MS Recadastramento Fora Do Prazo

Justiça Federal da 6ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico
01/06/2023
Número: 1007939-30.2023.4.06.3807
Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL
Órgão julgador: 3ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Montes Claros-MG
Última distribuição : 24/05/2023
Valor da causa: R$ 1.320,00
Assuntos: Registro / Porte de arma de fogo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA (IMPETRANTE) ANA PAULA SILVA LOPES (ADVOGADO)
PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO)
Delegado De Polícia Federal Da Superintendência Regional
De Minas Gerais (IMPETRADO)
UNIÃO FEDERAL (IMPETRADO)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
13842 24/05/2023 16:37 Petição inicial Petição inicial
89894
13843 24/05/2023 16:37 1 - MANDADO DE SEGURANÇA Inicial
05348
13843 24/05/2023 16:37 2 - PROCURAÇÃO MATHEUS Procuração
05350
13843 24/05/2023 16:37 3 - DECLARAÇÃO DE POBREZA MATHEUS Declaração de hipossuficiência/pobreza
05351
13843 24/05/2023 16:37 4 - CNH NOVA Carteira Nacional de Habilitação - CNH
05352
13843 24/05/2023 16:37 5 - CARTAO CNPJ - MR BOUTIQUE FILIAL - Documento Comprobatório
05353 TODOS OS SANTOS
13843 24/05/2023 16:37 6 - CNPJ MR Carnes Boutique Documento Comprobatório
11851
13843 24/05/2023 16:37 7 - MR COMERCIO DE CARNES - CNPJ Documento Comprobatório
05356
13843 24/05/2023 16:37 8 - COMPROVANTE DE ENDEREÇO Documento Comprobatório
05358
13843 24/05/2023 16:37 9 - ATESTADO DE ANTECEDENTES PCMG Certidão de antecedentes criminais
05361
13843 24/05/2023 16:37 10 - CERTIDÃO CRIMINAL TJMG Certidão de antecedentes criminais
05362
13843 24/05/2023 16:37 11 - CERTIDÃO CRIMINAL TRF6 Certidão de antecedentes criminais
05363
13843 24/05/2023 16:37 12 - CERTIDÃO DE ANTECEDENTES POLICIA Certidão de antecedentes criminais
05365 FEDERAL
13843 24/05/2023 16:37 13 - CERTIFICADO DE REGISTRO ATIRADOR Documento Comprobatório
05369 DESPORTIVO
13843 24/05/2023 16:37 14 - CRAF IMBEL Documento Comprobatório
05373
13843 24/05/2023 16:37 15 - CRAF TAURUS Documento Comprobatório
05374
13843 24/05/2023 16:37 16 - AUTORIZAÇÃO PARA TRÁFEGO IMBEL Documento Comprobatório
05375
13843 24/05/2023 16:37 17 - AUTORIZAÇÃO PARA TRÁFEGO TAURUS Documento Comprobatório
05376
13843 24/05/2023 16:37 18 - AUTORIZACAO PARA TRAAFEGO DE Documento Comprobatório
11858 PRODUTOS CONTROLADOS - PORTE DE
TRANSITO
13843 24/05/2023 16:37 19 - AUTORIZACAO PARA TRAFEGO DE Documento Comprobatório
11861 PRODUTOS CONTROLADOS - PORTE DE
TRANSITO
13843 24/05/2023 16:37 20 - NOTICIA SENADO FEDERAL Documento Comprobatório
05377
13843 25/05/2023 08:52 Informação de Prevenção Informação de Prevenção
21348
13862 29/05/2023 16:15 Despacho Despacho
23377
13864 29/05/2023 16:16 Certidão Certidão
41852
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ______VARA FEDERAL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE MONTES CLAROS - ESTADO DE MINAS GERAIS
MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA, brasileiro, casado, empresário, nascido em

16/06/1994, inscrito do CPF sob n° 117.180.626-48, portadora da carteira de identidade n. MG-
18481865, filho de Ramon Rodrigues de Aguiar e Marcia Maria Oliveira Rodrigues, residente e
domiciliado na Rua Tupinambas, n. 95, Funcionários, Montes Claros – MG, CEP: 39401-033, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seus procuradores infra-assinados
(procuração anexa), com fundamento no disposto no art. 5º, LXIX, da CF/88 e na lei 12.016/09,
impetra o presente
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR
Visando proteger direito líquido e certo seu, indicando como coatores o EXCELENTÍSSIMO DR.
DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MINAS GERAIS –
COORDENAÇÃO – GERAL DE CONTROLES DE SERVIÇOS E PRODUTOS – SINARM, que
poderá ser citado por meio da Delegacia de Polícia Federal da Rua Professor Monteiro
Fonseca, n° 100, bairro Vila Brasília, Montes Claros – MG, CEP: 39400-149, e a UNIÃO
FEDERAL, representada pela Advocacia Geral da União em Minas Gerais, com sede na
Procuradoria Seccional Federal em Montes Claros/MG, Rua Gabriel Passos, n. 275 - 2º andar -
Edifício Santiago, Centro, Montes Claros - MG, CEP: 39400-112, telefone n. (38) 2101-2450, e-mail:
psf.mcl@agu.gov.br, pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
I – CABIMENTO
Saliente-se que o Mandado de Segurança é próprio, vez que fulcrado no artigo 5º, LXIX
da Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, bem como o artigo 1º da Lei
Federal nº 12.016 de 2009.
II – TEMPESTIVIDADE
O acesso ao sistema de recadastramento de armas no Sistema Nacional de Armas –
Assinado eletronicamente por: PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS - 24/05/2023 16:36:56 Num. 1384289894 - Pág. 1
https://pje1g.trf6.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052416264748500001372332077
Número do documento: 23052416264748500001372332077
SINARM, previsto no art. 2 do decreto n. 11.366/2023, se encerrou no dia 03 de maio de 2023,
sendo que passou a ficar fora inacessível as 23 horas e 50 minutos, antes de finalizar o dia.
Assim, o prazo de 120 dias fixado no artigo 23 da Lei Federal nº. 12.016/2009 se iniciou
no dia 03 de maio de 2023.
III – DOS FATOS
Recentemente, o Decreto nº 11.366/23 e a Portaria MJSP nº 299, de 30 de janeiro de

2023, promoveram alterações ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003) e revogou os
Decretos nº 9.845/2019 e 9.846/2019, bem como parte do Decreto nº 9.847/2019.
A principal alteração introduzida pelo decreto diz respeito à necessidade de
recadastramento das armas de fogo, adquiridas a partir de 7 de maio de 2019, sendo que esse
recadastramento deveria ser realizado pelos proprietários no Sistema Nacional de Armas –
SINARM, da Polícia Federal, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da publicação do
novo decreto, ou seja, até o dia 2 de março de 2023, data que posteriormente foi prorrogada para o
dia 03/05/2023 ((Redação dada pelo Decreto nº 11.455, de 2023).
O Impetrante possui Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF, na atividade de

Tiro Desportivo – Atirador Desportivo, e possui duas armas de fogo que estão devidamente
cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA do Exército Brasileiro,
pelos números SIGMA 1253970 e 1359807, conforme documentação anexa.
O Impetrante, em obediência ao decreto n. 11.366/23, em várias tentativas tentou acessar

o sistema disponibilizado no site oficial da Policia Federal para recadastrar os seus equipamentos,
mas em todas as tentativas o referido sistema estava apresentando inconsistências e quedas de
sinal, principalmente nos últimos dias para o fim do recadastramento (03/05/2023), sendo que neste
dia, o sistema parou de funcionar as 23 horas e 50 minutos, antes mesmo do fim do prazo, pois
todos teriam até o último minuto daquele dia para realizar o recadastramento.
No dia seguinte, 04/05/2023 ao ligar na Delegacia de Polícia Federal da Cidade de

Montes Claros – MG, obteve a informação de que seria impossível realizar o referido
recadastramento dos equipamentos, visto que o sistema não poderia mais ser acessado.
Atualmente no site oficial da Polícia Federal existe a seguinte informação, conforme link:
https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/armas:
“A Polícia Federal informa que finalizou no dia 03/05/2023, o recadastramento das

armas de fogo dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC), de uso permitido
ou restrito, adquiridas a partir de 7 de maio de 2019”.
“As pessoas que não realizaram o recadastramento tempestivamente deverão
aguardar o novo regulamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública,
que será publicado em breve”.
Não querendo adentrar no mérito de inconstitucionalidade do decreto n. 11.366/2023 e da
Portaria MJSP nº 299, de 30 de janeiro de 2023, devemos fazer algumas observações que
esbarram diretamente na logística do referido recadastramento.
Analisando o art. 2º do decreto n. 11.366/2023, na verdade não existe regulamentação
de quem competiria realizar o registro no SINARM, ou seja, se competiria ao poder público
estabelecer uma comunicação entre os órgãos de cadastro para realizar a integração de suas bases
de dados, permitindo o efetivo registro no SINARM, ou se haverá uma responsabilidade
concomitante dos proprietários de armas de fogo em realizar este registro.
Diante do silêncio da norma, e diante da dificuldade operacional em se determinar que

todos os proprietários de armas que já possuem um registro cadastral em órgão oficial, como é o
caso do Impetrante, a lógica é que poderia o próprio poder público ter realizado a transferência de
dados entre os sistemas, pois trata de uma questão meramente administrativa e, em observação
ao Princípio da Legalidade, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei.
Como não existe tal obrigatoriedade expressamente no texto legal aos proprietários de
armas de fogo, tal atribuição num primeiro momento, caberá aos órgãos públicos de controle sobre
a matéria: Polícia Federal e Exército.
Outra observação importante é a de que como foi transferido para a população a

obrigatoriedade do recadastramento, o prazo dado pelo governo deveria ser mais extenso, superior
aos 60 dias estabelecidos no art. 2º do Decreto, que inclusive teve de que ser prorrogado, mas
mesmo assim não surtiu efeito.
Por fim, ainda observando o texto legal, é possível concluir que, caso a pessoa perca o
referido prazo de recadastramento, em um contexto de obrigatoriedade exclusiva do poder público
para providenciar o registro junto ao SINARM faz com que a ausência de registro nesse sistema,
desde que haja outro registro em outro cadastro, como é o caso do Impetrante que possui cadastro
no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA do Exército Brasileiro, configure
mera irregularidade administrativa, sem adentrar no campo penal.
Ocorre que por temor as notícias veiculadas nos jornais de grande circulação no Brasil,
como na própria agência de notícias do Senado Federa, no dia 09/05/2023, o Ministro da Justiça,
em debate com senadores daquela casa, afirmou que a Polícia Federal deve iniciar ainda no mês de
maio uma série de operações para apreender armas de fogo não recadastradas no Sistema
Nacional de Armas (Sinarm), conforme notícia presente no link:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/05/09/em-debate-com-senadores-dino-anuncia-
operacoes-para-apreender-armas-nao-recadastradas.
Em uma das coletivas é possível notar que o Ministro informa que o simples fato de não
ter feito o recadastramento, ato meramente administrativo, o cidadão automaticamente estaria
praticando o tipo penal do art. 16, da Lei n. 10.826/2003, o que não é verdade (
https://www.youtube.com/watch?v=hdLmYkzCprw).
Importante dizer que o Impetrante não responde e nunca respondeu a nenhum
processo criminal, nunca foi indiciado em nenhum inquérito policial, conforme certidões
criminais anexas.
O eventual indiciamento policial de uma pessoa meramente pelo fato de não ter efetuado
o recadastramento de arma no SINARM, mesmo existido cadastro válido no SIGMA, além de se
ilegal, também estaria em desacordo com o entendimento dos tribunais, em especial do Superior
Tribunal de Justiça, que é o responsável por uniformizar a aplicação das leis federais em nosso
país.
Excelência, ocorre que no presente caso se criou uma atmosfera de incertezas, o
presente writ é a única saída do Impetrante para que possa se recadastrar no SINARM, antes que
sofra ilegalmente com eventual indiciamento em inquérito policial e consequentemente perca o
CRAF.
IV – DO DIREITO
4.1 – DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA
Conforme o Artigo 5º LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil,

concederse-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
“habeascorpus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Nesse mesmo sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.016 de 2009 ao assegurar que
conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa
física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de
que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
No caso em tela, o direito líquido e certo está sendo violado por ato ilegal da Policia
Federal que não mais permite o recadastramento das armas do Impetrante , bem como pela União
que não fornece o acesso direto ou mesmo o cruzamento de dados com os cadastro em outros
sistemas, como o SIGMA, colocando em risco o Impetrante e a população de sofrerem ações ilegais
do Estado, por um mero erro administrativo.
No caso em tela, não foi praticada nenhuma ilegalidade por parte do Impetrante, mas as
notícias veiculadas nos jornais do país, dão a entender que o memo, após não fazer o
recadastramento das armas, passou a ficar na ilegalidade, o que não é verdade.
4.2 – DO INTERESSE DE AGIR
No presente caso o interesse processual da Impetrante assenta-se na intenção em

realizar o recadastramento no sistema SINARM, sistema esse que deveria ser aberto ao público,
independente de prazos estipulado por meio de decretos e portarias, do governo federal, que
contrariam o próprio Estatuto do Desarmamento, bem como pela falta de iniciativa da União que
poderia ter realizado o recadastramento no SINARM se utilizando do cruzamento de dados de
sistema SIGMA, do Exército Brasileiro, o qual o Impetrante é cadastrado.
Nessa esteira, considerando a barreira imposta ao Impetrante, que não consegue mais
fazer o recadastramento no sistema SINARM da Polícia Federal, evidencia a presença do trinômio
necessidade-utilidade-adequação que caracteriza o interesse de agir, na medida em que o ato ilegal
emanado pelo Administrador do referido sistema somente poderá ser reparado pela atuação do
Poder Judiciário, por meio do processo, instrumento útil e adequado para persecução deste fim.
Pelo exposto, denota-se que a omissão e a inércia administrativa, implica em grave

prejuízo aos direitos da Impetrante, e assim configura o interesse de agir.
3.3 – DO MÉRITO
No que se refere ao mérito da presente ação, é desnecessário grandes debates acerca

do tema, na medida em que o Impetrante que é autorizado a possuir armas, com registro no sistema
SIGMA, comunicou satisfatoriamente às autoridades sobre a sua posse, cumprindo as regras do
Estatuto do Desarmamento e demais leis do ordenamento jurídico no momento do registro, sendo
certo que o Governo Federal, por meio do decreto n. 11.366/2023, apresentou uma desajustada
obrigatoriedade de recadastramento no sistema SINARM, jogando toda a responsabilidade para a
população por um curto período, e a Policia Federal não permitir o recadastramento após esse
período.
Excelência, ocorre que o mero descumprimento de realização de novo registro, no
SINARM, não tem o condão de lesionar, em nenhum grau ou modalidade, a segurança pública, vez
que o Estado tinha — e sempre teve — ciência de que o cidadão possuía o armamento registrado
no Exército.
Importante destacar, ainda, que desde o decreto de 2004 há a determinação de

comunicação de registros entre o SIGMA e o SINARM, de modo que a Polícia Federal pode,
portanto, acessar o SIGMA, mas impede que o Impetrante realize o cadastramento após o fim
do prazo presente no art. 2 do decreto n. 11.366/2023, correndo risco de perder o CRAF por
eventual ação ilegal do Estado, que inclusive estão sendo noticiadas que vão ocorrer.
Assim, pelo medo e pelo futuro incerto, pois é incerto se existirá ou não novo regulamento
por parte do Ministério da Justiça, pois esse órgão repassa uma informação pela imprensa e a
Polícia Federal afirma outra situação divergente em seu canal de comunicação, a certeza é que o
Impetrante tem o direito líquido e certo de recadastrar as suas armas no SINARM,
independentemente do prazo estipulado no decreto n. 11.366/2023.
V - DA TUTELA DE URGÊNCIA
O novo Código de Processo Civil estabelece em seu artigo 300 que “A tutela de urgência
será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
No presente caso, o direito está manifestamente comprovado, no fato de que o
Impetrante possui arma de fogo devidamente registradas no sistema do Exército Brasileiro SIGMA,
podendo a qualquer momento pedir o cadastramento no SINARM, o que não mudaria em nada o
cadastro do Impetrante, apenas ocorreria um cruzamento de dados.
O periculum in mora, de outra banda, se dá pelo risco de sofrer eventual ilegalidade por
parte do Estado, meramente por não está cadastrado no SINARM, sendo que tal risco se confirma
pelas notícias presente nos próprios órgãos do governo federal, contrariando o comunicado
presente na página da Polícia Federal de que a população deverá aguarda passivamente novo
regulamento.
Portanto, imperioso seja determinada, liminarmente, concedendo o acesso do Impetrante

ao recadastramento de armas no sistema SINARM administrado pela Polícia Federal, ainda que tal
recadastramento seja feito por cruzamento de dados com o SIGMA, o que é perfeitamente possível
fazer.
VI – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer que Vossa Excelência se digne de:
a) Conceder os Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do artigo

99, § 3º, do Código de Processo Civil e da Lei n.1.060/50, por ser o Impetrante pessoa pobre na
acepção da lei;
b) Conceder os Efeitos da Tutela Provisória de Urgência a fim de que determine o

imediato acesso do Impetrante ao recadastramento de armas no sistema SINARM administrado
pela Polícia Federal, ainda que tal recadastramento seja feito por cruzamento de dados com o
SIGMA;
c) Notificar as Autoridades Coatoras, entregando-lhes a contrafé do presente

Mandado de Segurança, a fim de que no prazo de 15 (quinze) dias, preste as informações que se
acharem necessárias;
d) De intimar o Ilustre Representante do Ministério Público Federal para se

manifestar, tendo em vista a presença de interesse público;
e) Ao final, julgar procedente o pedido formulado no presente writ, concedendo-se a

segurança ao Impetrante, determinando-se o recadastramento de armas do Impetrante no
sistema SINARM administrado pela Polícia Federal, ainda que tal recadastramento seja feito por
cruzamento de dados com o SIGMA;
Pretende provar o alegado mediante todos os meios admitidos em direito, em especial a prova
documental.
Dá-se a causa o valor de R$1.320,00 (um mil trezentos e vinte reais) para fins fiscais.
Nesses termos,
pede deferimento.
Montes Claros – MG, 24 de maio de 2023.
PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS
OAB/MG 163.358
ANA PAULA SILVA LOPES
OAB/MG 174.739
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ______VARA FEDERAL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE MONTES CLAROS - ESTADO DE MINAS GERAIS
MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA, brasileiro, casado, empresário, nascido

em 16/06/1994, inscrito do CPF sob n° 117.180.626-48, portadora da carteira de
identidade n. MG-18481865, filho de Ramon Rodrigues de Aguiar e Marcia Maria
Oliveira Rodrigues, residente e domiciliado na Rua Tupinambas, n. 95, Funcionários,
Montes Claros – MG, CEP: 39401-033, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por meio de seus procuradores infra-assinados (procuração anexa),
com fundamento no disposto no art. 5º, LXIX, da CF/88 e na lei 12.016/09, impetra
o presente
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR
Visando proteger direito líquido e certo seu, indicando como coatores o

EXCELENTÍSSIMO DR. DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL DA SUPERINTENDÊNCIA
REGIONAL DE MINAS GERAIS – COORDENAÇÃO – GERAL DE CONTROLES DE
SERVIÇOS E PRODUTOS – SINARM, que poderá ser citado por meio da Delegacia
de Polícia Federal da Rua Professor Monteiro Fonseca, n° 100, bairro Vila Brasília,
Montes Claros – MG, CEP: 39400-149, e a UNIÃO FEDERAL, representada pela
Advocacia Geral da União em Minas Gerais, com sede na Procuradoria Seccional
Federal em Montes Claros/MG, Rua Gabriel Passos, n. 275 - 2º andar - Edifício
Santiago, Centro, Montes Claros - MG, CEP: 39400-112, telefone n. (38) 2101-2450,
e-mail: psf.mcl@agu.gov.br, pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que
passa a expor:
Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

MONTES CLAROS – MG – CEP: 39400-001 - Tel: (38) 9 9194-2719 e (38) 9 9854-0249
E-mail: pedrotiagooliveira.adv@gmail.com
I – CABIMENTO
Saliente-se que o Mandado de Segurança é próprio, vez que fulcrado

no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal da República Federativa do Brasil de
1988, bem como o artigo 1º da Lei Federal nº 12.016 de 2009.
II – TEMPESTIVIDADE
O acesso ao sistema de recadastramento de armas no Sistema

Nacional de Armas – SINARM, previsto no art. 2 do decreto n. 11.366/2023, se
encerrou no dia 03 de maio de 2023, sendo que passou a ficar fora inacessível as
23 horas e 50 minutos, antes de finalizar o dia.
Assim, o prazo de 120 dias fixado no artigo 23 da Lei Federal nº.

12.016/2009 se iniciou no dia 03 de maio de 2023.
III – DOS FATOS
Recentemente, o Decreto nº 11.366/23 e a Portaria MJSP nº 299, de 30

de janeiro de 2023, promoveram alterações ao Estatuto do Desarmamento (Lei n.
10.826/2003) e revogou os Decretos nº 9.845/2019 e 9.846/2019, bem como parte
do Decreto nº 9.847/2019.
A principal alteração introduzida pelo decreto diz respeito à

necessidade de recadastramento das armas de fogo, adquiridas a partir de 7 de
maio de 2019, sendo que esse recadastramento deveria ser realizado pelos
proprietários no Sistema Nacional de Armas – SINARM, da Polícia Federal, no prazo
de 60 (sessenta) dias, contados a partir da publicação do novo decreto, ou seja,
até o dia 2 de março de 2023, data que posteriormente foi prorrogada para o dia
03/05/2023 ((Redação dada pelo Decreto nº 11.455, de 2023).
O Impetrante possui Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF,

na atividade de Tiro Desportivo – Atirador Desportivo, e possui duas armas de fogo

que estão devidamente cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas – SIGMA do Exército Brasileiro, pelos números SIGMA 1253970 e 1359807,
conforme documentação anexa.
O Impetrante, em obediência ao decreto n. 11.366/23, em várias

tentativas tentou acessar o sistema disponibilizado no site oficial da Policia Federal
para recadastrar os seus equipamentos, mas em todas as tentativas o referido
sistema estava apresentando inconsistências e quedas de sinal, principalmente
nos últimos dias para o fim do recadastramento (03/05/2023), sendo que neste dia,
o sistema parou de funcionar as 23 horas e 50 minutos, antes mesmo do fim do
prazo, pois todos teriam até o último minuto daquele dia para realizar o
recadastramento.
No dia seguinte, 04/05/2023 ao ligar na Delegacia de Polícia Federal da

Cidade de Montes Claros – MG, obteve a informação de que seria impossível
realizar o referido recadastramento dos equipamentos, visto que o sistema não
poderia mais ser acessado.
Atualmente no site oficial da Polícia Federal existe a seguinte

informação, conforme link: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/armas:
“A Polícia Federal informa que finalizou no dia 03/05/2023, o

recadastramento das armas de fogo dos Colecionadores, Atiradores e
Caçadores (CAC), de uso permitido ou restrito, adquiridas a partir de 7
de maio de 2019”.
“As pessoas que não realizaram o recadastramento tempestivamente
deverão aguardar o novo regulamento do Ministério da Justiça e
Segurança Pública, que será publicado em breve”.
Não querendo adentrar no mérito de inconstitucionalidade do decreto

n. 11.366/2023 e da Portaria MJSP nº 299, de 30 de janeiro de 2023, devemos fazer
algumas observações que esbarram diretamente na logística do referido
recadastramento.
Analisando o art. 2º do decreto n. 11.366/2023, na verdade não existe

regulamentação de quem competiria realizar o registro no SINARM, ou seja, se
competiria ao poder público estabelecer uma comunicação entre os órgãos de
cadastro para realizar a integração de suas bases de dados, permitindo o efetivo

registro no SINARM, ou se haverá uma responsabilidade concomitante dos
proprietários de armas de fogo em realizar este registro.
Diante do silêncio da norma, e diante da dificuldade operacional em

se determinar que todos os proprietários de armas que já possuem um registro
cadastral em órgão oficial, como é o caso do Impetrante, a lógica é que poderia
o próprio poder público ter realizado a transferência de dados entre os sistemas,
pois trata de uma questão meramente administrativa e, em observação ao
Princípio da Legalidade, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei.
Como não existe tal obrigatoriedade expressamente no texto legal aos

proprietários de armas de fogo, tal atribuição num primeiro momento, caberá aos
órgãos públicos de controle sobre a matéria: Polícia Federal e Exército.
Outra observação importante é a de que como foi transferido para a

população a obrigatoriedade do recadastramento, o prazo dado pelo governo
deveria ser mais extenso, superior aos 60 dias estabelecidos no art. 2º do Decreto,
que inclusive teve de que ser prorrogado, mas mesmo assim não surtiu efeito.
Por fim, ainda observando o texto legal, é possível concluir que, caso a
pessoa perca o referido prazo de recadastramento, em um contexto de
obrigatoriedade exclusiva do poder público para providenciar o registro junto ao
SINARM faz com que a ausência de registro nesse sistema, desde que haja outro
registro em outro cadastro, como é o caso do Impetrante que possui cadastro no
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA do Exército Brasileiro,
configure mera irregularidade administrativa, sem adentrar no campo penal.
Ocorre que por temor as notícias veiculadas nos jornais de grande

circulação no Brasil, como na própria agência de notícias do Senado Federa, no
dia 09/05/2023, o Ministro da Justiça, em debate com senadores daquela casa,
afirmou que a Polícia Federal deve iniciar ainda no mês de maio uma série de
operações para apreender armas de fogo não recadastradas no Sistema Nacional
de Armas (Sinarm), conforme notícia presente no link:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/05/09/em-debate-com-
senadores-dino-anuncia-operacoes-para-apreender-armas-nao-recadastradas.

Em uma das coletivas é possível notar que o Ministro informa que o
simples fato de não ter feito o recadastramento, ato meramente administrativo, o
cidadão automaticamente estaria praticando o tipo penal do art. 16, da Lei n.
10.826/2003, o que não é verdade
(https://www.youtube.com/watch?v=hdLmYkzCprw).
Importante dizer que o Impetrante não responde e nunca respondeu a

nenhum processo criminal, nunca foi indiciado em nenhum inquérito policial,
conforme certidões criminais anexas.
O eventual indiciamento policial de uma pessoa meramente pelo fato

de não ter efetuado o recadastramento de arma no SINARM, mesmo existido
cadastro válido no SIGMA, além de se ilegal, também estaria em desacordo com
o entendimento dos tribunais, em especial do Superior Tribunal de Justiça, que é o
responsável por uniformizar a aplicação das leis federais em nosso país.
Excelência, ocorre que no presente caso se criou uma atmosfera de

incertezas, o presente writ é a única saída do Impetrante para que possa se
recadastrar no SINARM, antes que sofra ilegalmente com eventual indiciamento
em inquérito policial e consequentemente perca o CRAF.
IV – DO DIREITO
4.1 – DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA
Conforme o Artigo 5º LXIX, da Constituição da República Federativa do

Brasil, concederse-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
não amparado por “habeascorpus” ou “habeas-data”, quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Nesse mesmo sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.016 de 2009 ao

assegurar que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer

violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
No caso em tela, o direito líquido e certo está sendo violado por ato
ilegal da Policia Federal que não mais permite o recadastramento das armas do
Impetrante , bem como pela União que não fornece o acesso direto ou mesmo o
cruzamento de dados com os cadastro em outros sistemas, como o SIGMA,
colocando em risco o Impetrante e a população de sofrerem ações ilegais do
Estado, por um mero erro administrativo.
No caso em tela, não foi praticada nenhuma ilegalidade por parte do

Impetrante, mas as notícias veiculadas nos jornais do país, dão a entender que o
memo, após não fazer o recadastramento das armas, passou a ficar na
ilegalidade, o que não é verdade.
4.2 – DO INTERESSE DE AGIR
No presente caso o interesse processual da Impetrante assenta-se na

intenção em realizar o recadastramento no sistema SINARM, sistema esse que
deveria ser aberto ao público, independente de prazos estipulado por meio de
decretos e portarias, do governo federal, que contrariam o próprio Estatuto do
Desarmamento, bem como pela falta de iniciativa da União que poderia ter
realizado o recadastramento no SINARM se utilizando do cruzamento de dados de
sistema SIGMA, do Exército Brasileiro, o qual o Impetrante é cadastrado.
Nessa esteira, considerando a barreira imposta ao Impetrante, que não

consegue mais fazer o recadastramento no sistema SINARM da Polícia Federal,
evidencia a presença do trinômio necessidade-utilidade-adequação que
caracteriza o interesse de agir, na medida em que o ato ilegal emanado pelo
Administrador do referido sistema somente poderá ser reparado pela atuação do
Poder Judiciário, por meio do processo, instrumento útil e adequado para
persecução deste fim.

Pelo exposto, denota-se que a omissão e a inércia administrativa,
implica em grave prejuízo aos direitos da Impetrante, e assim configura o interesse
de agir.
3.3 – DO MÉRITO
No que se refere ao mérito da presente ação, é desnecessário grandes

debates acerca do tema, na medida em que o Impetrante que é autorizado a
possuir armas, com registro no sistema SIGMA, comunicou satisfatoriamente às
autoridades sobre a sua posse, cumprindo as regras do Estatuto do Desarmamento
e demais leis do ordenamento jurídico no momento do registro, sendo certo que o
Governo Federal, por meio do decreto n. 11.366/2023, apresentou uma
desajustada obrigatoriedade de recadastramento no sistema SINARM, jogando
toda a responsabilidade para a população por um curto período, e a Policia
Federal não permitir o recadastramento após esse período.
Excelência, ocorre que o mero descumprimento de realização de novo

registro, no SINARM, não tem o condão de lesionar, em nenhum grau ou
modalidade, a segurança pública, vez que o Estado tinha — e sempre teve —
ciência de que o cidadão possuía o armamento registrado no Exército.
Importante destacar, ainda, que desde o decreto de 2004 há a

determinação de comunicação de registros entre o SIGMA e o SINARM, de modo
que a Polícia Federal pode, portanto, acessar o SIGMA, mas impede que o
Impetrante realize o cadastramento após o fim do prazo presente no art. 2 do
decreto n. 11.366/2023, correndo risco de perder o CRAF por eventual ação ilegal
do Estado, que inclusive estão sendo noticiadas que vão ocorrer.
Assim, pelo medo e pelo futuro incerto, pois é incerto se existirá ou não
novo regulamento por parte do Ministério da Justiça, pois esse órgão repassa uma
informação pela imprensa e a Polícia Federal afirma outra situação divergente em
seu canal de comunicação, a certeza é que o Impetrante tem o direito líquido e
certo de recadastrar as suas armas no SINARM, independentemente do prazo
estipulado no decreto n. 11.366/2023.

V - DA TUTELA DE URGÊNCIA
O novo Código de Processo Civil estabelece em seu artigo 300 que “A

tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo”.
No presente caso, o direito está manifestamente comprovado, no fato

de que o Impetrante possui arma de fogo devidamente registradas no sistema do
Exército Brasileiro SIGMA, podendo a qualquer momento pedir o cadastramento
no SINARM, o que não mudaria em nada o cadastro do Impetrante, apenas
ocorreria um cruzamento de dados.
O periculum in mora, de outra banda, se dá pelo risco de sofrer eventual

ilegalidade por parte do Estado, meramente por não está cadastrado no SINARM,
sendo que tal risco se confirma pelas notícias presente nos próprios órgãos do
governo federal, contrariando o comunicado presente na página da Polícia
Federal de que a população deverá aguarda passivamente novo regulamento.
Portanto, imperioso seja determinada, liminarmente, concedendo o

acesso do Impetrante ao recadastramento de armas no sistema SINARM
administrado pela Polícia Federal, ainda que tal recadastramento seja feito por
cruzamento de dados com o SIGMA, o que é perfeitamente possível fazer.
VI – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer que Vossa Excelência se digne de:
a) Conceder os Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos

do artigo 99, § 3º, do Código de Processo Civil e da Lei n.1.060/50, por ser o Impetrante
pessoa pobre na acepção da lei;
b) Conceder os Efeitos da Tutela Provisória de Urgência a fim de que
determine o imediato acesso do Impetrante ao recadastramento de armas no

sistema SINARM administrado pela Polícia Federal, ainda que tal recadastramento
seja feito por cruzamento de dados com o SIGMA;
c) Notificar as Autoridades Coatoras, entregando-lhes a contrafé do
presente Mandado de Segurança, a fim de que no prazo de 15 (quinze) dias, preste
as informações que se acharem necessárias;
d) De intimar o Ilustre Representante do Ministério Público Federal para se
manifestar, tendo em vista a presença de interesse público;
e) Ao final, julgar procedente o pedido formulado no presente writ,
concedendo-se a segurança ao Impetrante, determinando-se o recadastramento
de armas do Impetrante no sistema SINARM administrado pela Polícia Federal, ainda
que tal recadastramento seja feito por cruzamento de dados com o SIGMA;
Pretende provar o alegado mediante todos os meios admitidos em direito,

em especial a prova documental.
Dá-se a causa o valor de R$1.320,00 (um mil trezentos e vinte reais) para fins
fiscais.
Nesses termos,
pede deferimento.
Montes Claros – MG, 24 de maio de 2023.
PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS

OAB/MG 163.358
ANA PAULA SILVA LOPES

OAB/MG 174.739

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
SECRETARIA NACIONAL DE TRÂNSITO - SENATRAN
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com a Medida Provisória nº 2200-2/2001. Sua validade poderá
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10/01/2023 14:22 about:blank


CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
46.578.086/0002-16
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 10/01/2023
FILIAL CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
MR CARNES BOUTIQUE LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE
******** ME

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
47.22-9-01 - Comércio varejista de carnes - açougues

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
206-2 - Sociedade Empresária Limitada

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
R SANTA MARIA 380 LOJA 6

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
39.400-115 TODOS OS SANTOS MONTES CLAROS MG

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
THIAGO@AGUIAEMPRESAS.COM.BR (38) 3082-5789

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)
*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 10/01/2023

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL
******** ********
Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.
Emitido no dia 10/01/2023 às 14:18:01 (data e hora de Brasília). Página: 1/1
about:blank 1/1
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
Cidadão,
Con7ra os dados de Identi7cação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua
atualização cadastral.
A informação sobre o porte que consta neste comprovante é a declarada pelo contribuinte.



46.578.086/0001-35
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
MR CARNES BOUTIQUE LTDA

******** ME

47.22-9-01 - Comércio varejista de carnes - açougues

Não informada

206-2 - Sociedade Empresária Limitada

R RAUL CORREA 512 ********

39.401-029 FUNCIONARIOS MONTES CLAROS MG

THIAGO@AGUIAEMPRESAS.COM.BR (38) 3082-5789

*****

ATIVA 28/05/2022


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05/02/2021 Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
Cidadão,
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atualização cadastral.
A informação sobre o porte que consta neste comprovante é a declarada pelo contribuinte.



40.732.295/0001-05
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
MR COMERCIO DE CARNES EIRELI

******** ME

46.34-6-01 - Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados

Não informada

230-5 - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresári

ROD BR - 135 SN KM 10

39.410-000 ZONA RURAL MONTES CLAROS MG

MULTCONTAS@YAHOO.COM.BR (38) 9118-0800

*****

ATIVA 05/02/2021


******** ********

 CONSULTAR QSA  VOLTAR  IMPRIMIR
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Passo a passo para o CNPJ Consultas CNPJ Estatísticas Parceiros Serviços CNPJ
servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Comprovante.asp 1/2
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO
*****************************************************
* A T E S T A D O D E A N T E C E D E N T E S *
*****************************************************
Nome: MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA
Registro Geral: MG - 18481865
Nome do Pai: RAMON RODRIGUES DE AGUIAR
Nome da Mãe: MARCIA MARIA OLIVEIRA RODRIGUES
Data de Nascimento: 16/06/1994
Naturalidade: MONTES CLAROS / MG
Nacionalidade: BRASILEIRA
ATESTO que, nos termos do parágrafo único do art. 20 do Código de

Processo Penal, em pesquisa realizada nesta data, às 14 h. 12 min.,
no sistema de informações policiais da Polícia Civil do Estado de
Minas Gerais, nenhum registro de antecedente criminal foi encontrado
em desfavor da pessoa acima qualificada.
Belo Horizonte, 11/05/2023
Autoridade Policial:
AGNELO DE ABREU BAETA

DIRETOR DO INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO/MG
Número de Controle: 25724093
Atenção! Para verificar a autenticidade do atestado:

- Acesse o site: https://wwws.pc.mg.gov.br/atestado
- Clique no botão [Conferir]
- Preencha o campo [Número do RG] e [Número de Controle] e informe os caracteres no
campo solicitado
- Clique no botão [Conferir]
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 6ª REGIÃO
CERTIDÃO JUDICIAL CRIMINAL NEGATIVA 10492110/2023
CERTIFICAMOS, na forma da lei, que, consultando os sistemas processuais abaixo indicados, NÃO
CONSTAM, até a presente data e hora, PROCESSOS de classes CRIMINAIS contra:
MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA
OU
CPF n. 117.180.626-48
Certidão emitida em 11/05/2023, às 14:15:03 (data e hora de Brasília), abrange as ações originárias
do Tribunal Regional Federal da 6ª Região. Não compreende as demandas originárias de 2º grau que
estiverem em tramitação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos termos do art. 4º da Portaria
345, de 2022, do Conselho da Justiça Federal.
Observações:
a) A autenticidade desta certidão poderá ser verificada, no prazo de 90 (noventa) dias, por qualquer
interessado no site do TRF6, endereço https://sistemas.trf6.jus.br/certidao, por meio do código de
validação abaixo;
b) A pesquisa realizada com base no CPF informado abrange processos em que o titular ou seu
eventual espólio figure como parte;
c) Nos casos do § 1º do art. 4º da Resolução n. 680/2020 (CPF não informado), o nome indicado
para a consulta será de responsabilidade do solicitante da certidão, devendo a titularidade ser
conferida pelo interessado e destinatário;
d) Certidão expedida gratuitamente e nos termos da Resolução CNJ n. 121/2010 e da Resolução
CJF n. 680/2020;
e) Certidão emitida em consulta às seguintes bases de dados (data e hora de Brasília):
Tribunal Regional Federal da 6ª Região (Processo Judicial Eletrônico, Processo Digital da 6ª
Região e Juris) até 11/05/2023, às 05:27:53.
f) Esta certidão abrange os processos em curso na Justiça Federal de 2º Grau.
Certidão: 10492110
Código de Validação: 0E90 F486 3BE3 8A41 527F 790F 6CB4 024C
Data da Atualização: 11/05/2023, às 05:27:53
11/05/2023
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA FEDERAL
CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

N° 72330632023
A Polícia Federal CERTIFICA, após pesquisa no Sistema Nacional de

Informações Criminais - SINIC, que até a presente data, NÃO CONSTA decisão judicial
condenatória com trânsito em julgado* em nome de MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA,
nacionalidade BRASILEIRA, filho(a) de RAMOM RODRIGUES DE AGUIAR e MARCIA
MARIA OLIVEIRA RODRIGUES, natural de MONTES CLAROS/MG, documento de
identificação 18481865 PC/MG.
Observações:
1) *Certidão expedida nos termos do Art. 20, Parágrafo Único do Código de Processo Penal. “Nos atestados de
antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes à
instauração de inquérito contra os requerentes”;
2) Certidão expedida gratuitamente por meio da Internet em conformidade com a Instrução Normativa nº 005/2008-
DG/PF;
3) Esta certidão foi expedida com base nos dados informados e somente será válida com a apresentação de
documento de identificação para confirmação dos dados;
4) A autenticidade desta certidão DEVERÁ ser confirmada na página da Polícia Federal, no endereço
(http://www.pf.gov.br)
5) Esta certidão é válida por 90 dias.
Brasília-DF, 14:24 de 11/05/2023
72330632023
Subseção Judiciária de Montes Claros-MG
Distribuição
PROCESSO: 1007939-30.2023.4.06.3807
INFORMAÇÃO DE PREVENÇÃO
NEGATIVA
A Distribuição da Subseção Judiciária de Montes Claros-MG informa que, após análise do relatório de prevenção
gerado automaticamente pelo sistema PJe e pesquisa nos demais sistemas eletrônicos da Justiça Federal da 1ª Região,
não foram identificados processos possivelmente preventos ao processo 1007939-30.2023.4.06.3807.
Encaminhem-se os autos ao órgão julgador do processo.
MONTES CLAROS, 24 de maio de 2023.
(assinado eletronicamente)
Servidor
Assinado eletronicamente por: HALLEM FLAVIO SARMENTO - 25/05/2023 08:52:37 Num. 1384321348 - Pág. 1
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE MONTES CLAROS
3ª VARA FEDERAL
PROCESSO:1007939-30.2023.4.06.3807
CLASSE: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
IMPETRANTE: MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA
IMPETRADO: DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE
MINAS GERAIS, UNIÃO FEDERAL
DESPACHO
Intime-se a parte autora a comprovar nos autos o preenchimento dos pressupostos

legais para a concessão da gratuidade judiciária, conforme disposto no § 2º, parte final, do art.
99, do CPC, prazo de 15 (quinze) dias.
Caso opte por desistir do referido pedido, deve juntar aos autos comprovante de
pagamento das custas iniciais.
No mesmo prazo, sob pena de indeferimento (art. 321, caput e parágrafo único, do
CPC), deverá indicar corretamente e de maneira fundamentada a autoridade coatora.
Montes Claros/MG, data da assinatura.
(documento assinado digitalmente)
WALISSON GONÇALVES CUNHA
Juiz Federal
Assinado eletronicamente por: WALISSON GONCALVES CUNHA - 29/05/2023 16:15:58 Num. 1386223377 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Montes Claros-MG
3ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Montes Claros MG
PROCESSO: 1007939-30.2023.4.06.3807
CLASSE: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)
POLO ATIVO: MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS - MG163358 e ANA PAULA SILVA LOPES -
MG174739
POLO PASSIVO:Delegado De Polícia Federal Da Superintendência Regional De Minas Gerais e outros
INTIMAÇÃO DAS PARTES
Despacho de ID 1386223377
Partes intimadas do ato proferido:
MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA:

Meio: Sistema
Prazo: 15 dias
Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.
MONTES CLAROS, 29 de maio de 2023.
3ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Montes Claros MG
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 29/05/2023 16:16:01, Usuário do sistema - 29/05/2023 16:16:01 Num. 1386441852 - Pág. 1

MS Recadastramento Fora Do Prazo

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Justiça Federal da 6ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA, brasileiro, casado, empresário, nascido em

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

O acesso ao sistema de recadastramento de armas no Sistema Nacional de Armas –

III – DOS FATOS

Recentemente, o Decreto nº 11.366/23 e a Portaria MJSP nº 299, de 30 de janeiro de

O Impetrante possui Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF, na atividade de

O Impetrante, em obediência ao decreto n. 11.366/23, em várias tentativas tentou acessar

No dia seguinte, 04/05/2023 ao ligar na Delegacia de Polícia Federal da Cidade de

“A Polícia Federal informa que finalizou no dia 03/05/2023, o recadastramento das

Não querendo adentrar no mérito de inconstitucionalidade do decreto n. 11.366/2023 e da

Diante do silêncio da norma, e diante da dificuldade operacional em se determinar que

Outra observação importante é a de que como foi transferido para a população a

4.1 – DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA

Conforme o Artigo 5º LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil,

4.2 – DO INTERESSE DE AGIR

No presente caso o interesse processual da Impetrante assenta-se na intenção em

Pelo exposto, denota-se que a omissão e a inércia administrativa, implica em grave

No que se refere ao mérito da presente ação, é desnecessário grandes debates acerca

Importante destacar, ainda, que desde o decreto de 2004 há a determinação de

Portanto, imperioso seja determinada, liminarmente, concedendo o acesso do Impetrante

Por todo o exposto, requer que Vossa Excelência se digne de:

a) Conceder os Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do artigo

b) Conceder os Efeitos da Tutela Provisória de Urgência a fim de que determine o

c) Notificar as Autoridades Coatoras, entregando-lhes a contrafé do presente

d) De intimar o Ilustre Representante do Ministério Público Federal para se

e) Ao final, julgar procedente o pedido formulado no presente writ, concedendo-se a

Montes Claros – MG, 24 de maio de 2023.

PEDRO TIAGO OLIVEIRA SANTOS

ANA PAULA SILVA LOPES

MATHEUS RODRIGUES OLIVEIRA, brasileiro, casado, empresário, nascido

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR

Visando proteger direito líquido e certo seu, indicando como coatores o

Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

Saliente-se que o Mandado de Segurança é próprio, vez que fulcrado

O acesso ao sistema de recadastramento de armas no Sistema

Assim, o prazo de 120 dias fixado no artigo 23 da Lei Federal nº.

III – DOS FATOS

Recentemente, o Decreto nº 11.366/23 e a Portaria MJSP nº 299, de 30

A principal alteração introduzida pelo decreto diz respeito à

O Impetrante possui Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF,

Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

O Impetrante, em obediência ao decreto n. 11.366/23, em várias

No dia seguinte, 04/05/2023 ao ligar na Delegacia de Polícia Federal da

Atualmente no site oficial da Polícia Federal existe a seguinte

“A Polícia Federal informa que finalizou no dia 03/05/2023, o

Não querendo adentrar no mérito de inconstitucionalidade do decreto

Analisando o art. 2º do decreto n. 11.366/2023, na verdade não existe

Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

Diante do silêncio da norma, e diante da dificuldade operacional em

Como não existe tal obrigatoriedade expressamente no texto legal aos

Outra observação importante é a de que como foi transferido para a

Ocorre que por temor as notícias veiculadas nos jornais de grande

Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

Importante dizer que o Impetrante não responde e nunca respondeu a

O eventual indiciamento policial de uma pessoa meramente pelo fato

Excelência, ocorre que no presente caso se criou uma atmosfera de

4.1 – DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA

Conforme o Artigo 5º LXIX, da Constituição da República Federativa do

Nesse mesmo sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.016 de 2009 ao

Rua Doutor Santos, nº 256, sala 202, 2º andar, Centro

No caso em tela, não foi praticada nenhuma ilegalidade por parte do