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RESUMO LEI ORGÂNICA:

DO MUNICÍPIO

Art. 3º São símbolos do Município de Santa Cruz do Sul o brasão, a bandeira e o hino municipal.

O dia 28 de setembro é a data magna do Município .

Competência Privativa DO MUNICÍPIO

Art. 4º Ao Município de Santa Cruz do Sul, no exercício de sua autonomia, compete:

I - organizar-se administrativamente, observada a legislação federal e estadual;

II - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência;

IV - arrecadar e aplicar as rendas que lhe pertencerem, na forma da lei;

V - organizar e prestar, diretamente ou por concessão ou permissão, os seus serviços públicos;

VI - administrar seus bens, adquiri-los e aliená-los, aceitar doações, legados e heranças e dispor de sua aplicação;

VII - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos previstos em lei;

VIII - atualizar seu plano diretor, fixando normas de edificações, de zoneamento, bem como diretrizes urbanísticas
convenientes à ordenação de seu território;

IX - estabelecer as servidões necessárias aos seus serviços;

X - regulamentar a utilização dos logradouros públicos;

XI - conceder e permitir serviços de transporte coletivo e outros, fixando suas tarifas, linhas, pontos de paradas;

XII – sinalizar vias urbanas e estradas municipais e fiscalizar seu uso, incumbindo-se da sua construção e conservação;

XIII - disciplinar a limpeza das ruas, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros resíduos de qualquer natureza;

XIV – ordenar atividades urbanas, fixando horários para funcionamento de lojas, observadas as normas federais pertinentes;

XV - legislar sobre o serviço de cemitérios, fiscalizando as entidades particulares;

XVI - prestar serviços de atendimento da saúde da população, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado;

XVII - manter programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental, com cooperação técnica e financeira do Estado e
da União; ENSINO MÉDIO = NÃO

XVIII - regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda;

XIX - legislar sobre a apreensão e o depósito de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de transgressões da
legislação municipal, bem como sobre a forma e as condições de venda das coisas e bens apreendidos;

XX - dispor sobre o registro de vacinação e captura de animais para erradicar moléstias que possam ser ter ou transmitir;

XXI - constituir Guarda Municipal e estabelecer a organização e competência na proteção dos bens e instalações municipais;

XXII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural, observando a legislação e ação fiscalizadora federal e estadual;

XXIII - estabelecer e impor penalidade por infração de suas leis.

Competência Comum COM ESTADO E UNIÃO

Art. 5º Ao Município compete, junto com União e Estado, observadas as normas de cooperação fixadas em LC:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

III – proteger os bens histórico, artístico e cultural e as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover e executar programas de construção de moradias populares e garantir condições habitacionais, saneamento
básico, acesso ao transporte coletivo e à iluminação pública;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalidade, promovendo a integração dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as pesquisas e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território;

XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

Art. 7º Ao Município é vedado:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-las, dificultar seu funcionamento ou manter vínculos com elas,
ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si;

IV - subvencionar ou auxiliar com recursos dos cofres públicos, pela imprensa ou meio de comunicação, propaganda
político-partidária ou com fins estranhos à administração;

V - manter a publicidade de atos de órgãos públicos que não tenham caráter educativo ou informativo, assim como a
publicidade que tenham nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;

VI - dar isenções e anistias fiscais, ou permitir perdão de dívidas sem interesse público justificado, sob pena de ato nulo;

VII - exigir ou aumentar tributo sem lei anterior que o estabeleça;

VIII - instituir tratamento desigual entre contribuintes em situação igual, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

IX - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino;

X - cobrar tributos:

a) em relação a fatos ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
XI - utilizar tributos com efeito de confisco;

XII - estabelecer, por meio de tributos, limitações ao tráfego de pessoas ou bens, ressalvada a cobrança de pedágio pela
utilidade de vias conservadas pelo Poder Público;

XIII - instituir imposto sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços da União, do Estado e de outros municípios;


b) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, dos sindicatos, das instituições de educação e de assistência social,
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei federal;
Câmara Municipal - Art. 8º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal de Vereadores.

§ 1º. Cada legislatura dura 4 anos, compreendendo cada ano uma sessão legislativa.

§ 2º A Câmara Municipal é composta de 17 Vereadores, eleitos pelo sistema proporcional.

§ 3º A despesa total com pessoal no Legislativo não excederá o percentual de 2% da receita corrente líquida do município.

DIFERENCIAR ARTIGOS 9 E 10

Art. 9º Cabe à Câmara, COM SANÇÃO DO PREFEITO, dispor sobre as matérias do Município, especialmente sobre:

I - assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal e estadual;


II - tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dívidas;

III - plano plurianual, LDOs e orçamentos anuais, bem como abertura de créditos suplementares e especiais;

IV - obtenção e concessão de empréstimos e operação de crédito, bem como a forma e os meios de pagamento;

V - concessão de auxílios e subvenções; VI - concessão de serviços públicos;

VII - concessão do direito real de uso de bens municipais; VIII - concessão administrativa de uso de bens municipais;

IX - alienação de bens imóveis; X - aquisição de bens imóveis, exceto for doação sem encargo;

XI - criar, organizar e suprimir distritos ; XII - criar e extinguir empregos e funções públicas e fixar seus vencimentos;

XIII - plano diretor e política urbana; XIV - convênios com entidades públicas, particulares e consórcios com outros
municípios; XV – delimitar o perímetro urbano;

XVI – Nomear vias e lugares públicos, não podendo receber nomes de pessoas falecidas há menos de 90 dias;

XVII - exercer fiscalização financeira orçamentária, operacional e patrimonial do Município, com auxílio do TCE.

Art. 10. Compete, SOMENTE, à Câmara: ADMINISTRAÇÃO SÓ DA CÂMARA

I - eleger e destituir sua Mesa, na forma regimental; II - elaborar, aprovar e modificar, o seu Regimento Interno;

III - organizar os seus serviços administrativos; IV – empossar e caçar Prefeito e Vice e reconhecer sua renúncia;

V - conceder licença ao Prefeito, Vice e aos Vereadores para afastamento do cargo;

VI - autorizar o Prefeito, a trabalho, a ausentar-se do Município por mais de 5 dias úteis;

VII – fixar o subsídio do Prefeito, do Vice, dos Vereadores e dos Secretários de Governo;

VIII – criar CPIs (CEI), sobre fato municipal, sempre que o requerer pelo menos um terço; 1/3 DO QUÓRUM
IX - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração;

X - convocar os Secretários Municipais para prestar informações sobre matéria de sua competência;

XI - autorizar referendo e plebiscito; XIII - decidir sobre a perda do mandato de Vereador, por VOTO SECRETO E
MAIORIA ABSOLUTA, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na sessão,
assegurando ao Vereador ampla defesa;

XIV - zelar pela preservação de sua competência administrativa e sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem o poder regulamentador ou extrapolem os limites da delegação legislativa.

§ 1º. A Câmara Municipal deliberará, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna e nos demais casos de sua
competência privativa, por meio de Decreto Legislativo.

§ 2º. É de 15 dias, prorrogáveis por igual período, desde que pedido, o prazo para que os responsáveis da Administração
Direta prestem as informações e encaminhem os documentos pedidos pelo Legislativo. O não atendimento ao prazo faculta
ao Presidente da Câmara pedir intervenção do Poder Judiciário para fazer cumprir a legislação.

Art. 11. Cabe, ainda, à Câmara homenagear pessoas que, tenham prestado serviços ao Município, mediante decreto
legislativo, aprovado pelo voto de, no mínimo, dois terços de seus membros. 2/3 DO QUÓRUM

Dos Vereadores - Art. 12. No dia 1º de janeiro, em sessão solene de instalação, independente do número, sob a presidência
do Vereador mais votado entre os presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse.

§ 1º. O Vereador que não tomar posse, na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de 30 dias, salvo motivo justo
aceito pela Câmara. 30 DIAS P/ TOMAR POSSE

Art. 16. O Vereador poderá licenciar-se somente: I - por doença comprovada ou licença-gestante; REMUNERADO

II - para desempenhar missões de caráter cultural ou de interesse do Município; REMUNERADO

III - para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, podendo reassumir o exercício do mandato antes do
término da licença. SEM REMUNERAÇÃO
Art. 18. O Vereador não poderá:

I - desde a diplomação: a) firmar, ter cargo ou contrato com empresa pública ou concessionária de serviço público;

II - desde a posse:

a) ter vínculo com empresa que goze de favor decorrente de contrato com PJ de direito público;
b) ocupar cargo ou função em empresa pública ou concessionária de serviço público;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer entidade pública;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.
Art. 19. Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III - que deixar de aparecer, em cada ano, 1/3 das sessões da Casa, salvo licença ou missão por esta autorizada;

IV - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na C.F.

Parágrafo único. É incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas de membros da Câmara Municipal ou a
percepção de vantagens indevidas.

Da Mesa da Câmara – Art. 22. Logo depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado dentre
os presentes e, havendo maioria absoluta, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão empossados.

Art. 23. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre na 2ª quinzena de dezembro de cada ano, mesma será
empossada a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte.

Art. 24. Os integrantes das comissões técnicas permanentes serão eleitos na 1ª reunião ordinária de cada sessão legislativa.

Art. 25. O mandato da Mesa será de 1 ano, PERMITIDA A REELEIÇÃO de qualquer membro para o mesmo cargo.
Qualquer um da Mesa poderá ser destituído por 2/3 do quórum, quando faltoso, omisso ou ineficiente nas suas atribuições.

Art. 26. À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - propor projetos que criem ou extingam cargos da Câmara, projetos de lei que fixem seus vencimentos;

II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las;

III - apresentar projetos de lei sobre abertura de créditos especiais, através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;

IV - suplementar, mediante Ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da lei
orçamentária, desde que seus recursos venham de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

V - devolver à Tesouraria o saldo de caixa existente na Câmara ao final do exercício;

VI – enviar as contas do Prefeito ao TCE e elaborar relatórios de gestão fiscal dentro dos prazos legais;

Art. 27. Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:

I - representar a Câmara em juízo e fora dele; II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;

III - cumprir a Lei Orgânica e o Regimento Interno;

IV - promulgar as resoluções, os decretos legislativos e as leis com sanção ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;

V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele promulgadas;

VII - pedir o numerário destinado às despesas da Câmara e aplicar as disponibilidades financeiras no mercado de capitais;

VIII – apresentar ao Plenário, até o dia 15 de cada mês, o balancete relativo aos recursos e às despesas do mês anterior;

IX - representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal;

Art. 28. O Presidente da Câmara só votará: I - na eleição da Mesa; II - quando a matéria exigir o voto favorável de 2/3
dos membros; III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário; IV - nas votações secretas.
O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, exceto nos casos:

a) no julgamento do Prefeito, Vice e Vereadores; b) na eleição dos membros da Mesa, bem como no preenchimento de
qualquer vaga; c) na votação de decreto legislativo para qualquer honraria; d) na votação de veto feito pelo Prefeito.

Da Sessão Legislativa Ordinária - Art. 29. A Câmara se reunirá de 1º de fevereiro a 23 de dezembro . 01/02 até 23/12

Art. 30. As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria de 2/3 do quórum,
quando ocorrer motivo relevante de preservação de decoro parlamentar.

Art. 31. As sessões só poderão ser abertas com 1/3 dos membros, e esta somente poderá deliberar com a presença da
maioria absoluta.

Da Sessão Legislativa Extraordinária- Art. 33. A convocação da sessão legislativa extraordinária da Câmara far-se-á:

I - pelo Presidente, em sessão ou fora dela, na forma regimental; II - pelo Prefeito; III – pela Comissão Representativa;

IV - pela maioria absoluta.

A sessão extraordinária será sempre nos recessos e só deliberará sobre matéria antes indicada no ato de sua convocação. A
convocação da sessão deverá ser sempre por escrito e indicar a matéria e os prazos de início e de fim dos trabalhos.

Art. 35. As comissões especiais de inquérito (CEI) terão poderes judiciais e serão criadas pela Câmara, mediante 1/3 dos
membros, para apurar fato determinado e por prazo certo,suas conclusões enviadas ao MP, para responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.

Do Processo Legislativo compreende:

I - emenda à Lei Orgânica (DDD) = 2/3; 10 dias; 2 turnos; II - lei complementar (maioria absoluta);

III - lei ordinária (maioria simples); IV - decreto legislativo (só sobre a câmara) 1 turno

V – resolução (economia interna).

Parágrafo único – Lei Complementar é sobre a elaboração e mudanças das leis municipais.

Das Emendas à Lei Orgânica: EMENDA NÃO É LEI

Art. 37. A Lei Orgânica do Município será emendada quando for proposta por: CÂMARA e PREFEITO

I - do Prefeito; II - de 1/3, dos membros da Câmara Municipal.

§ 1º. A proposta de emenda à Lei Orgânica será votada em 2 turnos, será aprovada quando, em ambos, o voto favorável de
2/3 dos membros. A emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela Mesa.

Das Leis - Art. 38. As leis complementares exigem aprovação da maioria absoluta dos membros da Câmara.

São leis complementares: MAIORIA ABSOLUTA

I - Código de Posturas Municipais; II - Código Tributário do Município; III - Código de Obras ou de Edificações;

IV - Estatuto dos Servidores Municipais; V - Plano Diretor do Município.

Art. 39. As Leis Ordinárias exigem a aprovação da maioria simples dos membros.

Art. 40. A discussão e votação da matéria da ordem do dia só poderão ocorrer com a maioria absoluta dos membros.

Art. 42. Compete SÓ ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre: CARGOS DA PREFEITURA

I – criação ou transformação de cargos ou empregos públicos na administração; II - Aumento de remuneração dos servidores;

III - organização administrativa, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração;

IV - criação, estruturação e atribuição dos órgãos da administração pública municipal.

Art. 43. É da competência SÓ da Câmara a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre: CARGOS DA CÂMARA
I – criação ou extinção de cargos, funções ou empregos de seus serviços;

II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores; III - organização e funcionamento dos seus serviços.

Art. 44. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art. 45. A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação, à Câmara Municipal, de projeto de lei subscrito por, no
mínimo, 5% do eleitorado municipal. 5% dos eleitores

Art. 48. Se o Prefeito julgar o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público, poderá vetá-lo, no prazo de 15 dias
úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto.

§ 1º. O veto deverá ser justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

Art. 49. A matéria do Projeto de Lei rejeitado ou vetado, só poderá constituir objeto de novo Projeto de Lei, na mesma sessão
legislativa, decorridos 120 dias de sua rejeição.

Art. 51. O DECRETO LEGISLATIVO é a proposição para regular matéria de SÓ da Câmara, que produza efeitos externos,
NÃO dependendo de sanção do Prefeito e, se aprovado em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidente da
Câmara. (SÓ 1 TURNO).

Art. 53. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município será feita pela Câmara, mediante controle externo, e
pelos sistemas de controle interno do Executivo.

§ 1º. O controle externo da Câmara será feito com o auxílio do TCE, e compreenderá a apreciação das contas do Prefeito e da
Mesa da Câmara, o acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do município, o desempenho das funções de
auditoria financeira e orçamentária, bem como o julgamento das contas dos administradores e responsáveis por bens e
valores públicos. As contas do Prefeito, anualmente, serão julgadas em até 60 após o parecer prévio do TCE. Só por decisão
de 2/3 DO QUÓRUM, deixará de prevalecer o parecer prévio pelo TCE.

DO PODER EXECUTIVO – PREFEITO E SECRETÁRIOS

Do Prefeito e do Vice-Prefeito tomarão posse e assumirão o exercício em 1º de janeiro do ano seguinte à eleição, com cargo
de 4 anos. Se NÃO ASSUMIR EM 10 DIAS O CARGO FICARÁ VAGO.

Art. 60. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, assumirá o Presidente da Câmara.

Art. 61. Ao Prefeito compete, PRIVATIVAMENTE: I - nomear e exonerar os Secretários Municipais; II - estabelecer o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município; III - iniciar o processo legislativo, na
forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica; IV - representar o Município, em juízo e fora, pela Procuradoria-Geral do
Município, na forma estabelecida em lei; V - sancionar, promulgar e fazer publicar leis aprovadas pela Câmara e expedir
regulamentos para sua fiel execução; VI - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei
Orgânica;VII - decretar desapropriações e instituir servidões administrativas; VIII - expedir decretos, portarias e outros atos
administrativos; XIV - enviar à Câmara o projeto de lei do orçamento anual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento
plurianual; XV - encaminhar ao TCE, até 31 de março de cada ano, a sua prestação de contas e a da Mesa da Câmara, bem
como os balanços do exercício findo; XVI - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de
contas exigidas em lei; XVII - fazer publicar os atos oficiais; XVIII - prestar à Câmara, em 15 dias, prorrogáveis por mais 15,
as informações requeridas na forma regimental. XIX - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda
e aplicação da receita, autorizando as despesas e os pagamentos, dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos
votados pela Câmara;

XXVIII - decretar estado de emergência, quando precisar manter no Município, os serviços essenciais, atingidos por
calamidades de grandes proporções na natureza:a) decretado o estado de emergência, o Prefeito, tem 1 dia, para mandar
o ato à Câmara, que decidirá por maioria absoluta; b) se a Câmara estiver em recesso, será convocada
extraordinariamente, em 5 dias; c) a Câmara apreciará o decreto em até 10 dias, a partir do recebimento, devendo funcionar
durante o estado de emergência; d) rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de emergência;

XXIX – elaborar e enviar para Câmara e para o TCE os relatórios de gestão fiscal.
Art. 62. O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos Secretários, funções administrativas que não sejam competência só dele.

Art. 64. Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 anos, no exercício dos direitos políticos.
Art. 75. O Município estabelecerá em lei o regime jurídico, atendendo às disposições, aos princípios e aos direitos que lhes
são aplicáveis pela C.F., dentre os quais dizem respeito a:

I - salário mínimo capaz de atender as necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim;
II - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
IV - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VI - salário-família em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
VII - duração do trabalho normal = ou < a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
IX - remuneração do serviço extraordinário, no mínimo, em 50% à do normal;
X - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal;
XI - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias;
XII - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XIII - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XIV - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por sexo, cor ou estado civil.
§ 2º. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de
provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
Art. 78. O número de servidores municipais não poderá exceder a 3,5% do número de eleitores inscritos no Município.
SERVIDORES MUNICIPAIS < 3,5 % dos eleitores.

Art. 81. As FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas SÓ por concursados e os CCs, devem ser preenchidos nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se SÓ às funções de direção, chefia e assessoramento.
Art. 85. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

Art. 86. O vencimento dos servidores públicos é irredutível, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 88. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários,
observado, em qualquer caso, a Constituição Federal:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Art. 91. O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que praticar, no exercício de
cargo ou função ou a pretexto de exercê-lo.

Art. 96. Terá por chefe o Procurador-Geral, de livre nomeação pelo Prefeito, de reconhecido saber jurídico, reputação ilibada
e com experiência em áreas diversas do Direito Público. CC

Art. 97. O Município deverá organizar a sua administração, exercer suas atividades e promover sua política de
desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento, atendendo aos objetivos e diretrizes do plano diretor e
mediante um planejamento. O PLANO DIRETOR é a orientação da transformações do espaço urbano e de seu território. O
Sistema de Planejamento são s normas e recursos para ordenar a ação do município.

DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 99. A administração municipal compreende as Secretarias ou órgãos equiparados, que obedecerão aos princípios da
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. LIMPE – PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS - 1º. A PERMISSÃO de serviço público, sempre a TÍTULO PRECÁRIO, será
outorgada por DECRETO, após EDITAL de chamada de interessados para escolha do melhor pretendente.

§ 2º. A CONcessão será feita SÓ com AUtorização legislativa, mediante CONtrato, precedido de CONcorrência.
CON,CON,CON,AU O Município poderá tirar, sem indenizar, os serviços concedidos, quando não executados em
conformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insuficientes para o atendimento dos usuários.

Art. 107. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara quanto àqueles
utilizados em seus serviços.

Art. 108. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público justificado, será precedida de
avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I – quando IMÓVEIS, dependerá de autorização legislativa e a concorrência dispensada nos seguintes casos: D.P.D.

a) doação, constando da lei e da escritura pública os encargos do donatário, o prazo de cumprimento e a cláusula de
retrocessão, sob pena de nulidade do ato;
b) permuta; c) dação em pagamento, desde que a operação não seja ao financiamento de despesa corrente;

II - quando MÓVEIS, dependerá de LICITAÇÃO, dispensada esta nos seguintes casos: D.P.V.

a) doação, que será permitida SÓ para fins de interesse social; b) permuta; c) venda de ações na Bolsa.

IMÓVEIS: DOAÇÃO, PERMUTA, DAÇÃO MÓVEIS: DOAÇÃO, PERMUTA, VENDA

§ 1º. O Município, preferentemente à venda ou doação de seus imóveis, dará concessão de direito real de uso, mediante
prévia autorização legislativa e concorrência, podendo esta ser dispensada por lei, quando o uso se destinar a concessionária
de serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse público, devidamente justificado.

DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 112. São tributos de competência municipal: IPTU, ITBI e ISS

I - imposto sobre: a) propriedade predial e territorial urbana (IPTU); b) transmissão “inter-vivos”, de imóveis, por
natureza, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos para sua aquisição (ITBI);

c) serviços de qualquer natureza, exceto os da competência estadual, definidos em lei complementar federal (ISS).
II - taxas; III - contribuições de melhoria.

3º. Os tributos de competência municipal somente poderão ser alterados por lei.

Art. 113. Pertence ao Município a participação no produto da arrecadação dos impostos da União e do Estado, prevista na
Constituição Federal, e outros recursos que lhe sejam conferidos.

Art. 114. É vedada ao Município: NÃO PODE

I - exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça; II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se
encontrem em situação equivalente; II - cobrar tributos: a) por fatos ocorridos antes da vigência da lei que os houver
instituído; b) no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

Art. 115. Leis do Poder Executivo Municipal estabelecerão: SABER CONCEITOS

I - o plano plurianual (viagem grande); II – LDOs (viagem média); III - os orçamentos anuais (viagem pequena)

§ 1º. A lei do plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração para as despesas de
capital e para programas de duração continuada.

§ 5º. A Lei Orçamentária anual abrangerá: LOA – viagem curta

I - o orçamento fiscal dos Poderes do Município, órgãos e entidades da administração direta a indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Município; II - o orçamento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,
tenha a maioria do capital, com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social.

§ 6º. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira ou tributária.

DIFERENCIAR ARTIGOS 121 e 123:

Art. 121: Serão enviados ao legislativo: Projeto de Lei do Plano Plurianual até 15 de maio do 1º ano; Diretrizes até 30 de
julho; Projeto de lei do Orçamento Anual até 30 de outubro. 15/05; 30/07 e 30/10

Art. 123: Serão enviados ao Executivo: Projeto de Lei do plano Plurianual até 30 de junho; Diretrizes até 15 de setembro;
Projeto de lei do Orçamento Anual até 15 de dezembro. 30/06; 15/09 e 15/12

Art. 125. O Município prestará assistência social a quem necessitar.

§ 1º. A lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade e aos excepcionais.
§ 2º. Compete ao Município suplementar a legislação federal e estadual, sobre proteção à infância, à juventude e às pessoas
portadoras de deficiência, garantindo-lhes o acesso a logradouros, edifícios públicos e veículos de transporte coletivo.

§ 3º. Para a execução do previsto neste artigo, serão adotados, entre outras, as seguintes medidas:

- amparo a famílias sem recursos; estímulo para formação moral e intelectual da juventude; colaboração com as entidades
assistenciais na proteção de crianças e idosos através de albergues.

Art. 129. É dever do Município:

I - garantir ensino fundamental público, obrigatório e gratuito, para todos;

II - atendimento em pré-escolas e creches, às crianças de 0 a 6 anos de idade;

III - atendimento educacional aos portadores de deficiência, em rede pública ou junto com o Estado ou iniciativa privada;

IV - manutenção de uma escola para abrigar alunos deficientes ou superdotados, proporcionando alfabetização, currículo
regular e profissionalização, inclusive encaminhando-se ao emprego.

§ 1º. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º. O não oferecimento do ensino obrigatório ou a oferta irregular, importa responsabilidade de autoridade competente.

§ 3º. Compete ao Município junto com o Estado, cuidar dos alunos no ensino fundamental quanto à ida à escola.

Art. 131. O ensino religioso facultativo, é disciplina das escolas municipais e será de acordo com a religião do aluno.

Art. 132. O ensino fundamental regular será em língua portuguesa. Facultativamente o Município poderá estimular o ensino
de língua estrangeira, especialmente a alemã.

Art. 136. O sistema de ensino no Município compreende:

I - uma rede pública municipal, integrada pelas instituições de educação pré-escolar, inclusive creches, de ensino
fundamental e médio, criadas, mantidas e administradas pelo Poder Público Municipal;

II - os órgãos e serviços municipais, de caráter normativo, administrativo e de apoio à educação;

III - rede pública estadual, integrada pelas instituições de ensino, criadas e administradas pelo Poder Público Estadual;

IV - uma rede privada, integrada pelas instituições de educação pré-escolar, ensino fundamental, ensino médio, criadas e
mantidas pela iniciativa privada;

V - o ensino universitário, criado e mantido pela iniciativa privada e apoiado pelo Poder Público Municipal.

Art. 141. O Município, junto com a União e o Estado deverá prover a sua área rural de uma escola agrícola de 1° e 2° graus,
adequada à realidade do setor primário.

Art. 154. São atribuições do Município, no âmbito do SUS;

I - planejar, organizar e avaliar as ações e os serviços de saúde; II - planejar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada
do SUS, em articulação com o Estado; III - gerir, executar e controlar as ações referentes às condições e aos ambientes de
trabalho; IV – saneamento básico junto com o Estado e a União; V – formar consórcios intermunicipais de saúde;

IV - executar serviços de: a) vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) alimentação e nutrição.

VII- fiscalizar agressões ao meio ambiente junto com o Estado e a União;

Art. 155. As ações e serviços da saúde do município integram uma rede regional e hierarquizada formando o SUS no âmbito
do município, organizado de acordo com as diretrizes:

I – integridade na prestação das ações de saúde; II – organização de distritos sanitários com recursos técnicos adequados à
epidemiologia local; III – participação de entidades que representem os usuários, trabalhadores da saúde e governo no
Conselho Municipal de saúde; IV – direito do indivíduo de ter informações sobre a promoção e recuperação da sua saúde.

Art. 158. As instituições privadas poderão participar complementando o SUS, mediante convênio, tendo preferência às
entidades filantrópicas e sem fins lucrativos.
Art. 159. O SUS municipal será financiado pelo município, Estado e União.

Art. 169. O poder público criará o Conselho Municipal do Meio Ambiente que será autônomo e deliberativo.

Art. 171. Na promoção do seu desenvolvimento econômico o município agirá para:

I – racionalizar os recursos naturais; II – dar tratamento especial às microempresas locais, pedindo a outras esferas do
governo: assistência técnica, subsídios e incentivos fiscais; III – estimular o cooperativismo;

Art. 174. A atuação do Município, na zona rural, terá como principais objetivos:

I - oferecer meios e condições de trabalho e de mercado ao pequeno produtor rural, garantindo o escoamento da produção, o
abastecimento alimentar e o uso racional dos recursos naturais; II - conter o êxodo rural.

§ 2º. Dos investimentos do Município em programas habitacionais, pelo menos 80% serão destinados para suprir a
deficiência de moradias de famílias com renda igual ou inferior a 5x o salário mínimo.

Art. 188. O Município terá uma política agrícola voltada para os seguintes objetivos:

I - o desenvolvimento da propriedade protegendo o meio ambiente; II - a diversificação e rotação de culturas;

III - executar programas de recuperação do solo de reflorestamento, de irrigação e aproveitamento de recursos hídricos;

IV – incentivar a produção agropecuária e a agroindústria, regulamentado na forma da lei;

VI - o incentivar o cooperativismo, o sindicalismo e o associativismo, regulamentado na forma da lei.

Art. 189. O município criará o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e terá um Fundo de desenvolvimento
agropecuário, articulados com o Estado, a União e a iniciativa privada.

Art. 190. São instrumentos da política agrícola o ensino, a pesquisa, a extensão e a assistência técnica.

Art. 195. Será obrigatória a adoção, em nível municipal, de um Código de Prevenção Contra Incêndios.

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