMBRADA
desta câmara de pedra bolorenta com 4,5 metros de altura, sua própria morte no perigo repetidamente, voltando a
se espalhando a partir de um arco de pedra e preenchendo sua postura receptiva se os PJs recuarem dos cristais sem Capítulo 1:
a sala com uma luz caleidoscópica. Este arco está incrustado ativarem o perigo. Ecos dos
com gemas e decorado com imagens de panteras. Ao longo Enquanto os cristais lamentadores não estiverem Mortos
da parede, uma fila de estantes de livros e uma mesa de ativos, os PJs podem tentar conversar com Talamira.
madeira permanecem em ótimas condições, inalterados pelo Isso, porém, é algo bastante difícil, pois ela esquece do Capítulo 2:
tempo. Um esqueleto antigo está sentado de forma curvada começo de uma pergunta longa antes que ela termine Bem-Vindos
na cadeira à frente da mesa. O som suave de choro abafado e de ser feita. Talamira apenas consegue responder a Kovlar
lamentos ecoa pelo ar. efetivamente perguntas que sejam feitas com uma única
Capítulo 3:
Os sons de choro e lamento vêm dos cristais que Na Cidade
brilham e tremeluzem do lado oposto à entrada que vem Assombrada
do Anel de Alseta — basta um teste de Percepção CD
20 para indicar que os cristais são a fonte do lamento. Droskar
A magia necromântica nos cristais só aumenta de poder
com o tempo, e sua magia aciona assim que qualquer
Gazeta de
Kovlar
criatura se aproximar a 6 metros ou menos deles — veja
Perigo, na página 9.
Material
Criatura: Talamira ainda perdura nesta câmara,
de Apoio
passando a maior parte de seu tempo na mesa estudando
suas anotações ou cambaleando entre os cristais,
examinando suas facetas e ouvindo sua canção. Agora
uma fantasma, a elfa infeliz não tem capacidade de
fabricar novas memórias, nem compreende que agora é
uma morta-viva. Ela não tenta mais virar páginas em seu
diário, reunir amostras de cristais ou de alguma forma
interagir com o mundo físico. Ela está presa no momento
logo antes de tomar uma decisão, sempre pretendendo
virar uma página, coletar uma amostra ou tentar contatar
o mundo exterior por conselhos, mas nunca realmente
chega ao momento de decisão, já que esquece sua intenção
antes de poder agir.
Talamira é uma figura trágica, mas também
potencialmente perigosa se os PJs reagirem mal à sua
aparência. Quando percebe visitantes na estação de
transporte, ela se ergue de seus restos, aparecendo
como era em vida (embora em forma fantasmagórica)
e flutua em direção ao PJs, segurando seus braços em
agradecimento enquanto cumprimenta os visitantes em
Élfico, recebendo-os no Portal da Joia e alertando-os que
o lado oposto do portal é perigoso.
Talamira luta somente se for atacada — neste
caso, ela luta até ser destruída, já que sua
condição de viver puramente no momento a
impede de se lembrar do momento em que
não estava lutando contra os intrusos. Se os Talamira
PJs puderem estabelecer comunicação
com ela e não lutarem, suas repetidas
boas-vindas à estação de transporte
devem rapidamente revelar aos PJs que algo estranho
está ocorrendo em sua mente. Se um PJ começar a se

7
ESTAÇÃO DE TRANSPORTE OS TÚNEIS DE CRISTAL
DO PORTAL DA JOIA

X
X
A2

A1 X
X

1 QUADRADO = 1,5 METROS 1 QUADRADO = 3 METROS

SALÃO DOS GIGANTES DEVORADORES

B3

B1 B2 B5

B4

1 QUADRADO = 1,5 METROS

sentença simples, e responde similarmente em sentenças
curtas. Se quiser, você pode usar Talamira para revelar
aos PJs alguma parte da história do Anel de Alseta, para
alertá-los dos cristais e da ameaça dos povo-serpentes nas
cavernas adiante (mesmo que os povo-serpentes tenham
partido há tempos, as cavernas permanecem perigosas),
ou até mesmo para fornecer dicas sobre como eles podem
conduzi-la ao seu descanso final.
Talamira fica mais agitada se confrontada com sua
natureza morta-viva. Ela não parece ser capaz de sentir
seus próprios restos mortais, mas qualquer tentativa de
convencê-la de que ela é uma fantasma ou de perguntar
como conduzi-la para seu descanso final requer um teste
bem-sucedido de Diplomacia CD 36. Em um sucesso, ela
parece momentaneamente confusa e então simplesmente
volta a recepcioná-los novamente, esquecendo
inteiramente a pergunta. Em um sucesso crítico, ela fica
mais morosa e diz que “Os cristais me expulsaram, e
agora me mantêm aqui para sempre!” antes de voltar a
recepcioná-los novamente. Em uma falha, ela lamenta e
chora em angústia, ativando sem intenção sua habilidade
de lamento ressonante antes de voltar a recepcioná-
los. Em uma falha crítica, ela lamenta, chora e então
ataca em uma fúria assassina, lutando até ser destruída.
Qualquer tentativa de perturbar seus restos mortais ou
roubar seus pertences na mesa também arrisca enfurecê-
la. Quando alguém começa a realizar uma dessas ações,
ela grita em alerta — caso o PJ persista na ação, ela ataca
usando Ataque Telecinético Cristalino para atingir os PJs
com estilhaços afiados de cristal antes de se mover para
conjurar magias e lamentar.
TALAMIRA CRIATURA 13
ÚNICO CN MÉDIO ESPÍRITO FANTASMA INCORPÓREO MORTO-VIVO
Elfa fantasma (Pathfinder Bestiário 174)
Percepção +24; visão no escuro
Idiomas Élfico
Perícias Acrobatismo +27, Arcanismo +27, Natureza +27, Saber
de Aiudara +30
For –5, Des +4, Con +0, Int +6, Sab +5, Car +4
Ligado ao Lugar estação de transporte do Portal da Joia
CA 34; Fort +20, Ref +23, Von +26
PV 185, cura negativa, rejuvenescimento; Imunidades doença,
efeitos de morte, inconsciente, paralisado, precisão, veneno;
Resistências todo dano 10 (exceto força, positivo ou toque
fantasma; dobro de resistência contra não-mágico)

8
Rejuvenescimento (divino, necromancia) O fantasma
de Talamira está ligado à estação de transporte pela
presença dos cristais lamentadores; se o perigo dos
cristais for desativado ou destruído, Talamira suspira
aliviada enquanto suas memórias são restauradas — esta
explosão de energia psíquica cobre todos os PJs na área,
concedendo-os acesso à antiga tradição mágica que
ela seguia, o arquétipo guarda dos cristais (página 74).
Momentos depois, Talamira desaparece conforme sua alma
segue para o pós-vida.
Velocidade voo 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] mão fantasmagórica +27 (acuidade, ágil,
mágico), Dano 3d10+12 negativo
Magias Arcanas Inatas CD 33, ataque +27; 7º palavra de
poder: cegar, refletir magia; 6º carne em pedra, corrente
de relâmpagos, cone de frio; 5º assassino fantasmagórico,
bola de fogo, mísseis mágicos; 4º confusão, relâmpago,
sugestão; 3º cegueira, lentidão, paralisar; 2º flecha ácida,
imagem espelhada, poeira reluzente; 1º lubrificar, mísseis
mágicos, raio de enfraquecimento; Truques Mágicos (7º)
detectar magia, escudo místico, jorro ácido, mão mística,
raio de gelo
Ataque Telecinético Cristalino [two-actions] (divino, evocação) Talamira
preenche o ar com cristais rodopiantes, causando 7d6 de
dano cortante a todas as criaturas em uma emanação de 9
metros (Reflexos básico CD 33).
Lamento Ressonante [two-actions] (arcano, emoção, encantamento,
mental, sônico) Talamira solta um grito de desespero cheio
de angústia. Todas as criaturas a até 9 metros devem tentar
um salvamento de Vontade CD 33 para resistir. Talamira não
pode usar Lamento Ressonante por 1d4 rodadas.
Sucesso Crítico A criatura não é afetada.
Sucesso A criatura lamenta com angústia por 3 rodadas.
O grito ressona dentro dos cristais lamentadores da
sala, concedendo aos cristais +2 de bônus de estado em
rolagens de ataque contra essa criatura durante este
período.
Falha Como sucesso, mas a criatura fica lenta 1 por 1
minuto enquanto chora descontroladamente. Se a
criatura já estiver lenta 1 por desespero esmagador, ela
fica lenta 2 enquanto estiver sofrendo ambos efeitos
simultaneamente.
Falha Crítica Como falha, mas a criatura também fica
atordoada 3 por sua tristeza avassaladora.
Perigo: Candlaron originalmente coletou vários
cristais vibrantes do outro lado do Portal da Joia e os
cultivou aqui, nunca antecipando que os povo-serpentes
seriam capazes de usar esse fato para infectar o Portal
da Joia. Quando os povo-serpentes transformaram os
cristais do outro lado em cascas cristalinas perigosas
(veja área A1), essa energia necromântica atravessou
os limites planares, chegando até os cristais aqui
cultivados e transformando-os em um perigo ainda
mais perigoso.
CRISTAIS LAMENTADORES PERIGO 13
AMBIENTAL COMPLEXO MÁGICO CHAMAS
Furtividade +27 (mestre) ou CD 37 (mestre) para notar o que DA CIDADE
parecem ser faces fantasmagóricas gritando nos cristais
ASSOMBRADA
Descrição Três aglomerações de cristais coloridos brilhantes
são corrompidas com energia necromântica que os faz Capítulo 1:
refletir emoções negativas. Todos os três devem ser Ecos dos
desabilitados ou destruídos para anular o perigo. Mortos
Desabilitar Ladroagem CD 29 (mestre) para fraturar
cuidadosamente os cristais ou Manufatura CD 37 Capítulo 2:
(especialista) para posicionar objetos de forma que Bem-Vindos
bloqueiem a ressonância; ambos desabilitam um conjunto a Kovlar
de cristais em um trecho de 1,5 metros.
CA 34; Fort +26, Ref +18 Capítulo 3:
Dureza 18; PV 72 (LQ 36) por trecho de 1,5 metros; Imunidades Na Cidade
acertos críticos, dano de precisão, imunidades de objeto Assombrada
Grito Ecoante [reaction] (ocultista) Acionamento Uma criatura viva
se aproxima a 6 metros ou menos de um cristal lamentador. Droskar
Efeito Um coro desesperado de choros eca dos cristais,
entrando nas mentes de todas as criaturas na estação de
Gazeta de
Kovlar
transporte do Portal da Joia e afetando-os com desespero
esmagador (7º nível, CD 33). O perigo rola iniciativa.
Material
Rotina (3 ações) O perigo usa cada ação para um Grito
de Apoio
Angustiante. Os cristais lamentadores perdem 1 ação para
cada trecho de 1,5 metros de cristais que esteja quebrado
ou destruído.
Grito Angustiante (emoção, encantamento, mental, ocultista,
sônico) Um rosto distorcido em um grito, composto de
energia necromântica, se lança dos cristais até uma criatura
viva aleatória a até 6 metros. O alvo sofre 4d6 de dano
mental e 4d6 de dano sônico (Vontade básico CD 33).
Reajuste Os cristais lamentadores desativam-se e se reajustam
quando não houver criaturas vivas a até 6 metros deles.
Tesouro: A magia preservativa de Talamira tem
mantido os livros nesta sala em condições pristinas.
Vários volumes de magia de evocação estão abertos
na mesa, todos escritos em Élfico. Entre os volumes
nas prateleiras, os PJs podem encontrar vários tomos
com anotações da pesquisa de Talamira a respeito da
natureza dos aiudara — em particular sobre aqueles que
compõem o Anel de Alseta. Estes textos podem fornecer
aos PJs informações sobre a história do Anel de Alseta
se eles tiverem perdido a chance de descobrir isso com
Talamira em si. A coleção de textos antigos inclui cópias
originais de antigas dissertações filosóficas élficas, assim
como vários trabalhos de teorias arcanas perdidos há
tempos. As informações mais importantes aqui contidas
discorrem sobre uma tradição de magia perdida há
tempos pela sociedade élfica — as práticas da guarda dos
cristais. Um PJ que estudar e analisas estes textos obtém
acesso ao arquétipo de guarda dos cristais (página 74).
No total, os livros na biblioteca de Talamira podem ser
vendidos por 500 po a um comprador interessado. Eles
possuem um total de 20 Volumes.
9
 Além disso, há dois pergaminhos em meio aos
livros: um pergaminho de idiomas e um pergaminho de
tranca dimensional.
Saindo da Estação de Transporte: Ativar o arco para
passar pelo Portal da Joia é simples. Os PJs precisam
apenas tocar o Olho do Sábio no arco de pedra,
permitindo-os atravessar para a área A1 para os Túneis
de Cristal.
Recompensa de XP: Se os PJs conseguirem conduzir
o fantasma de Talamira para seu descanso final,
recompense-os com XP como se tivessem a derrotado
em combate.
Os Túneis de Cristal
Os PJs saem do Portal da Joia nos limites superiores das
Terras Sombrias. A luz normalmente é rara nas Terras
Sombrias, mas a magia antiga infundida nos cristais
destas cavernas pelos povo-serpentes tempos atrás teve
um estranho efeito colateral que fez os cristais nesta
caverna tremeluzirem e brilharem tenuamente com
intensidades diferentes. Como resultado, estas cavernas
estão iluminadas com luz fraca.
A1. Caverna Carnívora Moderado 12
As paredes cristalinas desta caverna de 18 metros de largura
arqueiam até 9 metros de altura em um teto brilhante. O teto,
paredes e até mesmo o piso desta caverna brilha com cristais
de vários tamanhos, formatos e cores, e espirais de energia
periodicamente saltam de um cristal para ouro. O arco de
pedra do Portal da Joia se destaca em uma parede da caverna,
cercado por uma explosão de cristais, enquanto três saídas em
formato de tubos, em seções circulares, saem da caverna pela
parede oposta.
Um personagem que examinar esta sala e obtiver
sucesso em um teste de Percepção CD 25 percebe que
os crescimentos de cristais nas paredes sugerem um
padrão regular onde eles são quebrados e depois crescem
novamente com o tempo. Esta é o resultado da passagem
periódica de imensos vormes da caverna que caçam pela
região — um teste de Natureza CD 30 é suficiente para
perceber que criaturas enormes têm se arrastado pela
caverna, com um sucesso crítico sugerindo que podem ser
vormes púrpuras.
Os cristais ao longo das paredes crescem lentamente,
drenando nutrientes das rochas ao redor. Estes ditos
cristais sanguessugas tem sido infundidos com energias
malévolas da magia antiga dos povo-serpentes, e como
resultado possuem uma forma limitada de senciência e
um desejo instintivo de buscar minerais que são raros nas
paredes ao redor deles, mas comuns nos ossos e carnes de
criaturas vivas (veja Perigo, abaixo, para detalhes).
Criaturas: Dois cristais carnívoros cresceram a partir
dos cristais sanguessugas que infestam esta caverna. Esses
10
limos vorazes deslizam e fazem barulho avançando para
atacar quaisquer criaturas vivas que entrarem na caverna,
perseguindo-os incansavelmente e lutando até a morte.
CRISTAIS CARNÍVOROS (2) CRIATURA 11
Página 76
Iniciativa Furtividade +27
Perigo: Os cristais carnívoros não são o único perigo
nesta sala. Escondidos entre os cristais mais mundanos
estão trechos afiados de cristais sanguessugas infundidos
com necromancia. Criados eras atrás pelos povo-
serpentes, somente uma pequena quantidade de cristais
sanguessugas permanecem ativos atualmente, mas eles
ainda são perigosos. Cada trecho possui cerca de 3 metros
de diâmetro, e a posição de cada um é marcada com um
X no mapa da área A1.
TRECHOS DE CRISTAIS SANGUESSUGAS PERIGO 11
AMBIENTAL MÁGICO
Furtividade CD 30 (especialista) ou detectar magia para
notar a presença de energias necromânticas infundindo os
cristais.
Descrição Cristais sanguinários afiados tornam qualquer
movimento por esta câmara traiçoeiro e arriscado.
Desabilitar Religião CD 30 (especialista) para proferir orações
que reprimem a compulsão necromântica dos cristais de
beber sangue
CA 31; Fort +24, Ref +12
Dureza 20; PV 80 (LQ 40); Imunidades acertos críticos (exceto
contundente ou sônico), dano de precisão, imunidades de
objeto; Fraquezas sônico 10
Cortar Pernas [reaction] Acionamento Uma criatura com sangue se
move através de um trecho de cristais sanguessugas. Efeito
Os cristais se animam, cortando a criatura que atravessa a
área e causando 5d8 de dano cortante a ela. A criatura deve
tentar uma jogada de salvamento de Reflexos CD 28.
Sucesso Crítico A criatura não é afetada.
Sucesso A criatura sofre o dano inteiro e fica drenada 1.
Falha A criatura sofre o dobro do dano e fica drenada 2.
Falha Crítica Como falha, e o sangue da criatura causa
um crescimento cristalino imediato. Um novo trecho de
cristais sanguessugas cresce ocupando um quadrado de
3 metros em um espaço adjacente ao trecho de cristais
atual.
Tesouro: Os últimos povo-serpentes se retiraram desta
região para camadas mais profundas das Terras Sombrias
mais de 10.000 anos atrás, mas um item duradouro de seu
tempo permanece no local: um cajado de medicamentos
maravilhosos adornado com um par de serpentes de
bronze subindo por sua extensão. Este cajado está no
centro da sala e está quase inteiramente coberto por
cristais não-perigosos — é necessário um teste bem-
sucedido de Percepção CD 30 para percebê-lo.
A2. Ninho de Vormes Moderado 12 porém, já se desfez há tempos). A rachadura entre
as cavernas de cristal e o salão de eventos é uma das CHAMAS
O piso, paredes e mesmo o teto desta caverna são adornados maiores indicações da passagem do tempo. Criaturas DA CIDADE
por cristais que emitem um brilho suave. Ela possui várias Médias podem passar pela fissura, mas a consideram
ASSOMBRADA
aberturas circulares de 3 metros como saída — três a oeste e terreno difícil. Após atravessá-la, as criaturas chegam
duas ao leste; diferentes depressões no piso e paredes sugerem à área B1. Capítulo 1:
que existiram outras saídas, provavelmente desmoronadas ou Ecos dos
cobertas por cristais brilhantes — embora a saída nordeste da B1. Sala de Debates Moderado 12 Mortos
caverna não contenha cristais após alguns poucos metros. Duas fontes secas ficam no centro dela câmara de 9
metros de altura com teto abobadado. Trechos de fungos Capítulo 2:
O túnel de saída que leva ao leste do mapa segue por doentios crescem em emaranhados espessos ao redor de Bem-Vindos
uma linha reta por 300 metros antes de chegar à área B1. cada fonte, enquanto as paredes apresentam esculturas de a Kovlar
Este túnel rapidamente fica sem iluminação conforme se anões engajados em combates vívidos. As esculturas estão
afasta dos cristais brilhantes que cobrem as paredes das danificadas e parcialmente cobertas por faixas de mofo. Capítulo 3:
áreas A1 e A2. Criaturas: No passado, os anões de Saggorak Na Cidade
Criaturas: Os vormes púrpuras que habitam essa região empreendiam debates animosos ao redor das fontes desta Assombrada
aprenderam a evitar a área A1 e seus perigos cristalinos, câmara, que agora é usada por gugs como uma prisão
preferindo a extensão leste destas cavernas onde não para as criaturas que eles capturaram nos ermos das Droskar
existem crescimentos desses cristais. Atualmente, um Terras Sombrias e conseguiram domar. Nos últimos dias,
imenso vorme púrpura irritadiço dorme nesta caverna, eles vêm estabelecendo uma amizade com uma besta que
Gazeta de
Kovlar
mas acorda rapidamente se ocorrer um combate caça nas sombras conhecida como deculi.
barulhento na área A1 e prepara um ataque caso entrem Quando se aproximarem desta área, os PJs ouvirão
Material
novas presas na câmara. O vorme púrpura luta até a os uivos e rugidos entusiasmados emitidos pelos dois
de Apoio
morte, escavando pelas paredes conforme necessário para gugs enquanto observam o deculi rasgar uma pequena
perseguir os PJs que tentarem fugir ao pilhas de anões carniçais recentemente derrotados. Ainda
leste até a área B1. aterrorizados pelos carniçais que a criatura derrotou
“bravamente”, os gugs consideram o fato do deculi
VORME PÚRPURA ELITE CRIATURA 14 consumir seus temíveis adversários como algo
Pathfinder Bestiário 6, 329 agradável e aliviador. O deculi, por sua vez,
Iniciativa Percepção +22 não se importa com o gosto putrefato da
carne morta-viva ainda fresca. Devido a
Salão dos Gigantes essas distrações, os monstros no local
Devoradores sofrem –4 de penalidade em testes de
Os PJs rapidamente deixam os cristais iniciativa, mas atacam imediatamente
brilhantes para trás enquanto seguem ao perceberem os PJs. Assim que
pela passagem de pedra para o leste um gug for morto, o outro recua
em um longo túnel escuro de 300 para a área B2. Se o deculi for
metros, até chegarem a uma parede de reduzido a menos de um quarto de
pedra trabalhada que possui uma seus Pontos de Vida, ele foge para
fissura estreita com 6 metros de se recuperar em seu santuário de
profundidade. Esta fissura permite sombras.
acessar a cidade assombrada de
Saggorak através de um complexo DECULI CRIATURA 12
conhecido pelos habitantes de Kovlar como Página 78
o Salão dos Gigantes Devoradores. Iniciativa Percepção +23
Este local era um salão de eventos
construído contra a parede de pedra GUGS (2) CRIATURA 10
circular que envolve Saggorak. A Pathfinder Bestiário 209
parede foi projetada pelos anões para
Bocamorta Iniciativa Percepção +19
servir como um tipo de “casca” para a
vasta caverna, em parte como decoração B2. Salão
e em parte como proteção. Ela fornecia um Desmoronado Moderado 12
limite decorativo para Saggorak e, à época de sua O chão desta grande câmara e do
criação, glifos mágicos na parede ajudavam salão anexo está cheio de rachaduras.
a proteger seus habitantes (esta magia, Algo parecido com um bolor preto

11
 cresce destas fissuras, formando uma teia de gavinhas
pontilhada com bulbos retorcidos. Várias portas levam
para fora da sala e de seu salão contíguo, e duas
escadarias cheias de detritos no leste terminam em
seções desmoronadas.
As três salas menores ao sul desta câmara são
banheiros comuns.
Criaturas: Três gugs relaxam nesta sala, descansando
perto das portas ao leste que levam à área B5 enquanto
comem de forma barulhenta os duergar lívidos
desmembrados após terem “marinado” os cadáveres com
teia de cinzas — um bolor tóxico que cresce amplamente
por aqui. Os gugs lutam até a morte, mas assim que um
deles morrer, o outro se move para bater nas portas que
levam à área B5 para alertar seu líder da ameaça. Note
que, assim que os PJS e gugs começarem a se mover pela
sala, eles invariavelmente começarão a levantar esporos
— veja Perigo, abaixo.
GUGS (3) CRIATURA 10
Pathfinder Bestiário 209
Iniciativa Percepção +19
Perigo: Embora prefiram comer carne, gugs podem
viver de plantas e fungos se necessário. O petisco
favorito desse grupo, o bolor teia de cinzas, espalhou
seus esporos pelo chão da sala e suas rachaduras,
formando uma teia de fibras negras. Este bolor é
altamente tóxico para a maioria das criaturas, mas para
os gugs ele age como um estimulante e ocasionalmente
alucinógeno. O sagaz gug líder deste clã, Xevalorg,
considera estas alucinações como visões de seu sinistro
patrono extraterreno, Azathoth.
TEIA DE CINZAS PERIGO 10
AMBIENTAL FUNGO
Furtividade CD 31 (especialista)
Descrição Este perigoso bolor preto cheio de fuligem libera
seus esporos tóxicos quando é perturbado. Todo o trecho de
fungos na área B2 é um único organismo. Há nove trechos
de quadrados de 3 metros para remover, mas o organismo
inteiro morre assim que um deles sofrer uma quantidade
suficiente de dano.
Desabilitar Sobrevivência CD 27 (especialista) para remover
um trecho cobrindo um quadrado de 3 metros de teia de
cinzas sem acionar os esporos
CA 28; Fort +22, Ref +14
PV 100; Imunidades acertos críticos, ácido, dano de precisão,
eletricidade, fogo, imunidades de objeto
Explosão de Esporo [reaction] Acionamento Uma criatura se move
para o espaço da teia de cinzas ou causa dano à teia com
qualquer tipo de dano que não seja de frio. Requerimentos
A teia de cinzas não está sob luz solar direta; Efeito A
criatura acionadora e todas as criaturas a até 3 metros
dessa criatura são expostas aos esporos da teia de cinzas.
12
Esporos da Teia de Cinzas (inalado, veneno) A condição
enfraquecido da teia de cinzas permanece mesmo após
a duração do veneno encerrar. O valor da condição é
reduzido em 1 a cada hora. Gugs são imunes a este
veneno; em vez disso, eles têm estranhos sonhos vívidos
quando dormem após ingerir teia de cinzas. Salvamento
Fortitude CD 29; Duração Máxima 6 rodadas; Estágio
1 2d6 de dano de veneno e enfraquecido 1 (1 rodada);
Estágio 2 4d6 de dano de veneno e enfraquecido 2 (1
rodada); Estágio 3 6d6 de dano de veneno e enfraquecido
3 (1 rodada)
Reajuste Este grande trecho de teia de cinzas se reajusta
automaticamente no início da rodada.
B3. Fazenda de Lívidos Trivial 12
Esta sala úmida cheia a sangue, suor e podridão. Ela tem um
chão liso e vazio e um teto plano de 9 metros de altura sem
adornos, mas o que mais chama atenção são suas paredes:
elas parecem formar bolhas de pedra, como se houvessem sido
infladas a partir dos quatro cantos desta câmara retangular.
Estas quatro superfícies de pedra semiesféricas possuem
ondulações estranhas, como se tivessem sido derretidas e
depois resfriadas e endurecidas. Uma única janela circular
de 15 centímetros de diâmetro se abre na metade do domo,
quase 5 metros acima do chão, para revelar que estas bolhas
de pedra são ocas por dentro.
Esta sala era o alojamento dos servos, mas o sagaz
gug Xevalorg o adaptou e reformou, criando quatro
câmaras de prisão redondas usando moldar pedra. Ele
usa esta mesma magia para ocasionalmente reabrir
estas prisão por tempo suficiente para colocar novos
prisioneiros. As paredes da prisão de 30 centímetros
são feitas de pedra, com uma janela de 15 centímetros
na altura dos olhos do gug; elas são grandes o
suficiente para que os gugs observem o interior, mas
não largas o suficiente para permitir a passagem de
prisioneiros. Os gugs amam o gosto da carne dos
lívido, mas têm um medo primitivo de carniçais. Em
vez de caçarem suas refeições mortas-vivas, este grupo
de gugs começou a “produzir” lívidos. Quando lutam
com humanoides poderosos, eles tentam capturá-
los vivos em vez de matá-los. Eles então fazem com
que seu “bizarro” prisioneiro lívido na cela nordeste
morda estas vítimas inconscientes antes de colocá-las
em outra câmara para esperar que a febre do lívido
tenha efeito e eles então possam comer os lívidos
recém-criados.
Das quatro celas existentes nessa sala, as duas ao sul
possuem restos de ossos devorados, manchas de sangue
secas e excrementos velhos. A cela norte contém as formas
inchadas de dois duergar recentemente mortos que
sucumbiram à febre de lívido, e se erguerão como novos
lívidos à meia-noite (momento em que provavelmente
serão comidos pelos gugs). A cela final contém um
prisioneiro morto-vivo.
Criatura: O som de um choramingado tímido
que sai da janela da cela nordeste pode fazer os PJs
pensarem que a pessoa aprisionada nela é um humano
perturbado, quando na verdade o som vem de um
lívido faminto. No passado um humano aventureiro
do mundo da superfície, a história de como ele acabou
nas profundezas das Terras Sombrias como um lívido
é um conto trágico que ele fez um grande esforço
para esquecer. O prisioneiro esqueceu até mesmo
seu nome e agora atende pelo nome de Bocamorta.
Embora tenha pouco interesse em seu passado, ele
está ansioso para escapar desta situação. Ele sabe
que os gugs o mantiveram inicialmente como uma
mera curiosidade (os gugs, muito mais acostumados
a anões mortos-vivos robustos, acharam sua estrutura
lânguida estranha e curiosa), mas agora que está
sendo mantido como uma fonte de “carne-não-tão-
fresca-assim”, Bocamorta tem ficado cada vez mais
entediado e desesperado por liberdade. Obviamente,
ele ainda é um voraz e sádico comedor de carne, e
os PJs que sentirem pena o suficiente para resgatá-
lo e libertá-lo devem ter isto em mente. Caso um
PJ decida destruir e ressuscitar Bocamorta, sinta-se
livre para determinar se as memórias dele retornam
e revelá-lo como alguém de sua campanha que sofreu
um desaparecimento misterioso que vem intrigando
historiadores há tempos — ou simplesmente torná-lo
um homem grato que estará sempre em débito com os
PJs por sua nova vida.
Os gugs raramente alimentam Bocamorta, e ele se
sustenta das poucas mordidas que eles lhe permitem tirar
dos prisioneiros capturados, levando a transformação
deles em lívidos. Se perceber os PJs, Bocamorta tenta
negociar com eles, embora sua fome dificulte a sua
concentração a menos que os PJs o ofereçam alguma
alimentação (como um dos cadáveres nas células
próximas). Se os PJs não quiserem dar um cadáver a
Bocamorta para alimentá-lo, persuadi-lo a se concentrar
para conversar exigirá um teste bem-sucedido de
Diplomacia CD 28.
Se os PJs o alimentarem ou ajudarem a se concentrar
de alguma outra forma, Bocamorta pode dizer aos PJs
um pouco sobre Saggorak — incluindo o fato de que
esse é o lugar onde eles se encontram no momento,
caso ainda não tenham percebido isso. Bocamorta
não revela quaisquer informações que ele acredite que
possam colocar os cidadãos mortos-vivos de Saggorak
em perigo; em vez disso, ele se vangloria de seu rei,
Veshumirix, um dragão nascido no coração do vulcão
mais quente. Além disso, Bocamorta diz aos PJs que,
mesmo que sobrevivam alguns dias contra os mortos
vorazes da cidade, não devem esperar conseguir
sobreviver a um confronto com o autoproclamado
“Rei Fundido”. Ele diz aos PJs que, se eles souberem
o que é melhor para eles, irão “se esconder atrás das CHAMAS
paredes de Kovlar, como o resto dos carnudos de DA CIDADE
coração batendo”.
ASSOMBRADA
BOCAMORTA CRIATURA 2 Capítulo 1:
Lívido (Pathfinder Bestiário 56) Ecos dos
Iniciativa Percepção +8 Mortos
Tesouro: Entre os corpos dos duergar na cela noroeste Capítulo 2:
há um talismã morcego mumificado. Bem-Vindos
Recompensa de XP: Se os PJs descobrirem sobre a Kovlar
Veshumirix por Bocamorta, conceda-os 40 XP.
Capítulo 3:
B4. Cozinha “Assombrada” Moderado 12 Na Cidade
Assombrada
Embora ninguém pareça ter usado o forno nesta cozinha
empoeirada há séculos, o ar aqui dentro permanece quente. Droskar
As mesas de pedra e prateleiras de mantimentos não possuem
comida, mas estão cheias de utensílios de pedra e metal.
Gazeta de
Kovlar
O calor nesta sala vem de seu forno, que está conectado
Material
através de ductos de pedra às câmaras de magma abaixo
de Apoio
da cidade.
Criatura: Um estranho predador pétreo se esconde
na parede sul desta cozinha — uma besta parasítica do
Plano da Terra conhecida como grikkitog. Conforme
os PJs se aproximam, o monstro os saúda em Enânico,
fingindo ser o espírito de um anão que foi morto
pelos gugs. Ele tenta falar em Comum e Terran se
nenhum dos PJs compreender Enânico, suplicando
que os PJs entrem e santifiquem a sala para que sua
alma atormentada possa encontrar o descanso final. Se
qualquer PJ for atraído para dentro do seu alcance, ou
se ele notar que os PJs claramente perceberam seu ardil,
o grikkitog ataca. Ele pode estar faminto, mas valoriza
sua própria vida — ele foge se os PJs lhe causarem
ferimentos graves.
GRIKKITOG CRIATURA 14
Pathfinder Bestiário 208
Iniciativa Dissimulação +27
Idiomas Comum, Enânico, Terran
Tesouro: Os utensílio de cozinha variados deixados
nesta sala são suficientes para montar um conjunto de
ferramentas de artesão autênticas para cozinhar.
B5. Grande Salão Severo 12
O teto de 12 metros de altura desta grande salão é esculpido
com imagens dos rostos de anões olhando para baixo. Três
pedestais nos cantos da sala suportam estaturas de anões
foliões, enquanto no sudoeste há um trono de pedra do
tamanho de um gigante.
13
 Criaturas: O líder dos gugs, Xevalorg, escolheu esta sala
como seus aposentos pessoais, remodelando a estátua de
um anão para a forma de um trono a partir do qual possa
comandar seus asseclas. Xevalorg e seus gugs possuem
pouco interesse na política de Saggorak, e consideram os
PJs pouco mais do que matéria-prima para refeições com
sabor de lívido. Por isso, eles não estão interessados em
conversar. Xevalorg está acompanhado por três de seus
gugs favoritos. Após ver os PJs, todas as quatro criaturas
avançam para atacá-los.
Se os PJs conseguirem derrotar Xevalorg e os outros
habitantes do Salão dos Gigantes Devoradores, poderão
descansar aqui seguramente, já que os mortos-vivos de
Saggorak evitam a fortaleza dos gugs.
XEVALORG CRIATURA 13
ÚNICO CM GRANDE ABERRAÇÃO
Gug erudito (Pathfinder Bestiário 209)
Xevalorg
14
Percepção +26; visão no escuro
Idiomas Aklo, Subterrâneo, Terran
Perícias Acrobatismo +23 (+27 para Espremer), Atletismo +27,
Furtividade +23, Religião +26, Sobrevivência +24
For +8, Des +4, Con +5, Int +2, Sab +7, Car +4
CA 34; Fort +26, Ref +20, Von +23
PV 235
Ataque de Oportunidade [reaction]
Velocidade 12 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +27 (alcance 4,5 metros), Dano
3d12+14 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] garra +27 (ágil, alcance 4,5 metros), Dano
3d8+14 cortante
Magias Ocultistas Inatas CD 33, ataque +27; 6º carne
em pedra; 5º muralha de pedra, tentáculos negros; 4º
ira divina, moldar pedra (×3); 3º prender à terra, toque
vampírico; 2º invisibilidade; Constante (4º) liberdade de
movimento, ver invisibilidade
Despedaçar [one-action] garra
Flexibilidade Estranha Apesar do tamanho, as múltiplas juntas
do gug o permitem caber em espaços apertados como se ele
fosse uma criatura Média. Enquanto se Espreme, ele pode
se mover à Velocidade total.
Garras Furiosas [two-actions] O gug realiza até quatro Golpes com
garra, cada um contra um alvo diferente. Estes ataques
contam para a penalidade por ataques múltiplos do
gug, mas a penalidade aumenta somente após todos os
ataques serem realizados.
GUGS (3) CRIATURA 10
Pathfinder Bestiário 209
Iniciativa Percepção +19
Tesouro: Uma pequena pilha de tesouros repousa
no trono de Xevalorg. A maioria de seu conteúdo são
pedras de formas estranhas, fragmentos de ossos e outros
objetos de pouco valor para os PJs. Entretanto, a pilha
também contém moedas antigas no valor total
de 100 po e duas gemas elementais, ambas
da variedade que pode ser usada para
convocar um deslizamento de terra vivo.
Encontrando Parjil
Após saírem do Salão dos Gigantes
Devoradores, seja por meios convencionais
pelas portas na área B5 ou ao quebrarem e
atravessarem as paredes exteriores, os PJs
entram nas ruínas de Saggorak. Esta
aventura não apresenta um mapa
completo de toda a expansão da
cidade, já que a expectativa é
que os PJs tenham direções
detalhadas para locais
específicos na cidade
assombrada quando suas
aventuras os levarem até ela. Embora não tenham esse
contexto ou conhecimento quando saírem pela primeira
vez do Salão dos Gigantes Devoradores, o brilho distante
de luzes mágicas ao sul ao longo da parede que
separa Kovlar do resto de Saggorak deve servir
como um farol para atrair os PJs.
Felizmente, os anões vivos de Kovlar
mantêm alguma presença em Saggorak.
Em particular, uma anã batedora
chamada Parjil Trançalonga tem
observado o salão há dias. Preocupada
sobre rumores de avistamentos de um
grupo de gugs na cidade, Parjil foi
enviada por Kovlar para observar os
monstros por dias para saber se eles
oferecem ameaça. Sacerdote de
Magrim, deus enânico da
morte e dos ancestrais,
Parjil está incerta sobre
os gugs e não tem
certeza sobre o que fazer.
Por um lado, eles certamente são
vizinhos perigosos, malignos e dignos de
grande preocupação, mas por outro lado Parjil Trançalonga
parecem caçar principalmente mortos-
vivos e não demonstram interesse em interferir nos
assuntos de Kovlar. Como resultado, Parjil decidiu deixar
os gugs de lado, mas quando vê os PJs saindo do prédio,
a curiosidade lhe toma e ela os aborda cuidadosamente.
Como adoradora de Magrim, Parjil odeia mortos-vivos
e sua corrupção do ciclo natural da vida e da morte. Ela
passou muito de sua vida patrulhando as ruas de Saggorak
para manter um olho nos mortos-vivos que assombram
as ruínas, e nesses anos, encontrou vários bandos de
aventureiros da superfície. Alguns compartilhavam seu
ódio aos mortos-vivos e estavam em missões de cruzada
enquanto outros simplesmente viam Saggorak como um
local abandonado para saquear, então Parjil sabe que
grupos de aventureiros representam uma ampla gama
de personalidades e objetivos. Ela cumprimenta os PJs
na esperança de serem mais heróis que saqueadores,
apresentando-se como uma sentinela de Kovlar e inimiga
dos que andam após a morte antes de perguntá-los seus
nomes e propósitos na cidade.
Parjil possui mente aberta e vivenciou muitas coisas em erguem sobre suas muralhas fortificadas, e luzes quentes
sua vida, mas se os PJs revelarem que vieram a Saggorak
através de um aiudara, ela fica surpresa e intrigada,
nunca tendo ouvido ou sequer suspeitado da existência
de um portal desses em Saggorak. Até onde ela sabe, os
túneis incontáveis além das muralhas de Saggorak levam
somente às Terras Sombrias, cujos monstros disputam
terreno com os espíritos dos ancestrais enânicos. Se os
PJs reportarem o que o lívido cativo disse sobre um rei
dragão, ela fica ainda mais alarmada, pois não havia
rumores de atividade dracônica na região. Menções
sobre a Tríade Escarlate também não provocam nenhuma
reação de reconhecimento nela. Não deve demorar muito CHAMAS
até Parjil recomendar que os PJs retornem com ela para DA CIDADE
Kovlar para conversar com a Corte dos Regentes —
ASSOMBRADA
os líderes da cidade. Se forças externas de fato
estiverem virando sua atenção a Saggorak, os Capítulo 1:
anões de Kovlar precisam saber. Ecos dos
Se os PJs seguirem uma rota direta Mortos
até Kovlar na companhia de Parjil, eles
não irão enfrentar qualquer oposição Capítulo 2:
significativa neste momento. A seu critério, Bem-Vindos
os PJs podem encontrar um grupo pequeno a Kovlar
de mortos-vivos ou outros adversários, mas
você realmente deve evitar colocar conflitos Capítulo 3:
significativos por agora. O papel de Parjil Na Cidade
nesta aventura é facilitar a transição Assombrada
dos PJs para o próximo capítulo,
portanto, se os PJs optarem Droskar
por irem direto a Saggorak
por conta própria, você
Gazeta de
Kovlar
pode conferir o Capítulo
3 para servir de inspiração
Material
para criar situações e encontros
de Apoio
adicionais. Eventualmente, os perigos
de Saggorak devem convencer os PJs a
buscarem abrigo nos limites mais seguros e civilizados
da cidade de Kovlar ao sul.
Se acompanharem Parjil, os PJs terão tempo para
visualizar muito do cenário durante a longa caminhada
através da arruinada Saggorak. Os prédios da cidade
são construídos primariamente de pedra, com realces de
metal e cristal. A cidade é tomada pela escuridão, já que
seus habitantes mortos-vivos não são afeiçoados à luz.
Candeeiros vazios de tochas e os ocasionais fragmentos de
lanternas estilhaçadas são os únicos restos das luzes que
os anões antigos usavam para iluminar sua cidade. Uma
combinação de saques, negligência e conflitos contínuos
com vários invasores das Terras Sombrias e de Kovlar ao
sul marcaram a cidade, obscurecendo as funções originais
de muitos de seus prédios.
Nestas ruas escuras e desoladas, as luzes de Kovlar
deixam tudo mais brilhante. O brilho das luzes da cidade
pode ser facilmente visto da maioria dos lugares em
Saggorak. Os pontos mais altos dos prédios de Kovlar se
vermelho alaranjadas brilham fortes a partir do próspero
assentamento. Quaisquer PJs que obtiverem sucesso em
um teste de Sociedade CD 25 reconhecem Kovlar e sabem
que a cidade é mais conhecida por suas armas e armaduras
de alta qualidade, assim como pelas perigosas ruínas
assombradas fora de seus portões, e que as luzes que
iluminam suas muralhas servem aos propósitos duplos
de trazer algum conforto aos visitantes da superfície e
afastar os mortos-vivos que ainda assombram o restante
da região subterrânea.
15
 CAPÍTULO 2:
BEM-VINDOS A KOVLAR
A cidade de Kovlar ocupa somente uma pequena porção
da muito maior e arruinada Saggorak, e seus distritos
antigos e bem defendidos fervilham com o movimento
e rotina de muitas pessoas aglomeradas. Este capítulo
assume que os PJs chegam em Kovlar acompanhados por
Parjil, que imediatamente os escolta ao Salão dos Regentes
para apresentá-los à Corte dos Regentes. Uma gazeta
mais detalhada de Kovlar é apresenta a partir da página
64 deste livro — você pode usar estas informações para
expandir a visita dos PJs à cidade como for necessário.
Conforme os PJs se aproximam do portão de Kovlar,
Parjil chama o guarda e os apresenta, facilitando
sua entrada na cidade. Se os PJs se aproximarem das
muralhas da cidade por conta própria, serão recebidos
pela voz enânica aturdida de um dos guardas das torres,
perguntando-os quem são e de onde vieram. Os guardas
ficam surpresos em ver rostos potencialmente amigáveis
vindo de Saggorak, já que não se lembram de ninguém
com a aparência dos PJs saindo de Kovlar. Os guardas
16
só impedem a entrada dos PJs se eles agirem de forma
bastante rude e suspeita; caso contrário eles permitem a
sua passagem mas os alertam que a Corte dos Regentes,
os governantes de Kovlar, irá querer falar com o grupo o
mais rápido possível. Parjil concorda com este aviso e está
disposta a levar os PJs imediatamente à corte.
A Corte dos Regentes
Se Parjil não estiver escoltando os PJs e, portanto, não os
levar direto ao Salão dos Regentes, eles serão convocados
poucas horas após sua chegada à cidade — rumores do
surgimento de visitantes se espalham rapidamente em
Kovlar. A convocação é um convite da atual porta-voz
do grupo, Kelda Halrig, e garante uma audiência com a
Corte dos Regentes. Esta aventura assume que Parjil leva
os PJs diretamente ao Salão dos Regentes antes de deixar
o grupo (ela não tem outro papel a desempenhar nesta
aventura, mas você certamente pode continuar a usá-la
como guia para os PJs se quiser ou achar necessário).
 O encontro com a Corte dos Regentes ocorre em uma grande mesa no Salão SINOPSE DO CAPÍTULO 2
dos Regentes, o principal prédio administrativo de Kovlar. Cada regente está Na cidade enânica de Kovlar, os CHAMAS
vestido em vestes elegantes ou armadura e carrega algum tipo de símbolo de PJs têm muitas oportunidades DA CIDADE
sua profissão, como o martelo de um ferreiro ou a serra de um carpinteiro. para descansar, se recuperar, fazer
ASSOMBRADA
O vestuário do conselho inteiro é unificado por um medalhão de ferro e ouro compras e forjar novas amizades,
idêntico que cada regente veste ao redor do pescoço enquanto conduz assuntos mas a cidades está longe de ser Capítulo 1:
oficiais. Estas insígnias de ofício, chamadas de sigilo de regente, são relevantes segura. Os anões são suspeitos Ecos dos
para uma missão posterior na aventura (veja Roubo aos Cofres, na página 25). por natureza e não irão confiar nos Mortos
Um lado da mesa é ocupado por dez cadeiras, cada uma decorada com PJs de imediato, que precisarão
enfeites associados a uma das dez guildas de Kovlar. Em cada uma dessas realizar várias tarefas para ganhar Capítulo 2:
cadeiras senta o líder de uma guilda — uma lista completa é apresentada a confiança dos líderes da cidade; Bem-Vindos
nas páginas 19 a 21. Todas as dez guildas (e, portanto, os dez líderes) são ao fazê-lo, eles descobrem uma a Kovlar
tradicionalmente consideradas iguais em prestígio e importância. Contudo, a conspiração que liga um dos líderes
tradição diz que o líder da maior guilda também serve como porta-voz da da cidade à Tríade Escarlate. Capítulo 3:
Corte — o anão responsável por convocar reuniões, liderá-las e a administrar Na Cidade
disputas. A atual porta-voz da Corte é Kelda Halrig, da Guilda da Bigorna. Assombrada
O encontro com os regentes começa quando Kelda cumprimenta os PJs e os
dá as boas-vindas a Kovlar — leia ou parafraseie a seguinte declaração: Droskar

“Quando a primeira Corte dos Regentes foi convocada séculos atrás, eles eram os
Gazeta de
Kovlar
regentes de Khadon, o Poderoso: o herói que reivindicou Kovlar e a maioria dos outros
locais subterrâneos que permanecem civilizados até hoje contra invasores orcs.
Material
Talvez, algum dia, uma rainha ou rei digno do manto se erguerá novamente, alguém
de Apoio
tão grande quanto os governantes do passado. Até esse dia, é nosso dever solene
trabalhar juntos para manter Kovlar segura e próspera. Se vocês forem tão capazes
quanto espero, pode ser que sejam capazes de nos ajudar, mas antes de confiar os
segredos da cidade a vocês, precisamos saber que honrarão nossas tradições.”

Se Parjil tiver escoltado os PJs até aqui, os regentes ficam sabendo da luta dos
PJs contra os gugs, e Kelda os agradece por eliminar uma das várias ameaças de
Saggorak contra a segurança de Kovlar. Ela então pede que os PJs se apresentem
e falem sobre seus objetivos em Kovlar.
Os regentes escutam atentamente aos PJs, e parecem especialmente
preocupados se os PJs mencionarem as ameaças impostas pela Tríade Escarlate,
rumores de um dragão em Saggorak ou até mesmo preocupações sobre a
influência de Dahak sobre o Anel de Alseta. Neste momento, Kelda conta
aos PJs que Kovlar certamente tem vivenciado um aumento na quantidade
de incidentes problemáticos nas últimas semanas, o que a faz temer que
haja alguma conspiração mais obscura em andamento. Ela acredita que os
PJs possam investigar a fundo estes incidentes onde seus próprios guardas
falharam, e sabe que a Corte dos Regentes poderia recompensá-los bem por
sua ajuda. Há apenas um problema — muitos dos membros da Corte precisam
ser convencidos que recorrer a forasteiros como os PJs é a melhor maneira de
lidar com seus problemas internos. Um PJ que obtiver sucesso em um teste de
Percepção CD 25 para Sentir Motivação pode certamente dizer que, exceto por
Kelda, os outros líderes de guilda veem os PJs com alguma suspeita.

Influenciando a Corte
Após a apresentação dos PJs, Kelda anuncia que agora cada um dos regentes
terá a oportunidade de conversar com os visitantes, dando a cada líder enânico a
chance de aferir e julgar o caráter desses heróis em potencial. Pelo restante deste
longo encontro social, os PJs terão a chance de ganhar o favor de alguns ou de
todos estes líderes. Ganhar a confiança de cada líder dá aos PJs uma nova pista
para eles investigarem na cidade e, se conseguirem a confiança da maioria dos
regentes, receberão tesouros e apoio adicional para ajudá-los em suas missões.

17
 A reunião se desenvolve em dez encontros de
interpretação individuais com alguns princípios
orientadores. Cada regente se direciona aos PJs, fazendo
uma única pergunta sobre os objetivos, tradições e
personalidades do grupo. Este encontro deve dar aos
jogadores a chance de vocalizarem as suas intenções.
Kelda é a primeira a se direcionar aos PJs mas, após ela,
a ordem com que os anões conversarão com eles deve ser
decidida por você. Cada entrevista consiste em duas fases,
conforme apresentado abaixo — as ações especializadas
que os PJs podem realizar durante ambas as fases são
também detalhadas abaixo. Garanta que os jogadores
estejam familiarizados com o funcionamento destas
ações antes de proceder com o encontro! Parjil pode
ter apresentado os protocolos sociais para esse tipo de
reunião (ou talvez Kelda possa fazê-lo agora).
Pergunta: O regente se apresenta aos PJs por nome e
guilda (por exemplo: “Eu sou a Mestre da Forja Kelda
Halrig da Guilda da Bigorna”), fornece um pequeno
resumo da função da guilda na sociedade de Kovlar e
então apresenta uma pergunta ao grupo com a intenção
de revelar os objetivos, fibra moral e personalidade de
cada membro do grupo. Conforme cada anão se introduz
e faz seu questionamento ao grupo, cada PJ recebe 1 ação,
que pode ser usada para Deduzir Tradições associadas à
guilda do líder enânico. Os PJs têm apenas um momento
para compartilhar esta informação entre si antes de
responderem suas perguntas.
Resposta: Cada PJ então recebe 1 ação — uma chance
para responder à pergunta para provar seu valor e
ganhar o favor do regente ao realizar a ação Influenciar
Regente. Os regentes enânicos não estão interessados
em ouvir os PJs conversando entre si, e pedem que eles
respondam em turnos. Nem todo PJ é solicitado a falar
— um PJ pode optar por permanecer em silêncio em
vez de arriscar potencialmente atrapalhar o progresso
do grupo. Além disso, um PJ pode usar seu tempo
para exaltar outra pessoa ou preparar terreno para o
discurso dela, preparando para Auxiliar esse outro PJ.
Ele ainda deve permanecer em silêncio quando um
aliado está falando, mas seu aliado aplica o bônus ou
penalidade do Auxílio da mesma maneira. Note que, se
um PJ obtiver um sucesso crítico em Deduzir Tradições,
o grupo descobre o valor de Ceticismo desse regente e,
portanto, saberá se conseguiu o favor dele em vez de
precisar esperar ser julgado.
Julgamento: Cada um dos regentes com quem os PJs
interagirem nesta aventura possui um valor de Ceticismo.
Se os PJs conseguirem reduzir este valor a 0 com suas
respostas, o regente fica impressionado e declara sua
confiança no grupo. Se os PJs falharem em reduzir o
Ceticismo do regente a 0, ele anuncia decepcionado
que não confia no grupo. Aqueles que já começam com
Ceticismo 0 apoiarão o grupo mesmo que os PJs cometam
erros terríveis.
18
DEDUZIR TRADIÇÕES [[ONE-ACTION]
CONCENTRAÇÃO LINGUÍSTICO SECRETO
Interpretando a personalidade de um regente, o que você
conhece das tradições enânicas e fazendo suposições
educadas, você supõe quais tipos de habilidades são mais
valorizadas pela guilda do anão regente — e, portanto, infere
quais tipos de habilidades mais provavelmente garantiriam
o favor desse regente. Deduzir Tradições requer um teste
bem-sucedido de Percepção CD 30 ou Sociedade CD 25 para
garantir resultados precisos.
Sucesso Crítico Você descobre uma das perícias favorecidas da
guilda e descobre o valor de Ceticismo desse regente.
Sucesso Você descobre uma das perícias favorecidas da guilda.
Falha Você não descobre nenhuma das perícias favorecidas
da guilda.
Falha Crítica Você descobre uma perícia incorreta como sendo
favorecida da guilda.
INFLUENCIAR REGENTE [one-action]]
ADITIVO CONCENTRAÇÃO LINGUÍSTICO MENTAL SECRETO
Você tenta obter o favor de um dos regentes de Kovlar, seja
ao responder à pergunta dele com tato e respeito realizando
um teste de Diplomacia ou utilizando o seu domínio de outra
perícia. Esta segunda tática normalmente não pode resultar
em um sucesso a menos que essa perícia seja uma das perícias
favorecidas da guilda. A critério do MJ, você pode utilizar uma
perícia de Saber aplicável em vez do teste de Diplomacia. Se
realizar um teste de Diplomacia ou Saber, a CD para obter um
sucesso é 32; se realizar um teste de alguma perícia favorecida,
a CD para obter sucesso é 28.
A critério do MJ, um jogador que for bastante convincente
ou fizer uma interpretação particularmente boa na tentativa
de Influenciar um Regente pode receber +2 de bônus de
circunstância no teste.
Sucesso Crítico Você reduz o Ceticismo do regente em
2 pontos.
Sucesso Você reduz o Ceticismo do regente em 1 ponto.
Falha Você não altera o Ceticismo do regente.
Falha Crítica Você aumenta o Ceticismo do regente em 1 ponto.
Os Regentes
Os regentes, com exceção de Kelda Halrig, estão bastante
céticos sobre o que um grupo de aventureiros da superfície
pode oferecer para solucionar os problemas de Kovlar. Os
dez regentes são apresentados individualmente a seguir,
cada um com o nome de sua guilda e perícias favorecidas.
Logo depois, são apresentadas algumas notas sobre a
personalidade do regente para ajudar na sua interpretação —
esta seção também indica quais tipos de personalidades dos
PJs podem dificultar ganhar a confiança desse regente. Por
último, é listado o questionamento do regente: a pergunta
que eles apresentam aos PJs para julgarem suas respostas.
Cada regente possui um valor de Ceticismo. Cada PJ pode
obter sucesso em uma ação de Influenciar Regente para
reduzir este valor. Ceticismo nunca pode ser reduzido abaixo
de 0 e, portanto, é possível que uma rolagem ruim ao final da
resposta do grupo aumente este valor para 1. Se os PJs não
tiverem descoberto o valor de Ceticismo do regente através de
um sucesso crítico em Deduzir Tradições, eles devem tomar
cuidado ao decidir quem do grupo deve falar. Grupos sensatos
começam com seu pior orador (ou evitam que eles falem) e
encerram com o melhor para minimizar potenciais gafes.
Por fim, é listada a orientação do líder — um encontro,
investigação, ou pista específica que os PJs podem seguir
em Kovlar para começar a descobrir a influência da
Tríade Escarlate na região. Um regente somente revela
sua orientação para um grupo que tenha conquistado
sua confiança (ou seja, reduziu seu Ceticismo a 0). A
seu critério, os PJs podem descobrir informações das
orientações perdidas (ao falhar em ganhar a confiança de
um regente) como uma recompensa ou descoberta feita
posteriormente neste capítulo.
MESTRE DA FORJA KELDA HALRIG
ON anã
Facção Guilda da Bigorna
Perícias Favorecidas Arcanismo, Atletismo ou Manufatura
Personalidade Mestre da Forja Halrig é atenciosa, honesta
e franca. Ela prefere permitir que outros falem primeiro
e pondera suas perspectivas antes de compartilhar seus
pensamentos para que sua posição política não intimide as
pessoas a não compartilharem suas percepções. Ela reage
mal àqueles que fazem interrupções — um PJ que interromper
um regente ou outro PJ durante este encontro sofre –2 de
penalidade de circunstância para tentar Influenciar Kelda.
Questionamento “Como o trabalho metalúrgico pode melhorar
uma sociedade como um todo?”
Ceticismo 0; Orientação Tarefa 4: Negócios Escusos (página 23)
MARCENEIRA TORRA GARNIS
N anã acolhedora. Seu extenso clã conta com várias famílias na
Facção Guilda dos Carpinteiros
Perícias Favorecidas Acrobatismo, Manufatura ou Natureza
Personalidade Marceneira Garnis é curiosa e inquisitiva. De
todos os membros da Corte dos Regentes (com exceção
de Rochacinzel, que está diretamente envolvido), ela foi a
primeira a suspeitar da existência de uma força maligna
por trás dos perigos recentes de Kovlar. Ela reage mal a
pessoas que demonstram cinismo ou falta de imaginação
— um PJ que parecer entediante ou sarcástico durante este
encontro sofre –2 de penalidade de circunstância para
tentar Influenciar Torra.
Questionamento “Seu melhor amigo lhe pede conselho sobre o
melhor lar para criar uma família — o que você o diz?”
Ceticismo 2; Orientação Tarefa 1: Averiguar as Muralhas
(página 21)
AFORTUNADA ALGERA KORD
CN anã
Facção Guilda dos Apostadores
Perícias Favorecidas Dissimulação, Furtividade ou Ladroagem
Personalidade Afortunada Kord está acostumada a lidar com CHAMAS
grupos de aventureiros, apostadores, ladrões e outros DA CIDADE
indivíduos que não se enquadram aos costumes estritos da
ASSOMBRADA
sociedade enânica, portanto pouco passa despercebido para
ela. A anã possui um senso de humor sarcástico e afiado Capítulo 1:
e reage mal a pessoas que não tenham senso de humor — Ecos dos
um PJ que parecer sério demais e mal-humorado durante Mortos
este encontro sofre –2 de penalidade de circunstância para
tentar Influenciar Algera. Capítulo 2:
Questionamento “Qual foi a coisa mais engraçada que já Bem-Vindos
aconteceu com você?” a Kovlar
Ceticismo 1; Orientação Nenhuma.
Especial Se os PJs conseguirem o apoio de Kord, será mais fácil Capítulo 3:
para os PJs falarem pela líder da guilda quando suspeitas Na Cidade
caírem sobre ela durante a Tarefa 6: Roubo aos Cofres Assombrada
(página 25)
Droskar
COMANDANTE GROKAR MARTELO CANTANTE
ON anão
Gazeta de
Kovlar
Facção Guilda das Armas
Perícias Favorecidas Acrobatismo, Atletismo ou Sobrevivência
Material
Personalidade Comandante Martelo Cantante respeita bravura
de Apoio
e competência em batalha. Ele tem pouca paciência para
sádicos — um PJ que parecer cruel ou sanguinário durante
este encontro sofre –2 de penalidade de circunstância para
tentar Influenciar Grokar.
Questionamento “Me conte seu maior triunfo pessoal.”
Ceticismo 1; Orientação Tarefa 5: Terror Profundo (página 24)
MÃO-DE-OURO WULDI TÊMPERA-FERRO
ON anã
Facção Guilda das Moedas
Perícias Favorecidas Manufatura, Performance ou Sociedade
Personalidade Mão-de-Ouro Têmpera-Ferro é gregária e
superfície, e ela se orgulha de manter-se sempre atualizada
sobre os eventos atuais. Ela fica irritada por comportamentos
rudes — um PJ que seja desrespeitoso ou grosseiro durante
este encontro sofre –2 de penalidade de circunstância para
tentar Influenciar Wuldi.
Questionamento “Qual a melhor maneira de fazer sua fortuna?”
Ceticismo 2; Orientação Tarefa 6: Roubo aos Cofres (página 25)
SENTINELA FRASTIN NASCIDO-DA-PEDRA
OB anão
Facção Guilda da Fé
Perícias Favorecidas Manufatura, Religião ou Sociedade
Personalidade Sentinela Nascido-da-Pedra é particularmente
cético sobre a necessidade de trazer forasteiros para solucionar
problemas locais, assim como sobre delegar estranhos armados.
Ele se preocupa sobre a segurança e proteção do povo de Kovlar
acima de todo o resto. Frastin fica especialmente perturbado
por aqueles que adoram divindades caóticas ou malignas. Se
ele suspeitar que um PJ adora uma divindade dessas, esse PJ
19
 C2
C4 C1
C5
C3
PRISÃO
BECO
CONSTRUÇÕES E PÁTIO
sofre –2 de penalidade de circunstância para tentar Influenciar
Frastin. Esta penalidade aumenta para –4 se ele suspeitar que
o PJ adora uma divindade caótica e maligna.
Questionamento “Por que o bem-estar, conforto e segurança
dos cidadãos de Kovlar importam para você?”
Ceticismo 3; Orientação Tarefa 2: Pessoas Desaparecidas
(página 22)
ADORNADO STOSK DOLGINDIR
N anão
Facção Guilda da Elegância
Perícias Favorecidas Dissimulação, Manufatura ou Performance
Personalidade Adornado Dolgindir, primo da Alta Médica
Dolgindir, possui uma profunda apreciação pela estética. Ele
não se envergonha em compartilhar suas opiniões sobre as
escolhas de moda dos outros, embora tenda mais a apreciar
do que a criticar. Qualquer PJ que parecer esfarrapado
ou desleixado o aborrece, sofrendo –2 de penalidade de
circunstância para tentar Influenciar Stosk.
Questionamento “Me descreva a roupa mais gloriosa que você
já teve a boa sorte de vestir.”
Ceticismo 2; Orientação Tarefa 2: Pessoas Desaparecidas
(página 22)
20
CONSTRUÇÕES ARRUINADAS
1 QUADRADO = 1,5 METROS
ARQUIMAGO HROMGAR NALRUVEN
ON anão
Facção Guilda dos Feitiços
Perícias Favorecidas Arcanismo, Natureza, Ocultismo ou
Religião
Personalidade Nalruven dedica quase todo o tempo à sua
guilda, até mesmo mais do que os outros regentes. Quando
o assunto é magia, ele tende a divagar até que outro
regente tente mudar o assunto várias vezes. Hromgar
fica incomodado por aqueles que temem ou odeiam
magia arcana — um PJ que insultar tradições arcanas ou
agir supersticiosamente durante este encontro sofre –2
de penalidade de circunstância para tentar Influenciar
Hromgar.
Questionamento “Qual é a obra de magia mais extraordinária
que você já testemunhou?”
Ceticismo 2; Orientação Tarefa 3: Uma Expedição Curiosa
(página 23)
ALTA MÉDICA NATRI DOLGINDIR
OB anã
Facção Guilda dos Médicos
Perícias Favorecidas Manufatura, Medicina ou Sobrevivência
Personalidade Como a maioria dos líderes históricos da Guilda As Tarefas dos Regentes
dos Médicos, a Alta Médica Dolgindir é intuitiva e habilidosa A maioria dos membros do Conselho dos Regentes oferece CHAMAS
em conduzir negociações a um consenso. Ela possui uma orientação para os PJs seguirem. Conforme os DA CIDADE
pouca paciência para arrogância ou vociferações, PJs progridem em sua investigação, a Tríade
ASSOMBRADA
e um PJ que for egoísta ou fanfarrão durante Escarlate e seus aliados buscarão interferir
este encontro sofre –2 de penalidade de (veja Detenção Falsa na página 27). Capítulo 1:
circunstância para tentar Influenciar Natri. Muitas destas tarefas fornecem pistas para Ecos dos
Questionamento “Digamos que seu melhor amigo a localização de um lugar chamado Forja Mortos
está passando dificuldades — o que você faz Oculta. Mantenha registro da quantidade
para animá-lo?” de pistas da Forja Oculta os PJs acumulam Capítulo 2:
Ceticismo 2; Orientação Nenhuma. ao longo da realização destas tarefas, e veja Bem-Vindos
Especial Se os PJs garantirem a confiança e Localizando a Forja Oculta (na página a Kovlar
apoio de Natri, ela concorda em provi- 29) para informações sobre como
denciar serviços de recuperação estas pistas ajudarão os PJs a Capítulo 3:
gratuitos para o grupo en- encontrarem esta área. Na Cidade
quanto estiverem em Kovlar, Assombrada
portanto, eles recuperam o Tarefa 1:
dobro da quantidade nor- Averiguar as Droskar
mal de PV quando realiza- Muralhas
rem a atividade de recesso Marceneira Garnis sus-
Gazeta de
Kovlar
Descanso Longo. peita que uma força
Kolarun Rochacinzel maior esteja por trás de todos
Material
CORAÇÃO-DA-MONTANHA KOLARUN os incidentes suspeitos que têm aconte-
de Apoio
ROCHACINZEL cido ultimamente. Quando ela trouxe o
OM anão assunto à tona pela primeira vez perante os outros re-
Facção Guilda dos Pedreiros gentes, Coração-da-Montanha Rochacinzel desprezou
Perícias Favorecidas Intimidação, Manufatura ou Sociedade suas preocupações de forma insultuosa. Rochacinzel en-
Personalidade Coração-da-Montanha Rochacinzel é rude e, tão convenceu o Arquimago Nalruven de que não havia
no melhor dos casos, lento em aceitar mudanças. Como nada para se preocupar. A Marceneira está preocupada
qualquer investigação por parte dos PJs poderia muito bem que estes dois regentes possam estar negligenciando seus
ameaçar seus próprios planos para eventualmente se tornar próprios interesses e permitindo que inimigos ocultos sa-
o novo rei de Kovlar, ele é particularmente hostil a eles. botem a cidade. Ela pede aos PJs para investigarem a es-
Comportamentos bondosos e covardes tiram Kolarun do trutura mais importante ligada às Guildas dos Pedreiros e
sério — um PJ que for amistoso ou submisso demais durante da Magia: as muralhas de Kovlar.
este encontro sofre –2 de penalidade de circunstância para
tentar Kolarun. AVERIGUAR AS MURALHAS
Questionamento “Por que devemos permitir que vocês, EXPLORAÇÃO SEGREDO
forasteiros, possam interferir em nossos assuntos?” Um PJ passa um dia estudando as muralhas e patrulhando-as.
Ceticismo 5; Orientação Nenhuma. O PJ então faz um teste de Arcanismo CD 32 ou um teste de
Especial Se os PJs conseguirem reduzir o Ceticismo de Manufatura CD 27.
Rochacinzel a 0, ele percebe que eles são mais perigosos Sucesso Crítico O PJ descobre uma irregularidade nas runas
do que havia previsto. Como resultado, ele coloca em de proteção ao longo da parte oeste da muralha — essa
andamento planos para que dois guardas sigam os PJs e distorção sutil afeta tanto a magia quando a pedra e parece
potencialmente tentem capturá-los — veja Detenção Falsa resultado de uma deformação repetitiva — embora não
na página 27. haja nenhuma fonte óbvia para este efeito, as ondulações
sugerem que tal força vem do subterrâneo de alguma área
Tesouro: Se os PJs ganharem o favor de pelo menos próxima. Infelizmente, uma pesquisa mais aprofundada nos
sete regentes, a corte dá a cada PJ sua escolha de um item documentos e planos da arquitetura da cidade não revelam
permanente comum de 12º nível ou inferior. A critério do a existência de nenhuma câmara subterrânea na área,
MJ, eles podem até mesmo oferecer alguns itens incomuns sugerindo que realmente não existe câmara alguma ou, se
entre as possibilidades. existe, os registros são falhos, incompletos ou ausentes.
Recompensa em XP: Cada vez que os PJs ganharem o Sucesso O PJ descobre a irregularidade na barreira na parte
favor de um líder de guilda, recompense-os com 10 XP, oeste da muralha — suficiente para confirmar os temores
até uma recompensa máxima de 100 XP se ganharem o da Marceneira Garnis, embora não suficiente para sugerir a
favor de todos os dez líderes. fonte da deformação.

21
 Falha Embora o PJ seja capaz de discernir algumas informações
básicas sobre as barreiras da cidade, ele não consegue
encontrar falhas estruturais. Após os PJs se reportarem à
Marceneira Garnis, ela sugere que eles tentem novamente
para confirmarem sua suspeita, pois teme que ainda haja
algo a ser descoberto.
Falha Crítica O PJ descobre o que acredita ser uma falha ao
longo da muralha oeste, que na verdade é simplesmente
uma peculiaridade de seu antigo projeto mágico. Quando
os PJs relatam esta descoberta à Marceneira Garnis,
ela confronta o Arquimago Nalruven com a informação,
que imediatamente inspeciona a área e acertadamente
aponta o erro deles. Esta falha no resultado dos PJs torna
a Marceneira Garnis e Coração-da-Montanha Rochacinzel
menos dispostos a ajudar os esforços do grupo em Kovlar.
Tesouro: Se os PJs confirmarem os temores da
Marceneira, ela os recompensa com uma pedra de runa
de fortificação de armadura como agradecimento.
Pistas da Forja Oculta: Os PJs ganham 1 pista da Forja
Oculta ao descobrirem a deformação na muralha. Se também
determinarem que a fonte da deformação está em algum
lugar no subterrâneo, em vez disso eles recebem 2 pistas.
Recompensa de XP: Conceda 60 XP aos PJs se eles
descobrirem a deformação na muralha, ou então 80 XP se
também descobrirem a ligação a uma teórica localização
subterrânea.
Tarefa 2: Pessoas Desaparecidas
Sentinela Nascido-da-Pedra da Guilda da Fé gostaria
que os PJs investigassem o desaparecimento de um
homem chamado Zamak, enquanto Adornado Dolgindir
da Guilda da Elegância pede que eles investiguem o
desaparecimento de uma alfaiate chamada Algret. Ambos
os desaparecidos possuem ligação com a Forja Oculta e
com os planos de Prado-em-Brasa.
Zamak: Sentinela Nascido-da-Pedra pede que os PJs
investiguem o desaparecimento de um homem chamado
Zamak, que desapareceu sob circunstâncias suspeitas
após ter uma discussão com sua esposa. Nascido-da-
Pedra informa os PJs o que sabe sobre a situação —
semana passada, Zamak e Olga, um casal da cidade
enânica de Larrad, chegaram a Kovlar. O casal alugou
quartos em um dos estabelecimentos mais caros da
cidade, a Estalagem Céu de Ouro, mas após uma briga
pública sobre finanças, Zamak saiu nervoso da estalagem
para buscar hospedagem separada em um lugar muito
mais barato chamado Durma Como uma Pedra. Quando
Olga foi procurar por seu marido na outra estalagem no
dia seguinte, ele havia desaparecido sem deixar rastros.
Olga ainda está hospedada na Estalagem Céu de
Ouro e, se os PJs quiserem conversar com ela, a mulher
aceita prontamente, mas não tem nada a adicionar ao
mistério além de implorar em lágrimas pelo retorno
seguro de seu marido. Uma ida à Durma Como uma
22
Pedra confirma (com uma breve discussão com o
estalajadeiro) que Zamak chegou a ela em segurança.
O estalajadeiro recorda que Zamak estava nervoso na
chegada e bebeu bastante no salão antes proclamar bem
alto que “precisava dar uma caminhada para espairecer
a cabeça.” Ele deixou a estalagem e nunca retornou —
o estalajadeiro assumiu que ele tinha retornado à sua
esposa, mas ficou preocupado quando descobriu que
Zamak havia desaparecido quando Olga chegou depois
à procura de seu marido.
Mais investigações requerem que os PJs perguntem
pelas ruas e obtenham sucesso em um teste de Diplomacia
para Obter Informação. Em um sucesso, eles chegam
a algumas pessoas que afirmam terem visto Zamak
cambaleando bêbado, indo em direção ao norte pelo
Distrito Terrafogo; embora, após esta pista, o rastro de
Zamak desapareça — pelo menos, até os PJs descobrirem
a Forja Oculta (página 29).
Algret: Membra da Guilda da Elegância, foi vista
em público pela última vez um dia antes de Zamak
desaparecer. Seu desaparecimento incomoda Adornado
Dolgindir por uma razão muito específica — uma carta
estranha que ela deixou para trás. Dolgindir explica que
a carta apareceu em sua mesa na manhã em que Algret
sumiu. De acordo com a carta, Algret afirma que estava
se sentindo extremamente nauseada pela gravidez que
mantinha em segredo, pois temia que seus amigos não
aprovariam o relacionamento clandestino que estava
mantendo. Na carta, ela afirma que teve vários encontros
com um homem charmoso de Altoelmo. A carta dizia que
ela iria se consultar com a Guilda dos Médicos, e para não
se preocupar se ela não retornasse ao trabalho por um
tempo. Adornado Dolgindir confia aos PJs a informação
de que Algret não parecia ser o tipo que esconde um
relacionamento por medo do que seus amigos poderiam
pensar — ela sempre foi bem aberta sobre suas preferências
e inflexibilidade em suas decisões. Dolgindir também
informa aos PJs que ninguém na Guilda dos Médicos viu
Algret — ele comenta ironicamente que embora a Guilda
dos Médicos às vezes esconda informações sobre seus
pacientes para proteger sua privacidade, provavelmente
não estão fazendo isso neste caso tão sério.
Se os PJs pedirem para ver a carta, Dolgindir a mostra a
eles. Essa carta na verdade é uma falsificação, escrita para
cobrir o realmente aconteceu com Algret (veja “Prisão de
Rochacinzel”, na página 28, para detalhes). Dolgindir pode
fornecer outros exemplos da escrita de Algret se os PJs
pedirem, e eles podem descobrir que a carta é falsificada
com um teste de Percepção ou Sociedade CD 32.
Como com Zamak, um teste bem-sucedido de
Diplomacia CD 30 para Obter Informação permite a
os PJs determinarem que Algret foi vista algumas vezes
indo em direção ao Distrito Terrafogo. Um sucesso crítico
neste teste permite os PJs sigam o rastro dela por todo o
caminho até a Prisão de Rochacinzel — caso contrário,
eles perdem o rastro, mas ainda podem descobri-la na
prisão caso investiguem o local depois.
Tesouro: Os PJs podem resgatar ambos os anões
desaparecidos mais tarde neste capítulo — Zamak foi
levado à Forja Oculta (página 29), enquanto Algret está
aprisionada na Prisão de Rochacinzel (página 28). Se os
PJs resgatarem Zamal, o Sentinela Nascido-da-Pedra os
recompensa com uma pedra eônica romboide rosa. Se
resgatarem Algret, Adornado Dolgindir oferece a eles um
manto do amoque.
Pistas da Forja Oculta: Se conseguirem seguir o rastro
de Zamak até o Distrito Terrafogo, ou Algret até a Prisão
de Rochacinzel, os PJs ganham 1 pista da Forja Oculta.
Recompensa de XP: Os PJs recebem 40 XP por
rastrearem um dos anões desaparecidos até o Distrito
Terrafogo — um total de 80 XP se rastrearem ambos até lá.
Tarefa 3: Uma Expedição Curiosa
A revelação de um aiudara ativo nas proximidades de
Kovlar intriga o Arquimago Nalruven da Guilda dos
Feitiços, e, ao descobrir isso, ele deseja estudar o Portal
da Joia. Ele pede aos PJs para agirem como seus guias
e protetores em uma viagem até o sul de Saggorak para
investigar o portal. Se concordarem com o trabalho, os
PJs não devem encontrar nada particularmente perigoso.
Ao longo da viagem, o Arquimago fala incessantemente
sobre magia, perguntando aos PJs sobre seus próprios
estudos, seus itens mágicos e até mesmo suas filosofias a
respeito da natureza e origem da magia. Quando o grupo
chega ao portal nas cavernas de cristal, o Arquimago
se interessa particularmente em descobrir os métodos
usados pelos PJs para reativar o portal, informações
sobre a natureza do Anel de Alseta e as outras chaves. O
Arquimago fica amplamente agradecido se receber uma
descrição completa sobre esses fatos, o que exige que
os PJs compartilhem a maior parte do que descobriram
sobre os portais de maneira que estabeleçam a sua
credibilidade. Os PJs podem estabelecer sua credibilidade
se um deles obtiver sucesso em um teste de Arcanismo ou
Diplomacia CD 32, ou outro teste com CD 32 que seja
apropriado à estratégia adotada. O Arquimago Nalruven
também pede que os PJs o escoltem pelo Portal da Joia.
Como ele não acredita que haja uma ameaça iminente
à segurança de Kovlar, ele não tem pressa em retornar
à cidade. Em vez disso, ele estará mais do que feliz em
passar algum tempo em Colina Fenda com os PJs. Ele até
mesmo oferece para trocar magias com eles, desde que
os PJs ofereçam quaisquer magias incomuns que ainda
não estejam nas bibliotecas da Guilda dos Feitiços. Você
determina quantidade e tipo exatos das magias que
Nalruven tem para trocar, embora ele deva pelo menos ter
acesso a teleporte, que ficará mais do que feliz em ensinar
aos PJs.
Recompensa de XP: Se os PJs estabelecerem sua credi-
bilidade com o Arquimago Nalruven, conceda-os 40 XP.
Tarefa 4: Negócios Escusos
O Mestre da Forja Halrig pede que os PJs sirvam como CHAMAS
árbitros neutros de uma disputa entre a Guilda da DA CIDADE
Bigorna e vários mercadores da cidade. Especificamente,
ASSOMBRADA
a Guilda está sendo acusada de vender deliberadamente
mercadorias de qualidade inferior que parecem de Capítulo 1:
boa qualidade, mas quebram após uso frequente em Ecos dos
batalhas reais. Este insulto dos mais graves está afetando Mortos
os negócios da Guilda, e a Mestre da Forja precisa
que a situação seja resolvida rapidamente. Se os PJs Capítulo 2:
concordarem em ajudar, eles são chamados na Casa dos Bem-Vindos
Juramentos para inspecionar a mercadoria. a Kovlar
A Casa dos Juramentos é o templo local de Kols, O
Cumpridor de Promessas, deus enânico do dever. Os PJs Capítulo 3:
podem inspecionar minuciosamente as mercadorias — Na Cidade
um conjunto de armas marciais — realizando um teste de Assombrada
Manufatura CD 30 ou Percepção CD 35. Em um sucesso,
o PJ nota sutis falhas escondidas na construção das armas. Droskar
Em um sucesso crítico, ele nota que, embora as armas
ostentem as marcas de diferentes ferreiros, seu estilo de
Gazeta de
Kovlar
manufatura é suspeitamente similar (o que sugere que
foram feitas todas pelo mesmo ferreiro).
Material
Se os PJs apontarem estas imperfeições à Mestre da
de Apoio
Forja, ela pede desculpa aos mercadores, os reembolsa
pelas compras e pede que eles a ajudem a descobrir a
fonte do problema. Caso contrário, após uma discussão
acalorada, a Mestre da Forja inspeciona as armas
pessoalmente. Ela detecta as falhas e faz as mesmas
promessas de reembolso, mas não envolve os PJs em
qualquer investigação sobre o problema.
Halrig sabe que o responsável pelas armas de má
qualidade conseguiu evitar ser percebido pelos anões até
agora. Então ela pede que os PJs descubram o membro da
Guilda da Bigorna responsável por isso antes que notícias
sobre essa sabotagem se espalhem pela cidade.
A Verdade: A pessoa responsável pelas manufaturas de má
qualidade que vêm causando esses problemas é um ferreiro
chamado Brigven. Apesar de décadas de prática, Brigven se
provou incapaz de passar pelas provas oficiais de ferraria para
se tornar um membro completo da Guilda da Bigorna. Cheio
de amargura e vergonha, ele foi um alvo pronto para o culto
de Droskar que há tempos opera nas sombras da cidade. Suas
garantias de que se tornaria rico e respeitado ao aprimorar
sua astúcia e lucrar pelo trabalho dos outros foram bastante
apelativas para ele. Ele começou a fazer cópias baratas das
armas feitas por outros ferreiros, vendendo-as para clientes
que não teriam dinheiro para comprar as originais — mas
apenas com a promessa de que ele aplicaria pessoalmente
qualquer runa que o cliente viesse a encontrar. Nas raras
ocasiões que isso aconteceu, ele insistiu em realizar o serviço de
forma privada, secretamente substituindo a arma defeituosa
por uma de qualidade suficientemente alta para conter a
runa (e alterando a aparência da arma para que a troca
não fosse facilmente notada). Entretanto, seu negócio vem
crescendo ultimamente, o que o forçou a adquirir mais armas
23
 de qualidade alta forjadas por outros ferreiros. Na calada da
noite, ele vem forjando armas baratas para trocar pelas armas
reais produzidas pelos membros da Guilda da Bigorna.
Investigando a Guilda: As táticas que os PJs usa-
rão para investigar o trabalho de má qualidade
é uma escolha deles — se eles estiverem sem
ideias, a Mestre da Forja Halrig sugere que
se passem por mercadores, e promete de-
pois reembolsá-los por quaisquer com-
pras que façam e não pretendam manter
— fazer isso requer que os PJs utili-
zem a perícia Dissimulação.
Outras perícias também
podem funcionar, desde
que os PJs justifiquem
a escolha de acordo
com a natureza de sua
investigação.
INVESTIGAR A
GUILDA
CONCENTRAÇÃO EXPLORAÇÃO SECRETO
Um PJ passa um dia e faz um teste de
perícia CD 30 para realizar sua investigação
da guilda.
Sucesso Crítico A investigação do PJ resulta
em evidências incisivas de que Brigven é o culpado por trás
das armas de má qualidade e revela a localização de sua
loja aos PJs. Estas evidências forçam Brigven a se render
assim que os PJs o confrontam em sua loja sem precisarem
forçá-lo a confessar.
Sucesso A investigação indica que Brigven está por trás das armas
de má qualidade e revela a localização de sua loja aos PJs.
Falha A investigação não gera resultado, mas não alerta
Brigven da ameaça.
Falha Crítica A investigação não gera resultado, mas alerta
Brigven da ameaça. Ele abandona sua loja e foge para a
Forja Oculta em busca de abrigo com os outros cultistas
de Droskar. Neste caso, os PJs podem encontrar Brigven na
área D2 — você pode representá-lo com as estatísticas de
Thea nesse encontro (página 31).
Visitando a Loja de Brigven: Ao saber do envolvimento
de Brigven, os PJs podem visitar sua loja. Aqui, eles
encontram amostras de armas, armaduras e outros
suprimentos que superficialmente parecem ser de
qualidade alta, mas na verdade são falsificações
ostentando as mesmas falhas que as armas que estão
infestando a guilda. Se Brigven tiver fugido de sua loja,
os PJs encontram o lugar destrancado e abandonado,
e podem usar as evidências deixadas para trás para
exonerar a Guilda da Bigorna.
Se Brigven estiver na loja e os PJs o confrontarem com
as evidências de seus crimes, ele alega ser inocente e diz
que tudo isso é uma armação dos agentes da Guilda da
24
Bigorna (ele se rende imediatamente se os PJs tiverem
as evidências incisivas do sucesso crítico de Investigar
a Guilda). Caso contrário, os PJs podem
convencê-lo a confessar seus atos com um
teste bem-sucedido de Diplomacia CD 30
para Pedir sua confissão, ou então com
um teste de Intimidação CD 32 para
Coagi-lo a confessar.
Se Brigven confessar, ele tenta
barganhar com os PJs, pedindo
misericórdia em troca de informações
sobre planos maiores e mais
importantes, dos quais se
tornou cúmplice contra a sua
vontade. Ele teme demais a ira
de Droskar para revelar a
localização direta da Forja
Oculta, mas diz aos PJs
que agentes de Droskar
estão ativos em Kovlar e
trabalhando para subjugar
a cidade, sendo liderados
por uma mulher aterrorizante
Brigven chamada Ilssrah Prado-em-Brasa. Ele
também mente dizendo que estava sendo
chantageado para participar do esquema.
Ele possui +26 de bônus de Dissimulação. Se os PJs
perceberem esta mentira, ele engasga e gagueja, finalmente
admitindo que se uniu ao culto para ganhar dinheiro.
Tesouro: Ao descobrir que Brigven era o responsável
pelas falsificações, a Mestre da Forja Halrig tem muito
a fazer. Para recompensar os PJs, ela lhes ensina as
fórmulas para um par de runas de arma: uma runa
protege-parente e uma runa de ruína do sangue maior
(veja página 73). Se os PJs também capturarem Brigven
vivo e garantirem a sua confissão (quer o encontrem
aqui ou posteriormente na Forja Oculta), Halrig oferece
aprimorar gratuitamente uma das armas deles para uma
arma +2 impactante maior.
Pistas da Forja Oculta: Se conseguirem fazer Brigven
confessar, os PJs ganham 2 pistas da Forja Oculta. Se ele
já tiver fugido para a Forja Oculta, eles ganham somente
1 pista ao procurar em sua loja.
Recompensa de XP: Se descobrirem as falhas nas
armas na Casa dos Juramentos, os PJs recebem 40 XP.
Se também rastrearem as armas de má qualidade até
chegarem a Brigven, eles recebem outros 40 XP.
Tarefa 5: Terror profundo Moderado 12
A principal fonte de água de Kovlar fica nas proximidades
da cidade: o lago Siri Azul, que foi formado naturalmente,
mas também preservado através de grandes feitos de
engenharia. Para proteger a fauna e impedir a poluições,
as leis de Kovlar limitam o acesso ao lago para sua
margem oeste.
 Recentemente, a população de criaturas aquáticas tem
declinado, particularmente a quantidade dos epônimos
siris azuis. A cidade permitiu que um grupo de pescadores
fosse além dos limites normais para investigar, mas eles
nunca retornaram. O que a população de Kovlar ainda
não sabe é que as mortes dos siris azuis não foi acidente.
Os aliados de Prado-em-Brasa introduziram uma toxina
em vários locais de desova dos siris azuis, que se provou
letal aos delicados seres.
O Comandante Martelo Cantante concede aos PJs
permissão para irem até o lago, emprestando-os um
pequeno barco para a expedição. Encontrar o corpo de um
siri azul é uma tarefa simples — muitos deles acabaram
indo parar nas margens do lago. Se os PJs examinarem o
cadáver de um siri azul e obtiverem sucesso em um teste
de Medicina CD 31, eles determinam que o siri apresenta
sinais de envenenamento. Um teste bem-sucedido de
Natureza ou Sobrevivência CD 29 permite que os PJs
encontrem uma área de desova de siris azuis. Amostras
da água tiradas daqui retêm traços do veneno, que os PJs
podem detectar com um teste de Manufatura CD 33.
Criaturas: Um par de serpentes do lago elusivas tem
vivido há tempos neste lago. Estas criaturas que habitam
o subterrâneo são uma variante das serpentes marinhas
comumente encontradas em oceanos da superfície.
Embora estas serpentes estivessem contentes em
permanecer escondidas dos anões por décadas, a invasão
recente de Prado-em-Brasa e seus aliados em seu território
atiçou as criaturas. Desde então, as duas serpentes têm
atacado violentamente qualquer anão que se aproximar.
O par ataca quando os PJs estão em águas abertas, seja
emboscando o barco ou atacando quem estiver nadando
para investigar a área de desova dos siris azuis.
afinal de contas, membros da Corte dos Regentes têm
permissão para ir até os cofres e pegarem itens empres- CHAMAS
tados por curtos períodos, desde que eles confirmem seu DA CIDADE
empréstimo uma vez por mês.
ASSOMBRADA
Entretanto, o guarda dos cofres reportou que a pedra
de runa está desaparecida há cinco semanas. Quando Capítulo 1:
Têmpera-Ferro foi conferir o livro de registros para Ecos dos
ver quem estava com a pedra de runa, ela descobriu Mortos
que estavam faltando várias páginas do livro, logo no
período em que esta pedra de runa foi retirada. O que Capítulo 2:
ela imaginava que era o simples caso de um regente ter Bem-Vindos
esquecido de preencher a papelada acabou tornando-se a Kovlar
algo bem mais suspeito.
As particularidades dessa situação dificultam Capítulo 3:
politicamente a investigação de Têmpera-Ferro. Somente Na Cidade
regentes são permitidos a entrar nos cofres. Os guardas Assombrada
dos cofres são inevitáveis, e não são particularmente
vulneráveis a subornos ou coerção. Isto significa que um Droskar
regente está envolvido no desaparecimento suspeito ou
que alguém encontrou uma forma de entrar nos cofres sem
Gazeta de
Kovlar
um sigilo de regente. Estas insígnias de ofício também são
Material
de Apoio

SERPENTES DO LAGO (2) CRIATURA 12

Serpente marinha
Pathfinder Bestiário 299
Iniciativa Furtividade +28

Tesouro: Se os PJs encerrarem a ameaça das serpentes

do lago, o Comandante Martelo Cantante oferece a cada
PJ um item consumível das provisões da Guilda das Armas.
Os PJs podem selecionar dentre todos os itens consumíveis
de 11º nível, exceto venenos ou pergaminhos.
Recompensa de XP: Se os PJs descobrirem o
veneno nos siris azuis, eles ganham 40 XP.

Tarefa 6: Roubo aos

Cofres
Mão-de-Ouro Têmpera-Ferro
informa os PJs que uma pedra Serpente do Lago
de runa contendo uma runa de
armadura de antimagia desapareceu
dos cofres sob o Salão dos Regentes.
Primeiro, nada parecia estar sumido —

25
 as únicas chaves para os cofres. Na primeira possibilidade,
o envolvimento de outro regente, Têmpera-ferro precisa
que um grupo neutro investigue — para evitar acusações
de uma investigação enviesada ou acobertamento. A
segunda possibilidade revelaria uma falha crítica na
segurança dos cofres, e não seria apropriado Têmpera-
Ferro estar a cargo da investigação das falhas de suas
próprias proteções. De qualquer forma, ela quer que os
PJs assumam as investigações. Mão-de-Ouro sugere que
eles comecem a investigação conversando com os guardas
dos cofres. Ela apresenta os PJs ao kolyarut responsável
pela segurança, Esteldring, antes de deixá-los livres para
conduzirem a investigação.
O Que Realmente Aconteceu: O ladrão é um membro da
Tríade Escarlate, uma humana chamada Thea, auxiliada
em segredo por um dos regentes, Coração-da-Montanha
Rochacinzel. Rochacinzel emprestou seu sigilo de regente
a Thea, permitindo que ela entrasse seguramente nos
cofres. Ele contou a ela sobre o formato dos cofres,
seus guardiões e o livro de registros de Esteldring. Thea
se disfarçou como a Afortunada Kord para enganar o
inevitável. Para aumentar as suspeitas sobre Afortunada
Kord, ela invadiu a casa da regente na calada da noite
após o roubo e trocou o sigilo dela pelo que pertencia
a Rochacinzel. Ela realizou esta troca final devido a um
entendimento incorreto das habilidades de Esteldring
— ela sabia que kolyaruts possuem uma habilidade de
rastrear objetos desaparecidos, e que runas de armadura
de antimagia são notoriamente difíceis de afetar com
magia. Entretanto, ela não estar ciente das limitações
de discernir localização, e acreditava que a magia do
kolyarut permitiria que ele rastreasse o sigilo específico
usado para abrir os cofres naquele dia. Finalmente, Thea
retornou algumas semanas depois e roubou as páginas
relevantes do livro de registros para criar um aparente
encobrimento de pistas.
Conversando com o Guardião: Esteldring, o éon
kolyarut responsável pela segurança, está preocupado
sobre o desaparecimento, mas não por ser um mistério.
Ele diz aos PJs que se lembra da pessoa que retirou o
item: Afortunada Algera Kord. Esteldring entende que
Têmpera-Ferro precisa contratar estrangeiros imparciais
para continuar a investigação. Se os PJs expressarem
dúvidas sobre a afirmação de Esteldring de que a
Afortunada Kord visitou os cofres, o inevitável explica
que os cofres são trancados de uma maneira especial e
que, portanto, ninguém pode entrar sem usar um dos
dez sigilos de regente. Esteldring confirma o que os PJs
já sabem: os sigilos de regentes são medalhões pesados
que servem como insígnias de ofício, e são portados pelos
regentes em todos os assuntos oficiais.
Se os PJs inspecionarem o livro de registros, descobrem
que ele é um documento maçante, mas a natureza
metódica dos registros facilita identificar que as páginas
ausentes datam de dois meses atrás.
26
Esteldring sempre suspeitou da representante da
Guilda dos Apostadores. Ele não compreende por que
permitem a existência dessa guilda. Por esta razão, ele
não considera a possibilidade de que outro membro da
Corte dos Regentes possa ser o responsável. Entretanto,
os PJs podem ser capazes de descobrir que o caso do
inevitável não é tão simples quanto ele acredita. Durante a
conversa, conforme for relevante, Esteldring deve revelar
as seguintes informações aos PJs.
• Os dez sigilos de regente são idênticos, exceto por
pequenos desgastes e marcas de uso ao longo dos
séculos.
• Além de serem as únicas chaves para os cofres,
os sigilos também são as únicas chaves para os
escritórios privados da Câmara da Corte. Por isso, se
alguém tivesse roubado um sigilo, o roubo teria sido
notado com um dia.
• Nenhum dos regentes reportou ter perdido ou
esquecido seu sigilo.
• Afortunada Kord não retira itens dos cofres com
frequência. O último item que ela pegou emprestado
foi uma tapeçaria antiga, mais de uma década
atrás. Ela nunca atrasou a devolução de um item
emprestado.
• Afortunada Kord veio aos cofres para retirar o item
após o trabalho. Nenhum outro regente estava no
prédio no momento.
• Esteldring é capaz de usar discernir localização uma
vez por dia. Ele já a usou para tentar localizar a
pedra de runa, mas sem sucesso. Esteldring suspeita
(corretamente) que esta falha é devido à inerente
resistência a magia da runa. Esteldring oferece usar
a magia sob orientações dos PJs para auxiliar suas
investigações. Entretanto, como o inevitável não
tocou o sigilo de regente que Thea usou no dia, ele
não pode usar a magia para provar que o sigilo de
fato era da Afortunada Kord.
Investigando Afortunada Kord: Em algum momento
durante a investigação, os PJs devem buscar entrevistar
a Afortunada Kord. O melhor lugar para encontrá-la
é no Caprichos da Fortuna, um cassino no Quarteirão
do Viajante de Kovlar, e coincidentemente o lugar que
suporta seu álibi — um grupo de consumidores regulares
em uma das mesas a viu no local naquela noite. Eles
lembram daquela noite em meio a risadas bufantes —
um jovem anão tentou trapacear o cassino para ganhar
dinheiro e impressionar sua acompanhante, mas acabou
sendo retirado à força do estabelecimento por Kord, que
jogou um barril de lixo no trapaceiro que fugia.
Se os PJs questionarem Afortunada Kord sobre o
caso, ela suspira e balança a cabeça. Ela explica que
está acostumada a suspeitas e acusações, já que muitas
pessoas de Kovlar possuem mente fechada. Entretanto,
como é uma política não oficial da cidade culpar a Guilda
dos Apostadores por qualquer atividade suspeita ou
potencialmente criminosa, ela está bastante interessada em
descobrir o que os PJs sabem para solucionar o caso. Se os
PJs disserem que naquela noite ela supostamente retirou a
pedra de runa, ela range seus dentes de frustração. Neste
momento ela diz aos PJs que o assunto se tornou pessoal e
que irá até o fim para o que o criminoso não se livre deste
crime, e então encerra a conversa.
Se os PJs já tiverem garantido a confiança de Kord, ela
irá respirar fundo e continuar a conversar com eles —
caso contrário, os PJs devem obter sucesso em um teste
de Diplomacia CD 32 para Pedir por sua cooperação ou
Intimidação CD 32 para Coagi-la a ajudar. Ela então os
informa que sua casa foi invadida na noite em questão e
que vários itens foram roubados. Entre estes itens roubados
estava um anel de rubi e safira que pertencia à sua avó. Ela
não tinha visto nenhum sinal de que outras posses também
tenham sido roubadas; especificamente, o sigilo de regente
estava trancado em seu baú quando ela foi conferi-lo.
Ainda assim, ela teme que os dois incidentes possam estar
conectados. Até então, somente alguns de seus amigos mais
confiáveis sabiam do roubo — afinal de contas, seria bem
embaraçoso para ela se isso se tornasse público.
Pistas da Forja Oculta: Se os PJs descobrirem sobre o roubo
e do álibi de Kord, eles ganham 1 pista da Forja Oculta.
Tesouro: Se os PJs estabelecerem o álibi da Afortunada
Kord, descobrirem sobre a invasão e propuserem uma
teoria alternativa para explicar a situação, Mão-de-Ouro
Têmpera-Ferro fica impressionada com sua iniciativa. Ela os
recompensa com um arremessador enânico, e promete mantê-
los informados sobre os desenvolvimentos da investigação.
Recompensa de XP: Por provar a inocência de
Afortunada Kord, conceda 60 XP aos PJs.
Detenção Falsa Moderado 12
Coração-da-Montanha Rochacinzel vai agir contra os PJs
assim que perceber que eles representam um perigo para seus
planos. Alternativamente, a Tríade Escarlate o pressiona a
agir depois que os PJs fizerem a sua primeira investida contra
a Forja Oculta. De qualquer forma, ele envia um par de
membros furtivos da Guilda das Armas para seguirem os PJs.
Estes perseguidores são parte de um pequeno contingente de
guardas corruptos que estão secretamente trabalhando com
o anão e, através dele, com a Tríade Escarlate. Rochacinzel
disse a estes guardas escolhidos a dedo uma versão
cuidadosamente editada da verdade, convencendo-os que
uma força nefasta infiltrada na cidade está colocando seus
cidadãos em grave perigo. Além disso, ele disse aos guaras
que esta força se infiltrou na Guilda das Armas, e que o
Comandante Martelo Cantante pode ser cúmplice.
Agora que os PJs estão investigando delitos em Kovlar,
eles ameaçam expor os planos verdadeiros de Rochacinzel.
Para tirá-los de seu caminho, ele usa seus guardas corruptos
para prender o grupo e trancá-los em um local seguro.
Em vez de matar os PJs, ele espera usá-los como bodes
expiatórios se precisar culpar alguém por seus crimes.
Cada vez que os guardas seguirem os PJs até um
novo local, role testes de Furtividade contra as CDs de CHAMAS
Percepção dos PJs para determinar se eles notam que DA CIDADE
estão sendo seguidos. Os guardas continuam seguindo os
ASSOMBRADA
PJs até encontrarem qualquer coisa que poderia se passar
por evidência de que os forasteiros são pessoas suspeitas, e Capítulo 1:
então tentam prendê-los em um local público. Após notar Ecos dos
os guardas, os PJs podem escolher segui-los de volta. Se o Mortos
fizerem, eles podem seguir os guardas até sua base — um
armazém em desuso no Distrito da Barricada, um lugar Capítulo 2:
que os guardas chamam de “Prisão de Rochacinzel”. Bem-Vindos
Se os PJs atacarem os guardas, mais guardas enchem as a Kovlar
ruas nas rodadas seguintes. Estes guardas adicionais não
estão sob o comando de Rochacinzel, mas se movimentam Capítulo 3:
para prender os PJs por agredirem outros guardas. Se os Na Cidade
PJs fugirem dos guardas, eles se tornam foras da lei em Assombrada
Kovlar. Ninguém na cidade possui habilidade física ou
mágica para forçar a prisão dos PJs, portanto, eles podem Droskar
continuam suas investigações mesmo assim. Porém, este
desenvolvimento significa que os PJs se tornam inimigos
Gazeta de
Kovlar
procurados e os habitantes locais ficam temerosos e hostis
contra eles.
Material
Criaturas: Utilize as estatísticas abaixo para representar
de Apoio
os guardas capangas de Rochacinzel e escolha um dos
mapas de locais da cidade deste livro para jogar este
combate. Se os PJs conseguirem derrotar os guardas e
os capturarem vivos, eles rapidamente darão todas as
informações que possuem sobre a suposta ameaça descrita
por Rochacinzel — e também que estavam usando a
Prisão de Rochacinzel para abrigar secretamente os
“dissidentes” inimigos da cidade apontados por ele.
GUARDAS CORRUPTOS (2) CRIATURA 12
RARO OM MÉDIO ANÃO HUMANOIDE
Percepção +22; visão no escuro
Idiomas Comum, Enânico
Perícias Atletismo +25, Diplomacia +19, Furtividade +25,
Intimidação +21, Sociedade +20
For +7, Des +3, Con +5, Int +0, Sab +4, Car +1
Itens arco curto composto +1 (50 flechas), chave para Prisão de
Rochacinzel, malho +1 impactante, placa peitoral +1 resiliente
CA 32; Fort +24, Ref +20, Von +21
PV 215
Ataque de Oportunidade [reaction]
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] malho +28 (empurrar), Dano 2d12+15
contundente
Distância [one-action] arco curto +25 (incremento de distância 18
metros, mortal 1d10, recarga 0), Dano 1d8+8 perfurante
Tombar Aprimorado [two-actions] Um guarda corrupto pode jogar
seu adversário ao chão com um único golpe. Ele realiza
um único Golpe corpo a corpo. Se este Golpe acertar, ele
também aplica o efeito de sucesso crítico de Derrubar. Se
tiver usado uma arma corpo a corpo de duas mãos (como
um malho) para o Golpe, o guarda pode usar o tamanho de
27
 dano de dano da arma em vez do tamanho de dado de dano
regular para Derrubar, e ainda ignora o requerimento de
Derrubar de ter uma mão livre.
Recompensa de XP: Se os PJs lidarem com a situação
com os guardas sem se tornarem foras da lei, recompense-
os com 80 XP.
Prisão de Rochacinzel Severo 13
Quando Coração-da-Montanha Kolarun Rochacinzel
lançou sua sorte com a Tríade Escarlate, ele sabia que
algumas pessoas precisariam ser silenciadas até ele
conseguir mudar a política de Kovlar a seu favor. Ele
prefere não executar as pessoas, pois considera isso
um passo longe demais. Em vez disso, ele selecionou
um armazém de alvenaria abandonado no Distrito
da Barricada para servir como uma prisão secreta e a
equipou com guardas corruptos bem pagos para manter
este segredo. Poucos em Kovlar sabem o que acontece
dentro do prédio, mas, se a verdade vier à tona, a traição
de Rochacinzel será exposta.
Ninguém pede ou obriga os PJs a investigar ou sequer
visitar a Prisão de Rochacinzel para acabar com os planos
Prado-em-Brasa, mas aqueles que encontrarem o lugar
e expuserem o anão ganharão experiência, tesouros e
recursos que ajudarão em seus objetivos. O método que
os PJs usarão para chegar à prisão não é predeterminado.
Eles podem descobrir o lugar após investigarem o
desaparecimento de Algret. Eles também podem deduzir
sobre o uso da prisão após falarem com alguns dos
guardas corruptos de Rochacinzel, ou até mesmo após
conversarem com ele próprio. E se os PJs se encontrarem
do lado errado da lei e forem detidos — seja pelos
guardas corruptos ou pela guarda legítima da cidade,
Coração-da-Montanha ajeita as coisas para garantir que
os personagens capturados sejam enviados à sua prisão
(e que toda a papelada a respeito de sua detenção seja
“perdida”). Neste caso, a visita ao local se inicia com uma
cena de fuga.
A Prisão de Rochacinzel é um prédio de alvenaria
sem janelas e com uma única porta dupla barrando a
entrada em sua fachada lisa. De fora, a estrutura parece
dilapidada, mas um teste bem-sucedido de Percepção
CD 31 é suficiente para notar que o dano parece em sua
maioria estético ou mesmo artificial. A porta da frente
é mantida trancada (Ladroagem CD 31 [especialista]
para Abrir a Fechadura), mas todos os guardas corruptos
carregam uma chave dela. Dentro, o prédio está sem
iluminação e é esparso, sem nenhuma mobília exceto por
objetos portáteis como esteiras de dormir (ou pilhas de
palha para os prisioneiros). As salas em si são detalhadas
brevemente no quadro da página 29.
Criaturas: Um grupo de seis guardas corruptos mantêm
vigia na prisão, trabalhando em três turnos de dois (dois
em turno na área C1, dois descansando na área C3 e dois
28
patrulhando as ruas de Kovlar ou mantendo as aparências
de que ainda são membros legítimos da Guilda das Armas
— estes dois guardas finais são improváveis de serem
encontrados na prisão). Se os PJs tentarem conversar com
eles, os guardas fingem estar fazendo a segurança do lugar
para um potencial comprador contra vândalos — mas eles
não são muito bons em mentir. Se os PJs pressionarem,
os guardas cedem e os deixam entrar na prisão para
averiguar, afirmando que não têm nada a esconder —
mas assim que acharem que estão em vantagem, eles
emboscarão os heróis e tentarão capturá-los vivos. Se um
guarda for morto, os remanescentes lutam até a morte,
sabendo que, se forem capturados, a situação deles será
terrível. Se os PJs capturarem um guarda, ele não fala até
que fique prestativo ou seja Coagido a falar, e então conta
que Rochacinzel é o responsável por contratá-los.
Se os PJs conseguirem resgatá-la, Algret compartilha o
que sabe com eles —ela na verdade é uma espiã empregada
pela Guilda das Armas que tinha sido encarregada
de investigar uma possível corrupção em suas fileiras.
Ela seguiu suas pistas até este local, e então foi pega e
aprisionada pelos guardas corruptos. O seu disfarce era
tão bem feito que pouquíssimas pessoas sabiam que
ela estava investigando o caso, e ela já tinha perdido as
esperanças de ser encontrada.
GUARDAS CORRUPTOS (4) CRIATURA 12
RARO OM MÉDIO ANÃO HUMANOIDE
Iniciativa Percepção +22
Tesouro: Um busca na área C2 revela vários
documentos que representam evidência suficiente para
revelar a traição de Rochacinzel.
Confrontando Coração-da-Montanha Rochacinzel:
Após ser resgatada, Algret vai direto ao Comandante
Martelo Cantante para se reportar assim que possível,
dando seu testemunho que é particularmente danoso
ao Coração-da-Montanha Rochacinzel. O Comandante
Martelo Cantante fica horrorizado ao saber o que
estava acontecendo em suas fileiras. Como resultado
do testemunho de Algret, todos os guardas capangas de
Rochacinzel são detidos, e seus interrogatórios revelam
mais evidências danosas contra seu contratante. Além de
conduzir suas próprias investigações, a Guilda das Armas
permite que os PJs questionem Rochacinzel. Ele possui
+25 de bônus de Vontade, +27 de bônus de Dissimulação
e +25 de bônus de Percepção. Inicialmente, ele se mostra
teimoso e inflexível, mas sua determinação vai sendo
erodida conforme seu plano se desfaz. Rochacinzel não
sabe tudo sobre a Tríade Escarlate, mas você pode usá-lo
para dar as pistas necessárias para que os PJs consigam
seguir para a próxima parte da aventura.
Quando as informações sobre a prisão de Rochacinzel
se espalham pelas ruas, as tensões aumentam em Kovlar.
Poucos membros da Guilda dos Pedreiros estão dispostos
a acreditar que a prisão de seu líder foi legítima. Começam
a ser espalhados rumores de que o Comandante Martelo
Cantante está armando um plano para impor lei marcial
sobre a cidade. Alguns pedreiros cancelam seus contratos
com a Guilda das Armas, e discussões e brigas entre
membros das guildas nas tavernas se tornam comuns.
Esta tensão deve ser narrada como pano de fundo para
a aventura, mas também serve para mostrar o quão
significantes são as sabotagens criadas pela Tríade
Escarlate, além de enfatizar que essas perturbações
precisam ser encerradas o quanto antes.
Pistas de Forja Oculta: Uma busca na área C2 fornece
2 pistas da Forja Oculta. Se os PJs conseguirem fazer
Rochacinzel ser levado em custódia, sua tentativa
desesperada de receber misericórdia revela informações
suficientes para que os PJs posam localizar a Forja
Oculta automaticamente.
Recompensa de XP: Se os PJs conseguirem fazer
Rochacinzel ser levado em custódia e removido do cargo,
recompense-os com 120 XP.
A Forja Oculta
Embora orar para Droskar não seja especificamente
proibido em Kovlar, na melhor das circunstâncias seus
seguidores são vistos com suspeita e não são permitidos
templos à divindade da labuta dentro das muralhas da
cidade. O povo de Kovlar se orgulha de seu próprio
trabalho duro e criatividade, e acreditam que os valores
de Droskar ligados à escravidão, trapaças e enganação
servem apenas para perverter as bases fundamentais
de uma sociedade justa e próspera. Por isso, clérigos
e outros evangelistas que promovem a fé de Droskar
abertamente rapidamente descobrem que todos na
cidade se recusam a vender produtos ou quaisquer
serviços para eles, incluindo o aluguel de casas e
quartos. Eles também estão entre os alvos favoritos
de membros da Guilda dos Apostadores. Mas, apesar
das atitudes gerais da cidade, há um templo escondido
de Droskar dentro das muralhas de Kovlar — ou,
mais precisamente, sob essas muralhas. Inicialmente
construído por adoradores de Droskar descontentes
durante as eras douradas de Saggorak, esta “Forja
Oculta” permanece como um refúgio secreto para seus
adoradores até os dias de hoje.
Na noite em que Prado-em-Brasa chegou, durante suas
orações para Droskar, ela ouviu o insistente som estridente
de uma arma sendo repetidamente batida contra uma
bigorna. Seguir o som a levou à entrada secreta para o
templo de Droskar, onde os cultistas locais rapidamente a
receberam como sua nova líder, imediatamente ansiosos
para fazer o que fosse possível para ajudá-la em seus
planos. Contudo, os PJs não têm as visões de um deus
para guiá-los até a Forja Oculta, por isso devem se valer
de métodos tradicionais de investigação para encontrar
o local.
LOCAIS DA PRISÃO
Use o mapa na página 20 para estes locais. A altura do CHAMAS
teto na prisão é de 3,6 metros. DA CIDADE
C1. Entrada: Dois guardas sempre estão posicionados aqui
ASSOMBRADA
em turnos.
C2. Escritório: No passado o escritório do mestre de obras Capítulo 1:
do armazém, esta sala agora é utilizada como escritório de Ecos dos
Rochacinzel nas raras ocasiões em que ele visita o local. Mortos
C3. Caserna: Os guardas mantêm comida e outras
provisões básicas aqui, além de dormirem em esteiras Capítulo 2:
simples. A qualquer momento, sempre há dois guardas Bem-Vindos
descansando aqui. a Kovlar
C4. Bloco de Celas: Outrora uma oficina central com
pequenas alcovas para armazenamento, esta área foi Capítulo 3:
convertida em um bloco de celas. Cada alcova é preenchida Na Cidade
por uma porta de ferro nova e trancada (Ladroagem CD 31 Assombrada
para Abrir a Fechadura) e contém um balde para fazer as
necessidades e uma pilha de palha para dormir. Atualmente, Droskar
somente um prisioneiro está abrigado aqui — Algret, que fica
na cela mais ao sul. Ela veste trapos simples de prisioneiro e
Gazeta de
Kovlar
não possui armas ou armaduras.
C5. Depósito: Este depósito lúgubre era usado para
Material
armazenar materiais, mas agora está vazio. Se os PJs
de Apoio
forem capturados, seus equipamentos são jogados aqui
de qualquer jeito.
Localizando a Forja Oculta
Muitas das outras missões dão pistas sobre a localização
da Forja Oculta, um templo secreto de Droskar sob a
cidade. A natureza exata destas pistas é deixada em aberto
para que você possa ajustá-las conforme necessário à
situação, mas cada uma das descobertas dos PJs deve
aumentar a percepção da ameaça. A primeira vez que os
PJs encontrarem uma pista da Forja Oculta, eles devem
descobrir sobre a existência de um culto de Droskar na
cidade. A segunda pista deve confirmar que há um templo
escondido devotado à divindade em algum lugar em
Kovlar. Pistas encontradas além destas duas primeiras
devem aumentar a especificidade sem revelar informações
suficientes a ponto de determinar a localização exata do
templo conhecido como Forja Oculta.
Após os PJs encontrarem uma pista da Forja Oculta,
eles podem usar a ação de recesso “Buscar a Forja
Oculta” para tentar localizar a posição do templo secreto
em Kovlar.
BUSCAR A FORJA OCULTA
RECESSO SECRETO
Requerimentos Pelo menos uma pista da Forja Oculta.
Ao passar um dia examinando pistas da Forja Oculta,
consultando os locais, estudando mapas de Kovlar e
investigando o mistério de outras formas, um PJ tenta
determinar a localização do santuário secreto de Droskar na
cidade enânica. Um personagem pode tentar interpretar estas
29

D5
D6
PARA E1
A FORJA OCULTA
pistas com um teste de Percepção, Sociedade ou Sobrevivência
— a CD permanece 36 independente do teste utilizado para
interpretar as pistas. Esta CD é reduzida em 2 pontos para
cada pista da Forja Oculta possuída além da primeira. Portanto,
se o personagem tiver acesso a duas pistas da Forja Oculta, a
CD é reduzida para 34, até uma redução máxima para CD 22
se um personagem possuir 8 pistas.
Sucesso Crítico O PJ indica a entrada para a Forja Oculta.
Sucesso O PJ faz um progresso significativo para determinar
a localização da Forja Oculta, e recebe +4 de bônus de
circunstância em seu próximo teste para Buscar a Forja Oculta.
Falha O PJ falha em determinar qualquer coisa informativa
para as pistas.
Falha Crítica Como falha, mas os cultistas de Droskar
descobrem a investigação e são capazes de preparar suas
defesas (veja “Características da Forja Oculta”, abaixo).
Características da Forja Oculta
A Forja Oculta está localizada em uma área subterrânea
acessível por uma entrada secreta em uma adega abaixo
de um prédio abandonado nos limites do Distrito
Terrafogo. Os PJs descobrem sobre esta entrada secreta
após conseguirem localizar a Forja Oculta com sucesso,
30
D1
D3
D2
D4
1 QUADRADO = 1,5 METROS
e abrir a porta da adega revela uma escada 3 metros de
largura que leva 24 metros abaixo até a área D1.
Dentro da Forja Oculta, a maioria das salas é iluminada
pela luz fraca de pequena decorações em formato de forja
que cintilam com chamas contínuas, dispostas de forma
espaçada nas paredes. A altura do teto é de 4,5 metros nas
áreas D1 a D4, mas mais alta na área D5.
Se os PJs acidentalmente alertarem os cultistas de
Droskar sobre seu interesse no templo, todas as criaturas
na Forja Oculta recebem +3 de bônus de circunstância em
seus testes de Iniciativa.
Recompensa de XP: Anões e outras criaturas há muito
escravizadas pelo culto de Droskar trabalham além de
seus limites enquanto são sujeitos a condições árduas
dentro da Forja Oculta. Se conseguirem derrotar todos os
guardiões da Forja Oculta, os PJs podem libertar estes seres
escravizados — nesse caso, recompense-os com 80 XP.
D1. Entrada Baixo 13
A escadaria leva até um arco na parede norte desta sala. Uma
grande e sólida porta de pedra fica posicionada logo à sua frente, na
parede ao sul, o seu arco inscrito com uma mensagem entalhada.
 A mensagem talhada no arco da porta para a área apenas ferem criaturas, mas também abalam sua confiança.
D2 está no idioma Enânico e diz: “Professe a Fé”. Um Se Kralgurn acertar e causar dano com um Ataque de CHAMAS
teste bem-sucedido de Religião CD 25 para Recordar Oportunidade, o alvo fica assustado 2, ou assustado 4 em DA CIDADE
Conhecimento é suficiente para reconhecer esta frase acerto crítico.
ASSOMBRADA
como um aforisma utilizado por adoradores de Droskar. Velocidade 7,5 metros
Criaturas: As duas estátuas que flanqueiam a entrada Corpo a Corpo [one-action] chicote corrosivo +31 (alcance, derrubar, Capítulo 1:
do templo escondido são na verdade poderosos golens. desarmar, mágico, não-letal), Dano 2d4+16 cortante mais Ecos dos
Eles atacam os PJs se forem atacados ou se qualquer 1d6 ácido Mortos
um se aproximar a 6 metros ou menos da porta sem Distância [one-action] arco longo composto +27 (incremento de distância
falar a frase “Professe a Fé” em Enânico. Os golens 18 metros, mortal 1d10, recarga 0, saraivada 9 metros), Capítulo 2:
seguem seus adversários por toda a Forja Oculta, mas Dano 2d8+12 perfurante Bem-Vindos
não sobem as escadas atrás de inimigos que fugirem Magias Ocultistas Inatas CD 34; 2º crescer (somente pessoal), a Kovlar
do local. invisibilidade (somente pessoal)
Bruto Temível Quando Kralgurn ataca uma criatura assustada, Capítulo 3:
GOLENS DE PEDRA ELITE (2) CRIATURA 12 ele recebe um bônus de circunstância no dano igual a três Na Cidade
Pathfinder Bestiário 6, 202 vezes o valor de assustado do alvo. Assombrada
Iniciativa Percepção +19
THEA CRIATURA 11 Droskar
D2. Corredor Moderado 13 ÚNICO NM MÉDIO HUMANO HUMANOIDE
Humana agente da Tríade Escarlate
Gazeta de
Kovlar
O ar nesta sala é inusitadamente quente e impregnado com Percepção +21
o cheiro de corpos sujos. Esse corredor amplo leva a várias Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo
Material
portas, embora apenas uma delas esteja aberta — a porta ao Perícias Acrobatismo +22, Arcanismo +15, Atletismo +19,
de Apoio
sul, de onde vem o barulho de máquinas rangendo Dissimulação +23, Furtividade +24, Ladroagem +24,
Natureza +19
As pequenas salas no canto noroeste da sala são usadas For +2, Des +7, Con +3, Int +0, Sab +4, Car +6
como banheiro e depósitos de lixo. Itens algemas, anel de rubi e safira, armadura de couro +1
Criaturas: Kralgurn, o zelador da Forja Oculta, é resiliente, rapieira +1 impactante, veneno de letargia (4
um adorador antigo de Droskar. Ele guarda esta sala, doses), veneno de vorme púrpura (2 doses), zarabatana +1
garantindo que os trabalhadores escravizados neste (20 dardos)
complexo não escapem, e periodicamente grita ordens CA 32; Fort +18, Ref +24, Von +21
para que os presos na área D4 trabalhem mais pesado, PV 195
rápido ou silenciosamente. Velocidade 7,5 metros
Thea, a responsável pelo roubo da pedra de runa dos Corpo a Corpo [one-action] rapieira +24 (acuidade, desamar, mortal 1d8),
Cofres, também fica por aqui, sob ordens de Prado-em- Dano 2d6+8 perfurante
Brasa para supervisionar os duergar. Nenhum destes Distância [one-action] zarabatana +24 (ágil, incremento de distância 6
dois está feliz com a situação atual. O duergar ressente a metros, não-letal, recarga 1), Dano 7 perfurante mais veneno
supervisão, enquanto Thea, por outro lado, acha a tarefa Ataque Furtivo 3d6
desconfortável e terrivelmente entediante. Captura Eficiente [three-actions] (ataque, manuseio) Requerimentos
Thea possui algemas em mãos e está adjacente a uma
KRALGURN CRIATURA 14 criatura. Efeito Thea tenta prender os pulsos ou tornozelos
ÚNICO OM MÉDIO ANÃO DUERGAR HUMANOIDE da criatura com as algemas. Se Thea obtiver sucesso em
Duergar (Pathfinder Bestiário 143) uma rolagem de ataque com +24 de modificador contra a
Percepção +24; visão no escuro CA do alvo, ele aplica as algemas aos pulsos ou pernas da
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo criatura.
Perícias Atletismo +28, Intimidação +28, Ocultismo +25 Debilitações Precisas [free-action] Acionamento O Golpe de Thea atinge
For +8, Des +4, Con +4, Int +0, Sab +4, Car +3 uma criatura desprevenida e causa dano. Efeito Thea aplica
Itens algemas, arco longo composto +1 impactante (50 flechas), umas das seguintes debilitações ao alvo até o final do
chicote +2 impactante corrosivo, cota de escamas +1 próximo turno dela.
resiliente, pergaminho de discernir localização, 50 po • Cortar a Sobrancelha O alvo fica desprevenido.
CA 36; Fort +28, Ref +22, Von +25 • Corte Profundo O alvo sofre 2d6 de dano de precisão
PV 255 adicional dos ataques de Thea.
Cegueira à Luz • Golpe Baixo O alvo fica enfraquecido 1.
Ataque de Oportunidade Intimidante [reaction] (emoção, medo, • Jarretar O alvo sofre –3 metros de penalidade de estado
mental) Os Ataques de Oportunidade de Kralgurn não nas Velocidades dele.

31
 Truques com Armas Quando obtém um sucesso crítico em
uma rolagem de ataque contra uma criatura desprevenida,
Thea aplica o efeito de especialização de crítico da arma que
estiver empunhando.
Magias Arcanas Conhecidas CD 33; 3º disfarce ilusório; 2º riso
histérico; 1º medo; Truques Mágicos (3º) som fantasma
Tesouro: Embora Thea já tenha dado a pedra de runa
de antimagia para Veshumirix, ela ainda usa o anel que
roubou da casa de Afortunada Kord. Os PJs podem
vendê-lo no mercado por 100 po. Entretanto, se eles
devolverem o anel à dona, a grata líder da Guilda dos
Apostados os recompensa com 500 po.
D3. Aposentos dos Escravos
Beliches triplos com colchões rugosos enchem o canto
desta sala. Além das camas, a sala contém trapos, roupas
esfarrapadas, sabão grumoso e alguns pentes de baixa
qualidade com dentes quebrados.
Os trabalhadores escravizados nas áreas D4 e D5
passam suas apenas poucas horas de descanso diário
nesses aposentos. A qualquer momento, 1d6 anões não-
combatentes podem ser encontrados dormindo exaustos
nesse cômodo.
D4. O Moinho Incessante
Essa sala é ocupada pelo que parece ser a roda modificada de
um moinho de grãos posicionada sobre uma placa de pedra,
ligada a uma corrente que por sua vez leva a um complexo
aparto mecânico.
Escravos: Um total de nove trabalhadores escravizados
labuta nesta sala, continuamente girando as raias da
grande roda e fazendo a engenhoca chiar, fumegar e se
mover. Este dispositivo parece não fazer nada além de
dificultar o movimento da roda, e um teste bem-sucedido
de Religião CD 25 para Recordar Conhecimento o
identifica corretamente como um tipo de altar devotado
a Droskar — um aparato construído unicamente como
método de honrar a divindade capataz com um trabalho
esgotante e sem objetivo realizado pelos infelizes
trabalhadores escravizados.
Entre os trabalhadores escravizados nesta sala está o
turista desaparecido que a Afortunada Kord pediu que
os PJs encontrassem. Se resgatados, os anões escravizados
dizem aos PJs que os escravagistas adoram Droskar, e que
sua líder é uma anã implacável chamada Ilssrah Prado-
em-Brasa. Eles ficaram chocados ao saber que os duergar
obedecem às ordens dos anões, portanto, assumem que
ela deve ter poder ou influência considerável. Eles também
dizem aos PJs que, além de girar esta roda, eles foram
colocados para trabalhar na forja da área D5. Finalmente,
32
eles os alertam sobre o guardião morto-vivo que protege
o local e contam que há mais trabalhadores escravizados
por lá também.
D5. Forja Moderado 13
Uma imensa forja de quatro lados fica no centro desta grande
caverna, seu interior borbulhando magma incandescente que
aquece toda a sala a uma temperatura escaldante. Uma bigorna
massiva fica à frente de cada uma das aberturas arqueadas da
forja, enquanto um cano de metal negro leva a fumaça da forja
através do teto a oeste.
Criatura: Sete anões escravizados trabalham aqui,
supervisionados por um poderoso anão morto-vivo que
falhou com Droskar em vida e foi condenado à não-morte
eterna como um desprezado pela forja amaldiçoado. Este
anão morto-vivo tem se banqueteado com o sofrimento
dos anões escravizados ao longo dos séculos, ganhando
cada vez mais poder e tamanho ao ponto de ter as
proporções mais parecidas com a de um gigante. Quando
observa os PJs, ele reconhece seu potencial como novos
escravos e imediatamente tenta “recrutá-los” à sua força
de trabalho escravizada. Ele luta até ser destruído, mas
não perseguirá os PJs além da Forja Oculta.
DESPREZADO PELA FORJA AMALDIÇOADO CRIATURA 15
RARO NM GRANDE FOGO MORTO-VIVO
Percepção +26; visão no escuro
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo
Perícias Atletismo +29, Manufatura +30, Saber de Droskar
+26
For +8, Des +4, Con +6, Int +3, Sab +5, Car +2
Itens armadura completa +2 resiliente, corrente de almas
(corrente com cravos de adamante +2 impactante maior
flamejante, 11º nível), martelo de guerra de adamante +2
impactante
CA 37; Fort +28, Ref +24, Von +25
PV 285, cura negativa, danação eterna; Imunidades doença,
efeitos de morte, fogo, inconsciente, paralisado, veneno;
Fraquezas frio 10
Calor Abrasador (fogo) Uma criatura que tocar o desprezado
pela forja amaldiçoado (incluindo ao Agarrá-lo ou acertá-lo
com um ataque desarmado) sofrerá 4d6 de dano de fogo
(Reflexos básico CD 33).
Danação Eterna (divino, necromancia) Enquanto sua corrente
de almas permanecer intacta, o desprezado pela forja
amaldiçoado não pode ser verdadeiramente destruído. No
próximo pôr do sol, ele se reerguerá completamente curado
mesmo se seu corpo físico tiver sido destruído. Informações
sobre correntes de almas são apresentadas na página 79.
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] corrente de almas +31 (acuidade, alcance,
derrubar, desarmar), Dano 3d8+14 cortante mais 1d6 de
fogo e sifonar alma
Corpo a Corpo [one-action] martelo de guerra +31 (empurrar), Dano capturaram se movem pelo túnel ao sul, onde mantêm
2d8+14 contundente seu próprio acampamento em Saggorak, mas não CHAMAS
Corrente da Alma (divino, fogo, necromancia) Se uma conseguem fornecer informações mais precisas sobre o DA CIDADE
criatura for morta por um ataque da corrente de almas e que há no fim do túnel.
ASSOMBRADA
o desprezado pela forja amaldiçoado for capaz de reter o Tesouro: Um escudo que se repara sozinho de
cadáver dela, ele pode prender a alma da criatura à corrente qualidade incrível está pendurado nas paredes desta sala, Capítulo 1:
da alma (como em prender alma) com um dia de trabalho exibido como um troféu. Ilssrah Prado-em-Brasa e seus Ecos dos
em uma forja e um teste bem-sucedido de Manufatura CD aliados têm tentado descobrir as técnicas secretas para Mortos
20. Um indivíduo cuja alma estiver presa desta maneira não criar mais escudos como este. Este é um escudo reforjante
pode ser ressuscitado a menos que a corrente da alma seja (veja página 74). Capítulo 2:
destruída (Dureza 10, 40 PV, LQ 20). Bem-Vindos
Drenar Alma (divino, necromancia) Quando o desprezado D6. Túnel de Saída a Kovlar
pela forja amaldiçoado obtiver um acerto crítico em um Este túnel de saída segue por quilômetros pelas rochas
attaque usando sua corrente da alma, a corrente drena uma sob Kovlar e as muralhas do assentamento até Saggorak, Capítulo 3:
porção da alma do alvo do ataque. O alvo deve tentar um onde ele eventualmente se conecta à área E1 — esta rota Na Cidade
salvamento de Fortitude CD 36. é frequentemente usada pelos agentes da Tríade Escarlate Assombrada
Sucesso Crítico O alvo não é afetado. para ir e vir sem serem vistos na cidade.
Sucesso O alvo fica drenado 1. Droskar
Falha O alvo fica drenado 2.
Falha Crítica O alvo fica drenado 2 e atordoado 2 pela dor.
Gazeta de
Kovlar
Encher o Peito [two-actions] Requerimentos O desprezado
pela forja amaldiçoado usou Sopro
Material
da Forja. Efeito O desprezado
de Apoio
pela forja amaldiçoado inspira
profundamente para encher
seus pulmões esvaziados,
permitindo que use seu Sopro da
Forja posteriormente.
Sopro da Forja [two-actions] (divino, evocação, fogo) O
desprezado pela forja amaldiçoado sopra uma
nuvem de cinzas, fumaça e brasas brilhantes.
Isto pode afetar um cone de 9 metros ou uma
explosão de 6 metros centrada no desprezado
pela forja amaldiçoado e persiste por 1d4
rodadas. Cada criatura que entrar ou
começar seu turno na área sofre 12d6 de
dano de fogo com um salvamento básico de
Reflexos CD 36. Uma criatura que falhar no
salvamento também fica cega por 1 minuto.
Criaturas dentro da nuvem ficam ocultadas,
embora não para o desprezado pela forja
amaldiçoado. Ele não pode usar Sopro
da Forja novamente até que tenha usado
Encher o Peito.

Escravos: As sete pessoas escravizadas

nesta sala estão exaustas e desnutridas.
Elas pedem que os PJs as escoltem de volta
ao templo de Torag em Kovlar, onde poderão
pedir ajuda. Todas estas pessoas eram viajantes
que estavam visitando Kovlar por uma
Desprezado pela Forja
variedade de razões e precisavam de tempo, Amaldiçoado
tratamentos médicos ou dinheiro antes
de poderem considerar voltar para casa.
Elas informam aos PJs que os que as

33
 CAPÍTULO 3:
NA CIDADE ASSOMBRADA
Eventualmente, os PJs devem viajar à cidade
arruinada de Saggorak para confrontar diretamente a
Tríade Escarlate. A rota mais direta para este capítulo
começa na Forja Oculta — o túnel na área d6 leva
os PJs à área E1, que é o porão abaixo da antiga
oficina que agora é usada como acampamento base da
Tríade Escarlate.
Facções de Saggorak
Por séculos, a maioria dos habitantes de Saggorak tem
sido mortos-vivos inteligentes pertencentes a uma de
cinco facções. Anteriormente, todos estes grupos serviam
ao Rei Harral, a investida de Veshumirix à cidade
arruinada colocou estas facções umas contra as outras.
Após um breve período de violência após este ataque, as
facções chegaram a um impasse e agora nenhuma delas
possui uma vantagem específica sobre a outra. As facções
são resumidas abaixo.
34
Os Vinculados
Os Vinculados são assim chamados por suas intensas conexões
a locais específicos. A maioria dos Vinculados são incapazes de
se libertar dos locais aos quais estão vinculados; poltergeists
obsessivos que se recusam a deixar uma parte específica da
cidade são um exemplo clássico. Fantasmas e assombrações são
os membros mais comuns dos Ligados. Embora assombrações
não sejam tecnicamente criaturas mortas-vivas, os habitantes
de Saggorak frequentemente as consideram membros dos
Vinculados. Os Vinculados não possuem um líder oficial, mas
não se opõem abertamente ao Rei Harral ou qualquer um
que portar uma regalia real de Harral, incluindo a Coroa de
Saggorak (atualmente reivindicada por Veshumirix) ou o robe
de Harral (veja área F3).
Os Famintos
O prolongado cerco e a fome resultante dele levaram à
queda de Saggorak e produziram uma abundância de
mortos-vivos conectados à fome; a maioria dos Famintos são carniçais e lívidos, SINOPSE DO CAPÍTULO 3
mas essa facção também conta com manifestações mortas-vivas de fome mais Os PJs direcionam suas atenções CHAMAS
poderosas, como o gashadokuro. Embora a geração inicial destes mortos- às ruínas de Saggorak e buscam DA CIDADE
vivos era universalmente formada apenas por anões, sua predação sobre os agentes da Tríade Escarlate que
ASSOMBRADA
outras criaturas e a virulência da febre de carniçal deu origem a carniçais de se instalaram por lá. A cidade é
várias outras ancestralidades. A competição por comida e recursos, combinada assombrada por mortos-vivos, e Capítulo 1:
com invasões de criaturas das Terras Sombrias (como os gugs), manteve seus uma visita ao morto-vivo rei Harral Ecos dos
números baixos e eliminou os membros mais fracos. Os Famintos mantiveram pode abrir algumas oportunidades Mortos
parte do conhecimento e tradições de ferraria dos dias de glória de Saggorak, — se os PJs concordarem em
habilidades que eles usam para criar armas e armaduras que são trocadas com ajudá-lo, ele pode sugerir maneiras Capítulo 2:
os duergar por escravos para saciarem sua fome. Seus projetos mais populares de enfraquecer os mortos-vivos Bem-Vindos
são armas infundidas com um mineral conhecido por lazurita, uma substância que se aliaram à Tríade Escarlate. a Kovlar
que ajuda mortos-vivos a resistir aos efeitos de energia positiva. Valendo- Eventualmente, os PJs devem
se de sua conexão natural à lazurita, os Famintos localizaram um veio de confrontar Ilssrah no grandioso Capítulo 3:
minério sob Saggorak (veja área G). As criações mais poderosas dos Famintos Templo de Todos os Deuses, e Na Cidade
são golens feitos de um tipo de rocha rajada com lazurita conhecida como finalmente enfrentar o dragão Assombrada
pedra-medula. Quando Veshumirix apareceu, ele fez uma oferta a Falrok, o Veshumirix nas câmaras de magma.
líder lívido da facção. O dragão prometeu supri-los com todos os corpos que Droskar
pudessem comer em troca de sua servidão, e deixou implícito que os Famintos
seriam destruídos se recusassem. Falrok escolheu ficar ao lado do dragão.
Gazeta de
Kovlar
A maioria dos Famintos que não seguiu a decisão inicial de Falrok em trair
o Rei Harral acabou mudando de ideia quando Veshumirix derrotou o Rei
Material
em combate ou foram destroçados por seus companheiros carniçais em uma
de Apoio
tentativa de evitar a ira do dragão.

Os Sussurrantes
Os Sussurrantes são os olhos e ouvidos do Rei Harral. Chamados assim
devido aos seus movimentos silenciosos e sua tendência de sussurrar relatos
de qualquer dissidência na orelha do rei, os Sussurrantes são compostos
primariamente de mortos-vivos incorpóreos que não são ligados a um local em
particular, incluindo sombras e aparições. Os Sussurrantes são a única facção
que permanece completamente leal ao Rei Harral. Na situação atual, a maioria
dos membros dos Sussurrantes estão aguardando, observando de dentro das
paredes e pisos por oportunidades para minar Veshumirix e prepararem a
volta de Harral ao poder.

Os Armadurados
Até recentemente, os Armadurados eram a menor e mais poderosa das facções
— um grupo composto por um temível esquadrão de cavaleiros do túmulo.
Embora seus números sejam de poucas dúzias, seu poder e conexão ao Rei
Harral os tornou uma força política por si só. Atualmente, apenas quatro
membros dos Armadurados sobrevivem, pois os outros foram destruídos por
Veshumirix. Infelizmente para a facção, o dragão astuto sabe que cavaleiros do
túmulo retornam a menos que suas armaduras sejam completamente destruídas,
e ele alegremente jogou os restos de suas armaduras no lago de magma de seu
covil. Os últimos quatro membros dos Armadurados permanecem ao lado do
Rei Harral, fazendo o que for necessário para protegê-lo de ameaças (veja Uma
Audiência com o Rei, na página 40).

Os Peões
Em Saggorak, mortos-vivos acéfalos são conhecidos como Peões. Sem
orientações específicas, os Peões tendem a atacar qualquer criatura viva que se
aproximar deles. Os Peões podem ser controlados através dos meios padrão de
comandar mortos-vivos, a menos que tenham ordens diretas do portador da
Coroa de Saggorak. Essas ordens automaticamente suplantam todos os outros

35
A ANTIGA OFICINA
E7
E2
E1
PARA A FORJA
OCULTA
comandos. O portador atual da coroa, Veshumirix,
moveu a maioria dos Peões para proteger a área ao redor
do Templo de Todos os Deuses (área H) sobre seu covil.
A Antiga Oficina
O túnel da Forja Oculta eventualmente leva ao porão
de uma antiga oficina que pertencia a um alquimista
adorador de Droskar. Atualmente, esta oficina foi
reivindicada pela Tríade Escarlate, que a usa como
acampamento base e aproveita o túnel subterrâneo
para ir e vir como bem desejarem entre Saggorak
e Kovlar.
Exceto se especificado o contrário, todos os tetos dentro
da oficina medem 3 metros de altura. As câmaras são
iluminadas com lanternas que possuem chamas contínuas.
E1. Porão Moderado 13
Esta sala é pouco iluminada, a sua única fonte de iluminação
sendo uma grade de metal no chão. O teto se ergue por 3
metros, enquanto prateleiras cheias de suprimentos ficam
contra as paredes. Um lance de escadas de pedra sobe
a nordeste.
36
E5
E6
E3 E4
1 QUADRADO = 1,5 METROS
A grade se abre para um fosso que desce 15 metros até um
rio de magma. Uma tranca protege a grade (Ladroagem CD 30
para Abrir esta Fechadura). Este fosso foi originalmente feito
para servir como incinerador de lixo. Os operativos da Tríade
Escarlate armazenam muitos de seus suprimentos e provisões
não perecíveis nas prateleiras das paredes deste porão, e pe-
riodicamente usam a câmara como uma sala de treinamento.
Criaturas: Quando os PJs chegam pela primeira vez
nesta sala, eles interrompem o treino marcial de um grupo
de quatro agentes da Tríade Escarlate (dois homens e duas
mulheres). Os agentes rapidamente mudam da prática
para a aplicação, e atacam os PJs à primeira vista. Quando
houver apenas um agente vivo, ele foge pelas escadas para
alertar os outros que estão nas câmaras acima.
AGENTES DA TRÍADE ESCARLATE (4) CRIATURA 11
Página 31 (Thea)
Iniciativa Percepção +21
E2. Altar de Droskar
Contra a parede norte desta sala, há uma placa de pedra com
o símbolo de uma chama sob um arco de pedra esculpido. Uma
corrente manchada de sangue se estende sobre a placa entre
um par de incensários apagados.
Prado-em-Brasa improvisou um pequeno altar para
Droskar nesta sala. Além de realizar suas orações
pessoais aqui, ela frequentemente força seus agentes
a fazerem oferendas ao altar, punindo-os se não forem
suficientemente generosos. Sem surpresa alguma, Prado-
em-Brasa coleta todas as ofertas deixadas aqui. Ela
acredita que fazer isto é uma maneira de honrar Droskar,
que encoraja seus seguidores a usarem meios clandestinos
para alcançarem seus objetivos.
E3. Aposentos Masculinos
Um conjunto de quatro camas de pedra aparentemente
desconfortáveis ocupam este lado da sala.
Os membros masculinos da Tríade Escarlate tendem a
dormir nesta sala. A primeira vez que os PJs visitarem este
acampamento, existem 50% de chance de encontrarem
dois homens dormindo aqui; caso contrário, eles podem
ser encontrados na área E4.
E4. Salão Comum Severo 13
A parte sul desta sala contém um par de mesas cercadas
de cadeiras.
Criaturas: Membros da Tríade Escarlate passam
bastante de seu tempo livre nesta sala. Ao todo, 6 agentes
estão ativos na área, embora haja chance de dois dos
homens e duas das mulheres estarem dormindo nas áreas
E3 ou E5 quando os PJs chegarem aqui pela primeira vez;
isso se um agente da área E1 não tiver soado o alarme.
Os agentes encontrados aqui estão apreciando jogos de
dados, mas atacam intrusos imediatamente quando os
virem. Um agente gasta a primeira rodada do combate
para abrir a porta ao norte e pedir ajuda a Zuferian (veja
área E6), mas eles lutam até a morte.
AGENTES DA TRÍADE ESCARLATE (6) CRIATURA 11
Página 31 (Thea)
Iniciativa Percepção +21
Tesouro: Uma pequena caixa sob uma das mesas está
cheia de peças para vários jogos, como dados, cartas, um
quadro marcado com um quadriculado estilo de xadrez
e vários sacos com pedras multicoloridas. Um PJ que
obtiver sucesso em um teste de Percepção CD 30 enquanto
examinar estas peças percebe que um dos baralhos de
cartas está marcado de uma forma excepcionalmente sutil
e que, se for usado para trapacear em um jogo, concede
+2 de bônus em item em testes de perícia relacionados.
Juntos, as peças e conteúdo da caixa valem 50 po.
E5. Aposentos Femininos
CHAMAS
Três camas de pedra dura ocupam esta sala. DA CIDADE
ASSOMBRADA
Os membros femininos da Tríade Escarlate tendem a
dormir nesta sala, com exceção de Ilssrah, que dorme em Capítulo 1:
uma cama na antiga forja de Torag no Templo de Todos Ecos dos
os Deuses (área H) e Zuferian, que possui seu próprio Mortos
quarto (área E7). A primeira vez que os PJs visitarem este
acampamento, existem 50% de chance de encontrarem Capítulo 2:
duas mulheres dormindo aqui; caso contrário, elas podem Bem-Vindos
ser encontradas na área E4. a Kovlar
E6. Laboratório Alquímico Capítulo 3:
Na Cidade
Três mesas de pedra na parede sul deste laboratório estão Assombrada
cobertas com equipamentos alquímicos, enquanto ao norte
uma mistura nociva borbulha em um caldeirão sobre uma Droskar
grande lareira de pedra.
Gazeta de
Kovlar
Antigamente uma cozinha e sala de jantar, as mesas de
pedra desta sala foram reaproveitadas por Zuferian como
Material
bancadas de laboratório. Ela usa a lareira na parede norte
de Apoio
para preparar suas misturas nocivas. Membros da Tríade
Escarlate geralmente comem alimentos não perecíveis
adquiridos em Kovlar, já que a alternativa é cozinhar no
mesmo fogão onde regularmente são preparados venenos
e armas alquímicas mortais.
Criaturas: Zuferian passa a maior parte de seu tempo
neste laboratório, procurando maneiras de tornar suas
bombas cada vez mais mortais. Ela age como tenente
máxima de Ilssrah Prado-em-Brasa, mas não é uma
líder particularmente carismática e prefere coagir os
outros para que a obedeçam por medo e ameaça. Ela
é irritadiça, sádica e rápida em recorrer à violência
quando se sente frustrada. Mais de um membro da
Tríade Escarlate ostenta cicatrizes de seus chiliques.
Contudo, ela nunca ousou atacar Prado-em-Brasa,
a quem respeita por sua força e crueldade. Zuferian
tem bastante confiança em suas habilidades e, após
a batalha começar, ela fica enfurecida demais para
considerar a rendição.
ZUFERIAN CRIATURA 15
ÚNICO NM MÉDIO HUMANO HUMANOIDE
Humana
Percepção +26
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo
Perícias Acrobatismo +26, Arcanismo +27, Furtividade +26,
Intimidação +23, Ladroagem +28, Manufatura +31 (+33
para Manufaturar itens alquímicos), Ocultismo +25
For +2, Des +7, Con +4, Int +4, Sab +7, Car +0
Itens armadura de couro +2 resiliente, elixir da vida maior
(2), ferramentas de alquimista, fogo de alquímico maior
infundido (4), frasco de ácido maior infundido (4), frasco
37
 congelante maior infundido (4), livro de fórmulas, maça leve
+2 impactante, óculos de alquimista maior, pedra-trovão
maior infundida (4)
Itens Infundidos Os itens de Zuferian listados como infundidos
duram 24 horas ou até a próxima vez em que ela realizar
suas preparações diárias.
CA 36; Fort +24, Ref +29, Von +27
PV 265
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] maça leve +30 (acuidade, ágil, empurrar),
Dano 2d4+8 contundente
Distância [one-action] bomba alquímica +30 (incremento de distância 18
metros, respingo), Dano varia por bomba
Fórmulas Alquímicas bolsa emaranhapé maior, elixir de vida
maior, elixir de visão no escuro maior, fogo alquímico maior,
frasco de ácido maior, frasco congelante maior, pó de cicuta
verde, relâmpago engarrafado maior, veneno de letargia,
veneno de vorme púrpura
Respingo Expandido As bombas de Zuferian que possuem o
traço de respingo causam 8 de dano de respingo extra, e seu
respingo tem 3 metros de raio.
Alquimia Rápida [one-action] Zuferian cria um único item alquímico a
partir do livro de fórmulas dela (veja Fórmulas Alquímicas).
Este item possui o traço infundido, mas permanece potente
somente até o início do próximo turno de Zuferian. Com
suas preparações típicas, ela pode usar esta habilidade 7
vezes por dia.
Bombardeiro Rápido [one-action] Zuferian pode usar Interagir para
sacar uma bomba e então Golpear com ela.
Bomba Debilitante Verdadeira Pathfinder Livro Básico 80
Bombas Excepcionais Pathfinder Livro Básico 79

E7. Quarto de Zuferian

No canto desta sala fica uma cama de pedra coberta
por um colchão estufado e vários cobertores; de
frente à cama, há uma mesa e cadeira de pedra.

Tesouro: Zuferian mantém uma

impressionante armadura completa +2
resiliente maior suporte rochoso de Saggorak
em exibição. Ela não percebe que a runa de
propriedade da armadura, suporte rochoso, é uma runa
especial feita pelos melhores ferreiros de Saggorak (veja
página 73).
Zuferian viajou ao Templo de Todos os Deuses (veja
página 49) várias vezes, atravessando o território da
facção dos Famintos. Entre as anotações mantidas
na mesa, um único mapa das ruínas de Saggorak
pode ser uma ajuda inestimável aos PJs, pois fornece
passos simples que os PJs podem seguir a partir do
acampamento da Tríade Escarlate até as ruínas de um
prédio chamado Templo de Todos os Deuses. Embora o
prédio não esteja identificado, o fato de o mapa existir
deve ser suficiente para que fique implícita a importância
do local à Tríade Escarlate — na verdade, é aqui que que
os dois maiores vilões da região, Ilssrah e Veshumirix,
traçam seus planos.

Explorando Saggorak
Zuferian Após lutarem através do acampamento da Tríade
Escarlate e saírem do prédio, os PJs se encontrarão
nas ruínas de Saggorak. O principal objetivo deles na
cidade deve ser chegar ao Templo de Todos os Deuses
e às cavernas de magma abaixo dele. Não é fornecido
nenhum mapa da cidade arruinada, já que não deve
demorar muito para que os PJs atraiam a
atenção dos Sussurrantes, e após isso o

38
Rei Harral pode guiar seus passos ao Templo de Todos os
Deuses. Alternativamente, a recuperação das anotações
e rascunhos de mapa de Zuferian na área E7 podem
servir como pista para levar os PJs diretamente ao local
— mas, caso eles optem por uma aproximação direta
sem preparação prévia, podem acabar se deparando com
muito mais do que são capazes de lidar.
Conforme os PJs andam por Saggorak, sinta-se livre
para fazê-los encontrar alguns destes habitantes. Você
pode usar diretamente os mapas de encontro nas ruas
da página 20 para narrar estas batalhas ou criar suas
próprias áreas de encontro usando-os como inspiração.
Os PJs devem estar no 14º nível antes de começarem a
explorar o Templo de Todos os Deuses, e você pode usar
essa métrica para julgar quando, onde e como eles serão
desafiados com encontros como os abaixo. A ordem na
qual estes encontros menores ocorrem é definida por
você, com exceção de “A Oferta do Antigo Rei”. Este
encontro deve ocorrer pouco após os PJs começarem a
explorar Saggorak, certamente antes deles chegarem ao
Templo e provavelmente pouco depois de seu primeiro
encontro com os mortos-vivos das facções dos Vinculados
ou dos Famintos.
Devorando Anões Baixo 13
Os Famintos fazem patrulhas regulares pelas ruas da
cidade arruinada, constantemente compelidos por
sua fome desesperada, nunca sentindo a satisfação de
uma barriga cheia ou a libertação final da morte pela
fome. PJs podem encontrar carniçais ou lívidos típicos
como elementos dessa patrulha, mas essas lutas contra
adversários muito fracos não fornecem pontos de
experiência. Em vez disso, considere confrontá-los com
alguns elementos mais perigosos dos Famintos, como um
trio de devoradores: mortos-vivos formados a partir de
anões sacerdotes que se viraram contra Torag durante
a queda de Saggorak, implorando por ajuda dos planos
inferiores e acabando corrompidos por essas mesmas
forças. Estes devoradores possuem a aparência de anões
quase esqueléticos, embora tenham 3,6 metros de altura
e braços de almas parcialmente corrompidas se esticando
de suas caixas torácicas abertas, parcialmente cobertas
por emaranhados desgrenhados de barba pendurados nos
poucos pedaços de pele que ainda se agarram à sua carne.
DEVORADORES (3) CRIATURA 11
Página 80
Iniciativa Percepção +22
A Teia da Golias Baixo 13
Nem todos os perigos de Saggorak são mortos-vivos.
Neste encontro, a rota dos PJs é bloqueada por camadas
de grossas teias de aranha. Conforme eles se aproximam,
o som de soluços emana das teias — este som é pouco mais
do que uma assombração inofensiva, uma manifestação
da angústia e desespero que perdura aqui há milênios,
mas que pode ser suficiente para atrair PJs para as teias. CHAMAS
Um teste bem-sucedido de Percepção ou Religião CD 31 é DA CIDADE
suficiente para um PJ que esteja escutando o som notar as
ASSOMBRADA
características estranhamente fantasmagóricas do soluço
e identificá-los como uma assombração inofensiva. Capítulo 1:
Além de providenciar terreno difícil, as teias são Ecos dos
habitadas por três aranhas golias fantasmagoricamente Mortos
brancas — criaturas vorazes que espreitam para atacar os
PJs à primeira vista. As aranhas aprenderam que o choro Capítulo 2:
assombrado é inofensivo, mas que também funciona como Bem-Vindos
uma excelente isca que tende a levar presas deliciosas até a Kovlar
elas em vez das vítimas mortas-vivas secas e sem coração.
Capítulo 3:
ARANHAS GOLIAS (3) CRIATURA 11 Na Cidade
Pathfinder Bestiário 21 Assombrada
Iniciativa Percepção +22
Droskar
Fantasmas Famintos Baixo 13
Conforme os PJs andam pelas ruínas, eles chegam a
Gazeta de
Kovlar
uma região assombrada por membros dos Vinculados
— uma reunião de quatro anões magos fantasmagóricos
Material
que habitam entre as ruínas desmoronadas de uma
de Apoio
antiga escola arcana há muito destruída. Conforme os
magos fantasmas saem dos detritos para atacar, imagens
fantasmagóricas da escola como era no passado surgem
e desaparecem repentinamente ao redor dos PJs — um
efeito colateral enervante da presença dos fantasmas que
não possui qualquer efeito em combate. Os fantasmas em
si parecem particularmente emaciados, pois morreram
de fome durante o cerco dos orcs a Saggorak. Conforme
lutam, outras figuras fantasmagóricas praticando
canibalismo surgem e desaparecem na área, e os magos
fantasmas em si imploram aos PJs por comida enquanto
tentam assassiná-los, na esperança de usar suas carnes
para alimentar uma sociedade há muito perdida. Estes
quatro fantasmas continuam a rejuvenescer até que
alguém faça uma oferta de uma grande quantidade de
alimentos comestíveis (o equivalente a pelo menos uma
semana de alimentação) que incluam qualquer coisa
diferente da carne canibalizada que eles foram forçados
a ingerir em seus dias finais.
FANTASMAS MAGOS (4) CRIATURA 10
Pathfinder Bestiário 175
Iniciativa Percepção +17
Perseguidores Estranhos Baixo 13
Entre as ameaças mais perigosas na região estão estranhas
criaturas aberrantes conhecidas como gogiteths. Estes
monstros infestavam Saggorak mesmo antes do cerco dos
orcs, e nos séculos desde a queda da cidade eles se adaptaram
rapidamente para se alimentar da carne dos mortos-vivos. A
oportunidade de se alimentarem de uma criatura viva é uma
que eles certamente não deixarão passar!
39
 GOGITETHS (2) CRIATURA 12
Pathfinder Bestiário 198
Iniciativa Percepção +21
Banqueteadores Vingativos Baixo 13
Ao passarem pelo Salão dos Gigantes Devoradores, os
PJs provavelmente terão matado vários dos gugs que
habitam no local — mas ainda existem outros deles
em Saggorak. Quatro gugs que não estavam presentes
no Salão durante a chegada dos PJs estão procurando
por eles incessantemente, seguindo pistas vislumbradas
nas visões concedidas pelo seu consumo de fungos
estranhos. Eles tinham pouco interesse em invadir
Kovlar para encontrar os PJs, mas renovaram seus
esforços agora que descobriram a presença do grupo
em Saggorak. Os vingativos gugs preferem armar uma
emboscada ao invés de atacar abertamente, talvez
enquanto os PJs dormem nas ruínas ou se recuperam
de outro encontro — mas uma vez iniciado o combate
eles lutam até a morte.
GUGS (4) CRIATURA 10
Pathfinder Bestiário 209
Iniciativa Percepção +19
A Oferta do Antigo Rei
Em algum momento após os PJs tornarem sua presença
verdadeiramente conhecida em Saggorak (provavelmente
após lutarem contra um dos encontros menores acima),
mas antes de chegarem ao Templo de Todos os Deuses,
um representante do Antigo Rei, Harral, se aproxima
deles a partir das sombras. Esta criatura é uma aparição
diáfana similar a um anão e não representa nenhuma
ameaça aos PJs; além disso, ela não os cumprimenta de
forma ofensiva. A aparição os aborda falando primeiro
em Enânico, e depois Necril ou Subterrâneo caso eles não
compreendam suas palavras. Leia ou parafraseie o texto
a seguir:
“Esperem, aqueles que ainda respiram. Venho não para me
banquetear de suas almas, mas para entregar uma mensagem
de meu rei, o governante legítimo de Saggorak, o Antigo
Rei Harral. Seus olhos espreitam de cada sombra, e ele
testemunhou sua força enquanto vocês vagam pela nossa
cidade. Ele pretende oferecê-los informações e aliados em
troca de sua assistência para derrubar um usurpador. Seria
sábio me acompanhar, e fiquem honrados, pois o Antigo Rei
não fornece audiências com frequência!”
Se os PJs atacarem a aparição, ela silva em fúria e
foge, apenas para retornar depois e repetir sua oferta.
Se for morta, uma aparição diferente os aborda depois.
A oferta de encontrar o Antigo Rei é repetida três vezes
desta forma antes de Harral julgar os PJs como causa
perdida, momento em que ele, a seu critério, envia
40
seus poucos cavaleiros do túmulo remanescentes para
trazerem os PJs à força.
Se os PJs concordarem com o convite da aparição, ela
se curva e os leva até o salão do Rei Harral (veja Uma
Audiência com o Rei, abaixo). No caminho, a aparição
responderá quaisquer perguntas feitas pelos PJs — as
anotações abaixo oferecem algumas informações para
ajudá-lo a responder as perguntas mais prováveis de
serem feitas nesse trajeto.
Os Vinculados: “Eles são ecos lamentáveis do passado.
Eles não possuem corpos ou a vontade para servir
qualquer um além de seu próprio sofrimento. O Antigo
Rei os protege, mas eles não são gratos por isso. Contudo,
o Antigo Rei não usa isso contra eles, pois sabe que estão
perdidos.”
O Antigo Rei: “Rei Harral sempre foi o rei de Saggorak.
Ele não pode ser destruído, e sempre será o governante
legítimo da cidade. O dragão pensou que poderia destruí-
lo, e conseguiu até mesmo roubar a coroa do Antigo Rei,
mas nossa majestade não será demovida pelo usurpador
tão facilmente.”
Os Famintos: “Os Famintos são mortos-vivos feitos de
carne e, como resultado, estão presos à sua própria fome
por carne. Isto enfraquece a força de vontade deles.”
O Usurpador: “Um dragão invadiu a cidade há
algum tempo. Ele rapidamente angariou os Famintos
para seu lado, mas os Sussurrantes e os Armadurados
permaneceram leais ao Antigo Rei. O dragão tentou
incinerar o próprio rei, mas ele retornou, pois nosso rei
é eterno.”
Os Sussurrantes: “Nós somos os silenciosos que
observamos a cidade. Nós somos os olhos do Rei.”
Uma Audiência com o Rei Severo 13
Embora tempo e depredação tenham caído sobre o
palácio de Saggorak, o Rei Harral e seus lacaios mortos-
vivos mantiveram seus tesouros da melhor forma
possível. Entretanto, muito do que era o palácio foi
incinerado ou destruído, pois foi aqui que Veshumirix
recentemente confrontou o Rei Harral. Além de
transformar o corpo do rei e de muitos de seus servos
em cinzas, o dragão também derreteu e queimou muitos
dos tesouros do palácio. Apenas as proteções mágicas
do trono suportaram a destruição de Veshumirix,
permitindo que o Rei Harral ainda mantenha a corte em
seu novo corpo.
Criaturas: Quer os PJs tenham seguido a aparição até
o local ou tenham o descoberto por conta própria, o rei
está sentado em seu trono, esperando pacientemente
por sua chegada. O rei era um mago poderoso em
vida e, quando vivo, a ideia de estender sua vida após
a morte se tornando um lich virava seu estômago.
Portanto, é uma ironia cruel que ele agora existe como
um guardião morto-vivo similar a um lich — ele não
possui o filactério de um lich padrão, mas se sente
compelido a proteger Saggorak e continuará existindo
para cumprir essa tarefa até a cidade desaparecer por
completo. Embora o Antigo Rei esconda bem, o ataque
devastador de Veshumirix à cidade arruinada abalou
sua confiança; ele sentiu a destruição de cada prédio,
e sabe que com cada estrutura reduzida a destroços,
seu próprio poder — e, portanto, sua capacidade de
proteger o legado de Saggorak — diminui. Ele teme
que outro confronto direto com o dragão possa
resultar em outra derrota e na perda de muitos dos
prédios remanescentes da cidade. A chegada dos PJs dá
esperanças ao rei morto-vivo.
Rei Harral possui a aparência de um anão esquelético,
com olhos verdes fundos e uma longa barba prateada
que se pendura do couro esbranquiçado da carne de seu
maxilar. Ele veste restos esfarrapados de roupas reais,
mas nenhuma coroa cobre seu crânio. De pé ao seu
lado estão quatro ameaçadores cavaleiros do túmulo, os
últimos membros remanescentes do que já foi uma grande
ordem a seu serviço, a antiga facção dos Armadurados.
Estes cavaleiros estavam fora de seu turno de guarda
quando Veshumirix atacou, portanto, foram poupados
do mesmo destino sofrido por seus compatriotas quando
suas armaduras foram jogadas na lava do covil do dragão
(um ato que os destruiu permanentemente). Os cavaleiros
do túmulo de alguma forma encaram os PJs de maneira
desconfiada, mas estão dispostos a dá-los uma chance de
se provarem úteis ao rei.
O Rei Harral é arrogante, mas ouviu sobre a proeza
dos PJs e é sábio o suficiente para concluir que pessoas
habilidosas como os PJs tendem a exigir respeito. Os
séculos de governo dentro da Saggorak assombrada e
sua frustração e ódio putrefatos a respeito do destino da
cidade deixaram Harral amargurado, cruel e impiedoso,
mas ele conversa com os PJs com o tom e conduta
apropriados para encontrar dignitários ou embaixadores
importantes — pelo menos inicialmente. Entretanto, se os
PJs ativamente demonstrarem desrespeito, seu apreço por
eles diminui rapidamente, e ele passa a tratá-los cada vez
mais como mercenários comuns.
O Antigo Rei pretende oferecer aos PJs o que ele
considera ser um conselho importante em troca de sua
assistência para derrotar Veshumirix, e não desperdiça
seu tempo com introduções extensas quando eles
chegam ao salão do trono. Ele explica que, quando
Veshumirix atacou Saggorak anos atrás, o dragão
lançou sua fúria sobre a cidade, fazendo chover magma
em qualquer um que ousasse desafiá-lo — e em vários
que não chegaram a fazer isso. O desejo ardente do
dragão por poder vencia o seu desejo imediato de
espalhar destruição, então, sempre que encontrava
alguma batalha desafiadora, ele recuava para descansar
sob o magma e deixar a luta para depois. Pouco após
o primeiro ataque, o próprio Rei Harral foi atrás do
dragão. Em uma batalha difícil, Veshumirix derrotou
o rei morto-vivo e a maioria de seus cavaleiros do
túmulo. O Rei Harral esperava que o pior resultado CHAMAS
da batalha seria a sua própria morte como um mártir, DA CIDADE
mas a derrota acabou sendo o maior insulto de sua vida
ASSOMBRADA
e pós-morte, pois ele rejuvenesceu um dia depois em
seu trono — deste vez sem sua coroa (veja a página 57 Capítulo 1:
sobre a localização atual da coroa). Ecos dos
Desde esse momento, Veshumirix tem solidificado sua Mortos
posição como governante de Saggorak, com planos de
eventualmente conquistar Kovlar. Rei Harral nota que Capítulo 2:
Veshumirix não irá parar quando conseguir governar Bem-Vindos
Saggorak — o dragão destruirá e escravizará toda a Kovlar
Kovlar também. Pior ainda, o Antigo Rei descobriu que
o dragão se aliou com habitantes da superfície — ele não Capítulo 3:
sabe muito sobre a Tríade Escarlate e está ansioso para Na Cidade
descobrir o que os PJs sabem sobre a organização, mas Assombrada
ele não possui informações relevantes sobre eles além de
confirmar que estão cooperando com o dragão. Droskar
Se os PJs concordarem em ajudar, o Rei Harral diz que
eles podem encontrar Veshumirix e seus aliados da Tríade
Gazeta de
Kovlar
Escarlate dentro e abaixo do Templo de Todos os Deuses,
mas os alerta que simplesmente ir até o local seria tolo e
Material
arriscado. As ruas e céus são patrulhados pelos membros
de Apoio
da facção dos Famintos e pelos Peões que ele comanda
— mortos-vivos que prometeram servidão a Veshumirix.
Como resultado, o Rei Harral recomenda duas rotas
que os PJs podem tomar para chegar ao Templo de
Todos os Deuses sem precisar enfrentar uma oposição
avassaladora. Estas duas opções são detalhadas abaixo,
assim como duas outras táticas menos viáveis que os PJs
podem considerar.
Subterfúgio: Embora os Vinculados não tenham
declarado sua fidelidade a qualquer líder, muitos dos
habitantes fantasmagóricos de Saggorak assombram
a região ao redor do Templo de Todos os Deuses
e mesmo em seu interior. O Rei Harral não deseja
nenhum mal para os Vinculados, mas admite que os
PJs podem entrar em conflito com eles. A sugestão
dele é que os PJs procurem algo que faça com que os
Vinculados os vejam não como intrusos, mas aliados
— e completa dizendo que se eles vestirem algumas
de suas antigas regalias infundidas com as tradições
de Saggorak poderão conseguir isso. O problema é
que a única regalia restante que poderia fornecer essa
proteção está nos Salões Assombrados (página 43),
atualmente domínio de vários Vinculados. Se os PJs
puderem recuperar e vestir a regalia deixada nos Salões
Assombrados, eles serão capazes de evitar a atenção
das assombrações e outros Vinculados que residem no
Templo de Todos os Deuses.
Derrotar a Liderança: Ao confrontar o líder dos
Famintos e destruí-lo em seu santuário, os PJs podem
forçar os membros dessa facção a abandonarem sua
fidelidade ao dragão, e dessa forma não encontrarão
mortos-vivos adicionais no Templo de Todos os Deuses.
41
 Ignorar o Conselho do Rei: Os PJs são, obviamente,
livres para seguirem diretamente até o Templo sem antes
enfraquecerem os Famintos, mas, se o fizerem, enfrentarão
muito mais adversários mortos-vivos no local.
Violência: Não está além da realidade a possibilidade
de PJs intolerantes ou fervorosos atacarem Harral, seja
por violência inerente ou convicção de que todos os
mortos-vivos devem ser destruídos. Neste caso, Harral
uiva em fúria pela traição enquanto ele e seus cavaleiros
do túmulo fazem seu melhor para derrotar os PJs — se
isso ocorrer, o rei pretende recrutá-los como escravos
mortos-vivos. Se os PJs destruírem o Antigo Rei e seus
cavaleiros sem tomar outras providências para eliminá-
los, os mortos-vivos simplesmente rejuvenescem.
Destruir as armaduras dos cavaleiros do túmulo impede
o retorno deles, mas, para impedir que Harral seja
restaurado em um novo corpo em seu trono, todos os
Rei Harral
42
prédios restantes de Saggorak devem ser destruídos. Esta
tarefa provavelmente está além da capacidade dos PJs,
obviamente. A maneira mais fácil de encerrar a pós-vida
do Rei Harral seria cooperar com ele para salvar Saggorak
do dragão (veja “Concluindo a Aventura” para mais
detalhes). De sua parte, o Rei Harral não guarda rancor,
e se for destruído e se reformar, ele envia outra aparição
para encontrar os PJs e convidá-los para outro encontro,
durante o qual ele destaca “Vocês podem erguer armas
contra mim várias vezes, mas sou amaldiçoado e sempre
retornarei apesar das suas vitórias. E eu preciso vencer
apenas uma vez para acabar com a sua existência mortal.
Não veem a tolice? Escutem meu conselho e direcionem
sua fúria aos Famintos para que vocês possam ter uma
chance contra o dragão!”.
REI HARRAL CRIATURA 14
ÚNICO OM MÉDIO MORTO-VIVO
Percepção +25; visão no escuro
Idiomas Aklo, Celestial, Dracônico, Enânico, Necril, Subterrâneo
Perícias Arcanismo +29, Diplomacia +27, Intimidação +27,
Manufatura +25, Religião +25, Sociedade +23
For +6, Des +5, Con +0, Int +7, Sab +5, Car +7
Itens armadura completa +1 resiliente, malho +2 impactante
chocante, varinha de bolas de fogo ardentes (bola de fogo
de 7º nível)
CA 35; Fort +22, Ref +24, Von +28; +1 de bônus de estado em
todos os salvamentos contra positivo
PV 195, cura negativa, rejuvenescimento; Imunidades
doença, efeitos de morte, inconsciente, paralisado, veneno;
Resistências frio 10, físico 10 (exceto contundente mágico)
Presença Aterradora (aura, emoção, medo, mental) 18 metros,
CD 33
Rejuvenescimento (arcano, necromancia) o Rei Harral
reconstrói seu corpo em seu trono 24 horas depois de ser
destruído (ou no local onde o trono ficava, caso também
tenha sido destruído), de forma similar à reconstrução
de um lich através de seu filactério. O Rei Harral perde
esta habilidade se todos os prédios de Saggorak
forem destruídos ou se heróis realizarem
um grande serviço salvando Saggorak (veja
Concluindo a Aventura).
Contramágica [reaction] Acionamento Uma criatura
conjura uma magia que Rei Harral possui
preparada. Efeito O rei gasta uma magia
preparada para neutralizar a conjuração dessa
mesma magia sendo conjurada pela criatura
acionadora. Ele então pode tentar neutralizar a
magia acionadora.
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] malho
chocante +28 (em-
purrar, mágico),
Dano 2d12+12 con-
tundente mais 1d6 sônico
Magias Arcanas Preparadas CD 35, ataque +27; 7º RUÍNA DE ALMA PRESA CRIATURA 15
duplicar adversário, explosão de eclipse, inverter Página 85 CHAMAS
a gravidade; 6º desintegrar (×2), exsanguinação Iniciativa Percepção +25 DA CIDADE
vampírica, muralha de força; 5º dissipar magia, nuvem Tesouro: Cada uma das duas tapeçarias de luxo nesta
ASSOMBRADA
mortal, tentáculos negros (×2); 4º escudo de fogo, porta sala vale 100 po.
dimensional, voar; 3º cegueira, mísseis mágicos (×2), Capítulo 1:
toque vampírico; 2º imagem espelhada, surdez, ver F2. Grande Salão Moderado 14 Ecos dos
invisibilidade, vitalidade falsa; 1º golpe certo, raio de Mortos
enfraquecimento (×2), passos velozes; Truques Mágicos Uma das torres do prédio de pedra desmoronou sobre este
(7º) arco elétrico, detectar magia, escudo místico, mão salão arruinado, derrubando um grande pedaço do teto Capítulo 2:
mística, mensagem com ela. Bem-Vindos
Conjuração Consistente Se a reação de outra criatura fosse a Kovlar
interromper a ação de conjuração do Rei Harral, ele realiza Criaturas: Um pequeno grupo de antigos poltergeists
um teste simples CD 15. Se obtiver sucesso, sua ação de assombra esta sala. A energia necromântica de Saggorak Capítulo 3:
conjuração não é interrompida. os fez significativamente mais mortais que outros de seu Na Cidade
tipo. Eles atacam os PJs com fragmentos estilhaçados Assombrada
CAVALEIROS DO TÚMULO (4) CRIATURA 10 da torre caída, lutando até serem destruídos.
Pathfinder Bestiário 59 Droskar
Iniciativa Percepção +19 POLTERGEISTS DE SAGGORAK (4) CRIATURA 12
Gazeta de
RARO OM MÉDIO ESPÍRITO INCORPÓREO MORTO-VIVO
Os Salões Assombrados Pathfinder Bestiário 274$
Kovlar
Esta mansão de pedra arruinada apoiava seis torres Percepção +20; visão no escuro
Material
pequenas, projetadas para evocar a arquitetura de um Idiomas Enânico, Necril
de Apoio
castelo em miniatura. Uma destas torres desmoronou, Perícias Acrobatismo +25, Furtividade +25, Intimidação +24
enquanto outra colapsou sobre o prédio danificando-o For –5, Des +7, Con +2, Int –1, Sab +4, Car +5
fortemente. Em contraste à maioria do prédio, a sala e Ligado ao Lugar Os poltergeists de Saggorak não podem se
torres mais ao sul estão em perfeito estado. afastar a mais de 36 metros da área F2.
Este foi o último lugar onde Rei Harral realmente CA 33; Fort +18, Ref +25, Von +22
dormiu antes de sua morte. No meio de seu descanso, PV 180, rejuvenescimento; Imunidades doença, efeitos
uma multidão enraivecida de pessoas famintas convergiu de morte, inconsciente, paralisado, precisão, veneno;
para sua casa. Incapaz de passarem dos guardas na Resistências todo dano 10 (exceto força, positivo
entrada, eles usaram explosivos para derrubar uma das ou toque fantasma; dobro de resistência contra
torres e criarem sua própria entrada. A maioria dos não-mágico)
guardas do Rei Harral morreu nesse dia, e o próprio Invisibilidade Natural Um poltergeist é naturalmente invisível.
rei escapou por pouco. Pelo resto da vida do rei, antes Ele se torna visível somente quando usar Assustar.
de também sucumbir à fome, pesadelos o assombraram Rejuvenescimento (necromancia, ocultista) Quando um
incansavelmente, impedindo-o de descansar por mais de poltergeist é destruído, ele se refaz 2d4 dias depois no
uma hora por vez. lugar onde foi destruído, completamente curado. Estes
poltergeists de Saggorak não rejuvenescerão após Rei
F1. Entrada Baixo 14 Harral deixar de existir como o governante morto-vivo
de Saggorak.
Chamas quentes e brilhantes crepitam nos cantos Defesa Telecinética [reaction] Acionamento Uma criatura se aproxima
circulares desta sala que correspondem às pequenas a 3 metros ou menos do poltergeist. Efeito O poltergeist
torres. As paredes são adornadas com esculturas em realiza um Golpe de objeto telecinético contra a criatura
relevo representando anões em vários estágios da Busca acionadora.
pelo Céu. Os dois pilares estão cobertos de tapeçarias de Velocidade voo 9 metros
luxo detalhadas com ouro, que captam a luz do fogo de Corpo a Corpo [one-action] objeto telecinético +27 (evocação,
uma bela forma. incremento de distância 18 metros, mágico, ocultista), Dano
4d12 contundente, cortante ou perfurante (dependendo do
Criaturas: A razão para a condição pristina desta objeto)
sala é inusitada: ela é assombrada pelas almas de Magias Ocultistas Inatas CD 33, ataque +27; 6º carga
muitos dos anões que morreram protegendo o Rei telecinética (à vontade), manobra telecinética (à vontade);
Harral. Nesta sala, estas almas se infundiram às Truques Mágicos (6º) mão mística
próprias pedras, transformando-a em uma ruína de Assustar [one-action] (concentração, emoção, incapacitação, medo,
alma presa. mental); Requerimentos O poltergeist deve estar invisível.

43
OS SALÕES ASSOMBRADOS
F2
F1
1 QUADRADO = 1,5 METROS
Efeito O poltergeist fica visível, aparecendo como um
humanoide esquelético fantasmagórico. Cada criatura a até
9 metros deve tentar um salvamento de Vontade CD 33,
ficando assustada 2 em uma falha. Em uma falha crítica,
ela também fica fugindo enquanto estiver assustada. Em
um sucesso, a criatura fica temporariamente imune por 1
minuto. No começo do próximo turno dele, o poltergeist fica
invisível novamente.
Tempestade Telecinética [two-actions] (concentração, evocação,
ocultista) O poltergeist arremessa telecineticamente
vários pedaços irregulares de detritos de pedra,
espalhando-os entre múltiplos adversários ou
direcionando-os em um alvo.
• Quando este efeito for espalhado entre múltiplos
adversários, o poltergeist realiza um Golpe de objeto
telecinético sofrendo –2 de penalidade contra cada
criatura a até 9 metros. Isto conta como um ataque para
a penalidade por ataques múltiplos do poltergeist, mas
a penalidade aumenta somente após todos os ataques
serem realizados.
• Quando este efeito possuir somente um alvo, o
poltergeist realiza um Golpe de objeto telecinético
contra o alvo, e o dano aumenta para 6d12. Ele causa
44
SALÃO DO REI
F3
2d12 de dano em uma falha e nenhum dano em uma
falha crítica.
F3. Quarto
A cama de pedra e uma mesa arruinada em um canto são
tudo o que resta dos móveis deste antigo quarto. Um robe
jaz descartado no chão próximo à cama, sua condição
surpreendentemente boa.
Se os poltergeists de Saggorak na área F2 não forem
derrotados, eles surgem aqui para atacar intrusos,
recebendo +2 de bônus de estado em rolagens de ataque
e CDs de salvamento como resultado de sua fúria pela
intrusão dos aposentos do Rei Harral.
Tesouro: O robe de Rei Harral jaz descartado aqui —
um robe cinza do arquimago. Como ele agora é maligno,
o rei não pode mais receber os benefícios deste robe. Ele
o vê como uma lembrança dolorosa de seu passado, e
não tem interesse em recebê-lo de volta. Se um PJ vestir
o robe do Rei, nenhum morto-vivo incorpóreo da cidade
irá iniciar um ataque contra o PJ ou qualquer aliado dele
que esteja a até 18 metros.
Sacrário dos Famintos
Embora os Famintos não sejam uma facção
particularmente bem organizada, eles concentram toda
sua inspiração e liderança em um único membro: o anão
lívido Falrok. Destruí-lo será suficiente para desmantelar
o pouco de coerência que os Famintos possuem e fazer
com que os seus membros no Templo de Todos os Deuses
abandonem suas posições. Falrok habita há tempos nas
profundezas de uma série de minas de lazurita, uma rede
sinuosa de túneis que se alastra abaixo de Saggorak. Sem
direções do Rei Harral, descobrir o covil de Falrok deve
ser difícil, mas se os PJs trabalharem com o Antigo Rei,
você deve assumir que eles podem chegar à área G1 das
minas sem muitas dificuldades.
Não há fontes de iluminação externa na mina, e os
tetos medem, em média, 6 metros de altura, conforme
detalhadas as câmaras abaixo.
As paredes da mina são rajadas com pedra-medula,
um mineral branco que exala lazurita como uma crosta
preta radioativa em sua superfície. Ultimamente o
líder da facção dos Famintos tem passado bastante de
seu tempo nesse lugar, banhando-se na radiação que
emana do mineral. Todas as quatro áreas do Sacrário
dos Famintos são infundidas com este material nocivo.
A radiação de lazurita cria uma sensação agradável
na carne necrótica dos mortos-vivos. O mineral exala
uma aura de energia necromântica, e qualquer cadáver
intacto deixado a até 9 metros de um depósito do
material possui 50% de chance de se erguer como um
carniçal ou lívido com livre arbítrio. Mortos-vivos nesta
área recebem +2 de bônus de estado em todas as jogadas
de salvamento contra efeitos positivos.
G1. Entrada do Sacrário Baixo 14
Trilhos de carrinhos de mina atravessam o piso relativamente
desnivelado desta caverna, enquanto as paredes do local
são rajadas com faixas de crostas pretas de um material
granuloso parecido com pedra. Um antigo carrinho de mina
jaz derrubado ao lado dos trilhos, seu conteúdo espalhado
pelo chão.
Criaturas: A arte de criar golens a partir da pedra-
medula ou infundi-los com lazurita é um processo
doloroso e extremamente difícil de ser dominado para a
maioria dos artesões. O próprio Falrok nunca conseguiu
atingir a criação de verdadeiros golens de pedra-medula,
embora tenha chegado perto. Esta sala, a entrada para
seu sacrário, é protegida por três destes constructos —
ironicamente mais fortes individualmente que os clássicos
golens de pedra-medula que ele nunca conseguiu criar.
Estes golens de pedra infundidos com lazurita foram
esculpidos nas formas de corpulentos anões lívidos. Eles
atacam à primeira vista e perseguem adversários por todo
o Sacrário, mas não além dessas minas.
A menos que os PJs tomem cuidados especiais para
evitar fazer barulhos, uma luta aqui rapidamente atrai CHAMAS
a atenção do gashadokuro na área G3, junto com o DA CIDADE
próprio Falrok — estes dois mortos-vivos se unem ao
ASSOMBRADA
combate após duas rodadas, aumentando a dificuldade
do encontro para Severo 14. Capítulo 1:
Ecos dos
GOLENS DE PEDRA INFUNDIDOS Mortos
COM LAZURITA (3) CRIATURA 12
RARO N GRANDE ACÉFALO CONSTRUCTO GOLEM Capítulo 2:
Percepção +22 Bem-Vindos
Perícias Atletismo +28 a Kovlar
For +8, Des –1, Con +5, Int –5, Sab +0, Car –5
CA 33; Fort +25, Ref +19, Von +20 Capítulo 3:
PV 195; Imunidades ácido, condenado, cura, doença, drenado, Na Cidade
efeitos de morte, enjoado, fatigado, inconsciente, magia Assombrada
(veja abaixo), mental, não-letal, necromancia, paralisado,
sangramento, veneno; Resistências físico 10 (exceto Droskar
adamante)
Antimagia Golem (Pathfinder Bestiário 202) ferido por frio e
Gazeta de
Kovlar
positivo (5d10, 2d8 de áreas e dano persistente); curado por
negativo (área 2d8 PV); lento por terra
Material
Campo Necrótico (aura, divino, necromancia) 9 metros. Efeitos
de Apoio
de energia positiva dentro do campo necrótico do golem
causam apenas metade do dano normal. Adicionalmente,
todos os mortos-vivos dentro da aura dele causam 1d6 de
dano negativo adicional com seus ataques naturais.
Vulnerável a Pedra em Carne Conjurar a magia pedra em carne
em um golem de pedra anula a habilidade antimagia golem
e a resistência a dano físico dele por 1 rodada. A magia carne
em pedra reverte este efeito imediatamente.
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +26 (alcance 3 metros, mágico), Dano
2d10+11 contundente mais 2d6 negativo
Marcha Inexorável [one-action] O golem de pedra Anda até a Velocidade
dele, empurrando para trás cada criatura cujo espaço ele
entrar, causando dano a elas se tentarem parar o movimento
dele. Uma criatura pode tentar barrar o caminho ao obter
sucesso em um salvamento de Fortitude CD 36. Em um
sucesso crítico, a criatura resistindo não sofre dano; caso
contrário, ela sofre dano como se fosse atingida pelo punho
do golem.
Aflição Necrótica [reaction] (necromancia) Acionamento O golem
atinge uma criatura lenta. Efeito A criatura deve obter
sucesso em um salvamento de Fortitude CD 34 ou fica
drenada 1 (ou drenada 2 em uma falha crítica) enquanto
a lazurita do golem drena suas energias vitais e faz seus
ferimentos apodrecerem.
Pulso Necrótico [one-action] (arcano, concentração, doença,
necromancia, negativo) Cada criatura em uma emanação
de 3 metros deve obter sucesso em um salvamento de
Fortitude CD 32 ou sofre 1d6 de dano persistente negativo
e fica lenta 1 por 1 minuto enquanto sua carne e ossos se
atrofiam temporariamente. O golem não pode usar Pulso
Necrótico novamente por 1d4 rodadas.
45
SACRÁRIO DOS FAMINTOS
G1
G2
1 QUADRADO = 1,5 METROS
G2. Caverna de Construção de Golem
Várias picaretas em diversos estados de conservação
estão espalhadas pelo chão desta câmara. Um carrinho de
mina preenchido pela metade descansa sobre os trilhos,
enquanto esculturas parcialmente completadas de anões
lívidos adornam as paredes sul e leste.
Falrok periodicamente emprega uma mescla de
escravos e mortos-vivos para minerar a lazurita bruta
dessa mina, e também trabalha na criação de novos
corpos para mais golens a serem criados futuramente.
Um teste bem-sucedido de Manufatura CD 30 para
Recordar Conhecimento é suficiente para notar
que o cuidado tomado nas esculturas desta caverna
confirma que alguém pretende em algum momento
animá-las como golens em algum momento distante
no futuro.
Tesouro: Embora a maioria das ferramentas no
chão sejam mundanas e estejam bem gastas, uma
delas se destaca — uma picareta de adamante de
qualidade alta.
46
G3
G4
G3. Câmara de InspeçãoModerado 14
O caminho dos trilhos faz uma curva para o sul desta grande
câmara e termina repentinamente na entrada que leva a uma
caverna menor. Há meia dúzia de corpos em vários estados de
decomposição próximos desta saída. As paredes desta câmara
estão esculpidas com as visões desagradáveis de centenas de
anões mortos-vivos.
Criaturas: Falrok está atualmente descansando
aqui, refletindo sobre o conteúdo da carta que recebeu
recentemente de Ilssrah Prado-em-Brasa (veja área G4).
Ele inicialmente prometeu lealdade a Veshumirix por
medo, mas com o tempo este medo se transformou em
admiração, e ele passou a ter cada vez mais interesse
nos planos do dragão e de Prado-em-Brasa. Ele agora
pretende auxiliá-los na conquista de Kovlar para poder
então devorar o povo da cidade.
Falrok tenta lutar próximo da pilha de corpos para que
possa Consumir Carne quando for ferido. Os cadáveres
são antigos escravos fornecidos pela Tríade Escarlate,
conforme revelado pelo símbolo do grupo marcado em
ferro nos seus corpos. Há 6 cadáveres na pilha. Falrok de qualquer cura (1 dia); Estágio 3 4d8 de dano negativo
também comanda a lealdade de um gashadokuro que e não recebe qualquer benefício de cura (1 dia); Estágio 4 CHAMAS
nunca sai da visão de seu mestre. morto, e se ergue como um lívido na próxima meia-noite. DA CIDADE
Paralisia (incapacitação, necromancia, ocultista) Qualquer
ASSOMBRADA
FALROK CRIATURA 14 criatura viva que não seja um elfo atingida pelo ataque
ÚNICO CM MÉDIO CARNIÇAL MORTO-VIVO de Falrok deve obter sucesso em um salvamento de Capítulo 1:
Percepção +28; visão no escuro Fortitude CD 34 ou fica paralisada. Ela pode tentar um Ecos dos
Idiomas Dracônico, Enânico, Necril, Subterrâneo novo salvamento ao final de cada um dos turnos dela, e a Mortos
Perícias Acrobatismo +29, Diplomacia +27, Dissimulação +27, CD diminui cumulativamente em 1 ponto a cada salvamento
Furtividade +29, Manufatura +24, Saber de Saggorak +24, desses. Capítulo 2:
Sociedade +24 Ataque Furtivo 4d6 de dano de precisão. Bem-Vindos
For +4, Des +8, Con +5, Int +3, Sab +2, Car +6 Salto Rápido [one-action] (movimento) Falrok salta até metade da a Kovlar
Carne Infundida com Lazurita A carne de Falrok é infundida Velocidade dele. Este movimento não aciona reações.
com lazurita, portanto ele recebe permanentemente os Malandro Quando Falrok obtiver sucesso em Fintar, o alvo fica Capítulo 3:
benefícios de ser um morto-vivo exposto a este mineral. desprevenido contra ataques corpo a corpo que ele realizar Na Cidade
Quando estiver em uma área infundida com lazurita, como contra o alvo até o final do próximo turno. Em um sucesso Assombrada
no Sacrário dos Famintos, estes benefícios aumentam para crítico, o alvo fica desprevenido contra todos os ataques
+3 de bônus de circunstância em jogadas de salvamento corpo a corpo até o final do próximo turno dele, não apenas Droskar
contra efeitos positivos. Esta infusão também concede a de Falrok.
Falrok a sua resistência a dano positivo.
Gazeta de
Kovlar
CA 37; Fort +26, Ref +29, Von +23; +3 de bônus de estado em GASHADOKURO CRIATURA 15
todos os salvamentos contra positivo Página 83
Material
PV 250, cura negativa; Imunidades doença, efeitos de morte, Iniciativa Percepção +24
de Apoio
inconsciente, paralisado, veneno; Resistências positivo 15
Fedor 3 metros (aura, olfativo). Uma criatura que entrar ou Repercussões: Falrok tem liderado os Famintos por
iniciar o turno dela na aura deve obter sucesso em um séculos, e cada um destes mortos-vivos constantemente
salvamento de Fortitude CD 34 ou fica enjoada 1 (mais sente um pequeno pulso de sua influência em seus
lenta 1 enquanto estiver enjoada em caso de uma falha estômagos vazios. Com sua derrota, todos os Famintos
crítica). Enquanto estiver na aura, a criatura sofre –2 de
penalidade de circunstância em salvamentos contra doença
e para recuperar-se da condição enjoado. Uma criatura
que obtiver sucesso no salvamento fica temporariamente
imune por 1 minuto.
Apunhalada de Oportunidade [reaction] Acionamento Uma criatura
no alcance corpo a corpo de Falrok é atingida por um dos
aliados dele. Efeito Quando o inimigo de Falrok é atingido
por um de seus aliados, ele se aproveita da distração e
realiza um Golpe contra a criatura acionadora.
Velocidade 9 metros, escavação 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +30 (acuidade), Dano 3d8+12
perfurante mais febre de lívido e paralisia
Corpo a Corpo [one-action] garra +30 (acuidade, ágil), Dano 3d6+12
cortante mais paralisia
Consumir Carne [one-action] (manuseio) Requerimentos Falrok está
adjacente ao cadáver de uma criatura que morreu na última
hora. Efeito Falrok devora um pedaço do cadáver e
recupera 8d6 Pontos de Vida. Ele pode recuperar
Pontos de Vida de um mesmo cadáver somente
uma vez.
Febre de Carniçal (doença, virulento)
Salvamento Fortitude CD 34; Estágio 1
portador sem nenhum efeito prejudicial
(1 dia); Estágio 2 4d8 de dano
negativo e recupera apenas Falrok
metade dos Pontos de Vida

47
TEMPLO DE TODOS OS DEUSES

H6
H11

H7 H9
PARA H7 PARA H9
H5

H3aa
H3 H3bb
H3
H4

H8

H2 H10
H4bb
H4
H3
H4aa
H4

H1

H12

48
1 QUADRADO = 1,5 METROS
remanescentes em Saggorak sentem uma súbita dor de
fome diferente de qualquer coisa que já sentiram quando
estavam vivos — um eco do último tormento de fome que
os matou. Os mortos-vivos universalmente reconhecem
esta dor como o resultado da morte de Falrok e voltam
a se esconder. Com o tempo (após um período de meses,
provavelmente além do escopo de Era das Cinzas) os
Famintos emergirão para buscar um novo líder entre eles,
mas, pelo resto de “Chamas da Cidade Assombrada”, os
PJs não devem temer novos ataques destes adversários.
G4. Caverna dos Fundos
Esta pequena caverna não apresenta sinais de escavação ou
mineração, e suas paredes são espessamente encrustadas
com pedras pretas sujas. Os ossos mastigados de muitos
anões estão espalhados pelo chão da sala.
Pista: Falrok usa esta sala como um retiro pessoal.
Um teste bem-sucedido de Percepção CD 30 feito para
procurar na sala encontra uma carta descartada que
foi enviada a Falrok, escrita em Enânico e assinada por
Ilssrah Prado-em-Brasa, na qual a anã pede para o lívido
encontrá-la no átrio do Templo de Todos os Deuses “na
primeira hora da forja” do dia seguinte. A carta explica
que alguém em Kovlar tem interferido em seus planos,
e sugere que Falrok permaneça em alerta máximo para
intrusos. Na carta, Ilssrah também descreve estes intrusos,
e os PJs não devem ter dificuldades em compreender que
ela está os descrevendo. Em um sucesso crítico no teste
de Percepção, um personagem também acha uma grande
chave de ferro escondida em um crânio guardado dentro
de uma fresta. Esta chave abre as portas frontais do
Templo de Todos os Deuses, e foi fornecida a Falrok por
Ilssrah como um símbolo de confiança.
Templo de Todos os Deuses
Este grande templo de pedra era dedicado a todo o
panteão enânico — até mesmo Droskar, embora de
forma negativa. Em uma demonstração de sua piedade,
o fundador de Saggorak — Saggorn, o Sagrado —
não poupou recursos em sua construção. Uma das
características mais impressionantes do templo é sua
incorporação de um imenso pilar de pedra natural que
conecta o piso da caverna ao teto — os limites nortes
do templo são construídos nesta enorme coluna, dando
a toda a estrutura um visual muito mais imponente. O
templo possuía salas separadas e espaços funcionais
dedicados à área de interesse de cada divindade, embora
Prado-em-Brasa e seus aliados tenham alterado a capela
de Torag para honrar Droskar. O templo também possuía
várias dependências externas, como cozinha, banheiros,
estábulos e espaços de eventos, mas estas estruturas
foram destruídas durante a conquista de Veshumirix
sobre Saggorak. Exceto se especificado o contrário, não
há fontes de iluminação dentro do Templo de Todos os
Deuses, e o teto tem, em média, 6 metros de altura.
REFORÇOS
Se os PJs não tiverem derrotado Falrok no Sacrário dos CHAMAS
Famintos, eles encontrarão adversários adicionais no DA CIDADE
Templo de Todos os Deuses — dois gashadokuros e o
ASSOMBRADA
próprio Falrok. O lívido luta com sua aliada Ilssrah; você
pode posicionar os dois gashadokuros como achar me- Capítulo 1:
lhor dentro do complexo. Se pelo menos um PJ estiver Ecos dos
vestindo as roupas reais dos Salões Assombrados, eles Mortos
podem evitar a assombração na área H10 e o jurado-da-
-guerra na área H8. Capítulo 2:
Bem-Vindos
a Kovlar
H1. A Aproximação Moderado 14 Capítulo 3:
Na Cidade
A enorme fachada desta catedral de pedra é decorada com Assombrada
esculturas que mostram um poderoso herói enânico derrotando
todos os tipos de monstros estranhos, construindo sozinho Droskar
enormes estruturas de pedra e forjando armas poderosas. Um
par de escadarias de pedra sobe em curva até uma grandiosa
Gazeta de
Kovlar
porta dupla de ferro no meio do prédio, e algum tipo de ninho
feito de detritos e ossos se estende pela área entre as duas
Material
escadarias.
de Apoio
Com um teste bem-sucedido de Sociedade CD 32 para
Recordar Conhecimento, um PJ nota que as esculturas da
fachada representam uma versão dramatizada da história
inicial da cidade, com foco em Saggorn, o Sagrado.
As esculturas o mostram como um governante sábio,
piedoso e benevolente, que obteve o respeito de anões e
humanos igualmente. Elas também o representam como
um excelente comandante militar, liderando exércitos de
anões virtuosos e disciplinados para lutar contra orcs,
monstros das Terras Sombrias e outros anões que são
representados de forma bem menos lisonjeira.
A porta dupla de ferro é mantida trancada — chaves
para as portas são carregadas por todos os habitantes
do edifício (assim como estão escondidas no covil de
Falrok na área G4). As portas podem ser abertas com um
teste bem-sucedido de Ladroagem CD 32 para Abrir a
Fechadura, Atletismo CD 34 para Forçá-la ou causando
dano suficiente a elas (embora este método provavelmente
alertará os duergar na área H2).
Criatura: Uma monstruosidade imensa — um monstro
similar a uma centopeia de três cabeças conhecido
como mukrai — tem se aninhado por décadas no canto
formado pelas escadas que levam à entrada do templo.
O monstro foi hostil aos agentes da Tríade Escarlate
quando eles chegaram à região pela primeira vez, mas
várias oferendas de escravos e um pouco de diplomacia
habilidosa garantiu a cooperação da besta. Ela agora
considera os duergar e escravagistas como habitantes do
Templo de Todos os Deuses — se não, pelo menos não os
considera inimigos. Entretanto, assim que perceber os PJs,
ele se movimenta para atacá-los e luta até a morte.
49
 MUKRADI ELITE CRIATURA 16
Pathfinder Bestiário 6, 252
Iniciativa Percepção +26
H2. Salão Central Baixo 14
O chão de pedra deste salão vazio está polido a ponto estar
reflexivo. Portas de pedra se abrem ao norte, oeste e leste,
enquanto portas de ferro ficam ao sul.
Criaturas: Como parte das negociações contínuas com
os duergar escravagistas, vários senhores de escravos
da metrópole duergar de Hagegraf concordaram em
residir no Templo de Todos os Deuses até um acordo
final com a Tríade Escarlate ser definido. Um par
destes senhores de escravos está sempre em atividade
aqui para garantir que estas negociações não sejam
comprometidas por intrusos; os duergar atacam à
primeira vista, mas se algum deles for reduzido a menos
de 50 Pontos de Vida, eles lutam recuando para a área
Duergar Senhor
de Escravos
50
H4 para se unirem ao resto de seus companheiros e
fazerem sua luta derradeira.
DUERGAR SENHORES DE ESCRAVOS (2) CRIATURA 13
RARO OM MÉDIO ANÃO DUERGAR HUMANOIDE
Percepção +26; visão no escuro
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo
Perícias Acrobatismo +25, Atletismo +23, Furtividade +27,
Intimidação +22, Sociedade +21, Sobrevivência +26
For +4, Des +8, Con +3, Int +2, Sab +5, Car +3
Itens arco longo composto +2 impactante (100 flechas), couro
batido +1 resiliente, chave para o Templo de Todos os Deuses,
machadinha +1 impactante (2)
CA 35; Fort +21, Ref +28, Von +23; +2 de bônus de estado em
todos os salvamentos contra magia
PV 240
Cegueira à Luz
Evasão Aprimorada Quando um duergar senhor dos
escravos rolar um sucesso em um salvamento de
Reflexos, trate o resultado como um sucesso crítico.
Quando ele rolar uma falha crítica em um salvamento de
Reflexos, trate o resultado como uma falha. Finalmente,
quando ele rolar uma falha em um salvamento de
Reflexos contra um efeito que causa dano, divida o dano
sofrido pela metade.
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] machadinha +28 (ágil, amplitude, arremesso
3 m, mágico), Dano 2d6+10 cortante
Distância [one-action] arco longo composto +29 (incremento de distância
30 metros, mágico, mortal 1d10, propulsiva, recarga 0,
saraivada 9 metros), Dano 2d8+8 perfurante
Magias Ocultistas Inatas CD 33; 2º crescer (somente pessoal),
invisibilidade (somente pessoal)
Caçar Presa [one-action] (concentração) O senhor de
escravos designa uma única criatura
como sua presa e foca seus ataques
contra essa criatura. Ele deve ser
capaz de ver ou ouvir a presa, ou
deve estar Rastreando-a.
Ele recebe +2 de bônus
de circunstância em testes de
Percepção para Buscar sua presa e +2 de bônus de
circunstância em testes de Sobrevivência para Rastrear sua
presa. Ele também ignora a penalidade por desferir ataques
à distância dentro do segundo incremento de distância dele
contra a presa que estiver caçando.
A primeira vez que um senhor de escravos atingir a presa
caçada dele em uma rodada, ele também causa 2d8 de
dano de precisão adicional. Um senhor de escravos pode
ter somente uma presa designada ao mesmo tempo.
Rajada do Caçador [one-action] Frequência uma vez por rodada;
Efeito O senhor de escravos realiza dois Golpes contra
a presa dele usando um arco, ou dois Golpes corpo a
corpo, cada um usando uma arma diferente. Estes
Golpes devem mirar a presa do senhor de escravos.
 Se ambos os Golpes atingirem, some seus danos para o
propósito de resistências e fraquezas.
H3. Capela de Bolka
Duas filas de bancos de pedra ocupam as seções norte e sul
desta capela de frente para um púlpito a oeste que é observado
pela estátua de uma anã de aparência gentil segurando uma
maça em uma mão. Ela está coberta de poeira e lascada em
vários lugares — as muitas flechas quebradas no chão ao redor
da estátua sugerem a fonte das lascas.
Um teste bem-sucedido de Religião CD 25 para
Recordar Conhecimento nota que a capela é devotada à
deusa enânica do casamento, Bolka. Um sucesso crítico é
suficiente para lembrar a tradição de armazenar anéis de
casamento e outros presentes nupciais em compartimentos
escondidos nas salas de conferência próximas dessas
capelas na crença de que isso resultaria no fortalecimento
do casamento — recordar isso concede +4 de bônus de
circunstância em testes de Percepção para localizar o
tesouro escondido na área H3a.
O dano à estátua foi causado por duergares senhores
de escravos que usaram Bolka como alvo para prática
de mira.
As pequenas câmaras no norte da capela (áreas H3a e
H3b) eram usadas para conversas privadas entre casais e
sacerdotes. As paredes dos corredores que levam a estas
salas são cheias de fileiras regulares de nichos que formam
um padrão de treliça rendada. Correntes douradas se
penduram de muitas das treliças. Tradicionalmente, casais
escrevem promessas um para o outro em papel ou metal e
as penduram nestas correntes.
Tesouro: A sala de conferência oeste (área H3a) ainda
contém um pequeno estoque de joias escondidas atrás
de um painel na parede oeste. Um teste bem-sucedido de
Percepção CD 38 revela este painel; arrastá-lo para o lado
revela uma coleção de anéis e joias no valor de 500 po,
junto com um anel de resistência a fogo maior.
H4. Ala de Folgrit Moderado 14
As paredes deste corredor são decoradas com o que parecem
ter sido belas esculturas de crianças e mães anãs, mas o
dano causado às paredes arruinou muito do valor estético
que elas podiam ter. Ao norte, o salão se alarga formando
uma pequena capela.
Esta parte do templo era dedicada a Folgrit, deusa
enânica da maternidade e crianças. Além de fornecer
suporte a mães jovens, o templo cuidava de órfãos de toda
a cidade e facilitava sua adoção por famílias amáveis.
Criaturas: As duas salas a leste (áreas H4a e H4b)
serviam como quartos para crianças. Agora eles abrigam
Prado-em-Brasa e seus aliados, que colocaram sacos de
dormir sobre as estruturas das antigas camas de pedra das
crianças. Atualmente, três duergares senhores de escravos CHAMAS
descansam em H4b (H4a é usado somente por Ilssrah, DA CIDADE
embora ela atualmente esteja na área H12). Exceto se
ASSOMBRADA
acordados por seus aliados, esses anões sofrem –4 de
penalidade de circunstância em testes de Iniciativa. Capítulo 1:
Ecos dos
DUERGAR SENHORES DE ESCRAVOS (3) CRIATURA 13 Mortos
Página 50
Iniciativa Percepção +26 Capítulo 2:
Bem-Vindos
H5. Átrio a Kovlar
Duas grandes estátuas de um anão imponente presidem Capítulo 3:
sobre esta sala. No norte, uma rampa sobe até uma majestosa Na Cidade
porta dupla de ferro, enquanto escadarias iguais levam a Assombrada
leste e oeste.
Droskar
A escadaria oeste leva à área H7, enquanto a leste leva
à área H9. A rampa central ao norte fornecia acesso a
Gazeta de
Kovlar
H12, mas Prado-em-Brasa e seus aliados bloquearam
estas portas com várias toneladas de detritos pelo outro
Material
lado. Agora, o único acesso para a área H12 é através das
de Apoio
escadas na área H11.
H6. Salões de Juramento
e Misericórdia Baixo 14
Dois conjuntos de escadas descem para dentro deste salão.
Dois altares circulares cercados de cadeiras de pedra ficam
no meio da sala. Há vários pergaminhos sobre os altares de
pedra, enquanto as paredes estão cobertas com centenas, se
não milhares, de palavras.
Esta sala era primariamente usada para encontros
internacionais ou de natureza pessoal quando os
participantes queriam garantia de paz. Em um lado do
espectro, elas abrigaram encontros diplomáticos com
embaixadores de outros reinos. Por outro lado, pessoas
buscando resolver disputas individuais pediam a benção
dos deuses enânicos por uma resolução pacífica. Cada vez
que uma contenda significativa ou um conflito contínuo
era resolvido no salão, os sacerdotes escreviam os nomes
dos participantes nas paredes da câmara junto a um breve
resumo do tópico do problema. Aqueles que reiniciavam
os conflitos resolvidos dentro destas paredes eram sujeitos
a grandes multas ou à prisão nas masmorras abaixo. As
paredes ainda contêm um alerta escrito em Enânico, “Vão
em paz, aqueles que Grundinnar e Kols aqui abençoaram.
Quebrar este juramente sagrado significa invocar a ira
de Dranngvit”. Como a inscrição sugere, os sacerdotes
de Grundinnar e Kols compartilham estes salões. O
nome de Grundinnar, deus da amizade e da lealdade, era
invocado quando a construção de relacionamentos era
o foco principal da discussão. Em contraste, o nome de
51
 Kols, o Cumpridor de Promessas, era invocado quando
os participantes queriam garantir que ninguém quebraria
suas promessas solenes.
Também é nesta sala que a Tríade Escarlate tem feito
negociações com os duergares escravagistas de Hagegraf,
algo revelado com alguns poucos minutos examinando as
anotações dos pergaminhos — esta verificação também
confirma muitos dos planos de Ilssrah para a região,
conforme detalhado na página 3; utilize estas anotações
para responder quaisquer dúvidas menores que os
PJs ainda tenham sobre os objetivos da anã na região
conforme considerar adequado.
Criaturas: Um par de dois glabrezus de dois braços
mantém vigília aqui, agentes de Droskar cujos braços
menores foram removidos anos atrás como punição.
Prado-em-Brasa os convocou para servirem como
proteção caso as negociações com os duergar dessem
errado, e prometeu restaurar magicamente seus braços
removidos após o fim de seu serviço. Prado-em-Brasa
é cautelosa perto dos demônios, mas não escapou
totalmente de suas manipulações. Os glabrezus atacam
os PJs à primeira vista — note que eles não possuem os
ataques de garra comuns aos demônios da enganação e
devem usar apenas suas pinças e mandíbulas no corpo
a corpo.
GLABREZUS (2) CRIATURA 13
Pathfinder Bestiário 83
Iniciativa Percepção +26
Tesouro: Um teste bem-sucedido de Percepção CD
34 é suficiente para descobrir um painel bem escondido
na parede norte que contém um pequeno estoque de
pergaminhos. Eles consistem em um pergaminho de
decreto divino, um pergaminho de regeneração e um
pergaminho de restauração (6º nível).
H7. Altar de Magrim
Os restos de velas ainda cobrem um baixo altar de pedra
decorado com imagens de crânios enfestados com
toupeiras. Próxima ao altar fica a estátua de um anão de
feições serenas que segura um martelo em uma mão e uma
toupeira na outra.
Esta câmara era devotada a Magrim, o deus anão do
pós-vida. O altar e sua estátua podem ser identificados
com um teste bem-sucedido de Religião CD 25 para
Recordar Conhecimento.
Tesouro: Um teste bem-sucedido de Percepção CD 34
é suficiente para perceber que um dos crânios no altar
é na verdade uma gaveta muito bem escondida. Abrir
este compartimento secreto revela um único elixir de
rejuvenescimento em um frasco de ouro feito à semelhança
de Magrim (o frasco em si vale 100 po).
52
H8. Mausoléu de Magrim Moderado 14
As paredes desta grande sala consistem em prateleiras
estreitas que contêm pequenas urnas de metal ou pedra.
As urnas em exposição nas paredes deste mausoléu
contêm as cinzas de centenas de anões.
Criaturas: Como os números de mortos aumentaram
bastante nos últimos dias de Saggorak, os sacerdotes
magrimitas foram forçados a manter corpos nesta sala
enquanto aguardavam o dia de seu enterro, vestindo-
os com suas melhores armaduras e usando magias
para impedir sua decomposição. Quando o último dos
magrimitas pereceu, estes corpos se combinaram em
uma grotesca massa de carne — um jurado-da-guerra. O
massivo monstro morto-vivo permanece aqui até hoje, e
ataca qualquer um que entrar no local — seja da Tríade
Escarlate, duergar ou PJ. Ele não persegue adversários
além desta sala.
JURADO-DA-GUERRA CRIATURA 16
Pathfinder Bestiário 221
Iniciativa Percepção +27
H9. Altar de Dranngvit
Esta capela desmoronada está impregnada com um certo
senso de ameaça vindo da enorme estátua de um anão
furioso no norte, sua mão estendida à frente para segurar
uma bacia de oferendas de pedra sobre um altar. O altar
decorado com imagens de cães perseguindo anões que
seguram sacos de moedas.
Este altar é dedicado a Dranngvit, deus enânico do
débito, da perseguição e da vingança, o que pode ser
revelado com um teste de Religião CD 25 para Recordar
Conhecimento.
Tesouro: Vários itens preciosos ainda permanecem na
bacia de oferenda a Dranngvit. Embora Ilssrah e os anões
tenham pouca consideração pelas divindades enânicas,
eles compartilham um respeito cauteloso que beira um
medo paranoico, e embora sejam tentados pelos itens
valiosos que ainda estão na bacia de oferendas, o medo
do divino os impede de roubar o altar. Embora os PJs
possam ter medos similares, não há qualquer maldição
no local — os tesouros na bacia de oferenda incluem três
talismãs — e uma naveta de chamas, um porrete de ferro
e uma presa de víbora — assim como várias joias num
valor total de 200 po.
H10. Prisão Moderado 14
Um total de nove celas de prisão feitas de barras de ferro
ocupam as paredes desta sala. Dentro de casa existem pilhas
de ossos partidos que um dia pertenceram a anões.
 Aqueles que cometeram ofensas que desonravam Reajuste Após 24 horas, a assombração retorna. Os espíritos
os deuses eram aprisionados nestas celas. Embora só chegam ao seu descanso final se um juiz apontado CHAMAS
quebrar os pactos selados nos Salões de Juramento e legalmente por Saggorak (ou Kovlar) vier à prisão, sofrer DA CIDADE
Misericórdia fosse o crime mais comum para merecer dano da assombração e sobreviver ao ataque.
ASSOMBRADA
este destino, outros crimes também garantiam esta
punição, dependendo do julgamento dos sacerdotes do H11. Forja de Droskar Baixo 14 Capítulo 1:
templo. Em tempos de conflito, as masmorras também Ecos dos
abrigaram desertores militares de patentes altas, que eram Um conjunto de três forjas com bigornas são posicionadas Mortos
desprezados como traidores que estavam agindo contra contra a parede norte desta sala apertada, com o teto
os ensinamentos de vários membros do panteão enânico. medindo apenas 1,8 metros de altura. As paredes são Capítulo 2:
Perigo: Conforme os dias de Saggorak chegavam ao seu decoradas com imagens de um anão austero com um braço Bem-Vindos
fim, os habitantes finais desta prisão foram particularmente enrolado em correntes, que ele usa para chicotear ferreiros a Kovlar
desprezados. A fome em massa havia tomado controle da anões escravizados. As três bigornas perante as forjas estão
cidade, e um grupo de anões oportunistas planejou baixar decoradas com imagens de correntes enroladas. Capítulo 3:
as defesas de Saggorak para permitir a entrada dos orcs, Na Cidade
em troca de saírem vivos e fugirem para a superfície. Para simbolizar o pecado que fez Droskar ser expulso Assombrada
Entretanto, uma membra deste grupo, Ludika, teve uma das forjas de Torag, a seção de Droskar no templo
crise de consciência antes de seguir com os planos. Ela Droskar
informou aos remanescentes das forças militares de
Saggorak sobre o plano. Os militares prenderam o grupo
Gazeta de
Kovlar
inteiro e os jogaram nesta prisão. Cegos de fúria, os
militares jogaram Ludika na mesma cela dos parceiros
Material
que ela havia exposto. Em horas, ocorreu uma luta, e seus
de Apoio
antigos co-conspiradores a espancaram até a morte. Nessa
noite, seu espírito retornou e matou todos seus assassinos
e os guardas. Sem recursos e vontade para lidar com esta
situação, os sobreviventes de Saggorak simplesmente
selaram a prisão para impedir que alguém entrasse no
local. Atualmente, os espíritos que assombram a prisão
permanecem tão fortes quanto sempre foram nesta sala.

ECOS DE TRAIÇÃO PERIGO 16

ÚNICO NM ASSOMBRAÇÃO COMPLEXO
Furtividade CD 35 (mestre) para ouvir os murmúrios
silenciosos de espíritos enfurecidos
Descrição Espíritos malévolos liderados por uma imagem
fantasmagórica de Ludika se erguem e começam uma luta
mortal. Estes espíritos tentam acabar com criaturas vivas,
forçando-os a se unirem à batalha.
Desabilitar Religião CD 35 (mestre) três vezes para exorcizar
os espíritos ou Diplomacia CD 39 (especialista) três vezes
para conversar com eles e acalmá-los.
Confundir [reaction] Pelo menos três criaturas entram
na área H10. Efeito A assombração assume
o controle de todas as criaturas na prisão,
afetando-os com confusão (8º nível, CD 37).
Rotina (1 ação) Como 1 ação, a assombração cria
uma barragem de punhos fantasmagóricos que
saem das paredes, piso e teto. A assombração
realiza um Golpe de punho espectral contra
cada criatura na área H10.
Corpo a Corpo punho espectral +35 (alcance
Ecos de Traição
3 metros, mágico), Dano 5d10 contundente e a criatura
deve tentar um novo salvamento de Vontade CD 37 contra
confusão se ainda não estiver confusa.

53
 é menor e intencionalmente colocada de maneira a de Manufatura CD 25 reconhece que o estilo de escultura
sugerir comparação com as seções de outros deuses. de cada uma das faces de Torag é diferente do
Pelo projeto, chegar à forja de Droskar requer descer resto. PJs que obtiverem sucesso em um teste de
as escadas e passar pela capela de pelo menos Religião CD 20 percebem que estas faces são
um deus. A maioria de suas decorações representações de Droskar em vez de Torag.
são cópias deliberadamente inferiores Criaturas: É aqui que os PJs finalmente
às que adornam o salão de Torag. Aqui confrontam Ilssrah Prado-em-Brasa, que é
há até mesmo forjas menores, que protegida por um par de golens de ferro. Ilssrah
não estão conectadas pelos canais de exige saber por que os PJs têm interferido em
magma que chegam a Torag. As falhas seus planos. Ela tenta descobrir o quanto eles
deliberadamente inerentes ao projeto sabem sobre as operações da Tríade Escarlate
do salão de adoração a Droskar eram sem revelar quaisquer informações sobre
claras para os seguidores do Ferreiro seus planos futuros. A seu critério,
Sombrio. Como resultado, poucos PJs de raciocínio rápido podem
deles usavam estes espaços. Em ser capazes de retirar
vez disso, eles criaram a forja alguma informação dela
oculta abaixo de Kovlar com as perguntas ou
visitada anteriormente provocações certas.
pelos PJs (veja área C). As Embora possa odiar
duas escadarias nesta sala os PJs, Prado-em-Brasa
sobem pelas paredes da forja, não está disposta a arriscar
dando duas voltas na sala para morrer para garantir sua vitória. Se
eventualmente chegarem à área
Ilssrah Prado-em-Brasa for criticamente ferida e encontrar uma
H12 acima. oportunidade, ela tentará fugir. Se conseguir
Criaturas: Um grupo de quatro fugir, ela pode ser encontrada na próxima aventura da
agentes da Tríade Escarlate descansa e relaxa nessa área forma que você achar melhor; porém, para fugir ela
quando não são convocados por Ilssrah. Eles atacam precisa deixar o Cinzel Guia para trás (veja Tesouro,
intrusos à primeira vista, mas assim que um deles for abaixo).
morto os outros três lutam em retirada pelas escadas para
a área H12 buscando unir-se à sua líder Prado-em-Brasa. ILSSRAH PRADO-EM-BRASA CRIATURA 15
Página 89
AGENTES DA TRÍADE ESCARLATE (4) CRIATURA 11 Iniciativa Percepção +29
Página 31 (Thea)
Iniciativa Percepção +21
GOLENS DE FERRO (2) CRIATURA 13
H12. Forja de Torag Severo 14 Pathfinder Bestiário 203
Iniciativa Percepção +21
Esta sala combina elementos de uma ferraria e um templo,
suas três grandes forjas de pedra acompanhadas por bigornas Tesouro: Prado-em-Brasa tem guardado há tempos o
de metal que também parecem servir como altar. Esculturas de Cinzel Guia, um item mágico que também funciona como
um grande anão ferreiro adornam as paredes, particularmente a chave do Portal do Crepúsculo. Com esta chave, os PJs
ao sul, onde circundam uma porta dupla de ferro que parece podem tecnicamente ir embora e continuar sua exploração
ter sido parcialmente derretida para barrar a entrada. do Anel de Alseta. Entretanto, se não entrarem no covil
de Veshumirix abaixo e confrontarem o dragão, haverá
Os construtores do templo posicionaram o santuário sérias consequências para Kovlar. O cinzel em si está no
de Torag no centro do pilar de pedra que suporta a parte altar principal da forja, onde Ilssrah tem passado muitos
traseira do Templo de Todos os Deuses, localizado sobre de seus dias em tentativas fúteis de modificar a magia do
um poço fundo de magma bem abaixo. As escadarias ao cinzel para alinhá-la às crenças droskarianas.
sul circulam o pilar descendo até a área H11, enquanto
ao norte uma escadaria muito maior em espiral desce O Domínio do Dragão
pelo centro do pilar. Este conjunto de escadas desce por De todos os membros e aliados da Tríade Escarlate,
dezenas de metros, eventualmente conectando-se à área somente Prado-em-Brasa sobreviveu à jornada até o lar
I1 no Covil de Veshumirix. vulcânico de Veshumirix, mas, atualmente, o dragão
Imagens em relevo de Torag decoram as paredes. Um possui alguns visitantes. Desde que os PJs desçam ao covil
PJ que examinar os relevos e obtiver sucesso em um teste do dragão em no máximo uma semana após derrotarem

54
Prado-em-Brasa, Veshumirix não percebe que há algo de magma que correm pelas Terras Sombrias abaixo
errado. Por isso, os PJs possuem tempo para descansar e das Montanhas dos Cinco Reis. Kradolai chegou ao CHAMAS
se recuperar antes de entrarem no inferno abaixo. Plano Material por acidente após cair no sono em um DA CIDADE
Veshumirix fez seu lar em uma série de câmaras vulcão furioso no Primeiro Mundo que se ofendeu com
ASSOMBRADA
preenchidas de magma sob Saggorak. Sob a superfície da a presença dela. Ela está aproveitando a sua situação
rocha derretida, um monte de canais de magma segue por inusitada e atualmente aprecia suas “férias” nos veios de Capítulo 1:
quilômetros abaixo da terra. Muitas das salas do covil magma deste mundo, mesmo que a lava seja fria demais Ecos dos
do dragão possuem lagos abertos de lava. Uma criatura para o seu gosto. Mortos
que esteja a até 3 metros da superfície de um lago de Kradolai é particularmente afeita a Veshumirix,
lava ao final do turno dela sofre 5d6 de dano de fogo já que ela sempre gostou da aparência de dragões de Capítulo 2:
(Reflexos básico CD 27). Uma criatura que iniciar o turno magma. Embora Veshumirix tenha sido inicialmente Bem-Vindos
dela dentro da lava sofre 20d6 de dano de fogo e fica a Kovlar
imobilizada no líquido viscoso até Escapar (CD 27) ou
usar uma Velocidade de natação ou escavação para se Capítulo 3:
mover pela pedra derretida. Na Cidade
Assombrada
I1. Câmara de Transbordamento Baixo 14
Esta sala foi originalmente projetada como um Droskar
mecanismo de segurança para impedir que erupções
jorrassem lavas em todo o templo.
Gazeta de
Kovlar
Criaturas: Um grupo formado pelos servos mortos-
vivos mais leais de Veshumirix guarda esta sala: quatro
Material
mortos dracomarcados. Eles eram um grupo de
de Apoio
valentes heróis enânicos de Altoelmo. Cinquenta
anos atrás, eles tentaram matar Veshumirix para
impedir o caminho de conquista e destruição do
dragão, mas não foram páreos para a ferocidade da
besta. Apesar de suas provocações atrevidas, o dragão
secretamente admirava sua tenacidade e habilidade,
e por isso decidiu transformá-los em seus próprios
servos através de rituais necromânticos caros e
complicados. Os mortos dracomarcados lutam até
serem destruídos e perseguem os PJs incansavelmente
por estas cavernas ou até mesmo acima, no Templo de
Todos os Deuses, mas retornam a seu posto nesta
sala se os seus adversários fugirem além do Templo.

MORTOS DRACOMARCADOS (4) CRIATURA 13

Página 84
Iniciativa Percepção +24

I2. O Porteiro Baixo 14

Estalactites massivas descem do teto desta
grande caverna, enquanto um lago borbulhante
de lava queima e se agita lentamente. Uma
saliência de pedra ao longo da parede oeste
se estreita conforme leva a uma saída ao sul,
com o lago de magma 6 metros abaixo e o teto
9 metros acima.

Criaturas: Uma enorme criatura fada habitante

Guardião de Magma
de vulcões, uma dalos chamada Kradolai,
recentemente se assentou nesta câmara
após explorar os túneis causticantes

55
O DOMÍNIO DO DRAGÃO
I1
I2
I3
1 QUADRADO = 1,5 METROS
hostil à fada, ela provou não ter interesse em
conquistar o território do dragão e também uma
grande habilidade em conversar sobre vários assuntos
de interesse dele. Os dois coexistem pacificamente, com
um acordo de protegerem os territórios um do outro
sem interferir em seus assuntos. Por isso, Kradolai
cumprimenta os PJs cordialmente, lamentando em
informar que eles não podem seguir adiante. Ela ataca
se os PJs desrespeitarem suas vontades, mas sua aliança
com Veshumirix não vale a sua vida; se for reduzida a
menos de um quarto de seus Pontos de Vida, Kradolai
desiste da situação e foge.
KRADOLAI CRIATURA 13
Dalos fêmea (página 77)
Iniciativa Percepção +23
I3. Passadiço do Guardião Moderado 14
Outro grande lago de magma borbulha e fervilha no lado
oeste desta caverna escaldante. Uma grande saliência de
pedra corre pelo lado leste da sala, 6 metros acima do nível
do magma abaixo.
56
I4
Criaturas: Um par de infernos elementais infundidos
com poder vulcânico vive aqui, suas formas combinando
características de um grande símio e um sáurio bípede. Se virem
os PJs, eles atacam de uma vez, usando sua habilidade Salto do
Inferno para irromper da lava e aterrissar na saliência acima.
Aqueles que não puderem ficar sobre a pedra permanecem
abaixo e usam ataques de salpico de fogo à distância.
GUARDIÕES DE MAGMA (4) CRIATURA 12
Infernos elementais elite (Pathfinder Bestiário 6, 153)
Iniciativa Percepção +22
I4. Covil de Veshumirix Severo 14
O túnel termina em uma borda sobre um lago de lava que ocupa
a maioria desta imensa caverna. O lago é alimentado por um
canal de magma que se move lentamente no canto nordeste,
e essa borda desce íngreme até ficar a apenas 3 metros sobre
a superfície do lago. Duas bordas maiores ficam ao norte e ao
sul —essa última coberta de vários itens e tesouros valiosos!
Criaturas: Embora Veshumirix sempre tenha sido
orgulhoso e ambicioso, sua conquista de Saggorak
o tornou arrogante. As propostas recentes de Ilssrah
Prado-em-Brasa alimentaram seu ego. Ao ganhar
a confiança do dragão, ela também descobriu seus
objetivos. Veshumirix desenvolveu um interesse
particular na afirmação de Prado-em-Brasa de que
ela e seus aliados estavam trabalhando para explorar
o poder destrutivo de Dahak, que foi um pequeno
embelezamento na história por parte de Ilssrah para
atrair os interesses do dragão.
O dragão fica imediatamente enfurecido quando
percebe que os PJs invadiram seu covil e presumivelmente
mataram muitos de seus lacaios. Ele vê a invasão dos
PJs como um ato de guerra contra um rei legítimo e que,
portanto, não pode ficar sem punição. Quando o combate
inicia, um par de guardiões de magma — elementais
completamente leais ao dragão — une-se a ele e luta até a
morte para protegê-lo.
Se derrotado, Veshumirix ruge em agonia, bradando
que, mesmo que eles o tenham impedido, não sobreviverão
à fúria de Dahak quando ele retornar para varrer toda a
vida do mundo.
VESHUMIRIX CRIATURA 16
Página 91
Iniciativa Percepção +28
GUARDIÕES DE MAGMA (2) CRIATURA 12
Infernos elementais elite (Pathfinder Bestiário 6, 153)
Iniciativa Percepção +22
Tesouro: O tesouro de Veshumirix consiste em
24.000 pp, 2.100 po, 170 pp, objetos de arte e gemas
variadas no valor total de 5.500 po, um amuleto de
escamas de dragão (veja página 73) tomado de um
pretenso matador de dragões, a runa de antimagia
roubada de Kovlar e um machado de guerra enânico
+3 impactante maior de eco ancestral (veja página 73
para a runa de eco ancestral). Embora Veshumirix já
tenha dado seu estilhaço do orbe dos dragões de ouro
à Tríade Escarlate, sua coleção ainda contém a Coroa
de Saggorak. Além de ser um precioso objeto de arte
no valor de 1.000 po, a coroa é inestimável para o
Rei Harral. Se os PJs a devolverem ao anão morto-
vivo (veja Concluindo a Aventura) ele pode finalmente
conseguir encontrar a paz.
Concluindo a Aventura
A derrota de Ilssrah Prado-em-Brasa coloca um fim nos
planos da Tríade Escarlate de iniciar uma aliança com os
duergar. Agora que o Cinzel Guia está em suas mãos, os
PJs podem seguir caminho para o Portal do Crepúsculo
como bem entenderem. Eles podem continuar a construir
relações com seus aliados em Kovlar conforme desejarem,
mas a cidade enânica não tem mais nenhum papel
importante na Era das Cinzas.
A esta altura, com a revelação da verdade sobre as
ameaças a Kovlar, a maioria dos membros da Guilda CHAMAS
dos Pedreiros passa a aceitar que Rochacinzel é de fato DA CIDADE
corrupto. Sua traição representa um verdadeiro golpe no
ASSOMBRADA
prestígio da guilda, que lentamente começa a se distanciar
dos crimes dele. Capítulo 1:
Se os PJs matarem Veshumirix, Kovlar não precisa Ecos dos
mais temer uma aliança poderosa e imprevisível de Mortos
adversários operando dentro e fora de suas muralhas.
Em reconhecimento aos grandes serviços prestados pelos Capítulo 2:
PJs à cidade, a Corte dos Regentes lhe concede cidadania, Bem-Vindos
assim como o direito de receber uma década de treinos a Kovlar
gratuitamente de qualquer uma das guildas.
Se os PJs perderem sua batalha contra Veshumirix, Capítulo 3:
ou se escolherem não lutar com o dragão, ele continua a Na Cidade
solidificar sua base de poder em Saggorak. Trabalhando Assombrada
com seus lacaios mortos-vivos e quaisquer membros
sobreviventes da Tríade Escarlate, o dragão esquematiza Droskar
formas para minar e eventualmente conquistar Kovlar.
Em vez de iniciar com um ataque direto à cidade, ele
Gazeta de
Kovlar
planeja primeiro enfraquecer a Corte dos Regentes,
semear discórdia e provocar guerreiros a lutarem contra
Material
um exército de mortos-vivos. Somente depois disso ele
de Apoio
pretende queimar as defesas de Kovlar e atacar a cidade.
Os PJs, se ainda não estiverem a par da situação, recebem
um pedido de socorro neste momento. Em alguns poucos
meses, a menos que surjam heróis para impedi-lo, o
dragão obtém sucesso em seu plano de tomar a cidade e
reivindica suas riquezas para seu grande tesouro. O Rei
Harral monta uma resistência contra o dragão, mas suas
forças se provam insuficientes e a maioria dos mortos-
vivos capazes de abandonar os locais de suas mortes
para alertar a cidade sobre o ataque caem para cruzados
magrimitas que não conhecem a complicada situação
política na cidade assombrada.
Finalmente, há a questão dos mortos-vivos de Saggorak.
Por muitos séculos, a cidade permaneceu assombrada, mas
o ataque de Veshumirix devastou as ruínas. Assim como
o fogo pode cauterizar dolorosamente uma ferida e então
permitir a sua cura, as ruínas de Saggorak poderiam se
recuperar lentamente da devastação causada pelo dragão.
Se os PJs se aliarem ao Rei Harral e devolverem sua
coroa, o anão morto-vivo fica espantado com esta ação
inesperada. Este ato de generosidade, combinado com a
pouca quantidade de mortos-vivos ainda em existência,
faz o rei suspirar aliviado e rapidamente se desfazer em pó,
deixando para trás suas armas e coroa. Enquanto a coroa
permanecer no trono, Saggorak continuará a se recuperar,
e com o tempo poderá ser reivindicada pelos vivos. Mas,
se a coroa for removida antes de todos os mortos-vivos
seguirem em frente, o Rei Harral se reformará, mais
furioso do que nunca.
Se os PJs garantirem a paz do Rei Harral, eles devem
ganhar pelo menos 80 XP — ou qualquer valor necessário
para que alcancem o 15º nível.
57
58
 DROSKAR CHAMAS
DA CIDADE
ASSOMBRADA

Capítulo 1:
Ecos dos
Mortos

O
antigo adversário do panteão enânico, Droskar em relativa segurança e seus talentos seriam reconhecidos
outrora servia Torag e vivia entre sua sagrada família e valorizados. A ênfase de Droskar em manufatura e Capítulo 2:
como o estudante mais talentoso do Pai da engenharia e o absolutismo férreo dos poucos dogmas Bem-Vindos
Criação. Mas um dia um enorme cisma irrompeu de sua fé apelavam aos valores enânicos a Kovlar
quando Torag descobriu que a aparente tradicionais: estabilidade social através da
maestria de Droskar sobre o ferro era apenas hierarquia. Sucesso através da labuta. A Capítulo 3:
uma mentira — todos os seus engenhosos projetos glória de um através dos esforços de muitos. Na Cidade
haviam sido criados por um semideus escravizado Os anões aceitaram o patronato do Ferreiro Assombrada
em segredo. Enojado, o Pai da Criação expulsou Sombrio e, empoderados por seu novo senhor,
Droskar das cavernas do Paraíso, amaldiçoando-o iniciaram a reconquista de seu reino. A sua Droskar
a nunca mais criar algo original — mas não antes pele então tornou-se cinzenta como as cinzas
que o rancoroso Droskar matasse seu cativo, das forjas para mostrar que eles eram o povo
Gazeta de
Kovlar
garantindo que o semideus agora esquecido não escolhido de Droskar — os duergar.
pudesse usurpar seu lugar na forja de Torag.
Existe liberdade Desde então, a fé de Droskar tem se
Sozinho, rejeitado pelos anões que outrora
na escravidão. espalhado lentamente entre os povos
Material
O trabalho de Apoio
o adoravam como mestre artífice, Droskar da superfície, mas sua igreja permanece
fortalece. A re-
se enfureceu. Ele não havia feito grandes solidamente centrada entre os duergar, que
petição ensina.
trabalhos? Verdade, ele havia escravizado a tratam como uma religião estatal. Fora do
Ao nos negar
outrem para executá-los — mas todos os a opção da fra- subterrâneo, essa religião encontra adeptos
deuses não usavam criaturas inferiores? queza, o mestre entre indivíduos ascéticos — monges, magos,
O próprio Torag possuía legiões de servos nos aperfeiçoa. artesões, soldados e outros que se devotam
celestiais para executar suas ordens. Que ele No fogo de inteiramente a alguma forma de trabalho
punisse Droskar por fazer a mesma coisa se nossa labuta, ou estudo — ou em pequenos enclaves de
tratava claramente de uma hipocrisia da mais nós somos pessoas desesperadas lutando para sobreviver
alta ordem. Ruminando tais pensamentos, o reforjados. em ambientes inóspitos. Fora das fortalezas
Ferreiro Sombrio ficou mais e mais rancoroso, enânicas e culturas nas cavernas de Nar-Voth,
convencido da injustiça de sua sentença. –O Livro seu culto é mais popular na nação mercantil
Foi neste estado distorcido que ele ouviu as das Correntes de Druma, nos fossos de escravos de Okeno e
preces chorosas de uma civilização à beira do no domínio orc de Belkzen, e entre enclaves
colapso — os anões que haviam se recusado a espalhados nas Terras Encharcadas.
abandonar suas cidades ancestrais nas Terras
Sombrias durante a Busca pelo Céu. Deixados para Personificação e Reino
trás por seus semelhantes e abandonados por Torag Droskar sempre aparece para qualquer pessoa como
devido a sua heresia, esses anões se encontravam cercados de um enorme anão, mais alto do que seu interlocutor
inimigos por todos os lados, seus números pequenos demais independentemente do tamanho. Sua pele é cinza
para protegerem adequadamente seus lares. Desesperados, e deformada por cicatrizes brancas advindas de
eles pediram ajuda a qualquer deus que os ouvisse. queimaduras na forja, e seu cabelo e barba são literalmente
E Droskar respondeu. Apreciando o simbolismo de tomar nuvens de fumaça negra pontilhada por brasas brilhantes.
os mortais traídos por Torag, Droskar os ofereceu salvação Ele usa um avental para forja feito com o couro de
— poder e proteção tanto no mundo mortal quanto na um dragão vermelho, mas seus braços extremamente
pós-vida. Através da magia fornecida por ele, os anões musculosos estão sempre desnudos para exibir seu traço
destituídos puderam reclamar os restos partidos de seu mais perturbador: as mãos e antebraços calcinados, com
império — ainda que em troca disso Droskar demandasse a pele enegrecida e endurecida entrecortada em padrões
que eles labutassem sob seu comando por toda a eternidade. similares a chamas e correntes estendendo-se até seus
Para os anões, parecia uma troca justa. A fé de Droskar cotovelos. Em uma mão, ele empunha seu martelo de
era dura e inflexível, mas a vida nas Terras Sombrias forja, Karandosh. Na outra, segura um emaranhado de
também. Sob sua proteção, pelo menos eles trabalhariam sete correntes de elos grossos que se desfazem em fumaça.

59
 Esta é a lendária Corrente da Alma. Além de usá-la como
um mangual contra os que o desagradam, Droskar pode
puxar uma corrente para convocar qualquer criatura até
sua presença, arrastando-a por fronteiras planares através
de portais esfumaçados e automaticamente prendendo
qualquer um que tenha jurado aliança a ele.
O reino de Droskar é a Forja Cinzenta, um emaranhado
interminável de poços de minas que perfuram a pedra e a
carne do Abismo, constantemente colapsando-se e sendo
reconstruídos por seus lacaios. Fortalezas subterrâneas
ocupadas pelas almas de combatentes droskari ocupam as
junções principais, defendendo o reino contra demônios
e qlippothes balbuciantes que periodicamente brotam de
todas as direções, enquanto as almas de artesões trabalham
em uma série interminável de forjas, temperando suas
obras primas nos rios de sangue de seus inimigos. Droskar
direciona a labuta deles a partir de uma caverna central
esférica chamada Fornalha Sombria, que tem sua gravidade
distorcida para que seus maiores servos possam trabalhar
em qualquer ponto de sua superfície interna. O próprio
Ferreiro Sombrio repousa no centro da caverna sobre o
Trono da Forja, um assento formado das almas gritantes
daqueles que o desobedeceram, marteladas em formas
intricadas e ainda assim inteiramente conscientes de seu
estado. Correntes conectam o trono às paredes da caverna
em todas as direções, suspendendo-o como uma aranha em
60
sua teia, e é dito que Droskar pode ouvir qualquer coisa que
aconteça em seu reino ao sentir as vibrações metálicas que
perpetuamente sacodem estas correntes.
Dogma e Adoradores
Droskar é um deus rígido e impiedoso e sua doutrina
relativamente simples é aplicada com eficiência brutal. Ele
ensina que o sucesso e a segurança vêm apenas através da
labuta incessante e que o trabalho purifica a alma — lições
que preparam os espíritos de seus seguidores para auxiliá-
lo na Forja Cinzenta por toda a eternidade. Para o Ferreiro
Sombrio, os fins sempre justificam os meios e se você fracassar
em algo, significa que você não foi impiedoso ou diligente
o suficiente. Por outro lado, Droskar também reconhece
que você pode alcançar muito através da manipulação ou
enganação. Ele apoia a escravidão e a exploração de outros,
pois forçar outros à labuta permite que você alcance mais do
que conseguiria sozinho, enquanto simultaneamente o libera
para trabalhar em aspectos mais aprazíveis ou criativos do
seu empreendimento. Entretanto, ele desdenha da preguiça;
governantes amolecidos pelo luxo merecem ser sobrepujados
pelos seus inferiores que foram endurecidos no crisol da
labuta. Seus sacerdotes veneram o trabalho duro e as perícias
advindas da repetição, ensinando que a grandeza nunca é
inata e só é alcançada ao forçar a si mesmo e seus subalternos
até seus limites absolutos. Sucesso é sempre melhor do que o
fracasso e, por isso, seus seguidores estão livres para fazer o
que for necessário para alcançar seus objetivos — incluindo
mentir, trair, roubar e matar.
Assim como a pressão produz diamantes e o minério deve
ser martelado para adquirir uma forma, Droskar acredita
que uma competição feroz produz a força e o raciocínio
que uma sociedade necessita para sobreviver e avançar.
Os vitoriosos podem escravizar justamente os perdedores
— ainda que, diferente de Asmodeus, Droskar geralmente
seja ambivalente sobre contratos e o governo da ordem. Ele
valoriza a hierarquia e o autoritarismo por sua eficiência,
oferecendo suas bênçãos aos déspotas no topo, ainda que
se importe pouco com os que ocupam cada degrau da
escada. Se um escravo se tornar o mestre por astúcia ou
assassinato, aos olhos de Droskar, isto é evidência da sua
aptidão para governar. Como um ferreiro marcado pela
maldição de Torag, Droskar invejosamente exalta artesões
e os que manufaturam e constroem, dando a eles um lugar
de destaque entre seus seguidores na esperança de que suas
almas um dia o ajudem a fazer um trabalho tão grandioso
que até mesmo Torag não será capaz de negar seu talento.
Templos e Altares
De simples ferrarias a enormes fábricas-catedrais, os
templos de Droskar são lugares de trabalho e manufatura.
Em sociedades onde seus féis devem adorá-lo em segredo,
um o seu símbolo sagrado gravado no fundo da bigorna de
um ferreiro pode servir de altar, para que cada pancada seja,
secretamente, uma oração ao Ferreiro Sombrio. Entretanto,
entre os duergar e outras congregações abertamente devotas,
suas igrejas incorporam fundições imensas, moinhos,
pedreiras e outros lugares semelhantes, frequentemente
formando o coração industrial do assentamento.
Independentemente dos negócios sendo conduzidos, tais
templos normalmente possuem um estrado elevado com
uma grande bigorna que age como um altar, no qual o
mestre da forja do templo pode pregar a sabedoria do deus.
Dada a devoção da fé ao trabalho, a construção e
aprimoramento dos templos é uma das principais formas de
adoração e suas igrejas são constantemente expandidas ou
demolidas e substituídas por versões mais impressionantes.
Os sete maiores templos de Droskar são maravilhas da
engenharia e destinos para peregrinações de seus devotos,
como o Horológio Akrizoth em Hagegraf, cujas torres de
relógios arcanos medem a produção das forjas do próprio
Droskar, ou os Pilares Suspensos, cujas torres invertidas
pendem como pingentes de gelo pelas laterais dilapidadas
do Abismo da Muralha Cintilante de Fellstrok.
A Função do Sacerdote
Sacerdotes de Droskar agem com pais severos para os fiéis,
enaltecendo o valor do trabalho duro e a necessidade da
labuta para garantir uma função mais confortável na pós-
vida de Droskar. Eles pregam a hierarquia, mas lideram
através do exemplo, forçando a si mesmos tanto quanto aos
que estão abaixo deles. Enquanto um sacerdote de Droskar
pode possuir outras vocações, seu trabalho primário é CHAMAS
sempre espalhar a influência do Ferreiro Sombrio. DA CIDADE
A igreja droskari possui uma hierarquia rígida, mas
ASSOMBRADA
relativamente plana. Adoradores comuns são chamados
simplesmente de droskari, enquanto sacerdotes que ainda não Capítulo 1:
completaram o período mínimo de três anos de treinamento Ecos dos
são chamados de aprendizes. Acima destes estão os sacerdotes Mortos
completamente investidos, conhecidos como mestres da forja.
A maioria das igrejas possui um único mestre da forja, mas Capítulo 2:
em locais com a presença de muitos sacerdotes, o mais forte Bem-Vindos
é declarado alto mestre da forja e detém tanta autoridade a Kovlar
sobre os outros quando estes possuem sobre seus aprendizes.
Acima de todos estes estão os Obreiros da Corrente — um Capítulo 3:
conselho de sete sacerdotes poderosos que agem como as Na Cidade
mãos de Droskar no Plano Material, comungando com seus Assombrada
arautos e administrando todo o coletivo da igreja a partir de
suas sete maiores catedrais. Droskar
Independentemente do posto específico, um membro
da igreja sempre deve se dirigir a um superior como
Gazeta de
Kovlar
“mestre” e sacerdotes de um dado posto possuem
autoridade completa sobre qualquer um abaixo deles.
Material
Paradoxalmente, enquanto a fé de Droskar geralmente
de Apoio
demanda obediência absoluta a um mestre estabelecido,
ela não conta com ditames exigindo que aqueles sem
mestre busquem figuras de autoridade e nem qualquer
reprimenda a inferiores que matem seus mestres e tomem
o lugar destes. A maioria dos recém formados mestres da
forja é, por isso, rapidamente afastada por seus antigos
mentores, com a maioria dos sacerdotes droskari viajando
pelo mundo de forma independente para espalhar os
ensinamentos do Ferreiro Sombrio e estabelecer novas
congregações. Tais sacerdotes aventureiros sabem que o
prestígio de um deus é medido pelo de seus adoradores,
e por isso muitos vêem que garantir a própria riqueza
e poder são meios válidos de adoração, conquanto
trabalhem duro e mantenham Droskar em seus corações.
Feriados
Como o deus do trabalho incessante, Droskar possui pouco
uso para feriados e festivais. Embora seus sacerdotes aceitem
relutantemente a necessidade de descanso e recuperação
para realizar um melhor trabalho, eles também acreditam
que os mortais são seres inerentemente preguiçosos e de
vontade fraca e que é o trabalho dos justos forçar os fiéis
até o ponto onde o trabalho comece a ser prejudicado. A
ociosidade é uma podridão que infesta e cresce, e passar
um dia sem realizar algum esforço para o trabalho é
convidar a decadência moral. Isto não significa que tudo
deve envolver dificuldade — o prazer e celebração devem
ser encontrados na execução do trabalho, e até mesmo o
amor e a reprodução são partes necessárias da manutenção
da sociedade como um todo funcional e produtivo.
Não deveria ser surpresa, então, que o maior feriado de
Droskar envolva trabalho. Conhecido como o Dízimo, este
61
 festival ocupa a última semana do calendário duergar e fornece
uma oportunidade patrocinada pela igreja para todos exibirem
e celebrarem sua perícia e ofícios. Governantes usam a semana
para revelar novos trabalhos públicos, enquanto cada adorador,
de uma criança aprendiz até um mestre artista, revela e tenta
vender seu melhor trabalho do ano, com toda a arrecadação
indo para o tesouro da igreja. Muitos também participam em
disputas públicas de manufatura, competindo em velocidade e
talento. O feriado é especialmente importante para escravos,
que competem junto com seus mestres nestes jogos, pois oficiais
da igreja marcam os escravos particularmente talentosos como
Escolhidos de Droskar, e seus mestres devem emancipá-los
como um tributo simbólico ao Ferreiro Sombrio ou pagar uma
taxa exorbitante à igreja para retê-los.
Aforismos
Os sacerdotes de Droskar tendem a ser concisos e
bruscos, preferindo ação à argumentação, ainda que
alguns ditados principais possam ser encontrados entre
todos os droskari.
Dobrar o Aço: Uma ordem e conforto comum, esta
frase faz referência ao processo da forja do aço, no qual
dobras repetidas retiram impurezas e pontos fracos para
criar uma lâmina mais forte. Como uma ordem, ela
impele os fiéis a continuar labutando, pois cada repetição
de uma tarefa aumenta sua perícia e resiliência. Ainda
assim, também pode existir conforto no sofrimento,
comparando cada perda sofrida a um golpe do martelo
do Ferreiro Sombrio que fortalece o aço de suas almas.
Qualquer Estrada para a Glória: Esta admoestação é uma
lembrança de que Droskar não se importa com a maneira com
a qual você obteve sucesso, apenas que o obtenha. Enquanto
é usado como justificativa por ladrões e trapaceiros, também
orienta governantes a quebrar tratados, sacrificar tropas ou
focar de outra forma no utilitarismo ao invés de preocupações
morais em nome da vitória e do avanço.
Texto Sagrado
Escritores e outros artistas produziram extensos trabalhos
dedicados ao Ferreiro Sombrio, e embora muitos destes
sejam incorporados nos sermões e cerimônias como um
tipo de cânone estendido, a única estrutura universalmente
reconhecida é o Livro das Correntes. Quando Droskar
clamou inicialmente os duergar, ele escolheu o maior
de seus oradores — um anão chamado Gernet Canção
Erudita — como seu intérprete, revelando sua doutrina
em uma visão poderosa. Incandescido pelo ditado divino,
Gernet deu o maior discurso da sua vida, um misto dos
comandos de Droskar com pias reflexões de seus próprios
estudos. Seus aprendizes diligentemente transcreveram
suas palavras — e foi bom que tenham feito, pois conforme
Gernet falava, seu corpo começou a emanar fumaça, e ao
terminar, ele colapsou em pó e cinzas.
Com apenas uma dúzia de páginas, o Livro das
Correntes é tradicionalmente inscrito em placas de aço
62
ligadas por aneis de metal. Cada página começa com
uma ordem de Droskar — frequentemente tão simples
quanto “sirva” ou “labute” — seguido por elaborações
poéticas de Gernet, que os duergar agora chamam de
Profeta Cinzento.
Relacionamento com Outras Religiões
O relacionamento de Droskar com o resto do panteão
enânico é tenso, para dizer o mínimo, e o mesmo se aplica
às suas respectivas igrejas. A maioria dos anões abomina
Droskar e arruma motivos para ostracizar e atacar
seus fiéis, e os droskari ansiosamente os escravizam em
troca. Dos deuses anões, apenas Dranngvit, deusa anã da
vingança e do ódio, possui alguma simpatia pelo Ferreiro
Sombrio, apesar do bondoso Grundinnar, o Pacificador,
ainda guardar alguma esperança de reconciliar Droskar
e Torag e trazer o Mestre da Fornalha Sombria de volta
ao grupo.
Talvez ironicamente, a igreja de Droskar encontra
mais pontos em comum com os ensinamentos seculares
das Profecias de Kalistrade, cuja ênfase na auto-
perfeição ascética e na riqueza como uma manifestação
da virtude se encaixa bem com os éditos do Ferreiro
Sombrio. Como resultado, Druma possui a maior
concentração de adoradores abertos de Droskar
na região do Mar Interior e a ênfase do Ferreiro
Sombrio no direito divino daqueles que estão no poder
dominarem os que estão sob eles tende a encontrar
sutilmente devoção entre os capitalistas de elite
por Golarion.
Droskar (NM)
Expulso e amaldiçoado por Torag, o Ferreiro
Sombrio trabalha constantemente para
provar seu valor, trapaceando e escravizando
os outros para atingir seus objetivos.
Éditos alcance objetivos a qualquer custo, aprimore
continuamente suas habilidades, estabeleça dominância,
trabalhe incessantemente
Anátema falhe em trabalhar em prol de um objetivo ou crescer
em perícia, relaxe excessivamente ou ceda à preguiça
Tendência dos Seguidores CM, NM, OM
Benefícios dos Devotos
Fonte Divina ferir
Perícia Divina Manufatura
Arma Favorecida martelo leve
Domínios dever (Presságios Perdidos: Deuses e Magia), terra,
enganação, tirania
Magias de Clérigo 1º: carga de formiga, 3º: rapidez, 6º: dominar
Domínios Alternativos ambição, fogo, labuta
Novas Regras
As novas regras a seguir podem ser usadas tanto por
sacerdotes de Droskar quanto por membros comuns da fé.
Biografia TRABALHADOR INCANSÁVEL FOCO 4
CURA NECROMANCIA CHAMAS
DISCÍPULO DROSKARI BIOGRAFIA Domínio labuta DA CIDADE
Você cresceu na igreja do Ferreiro Sombrio, onde aprendeu o Execução [two-actions] somático, verbal
ASSOMBRADA
valor do trabalho duro e alcançou maestria na sua vocação. Distância 9 metros; Alvos 1 criatura
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve ser aplicada em Duração sustentada por até 1 minuto Capítulo 1:
Constituição ou Inteligência, e a outra é uma melhoria de Você suprime uma das seguintes condições, à sua escolha, Ecos dos
atributo livre. que esteja afetando o alvo: desajeitado, enfraquecido, Mortos
Você é treinado na perícia Saber de Droskar. Você recebe o fatigado ou sobrecarregado. Se você não remover o efeito
talento de perícia Treinamento em Perícia. que causou a condição, a condição retorna depois que a Capítulo 2:
duração desta magia expirar. Bem-Vindos
Talento a Kovlar

FÉ FALSA TALENTO 1 Capítulo 3:

CLÉRIGO Na Cidade
Pré-requisitos adorador de Droskar Assombrada
Droskar sabe que você pode precisar se disfarçar em sociedades
que se oponham à sua fé. Após gastar 1 hora em oração a Droskar
Droskar, você pode conjurar magias usando o símbolo religioso
de uma divindade diferente como seu foco divino, e você pode
Gazeta de
Kovlar
direcionar orações verbais àquela divindade. Droskar intercepta
suas orações e as responde sem que o deus citado saiba.
Material
Esta habilidade se aplica ao símbolo religioso de uma única
de Apoio
divindade por vez — para fazer um símbolo religioso diferente
funcionar desta forma é necessário gastar mais uma hora em
oração, o que faz com que o símbolo anteriormente afetado
deixe de funcionar. Você sempre pode usar um símbolo
religioso de Droskar sem afetar esta habilidade.

Domínio da Labuta
O domínio da labuta é um domínio alternativo (descrito
inteiramente no Presságios Perdidos: Deuses e Magia) e
pode ser selecionado usando o talento Iniciado no Domínio
Expandido daquele livro.

LABUTA DOMÍNIO ALTERNATIVO

Você trabalha constantemente e se recusa a
deixar qualquer coisa ficar no seu caminho
Magia de Domínio prática leva à perfeição
Magia de Domínio Avançada trabalhador
incansável

Magias de Foco

PRÁTICA LEVA À PERFEIÇÃO FOCO 1

INCOMUM CLÉRIGO ADIVINHAÇÃO
Domínio labuta
Execução [reaction] somático; Acionamento Você ou um aliado dentro
do alcance falha em um teste de perícia em uma perícia em
que você ou ele é treinado.
Distância 9 metros
O alvo recebe +2 de bônus de estado no teste
Sacerdote de Droskar
acionador, ou +3 de bônus se o alvo possuir
proficiência de mestre ou melhor na perícia. Este
bônus pode mudar o resultado do teste do alvo.

63
 GAZETA DE KOVLAR
N
as profundezas sob as Montanhas dos Cinco
Reis, os cidadãos de Kovlar aprenderam a não
temer as ruínas assombradas por mortos-vivos
que jazem logo após as muralhas da cidade. Ao invés
disto, eles orgulhosamente se apegam ao seu lar ancestral,
confiando em uma impressionante matriz de magias
protetoras inscritas na pedra que afastam os espíritos de
seus ancestrais.
História
Kovlar outrora foi um único distrito da grande Saggorak,
a capital de um dos antigos cinco reinos que deram o
nome às Montanhas dos Cinco Reis. A tradição mais
orgulhosa da cidade era a devoção de seu povo ao deus
Torag e o resto do panteão enânico, o que a concedeu a
epítome de Reino Pio de Saggorak. Ainda assim, ela estava
longe de ser uma nação pacífica. Seu fundador, Saggorn,
o Sagrado, foi um dos instigadores dos sete séculos de
64
guerra civil entre os anões, que fraturou os Cinco reinos
e drenou severamente os recursos de seus vassalos na
superfície, mais notavelmente a nação de Druma. Os
construtores de Saggorak envolveram a cidade e cada um
de seus distritos em resistentes muralhas, reforçadas por
magia rúnica para afastar invasores (tanto as criaturas
terríveis das Terras Sombrias quanto outros anões).
Mesmo com todas as suas defesas, Saggorak encontrou
seu fim há 2.000 anos nas mãos de um exército de orcs.
Incapazes de romper as muralhas da cidade, os orcs
iniciaram um cerco. Saggorak sobreviveu por anos, mas,
devido aos poucos meios de produzir sua própria comida,
a cidade foi assolada pela fome. Os poucos bravos
que saíam em saques para garantir provisões nunca
retornaram, e a cidade outrora majestosa tornou-se uma
vala comum. Quando os orcs finalmente romperam as
muralhas e tentaram conquistar o distrito sul de Saggorak,
a onda de espíritos de anões furiosos que havia começado a
assombrar o lugar os sobrepujou. Embora os orcs tenham
recuado, seus esforços iniciais para afastar os mortos-
vivos preparou o caminho para o rei enânico Khaddon,
o Poderoso, que conseguiu salvar o restante da capital
arruinada. Khaddon purificou o distrito sul, fortificou suas
muralhas contra os mortos-vivos que assolavam o resto da
cidade e batizou o novo assentamento de Kovlar.
As raízes de Kovlar eram militaristas. Conforme Khaddon,
o Poderoso, voltou seu foco para a continuidade da guerra
contra os orcs, ele deixou um contingente de seu exército
responsável pela cidade. Esse contingente era acompanhado
por vários grupos de mestres artesões que se provaram
mais do que capazes de protegê-la, e conforme as décadas
passaram sem incidentes maiores, os artesões de Kovlar se
tornaram cada vez mais insatisfeitos com as leis restritivas
inicialmente criadas para protegê-los. Conforme a influência
dos poucos militares de Kovlar diminuía, os artesões
gradualmente começaram a tomar o controle da cidade.
Governo
O principal corpo governante de Kovlar é a Corte dos
Regentes, um conselho que começou como uma aliança
entre os líderes das guildas de artesões e de mercadores da
cidade, mas consolidou seu poder e hoje controla quase
todos os aspectos da administração de Kovlar. Seus deveres
incluem a imposição de taxas, o projeto e administração
de obras públicas, e a criação de legislação e políticas para
manter a segurança e prosperidade da cidade. Por causa da
enorme influência que as guildas possuem sobre a cidade, a
maioria dos cidadãos de Kovlar busca manter pelo menos
uma afiliação nominal com uma delas. A maior destas
organizações, a Guilda da Bigorna, representa quase 10 por
cento da população, incluindo os ferreiros mais talentosos da
cidade. No total, nove guildas possuem assentos votantes na
Corte dos Regentes: Guilda das Armas, Guilda da Bigorna,
Guilda dos Carpinteiros, Guilda da Elegância, Guilda da
Fé, Guilda dos Feitiços, Guilda dos Médicos, Guilda das
Moedas e Guilda dos Pedreiros. Além destas, a Guilda dos
Apostadores possui um representante não-votante.
A vida civil dos habitantes de Kovlar é centrada na
sua afiliação a uma guilda, que tem uma postura política
definida e determinadas atitudes em relação a forasteiros
e às outras guildas. Habitantes locais se identificam
fortemente com suas guildas, uma lealdade sobrepujada
apenas pela afiliação à família e ao clã. Para garantir
uma representação justa, Kovlar proíbe seus cidadãos de
participarem de mais de uma guilda.
As 10 guildas são descritas abaixo, junto com os seus
líderes e as suas perícias favorecidas — os treinamentos
e atividades que os membros daquela guilda consideram
mais valiosos. Usar as perícias favorecidas pela guilda é
uma das melhores formas de um visitante conquistar o
respeito de um membro da Corte dos Regentes pertencente
à guilda correspondente (isto é importante durante o
Capítulo 2 “As Chamas da Cidade Assombrada” — veja
Influenciando a Corte na página 17). Um visitante de
Kovlar pode tentar um teste de Sociedade CD 15 para CHAMAS
Recordar Conhecimento ou um teste de Diplomacia CD DA CIDADE
10 para Obter Informação para aprender as informações
ASSOMBRADA
gerais de uma guilda específica apresentada abaixo, suas
perícias favorecidas e o nome de seu líder. Capítulo 1:
Ecos dos
GUILDA DOS APOSTADORES Mortos
Líder Afortunada Algera Kord (CN anã magnata)
Perícias Favorecidas Dissimulação, Furtividade ou Ladroagem Capítulo 2:
Os membros desta guilda são apostadores, na medida Bem-Vindos
que apoiam empreendimentos arriscados, e gostam de se a Kovlar
encarar como audazes tomadores de riscos. Enquanto alguns
membros conseguem sua subsistência de apostas, esta Capítulo 3:
guilda inclui ladrões, caçadores de emoções e aventureiros Na Cidade
que acreditam que seus membros devem ter a chance de Assombrada
se provarem. Embora a Corte dos Regentes não confie na
Guilda dos Apostadores para domar decisões quanto ao bem Droskar
estar de todos, membros do conselho reconhecem que os
apostadores servem a uma importante função na sociedade.
Gazeta de
Kovlar
A guilda regula o submundo de Kovlar, requerendo que seus
membros se abstenham de crimes mais sérios como assalto
Material
e assassinato e ajudando a Guilda das Armas a capturar
de Apoio
criminosos de todos os tipos que operem fora dos auspícios
da guilda. Enquanto os tradicionalistas podem subestimá-
los descrevendo-a como uma mera organização criminosa, a
Guilda dos Apostadores também é o berço de novas ideias.
Além de fornecerem fóruns regulares para discutir inovações
em tecnologia e pensamentos, membros desta guilda apostam
em investimentos que as outras guildas não tocariam. Um
novo inventor com um registro irregular dificilmente receberia
um empréstimo da Guilda das Moedas, mas a Guilda dos
Apostadores possui uma tolerância mais elevada a riscos.
GUILDA DAS ARMAS
Líder Comandante Grokar Martelo Cantante (ON anão
combatente)
Perícias Favorecidas Acrobatismo, Atletismo ou Sobrevivência
A Guilda das Armas consiste primariamente de soldados e
guardas. Os membros da guilda concentram seus esforços em
proteger o interior da cidade e afastar incursões monstruosas
nas estradas que conectam Kovlar a outros assentamentos.
Eles raramente se aventuram fora de Saggorak, pois a posição
tradicional da guilda é que abandonar a vantagem defensiva
das muralhas encantadas da cidade é tolice. Ainda assim, a
guilda acredita que é importante que os cidadãos de Kovlar
saibam como se manter seguros. Desta forma, seus membros
fornecem treinamento gratuito de autodefesa para os jovens de
Kovlar, com um forte foco em recuar para posições defensivas
onde possam ser protegidos por aqueles que possuem
treinamento marcial mais avançado. A guilda também fornece
vários programas de treinamento intensivo para adultos. Estes
programas são oferecidos gratuitamente para membros da
guilda, por uma pequena taxa para outros cidadãos de Kovlar
e por um preço elevado para forasteiros.
65
 GUILDA DA BIGORNA
Líder Mestre da Forja Kelda Halrig (ON anã ferreira)
Perícias Favorecidas Arcanismo, Atletismo ou Manufatura
A mais poderosa guilda em Kovlar, a Guilda da Bigorna abarca
praticamente todos os artesões e mercadores cujo ofício
envolva metal, assim como os que trabalham com vidro. Kovlar
construiu seu nome como o lugar para se comprar armas e
armaduras de qualidade e a guilda requer que seus membros
passem testes rígidos de perícia antes de poderem vender
seus bens no mercado público. A Guilda da Bigorna pede que
seus membros tentem evitar as complicações decorrentes das
políticas entre as guildas, uma atitude que às vezes aborrece
os membros das outras organizações.
GUILDA DOS CARPINTEIROS
Líder Marceneira Torra Garnis (N anã carpinteira)
Perícias Favorecidas Acrobatismo, Manufatura ou Natureza
Como seu nome sugere, a Guilda dos Carpinteiros representa
os artesões que trabalham principalmente com madeira ou
papel. A guilda também expandiu seu alcance para incluir
aqueles cujas criações não se adequam perfeitamente a outras
categorias, como oleiros. Por séculos, a Guilda dos Carpinteiros
manteve uma rivalidade amigável com a Guilda dos Pedreiros.
De acordo com as provocações da Guilda dos Carpinteiros,
a Guilda dos Pedreiros estava cheia de pessoas inflexíveis
que trabalhavam lentamente, focando no futuro distante em
detrimento do presente. Alternativamente, membros da Guilda
dos Pedreiros citavam a relativa temporalidade dos objetos
de madeira como um sinal de sua inferioridade. A Guilda dos
Carpinteiros trabalha de perto com a Guilda dos Médicos.
GUILDA DA ELEGÂNCIA
Líder Adornado Stosk Dolgindir (N anão alfaiate)
Perícias Favorecidas Dissimulação, Manufatura ou Performance
A Guilda da Elegância começou como uma guilda de alfaiates
e costureiros. Em uma disputa de facções há vários séculos,
eles também tomaram a Guilda dos Joalheiros da posse da
Guilda dos Pedreiros. Atualmente, a Guilda da Elegância
se preocupa com questões de moda e estilo. Seus membros
frequentemente usam suas vestes da mais alta qualidade pela
cidade para alardear seu trabalho. Afinal, mesmo no tocante à
alta moda, os clientes de Kovlar possuem pouco interesse em
roupas que não sejam duráveis.
GUILDA DA FÉ
Líder Sentinela Frastin Nascido-da-Pedra (OB anão alto
sacerdote de Torag)
Perícias Favorecidas Manufatura, Religião ou Sociedade
Como o sistema de guildas é praticamente a única rota de
influência política em Kovlar, até mesmo grupos que não
formariam tais organizações acabam por fazê-lo. A Guilda da Fé
inclui sacerdotes, acólitos e outros cuja principal ocupação se
relacione com sua fé. Ainda assim, nem todas as figuras religiosas
escolhem se unir à Guilda da Fé; por exemplo, um número
significativo de seguidores de votos de Torag pertence à Guilda
66
da Bigorna. Algumas pessoas que favorecem a Guilda da Bigorna
são motivadas por um desejo de expressar sua fé através da ação,
mas a força social da Guilda da Bigorna também atrai indivíduos
mais ambiciosos que poderiam pertencer à Guilda da Fé.
GUILDA DOS FEITIÇOS
Líder Arquimago Hromgar Nalruven (ON anão abjurador)
Perícias Favorecidas Arcanismo, Natureza ou Ocultismo
Embora a Guilda dos Feitiços ostensivamente aceite membros
de todas as tradições mágicas, quase todos os seus membros
praticam magia arcana. O campo místico mais avançado da
guilda é, predominantemente, a magia defensiva, como magias
e rituais da escola abjuração. Espera-se que membros da guilda
compartilhem seu conhecimento e suas descobertas uns com
os outros, uma prática que permitiu que a guilda compilasse
uma biblioteca considerável de magias e saber mágico ao
longo dos anos. A guilda não é tão generosa em partilhar
sua coleção com forasteiros, cobrando preços elevados para
qualquer um que espere aprender qualquer uma das magias
incomuns encontradas em seus arquivos.
GUILDA DAS MOEDAS
Líder Mão-de-Ouro Wuldi Têmpera-Ferro (ON anã mercadora)
Perícias Favorecidas Manufatura, Performance ou Sociedade
A Guilda das Moedas é responsável por assuntos relacionados
a finanças e comércio dentro da cidade. Seus membros
gerenciam bancos, fornecem empréstimos e regulam
comércios. A guilda recebe mercadores de boa reputação entre
suas fileiras. Forasteiros buscando comercializar bens caros
podem ter dificuldade para encontrar compradores se não
assegurarem antes uma permissão da Guilda das Moedas. Esta
guilda mantém conexões que se estendem por toda a região do
Mar Interior com mercadores confiam na reputação de Kovlar
como fornecedora de bens de alta qualidade.
GUILDA DOS MÉDICOS
Líder Alta Médica Natri Dolgindir (OB anã herbalista)
Perícias Favorecidas Diplomacia, Medicina ou Sobrevivência
A Guilda dos Médicos é uma união de muitas guildas menores
cujos trabalhos envolvem a saúde e o corpo. Suas guildas
componentes apoiam alquimistas, barbeiros, chefes culinários,
doutores, fazendeiros e herbalistas. Como os interesses destes
grupos díspares divergem ocasionalmente, membros da guilda
possuem um acordo não verbalizado de sempre eleger um
regente que possa apresentar uma visão composta das várias
perspectivas da guilda. Como resultado, qualquer líder da
Guilda dos Médicos normalmente é especialista em resolver
disputas. Na Corte dos Regentes, frequentemente pode-se
contar com a líder da Guilda dos Médicos para acalmar a corte
quando os temperamentos se exaltam.
GUILDA DOS PEDREIROS
Líder Coração-da-Montanha Kolarun Rochacinzel (OM anão
pedreiro)
Perícias Favorecidas Intimidação, Manufatura ou Sociedade
Menor em tamanho e influência apenas perante a Guilda da
Bigorna, a Guilda dos Pedreiros é responsável pela maioria das
construções, reformas e renovações de Kovlar. A maioria de
seus membros se dedica principalmente à arquitetura, embora
uma minoria se especialize em criar decorações públicas como
fontes e esculturas. A Guilda de Pedreiros trabalha junto da
Guilda da Fé para celebrar os mortos, criando urnas santificadas
e lápides entalhadas para ajudar o povo de Kovlar a lembrar das
histórias de seus ancestrais. Esta guilda também mantém elos
próximos com a Guilda dos Feitiços, que tece proteções mágicas
nas criações mais significativas dos pedreiros sem custo, como
parte de um esforço conjunto para proteger a cidade.
Cultura
A cultura de Kovlar valoriza a inovação enquanto ela não
prejudicar a confiabilidade. Algumas das inovações que
os kovlaritas comemoram podem parecer pequenas —
uma pequena mudança na forma do cabo de uma arma
ou na costura de uma túnica — mas eles acreditam que
aprimoramentos lentos e constantes são a melhor rota
para o sucesso a longo prazo.
Competições amigáveis são comuns nesta cidade, sejam
disputas de perícia com a forja, de música ou esportivas.
Multidões se reúnem para assistir estas disputas tanto pelo
entretenimento quanto para garantir que ninguém trapaceie.
Não há forma mais fácil de ganhar o desprezo em Kovlar
do que ser pego trapaceando ou assumindo o crédito pelo
trabalho de outrem. Tais atos são vistos como a influência
do deus anão da escravidão e da labuta, Droskar (para mais
informações, veja a página 59), e são pesadamente punidos
tanto nas cortes legais quanto na opinião pública.
Embora desrespeitar os ancestrais de alguém seja um
grande tabu em Kovlar, preservar suas memórias em
detrimento dos vivos também é. Por exemplo, embora os
cidadãos se orgulhem de sua cidade por manter boa parte
da arquitetura original de Saggorak, isto não impede
construtores de melhorar estruturas existentes ou expandi-
las. Construções que são majoritariamente preservadas em
seus estados originais se erguem próximas a construções
novas que incorporam partes diversas das pedras originais
em projetos contemporâneos. Nos mercados de Kovlar,
mercadores apresentam novos projetos ao lado de artefatos
com histórias antigas. Das regalias da antiga nobreza enânica
aos valiosos tributos de Druma a Saggorn, o Sagrado, não
existem poucas relíquias em Kovlar — embora os anões
residentes mantenham seus olhos no futuro.
Vida no Subterrâneo
A vida tão distante da superfície requer certas considerações
incomuns para povos que habitem a superfície. A
infraestrutura pública de Kovlar é parcialmente adaptada
dos sistemas originais de Saggorak. Canais de magma
correm por uma câmara subterrânea sob as ruínas de
Saggorak até uma forja sagrada no coração de Kovlar.
Aerodutos saindo destes canais fornecem calor através
KOVLAR ASSENTAMENTO 5 CHAMAS
ON CIDADE ANÃO DA CIDADE
Governo conselho
ASSOMBRADA
População 4.620 (99% anões, 1% outras ancestralidades)
Idiomas Comum, Enânico Capítulo 1:
Religião Torag, outras divindades enânicas Ecos dos
Cidade de Artesões Itens de até 8º nível podem ser Mortos
encontrados em Kovlar, além de armas e armaduras
até o 12º nível. Capítulo 2:
Principais Importações Carne, ferro, madeira Bem-Vindos
Principais Exportações Armas, armaduras, bens a Kovlar
artesanais
Mestre da Forja Kelda Halrig (ON anã) líder da Guilda da Capítulo 3:
Bigorna e Conselheira Chefe da Corte dos Regentes Na Cidade
Comandante Grokar Martelo Cantante (ON anão) líder da Assombrada
Guilda das Armas
Afortunada Algera Kord (CN anã) líder da Guilda dos Droskar
Apostadores
Sentinela Frastin Nascido-da-Pedra (OB anão) alto
Gazeta de
Kovlar
sacerdote de Torag
Material
de Apoio
de dutos de ventilação estrategicamente localizados ao
longo da cidade, esquentando as cavernas e mantendo
uma brisa constante do mundo de fora, garantindo que
o ar não fique estagnado. Aquedutos conectados ao lago
na parte leste da cidade fornecem uma fonte contínua
de água fresca. Felizmente para Kovlar, a água flui do
leste, alcançando Kovlar antes do resto da velha cidade
e, assim, prevenindo contaminação por mortos-vivos.
Embora a pesca e a plantação de fungos forneçam
comida o suficiente para sustentar a população, alimentos
importados da superfície ocasionalmente adicionam
variedade à dieta dos kovlaritas.
Nenhuma luz natural alcança a cidade e, como a
vasta maioria dos cidadãos de Kovlar são anões que não
dependem de luz para enxergar, as ruas normalmente são
iluminadas apenas pela luz fraca advinda das forjas do
Distrito Terrafogo e por lanternas, luzes mágicas, cogumelos
luminescentes e colmeias de cintilinsetos ao longo das
ruas e paredes das cavernas. Uma iluminação mais forte
é reservada para oficinas, galerias de arte e outros lugares
onde a apreciação da sutileza das cores é essencial.
A falta de luz do sol pode ser desconcertante para
visitantes acostumados à superfície, em parte por causa
da ausência de um ciclo de dia e noite. Para deixar as
coisas ainda mais confusas para os forasteiros, o povo
de Kovlar adere à tradição de dias-forja comuns entre
muitos grondaksen (o nome que os anões do subterrâneo
dão para o seu povo). Dias-forja duram 32 horas, com
12 horas de sono seguidas por 20 horas de trabalho e
lazer. Durante as horas de sono, os guardas de Kovlar
apagam as lanternas baseadas em fogo, tornando as ruas
um pouco mais escuras. Felizmente, uma grande torre de
67
 relógio no centro da cidade fornece uma forma confiável
de determinar o tempo, embora mesmo com isso, um
forasteiro precise manter anotações bem precisas para
converter as horas do dia-de-forja para o formato de
tempo mais comum ao mundo da superfície
Morte aos Portões
Provavelmente nenhum tópico foi motivo de mais discussões
e debates na história de Kovlar do que o que fazer com a
assombrada Saggorak. Quando um kovlarita diz que já é
hora da cidade reunir um exército para colocar seus ancestrais
para descansar, uma dúzia de outros rapidamente apontam
as muitas expedições fracassadas à cidade arruinada. Cidadãos
particularmente cautelosos temem que se Saggorak algum dia
for verdadeiramente livrada dos mortos-vivos, ameaças vindas
das Terras Sombrias emergiriam preencheriam o vácuo de
poder. Historicamente, a maioria das pessoas que partiram
do portão norte de Kovlar para as ruínas de Saggorak nunca
retornaram, adicionando seus corpos e almas às hordas
mortas-vivas. Como resultado, partir pelo portão norte de
Kovlar é altamente restrito, e aventureiros em potencial
devem passar por testes rigorosos com a Guilda das Armas
da cidade para conseguir autorização para atravessá-lo. Nos
anos recentes, poucos além dos clérigos do deus Magrim
passaram nestes requerimentos.
Ditados
Os ditados a seguir são comuns em Kovlar.
Barbensopada/Trancensopada: Um barbensopada ou
trancensopada é uma pessoa com um padrão de higiene e
arrumação ruins. Como a maioria dos anões do subterrâneo
podem cultivar barbas independentemente do sexo biológico,
estes termos são usados majoritariamente de forma
intercambiável. Barbensopada e trancensopada também
são insultos mais genéricos. Embora estes termos possam
ser usados de forma bem humorada entre amigos e família,
chamar um estranho de um deles tende a começar uma briga.
Forjando o Martelo Antes do Prego: Em um sentido
literal, esta expressão faz referência a ferreiros ansiosos que
tentam pular para projetos mais avançados do que eles estão
prontos. Figurativamente, a frase possui um significado
maior. Dependendo do contexto, pessoas que ignoram
passos cruciais para conseguir um resultado mais rápido,
os que claramente superestimam suas próprias habilidades
e indivíduos que montam argumentos sobre fundamentos
fracos estão forjando o martelo antes do prego.
Perdido em Saggorak: Uma pessoa que está “perdida em
Saggorak” está concentrada nos aspectos desagradáveis
do passado. Isto pode ser alguém que remói circunstâncias
desagradáveis de sua infância ou alguém que se ressente
constantemente de um engano cometido recentemente.
Embora forasteiros às vezes interpretem erroneamente
a frase como acusatória ou depreciativa, a maioria dos
kovlaritas compreendem esse sentimento como um
comportamento comum, digno de simpatia.
68
Feriados
Os feriados seguidos da Noite Austera e da Recompensa
são o modo de Kovlar de lembrar seus ancestrais. A
Noite Austera é um dia anual para relembrar os ancestrais
perdidos. Começando ao amanhecer, todos os cidadãos
adultos em boa saúde se abstêm de comida. Durante a
Noite Austera em si, aqueles que estão jejuando preparam
e entregam comida a todos que não estejam participando
do jejum, como crianças, anciões e pessoas adoecidas.
As famílias então ficam acordadas até tarde da noite
compartilhando histórias relembrando as dificuldades
e problemas encarados pelos seus ancestrais. O dia
seguinte à Noite Austera é a Recompensa, um banquete
de um dia inteiro marcado por danças e canções. Durante
a Recompensa, famílias narram contos dos triunfos de seus
ancestrais. Como um todo, o festival representa a história
de Kovlar, erguendo-se das cinzas de Saggorak. Muitos
cidadãos de Saggorak acreditam que a Noite Austera ajuda
a pacificar os espíritos em Saggorak e que os espíritos
estão em seu ponto mais calmo no dia seguinte. De
acordo com esta crença, Recompensa é o dia do ano mais
seguro para banquetes e celebrações e alguns acreditam
até que o dia em si é sortudo. Como resultado, este é o
dia mais popular do ano para se realizar todo tipo de
empreitadas, desde propostas de casamento a contratos
de negócios. Também é um dia onde o povo de Kovlar
promete melhorar a si mesmos no ano seguinte, pedindo
a seus ancestrais que aprimorem suas chances de sucesso.
Locais
Kovlar é dividida em seis distritos maiores. Estes distritos
e seus locais mais proeminentes estão destacados abaixo.
A Barricada
A Barricada é o distrito mais ao norte de Kovlar e o mais
próximo das ruínas da velha Saggorak.
Guarnição: Estas fileiras de quartéis de pedras baixas
originalmente serviram como uma guarnição para
soldados. Nos anos recentes, elas foram remodeladas
para servir como residências familiares e campos de
treinamento para membros da Guilda das Armas. O
presídio raramente usado de Kovlar também se localiza
nessa guarnição.
Muralha dos Antigos: Com milhares de metros de
comprimento e 6 metros de espessura, esta barricada
fortificada é uma maravilha da engenharia. Além de seu
uso como barreira física, a muralha é o ponto focal de
uma barreira mágica que envolve a cidade inteira em
uma muralha de força que se repara continuamente. Para
mais sobre estas defesas práticas, veja Tarefa 1: Checar as
Muralhas na página 21. O interior da muralha também
é adornado com complexos quadros genealógicos dos
anões que viveram e morreram na cidade. A maior parte
deles foi feita após a fundação de Kovlar, mas alguns
destes quadros datam até os dias de Saggorak.
 Vigia de Magrim: Vigia de Magrim é um grande complexo popular. Espera-se que visitantes se limpem antes de
de tumbas e mausoléus, com o templo de Magrim, deus entrarem nos banhos compartilhados, que ostentam CHAMAS
anão da pós-vida, em seu centro. O templo possui um piscinas refrescantes, banhos quentes e saunas naturais DA CIDADE
pequeno clero permanente liderado pela Requiate Ladarza, aquecidas pelos canais de magma sob a cidade. Embora
ASSOMBRADA
a Inabalável, e também recebe membros visitantes do clero o banho principal seja aberto para todos os gêneros e
da grande catedral de Magrim em Larrad. As energias idades ao mesmo tempo, a casa de banho também oferece Capítulo 1:
sombrias de Saggorak puxam as almas dos que morrem em pequenas piscinas separadas para qualquer um que Ecos dos
Kovlar, tornando os ocupantes da cidade particularmente busque um pouco mais de privacidade. Conversas em voz Mortos
propensos a voltarem como mortos-vivos. Para lidar alta na área do banho público são tabus, assim como ficar
com este problema, Kovlar oferece enterros gratuitos perto de outros banhistas. Capítulo 2:
em solo santificado a todos que morrem dentro de suas Lago Siri Azul: Este reservatório profundo é alimentado Bem-Vindos
muralhas. Por uma taxa, um cidadão de Kovlar pode com água fresca vinda dos aquedutos da cidade e um a Kovlar
ser memorizado através da petrificação ao invés de ser cachoeira subterrânea. Ele abriga um ecossistema robusto
enterrado. Os que optam por este método de preservação de peixes e crustáceos comestíveis nativos das Terras Capítulo 3:
são cuidadosamente vestidos com os implementos de seu Na Cidade
ofício e outras posses estimadas antes de serem expostos Assombrada
ao sopro da górgona cativa do templo. O templo também
usa petrificação para dispor de cadáveres de criaturas Droskar
monstruosas que ocasionalmente invadem Kovlar vindos
das Terras Sombrias, assim como dos corpos de criminosos
Gazeta de
Kovlar
particularmente hediondos. Entretanto, ao invés de serem
artisticamente preparadas, estas estátuas são feitas em
Material
pedaços e usadas em construções. Em Kovlar, a palavra
de Apoio
“lápide” refere-se a este material de construção incomum.
Embora existam relatos de ocorrências estranhas e
sensações perturbadoras ao redor de estruturas de lápides,
as investigações da igreja de Magrim consistentemente
falham em demonstrar evidências de assombrações ao
redor delas. Por isso, a igreja não parou de produzir
lápides, e membros do clero tratam tais rumores como
balela supersticiosa.

Beiralago
A estrada sinuosa que leva ao Distrito Beiralago é
construída no antigo leito de um rio que outrora saia
do Lago Siri Azul. Os colonos de Kovlar represaram o
tributário para criar mais espaço e facilitar a gerência do
suprimento de água da cidade.
Barbearia do Nadrym: Muitos anões se orgulham
de seus cabelos e barbas, e o povo de Kovlar não é
exceção. Nadrym é a barbearia e salão mais popular da
cidade. Diferente de muitas lojas locais, que possuem
pouca experiência com não-anões, Nadrym se orgulha
de empregar estilistas que possuem experiência com
uma ampla variedade de ancestralidades e etnias, tanto
do subterrâneo quanto da superfície. O proprietário que
nomeia o local acabou entediado dos cortes tradicionais e
oferece descontos substanciais para qualquer um disposto
a tentar um corte de cabelo ou estilo de barba mais ousado.
Casa de Banho Beiralago: Ferraria e outras artes
populares em Kovlar são trabalhos sujos.
A despeito disto, o povo de Kovlar
possui elevados padrões de higiene e
arrumação pessoal, tornando casas
de banho como estas um negócio Afortunada Algera Kord

69
 Sombrias, incluindo o favorito local: o bioluminescente
siri azul. Para manter o valor do lago como fonte de
alimentos, Kovlar controla rigidamente a pesca e a
coleta de siris, limitando quem pode obter permissões
para navegar e impondo restrições rígidas para frear a
poluição. A despeito destas medidas, os estoques de
peixes do lago têm diminuído consistentemente em anos
recentes. Rumores de um zumbido lento emanando das
profundezas do lago deixaram os pescadores assustados,
mas até agora, a Guilda dos Médicos não fez qualquer
movimento para investigar o assunto.
Comercial
Lar de dúzias de lojas, o distrito comercial é um próspero
mercado. A ascensão de tantas grandes ameaças desde a
morte de Aroden — da Ferida do Mundo ao retorno do
Tirano Sussurrante — aumentou a demanda por armas
no mundo da superfície, o que por sua vez fortaleceu
enormemente a economia de Kovlar. O distrito comercial
também contém as seguintes estruturas significativas:
O Arquivo: Esta biblioteca contém um dos mais
completos registros das linhagens enânicas em Golarion.
Além dos nomes de cada anão, em sua maioria retirados
das inscrições na Muralha dos Antigos, os registros das
linhagens incluem passagens das histórias mais populares
repassadas por gerações pelos seus descendentes. Embora
a informação genealógica seja relativamente precisa,
muitas destas histórias são altamente embelezadas ou
claramente falsas. Afinal, conforme seus curadores
explicam, o propósito do registro é preservar a história de
cada família ao invés de simplesmente contar a história
geral que pode ser encontrada em outros tomos. Ainda
assim, um estudioso determinado poderia encontrar
pistas para grandes tesouros e assentamentos perdidos
enterrados entre as lendas.
Casa dos Juramentos: A Casa dos Juramentos
supervisiona os assuntos legais, incluindo o registro de
acordos à emissão de julgamentos para os acusados
de crimes cometidos dentro de Kovlar. Ela também
serve como templo a Kols, deus anão do dever. O alto
sacerdote de Kols, o Árbitro Duvarit, é o principal
juiz dessa instituição, embora só assuma os casos mais
importantes. Quando os casos envolvem disputas entre
proeminentes facções locais, Duvarit frequentemente
pede que mercadores visitantes participem do julgamento
como partes neutras.
Salão dos Regentes: O Salão dos Regentes é o principal
escritório administrativo de Kovlar. Ele contém pelo menos
um escritório para cada guilda oficial da cidade, assim
como extensos registros de questões legais e financeiras.
O porão do Salão dos Regentes contém um cofre seguro
cujo conteúdo é conhecido apenas pelos líderes de guilda
e seus conselheiros mais confiáveis. Este cofre é protegido
por agentes contratados do Eixo, a cidade extraplanar
devotada à ordem universal, a um custo elevado.
70
Salões das Guildas: Com a exceção da Guilda
da Bigorna em Terrafogo, da Guilda das Armas na
Barricada e da Guilda dos Apostadoras no Quarteirão
do Viajante, a maioria das guildas baseiam suas
operações no Distrito Comercial.
Fazendoca
O crescimento recente de Kovlar empurrou as pessoas
mais pobres para uma área fora da cidade propriamente
dita, um conjunto de túneis abaixo dela. Este distrito
relativamente novo é chamado assim por sua proximidade
com as fazendas de fungos que provém a ocupação de
muitos de seus habitantes. Trabalhar nas fazendas de
Kovlar paga mal se comparado com muitas outras
ocupações, o que dificulta enormemente que fazendeiros
consigam escapar do distrito.
Casas nas Árvores: Esta coleção díspar de construções
contém as casas dos fazendeiros e muitos dos cidadãos
mais pobres de Kovlar. A despeito do que o nome possa
implicar, estas casas não são construídas em cima de
árvores. Ao invés disto, são feitas de madeira, que os
kovlaritas consideram ser um material inferior.
Fazendas de Fungos: Estes antigos túneis de mineração
tiveram seus últimos veios de minerais valiosos removidos
há muito tempo. O povo de Kovlar deu utilidade a estas
câmaras sinuosas cobrindo o seu chão com compostos
ricos em nutrientes e transformando-os em fazendas
de fundos que crescem no subterrâneo. Os fungos mais
comuns, cogumelos flor-de-ferro, são essenciais na
culinária de Kovlar. Eles possuem um gosto levemente
salgado e sabor residual terroso.
Quarteirão do Viajante
A ponta mais ao sul da cidade é separada para mercadores,
turistas e outros visitantes na cidade.
Caprichos da Fortuna: Caprichos da Fortuna é um
cassino administrado pela Guilda dos Apostadores,
que fornece os jogos e gerencia todas as apostas em um
salão central, garantindo os rendimentos de qualquer
um que conquiste uma vitória justa. Nas outras alas
da estrutura, jogadores podem conduzir seus próprios
jogos particulares. Aqui, os agentes da guilda observam
vários jogos para impedir trapaças e acalmar as brigas
que podem surgir. Os que são pegos sendo violentos
dentro do estabelecimento devem pagar uma multa
para a casa, enquanto trapaceiros são banidos sem
chance de apelação.
Cervejaria das Avós: Esta popular cervejaria clama
que algumas de suas receitas datam de antes da Busca
pelo Céu, quando os anões ainda viviam apenas sob a
terra e a luz do sol era meramente um mito. Existindo
verdade nestas alegações ou não, sua famosa Cerveja
das Cem Avós não é para os de coração fraco. Sua
receita é um segredo cuidadosamente guardado,
passada ao longo da família dos donos atuais, Margit
e Valik Firhoft. Além desta mistura famosa, os Firhofts
apreciam experimentar novos drinques. As libações mais
populares recebem nomes que sugerem sua potência
(como a Vingança Ardente) ou para honrar heróis locais.
Membros da Guilda dos Apostadores frequentam este
estabelecimento, apostando com viajantes orgulhosos
que eles não conseguem tomar as bebidas mais poderosas
sem fazer uma careta.
Durma Como uma Pedra: Esta modesta estalagem
possui pequenos aposentos privados, assim como um
grande espaço aberto. Ele começou a oferecer tampões
de orelha reutilizáveis de fibra de cogumelo a qualquer
um dormindo no salão comum, pois o ronco combinado
de uma dúzia de anões corpulentos fez o estabelecimento
ganhar o apelido de “Durma na Bigorna.”
Estalagem Céu de Ouro: O nome deste estabelecimento
de alta classe vem de seu teto brilhante. Ele ostenta várias
galerias de arte com exibições rotativas de arte enânica
moderna, assim como um pequeno teatro. Alguns
cidadãos alugam aposentos aqui para provar um pouco
desse luxo. Os funcionários possuem a reputação de
serem discretos, então este também é um lugar ideal para
tratar de assuntos clandestinos, sejam eles financeiros,
políticos ou românticos.
Embora uma noite na Estalagem Céu de Ouro seja
bem cara, a proprietária da estalagem, Stinna, aceita
pagamento na forma de arte. Ela também oferece a
músicos, atores e outros artistas talentosos a oportunidade
de se apresentarem no palco da estalagem em troca de
alojamento e comida. Recentemente, a apresentação
recorrente mais popular no teatro é a Trupe Misteriosa,
um grupo de artistas cuja aparência parece mudar a cada
show, e cujas identidades reais são um segredo muito
bem guardado. A noite antes da apresentação, a Trupe
Misteriosa coloca uma caixa de sugestões na frente do
teatro. Quando chega a manhã, eles abrem a caixa e
improvisam uma peça de comédia baseada nas sugestões.
Durante a apresentação, a trupe pega e lê ideias adicionais
aleatórias da caixa, que então é incorporada na segunda
metade do show.
Memorial dos Reis: Este museu foi fundado para
celebrar os governantes de Saggorak antes da queda
da cidade. Suas relíquias incluem a coroa do fundador
de Saggorak, Saggorn, o Sagrado, assim como uma
das primeiras cópias dos Acordos de Kerse, o tratado
de paz que encerrou a guerra civil entre os cinco
reinos enânicos originais. Embora algumas de suas
relíquias sejam legítimas, a origem de outras é bem
mais questionável. Ansioso em expandir sua coleção,
o curador atual, Jostar, começou a comprar amostras
da arte e arquitetura de Saggorak daqueles corajosos o
suficiente para se aventurarem na cidade assombrada,
para depois contratar restauradores inescrupulosos
para embelezar os itens antes de apresentá-los como
objetos da realeza.
Terrafogo
O distrito Terrafogo é o coração da indústria metalúrgica CHAMAS
de Kovlar. Devido ao prestígio associado a esta parte da DA CIDADE
cidade, Kovlar não possui um distrito residencial separado
ASSOMBRADA
— ao invés disto, a maioria das casas é oficialmente parte
do Terrafogo e a maioria das estruturas ao norte do Ciclo Capítulo 1:
do Aço são residenciais. Ecos dos
Avenida Terrafogo: A Avenida Terrafogo é o lar das Mortos
melhores forjas em Kovlar. Esta rua faz diversas curvas para
seguir o caminho de um canal de lava nas profundezas sob Capítulo 2:
a cidade. Um antigo sistemas de botões e travas resistentes Bem-Vindos
à fogo permitem que ferreiros tragam fluxos de magma a Kovlar
cuidadosamente controlados para a superfície de Kovlar
para usar em suas forjas. Muitas das duráveis construções Capítulo 3:
ao longo da Avenida Terrafogo são oriundas da arquitetura Na Cidade
original do pico de Saggorak. Propriedades ao longo da rua Assombrada
são particularmente valiosas, e muitos dos cidadãos mais
prósperos de Kovlar possuem casas aqui. Droskar
Forja da Bigorna: Localizada ao longo da Avenida
Terrafogo, a Forja da Bigorna é a base de operações
Gazeta de
Kovlar
para a Guilda da Bigorna. Esta construção contém duas
conexões separadas a canais de magma sob a estrada,
Material
enquanto também abriga dúzias de forjas à carvão
de Apoio
convencionais e uma grande variedade de escritórios
e lojas. A líder da Guilda da Bigorna, Mestra da Forja
Kelda Halrig, vive na cobertura da forja.
Forja de Droskar: A adoração a Droskar é severamente
desencorajada em Kovlar, então os seguidores do
Ferreiro Sombrio precisam esconder cuidadosamente
suas atividades. Neste templo secreto escondido sob
a cidade, eles executam atividades nefastas que vão de
contrabando à escravidão. Mais informações sobre este
templo clandestino podem ser encontradas na seção A
Forja Oculta na página 29.
Templo de Torag: A característica central deste templo
de Torag em forma de martelo é uma imensa forja. Embora
a maioria dos trabalhadores das forjas de Terrafogo sejam
pouco amistosos com pessoas que não participem da
Guilda da Bigorna, as bigornas desse lugar são abertas
para todo o público. As restrições da Guilda da Bigorna
são uma fonte regular de tensão entre o templo, que
mantém a forja como parte da adoração apropriada, e a
guilda, que insiste que a economia da cidade depende de
sua reputação de fornecer bens de qualidade.
Torre do Relógio: Enquanto assentamentos na
superfície podem confiar no sol para registrar o tempo,
a massiva torre do relógio no centro de Kovlar é o modo
mais preciso de dizer as horas em Kovlar. O acesso é
rigidamente monitorado para impedir que vândalos
e engraçadinhos estraguem uma das construções
mais importantes da cidade. Além dos guardas anões
estacionados fora da torre, pequenos grupos de construtos
de engrenagens operam dentro da estrutura em si, fazendo
a manutenção de seus mecanismos internos e patrulhando
a região em busca de intrusos.
71
 MATERIAL DE APOIO
Tesouros da Aventura 73
Arquétipo Guarda dos Cristais 74 “Chamas da Cidade Assombrada” segue
Cristal Carnívoro 76 a jornada e exploração dos PJs em dois
Dalos 77 assentamentos enânicos diferentes— a próspera
Deculi 78
cidade de Kovlar e as ruínas assombradas de
Desprezado pela Forja 79
Devorador 80 Saggorak. Nesta aventura, os PJs possuem
Dragão de Magma 81 amplas oportunidades de forjar seu próprio
Gashadokuro 83 caminho através da história, explorar Kovlar
Morto Dracomarcado 84 com seu recesso e descobrir novos locais de
Ruína de Alma Presa 85
Kelda Halrig 86
aventura projetados pelo próprio MJ em
Ilssrah Prado-em-Brasa 88 Saggorak. Muitos dos tesouros e opções a seguir
Veshumirix 90 aparecem em locais específicos da aventura, mas
nem todos — sinta-se livre para recompensar os
PJs com eles conforme preferir!

72
Tesouros da Aventura Runas de Adagas de Clã
Anões são renomados pela qualidade de sua forja e por Adagas de clã são armas de grande importância pessoal CHAMAS
seu domínio sobre runas mágicas. Os tesouros explorados e cultural para muitos anões. As runas a seguir foram DA CIDADE
abaixo são exemplos do trabalho produzido por estas inventadas especificamente para aprimorar adagas de clã,
ASSOMBRADA
famosas tradições mágicas dos anões. mas podem ser aplicadas em qualquer arma que preencha
os requisitos das runas. Capítulo 1:
Runas Saggorak Ecos dos
Antigos ferreiros anões em Saggorak projetaram uma PROTEGE-PARENTE RUNA 3 Mortos
série de runas espetacularmente poderosas. Apenas INCOMUM ABJURAÇÃO ANÃO MÁGICO
alguém com proficiência lendária em Manufatura, Preço 52 po Capítulo 2:
ou um artesão anão bem estudado vindo da cidade de Uso gravado em uma adaga de clã Bem-Vindos
Kovlar, pode aplicar, transferir ou remover uma runa Uma adaga de clã protege-parente pode defletir ataques a Kovlar
com o traço Saggorak. Se os PJs reduzirem o valor de mirados em seus aliados. Quando usar o traço aparar dessa
Ceticismo de qualquer regente a 0 durante a “Chamas da arma, você pode apontar a adaga de clã para um aliado Capítulo 3:
Cidade Assombrada,” qualquer um deles pode ajudá-los adjacente e protegê-lo em vez de defender a si mesmo, criando Na Cidade
a encontrar alguém capaz. um escudo de runas ao redor dele. A barreira rúnica concede Assombrada
Devido ao seu considerável poder, todas as runas ao seu aliado o bônus de circunstância da arma na CA, mas
Saggorak ocupam dois espaços de runas de propriedade você não recebe o benefício normal. Droskar
e, consequentemente, só podem ser aplicadas a armas
e armaduras que possuam, pelo menos, uma runa de RUÍNA DO SANGUE RUNA 8 Gazeta de
Kovlar
potência +2. INCOMUM ANÃO EVOCAÇÃO MÁGICO
Uso gravado em uma adaga de clã
Material
ECO ANCESTRAL RUNA 15 Uma adaga de clã da ruína do sangue é especialmente viciosa
de Apoio
RARO EVOCAÇÃO MÁGICO SAGGORAK contra os inimigos ancestrais do clã que a entalhou. Quando
Preço 9.500 po você causa dano em tipo específico de criatura com a arma, a
Uso gravado em uma arma criatura sofre 1 de dano persistente de sangramento. O tipo de
A sabedoria dos portadores pregressos desta arma flui em sua criatura depende do clã que fez a adaga, mas normalmente é
mente, amplificando a sua própria capacidade. drow, duergar, gigante ou orc.
O seu nível de proficiência com esta arma Além disso, sempre que você infligir dano
aumenta em um passo acima do seu persistente de sangramento com uma arma
normal, até a proficiência máxima que você da ruína do sangue (seja por sua habilidade
possua com uma arma qualquer. Por exemplo: se inata ou por algum outro meio), a arma
possuir proficiência mestre com armas marciais deixa ferimentos irregulares. A criatura
e especialista com armas avançadas, a sua sangrando deve obter sucesso em um
proficiência com uma avançada com essa salvamento de Fortitude CD 25 ou
runa aumenta para mestre. fica enjoada 1. A criatura então fica
Além disso, enquanto empunhar a arma temporariamente imune por 1 hora.
do eco ancestral, você possui proficiência Tipo ruína do sangue; Nível 8; Preço
especialista em uma perícia Saber relevante a um ou 475 po
mais dos portadores pregressos da arma. Essa perícia Tipo ruína do sangue maior; Nível 13; Preço
normalmente é o Saber de Anões, mas pode ser qualquer 2.800 po
determinada pelo MJ de acordo com a história da arma. A arma causa 1d4 de dano de sangramento a criaturas
designadas como inimigos do clã, e a CD do salvamento de
SUPORTE ROCHOSO RUNA 13 Fortitude para evitar ficar enjoado é 30.
RARO ABJURAÇÃO ANÃO MÁGICO SAGGORAK
Preço 3.000 po Tesouros de Saggorak
Uso gravado em uma armadura média ou pesada Estes tesouros permaneceram dormentes nas ruínas de
Uma armadura de suporte rochoso torna você tão difícil de Saggorak por muitas gerações.
mover quando um pedregulho. Sempre que outra criatura
tentar movê-lo à força de seu espaço, você recebe +4 de bônus AMULETO DE ESCAMAS DE DRAGÃO ITEM 15
de item em sua CD de Fortitude contra o teste para movê-lo. RARO ENCANTAMENTO INVESTIDO MÁGICO
Se a criatura normalmente não necessitaria realizar um teste Preço 5.800 po
para movê-lo, ela deve obter sucesso em um teste de Atletismo Uso vestido; Volume —
contra a sua CD de Fortitude (incluindo o +4 de bônus de item) Este amuleto é feito das escamas de cinco dragões anciões.
ou não conseguirá movê-lo. Você adquire resistência 5 a ácido, frio, eletricidade, fogo e

73
 veneno. Se você sofrer dano de um destes tipos de Sopro de
um dragão, o amuleto começa a brilhar forte e sua resistência
contra aquele tipo de dano aumenta para 20 pelos próximos
10 minutos. Se for afetado pela presença aterradora de um
dragão, você pode rolar seu salvamento duas vezes e usar o
resultado mais alto para determinar os efeitos da aura. Este é
um efeito de fortuna.
Ativação [two-actions] comandar; Frequência uma vez por dia; Efeito
Você emana uma aura que aterroriza todos os oponentes
em um raio de 18 metros, como a habilidade presença
aterradora (Pathfinder Bestiário 344) com um salvamento
de Vontade CD 34.
CINZEL GUIA ITEM 16
ÚNICO CONJURAÇÃO ELFO MÁGICO
Preço 10.000 po
Uso segurado em 1 mão; Volume 1
Este cinzel mágico evoca o símbolo sagrado da deusa élfica
da arte e da arquitetura, Findeladlara. A função original do
Cinzel Guia era servir como chave de portal para o Portal do
Crepúsculo, mas conforme o Anel de Alseta evanescia da
memória coletiva dos elfos, o cinzel tornou-se conhecido
e usado exclusivamente por suas outras habilidades.
Eventualmente, emissários élficos o deram aos anões de
Saggorak como um gesto de amizade.
Você recebe +3 de bônus de item em testes de
Manufatura relacionados à trabalho em pedra. Além
disso, você precisa de apenas 1 dia para Manufaturar
itens usando o Cinzel Guia em vez de 4 dias, e você
quadruplica o desconto que consegue ao gastar dias
adicionais Manufaturando itens com o Cinzel Guia. Se
não estiver claro que você pode usar o Cinzel Guia
para Manufaturar um item, o MJ decide.
Ativação 10 minutos (comandar, Interagir,
visualizar); Frequência uma vez por dia; Efeito
Você crava o Cinzel Guia no chão e imagina
uma construção. Após 10 minutos, você remove
o cinzel e a construção surge. A construção pode possuir
a forma que você desejar, com até 10 cubos de 3 metros
contínuos a até 300 metros do cinzel. A construção dura
até que você use o cinzel para criar outra construção. Esta
construção possui o traço estrutura.
ESCUDO REFORJANTE ITEM 15
RARO ABJURAÇÃO MÁGICO
Preço 6.000 po
Uso segurado em 1 mão; Volume 1
Este escudo de aço contém um núcleo de magma fumegante
que nunca esfria. Sempre que os Pontos de Vida atuais do
escudo reforjante estão abaixo do Limitar de Quebra, o escudo
recupera 5 Pontos de Vida a cada rodada no início do turno de
seu usuário até que não esteja mais quebrado. Cada vez que
o personagem Repara o escudo, o escudo recupera o dobro da
quantidade de Pontos de Vida. O escudo possui Dureza 15, 120
PV e LQ 60.
74
Arquétipo Guarda dos Cristais
Na era antes da Queda de Terra, o povo élfico de
Golarion demonstrava maestria de diversos tipos de
magias. Uma seita de elfos que venerava a deusa Yuelral
desenvolveu primeiro as técnicas da guarda dos cristais,
mas esta tradição foi há muito esquecida pela maior
parte do mundo. Entretanto, ainda existem aqueles
que ainda a conhecem — PJs podem receber acesso ao
arquétipo guarda dos cristais de uma figura trágica que
assombra a estação do Portal da Joia em “Chamas da
Cidade Assombrada.”
DEDICAÇÃO DE GUARDA DOS CRISTAIS TALENTO 4
RARO ARQUÉTIPO DEDICAÇÃO
Pré-requisitos treinado em Saber de Elfos ou Sociedade
Você pode usar Arcanismo, Ocultismo, Religião ou Sociedade
para Decifrar Escrita ao meditar diante de um cristal,
independentemente do tipo de escrita. Quando Decifrar
Escrita e rolar uma falha crítica, trate o resultado como
uma falha e, quando Decifrar Escrita e rolar um sucesso,
trate o resultado como um sucesso crítico.
Adicionalmente, você adquire resistência 10 contra
qualquer dano advindo de perigos associados com cristais.
Especial Você não pode selecionar outro talento de
dedicação até que tenha recebido dois outros talentos do
arquétipo de guardião de cristais.
MAGIAS DE PROTEÇÃO DO CRISTAL TALENTO 4
ARQUÉTIPO
Pré-requisitos Dedicação de Guarda dos Cristais
O seu estudo profundo sobre cristais e as energias
armazenadas nas facetas das gemas concede a você magias
arcanas especiais de proteção do cristal, que são um tipo de
magia de foco. Conjurar uma magia de foco custa 1 Ponto de
Foco, e você adquire uma reserva de foco com 1 Ponto de Foco.
Você reabastece sua reserva de foco durante suas preparações
diárias e pode recuperar 1 Ponto de Foco ao gastar 10 minutos
usando a atividade Refocar (Livro Básico 30) para pesquisar e
memorizar as propriedades das gemas.
Magias de foco são automaticamente elevadas à metade
do seu nível arredondado para cima. Certos talentos podem
fornecer mais magias de foco e aumentar sua reserva de foco,
embora ela nunca possa conter mais de 3 Pontos de Foco.
Você ganha a magia de foco proteção do cristal eletrificado e se
torna treinado em ataques de magia e CDs de magias arcanas.
Seu atributo de conjuração é Inteligência.
MAGIAS DE CRISTAL SIMPLES TALENTO 6
ARQUÉTIPO
Pré-requisitos Dedicação de Guarda dos Cristais
Após meditar diante de uma gema que valha pelo menos 10 po
como parte de suas preparações diárias, você é capaz de ver a
magia como um fluxo de runas que revela informações sobre
objetos mágicos, e você pode inscrever uma runa pessoal que
o representa. Você ganha os truques mágicos ler aura e sigilo.
Você conjura estes truques mágicos como magias arcanas Você também pode substituir qualquer CD listada no perigo
inatas à vontade. Um truque mágico é elevado a um nível de pela sua CD de magia. Você pode possuir apenas um perigo CHAMAS
magia igual à metade do seu nível arredondada para cima. deste tipo ativo por vez e, se conjurar esta magia enquanto DA CIDADE
uma runa de trinco elétrico anterior ainda estiver ativa, o
ASSOMBRADA
ALTERADOR DE RUNAS DE ARMAS TALENTO 10 perigo mais antigo descarrega suas energias inofensivamente.
ARQUÉTIPO Elevado (+2) O dano do perigo aumenta em 1d12. Capítulo 1:
Pré-requisitos Dedicação de Guarda dos Cristais Ecos dos
Você aprende os segredos das runas de arma ao usar um cristal Mortos
como componente de focalização. Uma vez por dia, quando
fizer suas preparações diárias, você pode focar as energias Capítulo 2:
mágicas de uma runa através das facetas de um cristal para Bem-Vindos
alterar uma única runa de propriedade de uma arma em sua a Kovlar
posse, suprimindo seus efeitos normais e fazendo-a funcionar
como uma runa de propriedade diferente. Você pode alterar Capítulo 3:
temporariamente a runa original para funcionar como Na Cidade
uma das seguintes runas: agravante, chocante, Assombrada
congelante, corrosiva, flamejante, retornante, toque
fantasma, trovejante ou sanguinária. A runa de Droskar
propriedade permanece alterada até que você faça suas
próximas preparações diárias. A arma deve atender aos
Gazeta de
Kovlar
pré-requisitos da runa temporária, e quaisquer outras runas
que requeiram a runa suprimida também são suprimidas
Material
enquanto a runa estiver transformada. A runa fica obviamente
de Apoio
alterada e, por isso, a arma não pode ser vendida como se
possuísse a runa temporária.

ALTERADOR DE RUNAS DE ARMADURAS TALENTO 10

ARQUÉTIPO
Pré-requisitos Dedicação de Guarda dos Cristais
Você aprende os segredos das runas de armadura ao examiná-
las através de gemas, podendo alterá-las como preferir. Uma
vez por dia, quando fizer suas preparações diárias, você pode
focar as energias mágicas de uma runa através das facetas
de um cristal para alterar uma única runa de propriedade
de uma armadura em sua posse, suprimindo seus efeitos
normais e fazendo-a funcionar como uma runa de propriedade
diferente. Você pode alterar temporariamente a runa original
para funcionar como uma das seguintes runas: deslumbrante,
escorregadia, fortificação, invisibilidade, resistente a energia e
sombras. A runa de propriedade permanece alterada até que
você faça suas próximas preparações diárias. A armadura deve
atender aos pré-requisitos da runa temporária, e quaisquer
outras runas que requeiram a runa suprimida também são
suprimidas enquanto ela estiver transformada. A runa fica
obviamente alterada e, por isso, a armadura não pode ser
vendida como se possuísse a runa temporária.

Magias de Foco de Guarda dos Cristais

PROTEÇÃO DO CRISTAL ELETRIFICADO FOCO 3
RARO ELETRICIDADE EVOCAÇÃO
Execução [two-actions] somático
Distância toque; Alvos 1 dobradiça ou trinco
Você cria um perigo de runa de trinco elétrico (Livro Básico 523)
em um alvo, criando uma tranca cristalina especial no objeto.

75

CÓPIAS DE CRISTAL
Cristais carnívoros se reproduzem
de duas formas. Seu método
preferido é infectar suas vítimas
com enzimas mágicas que
petrificam rapidamente a carne
viva e a transformam em cristal
imóvel. No fim deste processo,
a vítima cristalizada estilhaça
conforme um novo cristal
carnívoro emerge de seu casulo.
Entretanto, como outros limos,
eles também são capazes de
reprodução por separação, embora
normalmente só o façam sob
pressão extrema
76
Cristal Carnívoro
Cristais carnívoros são estranhos limos nativos do Plano da Terra. Diferente da
maioria dos limos, seus corpos não são completamente fluidos; em vez disto,
exigem milhares de formações minerais afiadas mescladas com sua resina
vítrea e viscosa, que ainda assim possuem a mesma flexibilidade e mobilidade
que o resto do corpo visguento da criatura.
CRISTAL CARNÍVORO CRIATURA 11
N MÉDIO ACÉFALO LIMO TERRA
Percepção +15; sentido de movimento 18 metros, desprovido de visão
Perícias Atletismo +24
For +7, Des –5, Con +5, Int –5, Sab +0, Car –5
Sentido de Movimento Um cristal carnívoro pode sentir movimentos próximos
através de vibrações e movimentos do ar.
CA 20; Fort +20, Ref +10, Von +15
PV 300; Imunidades acertos críticos (exceto contundente ou sônico), ácido,
inconsciência, mental, precisão, visual; Fraqueza sônico 10; Resistências perfurante
10, cortante 10.
Dividir Sempre que um cristal carnívoro sofre um acerto crítico de um ataque que
cause dano contundente ou sônico, ele pode se dividir. Se o cristal carnívoro
possuir pelo menos 15 PV restantes após sofrer o dano, ele se divide em dois
cristais idênticos, cada um com metade dos Pontos de Vida do original. Quando
o cristal carnívoro se dividir, um cristal continua no mesmo espaço e o outro
aparece em um espaço adjacente desocupado. Se não
houver nenhum espaço adjacente desocupado, o cristal
automaticamente empurra criaturas para fora do
caminho até preencher um espaço.
Zumbido Subsônico (auditivo, aura, mental) 18
metros. Uma criatura que entre ou comece seu
turno dentro da aura deve obter sucesso em um
salvamento de Vontade CD 28 ou fica atordoado 1.
Velocidade 3 metros, escalada 3 metros
Corpo a Corpo [one-action] pseudópode +24 (versátil Ct), Dano
4d8+7 perfurante
Cristalizar [one-action] (ataque) Requerimento O cristal possui uma
criatura engolfada. Efeito A criatura engolfada deve
obter sucesso em um salvamento de Fortitude CD 28
ou fica lenta 1 até que não esteja mais engolfada.
Se a criatura já estiver lenta, ela fica petrificada
conforme é transformada em cristal e é
expelida no chão pelo cristal carnívoro. Em 1d4
horas, a vítima petrificada estilhaça e um novo
cristal carnívoro emerge dos restos.
Engolfar [two-actions] CD 28, 2d6 cortante,
Escapar CD 28, Ruptura 25 (apenas
contundente).
Fio de Navalha Se um cristal carnívoro acertar um
ataque rolando um 19 natural no d20, o ataque é um
acerto crítico. Isto não possui efeitos se um 19 seria
uma falha.
Parado [two-actions] (concentração) Até a próxima vez
que agir, o cristal carnívoro aparenta ser uma
formação cristalina mundana. Ele possui um
resultado automático de 40 em testes de Dissimulação
e Furtividade para se passar por uma formação cristalina.
Dalos
Dalos são fadas reclusas que habitam dentro ou próximo a vulcões remotos CHAMAS
e aberturas vulcânicas e lembram as caldeiras massivas que chamam de lar. DA CIDADE
Eles preferem habitar os centros superaquecidos destes locais e raramente ALIADOS DALOS ASSOMBRADA
são encontrados fora deles, pois consideram qualquer área distante desse Devido a sua reclusão, dalos
calor extremo como “ermos frígidos”. Como a maioria das fadas, dalos dificilmente são encontrados na Capítulo 1:
são caprichosos e vingativos. Eles odeiam acima de tudo serem perturbados companhia de outras criaturas, Ecos dos
e frequentemente irão afastar intrusos com um único arremesso de um embora ocasionalmente possam Mortos
pedregulho incandescente antes de atacar com tudo. servir como guardiões relutantes de
Um dalos possui 7,5 metros de altura e pesa mais de 9 toneladas. poderosos dragões de magma ou de Capítulo 2:
tribos de gigantes de fogo. Bem-Vindos
DALOS CRIATURA 13 a Kovlar
INCOMUM CM IMENSO FADA FOGO TERRA
Percepção +23; visão na penumbra Capítulo 3:
Idiomas Ignan, Silvestre, Terran Na Cidade
Perícias Atletismo +29, Natureza +23, Sobrevivência +23 Assombrada
For +8, Des +4, Con +6, Int +2, Sab +4, Car +2
CA 34; Fort +27, Ref +19, Von +23 Droskar
PV 240; Imunidades fogo; Fraqueza frio 10, ferro frio
10; Resistências físico 15 (exceto contundente)
Gazeta de
Kovlar
Calor Vulcânico (aura, fogo) 3 metros, 3d6 de dano de
fogo (Reflexos básico CD 29)
Material
Respingo de Magma (fogo) Sempre que um dalos sofre
de Apoio
dano de um Golpe corpo a corpo, magma respinga do
ferimento aberto e gruda nas criaturas próximas. Cada
criatura em uma emanação de 3 metros deve tentar
um salvamento de Reflexos CD 31. Em uma falha,
a criatura sofre 3d6 de dano persistente de fogo
conforme a rocha superaquecida se adere a ela e
esfria. A CD para encerrar este dano persistente
diminui em 5 pontos a cada turno depois do
primeiro, conforme o magma esfria.
Velocidade 9 metros, escalada 6 metros, escavar 6
metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +27 (alcance 4,5 metros), Dano
3d8+11 contundente mais 2d6 de fogo
Distância [one-action] rocha +25 (incremento de distância 45 metros), Dano 2d10+11
contundente
Magias Inatas Primais CD 31; 7º prender à terra (x3), lentidão, nuvem fétida
Aquecer Rocha [one-action] (fogo) O dalos usa uma ação de Interagir para puxar uma
rocha de seu corpo ou de um ambiente próximo, e então usa seu fogo
interno para aquecê-la até deixá-la vermelha de tão quente. Uma rocha
aquecida que atingir seu alvo com um Golpe à distância causa 4d6 de dano
de fogo adicional. Após o dalos aquecer uma rocha, ela retém seu calor por
2 rodadas antes de esfriar.
Arremessar Rocha [one-action]
Bomba de Lava [two-actions] (fogo, terra) O dalos faz uma explosão vulcânica irromper
de sua cabeça, arremessando uma massa de rocha derretida a até 30 metros.
Esta bomba de lava causa 6d8 de dano de fogo e 6d8 de dano contundente
a cada criatura em um raio de 6 metros de seu ponto de impacto, com um
salvamento básico de Reflexos CD33. O dalos não pode usar Bomba de Lava
novamente por 1d4 rodadas.
Vomitar Fumaça [three-actions] O dalos expele fumaça negra de sua cabeça, criando uma
nuvem de fumaça de 6 metros de raio que se move para um local a até 36 metros.
Isto possui o efeito de uma bruma obscurescente.

77

ORIGENS ALIENÍGENAS
Estudiosos dos monstros discordam
sobre a origem dos deculi. A sua
anatomia é similar à de morcegos,
e sua predileção por cavernas
sugere uma evolução nas Terras
Sombrias, mas a habilidade de
entrar e sair de seu próprio espaço
extradimensional está longe
de ser comum para criaturas
puramente subterrâneas. A visão
infravermelha complica ainda mais
a questão, pois os anatomistas
concordam que se trata de um
traço completamente inédito
nas espécies de mamíferos em
Golarion. As teorias mais plausíveis
sugerem que os deculi nem mesmo
sejam de Golarion, mas chegaram
aqui há muito, vindos de alguma
parte do Plano Material além do
conhecimento da maioria
dos mortais.
78
Deculi
Estas monstruosidades parecidas com morcegos habitam os cantos
e fendas das Terras Sombrias, onde ficam pendurados em estalactites
e descem sobre presas incautas. Embora sejam completamente
desprovidos de visão, deculis detectam a presença de luz
infravermelha — informação que usam para localizar comida
e ameaças em potencial. Eles são caçadores mortais, em
grande parte devido à sua habilidade mágica de manipular
o movimento das sombras. Deculis preferem se alimentar
do sangue quente de presas mortas recentemente, mas
podem subsistir de carniça se necessário.
DECULI CRIATURA 12
NM GRANDE BESTA
Percepção +23; visão infravermelha 18 metros, desprovido
de visão
Idiomas Subterrâneo (não pode falar qualquer idioma)
Perícias Acrobatismo +24, Atletismo +24, Furtividade +26
For +5, Des +7, Con +4, Int –3, Sab +1, Car +5
Visão Infravermelha Um deculi pode detector radiação
infravermelha como um sentido preciso.
CA 33; Fort +21, Ref +26, Von +18
PV 215; Imunidades visual
Velocidade 9 metros, escalada 9 metros, voo 15 metros; andar
nas sombras
Corpo a Corpo [one-action] presa +24, Dano 3d12+11 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] asa +26 (acuidade, ágil), Dano 3d8+11 contundente
Magias Inatas Primais CD 32; 6º escuridão (a vontade)
Andar nas Sombras Quando estiver Escondendo-se na escuridão e Esgueirar-se, o
deculi pode mover sua Velocidade inteira em vez de apenas metade.
Criar Santuário de Sombras [two-actions] (conjuração, escuridão, extradimensional, ocultista)
Frequência uma vez por dia; Efeito O deculi cria um espaço extradimensional
adjacente a si mesmo em qualquer área de escuridão quadrada de 3 metros de
lado e entra nela. Para qualquer outra criatura, o espaço extradimensional parece
uma área de escuridão comum (embora efeitos como visão verdadeira possam ver
através desta ilusão). A visão infravermelha do deculi funciona normalmente entre
este espaço extradimensional e a área fora de seus limites, permitindo que o deculi
sinta o que está acontecendo ao seu redor, e sua magia de escuridão inata também
se estende para a área ao redor do santuário de sombras. Ataques não podem ser
feitos para dentro ou para fora do espaço extradimensional.
O deculi pode Dispensar este efeito para emergir de seu santuário de sombras, mas
o espaço onde emerge deve estar sem obstruções e na escuridão. Se a área estiver
obstruída, o deculi é deslocado até o espaço disponível mais próximo e sofre 1d6 de dano
contundente a cada 1,5 metros que for deslocado. Se a área sobreposta pelo santuário de
sombras tornar-se iluminada por luz mágica, o espaço extradimensional não pode mais ser
acessado e o deculi fica preso dentro dela até que a área fique novamente na escuridão. O
deculi pode tentar extinguir um efeito de luz mágica obscurecendo seu santuário uma vez
por dia, tentando neutralizar o efeito de luz com sua magia inata de escuridão.
Se o deculi morrer (inclusive de fome, sede ou asfixia) enquanto estiver dentro
do espaço extradimensional, o santuário de sombras imediatamente acaba e o
cadáver do deculi é expelido. Se a área estiver iluminada, o cadáver não é expelido
até que a entrada do santuário esteja novamente na escuridão.
Golpe de Sombra [two-actions] Requerimento O deculi está dentro de seu santuário de sombras.
Efeito O deculi Dispensa seu santuário de sombras. Ele Anda, Escala ou Voa até sua
Velocidade, então faz um Golpe de presas que causa 4d6 de dano de precisão adicional.
Desprezado pela Forja
Anões malignos que morrem após falharem em atender aos exigentes padrões CHAMAS
do deus duergar Droskar às vezes são forçados a retornar ao mundo material DA CIDADE
como as abominações mortas-vivas conhecidas como desprezados pela forja. CORRENTES DE ALMAS ASSOMBRADA
Um desprezado pela forja porta uma
DESPREZADO PELA FORJA CRIATURA 5 corrente da alma: uma corrente com Capítulo 1:
INCOMUM NM MÉDIO FOGO MORTO-VIVO cravos impactante +1 flamejante Ecos dos
Percepção +11; visão no escuro amaldiçoada. Qualquer outra Mortos
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo criatura que possua uma corrente
Perícias Atletismo +14, Manufatura +14, Saber Droskar +12 de alma deve obter sucesso em um Capítulo 2:
For +5, Des +2, Con +4, Int +1, Sab +2, Car +0 salvamento de Vontade CD 22 todos Bem-Vindos
Itens corrente da alma, martelo de guerra os dias ao pôr do sol ou se transforma a Kovlar
CA 22; Fort +15, Ref +9, Von +11 permanentemente em um desprezado
PV 75, danação eterna, cura negativa; Imunidades doença, efeitos de morte, pela forja. Um desprezado pela forja Capítulo 3:
inconsciência, fogo, paralisado, veneno; Fraqueza frio 5 que tenha perdido sua corrente da Na Cidade
Calor Abrasador (fogo) Uma criatura que tocar um desprezado pela forja alma não para por nada até Assombrada
(incluindo ao Agarrá-lo ou atingindo-o com um ataque desarmado) recuperá-la.
sofre 2d6 de dano de fogo com um salvamento básico de Reflexos Droskar
CD 21.
Danação Eterna (divino, necromancia) Enquanto sua corrente da
Gazeta de
Kovlar
alma permanecer intacta, um desprezado pela forja não pode
ser verdadeiramente destruído. No próximo pôr do sol, ele se
Material
reerguerá completamente curado mesmo se seu corpo físico
de Apoio
tiver sido destruído.
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] corrente da alma +15 (desarmar, derrubar),
Dano 2d8+5 cortante mais 1d6 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] martelo de guerra +14 (empurrar), Dano
1d8+7 contundente
Corrente da Alma (divino, fogo, necromancia) Se a
criatura for morta por um ataque da corrente da
alma e o desprezado pela forja for capaz de
reter o cadáver dela, ele pode prender a alma
da criatura à corrente da alma (como em
prender alma) com um dia de trabalho em
uma forja e um teste bem-sucedido de
Manufatura CD 20. Um indivíduo cuja
alma esteja presa desta forma não pode
ser ressuscitado a menos que a corrente
da alma seja destruída (Dureza 5, PV 20, LQ 10).
Encher o Peito [two-actions] Requerimento O desprezado pela
forja usou Sopro da Forja. Efeito O desprezado pela
forja inspira profundamente para encher seus pulmões
esvaziados para usar Sopro da Forja novamente.
Sopro da Forja [two-actions] (divino, evocação, fogo) O desprezado
pela forja sopra uma nuvem de cinzas, fumaça e braças
brilhantes. Isto pode afetar um cone de 9 metros ou
uma explosão de 6 metros centrada no desprezado
pela forja e persiste por 1d4 rodadas. Cada criatura
que entrar ou começar seu turno na área sofre
6d6 de dano de fogo com um salvamento básico de
Reflexos CD 21. Uma criatura que falhar no salvamento fica cega por 1 minuto.
Criaturas dentro da nuvem ficam ocultadas, embora não para o desprezado
pela forja. Ele não pode usar Sopro da Forja novamente até que tenha usado
Encher o Peito.

79

FORMAS DO ALÉM
Independentemente de sua
ancestralidade original, devoradores
são sempre Grandes — com 3
metros de altura — como resultado
da constante disputa de sua forma
mortal tentando conter o mal interior.
Entretanto, seus corpos vazios e
ressecados raramente pesam mais
que 90 quilos.
80
Devorador
Quando ínferos e conjuradores malignos poderosos se perdem além dos pon-
tos mais distantes do multiverso, eles às vezes retornam como mortos-vivos
horríveis chamados devoradores, que consomem as almas dos vivos para ali-
mentar suas maquinações arcanas.
DEVORADOR CRIATURA 11
INCOMUM NM GRANDE MORTO-VIVO
Percepção +22; visão no escuro
Idiomas Abissal, Celestial, Comum, Infernal, Necril
Perícias Arcanismo +21, Dissimulação +21, Furtividade +20, Intimidação +23, Ocultismo +23
For +7, Des +3, Con +5, Int +5, Sab +4, Car +5
CA 31; Fort +20, Ref +18, Von +24; +1 de estado em todos os salvamentos contra magia
PV 175, cura negativa; Imunidades deflexão de magia, doença, efeitos de morte,
inconsciência, paralisado, veneno
Deflexão de Magia (abjuração, divino) Um conjurador pode mirar um devorador
com uma magia mental, banimento, canção espiritual, decreto di-
vino, ira divina, possessão, prender alma ou rajada espiritual
para tentar neutralizar o efeito de Devorar Alma do devo-
rador. Se esta tentativa de neutralização for bem-sucedi-
da, a alma presa é liberta (apesar da criatura continuar
morta), e o devorador não pode usar as cargas de alma
dessa criatura. Devoradores são, fora desta situação,
imune a estas magias.
Velocidade 9 metros, voo 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] garra +24 (alcance 3 metros, ágil),
Dano 2d10+13 cortante mais drenar vida
Magias Inatas Ocultistas CD 31, veja a habilidade magias
da alma; 6º enfraquecer mente, visão verdadeira; 4º
confusão, sugestão; 3º compelir morto-vivo, paralisar;
2º reverberação da morte; 1º ferir
Rituais Ocultistas CD 31; criar morto-vivo
Devorar Alma [two-actions] (divino, morte, necromancia) O devorador toca
uma criatura dentro do seu alcance, causando 8d6 de dano negativo (Fortitude
básico CD 26). Se a criatura for morta por este ataque, sua alma fica presa dentro
do devorador. Enquanto estiver presa, a criatura não pode ser ressuscitada, exceto
por uma magia poderosa como desejo. Destruir o devorador ou neutralizar
o efeito de Devorar Alma com sucesso (veja deflexão de magia, acima)
liberta a alma. O devorador pode manter apenas uma alma por vez.
Uma alma possui 5 cargas de alma por nível. O devorador pode
gastar cargas para conjurar magias (veja a habilidade magias
de alma, abaixo). Se a alma for libertada e a criatura voltar
à vida, ela fica drenada 1 para cada 5 cargas de alma gastas.
Se reduzida a 0 cargas, a alma é consumida e só pode ser
restaurada à vida com magias poderosas como desejo.
Drenar Vida (divino, necromancia) Quando causar dano em uma criatura
viva com seu Golpe de garra, o devorador recebe 10 Pontos de Vida
temporários e a criatura deve obter sucesso em um salvamento de Forti-
tude CD 24 ou fica drenada 1. Danos posteriores causado pelo devorador aumentam
a quantidade do dreno em 1 ponto por salvamento falho, até o máximo de drenado 4.
Magias de Alma Um devorador conjura magias inatas ocultistas, mas deve gastar
uma quantidade de cargas de alma igual ao nível da magia (similar a conjurar uma magia
usando cargas de um cajado) para fazê-lo. Ele pode elevar qualquer magia até o máximo
do 6º nível gastando mais cargas conforme Conjura a Magia. Quando encontrado, um
devorador normalmente possui uma alma presa com 10 cargas de alma.
Dragão de Magma
Outros dragões consideram os dragões de magma imprevisíveis e impetuosos. CHAMAS
Eles montam covis dentro de montanhas com atividade vulcânica e ao longo DA CIDADE
das fronteiras rochosas e fumegantes entre o Plano do Fogo e o Plano da Terra. DRAGÕES PRIMAIS ASSOMBRADA
Dragões de magma pertencem
DRAGÃO DE MAGMA JOVEM CRIATURA 9 à casta de dragões conhecidos Capítulo 1:
RARO CN GRANDE DRAGÃO FOGO como dragões primais — seres Ecos dos
Percepção +18; visão no escuro, faro (impreciso) 18 metros escamosos massivos advindos dos Mortos
Idiomas Comum, Dracônico, Ignan Planos Elementais e do Plano das
Perícias Acrobatismo +16, Atletismo +18, Dissimulação +14, Furtividade +16, Sombras. Outros dragões primais Capítulo 2:
Intimidação +18, Natureza +16, Sobrevivência +16 incluem os ambiciosos dragões Bem-Vindos
For +6, Des +1, Con +4, Int +0, Sab +3, Car +3 de salmoura do Plano da Água, a Kovlar
CA 28; Fort +19, Ref +16, Von +18 os caprichosos dragões de nuvem
PV 175; Imunidades fogo, paralisado, sono; Fraquezas frio 10 do Plano do Ar, os altivos dragões Capítulo 3:
Presença Aterradora (aura, emoção, medo, mental) 27 metros, CD 24 de cristal do Plano da Terra e os Na Cidade
Deflexão com Asa [reaction] Acionamento O dragão é alvo de um ataque. Efeito O dragão sádicos dragões umbrais do Plano Assombrada
ergue a asa dele, recebendo +2 de bônus de circunstância na CA contra o ataque das Sombras.
acionador. Se o dragão estiver Voando, ele desce 3 metros após o Droskar
ataque ser concluído.
Velocidade 9 metros, natação 9 metros, voo 30 metros,
Gazeta de
Kovlar
nadar em magma
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +21 (alcance 3 metros, fogo),
Material
Dano 2d10+8 perfurante mais 2d6 de fogo
de Apoio
Corpo a Corpo [one-action] garra +21 (ágil), Dano 2d10+8 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +19 (alcance 4,5 metros), Dano
2d12+7 contundente
Corpo a Corpo [one-action] chifres +19 (alcance 3 metros), Dano
1d12+7 perfurante
Magias Inatas Primais CD 26, ataque +18; 4º mãos
flamejantes (à vontade); Truques Mágicos (5º) produzir
chama
Frenesi Dracônico [two-actions] O dragão realiza dois Golpes de
garra e um Golpe de chifre em qualquer ordem.
Impulso Dracônico O dragão recarrega o Sopro dele sempre
que atingir um acerto crítico com um Golpe.
Nadar em Magma A Velocidade de natação de um dragão
de magma funciona apenas quando o dragão estiver
nadando através de magma ou lava derretida.
Sopro [two-actions] (evocação, fogo, primal) O dragão sopra uma
rajada de magma que causa 5d6 de dano de fogo e 3d12
de dano contundente em um cone de 9 metros (Reflexos
básico CD 28). Ele não pode usar Sopro novamente por
1d4 rodadas.

DRAGÃO DE MAGMA ADULTO CRIATURA 13

RARO CN IMENSO DRAGÃO FOGO
Percepção +23; visão no escuro, faro (impreciso) 18
metros
Idiomas Comum, Dracônico, Ignan, Terran
Perícias Acrobatismo +22, Atletismo +28,
Dissimulação +19, Furtividade +22, Intimidação
+25, Natureza +21, Sobrevivência +21
For +8, Des +2, Con +5, Int +2, Sab +4, Car +4
CA 34; Fort +26, Ref +21, Von +23; +1 em todos os salvamentos
contra magia

81

DRAGÕES DE MAGMA
CONJURADORES
Para criar um dragão de magma
conjurador, remova as suas
habilidades Frenesi Dracônico e
impulso dracônico e forneça as
magias a seguir. Você pode trocar
qualquer quantidade destas por
outras magias primais, desde que
mantenha a mesma quantidade
de magias para cada nível. Você
também pode querer aumentar
o modificador de Sabedoria ou
Carisma do dragão em 1 ou 2 para
refletir sua maestria em magia.
JOVEM
Magias Primais Preparadas CD
28, ataque +20; 4º muralha de
fogo, pele rochosa; 3º bola de fogo,
bruma obscurecente, muralha de
vento, rapidez; 2º poeira reluzente,
restaurar sentidos; 1º bolha de ar,
lubrificar, passos sem pegadas;
Truques Mágicos (5º) arco elétrico,
detectar magia, ler aura, luz,
produzir chama
ADULTO
Magias Primais Preparadas CD
33, ataque +25; Como dragão de
magma jovem, mais 6º corrente de
relâmpagos, visão verdadeira; 5º
nuvem mortal, olho bisbilhoteiro; 4º
névoa sólida; Truques Mágicos (7º)
VENERÁVEL
Magias Primais Preparadas CD
42, ataque +34; Como dragão de
magma adulto, mais 8º andar no ar,
ressecamento horrível, terremoto; 7º
égide de energia, erupção vulcânica,
salto planar; 6º carne em pedra;
Truques Mágicos (9º)
82
PV 270; Imunidades fogo, paralisado, sono; Fraquezas frio 15
Presença Aterradora (aura, emoção, medo, mental) 27 metros, CD 29
Deflexão com Asa [reaction] Como dragão de magma jovem.
Velocidade 12 metros, natação em magma 12 metros, voo 42 metros, nadar em magma
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +27 (alcance 4,5 metros, fogo, mágico), Dano 3d10+11
perfurante mais 3d6 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] garra +27 (ágil, alcance 3 metros, mágico), Dano 3d10+11 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +25 (alcance 6 metros, mágico), Dano 2d12+10 contundente
Corpo a Corpo [one-action] chifres +25 (alcance 4,5 metros, mágico), Dano 2d10+10 perfurante
Magias Inatas Primais CD 31, ataque +23; 6º mãos flamejantes (à vontade), muralha
de fogo (à vontade); Truques Mágicos (5º) produzir chama
Expurgo Vulcânico [one-action] Se a próxima ação que o dragão usar for Sopro, o magma
expelido se prende aqueles que sofrerem dano. Cada criatura que falhar em seu
salvamento contra o Sopro sofre 3d6 de dano persistente de fogo e, enquanto
este dano persistente de fogo durar, ela também sofre –3 metros de penalidade de
estado na Velocidade dela.
Frenesi Dracônico [two-actions] Como dragão de magma jovem.
Impulso Dracônico Como dragão de magma jovem.
Nadar em Magma Como dragão de magma jovem.
Sopro [two-actions] (evocação, fogo, primal) O dragão sopra uma rajada de magma que causa
7d6 de dano de fogo e 4d12 de dano contundente em um cone de 12 metros
(Reflexos básico CD 33). Ele não pode usar Sopro novamente por 1d4 rodadas.
DRAGÃO DE MAGMA VENERÁVEL CRIATURA 18
RARO CN ENORME DRAGÃO FOGO
Percepção +33; visão no escuro, faro (impreciso) 18 metros
Idiomas Abissal, Comum, Dracônico, Ignan, Terran, Subterrâneo
Perícias Acrobatismo +28, Atletismo +35, Dissimulação +28, Furtividade +28,
Intimidação +32, Natureza +29, Sobrevivência +29
For +8, Des +4, Con +6, Int +4, Sab +5, Car +6
CA 42; Fort +33, Ref +31, Von +30; +1 em todos os salvamentos contra magia
PV 390; Imunidades fogo, paralisado, sono; Fraquezas frio 15
Presença Aterradora (aura, emoção, medo, mental) 27 metros, CD 36
Deflexão com Asa [reaction] Como dragão de magma jovem.
Velocidade 15 metros, natação em magma 15 metros, voo 60 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +36 (alcance 6 metros, fogo, mágico), Dano 3d12+20
perfurante mais 4d6 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] garra +36 (ágil, alcance 4,5 metros, mágico), Dano 3d10+20 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +34 (alcance 7,5 metros, mágico), Dano 3d12+18 contundente
Corpo a Corpo [one-action] chifres +34 (alcance 6 metros, mágico), Dano 2d12+18 perfurante
Magias Inatas Primais CD 40, ataque +32; 9º bola de fogo; 8º mãos flamejantes (à
vontade), muralha de fogo (à vontade); Truques Mágicos (9º) produzir chama;
Constante (4º) escudo de fogo
Sopro [two-actions] (evocação, fogo, primal) O dragão sopra uma rajada de magma que causa
10d6 de dano de fogo e 4d12 de dano contundente em um cone de 18 metros
(Reflexos básico CD 42). Ele não pode usar Sopro novamente por 1d4 rodadas.
Expurgo Vulcânico [one-action] Como dragão de magma adulto, mas o dano é 4d6.
Frenesi Dracônico [two-actions] Como dragão de magma jovem.
Impulso Dracônico Como dragão de magma jovem.
Nadar em Magma Como dragão de magma jovem.
Tumba de Magma [two-actions] Uma vez por dia, o dragão pode cuspir um pedregulho
derretido em um alvo a até 36 metros. Isto causa 10d6 de dano de fogo e 4d12
de dano contundente, com um salvamento básico de Reflexos CD 42. Se falhar no
salvamento, a criatura fica presa no magma que esfria instantaneamente e possui
Dureza 10, 40 PV e LQ 20. A criatura presa fica restrita e não consegue respirar.
Gashadokuro
O temido gashadokuro é um morto-vivo que assombra as noites, um esqueleto CHAMAS
gigante que se ergue da terra após um evento de fome em massa e busca infligir DA CIDADE
uma fome interminável nos vivos. TERRORES NOTURNOS ASSOMBRADA
Um gashadokuro que surja devido a colheitas arruinadas tende a espreitar O gashadokuro caça em busca
aldeias agrárias remotas à noite, enquanto um gashadokuro que surja das de vítimas principalmente após o Capítulo 1:
vítimas de uma falta de alimentos instigada pelo governo possui poucas crepúsculo, especialmente nas horas Ecos dos
ressalvas em invadir cidades lotadas à plena luz do dia. Estes últimos logo após à meia noite. Em parte de Mortos
gashadokuros parecem até mesmo alvejar aristocratas e autoridades Tian Xia, particularmente nas regiões
governamentais — sejam ou não os mesmos políticos cuja negligência tumultuadas pela guerra e pela fome Capítulo 2:
resultou na fome inicial — levando muitos a acreditar que esse morto- que seguiu o colapso da Lung Wa Bem-Vindos
vivo busca saciar sua sede de vingança ainda mais do que busca saciar sua Imperial, os pais convencem seus filhos a Kovlar
fome interminável. a dormir afirmando que se sentirem
fome à noite chamarão a atenção de Capítulo 3:
GASHADOKURO CRIATURA 13 um gashadokuro. Na Cidade
INCOMUM NM IMENSO MORTO-VIVO Assombrada
Percepção +24; visão no escuro
Idiomas Comum (não fala qualquer idioma) Droskar
Perícias Atletismo +27, Intimidação +24
For +8, Des +4, Con +5, Int –3, Sab +3, Car +3
Gazeta de
Kovlar
CA 33; Fort +26, Ref +21, Von +24
PV 230, cura negativa; Imunidades doença, efeitos de morte, inconsciência,
Material
paralisado, veneno; Resistências cortante 10, eletricidade 10, fogo 10, frio 10,
de Apoio
perfurante 10
Aura de Fome (aura, divino, mental, necromancia) 18 metros. Qualquer criatura
que encerrar seu turno na aura sente a dor intensa da fome e deve tentar um
salvamento de Fortitude CD 30. Em uma falha, a criatura fica fatigada e sofre 6d6
de dano. O dano e a fadiga sofrida por esta aura não podem ser curados até que a
criatura afeta tenha feito uma refeição completa.
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +27 (alcance 3 metros), Dano
3d12+14 perfurante mais Atracar
Corpo a Corpo [one-action] garra +27 (ágil, alcance 4,5 metros),
Dano 3d8+14 cortante
Consumir Cadáver (divino, necromancia)
Se o gashadokuro matar uma criatura
com Engolir Inteiro, ele recupera
imediatamente um quantidade de
Pontos de Vida igual ao nível da
criatura engolida. Enquanto o
gashadokuro existir, criaturas
consumidas desta forma
não podem ser ressuscitadas
exceto por desejo ou efeitos de
poder similar.
Engolir Inteiro [one-action] (ataque) Grande,
3d6+8 contundente, Ruptura 24.
Sopro [two-actions] (divino, necromancia) O
gashadokuro sopra uma rajada
de lascas de osso em um cone
de 9 metros. Cada criatura
na área sofre 8d12 de dano
perfurante (Reflexos básico
CD 34). Ele não pode usar Sopro
novamente por 1d4 rodadas.

83

OUTROS TIPOS
Para mortos dracomarcados criados por
dragões que não sejam de fogo, substitua
fogo pelo tipo apropriado ao sopro do
dragão criador nos traços, imunidades e
dano da espada consumida pelo sopro.
A regeneração do morto dracomarcado
é desativada da seguinte forma: ácido
(desativada por eletricidade), frio (fogo),
eletricidade (ácido), veneno (fogo ou frio).
84
Morto Dracomarcado
Nem todos os pretensos matadores de dragões que conseguem uma morte
valente descansam pacificamente entre os anais das lendas. Às vezes, um
dragão necromante fica tão impressionado por seu oponente caído que o ergue
ritualisticamente o ergue para servi-lo como um morto-vivo. Estes guardiões
mortos-vivos são infundidos com uma fração do poder do dragão que os matou,
canalizando a mesma energia que a do sopro de seus mestres dracônicos.
Mortos dracomarcados são similares a campeões esqueléticos ou cavaleiros
das tumbas, pois não são meros servos reanimados que seguem ordens
irracionalmente, mas guardiões poderosos que mantêm a mesma vontade
que possuíam em vida. Embora mortos dracomarcados frequentemente sejam
compelidos magicamente a seguir os comandos de seu reanimador, alguns
destes matadores de dragões mortos-vivos conseguem escapar de seus mestres
para perseguir seus próprios objetivos vis — que podem envolver a convocação
de aliados para desafiar seus criadores dracônicos mais uma vez, e encerrar a
missão atroz que começaram em vida.
MORTO DRACOMARCADO CRIATURA 13
INCOMUM NM MÉDIO FOGO MORTO-VIVO
Percepção +24; visão no escuro, sentido do guardião
Idiomas Comum, Dracônico, Necril
Perícias Atletismo +25, Intimidação +21, Saber Dragão +22
For +6, Des +5, Con +4, Int +1, Sab +1, Car +2
Itens espada larga quebrada
Sentido do Guardião (adivinhação, arcano, detecção) O morto
dracomarcado fica imediatamente ciente de qualquer intruso que
entre no covil de seu dragão criador. Ele não sabe a localização
exata do intruso, mas permanece consciente da presença dele
até que o intruso saia ou seja destruído.
CA 33; Fort +25, Ref +20, Von +22; +1 de estado em todos
os salvamentos contra magia
PV 210, regeneração 20 (desativada por frio); Imunidades
doença, efeitos de morte, inconsciência, fogo,
paralisado, veneno; Fraqueza frio 10, bem 10
Presença Aterradora (aura, emoção, medo, mental) 18
metros, CD 29
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] espada larga sopro-queimada +27 (mágica,
versátil Pf), Dano 1d12+9 cortante mais 2d6 negativo
mais 3d6 de fogo
Espada Consumida pelo Sopro A arma do morto
dracomarcado é magicamente assolada pelo
sopro do dragão. Quando empunhada pelo
morto dracomarcado que a carregou em vida, a
espada causa 2d6 de dano negativo e 3d6 de dano de fogo
extras. Nas mãos de qualquer outra criatura, ela é meramente
uma espada larga quebrada.
Olhar da Fúria [two-actions] (arcano, encantamento, mental, visual) O morto
dracomarcado concentra sua frustração sem limites em uma
criatura alvo que possa ver a até 9 metros. A criatura deve tentar
um salvamento de Vontade CD 30.
Sucesso Crítico A criatura não é afetada.
Sucesso A criatura fica atordoada 1.
Falha A criatura fica atordoada por 1 rodada.
Falha Crítica A criatura fica atordoada por 1d4 rodadas e fatigada.
Ruína de Alma Presa
Aqueles que vagam por lugares arruinados às vezes sentem uma presença CHAMAS
sobrenatural ao seu redor, como se os espíritos dos mortos estivessem vigiando- DA CIDADE
os atentamente. Tais presenças podem ser muito reais, frequentemente ORIGENS DAS RUÍNAS DE ASSOMBRADA
assumindo a forma de fantasmas ou outros tipos de mortos-vivos que não ALMA PRESA
conseguem se libertar do que os prendem no Plano Material. Mas, às vezes, Mais frequentemente, ruínas de alma Capítulo 1:
em vez de se manifestarem como espíritos distintos, as almas dos mortos se presa surgem a partir de guardiões que Ecos dos
mesclam à própria pedra . Quando uma quantidade suficientes de alma se morreram protegendo o lugar, como Mortos
prende a um único lugar — seja uma casa, uma cripta ou um castelo — ele soldados, sacerdotes ou patriotas que
pode assumir uma vida própria, tornando-se uma ruína de alma presa. se recusaram a recuar de uma ameaça Capítulo 2:
iminente. Após a morte, os espíritos Bem-Vindos
RUÍNA DE ALMA PRESA CRIATURA 15 atormentados não conseguem mais a Kovlar
NM ENORME CONSTRUTO MORTO-VIVO diferenciar amigos de inimigos e atacam
Percepção +25; visão no escuro qualquer um ou qualquer coisa que Capítulo 3:
Idiomas Comum, outros idiomas comuns na região invada o lugar protegido. Na Cidade
Perícias Atletismo +30, Dissimulação +26 Assombrada
For +10, Des +0, Con +6, Int +4, Sab +4, Car +3
CA 37; Fort +29, Ref +21, Von +27 Droskar
PV 310, cura negativa; Imunidades condenado, cura, doença,
drenado, efeitos de morte, enjoado, inconsciência, fatigado,
Gazeta de
Kovlar
não-letal, necromancia, paralisado, sangramento, veneno;
Fraquezas positivo 15; Resistências físico 10 (exceto adamante)
Material
Vulnerabilidade a Exorcismo Quando uma ruína de alma presa falhar
de Apoio
em uma jogada de salvamento contra uma magia que baniria
espíritos atormentados ou almas manipuladas (como
banimento ou prender a alma), ela sofre 10 de dano
por nível da magia em vez de experimentar os efeitos
listados
Impedir [reaction] Frequência uma vez por turno; Acionamento
Uma criatura dentro da ruína de alma presa usa
uma ação com o traço movimento. Efeito A ruína
de alma presa reage violentamente para impedir
o movimento da criatura, disparando espinhos,
arremessando pedras ou impedindo o alvo de outra
forma. O alvo deve obter sucesso em um salvamento
de Reflexos CD 35 ou fica prostrado.
Velocidade não pode se mover
Corpo a Corpo [one-action] edifício +30, Dano 4d10+9 contundente
Ataques Pervasivos Os Golpes de edifício de uma ruína de alma
presa podem afetar qualquer criatura dentro da ruína.
Autorreparo A ruína pode gastar 10 minutos reparando-
se para recuperar até 30 Pontos de Vida. Se a ruína for
interrompida durante este tempo, ela perde seu foco e
os reparos falham. Esta habilidade funciona mesmo
se a ruína for reduzida a 0 PV, a menos que um ritual
consagrar seja executado para purificar a construção, o
que destrói a ruína de alma presa. Este ritual deve ser dedicado a
uma divindade boa ou a uma divindade que se oponha fortemente a
mortos-vivos, como Pharasma.
Desabar o Teto [three-actions] A ruína desaba até três seções de 3 metros por 3
metros de seu telhado. A ruína sofre 10 de dano por seção desabada
e não pode desabar a mesma seção até que seja reparada. Cada
criatura em uma destas áreas sofre 8d10 de dano contundente com um
salvamento básico de Reflexos CD 35. Caso falhe, a criatura também
ficará restrita sob o entulho até que consiga Escapar (CD 33).

85
 KELDA HALRIG
A despeito de um passado rico, com numerosas perícias e profissões, a maior paixão de
Kelda Halrig é a forja, e seus talentos na bigorna não conhecem rivais em Kovlar.
Os irmãos de Kelda eram todos adultos muito antes dela
nascer. Como resultado, ela efetivamente cresceu com
quatro figuras paternas, cada uma delas trabalhando
para garantir que o mais novo membro de sua família
crescesse com um forte senso de ética. Sua mãe era
uma oficial na Guilda das Armas, uma veterana que
patrulhava as estradas entre Kovlar e outras cidades
nas Montanhas dos Cinco Reis à busca de monstros e
bandidos que ameaçassem viajantes. Seu irmão era um
membro da mesma guilda, mas servia na divisão que
mantinha a paz dentro das muralhas de Kovlar. Seu pai
era um joalheiro na Guilda da Elegância, enquanto sua
irmã era uma herbalista na Guilda dos Médicos. Kelda
excedeu as expectativas de sua família, florescendo
em seus estudos e tornando-se um prodígio na forja,
mas conforme foi ficando mais velha, a pressão destas
expectativas combinadas passou a desgastá-la cada vez
mais. Na esperança de ter um bom motivo para passar
algum tempo fora de Kovlar, Kelda seguiu os passos de
sua mãe na Guilda das Armas.
A despeito do desejo de viajar de Kelda, sua mãe
a pressionou para que ela se unisse à divisão que
permanecia dentro de Kovlar, pois havia visto horrores
demais e perdido muitos amigos queridos nos túneis
perigosos além da cidade, e não queria que sua filha
encarasse a mesma dor. Kelda ignorou o conselho de sua
mãe, submetendo uma aplicação para se unir à divisão
de patrulhamento. Sua mãe jogou sua influência como
oficial para convencer o comandante da divisão a não
aceitar a sua filha mais nova em suas fileiras. Quando
Kelda descobriu o que sua mãe havia feito, ela se sentiu
terrivelmente traída, e seu ressentimento apenas cresceu
quando sua mãe se recusou a recuar ou até mesmo a se
desculpar por suas ações.
Entretanto, Kelda ainda possuía um senso de dever
para com sua família e a guilda que a treinou, então
aceitou um posto dentro de Kovlar e serviu fielmente
por várias décadas. Seu relacionamento com sua mãe
permaneceu tenso durante estes anos, e as tentativas bem
intencionadas de outros membros da guilda de reconciliá-
las apenas davam nos nervos de Kelda. Eventualmente,
ela deu o passo drástico de sair da guilda e deixar
Kovlar, viajando para a metrópole de Altoelmo ao sul.
86
Aqui, Kelda voltou à forja, tornando-se uma aprendiz e
rapidamente ganhando a aprovação de seus mentores.
Ela se interessou especialmente pela história e evolução
das técnicas tradicionais. Quando conquistou o direito de
vender o próprio trabalho, ela não se contentou com o
que já havia aprendido, e dedicou seu tempo a aprender
ainda mais sobre o ofício. Ela se ofereceu para trabalhar
para outros ferreiros, fornecendo trabalho em troca de
conhecimento. Ela também passou vários dias debruçada
sobre tomos antigos em busca de pistas sobre técnicas
ancestrais, usando sua pesquisa para criar reproduções
de armas históricas. Entretanto, apenas a forja em si
mostrou-se insuficiente para satisfazer sua curiosidade,
e ela começou estudar arquitetura, alfaiataria e uma
variedade de outros ofícios. A cada ofício estudado, ela
aprendia coisas e formas de pensar que afiavam sua perícia
nas outras áreas. Embora não estivesse mais vivendo em
Kovlar, ela retornava regulamente para visitar sua família
e eventualmente até mesmo se acertou com sua mãe.
Kelda estava certa de que um dia desejaria retornar a
Kovlar, mas não antes de estar pronta para se comprometer
com uma única guilda. Eventualmente ela chegou à
conclusão de que a forja era o seu ofício preferido, e
retornou a Kovlar para peticionar adesão à Guilda da
Bigorna. Seus primeiros meses de volta em Kovlar foram
desafiadores. Embora fosse claramente talentosa, ela teve
dificuldade para conquistar o respeito de outros ferreiros.
Devido a sua decisão de partir para Altoelmo e seguir um
estudo eclético, muitos de seus companheiros de guilda
a viam como supérflua, impulsiva e imatura. Mas com
o tempo, a qualidade de seu trabalho e sua devoção ao
ofício fizeram com que ela conquistasse o respeito de
seus pares. Ela se provou uma mentora excelente para
novos aprendizes e suas próprias obras primas vieram a
sobrepujar as do Mestre da Forja da Guilda da Bigorna.
Mantendo a tradição da Guilda, pouco depois ela foi
selecionada para se tornar a nova Mestra da Forja.
Embora tenha devotado as últimas décadas de sua
vida a serviço de Kovlar, ela sabe que seu caminho não
é para todos. Baseada parcialmente em suas próprias
experiências, ela acredita que é importante que os
jovens explorem várias carreiras diferentes antes de se
comprometer com uma. Como resultado, ela instituiu
um programa de intercâmbio pelas guildas de Kovlar,
no qual um aprendiz pode receber treinamento em uma
variedade de ofícios antes de escolher seu favorito. Este
programa é popular entre os jovens de Kovlar, mas
alguns líderes de guilda, como Torra Garnis da Guilda
dos Carpinteiros, veem isto com suspeita, acreditando
que o verdadeiro objetivo de Kelda é atrair os aprendizes
mais diligentes e promissores para a Guilda da Bigorna.
Outros se preocupam que Kelda busque consolidar
múltiplas guildas para aumentar sua própria influência.
Ela também tem cultivado relacionamentos com ferreiros
de fora de Kovlar, incluindo seus contados em Altoelmo,
encorajando-os a treinar com a Guilda da Bigorna e, em
troca, compartilhar suas próprias técnicas.
Kelda possui um forte senso de dever e honra que
guia suas ações. Ela é disciplinada e metódica em seu
trabalho, tanto na forja quando nos salões da Corte
dos Regentes. Por ter se acostumado com a influência
de suas palavras em Kovlar, ela prefere permitir que
outros falem primeiro e pesa as perspectivas
deles antes de partilhar seus pensamentos.
Ela é desdenhosa com floreios exagerados e
discursos polidos, pois acredita que a função
deles é obscurecer a verdade. Por isso, ela
é dolorosamente honesta e possui pouca
paciência com pessoas que ficam ofendidas
com suas palavras.
Kelda é uma anã robusta e musculosa com
olhos castanhos e sardas. Ela normalmente
mantém seus cabelos castanho-
avermelhados amarrados em um par de
longas tranças curvas presas com grampos
de metal, para afastá-los da forja. Quando
está trabalhando, ela usa um fino
avental de ferreiro de couro com
fivelas ornamentadas de ferro e
frequentemente carrega seu martelo
de ferreiro.
Papel na Campanha
As raízes de Kelda agora estão fir-
memente plantadas em Kovlar,
então ela dificilmente deixaria a
cidade. Entretanto, quando “Cha-
mas da Cidade Assombrada” é
concluída, ela reconhece o gran-
de serviço que os PJs fizeram por
Kovlar ao atrapalharem os pla-
nos de Prado-em-Brasa e Veshu-
mirix. Depois da vitória dos PJs, ela
está disposta a aceitar pessoalmente
comissões para criar armas e arma-
duras e pode arrumar tarefas até o
12º nível para Ganhar Provento entre as
várias guildas, se os PJs desejarem trabalhar na cidade.
Se algum dos PJs tentar cortejar Kelda, ela acha a
tentativa engraçada. Ela não deu muita atenção aos CHAMAS
assuntos do coração nas décadas recentes, pois encontrou DA CIDADE
poucos capazes de atingir seus padrões exigentes. Embora
ASSOMBRADA
não tenha interesse em relacionamentos casuais, um PJ
leal, corajoso e honesto de qualquer gênero com um Capítulo 1:
desejo forte de autoaprimoramento pode capturar o Ecos dos
coração dela, particularmente se o PJ também for um Mortos
mestre artesão.
Os fortes laços de Kelda com Kovlar podem impedi- Capítulo 2:
la de aceitar alguma função de longo prazo a serviço do Bem-Vindos
grupo, mas se você quiser e os PJs forem particularmente a Kovlar
convincentes (ou a tentarem com um pagamento
suficientemente impressionante), ela pode ajudá-los por Capítulo 3:
um tempo curto nas atividades de recesso da Cidadela Na Cidade
Altaerein. Como parte desse acordo, ela pode exigir Assombrada
que os PJs instalem proteções adicionais ao redor das
saídas do Portal da Joia nas Terras Sombrias e nas ruínas Droskar
próximas (dentro de Saggorak).
Gazeta de
Kovlar
KELDA HALRIG CRIATURA 8
ÚNICO ON MÉDIO ANÃO HUMANOIDE
Material
Percepção +22; visão no escuro
de Apoio
Idiomas Comum, Enânico, Subterrâneo
Perícias Atletismo +22, Diplomacia +23,
Manufatura +27 (+29 ferreiro), Saber
de Kovlar +25, Sociedade +21
For +4, Des +2, Con +3, Int +5, Sab +4, Car
+3
Itens armadura de couro, ferramentas de
ferreiro autênticas, martelo de guerra
impactante maior +2 flamejante maior,
martelo leve impactante +1 (3)
CA 24; Fort +19, Ref +13, Von +16
PV 135
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] martelo de
guerra +20 (empurrar),
Dano 2d8+13 contundente
A Distância [one-action] martelo leve
+20 (ágil, arremesso 6 metros),
Dano 2d6+8 contundente
Mestre Ferreira Como a ferreira mais
talentosa de Kovlar, as habilidades de Kelda
ultrapassam em muito as dos ferreiros
comuns. Ela pode Manufaturar itens como
se fosse de 16º nível. Além disso, ela sabe
criar uma ampla variedade de itens,
incluindo numerosas fórmulas incomuns
e várias fórmulas raras. As fórmulas
exatas que ela conhece podem ser
adequadas às necessidades de cada grupo de
PJs em particular, mas a maioria são armas,
armaduras e outros itens que possam ser
razoavelmente feitos em uma forja.
87
 ILSSRAH
PRADO-EM-BRASA
Segundo em comando na Tríade Escarlate, Ilssrah Prado-em-Brasa reconhece a cultura de
seu povo apenas como um recurso a ser comprado e vendido, e seus parentes anões como
escravos em potencial.
Ilssrah começou sua vida como uma exilada. Seus pais
eram ladrões talentosos, mestres em furtar mercadores
sem serem pegos. Do ponto de vista deles, estes indivíduos
prósperos podiam facilmente arcar com o prejuízo de
algumas moedas a menos. Conforme o tempo passava,
eles foram se tornando cada vez mais confiantes em suas
perícias e começaram a invadir casas. Em uma destas
incursões, o dono da casa foi atrás dos intrusos com um
machado na mão. Os pais de Ilssrah entraram em pânico
e responderam com força letal, matando a vítima, apenas
para serem capturados pelos guardas da cidade pouco
depois, com as mãos ainda cheias de sangue. Por seus
crimes, a família foi banida de seu lar em Tar Dorgin, o
mais tradicionalista de todos os assentamentos enânicos.
O sobrenome deles, Hrisvild, foi mudado para Hrisvild-
Escória, simbolizando a marca que suas ações deixaram na
honra da família deles. Eles se retiraram para a superfície,
onde inicialmente buscaram meios de executar um grande
ato de heroísmo para redimir o seu nome, na esperança
de que a vergonha deles não fosse compartilhada por sua
linha familiar. Foi durante este período que Ilssrah nasceu,
como Ilssrah Hrisvil-Escoriadam. Seus pais informaram a
família do nascimento da filha, mas nenhum deles mostrou
interesse em conhecer Ilssrah. Quando Ilssrah começava
a falar suas primeiras palavras, o desejo inicial de seus
pais por penitência já havia diminuído, substituído por
um ressentimento fervilhante pela sociedade que havia
rejeitado a filha deles.
Em vez de buscar redenção, os pais de Ilssrah se
esforçaram para garantir que ela pudesse prosperar sem
a aprovação de sua sociedade ancestral. Eles a ensinaram
a ver o mundo com um cinismo distante e a encorajaram
a não confiar em nada além da própria esperteza.
Ensinaram-na a roubar, mentir, trapacear e manipular os
outros em benefício próprio. A jovem Ilssrah aprendeu a
manipulação rapidamente e não tinha qualquer problema
em usar suas perícias para forçar os pais a dar o que ela
queria. Reconhecendo o quão valiosa era para os pais, ela
frequentemente ameaçava fugir ou entregar evidências dos
crimes deles para as autoridades na intenção de forçá-los a
obedecê-la. Eventualmente, sua mãe se cansou das atitudes
traiçoeiras da filha e, em um surto de raiva, espancou
Ilssrah até deixá-la inconsciente. Quando acordou,
88
Ilssrah resolveu que uma dentre duas possibilidades era
verdade: as alegações de amor parental eram apenas uma
manipulação da parte deles ou o espancamento era um
teste de determinação. De uma forma ou de outra, ela não
se sentia mais bem vinda na casa deles. No auge da noite,
ela fugiu e nunca mais viu seus pais. Ilssrah então possuía
15 anos de idade e não estava nem na metade do caminho
para a idade adulta de um anão.
A próxima década passou com Ilssrah quicando entre
as ruas e os lares de famílias bem intencionadas. Os único
momentos em que se sentia confortável para se relacionar
com outras pessoas eram aqueles em que ela tinha
certeza de que estava no controle completo da situação.
Com o tempo, ela encontrou algum tipo de consolo
nos ensinamentos de Droskar, o Ferreiro Sombrio, que
glorificava o comportamento dela e, com suas orações,
passou a conceder a ela o poder que tanto desejava para
governar os outros. Nos anos seguintes, ela viajou de
cidade em cidade pela superfície, manipulando os outros
para conseguir prestígio e riquezas.
Ilssrah é uma adição relativamente recente na Tríade
Escarlate, tendo se unido à organização apenas depois
de desenvolver conexões com o comércio de escravos.
Ela se provou uma escravagista talentosa, com um olhar
aguçado na seleção de escravos com perícias úteis ou corpos
apropriados ao trabalho pesado. Ela evitava certos atos de
crueldade praticados por outros escravagistas como matar
ou aleijar escravos, mas não por misericórdia ou compaixão;
pelo contrário, vinha de um desejo de extrair o máximo
possível de labuta e lucro de cada pessoa sob o controle dela.
Fria, implacável e impiedosa, Ilssrah acredita que a única
forma de garantir a lealdade seria através do poder e do
medo, e considera outras pessoas — particularmente anões
— apenas como ferramentas a serem manipuladas.
Ilssrah é uma anã de meia idade com uma pele de cor
clara que frequentemente possui uma expressão severa no
rosto. Ela usa um peitoral de aço enegrecido estampado
com o símbolo sagrado de Droskar junto com o símbolo
da Tríade Escarlate. Ela carrega duas armas: um martelo
com cravos de aparência cruel e uma corrente vermelha
de calor e coberta de espinhos. Ela há muito abandonou o
nome que seus pais a deram, e agora é conhecida apenas
como Ilssrah Prado-em-Brasa.
Papel na Campanha Golpes contam para a penalidade por ataques múltiplos,
Embora Ilssrah não se importe com vingança por desfeitas mas a penalidade não aumenta até que ambos os Golpes CHAMAS
leves, ela gastou décadas de esforço para conseguir sua tenham sido realizados. DA CIDADE
posição dentro da Tríade Escarlate e seus contatos difíceis Se o Golpe do martelo acertar, ele causa dano normal e o alvo
ASSOMBRADA
entre os duergar. Se os PJs atrapalharem seus planos e ela deve obter sucesso em um salvamento de Fortitude CD 35.
sobreviver, Ilssrah se devotará a trazer a ruína a eles. Ela Sucesso Crítico A criatura não é afetada. Capítulo 1:
não consegue imaginar um destino mais apropriado para Sucesso A criatura fica desajeitada 1 e estupefata 1 por 1 rodada. Ecos dos
os PJ do que servi-la como escravos. Falha A criatura fica desajeitada 1 e estupefata 1 por 1 minuto. Mortos
Falha Crítica A criatura fica desajeitada 2 e estupefata 2
ILSSRAH PRADO-EM-BRASA CRIATURA 15 por 1 minuto. Capítulo 2:
ÚNICO NM MÉDIO ANÃO HUMANOIDE Bem-Vindos
Percepção +29; visão no escuro a Kovlar
Idiomas Comum, Enânico, Gnoll, Subterrâneo
Perícias Acrobatismo +25, Atletismo +27, Dissimulação +26, Capítulo 3:
Intimidação +28, Religião +31 Na Cidade
For +6, Des +4, Con +5, Int +4, Sab +8, Car +5 Assombrada
Itens algemas boas (4), martelo leve impactante +1 retornável,
peitoral adamantino resiliente +2, símbolo religioso de Droskar, Droskar
Torracarne (corrente com cravos golpeante +2 flamejante)
CA 40; Fort +27, Ref +24, Von +30
Gazeta de
Kovlar
PV 270
Ataque de Oportunidade [reaction]
Material
Velocidade 7,5 metros
de Apoio
Corpo a Corpo [one-action] Torracarne +31 (acuidade, desarmar,
derrubar, mágico), Dano 2d8+14 cortante mais 1d6 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] martelo leve retornante +30 (ágil, mágico),
Dano 2d6+14 contundente
A Distância [one-action] martelo leve retornante +28 (ágil, arremesso
6 metros, mágico), Dano 2d6+14 contundente
Magias Divinas Preparadas CD 36, ataque +32; 8º
aura divina, ferir (×6), epidemia espiritual; 7° decreto
divino, égide de energia, curar, 6º barreira de lâminas,
heroísmo, visão verdadeira; 5º curar, enviar mensagem,
proteção contra a morte; 4º andar no ar, , ira divina,
reprimenda anatemática; 3º círculo de proteção, localizar
(×2); 2º augúrio, escuridão, silêncio; 1º comandar, purificar
comida e bebida, raio do enfraquecimento; Truques
Mágicos (8º) detectar magia, disrupção de morto-vivo,
mensagem, escudo, sigilo
Magias de Domínio de Clérigo 3 Pontos de Foco, CD 36;
8º chicotada de comando (Livro Básico 390), toque da
obediência (Livro Básico 398)
Captura Eficiente [three-actions] (ataque, manuseio) Requerimentos
Ilssrah possui algemas em mãos e está adjacente a
uma criatura. Efeito Ilssrah tenta prender os pulsos
ou tornozelos da criatura com as algemas. Se Ilssrah
obtiver sucesso em uma rolagem de ataque com +30de
modificador contra a CA do alvo, ele aplica as algemas aos
pulsos ou pernas da criatura.
Martelar o Acorrentado [two-actions] Ilssrah tenta um Golpe corpo a
corpo com a Torracarne. Se ela acertar, também saca seu
martelo leve, faz um Golpe corpo a corpo com ele contra
a mesma criatura e imediatamente o
retorna para o cinto. Ela então volta
a segurar a Torracarne. Ambos os

89
 VESHUMIRIX
Veshumirix é capaz de um comportamento paciente e perspicaz, mas também é inclinado
a surtos de crueldade e destruição. Seu ego é surpreendentemente frágil para um dragão de
sua força, e ele não possui a menor tolerância com as falhas de seus subalternos.
Veshumirix eclodiu em 3965 ca, parte de uma ninhada
de sete dragões ocultos em uma câmara de magma sob as
duas mais altas Montanhas dos Cinco Reis: o Penhasco de
Torag. Típico entre os ferozmente independentes dragões
de magma, Veshumirix e seus irmãos foram abandonados
para que se virassem.
Os conflitos entre Veshumirix e seus irmãos começaram
quase imediatamente. Veshumirix foi o segundo a chocar,
pouco depois de seu irmão Moschabbatt, e se provou
o mais fraco dos dois. Eventualmente, à beira da morte
devido a seus ferimentos, Veshumirix foi forçado a
admitir a derrota, recuar e planejar sua vingança.
Mas os planos de Veshumirix nunca se concretizaram.
Ele não percebeu que forças muito maiores estavam
trabalhando no vulcão, ignorando as brigas menores
dos filhotes. Quando o dragão de ouro Mengkare
inadvertidamente causou o Rasgar, a massiva erupção
vulcânica destruiu quase completamente o covil modesto
de Veshumirix e varreu o jovem dragão para o núcleo
do vulcão. Veshumirix deixou a correnteza carregá-lo na
esperança de estudar a fonte da devastação, esperando
que um dia pudesse aprender a canalizar tal poder para
si mesmo e dominá-lo. Ele esperava ver um poderoso
grande ancião de magma se erguendo da ruína, mas em
vez disto, chegou a tempo de ver Mengkare abandonando
o lugar. Confuso, ele vasculhou a área, procurando por
alguém que pudesse explicar o que aconteceu. Conforme
procurava, ele encontrou um belo fragmento brilhante
para o seu tesouro: um estilhaço do Orbe dos Dragões
de Ouro destruído. Os relatos que conseguiu reunir
das outras criaturas no vulcão formavam uma imagem
imperfeita cheia de alterações feitas pelas poucas
testemunhas que escaparam do epicentro. Embora estes
contos revelassem a Veshumirix que sua teoria do dragão
de magma estava incorreta, eles também o deram a falsa
impressão de que o dragão de ouro Mengkare havia
dominado uma forma de causar erupções titânicas.
Incialmente, Veshumirix ficou furioso que um dragão
de ouro houvesse descoberto tal poder e estivesse sendo
visto em tons reverentes como um mestre dos vulcões mais
poderoso do que o mais poderoso dos dragões de magma.
Veshumirix jurou a si mesmo que um dia ultrapassaria
Mengkare. Em suas fantasias malévolas e infantis, ele se
90
imaginava arrancando cada membro de Mengkare antes de
acionar uma erupção ainda maior, grande o suficiente para
cobrir o mundo inteiro em magma e cinzas. Entretanto,
antes de matar Mengkare, Veshumirix está determinado a
trazer ruína a seu irmão Moschabbatt.
Quando Veshumirix retornou a seu local de nascimento
— agora chamado Penhasco de Droskar — para
confrontar seu irmão, acabou sofrendo outra derrota
incontestável. Veshumirix poderia facilmente ter morrido
naquele dia, mas Moschabbatt estava tão confiante de seu
ataque que esqueceu de verificar se a forma abatida de
seu irmão ainda estava viva. Após fingir estar morto por
vários dias agonizantes, Veshumirix fugiu do Penhasco
de Droskar em busca de outras cavernas vulcânicas. Lá,
ele lambeu suas feridas e cravou os olhos em ambições
mais modestas, pelo menos a curto prazo. Ainda assim,
seu humor mercurial governava seu comportamento. Ele
agia ocasionalmente como um bandido, fazendo saques
assassinos ao longo dos túneis das Terras Sombrias
próximas ao seu lar. Em outros momentos, ele se
comportava como um tirano mimado, apreciando seu
domínio sobre o que quer que houvesse subjugado por
meses ou anos antes de destruir seus subalternos em um
surto de raiva. Quando ele não possuía a energia para
matar ou reinar, ele se afundava em rocha derretida e
ficava nutrindo pensamentos negativos.
Eventualmente, Veshumirix chegou à idade adulta,
entrando no segundo século de sua vida. Este marco
reacendeu sua antiga obsessão. Com confiança
renovada em suas habilidades, ele buscou qualquer
conhecimento que pudesse encontrar sobre Mengkare.
Ainda assim, sua busca o desapontou profundamente.
Ninguém sob as montanhas sabia qualquer coisa sobre
o dragão que havia causado o Rasgar. Esse fracasso
o levou a um surto de destruição que durou uma
década, durante o qual ele voltou para o subterrâneo
e aterrorizou vários entrepostos menores pelas Terras
Sombrias. Eventualmente sua obsessão por vingança e
destruição atraiu a atenção de servos do deus dragão
maligno Dahak. Veshumirix começou a receber uma
perturbadora sequência de visões de ruína e destruição,
mas em vez de se afastar da escuridão, ele a abraçou.
O dragão então manteve um olhar distante sobre os
feitos de seu irmão, observando enquanto Moschabbatt Expurgo Vulcânico [one-action] Como dragão de magma adulto (página
se tornava uma figura lendária, ganhando a aliança de 82), mas o dano é 4d6. CHAMAS
hordas de kobolds e várias criaturas das chamas. A Frenesi Dracônico [two-actions] Como dragão de magma jovem (página 81). DA CIDADE
inveja de Veshumirix ardia cada vez mais. Finalmente Impulso Dracônico Como dragão de magma jovem (página 81).
ASSOMBRADA
ele recebeu uma visão de um tipo diferente: uma onde Nadar em Magma Como dragão de magma jovem (página 81).
ele reinava supremo no topo de uma vasta pilha de Sopro [two-actions] (evocação, fogo, primal) O dragão sopra uma rajada Capítulo 1:
tesouros sobre uma cidade dos mortos, com uma coroa de magma que causa 9d6 de dano de fogo e 4d12 de dano Ecos dos
em sua cabeça e o cadáver de seu irmão a seus pés. Sua contundente em um cone de 18 metros (Reflexos básico CD Mortos
obsessão mudou e ele sabia que não podia parar até 42). Ele não pode usar Sopro novamente por 1d4 rodadas.
encontrar a vitória gloriosa que havia visto. Felizmente Capítulo 2:
para Veshumirix, esta cidade dos mortos era bem mais Bem-Vindos
fácil de encontrar do que Mengkare. a Kovlar

Papel na Campanha Capítulo 3:

Se Veshumirix sobreviver à aventura, ele provavelmente Na Cidade
buscará vingança contra os PJs no futuro. Além disso, ele Assombrada
pode servir como um aliado disposto para a Tríade Escarlate
nas aventuras futuras. Ele quer ajudar a organização a Droskar
curto prazo, embora planeje secretamente traí-los para
roubar o poder destrutivo que estão construindo
Gazeta de
Kovlar
(para finalmente usá-lo contra Moschabbatt).

Material
VESHUMIRIX CRIATURA 16 de Apoio
ÚNICO CM IMENSO DRAGÃO FOGO
Percepção +28; visão no escuro, faro (impreciso) 18
metros
Idiomas Abissal, Comum, Dracônico, Ignan, Terran,
Subterrâneo
Perícias Acrobatismo +30, Atletismo +30,
Dissimulação +26, Furtividade +27, Intimidação
+32, Natureza +24, Sobrevivência +24
For +7, Des +4, Con +5, Int +4, Sab +4, Car +6
CA 39; Fort +29, Ref +28, Von +26; +1 em
todos os salvamentos contra magia
PV 300; Imunidades fogo, paralisado,
sono; Fraquezas frio 15
Presença Aterradora (aura,
emoção, medo, mental) 36
metros, CD 34
Deflexão com Asa [reaction] Como dragão
de magma jovem (página 81).
Velocidade 12 metros, natação em magma 12
metros, voo 48 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +33 (alcance 4,5
metros, fogo, mágico), Dano 3d10+15 perfurante mais
4d6 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] garra +33 (ágil, alcance 3 metros,
mágico), Dano 3d10+15 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +31 (alcance 6 metros,
mágico), Dano 2d12+15 contundente
Corpo a Corpo [one-action] chifres +31 (alcance 4,5 metros, mágico),
Dano 2d12+15 perfurante
Magias Primais Inatas CD 40; 8º bola de fogo, mãos flamejantes
(à vontade), muralha de fogo (à vontade); Truques Mágicos
(8º) produzir chama; Constante (4º) escudo de fogo

91
 No Próximo Volume
CONTRA A TRÍADE ESCARLATE AIUDARA PERDIDOS
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translation of Pathfinder Adventure Path #148: Fires of the Haunted City by Bruno Mares and Calvin Semião.
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Produzido no Brasil. Junho de 2020.
 Segunda Edição

Livro Básico
BASEADO EM MAIS DE 10 ANOS DE DESENVOLVIMENTO ATIVO E FEEDBACK DE MAIS DE 125.000 JOGADORES DA VERSÃO DE TESTE,
AS NOVAS REGRAS DO PATHFINDER SÃO FÁCEIS DE APRENDER E EMOCIONANTES DE NARRAR! ESTE VOLUME INDISPENSÁVEL
CONTÉM TODAS AS REGRAS QUE JOGADORES E MESTRES DE JOGO PRECISAM PARA COMEÇAREM SUAS AVENTURAS.

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MAIS DE 400 ADVERSÁRIOS FEROZES DE FANTASIA PREENCHEM ESTE COMPÊNDIO COM AS CRIATURAS MAIS POPULARES DO
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Guia de Cenário
ESTE LIVRO CAPA DURA APRESENTA UMA VISÃO GERAL DO MUNDO DE PATHFINDER E FORNECE TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
PARA SE AVENTURAR NA ERA DOS PRESSÁGIOS PERDIDOS. O DEUS DA HUMANIDADE ESTÁ MORTO E SUA PROFECIA FOI QUEBRADA.
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OLHE PARA AS ESTRELAS! JOGUE-SE EM UMA GALÁXIA DE AVENTURAS COM O STARFINDER ROLEPLAYING GAME! ENTRE EM
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Kovlar
0 240 METROS
Morta Valaskin
Morta Valaskin é uma das cidadãs mais faladas de Colina Fenda — e não sem motivo.
Suas excentricidades fornecem excelente combustível para rumores (os mais atuais
sugerem que ela é uma vampira, psicopompa, visitante do Primeiro Mundo ou espiã
do Plano das Sombras), e sua função como agente funerária da cidade garante que
ela esteja constantemente envolta por um ar de morbidez. A própria Morta é uma
A Barricada das fofoqueiras mais bem-informadas da cidade, e encara os rumores sobre si mesma
com um senso de ironia e diversão. Sua habilidade e intuição em todas as práticas
ocultistas a tonam uma excelente treinadora para os PJs contratarem.

lo
do
Aç
o
Kellen Carondil
Como o sacerdote chefe de um dos poucos templos em Colina Fenda dedicados a uma
c
Ci

única divindade, Kellen Carondil formou uma reputação na cidade como uma alma gentil
e solidária. Ele ensina que Desna visita a todos enquanto eles sonham durante a noite para

Terrafogo Beiralago fornecer conselhos, apoio, inspiração e entretenimento. Ele também oferece a Grande Casa
dos Sonhos, templo de Desna na cidade, como um local de descanso para viajantes cansados
de todas as estirpes — gratuitamente, mais frequentemente do que não (e assumindo que
os ditos viajantes não pareçam ser encrenqueiros em potencial). Com quase 30 acólitos e
o

sacerdotes ativos na Grande Casa dos Sonhos, a adoração de Desna é uma das fés mais
og
af

e difundidas em Colina Fenda — uma honra que Kellen não toma levianamente. Kellen pode
rr

aT
ovlar

id ser um excelente treinador em assuntos religiosos para os PJs, ou alternativamente pode

en
Av servir como médico para auxiliar na construção de uma enfermaria na Cidadela Altaerein.
Rua K

Comercial
Portal da Joia
O Portal da Joia é um arco de pedra verde clara com veios de cristal
rosado. Grandes gemas e cristais crescem das pedras — e se desfazem
em pó se forem removidos do arco enquanto novas pedras crescem para
preencher o espaço vazio deixado por eles. Uma fileira de estalactites
se pendura da parte de cima do arco, enquanto cachos flutuantes de
bruma prateada dançam dentro do arco. Este portal foi criado para
honrar a deusa élfica Yueral, patrona dos joalheiros, dos conjuradores

Quarteirão do Viajante e daqueles que trabalham com cristais. Originalmente, o portal levava
a uma câmara subterrânea maravilhosa onde cresciam cristais de
tamanhos e variedades estonteantes, mas, sem o conhecimento dos
primeiros usuários do portal, os povo-serpentes controlavam este
reino. Estes habitantes das Terras Sombrias reagiram violentamente aos
primeiros visitantes elfos, forçando Candlaron a abandonar este portal
e estabelecer um guardião-observador de confiança em sua estação de
transporte. Um PJ que obtiver sucesso em um teste de Religião CD 20
confirma a associação do portal a Yueral e discerne pistas de que o portal
provavelmente leva a algum lugar subterrâneo ou a alguma vizinhança
onde cristais são comuns. Deste lado do portal, não há indicação de que
uma maldição antiga rogada pelos povo-serpentes passou das Terras
Fazendoca Sombrias para dentro da estação de transporte do Portal da Joia.
 Aventura 148 Segunda
Second Edition
Edição

CHAMAS DO SUBTERRÂNEO!

PATHFINDER
A
Tríade Escarlate — escravagistas no centro de uma vasta conspiração — foi rastreada
até as Montanhas dos Cinco Reis. Agora, na cidade subterrânea de Saggorak, os
escravagistas forjaram uma aliança com um dragão aterrorizante. Para impedí-los,
os heróis devem atravessar um complexo panorama político e talvez formar sua própria
aliança com um rei enânico que está morto há milhares de anos! A Trilha de Aventuras
Era das Cinzas continua com “Chamas da Cidade Assombada” — uma aventura completa
para personagens de 12º a 14 nível.

ERA DAS CINZAS: CHAMAS DA CIDADE ASSOMBRADA

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

chamas
da cidade
Parte 4 de 6

Violência

www.newordereditora.com.br assombrada
paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.
By Linda Zayas-Palmer
newordereditora.com.br