Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GILVANEI CANDIOTTO
DOIS VIZINHOS
2013
GILVANEI CANDIOTTO
DOIS VIZINHOS
2013
C217f Candiotto, Gilvanei.
Fertilidade do solo sob diferentes sistemas de uso no
campus da UTFPR-DV / Gilvanei Candiotto – Dois
Vizinhos :[s.n], 2013.
47 f.:il.
TERMO DE APROVAÇÃO
por
GILVANEI CANDIOTTO
__________________________________
Prof. Dr. Paulo César Conceição
Orientador
___________________________________
Prof. Dra. Elisandra Pocojeski
Membro titular (UTFPR)
___________________________________
Prof. Dr. Augusto Vaghetti Luchese
Membro titular (UTFPR)
- O termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso -
AGRADECIMENTOS
Obrigado!
RESUMO
CANDIOTTO, Gilvanei. Soil fertility under different land use systems in the Campus
UTFPR-DV. 2013 p. 49. Working End of Course (BS in Forest Engineering) - Federal
Technological University of Paraná. Dois Vizinhos, 2013.
This work is justified by the lack of studies specific to the local conditions, as well as
seeking to diagnose the changes caused in soil chemical characteristics by use
systems deployed in the region. Also check the hypothesis that there is an inverse
relationship between the intensity of use of a soil, either by culture or imposed by the
handling technique applied with a good quality. The experiment was conducted in
areas within the Campus UTFPR in the town of Dois Vizinhos. The experimental
design was completely randomized block design with three replications in a split plot
considering the depth subfactor as four sample points per plot. Treatments were busy
areas with different land use systems. The four areas were: Euc. 3 years (3 years
with eucalyptus) area with the hybrid Eucalyptus grandis x urophylla; Euc. 10 years
(10 years with eucalyptus) Eucalyptus urophylla area; Annual crops and native forest.
Soil samples were collected at 0-5, 5-10, 10-20, 20-40 and 40-60 cm. The sampling
resulted in 15 samples in each use area, totaling 60 soil samples in all. Samples
were analyzed for basic chemical analysis of soils. For all use systems, nutrients and
soil chemical properties showed statistically higher values in the superficial layers (up
to 10 cm). The areas of native forest and Eucalyptus 10 years had an average higher
values of nutrients and soil attributes. The system of land use with the eucalyptus
plantation showed similar results to those found in the system use with the Native
Forest.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ................................................................ 11
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 12
4 MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 16
4.1. DESCRIÇÕES DAS ÁREAS DE ESTUDO ........................................................ 16
4.2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA AS COLETAS...................................... 21
4.3 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS AVALIADAS - EXTRAÇÃO E
DETERMINAÇÃO ..................................................................................................... 23
4.4 ANÁLISES LABORATORIAIS DAS AMOSTRAS ................................................ 23
4.5 ANÁLISES ESTATÍSTICAS ................................................................................ 24
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 24
5.1 NITROGÊNIO TOTAL ......................................................................................... 24
5.2 FÓSFORO (P) DISPONÍVEL .............................................................................. 26
5.3 POTÁSSIO (K) DISPONÍVEL .............................................................................. 27
5.4 CÁLCIO E MAGNÉSIO TROCÁVEL ................................................................... 28
5.5 ACIDEZ DO SOLO .............................................................................................. 30
5.5.1 Acidez Ativa (pH CaCl2) ................................................................................... 30
5.5.2 Alumínio solúvel (Al3+) ...................................................................................... 31
5.5.3 Acidez potencial (H+Al) .................................................................................... 32
5.6 SOMA DE BASES (SB) ....................................................................................... 33
5.7 CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS (CTC POTENCIAL) ........................... 35
5.8 SATURAÇÃO POR BASES (V%)........................................................................ 35
5.9 CARACTERIZAÇÕES GERAIS DA FERTILIDADE NAS ÁREAS DE ESTUDO . 36
6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41
9
1 INTRODUÇÃO
.
11
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para que ocorra esse processo três grupos de variáveis interagem, sendo
reguladas pelas condições físico-químicas do ambiente (clima e características
edáficas), a qualidade do substrato (que determina sua degradabilidade), e a fauna
decompositora (macro e microrganismos) (HEAL; ANDERSON; SWIFT, 1997).
Por outro lado, um sistema que de acordo com Franchini et al. (2000) deu
certo, foi o sistema de semeadura direta, instalado no Paraná na década de 70,
sendo que o sucesso desse sistema de produção agrícola está inteiramente
relacionado com as alterações observadas na decomposição dos resíduos vegetais,
considerando o revolvimento do solo.
Em estudos realizados por Campos et al. (1995), o autor relata que do cálcio
estocado na biomassa acima do solo retorna via reciclagem da serapilheira que
14
Com base nas informações citadas, esse trabalho tem como justificativa a
carência de estudos específicos para as condições edafoclimáticas locais, além de
buscar diagnosticar as alterações causadas nas características químicas do solo
pelos sistemas de uso implantados nessa região. Também verificar a hipótese de
que existe uma relação inversa entre a intensidade de uso de um solo, seja pela
cultura imposta ou pela técnica de manejo aplicada, com uma boa qualidade
16
4 MATERIAIS E MÉTODOS
- Euc. 3 anos - (Eucalipto com 3 anos) área com o híbrido Eucalyptus grandis x
urophylla;
- Mata nativa
Euc. 10 anos: Essa área com Eucalyptus urophylla com cerca de 120
meses de idade, apresenta uma altura média de 32 metros e um DAP médio de 35
cm. É um pequeno fragmento florestal implantado dentro do campus da UTFPR-DV.
O espaçamento é de 2 x 2,5 metros, totalizando cerca de 2000 árvores por hectare.
Nesse plantio foram realizados alguns tratos silviculturais como coroamento,
desrama aos dois e aos quatro anos de idade, porém, não foi realizado nenhum tipo
de desbaste. Portanto, o povoamento está com densidade completa, excetuando a
mortalidade inicial que é normal em qualquer povoamento florestal.
19
Nessas áreas que foram descritas foram realizadas coletas de solo nas
seguintes profundidades: 0-5; 5-10; 10-20; 20-40 e 40-60 cm. Para efeitos de
representatividade cada área foi dividida em três blocos (no caso deste trabalho
cada bloco é considerado uma repetição), sendo que em cada bloco foram coletados
quatro subamostras distribuídas aleatoriamente. Após a coleta, em cada bloco o
material obtido das subamostras nas diferentes profundidades foi homogeneizado,
formando assim cinco amostras compostas por bloco. Considerando que cada área
tem três blocos, isso resultou em 15 amostras em cada área de uso, totalizando 60
amostras de solo ao todo.
22
B1 B2 B3
Figura 6. Esquema mostrando distribuição aleatória das coletas de solo em cada área.
Fonte: Autor (2013).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Camada (cm)
Áreas
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
-1
N (g kg )
Culturas anuais 12,95 cA 12,25 cAB 11,31 bAB 9,45 bAB 8,51 bB
Mata nativa 34,18 aA 19,01 aB 15,98 aBC 13,41 aC 12,71 aC
Euc. 10 anos 20,76 bA 15,40 bcB 13,06 abBC 10,85 abCD 8,75 bD
Euc. 3 anos 20,76 bA 18,66 abAB 16,33 aBC 13,76 aCD 11,20 abD
CV % 11,00
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Outro resultado que pode ser verificado na Tabela 1, foi a informação de que
dentre as áreas estudadas, a área de Culturas anuais apresentou a menor variação
significativa no teor de N total em relação as diferentes camadas do solo, variando
apenas na camada de 40 a 60 cm. Isto ocorre em consequência do revolvimento do
solo, que promove uma distribuição relativamente homogênea dos resíduos vegetais
na camada arável (0-20 cm) do solo (BAYER; BERTOL, 1999). Sendo que nas
demais áreas o teor de N total baixou significativamente nas camadas mais
profundas.
26
Tabela 2. Teor de Fósforo disponível nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
-3
P (mg dm )
Culturas anuais 10,09 aA 8,51 aB 5,81 bcC 4,91 bD 4,27 bE
Mata nativa 7,65 bA 7,00 bB 6,19 abC 5,71 aD 5,52 aD
Euc. 10 anos 7,79 bA 7,30 bB 6,52 aC 5,89 aD 5,69 aD
Euc. 3 anos 6,15 cA 6,19 cA 5,60 cB 4,95 bC 4,50 bC
CV% 3,05
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
27
Para as camadas de solo mais profundas (10-20, 20-40 e 40-60 cm), pode-
se verificar que os teores médios de P diminuíram significativamente em todas as
áreas, principalmente na área de Culturas anuais, sendo que somente a área de
Euc. 3 anos manteve um equilíbrio maior. Essa diminuição nos resultados comprova
a baixa mobilidade do elemento e, ou, elevada ciclagem biogeoquímica (SILVA et
al., 2007). Ainda segundo Pavinato e Rosolem (2008), naturalmente em solos
tropicais e subtropicais o P encontra-se em concentrações muito baixas na solução,
sendo limitante para o crescimento e desenvolvimento de culturas comerciais. Vale
ressaltar que as áreas de Mata nativa e Euc. 10 anos apresentaram os melhores
teores de P nessas profundidades.
Tabela 3. Teor de Potássio disponível nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas Média
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
K (cmolc dm-3)
Culturas anuais 0,19 ns 0,10 ns 0,042 ns 0,029 ns 0,029 ns 0,08 c
Mata nativa 0,24 ns 0,12 ns 0,084 ns 0,056 ns 0,043 ns 0,11 b
Euc. 10 anos 0,27 ns 0,17 ns 0,15 ns 0,089 ns 0,040 ns 0,14 a
Euc. 3 anos 0,28 ns o,21 ns 0,15 ns 0,095 ns 0,084 ns 0,16 a
Média 0,24 A 0,15 B 0,10 C 0,067 D 0,049 D
CV% 19,11
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Também é possível verificar que nas áreas de Euc. 10 anos e Euc. 3 anos,
ocorreu uma diminuição mais acentuada dos teores de Potássio nas camadas de 20-
40 cm e 40-60 cm, quando comparadas com as demais áreas. Sendo que essas
áreas foram adubadas somente na sua implantação, esses resultados podem ser
atribuídos à absorção de nutrientes pelo eucalipto nas camadas mais profundas do
solo, e seu retorno via decomposição da serapilheira. Silva et al. (2009), encontrou
resultados muito parecidos em um estudo em plantio de espécies florestais. O que
se pode destacar é que no geral, as áreas com Euc. 3 anos e Euc. 10 anos
apresentaram teores maiores de K comparado as demais áreas.
Tabela 4. Teor de Cálcio trocável nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
-3
Ca (cmolc dm )
Culturas anuais 8,20 bA 7,86 aA 6,53 aB 5,40 aC 4,93 aC
Mata nativa 10,33 aA 6,10 bB 5,33 bC 5,10 abC 4,33 aD
Euc. 10 anos 7,40 cA 5,86 bB 4,66 bcC 4,43 bC 3,30 bD
Euc. 3 anos 6,13 dA 4,60 cB 4,20 cBC 3,56 cCD 3,23 bD
CV% 5,27
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 5. Teor de Magnésio trocável nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
-3
Mg (cmolc dm )
Culturas anuais 3,46 cA 2,87 abA 1,87 aB 1,37 aBC 1,24 aBC
Mata nativa 3,53 aA 3,26 aA 1,64 aBC 0,69 bcC 0,77 bC
Euc. 10 anos 2,70 abA 2,03 bAB 1,56 abB 1,40 aBC 1,13 aC
Euc. 3 anos 2,20 bcA 1,80 bAB 1,36 bBC 1,06 bC 0,79 bCD
CV% 11,41
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 7. Teor de Alumínio trocável nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas Média
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
Al3+ (cmolc dm-3)
Culturas anuais 0,00 ns 0,00 ns 0,36 ns 0,27 ns 0,18 ns 0,16 a
Mata nativa 0,18 ns 0,18 ns 0,76 ns 1,62 ns 1,08 ns 0,76 a
Euc. 10 anos 0,18 ns 0,31 ns 0,85 ns 1,44 ns 1,44 ns 0,84 a
Euc. 3 anos 0,04 ns 0,18 ns 0,27 ns 0,45 ns 0,31 ns 0,25 a
Média 0,10 A 0,16 A 0,56 A 0,94 A 0,75 A
CV% 143,16
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
-3
Tabela 8. Teor de Hidrogênio + Alumínio (cmolc dm ) nas diferentes áreas e em diferentes
camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas Média
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
H+Al (cmolc dm-3)
Culturas anuais 6,12 ns 6,39 ns 5,45 ns 6,80 ns 5,39 ns 6,033 b
Mata nativa 7,63 ns 9,37 ns 9,87 ns 10,28 ns 11,17 ns 9,66 a
Euc. 10 anos 7,00 ns 7,13 ns 6,38 ns 7,32 ns 8,29 ns 7,22 b
Euc. 3 anos 8,59 ns 7,60 ns 8,94 ns 8,46 ns 7,53 ns 7,86 ab
Média 7,84 A 7,87 A 7,35 A 7,78 A 7,62 A
CV% 26,57
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
- Primeiro: essa área a três anos atrás era cultivada com culturas anuais, de
maneira que era manejada com revolvimento do solo para correção da acidez;
Tabela 9. Soma de bases (cmolc dm-3) nas diferentes áreas e em diferentes camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
-3
SB (cmolc dm )
Culturas anuais 11,86 bA 11,20 aA 9,87 aAB 8,12 aB 7,69 aC
Mata nativa 16,11 aA 11,49 aB 8,15 aC 7,68 aC 6,94 abD
Euc. 10 anos 12,37 bA 10,07 aAB 8,38 aBC 7,92 aBC 6,47 bcD
Euc. 3 anos 10,61 cA 7,60 bB 8,94 aA 8,46 aA 7,53 aA
CV% 10,65
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 10. Capacidade de troca de cátions (potencial) nas diferentes áreas e em diferentes
camadas do solo.
Camada (cm)
Áreas Média
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
CTC (cmolc dm-3)
Culturas anuais 17,98 ns 17,59 ns 15,33 ns 14,93 ns 13,08 ns 15,78 b
Mata nativa 23,74 ns 20,87 ns 18,02 ns 17,97 ns 18,11 ns 19,74 a
Euc. 10 anos 19,37 ns 17,21 ns 14,77 ns 15,25 ns 14,76 ns 16,27 b
Euc. 3 anos 19,20 ns 16,22 ns 16,66 ns 15,19 ns 13,18 ns 16,09 b
Média 20,07 A 17,97 AB 16,20 BC 15,83 BC 14,79 C
CV% 12,32
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 11. Saturação por bases em porcentagem nas diferentes áreas e em diferentes camadas
do solo.
Camada (cm)
Áreas Média
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60
V%
Culturas anuais 65,96 ns 63,89 ns 64,46 ns 54,64 ns 58,78 ns 61,54 a
Mata nativa 67,96 ns 55,95 ns 46,93 ns 43,16 ns 40,21 ns 50,84 b
Euc. 10 anos 63,95 ns 59,53 ns 57,86 ns 52,58 ns 44,08 ns 55,60 ab
Euc. 3 anos 56,18 ns 53,07 ns 46,51 ns 44,40 ns 43,00 ns 48,63 b
Média 63,51 A 58,11 AB 53,94 BC 48,69 C 46,52 C
CV% 13,25
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas
não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Em relação as médias das áreas, pode-se verificar que a área com Culturas
anuais e Euc. 10 anos se destacam com valores mais próximos do que é
considerado bom. Já as áreas de Mata nativa e Euc. 3 anos necessitariam de
correção com calagem, principalmente nas camadas mais profundas do solo,
necessitando assim de um revolvimento para que a calagem percole para as
camadas mais profundas.
Nutriente/Atributo
Áreas
N P K Ca Mg H+Al Al3+ SB CTC V pH
-1 -3 -3
g kg mg dm cmolc dm % CaCl2
Culturas anuais 10,89 d 6,72 a 0,080 c 6,58 a 3,086 b 6,033 b 0,16 a 9,75 ab 15,78 b 61,54 a 4,72 a
Mata nativa 19,063 a 6,41 b 0,11 b 6,24 b 3,72 a 9,66 a 0,76 a 10,078 a 19,74 a 50,84 b 4,34 a
Euc. 10 anos 13,76 c 6,64 a 0,14 a 5,13 c 3,76 a 7,22 b 0,84 a 9,047 bc 16,27 b 55,60 ab 4,49 a
Euc. 3 anos 16,14 b 5,48 c 0,16 a 4,34 d 3,35 ab 7,86 ab 0,25 a 8,23 c 16,096 b 48,63 b 4,71 a
Médias seguidas por letras minúsculas iguais nas colunas e por letras maiúsculas iguais nas linhas não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
37
38
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BARROS, Nelson Filice de; NEVES, Júlio Cesar Lima; NOVAIS, Roberto Ferreira de.
Recomendações de fertilizantes minerais em plantios de eucalipto. IN:
GONÇALVES, J. L. M.; BENEDETTI, V. Nutrição e fertilização florestal.
Piracicaba: IPEF, 2005.
CARNEIRO, Marco Aurélio Carbone; SOUZA, Edicarlos Damacena de; REIS, Edésio
Fialho dos; PEREIRA, Hamilton Seron; AZEVEDO, Watson Rogério de. Atributos
físicos, químicos e biológicos de solo de cerrado sob diferentes sistemas de uso e
manejo. R. Bras. Ci. Solo, v. 33. p. 147-157, 2009.
CENTURION, José F.; CARDOSO, Juliana P.; NATALE, William. Efeito de formas de
manejo em algumas propriedades físicas e químicas de um Latossolo Vermelho em
diferentes agroecossistemas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.5, n.2, p.254-258, Campina Grande, PB, 2001.
DRUMOND, Marcos Antônio; BARROS, Nairam Félix de; SOUZA, Agostinho Lopes
de; SILVA, Alexandre Francisco da; NETO, João Augusto Alves Meira. Alterações
fitossociológicas e edáficas na Mata Atlântica em função das modificações da
cobertura vegetal. R. Árv., Viçosa-MG, v. 20, n.4, p. 451-466, 1996.
FERREIRA, Nayara Kelly Feitosa; SOUZA, Camila Maciel Cavalcante de; BASTOS,
Lucas Fáro; JÚNIOR, Mário Lopes da Silva; MELO, Vânia Silva de. Propriedades
químicas do solo sob diferentes sistemas de uso e manejo em Pacajá (PA). Anais
do 9º Seminário Anual de Iniciação Científica, 19 a 21 de outubro de 2011.
HEAL, W.; ANDERSON, J.M. & SWIFT, M.J. Plant litter quality and decomposition:
An historical overview. In: CADISCH, G. & GILLER, K.E., eds. Driven by nature: Plant
litter quality and decomposition. Walling ford, CAB International, 1997. p. 3-30.
INSTITUTO DE PESQUISA E ESTUDOS FLORESTAIS - IPEF. Indicações para
escolha de espécies de Eucalyptus. Piracicaba, 2004.
NOVAIS, Roberto Ferreira de; BARROS, Nairam Félix; NEVES, Julio Cesar Lima.
Nutrição mineral do eucalipto. In: BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F. (Ed.). Relação
solo-eucalipto. Viçosa: Folha de Viçosa, 1990. p. 25-98.
RANGEL, Otacílio José Passos; SILVA, Carlos Alberto; GUIMARÃES, Paulo Tácito
G.; MELO, Leônidas Carrijo Azevedo; JUNIOR, Antônio Claret de Oliveira. Carbono
orgânico e Nitrogênio total do solo e suas relações com os espaçamentos de plantio
de cafeeiro. R. Bras. Ci. Solo, v. 32. p. 2051-2059, 2008.
SILVA, Luciana Gomes da; MENDES, Iêda de Carvalho; JUNIOR, Fábio Bueno Reis;
FERNANDES, Marcelo Ferreira; MELO, José Teodoro de; KATO, Eiyti. Atributos
físicos, químicos e biológicos de um Latossolo de Cerrado em plantio de espécies
florestais. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, v.44, n.6, p.613-620, jun. 2009.
SILVA, R.C.; PEREIRA, José Manoel; ARAÚJO, Q.R.; PIRES, A.J.V. & DEL REI, A.J.
Alterações nas propriedades químicas e físicas de um Chernossolo com diferentes
coberturas vegetais. Revista Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa, v. 31, p. 101-
107, 2007.
46
SIMS, J. T. Soil fertlity evaluation. New York, CRC Press, 1999. p. D113-D153.
VILAS BÔAS, Osmar; MAX, José Carlos Molina; DE MELO, Antonio Carlos Galvão.
47