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CEDUC - 2021

HISTÓRIAS
FANTÁSTICAS

TURMA 701

HISTÓRIAS
FANTÁSTICAS
Editor: Rafael Marinho

Autores Dominic Guerrero


Taylor Klein
Micheal Evans
Guillermo Wilkins
Angela Mitchell
Alma Myers
Patti Lawrence
Gerard Hernandez
Ashley Buchanan
Heather Wilkins
Jacquelyn Rodgers
Eric Elliott
Wesley Sherman
Geneva Leonard
Jenny Murphy
Josephine Vasquez
Gustavo Becker, Noah Scott
Terrell Parker, Don Silva
Gilbert West, Tonya Austin
Marguerite Parsons
Frances Oliver
Santiago Holmes

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DARUM
E A FONTE DE SAPATOS
CAIO FINGOLO

Era uma vez em Naruar um garoto chamado Darum. Neste país, todos têm
poderes, mas a habilidade especial dele não era lá essas coisas: ele só podia
atirar sapatos com a mente.

Darum era um garoto com temperamento irônico e calmo, mas que não
suportava injustiça. Por isso, quando ele ainda tinha 13 anos, seu objetivo
era acabar com a corrupção e o desemprego da região de Cállia, a mais
importante de Naruar.

Cállia tinha como capital a cidade portuária de Colná e era ali que Darum
morava com suas duas irmãs, Maira e Muina, seu irmão caçula, Bonston,
que o considerava um herói, o pai, Menst e sua mãe, Naram, que achava
seu objetivo impossível de ser completo e uma perda de tempo.

Certo dia, quando tinha acabado de amanhecer, Darum caiu da escada


próxima ao quarto dele e, antes de se levantar, viu um jornal. Nele dizia
que Forviny Básro, um governador, estaria na sua cidade aquele dia.
Sabendo que aquele político não valia nada, o menino pensou em fazer
algo para cumprir seu objetivo...

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Assim, mal terminou de pôr o último pedaço do café da manhã na boca e
disse para a sua mãe:

— Mãe, vou sair.


— Já?
— Sim, vou andar por aí para espairecer.
— Tudo bem, filho — disse ela.

Darum sabia que Sr. Forviny era um corrupto, mas as autoridades ainda
achavam que ele era um santinho. Por isso, o menino foi procurá-lo. Mas
ele andou, andou e, quando viu, de repente, o céu já estava vermelho.
"Droga, acho que não vai dar pra pegá-lo hoje", Darum pensou. Nesse
ponto, ele resolveu ir para o parque dar uma descansada. Darum costumava
visitar constantemente o lugar, pois era belo e cheio de alegria, mesmo em
meio a toda aquela corrupção e tristeza.

No caminho para lá, ele sentiu um cheiro de queimado, mas ignorou.


Chegando no parque, Darum avistou uma pobre menina que estava se
afogando na fonte. O garoto foi ajudá-la e ela conseguiu sair sã e salva.
Porém, depois de ter salvado ela, Darum ouviu gritos. Ele seguiu o barulho
e conseguiu ver Forviny Básro, o governador da cidade de Bokió, vizinha
de Colná. O canalha estava ali, ameaçando as pessoas com fogo, caso não
votassem nele como presidente de Cállia. Aliás, o político vestia um par de
luvas brancas e um casaco preto avermelhado, além de andar apoiado em
um guarda-chuva.

— Pare com isso — disse Darum.


— Só irei parar se você me vencer em um duelo de poderes. Se você perder,
eu pegarei seu poder e, se você ganhar, eu nunca mais volto para cá — disse
Sr. Forviny com seu sotaque elegante e arrastado.

Então, Sr. Forviny atacou Darum com seu guarda-chuva preto. Ele o

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acertou em cheio e Darum caiu no chão. O menino pensou em usar seu
poder, mas não funcionava. Com isso, Darum estava se sentindo um inútil.
Mas quando ele menos esperava seu poder funcionou: um sapato saiu
daquela fonte e acertou a cabeça de Forviny. Com o político desmaiado,
Darum pôde chamar as autoridades. Quando elas chegaram, prenderam Sr.
Forviny por seus crimes. Assim, toda Cállia começou a ficar livre da
corrupção.

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O MENINO
PERDIDO NO DESERTO
KAYQUE VINÍCIUS

Era uma vez um menino chamado Kepa. Ele era muito aventureiro e
gostava de escalar montanhas perigosíssimas. Só que um dia Kepa aceitou
outro desafio que propuseram para ele. A tarefa era ficar em um deserto por
três dias. Sendo assim, ele levou água, comida e tudo o que precisava.

Quando Kepa chegou no deserto, viu um homem de capacete em cima de


um camelo. Esse cara era Naus-ri, um servo de San-hafi, mas Kepa não
fazia a menor ideia de quem eram eles. Ao encontrá-lo, Naus-ri disse ao
menino aventureiro para se afastar dali, pois era território de San-hafi, um
deus cruel, que matava até seus próprios primogênitos e não poupava
intrusos. Mas Kepa sabia que só tinha um deus e, por isso, não se intimidou
com San-hafi.

No entanto, ainda no primeiro dia do desafio, o rapaz se perdeu e foi parar


no deserto do Saara...

Naquele local, de manhã fazia 60°C e de noite batia - 12°C, então não
tinha como Kepa dormir ou passar o dia ali. Aí, ele foi procurar um abrigo.

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Nisso que Kepa se perdeu, foi até bom, porque ele encontrou algo que o
ajudaria a ganhar o desafio: um bairro chamado Napa. Quando chegou ali,
olhou a casa de um morador antigo chamado Salfi-do. Então, o garoto
pediu para ficar por uma noite. Foi assim que ele descobriu que estava num
país chamado Melondion, que aquele senhor tinha nascido em 1921 e que
morava ali já por 40 anos. Aliás, foi Salfi-do que contou para ele onde vivia
San-hafi e também todas as crueldades que esse deus havia feito.

Sabendo disso, no último dia do desafio, Kepa decidiu enfrentar San-hafi.


Ao anunciar suas intenções, todos no bairro de Napa acharam que o
menino tinha ficado maluco, mas ele estava são e tranquilo. Todos
perguntaram como ele conseguia ficar daquele jeito. "Simples", respondia
ele, "eu tenho um deus maior que tudo". Mas ninguém além do Kepa
acreditava em Jesus naquele lugar.

Com isso, Kepa foi lutar contra San-hafi. O menino foi com as mãos
abanando, mas, San-hafi, como era covarde, lutou com uma katana.
Parecia quase certo de o aventureiro perder, mas então houve uma
reviravolta. Kepa pegou a espada de Sanhafi e o derrotou. Assim, o menino
conseguiu vencer o desafio de ficar três dias no deserto e dominou todo o
território de Melondion.

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